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NÚCLEO PROVINCIAL DE QUÍMICA DO I CICLO

ANGOLA-NAMIBE 2017
TEMA A: ESTUDO DO GRUPO 16 DA TABELA PERIÓDICA.
Sub-temas:

A1: Os elementos do Grupo 16 e a sua posição na Tabela Periόdica.


A2: Estrutura electrόnica e propriedades químicas dos elementos do Grupo 16.
A3: O oxigénio. Estrutura do átomo e da molécula. Estado natural. Obtenção no
laboratόrio. Propriedades e aplicações.
A4: O enxofre. Estrutura do átomo e da molécula. Estado natural. Alotropia.
Propriedades e aplicações.
A5: Os όxidos de enxofre na Natureza. Estrutura molecular. Propriedades.
Formação de chuvas ácidas. Consequências das chuvas ácidas. Medidas de
Prevenção.

O Grupo 16 na tabela periόdica é constituído pelos elementos conhecidos pelo nome


Calcogénios, nome derivado do grego que significa formadores de cobre, uma vez que o
cobre é obtido a partir dos seguintes minérios:

-Sulfureto de cobre (Cu2S).


-Óxido de cobre (Cu2O).
-Carbonato de cobre (CuCO3).
-Hidrόxido de cobre Cu(OH)2
-Ferrato de cobre (CuFeS2)

A1: Os elementos do Grupo 16 e a sua posição na Tabela Periódica


Os elementos que fazem parte do Grupo 16 são: Oxigénio (O 2), enxofre (S), selénio (Se),
telúrio (Te) e polόnio (Po). Todos eles estão em ordem crescentes.

Posição na Tabela Periόdica


O oxigénio é o primeiro dos elementos representativos do Grupo 16 da Tabela Periόdica, o
2º é o enxofre, o 3º é o selénio, o 4º é o telúrio e o 5º é o polόnio.

Fig.1-tabela periodica
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Fig.2-Nomes dos grupos dos elementos químicos.

Diferenças e semelhanças
O oxigénio, o enxofre e o selénio, possuem características não metálicas, apesar do
selénio apresentar um suável brilho metálico.
O telúrio e o polόnio, apresentar algumas propriedades metálicas, ou seja, são semi-
metais.
Os elementos do Grupo 16, têm todos 6 electrões de valência e têm tendência para captar
2 electrões, isto é, transformarem-se em iões estáveis porque adquiriram a configuração do
gás raro mais prόximo.

A2: Estrutura electrόnica e propriedades dos elementos do Grupo 16.

Estrutura electrόnica

Elementos do Símbolo Número Distribuição Número de


Grupo 16 químico atόmico dos electrões electrões de
valência
Oxigénio O 8 2. 6 6
Enxofre S 16 2. 8. 6 6
Selénio Se 34 2.8.18.6 6
Telúrio Te 52 2.8.18.18.6 6
Polόnio Po 84 2.8.18.32.18.6 6

Obs: Os átomos dos elementos do Grupo 16 possuem no seu último nível 6 electrões de
valência.

Propriedades físicas dos elementos do Grupo 16


1- Os elementos do Grupo 16, não apresentam características semelhantes e bem
definidas como da família dos halogénios (grupo 17).
2- O polόnio é um elemento que apresenta propriedades radioactivas e é um dos
elementos mais raros na Natureza.

Propriedades químicas dos elementos Grupo 16


1- O oxigénio (O2), reage com Hidrogénio (H2), formando água (H2O).
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EX. : 2H2(g) + O2(g) 2H2O(l) água

2- O enxofre (S), selénio (Se) e telúrio (Te), reagem com hidrogénio (H2) formando
compostos semelhantes com características diferentes da água, isto é, são ácidos.
EX.: 2H2(g) + S2 (s) 2H2S(g) ácido sulfídrico
EX.: 2H2(g) + Se2 (g) 2H2Se(g) ácido selenídrico
EX.: 2H2(g) + Te2 (g) 2H2Te(g) ácido telurídrico

A3: O oxigénio. Estado natural. Estrutura do átomo e da molécula. Obtenção no


laboratόrio. Propriedades e aplicações.

O oxigénio. Estado natural


O Oxigénion (O2) é um gás incolor, inodoro não inflamavel nos comburente, isto é,
alimentador de combustão. É o elemento mais abundante na crusta terrestre e
indispensavel para a respiração dos seres vivos.
Existe na atmosfera na forma combinada com alguns elemetos metalicoss e não
metalicos formando όxidos como: Oxido de silício (Si2O), oxido de alumínio III (Al2O3),
oxido de ferro III (Fe2O3)-hematita,oxido de manganês MnO2-pirolusita, O óxido de cálcio II
(CaO)- cal virgem, Monóxido de dihidrogenio ( H2O)-Agua, Monóxido de carbono (CO),
dioxido de carbono (CO2), dioxido de enxofre (SO2), trioxido de enxofre (SO3), e outros.

Fig.3- agua (H2O) Fig.4-Gas carbonico (CO2) fig.5- magnetita (Fe3O4).

Óxidos: são compostos binários nos quais o oxigênio é o elemento mais eletronegativo, ou
seja são compostos binários do oxigênio com qualquer outro elemento químico, exceto o
flúor(OF2 e O2F2)- não são considerados óxidos, mas sim fluoretos de oxigênio, pois, como
já vimos, o flúor é mais eletronegativo que o oxigênio.

Na natureza ela ocorre em forma de mistura de três isόtopos estáveis, sendo o Oxigénio –
16 o isόtopo mais abundante com cerca 99,8% .
Ex.:

No estado livre aparece na forma de molécula diatόmica (O2) e triatomica (O3)


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Estrutura do átomo (O) Estrutura da molécula (O2)

Obtenção do oxigénio no laboratόrio


No laboratorio, o oxigénio pode ser obtido por três métodos diferentes:
1º Método: Por electrόlise da água.
EX.:2H2O(l) 2H2(g) + O2(g)

2º Método: Por decomposição térmica de alguns όxidos.


EX.: 2HgO(s) 2Hg(l) + O2(g)

3º Método: Por decomposiçao dos oxissais.


EX.: 2KClO3(s) 2KCl(s) + 3O2(g)

Propriedades físicas do oxigénio


1)-O oxigénio é um gás incolor;
2)-O oxigénio no estado livre aparece na forma de molécula diatόmica (O 2) e triatόmica,
conhecido por Ozono (O3) que é um gás de cor azul-clara, à temperatura de 298k, muito
irritante.
3)-O oxigénio é um não metálico, que tem tendência de captar electrões para atingir a
configuração do gás raro mais prόximo.

Propriedades químicas do oxigénio


1)-O oxigénio reage com os metais para formar όxidos.
Ex: 4Na(s) + O2(g) 2Na2O(s) όxido de sόdio
Ex: 2Mg(s) + O2(g) 2MgO(s) όxido de magnésio

Aplicações do oxigénio
1)-Na respiração dos animais e plantas.
2)-Na medicina, no tratamento das doenças cardiovasculares.
3)-Para incrementar a obtenção de altas temperaturas para soldar ferros e outros metais.
4)-Para aumentar a eficiência nos altos-fornos (obtenção do ferro e do aço).
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A4: O enxofre. Estrutura do átomo e da molécula. Estado natural. Alotropia.
Propriedades e aplicações.

O enxofre. Estado natural


O enxofre é um sόlido de cor amarela, inodoro, insoluvel em água e muito soluvel em
sulfetos de carbono(CS2). Apresenta duas formas alotrópicas principais que obedecema a
fórmula S8 e que diferem muito pouco em propriedades físicas e químicas.

Em Angola encontramos o enxofre em cabo-ledo, à sul de Luanda e a sueste de


Benguela, quase sempre associado ao gesso.

Na natureza, encontra-se na forma livre (S8) e combinado, principalmente na forma de


sulfetos (FeS2 – Pirite; PbS – galena) e sulfatos (CaSO4.2H2O – O Gesso; BaSO4 -
baritina).

Galena, Pirite, Celestina,

Alotropia
Designa–se alotropia as propriedades que certos elementos químicos possuem de
apresentarem formas diferentes de substâncias simples na natureza.

Sendo assim, o enxofre como substância simples, apresenta-se em duas formas distintas
como:
Enxofre monoclínico Enxofre ortorrômbico

Nota: As propriedades químicas das substâncias são idênticas, uma vez que a sua
composição é a mesma (S8), no entanto, existe diferença nas duas variedades quanto à
distribuição das moléculas na rede cristalina

Propriedades físicas do enxofre


1)-O enxofre é um sόlida de côr amarela.
2)-É mau condutor do calor e de corrente eléctrica.
3)-É insolúvel na água, ligeiramente solúvel em álcool e praticamente solúvel no
dissulfureto de carbono (CS2).

Propriedades químicas do enxofre


1)-O enxofre reage com os metais para formar sulfuretos ou sais com libertação de muito
calor exotérmica.
Ex: Cu(s) + S(s) CuS(s) + Q sulfureto de cobre
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Ex:2Al(s) + 3S(s) Al2S3(s) + Q sulfureto de alumínio
2)-Reage com o Hidrogenio (H) para formar ácido
Ex.: H2(g) + S(s) H2S + Q Ácido sulfidrico

Aplicações do enxofre
1)-Na medicina, o enxofre e os seus derivados são utlizados para o fábrico de pomadas e
sabonetes medicinais para combater doenças da pele.
2)-Na agricultura, o enxofre e os seus derivados são utilizados no fábrico de pesticidas
para combater os insectos na conservação das plantas e frutas.
3)-Na indústria, é utilizado na vulcanização de borrachas, no fábrico de explosivos, fogos
de artificios, fosforos e produtos para ondulação do cabelo. Nos laboratorios, são usados
na obtenção de ácidos, sulfetos e sulfatos.

A5: Os όxidos de enxofre na Natureza. Estrutura molecular. Propriedades. Formação


de chuvas ácidas. Consequencias das chuvas ácidas.

Os όxidos de enxofre na Natureza

Diόxido de enxofre
O diόxido de enxofre (SO2), é um composto químico constituído por dois átomos de
oxigénio e um de enxofre. Forma-se durante a combustão do enxofre e do oxigénio. É
responsavel pelo aumento da acidez (60%) das águas das chuvas ácidas, uma vez é
proveniente de combustíveis fόsseis (petrόleo e o carvão, etc). Este όxido é libertado para
atmosfera, que reagindo com a água (chuva, neve e granizo) forma – se o àcido sulfuroso,
(H2SO3)
Ex: S(s) + O2(g) SO2(g)
SO2(g) + H2O(l) H2SO3(aq) ácido sulfuroso

Estrutura molecular do diόxido de enxofre (SO2)

Propriedades física do diόxido de enxofre


1)- O diόxido de enxofre é um gás incolor de cheiro característico.
2)- Não alimenta as combustões.
3)- Reage com corantes orgânicos para formar compostos incolores.

Propriedades químicas do diόxido de enxofre


1)- O diόxido de enxofre(SO2), obtêm-se durante a combustão do enxofre com oxigénio.
Ex: S(s) + O2(g) SO2(g) diόxido de enxofre
Ex: SO2(g) + H2O(l) H2SO3(aq) ácido sulfuroso
Ex: 2SO2(g) + O2(g) ) 2SO3(g) triόxido de enxofre
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Importância do diόxido de enxofre
O diόxido de enxofre (SO2), é importante na conservação de alimentos como; frutas e
vegetais, evitando as bactérias, contribuindo na fermentação e o crescimento de bolor.
É utilizado na fabricação do ácido sulfúrico (H2SO4) e também no domínio da investigação
científica e serve para obtenção de novas substâncias.

Trioxido de enxofre (SO3)


O triόxido de enxofre (SO3), é um composto gasoso, incolor, irritante, reage violentamente
com a água, é instável e corrosivo. É obtido por oxidação do diόxido de enxofre (SO 2) em
presença de um catalisador, (o pentόxido de vanâdio – V2O5), de acordo com a equação
química: 2SO2(g) + O2(g) 2SO3(g) triόxido de enxofre

Estrutura molecular (SO3) Estrutura trigonal plana (SO3)

Propriedades físicas do triόxido de enxofre


1)- O triόxido de enxofre (SO3), é um gas incolor e dissolve – se na água.

Propriedades químicas do triόxido de enxofre


Principais reacções químicas:
Ex: 2SO2(g) + O2(g) 2SO3(g) triόxido de enxofre
Ex: SO3(g) + H2O(l) H2SO4(aq) ácido sulfúrico
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Formação das chuvas ácidas


Não existe chuva totalmente pura, pois ela sempre arrasta consigo componentes da
atmosfera. O próprio CO2, que existe normalmente na atmosfera (como resultado da
respiração dos seres vivos e da queima de materiais orgânicos), ao se dissolver na água
da chuva, já a torna ácida, devido à reação:

O ácido carbônico formado é, porém, muito fraco, e a chuva assim “contaminada” tem pH
por volta de 5,6.

Com avanço da tecnologia, aumenta a actividade industrial e o consumo elevado de


combustíveis fósseis para produção de energia térmica, energia eléctrica e para a
propulsão de veículos, a situação, contudo, se complica em função dos óxidos de enxofre
(SO2 e SO3) e dos óxidos de nitrogênio (NO e NO2) que são lançados na atmosfera.

O SO2, existente na atmosfera, pode ser de origem natural ou artificial. O SO2 natural é
proveniente das erupções vulcânicas e da decomposição de vegetais e animais no solo,
nos pântanos e nos oceanos. O SO2 artificial é proveniente principalmente da queima de
carvão mineral (em caldeiras industriais, em usinas termoelétricas etc.) e da queima dos
derivados do petróleo (em motores de veículos, de avião etc.).
Na atmosfera ocorrem, por exemplo, as reações:

Assim, forma-se o H2SO4, que é um ácido forte e constitui o maior “agente” da chuva ácida.
Factos semelhantes ocorrem, na atmosfera, com os óxidos do nitrogênio — especialmente
NO e NO2. O ar é formado principalmente por N2 e O2; durante as tempestades, os raios
provocam a reação

Além disso, a decomposição de vegetais e animais, por bactérias do solo, também produz
óxidos de nitrogênio. Além desses fenômenos naturais, as combustões nos motores de
veículos, de avião etc. constituem fontes artificiais de grandes quantidades de óxidos de
nitrogênio. Na atmosfera podem então ocorrer reações como:

Desse modo, forma-se o HNO3, que é o segundo “agente” da chuva ácida.


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A acidez acrescida que está na origem das chuvas ácida resulta na sua maior parte da
interacção dos componentes naturais concentrados na atmosfera terrestre com os
poluentes químicos primários lançados para atmosfera, entre os quais avultam os óxidos
de azoto (NO e NO2) e os óxidos de enxofre (SO2 e SO3), os quais reagem com a água
atmosférica para formar ácidos fortes como sejam o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido
nítrico (HNO3), o ar atmosféricos vai acumulando grandes quantidades destes ácidos. A
chuva traz esses ácidos para o solo, dando origem ao fenômeno chamado de chuva ácida.

Ácidos (Conceito de Arrhenius): São soluções aquosas iônicas que possuem como único
cátion o hidrônio H3O+, formado pela reação entre a água e determinados compostos
covalentes.

Chuvas acidas: são precipitações carregadas principalmente dos ácidos sulfúricos nítricos
carbónicos cujo o valor pH são compreendidos aproximadamente entre 4 a 5 ou inferior a
4.
Tecnicamente, chama-se de chuva ácida a qualquer chuva com pH ' 5,6; em regiões
populosas e industriais são comuns chuvas com pH % 4,5 (já foram registradas chuvas
com pH % 2, o que corresponde à acidez de um suco de limão ou do vinagre concentrado.
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Consequências das chuvas ácidas


1) Acidificam o ambiente.
2) Nos lagos, a chuva ácida provoca a morte dos peixes;
3) Nas florestas, a destruição das árvores.
4) Próprio solo se altera quimicamente, envenenando as plantações e reduzindo as
colheitas.
5) As águas subterrâneas são contaminadas.
6) Há corrosão e desgaste dos prédios e dos monumentos.
7) A própria saúde do homem e dos animais é prejudicada, com o aparecimento de
várias enfermidades do sistema respiratório, como tosse, bronquite e enfisema
pulmonar.

Medidas de prevenção contra agentes causadores das chuvas ácidas


As soluções para a chuva ácida são caras e de aplicação complicada, pois envolvem
aspectos técnicos, econômicos, políticos, sociais etc. Do ponto de vista técnico,
recomendam-se, como medidas principais:
1- A purificação do carvão mineral, antes de seu uso;
2- O emprego de caldeiras com sistemas de absorção de SO2;
3- O uso de petróleo de melhor qualidade e a purificação de seus derivados, visando à
eliminação de compostos de enxofre;
4- Nas cidades, o maior uso de transporte coletivo (metrôs, trens suburbanos, ônibus etc.)
e o desestímulo ao uso de carros particulares;
5- A construção de carros menores, com motores mais eficientes e com escapamentos
providos de catalisadores que decomponham os gases tóxicos e nocivos,
6- E muitas outras medidas, aplicáveis às indústrias, às residências, aos transportes e ao
nosso dia-a-dia.
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Trabalho independente
1)-Dos conhecimentos adquiridos, demonstra as sus competências:

a)- Os elementos que fazem parte do Grupo 16 são ----------------, ------------------- , ------------
------- -------------------- e -------------------------.
b)- Estes elementos são caracterizados por possuirem ------------------------ de valência.
c)- O oxigénio reage com hidrogénio para formar a -------------------. O enxofre, o selénio e o
telúrio reagem com o hidrogénio formando os compostos ------------------, ---------------- e -----
----------------.
d)- O oxigénio ocorre na Natureza na forma de três isόtopos estáveis ----------------------, -----
---------- e ------------------.
e)- O enxofre existe em Angola à sul de -----------------, em ---------------- e a sueste de ---------
---, quase sempre associado ao gesso.
f)- O enxofre como substância simples pode apresentar duas formas distintas, que se
designam por ----------------------.
g)- As duas formas distintas do enxofre são ----------------- e ----------------------.
h)- Na medicina o enxofre e utilizado para o fábrico de --------------- e ------------------.
i)- O enxofre é um dos componentes das ----------------- dos -----------------------.
j)- O diόxido de enxofre é libertado para à atmosfera, misturando-se com a chuva e
formando o --------------------.
k)- O diόxido de enxofre provoca o -------------------- da ------------------ das ---------------------.
l)- O triόxido de enxofre, tal como o diόxido de enxofre, é um dos όxidos que contribuem
para a -------------------------- das ------------------- -----------------------.
m)- Os poluentes lançados para à atmosfera são substâncias -------------------------.
n)- As chuvas ácidas --------------- o ---------------- , prejudicam as regiões ---------------- e ------
-------.
o)- As chuvas ácidas danificam as ---------------------, as --------------------- nos --------------------,
tornam os ------------------- e --------------------- tão ---------------------- que a vida dos -------------
se torna impossível.
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TEMA B: QUANTIDADE EM QUÍMICA

Sub-temas:

B1: Massa atόmica relativa, massa isotόpica relativa e massa molecular relativa.
B2: Massa molar de átomos, moleculas e iões.
B3: Mole. Constante de Avogdro.
B4: Volume molar de um gás.
B5: Relação entre número de moles, massa molar e volume molar.

B1 : Massa atόmica relativa, massa isotόpica relativa e massa molecular relativa.

Na 8ª classe aprendeste como são constituidos os átomos, o que os caracterizam os


símbolos químicos e que os átomos se ligam entre si e formam as moléculas e outros tipos
de unidade estruturais; estudaste ainda a massa das moléculas e a massa molecular
relativa.

Dos conhecimentos anteriores sabes então que:

A massa atόmica relativa (Ar) de um elemento: É a grandeza que exprime o número de


vezes que a massa do átomo desse elemento é superior à 1/12 da massa do átomo do
carbono.

A massa molecular relativa (Mr) de uma substância: É a grandeza que exprime o


número de vezes que a massa de uma molécula superior à 1/12 da massa do átomo de
carbono.

Aprendeste, igualmente, que alguns elementos possuen isόtopos, como: hidrogénio,


oxigénio, carbono, azoto e outros; a sua abundância na Natureza é variável, como por
exemplo:

Isόtopos de oxigénio Abundância na natureza (%)


Nuclido
Oxigénio--16 16 99, 7596
O8
Oxigénio--17 17 0, 048
O8
Oxigénio--18 18 0, 0204
O8

Isόtopos de cloro Nuclido Abundância na natureza (%)


CLORO--35 35 75, 53
Cl17
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CLORO--37 37 24, 47
Cl17

Nota:

Conhecendo a massa isotόpica e a massa atόmica relativa de um elemento pode-se


calcular a sua abundância (%) ou conhecendo a percentagem de cada isόtopo pode-se
calcular a sua massa atόmica relativa.

Cálculo da massa atόmica relativa

Exercicio n° 1:
Calcula a massa atόmica relativa aproximada do chumbo (Pb), supondo que a
percentagem de isόtopos no elemento natural é:

Pb204---2% ; Pb206---24% ; Pb 207---22% e Pb208---52%.

Dados Resolução

2 * 204  206 * 24  207 * 22  208 * 52


Ar(Pb) =
100
Pb 204---2%
408  4944  4554  10816
Ar(Pb) =
100
Pb 206---24%
20722
Pb 207---22% Ar(Pb) = = 207, 22
100
Pb 208---52%

Ar (Pb)=?

Resposta: A massa atόmica relativa do chumbo é de aproximadamente 207,22

Exercicio n° 2:
O hidrogénio natural é fundamentalmente composto por prόtio (99,985%) e deutério
(0,015%). As massas isotόpicas relativas são: 1,00783 e 2,01407 respectivamente .
Calcula a massa atόmica relativa do hidrogénio.

Dados Resolução
H2 prόtio= 99,985%----1,00783
99,985 * 1,00783  0,015 * 2,01407
H2 deutério= 0,015%---2,01407 Ar(H2) =
100
Ar (H2)=?
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100,76  0,03021
Ar(H2) =
100
100,79021
Ar(H2) = = 1,0079
100

Resposta: A massa atόmica relativa do hidrogénio é de 1,0079.


Exercicio n° 3:
O carbono natural é constituído por 98,8% de carbono e 1,20% de carbono-12 e carbono-
13. Calcula a massa atόmica relativa do carbono para estas condições.
Resolução
Dados
12 * 98,8  13 * 1,20
12C-------98,8% Ar(C) =
100
1185,6  15,6
13C-------1,20% Ar(C)=
100
1201,2
Ar(C)=? Ar(C)= =12,012
100

Resposta: A massa atόmica relativa do carbono para estas condições é de 12,012.

Cálculo da massa isotόpica relativa

Exercicio n° 1:
O carbono natural é constituído pelos isόtopos (carbono-12 e carbono-13) de massas
isotόpicas relativas 12,000 e 13,0034, respectivamente. Calcula a abundância natural de
cada um dos isόtopos de carbono, sabendo que a massa atόmica relativa do carbono é
12,1115. Uma vez que, em 100 átomos existem 12,000n ; 13,0034 (100-n).

Dados:
m.i1 (C)=12,000n
m.i2 (C)=13,0034
Ar(C)=12,01115
Em 100 átomos existem 12,000n e 13,0034 (100-n).
Abundância isotόp. (C)=?

Resolução:

mi1  mi2(100  n)
Ar =
100

12,000n  13,0034(100  n )
12,01115=
100

1201,115=12,000n +1300,34 -13,0034n


-12,000n + 13,0034n =1300,34-1201,115
1,0034n = 99,225
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99,225
n=
1,0034
n = 98,89

Cálculo da percentagem de carbono-13

100 – n

100 – 98,89 = 1,11

1,11% de carbono-13

Resposta: Na natureza existe 99,89% de carbono-12 e 1,11% de carbono-13.

Trabalho individual

1. O cloro natural é constituído por dois isόtopos de massa isotόpica relativa 34,97 e 36,97.
Sabendo que a massa atόmica relativa do cloro é 35,45. Calcula a abundância isotόpica do
cloro, uma vez que em 100 átomos existem 34,97n ; 36,97 (100-n).
2. Deferencie isόtopos, isόbaros e isótonos? Demonstre – os de forma prática.
3. Escreves à expressão simbόlica da massa atόmica relativa e da massa molecular
relativa.
4. Represente de forma isotόpica o elemento hidrogénio.

B2: Massa molar de átomos, moléculas e iões.

Massa molar de átomos (M)

A massa molar de uma substância química: É uma grandeza que indica a massa de
uma mole dessa substância química.

Ex: A massa molar do átomo de alumínio é de 27 g/mol, significa que 1 mol de átomo de
alumínio tem a massa de 27 g.

Nota:

Para conhecer a massa molar de um átomo é necessario saber de que elemento químico
se trata e numa tabela periόdica verificar o valor da massa atόmica.

Qual é a massa molar do elemento cubre?


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Resposta: Como a massa atόmica relativa do cubre é 63,5, a massa molar do cubre é
63,5 g/mol.

A massa molar também pode ser calculada por uma equação:

Massa(m)
Massa molar(M) =
Quant.subst.(n )

O quociente entre a massa de qualquer amostra dessa substância é correspondente à


quantidade de substância, que expressa em moles. A massa de uma amostra representa-
se por m, a quantidade de substância que se expressa em moles representa-se por n e a
massa molar por M.

Então, a massa molar vem:

m
M=
n

Onde:

M = massa molar em ( g/mol).


m = massa de amostra em (g).
n = n° de moles ou quantidade de substância em (mol).

Exercícios da massa molar (M)

Exercicio n° 1:
Qual é a quantidade de substância correspondente à 10 gramas de átomos de hidrogénio?

Dados Resolução
m
n=? M=
n
m = 10 g

M (H)= 1g/mol M× n = m ×1

m
n=
M

Substituímos

10 g
n=
1g / mol
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n = 10 mol

Resposta: A quantidade de substância correspondente à 10 gramas de átomos de


hidrogénio é 10 moles.

Exercicio n° 2:
Quantos moles de átomos há numa placa de zinco (zn) com a massa de amostra 18,6
gramas?

Resolução
m
M=
n
Dados
n=? M × n = m ×1
m = 18,6 g
m
M(zn) = 65,4 g/mol n=
M

Substituímos

18,6 g
n=
65,4 g / mol

n = 0,28 mol

Resposta: A placa de zinco (zn) com a massa de 18,6 gramas possui 0,28 mol.

Massa molar de moléculas

Nota:

Conhecendo a constituíção de uma molécula e respectivas massas atόmicas dos


elementos é possível determinar a massa molar de uma substância. Para isso somam-se
as massas atόmicas relativas de todos os átomos da molécula e exprime-se o
resultado em g/mol.

Exercícios da massa molar de moléculas

Exercicio n° 1:
Calcula a massa molar da água (H2O)
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Dados Resolução
Ar(H)= 1 M(H2O)=Ar(H) + Ar(O)
Ar(O)= 16 M(H2O)= 1× 2 + 16 × 1
M(H2O)=? M(H2O) = 18 g/mol

Resposta: A massa molar da água é de 18 g/mol.

Outro exemplo do mesmo exercício n° 1:

Calcula a massa de 8,0 moles de molécula de H2O, supondo que a massa molar da água é
de 18 g/mol.

Dados Resolução
m
m =? M=
n
n = 8,0 mol
m ×1 = M × n
M(H2O) = 18 g/mol
m=M×n

Substituímos

m = 18 g/mol × 8,0 moles

m = 144 g.

Resposta: 8,0 moles de água correspondem a 144 g.

Exercicio n° 2
Calcula a massa molar das seguintes substâncias:

a) Propeno: C3H6
b) Octeno: C8H16
c) Hidrόxido de cálcio: Ca (OH)2
d) Permanganato de potássio: KMnO4
e) Dicromato de potássio: K2Cr2O7
f) Álcool etanol: C2H5OH
g) Ácido fosfόrico: H3PO4
h) Hidrogénio: H2
i) Oxigénio: O2
j) Enxofre: S
k) Carbono: C
l) Potássio: K
m) Cálcio: Ca
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n) Fόsforo: P

Nota:

Para resolução da massa molar, deve-se conhecer em primeiro lugar as massas atόmicas
relativas das substâncias dadas, isto é, com ajuda da tabela periόdica, em seguida deve-
se multiplicar as mesmas com os índices das substâncias, e por fim, somam-se as massas
atόmicas relativas de todos os átomos da molécula e exprime-se o resultado em g/mol.

Exercicio n° 3
Qual é a quantidade de substância (n) correspondente à 9,80g de ácido sulfúrico (H2SO4).

Exercicio n° 4
Sobre a massa molar, elance a coluna A com a coluna B.

Coluna A Coluna B

CO2
98g/mol
P
44g/mol
H2SO4
35g/mol
Cl
31g/mol

Exercicio n° 5
Calcula: qual a massa em gramas, necessária para obter 10 moles de:

a) Cloreto de potássio: KCl


b) Acetileno: C2H2
c) Propano: C3H8
d) Dicromato de sόdio: Na2Cr2O7
e) Qual é a massa molar do átomo de enxofre, em que a massa de amostra é igual à
32 gramas.

Massa molar de iões e de compostos iόnicos

Nota:

Para calcular a massa molar de iões monoatόmicos é necessário saber a massa atόmica
relativa do átomo. Como os iões resultam dos átomos por perda ou ganho de electrões e
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estes possuem uma massa muito pequena, considera-se, para este caso, que a massa do
ião é igual à do átomo respectivo.
Assim, por exemplo, se a massa molar do sόdio, ferro e mercúrio é:

Sόdio (Na) – 23,0 g/mol


Ferro (Fe) – 55,6 g/mol
Mercúrio (Hg) - 200,6 g/mol

As massas molares dos iões respectivos serão:



Na ----------------23,0 g/mol
2
Fe ---------------55,6 g/mol
2
Hg ---------------200,6 g/mol
Para o caso de iões poliatόmicos ou compostos iόnicos, o processamento é idêntico ao das
moléculas, isto é, faz-se por adição das massas atόmicas relativas dos seus átomos.

Nota:

A massa de uma mole de iões ou de uma mole de um composto iόnico, exprime-se em


gramas por mole (g/mol), e o valor numérico corresponde ao valor da massa atόmica
relativa do elemento no caso de iões ou da soma das massas atόmicas relativas dos
elementos constituintes no caso de compostos iόnicos.

B3: Mole. Constante de Avogadro

Muitas vezes, precisa-se saber que quantidade tem uma certa substância. Para isso,
recorre-se à balança electrόnica utilizada nos laboratόrios, com objectivo de determinar a
massa.
No entanto, se a substância estiver no estado líquido o mais prático é medir o seu volume,
através de uma proveta graduada; como podes ver no livro da 9ª classe reforma, cor verde,
pág. 32, figuras 1 e 2.

Por este motivo, para saber a quantidade de substância utiliza-se em Química e Física uma
unidade a que se dá o nome de mole. A sua unidade é mol.

O termo mole deriva de uma palavra latina que significa Enorme ou quantidade.

Sabes-se então que 1 mole de partículas (átomos, moléculas, iões, electrões, neutrões) são
seiscentos mil milhões de biliões dessas partículas, um número enorme:

602 200 000 000 000 000 000 000 = 6,02 . 1023
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O número 6,02. 1023 é designado por número de átomo ou constante de Avogadro, em


homenagem ao físico italiano Amedeo Avogadro (1776- 1856), e representa-se por (NA).

A constante de Avogadro é o número de partículas existentes numa mole de qualquer


substância.

Por isso, quando se fala de:

 1 mol de átomos é o mesmo que falar em 6,02 . 1023 átomos;


 1 mol de moléculas é o mesmo que falar em 6,02 .1023 moléculas;
 3 moles de átomos é o mesmo que falar em 3 × 6,02 . 1023 átomos;
 0,25 mol de iões é o mesmo que falar em 0,25 × 6,02 . 1023 iões.

A mole (mol) é considerada a unidade de quantidade de substância do Sistema


Internacional de unidades (S.I) e corresponde à 6,02. 1023 partículas.

Definição da Mole ou Constante de Avogadro

A mole: Define-se como sendo a unidade de quantidade de substância que contém tantas
partículas (átomos, moléculas, iões, electrões ou outras partículas) quantos os átomos de
carbono existentes em 0,012 kg de carbono-12, ou seja, 6,02. 1023 partículas.

ou simplismente:

Mole: é a quantidade química que contém tantas partículas quantos os átomos de carbono
que existem em 0,012 kg de carbono-12.

Nota:

A massa de 1 padrão vale, em gramas 1,66. 10-24. Para calcular o número de átomos
ou constante de avogadro, usa-se a seguinte fόrmula:

m1(massaatomoemgramas
Número de átomo (NA) =
m2(massade1atomoemgramas

ou
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m1
NA =  24
m2 * 1,66.10

Exercicio n° 1
Calcula o número (N) de átomo de carbono (C) que existe em uma mole no isόtopo (12) do
elemento carbono.

Dados Fórmula
m1
N=? NA =  24
m2 * 1,66.10
C = 12g

C(isόtop)=12 Substituímos

12 g
NA = 24
12 g *1,66.10
1
NA =  24
1,66.10
1 24
NA = × 10
1,66
24
NA = 0,602 × 10
1 24
NA = 6,02 × 10 × 10
23
NA = 6,02 × 10 átomos

Resposta: No isόtopo do carbono-12 existem 6,02 × 1023 átomos.

Exercicios independente

1. Calcula o número (N) de átomos da molécula de água (H2O) que contém 18 gramas de
água.
2. Determina o número (N) de átomos da molécula de oxigénio (O 2) que existe em 32
gramas de oxigénio.

B4: Volume molar de um gás


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Para as substâncias que se encontram no estado gasoso é usual falar-se em volume em
vez de massa.

Um gás é definido: Como uma substância que se espande espontaneamente a fim de


preencher completamente o recipiente onde se encontra, de maneira uniforme.

Denomina-se volume molar: É o volume occupado por uma mole de um gás à


temperatura de 0°C e a pressão de uma atmosfera (1 atm).

Para escrever o comportamento dos gases, existem tres variáveis que são:
-Volume (V)
-Pressão (P)
-Temperatura (T)

O volume de um gás ocupa todo o recipiente que o contém. A unidade fundamental no


Sistema Internacional (S.I) é o metro cúbico ( m3 ), com os
seus multíplos e submultíplos.

Nota: dm3 é o mesmo que o litro (˪) ou 1dm3 = 1litro (˪)

Pode-se então calcular o volume de uma mole de um gás através da seguinte fόrmula,
que é denominada, equação dos gases ideais ou perfeitos:

Fόrmula: PV = nRT

Onde:

P= Pressão em (atm);
V= Volume molar de um gás em (dm3 ou litro);
n = Quantidade de substância em (mol);
R= Constante dos gases ideais em (0,0821 atm. dm3 . mol-1 . k-1 );
T= Temperatura em kelvin (K) = 273 k.

Nota:

Geralmente quando se fala de um gás, supõe-se que se trata de um gás ideal, nas
condições normais de pressão e temperatura (CNPT), isto é, T= 0°c (equivalente a 273 k );
P= 1 (atm); n= (1mol); R = (0,082 atm. dm3 . mol-1 . K-1) V = (22,4 dm3).

Exercicio n° 1
Calcula o volume de uma substância nas condições normais de pressão e temperatura
(CNPT).
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Dados Fórmula

V= ? PV = n RT

nRT
T= 0°c/273 + 0 = 273 K V=
P
P= 1 atm Substituímos
n = 1 mol
1mol.0,082atm.dm.mol.K .273K
R = 0,082 atm. dm3 . mol-1 . K-1 V=
1atm

V = 22,4 dm3

Resposta: O volume de uma substância nas condições normais de pressão e temperatura


é de 22,4 dm3.

O 22,4 dm3 é o volume molar de um gás nas condições normais de pressão e


temperatura, ou seja, é o volume ocupado por uma mole de um gás nessas condições
normais de pressão e temperatura (CNPT).

O volume molar de um gás, também pode ser calculado pela seguinte fόrmula:

massamolar M
Volume molar = ou V=
massavolumica m

Onde:

V = Volume molar em (dm3);


M = Massa molar em (g/mol);
m = Massa volúmica em (g).

Nota:

O volume molar de um gás nas condições normais de pressão e temperatura (CNPT) é de


22,4 dm3.

Exercicio n° 2
O hidrogénio possui massa volúmica 0.08988 g/dm nas condições normais de pressão e
temperatura; a massa molar 2,016 g/mol. Calcula o volume molar do hidrogénio.
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Dados Fórmula

M
V (H2)=? V=
m
m = 0,08988 g/dm3

M= 2,016 g/mol Substituímos

2,016 g / mol
V(H2) =
0,08988 g / dm
V(H2) = 22,43 mol/dm3

Resposta: O volume molar do hidrogénio é de 22,43 mol/dm3.

Exercicio n° 3
Calcula o volume de uma substância gasosa, se a temperatura for de 25°C à pressão de 2
atm e número de mole igual a 2 moles.

Dados Fórmula

V=? PV = nRT
nRT
T = 25°c/273 + 25 = 298K V=
p
2moles.0,082atm.dm.mol.K .298K
P = 2 atm V=
2atm
48,8dm
n = 2 moles V=
2
R = 0,082 atm. dm3. Mol-1. K-1
V = 24,4 dm3

Resposta: O volume de uma substância gasosa é de 24,4 dm3

Exercicio n° 4
Determina o volume de um gás, se a temperatura for de 300 kelvin a pressão de 3
atmosfera e quantidade de substância igual a 3 moles.

Dados Fórmula

V=? PV = nRT

nRT
T = 300 K V=
P
3moles.0,082atm.dm.mol.K .300K
n = 3 moles V=
3atm
V = 24,6 dm3
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R = 0, 082 atm.dm3.mol-1 . K-1

Resposta: O seu volume é de 24,6 dm3.

Exercicio n° 5
Uma mistura gasosa contém cerca de 0,300 moles e encontra-se à pressão de 1,20
atmosfera e a temperatura de 310 kelvin. Calcula o volume da mistura.

Dados Fórmula

V=? PV = nRT
nRT
T = 310 K V=
P
P = 1,20 atm
0,300moles.0,082atm.dm.mol.310 K
n = 0, 300 moles V=
1,20atm
R = 0, 082 atm.dm3.mol-1 . K-1
7,62
V=
1,20

V = 6,35 dm3

Resposta: O volume da mistura gasosa é de 6,35dm3

Actividades independente

1.Qual será o volume ocupado por 12,0 g de diόxido de carbono (CO2), nas condições
normais de pressão e temperatura (P = 1 atm, T = 273 K) ?
2.Uma botija de gás doméstico contém 13 kg de butano (C4H10). Que volume de gás nas
condições normais de pressão e temperatura (CNPT) se liberta se a deixarmos esvaziar
completamente?
Sugestão: Determinar primeiro as moles correspondentes a massa de 13 kg e usa a
expressão PV = nRT
3.Calcula a massa da grafite que, por combustão completa, daria origem a 56 dm de
diόxido de carbono (CNPT).
m
Sugestão: Utilizar as expressões: PV = nRT e n=
M
4.Qual será a constante dos gases ideias em condições normais de pressão e temperatura
(CNPT) ?

UNIDADES IMPORTANTES DE CONVERSÃO


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Unidades de peso ou massa:

Quilograma (kg); Hectograma (hg); Decagrama (dag); Grama (g); Decigrama (dg);
Centigrama (cg) e Miligrama (mg).
kg, hg, dag, g, dg, cg, mg

Unidades de volume ou capacidades:

Quilómetro cúbico (km3); Hectómetro cúbico (hm3); Decâmetro cúbico (dam3); Métro cúbico
(m3); Decímetro cúbico (dm3); Centímetro cúbico (cm3); Milímetro cúbico (mm3).
km3, hm3, dam3, m3, dm3, cm3, mm3

Quilolitro (KL); Hectolítro (hL); Decalitro (daL); Lítro (L); Decilitro (dL); Centilitro (cL); Mililitro
(mL).
kL, hL, daL, L, dL, cL, mL

B5: Relação entre número de moles, massa molar e volume molar.

A composição quantitativa de uma solução pode ser expressa de várias maneiras:

Concentração mássica (Cm) – indica a massa de soluto existente em cada unidade de


volume da solução.

m
Usa-se a seguinte fόrmula: Cm =
V

Onde:

Cm = concentração mássica em (kg/m3)


m = massa do soluto em ( kg);
V = volume da solução em (m3).

A concentração mássica se expressa no Sisetema Internacional (S.I) em ( kg. m3 ou


kg/m3), no entanto, usualmente utilizam-se outras unidades, como: g. cm3 ou g.dm3.

Concentração molar ou molaridade (C) – indica a quantidade química de soluto (mol) por
unidade de volume da solução.

n
Usa-se a seguinte fόrmula: C=
V

Onde:

C = concentração molar ou molaridade em ( mol. m3 );


n = quantidade química de soluto existente na solução em (mol);
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V = volume da solução em (m3).

A concentração molar ou molaridade expressa no Sistema Internacional (S.I ), (mol. m3). É


corrente usar-se outra unidade, que é : mol. dm3.

Exercicio n° 1
Dissolveram-se 21,2 g de carbonato de sόdio ( Na2CO3) em água para perfazer 250 dm3 de
solução.
a) Calcula a concentração mássica da solução.
b) Calcula a concentração molar ou molaridade da solução, sabendo que M (Na2CO3)
= 106 g/mol.

Dados Fórmula
m
a) Cm = ? Cm =
V
21,2 g
m = 21,2 g Cm =
250dm
Cm = 0,0848 g/dm3
V = 250 dm3

Resposta: A concentração mássica da solução é de 0,0848 g/dm3.

Dados
m
b) C = ? n=
M
21,2 g
m = 21,2 g n=
106 g / mol
V = 250 dm3
n = 0,2 mol
M (Na2CO3) = 106 g/mol.

n
C=
V

0.2mol
C=
106 g / mol

C = 0,0018 g/mol

Resposta: A concentração molar ou molaridade da solução é de 0,0018 g/mol.


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TEMA C: QUÍMICA DO CARBONO OU QUÍMICA ORGÂNICA.

Sub-temas:

C1: Compostos orgânicos e compostos inorgânicos. Compostos orgânicos naturais


e sintéticos. Os elementos da Química da vida.

C2: O átomo de carbono.


 Caracterização na tabela periόdica. Estrutura;
 As ligações no átomo de carbono;
 Variedades alotrόpicas do carbono.

C3: os hidrocarbonetos.
 Hidrocarbonetos saturados: alcanos.
 Hidrocarbonetos insaturados: alcenos ou alquenos e alcinos ou
alquinos.
 Hidrocarbonetos aromaticos: benzeno, naftaleno e antraceno.

C1: Compostos orgânicos e compostos inorgânicos. Compostos orgânicos naturais


e sintéticos. Os elementos da Química da Vida.

Introdução
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Dos mais de 12 milhões de substâncias conhecidas, de 90% têm o elemento carbono na
sua constituição, que é um elemento fundamental a vida.
A energia associada a vida provém da reação de compostos de carbono, existentes nos
seres vivos, com o oxigenio.
Grande parte da energia produzida é proveniente da combustao do carvao, essecialmente
constituído por carbono, e do gás butano, que é um hidrocarboneto de fórmula (C4H10),
derivado do petróleo, queimando liberta energia.
Contudo, nem todos os compostos carbonados são estudados na Química Orgânica;
alguns a pesar de conterem o carbono, como por exemplo: O gás carbόnico, monoxido
de carbono, ceanatos e cienetos, etc, são estudados na Química Inorgânica e são
conhecidos como compostos de transição.

Quimica Organica: é o ramo da Química que estuda os compostos do carbono (definição


dada em 1859 por Friedrich August Kekulé).

Objecto de estudo:
 A Química Orgânica, estuda a imensa maioria dos compostos do carbono.

 A Quimica Inorgânica, estuda todos os compostos dos outros elementos e os


compostos de transição do carbono.

Importância da Química Orgânica

1. O estudo da Química Orgânica, está presente em inúmeras actividades quotidianos,


tais como: Na alimentação dos seres vivos, que é constituida basicamente por
compostos orgânicos.
2. Na produção diária de centenas de novos compostos orgânicos para novas
aplicações.
3. Em grande parte dos produtos industriais.
4. Nos medicamentos e no controlo de pragas da lavoura.

Compostos orgânicos
Os compostos orgânicos são numerosos (cerca de 12 milhões) existindo em todos os
organismos vivos, plantas e animais ou em materiais que fazem parte de organismos
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vivos, como: Carvão, petrόleo, etc; que possuem na sua constituíção compostos de
carbono (C), hidrogénio (H) e também oxigénio (O2) e azoto ou nitrogénio (N) e outros, nos
quais existem ligações (C – H).

Aplicações
Os compostos organicos têm largas aplicações, como: O gás butano utilizado nos fogões
que servem para cozinhar os alimentos, o açucar que se junta ao leite ou ao café, o
sabão que serve para lavar as mãos e a roupa, a manteiga que se utiliza para barrar o
pão, entre outros, produtos que se utilizam para inúmeros fins.
Nota: Os compostos orgânicos são extraídos dos organismos vivos (animais e plantas).

Compostos inorgânicos
Há outros compostos, como o diόxido de carbono (CO2), carboneto de cálcio (CaC2),
cianeto de potássio (KCN) e ácido carbόnico (H2CO3), que são constituídos por carbono
mas são considerados compostos inorgânicos pois nas suas moléculas não há ligação
entre átomos de carbono e de hidrogénio.
Pode-se verificar a grande diferença entre o número de compostos orgânicos e de
compostos inorgânicos. Além destes compostos inorgânicos, existem outros no reino
mineral, como a água, o oxigénio, o hidrogénio, etc.
Nota: Os compostos inorgânicos são extraídos dos minerais.

Conclusão: O estudo da Química Orgânica é de grande importância para a humanidade,


uma vez que através dela se desenvolve o estudo de produtos químicos para aplicação em
diversas áreas, como: Medicina, agricultura, indústria alimentar,têxtil.

Compostos orgânicos nuturais


Os compostos orgânicos naturais são os compostos mais abundantes na Natureza. As
suas fontes naturais são os seres vivos, jazidas de materiais, como de sólidos (diamantes
e carvão); de líquidos ( petrόleo) e de gasosos (gás natural).

O carvão mineral, é uma rocha que resultou da decomposição de árvores, florestas e


plantas durante longos períodos, isto é, na pré-histόria.
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Devido as condições em que se encontrava de pressão, temperatura, etc; esse material
carbonizou, isto é, foi perdendo hidrogénio e outros elementos, aumentando assim, a
percentagem de carbono.

A percentagem de carbono nos carvões depende da fase de carbonização.

Exemplos:

 Turfa (40 à 60%);


 Hulha (70 à 90%);
 Antracite ou carvão de pedra (90 à 99%).

Compostos orgânicos sintéticos


Os compostos orgânicos sintéticos de carbono são obtidos através das indústrias químicas
e farmacêuticas.
 Na indústria química: Através de processos de síntese, fabricam-se os detergentes
que se utilizam como produtos de limpeza e desinfecção; e os plásticos, que
quimicamente são polímeros, isto é, cadeias longas de grupos de átomos que se
repetem, que se utilizam para o fábrico de sacos, embalagens, garrafas, baldes,
copos, rolos fotográficos, cabos isoladores, etc, etc.
 Na indústria farmacêutica: Obtêm-se os produtos medicinais que muito contribuem
para o reestabelecimento da saúde da humanidade, como; antibiόticos, vitaminas,
pomadas, etc.
 Na medicina: Não se utilizam os compostos sintéticos de carbono sό para o fábrico
de medicamentos, mas também para o fábrico de outros materiais, por exemplo;
prόteses.
 Na indústria: Os compostos sintéticos de carbono também têm larga aplicação no
fábrico de aromas e perfumes.

Fibras
As fibras são polímeros de fios finos, isto é, agregados lineares de moléculas, e têm
larga aplicação na indústria téxtil (tecidos), linhas, malhas, cordas, etc.

Classificação das fíbras


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As fibras podem classificar-se quanto à sua origem em: Naturais, artificiais e
sinténticas.

a) As fibras naturais: Obtêm a partir de substâncias existentes na Natureza. Ex: A lã


e a seda, de origem animal; o algodão e o linho de origem vegetal. Estas fibras são
usadas na indústria para confecção de vestuário, toalhas de mesa, colchas, etc.
b) As fibras artificiais: Obtêm por tratamento químico de fibras naturais, como, por
exemplo, a viscose, uma celulose tratada com sulfureto de carbono (CS) e hidrόxido
de sόdio (NaOH). A celulose é um polímero natural existente no algodão.
C) As fibras sintéticas: Obtidas por síntese (transformação) nos laboratόrios
industriais. Ex: Poliésteres, poliamidas (nylon), licra e acrílicos.

Aplicações das fibras


 O terylene, é um poliéster muito conhecido e quando reforçado com fibras de vidro
designa-se por termoplástico; utiliza-se para o fábrico de canas de pesca, malas de
viagem, carroçarias de automόveis, cascos de barcos, etc.
 O nylon, fibra muito utilizada, também é um termoplástico, funde à 250°C e por isso não
se deve passar com o ferro eléctrico. utiliza-se no fábrico de roupa interior, camisas,
tapetes, meias, bermudas, shorts, redes de pesca e outros.
 As fibras acrílicas, são usadas essencialmente como fibra têxtil (geralmente em roupas
de inverno)
 A viscose é utilizada em malhas, vestidos, casacos, blusas e trajes desportivos.

Etiquetas vestuárias
Alguns vestuários ou tecidos trazem etiquetas com indicação da sua composição e dos
cuidados especiais a respeitar na lavagem, passagem a ferro, limpeza a seco e secagem
em máquina.

Existem vários tipos de etiquetas; entre elas destacam-se:


 100% seda: Significa que o tecido contém sό seda natural;
 100% algodão ou puro algodão: Significa que o tecido contém sό algodão;
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 Pura lã virgem: Significa que o tecido contém apenas lã que nunca foi anteriormente
utilizada em outros produtos.

Por exemplo, uma etiqueta que indica:

Algodão 85% ; Seda 11% ; Poliéster 4% (que correspondem à 100%)

Significa que:
1. Não se pode passar a ferro com temperatura elevada como se fosse algodão puro;
2. Tem mais brilho do que o algodão;
3. A presença de poliéster indica que não amarrota com facilidade e que não encolhe.

Os elementos da Química da vida


Os elementos químicos mais abundantes nos organismos dos seres vivos são: Hidrogénio
(H), Oxigénio (O),Carbono (C) e Nitrogénio ou azoto (N); que constituem cerca de 99 % .
O cloro (Cl), o enxofre (S), o fόsforo (P), o magnésio (Mg), o sόdio (Na), o cálcio (Ca), e o
potássio (K); constituem 1 %.

Alguns elementos químicos mostrando a fonte alimentar e função

Elementos Fonte alimentar Função

Calcificação dos ossos e


Cálcio (Ca) Leite, Queijo e Legumes dentes. Regulação da
actividade metabόlica.
Manutenção das trocas iόnicas
Sόdio (Na) Sal entre o sangue e os líquidos
orgânicos.

Potássio (K) Leite, Carne e Legumes Contração muscular.

Intervenção na formação da
Ferro (Fe) Carne, Peixe, Fígado e hemoglobina.
Legumes
Acção no desenvolvimento dos
Fόsforo (P) Leite, Produtos lácteos, ossos. Intervenção nos
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Carne e cereais sistemas reguladores das


células.
Iodo (I) Produtos do mar Formação de hormonas na
tirόide.

C2: O átomo de carbono

Caractezação do átomo na Tabela Periόdica. Estrutura

Caractezação do átomo de carbono


O carbono, elemento fundamental na composição de compostos orgânicos; é o primeiro do
grupo (14) e do período (2) na Tabela Periódica, possui número atόmico (6), massa
atόmica relativa é (12,01 = 12), o seu símbolo é (C). O mesmo carbono encontra-se na
posição intermédia entre os elementos metálicos e os não-metálicos.

Estrutura electrόnica do átomo de carbono: C6 2. 4

O átomo de carbono (C) pode ser representado pelas seguintes formas:

C ou C

As ligações no átomo de carbono


Último nível de energia do átomo possui (4) electrões que podem ser compartilhados, isto
é, o átomo não tem tendência para ceder nem para ganhar electrões, formando, portanto, 4
ligações covalentes.
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Variedades alotrόpicas do carbono


Alotropia: é o fenόmeno que ocorre quando um elemento químico forma duas ou mais
substâncias simples diferentes.
O carbono é uma substância simples que apresenta alotropia, em (3) três variedades
diferentes, que são: Diamante, Grafite e Fulereno.

Exemplo das estruturas cristalinas:

Diferenças entre elas


 O diamante, é o material mais duro que se conhece: risca os outros materiais, mas
nenhum outro é capaz de riscá-lo. Utiliza-se em jόias, materiais de perfuração e
objectos para cortar vidros.
 A grafite, é mole, untuosa (gordurosa) desfaz-se em pequenas lâminas ou láscas. É
utilizada para o fábrico de lápis e em electrodos de pilhas.
 O fulereno, a denominação fulereno é uma homenagem ao arquitécto R.
Buckmisnter Fuler, que construiu e popularizou as cúpulas geodésicas.

Propriedades do diamante
1. É duro e rígido, as ligações covalentes não são fáceis de se romper;
2. Mau condutor da corrente eléctrica, nas ligações covalentes não há electrões livres;
3. Não é solúvel, nem volátil, uma vez que a água não rompe as ligações e o calor sό
dificilmente o consegue;
4. O seu ponto de fusão é muito elevado ou muito alto à 3500 °C ;
5. No diamante cada àtomo de carbono está ligado à 4 átomos visinhos por ligações
covalentes. Ex: C ou C

Propriedades da grafite
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1. É um cristal atόmico covalente, cada átomo de carbono tem 3 ligações covalentes
iguais;
2. Boa condutora da corrente eléctrica.

Propriedades do fulereno
1. São moléculas estruturadas na forma de gaiolas ou seja, elas têm a forma fechada
entre si; que são formadas por anόis de cinco à seis átomos de carbono, sendo
estas estruturas as mais estáveis;
2. Eles possuem quantidades diferentes de átomos de carbono, podendo ser formados
por: C20 , C60 , C70 , C100 , C180 , C240 e até C540 de átomos.

C3: Os hidrocarbonetos.

 O que são hidrocarbonetos.


 Classificação dos hidrocarbonetos.
 Hidrocarbonetos saturados (alcanos): Estrutura, propriedades, caracterização
geral, fόrmula geral, série homόloga, nomenclatura. Aplicações.
 Hidrocarbonetos aromáticos (benzeno, Naftaleno e antraceno) : Estrutura
molecular, fόrmula geral, compostos derivados do benzeno , série homόloga,
propriedades e aplicações.

O que são hidrocarbonetos?


Hidrocarbonetos são compostos orgânicos mais simples, resultantes da união entre o
carbono e o hidrogénio (C - H).

Classificação dos hidrocarbonetos


Os hidrocarbonetos classificam-se em:
 Hidrocarbonetos Saturados (alcanos): com uma ligação saturada ou simples;
 Hidrocarbonetos Insaturados: alcenos: com uma ligação dupla) e alcinos ou
alquinos (com uma ligação trípla);
 Hidrocarbonetos Aromáticos: Benzeno, Naftaleno e Antraceno.
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Hidrocarbonetos Saturados (alcanos)


Hidrocarbonetos saturados: São aqueles em que os átomos de carbono estabelecem entre
si apenas ligações simples.
O mais simples e o primeiro dos hidrocarbonetos saturados, é o metano (CH4); apenas
possui um átomo de carbono e quatro átomos de hidrogénio.

Estrutura do metano (CH4):

Propriedades físicas dos hidrocarbonetos saturados (alcanos)


1. Os alcanos de cadeia de um à quatro àtomos de carbono, são gasosos;
2. Os de cinco à dezassete átomos de carbono, são líquidos;
3. E os restantes são sόlidos;
4. Em geral, os alcanos são maus condutores de calor e electricidade.
5. As temperaturas de fusão e ebulição aumentam com o aumento da massa molar.
6. Os alcanos, são praticamente insolúveis em água.
7. Os alcanos, são menos densos que a água.

Caracterização geral dos hidrocarbonetos saturados (alcanos)


Os hidrocarbonetos saturados (alcanos), caracterizam-se: por apresentar ligações simples
na sua cadeia e obedecem a fόrmula geral CnH2n + 2, onde n representa o número de
átomos de carbono na sua cadeia e também pela sua terminação ano.

Série homóloga
Uma série de compostos de uma mesma função química que têm estrutura e propriedades
semelhantes, e que se diferem na sua composiçao em um ou vários grupos metilenos (-
CH2-), formam uma série homóloga. Os membros desta série, chamam-se homólogos
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Nomenclatura dos radicais

O nome de todos os alcanos terminam com ano. E para os dos radicais deve-se trocar a
terminação em il por ilo.

Nome do alcano Fórmula do Alcano Grupo alquilo Fórmula do grupo alquilo


metano CH4 metil(o) CH3
etano C2H6 etil(o) C2H5
propano C3H8 propil(o) C3H7
butano C4H10 butil(o) C4H9
pentano C5H12 pentil(o) C5H11
hexano C6H14 Hexil(o) C6H13
heptano C7H16 heptil(o) C7H15
octano C8H18 octil(o) C8H17

Nomenclatura dos alcanos de cadeia linear


Os alcanos de cadeia lineal se nomeiam utilizando um prefixo que indica o número de
átomos de carbono na cadeia, seguido do sufixo ano.
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As regras que se utilizam para nomeiar os alcanos são as emitidas pela “União
Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC)”.

Nomenclatura dos alcanos de cadeia ramificada

Os grupos de átomos que constituem as ramificações chamam-se radicais alquilo ou


grupos alquilo e são simbolizados por R. Os nomes dos radicais alquilo obtêm-se a partir
do alcano respectivo, substituindo a terminação ano por il ou ilo. Exemplo:

– CH3 metilo; – C2H5 etilo; – C3H7 propilo; …

1ª Para dar o nome aos alcanos de cadeia ramificada, escolhe-se, para cadeia principal a
que contém maior número de átomos de carbono.

2ª Cada átomo de carbono da cadeia principal é, em seguida, numerando em sequência,


começando pela extremidade que originará a menor soma dos números dos átomos de
carbono (índices) ligados às ramificações (grupos alquilo).

3ª Cada ramificação é indicada pelo nome e posição na cadeia principal, antes do nome do
alcano. A posição do grupo alquilo é separada do seu nome por um hífen (-).
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4ª Se existirem dois ou mais grupos alquilo iguais acrescenta-se o prefixo multiplicativo di,
tri, tetra, … ao nome do grupo alquilo, e a sua posição deve ser indicada por ordem
crescente. As posições ocupadas por esses grupos alquilo são assinaladas antes do
respectivo prefixo e separadas entre si por vírgulas.

5ª Os diferentes grupos alquilo ligados à cadeia principal devem ser indicados por ordem
alfabética.

Exemplos da nomenclatura dos alcanos ramificados:

2,4,4-trimetilpentano

Hidrocarbonetos Insaturados. alcenos: Caracterizaçao geral, fόrmula geral, série


homόloga, estrutura, nomenclatura. Aplicações.

Caracterização geral dos hidroc. Insaturados: (alcenos ou alquenos).


hidrocarbonetos insaturados (alcenos): São que caracterizados por apresentarem uma
ligação dupla, carbono-carbono (C=C) nas suas moléculas ou estruturas e obedecem a
fόrmula geral CnH2n. onde n representa o número de átomos de carbono na cadeia e
também pela sua terminação eno.
O primeiro elemento dos alcenos é o eteno (C2H4), possui dois átomos de carbono e
quatro átomos de hidrogénio.

Estrutura do eteno (C2H4)


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Série homóloga
Série homóloga dos alquenos e seus respectivos nomes da IUPAC
Fórmula Nome do alqueno
semi-desenvolvida
CH2=CH2 eteno

CH2=CH-CH3 propeno

CH2=CH-CH2-CH3 1-buteno

CH2=CH-CH2-CH2-CH3 1-penteno

CH2=CH-CH2-CH2-CH2-CH3 1- hexeno

Nomenclatura (regra dos alcenos)


Para nomear os alcenos de cadeia aberta se utiliza os mesmos prefixos que nos alcanos,
seguido do sufixo eno e tendo em conta as seguintes regras:
1ª. Se selecciona a cadeia mais longa ou principal.
2ª. Se numera a cadeia, começando pelo extremo mais prόximo à dupla ligação.
3ª. No caso dos alcenos de quatro átomos de carbono se indica a posição da dupla ligação
com um número, o qual se coloca antes do nome da cadeia principal, separado por um
hífene ou travessão.
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4ª. Se a cadeia é ramificada se nomeiam os grupos alquilo em ordem alfabética,indicando-


se com um número, se é necessário, a sua posição na cadeia principal. No tal caso, se
procede de igual forma como nos alcanos, tendo em conta as três regras anteriores.

Exemplos:

CH3-CH2-CH=CH-CH2CH3

3-hexeno
CH3

CH2=CH-CH-CH-CH2CH3
C2H5
4-etil-3-metil-1-hexeno
Propriedades físicas alcenos
1. A medida que aumenta o número de grupos metileno (CH2) e, portanto, a massa
molar, aumentam consecutivamente a densidade e a temperatura de ebulição dos
homólogos do eteno, e de modo irregular a temperatura de fusão.
2. Os alcenos de 2 até 4 átomos de carbono são gases, os de 5 à 17 átomos de
carbono são líquidos e os restantes são sólidos a temperatura ambiente.
3. Todos são pouco solúveis em água e solúveis em dissolventes de baixa polaridade.
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Aplicações dos alcenos:


1. O eteno costuma ser utilizado como anestésico em intervenções cirúrgicas e no
amadurecimento forçado de frutas verdes (essas tomam a cor natural das frutas
maduras quando em contato com o gás).
2. Preparação de polietileno, que é um dos plásticos mais importantes na indústria,
usado na confecção de sacos e garrafas plásticas, brinquedos, etc.
3. Na produção da borracha sintética, corantes, tecidos sintéticos e, até mesmo,
explosivos são obtidos através de alcenos.

Hidrocarbonetos insaturados (alcinos ou alquinos): Caracterização geral, fόrmula


geral, série homόloga, estrutura, nomenclatura. Aplicações.

Caracterização dos hidrocarbonetos insaturados (Alcinos)


São caracterizados por apresentar uma ligação tripla carbono-carbono nas suas moléculas
ou estrutuas e obedecem a fόrmula geral CnH2n-2, e a sua terminação ino.
Nestes compostos, ditos átomos de carbono compartem três pares de electrões, por isso
possuem maior grau de insaturação que os alcenos, o que determina que tenham menos
átomos de hidrogénio que os alcanos e os alcenos de igual número de átomos de carbono.

O primeiro elemento dos alcinos é o etino ou acetileno (C2H2), possui dois átomos de
carbono e dois átomos de hidrogénio.

Estrutura dos etino (C2H2)

Série homóloga
A representação, o nome de alguns membros da série homóloga aparecem na tabela
abaixo.
Fórmula estrutural nome
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CH CH etino

CH C-CH3 propino

CH C-CH2-CH3 1-butino

CH C-CH2-CH2-CH3 1-pentino
CH C-CH2-CH2-CH2-CH3 1-hexino
CH C-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 1-heptino

Nomenclatura dos alcinos

As regras da IUPAC para estes compostos são muito similares à dos alcenos, pois, só
varia a terminação de seus nomes, que nos alcinos é ino.

Nota: Para os hidrocarbonetos insaturados em que existam ligações duplas e triplas na


mesma cadeia carbonada, a numeração dos átomos de carbono é comandada pela ligação
dupla, que toma prioridade. Se existirem duas ligações triplas, o carbono número 1 é o
mais proximo do extremo.

Exemplos:
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H3C-C C-CH3 CH3-CH-C C-CH3

C2H5
2-butino 4-metil-2-hexino

Aplicações dos alcinos


O acetileno (que pertence à classe dos alcinos e também conhecido como etino) é usado
em grande escala na fabricação de borrachas sintéticas, plásticos, como o PVC e PVA, e
ainda de fios têxteis para a produção de tecidos. Também, uma parte boa do acetileno é
usada como o combustível dentro de soldadores devido as altas temperaturas alcançadas.
Hidrocarbonetos aromáticos (benzeno, Naftaleno e antraceno) : Estrutura molecular,
fόrmula geral, compostos derivados do benzeno , série homόloga, propriedades e
aplicações.

Hidrocarbonetos aromáticos (benzeno, Naftaleno e antraceno)


Inicialmente se referia a todos compostos que possuíam bom aroma (cheiro).
Actualmente refere-se a todos compostos que apresentam nas suas estruturas um tipo
especial de saturação. Isto é, são compostos de carbono e hidrogénio em que os átomos
de carbono se ligam entre si formando anéis benzénicos.
Exemplos:

Fórmula geral do benzeno: (C6H6)

Estrutura e estabilidade do benzeno


O mais comum de todos os aromáticos é o benzeno. A sua estrutura é um anel com seis
átomos de carbono e seis átomos de hidrogénio e três duplas ligações conjugadas. A
representação do anel aromático com um círculo no meio indica a ocorrência do fenómeno
de ressonância, isto é, os electrões são desmoralizados.
Esta estrutura foi proposta em 1865 pelo químico alemão Friedrich August Kekulé e até
hoje é aceite pelos químicos de todo mundo.
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Exemplos:

Propriedades químicas do benzeno


1- A grande estabilidade do anel benzeno permite que as reacções típicas devido os
hidrocarbonetos aromáticos sejam substâncias electrolíticas.

2- Em condições normais, o benzeno não reage com oxidante, redutores, ácidos e


bases.

3- As principais reacções de substâncias electrofilicas são:

a) Halogenação, alquilação, nitrição, sulfiração.

Exemplos:

Halogenação
Br

+ Br2 → + HBr
Benzeno Bromobenzeno

Nidificação: realiza-se em meio ácido


NO2

+ HNO3 → + H2O
Benzeno
Nitrobenzeno

Sulfuração
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SO3H

+ H2SO4 → + H2O
Benzeno Acido benzeno sulfúrico

Alquilação
Realiza-se por duas vias:

1-por acção de um halogéneo catalizador


CH2-CH3

+ CH3-CH2-Cl → + HCl
Benzeno Etil Benzeno

Derivados e Homólogos do benzeno


Os hidrocarbonetos da série homóloga benzenica subdividem-se em três grupos distintos.
O primeiro constitui-se de compostos formados pela substituição de um ou mais átomos de
hidrogénio do anel pelos radicais de hidrocarbonetos. Esses compostos têm seus nomes
derivados do radical substituinte, terminado em "il", e seguidos da palavra "benzeno".
Alguns, no entanto, apresentam denominações alternativas (ou vulgares), mais comumente
empregadas. Assim, o metil-benzeno é conhecido como tolueno, o dimetil-benzeno como
xileno etc.
Exemplos:

dimetil-benzeno

Aplicações do Benzeno
1-Utiliza-se como combustível, adicionando-se a gasolina para melhorar as propriedades
dos combustíveis.
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2-Utiliza-se como dissolvente e matéria-prima na obtenção de diversos compostos de
grande importância na indústria, como dissolventes, medicamentos, tintas e explosivos.
CH3

Ex.: Clorobenzeno C6H5Cl e metilbenzeno

3-Usa-se na fabricação de corante e detergente.

C4: O petrόleo:
 Breves histόria. Importâncias econόmica do petrόleo. A destilação do petrόleo.
Aplicação dos produtos de destilação. Principais poços e jazidas petrolíferas
em Angola.
NOTA: Esses temas serão defendidas pelos alunos desta classe; os alunos
realizarão um trabalho de investigativo dos temas acima referido, para isso, o
professor irá dividir a turma em quatro alunos em cada grupo, sό assim é que serão
defendidas esses temas.
Referências bibliográficas
1. Quimica da 9ª classe - reforma
2. Martínez, N. I. C.; Varona, O. M. S.; Luis, M. C. QUÍMICA. Duodécimo Grado. Parte
1. Editorial Pueblo y Educación, La Habana, 1991;
3. Potapov, V. M.; Tatarinchik, S. N. Química Orgánica. 2ª ed. Editorial MIR. Moscu,
1979;
4. Covre, G. J. Química·3: O homem e a natureza. Editora FTD, São Paulo, 2000;
5. Faria, A. M. ; Ribeiro, M. I. Química. 12º ano, Plátano Editora, S. A. Lisboa, 1995.
6. Sites de interesse:
 http://bilbo.edu.uy/organica/MaterialApoyo1.pdf
 Web.rcts.pt/luisperna/pdf/nomen_org2.pdf
 Pt.wikipedia.org/wiki/Derivado_halogenado
 pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocarbonato
 www.fisica.com.br/Quimica/Apostilas/Hidrocarbonetos.pdf
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