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Breve Historial da descoberta dos Halogénios

A Família dos Halogénios, conhecida também como VII A, é uma das mais conhecidas famílias
da Tabela Periódica, os elementos que a compõe são: Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo (Br), Iodo (I),
Astato (At) dos quais os mais abundantes são o Flúor e o Cloro. O Ástato não aparece na
natureza e todos os seus isótopos conhecidos são instáveis (são radioactivos). Os halogénios
obtiveram este nome, que significa “geradores de sais”, por ser capazes de atacar os metais,
formando sais típicos, por exemplo o Cloreto de sódio (NaCl).

O elemento Flúor (F) foi descoberto em 1886 por Químico Francês Ferdinand Frederick Henri
Moissan após 74 anos de tentativas de outros pesquisadores. Várias experiências pioneiras para
isolá-lo resultaram em acidentes, alguns deles fatais. A sua separação é difícil devido à elevada
reatividade e toxicidade. O nome Flúor provém do latim “fluere” = "fluir” porque o principal
mineral, a fluorita, foi usado como fluxo em metalurgia, isto é, uma substância usada para
facilitar a fusão de metais.

O elemento Cloro (Cl) foi descoberto em 1774 na Suécia pelo Químico Sueco Karl Wilhelm
Scheele e confirmado em 1810 por Davy. O nome deriva do grego “Cloros” que significa verde
pálido.

O elemento Bromo (Br) foi descoberto em 1826 na França, pelo Químico Francês Antoine. J.
Balard, na água do mar. O nome Bromo deriva do grego “bromos” que significa mau cheiro.

O elemento Iodo (I) foi descoberto em 1811 em Paris, na França por um Químico Francês
Bernard Courtois. Mais tarde o Químico e Físico L. Joseph Gay-Lussac (1778-1850) o
identificou como um novo elemento, chamando-lhe de Iodo. O nome deriva do grego “Iodes”
que significa violeta.

Ocorrência dos halogénios

Nenhum dos halogénios ocorre na natureza em seu estado elementar, por causa da alta
reatividade destes elementos. Todos existem em moléculas diatómicas ou sob outras formas
combinadas, que apresentam grande estabilidade.
O elemento Flúor constitue, aproximadamente 0,006% da crosta terrestre e ocorre em compostos
com o Cálcio na Fluorite (CaF2 ), Fluorapatite Ca3(PO4)3F, Criolite (Na3AlF6) e no Fluoreto de
hidrogénio ( HF)n que ocorre até 0,03% nos gases vulcânicos. Está presente, em pequenas
quantidades, na forma combinada, como na água do mar, nos ossos, nas unhas e nos dentes dos
animais. Dentre os halogéneos, o Cloro é o mais abundante com cerca de (0.2%). Ocorre como
ião cloreto na água do mar, lagos salgados e minas de sal-gema, onde aparece combinado com os
iões K+, Na+, Mg2+e Ca2+, (CAMUENDO & COCHO 2009: 93).

O elemento Cloro forma cerca de 0.31% em peso da crosta terrestre e ocorre predominantemente
sob a forma de Cloreto de sódio (NaCl) encontrado em grande quantidade na água do mar, em
oceano e nos lagos. Encontra-se também em Cloreto de Potássio (KCl) na forma de minerais
Silvinite (KCl) e Carnalite (MgCl2.KCl.6H2O). O cloro e o flúor são também contribuintes para o
aumento do efeito estufa na forma de clorofluorcarbonetos.

O elemento Bromo ocorre em compostos como sais de K, Na e Mg [MgCl 2KBr.6H2O]


(Bromocarnalite)]. Os Brometos de metais estão contidos na água do mar, na água de alguns
lagos e nas salmouras subterrâneas.

O Iodo encontra-se em quantidade muito pequenas na natureza, sendo encontrado principalmente


na água do mar, em organismos como algas. Existem certas algas que acumulam Iodo nos seus
tecidos. A cinza dessas algas serve de matéria-prima para obtenção do Iodo. As quantidades
consideráveis de Iodo estão contidas nas águas subterrâneas de perfuração.

O Iodo ocorre na forma dos sais de Potássio, Exemplo: Iodato de potássio (KIO 3) e Periodato de
potássio (KIO4). Ocorre sob a forma de Iodato de sódio (NaIO 3) e na forma de salitre-do-chile,
que é Nitrato de sódio (NaNO3).

O Iodo ocorre também em organismos humanos na forma de tireoxina, hormona produzida na


glândula tireóide, e a ausência desse elemento causa o bócio ("papo inchado"). Para remediar
essa falta é obrigatório a adição de Iodo no sal de cozinha.

O Astato, halogéneo mais pesado, não se encontra na natureza, ele se obtêm por via de reacções
nucleares artificiais. As quantidades ínfimas são descobertas nos produtos da desintegração
radioactiva natural do Urânio e do Tório.
Características gerais dos halogénios

Os halogénios apresentam duma forma muito clara e explícita as propriedades químicas dos seus
elementos que permitem demonstrar a lógica da sua pertença a um mesmo grupo, “o VII grupo
principal da Tabela Periódica dos elementos”.

A principal característica química dos halogénios é seu poder em agir como agentes oxidantes,
característica essa que facilita o ganho de electrões que necessitam para se tornarem
químicamente estáveis.

Todos os constituintes do VII-A grupo possuem 7 electrões no seu último nível de energia, tendo
que necessitam de receber um electrão para atingir sua estabilidade química. A variação das
propriedades ao longo do grupo estão em correlação com a variação do nº atómico e com o
aumento das forças de Van der Waals.

Na camada electrónica exterior, os átomos de halogénios contém os sete electrões, dois na orbital
“s” e cinco nas orbitais “p” (ns 2np5), por issso estes átomos facilmente captam um electrão,
formando os iões negativos monocarregados que possuem a estrutura electrónica dum gás nobre
respectivo (ns2 np6). Esta tendência à captação de electrões caracteriza os halogéneos como não
metais típicos.

Todos os elementos do VII grupo são muito tóxicos e possuem um cheiro muito forte. A
aspiração deles, mesmo nas quantidades pequenas leva a irritação das vias respiratórias e a
inflamação das mucosas, se as quantidades forem consideráveis podem levar a intoxicações
graves.

Flúor: Apresenta-se como um gás amarelo-esverdeado, de odor irritante e é tóxico. É o mais


eletronegativo e o mais reactivo de todos os elementos químicos. Combina-se com todos os
demais elementos químicos, exceto o Hélio, o Árgon e Crípton. É capaz de atacar o vidro, metais
e água entre outros, por isso é um material de difícil armazenamento.

Cloro: À temperatura e pressão normal, é um gás de cor amarelada, de cheiro acre e penetrante,
que se aspirado em grandes quantidades pode causar asfixia e morte. Devido a sua acção
corrosiva, tóxica e irritante para o sistema respiratório e para os olhos, o gás Cloro foi utilizado
durante a primeira guerra mundial como arma química.
Bromo: À temperatura e pressão normal, é um liquido de cor castanho. Como os demais
halogéneos, o Bromo caracteriza-se por sua elevada capacidade de oxidação, responsável pela
facilidade para combinar com outros elementos e dissolver-se em numerosos compostos
orgânicos, como Álcool, o Clorofórmio e o Tetracloreto de carbono. A propriedade oxidante do
Bromo é também responsável pela libertação de uma elevada quantidade de calor em reacções
com determinados elementos, como o Fósforo e o Alumínio, com risco de explosões.

Iodo: À temperatura ambiente, o Iodo é um sólido altamente volátil, de aspecto e coloração


cinzento quase negra, com leve brilho metálico que sublima em condições normais formando um
gás de coloração violeta e odor irritante, é muito pouco solúvel na água, mas altamente solúvel
em compostos como o Dissulfeto de carbono, Tetracloreto de carbono, Etanol e Clorofórmio,
produzindo soluções de coloração violeta. Em dissolução, na presença de amido dá uma
coloração azul. Sua solubilidade em água aumenta se adicionarmos Iodeto devido a formação do
Triodeto. As suas propriedades químicas são semelhantes as do Cloro, mas não reage de forma
tão violenta. É o menos reactivo e o menos eletronegativo de todos os elementos do VII grupo.

Astato: É sólido na temperatura ambiente, e actualmente foram encontradas apenas 25g de


Astatínio na Natureza, por isso é o elemento mais raro do mundo. É um halogéneo, no entanto,
não há muitos estudos sobre este elemento e seus compostos, uma vez que seu isótopo mais
estável possui meia vida de aproximadamente 7 horas. Este elemento é altamente radioactivo e é
encontrado em minerais de Uránio e Tório, porém em quantidades pouco significativas.

Parte experimental
Material e reagentes
Material Reagentes
1 tubo de ensaio com abertura lateral 45º Solução aquosa de ácido clorídrico (HCl)
1 Pipeta Eppendorf de 12.5 ml Solução aquosa de Iodeto de Potássio (KI)
Adaptadores 20/13 e 20/20 Permanganato de potássio sólido (KMnO4)
Anilhas de borracha Cloreto de sódio (NaCl)
1 filtro PTEF Carvão activado (metade do tubo de ensaio)
1 Suporte para filtro Solução aquosa de Brometo de sódio (NaBr)
6 tubos de ensaio Tetracloreto de Carbono
Espátula Solução aquosa de amoníaco (NH3)

Capela ou nicho Solução de tiossulfato de sódio (Na2S2O3)

Copo de Becker Folha verde

funil de separação Água de cloro produzida na primeira


experiência

Estante Solução aquosa de Brometo de sódio (NaBr)

Procedimento para btenção do cloro

Primeiro foi feita a montagem do aparelho para obtenção do cloro, depois dessa ontagem da
aparelhagem sendo ela constituída pelo tubo de ensaio com abertura lateral 45º, adaptadores
20/20, papel de filtro com o seu respectivo suporte, funil de separação, e dois tubos de rosca e
um bloco de suporte metálico. Desmontou-se a aparelhagem, os dois tubos de reacção e
removeu-se o funil de separação do tubo de ensaio com abertura lateral 45º, introduziu-se no
tubo de ensaio com abertura lateral 45º KMnO 4 na parte lateral do tubo de ensaio conectou-se
com o funil de separação o HCl.
O tubo de rosca que se encontrava na parte intermediária foi adicionado água destilada e
introduziu-se nesse tubo um folha folha

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