GRUPO 17- OS

HALOGÊNIOS
DISCENTES:
David Lucas Coutinho da Silva;
Diêgo Valentim de Araújo Silva;
Estefhany Hany Sales da Silva;
Isaac Emanuel Bezerra Firino.
INTRODUÇÃO

 O NOME “HALOGÊNIO” VEM DO GREGO E SIGNIFICA “FORMADOR DE SAL”.

TODOS OS ELEMENTOS DESSE GRUPO REAGEM DIRETAMENTE COM OS METAIS
FORMANDO SAIS, COMO TAMBÉM SÃO MUITO RADIOATIVOS EM CONTATO COM
OS NÃO-METAIS.

 POSSUEM SETE ELÉTRONS NO NÍVEL ELETRÔNICO MAIS EXTERNO, ALÉM DISSO,

TODOS ELES EXISTEM COMO MOLÉCULAS DIÂTOMICAS E SÃO COLORIDOS.
OCORRÊNCIA E ABUNDÂNCIA

 TODOS OS HALOGÊNIOS SÃO MUITO REATIVOS E NÃO OCORREM NO ESTADO

LIVRE. POR OUTRO LADO, TODOS SÃO ENCONTRADOS NA FORMA DE
COMPOSTOS NA CROSTA TERRESTRE, MENOS O ASTATO (At).

Fonte: Química inorgânica não tão concisa, 5ª edição.

 FLÚOR (F)

 POR SER MUITO REATIVO, TEM GRANDE CAPACIDADE DE REAGIR COM OUTROS

ELEMENTOS QUÍMICOS E FORMAR COMPOSTOS ORGÂNICOS E INORGÂNICOS. ESTÁ

PRESENTE NO AR, SOLO, PEIXES, VERDURAS, FEIJÃO E NAS ÁGUAS. FOI DESCOBERTO

POR HENRI MOISSAM (1852-1907), EM 1886.

Fonte: The elements, 2012.
 É OBTIDO COM O CaF2 COM H2SO4 CONCENTRADO, OBTENDO UMA SOLUÇÃO

AQUOSA DE HF, COMO APRESENTADO NA SEGUINTE REAÇÃO:

CaF2 + H2SO4 CaSO4 + 2HF

KF + HF K[HF2]
Eletrólise
HF + K[HF2] H2 + F2
FLÚOR (F)

 A PRODUÇÃO DO FLÚOR SE TORNOU IMPORTANTE COM O INÍCIO DA

FABRICAÇÃO DE FLUORETOS INORGÂNICOS, COMO O E NA3[AlF6] AlF3 E

NA3[AlF6] SINTÉTICO.

 TAMBÉM É USADO NA OBTENÇÃO DE OUTROS AGENTES DE FLUOROAÇÃO,

COMO ClF3, BrF3, IF5 E SbF5.

 PEQUENAS QUANTIDADE DE ÍONS FLUORETOS, F-, NA ÁGUA POTÁVEL, REDUZ A

INCIDÊNCIA DE CÁRIES NOS DENTES.
 CLORO (Cl)

 FOI PREPARADO PELA PRIMEIRA VEZ, EM LABORATÓRIO, POR CARL SCHEELE

(1742-1786), ATRÁVES DA OXIDAÇÃO DO HCl E DO MnO. ATUALMENTE É
COMERCIALIZADO EM CILINDROS E É FACILMENTE ENCONTRADO.

 SUA PRODUÇÃO MUNDIAL É CERCA DE 35,5 MILHÕES DE TONELADAS POR

ANO. Fonte: The elements, 2012

 O CLORO É ENCONTRADO NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS

INORGÂNICOS, COMO: ALVEJANTES, HIPOCLÓRITO DE SÓDIO, DIÓXIDO DE
CLORO, DENTRE OUTROS.
CLORO (Cl)

 O CLORO É PRODUZIDO INDUSTRIALMENTE POR MEIO DE DOIS MÉTODOS:

1- HIDRÓLISE DE SOLUÇÕES AQUOSAS DE NaCl NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE

NaOH:

2NaCl + 2H2O 2NaOH + Cl2 + H2

2- ELETRÓLISE DO NaCl FUNDIDO, NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO SÓDIO:

2NaCl 2Na + Cl2

BROMO (Br)

 O BROMO É OBTIDO A PARTIR DA ÁGUA DO MAR QUE CONTÉM

CERCA DE 65 ppm DE Br- E, OU SEJA, 15 TONELADAS DE ÁGUA
DO MAR TEM CERCA 1 KG DE BROMO. Br TAMBÉM PODE SER
ENCONTRADO EM LAGOS SALGADOS.
Fonte: The elements, 2012.
 EXTRAÍDO DA ÁGUA DO MAR, PORÉM, É MAIS ECONÔMICO
UTILIZAR SALMOURAS NATURAIS CONCENTRADAS, COMO A DO
MAR MORTO.
IODO (I)

 DESCOBERTO EM 1811 POR BERNARD COURTOIS (1777-1838), O IODO

É SÓLIDO A TEMPERATURA AMBIENTE.

 A ÁGUA DO MAR CONTÉM CERCA DE 0,05 ppm DE I-, UMA

QUANTIDADE MUITO BAIXA PARA UMA EXPLORAÇÃO
ECONOMICAMENTE VIÁVEL.
Fonte: The elements, 2012.
 NO NaCl, CONTÉM CERCA DE 10 ppm DE NaI.

 PODE SER ENCONTRADO NA GLÂNDULA DE TIREÓIDE, NO HORMÔNIO

CHAMADO TIROXINA. SUA AUSÊNCIA PODE CAUSAR O BÓCIO.
ASTATO (At)

 NÃO OCORRE NA NATUREZA, MAS PODE SER OBTIDO

ARTIFICIALMENTE MAIS DE 20 ISÓTOPOS. TODOS SÃO
RADIOATIVOS.

 OS ISÓTOPOS MAIS ESTÁVEIS SÃO 210

At COM MEIA VIDA DE 8,3
HORAS, TEM TAMBÉM O 211
At, AO QUAL, FOI OBTIDO PELA
PRIMEIRA VEZ EM 1940, PELO FÍSICO DALE R. CORSON (1914-
Fonte: The elements, 2012.
2012) NUMA REAÇÃO NUCLEAR, EM QUE, O BISMUTO FOI
BOMBARDEADO, LIBERANDO PARTÍCULAS ALFA.
 TENESSINO (Ts)

 CONHECIDO EM 2010, É UM ELEMENTO QUE NÃO É ENCONTRADO NA

NATUREZA SENDO PRODUZIDO EM LABORATÓRIO. ESSE NOME FAZ
REFERÊNCIA AO LOCAL QUE FOI DESCOBERTO, TENNESSEE NOS EUA, LOCAL
DE ORIGEM DE ALGUNS CIENTISTAS ENVOLVIDOS NA DESCOBERTA.

 SUA PRODUÇÃO OCORRE PELA FUSÃO NUCLEAR, POR MEIO DO ÍONS 48

Ca E
ÁTOMOS DE 249
Bk.

 É O MAIS ELETRONEGATIVO DE SEU GRUPO, POIS SUA CAMADA DE VALÊNCIA

É 7s2,7p5 PARA COMPLETAR O OCTETO NECESSITA DE APENAS UM ELÉTRON.
ENERGIA DE IONIZAÇÃO

 AS ENERGIAS DE IONIZAÇÃO DOS HALOGÊNIOS DIMINUEM À MEDIDA QUE OS ÁTOMOS

AUMENTAM. A FLÚOR, POR EXEMPO, É MAIOR QUE A DOS DEMAIS ELEMENTOS DO
GRUPO, DEVIDO SEU PEQUENO TAMANHO.

Fonte: The elements, 2012.

FUSÃO E EBULIÇÃO

 OS PONTOS DE FUSÃO E EBULIÇÃO CRESCEM COM O AUMENTO DO NÚMERO

ATÔMICO. A TEMPERATUA AMBIENTE O FLÚOR E O CLORO SÃO GASES, O
BROMO É LÍQUIDO E O IODO É SÓLIDO.

Fonte: The elements, 2012

EFEITO DO PAR INERTE

 TENDÊNCIA DE FORMAR ÍONS COM CARGAR DE DUAS UNIDADES A MENOS DO

QUE O ESPERADO PARA O GRUPO, ISSO OCORRE PRINCIPALMENTE NO GRUPO
ELEMENTOS MAIS PESADOS DO GRUPO P.

 SE OS ELÉTRONS S PERMANECEREM EMPARELHADOS O ESTADO DE OXIDAÇÃO

SERÁ DUAS UNIDADES MENOR QUE O ESTADO DE OXIDAÇÃO NORMAL PARA OS
ELEMENTOS DO GRUPO.
REFERÊNCIAS

 LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Blucher, 1999. 527
p. ISBN 978-85-212-0176-2.

 SACKS, Oliver. The Elements. Nova Iork: Workman, 2012. 240 p. ISBN 13: 978-1-
57912-814-2.
GRUPO 17- OS
HALOGÊNIOS
DISCENTES:
David Lucas Coutinho da Silva;
Diêgo Valentim de Araújo Silva;
Estefhany Hany Sales da Silva;
Isaac Emanuel Bezerra Firino.