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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA

SABERES E PRÁTICAS EM INORGÂNICA

GRUPO 17

Relatório referente ao experimento do grupo


17, sobre a orientação da professora Cyntia
Barbosa, como requisito para avaliação da
disciplina de saberes e práticas em
inorgânica.

DISCENTE: Joyce Souza Nascimento

NOME DO PROFESSOR: Cyntia Barbosa

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Maceió, 2022
1 . INTRODUÇÃO
Os elementos do IIV A da tabela periódica recebem o nome de halogênios, representados pelos cinco
elementos listados a seguir, flúor (F), cloro (Cl), bromo (Br), iodo (I), ástato (As).
Os mais importantes pelas suas aplicações no cotidiano são o cloro, o bromo, e o iodo. Esse nome
halogênios significa formador de sais.
Todos eles possuem 7 electrões na camada de Valência ( camada eletrônica mais externa do núcleo).
Genericamente ns2 np5. Em razão disso eles tem a tendência de receber um electrão e formar iões
monovalentes negativos, reagindo principalmente com metais alcalinos que tem a tendência de doar
um electrão. Deste modo eles originam compostos com formulas do tipo MX,
Ao ganharem esse electrão, os halogênios ficam estáveis, pois sua camada de valência fica completa
(com oito electrões) e suas características mudam totalmente. Por exemplo, o gás cloro (Cl2) é uma
gás amarelo-esverdeado, denso, altamente tóxico e reactivo, pouco solúvel em água e que reage
explosivamente com o hidrogênio. Porem quando o cloro recebe um electrão de sódio (Na), eles se
tornam iões, formando cloreto de sódio (NaCl), ou sal de cozinha, que ingerimos diariamente e que é
necessário para a sustentação de nossas vidas. O cloro, especialmente, torna-se o iaô cloreto (Cl¯) que
é necessário em nosso organismo para a formação do acido clorídrico (HCl) principal componente do
suco gástrico.
O Flúor é usado no tratamento de água potável e em produtos de higiene bucal, mas na verdade não é o
flúor em si que é usado, mas sim fluoretos .
Com respeito ao iodo, uma aplicação importante é a sua adição (na forma de iodetos ou iodatos de
sódio e de potássio), obrigada por lei, ao sal de cozinha. Isso ocorre porque a falta de iodo no
organismo pode provocar uma doença denominada bócio, conhecida popularmente como papo.
O bromo é um liquido vermelho, a temperatura ambiente, denso e instável e, por ser volátil, pode
evaporar formando um vapor avermelhado. Ele não é encontrado na natureza na forma usada e nem e
usado na indústria dessa maneira. As principais aplicações dos seus compostos são como catalisadores
de reações orgânicas, misturados a combustíveis, em revelações fotográficas, entre outros.
Já o ástato é um elemento radioactivo. Sua origem normalmente se da como resultado do decaimento
radioactivo de isótopos de urânio e tório. Ele forma pelo menos 20 isótopos e é um elemento muito
raro.
O cloro é o mais abundante dos halogênios e é usado na produção de compostos orgânicos,

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inorgânicos na fabricação de papel (visando o branqueamento de celulose) e no tratamento de água


esgotos. Neste trabalho laboratorial cingimo-nos na obtenção do Cloro e verficação das suas
propriedades, sendo necessário evitar respira-lo. Convém por isso prepara-lo no nicho do laboratório
para evitar que o excesso do , gás se espalhe pelo ambiente do laboratório

2 . OBJETIVOS

Obtenção de Cl2 e I2
✓ Estudo da solubilidade dos halogênios em diferentes solventes
✓ Estudo das propriedades oxidantes e redutoras dos halogênios

3. MATERIAS E VIDRARIAS

 Tubo de ensaio
 Papel pH
 Pinça de madeira
 Suporte
 Garra
 Placa de amianto
 Balão Fundo redondo (250mL)
 Argola de ferro
 Becker (250mL)
 Vidro de relógio
 Becker (50mL)
 Funil de separação
 Bastão de vidro
 Proveta (25mL)
 Funil
 Papel de filtro
 Anel para funil

3.1. REAGENTES E SOLUÇÕES

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 MnO2 (s)
 HCl (6N)
 KI (s)
 H2SO4 (concentrado)
 Iodo (s)
 Clorofórmio
 KMnO4 (1N)
 KI (1N)
 I2 (aq)
 Na2S (1N)
 Cl2 (aq)
 Br2 (aq)

PROCEDIEMNTO EXPERIMENTAL

Parte a) Obtenção do Cloro

 Em um tubo de ensaio adicione 0,1 g de dióxido de manganês, MnO2. E leve


para à capela e adicione 5 gotas de HCl concentrado.
 Agite o tubo e observe se ocorre alguma reação.
 Em seguida adicione mais HCl concentrado até completar 1 mL do ácido.
Umedeça um papel tornassol azul e, com o auxílio de uma pinça limpa, coloque-o
sobre a boca do tubo de ensaio.
 Observe o que ocorre com o papel tornassol.

Parte b) Obtenção do Iodo

 Ao béquer adicione 1 g de KI, 1,5 g de MnO2 e 7,5 mL de H2SO4 concentrado.


 Em seguida coloque sobre ele o balão de vidro com fundo redondo contendo
água fria (da torneira).
 Aqueça o conjunto suavemente para sublimar o iodo formado.
 Retire os cristais de iodo formado e deixe-os secar em um vidro de relógio.

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Parte c) Extração Líquido-Líquido

 Coloque alguns cristais de iodo num béquer e acrescente 20 mL de água. Agite


com o bastão de vidro e observe a dissolução do iodo.
 Transfira esta mistura para uma pêra de decantação e acrescente 10 mL de
clorofórmio. Agite vigorosamente e deixe o líquido decantar.
 Observe a cor da fase inferior (fase orgânica).

Parte d) Propriedades Redutoras dos Halogênios


 Coloque em um tubo de ensaio 2 mL de H2O, 1 mL de solução 6N de H2SO4,
duas gotas de solução 1N de KMnO4 e 1mL de solução 1N de KI.
 Agite e observe a formação de iodo.
 Observe a reação.

Parte e) Propriedades Oxidantes dos Halogênios


 Em um tubo de ensaio coloque 3 mL de solução de I2(aq) e adicione gotas de
solução 1N de Na2S até observar o descoramento da solução.
 Observe também a formação de enxofre coloidal.

Parte f) Solubilidade e Cor dos Halogênios em Clorofórmio


 Coloque cerca de 1 mL de solução aquosa de cloro a um tubo de ensaio, 1 mL
de solução aquosa de bromo a um segundo tubo e 1 mL de solução aquosa de
iodo a um terceiro tubo.
 A cada um dos três tubos acrescente 1 mL de clorofórmio.
 Agite cada tubo e observe.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DE SINTESE

Parte a) Obtenção do Cloro

Parte b) Obtenção do Iodo

Parte c) Extração Líquido-Líquido

Parte d) Propriedades Redutoras dos Halogênios

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Parte e) Propriedades Oxidantes dos Halogênios

Parte f) Solubilidade e Cor dos Halogênios em Clorofórmio

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Parte a) Preparação de Oxigênio

Parte b) Propriedades Oxidantes do Oxigênio: Formação de Óxidos, Hidróxidos e


Ácidos

Parte c) Propriedades Químicas do Peróxido de Hidrogênio

Parte d) Decomposição Catalítica do Peróxido de Hidrogênio

Parte e) Obtenção de Enxofre Elementar

Parte f) Solubilidade do Enxofre

Parte g) Comportamento do Enxofre Sob Aquecimento e Formação de Enxofre Plástico

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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8. CONTEXTUALIZANDO
Um bom experimento para se realizar com os alunos e de baixo custo seria a chuva
ácida caseira causada por óxidos de enxofre, que ultimamente tem sido um dos
grandes problemas do nosso meio ambiente em um aspecto global, esse experimento
deve ser realizado pelo professor(a).
Matérias e reagente

 Pote de vidro com tampa;


 Vela;
 Acendedor;
 Fita adesiva;
 Uma colher;
 Indicador de PH;
 Um prego;
 Arame;
 Enxofre;
 Flores.

Como realizar o experimento;

 Prenda o indicador de pH no pote com a fita.


 Coloque as flores dentro do pote de vidro.
 Entorte a colher formando um ganho.
 Fure a tampa do pote.
 Passe o arrame pelo buraco que vai segurar a colher.
 Coloque um pouco de enxofre na colher.
 Queime em baixo da colher com a vela, até começar a sair uma fumaça.
 Rapidamente feche o pote.
 Observe o que acontece.

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9. REFERÊNCIAS

https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/experimento-como-
demonstracao-chuva-Acida.htm
https://www.youtube.com/watch?v=IEMjO01xm_4
Acessado em 26/05/2022

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