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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

CAMPINAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA

Curso de: Tecnologia Ambiental

ST305 – A “Química Sanitária e Laboratório de Saneamento I”.

Prof. Dr. Peterson Bueno de Moraes

Relatório – 5ª Experiência:

DETERMINAÇÃO DE FLUOR, CLORO E OXIGÊNIO CONSUMIDO


EM UMA AMOSTRA DE ÁGUA.

Realizado em 29/05/2012

Equipe 7:

Danilo Cardoso Mendonça RA: 119292

Marri Stella Silva Lima RA: 118075

Pedro Gonçalo RA: 118366

Péricles Siriano RA: 120029

Limeira

2012

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Sumário:

Página:

1. Objetivo 02

2. Introdução 02

2.1. Flúor 02

2.2. Cloro 03

2.3. Oxigênio Consumido 03

3. Materiais e Procedimento experimental 04

3.1. Materiais 04

3.2. Procedimento experimental 04

3.2.1. Flúor 04

3.2.2. Cloro 04

3.2.3. Oxigênio Consumido 05

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1. Objetivo

O objetivo deste experimento é determinar o flúor, o oxigênio consumido e o


cloro em uma amostra de água. Através de procedimentos laboratoriais:
Espectrofotométrico utilizando o reagente SPADNS; DPD (colorimétrico) utilizando
reagente da HACH Company e reação de oxidação por parte do permanganato de
potássio em meio ácido (titulometria redox).

2. Introdução

2.1. Flúor

O flúor e o decimo sétimo elemento em abundância na crosta terrestre, sendo um


oligoelemento. O flúor pode ser encontrado em fluoretos simples nas rochas
sedimentares; encontrado livremente nos gases vulcânicos e combinado se apresentando
como fluoreto duplo de alumina e soda nas rochas ígneas. O flúor é o mais
eletronegativo de todos os elementos químico, tão reativo que nunca é encontrado em
sua forma elementar na natureza. Por este motivo os compostos de flúor são
encontrados com frequência em águas subterrâneas (MORAES, 2012) e (MORAES, et
al, 2012). No Brasil a aplicação de flúor no abastecimento público teve início em 1953 e
em 1975 foi aprovado a Lei Federal nº 6.050 obrigando a fluoretação em sistemas de
abastecimento público quando existir estação de tratamento. A aplicação de flúor em
águas de abastecimento público constitui uma medida eficaz para prevenção da cárie
dentária, por que pode atingir um maior alcance populacional com menor dificuldade
para a aplicação, método efetivo, seguro, econômico e simples (PAULON, et al, 2012).
Quando o flúor é ingerido no período de formação dentaria, compõem cerca de 20% dos
minerais, reduzindo em pequena quantidade a solubilidade do esmalte aos ácidos
orgânicos. Entretanto esta quantidade é uma reserva protetora, a ação do flúor conta na
desmineralização e aceleração de remineralizarão do esmalte, porém, esta reserva tende
a esgotar com o passar do tempo. Então é fundamental o uso de flúor sistemático a fim
de se manter uma concentração na saliva para manutenção evitando interferências na
mineralização. O flúor aumenta a solubilidade dos dentes aos ácidos orgânicos e
favorece um meio desfavorável a microrganismo que prejudica a saúde bocal (PIRES, et
al, 2002).

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2.2. Cloro

O cloro foi descoberto em 1808 devido as suas propriedades bactericidas


demonstradas em laboratório, em 1886 o uso do cloro foi aprovada pela American
Health Association (APHA). O uso contínuo do cloro só ocorreu a partir de 1902, como
o chamado refinamento da cloração, ou seja, determinação das formas de cloro
combinado e livre, assim a cloração começou a ser usada em controles bacteriológicos
(MACEDO, 2012). A aplicação de cloro (desinfecção) é para a destruição de
organismos patogênicos que podem provocar doenças. Para realizar a desinfecção é
necessário usar um agente químico desinfetante como o cloro, por este motivo o termo
desinfecção é substituído por cloração. Apesar do cloro ser o agente químico mais
usado, pode ser usado ozônio, luz ultravioleta e íons de prata. O cloro é comumente
usado em forma gasosa em 2 partes do tratamento de água, a pré-cloração e cloração
final. A pré-cloração ocorre no começo do tratamento auxiliando a eficiência da
coagulação ao reduzir a produção de gostos e odores e controle de microrganismos e
algas. A cloração final é para garantir a desinfecção da água para distribuição pública,
ocorrendo após a filtração (SAAE, 2006). Hoje é conhecido que adição de cloro em
águas contendo matéria orgânica produz os tri-halometranos (THMs) como o
clorofórmio que está associado com o aumento do risco ao câncer (BRAZ, 2012).

2.3. Oxigênio Consumido (O.C.)

A determinação do oxigênio consumido fornece a quantidade de material orgânico ou


inorgânica que sejam oxidáveis nas condições impostas durante o ensaio. A informação
sobre a quantidade do oxigênio consumido é útil para definir alterações da qualidade da
água a ser tratada e indicar a afetividade do processo do tratamento aplicado. Águas
com alto teor de oxigênio consumido, em geral estão associadas a ferro redutor solúvel
no estado Ferro II. Estas soluções água-ferro são límpidas e atravessam os filtros,
entretanto ao percorrem o tratamento em contato com o oxigênio, ocorre uma oxidação
para ferro III, tornando a água colorida e turva. Estas águas causam manchas ao lavar
roupas, as água com acima de 5 ppm de oxigênio consumido pode provocar este
fenômeno em grande intensidade (MORAES, et al, 2012).

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3. Materiais e procedimento experimental

3.1. Materiais

3.1.1. Procedimento experimental

Antes da realização dos procedimentos abaixo, foi feito a medição do pH com o


pHmetro.

Coletou-se uma amostra de agua de uma torneira localizada em frente ao laboratório


físico-químico e ao lado do ambulatório.

3.1.2. Determinação do Flúor


Com um erlenmeyer de 125ml, colocou-se 25ml da amostra de água coletada
com, uma pipeta graduada, e adicionou-se 5ml do reagente SPANDS, agitou-se e
colocou-se a amostra com o reagente na cubeta de 25ml, então zerou-se o aparelho com
o branco já previamente preparado pelo tecnólogo do laboratório, após zerar o parelho
realizou-se a leitura da amostra com o reagente no espectrofotômetro DR-2000 com o
comprimento de onda de 570nm, com a curva padrão já previamente gravada no método
n°190, o resultado será obtido em mg/L de flúor. (MORAES et al,2012)

3.1.3. Determinação do Cloro

Para se determinar o cloro residual, primeiramente colocou-se à água destilada


em uma cubeta (branco), e então se colocou no clorímetro a cubeta com agua destilada
e apertou-se o zero, assim o equipamento ficou -se zerado com o branco, depois se pega
a amostra e a coloca em outra cubeta com o reagente DPD em pó, colocar a tampa e
misturar, após ter dissolvido todo o reagente na amostra, secar o frasco e limpa-lo para
fazer a leitura no clorímetro o mais rápido possível, pois a solução se deteriora
rapidamente. (MORAES et al,2012)

3.1.4. Oxigênio Consumido

Com um balão de fundo chato colocou-se 100 ml da amostra com uma pipeta
volumétrica, então se adiciona 10ml de ácido sulfúrico (1:3) e de permanganato de
potássio 0,0125N, então levou-se para a chapa aquecedora e deixar ferver por 10
minutos a amostra com o reagente. Após o tempo de fervura, deixar a amostra esfriar
por uns 5 minutos, então se adicionou 10 ml de ácido oxálico 0,0125N, em seguida,

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levou-se o balão de fundo chato até a bureta que continha permanganato de potássio
0,0125 N e começou-se a titulação. Abriu-se a bureta e deixou-se escoar lentamente o
titulante, e ao mesmo tempo foi feito movimento circulares com o balão, anotou-se o
volume gasto do titulante no momento em que a amostra apresentou cor rosa
persistente. O volume gasto de permanganato de potássio na titulação é igual à
quantidade de oxigênio consumido. (MORAES et al,2012)

4. Resultados e discussão

5. Conclusões

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6. Referências bibliográficas

MORAES, P. B.; Química Sanitária e Laboratório de saneamento I. Apostila


Teórica, Limeira: FT/UNICAMP, 2012, p. 25-31.

MORAES, P. B. et al.; Química Sanitária e Laboratório de saneamento I. Apostila


de atividades experimentais, Limeira: FT/UNICAMP, 2012, p. 40- 48.

PAULON, S. S.; SALIBA, N. A.; SALIBA, S. A.; Análise dos teores de flúor nas
águas de abastecimento público do município de Araçatuba – SP. Disponível em:
<http://prope.unesp.br/xxi_cic/27_36788995877.pdf> Acesso em: 08 de junho de 2012.

PIRES, L. D.; MACÊDO, J. A. B.; ROCHA, H. V. A.; LIMA, D. C.; VAZ, U. P.;
OLIVEIRA, R. F.; Determinação do índice de fluoreto em águas de abastecimento
público na cidade de juiz de fora. Disponível em: <
http://www.jorgemacedo.pro.br/ARTIGOFLUORETO2001WEB.pdf> Acesso em: 08 de junho
de 2012.

MACEDO, J. A. B.; A contaminação bacteriana versus água potável versus portatia


14609/2000 e 518/2004. Disponível em: <
http://www.jorgemacedo.pro.br/ECONFERENCIA%20CONTAMINACAO%20BACTERIANA%20X%
20POR%205182004.pdf> Acesso em: 08 de junho de 2012.

SAAE; Sistemas de Tratamento de Água. Disponível em: <


http://www.saaeara.com.br/arquivos/outros/Tratamento_de_Agua.pdf> Acesso em: 08 de
junho de 2012.

BRAZ, W. N. J.; Ataque à cadeia alimentar: A contaminação da água. Disponível


em: <http://www.espada.eti.br/n1494.asp> Acesso em: 08 de junho de 2012.

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