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FACULDADE DE TECNOLOGIA - FT
LIMEIRA– SP
Fevereiro/2013
1. INTRODUÇÃO
Os abatedouros de suínos , assim como outras atividades agropecuárias, são processos que
demandam alto consumo de água acarretando grandes volumes de efluentes, onde de 80 a 95% da
água consumida é descarregada como efluente líquido (CETESB, 2008).
O desenvolvimento da suinocultura trouxe a produção de grandes quantidades de dejetos,
que pela falta de tratamento adequado, se transformou em fonte poluidora dos mananciais de água.
(PERDOMO et al., 2013). Esses efluentes têm elevada concentração de carga orgânica, medida em
Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e nutrientes
avaliados em termos de concentração de nitrogênio e fósforo. Todos causam potencial risco ao meio
ambiente, e são constituídos basicamente por fezes, urina e restos de ração e água. Por isso é
imprescindível realizar o tratamento dos efluentes para reduzir satisfatoriamente seu potencial
poluidor.
Vários estudos têm sido realizados objetivando-se diminuir o potencial poluidor da criação
de porcos. Para tanto diversas configurações de tratamento, principalmente biológico, tem sido
empregadas. Dentre as mais citadas estão às lagoas de estabilização, os digestores anaeróbios,
reatores anaeróbios de manta de lodo (UASB), os diversos tipos de reatores aeróbios e sistemas
combinados anaeróbios - aeróbios (BERNET e BÉLINE, 2009; BORTONE, 2009; RAJAGOPAL
et al., 2011; SCHOENHALS et al., 2007).
No tratamento biológico de rejeitos uma das maiores dificuldades está na etapa de partida do
sistema. Assim, no intuito de acelerá-la muitos trabalhos utilizam inóculo, o qual pode ter diversas
procedências. Tendo em vista sua composição rica em micro-organismos estabilizados e nutrientes,
biofertilizantes de uso agrícola, obtidos a partir de esterco bovino fermentado em meio líquido,
podem suprir a carência de nutrientes, potencializar o tratamento biológico de efluentes, atuando
como inóculo (MORETTI et al., 2012).
O tratamento biológico por lodos ativados adicionado do biofertilizante apresentou-se
efetivo para o rejeito de abatedouro e frigorífico de bovinos, com 84% de remoção de DBO quando
aplicado à taxa de 10% em tratamento de 8 horas, 6 horas de aeração e 2 horas de sedimentação
(MORETTI et al., 2011).
O objetivo deste trabalho é avaliar a capacidade do tratamento de efluente de suinocultura
em reatores anaeróbios e aeróbios com a adição do inoculante Microgeo pelo decaimento da DQO.
2. RESUMO DAS ATIVIDADES
Durante o segundo semestre de 2012, realizou-se:
3. MATERIAL E MÉTODOS
A B
FIGURA 1 – Foto do reator (A) e esquema do sistema de homogeneização (B) utilizado no
tratamento anaeróbio (Moretti et al., 2012).
4. RESULTADOS PARCIAIS
Com esta variação na qualidade final do efluente produzido não é possível estabelecer um
padrão de tratamento, o sistema precisa estar apto a receber diferentes concentrações de carga
orgânica. Diante disto este experimento foi realizado buscando sempre adequar a melhor taxa de
aplicação de biofertilizante, assim como a tempo de detenção hidráulica (TDH) do efluente nos
reatores.
5. CONCLUSÃO
A pesquisa teve um bom andamento desde seu inicio, mas ao final do semestre ocorreu um
problema com o motor do reator anaeróbio que parou de funcionar, mas esse problema já esta sendo
sanado.
7. ATIVIDADES FUTURAS
Realizar um teste com uma levedura que de acordo com a literatura é excelente para
degradar gordura, que causa o odor do efluente de suinocultura;
8. CRONOGRAMA
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo; Governo do Estado de São Paulo;SMA
- Secretaria do Meio Ambiente; FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Guia
técnico ambiental de abate (bovino e suíno) – serie P+L. São Paulo – SP, p.56-62, 2008.
PERDOMO, C.C.; LIMA, G.J.M.M. Dejetos de suinocultura. Ambiente Brasil. Disponível em:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/dejetos_de_suinocultura/dejetos_de_suinocult
ura.html . Acessado em: 06/02/2013.