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Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 2
Objetivos ....................................................................................................................................... 3
Geral .............................................................................................................................................. 3
Específicos .................................................................................................................................... 3
Metodologia .................................................................................................................................. 4
Revisão da literatura ...................................................................................................................... 5
Ciclo de nitrogênio ........................................................................................................................ 5
Fixação .......................................................................................................................................... 5
Fixação biológica .......................................................................................................................... 6
1.3. Fixação industrial ................................................................................................................... 7
1.4. Mineralização ......................................................................................................................... 7
1.5. Nitrificação ............................................................................................................................. 7
1.6. Impactos no meio ambiente.................................................................................................... 8
1.7. Poluição do ciclo de N2 .......................................................................................................... 8
1.8. Absorção de nitrogênio pelo homem ..................................................................................... 9
Conclusão .................................................................................................................................... 10
Referências bibliográficas ........................................................................................................... 11
APÊNDICES E ANEXOS .......................................................................................................... 12
CICLO DO NITROGENIO 15/08/2018

Introdução
O presente trabalho aborda conteúdos com os ciclos bioquímicos, tomando como foco o
ciclo de nitrogênio. O nitrogênio e um dos principais precursores de estruturas
moleculares, nas células vivas sendo incorporados aos seres vivos na forma de sais ou
forma iônica, ela influencia sobremaneira na produtividade dos ambientes aquáticos.

O incremento de nitratos e um dos principais responsáveis pelos processos de


eutrofização, devido ao crescimento desordenada de algas e em algumas lagoas que
recebem grande quantidade de poluentes contendo saponáceos, este processo ocorre de
forma acelerada, devido a presença de tal elemento em sua constituição.

Estudos em ambientes aquáticos mostrar o efeito dos nitratos sobre a estrutura e


composição da comunidade.

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Objetivos

Geral
 Estudar o ciclo de nitrogênio

Específicos
 Conceituar o ciclo de nitrogênio
 Identificar as divisões e processo do ciclo de nitrogênio
 Analisar a importância de ciclo de nitrogênio no ecossistema.

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Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, o grupo opto por. Pesquisa bibliográfica ou
revisão da literatura, que consiste na análise crítica, e ampla das publicações correntes
em uma determinada área do conhecimento, que se refere também a busca e consulta de
manuais e pela análise documental baseada na seleção e avaliação dos documentos e
artigos relacionados com o tema em destaque e também pesquisa em internet.

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Revisão da literatura

Ciclo de nitrogênio
É o processo pela qual o nitrogênio circula através das plantas e do solo pela ação de
organismos vivos. É um dos ciclos mais importantes nos ecossistemas terrestres, ele e
usado pelos seres vivos para a produção de moléculas complexas necessárias ao seu
desenvolvimento tais como aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos.

O nitrogênio saí dos animais quando morrem e são decompostos e através da excreção,
peixes ósseos excretam amônia, peixes cartilaginosos e mamíferos excretam ureia, aves
e répteis excretam ácido úrico

A atmosfera e o principal repositório de nitrogênio com 78% do composto onde se


encontra sob a forma de gás, temos também repositório que consistem em matéria
orgânica nos solos e oceanos.

Apesar de extremamente abundante na atmosfera o nitrogênio é frequentemente o


nutriente limitante do crescimento das plantas, isto acontece porque as elas apenas
conseguem usar o nitrogênio sob três formas sólidos / íon de amônio (NH4+), íon de
nitrito (NO2-) e íon de nitrato (NO3-), a sua existência não é tão abundante.

Estes compostos são obtidas através de vários processos tais como a fixação e
nitrificação, a maioria das plantas obtém o nitrogênio necessário ao seu crescimento
através do nitrato uma vez que o íon de amônio lhes é tóxico em grandes concentrações,
os animais recebem o nitrogênio que necessitam através das plantas e outras matérias
orgânicas. (Edwards,1980).

Fixação

É a etapa em que as bactérias fixadoras atuam. São exemplos desse tipo de organismo as
cianobactérias e as bactérias do gênero Rhizobium, que vivem associadas a raízes de
algumas plantas, principalmente leguminosas (feijão e soja, por exemplo), formando
espécies de nódulos. Nessa fase, o gás nitrogênio é transformado em compostos
orgânicos nitrogenados.

As bactérias do gênero Rhizobium, para formar os nódulos nas raízes das leguminosas,
inicialmente penetram nessas plantas ainda jovens, quando iniciam sua reprodução no
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interior das células da raiz. A multiplicação das células infectadas leva à formação dos
chamados nódulos. Essa associação é benéfica para ambas as partes, uma vez que a
planta consegue viver em ambientes pobres em nitrogênio, e as bactérias alimentam-se
das substâncias produzidas pelo vegetal.

Essas bactérias transformam o nitrogênio atmosférico em amônia (NH3) e transferem-


na para a planta, que, ao morrer e decompor-se, libera essa substância para o solo,
ajudando, assim, na fertilização. Em virtude de a liberação da amônia ajudar na
adubação do solo, é comum utilizar leguminosas após plantio de algumas culturas,
como o milho, que retira muito nitrogênio do solo, enquanto as leguminosas conseguem
repor esse elemento. Esse processo é fundamental para evitar o empobrecimento do
solo. (Eugene, 2003).

Fixação biológica

As bactérias têm a capacidade de capturar moléculas de nitrogênio e transforma-las em


componentes úteis para os restantes seres vivos. Existem bactérias que estabelecem uma
relação de simbiose com algumas espécies de plantas (leguminosas) e bactérias que
vivem livres no solo.

As espécies de cyanophyta tem a capacidade de fixação de N2 atmosférico através dos


seus dos seus heterocistos, sendo estes últimos limitados as ordem nostocales e
stigonematales.

Fig1 nitrogenio nas raízes de uma leguminosa.

1.2 Fixação atmosférica

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Ocorre através dos relâmpagos cuja elevada energia separa as moléculas de nitrogênio e
permite que os seus átomos se liguem com moléculas de oxigênio existentes no ar
formando monóxido de nitrogênio (NO), e posteriormente dissolvido na água da chuva
e depositado no solo.

1.3. Fixação industrial

Através de processos industriais e possível produzir amoníaco (NH3) a partir de azoto e


hidrogênio, ele é produzido principalmente para uso como fertilizante.

1.4. Mineralização
Através da decomposição a matéria orgânica morta e transformada no íon de amônio
(NH4+) por intermédio de bactérias aeróbicas anaeróbicas e alguns fungos.

1.5. Nitrificação
A nitrificação ocorre em duas etapas principais. Primeiro ocorre a formação de nitrito
(NO2-) e, posteriormente, a formação de nitrato (NO3-). Dois gêneros de bactérias estão
envolvidos no processo: Nitrosomonas e Nitrobacter.

Primeiramente as bactérias do gênero Nitrosomonas realizam a oxidação da amônia,


produzindo, assim, o nitrito (NO2-). Observe a equação abaixo:

2NH3 (amônia) + 3O2 (gás oxigênio) → 2NO2 - (nitrito)+ 2H2O (água) + 2H+ +
ENERGIA

As bactérias do gênero Nitrobacter fazem, então, a oxidação do nitrito, transformando-o


em nitrato. Observe a equação a seguir:

2NO2- (nitrito) + O2 (gás oxigênio) → 2NO3- (nitrato)+ ENERGIA

O nitrato é facilmente absorvido pela raiz das plantas, ajudando-as na síntese de


aminoácidos e bases nitrogenadas. O nitrogênio é passado para os animais através da
cadeia alimentar.

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1.6. Impactos no meio ambiente


A desnitrificação (ou denitrificação) é um processo realizado por bactérias denominadas
desnitrificantes, que transformam o nitrato em N2 novamente, realizando a devolução
do nitrogênio à atmosfera. Além do N2, outros gases que podem ser produzidos são o
óxido nítrico (NO), que se combina com o oxigênio atmosférico, favorecendo a
formação da chuva ácida, e o óxido nitroso (N2O), que é um importante gás causador
do efeito estufa, que agrava o aquecimento global.

O terceiro caminho, que é aquele em que o nitrato atinge os corpos d’água, causa um
problema ambiental chamado eutrofização. Esse processo é caracterizado pelo aumento
da concentração de nutrientes (sendo eles compostos nitrogenados e fósforo,
principalmente) nas águas de um lago ou represa. Esse excesso de nutrientes favorece a
multiplicação acelerada de algas, que termina por dificultar a passagem da luz,
desequilibrando o meio aquático. Outra forma de proporcionar esse excesso de
nutrientes em um meio aquático é liberando nele esgoto sem tratamento adequado.

Outra questão a ser considerada é o fato de que o nitrogênio pode também ser
prejudicial às plantas quando presente em quantidades que vão além de suas
capacidades de assimilação. Assim, um excesso de nitrogênio fixado no solo pode
limitar o crescimento da planta, prejudicando culturas. Dessa forma, a relação
carbono/nitrogênio também deve ser considerada em processos de compostagem, para
que sempre se mantenham ativos os metabolismos das colônias de micro-organismos
envolvidos no processo de decomposição.

1.7. Poluição do ciclo de N2


Óxido nitroso (N2O), gás libertado essencialmente por via da combustão e o facto de ser
pouco reativo na troposfera permite exercer os seus efeitos nocivos durante muitos anos.
O seu efeito na estratosfera assenta na deterioração da camada protetora de ozono com
influências das radiações ultravioletas.

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Fig 2. Reações que ocorre na polução

1.8. Absorção de nitrogênio pelo homem


Os seres humanos e outros animais têm acesso ao nitrato a partir da ingestão de plantas
que absorveram essa substância ou, de acordo com a cadeia alimentar, a partir da
ingestão de outros animais que se alimentaram destas plantas. Esse nitrato retorna ao
ciclo a partir da morte de algum organismo (matéria orgânica) ou pela excreção (de
ureia ou ácido úrico, na maioria dos animais terrestres e de amônia, nas excretas dos
peixes) que apresenta compostos nitrogenados. Assim, bactérias decompositoras agirão
sobre a matéria orgânica liberando amônia. A amônia também pode ser transformada
em nitritos e nitratos pelas mesmas nitrobactérias que transformam o amônio,
integrando-se ao ciclo.

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Conclusão
No decorrer do trabalho pudemos constatar que O nitrogênio é um elemento químico
essencial para a existência de vida na Terra, já que é componente de todos os
aminoácidos do nosso corpo, além das bases nitrogenadas (que constituem as moléculas
de DNA e RNA). Aproximadamente 78% do ar que respiramos é composto pelo
nitrogênio da atmosfera (N2), que é seu maior reservatório.

Um dos motivos para isso é o N2 ser a forma inerte do nitrogênio, ou seja, ele é um gás
que, em situações comuns, não é reativo. Assim, ele vem se acumulando na atmosfera
desde a formação do planeta. Apesar disso, poucos seres vivos têm capacidade de
absorvê-lo em sua forma molecular (N2). Acontece que o nitrogênio, assim como o
ferro e o enxofre, participa de um ciclo natural ao longo do qual sua estrutura química
sofre transformações em cada uma das etapas, servindo como base para outras reações e
assim se tornando disponível para outros organismos.

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Referências bibliográficas
EDWARDS, peter J.et al.ecologia entre animal insetos e plantas. São
Paulo/EPUedusp.1980.

EUGENE P.odem . fundamentos de ecologia.7aedicao 2004

DAJOZ,roger. Princípios de ecologia.artmed 7aeicao.520p.

Eletronica

https//www.sobiologia.com.br

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APÊNDICES E ANEXOS

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Fig. 1 Exemplo do Ciclo do Nitrogenio

Fig. 2 Exemplo do ciclo do nitrogênio no meio aquático

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Fig. 3 e 4 Exemplo de decomposição matéria orgânica e simbiose

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