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O autor, em seu texto, destaca o relevante papel de um profissional habilitado a elaborar perfis de
criminosos com transtornos mentais para auxiliar na penalização dos autores dos atos infracionais penais,
muitas vezes trazendo à tona o diagnóstico da psicopatologia, descobrindo o motivador do crime, a assinatura
do autor do crime deixada por ele nos vestígios, análise do local, instrumentos, métodos e também o
comportamento da vítima.
Outro ponto importante que o autor traz a discussão é a questão da multidisciplinaridade, onde este
profissional, principalmente de psicologia, deve ter noção de direito administrativo, constitucional, processual
penal e penal, para que possa entender o funcionamento das fases pré e pós-processuais e que ele esteja
ancorado pelos meios legais possibilitando ao Ministério Público fazer a denúncia.
O poder de polícia é a “atividade do Estado em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício
do interesse público” onde ficam atribuídas a polícia federal as atividades referentes a infrações de repercussão
interestadual e internacional e exige uma repressão uniforme e também o exercício da função de polícia
judiciária da União, que cumpre as tarefas designadas pelo Poder Judiciário. A investigação Criminal
desenvolvida pela polícia federal busca apurar as infrações penais e a autoria, levando ao Ministério Público a
possibilidade de oferecer a denúncia, formalizando assim, os inquéritos policiais. A polícia civil atua sobre os
Estados membros com as funções de polícia judiciária e efetua a apuração das infrações penais, salvo as de
atribuição da União e as militares. Posteriormente toda Investigação criminal também é transformada em
Inquérito policial e encaminhada ao Ministério Público Estadual.
O agente policial é aquele após tomar conhecimento do ato infracional, muitas vezes pela própria
vítima, busca através de técnicas interdisciplinares, realizarem a Investigação Criminal e cumprir as
determinações judiciais, montando a operação policial e garantindo a dignidade da pessoa humana, o princípio
da não culpabilidade e os direitos e garantias fundamentais do investigado, pois a conduta do agente de polícia
deve estar pautada em lei. Também são da responsabilidade do agente de polícia a preservação do local de
crime, e o recolhimento das declarações de vítimas e testemunhas, permitindo que o trabalho dos peritos seja
executado com êxito, auxiliando o Poder Judiciário para que sejam realizados os procedimentos legais.