Você está na página 1de 2

ATIVIDADE AV1

Saulo Silva Da Costa

Matrícula: 04140656

Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública

A criminologia é uma área científica multidisciplinar que tende compreender de


um modo mais dinâmico possíveis as atenuantes que um crime pode ter,
portanto a psicologia criminal se insere no ramo da psicologia jurídica que tem
como objeto de estudo a personalidade ou condições físicas do delinquente,
desde a origem ao desenvolvimento do ilícito que possui diversos fatores que
podem influenciar as personalidades, das quais podem ser de índole biológica,
mesológica que é relacionado ao meio ambiente ou social.

A criminologia tende a pensar muito mais pelo lado social, pois durante o seu
processo histórico ela tem uma questão social e médica se tratando de questões
patológica e de fisionomia do sujeito, mas a criminologia atual se baseia mais
nas questões sociais e no estudo da sociedade e da cultura de uma forma geral
para explicar o crime e o ato criminoso.

A psicanálise estuda o sujeito e a sociedade, mas o objeto de estudo da


psicanálise está no sujeito e na Constituição subjetiva do indivíduo social,
portanto a psicanálise contribui bastante para criminologia no sentido de que ela
observa o sujeito criminoso por simplesmente ao dizer que ele é um sujeito que
cometeu um delito, um crime e independente desse crime a psicanálise passar
a olhar para esse sujeito sem nenhum julgamento e tentar ali fazer uma
compreensão daquilo que aconteceu estudando aquele sujeito ou que o sujeito
fez, fala e como o sujeito se relaciona com o que ele fez com ele mesmo com a
vítima etc, então a psicanálise acaba contribuindo muito com a criminologia, a
utilização da psicanálise não pode ser usada para justificar um crime ou para
desresponsabilizar um sujeito usando a psicanálise como testemunha de alguma
coisa que vale para inocentar.
A psicanálise pode contribuir bastante com a criminologia no sentido de estudar
o sujeito na sua ação e deixando para criminologia uma intervenção dentro do
Direito Penal a fim de apurar suas condutas ilícitas.

Referências:

BARRETO, Rodrigo Silva. A formação das condutas criminosas (dos


passionais) e suas possibilidades e influências na inimputabilidade em
razão de anomalia psíquica. 2017. Dissertação de Mestrado. Disponível em:<
https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/83987>: acessado em 08 outubro 2023.

CECCARELLI, Paulo Roberto. Psicanálise na cena do crime. tempo


psicanalítico, v. 45, n. 2, p. 401-418, 2013. Disponível em:<
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S010148382013000200010&script=sci
_arttext> acessado 08 outubro 2023.

DE PAULA SAMPAIO, Marcleone; LIMBERGER, Josemar Antonio. O


TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL SOB A ÓTICA DA
PSICANÁLISE. Revista Eletrônica Interdisciplinar, v. 15, n. 1, 2023. Disponível
em:< http://revista.sear.com.br/rei/article/view/327>acessado 08 outubro 2023.

OSHIMA, Thais Calde dos Santos. O Homem Delinquente. 2011. Disponível


em:<https://aberto.univem.edu.br/handle/11077/861>acessado 08 outubro 2023.

SANTOS, Rodrigo Afonso Nogueira; MANDELBAUM, Belinda Piltcher Haber.


Karl Weissmann e a psicanálise na Era Vargas: um psicanalista entre a
política, a educação e a criminologia. Memorandum: Memória e História em
Psicologia, v. 36, p. 1-27, 2019. Disponível em:<
https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6838>acessado
08 outubro 2023.

Você também pode gostar