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SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL:
O BENEFICO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA
XINGUARA-PA
2016
AILTON ALVES PAES LANDIN
SERVIÇO SOCIAL:
O BENEFICO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA
Orientador: Prof.
XINGUARA-PA
2016
Dedico este trabalho a Deus
maior fonte de luz sabedoria
graça e esperança onde
recebi incondicionalmente
muito amor, coragem e muita
força de vontade para o
alcance de mais uma meta. E
a minha família, meu porto
seguro e meu alicerce.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado força pra lutar porque não foi fácil
muitas dificuldades encontradas e todas superadas. Agradeço a minha Família meu
alicerce e porto seguro. Agradeço as minhas tutoras.
Tutor eletrônico: Simone Rodrigues Costa
Tutor de sala: Suzana Vieira de Sousa
Se a educação sozinha não transforma a
sociedade, sem ela tampouco a sociedade
muda.
Paulo Freire
LANDIN, Ailton Alves Paes, O serviço social: E os Benefícios de Prestação
Continuada . 2016. 32. Trabalho de Conclusão de Curso Serviço Social – Centro de
Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Xinguara,
2016.
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................13
2 DIREITO DE TER DIREITOS..............................................................................18
3 PROTEÇÃO social...............................................................................................25
3.1 Proteção Social................................................................................................27
3.2 Objetivos...........................................................................................................28
3.3 Proteção Social Especial..................................................................................28
4 SUAS....................................................................................................................31
4.1 Desafios............................................................................................................32
5 Benefício Assistencial De Prestação Continuada;..............................................39
5.1 Requisitos.........................................................................................................39
5.2 “deficiente” e “idoso”.........................................................................................40
5.3 miserabilidade..................................................................................................41
5.4 O benefício pode ser cumulado com outros benefícios assistenciais ou
previdenciários?..........................................................................................................42
6 Caracterização do município de Xinguara...........................................................43
6.1 Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM)...................................................43
6.2 Renda...............................................................................................................43
7 Cras – Xinguara...................................................................................................45
7.1 Público atendido:..............................................................................................45
7.2 Ações desenvolvidas:.......................................................................................45
7.3 SERVIÇOS OFERTADOS NA UNIDADE DO CRAS......................................46
7.4 SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS.......46
7.5 SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS PARA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 6 A 17 ANOS...................................................46
7.6 Como acontece?..............................................................................................47
7.7 SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS PARA
PESSOA IDOSA.........................................................................................................47
7.8 BENEFÍCIOS EVENTUAIS..............................................................................47
7.9 Quais são?.......................................................................................................47
8 BPC (BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA)........................................49
8.1 Onde procurar?................................................................................................49
8.2 O CRAS atende a Zona Rural e os Distritos?..................................................49
8.3 ONDE ENCONTRAR O CRAS?......................................................................50
9 Dados do BPC em Xinguara e seu impacto na econômica local........................51
9.1 A busca de dados municpais - Pesquisa.........................................................51
9.1.1 Pesquisa.......................................................................................................51
9.2 Dados...............................................................................................................53
9.3 Impacto econômico no munícipio de Xinguara................................................53
10 Breve panorama politico Brasileira na decada de 1980..................................55
11 A história da saúde pública no Brasil...............................................................57
12 CONCLUSÃO...................................................................................................63
REFERÊNCIAS...........................................................................................................64
13
1 INTRODUÇÃO
situações sociais que devem ser objeto dessa proteção e amplia a responsabilidade
pública diante de questões cujo enfrentamento ocorreu historicamente no espaço
privado.
O impacto da proteção social como política pública no patamar da
conquista de direitos sociais e da cidadania social, “como parte do processo de
consolidação do Estado e de sua democratização”
3 PROTEÇÃO SOCIAL
Federal).
A origem da Seguridade Social no mundo está atrelada à própria
essência da origem humana. O homem durante sua existência conta basicamente
com duas formas de expressar sua inteligência: a previsão e a técnica. Portanto,
quando o primeiro homem guardou o resto de seus alimentos para poder saciar sua
fome no dia seguinte, a idéia de previdência se exteriorizou.
No Brasil na década de 1970 e 1980 foi um período de muitas
mudanças para a nação, podendo destacar os seguintes eventos:
Fundação do Partido dos Trabalhadores (1980).
Atentado do Riocentro (1981).
Rondônia, em 1981, Amapá e Roraima (em 1988) deixam de ser territórios e
passam a ser estados da federação brasileira.
Movimento Diretas Já, que reivindicava a volta das eleições diretas para
presidente do Brasil (1984).
Tancredo Neves é eleito, de forma indireta, presidente do Brasil. Porém, morre
antes de assumir o cargo. Assume o vice-presidente José Sarney (1985).
Fim da ditadura militar no Brasil (1985).
Promulgação da Constituição brasileira de 1988, em vigor até os dias atuais.
Criação do estado de Tocantins (1988)
Revolução Educacional Brasileira.
Com a promulgação da Constituição de 88 que inaugura um novo
sistema de proteção social pautado na concepção de Seguridade Social que
universaliza os direitos sociais concebendo a Saúde, Assistência Social e
Previdência como questão pública, de responsabilidade do Estado.
Os Direitos Sociais refletem a preocupação do Constituinte com a
integridade física do homem, e estão relacionados aos princípios de dignidade da
pessoa humana, solidariedade e igualdade, que visam atingir a justiça social.
Os direitos sociais, segundo José Afonso da Silva, são prestações
positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas em
normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais
fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações desiguais.
Os direitos sociais estão dispostos na Constituição de 1988, no
Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais), e no Título VIII (Da Ordem social).
27
3.2 OBJETIVOS
4 SUAS
Serviços de Acolhimento
Medidas Socioeducativas
Situação de Calamidade Pública
BPC na Escola
BPC Trabalho
Acessuas Trabalho
Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
4.1 DESAFIOS
aparentemente parecer ser já muito debatido mais que quando visto em relação à
história do Brasil, vemos que é uma politica publica nova que visa resgatar o mínimo
de dignidade de vida aos cidadãos pobres.
De acordo com a Carta Política Pátria, a assistência social é
prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição e tem como
objetivos a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
o amparo às crianças e adolescentes carentes; a promoção da integração ao
mercado de trabalho; a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de
deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; a garantia de um
salário mínimo mensal ao portador de deficiência e ao idoso que comprovem não
possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família na
forma da lei. (Art.203 da CRFB/88).
O BPC é o Benefício da Prestação Continuada da Lei Orgânica da
Assistência Social (BPC/LOAS) é a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso
acima de 65 anos ou ao cidadão com deficiência física, mental, intelectual ou
sensorial de longo prazo, que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva
na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. um benefício
socioassistencial previsto no artigo 203 da Constituição Federal – 1988 na Lei 8.742
(LOAS – Art. 20 e 21) – 07/12/1993, na Lei 10.741 (Estatuto do Idoso) – 01/10/2003
e no Decreto 6.214 de 26/09/2007. Os serviços e benefícios socioassistenciais
integram o conjunto das prestações do Sistema de Seguridade Social brasileiro que,
na CF de 1988 incorpora o campo da proteção social não contributiva, alarga as
situações sociais que devem ser objeto dessa proteção e amplia a responsabilidade
pública diante de questões cujo enfrentamento ocorreu historicamente no espaço
privado.
O impacto da proteção social como política pública no patamar da
conquista de direitos sociais e da cidadania social, “como parte do processo de
consolidação do Estado e de sua democratização”
5.1 REQUISITOS.
do seu sistema de apoio formal (Estado, sociedade civil) como do informal (família).
Portanto, o idoso, seja homem ou mulher, seja portador de
deficiência ou não, deve gozar dos direitos fundamentais garantidos a todas as
pessoas, porém, deve haver um despertar do Estado para uma questão de extrema
importância, qual seja, as políticas públicas para proteção das pessoas idosas
portadoras de deficiência, sejam as deficiências congênita ou adquirida, adquiridas
até mesmo em decorrência da idade, a fim de que tenham uma vida digna. Esta
preocupação se deve, também, ao aumento das estatísticas de longevidade
verificadas no Brasil, conforme se verificará a seguir.
No Brasil, temos o Decreto 914/93, que considera no seu artigo 3º a
pessoa portadora de deficiência como aquela que apresenta, em caráter
permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica,
fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade,
dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
5.3 MISERABILIDADE.
concessao-do-beneficio-de-prestacao-continuada#ixzz3jSj7csFl)
6.2 RENDA
período de 2,03%. A taxa média anual de crescimento foi de 2,48%, entre 1991 e
2000, e 1,62%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com
renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010),
passou de 44,50%, em 1991, para 30,11%, em 2000, e para 18,58%, em 2010. A
evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através
do Índice de Gini, que passou de 0,64, em 1991, para 0,60, em 2000, e para 0,55,
em 2010.
7 CRAS – XINGUARA
Acolhida;
Busca ativa;
Escuta qualificada;
Acompanhamento familiar particularizado e grupal;
Implantação de grupos de convívios para crianças, adolescente,
adultos e idosos;
Encaminhamento de famílias com idosos acima de 65 anos e/ou
deficientes para inclusão no BPC;
46
Eventuais:
Falta de documentação;
Falta de domicílio;
51
9.1.1 Pesquisa
que todos os casos o CRAS apenas orienta e encaminha ao INSS para dar entrada
ao pedido do benéfico. Mais desde que estejam dentro dos critérios.
Figura 2 – panfleto Cras/Xinguara
53
9.2 DADOS
Calculo:
40.573 (pessoas) X 15.125,11 (PIB) = R$ 613.671.088,03
Até agosto e 2015 BPC
1980
Extinção da obrigatoriedade da vacinação contra a varíola (Portaria
GM/MS nº 55, de 29/1/1980).
Lançado o Plano de Ação Contra a Poliomielite, estabelecendo os
dias nacionais de vacinação.
Demonstração do impacto epidemiológico dos dias nacionais de
vacinação contra a poliomielite realizados em 14 de junho e 16 de agosto, pela
drástica redução da incidência da doença, em todas as regiões do país.
Constituição do Grupo Interministerial de Coordenação incumbido de
elaborar o Plano de Ação de Controle da Poliomielite, promover e coordenar o seu
desenvolvimento em âmbito nacional (Portaria GM/MS nº 106, de 3/3/1980).
Institucionalização da rede de apoio laboratorial ao diagnóstico da
poliomielite, coordenada pela Fiocruz.
1981
Executado o Plano de Ação Contra o Sarampo, por intermédio de
campanhas estaduais de vacinação (adoção da estratégia de campanha para a
vacina contra o sarampo, mantida por alguns estados em 1982 e 1983).
Constituido o Grupo de Trabalho para o Controle da Qualidade de
Imunobiológicos (GT/CQI) (Portaria GM/MS nº 163, de 15/7/1981).
58
12 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS