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MANUAL TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS E NORMAS

INFRAESTRUTURA ESCOLAR – SEE/MG

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 4
CONCEITO E LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA COZINHA........................................................................ 5
DIMENSÕES DAS ÁREAS DE MANEJO DA COZINHA............................................................................ 6
ESQUEMA DE FLUXO.......................................................................................................................... 7
SETORES DA COZINHA ...................................................................................................................... 8
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ..................................................................................................12
RECOMENDAÇÕES .......................................................................................................................... 15
FOTOS DE COZINHAS E REFEITÓRIOS.............................................................................................. 16
LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA ......................................................................................................... 19
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................... 20

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INTRODUÇÃO
 O Roteiro de Implantação apresenta parâmetros para que a Equipe composta de Engenheiros, Arquitetos e
Nutricionistas, possa planejar estruturas e instalações adequadas para a realização das atividades inerentes à
cozinha das Escolas Estaduais;

 Este documento discorre sobre o funcionamento ideal de uma cozinha escolar através da abordagem dos
seguintes tópicos: dimensionamento de cada ambiente, conforto térmico, acústico e luminoso, especificações
de materiais e instruções para elaboração dos projetos de instalações prediais.

 Os parâmetros aqui apresentados devem ser adaptados à realidade local e ao tipo de obra a ser executada
(reforma, ampliação ou construção nova).

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COZINHAS

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CONCEITO E LOCAL IMPLANTAÇÃO
 A cozinha comunitária caracteriza-se por pequenas unidades de alimentação, com produção mínima de 200
refeições por dia e com funcionamento mínimo de 5 (cinco) dias por semana.
 A Cozinha Escolar (comunitária) deve estar situada em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, pó,
insetos, animais ou outros contaminantes. O terreno deve possuir infraestrutura urbana básica, como: redes de
abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, fornecimento de energia elétrica e rede de captação para
águas pluviais (a edificação não deve estar exposta a inundações).
 Os ambientes necessários para o funcionamento ideal da Cozinha Escolar são os seguintes:
1) Área de Recepção/Pré higienização de matéria-prima;
2) Área para Estocagem de matéria-prima;
3) Área para Estocagem de vasilhames;
4) Áreas de Pré-preparo;
5) Área de Cocção;
6) Depósito de lixo;
7) Depósito de Material de Limpeza (DML);
8) Sanitários/Vestiários para funcionários;
9) Casa de gás.

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DIMENSÕES DAS ÁREAS PROPORCIONALIDADE
 SETORES DE RECEPÇÃO: PRÉ HIGIENIZAÇÃO E ESTOCAGEM: RECEPÇÃO, DESPENSAS DE MANTIMENTOS E
VASILHAMES, DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA E VESTIÁRIO = 15 % DA ÁREA DESTINADA A COZINHA;
 SETOR DE COCÇÃO: PRÉ PREPARO DOS ALIMENTOS E HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS = 35% DA ÁREA
DESTINADA A COZINHA;
 SETOR DE REFEITÓRIO: DISTRIBUIÇÃO DAS MESAS PARA REFEIÇÃO= 50% DA ÁREA DESTINADA A
COZINHA.

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FLUXO DE ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS
ENTRADA DOS
FUNCIONÁRIOS

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SETORES QUE COMPÕEM A COZINHA
VESTIÁRIO, DML, REFEITÓRIO, DEPÓSITO DE LIXO E CASA
PRÉ-HIGIENIZAÇÃO; RECEPÇÃO ESTOCAGEM E COZINHA
DE GÁS

ÁREA DE COCÇÃO: (ÁREA DO FOGÃO E FORNOS); VESTIÁRIO: NÃO DEVE TER COMUNICAÇÃO DIRETA COM SETORES DE
PREPARO E ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS;

ÁREA DE PRÉ PREPARO DE VEGETAIS; DML - DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA: DEVERÁ CONTER UM
TANQUE E ARMÁRIO PARA ARMAZENAMENTO DOS UTENSÍLIOS DE
LIMPEZA. SE NÃO HOUVER AMBIENTE EXCLUSIVO, DEVE-SE PREVER
NO MÍNIMO UM ARMÁRIO FORA DA ÁREA DE PREPARO.

ÁREA DE PRÉ PREPARO DE CARNES, AVES E PEIXES; REFEITÓRIO: RECOMENDÁVEL LOCAL COM BANCADAS E BANCOS
LAVÁVEIS.

ÁREA DE PREPARO DE MASSAS; DEPÓSITO DE LIXO (RECOMENDÁVEL): LOCAL FECHADO, COM


JANELA TELA DE MOSQUITEIRO, RALO E UMA TORNEIRA.

ÁREA DE ESTOCAGEM (DESPENSAS - DEVEM HAVER DESPENSAS DE CASA DE GÁS: DEVEM ESTAR EM ÁREAS VENTILADAS E POSSUIR
MANTIMENTOS E VASILHAMES INDEPENDENTES); BOTIJAS SOBRESSALENTES PARA ATENDER A DEMANDA.

ÁREA DE HIGIENIZAÇÃO (PIAS DE ANTI SEPSIA), ESTAS ÁREAS DEVEM


SER SEPARADAS COM DIVISÓRIAS DE GRANITO SOBRE AS
BANCADAS, EVITANDO A CONTAMINAÇÃO DIRETA E INDIRETA NO
PREPARO DOS ALIMENTOS OU NA HIGIENIZAÇÃO DOS VASILHAMES.

ÁREA PARA HIGIENE DAS MÃOS: LAVATÓRIO ISOLADO COM


DISPENSER DE SABÃO E PAPEL TOALHA.

BANCADA COM PASSA-PRATO: ESTA BANCADA DEVE ESTAR LIVRE


PARA DISTRIBUIÇÃO DAS REFEIÇÕES E BEBIDAS, E
POSTERIORMENTE ACOMODAR OS PRATOS DEVOLVIDOS.
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SETORES DA COZINHA
 Pré higienização e entrada de alimentos: É recomendável que a entrada de alimentos e saída do lixo não sejam feitas pela
mesma porta, mas na impossibilidade utilizar em horários diferentes;
 Despensa de mantimentos: Onde são armazenados os gêneros alimentícios. É recomendável que os equipamentos como
geladeira e freezer sejam dispostos neste ambiente. A área reservada a este ambiente depende do planejamento de compras
(semanal, quinzenal ou mensal). Não pode servir de passagem para outro cômodo. Deve ser bem iluminado, sem incidência de
luz natural direta sobre os alimentos. Em locais de clima úmido, deve-se prover de ventilação cruzada, para permitir a
circulação de ar entre os alimentos. Não deve existir ralo neste ambiente. As janelas devem possuir telas milimetradas (tela
mosquiteiro) com quadros removíveis, permitindo a limpeza, evitando-se a entrada de insetos. As prateleiras devem ter
afastamento de 30 cm do piso e teto e alimentos afastados 3cm das paredes, evitando-se o contato com a parede e permitindo a
ventilação entre os alimentos. É recomendável o uso de mola hidráulica na porta de acesso. O piso deve ser liso, lavável e de
material resistente (PEI 5). As paredes e teto devem ser material liso, lavável e resistente, devem ser mantidos íntegros de
rachaduras, trincas, goteiras, descascamentos, vazamentos e infiltrações;
 Despensa de vasilhames: Área destinada ao armazenamento de vasilhames, pratos, talheres, utensílios diversos da cozinha.
Deve receber o mesmo tratamento que a despensa de mantimentos. Este ambiente deve prever prateleiras afastada 3cm da
parede e espaçamento entre prateleiras mínimo 30cm e a última (próximo do teto) livre 70cm para utensílios e vasilhames
maiores. Este ambiente pode ter passagem para a despensa de mantimentos quando não houver outra alternativa de acesso.
 Depósito de material de Limpeza (DML): deve ser um cômodo fechado, sem comunicação direta com a cozinha, com um
tanque exclusivo para higienização e limpeza e armário para depósito, é permitido a instalação de ralo neste ambiente;
 Sanitários e Vestiários: Área isolada, sem comunicação direta com a cozinha ou refeitório. Deve conter box para chuveiro,
vaso sanitário e lavatório. Deve haver espaço para armário ou escaninho. Este espaço pode ser conjugado ou dois ambientes
independentes;
 Casa de gás: prever a quantidade e modelo de botijões necessário para o uso e a mesma quantidade como sobressalente.
 Cozinha: Devem ser previstas as bancadas:
Higienização e preparo de legumes, frutas e verduras: bancadas de trabalho em granito com cubas de higienização.
Higienização e preparo de carnes, peixes e aves: bancadas de trabalho em granito com cubas de higienização de 85 a 90 cm.
Preparo de massas e bebidas (sem cuba);
Higienização de vasilhames;
Bancadas de apoio, quando necessário.

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SETORES DA COZINHA
 Setor de Cocção: local destinado a colocação do fogão, fornos e coifa, deve ser o mais próximo
possível da Central de GLP (casa de gás) e dos setores de distribuição dos alimentos ao refeitório.
Recomenda-se a criação de ilha central de cocção, com mesa de preferência em aço inox para servir de
apoio ao lado do fogão. Recomenda-se o revestimento cerâmico mínimo de h = 1,80 cm. Quanto
maiores forem as peças cerâmicas menor a área de rejunte, minimizando a proliferação de micro
organismos.
 Detalhe da cozinha:

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PASSA PRATO
Detalhe do Passa prato – ver mais detalhes no padrão SEE

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CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
 PISO – Impermeável, de alta resistência PEI 5, pois devem suportar tráfego pesado e intenso, antiderrapantes,
antiácidos, fáceis de limpar, desinfetar e manter. Os desníveis do piso para a retirada da água da limpeza
devem ser projetados para manter o solo sem acúmulo de água, com ralos bem ajustados, com grades íntegras
e resistentes que permitam o total escoamento da mesma e com sifão, para impedir a entrada de vetores;
 PAREDES – Revestidas com material liso e não poroso, resistente a choques térmicos e mecânicos. Fácil de
limpar e desinfetar. Os ângulos de encontro do piso com a parede e da parede com teto, devem ser
arredondados para facilitar a limpeza.
 TETO – De preferência laje maciça ou pré-moldada revestida e pintada com tinta acrílica, de fácil limpeza,
resistente a temperatura e vapor. Pode – se usar forro de PVC, mas não deve ser propagador de incêndio
(autoextinguível). O ângulo entre parede e teto deve ser arredondado para facilitar limpeza.
 VENTILAÇÃO – Todas as aberturas ou quaisquer elementos vazados devem possuir tela milimetrada de
trama muito fina, (o diâmetro de um lápis possibilita a passagem de um rato), removível para facilitar
limpeza. O uso de madeira nas esquadrias, pisos e superfícies de trabalho, não é recomendável. O conforto
térmico é assegurado com área equivalente a 1/5 da área do piso para abertura de janelas.
 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Iluminação: A cozinha deve ter iluminação uniforme, sem ofuscamentos. As lâmpadas fluorescentes são as
recomendadas, pois não contribui para a elevação da temperatura e nem a distorção das cores dos alimentos,
devem ter luminárias limpas e protegidas contra explosão e quedas acidentais. Deve-se utilizar 40W/4m²
para um pé direito de H= 3,00 m, para outros ambientes utilizar 40W/6 m². O projeto elétrico deve ser
elaborado de acordo com as normas técnicas vigentes. No refeitório é permitida a instalação de ventiladores
no teto ou chão desde que não incida sobre os alimentos, ornamentos ou plantas. As instalações elétricas
devem ser embutidas ou externas devidamente instaladas em conduites que não oferecem riscos.

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CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS: Recomenda-se colunas d’água individuais do barrilete para que a manutenção
hidráulica não interfira no funcionamento dos demais pontos hidráulicos. Para o dimensionamento do reservatório
recomenda-se 28 litros por refeição (20 lts de água fria e 8 lts de água quente), este volume compreende todas as
atividades que acontecem no interior da cozinha. O projeto de instalações hidráulicas deve ser elaborado de acordo
com as Normas técnicas vigentes.

 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS: Posicionar caixas de inspeção e caixas de gordura na parte externa da edificação.
Recomenda-se que cada ponto de instalação sanitária possua uma caixa de inspeção, para facilitar a detecção e
manutenção de vazamentos e obstruções nas tubulações. Posicionar grelhas metálicas em pontos estratégicos para
facilitar limpeza em pisos de inclinação de 0,5% a 1,0 % e direcionando o fluxo de água para estes pontos. Nos pontos
de esgoto das pias de pré-preparo, limpeza de panelas, pratos e talheres e demais pontos coletores de gordura e detritos
sólidos, é obrigatório o uso de sifões para fecho hídrico e recomendamos a utilização de joelhos de 90° com visita para
desobstruir, quando houver entupimentos. É recomendável o uso de pelo menos uma torneira elétrica, quando não
houver aquecimento solar. Os sifões, caixas de gordura e caixas de inspeção devem ser inspecionadas periodicamente e
realizar as devidas manutenções e limpezas para evitar entupimentos.

 INSTALAÇÕES DE GÁS – GLP: Localização externa à cozinha, em área confinada, ventilada e protegida de tal forma
que impeça a aproximação de veículos e pessoas não autorizadas, não pode estar próxima à caixa de gordura ou
passagem, como também tubulações, deverá estar distante 1,50 m de janela ou aberturas. O local deverá ser
posicionado no projeto arquitetônico e a forma de construção de acordo com o caderno de especificações.

 JANELAS DA COZINHA: As janelas das cozinhas possuem características especiais:


Altura: Sempre numa altura que não permita a incidência do sol sobre as bancadas de trabalho (acima de 1,5 m do
piso);
Vidros: lisos e transparentes;
Peitoris : Sempre em ângulo de 45° para não servir de prateleira.

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CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
PORTAS: Mínimo de 0,80m, para passagem
de carrinhos e equipamentos pesados, de
preferência em material lavável, com mola
hidráulica, para evitar entrada de insetos
voadores, poeira, fumaça e odores.
ERGONOMIA:
Altura mínima para azulejos: 1,80m
Altura de mesa/ bancada = 0,85 a 0,90 m
Profundidade de mesa/ bancada = 0,60 m a
0,70 m
Profundidade das pias= 0,45m no máximo
Espaço entre mesa/ bancada e fogão: 1,20 m
no mínimo;
As divisórias terão altura mínima de 20 cm e
máxima de 60cm acima da bancada.
Superfície de trabalho por funcionário: 1,20

As bancadas quando fizerem ângulos de 90°
deverão ter espaço livre na bancada para a
divisórias de pelo menos 55cm, de forma que
haja espaço para uma pessoa trabalhar,
conforme imagem:

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RECOMENDAÇÕES

 RESPONSABILIDADE TÉCNICA: Nenhum serviço de engenharia poderá ser executado sem um


profissional habilitado e sua respectiva anotação de responsabilidade técnica.
 SOBRE A INTERLOCUÇÃO COM PROFISSIONAIS DA ÁREA DE NUTRIÇÃO: É altamente
recomendável que o projetista seja orientado por profissional da área de nutrição.
 ACESSIBILIDADE: Obedecer o que determina a NBR 9050/2015 nos itens 1.3.1 e 1.3.2 que dispõe:
 “1.3.1 – Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados,
construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e
equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessíveis.”
 “1.3.2 – Edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados
acessíveis. Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessível.”

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FOTOS DE COZINHA E REFEITÓRIO

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COZINHAS

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COZINHAS

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LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA
 Resolução nº 361/1991 – CONFEA – Dispõe sobre a conceituação da Projeto Básico de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia;
 Portaria SVS/MS nº 326/1997 – Ministério da Saúde – Aprova o Regulamento Técnico sobres as condições higiênico
sanitárias e de Boas práticas de Fabricação para estabelecimentos Produtores/ industrializadores de Alimentos;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5626/1998 – Instalações Prediais de Água Fria;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5648/1999 - Instalações Prediais de Água Fria – Tubos, conexões de PVC 6,3, PN
750KPa, com junta soldável – Requisitos;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 8160/1999 - Instalações Prediais de Esgoto sanitário;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas Prediais;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5413/1982 – Iluminância de Interiores;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5473/1986 – Instalações Elétricas Prediais;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 7198/1993 - Projeto e execução de Instalações de água Quente;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 13.932/1997 – Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Projeto e
Execução e NBR 13.523/2006 Central GLP
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 13.933/1997 - Instalações Internas de Gás Natural (GN) – Projeto e Execução;
 Resolução nº 425/1998 – CONFEA – Dispõe sobre a Anotação de responsabilidade Técnica e dá outras Providências;
 Portaria SMSA – SUS – BH nº 035/1999 – Norma Técnica Especial nº 004/1999
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 9050/2015– Acessibilidade a Edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos;
 RDC – Nº 216/2004 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA )

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Roteiro de Implantação Para Cozinhas Comunitárias – Ministério do desenvolvimento Social e
Combate a Fome – Governo Federal
 Silva Filho, Antônio Romão A. da. Manual Básico para Planejamento e Projeto de restaurantes e
Cozinhas Industriais. São Paulo: Varela, 1996. 232p.
 Silva, Enos Arneiro Nogueira da. Cozinha Industrial: Um Projeto Complexo. 1998. 277p. Tese
(Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo;
 Teixeira, Suzana Maria Ferreira Gomes...[et al.] Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e
Nutrição. São Paulo, 2003.219p.
 Caderno de Especificações da Secretaria de Estado de Educação – Superintendência de Infraestrutura
Escolar – Diretoria de gestão da rede Física

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DEFINIÇÕES
ACESSIBILIDADE: Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos,
sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade
reduzida (DECRETO nº5.296/2004).

ACESSÍVEL: Espaço, edifício, mobiliário, equipamento ou elemento que possa ser alcançado, visitado e
utilizado por qualquer pessoa, inclusive as portadoras de deficiência.
O termo acessível implica tanto em acessibilidade física como de comunicação (NBR9050/ 2004 atualizada em
11/10/2015).

PESSOA COM DEFICIÊNCIA - PcD


É muito comum vermos as pessoas utilizando a expressão PNE (Portador de Necessidade Especial) tanto na
forma escrita quanto na falada. Mas você sabia que esta sigla está em desuso?
Desde o dia 03 de novembro de 2010, que o termo "Pessoa portadora de Deficiência" foi substituído, segundo
o que confirmava a tendência mundial, por "Pessoa com Deficiência". (Portaria da Presidência da República -
Secretaria de Direitos Humanos, Nº 2.344, de 3 de novembro de 2010).

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NOVA VISÃO DO PORTADOR DE NECESSIDADES
É importante que a deficiência passe a ser vista não como algo inerente ao deficiente, e sim como uma
situação que qualquer pessoa poderá ,em algum momento, vivenciar.

Esta situação nos faz ter uma visão diferente e mais cuidadosa do espaço, e principalmente dos edifícios
públicos (incluindo escolas).

A nossa importância como profissionais e gestores do espaço aumenta, diante da realidade das escolas e
principalmente pensando no bem estar do aluno.

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CONSCIENTIZAÇÃO
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9394 e 1996 que estabelece que
os alunos com necessidades especiais passam a ser atendidos na rede regular de ensino, um novo e grande
desafio emerge no espaço escolar, principalmente em se tratando de ampliação e reforma de edificações
existentes.

Os diretores de escolas passam a ter a necessidade de capacitação da equipe de professores para receber
esses alunos. Torna-se, portanto, evidente a importância de adequar o espaço para atender os alunos com
necessidades especiais.

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O QUE DIZ A LEI?
Estatuto do Portador de Deficiência - Art. 117. A construção, ampliação, reforma ou adequação de
edificações de uso público, uso coletivo, mesmo que de propriedade privada e uso privado multifamiliar,
ampliação ou reforma de edificações de uso coletivo devem atender aos preceitos da acessibilidade na
interligação de todas as partes de uso comum ou abertas ao público, conforme os padrões das normas
técnicas de acessibilidade em vigor.
Parágrafo único. Também estão sujeitos ao disposto no caput os acessos a piscinas, andares de recreação,
salão de festas e reuniões, saunas e banheiros, quadras esportivas, portarias, estacionamentos e garagens,
entre outras partes das áreas internas ou externas de uso comum.

Decreto 5.296 - Art. 11. A construção, reforma ou ampliação de edificações de uso público ou coletivo, ou
a mudança de destinação para estes tipos de edificação, deverão ser executadas de modo que sejam ou se
tornem acessíveis à pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.

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O QUE DIZ A LEI?
Constituição Estadual de MG - Art. 224. O Estado assegurará condições de prevenção das deficiências
física, sensorial e mental, com prioridade para a assistência pré-natal e à infância, e de integração social
do portador de deficiência, em especial do adolescente, e a facilitação do acesso a bens e serviços
coletivos, com eliminação de preconceitos e remoção de obstáculos arquitetônicos.

NBR 9050 3ª EDIÇÃO VÁLIDA A PARTIR DE 11/10/2015 - Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos
urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e
ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem
considerados acessíveis. Em reformas parciais, a área reformada deve ser tornar acessível.

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PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Pessoas em pé
A imagem abaixo apresenta dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé.

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PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)
A imagem abaixo apresenta dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas.

Módulo de referência (M.R.)


Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80
m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa
utilizando cadeira de rodas:

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 29


PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas
A imagem abaixo mostra dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras
de rodas.

A largura mínima para corredores em edificações de uso público é de 1,50m.

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PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento
A imagem abaixo mostra as medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento.
Essas informações são importantes para especificar larguras mínimas para rampas e circulação, para
manobra dentro de boxe sanitário, vestiário, dentre outros ambientes.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 31


PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Alcance manual frontal – Pessoa sentada
A3 = Altura do centro da mão com antebraço formando 90º
A imagem abaixo mostra as dimensões máximas, com o tronco confortável
B3 = Altura do centro da mão estendida ao longo do eixo
mínimas e confortáveis para alcance manual frontal –
longitudinal do corpo
Pessoa em cadeira de rodas: C3 = Altura mínima livre entre a coxa e a parte inferior de
objetos e equipamentos
D3 = Altura mínima livre para encaixe dos pés
E3 = Altura do piso até a parte superior da coxa
F3 = Altura mínima livre para encaixe da cadeira de rodas sob
o objeto
G3 = Altura das superfícies de trabalho ou mesas
H3 = Altura do centro da mão com braço estendido paralelo
ao piso
I 3 = Altura do centro da mão com o braço estendido,
formando 30° com o piso = alcance máximo
J3 = Altura do centro da mão com o braço estendido
formando 60° com o piso = alcance máximo eventual
L3 = Comprimento do braço na horizontal, do ombro ao
centro da mão
M3 = Comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao
centro da mão)
N3 = Profundidade da superfície de trabalho necessária para
aproximação total
O3 = Profundidade da nádega à parte superior do joelho
P3 = Profundidade mínima necessária para encaixe dos pés
INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 32
PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Superfície de trabalho
As superfícies de trabalho necessitam de altura livre de no mínimo 0,73 m entre o piso e a sua parte
inferior, e altura de 0,75 m a 0,85 m entre o piso e a sua superfície superior. A figura abaixo apresenta no
plano horizontal as áreas de alcance em superfícies de trabalho, conforme abaixo:

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 33


PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Sinalização tátil no piso
Pode ser do tipo de alerta ou direcional. Ambas devem ter cor contrastante com a do piso, podem ser sobrepostas
(colada não ultrapassando 2mm de desnível) ou integradas (instalada junto ao piso).
Sinalização tátil de alerta no piso
A textura de sinalização tátil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-cônicos. A modulação do piso deve
garantir a continuidade de textura e o padrão de informação.

A sinalização tátil de alerta deve ser instalada


perpendicularmente ao sentido de deslocamento.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 34


PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Sinalização tátil de alerta no piso
Nos obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso acabado, que tenham o volume maior
na parte superior do que na base, devem ser sinalizados com piso tátil de alerta. A superfície a ser
sinalizada deve exceder em 0,60 m a projeção do obstáculo, em toda a superfície ou somente no
perímetro desta;

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 35


PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Sinalização tátil de alerta no piso
Nos rebaixamentos de calçadas, em cor contrastante com a do piso;

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 36


SINALIZAÇÃO TÁTIL DIRECIONAL
Junto às portas dos elevadores, em No início e término de escadas fixas, escadas
cor contrastante com a do piso, com rolantes e rampas, em cor contrastante com a do
largura entre 0,25 m a 0,60 m, piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de
afastada de 0,32 m no máximo da 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança
alvenaria; do plano.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 37


SINALIZAÇÃO TÁTIL DIRECIONAL
Sinalização tátil direcional no piso
A sinalização tátil direcional deve:
a) ter textura com seção trapezoidal, qualquer que seja o piso adjacente;
b) ser instalada no sentido do deslocamento;
c) ter largura entre 20 cm e 60 cm;
d) ser cromo diferenciada em relação ao piso adjacente

A sinalização tátil direcional deve ser utilizada em áreas


de circulação na ausência ou interrupção da guia de
balizamento, indicando o caminho a ser percorrido e em
espaços amplos.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 38


SINALIZAÇÃO TÁTIL DIRECIONAL
Sinalização tátil direcional no piso
Quando houver mudança de direção entre duas ou mais linhas de sinalização tátil direcional, deve haver
uma área de alerta indicando que existem alternativas de trajeto. Essas áreas de alerta devem ter
dimensão proporcional à largura da sinalização tátil direcional.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 39


SINALIZAÇÃO TÁTIL DIRECIONAL
Sinalização tátil direcional no piso
Nas portas de elevadores, quando houver sinalização tátil direcional, esta deve encontrar a sinalização
tátil de alerta, na direção da botoeira.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 40


SINALIZAÇÃO TÁTIL DE PORTAS
Sinalização tátil de portas
Nas portas deve haver informação visual (número da sala, função etc.) ocupando área entre 1,40 m e 1,60
m do piso, localizada no centro da porta ou na parede adjacente, ocupando área a uma distância do
batente entre 15 cm e 45 cm. A sinalização tátil (em Braille ou texto em relevo) deve ser instalada nos
batentes ou vedo adjacente (parede, divisória ou painel), no lado onde estiver a maçaneta, a uma altura
entre 0,90 m e 1,10 m.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 41


SINALIZAÇÃO TÁTIL DE CORRIMÃOS
Sinalização tátil de corrimãos
É recomendável que os corrimãos de escadas e rampas sejam sinalizados através de:
a) anel com textura contrastante com a superfície do corrimão, instalado 1,00 m antes das extremidades;
b) sinalização em Braille, informando sobre os pavimentos no início e no final das escadas fixas e rampas,
instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 42


ACESSOS E CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO - CONDIÇÕES GERAIS

Pisos
Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição, que não
provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). Inclinações
superiores a 5% são consideradas rampas e, portanto, devem atender aos critérios.

Desníveis
Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em
rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5 mm
não demandam tratamento especial. Desníveis superiores a
5 mm até 15 mm (1,5cm) devem ser tratados em forma de
rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%). Desníveis
superiores a 15 mm devem ser considerados como degraus e
ser sinalizados.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 43


ACESSOS E CIRCULAÇÃO
Grelhas e juntas de dilatação
As grelhas e juntas de dilatação devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de
circulação.Quando instaladas transversalmente em rotas acessíveis, os vãos resultantes devem ter, no
sentido transversal ao movimento, dimensão máxima de 15 mm. As tampas de caixas de inspeção e de
visita devem ser evitadas nas circulações, quando não há alternativas elas devem estar absolutamente
niveladas com o piso.

Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa
livre de barreiras ou obstáculos. As larguras mínimas adotadas nos projetos para corredores em
edificações de uso público é 1,50 m, em caso específico de grande fluxo deve-se adotar a fórmula
apresentada na NBR 9050.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 44


RAMPAS
A inclinação das rampas, conforme figura 79, deve ser calculada segundo a seguinte equação:

i = h x 100
c
onde:
i é a inclinação, em porcentagem;
h é a altura do desnível;
c é o comprimento da projeção horizontal.

Lembrando que quanto maior a altura do desnível a


ser vencido, maior será o comprimento da rampa,
necessitando de mais segmentos e patamares. A
área de uma escada nunca será o suficiente para ter
um plano inclinado como solução para o acesso por
rampa. Ficaria muito íngreme, deslizante e não
permitiria um uso seguro.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 45


RAMPAS
As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos. Para inclinação entre 6,25% e
8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso.

Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente a


tabela acima, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33% (1:12) até 12,5% (1:8).

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 46


RAMPAS
Patamares das rampas
No início, entre os segmentos e no término da rampa devem ser previstos patamares com dimensão
longitudinal mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m. Os patamares situados
em mudança de direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa.

A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em até
10 cm de cada lado.
A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura
livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível
1,20m.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 47


EXEMPLO PARA CÁLCULO DE RAMPA
Exemplo para cálculo de rampa
Desnível a ser vencido:153cm
Inclinação admissível permitida para rampa:8,33
i= hx100 8,33 = 153 x 100 C = 15300 C = 15300
c c 8,33 8,33

C = 1836 cm Comprimento da rampa = 1836 cm

De acordo com tabela anterior, o desnível máximo por


segmento de rampa a ser vencido na inclinação 8,33 %
é 80 cm, então deveremos prever a rampa com 2
segmentos, cada segmento vencerá 76, 5cm de
rampa(metade do desnível a ser vencido 153 cm).

Onde : i é a inclinação em porcentagem;


h é a altura do desnível;
c é o comprimento da projeção horizontal.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 48


ESCADAS
DEGRAUS E ESCADAS FIXAS EM ROTAS ACESSÍVEIS
As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus
isolados. Para o dimensionamento devem ser atendidas as seguintes condições:
a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,
b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e
c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;

A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme
ABNT NBR 9077. A largura mínima recomendável para escadas fixas em rotas acessíveis é de 1,50 m,
sendo o mínimo admissível 1,20 m.

Patamares das escadas


Entre os lances de escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m.
Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da escada.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 49


ESCADAS
Exemplo para cálculo de escada
Desnível a ser vencido: 153 cm
Primeiro vamos calcular os espelhos para ficar entre 16 cm e 18 cm;
E= h E= 153 E= 17 cm
q 9
e = altura do degrau = espelho
p = largura do degrau = piso

Já temos a altura do espelho 17cm, de acordo com a fórmula de Blondel, apresentada na página anterior, a
largura do piso somada a duas vezes a altura do espelho , não pode ser menor que 63 cm e não pode ser
maior que 65 cm, segue fórmula:
63 cm < P + 2E < 65 cm, resumindo, P + 2E = tem que ser entre 63 e 65 cm.
P + ( 2 x 17) = 64 cm ( 64 é a média)
P + 34 = 64
P = 64 -34
P = 30 cm

Onde :
E é a altura de cada espelho;
Q é a quantidade de espelhos da escada( tentativas);
H é a altura total do desnível;
P é a largura do piso.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 50


CORRIMÃOS E GUARDA-CORPOS

Corrimãos
Os corrimãos devem ser instalados em
ambos os lados dos degraus isolados, das
escadas fixas e das rampas.
Os corrimãos laterais devem prolongar-
se pelo menos 30 cm antes do início e
após o término da rampa ou escada, sem
interferir com áreas de circulação ou
prejudicar a vazão.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 51


CORRIMÃOS E GUARDA-CORPOS
Corrimãos
Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas ou rampas.

Segundo a NBR 9077, a altura das guarda-corpos, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,10 m ao
longo dos patamares, corredores, mezaninos, e outros, podendo ser reduzida para até 92 cm nas
escadas internas. Externamente no mínimo de 1,30m

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 52


PORTAS
Portas com revestimento e puxador horizontal
As portas de sanitários e vestiários acessíveis para portadores de necessidades especiais devem ter um puxador
horizontal, associado à maçaneta.
As portas devem abrir para o exterior quando não houver espaços de manobra dentro dos banheiros e outras
dependências.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 53


SANITÁRIOS
Não é aconselhado a instalação de sanitários com caixa acoplada nas instalações sanitárias por motivos de
vandalismo e por requererem maior manutenção.
Para casos não contemplados na tabela abaixo, verificar número mínimo de sanitários acessíveis definido em 7.4.3.1
a 7.4.3.3. Tabela 9 – NBR9050.
Edificação de Uso Número mínimoda
Situação deEdificação
sanitários acessíveisNúmero mínimo de
sanitários acessíveis com
entradas independentes
Público A ser construída 5% do total de cada peça
sanitária, com no mínimo um,
para cada sexo em cada
pavimento, onde houver
sanitários.
Público Existente Um por pavimento, onde houver
ou onde a legislação obrigar a
ter sanitários.

Em edificações de uso coletivo a serem ampliadas ou reformadas, com até dois pavimentos e área construída de
no máximo 150 m2 por pavimento, as instalações sanitárias acessíveis podem estar localizadas em um único
pavimento.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 54


SANITÁRIOS
Área de transferência
Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 55


SANITÁRIOS
Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem resistir a um esforço mínimo de 150 kg
no sentido de utilização da barra, sem apresentar deformações permanentes ou fissuras, ter empunhadura
conforme Seção 4 e estar firmemente fixadas a uma distância mínima de 40 mm entre sua base de suporte
(parede, painel, entre outros), até a face interna da barra. Suas extremidades devem estar fixadas nas paredes
ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de fixação com formato recurvado. Quando necessários, os
suportes intermediários de fixação devem estar sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de
deslocamento das mãos. O comprimento e a altura de fixação são determinados em função de sua utilização,
conforme exemplos apresentados:

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 56


SANITÁRIOS
Bacia com altura inferior
Quando a bacia tiver altura inferior à estipulada, deve-se ajustar com a instalação de sóculo na base
da bacia, devendo acompanhar a projeção da base da bacia não ultrapassando em 0,05 m o seu
contorno ou utilização de assento que ajuste a altura final da bacia para a medida estipulada.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 57


SANITÁRIOS
Boxe para bacia sanitária acessível
Os boxes para bacia sanitária devem garantir as áreas para transferência diagonal, lateral e
perpendicular, bem como área de manobra para rotação de 180º.
Área de transferência deve sempre estar de frente para a porta e ao lado da bacia sanitária, nas condições mínimas
indicadas. As bacias e assentos em sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal.
Medidas internas MÍNIMAS:
1,70 m no comprimento
1,50 m na largura

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 58


SANITÁRIOS

Boxes para bacia sanitária comum

Mictório Sinalização
Todos os sanitários devem ser sinalizados com o símbolo
representativo de sanitário, de acordo com cada situação.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 59


SANITÁRIOS
Boxes para chuveiro e ducha
Para boxes de chuveiros deve ser prevista área de transferência externa ao boxe, de forma a permitir a aproximação
paralela, devendo estender-se no mínimo 0,30 m além da parede onde o banco está fixado, sendo que o local de
transposição da cadeira de rodas para o banco deve estar livre de barreiras ou obstáculos. Quando houver porta no
boxe, esta não deve interferir na transferência da cadeira de rodas para o banco e deve ser de material resistente a
impacto. As dimensões mínimas dos boxes de chuveiros devem ser de 0,90 m × 0,95 m.
Fig.opção 01

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 60


SANITÁRIOS
Os pisos dos boxes de chuveiro e vestiários devem observar as seguintes características:  a) ser antiderrapantes;  b)
estar em nível com o piso adjacente, uma vez que cadeiras de banho se utilizaram destes, é recomendada uma
inclinação de até 2 % para escoamento das águas do chuveiro para o ralo;  c) grelhas e ralos devem ser posicionados
fora das áreas de manobra e de transferência. É recomendado o uso de grelhas lineares junto à parede oposta à área
de acesso. Fig.opção 02

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 61


AUDITÓRIO
Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.
O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m, acrescido de
faixa de no mínimo 0,30 m de largura, localizada na frente, atrás ou em ambas posições. Quando os espaços para
P.C.R. estiverem localizados em fileiras intermediárias, devem ser garantidas faixas de no mínimo 0,30 m de largura
atrás e na frente deles.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 62


REBAIXAMENTOS DE CALÇADA
Rebaixamentos de calçada
Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo de pedestres.
A inclinação deve ser constante e não superior a 8,33%.
As calçadas são de responsabilidades dos proprietários e devem estar previstas a sua
execução e manutenção.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 63


REBAIXAMENTOS DE CALÇADA

Rebaixamentos de calçada

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 64


REBAIXAMENTOS DE CALÇADA
Rebaixamentos de calçada
Quando a faixa de pedestres estiver alinhada com a calçada da via transversal, admite-se o rebaixamento total da
calçada na esquina.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 65


REBAIXAMENTOS DE CALÇADA
Rebaixamentos de calçada
Onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o rebaixamento e a faixa livre, deve ser feito o
rebaixamento total da largura da calçada, com largura mínima de 1,50 m e com rampas laterais com inclinação
máxima de 8,33%

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 66


REFERÊNCIAS

ABNT NBR 9050/2004 – Atualização 11/10/2015


LEI nº 10.048 8/11/00
LEI nº 10.098 19/12/00
DECRETO nº 5.296/2004
Estatuto do Portador de Deficiência
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9394/1996
Cartilha: Cuidando da Acessibilidade em prédios escolares – Governo do Estado de Minas Gerais
Guia de Acessibilidade em edificações – CREA MG
Guia de Acessibilidade Urbana – CREA MG
Cartilha de Acessibilidade – Uberlândia/ MG
Cartilha Ser Você – CREA MG
Arquitextos : Periódico mensal de textos de arquitetura – Texto Especial 405 – fevereiro 2007

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 67


CONCEITOS BÁSICOS

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 68


SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 3
 CAUSAS DE PRINCÍPIOS DE INCÊNDIO.................................................................................................... 4
 VOCABULÁRIO DE REFERÊNCIA ............................................................................................................. 5
 CLASSIFICAÇÃO DO FOGO......................................................................................................................... 6
 CLASSIFICAÇÃO DAS ESCOLAS QUANTO AO RISCO E À CARGA DE INCÊNDIO .........................7
 TIPO DE EXTINTORES E SINALIZAÇÃO ..................................................................................................8
 BRIGADA DE INCÊNDIO ...............................................................................................................................10
 COMBATE A INCÊNDIO ................................................................................................................................11
 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ......................................................................................13
 QUADRAS POLIESPORTIVAS ......................................................................................................................14
 ESQUEMA DE ESCOLA PROTEGIDA .........................................................................................................15
 ROTAS DE FUGA ............................................................................................................................................16
 LOCAL PROTEGIDO.......................................................................................................................................17
 LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA.................................................................................................................18
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................................19
 EMERGÊNCIA .................................................................................................................................................20

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 69


ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E HIDRANTES

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 70


INTRODUÇÃO
Incêndio se apaga no projeto ! Esta frase resume toda justificativa econômica e social que o tema
reclama.
“A importância do planejamento nesta área é medida pelos sinistros evitados e não pelos incêndios
extintos. Neste processo preventivo os projetistas têm participação fundamental. Apesar disto, a criação
arquitetônica, e muitos dos projetos derivados, ainda são feitos à margem do conhecimento da ciência da
prevenção contra o fogo.”
Manoel Altivo da Luz Filho
O risco da ocorrência de incêndios em uma escola, vai depender diretamente da quantidade de fontes de
possíveis ignições e carga de elementos combustíveis, que se encontram em um determinado local, além é
claro dos riscos e possibilidades dessa ignição ocorrer, seja acidentalmente por meio da ação humana. Nas
escolas esses riscos estão em todos os ambientes, praticamente não existindo grandes áreas de risco
acentuado. Hoje boa parte das escolas públicas funcionam em prédios antigos, cujas fiações não
suportam a carga de energia que os equipamentos modernos demandam.
De forma geral podemos dividir as instalações de uma escola em três grandes ambientes:
 Áreas comuns : pátios, corredores e estacionamento ( utilizados tanto por professores, como por
alunos, funcionários, visitantes e fornecedores);
 Salas de Aula e outros ambientes didáticos como laboratórios e biblioteca ( utilizados
exclusivamente por professores e alunos);
 Serviços : administração, cozinha, almoxarifado e depósitos ( utilizados exclusivamente por
funcionários).
 O objetivo desta cartilha é estabelecer os requisitos mínimos necessários para a segurança
contra Incêndio e Pânico nas Escolas Públicas Estaduais, auxiliando os profissionais da Rede
Física na inspeção e diagnóstico das medidas necessárias para minimizar os riscos.
INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 71
CAUSAS DE PRINCÍPIOS DE INCÊNDIO
 Áreas Comuns: Falhas na limpeza, proporcionando o acúmulo de poeira, resíduos e outros
tipos de sujeira, capazes de gerar combustão; Falhas, descuidos em consertos e manutenções,
quando se usam materiais como soldas, maçarico, tintas e outros produtos ou materiais,
capazes de dar início a um incêndio; Colocação no ambiente de materiais com grande carga de
combustão como papel, plástico, madeira, geralmente utilizados em festas e gincanas escolares;
Raios e outros fenômenos naturais e atmosféricos; Incêndio criminoso ou sabotagem.

 Salas de Aula e Ambientes didáticos : Abuso ou negligência no uso de aparelhos elétricos ou


eletrônicos no local, referente ao tempo que ficam ligados, incompatibilidade de voltagem
entre eles e o sistema elétrico da escola.

 Serviços: Falhas e acidentes elétricos, principalmente curto- circuito e sobrecarga em


equipamentos como motores, aquecedores, iluminação, transformadores, entre outros.

 Obs: O risco de incêndios aumentam em períodos de seca, já que a umidade relativa do ar é


menor.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 72


VOCABULÁRIO DE REFERÊNCIA

 Área Protegida: Área em metros quadrados de piso, protegida por uma unidade extintora, em
função do risco;
 Agente extintor: Substância utilizada para extinção do fogo;
 Carga: quantidade de agente extintor contido no extintor de incêndio, medido em litros ou
quilograma;
 Capacidade extintora: Medida de poder de extinção do Fogo;
 Distância máxima a ser percorrida: distância real em metros, a ser percorrida pelo operador
do ponto de fixação a qualquer local da área protegida;
 Extintor de Incêndio: Aparelho de acionamento manual, contendo o agente extintor;
 Extintor portátil: extintor que possui massa total de até 196 N ( 20 kgf );
 Agentes Extintores: extintores portáteis, sistemas de hidrantes, mangotinhos e sprinklers;

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 73


VOCABULÁRIO DE REFERÊNCIA
 Área Protegida: Área em metros quadrados de piso, protegida por uma unidade extintora, em
função do risco;
 Agente extintor: Substância utilizada para extinção do fogo;
 Carga: quantidade de agente extintor contido no extintor de incêndio, medido em litros ou
quilograma;
 Capacidade extintora: Medida de poder de extinção do Fogo;
 Distância máxima a ser percorrida: distância real em metros, a ser percorrida pelo operador
do ponto de fixação a qualquer local da área protegida;
 Extintor de Incêndio: Aparelho de acionamento manual, contendo o agente extintor;
 Extintor portátil: extintor que possui massa total de até 196 N ( 20 kgf );
 Agentes Extintores: extintores portáteis, sistemas de hidrantes, mangotinhos e sprinklers;

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 74


EXTINTORES

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 75


ROTAS DE FUGA

Sinalização de orientação
da rota de saída
Deve ser localizada de modo
que a distância de percurso
de qualquer ponto da rota de
saída até a sinalização seja
de, no máximo, 15 m. A
sinalização deve ser instalada
a 1,80 m medido do piso à
sua base.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 76


ROTAS DE FUGA – LOCAL SEGURO

PROCURE CONHECER TODAS AS SAÍDAS


DOS BLOCOS, ASSIM COMO O TRAJETO
PARA O LOCAL SEGURO

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 77


ROTAS DE FUGA
Essa implantação de portas deverá obedecer ao descrito no desenho abaixo, ou seja:
As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180⁰, quando do
seu movimento de abrir, no sentido de trânsito de saída, devem manter a largura
mínima livre de 1,20 m para as ocupações em geral;
As portas da rota de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e
em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido de trânsito de
saída;
Fig.1 - Exemplo de abertura das portas.

Fig.1
INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 78
ESCADAS
 Degraus
 Os degraus devem
 Ter altura h (ver figura 1 ) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,5
cm;
 Ter largura b (ver figura 1 ) dimensionada pela fórmula de Blondel:
63 cm < (2h + b) < 64 cm;

Fig.1

Fig.2 - Possuir piso ou elemento antiderrapante

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 79


ESCADAS E RAMPAS
Guarda Corpo e Corrimão

 Toda saída de emergência, corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e outros,
deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos) continuas, sempre que houver qualquer
desnível maior de 19 cm, para evitar quedas.
 A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,10 m ao longo dos patamares, corredores, mezaninos, e
outros (ver figura 3 ), podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas, quando medida verticalmente do topo
da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.
 A altura das guardas em escadas externas, de seus patamares, de balcões e assemelhados, deve ser de, no mínimo 1,30
m. As guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as guardas vazadas, devem:
 Ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e outros,
de modo que uma esfera de 11 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura;
 Ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam enganchar em roupas;
 Ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados, se
for o caso.

Fig.3 - Pormenores construtivos da instalação de guardas e as cargas que elas devem resistir

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 80


ESCADAS E RAMPAS
 Corrimãos devem
 ser instalados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo medida da parte superior do
corrimão ao piso;
 ser contínuos, inclusive nos patamares, e com extremidades voltadas para a parede;
 ter secção circular, com diâmetro variando entre 38 e 65 mm;
 estar afastados 40 mm no mínimo;
 resistir a uma carga de 900N.
 Ponta voltada para a parede:

Fig.4 - Ponta voltada para a parede Fig.5 - Dimensões de guardas e corrimãos.

Detalhes (medidas) para dimensionamento de corrimão

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 81


ESCADAS E RAMPAS
O dimensionamento das rampas obedece ao mesmo critério do dimensionamento das saídas
(ocupação, população e unidade de passagem) e a declividade deve ser de 8,33 % para construções novas
e de até 12,5 % para imóveis existentes, quando não houver como atender à norma.

O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos :


 Para unir dois pavimentos de diferentes níveis para acesso aos portadores de necessidades especiais.
 Quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de uma
escada;
 Sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, já que são vedados laços de escada com menos de
três degraus.
 ATENÇÃO : As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e
sucedidas de patamares planos. Não é permitida a colocação de portas em rampas.
 As rampas devem
 ter piso antiderrapante;
 ser dotadas de guarda – corpo e corrimãos;
 ser dotadas de sinalização e desobstruídas.
OBS: Para mais detalhes sobre rampas favor verificar a cartilha de acessibilidade ou NBR9050/2015.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 82


RAMPAS

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 83


RAMPAS

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 84


LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
ABNT NBR 13714/2000 – Sistemas de Hidrante e de mangotinhos para
combate a incêndio;
ABNT NBR 10898/2010 – Sistemas de iluminação de emergência;
ABNT NBR 14276/2006 – Brigada de incêndios - Requisitos;
ABNT NBR 14432/2001 – Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificação - Procedimento;
ABNT NBR 14277/2005 – Instalações e equipamentos para treinamentos
de combate a incêndios – Requisitos;
ABNT NBR 15219/2005 – Plano de emergência contra incêndios -
Requisitos;
ABNT NBR 9077/2001 – Saída de emergência em edifícios;
ABNT NBR 15526/2012 – Redes de distribuição interna para gases
combustíveis em instalações residenciais e comerciais.
Regulamento técnico corpo de bombeiros do Estado de Minas Gerais:
IT – 09 – Carga de Incêndio nas edificações e área de risco CBMMG;
IT – 12 – Brigada de Incêndio CBMMG;
IT – 16 – Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio CBMMG;
IT – 37 – Centros Esportivos e de exibição CBMMG;
ABNT NBR 9050 – Acessibilidade 3ª edição atualizada 11/10/2015.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 85


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 IBAPE – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia - Norma de
 Inspeção Predial, 2012;
 2. Ibape/SP – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São
 Paulo - Norma de Inspeção Predial, 2011;
 3. “Inspeção Predial: A Saúde dos Edifícios”, Ibape/SP, 2013;
 4. “Inspeção Predial: check-up predial: Guia da boa manutenção”, Ibape/
 SP – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo,
 Editora Leud, 3ª edição, 2012;
 5. “Manutenção Predial”, Editora PINI, 2011;
 6. “Desempenho de Edificações Habitacionais, CBIC, 2013;
 Cartilha de Prevenção e Combate a Sinistros – UFFS – Plano de Emergência da Universidade de
Fronteira do Sul
 Segurança em Escolas – Como evitar Incêndios – Por Andrea Oliveira – www.cpt.com.br
 Prefeitura do Município de São Paulo
Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano - Departamento de controle do uso de
imóvel – CONTRU
 Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo
http://sampa3.prodam.sp.gov.br/sehab/contru/index.htm
 Gestão Escolar, Edição 025, Abril/maio 2013: À prova de fogo;
 NR – 18 -NORMA REGULAMENTADORA 18 - NR 18. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 86


INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 87
INTRODUÇÃO
O aquecimento econômico do setor da construção civil, aliado à escassez de mão de obra qualificada, provocou
nos últimos anos uma queda na qualidade das edificações. Portanto é essencial a padronização dos critérios, a
fim de elucidar a fiscalização de todos os detalhes que abrangem o projeto.
Esta cartilha foi elaborada para esclarecer dúvidas advindas das regionais e para facilitar o entendimento sobre
NBR 6492 e NBR 10068, NBR 13532, que fixam as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de
arquitetura, visando sua boa compreensão.
O dimensionamento, iluminação e ventilação dos ambientes didáticos também serão mencionados
obedecendo as diretrizes do MEC, legislações específicas da Prefeitura de Belo Horizonte e Anvisa.
Além do que, é também necessário pensarmos continuamente na melhoria de nossos espaços didáticos e na
atualização de nossas estratégias pedagógicas. Este Manual tem como objetivo ir além, dar um passo adiante.
Para que os conceitos e diretrizes aqui introduzidas, possam atender às distintas demandas pedagógicas.
Entendemos ser nosso dever preparar adequadamente os ambientes, quer sejam as áreas externas aos
prédios, quer sejam aquelas destinadas ao ensino, de facilidades arquitetônicas de acesso aos mesmos e aos
equipamentos de aprendizagem.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 88


CONCEITO DE PLANTA BAIXA
Planta baixa é a representação gráfica de uma construção onde cada ambiente é visto de cima, a uma altura de
150 cm do pavimento a ser desenhado. Tudo que estiver acima do plano de corte horizontal (acima de 150cm)
deverá ser representado como projeção: beiral de telhado, marquise, escada, rampa e janelas altas, como as
básculas de banheiro.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 89


EXEMPLO DE CORTE DE JANELA
A representação de janelas é consequência do conceito de planta baixa, pois o plano secante (plano de corte a
150 cm do piso) também secciona as janelas.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 90


EXEMPLO JANELA PROJEÇÃO
A representação de janelas do plano horizontal (plano de corte acima de 150cm do piso) deve ser representada
desta forma em planta baixa.
Exemplo de Janela de Banheiro: EM ELEVAÇÃO

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 91


EXEMPLO DE JANELA EM CORTE E PROJEÇÃO
DENTRO DO AUTOCAD:

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 92


PADRÃO DE LAYERS
O arquivo modelo já vem com os layers pré-
definidos, blocos a serem usados nos projetos,
réguas de textos, cotas configuradas e os
formatos de impressão.

Então, não é necessário trazer informações de


outros projetos para evitando-se assim importar
layers diferentes dos usados no arquivo modelo e
objetos contaminados com a informação
“AUTODESK EDUCACTION”.

Caso, por ventura, venha a usar um projeto


padrão, dê preferência pelos elaborados através
do arquivo modelo.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 93


LAYERS
0: Layer padrão do autocad, não utilizar; P05: Contorno da construção para planta de situação;
A demolir: Alvenaria a demolir; P06: Alvenaria em corte na planta baixa;
Blocos: sanitários, vegetação, mobiliário, layout; Projeção: Linha de projeção de telhado, janela alta, projeção
Cerca: linha especifica para representação de cerca do pavto superior;
Cotas: todas as cotas e linhas de chamada; Revisões: Notas de revisão que serão introduzidas na
Defpoints: Layer padrão do autocad, não utilizar; validação do projeto – não utilizar;
Hachura: todas as hachuras (telhado, grama, a construir, etc) Texto 01: Texto pequeno, tipo númeração de degraus,
Linha de corte: corte na planta ou interrupção projeto. Texto 02: Texto médio, como código de portas, janelas,
P01: Tudo que estiver na linha de piso: degraus, quadra, piso, informação como área, tipo de piso (laje permeável), tipo de
soleira. cobertura;
P02: Tudo que estiver abaixo de 150cm (plano de corte): Texto 03: Texto médio, pequenos títulos;
Peitoril de janela, guarda-corpo, mureta Texto 04: Texto grande, nomenclatura de ambientes;
P03: O que estiver pouco acima de 150cm (plano de corte) Texto 05: Texto grande, identificação de blocos na planta de
mas tem espessura estreita: vidro de janela, box sanitário situação;
em pedra; Viewport: Janela de desenho no modo Paper Space, para
P04: O que estiver acima de 150cm (plano de corte) mas montar os formatos de impressão.
tem espessura mais robusta: muro divisa, box sanitário em

alvenaria,
INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 94
LAYERS
P01 – TUDO QUE ESTIVER NA LINHA DE PISO: DEGRAUS, QUADRA, PISO, SOLEIRA;
P02 – TUDO QUE ESTIVER ABAIXO DE 150 CM (PLANO DE CORTE), PEITORIL DA JANELA,
GUARDA-CORPO, MURETA;
P03 – O QUE ESTIVER POUCO ACIME DE 150 CM(PLANO DE CORTE), MAS TEM
ESPESSURA ESTREITA: VIDRO DA JANELA, BOX SANITÁRIO EM PEDRA;
P04 – O QUE ESTIVER ACIMA DE 150 CM, (PLANO DE CORTE) MAS QUE TEM
ESPESUURA MAIS ROBUSTA: MURO DE DIVISA, BOX SANITÁRIO EM ALVENARIA QUE
NÃO VAI ATÉ O TETO;
P05 – CONTORNO DA EDIFICAÇÃO PARA PLANTAS DE SITUAÇÃO
P06 - ALVENARIAS E PILARES - DESENHO EM ESCALA MAIOR REPRESENTAM AS
PAREDES, TUDO QUE ESTÁ SENDO CORTADO.
LAYER COR EXEMPLO ONDE PODERÁ SER USADA
NORTE Amarelo INDICADOR DO NORTE
BLOCO Amarelo MOBILIARIO, VEGETAÇÃO, VEÍCULOS, PORTAS, EQUIPAMENTOS
COTAS Vermelho COTAS
CORTE Cyan CORTE NAS PLANTAS BAIXAS
INTERRUPÇÃO EM DESENHOS GRANDES
INTERRUPÇÃO verde
HACHURAS DA PLANTA DE SITUAÇÃO - IDENTIFICAÇÃO DA
HACHURA Vermelho
AMPLIAÇÃO - DIAGRAMA DE COBERTURA
SIMBOLO Amarelo NÍVEL
PROJEÇÃO DE JANELAS QUE ESTÃO ACIMA DA LINHA DE CORTE
PROJEÇÃO Vermelho (1,50m), PROJEÇÃO DE COBERTURA, PROJEÇÃO DE PAVIMENTO
SUERIOR, BEIRAL
TEXTO R060 Vermelho TEXTO NO CARIMBO E DETALHES - TEXTO PEQUENOS
TEXTO R080 Amarelo TEXTO DA ESCALA - TEXTOS MÉDIOS
TEXTO R0100 Verde TEXTO DA NOMENCLATURA DE DETALHES - TEXTOS GRANDES
TEXTO R120 Cyan TEXTO NA NOMENCLATURA DOS DESENHOS
TEXTO R180 Blue TEXTO NA NOMENCLATURA DOS DESENHOS
Obs.: Projeções de vigas não são representadas em projeto arquitetônico e sim em projeto estrutura.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 95


PASSO A PASSO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
INFORMAÇÕES PARA LEVANTAMENTO DE DADOS TÉCNICOS DA ESCOLA:

 O levantamento deve ser fiel à realidade da escola;


 O levantamento não poderá ter informação do projeto pretendido (paredes a construir ou demolir);
 Tire bastante fotos, elas contêm várias informações que ajudarão na elaboração do projeto ou do processo
em análise. Não tire fotos apenas do que será reformado ou área de ampliação, pois o projeto deverá ser
elaborado como um todo e não só da parte a ser trabalhada. Aproveite para tirar as fotografias de ângulos
diferentes, dos acessos (rampas, degraus, escadas, diferenças de nível), fachadas, amplie o ângulo da foto
para o máximo de informação entrar em uma única foto, detalhe as áreas com maior riqueza de informação
(cozinha, banheiros, laboratórios). Quanto mais fotos, menores serão as dúvidas;
 Caso não tenha habilidade para fotografar, existem vários cursos online gratuitos e você poderá aproveitar
o conhecimento adquirido na sua vida pessoal, como diz o ditado popular, o saber não ocupa lugar!

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 96


PASSO A PASSO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
O levantamento é o projeto da construção existente, por isso deve-se informar no quadro de esquadrias as dimensões
dos vãos de janelas e portas;
Desenhar o levantamento no autoCad com o máximo de informação possível, verificar se as linhas, objetos, blocos,
obedecem à hierarquia das linhas do padrão da SEE;
O projeto de levantamento da escola deve conter a planta baixa completa, planta de situação com informações sobre
vizinhos e planta de cobertura;
Os níveis são importantíssimos e devem ser mencionados em todos os pavimentos do projeto;
Cotar o projeto conforme demonstrado nesta cartilha, o projeto deve ser cotado no model view na escala de 1:1;
As escalas correspondentes serão definidas no Layout nas respectivas view ports;
Antes de iniciar o pretendido o levantamento deve estar finalizado;

O próximo passo então será executar o projeto pretendido, onde serão definidas as intervenções como paredes que
serão demolidas, construídas ou áreas ampliadas;

É muito importante seguir a legenda que define o tipo de linha para construído, demolido e a construir;

Se houver modificação no tamanho das esquadrias, novo quadro deve ser elaborado, definindo o tipo e tamanho de
cada esquadria.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 97


PASSO A PASSO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
 A área das salas de aula corresponderá no mínimo a 1,50m² por aluno até o 5° ano, do 6° ano em diante
1,00m² por aluno;
 Pé direito das salas de aula deverá ter valor médio de 3,00m, admitindo no mínimo 2,50m o mínimo em
qualquer ponto;
 A dimensão mínima por sala de aula deverá ser de:
 32m² para fase introdutória com até 20 alunos/sala;
 42m² para ensino fundamental e médio com até 40 alunos/sala;
 As salas de aula a serem construídas ou ampliadas deverão ser acessíveis, terem ventilação cruzada, ter
área mínima conforme especificado, ter conforto térmico adequado, evitar insolação direta nas salas
observando a orientação solar (lado oeste deverá ter beiral do telhado maior, toldos, brises externos,
vegetação ou outra barreira que impeça a insolação direta);

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 98


PROJETO DE LEVANTAMENTO
Projeto de levantamento:
Representação das informações técnicas da edificação e seus elementos, ainda que
incompletos ou definitivas, mas consideradas compatíveis com os projetos básicos das
atividades técnicas necessárias e suficientes à licitação (contratação)dos serviços de
obras correspondentes.
Para contratação deste projeto serão exigidos:
 Planta baixa completa cotada, com diferenças níveis, esquadrias, projeções de beirais,
passeios internos, escadas, rampas, áreas permeáveis, aclives, declives, pisos cimentados
ou intertravados, legendas e quadro de esquadrias.
 Planta de situação contendo cotas e amarração entre blocos, até muros, dimensões dos
blocos, dimensões da quadra ou pátio, informações de vizinho ou lote vago de acordo
com informação básica, localização dos rebaixos dos passeios, postes, árvores, semáforo e
placas e informação da direção do norte magnético. O tipo de revestimento do passeio
deverá ser mencionado.
 Planta de Cobertura direção das águas representadas por setas de acordo com modelo e
hachuras correspondente ao tipo de telha, projeção do beiral e calha quando houver.
 Neste tipo de projeto não será exigida a aprovação pelos orgaos competentes, apenas a
anotação de responsabilidade técnica do profissional.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 99


PASSO A PASSO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 100


DADOS ESSENCIAIS NO LEVANTAMENTO
COM O CROQUI DE LOCAÇÃO indicar INFORMAÇÕES PERTINENTES:

Indicar Piso Permeável - PP


Indicar Piso Cimentado – PC
(jardim / piso gramado)
PC – quadra Indicar piso Terra - PT
N descoberta Indicar o Norte
PT +0,10 Indicar os níveis
Nomes das ruas adjacentes
Indicação de lote vizinho
0,00 Construído/ vago
Indicar aclive e declive
0,00 PP PT Indicar se há arvores

PP

PP

PP 0,00
+0,10

0,00

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 101


MEDIDAS ESSENCIAIS NO LEVANTAMENTO
Dimensões do Terreno

Dimensões dos blocos


escolares
Dimensões entre blocos
Medidas dos blocos aos muros
de divisa (cercas ou talude)
Medidas da quadra coberta
ou piso cimentado
descoberto e seus
afastamentos.
Indicar se tem passeio e se
possível a largura.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 102


EXEMPLOS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
LOCAÇÃO

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 103


EXEMPLOS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
PLANTA BAIXA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 104


EXEMPLOS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
PLANTA DE COBERTURA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 105


SALA DE AULA
CRITÉRIOS:
- A área das salas de aula corresponderá no mínimo a 1,50m² por aluno até o 5° ano, do 6° ano em
diante 1,00m² por aluno;
- Pé direito das salas de aula deverá ter valor médio de 3,00m, admitindo no mínimo 2,50m o mínimo
em qualquer ponto;
- A dimensão mínima por sala de aula deverá ser de:
- 32m² para fase introdutória com até 20 alunos/sala;
- 42m² para 6ª a 9ª série e ensino médio com até 40 alunos/sala;
- As salas de aula a serem construídas ou ampliadas deverão ser acessíveis, terem ventilação cruzada,
ter área mínima conforme especificado, ter conforto térmico adequado, evitar insolação direta nas salas
observando a orientação solar (lado oeste deverá ter beiral do telhado maior, toldos, brises externos,
vegetação ou outra barreira que impeça a insolação direta);

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 106


BANHEIROS
CRITÉRIOS:
 As escolas deverão ter sanitários para cada sexo e em cada pavimento. Os compartimentos sanitários
deverão ser dotados de bacias sanitárias correspondentes, no mínimo, a 1(uma) para cada 25 alunas; 1
(uma) para cada 60 alunos; 1(um) mictório para cada 40 alunos e 1 (um) lavatório para cada 40 alunos ou
alunas, calculados sempre para o turno de maior de maior lotação;
 Os compartimentos das bacias sanitárias deverão ter as dimensões mínimas de 0,90m entre eixos da
paredes ou divisórias;
 As portas destes compartimentos deverão ser fixadas de forma a deixar vãos livres de 0,15m de altura na
parte inferior e 0,30 m, no mínimo, na parte superior;
 Deverão ser previstas instalações sanitárias para professores, um para cada sexo, à proporção de 1(uma)
bacia sanitária para cada 10( dez) salas de aula e lavatório em proporção de 1(um) para cada 10 (dez) salas
de aula.
 A área deverá obedecer a tabela a seguir, estas métricas devem ser combinadas.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 107


SETOR Nº SALAS/Nº ALUNOS
SANITÁRI ÁREA 8/280 10/350 12/420 14/490 16/560 18/630
OS S
33 38 44 55 66 71
ALUNOS

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 108


ILUMINAÇÃO NATURAL

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 109


COZINHA
CRITÉRIOS:
- A cozinha deverá ter tamanho compatível com a demanda de alunos da escola, com área mínima de 20m²;
- Deverá ter pisos e paredes de impermeáveis, resistentes, laváveis e antiderrapante;
- Quando não houver laje, é obrigatório a instalação de forro;
- Deverá ter caixas de gordura (esgoto das pias) separada do esgotamento sanitário proveniente dos banheiros
(caixas de inspeção).
- Deverá ter uma bancada para cada tipo de uso, e deverá estar identificadas com os códigos:
- HPLVF: Higienização e Preparo de Legumes, Verduras e Frutas; 1 Bojo
- HPC: Higienização e Preparo de Carnes; 1 Bojo
- HV: Higienização de Vasilhames e Utensílios; 1 Bojo normal e 1 Grande
- PM: Preparo de Massas; Bancada seca
- BA: Bancada de Apoio (bancada extra); Bancada seca
- PP: Passa-prato Bancada seca

- As bancadas devem ser separadas ou divididas com divisórias usando o mesmo material da bancada com
altura de 60cm;
INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 110
COZINHA
CRITÉRIOS:
- As janelas da cozinha e despensas deverão ser providas de telas milimetradas para impedir o acesso de
insetos e pequenos animais;
- Os ralos das pias e do piso deverão ser sifonados, e as grelhas devem possuir dispositivos que permitam seu
fechamento;
- Deve possuir pelo menos 1 tomada nas bancada HPLVF, HPC, PM, e pelo menos 2 tomadas nas bancadas
secas: BA e PP. Deve-se considerar 1 tomada de uso específico para cada equipamento de acordo com layout
preestabelecido (freezer, geladeira, etc);
- Passa prato não poderá ter bojo, esta deverá ser uma bancada seca podendo ser utilizada também como PM
(Preparo de Massas);
- O lavatório grande (de vasilhames), não poderá ficar embaixo de janela baixa, pois a torneira deste lavatório
fica na parede;
- As divisórias não poderão ficar no rumo de janelas baixas;
- Deve-se prever a casa de gás de acordo com a demanda da escola, para cada caso verificar a legislação do
CORPO DE BOMBEIROS.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 111


COZINHA

CRITÉRIOS:
- Não pode haver janelas ou portas de DML e Vestiário comunicando diretamente com o refeitório;
- As janelas devem ser voltadas para o exterior;
- Quando não houver possibilidade de inserir as duas Despensas com portas voltadas para a cozinha, pode-se
adotar a passagem através da Despensa de Mantimentos para a Despensa de Alimentos, nunca o inverso.
- Pode-se utilizar bancada do passa-prato mais baixa para apoio de panelões;
-As bancadas e divisórias devem ser em granito, nunca em ardósia.
- A seguir várias sugestões de cozinha levando-se em consideração os diversos padrões de escolas estaduais.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 112


COZINHA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 113


COZINHA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 114


COZINHA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 115


COZINHA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 116


LEGENDA ELÉTRICA
SÍMBOLO DESCRIÇÃO
TOMADA UNIVERSAL BAIXA (H=30 CM)
TOMADA UNIVERSAL MÉDIA ( H=120 CM)
TOMADA UNIVERSAL ALTA ( H= 220 CM)
PONTO DE LÂMPADA FLUORESCENTE DE
40W
INTERRUPTOR S = simples 3W= three-way
SabN
4W = four-way N= circuito a,b,...= seções
PONTO DE VENTILADOR
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITO

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 117


QUANTITATIVOS SUGERIDOS
NOTAS

1. PARA TOMADAS (10A/127V) USAR FIO # 2,5 mm²;


2. PARA CÁLCULO DE DISJUNTORES DA SALA DE AULA, CONSIDERAR 10 TOMADAS POR
CIRCUITO E UM DISJUNTOR DE 20A;
3. PARA CÁLCULO DE DISJUNTORES NA SALA, CONSIDERAR 04 LUMINÁRIAS DE 2X40A # 2,5 mm²
POR CIRCUITO E DISJUNTOR DE 20A;
4. PARA COZINHA CONSIDERAR 02 TOMADAS POR CIRCUITO E DISJUNTOR 20A;
5. PARA COZINHA CONSIDERAR UTILIZAR FIOS DE # 4mm²;
6. INSTALAR TOMADAS MÉDIAS A 30cm DO PISO ACABADO À BASE DO ESPELHO DA TOMADA;
7. CONSIDERAR PARA EFEITO DE CÁLCULO 250m DE FIO 2,5mm² POR SALA DE AULA DE 42m² E
50 m DE ELETRODUTO # 1”;
8. CONSIDERAR PARA EFEITO DE CÁLCULO 250 m DE FIO 2,5mm² PARA COZINHA, 250 m DE FIO
4,0 mm² PARA TOMADAS E 100m DE ELETRODUTO # 1”.
9. PARA COZINHA DEVE –SE UTILIZAR 40W/4m² PARA UM PÉ DIREITO DE H= 3,00 m, PARA
OUTROS AMBIENTES UTILIZAR 40W/6 m² PARA PÉ DIREITO H=3,00m.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 118


SUGESTÃO DE LOCALIZAÇÃO DE LUMINÁRIAS E
TOMADAS - COZINHA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 119


SUGESTÃO DE LOCALIZAÇÃO DE LUMINÁRIAS E
TOMADAS - SALA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 120


QUANTO À ACESSIBILIDADE O QUE DIZ A LEI?
Constituição Estadual de MG - Art. 224. O Estado assegurará condições de prevenção das deficiências
física, sensorial e mental, com prioridade para a assistência pré-natal e à infância, e de integração social
do portador de deficiência, em especial do adolescente, e a facilitação do acesso a bens e serviços
coletivos, com eliminação de preconceitos e remoção de obstáculos arquitetônicos.

NBR 9050 - Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser
projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e
equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessíveis.
Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessível.

VERIFICAR ITEM 2 – ACESSIBILIDADE DESTE MANUAL

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 121


PISOS TÁTEIS
O piso tátil de alerta é utilizado para informar situações de potencial perigo, como obstáculos permanentes, cruzamentos de
vias, desníveis, escadas, etc., e também indica mudanças de direções em percursos. Possui relevo em esferas cônicas e avisa
que é necessário parar ou reduzir a velocidade da marcha, pois existe um perigo logo em frente.
O piso tátil direcional é utilizado para informar as direções a seguir ao longo de um percurso livre de obstáculos. Possui relevo
em ranhuras longitudinais, em igual sentido ao deslocamento. A pessoa pode seguir o caminho utilizando a bengala ou
caminhando sobre o piso, por isso esse deve ser confortável e seguro.
Cada um desses pisos necessita apresentar contraste de relevo entre si, além de possuir contraste de cor e relevo com os
pisos circundantes. Para as pessoas com deficiência visual total, a identificação dos pisos se dá através do relevo. O contraste
de cor é, por sua vez, utilizado pelas pessoas com deficiência visual parcial. Os pisos táteis podem ser fabricados em diferentes
materiais, dependendo de seu uso: se externo ou interno. Nos ambientes internos, são utilizados, geralmente, pisos táteis em
cerâmica porcelanato ou placas flexíveis em borracha ou polímero, que podem ser coladas sobre pisos já existentes. Nas
áreas externas, os pisos são, em geral, de concreto ou ladrilho hidráulico, possuem maior espessura e devem resistir ao
tráfego de veículos e também às intempéries.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 122


TIPOS DE PISOS
DIRECIONAL ALERTA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 123


PISO ALERTA

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 124


PASSEIOS

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 125


REFERÊNCIAS
ABNT NBR 9050/2004 – Atualização 11/10/2015
ABNT NBR 6492
ABNT NBR 13531
ABNT NBR 13532
LEI nº 10.048 8/11/00
LEI nº 10.098 19/12/00
DECRETO nº 5.296/2004
Estatuto do Portador de Deficiência
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9394/1996
Cartilha: Cuidando da Acessibilidade em prédios escolares – Governo do Estado de Minas Gerais
Guia de Acessibilidade em edificações – CREA MG
Guia de Acessibilidade Urbana – CREA MG
Cartilha de Acessibilidade – Uberlândia/ MG
Cartilha Ser Você – CREA MG
Arquitextos : Periódico mensal de textos de arquitetura – Texto Especial 405 – fevereiro 2007
Manual de acessibilidade espacial nas escolas – Ministério da Educação – agosto 2009
INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 126
INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 127
INTRODUÇÃO

É essencial a padronização dos critérios, a fim de elucidar a fiscalização de todos os


detalhes que abrangem o projeto.
Esta cartilha foi elaborada para esclarecer dúvidas advindas das regionais e para
facilitar o entendimento sobre NBR 6492,NBR 10068 e NBR 13532, que fixam as
condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura, visando sua
boa compreensão.
O dimensionamento, iluminação e ventilação dos ambientes didáticos devem
obedecer as diretrizes do MEC, legislações específicas da Prefeitura do Município ,
Anvisa, NBR 9050/2015 e as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros.
Verificar itens 1,2 e 3 deste manual.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 128


PROJETO DE LEVANTAMENTO
Projeto de levantamento: (Verificar item 4 deste manual)
Representação das informações técnicas da edificação e seus elementos, ainda que
incompletos ou definitivas, mas consideradas compatíveis com os projetos básicos das
atividades técnicas necessárias e suficientes à licitação (contratação)dos serviços de
obras correspondentes.
Para contratação deste projeto serão exigidos:
 Planta baixa completa cotada, com diferenças níveis, esquadrias, projeções de beirais,
passeios internos, escadas, rampas, áreas permeáveis, aclives, declives, pisos cimentados
ou intertravados, legendas e quadro de esquadrias.
 Planta de situação contendo cotas e amarração entre blocos, até muros, dimensões dos
blocos, dimensões da quadra ou pátio, informações de vizinho ou lote vago de acordo
com informação básica, localização dos rebaixos dos passeios, postes, árvores, semáforo e
placas e informação da direção do norte magnético. O tipo de revestimento do passeio
deverá ser mencionado.
 Planta de Cobertura direção das águas representadas por setas de acordo com modelo e
hachuras correspondente ao tipo de telha, projeção do beiral e calha quando houver.
 Neste tipo de projeto não será exigida a aprovação pelos orgãos competentes, apenas a
anotação de responsabilidade técnica do profissional.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 129


EDITAL E CONTRATO
Solicitar à regional os modelos de edital e contrato, específicos para contratação
de projetos.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 130


LEGISLAÇÃO DE CONSULTA
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5626/1998 – Instalações Prediais de Água Fria;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5648/1999 - Instalações Prediais de Água Fria – Tubos, conexões de
PVC 6,3, PN 750KPa, com junta soldável – Requisitos;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 8160/1999 - Instalações Prediais de Esgoto sanitário;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas Prediais;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5413/1982 – Iluminância de Interiores;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 5473/1986 – Instalações Elétricas Prediais;
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 13.932/1997 – Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP) – Projeto e Execução e NBR 13.523/2006 Central GLP
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 13.933/1997 - Instalações Internas de Gás Natural (GN) – Projeto e
Execução;
 Resolução nº 425/1998 – CONFEA – Dispõe sobre a Anotação de responsabilidade Técnica e dá outras
Providências;
 Portaria SMSA – SUS – BH nº 035/1999 – Norma Técnica Especial nº 004/1999
 Norma Brasileira – ABNT – NBR 9050 3ª edição atualizada em 11/10/2015 – Acessibilidade a
Edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos;
 LEI8078/90 Código do consumidor;
 LEI 3071/16Código Civil Brasileiro;
 ABNT NBR 5674 - É a Norma Brasileira número 5674, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, que regulamenta, define e obriga a manutenção das edificações.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 131


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Manual Utilização – SUDECAP – MG
 Manutenção Predial – SERVICON
 Inspeção Predial – IBAPE – MG
 Manual do Proprietário do SINDUSCON – SP
 Manual do Proprietário do SECONVI – SP
 Cartilha da economia de energia da CEMIG
 Manejo de Pombos Urbanos – Secretaria de Estado de Saúde do Estado de São Paulo
 Imagens retiradas do site : modernidade2008.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html
 Ilustrações retiradas da cartilha Manejo de Pombos Urbanos - Secretaria de Estado de Saúde do
Estado de São Paulo.

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 132


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

Subsecretário de Estado de Educação


Leonardo Petrus

Superintendente de Infraestrutura Escolar


Ana Maria Almeida Vilela

Diretoria de Gestão da Rede Física


Rosângela Zuba

Equipe técnica da Rede Física


Danielly Batista Lima - Arquiteta
Giselle Melo – Engenheira Civil

INFRAESTRUTURA ESCOLAR SEE / MG 133

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