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CERTIFICAÇÃO POR
TERMINALIDADE ESPECÍFICA
NA REDE FEDERAL
PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E
TECNOLÓGICA
GUIA ORIENTADOR: CERTIFICAÇÃO
POR TERMINALIDADE ESPECÍFICA
NA RFEPCT PARA OS GESTORES DE
ENSINO E DOCENTES
Reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Farroupilha:
Carla Comerlato Jardim
Pró-Reitor de Administração:
Vanderlei José Pettenon
Pró-Reitor de Ensino:
Édison Gonzague Brito da Silva
Pró-Reitora de Extensão:
Raquel Lunardi
Orientadora da pesquisa:
Fernanda de Carmago Machado
SUMÁRIO
06 Sobre a Autora
07 Introdução
terminalidade específica
formar?
terminalidade específica?
estudantes?
18 Futuros encaminhamentos
SOBRE A AUTORA
Tecnologias da Informação e da
Profissional em Educação
(GEPPEE/CNPq) e Educadora
Santo Ângelo.
INTRODUÇÃO
Este Guia Orientador é o resultado da pesquisa de mestrado
intitulada "Certificação por terminalidade específica na Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica:
produto e produtora de representações culturais", que se
constituiu como requisito parcial para a obtenção do grau de
Mestre em Educação Profissional e Tecnológica, do Instituto
Federal Farroupilha - Campus Jaguari.
O presente instrumento foi gerado durante estudos sobre as
práticas e os dispositivos legais que normatizam a Inclusão na
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica
(RFEPCT) e a certificação por terminalidade específica neste
âmbito. A partir desse, estudo, surgiu problematizações que
vieram a brotar neste guia orientador, que tem por objetivo
viabilizar a construção de outras verdades sobre a certificação
por terminalidade específica na RFEPCT, e proporcionar à
compreensão das características específicas dos sujeitos, bem
como a diversidade e dos posteriores encaminhamentos após a
escolarização.
O que é a certificação por
terminalidade específica?
É uma certificação/diplomação
para estudantes parte do público-
alvo definido pela Resolução
CNE/CEB nº 02/2001, ou seja,
estudantes com grave deficiência
intelectual/mental ou múltipla, que
não atingiram o nível exigido para a
conclusão do curso, em virtude de
suas deficiências, mesmo diante do
todas as adaptações possíveis.
RESOLUÇÃO
CNE/CEB nº2
Em que contexto brota a
certificaçao por terminalidade
específica na EPT?
PARECER
CNE 2/2013
CNE/CEB LEI nº13.146
nº 6/2012
EPT =
CERTIFICAÇÃO POR
INCLUSÃO TERMINALIDADE
ESPECÍFICA
PNNEPEI 2008
RESOLUÇÃO LDB
CNE/CEB
Nº 2
JOMTIEN SALAMANCA
Em que contexto brota a
certificaçao por terminalidade
específica na EPT?
A certificação por terminalidade específica germina no solo dos
documentos internacionais, no Movimento Mundial da Educação
para Todos que ocorreu em Jomtien na Tailândia em março de
1990 e na Declaração de Salamanca de 1994, portanto, são os
primeiros adubos para legitimação da inclusão escolar, que
movimentam os discursos da educação como um direito para
todos, com a germinação da semente inclusiva é fortalecido o
crescimento do tronco, que está representado pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB), estrutura forte de
sustentação que no Brasil torna a educação um direito de todos.
Suas ramificações do tronco inicia na Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(PNEEPEI) no ano 2008, que preconiza a inclusão escolar como
obrigatória e direito, com garantias de mobilidade social, de futuros
melhores, expectativas de liberdade e de respeito. As ramificações
na EPT, incidem nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma articulada
(CNE/CEB nº 6º/2012), que garante o direito à inclusão na EPT, por
conseguinte, em 2013 houve a consulta no Conselho Nacional de
Educação questionando à aplicação da certificação por
terminalidade específica nos cursos técnicos integrados ao Ensino
Médio no Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), tão logo, foi a
partir deste ofício legal que incidiu o Parecer CNE/CEB nº 2/2013,
aprovado em 31 de janeiro de 2013, permitindo que outras
Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica
criassem seus documentos legais e suas práticas discursivas para
inserção da CTE em seus contextos.
O que de fato as políticas
objetivam para os
sujeitos público-alvo da
educação especial?
EQUIDADE
PARTICIPAÇÃO
ACESSO
FÍSICA
MENTAL
CULTURAL
POLÍTICA
TECNOLÓGICA
CIENTÍFICA
Quem é o público-alvo da
certificação por
terminalidade específica?
ESTUDANTES DOS IFs
Deficiência
intelectual/mental
grave e Múltipla
Público-Alvo da
Educação Especial
Quem é o público-alvo da
certificação por
terminalidade específica?
O desenho procurou ilustrar o público-alvo
da certificação por terminalidade específica no
contexto dos IFs, primeiramente este público-
alvo é estudante do IF representado pelo
círculo em vermelho, constituído neste
contexto como público-alvo da educação
especial, que é formado pelas pessoas com
deficiência intelectual ou mental (algumas
políticas utilizam o termo já obsoleto),
deficiência auditiva, física, visual, múltipla,
pessoas com Transtorno do Espectro Autista e
com Altas habilidades/Superdotação
(PNEEPEI, 2008). Diante disso, a certificação
por terminalidade específica não é destinada a
todos os sujeitos da educação especial,
tampouco apenas para o grupo das
deficiências, mas sim, para um público bem
específico, a deficiência intelectual/mental
grave, e a deficiência múltipla. Então esse
tipo de certificação é voltado para estudantes
com “grave deficiência mental ou múltipla”.
PORQUE TEMOS UMA
CERTIFICAÇÃO/DIPLOMAÇÃO
DIFERENCIADA PARA UM SUBGRUPO DO
PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL?
Certificação de conclusão de
escolaridade, com histórico escolar que
DIPLOMA apresente, de forma descritiva, as
competências/habilidades desenvolvidas
pelo educando.
O que os
procedimentos falarão
sobre os estudantes?
Através das adaptações curriculares e
flexibilizações, à Instituição e os
FLEXIBILIZAÇÕES discentes possibilitarão os
E ADAPTAÇÕES encaminhamentos futuros valorizando as
características individuais dos sujeitos,
bem como, suas formas de estar no
mundo.
MERCADO DE
TRABALHO E EM AUTOINVESTIMENTO PRODUTIVIDADE
NÍVEIS MAIS
ELEVADOS DE
ENSINO
Como constituímos o público-alvo
da certificação por terminalidade
específica para futuros
encaminhamentos?
À Educação Profissional e Tecnológica em aliança
com inclusão investem na constituição de sujeitos que
desenvolvam habilidades e competências necessárias
POTENCIA PARTICIPAÇÃO
integrados ao Ensino Médio. 31 de janeiro de 2013.
INCLUSÃ CONCORRÊNCIA
Lei nº 13.146 de 6Lde julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Ocom Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
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Pessoa
PRODUTIVIDADE