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ALIENAÇÃO PARENTAL:
- O IMPACTO DE ALIENAÇÃO PARENTAL COMO CONSEQUÊNCIA JURÍDICA E
PSICOLÓGICA NA VIDA DA CRIANÇA-
Andradina – SP
Junho/2023
RICARDO MORETTI ALVES
ALIENAÇÃO PARENTAL:
- O IMPACTO DE ALIENAÇÃO PARENTAL COMO CONSEQUÊNCIA JURÍDICA E
PSICOLÓGICA NA VIDA DA CRIANÇA-
Andradina – SP
Junho/2023
Ricardo Moretti Alves
ALIENAÇÃO PARENTAL
Rui Barbosa.
AGRADECIMENTOS
Epígrafe
RESUMO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................10
1.1 Contextualização.........................................................................................................11
1.2 Objetivos..................................................................................................................... 12
1.2.1 Objetivo Geral.......................................................................................................... 12
1.2.2 Objetivos Específicos...............................................................................................12
2 DISCUSSÃO TEÓRICA...........................................................................................14
2.1 xxxxxxxx...................................................................................................................... 16
3 ESTUDO DE CASO.......................................................................................................35
4.1 Análise da Pesquisa....................................................................................................35
4.1.2Análise da Pesquisa de Campo................................................................................36
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................42
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................44
1. INTRODUÇÃO
Casos de alienação parental podem existir até mesmo em âmbito familiar, por
vezes desapercebidos por aqueles que compõe a família. Casos de rompimentos
indesejados, onde um dos cônjuges não admite o fim do relacionamento, torna mais
evidentes manipulações, acusações, ataques psicológicos entre genitor/filho/genitor,
onde a criança vive em meio a um verdadeiro fogo cruzado.
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
Discorrer sobre o porque da escolha do tema, bem como o problema levantado
(Qual o motivo que despertou o interesse na pesquisa, ex: nº de ações,
relevância e discussão, ausência de precedentes jurídicos, etc...)
1.2 OBJETIVOS
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37266/1/TCC%203%20-
%20ALIENA%C3%87%C3%83O%20PARENTAL.pdf
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/21131/1/TCC
%20MARIELI.pdf
http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/1487/1/Monografia%20-%20Raiane
%20da%20Silva%20Ferreira.pdf
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/37970/37970.PDF
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/218859/TCC%20-
%20ALIENA%C3%87%C3%83O%20PARENTAL%20SOB%20A
%20PERSPECTIVA%20DA%20PSICOLOGIA%20E%20DO%20DIREITO.pdf?
sequence=1
2. ALIENAÇÃO PARENTAL
Lenita Pacheco Lemos Duarte entende que a lei auxiliará a reduzir as práticas
de alienação parental, já que antes a responsabilização por elas era mais difícil,
diante da ausência de previsão legal neste sentido:
Desde o momento em que tal situação foi nomeada, tornou-se possível sua conscientização
para não guardiões e filhos alienados. Com a divulgação desta lei na mídia, a tendência é que
diminuam a ocorrência de atos de alienação parental, pois as pessoas que os praticam vão
se responsabilizar pelos seus atos junto às crianças e adolescentes, podendo sofrer as
penalidades previstas na lei. 79
O art. 10º foi vetado, sendo certo que abordava a condenação criminal pela
prática da alienação parental. Destaque-se que, não obstante esse veto tenha
ocorrido, a criminalização da alienação parental voltou a ser discutida.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das condutas criminosas, são
formas de violência:
II - violência psicológica:
Para Maria Berenice Dias, essa nova previsão poderia, inclusive, ensejar a
prisão do alienador:
A Lei Maria da Penha autoriza o juiz a aplicar, além das medidas protetiva elencadas,
medidas outras, sempre que a segurança da vítima ou as circunstâncias o exigirem (LMP,
artigo 22, parágrafo 1º). Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, pode
o juiz requisitar o auxílio da força policial (LMP, artigo 22, parágrafo 3º). E, a qualquer
momento, decretar a prisão preventiva do agressor, de ofício, a requerimento do Ministério
Público ou mediante representação da autoridade policial (LMP, artigo 20).
O ECA, por sua vez, atribui aos pais a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações
judiciais (ECA, artigo 22). Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual
impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária pode determinar, como medida
cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum, além da fixação provisória de
alimentos de que necessitem a criança ou o adolescente dependentes do agressor (ECA,
artigo 130 e parágrafo único). Agora, concedidas essas medidas a título de medida protetiva,
o descumprimento pode ensejar a decretação da prisão preventiva (LMP, artigo 20 e Lei
13.431/2017, artigo 6º).
Como se vê, apesar do veto do art. 10 da Lei de Alienação parental, hoje, oito
anos depois, nos deparamos com uma nova previsão legal que caminha nesse
sentido.
Por fim, quanto à Lei nº 12.318/10, ainda resta analisar os seus artigos 9º e
11. O art. 11, determina a entrada em vigor da lei na data da sua publicação.
O art. 9º, por sua vez, também foi vetado, e será brevemente analisado,
sendo certo que o tema será aprofundado no próximo capítulo:
Art. 9º
§ 3 o O termo que ajustar o procedimento de mediação ou o que dele resultar deverá ser
submetido ao exame do Ministério Público e à homologação judicial.”
Razões do veto
Destaque-se, desde já, ter sido um grande equívoco o veto deste dispositivo.
Como será demonstrado adiante, a mediação, atualmente, se mostra a melhor
opção tanto para solucionar casos em que a alienação parental já foi instaurada,
quanto para preveni-la.
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/37970/37970.PDF
Dentro do tópico, quais são os direitos das crianças, o que a alienação viola esses
direitos.
Assim, não resta dúvidas de que a prática da alienação parental faz com o
que uma série de direitos da criança e adolescente sejam violados, a realização da
construção da afetividade da criança com o genitor e sua família seja prejudicada, e
assim pode se caracterizar como um dano moral contra o menor. Percebe-se, dessa
forma, que esse tipo de situação caracteriza um ato ilícito, segundo o art. 186 do
Código Civil. Por tal motivo, aqui entende-se que insurge o dever de indenização por
parte do alienante, como prevê o art. 927 do mesmo código, seja por suscitação do
genitor alienado, que também sofreu ilícita constrição de seu direito à convivência
com o filho, ou, e principalmente, da principal vítima da alienação parental, o menor.
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37266/1/TCC%203%20-
%20ALIENA%C3%87%C3%83O%20PARENTAL.pdf
Dessa forma, nada impede que novas realidades sejam implantadas na vida
da criança e, assim, sejam criadas falsas memórias que tem o intuito de retirar um
dos cônjuges da vida do menor. No Brasil, existe um registro de que a mãe seria a
principal atuante em situações de alienação parental, uma vez que é a detentora da
guarda da criança em mais de 90% dos casos, conforme dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Ainda que o Código Civil deixe expresso em seu art. 1.579 que “o divórcio não
modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos”, as situações
práticas demonstram profunda alteração nessa relação, com efeitos que irradiam
para além das pessoas dos cônjuges, atingindo especialmente a prole do casal,
frente ao abalo emocional enfrentado pelos genitores e pela disputa entre a guarda
dos filhos (MONTEIRO, 2011, p. 3). Assim:
Para além destes, a Lei permite também que outros atos possam ser assim
definidos, a partir de declaração do magistrado ou constatação pericial, consoante
se verifica da leitura do parágrafo único, do artigo 2º, da Lei 12.318/2010 (CITAR
LEI), a seguir reproduzido:
Também neste sentido, vem o artigo 6º da Lei permitir ao juiz, sem prejuízo
da responsabilização civil ou criminal diante do caso concreto, fazer uso de medidas
processuais com objetivo de inibir ou atenuar os efeitos dos atos da alienação
parental, nos seguintes termos:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BRASIL. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre alienação parental e altera o
art. 236 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 2010.
CONCEIÇÃO, Geovana da; REBELO, Daniela Drey. A alienação parental como causa para a
perda da guarda. Disponível em: <
https://www.univali.br/graduacao/direito-itajai/publicacoes/revista-de-iniciacao-cientifica-
ricc/edicoes/Lists/Artigos/Attachments/162/arquivo_054.pdf>. Acesso em 06/09/2022.
CORREA, Giovana Mirela da Silva; LARAYA, Larissa Benez. Alienação parental e guarda
compartilhada: um estudo se os casos de alienação parental diminuíram após a edição da lei nº
11.698 de 13 de junho de 2008. Disponível em:
<http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/Mo3zr3C4JvBaWIP_2019-2-
28-13-44-22.pdf>. Acesso em 06/09/2022.
OLIVEIRA, Ana Lúcia Navarro de. A alienação parental e suas implicações no contexto
familiar. Alienação parental e família contemporânea: um estudo psicossocial, Volume 02.
Disponível em: <http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/alienacao_parental/
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SILVA, Denise Maria Perissini. A nova lei da alienação parental. Disponível em:
<https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-88/a-nova-lei-da-alienacao-parental/>. Acesso
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https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37266/1/TCC%203%20-
%20ALIENA%C3%87%C3%83O%20PARENTAL.pdf
http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/1487/1/Monografia%20-%20Raiane
%20da%20Silva%20Ferreira.pdf
https://www.cnj.jus.br
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/37970/37970.PDF
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/218859/TCC%20-
%20ALIENA%C3%87%C3%83O%20PARENTAL%20SOB%20A
%20PERSPECTIVA%20DA%20PSICOLOGIA%20E%20DO%20DIREITO.pdf?
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ANEXOS
ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO