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Direção Defensiva
DIREÇÃO DEFENSIVA
MÓDULO IV - PARTE B
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 7
ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO ................................................................................... 9
UNIDADE I
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO ........................................................... 13
1. A educação no trânsito ........................................................................................ 13
2. Elementos do trânsito ........................................................................................... 14
3. Acidentes de trânsito ............................................................................................ 14
3.1. Acidentes evitáveis ............................................................................................ 15
3.2. Acidentes não-evitáveis ..................................................................................... 15
4. Métodos de prevenção ........................................................................................ 15
4.1. A engenharia ................................................................................................... 15
4.2. O policiamento ................................................................................................ 16
4.3. A educação no trânsito ..................................................................................... 16
5. Estatística nacional de acidentes ........................................................................... 17
6. O que fazer frente a um acidente de trânsito ......................................................... 17
6.1. Acidente sem vítimas ........................................................................................ 17
6.2. Acidente com vítimas ........................................................................................ 17
ATIVIDADE I ............................................................................................................ 19
UNIDADE II
DIREÇÃO DEFENSIVA ................................................................... 21
1. Definição de direção defensiva ............................................................................ 21
2. Motorista defensivo .............................................................................................. 21
3. Causas dos acidentes .......................................................................................... 21
Direção Defensiva
UNIDADE III
CONDIÇÕES ADVERSAS ............................................................... 27
1. Definição de condições adversas .......................................................................... 27
1.1. Condição adversa: luz ...................................................................................... 27
1.2. Condição adversa: tempo ................................................................................. 28
1.3. Condição adversa: via...................................................................................... 28
1.4. Condição adversa: trânsito ............................................................................... 29
1.5. Condição adversa: veículo ................................................................................ 30
1.6. Condição adversa: motorista ............................................................................ 31
ATIVIDADE III .......................................................................................................... 33
UNIDADE IV
AQUAPLANAGEM OU HIDROPLANAGEM ........................................ 35
1. Aquaplanagem ou hidroplanagem ....................................................................... 35
2. Pneus .................................................................................................................. 35
2.1. Partes de um pneu ............................................................................................ 35
2.2. Tipos de pneus ................................................................................................. 36
2.3. Pressão do ar ................................................................................................... 37
2.4. Verificação das pressões ................................................................................... 38
3. Balanceamento ................................................................................................... 38
3.1. Quando realizar o balanceamento .................................................................... 38
4. Rodízio ............................................................................................................... 39
5. Alinhamento ........................................................................................................ 39
5.1. Caster .............................................................................................................. 39
5.2. Camber ........................................................................................................... 40
5.3. Saiba quando se deve fazer o alinhamento ........................................................ 40
6. Como evitar a hidroplanagem ............................................................................. 40
ATIVIDADE IV .......................................................................................................... 42
Direção Defensiva
UNIDADE V
ÁLCOOL E A SEGURANÇA NO TRÂNSITO ....................................... 47
1. Álcool e o trânsito ............................................................................................... 47
ATIVIDADE V ........................................................................................................... 50
UNIDADE VI
CINTO DE SEGURANÇA ................................................................ 51
1. Cinto de segurança ............................................................................................. 51
2. Tipos de cinto de segurança................................................................................. 51
4 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO
UNIDADE VII
PREVENÇÃO DE ACIDENTES ......................................................... 61
1. Colisões .............................................................................................................. 61
2. Tipos de colisões ................................................................................................. 61
2.1. Colisão com o veículo da frente ........................................................................ 61
2.2. Colisão com o veículo de trás ........................................................................... 62
2.3. Colisão frente a frente ...................................................................................... 62
2.4. Colisão em cruzamentos ................................................................................... 64
2.5. Colisão em ultrapassagens ............................................................................... 65
2.6. Colisão misteriosa ............................................................................................ 66
ATIVIDADE VII ......................................................................................................... 67
UNIDADE VIII
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO .................................. 69
1. Distâncias ........................................................................................................... 69
1.1. Distância de seguimento ................................................................................... 69
1.2. Distância de parada ......................................................................................... 71
Direção Defensiva
UNIDADE IX
PROCEDIMENTOS ADEQUADOS DO CONDUTOR DE VEÍCULOS ...... 77
1. Posicionamento do condutor dentro do veículo ...................................................... 77
2. Nas conversões ................................................................................................... 77
3. Passageiros ......................................................................................................... 78
4. Frente a condições adversas ................................................................................. 78
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 5
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO
UNIDADE X
PILOTAGEM DEFENSIVA............................................................... 91
1. O que é pilotagem defensiva ............................................................................... 91
2. Equipamento de segurança: ................................................................................. 91
2.1. Capacete ......................................................................................................... 91
2.2. Viseira ou óculos .............................................................................................. 98
2.3. Vestimenta ....................................................................................................... 98
2.4. Bota ................................................................................................................ 98
3. Postura ................................................................................................................ 98
4. Normas específicas para pilotagem defensiva ....................................................... 99
4.1. Procedimentos gerais de segurança ................................................................... 99
Direção Defensiva
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
ORIENTAÇÕES
ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO
PARA ESTUDO
Leia com atenção !
Horário
Escolha de preferência, sempre o mesmo horário
para estudar e na medida do possível, isto deve ser feito de
segunda-feira a sábado.
Ambiente
Escolha o local para estudar que seja do seu agrado, mas lembre-se:
televisão deve estar sempre desligada;
rádio, aparelho de som, etc, também sempre desligados;
não atenda ao telefone, campainha, etc;
alimente-se antes de iniciar seus estudos, mas sem exageros,
Direção Defensiva
Material pedagógico
Feito isso, leve para o local escolhido de estudo:
a apostila, lápis, caneta, borracha, régua;
dicionário, enciclopédia, livros que possam auxiliá-lo, etc.;
não esqueça de levar também o Código de Trânsito Brasileiro.
Atenção!
Para estudar prefira os Códigos de Trânsito que contenham seus
Anexos bem como as Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN.
Como estudar
1) Faça uma leitura global de cada unidade para se familiarizar com
o vocabulário (palavras, expressões, etc.) e conteúdos (matéria a
ser estudada).
2) Faça uma segunda leitura, bem mais detalhada, sublinhando con-
ceitos, definições e palavras que não são do seu
entendimento e anote-as ao lado da página.
3) As palavras ou expressões de difícil entendimento
devem ser anotados em uma folha e, com o au-
xílio de um dicionário ou enciclopédia, procure
seus significados. Desta forma, você estará cons-
truindo um amplo vocabulário que irá auxiliá-lo em seus estudos.
4) Após a segunda leitura, você deverá ter entendido conceitos, defi-
nições, palavras e expressões.
5) Isto feito, você com certeza terá compreendido melhor os textos,
as definições e os conceitos. Enfim, você já iniciou o seu próprio
processo de aprendizagem.
6) Antes de avançar para a próxima unidade, resolva as atividades
propostas, sempre com bastante atenção. Certamente, você não
terá dúvidas.
7) Para conferir as respostas dos exercícios, há uma folha de respos-
Direção Defensiva
Atenção!
Estude no mínimo quatro horas por dia, de segunda a sábado, com
um intervalo de vinte minutos a cada duas horas.
Direção Defensiva
DIREÇÃO DEFENSIVA
MÓDULO IV - PARTE B
UNIDADE I
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
1. A educação no trânsito
Antes de iniciarmos o aprendizado sobre direção defensiva é impor-
tante ter consciência de alguns fatores fundamentais que vão ajudá-lo a re-
ver princípios básicos de educação
e valores referentes à vida.
Faça uma auto-análise
questionando no que acredita e
qual sua importância, pois vivemos
em um mundo onde tudo acontece
muito rápido, estamos sempre em
busca do que julgamos ser a me-
lhor forma de levarmos a vida, mas
ela nos cobra também dinheiro, su-
cesso, saúde e poder.
Aí é que vem o problema.
Teoricamente a vida deveria vir em
primeiro lugar, pois sem ela de que
adiantaria o dinheiro, poder e su-
cesso? Mas na prática não é o que acontece.
No mundo em que vivemos não temos muito tempo para nos preo-
cupar com detalhes, pois temos que trabalhar para obter dinheiro, conquis-
tar o poder e alcançar desta forma o sucesso. O inconveniente é que nossa
vida passou a ser um detalhe. No trânsito, então, um detalhe que passa des-
percebido, considerando que ainda vivemos a ilusão de que “comigo nada
acontece”. Somos incapazes de considerar que hoje estamos vivos e que
amanhã poderemos ser mais uma vítima fatal de acidente de trânsito ou,
Direção Defensiva
Lembre-se!
Veículos, estradas, sinalizações e tudo que envolve o trânsito existem
para nos propiciar uma qualidade melhor de vida e não para
destruí-la.
2. Elementos do trânsito
Considera-se que o sistema de trânsito é constituído por três impor-
tantes fatores: a via, o veículo e o homem. O terceiro fator é o principal,
pois é o homem que comanda
todo o complexo sistema de trân-
sito.
Cabe então a você, edu-
cador, transmitir ao candidato à
Carteira Nacional de Habilitação,
não apenas as informações ne-
cessárias para que seja aprovado
nos exames e sim a conscientiza-
ção do papel do motorista que
deve ser desempenhado com responsabilidade, bom senso, prudência e prin-
cipalmente na prática de seus deveres e obrigações.
3. Acidentes de trânsito
É todo fato ocorrido em vias públi-
cas ou particulares ocasionando algum
dano material e/ou físico envolvendo
veículo(s), pessoa(s) e/ou animal(is).
Podemos classificar os acidentes
como evitáveis e não evitáveis:
4. Métodos de prevenção
Existem três meios de ação, considera-
dos o tripé básico para manter a ordem e o
bom funcionamento do trânsito. Podemos considerá-los como os principais
métodos de prevenção, são eles: A Engenharia, o Policiamento e a Educa-
ção no Trânsito.
4.1. A engenharia
Formada por engenheiros,
Direção Defensiva
4.2. O policiamento
O policial e o agente de trânsito
devem exercer a função de orientar a po-
pulação usuária da via pública no cumpri-
mento das leis, coibindo abusos, punindo
infratores, evitando assim a geração de
acidentes.
Em caso de emergência, a polícia
atua de modo a auxiliar e socorrer aciden-
tados.
O policial de trânsito é elemento
essencial para a segurança de motoristas e
pedestres realizando desta forma o papel
de agente de humanização nas relações
de tráfego.
Podemos afirmar então que o policial tem por função orientar, polici-
ar e fiscalizar todas as atividades relacionadas ao trânsito.
Lembre-se!
“Educação no Trânsito, uma educação em respeito à vida”.
Lembre-se!
Omissão de socorro é crime, conforme o Art. 304 do Código de Trânsi-
to Brasileiro.
Direção Defensiva
ATIVIDADE I
01) RESPONDA
a) Qual é a função do educador, além de ensinar os conhecimentos
técnicos ao seu aluno, futuro condutor?
Direção Defensiva
02) DEFINA
a) A função de educação no trânsito.
UNIDADE II
DIREÇÃO DEFENSIVA
2. Motorista defensivo
Motorista defensivo é aquele que
adota um procedimento preventivo no trân-
sito, sempre com cautela e civilidade. O
motorista defensivo não dirige apenas, pois
está sempre pensando em segurança, em
prevenir acidentes, independente dos fatores
externos e das condições adversas que pos-
sam estar presentes.
4.1. Conhecimento
Dirigir com segurança requer muitos conhecimentos: leis de trânsito,
normas, trajetos, sinalização, veículo e o seu próprio corpo. Ser capaz de
identificar as condições de todos os componentes do trânsito é imprescindí-
vel. Todos estes conhecimentos práticos e teóricos devem ser passados para
os futuros candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, pois
é fundamental na formação do condutor.
4.2. Atenção
O condutor de um veículo tem que
manter-se em estado de alerta durante
cada segundo em que se encontrar ao vo-
lante e consciente de que está sempre cor-
rendo o risco de um possível acidente.
4.3. Previsão
É a habilidade de prever e preparar-se para a maioria das eventuali-
dades. A previsão pode ser exercida sobre um raio de ação próximo ou dis-
tante. A direção defensiva exige tanto a prevenção a curto prazo como a
longo.
Exemplo: O motorista que revisa o seu veículo antes de iniciar uma
longa viagem está fazendo uma previsão a longo prazo ou mediata. En-
quanto aquele que prevê complicações em um cruzamento está fazendo pre-
visão a curto prazo ou imediata.
4.4. Decisão
Todo condutor precisa ser capaz de decidir e determinar qualquer
ação inesperada, pois ao reconhecer um perigo imediato a sua frente, ele
terá que tomar uma decisão e esta vai depender da sua habilidade para fazer
Direção Defensiva
4.5. Habilidade
É o requisito que diz respeito à experiência que o condutor segura-
mente adquire com conhecimento, atenção, previsão e capacidade de deci-
são, tornando-se assim hábil para fazer qualquer manobra no trânsito sem
causar transtorno. E é esta habilidade que você, instrutor, deve passar ao
aluno no decorrer de suas aulas.
5. O condutor
Todos os elementos da direção defensiva não funcionam se usados
isoladamente.
É na soma deles que o condutor estará hábil o suficiente para usar
todo o seu potencial.
Sendo importante que todas estas informações sejam levadas a todos
os candidatos à habilitação, fazendo com que os futuros motoristas tornem-
se conhecedores dos elementos da direção defensiva, tornando o motorista
mais maduro e responsável no trânsito.
Direção Defensiva
ATIVIDADE II
01) DEFINA
Motorista defensivo.
02) RESPONDA
Qual das alternativas indica o principal causador de acidentes?Explique.
Problemas da via
Problemas mecânicos
Problemas do motorista
Direção Defensiva
04) RESPONDA
Segundo o que você aprendeu, por que não é funcional usar os ele-
mentos da direção defensiva isoladamente?
Direção Defensiva
UNIDADE III
CONDIÇÕES ADVERSAS
b) No caso de sol:
mova o quebra-sol e ajuste-o de forma
a dar sombra aos seus olhos;
use óculos escuros;
dirija com atenção redobrada
curvas;
aclives;
declives;
largura da via;
acostamento;
buracos;
desvio;
árvores marginais à via;
desníveis;
obras na pista;
elevações;
trechos escorregadios;
lombadas;
tipos de pavimentação.
O que fazer:
Informe-se sobre as condições da via com a polícia ou pelas rá-
dios que oferecem este serviço ou ainda com outro motorista
que a conheça melhor do que você.
Observe e obedeça toda a sinalização, pois elas informam as
condições, proibições e restrições no uso da via.
Lembre-se de que as vias variam de uma para outra. Portanto di-
rija sempre de acordo com as condições que ela lhe oferecer.
Lembre-se!
O condutor deve redobrar seus cuidados em determinadas épocas do
ano, como no carnaval, Natal, período de férias escolares e feriados,
pois é nestas épocas que ocorrem maior número de acidentes de trânsi-
to.
O que fazer:
Planejar com antecedência o percurso alternativo que irá reali-
zar, sair antes ou depois do horário crítico.
pneus gastos;
freios desregulados;
lâmpadas queimadas;
limpador de pára-brisa
com defeito;
falta de buzina;
espelho retrovisor defici-
ente;
fadiga (cansaço);
estado alcoólico;
sono;
visão deficiente;
audição deficiente;
perturbações físicas;
uso de medicamentos;
uso de drogas; etc.
b) Condições Mentais
preocupação;
medo;
ansiedade;
agressividade;
pressa; etc.
Lembre-se!
A maneira de dirigir também é uma das causas de acidentes.
Lembre-se!
Não esqueça que as condições adversas nunca aparecem isoladas. O
motorista deve estar preparado e atento a tudo o que poderá ocorrer
em seu trajeto, mantendo um comportamento de educação e respeito
para consigo mesmo e para com os demais usuários da via, praticando
desta forma a “direção defensiva”.
ATIVIDADE III
01) RESPONDA
a) O que são condições adversas?
.
02) RELACIONE
1 - Condição adversa tempo 4 - Condição adversa trânsito
2 - Condição adversa veículo 5 - Condição adversa motorista
3 - Condição adversa via 6 - Condição adversa luz
UNIDADE IV
AQUAPLANAGEM OU HIDROPLANAGEM
1. Aquaplanagem ou hidroplanagem
A aquaplanagem ou hidroplanagem é a perda da aderência dos
pneus com o solo, devido a uma camada de água que se interpõe entre os
dois fazendo com que o veículo passe a
deslizar sobre a água ficando desta forma
desgovernado.
A falta de aderência do pneu com
a pista faz com que ele derrape e o con-
dutor perca o controle do veículo, pois
para acontecer a aquaplanagem ou
hidroplanagem dos pneus basta haver
uma combinação da velocidade, com a calibragem dos pneus, o tipo de pis-
ta, a quantidade de água na pista e os “sulcos” dos pneus.
2. Pneus
Como já vimos, é necessário fazer uma revisão periódica em seu veí-
culo. Os pneus também seguem esta regra, pois o
seu mau uso e o retardo de sua troca podem ser
causadores de acidente. Um grande número de
mortes no trânsito é ocasionado pelo mau estado
dos pneus.
Devemos lembrar que a palavra pneu é
uma contração da palavra pneumático.
Direção Defensiva
2.3. Pressão do ar
O pneu com baixa pressão terá uma área de contato com o solo
adulterada, o que provocará um desgaste acelerado e irregular da banda de
rodagem na área dos ombros, reduzindo assim a sua durabilidade e aumen-
tando o consumo de combustível, bem como reduzindo a superfície de atrito
com o solo tornado perigosa a direção deste veículo.
Da mesma forma que uma baixa pressão, a alta pressão altera a área
de contato do pneu com o solo, ocasionando um desgaste acelerado no
centro da banda de rodagem, fazendo com que o pneu perca milhares de
quilômetros de vida útil.
Direção Defensiva
Lembre-se!
Para saber qual é a calibragem correta, verifique no manual do pro-
prietário do veículo e identifique qual é a correta. Caso tenha trocado
os pneus por medidas diferentes das originais, consulte a tabela da
fábricante.
3. Balanceamento
Quando as rodas do veículo ficam desbalanceadas elas danificam os
pneus, diminuem em milhares de quilômetros sua vida útil e provocam um
indesejável desconforto ao dirigir.
O dano mais comum quando as rodas estão desbalanceadas é o
desgaste acentuado e irregular em pontos alternados do pneu.
Existem dois tipos de balanceamento: o estático e o dinâmico.
a) O balanceamento estático se dará quando cada ponto da circun-
ferência da roda tiver o mesmo peso do seu ponto oposto.
b) O balanceamento dinâmico se dará quando os pontos opostos
de cada lado da mesma roda tiverem o mesmo peso.
Direção Defensiva
4. Rodízio
Para aproveitar o potencial total do pneu, o rodízio ou revezamento
deve ser feito com intervalos de 10.000 km. O rodízio serve para compensar
a diferença em desgaste, permitindo aumento de quilometragem e eficiência,
proporcionando uma boa estabilidade, especialmente em curvas e freadas,
tornando assim mais segura sua jornada ao volante.
Os pneus devem ser trocados de acordo com o quadro abaixo. Para
um maior entendimento observe ainda a legenda que o acompanha.
5. Alinhamento
O alinhamento é indicado pelo fabricante do veículo para oferecer
uma maior eficiência de rolamento e melhor dirigibilidade. Qualquer altera-
ção que ocorra nas especificações de alinhamento, ocasionada por impac-
to, trepidação, compressão lateral e desgaste dos componentes da suspen-
são, poderá provocar um desgaste irregular e prematuro dos pneus. Para
que você entenda melhor a importância do alinhamento, conheça algumas
de suas especificações:
Direção Defensiva
5.1. Caster
É o ângulo de inclinação para frente ( negativo ) ou para trás (positi-
vo) do pino mestre ou do braço de suporte do eixo na parte superior, com
relação a um plano vertical. O caster é responsável pela estabilidade
direcional do veículo. O caster desigual faz com que a rodas puxe para um
lado, provocando um desgaste irregular do pneu. O caster excessivo origina-
rá um desgaste total e prematuro do pneu.
5.2. Camber
O camber é determinado pela inclinação da parte superior da roda,
para dentro ou para fora do veículo em relação a um plano vertical. A
cambagem pode ser positiva ou negativa. Se o camber for positivo, o des-
gaste será no ombro externo do pneu; e se for negativo, o desgaste será no
ombro interno do pneu.
Lembre-se!
Motorista defensivo é aquele que cuida do seu veículo fazendo revi-
são constante, portanto não circule com pneus em mau estado, pois
quando menos esperar você pode precisar deles.
Direção Defensiva
ATIVIDADE IV
01) RESPONDA
a) Quais são os cuidados especiais que devemos ter em relação à con-
servação dos pneus?
02) CITE
Cite as principais partes de um pneu.
Direção Defensiva
03) DEFINA
Defina balanceamento estático e dinâmico.
06) DEFINA
Aquaplanagem.
07) COMPLETE
Complete as sentenças de acordo com o texto:
No pneu existem................................ cuja profundidade é determina-
da por lei, sendo de ......................mm de profundidade.
A importância dos sulcos é dar passagem à ...................................
que encontra-se na pista, aumentando a ......................................da banda
de rodagem com o .................... .
Para acontecer a hidroplanagem dos pneus basta haver uma combi-
nação da............................................. com a ........................................dos
pneus, o tipo de...................................., a .....................................da água
na ...................................e os........................................ dos pneus.
Direção Defensiva
08) DESCREVA
Descreva, de forma reduzida, o que fazer para evitar a hidroplanagem.
UNIDADE V
ÁLCOOL E A SEGURANÇA NO TRÂNSITO
1. Álcool e o trânsito
Beber antes de dirigir ou dirigir depois de beber são as ações mais cri-
minosas que podem ocorrer no trânsito brasileiro. Ano a ano, 65% dos aci-
dentes de trânsito (segundo o Ministério da Saúde) são provocados pela
ingestão do álcool.
O abuso do álcool interfere, tumultua e destrói a sua capacidade de
dirigir de modo traiçoeiro e muitas vezes irreversível.
A dosagem alcoólica concentra-se elevadamente no cérebro. Cria
um excesso de autoconfiança, reduz o
campo de visão, altera a audição, a fala e
o senso de equilíbrio. A aparente euforia
que domina a pessoa, chamada de excita-
ção alcoólica, nada mais é do que a
anestesia dos centros cerebrais
controladores do comportamento.
Direção Defensiva
Lembre-se!
Com 2 (duas) decigramas de álcool/litro de sangue, o motorista encon-
tra-se impedido de dirigir, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.
Direção Defensiva
Lembre-se!
Saiba que o efeito do álcool no organismo sofre uma variação de pes-
soa para pessoa, considerando seu peso, sua sensibilidade etílica ou
se está de estômago vazio.
Direção Defensiva
ATIVIDADE V
01) RESPONDA
a) Quais são os efeitos causados pelo álcool no organismo humano?
UNIDADE VI
CINTO DE SEGURANÇA
1. Cinto de segurança
O cinto de segurança é um dispositivo sim-
ples que serve para proteger sua vida e diminuir as
conseqüências dos acidentes. Em caso de colisão ele
impede que seu corpo se choque contra o volante,
painel e pára-brisa, ou que seja projetado para fora.
Em uma colisão existe uma sucessão de cho-
ques: o primeiro é do veículo com outro obstáculo,
o segundo é dos passageiros com a parte interna do veículo e o terceiro é o
lançamento de algum passageiro ou do próprio motorista para fora do veí-
culo. O cinto de segurança é a maior garantia contra o choque dos passa-
geiros com o veículo ou seu lançamento para fora.
Lembre-se!
Ao usar o cinto de segurança, não se esqueça do encosto para cabeça,
peça fundamental para evitar lesões no pescoço. Ele deve estar ajus-
tado na altura do crânio para impedir o “efeito chicote”, que é o mo-
vimento feito pela cabeça em uma colisão traseira, ou uma parada
muito brusca, onde a cabeça vai para a frente e volta para trás em
velocidade muito alta. Este equipamento é obrigatório segundo Reso-
lução 44/98 – CONTRAN.
Lembre-se!
Bebês e crianças jamais devem ser transportadas no colo, onde não
há qualquer tipo de proteção.
5. A legislação
ANEXO
DISPOSITIVO DE RETENÇÃO PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS EM VEÍCULOS
AUTOMOTORES PARTICULARES
OBJETIVO: estabelecer condições mínimas de segurança de forma a reduzir o
risco ao usuário em casos de colisão ou de desaceleração repentina do veículo, limitando
o deslocamento do corpo da criança.
1 – As Crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o
dispositivo de retenção denominado “bebê conforto ou conversível” (figura 1)
Figura 1
2 – As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos de-
verão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha” (figu-
ra 2)
Direção Defensiva
Figura 2
3 – As crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e
meio deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”.
Figura 3
4 – As crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou igual a dez
anos deverão utilizar o cinto de segurança do veículo ( figura 4)
Figura 4
Lembre-se!
Conscientize-se da necessidade do uso do cinto de segurança e de sua
obrigatoriedade e transmita-a ao seu aluno.
Direção Defensiva
ATIVIDADE VI
01) RESPONDA
Qual é a função do cinto de segurança?
04) REDAÇÃO
Faça uma redação falando sobre a importância da utilização do cinto
de segurança e os dispositivos que devemos utilizar para o transporte de
menores de 10 anos.
Direção Defensiva
UNIDADE VII
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
1. Colisões
Nesta unidade vamos aprender
sobre os principais tipos de colisão e a
forma de prevení-las, considerando que
elas ocorrem devido principalmente à
imprudência, imperícia,
irresponsabilidade e negligência dos
condutores, matando aproximadamente 30.000 pessoas por ano no Brasil.
2. Tipos de colisões
Lembre-se!
No caso de colisão traseira, é muito importante o uso
do encosto de cabeça, pois ele vai evitar que ocorram
lesões no pescoço, por isso mantenha-o sempre na altu-
ra ideal.
vas.
a) Em retas: a principal causa de acidentes em retas é a ultrapassa-
gem em locais de pouca visibilidade, quando o condutor ao ultra-
passar sem as devidas precauções de segurança, depara-se com
outro veículo em sentido contrário e devido à velocidade, não tem
tempo de desviar ou evitar a colisão.
Para evitar este tipo de colisão o condutor deve ultrapassar so-
mente quando tiver visibilidade total, tempo suficiente e respeitar a
sinalização vigente no local.
Lembre-se!
O condutor deve frear sempre antes da curva e nunca durante, pois
ao frear na curva ele estará desestabilizando o peso de seu veículo
tornando impossível o controle do veículo ocasionando certamente
uma colisão ou um acidente.
estar atento;
reduzir sua velocidade;
sinalizar suas intenções;
ter definido anteriormente o seu trajeto (ex: posicionar antecipa-
damente seu veículo à direita quando for virar à direita).
a) Como ultrapassar:
respeite a sinalização de ultra-
passagem
mantenha a distância de se-
gurança
se houver dificuldade de visibi-
lidade, desloque seu veículo
alguns centímetros à esquerda
para se assegurar de que não
há veículo em sentido contrário
observe os veículos que vêm atrás
sinalize sua intenção de ultrapassar
saia para a pista da esquerda, acelerando o veículo à medida
que vai ultrapassando
sinalize o retorno à pista da direita
retome a velocidade normal
Direção Defensiva
Lembre-se!
Motorista defensivo é aquele que está preparado para qualquer emer-
gência tanto física como mentalmente e tem seu veículo em condições
de uso para evitar um acidente. Respeita sempre as regras de circula-
ção, a legislação de trânsito, a sinalização e principalmente sua pró-
pria vida.
Direção Defensiva
ATIVIDADE VII
nunca.
( ) A melhor maneira de evitar a desestabilização do veículo numa curva
é frear durante o trajeto da mesma.
02) RESPONDA
a) Quais as principais causas de colisão em cruzamentos?
03) CITE
Os principais elementos da colisão misteriosa dando exemplos.
Direção Defensiva
UNIDADE VIII
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO
1. Distâncias
Muitos acidentes são ocasionados por motoristas que dirigem cola-
dos ao veículo da frente. Mantendo uma distância segura, você observará
com mais atenção os sinais e intenções do condutor que vai a sua frente,
podendo assim, ao avistar algum tipo de perigo, tomar as decisões devidas e
com tempo hábil para evitar um acidente.
As distâncias se dividem em distância de seguimento, distância de pa-
rada, distância de reação e distância de frenagem ou freagem.
Direção Defensiva
mente a dois segundos. Esta técnica é válida para trânsito em vias rurais (ro-
dovias e estradas) e para veículos de aproximadamente 4 metros. Se o veícu-
lo for maior acrescentar 1 segundo para cada 3 metros.
Exemplo: veículo com 7 metros deverá ficar a uma distância de 3 se-
gundos do veículo da frente.
Lembre-se!
A distância de parada deve estar dentro da distância de segmento, ou
seja, a distância de parada deverá ser sempre menor que a distância
de segmento, evitando desta forma uma colisão.
Lembre-se!
A Distância de Reação (DR) somada à Distância de Frenagem (DF)
resulta na Distância de Parada (DP) que deverá ser menor que a
Distância de Segmento (DS) para que não haja choque com o veículo
da frente.
Ex.: DR + DF = DP < DS
Direção Defensiva
ATIVIDADE VIII
01) RESPONDA
a) O que é distância de seguimento?
02) APONTE
De acordo com a ilustração a seguir, aponte os quatro tipos de distânci-
as estudados nesta unidade.
a) distância de __________________
b) distância de __________________
c) distância de __________________
d) distância de __________________
UNIDADE IX
PROCEDIMENTOS ADEQUADOS DO
CONDUTOR DE VEÍCULOS
Para que o trânsito seja seguro e confiável, e para que o tráfego te-
nha fluidez, passamos a você, alguns procedimentos que acreditamos serem
adequados para todo condutor.
1. Posicionamento do condutor
dentro do veículo
a) Sempre procurar sentar-se na melhor posi-
ção no banco do veículo:
o condutor precisa alcançar todos os co-
mandos, todos os instrumentos do painel
do veículo.
a posição ao sentar-se sobre o assento é muito importante, pois
o condutor precisa sempre ter a maior visibilidade possível.
b) Sempre regular os espelhos retrovisores,
tanto o interno quanto os externos:
estes procedimentos devem ser toma-
dos antes do condutor deslocar o veí-
culo.
o movimento que o condutor deve fa-
zer para se utilizar dos espelhos
retrovisores é apenas desviando o olhar
e não movimentando a cabeça.
Direção Defensiva
2. Nas conversões
Para se fazer uma conversão em uma esquina, o condutor precisa
mover a cabeça e não apenas desviar o olhar, pois a coluna do pára-brisa
pode ocultar um veículo ou um pedestre convergente;
Para se fazer uma conversão em vias que se cruzam em ângulos agu-
dos (45º), o condutor precisa mover a cabeça para o ângulo mais conveni-
ente pois, pode ocorrer que a coluna traseira do veículo que ele está dirigin-
do reduza a visão e desta forma podem não ficar visíveis outros veículos ou
pedestres.
3. Passageiros
Sempre que o veículo estiver com vários passageiros, pode ocorrer
que em algumas circunstâncias estes possam prejudicar a visibilidade lateral
ou traseira.
Neste caso, é aconselhável que o condutor peça para os passageiros
se manterem na posição mais conveniente para ele.
5. Manobras de marcha-a-ré
Sempre ao manobrar em marcha-à-ré, o condutor deve certificar-se
de que não há nenhum obstáculo de pequeno, médio ou grande porte (veí-
culos, pedestres, crianças, árvores, postes, etc.).
a) Os obstáculos de pequeno porte geralmente não são visíveis atra-
vés dos espelhos retrovisores.
b) Para manobrar em marcha-à-ré, é recomendável que o condutor
Direção Defensiva
6. Ultrapassagem
Ultrapassar outro veículo, exige do condutor, atenção maior do que
as manobras comuns; isto é válido tanto para as vias urbanas, quanto para
as rodovias, ou seja, nas cidades ou estradas, o cuidado deve ser o mesmo.
Por isto, preste atenção às seguintes recomendações que são válidas
tanto para você, quanto para o seu futuro aluno:
7. Atitudes do motorista
a) Sempre ao fazer qualquer manobra, use as setas indicadoras e/ou
a sinalização de braços.
b) Os movimentos com a cabeça devem ser parciais e rápidos (com
exceção da marcha-à-ré).
c) Não demorar mais do que o tempo necessário para fazer a ma-
nobra.
8.1. Parar
É a imobilização do veículo pelo tempo necessário para o embarque
ou desembarque de passageiros. Quando o condutor estiver numa via urba-
na, a parada do veículo deve ser próxima à borda da pista, observando-se a
existência de permissão ou não para parar. Se não for permitido, o condutor
estará cometendo uma infração e além
disto poderá causar um acidente.
a) Exemplos de locais de parada
obrigatória:
parar antes da via preferen-
cial;
parar antes de transpor
uma via férrea de acordo
com o que a sinalização ordenar;
Direção Defensiva
8.2. Estacionar
Estacionar um veículo é uma
parada em tempo superior ao necessá-
rio para embarque e desembarque de
passageiros ou então carga e descarga
de mercadorias.
O ato de estacionar o veículo
não é caracterizado somente quando o
condutor desce do veículo. Mesmo
com o condutor dentro do carro e se
este estiver parado por tempo superior
ao da parada, o veículo é considerado estacionado.
Exemplos de Locais onde é Proibido Estacionar o Veículo:
onde houver sinalização proibitiva;
Direção Defensiva
9. Regras de preferência
A preferência de passagem ao condutor de veículo (ou prioridade de
trânsito, como é conhecida), é decorrente da necessidade para o ordenado
uso das vias públicas, que trará segurança e fluidez no trânsito.
Lembre-se!
Quando veículos, transitando por direções que cruzem, se aproxima-
rem de local não sinalizado, terá preferência de passagem o que vier
da direita”.
Motor
É preciso também manter o motor do veículo bem regulado, com fil-
tro de ar sempre limpo, para melhor rendimento e economia.
Carga
Sempre que possível, o condutor deve evitar o uso de bagageiro ou
excesso de carga no veículo.
Velocidade
Igualmente, o condutor deve evitar frenagens e acelerações bruscas,
mantendo uma velocidade constante o maior tempo possível.
Marchas
Para maior economia, deve usar adequada para cada situação, a fim
de não forçar a aceleração do motor.
Combustível
Procure abastecer em postos que você tenha certeza da qualidade do
combustível.
Direção Defensiva
ATIVIDADE IX
01) RESPONDA
a) Por que o condutor precisa sentar-se na melhor posição no assento
do veículo?
Direção Defensiva
02) DIFERENCIE
Parar - estacionar.
Direção Defensiva
03) CITE
a) Cinco exemplos de parada obrigatória.
Direção Defensiva
UNIDADE X
PILOTAGEM DEFENSIVA
2. Equipamento de segurança:
2.1. Capacete
É o principal equipamento de segurança para o motociclista e o pas-
sageiro (garupa) pois a maioria dos aci-
Direção Defensiva
ANEXO
II – DEFINIÇÕES
DEFINIÇÃO DE UM CAPACETE MOTOCICLISTICO
Tem a finalidade de proteger a calota craniana, o qual deve ser calçado e fixado
na cabeça do usuário, de forma que fique firme, com o tamanho adequado, encontrados
nos tamanhos, desde o 50 até o 64.
DEFINIÇÃO DE UM CAPACETE CERTIFICADO
Capacete que possui aplicado as marcações (selo de certificação holográfico/
etiqueta interna), com a marca do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade-
SBAC, comercializado, após o controle do processo de fabricação e ensaios específicos,
de maneira a garantir que os requisitos técnicos, definidos na norma técnica, foram atendi-
dos. Os modelos de capacetes certificados estão descritos abaixo nos desenhos
legendados de 01 a 07:
Direção Defensiva
Direção Defensiva
ACESSÓRIOS: são componentes que podem, ou, não fazer parte integrante de
um capacete certificado, como palas, queixeiras removíveis, sobreviseiras e máscaras.
CAPACETES INDEVIDOS
Uso terminantemente proibido, nas vias públicas, por não cumprirem com os re-
quisitos estabelecidos na norma técnica.
Lembre-se!
Troque seu capacete após três anos de uso, ou após uma queda ou
acidente.
2.3. Vestimenta
Procure sempre que possível usar calça e ja-
queta de tecidos resistentes e em cores vivas para
que o condutor seja notado à distância. Outra peça
essencial para uma pilotagem segura é o uso de lu-
vas, pois elas irão proteger as mãos em uma queda,
como também irão evitar que elas escorreguem das
manoplas.
2.4. Bota
É o calçado mais indicado, pois ele vai garantir maior firmeza para
acionar os comandos, além de proteger os pés, tornozelos e pernas no caso
de acidente com queda.
Direção Defensiva
3. Postura
É essencial que o piloto conheça a postura correta ao conduzir sua
motocicleta, pois ela o ajudará a ter equilíbrio, a fazer manobras de desvio
ou curvas com maior habilidade e proporcionará maior conforto reduzindo
o cansaço físico que é causado pela tensão dos músculos.
E para pilotar com uma postura correta vamos ver alguns pontos im-
portantes:
mantenha a cabeça levemente levantada para aumentar a visibi-
lidade;
Direção Defensiva
Lembre-se!
O freio traseiro, além de ajudar a parar, mantém o equilíbrio da mo-
tocicleta.
Direção Defensiva
ATIVIDADES X
01) CONCEITUE
Pilotagem defensiva.
04) RESPONDA
Que regras devem ser seguidas para evitar acidentes em cruzamentos?
05) CITE
Cite dois procedimentos importantes que devem ser realizados ao se fa-
zer uma curva.
Direção Defensiva
ANEXO
ATIVIDADE I
01) a) Cabe ao educador não apenas transmitir ao candidato à Carteira Nacional de
Habilitação os subsídios para que o mesmo seja aprovado nos exames, mas
sim a conscientização do seu papel a ser desempenhado com responsabilidade,
bom senso, prudência e principalmente a prática de seus deveres e obrigações.
b) Acidente evitável é aquele em que você deixou de fazer tudo o que razoavel-
mente poderia ter feito para evitá-lo. Exemplo: Se um condutor não respeita a
sinalização de PARE indicada por placa em um cruzamento onde a preferência
é da via que cruza a sua, as possibilidades de um acidente sobem a 100%.
Desta forma ele estaria evitando o acidente respeitando a sinalização e paran-
do seu veículo.
c) Acidente não-evitável é aquele provocado por algumas condições adversas des-
de que não dependam do homem, tais como as condições atmosféricas, pro-
blemas na pista e do veículo.
d) Os principais métodos de prevenção de acidentes são: a Engenharia, o Policia-
mento e a Educação no Trânsito.
02) a) A Educação de Trânsito tem a função de orientar a população, iniciando seu
trabalho junto às crianças instruindo-as com respeito aos riscos de trânsito, às
causas e conseqüências dos acidentes e principalmente, a forma de se portar
usando de seus direitos e deveres junto ao trânsito.
b) O policiamento de trânsito deve exercer a função de orientar a população
usuária da via pública, no sentido do cumprimento das leis referentes às atitu-
des no trânsito, coibir o abuso, punindo infratores e evitando assim a geração
de acidentes.
c) A Engenharia de Trânsito tem a função de criar condições favoráveis para a cir-
culação de pessoas com segurança economia e eficiência.
Direção Defensiva
ATIVIDADE II
01) Motorista defensivo é aquele que adota um procedimento preventivo no trânsi-
to, sempre com cautela e civilidade. O motorista defensivo não dirige apenas,
pois está sempre pensando em segurança, prevenção de acidentes, indepen-
dentemente dos fatores externos e das condições adversas que possam estar
presentes.
02) Problemas do Motorista – resposta pessoal, elaborada pelo aluno.
03) A B Ç E B E T O G U A I
G U O E H N I M V A A B
C O N H E C I M E N T O
A D F A O D K H B N E K
Ç E H A B D E A C O N A
P C O N D U T B C A Ç A
R I R P O E V I S O A O
E S A O A C C L O E O I
V A G D F E E I D A D E
O O B V J U G D U R E C
A P R E V I S A O S P N
R O D A C O A D U T O R
F E I O A C A E K M F R
04) Resposta pessoal, elaborada pelo aluno.
ATIVIDADE III
01) a) Condições adversas são todos os fatores que podem prejudicar sua forma de
dirigir, influenciando o desempenho do condutor, tornando suas condições des-
favoráveis ou inadequadas no trânsito.
b) As condições adversas são: luz, tempo, via, veículo, trânsito, e motorista.
Direção Defensiva
02) (6)
(1)
(4)
(2)
(3)
(5)
ATIVIDADE IV
01) a) Manter sempre com a calibragem correta, fazer balanceamento, geometria,
cambagem e o rodízio sempre que necessário.
b) Pneus radiais e pneus diagonais.
c) A calibragem de ser verificada semanalmente ou no máximo a cada 15 dias.
d) Danificam os pneus causando um desgaste irregular, diminui em milhares de
quilômetros sua vida útil e provocam um indesejável desconforto ao dirigir.
e) O rodízio serve para compensar a diferença em desgaste, permitindo aumento
de quilometragem e eficiência, aproveitando desta forma o potencial total do
pneu.
f) Provocará um desgaste irregular e prematuro comprometendo o bom compor-
tamento do veículo.
g) É o ângulo de inclinação para frente ou para trás do pino mestre com relação a
um plano vertical. O caster é responsável pela estabilidade direcional do veícu-
lo.
h) A cambagem pode ser positiva ou negativa. Se o câmber for positivo, o des-
gaste será no ombro externo do pneu, e se for negativo, o desgaste será no
ombro interno do pneu.
02) As principais partes de um pneu são: a carcaça de lonas, os talões, a banda de
rodagem, os flancos e os sulcos.
03) Balanceamento estático se dará quando cada ponto da circunferência tiver o
mesmo peso do seu ponto oposto, e o dinâmico quando os pontos opostos de
cada lado da mesma roda tiverem o mesmo peso.
04) A, D, F, G.
05) a) F
b) V
c) V
d) V
e) F
f) F
Direção Defensiva
06) É quando o pneu perde a aderência com o solo devido a uma camada de
água que se interpõe entre os dois fazendo com que o veículo passe a deslizar
sobre a água ficando desta forma desgovernado.
07) sulcos, 1,6 mm, água, aderência, solo, velocidade, calibragem, pista,
profundidade, pista, sulcos.
08) Reduzir a velocidade, não frear bruscamente, aumentar a distância do veículo
da frente.
ATIVIDADE V
01) a) O álcool no organismo humano cria um excesso de auto-confiança no motoris-
ta, reduz o campo de visão, altera a audição, a fala e o senso de equilíbrio.
b) 2 (duas) decigramas de álcool por litro de sangue.
c) O motorista que á autuado dirigindo alcoolizado deve pagar uma multa de
900 UFIRs, além de ter suspenso o direito de dirigir e pode ser detido por um
prazo de seis meses a três anos, sendo considerada infração gravíssima.
ATIVIDADE VI
01) A função do cinto de segurança é impedir que o condutor ou passageiros sejam
lançados para fora ou se choquem dentro do veículo, aumentando a possibili-
dade de sobrevivência em acidentes com risco de morte.
02) C
03) B
A
C
04) Resposta pessoal elaborada pelo aluno.
ATIVIDADE VII
01) a) V
b) V
c) V
d) F
e) V
Direção Defensiva
f) F
g) V
h) V
i) V
j) F
l) F
ATIVIDADE VIII
01) a) É a distância segura que o condutor deve manter entre o seu veículo e o que
está imediatamente à sua frente.
b) O condutor deve observar o veículo à sua frente e marcar um ponto fixo para
usar como referência; após o veículo da frente passar pelo ponto de referência
escolhido, o condutor deve contar pausadamente: setenta e um, setenta e dois,
(que equivalem exatamente a dois segundos); se, ao passar com o veículo pelo
ponto de referência escolhido, o condutor houver terminado de pronunciar as
palavras, isto significa que ele está mantendo uma distância segura.
c) É a distância que um determinado veículo percorre, desde que o perigo é visto
até o ato de parar.
d) É a distância que um determinado veículo percorre, desde que o perigo é visto
até o momento em que o condutor tome a atitude de frear.
e) É a distância que um determinado veículo percorre após ter acionado o meca-
Direção Defensiva
ATIVIDADE IX
01) a) Porque o condutor precisa alcançar todos os comandos, todos os instrumentos
do painel e precisa ter a maior visibilidade possível.
b) O condutor deve sempre regular os retrovisores, tanto interno como externos,
antes de deslocar o veículo. O movimento que ele deve fazer para se utilizar
dos espelhos retrovisores é apenas desviando o olhar e não movimentando a
cabeça.
c) Para fazer uma conversão em uma esquina, precisa mover a cabeça e não ape-
nas desviar o olhar. Para fazer uma conversão em vias que se cruzam em ângu-
los agudos, o condutor precisa mover a cabeça para o ângulo mais convenien-
te.
d) O condutor deve pedir aos passageiros para se manterem na posição mais
conveniente a ele.
e) O condutor deve certificar-se de que não há nenhum obstáculo de pequeno,
médio ou grande porte (veículo, pedestres, crianças, árvores, postes, etc.).
f) - utilizar-se das setas indicadoras para indicar a direção que vai seguir.
- observar com muita atenção o tráfego à sua retaguarda, lateral esquerda e,
se for o caso, lateral direita.
02) Parar é a imobilização do veículo pelo tempo necessário para o embarque ou
desembarque de passageiros ou então carga e descarga de mercadorias. Esta-
cionar é uma parada em tempo superior ao necessário para embarque e de-
sembarque de passageiros ou carga de mercadorias.
03) a) - parar antes da via preferencial;
- parar no sinal luminoso de cor vermelha;
- para nos cruzamentos que estiverem sinalizados com a faixa de retenção;
- parar em obediência à Placa de Parada Obrigatória;
- parar quando o Policial de Trânsito der a ordem de parada.
b) - nos túneis, pontes e viadutos;
- na contramão de direção;
- sobre a pista de rolamento;
Direção Defensiva
ATIVIDADE X
01) Pilotagem defensiva consiste no ato de pilotar uma motocicleta de forma a evi-
tar acidentes respeitando as regras de circulação, as leis de trânsito e os cuida-
dos especiais que são necessários para pilotar como: a vestimenta, o capacete,
a moto, a postura, a perícia e principalmente a responsabilidade.
02) (B)
(A)
(A)
(C)
(E)
(E)
(D)
03) a) o farol aceso
b) distância de segurança
c) possibilidades de conversão súbita
d) 20 km/h
04) Reduzir sempre a velocidade, redobrar sua atenção, estar sempre preparado
para qualquer manobra de emergência, manter sempre sua motocicleta em
condições de uso com todos os equipamentos obrigatórios funcionando.
05) Controlar a velocidade. Ao fazer a curva não use os freios, pois você perderá o
controle da moto e conseqüentemente sofrerá uma queda.
Direção Defensiva
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Depósito Legal feito junto à Biblioteca Nacional sob o Registro número 240.229
Livro 425, Folha 389.
DENATRAN
Direção Defensiva