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AVSEC FORMAÇÃO
2021
Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
SUMÁRIO
Item Assunto Página
1 Siglas e Abreviaturas 05
2 Introdução 09
3 Objetivo 09
4 Módulo 01 – Introdução à segurança da aviação civil contra atos de 12
interferência ilícita.
4.1 ➢ A AVSEC, seus objetivos e princípios. 12
4.2 ➢ Formas de ataques contra a aviação civil. 12
4.3 ➢ Histórico de atos de interferência ilícita. 14
4.4 ➢ Características e objetivos estratégicos dos grupos 18
terroristas.
4.5 ➢ Novas tecnologias de segurança. 21
5 Módulo 02 – Noções básicas de marco regulatório autoridade legal. 26
5.1 ➢ Convenções internacionais de aviação civil. 26
5.2 ➢ Normas e práticas recomendadas do Anexo 17. 31
5.3 ➢ As responsabilidades dos Estados e das autoridades de 33
aviação civil.
5.4 ➢ Sistema de Aviação Civil Brasileiro. 37
5.5 ➢ Documentos regulatórios brasileiros. 38
6 Módulo 03 – Apresentação do Aeroporto 41
6.1 ➢ Definição e exemplos de Lado Terra e Lado Ar. 41
6.2 ➢ Definição e exemplos de área pública, área controlada e 42
área restrita de segurança.
6.3 ➢ Definição e exemplos de Ponto Sensível e Ponto Vulnerável. 42
6.4 ➢ Programa de Segurança Aeroportuária. 45
7 Módulo 04 - Noções básicas de Credenciamento 48
7.1 ➢ Credenciais de pessoas e veículos: tipos, validades e 48
códigos de acesso.
7.2 ➢ A importância do uso ostensivo da credencial. 54
8 Módulo 05 – Noções básicas de controle de acesso e inspeção de 55
pessoas e bagagem de mão.
8.1 ➢ Como funciona o controle de acesso de passageiros e 55
funcionários.
8.2 ➢ Noções básicas dos procedimentos de inspeção de 60
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passageiros e funcionários.
8.3 ➢ Como funciona o controle de acesso de veículos. 84
8.4 ➢ Noções básicas de procedimentos de inspeção veicular e 85
seus ocupantes.
8.5 ➢ Noções básicas dos equipamentos que compõe os controles 86
de acesso.
8.6 ➢ Exercícios de inspeção com uso do Detector Manual de 98
Metais.
9 Módulo 06 – Identificação de armas químicas, armas biológicas e 100
explosivos.
9.1 ➢ Definição de artigos proibidos e perigosos. 100
9.2 ➢ Categoria de itens proibidos. 100
9.3 ➢ Apresentação de modelos de itens proibidos. 103
9.4 ➢ Identificando os componentes de um dispositivo explosivo. 107
9.5 ➢ Identificando os componentes de um dispositivo incendiário. 109
10 Módulo 07 – Noções básicas das medidas de segurança relativas 111
ao passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada.
10.1 ➢ Processo de despacho do passageiro e da bagagem de 111
mão.
10.2 ➢ Identificação (conciliação) e aceitação da bagagem 117
despachada.
10.3 ➢ Bagagem desacompanhada e extraviada. 118
10.4 ➢ Proteção de bagagem despachada. 119
10.5 ➢ Inspeção de bagagem despachada. 120
10.6 ➢ Reconciliação do passageiro e da bagagem despachada. 126
10.7 ➢ Passageiros armados e transporte de armas. 129
10.8 ➢ Passageiros sob custódia. 136
10.9 ➢ Passageiros indisciplinados. 138
10.10 ➢ Segurança no embarque e desembarque de passageiros. 140
11 Módulo 08 – Noções básicas das medidas de segurança relativas à 142
aeronave no solo.
11.1 ➢ Proteção da aeronave em operação. 142
11.2 ➢ Proteção da aeronave fora de operação. 143
11.3 ➢ Controle de acesso à aeronave. 144
11.4 ➢ Procedimentos de verificação de segurança da aeronave. 144
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1- SIGLAS E ABREVIATURAS
AAM – Ameaça Âmbar (não específica)
AAR – Assessoria de Avaliação de Risco
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
APAC – Agente de Proteção da Aviação Civil
APU – Air Power Unit
ARS – Área Restrita de Segurança
ATC – Air Trafic Control – Controle de Tráfego Aéreo
ATIV – Autorização para o Trânsito Interno de Veículos
AVD – Ameaça Verde (falsa)
AVM – Ameaça Vermelha (específica)
AVSEC – Segurança da Aviação Civil
CBA – Código Brasileiro de Aeronáutica
CERNAI – Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional
CFTV – Circuito Fechado de Televisão
CGA – Central de Gerenciamento Aeroportuário
CINA – Comissão Internacional de Navegação Aérea
CEMES – Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança
CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
COA – Centro de Operações Aeroportuárias
COE – Centro de Operações de Emergências
COMAER – Comando da Aeronáutica
CONSAC – Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil
CSA – Comissão de Segurança Aeroportuária
CVE – Corpo de Voluntários de Emergência
DAC – Departamento de Aviação Civil
DAESP – Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo
DAVSEC – Diretriz de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
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2 - INTRODUÇÃO:
O Curso Básico AVSEC (Formação) é planejado com a finalidade de consolidar as
competências técnicas básicas necessárias às atividades de Proteção da Aviação Civil
contra Atos de Interferência Ilícita, desenvolvidas pelos Operadores de Aeródromos,
Operadores Aéreos e demais organizações envolvidas com a Aviação Civil.
3 - OBJETIVO
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Ataque Armado:
Forma de ataque onde indivíduos invadem dependências de um aeroporto, aeronave, ou
qualquer dependência da Aviação Civil, portando armas com o objetivo de intimidar, agredir
ou dominar pessoas ou dependências através do uso de armas de fogo.
No dia 08/06/2014, um homem ferido é resgatado após ataque ao aeroporto internacional
Jinnah, em Karachi, o mais importante aeroporto do Paquistão, onde um grupo de homens
armados atacou um dos terminais do aeroporto, matando mais de 20 pessoas.
Ataque Incendiário:
Ataque realizado através da provocação de incêndios com
intenções criminosas ou dolosas, sobre uma instalação da
Aviação Civil.
Exemplo deste tipo de ataque ocorreu no dia 08/03/2014. Um
incêndio criminoso no Aeroporto de Fernando de Noronha foi
provocado como uma forma de protesto por conta da falta da
água na ilha. Naquela tarde, um grupo de moradores
queimou pneus e lixo na BR 363. A rodovia foi interditada e
muitos turistas perderam seus voos.
Ataque QBRN:
Ataque realizado se utilizando de algum artefato químico, biológico, radiológico ou nuclear
(artefato QBRN): Geralmente este dispositivo é constituído de material químico, biológico,
radiológico ou nuclear capaz de provocar danos em pessoas, aeronaves ou ambientes
• QUÍMICAS – são constituídas por formulação tóxicas – já foram utilizadas na 1ª
Guerra Mundial (gás mostarda);
• BIOLÓGICAS – destruição em massa através de doenças – utilizadas nas batalhas
desde o século XVIII, 1ª e 2ª Guerra Mundial, bem como outras na atualidade (Antraz
e Varíola Humana).
• RADIOLÓGICAS (OU BOMBA SUJA) – artefato projetado para espalhar material
radioativo que ainda possua grande atividade radiológica com intenção de matar, ferir
e/ou causar perturbações na saúde de pessoas. Tal bomba ainda não foi utilizada
criminalmente; mas se sabe que não é de difícil fabricação.
• NUCLEARES – dispositivo explosivo que tira seu poder destrutivo de reações
nucleares, seja por fissão (bomba de urânio, plutônio, etc.) ou fissão com fusão
(bomba de hidrogênio). Já foram utilizadas na 2ª Guerra Mundial onde os Estados
Unidos atacou as cidades de Hiroshima e Nagasaki;
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Ataque Cibernético:
Ataque realizado contra sistemas informatizados, seja de aeroportos, empresas aéreas ou
qualquer instalação da Aviação Civil que se utiliza da informática como parte essencial de
suas atividades.
Em 21/06/2015, as Operações do Aeroporto Frederic Chopin, em Varsóvia, foram
perturbadas pelo que a companhia aérea polonesa LOT chamou de um ataque cibernético
aos computadores de planejamento de voo. Dez voos da LOT foram cancelados e outros 15
ficaram no chão por várias horas, afetando cerca de 1.400 passageiros.
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25/Dez/1986
IRAQ AIRWAYS – B737 – Bagdá a Ammam, aeronave foi sequestrada por dois homens
armados, e iniciou-se um tiroteio com agentes de segurança a bordo, tendo a aeronave
caído no deserto da Arábia Saudita. Houve 62 mortos de 107 passageiros.
29/Nov/1987
KOREAN AIRLINES – B747 – Bagdá para Seul, com escala em Abu-Dabi, aeronave
explodiu sobre o mar de Andaman, em Burma, fatalizando 115 passageiros. Introdução de
artefato explosivo no compartimento de bagagem de mão. O propósito foi prejudicar as
olimpíadas na Coréia do Sul.
29/Out/1988
VASP – B737 - Belo Horizonte para Rio de
Janeiro (Galeão), aeronave sequestrada por
Raimundo Nonato, que exigia que a mesma fosse
jogada no Palácio do Planalto.Na ocasião o
Presidente da República era José Sarney e
motivo de Raimundo era protestar contra as
condições políticas e econômicas do Brasil, na
época. Copiloto foi assassinado a bordo e o
sequestrador foi baleado durante as negociações
com a Policia Federal. Alguns dias após ser
internado no hospital de base de Goiânia acabou
falecendo.
21/Dez/1988
PAN AM – B747 – Voo 103 – de Frankfurt com escala em
Londres (Heathrow) com destino a Nova York, tendo o
terrorista Abdel Baset al-Megrahi, a mando de Mohammar
Khadafi (ex-presidente da Líbia), introduzido uma bomba
relógio dentro da aeronave, através de uma mala
despachada durante o seu check-in. O dispositivo explosivo
foi acionado sobre o vilarejo de Lockerbie (Escócia), onde a
aeronave foi derrubada e vitimado 270 pessoas, sendo 259
pessoas a bordo e 11 residentes do vilarejo. O terrorista foi
localizado e preso em 1998. A empresa PAN AM faliu em 1991.
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24/Dez/1994
AIR FRANCE – A300 - Voo AF8968 - Em 1994, quatro terroristas do Grupo Islâmico Armado
(GIA) tomaram controle de avião da Air France para supostamente lançá-lo contra algum
símbolo de Paris. O sequestro durou 54 horas, tendo o Grupo Tático da França (GIGN)
invadido a aeronave, e finalizado o mesmo, sendo que ao final foram vitimados os quatro
terroristas e dois passageiros.
06/Jul/1997
TAM – Fokker 100 – Voo 283 – Vitória/ES, destino São
Paulo, com escala no aeroporto de São José dos
Campos/SP. Quando a aeronave já se encontrava
próxima da cidade de São Paulo houve uma explosão
no seu interior, ocasionando o rompimento da lateral
direita da fuselagem. Um passageiro foi arremessado
para fora da aeronave e caiu sobre uma lavoura em
Suzano/SP. Foi indiciado o passageiro Leonardo
Teodoro de Castro, então com 58 anos e professor de
química aposentado, como responsável pela explosão,
e provavelmente o mesmo teria embarcado com uma bomba caseira, desenvolvida e sua
própria residência.
11/Set/2001
AMERICAN AIRLINES – B767 - Voo 11 – Boston a
Los Ángeles.
UNITED AIRLINES – B767 – Voo 175 – Boston a
Los Ángeles.
Aeronaves lançadas contra as torres do Word
Trade Center em Nova York, a mando de Osama
Bin Laden.
UNITED AIRLINES – B767 – Voo 93 – Newark a
São Francisco/CA. – aeronave sequestrada a
mando de Osama Bin Laden, para que fosse
jogada contra o Capitólio, sede do Congresso
Norte Americano, onde, o plano foi frustrado pelos passageiros que se rebelaram a bordo,
sendo que a aeronave acabou caindo em Shanksville, na Pensilvânia.
AMERICAN AIRLINES – B757 - Voo 77 – Virgínia a Los Angeles – aeronave sequestrada a
mando também de Osama Bin Laden e jogada contra o Pentágono (Quartel General de
todas as Forças Armadas do Estados Unidos da América).
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22/Dez/2001
AMERICAN AIRLINES – B767 - Voo 63 – Paris a Miami – O terrorista Richard Reid, inglês,
pertencente ao Grupo Al-Qaeda, transportava explosivos na sola de sua bota, onde durante
o voo a aeromoça notou um cheiro de enxofre enquanto Reid tentava acender o cadarço de
sua bota com um fósforo. Foi contido pelos passageiros e a aeronave desviada para
Boston/EUA. Reid foi entregue a justiça dos Estados Unidos e condenado a prisão perpétua.
10/11/2002
GOL – B737 - Voo 1701 – Cuiabá a Campo
Grande – Como medida de protesto o passageiro
Clodovel Dantas Lacerda, queria sequestrar a
aeronave e sobrevoar o prédio do Congresso
Nacional em Brasília para chamar a atenção do
governo e dos parlamentares. O mesmo possuía
2 litros de gasolina, 2 isqueiros e veneno de
formiga. O seu plano fracassou, foi detido pela
tripulação e passageiros e entregue as
autoridades policiais do aeroporto de Campo
Grande.
25/12/2009
NORTH-WEST – B737 - Voo 253 – Amsterdã a
Detroit. O terrorista Umar Farouk Abdulmutallab, foi
detido pela tripulação e passageiros, quando tentou
explodir a aeronave com Tetranitrato de pentaeritritol
ou PETN, escondido em sua cueca. O plano falhou e
o referido explosivo depois de acionado somente
pegou fogo vitimando o próprio terrorista, o qual foi
entregue ao FBI.
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Definição de TERRORISMO:
Sistema de governar por meio de terror.
Conjunto de ações violentas contra o poder estabelecido, cometidas por grupos
revolucionários
Nova definição:
Uso ilegal da violência ou meios destrutivos para se conseguir atingir um determinado
objetivo ideológico.
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Atualmente existem mais de 200 grupos classificados como “Grupos Terroristas” que estão
espalhados por todo o mundo.
Segundo pesquisas internacionais a Al-Qaeda continua sendo o grupo que realizou o maior
número de ataques no
mundo, porém o ISIS
(Estado Islâmico), tem
sido o grupo terrorista
mais perigoso no último
ano de acordo com a
lista preparada pelo Intel
Center Banco de Dados
(ICD) de acordo com a
atividade desenvolvida
por esta e outras
organizações em todo o
mundo no ranking do
Índice de Ameaça.
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• Fragilidades nas fronteiras do Brasil: a extensão de terras nas nossas fronteiras são
imensas e fazem divisas com a maioria dos outros países na América do Sul, cada
um deles com diferentes problemas políticos e financeiros;
• Dificuldade de controle de pessoas:devido a extensão das nossas fronteiras, o
controle migratório (entrada e saída de pessoas) é extremamente difícil de ser
realizado;
• Facilidade de entrada de armamentos: devido às intensas atividades de contrabando
na América do Sul.
Um exemplo disto é a Tríplice Fronteira entre o Brasil, Argentina e Paraguai; considerada o
maior centro de contrabando da América do Sul. Além disso, concentra uma grande
comunidade árabe e muçulmana ativas em seus comportamentos culturais e religiosos.
Há suspeitas de que terroristas possam conviver nessas comunidades escondendo suas
reais intenções na Tríplice Fronteira.
Com relação ao continente americano o país com maior índice de ataques e riscos é os
Estados Unidos. Após os atentados de 11 de setembro, os Estados Unidos se viram
obrigado a criar medidas mais eficazes para combater o terror. Com isso surge o TSA,
uma agência de segurança americana dedicada ao transporte aéreo.
Ela é uma agência reguladora da segurança da aviação civil americana e garante a livre
circulação de pessoas e comércio;
As empresas aéreas que operam nos EUA devem cumprir com as exigências previstas por
esta agência, como por exemplo:
- Cumprimento de suas regulamentações baseadas no Programa Nacional de Segurança
dos EUA (AOSSP – Aircraft Operator Standard Security Program) e diretrizes de segurança
(SD – Security Directive);
Contar com profissionais devidamente treinados nas diretrizes AVSEC específicas da TSA
(GSC – Ground Security Coordinator).
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A segurança da Aviação Civil contra atos de interferência ilícita tem como principal objetivo a
salvaguarda de pessoas e instalações, bem como gerenciar situações de risco ou de
ameaças contra a aviação.
Com o objetivo de alcançar um nível de proteção adequado durante as operações, a OACI
(Organização Internacional da Aviação Civil) estabelece uma série de obrigações e
recomendações que os Países Membros se comprometem a executar. Dentre elas encontra-
se as atividades operacionais em diferentes âmbitos, o arcabouço legal, bem como os
requisitos mínimos de capacitação profissional das pessoas que realizarão este tipo de
atividade.
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Perspectiva de carreira:
O objetivo é que todos possam aproveitar ao máximo as suas aptidões profissionais e,
desse modo, preparar-se para ocuparem no futuro postos de maior responsabilidade,
conforme segue:
• De APAC para Líder;
• De Líder para Supervisor;
• De Supervisor para Coordenador; e
• De Coordenador para Gerente.
Nota: “Claro que devemos levar em consideração as estruturas organizacionais e os
programas de desenvolvimento profissional de cada organização”.
Fundamentação:
• ANEXO 17 - OACI
• RBAC 107 – ITEM 107.19;
• RBAC Nº 110 – ITEM 110.13;
• PNAVSEC – CAPÍTULOS III e IX;
• https://www.youtube.com/watch?=fM2b8FHn-M
• https://www.youtube.com/watch?v+SAhmyfe-YvM, e
• Wikipédia.
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Período pós-guerra.
Com o final da 2ª Guerra Mundial, a aviação novamente se volta para a área civil e com
todos os avanços alcançados a humanidade começa a desfrutar de aeronaves maiores,
mais seguras e econômicas.
A grande questão é que agora com as viagens
percorrendo maiores distancias e com a facilidade de
pessoas entrando e saindo de países diversos, e
também em razão de diversos problemas relativos a
Soberania de Espaço Aéreo, Econômicos e
Aduaneiros, o mundo se viu obrigando a regulamentar
as questões e processos necessários para se criar um
Sistema de Aviação Civil Internacional, que fosse
capaz de equalizar as diversas opiniões e
particularidades de todos os países que se valessem
dos benefícios do transporte aéreo.
Uma forma para que esses países chegassem a um consenso e que todos pudessem lucras
com estes benefícios foi a realização das diversas “Convenções Internacionais da Aviação
Civil”.
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Essa convenção tratou das infrações e outros atos praticados a bordo de aeronaves.
Quando uma pessoa a bordo, mediante violência ou intimidação cometer qualquer ato ilegal
de sequestro, interferência ou exercício do controle de uma aeronave em voo ou for iminente
a realização desses atos, os Estados Contratantes tomarão todas as medidas apropriadas a
fim de que o legítimo comandante da aeronave recobre ou mantenha o controle da mesma.
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É importante entender que o Anexo 17 (assim como os outros anexos que veremos mais
tarde) especifica o que são Normas a serem executadas e o que são as Práticas
Recomendadas (Standards and Recommended Practices), que deverão ser praticadas
pelos países signatários.
Para melhor entendimento, seguem algumas definições:
Norma (PADRÃO)
“Qualquer especificação de suas características físicas, configuração, desempenho material,
pessoal ou procedimento, a aplicação uniforme do que é reconhecido como necessário para
a segurança ou a regularidade da navegação aérea internacional e para a qual os Estados
Contratantes deverão obedecer em conformidade com a Convenção.”
Prática Recomendada:
“Qualquer especificação de suas características físicas, configuração, desempenho material,
pessoal ou procedimento, a aplicação uniforme do que é reconhecido como desejáveis no
interesse da segurança, regularidade e eficiência da navegação aérea internacional, e que
os Estados Contratantes deverão esforçar-se para obedecer, em conformidade com a
Convenção”.
Segue também como exemplo, alguns artigos importantes do Anexo17:
“Artigo 37º - Os Estados Contratantes se comprometem a colaborar com o cumprimento das
normas e métodos recomendados nos Anexos à Convenção.” (ou seja, deve existir
padronização).
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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“Artigo 38º - (Diferenças) Qualquer Estado Contratante que considere impraticável cumprir,
em todos seus aspectos, qualquer norma ou método recomendado, notificará imediatamente
à OACI suas diferenças.” (ou seja, caso existam diferenças que não possam ser atendidas
por um país, este deve informar a OACI imediatamente).
Portanto com a criação do Anexo 17 pela OACI, o objetivo principal é padronizar
procedimentos de segurança através das normas e práticas recomendadas para todos os
seus Estados Contratantes, e também busca como meta:
• Fornecer informações para que haja êxito na segurança da aviação civil internacional;
• Incentivar os Estados Contratantes a aplicar procedimentos de segurança através das
normas e práticas recomendadas visando um sistema seguro e eficiente na aviação
civil internacional; e
• Contribuir na prevenção de atos de interferência ilícita através de seus cinco capítulos
elaborados na Convenção de Chicago.
Observação Importante: o Anexo17 é o documento que indica “o que” um país precisa
fazer para garantir a segurança contra atos de interferência ilícita. Mas ele não ensina “como
fazer”. O documento editado pela OACI que nos ensina “como fazer” a segurança é o DOC
8973 – “Manual de Salvaguarda da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita”. Nele
são editados todos os procedimentos considerados como normas e padrões recomendados
para os países membros da OACI.
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Anexo 08 – Aeronavegabilidade
Anexo 09 – Facilitação
Anexo 10 – Telecomunicações aeronáuticas
Volume I – Parte I – Equipamentos e sistemas
Parte II – Rádio frequência
Volume II - Procedimentos de comunicações
Anexo 11 – Serviços de tráfego aéreo
Anexo 12 – Busca e salvamento
Anexo 13 – Investigação de acidentes
Anexo 14 – Aeroportos
Anexo 15 – Serviço de informação aeronáutica
Anexo 16 – Proteção ao meio ambiente
Anexo 17 – SEGURANÇA – Proteção da aviação civil contra os atos de interferência
ilícita
Anexo 18 – Transporte com segurança de materiais perigosos por via aérea.
Anexo 19 – Gestão da Segurança Operacional.
Como exemplo da importância da padronização criada por estes anexos, temos oAnexo09,
que trata da Facilitação. Ele traz um conjunto de medidas e serviços que tem por finalidade
desembaraçar a aeronave, o tripulante, o passageiro, a bagagem, a mala postal e a carga,
com eficiência e segurança, em qualquer fase de uma operação aérea (saída, trânsito e
chegada) garantindo a rapidez inerente ao transporte aéreo e assegurando conforto aos
usuários e regularidade para a navegação aérea.
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Objetivos da OACI:
Seus principais objetivos são o desenvolvimento dos princípios e técnicas de navegação
aérea internacional, a organização e o progresso dos transportadores aéreos, de modo a
favorecer a segurança, a eficiência, a economia e o desenvolvimento dos serviços aéreos,
bem como:
• Assegurar o crescimento seguro e ordenado da aviação civil internacional em todo o
mundo;
• Incentivar a operação de aeronaves para fins pacíficos;
• Incentivar o desenvolvimento das vias aéreas, aeroportos e instalações de navegação
aérea para a aviação civil internacional;
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Nota: Sua sede está localizada em Montreal no Canadá, e a regional à qual o Brasil se
reporta é a de Lima, no Peru.
• 19 Anexos Técnicos;
• Documento 8973 (Manual de Segurança para Salvaguarda da Aviação Civil contra
Atos de Interferência Ilícita);
• Convênios, Acordos, Regulamentos;
• PANS – Procedimentos para os serviços de navegação aérea;
• SUPPS – Procedimentos suplementares regionais;
• Manuais, Relatórios e Circulares;
• USAP – Programa de Auditoria de Segurança Universal;
• Documento 9807 (Manual de referência para auditoria de segurança da aviação civil).
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A IATA é uma organização não governamental com caráter particular, criada por operadores
aéreos em abril de 1945, em Havana – Cuba e é sediada em Montreal no Canadá.
É formada por aproximadamente 244 operadores aéreos.
Objetivos da IATA
Legislação IATA
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Conselho da IATA
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Nota: *No caso em que o operador aéreo pretenda implementar medida adicional
de segurança ou procedimento alternativo em relação ao disposto na IS nº 108,
deverá obter aprovação prévia da ANAC.
Fundamentação:
• Anexo 17 – OACI;
• Convenções: Paris, Varsóvia, Chicago, Tóquio, Haia e Montreal;
• Lei 11.182/PR/2005;
• Decreto nº 21.713 / 1946;
• Lei nº 7.565 / 1986;
• Portaria nº R-528/GC5 / 2003;
• PNAVSEC – Artº 5º, 7º à 18º;
• IS 108;
• IS 107
• www.iata.org; e
• Wikipédia.
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Lado Ar.
É a área aeroportuária usada para movimentação de aeronaves em um aeroporto, os
terrenos e as edificações adjacentes cujo acesso é controlado.
É delimitado pelo perímetro operacional e suas áreas são classificadas conforme a
avaliação de risco pelo operador de aeródromo
Exemplos: salas de embarque e desembarque, área
de triagem de bagagens, pátio de estacionamento e
movimentação de aeronaves, etc. Normalmente são
áreas de acesso exclusivo ao embarque de
passageiros e áreas de trabalhos operacionais
realizados nas aeronaves.
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
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CLASSE EXIGÊNCIA
AP-0 RECOMENDADO
AP-1 OBRIGATÓRIO, QDO O AERÓDROMO ATENDE VOO DE AERONAVE COM
CAPACIDADE SUPERIOR A 60 ASSENTOS
AP-2 OBRIGATÓRIO
AP-3 OBRIGATÓRIO
Nos aeródromos onde houver a obrigatoriedade de constituição de CSA, os limites das ARS
demarcadas pelo operador de aeródromo devem passar por aprovação prévia dos órgãos
públicos e empresas atuantes no aeródromo, no âmbito da CSA, antes de serem efetivadas.
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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Barreiras de Segurança
Podem ser artificiais ou naturais, desde que ambas ofereçam o mesmo nível de proteção
para a aviação civil.
PONTO SENSÍVEL
É toda área, instalação ou outra facilidade aeroportuária que, se
avariada ou destruída, prejudicará o funcionamento normal do
aeroporto. Entende-se que um Ponto Sensível é um possível alvo
de um ataque e por isso deve ser constantemente protegido. A
identificação dos pontos sensíveis deve incluir, ao menos, as
instalações de auxílio à navegação aérea, instalações de
fornecimento de água potável, energia elétrica e combustível para
aviação civil e, ainda, pistas de pouso e decolagem ou pistas de
táxi que passe sobre via pública.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Exemplos: Equipamentos de auxílio à navegação aérea como radar, ILS, VOR, NDB, torre
de controle, equipamentos de comunicação, instalações elétricas e de abastecimento de
combustível.
O operador de aeródromo deve implantar barreiras de segurança que sejam capazes de
dissuadir e dificultar o acesso (não autorizado) de pessoas às áreas dos pontos sensíveis e
manter vigilância permanente de forma a garantir a proteção adequada das áreas e medidas
de pronta resposta nas situações necessárias.
Os pontos sensíveis podem ser instalados também fora do perímetro do aeroporto, desde
que, protegidos pela organização encarregada de sua operação, com vigilância permanente.
No caso de elevação do nível de ameaça do aeroporto, os pontos sensíveis terão sua
proteção intensificada dentro das Áreas Restritas de Segurança.
PONTO VULNERÁVEL
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Classificação de Aeródromos:
O universo de aeródromos abrangido é classificado, para efeitos de aplicação do RBAC 107,
de acordo:
• Tipo de serviço aéreo operado no aeródromo; e
• Número de passageiros processados.
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Fundamentação:
• RBAC nº 107 – ITENS 107.37, 39, 41, 43, 57, 65, 67, 107, 211, 215 e 219;
• IS 107 – ITENS 5 à 7; e
• IS 108 – ITEM 108.255
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A credencial aeroportuária de pessoas deve possuir validade máxima de 2 (dois) anos para
as classificadas como permanentes e de 90 (noventa) dias para as classificadas como
temporárias.
A autorização de veículos deve possuir validade máxima de 1 (um) ano para as classificadas
como permanentes e de 30 (trinta) dias para as classificadas como temporárias.
PESSOAS
• Formulário padrão, preenchido com os dados pessoais e a devida justificativa para
acesso;
• Documentação pessoal;
• Termo de responsabilidade da pessoa com credencial permanente que acompanhará
o solicitante durante sua permanência em ARS ou AC;
• Comprovante de registro no sistema de verificação de segurança de credenciais
aeroportuárias da PF
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
• Formulário padrão de solicitação de autorização
temporária, preenchido com dados do veículo;
• Documento do veículo ou equipamento; e
• Termo de ciência de que o acesso e permanência
do veículo ou equipamento em AC ou ARS está
condicionado à designação de comboio.
R = áreas restritas;
T = terminal de cargas;
P = pátio de manobras.
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Fundamentação:
• RBAC 107 – ITENS 107.57, 91, 93 e 95; e
• IS nº 107 – ITENS F.19 à 21.
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Itens Proibidos: são aqueles artigos que não devem ser transportados na cabine de
aeronaves ou ser conduzidos em ARS, exceto por pessoas autorizadas e quando
necessários para realizar tarefas essenciais. Tais tarefas se referem as operações do
aeroporto ou em aeronave, manutenção, abastecimento de aeronaves, provisões de bordo e
serviços de bordo ou ainda operações de órgãos de segurança.
A lista de itens proibidos elencados não é exaustiva, e poderá ser atualizada pela ANAC
conforme se julgue necessário.
Uma grande parte dos objetos proibidos podem ser despachados como bagagem de porão
por não representarem risco durante o voo de uma aeronave, pois os passageiros não terão
acesso ao compartimento de carga durante o voo. Mas se forem levados como bagagem de
mão, poderiam ser utilizados para ameaçar a vida de tripulantes ou passageiros. Ex.: uma
faca, um estilete.
Atualmente a Norma de Segurança que apresenta a lista de objetos proibidos é a
Resolução 515.
Para garantir a segurança da aviação civil, o APAC pode determinar que um item que não
conste expressamente na lista é proibido, desde que se enquadre nas definições de uma
das categorias descritas, representando um risco para a saúde, segurança ou propriedade
quando transportados por via aérea.
Sem prejuízo das normas de segurança aplicáveis, os passageiros não poderão transportar
para as áreas restritas de segurança nem para a cabine de uma aeronave os seguintes
artigos:
• Pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparem projéteis;
• Dispositivos neutralizantes;
• Objetos pontiagudos ou cortantes;
• Ferramentas de trabalho;
• Instrumentos contundentes;
• Substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários;
• Substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos;
• Outros itens proibidos que não se enquadram nas categorias anteriores.
Ressalvas:
• Itens tolerados; e
• Itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça.
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Segue abaixo, a lista completa dos itens considerados proibidos e a sua devida
classificação:
A) pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparem projéteis — dispositivos
que podem ou aparentam poder ser utilizados para causar ferimentos graves através do
disparo de um projétil;
C) objetos pontiagudos ou cortantes — objetos que, devido à sua ponta afiada ou às suas
arestas cortantes, podem ser utilizados para causar ferimentos graves;
J) itens proibidos para voo sob elevado nível de ameaça — itens permitidos ou itens
tolerados que são proibidos no caso de elevação do nível de ameaça da segurança da
aviação civil:
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
• Somente deve ser liberado um passageiro por vez, após o término dos
procedimentos daquele que se encontra no canal de inspeção, sempre se
observando a necessidade de acompanhamento de um agente de proteção para
cada passageiro inspecionado;
• Antes de cada módulo de inspeção, o operador de aeródromo disponibiliza área
de pré-inspeção, onde os inspecionados depositam seus pertences em bandejas
disponibilizadas em bancadas;
• Todos os pertences em poder dos passageiros, funcionários, tripulantes e
servidores de órgãos públicos atuantes no aeródromo, com exceção daqueles com
previsão de isenção por legislação ou norma da ANAC, devem ser submetidos ao
processo de inspeção de segurança primária através do equipamento de raios-x;
• O inspecionado é o responsável em acomodar e retirar das bandejas de inspeção
seus pertences pessoais!
• Encaminha para a realização de busca pessoal, as pessoas que declaram não
querer se submeter à inspeção através do escâner corporal ou pórtico de metais;
• Solicita que, antes do início da inspeção, as pessoas retirem computadores
portáteis do interior das bagagens, para inspeção através do equipamento de
raios-x;
• Os passageiros destinados aos voos internacionais deverão apresentar em
separador de sua bagagem de mão, as substâncias líquidas, géis, pastas, cremes,
aerossóis e similares, em frascos com capacidade de até 100 ml, contendo no
máximo 1 litro/passageiro, acomodados com folga em saco plástico transparente;
• O passageiro não pode atravessar o pórtico detector de metais carregando
qualquer tipo de objeto em suas mãos tais como livros, papéis, pastas, a própria
passagem, entre outros, haja vista a possibilidade de esconder entre os mesmos
objetos cortantes não metálicos ou que por sua baixa densidade não sejam
detectados pelos pórticos, além de outros objetos que possam ser utilizados para
a prática de um ato de interferência ilícita;
• Passageiros com necessidades especiais, devem ter prioridade e serem
conduzidos com a devida atenção para que lhes sejam efetuados procedimentos
especiais de inspeção;
• A vista de cima e lateral do objeto a ser inspecionado deve aparecer no monitor,
portanto deve-se posicionar as bagagens e outros objetos na esteira do
equipamento de raios-x, de forma que sua maior área fique apoiada sobre a
esteira, levemente inclinada em relação ao seu plano horizontal; e
• Garante que tripulantes e funcionários públicos em serviço no aeródromo tenham
prioridade para serem inspecionados, exceto em relação às pessoas com
necessidade especial.
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Encaminhar para inspeção através do pórtico detector de metais, DMM ou busca pessoal,
mulheres grávidas que declarem não desejar realizar a inspeção através do Escâner
Corporal.
Outras pessoas que declarem não querer realizar inspeção através do escâner corporal,
devem ser submetidos a busca pessoal.
O APAC quando julgar necessário encaminha para busca pessoal aqueles que se portam de
maneira inadequada durante a inspeção ou aparentem estar tentando evadir-se da mesma;
No caso de sapatos com solado alto ou com características que permitam ocultar algum item
proibido, deve-se solicitar para que sejam retirados para inspeção de segurança junto aos
pertences de mão.
Observar atentamente o visor do equipamento de modo que nenhum alarme seja
desconsiderado.
Em caso de alarme do Escâner Corporal, conduzir para busca pessoal nas regiões do corpo
suspeitas de portarem itens proibidos.
Liberar o acesso do inspecionado caso não ocorra alarme do Escâner Corporal.
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Passageiro que, por motivo justificado, não puder ser inspecionado por equipamento
detector de metal, a exemplo de passageiro com material implantado, deverá submeter-se a
busca pessoal, devendo ser informado da necessidade de chegar ao canal de inspeção com
a devida antecedência;
Define-se busca pessoal como sendo a revista do corpo
de uma pessoa, suas vestes e demais acessórios,
realizada por autoridade policial ou por agente de proteção
da aviação civil, neste caso com consentimento do
inspecionado.
A busca pessoal é realizada, em área pública, podendo
ocorrer no local demarcado para realização de inspeção
com DMM ou em sala reserva.
Caso a busca pessoal seja realizada em sala reservada, é necessário a presença de uma
testemunha.
O APAC encaminha à inspeção de pertences de mão, peças do vestuário externo do
inspecionado, acessórios que dificultem a busca pessoal sobre roupas e qualquer objeto
carregado pela pessoa.
Nota: objetos de baixa complexidade, tais como, lenços, cintos, pulseiras, cordões e bonés,
podem ser inspecionados manual e visualmente pelo APAC que está realizando a busca
pessoal, não sendo necessário encaminhar para o aparelho de raios-x.
O operador de aeródromo garante a presença de pelo menos um APAC de cada sexo em
todo ponto de controle de acesso à ARS, possibilitando a realização de busca pessoal em
homens e mulheres.
Em situações específicas, como no caso de pessoas travestis e transexuais, a busca
pessoal poderá ser realizada por APAC do mesmo gênero que o declarado pelo passageiro,
ainda que divergente do sexo constante em sua documentação, visando proporcionar-lhe
um tratamento mais adequado.
A busca pessoal deverá ser realizada nas seguintes situações:
• Quando o inspecionado apresenta comportamento suspeito, aparente estar tentando
evadir-se da inspeção ou estar portando qualquer item proibido;
• Quando a pessoa não permite a inspeção de segurança através de Escâner Corporal,
Pórtico Detector de Metais ou DMM;
• Quando ocorrer alarme após inspeção através de Pórtico Detector de Metais, a
critério do operador de aeródromo;
• Quando não for possível identificar o objeto metálico portado pelo inspecionado que
causou alarme do DMM;
• Quando ocorrer alarme após inspeção através de Scanner Corporal; e
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Para a realização dos procedimentos de busca pessoal, deve-se atentar para os seguintes
procedimentos:
Cabeça e Pescoço:
1. O APAC inicia a busca de frente para o inspecionado
observando a regiões descobertas do pescoço e
cabeça;
2. Caso o colo do inspecionado esteja coberto, o APAC
realiza o exame manual de golas de blusas, colarinhos,
gravatas e similares;
3. Em relação a região da cabeça, pessoas com cabelos
compridos e volumosos, o suficiente para ocultar itens
proibidos, são examinados por exame manual do
cabelo, orelhas e nuca; e
4. Bonés, gorros ou qualquer tipo de chapéu, são
examinados manualmente ou inspecionados como
pertences de mão.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Braços:
1. O APAC solicita ao inspecionado que eleve os braços,
mantendo-os em posição horizontal e que afaste
levemente as pernas, mantendo-as desta forma durante
todo o procedimento;
2. Os braços são inspecionados e verificados um de cada
vez;
3. O APAC corre suas mãos pelos ombros do inspecionado,
em seguida apõe (coloca sobre) a mão no topo do ombro
e a outra na axila, com especial atenção a esta região,
que pode ser utilizada para abrigar objetos proibidos; e
4. Caso o inspecionado esteja vestindo roupa de mangas
compridas, o APAC realiza a inspeção de seus braços,
deslizando-o as palmas das mãos contrapostas uma a
outra, pelos braços da pessoa, partindo do ombro e axila
em direção aos punhos, percorrendo toda a superfície dos braços.
Tronco (frente e laterais):
1. O APAC corre a parte frontal do tronco com as palmas
das mãos em paralelo, inspecionando de cima para
baixo, a partir dos ombros, descendo pelo peito direção a
cintura, cobrindo toda área central e periférica da frente
do tronco. Se necessário, repete o movimento cobrindo
pequenas áreas de cada vez até que toda a região seja
verificada;
2. A partir das axilas até a linha da cintura o APAC
inspeciona as laterais do tronco da mesma forma;
3. Quando a busca pessoal é efetuada em mulheres, a
inspeção na região dos seios é realizada usando apenas
o dedo mínimo e a lateral externa da mão da APAC. A
busca é iniciada entre as mamas, com o cuidado de não
apalpá-las, contornando-as por baixo em direção da
lateral do tronco. Em caso de dúvida quanto a existência de objeto oculto nesta região
do corpo que não possa ser elucidada por esta inspeção, a APAC aciona o órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo para avaliar
a situação.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Cintura:
1. O APAC coloca os braços em volta dos inspecionado, de
forma que os dedos se encontrem no meio das costas na
altura da região do cinto, com atenção especial para tal
área considerando se tratar de lugar onde armas podem
ser escondidas; e
2. A inspeção é realizada trazendo as mãos de traz para
frente, sentindo toda a circunferência do tronco
apalpando toda a região da cintura com as palmas das
mãos à procura de volumes atípicos.
Pernas:
1. O APAC, de frente para o inspecionado, examina as
pernas do mesmo, uma de cada vez, observando que
esta área pode ser usada para esconder grandes
objetos;
2. Partindo do alto da coxa, o mais próximo da virilha
possível, mas evitando contato com as partes intimas do
inspecionado, o APAC desliza as duas mãos,
contrapostas uma à outra, pelas pernas da pessoa, e de
outro a parte externa do membro, até chegar ao
tornozelo;
3. Durante a inspeção das pernas, o APAC examina a
parte interna das coxas, atrás dos joelhos e tornozelos,
verificando se existem a presença de enchimento de
borracha, que são utilizados para ocultar armas de fogo,
explosivos e outros itens proibidos;
4. Em seguida, o APAC corre com as costas das mãos nas faces anteriores das coxas a
partir da cintura, passando pela pelve e descendo até os joelhos;
5. Se o inspecionado estiver usando saia ou vestido, é realizado o mesmo
procedimento, com iguais cuidados, por sobre a saia, mas parando em sua barra
inferior, com verificação da bainha por toda a sua circunferência; e
6. O APAC faz uma verificação visual da perna à amostra, especialmente atrás do joelho
e nunca coloca as mãos por debaixo da saia ou vestido do inspecionado.
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Tronco e costas:
1. O APAC solicita que o inspecionado se posicione de
costas;
2. O APAC corre a parte posterior do tronco com as mãos
em paralelo, inspecionando de cima para baixo, a partir
dos ombros até a região lombar. Se necessário, repete o
movimento cobrindo pequenas áreas de cada vez, até
que toda a região seja verificada; e
3. Para finalizar a inspeção dos membros inferiores, o
APAC corre com as costas das mãos as faces
posteriores das pernas do passageiro, desde as regiões
dos glúteos até a panturrilha.
Pés:
1. O APAC faz checagem visual em busca de calçados
com saltos muito altos ou solas muito espessas; e
2. Em caso de suspeita, o APAC solicita ao
inspecionado que retire os sapatos e encaminha o
objeto para inspeção de pertences de mão.
Caso o APAC entenda ser necessário, a busca pessoal poderá ocorrer em todo o corpo do
inspecionado.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Durante a busca pessoal for observado risco ao APAC e demais pessoas, em virtude do
comportamento do inspecionado ou objetos encontrados em seu poder, o procedimento é
suspenso e aciona-se o órgão policial responsável pela AVSEC.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
• Itens classificados no Grupo I são devolvidos aos seus proprietários, a não ser que
seja um pertence a ser submetido a inspeção aleatória;
• Itens classificados no Grupo II são encaminhados ao APAC engajado na Função III
para realização de inspeção manual de pertences de mão;
• Caso o APAC classifique um item no Grupo III, o órgão policial responsável pela
AVSEC é imediatamente acionado de forma discreta, para que adote as medidas
pertinentes; e
• Quando um pertence de mão é encaminhado para inspeção manual, o APAC
engajado na Função IV informa discretamente ao APAC engajado na Função III qual
o motivo da realização do procedimento, podendo, inclusive, mostrar a imagem
gerada pelo equipamento de raios-x.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Pessoas com membros engessados (ou imobilizados), devem passar pelo pórtico e,
conjuntamente, ser realizada a inspeção por meio de DMM no membro engessado.
Passageiros cuja religião não permita a revista pessoal e de sua bagagem devem ser
submetidos aos mesmos procedimentos e critérios de inspeção dos demais passageiros. No
caso de recusa, o seu acesso será negado, até que o mesmo apresente voluntariamente o
item causador da suspeita.
Dignitário (definição) – É o sinónimo de alto funcionário, ou seja, uma pessoa que recebeu
ou exerce um cargo, função ou título que lhe confere o respeito e considerações sociais,
quer seja um cargo do Estado, eclesiástico ou militar.
Eclesiástico (definição) – É o nome dado à classificação dos membros do clero, pelo cargo
que exercem ou por reconhecimento, sejam eles diáconos, presbíteros ou bispos.
Chefe de Estado ou de Governo – É uma autoridade reconhecida através do título
monárquico ou por votação, ou seja, a representação de um país ou de governo.
Os dignitários são inspecionados através dos mesmos procedimentos utilizados para
passageiros comuns, inclusive seus pertences de mão;
O operador de aeródromo, em coordenação com os operadores aéreos, pode estabelecer
ponto de controle de acesso à ARS e áreas de embarque exclusivo para embarque desses
passageiros.
No caso de Chefes de Estado ou de Governo, os mesmos estarão isentos de inspeção
quando estiverem em visitas oficiais (missão), desde que haja tratativas anteriores com a
ANAC, demais órgãos públicos envolvidos e a representação diplomática interessada e com
a participação do Operador de Aeródromo e Aéreo.
• Estarão dispensados aqueles agentes públicos que possuam prerrogativa legal para
portar arma de fogo em razão do ofício;
• Os demais agentes públicos em serviço no aeroporto poderão passar pelo processo
de inspeção randômica.
• O operador de aeródromo deverá elaborar e manter atualizada lista com a relação
dos agentes públicos que estão autorizados a serem inspecionados de forma
randômica, bem como os objetos proibidos que poderão portar na ARS;
➢ A lista deverá estar em poder da PF ou outro órgão de policial responsável
pela AVSEC, além do APAC responsável pelo ponto de controle de acesso à
ARS.
• Todos os agentes públicos devem possuir credenciamento expedido pelo aeroporto;
➢ As respectivas credenciais devem conter um elemento visual que diferencie
das demais credenciais;
• A inspeção randômica dos agentes públicos e dos seus pertences de mão, será
conduzida por APAC, e deverá ser realizada na quantidade estabelecida em DAVSEC
editada pela ANAC.
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Nota: Os bens retidos em atividades de polícia que estejam acompanhados de registro são
isentos de inspeção.
Importante que o APAC – Função II ou III observe o processo de restituição dos pertences
pessoais já inspecionados, visando evitar a possibilidade de furtos no local;
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
conduzindo-o por meio de guia não metálica ou por comando de voz. Caso ocorra
disparo do alarme do pórtico é realizada busca pessoal no inspecionado e/ou
busca manual no cão-guia, dependendo do momento do disparo do alarme;
• A pessoa é submetida aos procedimentos de inspeção de segurança previstos no
PSA do aeródromo enquanto o cão-guia é submetido à busca manual; ou
• A pessoa e o cão-guia são, diretamente, submetidos à busca pessoal e busca
manual, respectivamente.
A busca manual de cão-guia inclui verificações da parte interna do arreio e/ou componentes
da guia, os quais podem ser retirados do cão e inspecionados por equipamento de raios-x.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
A autorização de veículo ou equipamento (ATIV) deverá ser portada em local visível e sem
obstrução, possuindo tamanho ideal para identificação à
distância.
Veículo, civil ou militar, a serviço de órgãos públicos,
mesmo que caracterizado, deve ter uma credencial do
respectivo órgão ou do operador de aeródromo para
ingressar e circular no Lado Ar do aeródromo, de acordo
com os procedimentos estabelecidos no PSA.
Devem ser providenciados abrigos para os operadores dos pontos de controle que permitam
fácil acesso e total visibilidade da área vigiada e protegida.
Devem ser iluminadas as áreas próximas de um ponto de controle operado à noite,
permitindo vigilância e proteção adequadas.
É recomendado um portão para cada sentido do fluxo de veículos, visando a otimizar os
trabalhos da equipe de inspeção e evitar o congestionamento no ponto de controle.
O ponto de controle de acesso de veículos quando não estiver sendo operado, deve ser
fechado, trancado e inspecionado, a intervalos irregulares, pela ronda da patrulha móvel.
O operador de aeródromo deve garantir que materiais de serviço, mercadorias ou
suprimentos direcionados à ARS sejam objeto de controle de segurança apropriado,
podendo submetê-los à inspeção, bem cientificar a Receita Federal do Brasil sobre a
entrada dos mesmos.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
antecedência à equipe de inspeção e esta não possa ser esclarecida, bem como se houver
sinais de violação do lacre, é negada a entrada do veículo na ARS.
O veículo com credenciamento temporário, além de inspecionado, deve ser comboiado pelo
operador de aeródromo e será de responsabilidade do setor ao qual o referido veículo se
destina.
Medidas de Segurança Aplicáveis a Agentes Públicos:
É dispensada a inspeção do veículo oficial de órgãos público quando o veículo possuir
Autorização de Trânsito Interno de Veículos – ATIV válida para acesso à ARS e a totalidade
de seus ocupantes for composta por agentes públicos dispensados de inspeção de
segurança.
No ponto de controle de acesso de veículos, todos os ocupantes do veículo oficial de órgão
público deverão ser identificados e deverão ser verificados visualmente a cabine e os seus
compartimentos de carga, de forma a garantir que não ocorra o acesso de pessoa não
identificada.
A inspeção randômica dos veículos dos órgãos públicos, conduzida por APAC ou vigilante,
deverá ser realizada em quantidade estabelecida em DAVSEC editada pela ANAC, com
base em avaliação de ameaça específica estabelecida pela PF.
8.5 - NOÇÕES BÁSICAS DOS EQUIPAMENTOS QUE COMPÕE OS CONTROLES DE
ACESSO.
Equipamentos de segurança: dispositivos de natureza especializada para uso, individual
ou como parte de um sistema, na detecção de armas, objetos ou dispositivos perigosos e/ou
proibidos utilizados para a prevenção de atos de interferência ilícita contra a aviação civil em
suas instalações e serviços.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Durante o processo de calibração, deve-se utilizar o Dispositivo de Teste (DT), o qual inclui
amostras de material orgânico e inorgânico, utiliza uma folha padrão para o registro das
observações e ao encerramento deverá ser encaminhado ao operador de aeródromo para
conhecimento, providências e arquivo de no mínimo de 06 (seis) meses.
Dispositivo de Teste (DT) - trata-se de um acessório que simula a existência de uma arma
ou parte da mesma (magnetizável ou não), que esteja oculta no corpo ou vestes do
inspecionado.
Para a realização da calibração do DMM ou Pórtico Detector de Metais e necessário a
utilização de uma planilha específica conforme definido em normatização da ANAC, bem
como ao encerramento de tal procedimento a mesma será arquivada junto ao responsável
do equipamento durante 06 (seis) meses para eventual consulta das autoridades da aviação
civil ou correlatos, bem como para aferir o funcionamento dos equipamentos em uso.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
• Durante o teste de calibração o APAC não porta nenhum objeto metálico que possa
contribuir para o acionamento do DMM;
• No mínimo três passagens do DMM são realizadas para cada teste de calibração
realizado.
• Para aprovação no teste de calibração o DMM deve detectar o DT nas tês passagens
consecutivas do equipamento sobre o local do corpo do APC onde está localizado o
DT.
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
EDS
Os testes de calibração são realizados seguindo os seguintes princípios:
• além dos testes de calibração por meio de DT, os percentuais de bagagens retidas
para inspeção em um segundo nível são acompanhados e registrados diariamente, e
comparados com os percentuais esperados pelo fabricante e pelo histórico do
equipamento no aeroporto. Em caso de percepção que esses percentuais estão
abaixo do esperado, é realizado em até 12 horas um novo teste de calibração.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
ETD
Os testes de calibração são realizados seguindo as
seguintes diretrizes:
• O teste de calibração deve ser realizado no mínimo
semanalmente; e
• O teste deve seguir especificação conforme manual
do fabricante.
ESCANNER CORPORAL
Durante o teste de calibração o APAC não porta nenhum objeto
metálico ou orgânico que possa contribuir para o acionamento do
equipamento, com exceção ao DT.
O teste de calibração é diário e segue os seguintes procedimentos:
• O pórtico é testado em duas baterias, uma utilizando DT
metálico (DT04) e outro DT orgânico (DT05). Em cada
bateria busca-se avaliar se o DT seja detectado em quatro
posições distintas no corpo do APAC, conforma abaixo:
➢ Braço direito;
➢ Lado direito do quadril;
➢ Costas, no centro da cintura; e
➢ Tornozelo direito.
• O escâner é considerado calibrado quando há identificação dos DT nas duas baterias
de teste.
Lembre-se:
• Calibração – É a atividade realizada por APAC acompanhado pelo Supervisor
AVSEC, com o propósito de testar a sensibilidade e funcionalidade do equipamento.
• Regulagem – É a atividade realizada por Técnico de Manutenção, contratado pelo
operador de aeródromo, com o propósito de reparar, consertar e ajustar a
sensibilidade e funcionalidade do equipamento.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Fundamentação:
• RBAC 107 – ITEM 107.101, 103, 105, 111 e 121;
• IS 107 – ANEXO 03 e ITENS F.27.91 à 104 e 112;
• RES 515 – Artº 2 à 6º, ANEXO I;
• RES 594 – Artº 1º;
• Portaria 1155 – Artº 2º à 8º; e
• Wikipédia.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
ITENS PROIBIDOS
A lista de itens proibidos elencados não é exaustiva, e poderá ser atualizada pela ANAC
conforme se julgue necessário.
Para garantir a segurança da aviação civil, o APAC pode determinar que um item que não
conste expressamente na lista é proibido, desde que se enquadre nas definições de uma
das categorias descritas, representando um risco para a saúde, segurança ou propriedade
quando transportados por via aérea.
Sem prejuízo das normas de segurança aplicáveis, os passageiros não poderão transportar
para as áreas restritas de segurança nem para a cabine de uma aeronave os seguintes
artigos:
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
c) objetos pontiagudos ou cortantes — objetos que, devido à sua ponta afiada ou às suas
arestas cortantes, podem ser utilizados para causar ferimentos graves, incluindo:
1) objetos concebidos para cortar, tais como machados, machadinhas e cutelos;
2) piolets e picadores de gelo;
3) estiletes, navalhas e lâminas de barbear, excluindo aparelho de barbear em cartucho;
4) facas e canivetes com lâminas de comprimento superior a 6 cm;
5) tesouras com lâminas de comprimento superior a 6 cm medidos a partir do eixo;
6) equipamentos de artes marciais pontiagudos ou cortantes;
7) espadas e sabres; e
8) instrumentos multifuncionais com lâminas de comprimento superior a 6 cm;
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
i) itens tolerados — itens que são tolerados, respeitadas as especificações que se seguem:
1) saca-rolhas;
2) canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;
3) isqueiros com gás ou fluido com comprimento inferior a 8 cm, na quantidade máxima de
um por pessoa;
4) fósforos, em embalagem com capacidade não superior a 40 palitos, na quantidade
máxima de uma caixa por pessoa;
5) bengalas;
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
6) raquetes de tênis;
7) guarda chuvas; e
8) martelo pequeno para uso em exames médicos;
j) itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça — itens permitidos ou itens
tolerados que são proibidos no caso de elevação do nível de ameaça da segurança da
aviação civil:
1) qualquer instrumento de corte;
2) saca-rolhas;
3) bengalas;
4) raquetes de tênis;
5) qualquer isqueiro;
6) fósforos, em qualquer quantidade ou apresentação; e
7) aerossóis.
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Detonador – cápsula contendo um explosivo capaz de ser iniciado pelo efeito do calor
liberado por uma fonte de calor ou uma ação mecânica, tais como:
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Nota: “Os detonadores são pequenos explosivos que tem por finalidade de provocar a
inicialização, detonação ou impulso inicial exigido e a chama ou o choque para que as
cargas possam explodir”.
Cordel detonante – consiste em um núcleo de alto explosivo tetra nitrato de penta eritritol
(PETN) revestido de acordo com uso a que se destina. Seus revestimentos podem ser de
fibras têxteis ou isolamento externo de nylon.
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Nota: RIOT RAKI – Trata-se de uma bebida explosiva (vodka), da região da Turquia, que
pode ser transformada em Coquetel Molotov em segundos, basta remover o rótulo que é
feito de tecido e, introduzi-lo no interior da garrafa.
Armas Químicas – é um dispositivo que utiliza produtos químicos formulados para causar a
morte ou lesões em seres humanos. Que podem ser classificados como armas de
destruição em massa. Amplamente utilizada durante a Primeira Guerra Mundial, os efeitos
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Fundamentação:
• Resolução nº 515 – ANEXO I; e
• Wikipédia.
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Crianças e Adolescentes:
Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar desacompanhado dos
pais ou de responsáveis sem expressa autorização em voos nacionais.
Não será exigido quando se tratar de comarca vizinha no mesmo estado, bem como quando
estiver acompanhada de parente até o terceiro grau com mais de 18 anos, conforme
documentação que comprove o parentesco.
ANAC disponibiliza em seu site formulário com modelo opcional de autorização expressa de
pais ou responsáveis legal para viagens nacionais de crianças ou adolescentes menores de
16 anos acompanhadas por pessoa maior de idade.
Adolescentes maior que 12 anos, deverá apresentar documento com foto e fé pública.
A partir de 16 anos, em viagem nacional, o embarque pode ser realizado sem necessidade
de autorização.
No caso de crianças e adolescente em viagem internacional, o documento de identificação é
o passaporte ou outro documento de viagem válido, sem prejuízo do atendimento às
disposições do Conselho Nacional de Justiça, às determinações da Vara da Infância e
Juventude do local de embarque e às orientações da Polícia Federal – DPF.
Mercosul
No caso de brasileiros realizando voos para países pertencentes ao MERCOSUL poderão
ser aceitos Passaporte ou RG, originais e dentro da validade.
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Identificação Biométrica:
A identificação biométrica consiste no procedimento
realizado no momento do Check-in, onde o passageiro é
orientado pelo operador aéreo a efetuar, antes de seu
acesso à área de embarque, o cadastro de seus dados
biométricos no sistema de identificação biométrica
existente, se for o caso. O passageiro tem o direito de
negar-se a realizar o cadastramento e, neste caso,
procederá ao embarque por meio da identificação manual.
Compete ao operador aéreo a realização do despacho do passageiro, portanto durante o
processo, é competência do operador aéreo a análise de fatores de risco que os
passageiros possam apresentar.
Entende-se por fatores de risco sinais suspeitos ou críticos que o passageiro possa
apresentar na aparência, no comportamento ou na documentação, durante a realização do
check-in.
São considerados fatores de risco:
• O passageiro parece extremamente nervoso e desorientado;
• Tem bagagem de mão única, mesmo que tenha viajado ou esteja viajando por
grandes distâncias;
• Possui somente bilhete de ida, geralmente comprado recentemente e pago em
dinheiro;
• Viaja numa rota ilógica para chegar ao seu destino;
• Não conhece detalhes básicos do país, do idioma, da cultura ou das tradições
básicas do país, cuja nacionalidade está indicada no documento de viagem que
apresenta.
• Não está totalmente familiarizado com o seu documento de viagem, por exemplo,
não conhece as datas das viagens anteriores, o carimbo de países que já tenha
visitado, os dados pessoais, não pronuncia corretamente os nomes etc.
• Não é capaz de reproduzir a assinatura que aparece em seu documento de
identificação;
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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Nota: Em caso de dúvida durante o processo, pode-se utilizar o ETD –“Detector de Traços
Explosivos”.
O operador aéreo deve garantir que a bagagem que, de maneira não intencional, venha a se
tornar desacompanhada durante o seu processo de despacho, seja identificada como tal,
inspecionada e protegida, antes de ser embarcada para transporte em uma aeronave.
Nota: “Neste caso, a inspeção de segurança deve ser realizada de forma que garanta um
nível de segurança maior que o de bagagem acompanhada (despachada)”.
O operador aéreo pode vir a transportar bagagem despachada em separado do passageiro
proprietário devido a problemas meteorológicos, operacionais ou outros
atrasos justificáveis, tais como: extravio, atraso no processamento de
bagagem, falha em sistemas operacionais, etc.
Na ocorrência destes casos, deve-se identificar a mesma com etiqueta
contendo a mensagem “Bagagem Desacompanhada” ou “Unaccompanied
Baggage” ou “Rush Bag”, além de submetê-la a inspeção de segurança
mais rigorosa.
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1. Inspeção manual e aleatória pelo menos 10% (dez por cento) das bagagens
direcionadas para o voo; ou
2. Com uso do equipamento de raios-x convencional, inspeção da bagagem sob dois
ângulos diferentes de pelo menos 10% (dez por cento) das bagagens direcionadas
para o voo, aleatoriamente.
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Disposições gerais:
O embarque de passageiro armado e o despacho de arma
de fogo e/ou munições poderão ser autorizados pela
representação da Polícia Federal, mediante expedição da
GEPAR e GDAF.
Nota: as guias estão disponibilizadas pelo SAER no site
www.dpf.gov.br
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Transporte de armas de fogo nas operações de transporte aéreo público não regular
doméstico, da aviação geral e dos órgãos públicos.
O embarque de passageiro armado nas operações de
transporte aéreo público não regular e nas operações da
aviação geral, ao transitar em ARS, deverá ser autorizado
pela PF do aeródromo ou da circunscrição do aeródromo,
atendendo os mesmos procedimentos aplicados ao
passageiro armado em operações de transporte aéreo
público regular doméstico, bem como de conhecimento do
comandante da aeronave.
O despacho de armas de fogo e munições nas operações de transporte aéreo público não
regular doméstico e nas operações da aviação geral, ao transitar em ARS, deverá ser
autorizado pela PF do aeródromo ou da circunscrição do aeródromo, atendendo os mesmos
procedimentos aplicados no despacho de arma de fogo e munições em voos de transporte
aéreo público regular doméstico, bem como de conhecimento do comandante da aeronave,
que definirá o local de acondicionamento dos referidos itens, considerando as proibições e
limites de peso segundo o RBAC 175.
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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• Advertência;
• Recusa de embarque;
• Contenção forçada do passageiro; e
• Desembarque compulsório (obrigatório).
Durante o processo de recepção e despacho do passageiro, os funcionários do operador
aéreo devem observar possíveis sinais que represente um perigo potencial à segurança do
voo, visando impedir o embarque do mesmo.
Dentre as possibilidades que levariam ao impedimento do embarque, podemos citar:
• Indícios de intoxicação química (drogas ou bebidas); e
• Indícios de transtorno mental.
Nota: “Caso julgue necessário, o operador aéreo deverá buscar meios para que o
passageiro possa ser submetido à avaliação por profissionais do posto médico do
aeródromo, caso exista”.
Caso a decisão pela recusa de embarque ocorra no interior da sala de embarque, já dentro
do ARS, o operador aéreo aciona o DPF ou setor de segurança do operador de aeródromo,
para acompanhar a saída do passageiro indisciplinado, cabendo ao operador aéreo o
registro do fato em relatório próprio para composição do Despacho AVSEC.
Durante o voo, o piloto em comando, em coordenação com os demais integrantes da
tripulação, é o responsável por avaliar a necessidade de realizar um desembarque
compulsório de um passageiro, incluindo pouso em aeródromo apropriado não previsto na
rota do voo.
Os tripulantes são autorizados a tomar medidas de contenção forçada em relação a uma
pessoa (sem a previa autorização do piloto em comando), quando tenham motivos para crer
que tal ação é imediatamente necessária para proteger a segurança da aeronave em voo ou
das demais pessoas ou bens a bordo.
No caso de ocorrência de desembarque compulsório ou de necessidade de contenção de
passageiro, o fato é registrado no diário de bordo da aeronave, com nível de descrição
suficiente para esclarecer as circunstâncias da ocorrência, e ainda, é registrado junto ao
órgão policial no aeródromo. No caso da aeronave estar em voo, a ocorrência policial é
registrada no aeródromo do primeiro pouso.
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Fundamentação:
• Lei nº 13.812 – 18/03/2019;
• Resolução nº 400;
• Resolução nº 461 – Art° 2º à 82º;
• Decreto nº 5.978/2006;
• RBAC 108 – ITENS 108.25, 33, 55, 57, 59, 61, 63, 65 e 199; e
• IS 108 – ITENS B6, B8, B9 e B33.
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Laissez-passser
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A inspeção passa por todas as áreas mencionadas seguindo uma sequência lógica, tal
como:
• Da cabine de comando até o final da aeronave;
• De pontos elevados para pontos inferiores; ou
• Do andar superior para o inferior, etc.
O operador aéreo estabelece Listas de Inspeção (Check-list), conforme a variedade de
modelos de aeronaves em operação, cujo registro serve para guiar a execução da atividade
e garantir que todas as áreas necessárias sejam inspecionadas.
A inspeção é conduzida por funcionários que possuam conhecimento amplo e adequado das
características físicas e especificidades da aeronave (APAC).
A inspeção de segurança deve ser realizada nas seguintes condições:
• Somente após o término das atividades dos profissionais de limpeza e demais
provedores de serviço à aeronave;
• Sob iluminação adequada, sendo utilizadas fontes de energia auxiliares na aeronave
ou no solo, quando necessário;
• Sem presença de nenhum passageiro; e
• Evitando a presença de outras pessoas que não aquelas envolvidas na atividade.
• O funcionário do operador aéreo deverá conhecer detalhadamente todos os
compartimentos existentes no interior da aeronave, para evitar a possibilidade de
deixar de inspecionar locais restritos aos tripulantes.
• Todas as portas de acesso, escotilhas, dutos e portas de serviço são abertas para
permitir um exame completo das áreas de inspeção. Após a conclusão, as mesmas
devem ser mantidas fechadas e trancadas.
Nota: “Locais que estejam trancados, lacrados ou que necessitem de ferramentas para
serem acessados, não devem ser abertos, exceto mediante suspeita ou indícios de violação.
Esse procedimento será realizado por profissionais devidamente capacitados no assunto”.
• Caso seja encontrado algum objeto suspeito, o funcionário responsável pela inspeção
deverá acionar o plano de contingência do operador aéreo.
• No caso de identificação de algum objeto proibido que não apresente risco de dano
iminente, o objeto é retido pelo operador aéreo e armazenado.
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• Quando se trata de uma aeronave, independentemente de sua origem, que esteja sob
condições pontuais de emergência em razão de atos de interferência ilícita.
As medidas adicionais de segurança para um voo sob elevado nível de ameaça devem
incluir o estacionamento da aeronave em ponto remoto e vigilância da mesma enquanto
permanecer em solo, conforme previsto no PSOA e PSA;
O efetivo e a frequência da patrulha móvel de segurança de pátio e de área de
estacionamento de aeronaves devem ser aumentados. Todo o pessoal em serviço no pátio
de manobras deve ser orientado no sentido de se manter alerta e comunicar imediatamente
à segurança aeroportuária qualquer atividade suspeita.
Antes da chegada de uma aeronave considerada sob elevado nível de ameaça, deve ser
realizada uma varredura na área designada para seu estacionamento e redondezas, a fim
de identificar quaisquer pessoas não autorizadas ou artefatos potencialmente explosivos ou
perigosos, que possam ser ocultados em veículos e equipamentos de solo.
No aeroporto em que houver um risco específico de ataque a alguma aeronave, esta deve
ser escoltada pela patrulha móvel em seu trajeto entre a pista de pouso e decolagem e a
posição isolada de estacionamento.
Áreas adjacentes às pistas de pouso e decolagem e de táxi, devem ser inspecionadas para
garantir que permaneçam livres de potenciais ameaças antes de seu deslocamento.
Dependendo da natureza da ameaça e conforme parecer da AAR (Assessoria de Avaliação
de Risco) devem ser inspecionadas as trajetórias de aproximação e decolagem, fora do
perímetro do aeroporto, a qual deverá ser realizada pelo órgão de segurança pública
responsável pelo policiamento de área.
Quando a aeronave considerada sob elevado nível de ameaça utilizar pistas de pouso,
decolagem e táxi, que cruzem vias às quais o público em geral tem acesso irrestrito, os
pontos de cruzamento devem ser monitorados pelo operador de aeródromo ou órgão de
segurança pública do aeroporto, no caso de se situarem em áreas externas aos limites do
sítio aeroportuário.
Mediante suspeitas consistentes de que uma aeronave possa ser objeto de um ato de
interferência ilícita, o operador aéreo deve ser notificado de imediato, bem como o
COE/COA para o acionamento do plano de contingência.
Para voos sob elevado nível de ameaça, o operador aéreo deve acompanhar a montagem,
deslocamento (transporte) e entrega dos serviços e provisões de bordo, desde a origem até
a aeronave.
Para aeronaves que estejam sob elevado nível de ameaça, a inspeção de segurança deve
ser realizada tanto na origem quanto nas escalas.
Quando se tratar de aeronave sob suspeita de ser alvo de um ato de interferência ilícita,
essa inspeção deve ser realizada na posição isolada de estacionamento designada para
ELABORADO POR: FERNANDO JOSÉ BENEVIDES REVISADO EM DATA: 04/05/2021
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este fim, sendo a inspeção conduzida e executada por autoridades policiais competentes
acionados pelo COE/COA do aeroporto, conforme estabelecido no Plano de Contingência no
PSOA e PSA.
Fundamentação:
• RBAC 108 – ITENS 108.65 (a) (b), 99, 167, 169, 171; e
• IS nº 108 – ITENS B.27, 28, 29, 30 e Apêndice G.
Definições importantes:
Carga – todo bem transportado em aeronave, com exceção de malas postais, provisões de
bordo, bagagens de mão e bagagens despachadas.
Carga perigosa – todo artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode
constituir risco à segurança e à integridade dos passageiros, meio ambiente e da aeronave.
Agente de carga aérea – pessoa física ou jurídica que agencia carga aérea, sendo
responsável pela documentação oficial e entrega ao transportador ou agente de carga
acreditado;
Agente de carga acreditado – pessoa jurídica autorizada pela autoridade de aviação civil,
que agencia carga aérea, para operador aéreo, sendo responsável pela documentação
oficial e entrega ao transportador, bem como providencia os controles de segurança
preventivos contra atos de interferência ilícita na aviação civil.
Expedidor reconhecido – Pessoa jurídica que expede carga ou outras remessas e
proporciona controle de segurança aprovado pelo operador aéreo, com relação à carga, às
encomendas por mensageiros e expressas ou por mala postal.
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Carga desconhecida – carga aérea que ainda não tenha sido submetida às medidas de
segurança contra atos de interferência ilícita.
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Importação – Setor alfandegado sob fiscalização da Receita Federal do Brasil, tendo como
fiel depositário o operador de aeródromo do respectivo aeroporto.
Tem como finalidade receber cargas provenientes de países estrangeiros, as quais serão
fiscalizadas, conferidas e tributadas para serem admitidas no território brasileiro.
O setor de importação é divido, em linhas gerais, em três atividades, sendo:
• Recebimento
➢ ARS destinada a recepção, conferência e aceite de cargas transportadas pelo
operador aéreo, para fins de armazenamento. O acesso ao local somente será
permitido para funcionários do operador de aeródromo e aéreo, devidamente
credenciados e inspecionados. Os servidores públicos que apresentem atividades
no setor têm o acesso liberado desde que devidamente credenciados e
inspecionados, conforme estabelecido em norma específica sobre a matéria.
• Armazenagem:
➢ Setor (ARS) responsável pela guarda e armazenamento das cargas, conforme sua
natureza, tais como: cargas restritas, frigoríficas, secas, valores, etc. O acesso ao
respectivo setor somente será concedido aos funcionários do operador de
aeródromo que possuam atividades específicas no setor. Os servidores
públicos que apresentem atividades no setor têm o acesso liberado desde que
devidamente credenciados e inspecionados, conforme estabelecido em norma
específica sobre a matéria.
• Liberação:
➢ Setor (ARS) destinado a recepção de cargas para conferência e liberação junto a
Receita Federal do Brasil, visando sua regularização quanto a entrada no país,
para posterior retirada da mesma do recinto alfandegado. Além dos funcionários
do operador de aeródromo e aéreo, da RFB e outros órgãos públicos atuantes,
pessoal de serviço (despachantes e ajudantes), e visitantes (importadores ou
representantes) podem ter acesso desde estejam credenciados e inspecionados.
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Exportação - Setor alfandegado sob fiscalização da Receita Federal do Brasil, tendo como
fiel depositário o operador de aeródromo do respectivo aeroporto;
Tem como finalidade receber cargas provenientes de expedidores (exportadores), as quais
serão fiscalizadas, conferidas e tributadas para serem encaminhadas ao território
estrangeiro.
O setor de exportação é divido, em linhas gerais, em quatro atividades, sendo:
• Recebimento:
➢ AC destinada a recepção, conferência de carga dos agentes de carga, agente de
carga acreditado, expedidor reconhecido ou não, recebida através de
transportadores rodoviários, para o seu aceite e posterior envio ao setor de
armazenamento. O acesso será permitido a funcionários do operador de
aeródromo, aéreo, pessoal de serviço, visitantes (exportadores ou representantes)
servidores públicos com atividade no local, todos devidamente credenciados.
• Armazenagem:
➢ Setor (ARS) responsável pela guarda e armazenamento das cargas, conforme sua
natureza, tais como: cargas restritas, frigoríficas, secas, valores, etc. O acesso ao
respectivo setor somente será concedido aos funcionários do operador de
aeródromo que possuam atividades específicas no setor. Os servidores
públicos que apresentem atividades no setor têm o acesso liberado desde que
devidamente credenciados e inspecionados, conforme estabelecido em norma
específica sobre a matéria.
• Paletização:
➢ Setor (ARS) responsável pela montagem dos equipamentos aeronáuticos (paletes
e containers) sob responsabilidade do operador aéreo, de cargas disponibilizadas
pelo operador de aeródromo e liberadas pela RFB e outros órgãos de
competência. O acesso ao setor está liberado aos funcionários do operador de
aeródromo, aéreo, todos devidamente credenciados e inspecionados. Quanto aos
servidores públicos atuantes no setor o acesso é liberado mediante
credenciamento e inspeção, conforme normatização específica na matéria.
• Expedição:
➢ Setor (ARS) responsável pelo acondicionamento dos equipamentos aeronáuticos
(paletes e containers) na condição de espera, para posterior envio às aeronaves,
visando o carregamento das mesmas. O acesso ao setor está liberado aos
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
Para manter a eficiência dos pontos de controle de acesso, uma ferramenta imprescindível
são as instruções de trabalho, as quais visam a integração e padronização dos processos de
segurança a serem aplicados.
Como medida complementar aos processos de segurança, o operador de aeródromo deve
providenciar a comunicação visual ou sonora com informações pertinentes aos cuidados e
recomendações do público externo e interno do terminal de cargas, relativo as
recomendações AVSEC e seus procedimentos.
Quando a operação de um terminal de carga ou mala postal está sob a responsabilidade de
um explorador de área aeroportuária, a mesma deverá implementar o zoneamento e aplicar
os procedimentos de vigilância e controle de segurança previstos, sob supervisão do
operador de aeródromo.
➢ Para ser certificado como reconhecido, deverá possuir um PSER, o qual será
analisado e aprovado pelo Operador Aéreo.
• Expedidor desconhecido ou agente de carga, caracterizando-se o material como
carga desconhecida.
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Caso a identificação do condutor do veículo não seja válida, o responsável local pela AVSEC
deve ser acionado, para as providências necessárias.
No caso de aceitação de volumes ocorrer em instalações fora da ARS ou que não possuam
divisa com a ARS do aeródromo, o transporte até a aeronave é realizado observando-se os
seguintes procedimentos:
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
3. Seja entregue por entidade desconhecida e possua natureza tal que apenas as
medidas de segurança habituais não são suficientes para detectar itens proibidos que
possam colocar em risco a aviação civil.
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Operador de aéreo:
• Comunicação confiável durante as operações (pouso / decolagem);
• Evitar operações paralelas durante o embarque ou desembarque de valores;
• Comunicação da operação para conhecimento do Comandante da aeronave e demais
funcionários envolvidos;
• Facilitar junto ao operador de aeródromo os procedimentos para o acompanhante de
carga;
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
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• Necessidade do uso ostensivo das credenciais em ARS ou AC, por parte dos
funcionários atuantes;
• Monitoramento eletrônico e físico dos depósitos de alimentos;
• Supervisão de segurança na produção;
• Esterilização AVSEC nos equipamentos para acondicionamento dos serviços de
bordo;
• Conferência e separação dos serviços de bordo por voo;
• Registro dos serviços de bordo para embarque;
• Esterilização e monitoramento no carregamento dos caminhões pantográficos; e
• Lacração do baú.
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Cada cabine sanitária deve ser inspecionada em separado, atentando-se para os seguintes
pontos:
• Atrás do vaso sanitário;
• Caso haja caixa acoplada, e a mesma não esteja lacrada, deverá ser verificado o
seu interior;
• Receptáculos de papéis;
• Por debaixo e interior da lixeira;
• Qualquer outra área que seja possível ocultar itens proibidos ou perigosos.
Nota: “Na constatação de itens abandonados no interior da cabine sanitária, que possa ser
classificado como um item suspeito, deve ser levado ao conhecimento do COE para o
acionamento do plano de contingência”.
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Em aeroportos mais modernos, existem no interior dos sanitários um espaço dedicado aos
PETs para sua higienização, o qual deve ser inspecionado como qualquer outra área.
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Nota: Face a urgência e caso julgue mais adequado diante as circunstâncias, pode tomar as
providências para acionar o DPF antes do COE.
O operador de aeródromo ou aéreo deverá ao encerramento do sinistro, providenciar um
relatório consubstanciado de informações detalhadas do ocorrido, nominando os
participantes, as autoridades acionadas, os locais envolvidos, detalhes sobre o artigo ou
objetivo detectado, as medidas adotadas após a detecção, o dia e horário do fato, medidas
adotadas para se desfazer do mesmo. Ao encerramento o referido relatório subsidiará a
elaboração de um DSAC que deverá ser encaminhado para a ANAC.
Fundamentação:
• RBAC nº 107 – ITEM 107.81.
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O identificador do objeto suspeito, não deverá tocá-lo, se possível isolar o local e afastar as
pessoas que estejam próximas ao mesmo. Caso seja solicitado pelas autoridades
competentes, passar as informações adicionais que tenha conhecimento com o objetivo de
corroborar para a investigação sobre o ocorrido.
O identificador do objeto suspeito deverá comunicar o fato de imediato ao responsável
AVSEC do operador de aeródromo ou aéreo, evidentemente em razão do local do sinistro,
para que o mesmo esteja acompanhando e participando do desencadear da contingência.
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Ações de contingência somente serão aplicadas quando a Identificação Positiva de Alvo for
classificada nas cores: ÂMBAR e VERMELHA.
A IPA para ser classificada nessas cores necessita de informações específicas relativas ao
alvo envolvido, tais como: número do voo, hora de decolagem, posição real e outras
informações que garantam a credibilidade dessa notificação.
Uma vez que a avaliação de risco tenha sido feita, ela deve ser divulgada aos envolvidos
para que ações posteriores, em face da avaliação, possam ser tomadas de acordo com o
estabelecido no Plano de Contingência para o gerenciamento da situação de crise ou
emergência.
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(GA) – Grupo de Apoio - Responsável por dar suporte logístico às atividades gerenciadas
pelo COE, sendo composto por profissionais do operador de aeródromo.
O comando das ações de resposta em interferência ilícita contra aeronaves deve ser
assumido obedecendo aos seguintes critérios:
• COMAER – quando a aeronave estiver em voo, até que esta pouse ou deixe o
espaço aéreo brasileiro;
• Operador de Aeródromo – a partir do pouso da aeronave sob ameaça, até que
seja formado o GD;
• Grupo de Decisão - coordenado pela autoridade do DPF; e
• Grupo Tático – quando definida a retomada da aeronave, mediante deliberação
do GD.
A decisão pela retomada da aeronave será definida e previamente registrada, por meio de
documento emanado das autoridades componentes do GD, depois de esgotadas as vias de
negociação.
Os responsáveis pelas ações de resposta devem fornecer informações à ANAC, Ministério
da Defesa, COMAER e DPF.
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Controle de Curso
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Condução:
• Agir de acordo as ações estabelecidas no PCA;
• Ativar e compor a AAR e implementar as medidas acionais de segurança;
• Ativar o Comando das Ações de Resposta e compor o GD, GO e GA; e
• Coletar o maior número de dados para subsidiar a AAR e demais Grupos.
O responsável por garantir a efetividade do PAC no aeródromo é o Responsável pela
AVSEC, ou seu suplente em suas ausências.
Para finalizar temos a esclarecer que os Planos de Contingência, são partes integrantes dos
Programas de Segurança Aeroportuária (PSA) e Programa de Segurança do Operador
Aéreo (PSOA), ajustado a cada operação de aeroporto ou aéreo.
Fundamentação:
• RBAC 107 – ITENS 107.81(g);
• IS 107 – Apêndices G; e
• www.visaonoticias.com/noticia/8782/avião-com-suspeita-de-bomba
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Antes de iniciar a atividade será necessário que todos estejam devidamente credenciados
pelo aeroporto em visita, além de demais itens, como por exemplo:
• Colete refletivo; e
• Protetor auricular.
Não será permitida a utilização nas ARS de:
• Celulares;
• Máquinas fotográficas; e
• Filmadoras.
Não será permitida a utilização de calçados do tipo salto alto, sandálias, ou
calçados que deixem os pés desprotegidos ou vestimentas inadequadas (que
chamem a atenção) durante a visita técnica.
Não será permitido que os alunos se dispersem pelos locais visitados. É
importante manter-se em grupo para que todos possam estar atentos as orientações do
instrutor, além de questões de risco de segurança operacional.
Lembre-se que esse momento será de grande valia e consolidação de seus conhecimentos.
Preste atenção em todos os detalhes, tire as dúvidas e comente sobre curiosidades
observadas, ou até quem sabe situações estranhas ou diferentes do que lhe foi orientado
em sala de aula, debata essas questões, pois isso é importante!!!
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
Fundamentação:
• RBAC 110;
• IS nº 110; e
• RBAC 107.
ALUNO: ___________________________________________________________________
EMPRESA:_________________________________________________________________
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 1
1) Descreva qual o objetivo da Segurança da Aviação Civil.
2) Cite três formas de ataque contra a Aviação Civil.
3) Qual a nova definição de terrorismo?
4) Quais são os critérios de seleção de alvos terroristas?
5) Qual o nome do principal grupo terrorista que tem sido considerado mais perigoso nos
últimos tempos?
6) O que é TSA e quando foi criada?
7) Quais os riscos relatados sobre a Tríplice Fronteira?
8) Cite três novas tecnologias de segurança da Aviação e descreva de que forma são
utilizadas.
9) Descreva o que são profissionais AVSEC.
10) Numere (1) para cursos AVSEC com avaliação e (2) para cursos AVSEC sem avaliação:
( ) Básico ( ) Tripulantes
( ) AVSEC para Operador Aéreo ( ) Segurança da Carga
( ) Inspeção em Seg.da Aviação Civil ( ) AVSEC para Operador de Aeródromo
( ) Operações de Solo ( ) Instrutor
( ) Atendimento ao Passageiro ( ) Vigilante
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 2
1. Qual foi o evento que a aeronave foi utilizada pela primeira vez como bombardeio e
arma anti-pessoal?
ilícita?
mesmos.
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 3
9. Quanto ao PSA, descreva sua finalidade, quem é o responsável por sua elaboração e
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 4
5. Qual o prazo máximo de validade para uma autorização permanente? E para uma
autorização temporária?
8. Cite os dados mínimos que são necessários para compor uma credencial de pessoas.
10. Qual deverá ser o procedimento do detentor de uma credencial no caso de extravio?
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 5
2. O que são itens proibidos e quais suas categorias segundo a Res. Nº 515?
5. O que deve ser feito caso haja falha na segregação, e um passageiro não
inspecionado entre em contato com outro já inspecionado?
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 6
explosivo.
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 7
1. De acordo com norma em vigor, cite pelo menos três documentos de identificação
válidos para passageiro brasileiro embarcando em voo doméstico.
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 8
3. Qual o procedimento de segurança a ser feito pelo Operador Aéreo para os casos de
aeronaves estacionadas e fora de operação?
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 9
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CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 10
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 11
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Controle de Curso
CURSO BÁSICO AVSEC 001
EXERCÍCIO MODULAR 12
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