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APOSTILA FORMAÇÃO EM
BÁSICO AVSEC
FORMAÇÃO Emissão:04/08/2022
SUMÁRIO
Introdução 02
Objetivos do curso 02
Siglas 03
Introdução à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita 07
Noções básicas de marco regulatório e autoridade legal 15
Apresentação do aeroporto 33
Noções básicas de credenciamento 38
Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e bagagens de mão 46
Identificação de armas químicas, armas biológicas e explosivos 58
Noções básicas das medidas de segurança relativas ao passageiro, à bagagem de mão e 67
à bagagem despachada
Noções básicas das medidas de segurança relativas à aeronave no solo 95
Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a outros itens 106
Procedimentos de varredura e proteção de áreas 123
Ações de contingência 127
Visita técnica 136
Referencias normativas 137
Atividades 138
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INTRODUÇÃO
OBJETIVOS DO CURSO
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SIGLAS
AAM – Ameaça Âmbar
AAR – Assessoria de Avaliação de Risco
ABIN – Agência Brasileira de Inteligência
AC – Área Controlada
AD – Aeródromo
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
AOSSP – Aircraft Operator Standard Security Program
AP – Aeroporto
APAC – Agente de Proteção da Aviação Civil
ARS – Área Restrita de Segurança
ATIV – Autorização para o Trânsito Interno de Veículos
AVD – Ameaça Verde
AVM – Ameaça Vermelha
AVSEC – Segurança da Aviação Civil
CI – Centro de Instrução
CIE – Cédula de Identidade de Estrangeiro
CFTV – Circuito Fechado de Televisão
CHT – Certificado de Habilitação Técnica
CINA – Comissão Internacional de Navegação Aérea
CMES – Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança
CNT – Central Nacional de Transplantes
COA – Centro de Operações Aeroportuárias
COE – Centro de Operações de Emergência
COMAER – Comando da Aeronáutica
COMAIL – Aircraft Operator Company Mail
COMAT – Aircraft Operator Company Materials
COMAR – Comando Aéreo Regional
CONSAC – Comissão Nacional de Segurança de Aviação Civil
CSA – Comissão de Segurança Aeroportuária
CT – Computed Tomography
CVE – Corpo de Voluntários de Emergência
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Modulo 01
Introdução à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita
Garantir a integridade de
• Passageiros, tripulantes, pessoal de terra e público em geral,
• Aeronaves e instalações e
• Proteger as operações da aviação civil contra os atos de interferência ilícita.
Terrorismo
• Sistema de governar por meio de terror.
• Conjunto de ações violentas contra o poder estabelecido, cometidas por grupos
revolucionários.
Definição OACI
Uso ilegal da violência ou meios destrutivos para se conseguir atingir um determinado objetivo
ideológico.
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23/jun./1985 – Air Índia – B747 – Toronto a Deli, com escalas em Montreal e Londres,
explodiu nas costas da Irlanda, causando 329 mortes. Uma mala não acompanhada contendo
explosivo foi despachada no aeroporto de Toronto, não sendo feita a reconciliação de
passageiros e bagagens.
21/dez/1988 Pan Am voo 103 - Em 21 de dezembro de 1988, o voo 103 da Pan Am explodiu
sobre Lockerbie, Escócia, matando todas as 259 pessoas a bordo, bem como 11 no solo.
Estava quase evidente que uma bomba causou o desastre e levou mais de onze anos para
levar alguém a julgamento. Uma bagagem com uma bomba estava a bordo, mas o
passageiro (terrorista) não estava. A bomba foi feita do explosivo plástico Semtex e foi ativado
por um temporizador. A bomba foi escondida em um rádio da Toshiba cassete, que por sua
vez, estava dentro de uma mala Samsonite marrom.
29/set/1988 VASP 375 - Sequestro do voo 375 foi uma ação de sequestro ocorrida no voo
375 da VASP em 29 de setembro de 1988 por Raimundo Nonato, que tinha como objetivo
colidir com o avião com 98 passageiros e 7 tripulantes a bordo contra o Palácio do Planalto
em Brasília. O voo Boeing 737-300, partiu de Porto Velho rumo ao Rio de Janeiro, fazendo
escalas em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. Na fase final do voo, entre a capital mineira e
Rio de Janeiro, foi sequestrado e desviado para Brasília. O sequestro não teve êxito e a
aeronave acabou pousando em segurança em Goiânia. A única vítima fatal em decorrência
do sequestro foi um dos copilotos, Salvador Evangelista.
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21/Dez/1988 PAN AM – B747– O voo 103 da Pan Am foi o terceiro voo transatlântico da
empresa aérea no dia 21 de dezembro de 1988. O voo partiu do Aeroporto de Frankfurt e fez
uma escala no Aeroporto de Londres-Heathrow, antes de seguir para o Aeroporto
Internacional John F. Kennedy, em Nova York. Apenas 38 minutos depois da decolagem em
Heathrow, a detonação de uma bomba com explosivos plásticos - que pesavam apenas 400
gramas - provocou a destruição da aeronave, cujos destroços se espalharam por uma área de
130 quilômetros na região de Lockerbie, na Escócia.[1] A explosão do avião em pleno voo
provocou a morte das 259 pessoas que viajavam a bordo - em sua maioria, cidadãos
estadunidenses que voltavam das férias - e mais 11 moradores de Lockerbie.
11/set/ 2001 - sequestro - Na manhã deste dia, quatro aviões foram sequestrados, enquanto
dois deles caíram nas torres do World Trade Center em Manhattan, Nova Iorque. Um terceiro
avião, o AA 77, foi alvo de sequestradores para uma colisão contra o Pentágono. Os
destroços do quarto avião, United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados em um
campo na Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo dos EUA informou que os
passageiros enfrentaram os sequestradores e que durante este ataque, o avião caiu. Os
ataques causaram a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.
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05/set/2002 Voo Gol – sequestro - Um passageiro do voo 1701 da Gol, que fazia o trajeto de
Cuiabá (MT) a Campo Grande (MS), tentou desviar o avião para Brasília, nesta madrugada. O
objetivo do ambulante Clodovel Dantas Lacerda, 56, era sobrevoar o Congresso e chamar a
atenção de parlamentares.
Com dois litros de gasolina em uma garrafa de Coca-Cola e dois isqueiros, o ambulante
tentou invadir a cabine do avião para ameaçar o piloto.
Segundo a Polícia Federal de Campo Grande, Lacerda foi dominado por tripulantes e
passageiros. No tumulto, a gasolina caiu e se espalhou pelo chão da aeronave. O
combustível também atingiu alguns passageiros.
O ataque terrorista no dia de Natal no voo 253 da Delta via Amsterdã para Detroit por um
nigeriano de 23 anos alegando possuir laços com a Al Qaeda. Umar Farouk Abdulmutallab
aparentemente tentava se explodir com um pequeno dispositivo explosivo (PETN-DEI), mas
só conseguiu se incendiar.
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Escâner corporal (Body scaner) – É um equipamento utilizado para inspeção não invasiva de
pessoas, capaz de detectar a presença de objetos metálicos e não metálicos escondidos
junto ao corpo dos inspecionados. Os materiais podem ser cerâmicos, metais, líquidos,
explosivos, couro, plástico, papel, drogas etc. Sua tecnologia utiliza ondas milimétricas
refletidas onde o corpo do inspecionado é scaneado por inteiro.
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Biometria – Sistema que usa características biológicas de uma pessoa a fim de promover
mecanismos únicos de identificação. Tal tecnologia é necessária para manter níveis
adequados de segurança mediante novas ameaças oriundas de grupos cujo alvo é a aviação
civil.
Uso da biometria em aeroportos:
1. Seu emprego visa promover um controle mais eficaz dentro dos aeroportos no tocante
as áreas a serem acessadas pela comunidade integrante.
2. Quanto ao passageiro, garante maior segurança, agilidade no atendimento, controle e
despacho do mesmo.
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Atitudes como as listadas abaixo, podem contribuir para uma rotina seguro dentro do nosso
ambiente de trabalho.
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Módulo 02
Noções básicas de marco regulatório e autoridade legal
1906 – Em 23 de Outubro, o brasileiro Alberto Santos Dumont fez o primeiro voo com um
avião, batizado de 14 Bis e que percorreu 60 metros de distância a 02 metros de altura.
Começou-se a falar em aviação e surgiu o termo AERONAVEGABILIDADE, que significa a
“capacidade de se navegar pelo ar”.
Santos Dumont construiu depois, outros aeroplanos.
Um deles, denominado Demoiselle, era muito mais leve, compacto e capaz de realizar
manobras precisas.
Tratava-se de um projeto de construção barato, para que esses fossem fabricados em larga
escala e com isso popularizar a aviação.
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Convenções internacionais
Convenções são atos multilaterais, oriundos de conferências internacionais.
Objetivam estabelecer normas para o comportamento dos Estados, que se comprometem a
cumprir as condições e disposições acordadas.
Convenção de Paris – 13/outubro/1919
• Foi assinada por 27 Estados Membros;
• Era constituída por 43 artigos que regulamentavam a navegação aérea, visando traçar
a paz entre os países envolvidos na guerra;
• Foi criada a CINA (Comissão Internacional de Navegação Aérea) para estabelecer
normas técnicas para a aviação civil internacional;
• Convencionou-se a Soberania do Espaço Aéreo;
• A CINA ajudou o transporte aéreo a se desenvolver, mas era ainda, uma aviação
desorganizada;
• Foi necessária outra convenção internacional para tratar exclusivamente da
organização da aviação civil.
•
Convenção de Varsóvia – 12/outubro/1929
• Unificou regras relativas ao transporte aéreo internacional;
• Criou termo de responsabilidade para os operadores aéreos;
• Determinou e padronizou documentos para todos os passageiros, suas bagagens e
para a carga.
2ª. Guerra mundial – setembro/1939
– O início da 2ª. Guerra assinalou uma nova era na história da aviação.
– O importante eram aviões de combate mais velozes, voando mais alto, cobrindo grandes
distancias e bombardeiros com maior capacidade de transporte.
– Durante esta guerra entraram em ação os primeiros aviões a jato.
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qualquer um desses atos ou é cúmplice de uma pessoa que pratica ou tenta praticar
qualquer um desses atos.
• Cada Estado Contratante obriga-se a tornar o crime punível com penas severas.
Convenção de Montreal – 23/setembro/1971
• Tratou da repressão aos atos ilícitos contra a segurança da aviação civil.
• Nessa convenção os Estados Contratantes definiram que constitui crime os atos
praticados a bordo de aeronaves em voo internacional ou doméstico:
– Ato de violência contra pessoa a bordo de aeronave em voo;
– Destruição de aeronave em serviço ou dano causado à mesma que a
torne incapaz de voar ou possa colocar em risco a segurança em voo;
– Introdução em uma aeronave em serviço, de dispositivo ou substância
capaz de destruí-la ou de lhe causar dano que a torne incapaz de voar ou que possa colocar
em risco a segurança da aeronave em voo;
– Destruição ou dano de facilidades de navegação aérea ou interferência em sua operação se
qualquer dos referidos atos for capaz de colocar em risco a segurança da aeronave;
– Comunicação de informação falsa se esta colocar em risco a segurança da aeronave em
voo.
Após os sequestros vieram as ameaças com dispositivos explosivos e se tornaram a principal
ameaça aos operadores aéreos. Entretanto os sequestros continuaram como uma ameaça
real.
Como consequência, o mundo tem assistido pasmo, ao crescimento de ideologias que
difundem ações terroristas inclusive com a ação de homens-bomba.
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Normas e métodos
Normas e práticas recomendadas do Anexo 17
recomendados internacionais
Sétima edição
Abril de 2002 impraticável cumprir qualquer norma ou método em todos seus
Organização de Aviação Civil Internacional
aspectos deverá notificar imediatamente à OACI.
Anexos Técnicos
• 01 – Licença de pessoal;
• 02 – Regras do ar;
• 03 – Serviço meteorológico para a navegação aérea internacional;
• 04 – Cartas aeronáuticas;
• 05 – Unidades de medidas a serem usadas nas operações no ar/terra;
• 06 – Operação de aeronaves;
• 07 – Marcas de nacionalidade e de matrícula de aeronaves;
• 08 – Aeronavegabilidade;
• 09 – Facilitação;
• 10 – Telecomunicações aeronáuticas;
• 11 – Serviços de tráfego aéreo;
• 12 – Busca e salvamento;
• 13 – Investigação de acidentes de aeronaves;
• 14 – Aeroportos;
• 15 – Informações aeronáuticas;
• 16 – Proteção ao meio ambiente;
• 17 – Segurança – Proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita;
• 18 – Transporte com segurança de materiais perigosos por via aérea;
• 19 – SGSO – Sistema de gerenciamento de segurança operacional.
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Capítulo 1 – Definições
• Este capítulo apresenta apenas algumas definições de termos técnicos empregados na
área da segurança contra atos ilícitos.
• SARP (Standard and Recommended Practices) = Normas e Práticas Recomendadas
• Norma: Qualquer especificação de característica física, material, pessoal ou
procedimentos, cuja aplicação uniforme é reconhecida como necessária para a
segurança e os Estados Contratantes se obrigam a cumprir de acordo com o
estabelecido na Convenção.
• Prática recomendada: É qualquer especificação de característica física, material,
pessoal ou procedimentos, cuja aplicação uniforme é reconhecida como desejável no
interesse da segurança e os Estados Contratantes se esforçam a cumprir de acordo
com o estabelecido na Convenção.
• Diferenças: Qualquer Estado Contratante que considere impraticável cumprir, em todos
seus aspectos, qualquer norma ou método recomendado, notificará imediatamente à
OACI.
Capítulo 3 – Organização
• Organização nacional e autoridade competente – Implementação de um programa
nacional de aviação civil (PNAVSEC – Decreto nº 11.195 de 08 de setembro de 2022).
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• No Brasil, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) é o órgão regulador que deve
desenvolver e implementar regulamentos, métodos e procedimentos para oferecer a
segurança necessária para operação de aeronaves.
• CONSAC – Comissão Nacional de Segurança de Aviação Civil – Tem como objetivo
coordenar atividades de segurança entre departamentos, agencias e organismos do
Estado, operadores de aeródromos, operadores aéreos e outras entidades envolvidas
na implementação de vários aspectos do PNAVSEC.
• Operadores de aeródromos – Implementação por escrito de um programa de
segurança aeroportuária adequado de acordo com o Programa Nacional (PSA –
Programa de Segurança Aeroportuária).
• PNIAVSEC (Programa Nacional de Instrução em Segurança da Aviação Civil) –
Documento elaborado com o objetivo de garantir que o pessoal que implementa os
controles de segurança seja devidamente treinado e que detenha competência para o
desempenho de suas atribuições.
• CSA (Comissão de Segurança Aeroportuária) – Comitê de Segurança para coordenar
e implementar os controles e procedimentos de segurança, conforme especificado no
Programa de Segurança Aeroportuária.
• PSOA (Programa de Segurança do Operador Aéreo) – Implementação pelos
operadores aéreos, de um programa de segurança adequado ao cumprimento dos
requisitos do PNAVSEC.
• PAVSEC – ANAC (Programa de Segurança contra atos de interferência ilícita) que
dispõe sobre os requisitos a serem aplicados pelos segmentos
do Sistema de Aviação Civil na proteção contra atos de interferência ilícita.
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Programas de Segurança
• Documento formal desenvolvido por empresas que apresentem atividades ligadas
diretamente com a aviação civil nos aeroportos.
• Descrevem responsabilidades e procedimentos a serem executados, visando garantir a
segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita.
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RBAC 108
• Intitulado “Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita – Operador
Aéreo”.
• Tem o objetivo de estabelecer requisitos a serem aplicados pelos operadores aéreos.
• Também garante a integridade de passageiros, tripulantes, pessoal de terra, público
em geral, aeronaves e instalações de aeródromos, de forma a proteger as operações
da aviação civil contra atos de interferência ilícita.
• O RBAC 108 classifica o universo de operadores aéreos, segundo o tipo de serviço
realizado.
• Estabelece procedimentos compartilhados do operador aéreo com o operador de
aeródromo e garante a aplicação de controles de segurança para impedir a introdução
de materiais e substâncias que possam ser usados para cometer um ato de
interferência ilícita em suas aeronaves e instalações.
• Estabelece requisitos para aplicação de medidas de segurança relativas à:
• Passageiros e bagagens de mão durante o despacho;
• Bagagens despachadas;
• Provisões e serviços de bordo:
• Cargas, correio e outros;
• Segurança da aeronave em solo e em voo;
• Ações de contingência e comunicações e
• Programa de Segurança do Operador Aéreo (PSOA)
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FORMAÇÃO Emissão:04/08/2022
IS 108 001
A Instrução Suplementar 108-001 (IS 108-001), que trata sobre "Segurança da Aviação Civil
contra Atos de Interferência Ilícita – Operador Aéreo".
Essa Instrução Suplementar estabelece o Programa de Segurança de Operador Aéreo
(PSOA) em conformidade com os requisitos do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil –
RBAC nº 108 e descreve, em seus Apêndices, a combinação de recursos organizacionais,
materiais, humanos e procedimentais aceitos pela ANAC para fins de cumprimento dos
requisitos do RBAC nº 108 por parte dos operadores aéreos.
A versão completa da IS 108-001 possui acesso restrito e será enviada, por correio
eletrônico, aos responsáveis AVSEC de operadores de aeródromo, aéreo e centro de
instrução que possuam cadastro na ANAC para acesso à informação restrita AVSEC.
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FORMAÇÃO Emissão:04/08/2022
RBAC 107
• O RBAC 107 intitulado “Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita
– Operador de Aeródromo”.
IS 107 001
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FORMAÇÃO Emissão:04/08/2022
RBAC 110
• Intitulado “Programa Nacional de Instrução em Segurança da Aviação Civil contra Atos
de Interferência Ilícita”.
• O objetivo é regulamentar as atividades de Capacitação em Segurança da Aviação
Civil Contra Atos de Interferência Ilícita.
• Aplica-se a toda a comunidade da aviação, obedecendo a preceitos estabelecidos em
capítulo específico desse regulamento, conforme a atividade desenvolvida.
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FORMAÇÃO Emissão:04/08/2022
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Módulo 03
Apresentação do aeroporto
Área controlada – Área do aeródromo cujo acesso é restrito às pessoas autorizadas pelo
operador de aeródromo. Essa área é avaliada com grau de risco não prioritário. Inclui o limite
estabelecido em áreas internas de edificações ou instalações, tais como terminal de
passageiros, terminal de cargas e edifícios ou instalação de
explorador de área aeroportuária, dentre outros.
Área restrita de segurança – Área do lado ar de um aeródromo,
avaliada com grau de risco prioritário. Além do controle de
acesso, outros controles de segurança são aplicados. Incluem além do pátio de aeronaves,
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Barreiras de Segurança
O operador de aeródromo deve implantar barreiras de segurança que sejam capazes de
dissuadir e dificultar o acesso não autorizado de pessoas às áreas delimitadas pelo perímetro
operacional (lado ar) e suas subáreas, áreas controladas e áreas restritas de segurança, de
acordo com a avaliação de risco realizada pelo operador de aeródromo
Possuem barreira com altura total mínima de 2,40 metros com arame de concertina ou arame
farpado na parte superior, caso o aeródromo seja de uma das classes AP-1, AP-2 e AP-3.
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– Os pontos sensíveis podem ser instalados fora do perímetro do aeroporto, desde que
protegidos pela organização encarregada de sua operação.
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AP-0 • DISPENSADO
AP-2 • OBRIGATÓRIO
AP-3 • OBRIGATÓRIO
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Módulo 04
Noções básicas de credenciamento
Exemplo:
• R = áreas restritas;
• A = área Alfandegada
• T = terminal de Cargas;
• P = pátio de Manobras.
Operador de aeródromo
– Designa um setor específico da sua administração para ser responsável pela gestão do
sistema de credenciamento e autorização;
– Esse setor é designado como Área Controlada, onde é manuseada e arquivada toda a
documentação relacionada aos processos de emissão de credenciais e autorizações;
– O local de atendimento pode ser localizado em área pública desde que a estrutura do local
escolhido preserve documentos reservados para que não sejam subtraídos pelas pessoas
atendidas;
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:04/08/2022
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Solicitação formal
Será exigida documentação obrigatória mínima capaz de:
• Identificar adequadamente a pessoa, o veículo ou o equipamento a ser credenciado ou
autorizado;
• Demonstrar a necessidade de acesso ou permanência em área operacional do
aeródromo;
• Pessoas:
• Apresentar antecedentes criminais que comprovem sua idoneidade;
• Comprovar participação em atividade de conscientização AVSEC, bem como
outras certificações exigidas.
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Para pessoas:
1) Formulário padrão para solicitação devidamente preenchido;
2) Documento de identificação:
a – Para brasileiros: documento legal de identificação válido, com fotografia.
b – Para estrangeiros: Carteira Nacional de Estrangeiro, dentro da validade, expedida
pelo Polícia Federal ou passaporte com visto temporário.
Observação: Em caso de acordo entre o Brasil e Estados estrangeiros que estabeleça,
além do passaporte, outros documentos de identificação válidos para entrada no Brasil,
tais documentos poderão ser utilizados para fins de credenciamento.
3) Cadastro de pessoa física da Secretaria da Receita Federal (CPF);
4) Carteira de trabalho registrada ou outro documento legal que comprove vínculo
empregatício ou prestação de serviço;
5) Fotografia recente do rosto do solicitante, impressa ou digital, podendo a critério do
operador de aeródromo, ser tirada no próprio setor de credenciamento;
6) Comprovante de local de residência (conta de luz, água, gás ou telefone, contrato de
locação, notificação do Imposto de Renda do último exercício ou recibo da declaração
referente ao exercício em curso);
7) Declaração informando os países onde o solicitante da credencial residiu nos últimos
10(dez) anos, podendo ser parte do formulário padrão de solicitação de credencial;
8) Atestado de antecedentes criminais, englobando a apresentação da Certidão emitida pela
Polícia Civil do local de domicílio; Certidão de antecedentes criminais emitida pela Polícia
Federal, Certidão de Distribuição da Justiça Estadual do local de domicílio, e Certidão de
Distribuição da Justiça Federa; todos válidos;
A apresentação de uma ou mais certidões pode ser dispensada no caso dos dados que as
geram estarem integrados ao sistema de verificação de credenciais aeroportuárias da Polícia
Federal, a depender de comunicação expressa da Polícia Federal.
9) Comprovante de registo no sistema de verificação de segurança de credenciais
aeroportuárias da Polícia Federal.
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Para veículos:
1) Formulário padrão de solicitação de autorização devidamente preenchido;
2) Documentação válida do veículo ou equipamento, de acordo com a legislação pertinente;
3) Termo de responsabilidade assinado por representante da entidade perante o setor de
credenciamento, quanto ao uso adequado das autorizações e às possíveis penalidades nos
casos de uso indevido, podendo ser um Termo para todas as autorizações solicitadas por um
mesmo representante; e
4) Outros documentos e comprovações, a critério do operador do aeródromo.
Indeferimento da solicitação
• Não for apresentada a documentação obrigatória;
• Houver manifestação expressa da Polícia Federal, ou outro órgão de segurança
pública, de potencial comprometimento da segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita;
• Houver existência de informações comprovadas que indiquem o isso indevido da
credencial ou autorização por parte do solicitante;
• Houver outro impedimento legal ou regulamentar aplicável ou
• For constada a adulteração de documento ou apresentação de informações falsa,
situação na qual o operador do aeródromo comunica imediatamente a Polícia Federal
ou órgão de segurança pública para aplicação das medidas cabíveis.
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Devolução de credenciais
A credencial e/ou autorização deverá ser devolvida ao órgão expedidor quando cessar a sua
finalidade ou o motivo para o qual foi emitida, sendo o seu solicitante inteiramente
responsável pelas consequências que possam advir em decorrência de mau uso da mesma.
Tipos de credenciais
As credenciais e autorizações possuem validade apenas no ambiente do aeródromo que as
emitiu e são classificadas como permanentes ou temporárias.
Credencial ou autorização permanente – Concedida somente às pessoas ou veículos que
possuem necessidade de adentrar, sem acompanhamento, as áreas operacionais do
aeródromo, tais como funcionários, veículos e
equipamentos vinculados às organizações públicas ou
privadas atuantes no aeródromo.
Credencial ou autorização temporária – Concedida às
pessoas ou veículos para acesso acompanhado às áreas
operacionais do aeródromo, somente após apresentação
de justificativa de acesso e designação de responsável
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:04/08/2022
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pelo acompanhamento.
Modelos de credenciais para pessoas: possuem no mínimo as seguintes características e
informações:
a) Identificação do aeródromo;
b) Nome do portador;
c) Número de registro da credencial no sistema de credenciamento;
d) Número do documento de identidade ou CPF;
e) Identificação do empregador;
f) Áreas em que o acesso é permitido conforme códigos e níveis de acesso
utilizados no aeródromo;
g) Fotografia recente do rosto do portador, de frente, com dimensão mínima de
22mm x 25mm;
h) Data de expedição e validade; e
i) Dimensão mínima de 85mm x 55mm.
No mínimo uma característica de segurança (marca d’água, holograma, entre outros) que
dificulte a falsificação da credencial, caso o aeródromo possua mais de 1000 (mil)
credenciados permanentes com acesso às ARS.
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Credenciais temporárias
As credenciais e autorizações temporárias possuem, no mínimo, número de registro no
sistema de credenciamento e identificação visual que demonstre claramente que a credencial
ou autorização é de caráter temporário.
Caso o aeródromo possua mais de 1000 (mil) credenciados permanentes com acesso às
ARS, as credenciais temporárias apresentam também, o nome e a fotografia do portador.
AP – 1 9% (recomendação)
AP – 2 7%
AP – 3 5%
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MÓDULO 05
Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e bagagem de mão
Ambos os tipos de pontos são construídos e mantidos de maneira que, quando fechados,
apresentem características de segurança equivalentes às barreiras que protegem o
perímetro.
Nos pontos de acesso emergencial em AC e ARS são aplicadas medidas de segurança para
evitar e identificar acesso indevido.
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Os pontos de controle de acesso devem possuir avisos contendo a relação de objetos que
não podem acessar a ARS por serem perigosos, portanto, proibidos.
O operador de aeródromo deve estabelecer o percurso a ser observado pelos operadores
aéreos na condução dos passageiros da área de embarque à aeronave e da aeronave à área
de desembarque.
O operador de aeródromo, no âmbito de sua competência no processo de despacho de
passageiros e bagagens de mão, deve garantir a segregação física entre passageiros já
inspecionados e não inspecionados.
O ponto de controle de acesso de uso exclusivo de funcionários, tripulantes e pessoal de
serviço deve ser disponibilizado pelo operador de aeródromo, de forma a garantir fluxo e
segregação adequados de funcionários em geral e passageiros.
Passageiros da aviação geral ou de serviço de táxi aéreo poderão, a critério do operador de
aeródromo, utilizar os pontos de controle de acesso exclusivo de funcionários.
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Módulo de inspeção
Conjunto mínimo de materiais e seres humanos habilitados empregados em um canal de
inspeção do aeródromo para a realização dos procedimentos de inspeção de pessoas e
pertences de mão.
Canal de inspeção
Significa o ponto de controle de acesso à Área Restrita de Segurança, constituído de um ou
mais módulos de inspeção de segurança
Tipos de inspeção
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Função IV
Inspeção de Pertences de Mão através de Equipamento de Raios-X
O objetivo é inspecionar os pertences de mão no equipamento de Raios-X.
Função V
Inspeção através de ETD
Objetiva conduzir as inspeções de pessoas e pertences de mão através da utilização de ETD
de forma aleatória e contínua.
Função VI
Supervisão de Módulo de Inspeção
Objetiva garantir o correto cumprimento das normas e procedimentos para realização de
inspeção de segurança.
• O Agente Função IV atua por um período máximo de 20 minutos e ao fim deste, o
APAC fica 40 minutos afastado do monitor, atuando como APAC em outras funções.
Função VII
Inspeção de veículos e equipamentos
A Função VII objetiva verificar se os veículos e equipamentos possuem autorização para
acesso às ARS e inspecionar os mesmos antes do ingresso.
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Nos pontos de controle de acesso de uso comum às pessoas e aos veículos, localizados
entre a área pública e ARS, os recursos são alocados de maneira que há um canal de fluxo
exclusivo para pessoas e outro exclusivo para veículos, equipamentos e seus condutores.
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equipe de inspeção e esta não possa ser esclarecida, bem como se houver sinais de
violação do lacre, é negada a entrada do veículo na ARS.
Veículos Suspeitos
A detecção e inspeção de veículos e equipamentos suspeitos dentro ou nas proximidades da
área operacional constitui um dos controles de segurança realizados pelo operador do
aeródromo para prevenção de atos de interferência ilícita no ambiente aeroportuário.
a) Ausência de credencial/autorizações;
b) Veículo ou equipamento abandonado ou trafegando em área inadequada; e
c) Comportamento operacional não esperado do condutor ou responsável pelo veículo ou
equipamento.
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Equipamentos de segurança
• São dispositivos de natureza especializada, usados individualmente ou como parte de
um sistema, para detectar armas, objetos ou dispositivos perigosos e ou proibidos para
prevenção de atos de interferência ilícita contra a aviação civil, suas instalações e
serviços.
Solução adequada
• Objetiva transmitir segurança na realização do procedimento, evitando que o campo
eletromagnético produzido pelo DMM não alarme por conta de estruturas metálicas
existentes no piso.
Dilacerador de Pneus
• Também conhecido como “Garra de Tigre”, é um eficaz equipamento apropriado para
locais de alto risco de invasão ou evasão;
• O dilacerador de pneus pode ser acionado através de botoeira comando, ou ainda
integrado a outros equipamentos como cancelas e portões automáticos.
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Equipamentos complementares
1. Alarme audiovisual – destinado para acionamento do
COE em emergências ou de crise. Seu acionador fica
instalado no canal de inspeção.
2. Câmera de segurança – monitoramento do aeroporto e
pontos de controle de acesso, operado pelo CMES do
aeródromo.
3. Telefone ou rádio de comunicação – utilizado no canal de inspeção pelo Supervisor
AVSEC, visando contatos com o COE, Operador de Aeródromo.
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(1) Solicita ao inspecionado que se posicione de costas com os braços abertos e erguidos,
elevados a 90º do seu corpo;
(2) Passa o DMM pelo punho (direito ou esquerdo) do inspecionado, passando pelo dorso em
direção ao punho oposto;
(3) Realiza a inspeção das costas (dorso) da pessoa, passando o DMM em movimento de
zigue-zague, atingindo a região da cintura da mesma, finalizando em suas pernas e pés.
g) Partes do corpo que estão descobertas e permitem uma inspeção visual, que não gere
dúvidas no APAC, não precisam ser inspecionadas por meio do DMM.
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MÓDULO 06
Identificação de armas químicas, armas biológicas e explosivos
B) Dispositivos Neutralizantes
1) Dispositivos de choque elétrico como armas de choque e bastões de choque elétrico;
2) Dispositivos para atordoar e abater animais;
3) Gases e aerossóis neutralizantes ou incapacitantes como spray de pimenta, gás
lacrimogêneo, sprays de ácidos e repelentes.
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D) Ferramentas de trabalho
1) Pés-de-cabra e alavancas similares;
2) Furadeiras e brocas, incluindo furadeiras elétricas portáteis
sem fios;
3) Ferramentas com lâmina ou haste de comprimento superior a
6 cm como chaves de fendas e cinzéis;
4) Serras, incluindo serras elétricas portáteis sem fios;
5) Maçaricos;
6) Pistolas de cavilhas, pistolas de pregos e pistolas industriais;
7) Martelos e marretas.
E) Instrumentos contundentes
1) Tacos de beisebol, polo golfe, hockey, sinuca e bilhar;
2) Cassetetes, porretes e bastões retráteis;
3) Equipamentos de artes marciais contundentes;
4) Soco-inglês.
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H) Outros
1) Dispositivos de alarme (excluindo relógio de pulso e equipamentos eletrônicos permitidos a
bordo);
2) Materiais que possam interferir nos equipamentos das aeronaves.
I) Itens tolerados
1) Saca-rolhas;
2) Canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;
3) Isqueiros com gás ou fluido, comprimento inferior a 8 cm;
4) Fósforos, embalagem com máximo de 40 palitos;
5) Bengalas;
6) Raquete de tênis;
7) Guarda chuva;
8) Martelo pequeno usado em exames médicos.
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3.Carga explosiva – Substância explosiva que por ação de agente exterior pode detonar. Ex.
explosivo militar, explosivo plástico em massa/folha, explosivo líquido.
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Ataques QBRN:
• Químicos (gás mostarda, gás lacrimogêneo);
• Biológicos (bactérias, vírus, fungos, antraz);
• Radiológicos (resíduos de hospitais, indústrias, laboratórios);
• Nucleares (bombas de nêutrons, urânio, plutônio);
Armas químicas – Transportam substâncias tóxicas irritantes que atacam a faringe, pele e
tecidos de animais e vegetais.
Os efeitos do gás mostarda, gás fosgênio e outros, causam cauterização de pulmão,
cegueira, mutilação e morte.
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Esses compostos, após reação, produzem ácidos muito fortes que são inodoros, incolores e
insípidos.
São estáveis e rapidamente dispersáveis, além de serem facilmente produzidos, sem
requererem altos custos.
O efeito é muito rápido no organismo; em cerca de dois minutos os primeiros sintomas podem
ser notados.
A infraestrutura de uma cidade pode ser prejudicada e possivelmente haverá contaminação
do solo e do lençol freático.
Já foram amplamente utilizadas na 1ª guerra mundial.
Saddan Hussein, líder iraquiano que ficou 24 anos no poder, usou armas químicas em 1988.
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Foi utilizada nos estágios finais da 2ª guerra mundial onde os Estados Unidos atacaram as
cidades de Hiroshima e Nagasaki.
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rádio controlado: pode ser usado qualquer fonte que transmita um sinal de rádio frequência,
como um alarme de carro, abridores de portas de garagem, controladores de brinquedos,
campainha ou telefones sem fio, os quais são adaptados para funcionar como um acionador,
permitindo ao inimigo acioná-lo a uma distância segura.
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MÓDULO 07
Noções básicas das medidas de segurança relativas ao passageiro, à bagagem de mão
e à bagagem despachada
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Passageiros estrangeiros
Importante: todos os documentos precisam estar dentro do prazo de validade, com exceção
do RNE para idosos acima de 60 anos.
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Identificação biométrica
• Consiste no procedimento realizado no momento do check-in onde o passageiro é
orientado pelo operador aéreo a efetuar, antes de seu acesso à área de embarque, o
cadastro de seus dados biométricos no sistema de identificação biométrica.
• O passageiro tem o direito de negar-se a realizar o cadastramento e neste caso
procederá ao embarque por meio da identificação manual.
Fatores de risco
São sinais suspeitos ou críticos que o passageiro pode apresentar tanto na aparência
como no comportamento ou na documentação.
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• Não conhece detalhes básicos do país, do idioma, da cultura ou das tradições básicas
do país cuja nacionalidade está indicada no documento de viagem que apresenta;
• Não está totalmente familiarizado com o seu documento de viagem;
• Não é capaz de reproduzir a assinatura que aparece em seu documento de
identificação;
• Apresenta documentos com nomes diferentes (dados conflitantes) como cartões de
crédito, carteira de motorista, cartão de seguro saúde;
• O passageiro se apresenta com roupas inapropriadas para o local de destino;
• O passageiro se recusa a colaborar, tenta apressar o pessoal da segurança ou
demonstra interesse excessivo pelos procedimentos de segurança;
• O passageiro alega não possuir as chaves da bagagem ou diz que não sabe como
abri-la;
• A bagagem ou seu conteúdo não corresponde às características do passageiro;
• Foi constatado que há indícios de adulteração no passaporte no nome, na validade do
documento, na fotografia.
Caso a análise de risco apresente alguma suspeita ou se detecte o ilícito, deverão ser
adotadas medidas adicionais de segurança:
• Informar o Responsável AVSEC local;
• Inspecionar fisicamente a bagagem despachada;
• Inspecionar com rigor a bagagem de mão;
• Solicitar auxílio da autoridade policial local se for o caso.
Bagagem de mão
No processo de despacho do passageiro, ele será informado sobre os materiais considerados
proibidos na bagagem de mão e na bagagem despachada.
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b) Se o passageiro declarar portar algum item proibido para transporte como pertence de
mão, solicita que o item seja permitido para despacho; e
c) Orienta o passageiro sobre a necessidade de recusar o transporte de objetos ou
pacote recebidos de desconhecidos (explicando que esse procedimento visa à
segurança dele e dos demais passageiros) e interroga se o passageiro preparou a
própria bagagem e possui total conhecimento do seu conteúdo.
d) No caso de resposta negativa aos questionamentos e orientações descritos nos itens
acima ou suspeita quanto ao conteúdo da bagagem são adotados os seguintes
procedimentos:
1) No caso de bagagem despachada, a mesma é submetida à inspeção de segurança
pelo operador aéreo, conforme meios disponíveis no aeródromo, antes de ser aceita
para transporte; e
2) No caso de pertence de mão, o operador aéreo aciona o setor e segurança do
operador de aeródromo, para que as suspeitas sejam sanadas antes do acesso do
passageiro à sala de embarque.
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Bagagem desacompanhada
Responsabilidades do operador aéreo
Bagagem desacompanhada de forma intencional – É a bagagem despachada como carga.
• O operador aéreo deve garantir que essa bagagem seja tratada desde a origem, como
carga desconhecida, registrada em Conhecimento Aéreo.
• A partir do momento em que a bagagem desacompanhada é aceita, o operador aéreo
é responsável pela sua segurança, sendo transportada, movimentada e manipulada
observando os controles de segurança aplicáveis à carga aérea, incluindo inspeção de
segurança ante do embarque na aeronave.
• Se a bagagem, de maneira não intencional, se tornar desacompanhada durante o
processo de despacho, ela será identificada como tal, inspecionada e protegida, antes
de ser embarcada na aeronave.
• Nesse caso, a inspeção de segurança deve ser realizada de forma que garanta um
nível de segurança maior que o de bagagem acompanhada.
• Uma bagagem pode ser transportada em separado do passageiro por problemas
meteorológicos ou atrasos justificáveis, tais como: extravio, atraso no processamento
de bagagem, falha em sistemas operacionais etc.
• Na ocorrência desses casos, antes do embarque e transporte da bagagem, realiza-se
os seguintes procedimentos:
a) Identifica-se a bagagem com etiqueta contendo a mensagem “bagagem
desacompanhada” ou “rush bag”;
b) Inspeciona de forma manual ou por duas vezes, sob dois ângulos diferentes, em
equipamento de raios-x convencional ou EDS;
c) Registra-se a justificativa no formulário de controle de bagagem embarcadas.
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Caso não haja a disponibilidade do ETD a inspeção irá ocorrer por meio de verificação visual
de cada objeto. Quando houver grande quantidade de objetos, esses são retirados da
bagagem e por meio da visão e do tato:
a) Avaliam-se os objetos rígidos;
b) Dobram-se os objetos flexíveis, como roupas; e
c) Verifica-se a existência de itens proibidos.
Por fim, certifica-se que a bagagem não tem fundos falsos e que todos os compartimentos
foram avaliados.
Caso seja identificado algum material explosivo, arma de fogo ou arma de eletrochoque, o
setor de segurança do aeródromo e o responsável pelas atividades de polícia no aeródromo
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são informados imediatamente, de modo discreto, para que adote as medidas pertinentes,
conforme a natureza do objetivo identificado.
Caso não seja identificado item proibido ou ilícito, os pertences do passageiro são
organizados na mala, buscando deixá-los da mesma forma como estavam antes da abertura.
Em seguida a bagagem é liberada para o processo de armazenagem e carregamento na
aeronave.
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Reconciliação física
• A conferência simultânea de bagagens com passageiros que estão em processo de
embarque, através da indicação física da bagagem pelo próprio passageiro;
• Somente serão embarcadas as bagagens dos passageiros presentes;
• Na constatação de bagagens sem a identificação de um proprietário, ela é submetida à
nova inspeção de segurança e se necessário, aciona-se o Responsável Local AVSEC
para investigar os motivos da falta de reconciliação e terminar os procedimentos
pertinentes.
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• Segurança (SAFETY)
Qual o risco de um disparo acidental?
• Segurança (AVSEC)
Qual a probabilidade de um passageiro usar essa condição para cometer um ato de
interferência ilícita?
3) - Documento de identidade funcional que lhe confere o porte de arma de fogo em razão de
ofício;
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*pistola
*revolver
• se limitará a 2 (duas) armas de fogo longas* por passageiro, porém somente nos casos de
a arma ser do tipo fuzil de precisão.
*fuzil de precisão.
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Atenção!!
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Para permitir o acesso do passageiro armado à ARS, o APAC deverá conciliar os dados do
documento de identificação do passageiro com os dados do formulário de autorização e
conformar se o operador aéreo foi cientificado e se a autorização de embarque armado foi
emitida, conforme meios definidos pela PF.
O passageiro armado não deve ser inspecionado. Somente seus pertences de mão.
Art.17 – Para acesso à ARS, o passageiro armado deverá submeter seus bens transportados
como bagagem de mão à inspeção de segurança da aviação civil.
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✓ Condução da arma de fogo e outros itens proibidos de forma discreta, de sua guarda
constante e, no caso de armas curtas, de seu porte junto ao corpo, em ARS e no interior da
aeronave.
Além da arma de fogo e munições, poderá portar outros itens considerados proibidos para
acesso às ARS desde que façam parte do seu equipamento operacional.
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✓ Uma via do formulário de autorização de despacho da arma ficará retida pelo órgão
responsável por sua verificação, uma deverá ser apresentada pelo passageiro ao
operador aéreo, caso não seja adotada o procedimento de envio por meio digital, uma
via deverá acompanhar a arma e munições até o destino e outras deverá permanecer
com o passageiro;
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O operador aéreo será responsável pela guarda das armas e munições despachadas desde o
recebimento no momento do despacho até a sua restituição ao passageiro no destino.
O operador aéreo deve informar o local de restituição da arma e munições ao passageiro, que
deverá ocorrer de forma discreta e fora da ARS, preferencialmente em área controlada,
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O operador aéreo não poderá transportar mais do que dois passageiros custodiados, com
suas respectivas escoltas em um mesmo voo.
O operador aéreo deve informar ao comandante a presença e a localização na aeronave do
passageiro custodiado e da equipe de escolta.
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Operador aéreo
• Negará o embarque do passageiro custodiado se a equipe de escolta não for composta
por, no mínimo, dois profissionais por passageiro custodiado.
• A equipe de escolta deverá dispor de equipamentos de contenção, sendo vedado o
porto de gás lacrimogêneo ou similar.
O serviço de bordo que será prestado ao passageiro sob custódia e à equipe de escolta não
deverá conter bebidas alcoólicas, utensílios de metal ou instrumentos perfurantes ou
cortantes.
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Voos internacionais
Passageiros indisciplinados
De acordo com o PNAVSEC, passageiro indisciplinado é aquele que não respeita normas de
conduta nem instruções do pessoal de aeroporto ou a bordo da aeronave;
• Por conseguinte, perturba a ordem e a disciplina no aeroporto ou a bordo.
• Passageiros indisciplinados são aqueles que praticam:
– Atos que violam as leis criminais do país;
– Atos que apesar de não violarem uma lei criminal, podem colocar em risco a
segurança da aeronave, da tripulação e dos passageiros;
– Atos que colocam em risco a boa ordem e a disciplina a bordo.
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• Constar no contrato de transporte aéreo, informações das medidas que serão tomadas
para coibir condutas típicas de passageiros indisciplinados;
• Impedir o embarque de passageiros indisciplinados;
• Desembarcar o passageiro indisciplinado no aeródromo mais apropriado, em função da
avaliação realizada pelo comandante, levando-se em consideração o risco à segurança
do voo;
• No contrato de transporte aéreo está previsto de forma clara, informações sobre as
medidas que serão tomadas para passageiros indisciplinados:
• Advertência;
• Recusa do embarque;
• Contenção forçada do passageiro;
• Desembarque compulsório (obrigatório).
Impedimento de embarque
• Indícios de intoxicação química (drogas ou bebidas);
• Indícios de transtorno mental.
– Caso julgue necessário, o operador aéreo deverá buscar meios para que o passageiro
possa ser submetido à avaliação por profissionais do posto médico do aeródromo, caso
exista.
Caso a decisão pela recusa de embarque ocorra no interior da sala de embarque, o operador
aéreo aciona a PF ou setor de segurança do aeroporto para acompanhar a saída do
passageiro indisciplinado, cabendo ao operador aéreo o registro do fato em relatório próprio
para composição do Despacho AVSEC.
Durante o voo, os tripulantes são autorizados a tomar medidas de contenção forçada em
relação a uma pessoa quando tenham motivos para crer que tal ação é imediatamente
necessária para proteger a segurança da aeronave e demais pessoas a bordo.
O comandante da aeronave, durante o voo, é responsável por avaliar a necessidade de
realizar desembarque compulsório de um passageiro, incluindo pouso em aeródromo
apropriado não previsto na rota do voo.
Nesse caso o fato é registrado no diário de bordo da aeronave, com nível de descrição
suficiente para esclarecer as circunstâncias da ocorrência e ainda, é registrado junto ao órgão
policial no aeródromo.
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MÓDULO 08
Noções básicas das medidas de segurança relativas à aeronave no solo
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A verificação passa por todas as áreas mencionadas seguindo uma sequência lógica, para
que nenhum lugar deixe de ser verificado:
• Da cabine de comando até o final da aeronave;
• De pontos elevados para pontos inferiores;
• Do andar superior para o inferior.
• A sequência estabelecida na lista de verificação também evita a duplicação dos
esforços pela equipe.
• A verificação é conduzida por funcionários que possuem amplo conhecimento e
adequado das características físicas e especificidades da aeronave, fornecido por meio
de atividade de apresentação de aeronaves.
A verificação é realizada sob iluminação adequada, sendo utilizadas fontes de energia
auxiliares na aeronave, quando necessário.
Procedimentos de inspeção de segurança da aeronave
A inspeção de segurança da aeronave é um procedimento de
busca completa do interior e exterior da aeronave com o
objetivo de encontrar objetos suspeitos, armas, explosivos,
artigos ou substâncias perigosas, que possam ser usados
contra a segurança da aviação civil.
O operador aéreo deve executar a inspeção de segurança da
aeronave nas seguintes situações:
a) Se a aeronave passar por atividade de manutenção fora do pátio de aeronaves situado
em ARS;
b) Quando a aeronave ficar fora de operação por um período superior a 06 (seis) horas,
considerando os horários de calço e descalço da aeronave; ou
c) Se houver suspeita da ocorrência de acesso indevido à aeronave;
d) Se for constatada a violação de lacres.
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A inspeção passa por todas às áreas mencionadas seguindo uma sequência lógica, tais
como:
Todas as portas de acesso, escotilhas, dutos e portas de serviço são abertas para permitir um
exame completo das áreas de inspeção. Após a conclusão, os funcionários asseguram que
todos os acessos foram fechados.
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O despacho deve ser organizado por data e voo e arquivado na sala do operador aéreo no
aeroporto, por pelo menos 30 dias.
O operador aéreo pode substituir o uso de formulários físicos por formato informatizado onde
os funcionários introduzem as informações necessárias que ficam armazenadas com
disponibilidade de leitura e impressão.
Serviços de bordo
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Provisões de bordo
• Trata-se de todos os itens, exceto alimentação, associados ao serviço de bordo, como
jornais, revistas, fones de ouvido, travesseiros, cobertores, kits de amenidades e outros
itens similares.
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c) nas instalações que atendam aeroportos que possuam operações de voos internacionais:
inspeções de segurança de todos os funcionários que acessam às áreas de produção e
expedição de serviços de bordo ou provisões de bordo;
d) vigilância diária e aleatória no local em busca de vulnerabilidades, por meio de avaliação
de imagens e rondas;
e) acionamento do órgão de segurança pública, nos casos de invasão ou suspeita de acesso
não autorizado;
f) proibição de acesso de pessoas acompanhadas de bolsas, mochilas e outros
acessórios/compartimentos que possam conter objetos proibidos na aérea de produção,
armazenamento e preparação para o transporte de provisões;
g) controle de ferramentas e utensílios (como facas e tesouras), considerados como “itens
proibidos”, necessários para a produção de provisões: inventário atualizado; local de
armazenamento seguro; registro de responsável por retirada de utensílio/ferramenta;
conferência, pelo menos uma vez ao dia, de itens com inventário; designação de
responsável(eis) pelos controles de guarda e distribuição;
h) todos os insumos da produção devem ser inspecionados, por equipamento de raios-x ou
manualmente, previamente à entrada às áreas de produção. No caso de inspeção manual,
deve-se inspecionar manualmente os insumos até alcançar a sua menor unidade. Exemplo:
um lote contendo 5 caixas, em que cada caixa contém 12 latas de leite em pó, deve-se
inspecionar externamente cada uma das 60 latas;
i) o operador faz gestão dos lacres a serem utilizados nos caminhões e trolleys durante os
percursos em ARS, os quais são identificados na aceitação das provisões de serviço de bordo
nas aeronaves.
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Caso o veículo atenda mais de uma aeronave em uma entrega, os trolleys são lacrados,
ficando dispensado o uso de lacre do compartimento de carga do veículo quando circular em
ARS. Nesse caso, no recebimento do trolley, o funcionário do operador aéreo verifica se o
trolley está lacrado, anota o número no Formulário de Controle de Provisões Embarcadas e
compara-o com a numeração pré-informada pelo fornecedor.
Caso o funcionário identifique algum recipiente violado, este é mantido dentro do veículo e
faz-se uma inspeção visual. Se julgar necessário, o funcionário aciona o plano de
contingência do operador aéreo.
Quando as provisões de bordo ou serviço de bordo não fazem parte de uma cadeia segura ou
não é viável o uso de lacres nos trajetos internos de ARS.
O operador aéreo designa profissionais para transporte das provisões de bordo ou serviço de
bordo entre o ponto de acesso à ARS ou ponto de armazenamento em ARS até a aeronave.
Quando da chegada das provisões na área de estacionamento da aeronave, um funcionário
do operador aéreo anota o nome do funcionário que transportou os insumos no Formulário de
Controle de Provisões Embarcadas, assim como o local em que foi realizada a inspeção e o
armazenamento em ARS, se aplicáveis, se o material foi submetido à uma cadeia segura ou à
inspeção de segurança e uma sucinta declaração do conteúdo.
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Caso o funcionário identifique algum recipiente violado, este é mantido dentro do veículo e
faz-se uma inspeção visual. Se julgar necessário, o funcionário aciona o plano de
contingência do operador aéreo.
MÓDULO 09
Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a outros itens
Observação
Na prática, a carga passará por uma cadeia segura antes de chegar ao aeroporto
dispensando a necessidade de inspeção no TECA e irá gerar eficiência e redução de custos.
É o conceito mais moderno do mundo no que diz respeito ao transporte de carga pelo setor
aéreo.
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Definições
Carga
Todo bem transportado em aeronave, com exceção de malas postais, provisões de
bordo, bagagens de mão e bagagens despachadas.
Carga perigosa
Todo artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode constituir risco
à segurança e à integridade dos passageiros, meio ambiente e da aeronave.
Agente de carga aérea
Pessoa física ou jurídica que agencia carga aérea, sendo responsável pela
documentação oficial e entrega ao transportador ou agente de carga acreditado.
Agente de carga acreditado
Pessoa física ou jurídica autorizada pela autoridade de aviação civil, que agencia carga
aérea, para operador aéreo, sendo responsável pela documentação oficial e entrega ao
transportador, bem como providencia os controles de segurança preventivos contra
atos de interferência ilícita na aviação civil.
Expedidor reconhecido
Pessoa jurídica que expede carga ou outras remessas e proporciona controle de
segurança aprovado pelo operador aéreo, com relação à carga, às encomendas por
mensageiros, carga expressa ou por correio.
Existem critérios para se identificar um Expedidor Reconhecido:
O operador aéreo certifica o expedido reconhecido por meio da aprovação do Programa de
Segurança do Expedidor Reconhecido – PSER.
Somente pessoas jurídicas são certificadas como expedidores reconhecidos.
Para que seja certificado como expedidor reconhecido e preciso adotar medidas de
segurança que inviabilizem o acesso de objetos que possam comprometer a segurança da
aviação civil nos envios de carga e correios direcionados ao transporte aéreo, incluindo:
a) Controle da área de produção, embalagens e armazenamento da carga, seja por
circuito fechado de TV ou vigilância presencial;
b) Controle de acesso às áreas de produção, embalagem e armazenamento da carga,
garantindo que somente pessoas autorizadas tenham acesso a essas áreas, ou então,
é devidamente fechada quanto não estiverem em uso;
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Carga conhecida
É a carga que é submetida a controles de segurança desde a
sua inspeção de segurança ou desde sua origem, tratando-se
neste último caso, de carga manuseada por (ou sob
responsabilidade de) expedidor reconhecido ou agente de
carga acreditado.
Carga desconhecida
Carga aérea que ainda não foi submetida às medidas de segurança contra atos de
interferência ilícita.
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Exportação
Setor alfandegado sob fiscalização da Receita Federal do Brasil, tendo como fiel depositário o
operador do aeródromo.
A finalidade é receber cargas provenientes de expedidores (exportadores), as quais serão
fiscalizadas, conferidas e tributadas para serem encaminhadas ao território estrangeiro.
O setor de exportação é dividido em 04 (quatro) atividades:
1. Recebimento – Área controlada destinada a recepção, conferência de carga de
agentes de carga, agentes de carga acreditados, expedidores reconhecidos ou não,
recebida através de transportadores rodoviários, para o seu aceite e posterior envio ao
setor de armazenamento. O acesso será permitido a funcionários do operador de
aeródromo, do operador aéreo, pessoal de serviço, visitantes (exportadores ou
representantes) e servidores públicos com atividades no local, todos devidamente
credenciados.
2. Armazenagem – (ARS) Setor responsável pela guarda e armazenamento das cargas,
conforme sua natureza, tais como: cargas restritas, cargas frigoríficas, cargas secas,
carga valor etc. O acesso ao respectivo setor somente será concedido aos funcionários
do operador de aeródromo que possuam atividades específicas no setor. Os
servidores públicos que apresentem atividades no setor têm o acesso liberado desde
que devidamente credenciados e inspecionados, conforme estabelecido em normas
específicas.
3. Paletização – (ARS) Setor responsável pela montagem dos equipamentos
aeronáuticos (palets e containers) sob responsabilidade do operador aéreo, de cargas
disponibilizadas pelo operador de aeródromo e liberadas pela Receita Federal e outros
órgãos de competência. O acesso ao setor é liberado à funcionários do operador de
aeródromo e do operador aéreo, todos devidamente credenciados e inspecionados.
Quanto aos servidores públicos atuantes no setor o acesso é liberado mediante
credenciamento e inspeção, conforme normas específicas.
4. Expedição – (ARS) Setor responsável em acondicionar nos equipamentos
aeronáuticos (palets e containers) na condição de espera, a carga para posterior envio
às aeronaves, visando o carregamento das mesmas. O acesso ao setor está liberado
aos funcionários do operador de aeródromo e do operador aéreo, todos devidamente
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Administração
Setor administrativo do terminal de cargas onde encontram-se escritórios do operador de
aeródromo, de operadores aéreos, de empresas de serviços (despachantes, transportadoras
e afins), bem como órgãos públicos com atividades no TECA.
Por se tratar de uma AC, todos que queiram acessar o local devem possuir credencial emitida
pelo operador de aeródromo.
No caso de visitantes, os mesmos se utilizam de credenciamento não permanente, mediante
autorização.
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Para manter a eficiência dos pontos de controle de acesso, uma ferramenta imprescindível
são as instruções de trabalho, que visam a integração e padronização dos processos de
segurança a serem aplicados.
Quando a operação de um terminal de carga ou mala postal está sob a responsabilidade de
um explorador de área aeroportuária, a mesma deverá implementar o zoneamento e aplicar
os procedimentos de vigilância e controle de segurança previstos, sob supervisão do
operador de aeródromo.
Medida complementar ao processo de segurança
O operador de aeródromo deve providenciar comunicação visual ou sonora com informações
pertinentes aos cuidados e recomendações AVSEC e seus procedimentos, ao público externo
e interno do TECA.
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A aceitação de volumes de carga ou correio é realizada pelo próprio operador ou por agente
que atue em seu nome.
Em ambos os casos, cada volume é identificado com etiqueta que resista ao armazenamento
e à movimentação, contendo pelo menos:
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No caso da aceitação de volumes em instalação fora da ARS ou que não possua divisa com a
ARS, o transporte até a aeronave é realizado observando-se os seguintes procedimentos:
• Esterilizar o veículo antes do carregamento devidamente supervisionado por
funcionário designado pelo operador aéreo ou por funcionário contratado;
• Após o carregamento é utilizado um lacre numerado na fechadura do compartimento e
registrado em formulário apropriado, de posse do motorista;
• É proibido deixar o veículo abandonado, sem vigilância;
• Não fazer parada não programada (exceto para apresentação de documentos
necessários para verificações policiais ou em caso de emergência);
• Antes de continuar a viagem, os condutores verificam a integridade de selos, lacres
e/ou fechaduras;
• O número do lacre do veículo é checado pelo operador de aeródromo no seu acesso à
ARS do aeroporto;
• Se houver discrepância com a documentação que não possa ser esclarecida, ou
houver sinais de violação do lacre, é negada a entrada.
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Consolidação do PSTAV
Ocorrerá em uma reunião de CSA extraordinária, onde serão definidas as responsabilidades
de cada participante, conforme segue:
• Operador de aeródromo:
➢ Credenciar o responsável da empresa privada de transporte de valores, durante
a operação;
➢ Fiscalizar e supervisionar a implementação das medidas de segurança
estabelecidas no PSTAV;
➢ Providenciar o registro eletrônico da operação em ARS e AC;
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MÓDULO 10
Procedimentos de varredura e proteção de áreas
Varredura de áreas
Conceito: Varredura significa a busca
minuciosa realizada em uma área
aeroportuária com o objetivo de identificar ou
descartar a presença de objetos proibidos.
O operador de aeródromo deve realizar a
varredura periódica das áreas, instalações e
objetos nos quais possam ser ocultados
objetos suspeitos, armas, explosivos,
artefatos QBRN ou artigo perigoso.
O procedimento de varredura de determinadas áreas não deve ser somente realizado em
resposta a uma condição emergencial, mas sim uma precaução de rotina:
De forma ordinária, a varredura é realizada com frequência pré-estabelecida, nas áreas
públicas, AC e ARS, ou seja, áreas de movimentação de passageiros, áreas de desembarque
e salas de embarque.
De forma extraordinária, a varredura é realizada em qualquer das áreas ou instalações,
sempre que houver indícios da presença de objetos suspeito ou contaminação de área, por
exemplo, no caso de acesso de pessoa não inspecionada à ARS.
Para garantir a eficiência dos procedimentos de varredura de área, deve-se estabelecer uma
técnica sistemática, para evitar que áreas ou pontos deixem de ser inspecionados.
Uma das técnicas que podem ser empregadas é a de inspeção dividida em três níveis:
Inferior, nível médio e nível superior.
• Nível inferior – a inspeção é compreendida dentro de uma faixa de um metro de altura
em relação ao piso, portanto todos os mobiliários, acessórios e afins que estão nesse
nível devem ser cautelosamente verificados, observando a possibilidade de ocultação
de itens proibidos ou perigosos em fendas, pisos soltos, por debaixo e sobre as
poltronas, por debaixo e no interior das lixeiras, soleiras de janelas, rodapé etc. OBS.:
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Nos aeroportos, os sacos de lixo dentro das lixeiras são transparentes para facilitar no
caso de identificação de objetos ilícitos.
• Nível intermediário – a inspeção é compreendida dentro de uma faixa a partir de um
metro de altura em relação ao piso e um metro abaixo do teto, portanto todos os
mobiliários, acessórios e afins que estão nesse nível devem ser cautelosamente
verificados, observando a possibilidade de ocultação de itens proibidos ou perigosos
em fendas, interior dos gabinetes de hidrantes de incêndio e quadros de força, caso
não estejam lacrados, por debaixo e sobre as mesas, dentro de gavetas, atrás de
placas de comunicação visual ou totens, quadros de arte, atrás e no interior de
armários, etc.
• Nível superior – a inspeção é compreendida dentro de uma faixa a partir de um metro
abaixo do teto, portanto todas as luminárias, estruturas espaciais ou forros, exaustores
de ventilação, sobre vigas estruturais, atrás dos sistemas informativos de voos
(monitores), rebaixamento do teto, acessórios e afins que se encontram nesse nível,
deve ser cautelosamente verificado, observando a possibilidade de ocultação de itens
proibidos ou perigosos.
• Inspeção de sanitários – deve-se aplicar o mesmo procedimento sistemático no interior
dos sanitários, com uma ressalva, pois trata-se de um ambiente onde o indivíduo
permanece separado das demais pessoas, desta forma, ocasiona a oportunidade de
ocultar algum item proibido ou perigoso, com mais oportunidade e eficácia. Durante a
inspeção dos banheiros deve-se dar ênfase aos seguintes locais:
• Debaixo das pias;
• Fendas ou atrás dos espelhos;
• Recipiente de papel para as mãos;
• Dispersores de sabão líquido;
• Por debaixo e no interior das lixeiras.
Cada cabine sanitária deve ser inspecionada
em separado, atentando-se para os seguintes
pontos:
• Atrás do vaso sanitário;
• Se houver caixa acoplada e se não estiver
lacrada, verificar o interior;
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• Receptáculos de papéis;
• Por debaixo e interior da lixeira;
• Qualquer outra área que seja possível ocultar itens proibidos ou perigosos.
Obs.: Na constatação de itens abandonados no interior da
cabine sanitária, que possa ser classificado como um item
suspeito, o COE deverá ser
comunicado para o acionamento do
plano de contingência.
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MÓDULO 11
Ações de Contingência
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forma integram, bem como relatar se houve a possibilidade de alguma conversação com o
ameaçador através de perguntas pré-estabelecidas, dentro de uma ordem de importância.
Na segunda página os campos a serem preenchidos referem-se às caraterísticas do
ameaçador, objetivando através de sua atitude, expressão, voz, idioma falado, que o
avaliador possa traçar um perfil do mesmo, ou estabelecer dados importantes para a
credibilidade da informação.
O operador de aeródromo e operador aéreo, através de suas centrais telefônicas, lojas de
venda de bilhetes e outros setores de atendimento ao público, devem capacitar seus
funcionários, quanto ao preenchimento do referido formulário, para que a AAR possa no
momento da avaliação, ter em mãos, informações de suma importância para auxiliar na
classificação da ameaça e ações posteriores.
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OBS. 1: É importante seguir a ordem das perguntas, posto que o autor da chamada poderá
desligar o telefone antes que as mesmas tenham sido completadas.
OBS. 2: As perguntas devem ser feitas de forma aberta, sem insinuar a resposta.
✓ CORRETO – Onde está a bomba?
✓ INCORRETO – A bomba está no porão da aeronave?
• Submeta o autor da chamada a uma prova de credibilidade; invente um número de
voo, horário e local que não exista. Caso o mesmo confirme, presume-se que o mesmo
está mentindo.
• Ao encerramento da ligação preencha de imediato o Formulário de Recebimento de
Ameaça de Bomba e entregue ao seu superior hierárquico para que o mesmo possa
encaminhar o referido documento ao COE (Centro de Operações de Emergência),
visando as providências necessárias.
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Ameaça ÂMBAR
Ameaça que pode ser relacionada a um ou mais alvos, mas há dúvidas sobre sua
credibilidade ou sobre a eficácia dos procedimentos existentes.
Isto pode envolver perigo e pode requerer procedimentos adicionais de segurança.
Ameaça VERMELHA
Ameaça específica quando se consegue identificar um alvo específico, ou a pessoa que
telefonou identificou a si própria ou a organização envolvida, sendo julgada como uma
informação com credibilidade.
Com probabilidade de envolver perigo para as pessoas, propriedades ou atividades
comerciais e, procedimentos adicionais de segurança.
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Ações de contingência somente serão aplicadas quando a Identificação Positiva de Alvo for
classificada nas cores ÂMBAR e VERMELHA.
A IPA para ser classificada nessas cores necessita de informações específicas relativas ao
alvo envolvido, tais como: número do voo, hora de decolagem, posição real e outras
informações que garantam a credibilidade dessa notificação.
Uma vez que a avaliação de risco tenha sido feita, ela deve ser divulgada aos envolvidos para
que ações posteriores, em face da avaliação, possam ser tomadas de acordo com o
estabelecido no Plano de Contingência para o gerenciamento da situação de crise ou
emergência.
Visam mitigar ou eliminar circunstâncias que possam colocar em risco, pessoas, patrimônio,
ordem pública e outros fatos que propiciem prejuízos para a aviação civil.
Os níveis de ameaça à AVSEC devem ser estabelecidos
pela Polícia Federal em interface com a ANAC, operadores
de aeródromos e órgãos integrantes do SISBIN (Sistema
Brasileiro de Inteligência).
A ANAC poderá exigir a adoção de outras medidas
adicionais de segurança por parte de um operador de
aeródromo ou aéreo, em função do surgimento de ameaça
pontual em determinados aeródromos ou voos, em função
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Crise
É a situação que coloca em risco a segurança de pessoas, patrimônio, bens e instalações
relacionadas com a aviação civil ou com operação de aeroportos e aeronaves.
GD – Grupo de Decisão
➢ Responsável pela direção, coordenação e supervisão das ações de resposta
desencadeadas para o gerenciamento de crise, sendo composto por representantes da
autoridade de aviação civil, da autoridade aeronáutica, do operador de aeródromo, do
operador aéreo envolvido, de instituições ou outros órgãos julgados necessários e da
Polícia Federal que coordenará o grupo.
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GN – Grupo de Negociadores
➢ É constituído por especialistas designados pela PF responsáveis pela realização do
diálogo direto entre as autoridades (ANAC, COMAER e DPF) e os executantes do ato
de interferência ilícita e atua em ligação direta com o GD.
GO – Grupo Operacional
➢ Responsável por fornecer os subsídios para as decisões bem como para as ações
táticas operacionais, sendo composto por representantes do operador aéreo envolvido,
operador de aeródromo, ANAC, COMAER, Polícia Civil e Militar, outros órgãos e
instituições julgadas necessárias e Departamento de Polícia Federal que coordenará o
grupo.
GT – Grupo Tático
➢ Constituído por equipe especializada de
profissionais, responsável pela ação
tática, corretiva e preventiva no
gerenciamento da crise decorrente do
apoderamento ilícito de aeronave,
designada e sob responsabilidade do
DPF.
GT – Grupo de Apoio
➢ Tem como objetivo dar suporte logístico às atividades gerenciadas pelo COE,
sendo composto por profissionais do operador de aeródromo.
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MÓDULO 12
Visita técnica
• Terminal de passageiros;
• Canais de inspeção de pessoas;
• Controle de acesso de veículos;
• Terminal de cargas (caso haja).
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Referências normativas
Anexo 17 – OACI
Convenções Paris, Varsóvia, Chicago, Tóquio, Haia, Montreal
Decreto 11.195 – PNAVSEC – Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil
Resolução nº 461 – Procedimentos para embarque de passageiro armado
IS 107 001 H – Instrução Suplementar
IS 108 001 F – Instrução Suplementar
IS 110 – 001 A – Instrução Suplementar
RBAC 107 EMD 07 – Segurança da Aviação Civil – Operador de Aeródromo
RBAC 108 EMD 05 – Segurança da Aviação Civil – Operador Aéreo
RBAC 110 EMD 00 – PNIAVSEC – Programa Nacional de Instrução de Segurança da
Aviação Civil
Resolução nº 499 – PAVSEC – Programa de Segurança contra Atos de Interferência Ilícita da
ANAC.
RBAC 175 – Transporte de mercadorias perigosas
Resolução nº 515 – Procedimentos de inspeção de segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita nos aeroportos e dá outras providencias.
Res. 400 – Condições gerais para transporte aéreo
Portaria 1155/SIA
wikipedia.org/wiki/arma
www.bbc.com/portuguese/especial/1221
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Vamos praticar?
01 – Com referência a OACI, podemos afirmar que foi criada com o objetivo de organizar e padronizar a
aviação civil internacional, aplicando normas e recomendações para seus Estados Contratantes. No Brasil,
a ANAC regula a aviação civil através de certos documentos, exceto:
a) Instruções Suplementares.
b) Anexos e documentos.
c) Programas de Segurança da Aviação Civil.
d) Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.
02 – Cite pelo menos quatro tipos de ataques que podem ser praticados contra a aviação civil.
1._____________________________________________
2._____________________________________________
3._____________________________________________
4._____________________________________________
04 – O PNAVSEC atribui responsabilidades aos órgãos integrantes do sistema de aviação civil e tem
vários objetivos. Considerando o exposto, assinale entre as opções abaixo, o que NÃO é nem
responsabilidade nem objetivo do PNAVSEC.
a) Disciplinar a aplicação de medidas de segurança para garantir a proteção da aviação civil contra os
atos de interferência ilícita.
b) Estabelecer exigências, responsabilidades e definir critérios de seleção do pessoal envolvido em
AVSEC.
c) Regular e fiscalizar a segurança da aviação civil em todo o território brasileiro.
d) Definir para as organizações envolvidas em AVSEC, os parâmetros para desenvolvimento do
PIAVSEC.
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:04/08/2022
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06- Conforme estabelecido no RBAC 107, o aeroporto com operação da aviação comercial regular ou na
modalidade de operação charter e com média aritmética anual de passageiros processados nos últimos 3 (três)
anos superior ou igual a 5.000.000 (cinco milhões) e classificado como?
R_________________________________________________________________________________
07 – No que se refere à concessão de credenciais e autorizações, qual é o prazo que a documentação deve ser
arquivada?
R:
10 – Existem critérios para a devolução de credencial ou autorização. Fale um pouco a respeito, inclusive para
credencial extraviada, perdida ou cancelada.
R:
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R:
15 – Quem é responsável pela aplicação dos procedimentos de segurança nos aeroportos antes do acesso as
áreas restritas de segurança.
16 – Escreva no espaço em branco as palavras que comtemplam o sentido da frase referente os tipos de
inspeção de segurança.
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19 – Se houver falha na segregação e alguns passageiros entrarem em contato com uma pessoa não
inspecionada, qual deverá ser a ação tomada pelo Operador de Aeródromo.
a) Faz uma inspeção aleatória nos passageiros para certificar que nenhum esteja transportando
objetos proibidos.
b) Realiza uma nova inspeção antes do embarque na aeronave e efetua a varredura da área
contamina.
c) Continua o embarque visto que os aeroportos Brasileiros não representam riscos de ataques
terroristas.
d) Realiza uma inspeção de segurança somente nos passageiros que ainda não foram inspecionados.
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20) Conforme regulamento específico da ANAC, um APAC pode realizar várias atividades em um
ponto de controle de acesso à ARS. Assinale com X as alternativas que representam as atividades
exercidas pelo APAC.
22) A pessoa com necessidade de assistência especial é submetida aos procedimentos de inspeção
na medida em que sua condição permitir. Analise as alternativas abaixo e responda (F) para falso e
(V) para verdadeiro e em seguida marque a alternativa correta.
( ) As ajudas técnicas utilizadas no auxílio de pessoas com necessidade de assistência especial são
inspecionadas com os equipamentos disponíveis no aeródromo, preferencialmente por equipamento
de raios-x
( ) Durante a inspeção de segurança das ajudas técnicas são disponibilizados assentos para uso das
pessoas com necessidade de assistência especial
( ) Caso haja um acompanhante, este é inspecionado somente após realizar a inspeção na pessoa
com necessidade de assistência especial
( ) A inspeção da pessoa com necessidade de assistência especial pode ser realizada por meio de
pórtico detector de metais, DMM ou busca pessoal, dependendo das condições permitidas pela
pessoa
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a) V V F V
b) V V V V
c) V F F V
d) F V F V
26 – Alguns itens poderão ser levados a bordo como bagagens de mão. Esses itens são chamados
de:
a) Itens proibidos.
b) Itens ocultos.
c) Itens tolerados.
d) Itens perigosos.
27 – Assinale os itens que serão proibidos se o voo está sob elevado nível de ameaça.
a) Bengalas e objetos cortantes de qualquer tamanho.
b) Raquete de tênis.
c) Aerossóis de qualquer tipo.
d) Todos os itens são proibidos.
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30– Cite pelo menos 03 (três) responsabilidades do operador aéreo referente às bagagens
despachadas.
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31– Assinale a opção que corresponde ao procedimento para bagagens de voos domésticos e voos
internacionais.
a) Bagagens de voos domésticos não são inspecionadas e voos internacionais são inspecionadas
aleatoriamente.
b) Nos voos internacionais as bagagens não são inspecionadas e de voos domésticos são
inspecionadas 100%.
c) Bagagens de voos internacionais são inspecionadas 100% e voos domésticos são inspecionadas
de acordo com determinação da ANAC.
d) Tanto as bagagens de voos domésticos e de voos internacionais deverão ser inspecionadas em
100%.
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a) V V F F V V V
b) F F V V V V F
c) F V V V F .F V
d) V F V F V. V F
34– Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) e a seguir escolha a opção correta referente ao passageiro
sob custódia policial.
( ) O operador aéreo deve aplicar medidas de segurança específicas para o caso de embarque de
passageiro sob custódia.
( ) O transporte de passageiro sob custódia e escoltado não requer de tempo de antecedência para o
embarque e não necessita de comunicação prévia.
( ) O nível de ameaça deverá ser elevado durante a operação de embarque e desembarque de
prisioneiros.
( ) O operador de aeródromo e o DPF deverão coordenar juntamente com o operador aéreo, os
procedimentos de embarque e desembarque de prisioneiros e a operação deve ser monitorada.
( ) O passageiro poderá ter o embarque negado por determinação do comandante da aeronave.
a) F V V V F.
b) V F V V V.
c) V F F F V.
d) F V F F F.
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36 – Os funcionários dos operadores aéreos devem identificar todas as pessoas que se aproximem da
aeronave, bem como confirmar se a presença é necessária?
( ) Verdadeiro ( ) Falso
37 – Qualquer pessoa que possua credencial válida e com acesso as ARS pode ter acesso a aeronave?
( ) verdadeiro ( ) Falso
38 – Para evitar que pessoas não autorizadas se aproximem da aeronave o operador aéreo juntamente
com o operador do aeródromo deve manter um rigoroso controle de segurança em volta da aeronave
estacionada?
( ) verdadeiro ( ) Falso
39 – Considerando que uma aeronave está estacionada na área restrita e todas as pessoas são confiáveis
por possuir credencial, o operador de aeródromo não precisa se preocupar com o acesso indevido?
( ) Verdadeiro ( ) Falso
a) ANAC e DAVSEC
b) DSAC e PNAVSEC
c) ANAC e COMAT
d) DSAC e DVSEC
41 – Quando deve ser realizada a verificação de segurança na aeronave e quem é responsável pela
execução?
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43 – Qual será o tratamento dado pelo operador aéreo à carga aérea de uma pessoa que contratou o
serviço de transporte pela primeira vez?
a) essa carga será inspecionada, pois será tratada como carga desconhecida, visto que o operador
aéreo não conhece a origem da remessa.
b) essa carga será inspecionada somente se o responsável AVSEC assim determinar, visto que o
transporte de carga não tem grandes índices de atentados terroristas.
c) essa carga não precisa ser inspecionada, pois será tratada como carga conhecida, visto que o
atendente que a recebeu perguntou ao dono o que tinha dentro da remessa.
d) Será tratada como carga desconhecida, devendo para isso ser usado qualquer meio que possa
identificar o conteúdo.
I – O operador aéreo deve garantir que sejam aceitos para despacho e transporte apenas a carga ou
correio proveniente de expedidor reconhecido ou agente de carga acreditado, caracterizando-se o
material como carga conhecida ou de expedidor desconhecido ou agente de carga não acreditado,
caracterizando-a como carga desconhecida.
III – O Operador aéreo deve garantir que a carga ou correio não identificados, abandonados, violados,
que representem ruído, exalem odor ou apresentem sinais de vazamento de alguma substância liquida,
solida ou gasosa não identificáveis como substância permitida para transporte sejam considerados
suspeitos.
IV – O Operador aéreo deve garantir que a carga e correio não sofram interferências indevida desde sua
retirada da área de armazenagem no aeródromo até seu carregamento na aeronave.
V – O operador aéreo deve garantir somente a inspeção de segurança nas remessas provenientes de
expedidores desconhecidos ou agente de carga não acreditado, pois as demais carga são conhecidas e
não devem ser passadas pela inspeção através do equipamento de Raios-X
a) V-V-F-F-F
b) V-V-V-V-F
c) F-F-V-F-V
d) F-F-F-V-V
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46- Conforme previsto na seção 107.211 do RBAC nº 107, no PSA devem constar as informações
gerais do aeródromo e do operador, além da descrição dos recursos organizacionais, materiais,
humanos e procedimentais empregados na aplicação de medidas preventivas e de resposta. Quais
são os documentos que fazem parte do PSA?
III - De forma ordinária, a varredura é realizada semanalmente somente nas áreas públicas, pois as
áreas controladas e restritas são consideradas seguras.
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V - A varredura somente será realizada quando houver suspeita de acesso não autorizado as ARS.
a) I , III, V
b) II e V
c) I , II e IV
d) somente a V está correta
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