Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOSTILA FORMAÇÃO EM
BÁSICO AVSEC
SUMÁRIO
Introdução 02
Objetivos do curso 02
Siglas 03
Introdução à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita 07
Noções básicas de marco regulatório e autoridade legal 15
Apresentação do aeroporto 33
Noções básicas de credenciamento 38
Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e bagagens de mão 46
Identificação de armas químicas, armas biológicas e explosivos 58
Noções básicas das medidas de segurança relativas ao passageiro, à bagagem de mão 67
e à bagagem despachada
Noções básicas das medidas de segurança relativas à aeronave no solo 95
Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a outros itens 105
Procedimentos de varredura e proteção de áreas 121
Ações de contingência 125
Visita técnica 135
Referencias normativas 136
Atividades 137
1/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS DO CURSO
2/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
SIGLAS
AAM – Ameaça Âmbar
AAR – Assessoria de Avaliação de Risco
ABIN – Agência Brasileira de Inteligência
AC – Área Controlada
AD – Aeródromo
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
AOSSP – Aircraft Operator Standard Security Program
AP – Aeroporto
APAC – Agente de Proteção da Aviação Civil
ARS – Área Restrita de Segurança
ATIV – Autorização para o Trânsito Interno de Veículos
AVD – Ameaça Verde
AVM – Ameaça Vermelha
AVSEC – Segurança da Aviação Civil
CI – Centro de Instrução
CIE – Cédula de Identidade de Estrangeiro
CFTV – Circuito Fechado de Televisão
CHT – Certificado de Habilitação Técnica
CINA – Comissão Internacional de Navegação Aérea
CMES – Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança
CNT – Central Nacional de Transplantes
COA – Centro de Operações Aeroportuárias
COE – Centro de Operações de Emergência
COMAER – Comando da Aeronáutica
COMAIL – Aircraft Operator Company Mail
COMAT – Aircraft Operator Company Materials
COMAR – Comando Aéreo Regional
CONSAC – Comissão Nacional de Segurança de Aviação Civil
CSA – Comissão de Segurança Aeroportuária
CT – Computed Tomography
CVE – Corpo de Voluntários de Emergência
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
3/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
4/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
5/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
6/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Modulo 01
Introdução à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita
Garantir a integridade de
• Passageiros, tripulantes, pessoal de terra e público em geral,
• Aeronaves e instalações e
• Proteger as operações da aviação civil contra os atos de interferência ilícita.
Terrorismo
• Sistema de governar por meio de terror.
• Conjunto de ações violentas contra o poder estabelecido, cometidas por grupos
revolucionários.
Definição OACI
Uso ilegal da violência ou meios destrutivos para se conseguir atingir um determinado objetivo
ideológico.
7/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Dentro desse contexto, podemos dizer que existem várias formas de ataque, sejam elas às
instalações aeroportuárias, sabotagens, apoderamento ilícito de aeronaves, ameaça ao
transporte aéreo de valores, dentre outros.
23/jun./1985 – Air Índia – B747 – Toronto a Deli, com escalas em Montreal e Londres, explodiu
nas costas da Irlanda, causando 329 mortes. Uma mala não acompanhada contendo explosivo
foi despachada no aeroporto de Toronto, não sendo feita a reconciliação de passageiros e
bagagens.
17/abr./1986 – EL AL – B 747 – Londres a Tel Aviv – 375 passageiros. Foi detectado no fundo
falso de uma maleta de mão, explosivo plástico e um detonador dentro de uma calculadora. A
dona da maleta era cúmplice involuntária de seu noivo, que preparou a bomba.
21/dez/1988 Pan Am voo 103 - Em 21 de dezembro de 1988, o voo 103 da Pan Am explodiu
sobre Lockerbie, Escócia, matando todas as 259 pessoas a bordo, bem como 11 no solo.
Estava quase evidente que uma bomba causou o desastre e levou mais de onze anos para
levar alguém a julgamento. Uma bagagem com uma bomba estava a bordo, mas o passageiro
(terrorista) não estava. A bomba foi feita do explosivo plástico Semtex e foi ativado por um
temporizador. A bomba foi escondida em um rádio da Toshiba cassete, que por sua vez, estava
dentro de uma mala Samsonite marrom.
29/set/1988 VASP 375 - Sequestro do voo 375 foi uma ação de sequestro ocorrida no voo 375
da VASP em 29 de setembro de 1988 por Raimundo Nonato, que tinha como objetivo colidir
com o avião com 98 passageiros e 7 tripulantes a bordo contra o Palácio do Planalto em
Brasília. O voo Boeing 737-300, partiu de Porto Velho rumo ao Rio de Janeiro, fazendo escalas
em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. Na fase final do voo, entre a capital mineira e Rio de
Janeiro, foi sequestrado e desviado para Brasília. O sequestro não teve êxito e a aeronave
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
8/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
21/Dez/1988 PAN AM – B747– O voo 103 da Pan Am foi o terceiro voo transatlântico da
empresa aérea no dia 21 de dezembro de 1988. O voo partiu do Aeroporto de Frankfurt e fez
uma escala no Aeroporto de Londres-Heathrow, antes de seguir para o Aeroporto Internacional
John F. Kennedy, em Nova York. Apenas 38 minutos depois da decolagem em Heathrow, a
detonação de uma bomba com explosivos plásticos - que pesavam apenas 400 gramas -
provocou a destruição da aeronave, cujos destroços se espalharam por uma área de 130
quilômetros na região de Lockerbie, na Escócia.[1] A explosão do avião em pleno voo provocou
a morte das 259 pessoas que viajavam a bordo - em sua maioria, cidadãos estadunidenses
que voltavam das férias - e mais 11 moradores de Lockerbie.
11/set/ 2001 - sequestro - Na manhã deste dia, quatro aviões foram sequestrados, enquanto
dois deles caíram nas torres do World Trade Center em Manhattan, Nova Iorque. Um terceiro
avião, o AA 77, foi alvo de sequestradores para uma colisão contra o Pentágono. Os destroços
do quarto avião, United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados em um campo na
Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo dos EUA informou que os passageiros
enfrentaram os sequestradores e que durante este ataque, o avião caiu. Os ataques causaram
a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.
22/dez/2001 Voo American 63 - bomba no sapato - Richard Colvin Reid (também conhecido
como Abdul Raheem e muitas vezes referido em a mídia como o homem do sapato bomba) foi
condenado por acusações de terrorismo e atualmente cumprindo uma sentença de prisão
9/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
perpétua nos Estados Unidos por tentar destruir um avião comercial (AA 63) a bordo detonando
explosivos escondidos em seus sapatos.
05/set/2002 Voo Gol – sequestro - Um passageiro do voo 1701 da Gol, que fazia o trajeto de
Cuiabá (MT) a Campo Grande (MS), tentou desviar o avião para Brasília, nesta madrugada. O
objetivo do ambulante Clodovel Dantas Lacerda, 56, era sobrevoar o Congresso e chamar a
atenção de parlamentares.
Com dois litros de gasolina em uma garrafa de Coca-Cola e dois isqueiros, o ambulante tentou
invadir a cabine do avião para ameaçar o piloto.
Segundo a Polícia Federal de Campo Grande, Lacerda foi dominado por tripulantes e
passageiros. No tumulto, a gasolina caiu e se espalhou pelo chão da aeronave. O combustível
também atingiu alguns passageiros.
O ataque terrorista no dia de Natal no voo 253 da Delta via Amsterdã para Detroit por um
nigeriano de 23 anos alegando possuir laços com a Al Qaeda. Umar Farouk Abdulmutallab
aparentemente tentava se explodir com um pequeno dispositivo explosivo (PETN-DEI), mas só
conseguiu se incendiar.
10/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
11/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
interação da emergia dos raios-x com o material, identificando sustâncias com alta
probabilidade de serem explosivas.
Escâner corporal (Body scaner) – É um equipamento utilizado para inspeção não invasiva de
pessoas, capaz de detectar a presença de objetos metálicos e não metálicos escondidos junto
ao corpo dos inspecionados. Os materiais podem ser cerâmicos, metais, líquidos, explosivos,
couro, plástico, papel, drogas etc. Sua tecnologia utiliza ondas milimétricas refletidas onde o
corpo do inspecionado é scaneado por inteiro.
Biometria – Sistema que usa características biológicas de uma pessoa a fim de promover
mecanismos únicos de identificação. Tal tecnologia é necessária para manter níveis adequados
de segurança mediante novas ameaças oriundas de grupos cujo alvo é a aviação civil.
Uso da biometria em aeroportos:
1. Seu emprego visa promover um controle mais eficaz dentro dos aeroportos no tocante
as áreas a serem acessadas pela comunidade integrante.
2. Quanto ao passageiro, garante maior segurança, agilidade no atendimento, controle e
despacho do mesmo.
12/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Atitudes como as listadas abaixo, podem contribuir para uma rotina seguro dentro do nosso
ambiente de trabalho.
• Analisar sempre os riscos e questionar-se: estou preparado para realizar essa tarefa?
• Verificar as condições do ambiente: onde será realizada a tarefa? Quais as condições
do local (É muito úmido? É muito seco? Existe ruído?)?
• Evitar as distrações no ambiente de trabalho, como aparelhos eletrônicos, fones de
ouvido e conversas paralelas, toda elas, evidentemente, tiram a atenção.
• Pedir, sempre que houver dúvidas, instruções ou o auxílio direto a alguém que
tenha mais conhecimento do procedimento.
• A pressa é de fato comprovado, inimiga da perfeição, então, jamais pensar que fazer
algo com pressa será a melhor opção, lembre-se algo que coloque em risco a segurança
da aviação civil pode passar despercebido por você.
• A tarefa a ser executada coloca em risco outras pessoas ao seu redor? Muito cuidado!
Se você está realizando a proteção da aeronave, por exemplo, logo todas as pessoas
que se aproxima devem ser alertadas se há realmente a necessidade de permanecer
próximo.
• Os equipamentos de inspeção estão funcionando corretamente? O uso errado de
qualquer equipamento de inspeção pode ser o grande causador de ato de interferência
ilícita
13/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
14/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Módulo 02
Noções básicas de marco regulatório e autoridade legal
1906 – Em 23 de Outubro, o brasileiro Alberto Santos Dumont fez o primeiro voo com um avião,
batizado de 14 Bis e que percorreu 60 metros de distância a 02 metros de altura.
Começou-se a falar em aviação e surgiu o termo AERONAVEGABILIDADE, que significa a
“capacidade de se navegar pelo ar”.
Santos Dumont construiu depois, outros aeroplanos.
Um deles, denominado Demoiselle, era muito mais leve, compacto e capaz de realizar
manobras precisas.
Tratava-se de um projeto de construção barato, para que esses fossem fabricados em larga
escala e com isso popularizar a aviação.
15/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Convenções internacionais
Convenções são atos multilaterais, oriundos de conferências internacionais.
Objetivam estabelecer normas para o comportamento dos Estados, que se comprometem a
cumprir as condições e disposições acordadas.
Convenção de Paris – 13/outubro/1919
• Foi assinada por 27 Estados Membros;
• Era constituída por 43 artigos que regulamentavam a navegação aérea, visando traçar
a paz entre os países envolvidos na guerra;
• Foi criada a CINA (Comissão Internacional de Navegação Aérea) para estabelecer
normas técnicas para a aviação civil internacional;
• Convencionou-se a Soberania do Espaço Aéreo;
• A CINA ajudou o transporte aéreo a se desenvolver, mas era ainda, uma aviação
desorganizada;
• Foi necessária outra convenção internacional para tratar exclusivamente da organização
da aviação civil.
•
Convenção de Varsóvia – 12/outubro/1929
• Unificou regras relativas ao transporte aéreo internacional;
• Criou termo de responsabilidade para os operadores aéreos;
• Determinou e padronizou documentos para todos os passageiros, suas bagagens e para
a carga.
2ª. Guerra mundial – setembro/1939
– O início da 2ª. Guerra assinalou uma nova era na história da aviação.
– O importante eram aviões de combate mais velozes, voando mais alto, cobrindo grandes
distancias e bombardeiros com maior capacidade de transporte.
– Durante esta guerra entraram em ação os primeiros aviões a jato.
16/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
17/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
18/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
atos ou é cúmplice de uma pessoa que pratica ou tenta praticar qualquer um desses
atos.
• Cada Estado Contratante obriga-se a tornar o crime punível com penas severas.
Convenção de Montreal – 23/setembro/1971
• Tratou da repressão aos atos ilícitos contra a segurança da aviação civil.
• Nessa convenção os Estados Contratantes definiram que constitui crime os atos
praticados a bordo de aeronaves em voo internacional ou doméstico:
– Ato de violência contra pessoa a bordo de aeronave em voo;
– Destruição de aeronave em serviço ou dano causado à mesma que a
torne incapaz de voar ou possa colocar em risco a segurança em voo;
– Introdução em uma aeronave em serviço, de dispositivo ou substância
capaz de destruí-la ou de lhe causar dano que a torne incapaz de voar ou que possa colocar
em risco a segurança da aeronave em voo;
– Destruição ou dano de facilidades de navegação aérea ou interferência em sua operação se
qualquer dos referidos atos for capaz de colocar em risco a segurança da aeronave;
– Comunicação de informação falsa se esta colocar em risco a segurança da aeronave em voo.
Após os sequestros vieram as ameaças com dispositivos explosivos e se tornaram a principal
ameaça aos operadores aéreos. Entretanto os sequestros continuaram como uma ameaça real.
Como consequência, o mundo tem assistido pasmo, ao crescimento de ideologias que
difundem ações terroristas inclusive com a ação de homens-bomba.
19/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Sétima edição
Abril de 2002
impraticável cumprir qualquer norma ou método em todos seus
Organização de Aviação Civil Internacional aspectos deverá notificar imediatamente à OACI.
Anexos Técnicos
• 01 – Licença de pessoal;
• 02 – Regras do ar;
• 03 – Serviço meteorológico para a navegação aérea internacional;
• 04 – Cartas aeronáuticas;
• 05 – Unidades de medidas a serem usadas nas operações no ar/terra;
• 06 – Operação de aeronaves;
• 07 – Marcas de nacionalidade e de matrícula de aeronaves;
• 08 – Aeronavegabilidade;
• 09 – Facilitação;
• 10 – Telecomunicações aeronáuticas;
• 11 – Serviços de tráfego aéreo;
• 12 – Busca e salvamento;
• 13 – Investigação de acidentes de aeronaves;
• 14 – Aeroportos;
• 15 – Informações aeronáuticas;
• 16 – Proteção ao meio ambiente;
• 17 – Segurança – Proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita;
• 18 – Transporte com segurança de materiais perigosos por via aérea;
• 19 – SGSO – Sistema de gerenciamento de segurança operacional.
20/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Capítulo 1 – Definições
• Este capítulo apresenta apenas algumas definições de termos técnicos empregados na
área da segurança contra atos ilícitos.
• SARP (Standard and Recommended Practices) = Normas e Práticas Recomendadas
• Norma: Qualquer especificação de característica física, material, pessoal ou
procedimentos, cuja aplicação uniforme é reconhecida como necessária para a
segurança e os Estados Contratantes se obrigam a cumprir de acordo com o
estabelecido na Convenção.
• Prática recomendada: É qualquer especificação de característica física, material,
pessoal ou procedimentos, cuja aplicação uniforme é reconhecida como desejável no
interesse da segurança e os Estados Contratantes se esforçam a cumprir de acordo com
o estabelecido na Convenção.
• Diferenças: Qualquer Estado Contratante que considere impraticável cumprir, em todos
seus aspectos, qualquer norma ou método recomendado, notificará imediatamente à
OACI.
Capítulo 3 – Organização
• Organização nacional e autoridade competente – Implementação de um programa
nacional de aviação civil (PNAVSEC – Decreto nº 11.195 de 08 de setembro de 2022).
21/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
• No Brasil, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) é o órgão regulador que deve
desenvolver e implementar regulamentos, métodos e procedimentos para oferecer a
segurança necessária para operação de aeronaves.
• CONSAC – Comissão Nacional de Segurança de Aviação Civil – Tem como objetivo
coordenar atividades de segurança entre departamentos, agencias e organismos do
Estado, operadores de aeródromos, operadores aéreos e outras entidades envolvidas
na implementação de vários aspectos do PNAVSEC.
• Operadores de aeródromos – Implementação por escrito de um programa de segurança
aeroportuária adequado de acordo com o Programa Nacional (PSA – Programa de
Segurança Aeroportuária).
• PNIAVSEC (Programa Nacional de Instrução em Segurança da Aviação Civil) –
Documento elaborado com o objetivo de garantir que o pessoal que implementa os
controles de segurança seja devidamente treinado e que detenha competência para o
desempenho de suas atribuições.
• CSA (Comissão de Segurança Aeroportuária) – Comitê de Segurança para coordenar e
implementar os controles e procedimentos de segurança, conforme especificado no
Programa de Segurança Aeroportuária.
• PSOA (Programa de Segurança do Operador Aéreo) – Implementação pelos operadores
aéreos, de um programa de segurança adequado ao cumprimento dos requisitos do
PNAVSEC.
• PAVSEC – ANAC (Programa de Segurança contra atos de interferência ilícita) que dispõe
sobre os requisitos a serem aplicados pelos segmentos
do Sistema de Aviação Civil na proteção contra atos de interferência ilícita.
22/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
23/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
24/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
25/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
26/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Programas de Segurança
• Documento formal desenvolvido por empresas que apresentem atividades ligadas
diretamente com a aviação civil nos aeroportos.
• Descrevem responsabilidades e procedimentos a serem executados, visando garantir a
segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita.
27/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
RBAC 108
• Intitulado “Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita – Operador
Aéreo”.
• Tem o objetivo de estabelecer requisitos a serem aplicados pelos operadores aéreos.
• Também garante a integridade de passageiros, tripulantes, pessoal de terra, público em
geral, aeronaves e instalações de aeródromos, de forma a proteger as operações da
aviação civil contra atos de interferência ilícita.
• O RBAC 108 classifica o universo de operadores aéreos, segundo o tipo de serviço
realizado.
• Estabelece procedimentos compartilhados do operador aéreo com o operador de
aeródromo e garante a aplicação de controles de segurança para impedir a introdução
de materiais e substâncias que possam ser usados para cometer um ato de interferência
ilícita em suas aeronaves e instalações.
• Estabelece requisitos para aplicação de medidas de segurança relativas à:
• Passageiros e bagagens de mão durante o despacho;
• Bagagens despachadas;
• Provisões e serviços de bordo:
• Cargas, correio e outros;
• Segurança da aeronave em solo e em voo;
• Ações de contingência e comunicações e
• Programa de Segurança do Operador Aéreo (PSOA)
28/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
IS 108 001
A Instrução Suplementar 108-001 (IS 108-001), que trata sobre "Segurança da Aviação Civil
contra Atos de Interferência Ilícita – Operador Aéreo".
Essa Instrução Suplementar estabelece o Programa de Segurança de Operador Aéreo
(PSOA) em conformidade com os requisitos do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil –
RBAC nº 108 e descreve, em seus Apêndices, a combinação de recursos organizacionais,
materiais, humanos e procedimentais aceitos pela ANAC para fins de cumprimento dos
requisitos do RBAC nº 108 por parte dos operadores aéreos.
A versão completa da IS 108-001 possui acesso restrito e será enviada, por correio eletrônico,
aos responsáveis AVSEC de operadores de aeródromo, aéreo e centro de instrução que
possuam cadastro na ANAC para acesso à informação restrita AVSEC.
RBAC 107
• O RBAC 107 intitulado “Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita –
Operador de Aeródromo”.
29/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
IS 107 001
30/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
RBAC 110
• Intitulado “Programa Nacional de Instrução em Segurança da Aviação Civil contra Atos
de Interferência Ilícita”.
• O objetivo é regulamentar as atividades de Capacitação em Segurança da Aviação Civil
Contra Atos de Interferência Ilícita.
• Aplica-se a toda a comunidade da aviação, obedecendo a preceitos estabelecidos em
capítulo específico desse regulamento, conforme a atividade desenvolvida.
(1) empresas de provisões de bordo e de serviço de bordo, que prestam serviço a operadores
aéreos, utilizando o conceito de cadeia segura para o encaminhamento de insumos às ARS
do aeródromo;
(2) empresas que operam terminais de carga ou mala postal, localizados dentro ou fora do
aeródromo, que destinem carga a operadores aéreos do aeródromo;
(3) organizações exploradoras de áreas, edifícios ou instalações que apresentem as
seguintes características:
(i) abranjam a divisa entre o lado ar e o lado terra ou estejam localizadas dentro do lado ar
(em AC ou ARS); e
(ii) os controles de segurança aplicados estejam sob responsabilidade da própria
organização;
31/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
32/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Módulo 03
Apresentação do aeroporto
Área controlada – Área do aeródromo cujo acesso é restrito às pessoas autorizadas pelo
operador de aeródromo. Essa área é avaliada com grau de risco não prioritário. Inclui o limite
estabelecido em áreas internas de edificações ou instalações, tais como terminal de
passageiros, terminal de cargas e edifícios ou instalação de
explorador de área aeroportuária, dentre outros.
Área restrita de segurança – Área do lado ar de um aeródromo,
avaliada com grau de risco prioritário. Além do controle de
acesso, outros controles de segurança são aplicados. Incluem além do pátio de aeronaves,
áreas de embarque de passageiros entre o ponto de inspeção e a aeronave, áreas de manuseio
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
33/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Barreiras de Segurança
O operador de aeródromo deve implantar barreiras de segurança que sejam capazes de
dissuadir e dificultar o acesso não autorizado de pessoas às áreas delimitadas pelo perímetro
operacional (lado ar) e suas subáreas, áreas controladas e áreas restritas de segurança, de
acordo com a avaliação de risco realizada pelo operador de aeródromo
A barreira de segurança serve para delimitar um perímetro, dissuadir o acesso não autorizado,
atrasar ou dificultar o acesso de intrusos e facilitar a detecção de intrusos, podendo ser
classificada como barreira física (artificial) ou natural.
São mantidas em boas condições operacionais, através de vistoria DIÁRIA de todo o perímetro
e manutenção imediata de pontos danificados!
Possuem barreira com altura total mínima de 2,40 metros com arame de concertina ou arame
farpado na parte superior, caso o aeródromo seja de uma das classes AP-1, AP-2 e AP-3.
34/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
– Os pontos sensíveis podem ser instalados fora do perímetro do aeroporto, desde que
protegidos pela organização encarregada de sua operação.
35/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
36/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
AP-0 • DISPENSADO
AP-2 • OBRIGATÓRIO
AP-3 • OBRIGATÓRIO
37/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Módulo 04
Noções básicas de credenciamento
Exemplo:
• R = áreas restritas;
• A = área Alfandegada
• T = terminal de Cargas;
• P = pátio de Manobras.
Operador de aeródromo
– Designa um setor específico da sua administração para ser responsável pela gestão do
sistema de credenciamento e autorização;
– Esse setor é designado como Área Controlada, onde é manuseada e arquivada toda a
documentação relacionada aos processos de emissão de credenciais e autorizações;
– O local de atendimento pode ser localizado em área pública desde que a estrutura do local
escolhido preserve documentos reservados para que não sejam subtraídos pelas pessoas
atendidas;
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
38/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Solicitação formal
Será exigida documentação obrigatória mínima capaz de:
• Identificar adequadamente a pessoa, o veículo ou o equipamento a ser credenciado ou
autorizado;
• Demonstrar a necessidade de acesso ou permanência em área operacional do
aeródromo;
• Pessoas:
• Apresentar antecedentes criminais que comprovem sua idoneidade;
• Comprovar participação em atividade de conscientização AVSEC, bem como
outras certificações exigidas.
39/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Para pessoas:
1) Formulário padrão para solicitação devidamente preenchido;
2) Documento de identificação:
a – Para brasileiros: documento legal de identificação válido, com fotografia.
b – Para estrangeiros: Carteira Nacional de Estrangeiro, dentro da validade, expedida
pelo Polícia Federal ou passaporte com visto temporário.
Observação: Em caso de acordo entre o Brasil e Estados estrangeiros que estabeleça,
além do passaporte, outros documentos de identificação válidos para entrada no Brasil,
tais documentos poderão ser utilizados para fins de credenciamento.
3) Cadastro de pessoa física da Secretaria da Receita Federal (CPF);
4) Carteira de trabalho registrada ou outro documento legal que comprove vínculo empregatício
ou prestação de serviço;
5) Fotografia recente do rosto do solicitante, impressa ou digital, podendo a critério do operador
de aeródromo, ser tirada no próprio setor de credenciamento;
6) Comprovante de local de residência (conta de luz, água, gás ou telefone, contrato de locação,
notificação do Imposto de Renda do último exercício ou recibo da declaração referente ao
exercício em curso);
7) Declaração informando os países onde o solicitante da credencial residiu nos últimos 10(dez)
anos, podendo ser parte do formulário padrão de solicitação de credencial;
8) Atestado de antecedentes criminais, englobando a apresentação da Certidão emitida pela
Polícia Civil do local de domicílio; Certidão de antecedentes criminais emitida pela Polícia
Federal, Certidão de Distribuição da Justiça Estadual do local de domicílio, e Certidão de
Distribuição da Justiça Federa; todos válidos;
A apresentação de uma ou mais certidões pode ser dispensada no caso dos dados que as
geram estarem integrados ao sistema de verificação de credenciais aeroportuárias da Polícia
Federal, a depender de comunicação expressa da Polícia Federal.
9) Comprovante de registo no sistema de verificação de segurança de credenciais
aeroportuárias da Polícia Federal.
40/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Para veículos:
1) Formulário padrão de solicitação de autorização devidamente preenchido;
2) Documentação válida do veículo ou equipamento, de acordo com a legislação pertinente;
3) Termo de responsabilidade assinado por representante da entidade perante o setor de
credenciamento, quanto ao uso adequado das autorizações e às possíveis penalidades nos
casos de uso indevido, podendo ser um Termo para todas as autorizações solicitadas por um
mesmo representante; e
4) Outros documentos e comprovações, a critério do operador do aeródromo.
Indeferimento da solicitação
• Não for apresentada a documentação obrigatória;
• Houver manifestação expressa da Polícia Federal, ou outro órgão de segurança pública,
de potencial comprometimento da segurança da aviação civil contra atos de interferência
ilícita;
• Houver existência de informações comprovadas que indiquem o isso indevido da
credencial ou autorização por parte do solicitante;
• Houver outro impedimento legal ou regulamentar aplicável ou
• For constada a adulteração de documento ou apresentação de informações falsa,
situação na qual o operador do aeródromo comunica imediatamente a Polícia Federal
ou órgão de segurança pública para aplicação das medidas cabíveis.
41/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Devolução de credenciais
A credencial e/ou autorização deverá ser devolvida ao órgão expedidor quando cessar a sua
finalidade ou o motivo para o qual foi emitida, sendo o seu solicitante inteiramente responsável
pelas consequências que possam advir em decorrência de mau uso da mesma.
Tipos de credenciais
As credenciais e autorizações possuem validade apenas no ambiente do aeródromo que as
emitiu e são classificadas como permanentes ou temporárias.
Credencial ou autorização permanente – Concedida somente às pessoas ou veículos que
possuem necessidade de adentrar, sem acompanhamento, as áreas operacionais do
aeródromo, tais como funcionários, veículos e equipamentos vinculados às organizações
públicas ou privadas atuantes no aeródromo.
Credencial ou autorização temporária – Concedida às
pessoas ou veículos para acesso acompanhado às áreas
operacionais do aeródromo, somente após apresentação
de justificativa de acesso e designação de responsável pelo
acompanhamento.
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
42/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
43/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
AP – 1 9% (recomendação)
AP – 2 7%
AP – 3 5%
44/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
45/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
MÓDULO 05
Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e bagagem de mão
Ambos os tipos de pontos são construídos e mantidos de maneira que, quando fechados,
apresentem características de segurança equivalentes às barreiras que protegem o perímetro.
Nos pontos de acesso emergencial em AC e ARS são aplicadas medidas de segurança para
evitar e identificar acesso indevido.
46/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
47/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Os pontos de controle de acesso devem possuir avisos contendo a relação de objetos que não
podem acessar a ARS por serem perigosos, portanto, proibidos.
O operador de aeródromo deve estabelecer o percurso a ser observado pelos operadores
aéreos na condução dos passageiros da área de embarque à aeronave e da aeronave à área
de desembarque.
O operador de aeródromo, no âmbito de sua competência no processo de despacho de
passageiros e bagagens de mão, deve garantir a segregação física entre passageiros já
inspecionados e não inspecionados.
O ponto de controle de acesso de uso exclusivo de funcionários, tripulantes e pessoal de serviço
deve ser disponibilizado pelo operador de aeródromo, de forma a garantir fluxo e segregação
adequados de funcionários em geral e passageiros.
Passageiros da aviação geral ou de serviço de táxi aéreo poderão, a critério do operador de
aeródromo, utilizar os pontos de controle de acesso exclusivo de funcionários.
48/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Módulo de inspeção
Conjunto mínimo de materiais e seres humanos habilitados empregados em um canal de
inspeção do aeródromo para a realização dos procedimentos de inspeção de pessoas e
pertences de mão.
Canal de inspeção
Significa o ponto de controle de acesso à Área Restrita de Segurança, constituído de um ou
mais módulos de inspeção de segurança
Tipos de inspeção
49/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
50/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Função IV
Inspeção de Pertences de Mão através de Equipamento de Raios-X
O objetivo é inspecionar os pertences de mão no equipamento de Raios-X.
Função V
Inspeção através de ETD
Objetiva conduzir as inspeções de pessoas e pertences de mão através da utilização de ETD
de forma aleatória e contínua.
Função VI
Supervisão de Módulo de Inspeção
Objetiva garantir o correto cumprimento das normas e procedimentos para realização de
inspeção de segurança.
• O Agente Função IV atua por um período máximo de 20 minutos e ao fim deste, o APAC
fica 40 minutos afastado do monitor, atuando como APAC em outras funções.
Função VII
Inspeção de veículos e equipamentos
A Função VII objetiva verificar se os veículos e equipamentos possuem autorização para
acesso às ARS e inspecionar os mesmos antes do ingresso.
51/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Inspeção de veículos
As áreas obrigatórias, que devem fazer parte da inspeção de todos os veículos são:
a) os porta-malas, caçambas e quaisquer outros compartimentos de carga;
b) b) a cabine do veículo, para confirmar que não há nenhuma pessoa escondida no seu
interior; e
c) c) a área superior externa de veículos.
As áreas de inspeção aleatórias devem incluir, pelo menos, três das seguintes áreas:
a) Compartimentos adjacentes às portas, quebra-sol e porta-luvas;
b) Bancos e áreas sob os mesmos, bolsos dos bancos e descanso de pés;
c) Rodas e arcos dos veículos (paralamas);
d) Parte inferior dos veículos (chassi);
e) Compartimento do motor; e
f) Qualquer outra área do veículo que possa ser utilizada para ocultar itens proibidos não listada
acima
Todos os ocupantes deverão ser possuidores de credenciamento expedido pelo operador de
aeródromo e serão submetidos a inspeção de segurança estabelecidos no PSA, de acordo com
os equipamentos de inspeção disponíveis.
52/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Veículos Suspeitos
A detecção e inspeção de veículos e equipamentos suspeitos dentro ou nas proximidades da
área operacional constitui um dos controles de segurança realizados pelo operador do
aeródromo para prevenção de atos de interferência ilícita no ambiente aeroportuário.
a) Ausência de credencial/autorizações;
b) Veículo ou equipamento abandonado ou trafegando em área inadequada; e
c) Comportamento operacional não esperado do condutor ou responsável pelo veículo ou
equipamento.
53/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Equipamentos de segurança
• São dispositivos de natureza especializada, usados individualmente ou como parte de
um sistema, para detectar armas, objetos ou dispositivos perigosos e ou proibidos para
prevenção de atos de interferência ilícita contra a aviação civil, suas instalações e
serviços.
Solução adequada
• Objetiva transmitir segurança na realização do procedimento, evitando que o campo
eletromagnético produzido pelo DMM não alarme por conta de estruturas metálicas
existentes no piso.
Dilacerador de Pneus
• Também conhecido como “Garra de Tigre”, é um eficaz equipamento apropriado para
locais de alto risco de invasão ou evasão;
• O dilacerador de pneus pode ser acionado através de botoeira comando, ou ainda
integrado a outros equipamentos como cancelas e portões automáticos.
54/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Equipamentos complementares
1. Alarme audiovisual – destinado para acionamento do
COE em emergências ou de crise. Seu acionador fica
instalado no canal de inspeção.
2. Câmera de segurança – monitoramento do aeroporto e
pontos de controle de acesso, operado pelo CMES do
aeródromo.
3. Telefone ou rádio de comunicação – utilizado no canal de inspeção pelo Supervisor
AVSEC, visando contatos com o COE, Operador de Aeródromo.
55/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
(1) Solicita ao inspecionado que se posicione de costas com os braços abertos e erguidos,
elevados a 90º do seu corpo;
(2) Passa o DMM pelo punho (direito ou esquerdo) do inspecionado, passando pelo dorso em
direção ao punho oposto;
(3) Realiza a inspeção das costas (dorso) da pessoa, passando o DMM em movimento de
zigue-zague, atingindo a região da cintura da mesma, finalizando em suas pernas e pés.
g) Partes do corpo que estão descobertas e permitem uma inspeção visual, que não gere
dúvidas no APAC, não precisam ser inspecionadas por meio do DMM.
56/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
57/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
MÓDULO 06
Identificação de armas químicas, armas biológicas e explosivos
B) Dispositivos Neutralizantes
1) Dispositivos de choque elétrico como armas de choque e bastões de choque elétrico;
2) Dispositivos para atordoar e abater animais;
3) Gases e aerossóis neutralizantes ou incapacitantes como spray de pimenta, gás
lacrimogêneo, sprays de ácidos e repelentes.
58/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
D) Ferramentas de trabalho
1) Pés-de-cabra e alavancas similares;
2) Furadeiras e brocas, incluindo furadeiras elétricas portáteis
sem fios;
3) Ferramentas com lâmina ou haste de comprimento superior a
6 cm como chaves de fendas e cinzéis;
4) Serras, incluindo serras elétricas portáteis sem fios;
5) Maçaricos;
6) Pistolas de cavilhas, pistolas de pregos e pistolas industriais;
7) Martelos e marretas.
E) Instrumentos contundentes
1) Tacos de beisebol, polo golfe, hockey, sinuca e bilhar;
2) Cassetetes, porretes e bastões retráteis;
3) Equipamentos de artes marciais contundentes;
4) Soco-inglês.
59/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
60/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
H) Outros
1) Dispositivos de alarme (excluindo relógio de pulso e equipamentos eletrônicos permitidos a
bordo);
2) Materiais que possam interferir nos equipamentos das aeronaves.
I) Itens tolerados
1) Saca-rolhas;
2) Canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;
3) Isqueiros com gás ou fluido, comprimento inferior a 8 cm;
4) Fósforos, embalagem com máximo de 40 palitos;
5) Bengalas;
6) Raquete de tênis;
7) Guarda chuva;
8) Martelo pequeno usado em exames médicos.
61/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
2. Detonador ou iniciador – Pequena carga explosiva em cilindro metálico capaz de ser iniciado
por corrente elétrica, por uma fonte de calor ou por ação mecânica como espoleta simples ou
espoleta elétrica.
3.Carga explosiva – Substância explosiva que por ação de agente exterior pode detonar. Ex.
explosivo militar, explosivo plástico em massa/folha, explosivo líquido.
62/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Ataques QBRN:
• Químicos (gás mostarda, gás lacrimogêneo);
• Biológicos (bactérias, vírus, fungos, antraz);
• Radiológicos (resíduos de hospitais, indústrias, laboratórios);
• Nucleares (bombas de nêutrons, urânio, plutônio);
Armas químicas – Transportam substâncias tóxicas irritantes que atacam a faringe, pele e
tecidos de animais e vegetais.
Os efeitos do gás mostarda, gás fosgênio e outros, causam cauterização de pulmão, cegueira,
mutilação e morte.
Esses compostos, após reação, produzem ácidos muito fortes que são inodoros, incolores e
insípidos.
63/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Armas biológicas – Transportam micro-organismos vivos, toxinas, bactérias e ou vírus para que
na hora do impacto, disseminem doenças contagiosas e dizimem populações inteiras.
Foram utilizadas em batalhas desde o século XVIII, na 1ª e na 2ª guerra mundial.
Na Antiguidade e na Idade Média a guerra biológica era praticada através do uso das
substâncias tóxicas originárias de organismos vivos.
Podem causar uma pandemia (doença epidêmica amplamente difundida), porém a
infraestrutura de uma cidade fica preservada.
As principais armas químicas e biológicas são:
• antraz,
• botulismo,
• gás cianídrico,
• gás cloro,
• gás mostarda,
• gás sarin,
• peste,
• varíola.
Arma nuclear – dispositivo explosivo que tira seu poder destrutivo de reações nucleares, seja
por fissão (bomba de urânio, plutônio etc.) ou fissão com fusão (bomba de hidrogênio).
Comparando aos ataques radioativos, os ataques nucleares apresentam duas diferenças
significativas: uma maior liberação de emergia destrutiva e a presença de radiação e detritos
radioativos.
Foi utilizada nos estágios finais da 2ª guerra mundial onde os Estados Unidos atacaram as
cidades de Hiroshima e Nagasaki.
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
64/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
rádio controlado: pode ser usado qualquer fonte que transmita um sinal de rádio frequência,
como um alarme de carro, abridores de portas de garagem, controladores de brinquedos,
campainha ou telefones sem fio, os quais são adaptados para funcionar como um acionador,
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
65/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
EM BRANCO
66/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
MÓDULO 07
Noções básicas das medidas de segurança relativas ao passageiro, à bagagem de mão
e à bagagem despachada
67/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
68/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Passageiros estrangeiros
Importante: todos os documentos precisam estar dentro do prazo de validade, com exceção
do RNE para idosos acima de 60 anos.
69/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Identificação biométrica
• Consiste no procedimento realizado no momento do check-in onde o passageiro é
orientado pelo operador aéreo a efetuar, antes de seu acesso à área de embarque, o
cadastro de seus dados biométricos no sistema de identificação biométrica.
• O passageiro tem o direito de negar-se a realizar o cadastramento e neste caso
procederá ao embarque por meio da identificação manual.
Fatores de risco
São sinais suspeitos ou críticos que o passageiro pode apresentar tanto na aparência como
no comportamento ou na documentação.
70/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Bagagem de mão
No processo de despacho do passageiro, ele será informado sobre os materiais considerados
proibidos na bagagem de mão e na bagagem despachada.
71/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
72/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Bagagem desacompanhada
Responsabilidades do operador aéreo
Bagagem desacompanhada de forma intencional – É a bagagem despachada como carga.
• O operador aéreo deve garantir que essa bagagem seja tratada desde a origem, como
carga desconhecida, registrada em Conhecimento Aéreo.
• A partir do momento em que a bagagem desacompanhada é aceita, o operador aéreo é
responsável pela sua segurança, sendo transportada, movimentada e manipulada
observando os controles de segurança aplicáveis à carga aérea, incluindo inspeção de
segurança ante do embarque na aeronave.
• Se a bagagem, de maneira não intencional, se tornar desacompanhada durante o
processo de despacho, ela será identificada como tal, inspecionada e protegida, antes
de ser embarcada na aeronave.
• Nesse caso, a inspeção de segurança deve ser realizada de forma que garanta um nível
de segurança maior que o de bagagem acompanhada.
• Uma bagagem pode ser transportada em separado do passageiro por problemas
meteorológicos ou atrasos justificáveis, tais como: extravio, atraso no processamento de
bagagem, falha em sistemas operacionais etc.
• Na ocorrência desses casos, antes do embarque e transporte da bagagem, realiza-se
os seguintes procedimentos:
a) Identifica-se a bagagem com etiqueta contendo a mensagem “bagagem
desacompanhada” ou “rush bag”;
b) Inspeciona de forma manual ou por duas vezes, sob dois ângulos diferentes, em
equipamento de raios-x convencional ou EDS;
c) Registra-se a justificativa no formulário de controle de bagagem embarcadas.
73/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
74/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
75/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
O passageiro é comunicado diretamente por algum funcionário ou por meio do sistema de áudio
do aeródromo sobre a necessidade de se apresentar ao local de inspeção para acompanhar o
procedimento de inspeção manual de sua bagagem.
Para realização do procedimento o funcionário utiliza luvas e inicia a inspeção de fora para
dentro da bagagem, abrindo todos os seus compartimentos dos menores aos maiores. A
abertura dos compartimentos é feita cautelosamente, para evitar ferimento do funcionário ou
danos aos pertences do passageiro.
Caso haja disponibilidade, utiliza-se o equipamento de ETD, aplicando-o e coletando amostrar
de acordo com as orientações do fabricante do equipamento. É preciso verificar a presença de
algum compartimento *hermeticamente lacrado. Caso haja, esse compartimento deve ser
aberto para inspeção.
*significa um compartimento completamente lacrado.
Caso não haja a disponibilidade do ETD a inspeção irá ocorrer por meio de verificação visual
de cada objeto. Quando houver grande quantidade de objetos, esses são retirados da bagagem
e por meio da visão e do tato:
a) Avaliam-se os objetos rígidos;
b) Dobram-se os objetos flexíveis, como roupas; e
c) Verifica-se a existência de itens proibidos.
Por fim, certifica-se que a bagagem não tem fundos falsos e que todos os compartimentos
foram avaliados.
Caso seja identificado algum material explosivo, arma de fogo ou arma de eletrochoque, o setor
de segurança do aeródromo e o responsável pelas atividades de polícia no aeródromo são
76/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
informados imediatamente, de modo discreto, para que adote as medidas pertinentes, conforme
a natureza do objetivo identificado.
Caso não seja identificado item proibido ou ilícito, os pertences do passageiro são organizados
na mala, buscando deixá-los da mesma forma como estavam antes da abertura. Em seguida a
bagagem é liberada para o processo de armazenagem e carregamento na aeronave.
77/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
78/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
79/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Reconciliação física
• A conferência simultânea de bagagens com passageiros que estão em processo de
embarque, através da indicação física da bagagem pelo próprio passageiro;
• Somente serão embarcadas as bagagens dos passageiros presentes;
• Na constatação de bagagens sem a identificação de um proprietário, ela é submetida à
nova inspeção de segurança e se necessário, aciona-se o Responsável Local AVSEC
para investigar os motivos da falta de reconciliação e terminar os procedimentos
pertinentes.
80/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
81/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
• Segurança (SAFETY)
Qual o risco de um disparo acidental?
• Segurança (AVSEC)
Qual a probabilidade de um passageiro usar essa condição para cometer um ato de
interferência ilícita?
3) - Documento de identidade funcional que lhe confere o porte de arma de fogo em razão de
ofício;
82/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
*pistola
*revolver
• se limitará a 2 (duas) armas de fogo longas* por passageiro, porém somente nos casos de
a arma ser do tipo fuzil de precisão.
*fuzil de precisão.
83/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Atenção!!
O carregador poderá ser novamente inserido na arma após a retirada da munição da câmara
de explosão.
84/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Art.16 – Para acessar a sala de embarque o passageiro armado deverá apresentar o formulário
de autorização de embarque armado e o seu documento de identificação, com fé pública e
validade em todo o território brasileiro, ao Agente de Proteção da Aviação Civil – APAC.
Para permitir o acesso do passageiro armado à ARS, o APAC deverá conciliar os dados do
documento de identificação do passageiro com os dados do formulário de autorização e
conformar se o operador aéreo foi cientificado e se a autorização de embarque armado foi
emitida, conforme meios definidos pela PF.
O passageiro armado não deve ser inspecionado. Somente seus pertences de mão.
Art.17 – Para acesso à ARS, o passageiro armado deverá submeter seus bens transportados
como bagagem de mão à inspeção de segurança da aviação civil.
85/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
✓ Condução da arma de fogo e outros itens proibidos de forma discreta, de sua guarda
constante e, no caso de armas curtas, de seu porte junto ao corpo, em ARS e no interior da
aeronave.
Além da arma de fogo e munições, poderá portar outros itens considerados proibidos para
acesso às ARS desde que façam parte do seu equipamento operacional.
Caso o operador aéreo ou operador de aeródromo venha a identificar que passageiro armado
descumpriu qualquer uma das obrigações ou restrições previstas, deve comunicar
imediatamente a Polícia Federal ou órgão de segurança pública responsável pelas atividades
de polícia do aeródromo, sem prejuízo para a adoção de outras medidas cabíveis.
86/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
✓ Uma via do formulário de autorização de despacho da arma ficará retida pelo órgão
responsável por sua verificação, uma deverá ser apresentada pelo passageiro ao
operador aéreo, caso não seja adotada o procedimento de envio por meio digital, uma
via deverá acompanhar a arma e munições até o destino e outras deverá permanecer
com o passageiro;
87/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Para autorização do acesso à ARS do funcionário do operador aéreo de posse da arma de fogo
e munições despachadas, o operador de aeródromo deverá exigir a apresentação da credencial
aeroportuária do funcionário e do formulário de autorização de despacho de arma de fogo, ao
APAC.
O APAC deve confirmar se a autorização de despacho de arma e munições foi emitida conforme
os meios definidos pela PF.
O operador aéreo será responsável pela guarda das armas e munições despachadas desde o
recebimento no momento do despacho até a sua restituição ao passageiro no destino.
O operador aéreo deve informar o local de restituição da arma e munições ao passageiro, que
deverá ocorrer de forma discreta e fora da ARS, preferencialmente em área controlada,
88/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
O operador aéreo não poderá transportar mais do que dois passageiros custodiados, com suas
respectivas escoltas em um mesmo voo.
O operador aéreo deve informar ao comandante a presença e a localização na aeronave do
passageiro custodiado e da equipe de escolta.
89/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Operador aéreo
• Negará o embarque do passageiro custodiado se a equipe de escolta não for composta
por, no mínimo, dois profissionais por passageiro custodiado.
• A equipe de escolta deverá dispor de equipamentos de contenção, sendo vedado o porto
de gás lacrimogêneo ou similar.
O serviço de bordo que será prestado ao passageiro sob custódia e à equipe de escolta não
deverá conter bebidas alcoólicas, utensílios de metal ou instrumentos perfurantes ou cortantes.
90/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Voos internacionais
Passageiros indisciplinados
De acordo com o PNAVSEC, passageiro indisciplinado é aquele que não respeita normas de
conduta nem instruções do pessoal de aeroporto ou a bordo da aeronave;
• Por conseguinte, perturba a ordem e a disciplina no aeroporto ou a bordo.
• Passageiros indisciplinados são aqueles que praticam:
– Atos que violam as leis criminais do país;
– Atos que apesar de não violarem uma lei criminal, podem colocar em risco a segurança
da aeronave, da tripulação e dos passageiros;
– Atos que colocam em risco a boa ordem e a disciplina a bordo.
91/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
92/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
93/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
94/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
MÓDULO 08
Noções básicas das medidas de segurança relativas à aeronave no solo
95/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
96/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
97/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
A verificação passa por todas as áreas mencionadas seguindo uma sequência lógica, para que
nenhum lugar deixe de ser verificado:
• Da cabine de comando até o final da aeronave;
• De pontos elevados para pontos inferiores;
• Do andar superior para o inferior.
• A sequência estabelecida na lista de verificação também evita a duplicação dos esforços
pela equipe.
• A verificação é conduzida por funcionários que possuem amplo conhecimento e
adequado das características físicas e especificidades da aeronave, fornecido por meio
de atividade de apresentação de aeronaves.
A verificação é realizada sob iluminação adequada, sendo utilizadas fontes de energia
auxiliares na aeronave, quando necessário.
Procedimentos de inspeção de segurança da aeronave
A inspeção de segurança da aeronave é um procedimento de
busca completa do interior e exterior da aeronave com o objetivo
de encontrar objetos suspeitos, armas, explosivos, artigos ou
substâncias perigosas, que possam ser usados contra a
segurança da aviação civil.
O operador aéreo deve executar a inspeção de segurança da
aeronave nas seguintes situações:
a) Se a aeronave passar por atividade de manutenção fora do pátio de aeronaves situado
em ARS;
b) Quando a aeronave ficar fora de operação por um período superior a 06 (seis) horas,
considerando os horários de calço e descalço da aeronave; ou
c) Se houver suspeita da ocorrência de acesso indevido à aeronave;
d) Se for constatada a violação de lacres.
98/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
A inspeção passa por todas às áreas mencionadas seguindo uma sequência lógica, tais como:
Todas as portas de acesso, escotilhas, dutos e portas de serviço são abertas para permitir um
exame completo das áreas de inspeção. Após a conclusão, os funcionários asseguram que
todos os acessos foram fechados.
99/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
100/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
O despacho deve ser organizado por data e voo e arquivado na sala do operador aéreo no
aeroporto, por pelo menos 30 dias.
O operador aéreo pode substituir o uso de formulários físicos por formato informatizado onde
os funcionários introduzem as informações necessárias que ficam armazenadas com
disponibilidade de leitura e impressão.
Serviços de bordo
101/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Provisões de bordo
• Trata-se de todos os itens, exceto alimentação, associados ao serviço de bordo, como
jornais, revistas, fones de ouvido, travesseiros, cobertores, kits de amenidades e outros
itens similares.
102/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Quando as provisões de serviço de bordo e provisões de bordo são pertencentes a uma cadeia
segura
103/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Caso o veículo atenda mais de uma aeronave em uma entrega, os trolleys são lacrados, ficando
dispensado o uso de lacre do compartimento de carga do veículo quando circular em ARS.
Nesse caso, no recebimento do trolley, o funcionário do operador aéreo verifica se o trolley está
lacrado, anota o número no Formulário de Controle de Provisões Embarcadas e compara-o
com a numeração pré-informada pelo fornecedor.
Caso o funcionário identifique algum recipiente violado, este é mantido dentro do veículo e faz-
se uma inspeção visual. Se julgar necessário, o funcionário aciona o plano de contingência do
operador aéreo.
Quando as provisões de bordo ou serviço de bordo não fazem parte de uma cadeia segura ou
não é viável o uso de lacres nos trajetos internos de ARS.
O operador aéreo designa profissionais para transporte das provisões de bordo ou serviço de
bordo entre o ponto de acesso à ARS ou ponto de armazenamento em ARS até a aeronave.
Quando da chegada das provisões na área de estacionamento da aeronave, um funcionário do
operador aéreo anota o nome do funcionário que transportou os insumos no Formulário de
Controle de Provisões Embarcadas, assim como o local em que foi realizada a inspeção e o
armazenamento em ARS, se aplicáveis, se o material foi submetido à uma cadeia segura ou à
inspeção de segurança e uma sucinta declaração do conteúdo.
104/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Caso o funcionário identifique algum recipiente violado, este é mantido dentro do veículo e faz-
se uma inspeção visual. Se julgar necessário, o funcionário aciona o plano de contingência do
operador aéreo.
MÓDULO 09
Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a outros itens
Observação
Na prática, a carga passará por uma cadeia segura antes de chegar ao aeroporto dispensando
a necessidade de inspeção no TECA e irá gerar eficiência e redução de custos.
É o conceito mais moderno do mundo no que diz respeito ao transporte de carga pelo setor
aéreo.
105/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Definições
Carga
Todo bem transportado em aeronave, com exceção de malas postais, provisões de
bordo, bagagens de mão e bagagens despachadas.
Carga perigosa
Todo artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode constituir risco
à segurança e à integridade dos passageiros, meio ambiente e da aeronave.
Agente de carga acreditado – pessoa jurídica que agência carga aérea, responsável pela sua
documentação oficial, e é acreditado pela ANAC, no que se refere à aplicação de medidas de
segurança para proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita.
Expedidor reconhecido
Pessoa jurídica que expede carga ou outras remessas e proporciona controle de segurança
aprovado pelo operador aéreo, com relação à carga, às encomendas por mensageiros, carga
expressa ou por correio.
Existem critérios para se identificar um Expedidor Reconhecido:
O operador aéreo certifica o expedido reconhecido por meio da aprovação do Programa de
Segurança do Expedidor Reconhecido – PSER.
Somente pessoas jurídicas são certificadas como expedidores reconhecidos.
Para que seja certificado como expedidor reconhecido e preciso adotar medidas de segurança
que inviabilizem o acesso de objetos que possam comprometer a segurança da aviação civil
nos envios de carga e correios direcionados ao transporte aéreo, incluindo:
a) Controle da área de produção, embalagens e armazenamento da carga, seja por circuito
fechado de TV ou vigilância presencial;
b) Controle de acesso às áreas de produção, embalagem e armazenamento da carga,
garantindo que somente pessoas autorizadas tenham acesso a essas áreas, ou então,
é devidamente fechada quanto não estiverem em uso;
c) Restrição de acesso de mochilas, malas e quaisquer materiais não necessários nas
áreas de produção, embalagem e armazenamento de cargas;
d) Proteção das instalações e edificações, por meio de barreiras de segurança e vigilância;
106/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Carga conhecida
É a carga que é submetida a controles de segurança desde a
sua inspeção de segurança ou desde sua origem, tratando-se
neste último caso, de carga manuseada por (ou sob
responsabilidade de) expedidor reconhecido ou agente de carga
acreditado.
Carga desconhecida
Carga aérea que ainda não foi submetida às medidas de segurança contra atos de
interferência ilícita.
107/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
108/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Exportação
Setor alfandegado sob fiscalização da Receita Federal do Brasil, tendo como fiel depositário o
operador do aeródromo.
A finalidade é receber cargas provenientes de expedidores (exportadores), as quais serão
fiscalizadas, conferidas e tributadas para serem encaminhadas ao território estrangeiro.
O setor de exportação é dividido em 04 (quatro) atividades:
1. Recebimento – Área controlada destinada a recepção, conferência de carga de agentes
de carga, agentes de carga acreditados, expedidores reconhecidos ou não, recebida
através de transportadores rodoviários, para o seu aceite e posterior envio ao setor de
armazenamento. O acesso será permitido a funcionários do operador de aeródromo, do
operador aéreo, pessoal de serviço, visitantes (exportadores ou representantes) e
servidores públicos com atividades no local, todos devidamente credenciados.
2. Armazenagem – (ARS) Setor responsável pela guarda e armazenamento das cargas,
conforme sua natureza, tais como: cargas restritas, cargas frigoríficas, cargas secas,
carga valor etc. O acesso ao respectivo setor somente será concedido aos funcionários
do operador de aeródromo que possuam atividades específicas no setor. Os servidores
públicos que apresentem atividades no setor têm o acesso liberado desde que
devidamente credenciados e inspecionados, conforme estabelecido em normas
específicas.
3. Paletização – (ARS) Setor responsável pela montagem dos equipamentos aeronáuticos
(palets e containers) sob responsabilidade do operador aéreo, de cargas disponibilizadas
pelo operador de aeródromo e liberadas pela Receita Federal e outros órgãos de
competência. O acesso ao setor é liberado à funcionários do operador de aeródromo e
do operador aéreo, todos devidamente credenciados e inspecionados. Quanto aos
servidores públicos atuantes no setor o acesso é liberado mediante credenciamento e
inspeção, conforme normas específicas.
4. Expedição – (ARS) Setor responsável em acondicionar nos equipamentos aeronáuticos
(palets e containers) na condição de espera, a carga para posterior envio às aeronaves,
visando o carregamento das mesmas. O acesso ao setor está liberado aos funcionários
do operador de aeródromo e do operador aéreo, todos devidamente credenciados e
inspecionados. Quanto aos servidores públicos atuantes no setor, o acesso é liberado
mediante credenciamento e inspeção, conforme normas específicas.
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
109/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Administração
Setor administrativo do terminal de cargas onde encontram-se escritórios do operador de
aeródromo, de operadores aéreos, de empresas de serviços (despachantes, transportadoras e
afins), bem como órgãos públicos com atividades no TECA.
Por se tratar de uma AC, todos que queiram acessar o local devem possuir credencial emitida
pelo operador de aeródromo.
No caso de visitantes, os mesmos se utilizam de credenciamento não permanente, mediante
autorização.
110/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
111/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
112/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
113/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
No caso da aceitação de volumes em instalação fora da ARS ou que não possua divisa com a
ARS, o transporte até a aeronave é realizado observando-se os seguintes procedimentos:
• Esterilizar o veículo antes do carregamento devidamente supervisionado por funcionário
designado pelo operador aéreo ou por funcionário contratado;
• Após o carregamento é utilizado um lacre numerado na fechadura do compartimento e
registrado em formulário apropriado, de posse do motorista;
• É proibido deixar o veículo abandonado, sem vigilância;
• Não fazer parada não programada (exceto para apresentação de documentos
necessários para verificações policiais ou em caso de emergência);
• Antes de continuar a viagem, os condutores verificam a integridade de selos, lacres e/ou
fechaduras;
• O número do lacre do veículo é checado pelo operador de aeródromo no seu acesso à
ARS do aeroporto;
• Se houver discrepância com a documentação que não possa ser esclarecida, ou houver
sinais de violação do lacre, é negada a entrada.
114/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
115/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
116/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
líquida, sólida ou gasosa não identificável como substância permitida para transporte,
sejam considerados suspeitos;
• O operador aéreo deve recusar o embarque, manter a carga e o correio suspeitos
isolados, não tocar e acionar o seu plano de contingência.
117/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Consolidação do PSTAV
Ocorrerá em uma reunião de CSA extraordinária, onde serão definidas as responsabilidades
de cada participante.
Medidas corretivas
• Se em alguma parte da operação de embarque e desembarque de valores, alguma
irregularidade ocorrer, o PSTAV apresenta medidas corretivas que serão adotadas pela
empresa de segurança privada ou por força policial.
118/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
119/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
120/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
MÓDULO 10
Procedimentos de varredura e proteção de áreas
Varredura de áreas
Conceito: Varredura significa a busca
minuciosa realizada em uma área
aeroportuária com o objetivo de identificar ou
descartar a presença de objetos proibidos.
O operador de aeródromo deve realizar a
varredura periódica das áreas, instalações e
objetos nos quais possam ser ocultados
objetos suspeitos, armas, explosivos,
artefatos QBRN ou artigo perigoso.
O procedimento de varredura de determinadas áreas não deve ser somente realizado em
resposta a uma condição emergencial, mas sim uma precaução de rotina:
De forma ordinária, a varredura é realizada com frequência pré-estabelecida, nas áreas
públicas, AC e ARS, ou seja, áreas de movimentação de passageiros, áreas de desembarque
e salas de embarque.
De forma extraordinária, a varredura é realizada em qualquer das áreas ou instalações, sempre
que houver indícios da presença de objetos suspeito ou contaminação de área, por exemplo,
no caso de acesso de pessoa não inspecionada à ARS.
Para garantir a eficiência dos procedimentos de varredura de área, deve-se estabelecer uma
técnica sistemática, para evitar que áreas ou pontos deixem de ser inspecionados.
Uma das técnicas que podem ser empregadas é a de inspeção dividida em três níveis: Inferior,
nível médio e nível superior.
• Nível inferior – a inspeção é compreendida dentro de uma faixa de um metro de altura
em relação ao piso, portanto todos os mobiliários, acessórios e afins que estão nesse
nível devem ser cautelosamente verificados, observando a possibilidade de ocultação
de itens proibidos ou perigosos em fendas, pisos soltos, por debaixo e sobre as
poltronas, por debaixo e no interior das lixeiras, soleiras de janelas, rodapé etc. OBS.:
121/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Nos aeroportos, os sacos de lixo dentro das lixeiras são transparentes para facilitar no
caso de identificação de objetos ilícitos.
• Nível intermediário – a inspeção é compreendida dentro de uma faixa a partir de um
metro de altura em relação ao piso e um metro abaixo do teto, portanto todos os
mobiliários, acessórios e afins que estão nesse nível devem ser cautelosamente
verificados, observando a possibilidade de ocultação de itens proibidos ou perigosos em
fendas, interior dos gabinetes de hidrantes de incêndio e quadros de força, caso não
estejam lacrados, por debaixo e sobre as mesas, dentro de gavetas, atrás de placas de
comunicação visual ou totens, quadros de arte, atrás e no interior de armários, etc.
• Nível superior – a inspeção é compreendida dentro de uma faixa a partir de um metro
abaixo do teto, portanto todas as luminárias, estruturas espaciais ou forros, exaustores
de ventilação, sobre vigas estruturais, atrás dos sistemas informativos de voos
(monitores), rebaixamento do teto, acessórios e afins que se encontram nesse nível,
deve ser cautelosamente verificado, observando a possibilidade de ocultação de itens
proibidos ou perigosos.
• Inspeção de sanitários – deve-se aplicar o mesmo procedimento sistemático no interior
dos sanitários, com uma ressalva, pois trata-se de um ambiente onde o indivíduo
permanece separado das demais pessoas, desta forma, ocasiona a oportunidade de
ocultar algum item proibido ou perigoso, com mais oportunidade e eficácia. Durante a
inspeção dos banheiros deve-se dar ênfase aos seguintes locais:
• Debaixo das pias;
• Fendas ou atrás dos espelhos;
• Recipiente de papel para as mãos;
• Dispersores de sabão líquido;
• Por debaixo e no interior das lixeiras.
122/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
123/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
124/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
MÓDULO 11
Ações de Contingência
125/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
forma integram, bem como relatar se houve a possibilidade de alguma conversação com o
ameaçador através de perguntas pré-estabelecidas, dentro de uma ordem de importância.
Na segunda página os campos a serem preenchidos referem-se às caraterísticas do
ameaçador, objetivando através de sua atitude, expressão, voz, idioma falado, que o avaliador
possa traçar um perfil do mesmo, ou estabelecer dados importantes para a credibilidade da
informação.
O operador de aeródromo e operador aéreo, através de suas centrais telefônicas, lojas de
venda de bilhetes e outros setores de atendimento ao público, devem capacitar seus
funcionários, quanto ao preenchimento do referido formulário, para que a AAR possa no
momento da avaliação, ter em mãos, informações de suma importância para auxiliar na
classificação da ameaça e ações posteriores.
126/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
127/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
128/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
129/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
participar do exercício, informando quais são as ações esperadas de cada um deles, conforme
o objetivo da atividade e o previsto nos Programas de Segurança (PSA e PSOA) e demais
regulamentos aplicáveis.
A escolha do cenário de ameaça a ser avaliado é realizado em conjunto com a Polícia Federal
e leva em consideração o histórico de ameaças já exercitadas, privilegiando as ameaças que
há mais tempo não foram contempladas, assim como os cenários de ameaça que possuem
maior risco, de acordo com a percepção do operador (probabilidade e impacto de ocorrer).
130/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Ameaça ÂMBAR
Ameaça que pode ser relacionada a um ou mais alvos, mas há dúvidas sobre sua credibilidade
ou sobre a eficácia dos procedimentos existentes.
Isto pode envolver perigo e pode requerer procedimentos adicionais de segurança.
Ameaça VERMELHA
Ameaça específica quando se consegue identificar um alvo específico, ou a pessoa que
telefonou identificou a si própria ou a organização envolvida, sendo julgada como uma
informação com credibilidade.
Com probabilidade de envolver perigo para as pessoas, propriedades ou atividades comerciais
e, procedimentos adicionais de segurança.
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
131/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Ações de contingência somente serão aplicadas quando a Identificação Positiva de Alvo for
classificada nas cores ÂMBAR e VERMELHA.
A IPA para ser classificada nessas cores necessita de informações específicas relativas ao alvo
envolvido, tais como: número do voo, hora de decolagem, posição real e outras informações
que garantam a credibilidade dessa notificação.
Uma vez que a avaliação de risco tenha sido feita, ela deve ser divulgada aos envolvidos para
que ações posteriores, em face da avaliação, possam ser tomadas de acordo com o
estabelecido no Plano de Contingência para o gerenciamento da situação de crise ou
emergência.
Visam mitigar ou eliminar circunstâncias que possam colocar em risco, pessoas, patrimônio,
ordem pública e outros fatos que propiciem prejuízos para a aviação civil.
132/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Crise
É a situação que coloca em risco a segurança de pessoas, patrimônio, bens e instalações
relacionadas com a aviação civil ou com operação de aeroportos e aeronaves.
133/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
GD – Grupo de Decisão
➢ Responsável pela direção, coordenação e supervisão das ações de resposta
desencadeadas para o gerenciamento de crise, sendo composto por representantes da
autoridade de aviação civil, da autoridade aeronáutica, do operador de aeródromo, do
operador aéreo envolvido, de instituições ou outros órgãos julgados necessários e da
Polícia Federal que coordenará o grupo.
GN – Grupo de Negociadores
➢ É constituído por especialistas designados pela PF responsáveis pela realização do
diálogo direto entre as autoridades (ANAC, COMAER e DPF) e os executantes do ato
de interferência ilícita e atua em ligação direta com o GD.
GO – Grupo Operacional
➢ Responsável por fornecer os subsídios para as decisões bem como para as ações
táticas operacionais, sendo composto por representantes do operador aéreo envolvido,
operador de aeródromo, ANAC, COMAER, Polícia Civil e Militar, outros órgãos e
instituições julgadas necessárias e Departamento de Polícia Federal que coordenará o
grupo.
GT – Grupo Tático
➢ Constituído por equipe especializada de
profissionais, responsável pela ação
tática, corretiva e preventiva no
gerenciamento da crise decorrente do
apoderamento ilícito de aeronave,
designada e sob responsabilidade do
DPF.
GT – Grupo de Apoio
➢ Tem como objetivo dar suporte logístico às atividades gerenciadas pelo COE,
sendo composto por profissionais do operador de aeródromo.
134/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
MÓDULO 12
Visita técnica
• Terminal de passageiros;
• Canais de inspeção de pessoas;
• Controle de acesso de veículos;
• Terminal de cargas (caso haja).
135/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Referências normativas
Anexo 17 – OACI
Convenções Paris, Varsóvia, Chicago, Tóquio, Haia, Montreal
Decreto 11.195 – PNAVSEC – Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil
Resolução nº 461 – Procedimentos para embarque de passageiro armado
IS 107 001 J – Instrução Suplementar
IS 108 001 G – Instrução Suplementar
IS 110 – 001 A – Instrução Suplementar
RBAC 107 EMD 08 – Segurança da Aviação Civil – Operador de Aeródromo
RBAC 108 EMD 06 – Segurança da Aviação Civil – Operador Aéreo
RBAC 110 EMD 01 – PNIAVSEC – Programa Nacional de Instrução de Segurança da Aviação
Civil
Resolução nº 499 – PAVSEC – Programa de Segurança contra Atos de Interferência Ilícita da
ANAC.
RBAC 175 – Transporte de mercadorias perigosas
Resolução nº 515 – Procedimentos de inspeção de segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita nos aeroportos e dá outras providencias.
Res. 400 – Condições gerais para transporte aéreo
Portaria 1155/SIA
wikipedia.org/wiki/arma
www.bbc.com/portuguese/especial/1221
136/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
Vamos praticar?
01 – Com referência a OACI, podemos afirmar que foi criada com o objetivo de organizar e padronizar a
aviação civil internacional, aplicando normas e recomendações para seus Estados Contratantes. No Brasil,
a ANAC regula a aviação civil através de certos documentos, exceto:
a) Instruções Suplementares.
b) Anexos e documentos.
c) Programas de Segurança da Aviação Civil.
d) Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.
02 – Cite pelo menos quatro tipos de ataques que podem ser praticados contra a aviação civil.
1._____________________________________________
2._____________________________________________
3._____________________________________________
4._____________________________________________
04 – O PNAVSEC atribui responsabilidades aos órgãos integrantes do sistema de aviação civil e tem vários
objetivos. Considerando o exposto, assinale entre as opções abaixo, o que NÃO é nem responsabilidade
nem objetivo do PNAVSEC.
a) Disciplinar a aplicação de medidas de segurança para garantir a proteção da aviação civil contra os atos
de interferência ilícita.
b) Estabelecer exigências, responsabilidades e definir critérios de seleção do pessoal envolvido em
AVSEC.
c) Regular e fiscalizar a segurança da aviação civil em todo o território brasileiro.
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
137/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
06- Conforme estabelecido no RBAC 107, o aeroporto com operação da aviação comercial regular ou na
modalidade de operação charter e com média aritmética anual de passageiros processados nos últimos 3 (três)
anos superior ou igual a 5.000.000 (cinco milhões) e classificado como?
R_________________________________________________________________________________
07 – No que se refere à concessão de credenciais e autorizações, qual é o prazo que a documentação deve ser
arquivada?
R:
10 – Existem critérios para a devolução de credencial ou autorização. Fale um pouco a respeito, inclusive para
credencial extraviada, perdida ou cancelada.
R:
138/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
R:
15 – Quem é responsável pela aplicação dos procedimentos de segurança nos aeroportos antes do acesso as
áreas restritas de segurança.
16 – Escreva no espaço em branco as palavras que comtemplam o sentido da frase referente os tipos de
inspeção de segurança.
139/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
A inspeção de segurança complementar realizada com o objetivo de esclarecer alarme e suspeita gerados
na inspeção de segurança primária é a definição de ____________________________.
19 – Se houver falha na segregação e alguns passageiros entrarem em contato com uma pessoa não
inspecionada, qual deverá ser a ação tomada pelo Operador de Aeródromo.
a) Faz uma inspeção aleatória nos passageiros para certificar que nenhum esteja transportando
objetos proibidos.
b) Realiza uma nova inspeção antes do embarque na aeronave e efetua a varredura da área
contamina.
c) Continua o embarque visto que os aeroportos Brasileiros não representam riscos de ataques
terroristas.
d) Realiza uma inspeção de segurança somente nos passageiros que ainda não foram inspecionados.
140/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
20) Conforme regulamento específico da ANAC, um APAC pode realizar várias atividades em um ponto
de controle de acesso à ARS. Assinale com X as alternativas que representam as atividades exercidas
pelo APAC.
22) A pessoa com necessidade de assistência especial é submetida aos procedimentos de inspeção na
medida em que sua condição permitir. Analise as alternativas abaixo e responda (F) para falso e (V)
para verdadeiro e em seguida marque a alternativa correta.
( ) As ajudas técnicas utilizadas no auxílio de pessoas com necessidade de assistência especial são
inspecionadas com os equipamentos disponíveis no aeródromo, preferencialmente por equipamento de
raios-x
( ) Durante a inspeção de segurança das ajudas técnicas são disponibilizados assentos para uso das
pessoas com necessidade de assistência especial
( ) Caso haja um acompanhante, este é inspecionado somente após realizar a inspeção na pessoa
com necessidade de assistência especial
( ) A inspeção da pessoa com necessidade de assistência especial pode ser realizada por meio de
pórtico detector de metais, DMM ou busca pessoal, dependendo das condições permitidas pela pessoa
a) V V F V
ELABORADO EM : DATA: 05/05/2017 REVISADO EM: DATA:12/04/2023
141/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
b) V V V V
c) V F F V
d) F V F V
26 – Alguns itens poderão ser levados a bordo como bagagens de mão. Esses itens são chamados
de:
a) Itens proibidos.
b) Itens ocultos.
c) Itens tolerados.
d) Itens perigosos.
27 – Assinale os itens que serão proibidos se o voo está sob elevado nível de ameaça.
a) Bengalas e objetos cortantes de qualquer tamanho.
b) Raquete de tênis.
c) Aerossóis de qualquer tipo.
d) Todos os itens são proibidos.
142/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
30– Cite pelo menos 03 (três) responsabilidades do operador aéreo referente às bagagens
despachadas.
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
31– Assinale a opção que corresponde ao procedimento para bagagens de voos domésticos e voos
internacionais.
a) Bagagens de voos domésticos não são inspecionadas e voos internacionais são inspecionadas
aleatoriamente.
b) Nos voos internacionais as bagagens não são inspecionadas e de voos domésticos são
inspecionadas 100%.
c) Bagagens de voos internacionais são inspecionadas 100% e voos domésticos são inspecionadas de
acordo com determinação da ANAC.
d) Tanto as bagagens de voos domésticos e de voos internacionais deverão ser inspecionadas em
100%.
143/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
a) V V F F V V V
b) F F V V V V F
c) F V V V F .F V
d) V F V F V. V F
34– Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) e a seguir escolha a opção correta referente ao passageiro
sob custódia policial.
( ) O operador aéreo deve aplicar medidas de segurança específicas para o caso de embarque de
passageiro sob custódia.
( ) O transporte de passageiro sob custódia e escoltado não requer de tempo de antecedência para o
embarque e não necessita de comunicação prévia.
( ) O nível de ameaça deverá ser elevado durante a operação de embarque e desembarque de
prisioneiros.
( ) O operador de aeródromo e o DPF deverão coordenar juntamente com o operador aéreo, os
procedimentos de embarque e desembarque de prisioneiros e a operação deve ser monitorada.
( ) O passageiro poderá ter o embarque negado por determinação do comandante da aeronave.
a) F V V V F.
b) V F V V V.
c) V F F F V.
d) F V F F F.
144/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
36 – Os funcionários dos operadores aéreos devem identificar todas as pessoas que se aproximem da
aeronave, bem como confirmar se a presença é necessária?
( ) Verdadeiro ( ) Falso
37 – Qualquer pessoa que possua credencial válida e com acesso as ARS pode ter acesso a aeronave?
( ) verdadeiro ( ) Falso
38 – Para evitar que pessoas não autorizadas se aproximem da aeronave o operador aéreo juntamente com
o operador do aeródromo deve manter um rigoroso controle de segurança em volta da aeronave
estacionada?
( ) verdadeiro ( ) Falso
39 – Considerando que uma aeronave está estacionada na área restrita e todas as pessoas são confiáveis
por possuir credencial, o operador de aeródromo não precisa se preocupar com o acesso indevido?
( ) Verdadeiro ( ) Falso
a) ANAC e DAVSEC
b) DSAC e PNAVSEC
c) ANAC e COMAT
d) DSAC e DVSEC
41 – Quando deve ser realizada a verificação de segurança na aeronave e quem é responsável pela
execução?
......................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................
145/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
43 – Qual será o tratamento dado pelo operador aéreo à carga aérea de uma pessoa que contratou o
serviço de transporte pela primeira vez?
a) essa carga será inspecionada, pois será tratada como carga desconhecida, visto que o operador aéreo
não conhece a origem da remessa.
b) essa carga será inspecionada somente se o responsável AVSEC assim determinar, visto que o
transporte de carga não tem grandes índices de atentados terroristas.
c) essa carga não precisa ser inspecionada, pois será tratada como carga conhecida, visto que o
atendente que a recebeu perguntou ao dono o que tinha dentro da remessa.
d) Será tratada como carga desconhecida, devendo para isso ser usado qualquer meio que possa
identificar o conteúdo.
I – O operador aéreo deve garantir que sejam aceitos para despacho e transporte apenas a carga ou correio
proveniente de expedidor reconhecido ou agente de carga acreditado, caracterizando-se o material como
carga conhecida ou de expedidor desconhecido ou agente de carga não acreditado, caracterizando-a como
carga desconhecida.
III – O Operador aéreo deve garantir que a carga ou correio não identificados, abandonados, violados, que
representem ruído, exalem odor ou apresentem sinais de vazamento de alguma substância liquida, solida
ou gasosa não identificáveis como substância permitida para transporte sejam considerados suspeitos.
IV – O Operador aéreo deve garantir que a carga e correio não sofram interferências indevida desde sua
retirada da área de armazenagem no aeródromo até seu carregamento na aeronave.
V – O operador aéreo deve garantir somente a inspeção de segurança nas remessas provenientes de
expedidores desconhecidos ou agente de carga não acreditado, pois as demais carga são conhecidas e
não devem ser passadas pela inspeção através do equipamento de Raios-X
a) V-V-F-F-F
b) V-V-V-V-F
c) F-F-V-F-V
d) F-F-F-V-V
146/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
1.............................................................................................................................................................
2.............................................................................................................................................................
3.............................................................................................................................................................
4.............................................................................................................................................................
5.............................................................................................................................................................
6.............................................................................................................................................................
7.............................................................................................................................................................
46- Conforme previsto na seção 107.211 do RBAC nº 107, no PSA devem constar as informações
gerais do aeródromo e do operador, além da descrição dos recursos organizacionais, materiais,
humanos e procedimentais empregados na aplicação de medidas preventivas e de resposta. Quais
são os documentos que fazem parte do PSA?
I - O operador de aeródromo realiza varredura periódica das áreas, instalações e objetos do terminal
de passageiros nos quais possam ser ocultados objetos suspeitos, armas, explosivos, artefato QBRN
ou artigo perigoso.
III - De forma ordinária, a varredura é realizada semanalmente somente nas áreas públicas, pois as
áreas controladas e restritas são consideradas seguras.
147/148
CURSO BÁSICO AVSEC 8ª versão – Revisão B
V - A varredura somente será realizada quando houver suspeita de acesso não autorizado as ARS.
a) I , III, V
b) II e V
c) I , II e IV
d) somente a V está correta
148/148