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Segurança de Voo
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Educar Escola de Aviação Civil – Rev. 02/jun 2022
SEGURANÇA DE VOO
• Anexo 13 da OACI
Identificação do Anexo 13 - Investigação de Acidentes e Incidentes de
Aeronaves - documento que contém as normas e os procedimentos
recomendados internacionalmente, com relação à investigação de
acidentes e incidentes aeronáuticos, onde as especificações se aplicam às
atividades posteriores ao acidente e incidentes, independentemente, de
onde os mesmos ocorram.
É o órgão normatizador, orientador e coordenador dos procedimentos a serem observados no âmbito da
investigação e prevenção de acidentes e incidentes aeronáuticos. Autoridade Internacional.
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Emitir, divulgar, acompanhar e controlar as recomendações de segurança operacional.
o A investigação de acidente com aeronave de Força Armada será conduzida pelo respectivo
Comando Militar e, no caso de aeronave militar estrangeira, pelo Comando da Aeronáutica ou
conforme os acordos vigentes.
o A investigação Sipaer de acidente com aeronave civil será conduzida pela autoridade de
investigação Sipaer, a qual decidirá sobre a composição da comissão de investigação Sipaer, cuja
presidência caberá a profissional habilitado e com credencial Sipaer válida.
o A prevenção de acidentes aeronáuticos é da responsabilidade de todas as pessoas, naturais ou
jurídicas, envolvidas com a fabricação, manutenção, operação e circulação de aeronaves, bem
assim com as atividades de apoio da infra-estrutura aeronáutica no território brasileiro.
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o Definir diretrizes para prevenção e investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos e
ocorrências de solo no âmbito do Sipaer;
o Elaborar, organizar, padronizar, atualizar, divulgar e coordenar a aplicação das normas, dos
procedimentos operacionais e dos manuais de orientação técnica no âmbito do Sipaer;
o Monitorar e avaliar, quanto ao aspecto técnico, às atividades de prevenção e investigação no âmbito
do Sipaer;
o Exercer a função de autoridade de investigação Sipaer e instaurar investigações no âmbito do
Sipaer;
o Decidir pela não instauração ou pela interrupção das investigações em andamento no âmbito do
Sipaer nas seguintes hipóteses:
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o Coordenar, no âmbito de seu órgão ou de sua entidade, as ações necessárias à obtenção de
dados, informações, documentos e outros elementos necessários à execução de investigação
Sipaer.
Órgão de apoio que realiza a investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos, ocorridos em todo o
território nacional com as seguintes atribuições:
o Realizar a investigação dos acidentes aeronáuticos de aeronaves civis, empregadas no transporte
aéreo regular, assim como os acidentes ocorridos com helicópteros.
o Supervisionar a investigação de todos os acidentes ocorridos na aviação civil.
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continuam a cumprir os requisitos estabelecidos e que funcionam dentro do nível de competência
e segurança operacional exigidos pelo Estado
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o Comunicar ao CENIPA, diretamente, qualquer discrepância ou inconsistência encontrada na base
de dados do SIGIPAER.
• EC - Elemento Certificado/Credenciado
Pessoa habilitada para exercer as funções específicas de prevenção e de investigação de acidente e
incidente aeronáutico dentro da área específica para o qual foi habilitado, destinados a civis e militares.
As áreas específicas são: fator humano, médico e psicológico; material; manutenção; controle do
espaço aéreo; aviação agrícola; e atividades aeroportuárias.
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3. OCORRÊNCIAS AERONÁUTICAS: ACIDENTES AERONÁUTICOS, INCIDENTES AERONÁUTICOS E
OCORRÊNCIA DE SOLO.
Toda ocorrência aeronáutica relacionada à operação de uma aeronave tripulada, havida entre o
momento em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um vôo até o momento em que
todas as pessoas tenham dela desembarcado ou; no caso de uma aeronave não tripulada, toda
ocorrência havida entre o momento que a aeronave está pronta para se movimentar, com a intenção de
vôo, até a sua parada total pelo término do vôo, e seu sistema de propulsão tenha sido desligado e,
durante os quais, pelo menos uma das situações abaixo ocorra:
• Uma pessoa sofra lesão grave ou venha a falecer como resultado de estar na aeronave; ter contato
direto com qualquer parte da aeronave, incluindo aquelas que dela tenham se desprendido; ou for
submetida à exposição direta do sopro de hélice, de rotor ou de escapamento de jato, ou às suas
conseqüências.
• A aeronave tenha falha estrutural ou dano que afete a resistência estrutural, o seu desempenho ou as
suas características de vôo; ou normalmente exija a realização de grande reparo ou a substituição do
componente afetado.
Uma ocorrência aeronáutica, não classificada como um acidente, associada à operação de uma
aeronave, que afete ou possa afetar a segurança da operação.
Incidente aeronáutico envolvendo circunstâncias que indiquem que houve elevado risco de acidente
relacionado à operação de uma aeronave (o acidente quase aconteceu) que, no caso de aeronave
tripulada, ocorre entre o momento em que uma pessoa nela embarca, com a intenção de realizar um
voo, até o momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado; ou, no caso de uma
aeronave não tripulada, ocorre entre o momento em que a aeronave está pronta para se movimentar,
com a intenção de vôo, até a sua parada total pelo término do vôo, e seu sistema de propulsão tenha
sido desligado.
Ocorrência, envolvendo aeronave no solo, da qual resulte dano à aeronave ou lesão à pessoa (s), sendo
o(s) fato(s) motivador(es) diretamente relacionado(s) aos serviços de rampa, aí incluídos os de apoio e
infraestrutura aeroportuários; e não tenha(m) tido qualquer contribuição da movimentação da aeronave
por meios próprios ou da operação de qualquer um de seus sistemas, não estando relacionado à
operação da aeronave.
Fatores contribuintes - Ação, omissão, evento, condição ou a combinação destes, que se eliminados,
evitados ou ausentes, poderiam ter reduzido a probabilidade de uma ocorrência aeronáutica, ou mitigado a
severidade das conseqüências da ocorrência aeronáutica. A identificação do fator contribuinte não implica
presunção de culpa ou responsabilidade civil ou criminal.
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• Fatores Humanos - Fatores Humanos diz respeito às pessoas em suas condições de vida e de
trabalho; à sua relação com as máquinas, com procedimentos e com o meio relacionado a elas; e
também, sobre as suas relações com outras pessoas. Trata da adaptação do ambiente de trabalho às
características, habilidades e limitações das pessoas, com vistas ao seu desempenho eficiente,
eficaz, confortável e seguro das suas tarefas.
Observação: Não existe um modelo de relato a ser seguido, caberá ao responsável pela segurança
operacional estabelecer um meio formal para que os relatos sejam recebidos, processados e
armazenados na biblioteca de segurança operacional do provedor, o RELPREV é a ferramenta de
relatos utilizada pela maioria dos Gestores de Segurança Operacional (SGSO), nos entes regulados
da ANAC.
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CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
AERONÁUTICOS - CENIPA
DATA/HORA
Clique ou toque aqui para inserir uma data. HORA hh:mm
ESPECIALIZAÇÃO DO RELATOR
☐ TRIPULANTE Escolher um item.
☐ PESSOAL DE MANUTENÇÃO Escolher um item.
☐ PESSOAL ATS Escolher um item.
☐ PESSOAL DE APOIO Escolher um item.
☐ PASSAGEIRO
☐ OUTRO
☐ OUTRO
EQUIPAMENTO ENVOLVIDO
IDENTIFICAÇÃO / MATRÍCULA DA AERONAVE:
☐ CIVIL Escolher um item.
☒ MILITAR
☐ NÃO APLICÁVEL
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PESSOAL ENVOLVIDO
☐ TRIPULANTE Escolher um item.
☐ PESSOAL DE MANUTENÇÃO Escolher um item.
☐ PESSOAL ATS Escolher um item.
☐ PESSOAL DE APOIO Escolher um item.
☐ PASSAGEIRO
☐ OUTRO
TIPO DE AVIAÇÃO
SE CIVIL Escolher um item. SE MILITAR Escolher um item.
REGRAS DE VOO
Escolher um item.
FASE DE VOO
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CONDIÇÕES AMBIENTAIS
CONSEQUÊNCIAS
Escolher um item.
Os tripulantes de cabine, na função de comissários de voo, por serem auxiliares do comandante, estão
encarregados do cumprimento das normas relativas à segurança e ao atendimento dos passageiros a
bordo, da guarda de bagagens, documentos, valores e malas postais e de outras tarefas que lhes
tenham sido delegadas pelo comandante.
Além disso, deve-se tornar prática também do comissário de voo a remoção, quando possível de
objetos estranhos (FOD) nos pátios e pistas de taxi e decolagem/pouso e sua colocação em recipiente
adequado.
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6.1. PREVENÇÃO DE FOD (FOREIGN OBJECT DAMAGE).
De acordo com o CENIPA, FOD significa: Dano causado a um ou mais componentes da aeronave
devido ao contato direto com objeto(s) estranho(s) ao meio. F.O.D. é o tipo de ocorrência usualmente
causada por erros humanos ou por absoluta falta de cuidados das pessoas envolvidas que permite
que um objeto que não faz parte do motor seja ingerido pelo mesmo e venha a causar danos que
poderão torná-‐lo inoperante ou insegura a sua operação.
O papel do Comissário de Voo na Prevenção de FOD
Há um grande número de pessoas, equipes de terra e de aeronaves que se deslocam pelas áreas
operacionais. São de responsabilidade de cada pessoa a remoção de objetos estranhos nos pátios e
pistas de táxi e decolagem/pouso e sua colocação em recipiente adequado. Deve tornar-‐se uma prática
consciente para este pessoal pegar quaisquer objetos (porcas, parafusos, pedrinhas, arame de freno,
capas de plástico, carteiras de cigarros etc.) nessas áreas, tornando-‐as livres de se tornarem um
possível FOD.
Durante a investigação do acidente são emitidas informações, opiniões e recomendações nos assuntos
referentes à Segurança de Voo. Dentre eles estão três formulários de extrema importância:
Reporte que se destina exclusivamente à divulgação das informações preliminares, coleta de dados a
respeito das circunstâncias de ocorrência de um acidente aeronáutico aos órgãos que, de alguma
forma, são responsáveis pela operação, este RP é RESERVADO a comissão de investigação.
Documento emitido ao final da fase intermediária, apresentando a análise dos dados coletados na
primeira fase de investigação, este também é reservado à comissão de investigação.
• Relatório Final (RF) ou Relatório Final Simplificado (RFS), também denominado (SUMA)
Não há prazo para apresentação dos relatórios finais, caso o CENIPA, não o apresente em 01 (um)
ano, deverá ser apresentado um Reporte Intermediário – RI, com os fatores contribuintes já
levantados até aquele momento.
Ocorrências após o Acidente como foi visto acima nas fases da investigação de acidentes
aeronáuticos, após um acidente teremos a ação inicial. Chama-‐se de ação inicial um conjunto de
medidas tomadas após o acidente com o objetivo de preservar as evidências.
Logo após o acidente, a prioridade é prestar socorro aos sobreviventes e evitar que as consequências
se agravem. Somente após a área ter sido liberada pela equipe de salvamento, os destroços passam a
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ser do SIPAER para investigação.
Os Serviços Regionais de Investigação de Acidentes Aeronáuticos – SERIPA I, II, III, IV, V, VI e VII,
são responsáveis pela investigação preventiva dos acidentes nas duas etapas iniciais em suas áreas
de jurisdição, investigam ocorrências na aviação civil.
Quando há mortes nos acidentes a Policia Civil da jurisdição investiga se realmente as causas das
mortes estão relacionadas com a ocorrência, e tem como objetivo afastar a incidência de crimes.
8.1. AS INVESTIGAÇÕES PARA LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DAS MORTES SEGUEM UMA
LINHA DE INTERESSES COM A SEGUINTE PROCEDÊNCIA HIERÁRQUICA
• Ministério Público Federal;
• Polícia Federal;
• Ministérios Públicos dos Estados; e
• Policias Civis dos Municípios.
• Conservação de indícios - A preservação do local do acidente é essencial. Deste modo, exceto para
efeito de salvar vidas, preservação da segurança das pessoas ou preservação de evidências, nenhuma
aeronave acidentada, seus destroços ou coisas que por ela eram transportadas podem ser
vasculhados ou removidos, a não ser com a autorização da autoridade de investigação Sipaer, que
deterá a guarda dos itens de interesse para a investigação até a sua liberação nos termos legais.
Importante: Exceto para salvar vidas em perigo, preservar a segurança pública ou preservar a
propriedade de terceiros, nenhuma aeronave acidentada pode ser vasculhada ou ter seus
destroços vasculhados ou removidos sem a autorização das autoridades da CIAA.
O comissário de voo deve cumprir rigosoramente com toda a legislação vigente, no âmbito do Sipaer,
para manter conservado indício após o acidente, evitando que aeronaves acidentada, seus destroços
ou coisas que por ela foram transportadas sejam vasculhados ou removidos, auxiliando o comandante,
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exercer a sua, até que as autoridades competentes assumam a responsabilidade pela aeronave,
pessoas e coisas transportadas.
o A remoção da aeronave, seus destroços e partes ou coisas por ela transportadas, após a
liberação pelo pessoal certificado. Entrevistar com a Comissão de Investigação (CI). Todos os
tripulantes que forem envolvidos em um acidente aeronáutico e que estiverem em condições
físicas adequadas deverão contribuir nas investigações com a CI.
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11. VISTORIA DE SEGURANÇA DE VOO (VSV).
É a vistoria realizada por elemento certificados do CENIPA / DIPAA em uma organização a fim de que
se detectem condições ou atos insatisfatórios que representem situação de perigo real ou potencial à
segurança de voo.
PREVENÇÃO
Uma forma de manter sempre as condições preventivas num patamar de segurança aceitável é através
do preenchimento e recebimento de relatórios. A análise dos relatórios, tanto o RELPREV (Relatório de
Prevenção), como o RCSV (Relatório ao Cenipa para a Segurança de Voo), ou até mesmo um relatório
interno da empresa, é a maneira de deixar as pessoas responsáveis, os ASV ou EC da empresa, sempre
atentos e cientes das condições de segurança e em condições de fazer uma análise e propor
recomendações para o planejamento e principalmente para a execução de medidas corretivas, visando a
segurança de todas as operações, tanto em terra como no voo.
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