Conforme pesquisa feita pela CENIPA, 75% dos acidentes aéreos são
causados por fatores operacionais, sendo esses como o ser humano
desempenha suas funções relacionadas ao voo, como falta de manutenção, coordenação de cabine mal executada, instruções dadas de forma incompreensível e condições meteorológicas adversas.
A norma do SIPAER que contém Protocolos de Investigação de
Ocorrências Aeronáuticas da Aviação Civil pelo Estado Brasileiro é o NSCA 3-13, enquanto o NSCA 3-12 se trata do Código de Ética da SIPAER, o NSCA 3-2 se trata da Estrutura e Atribuições dos elementos constitutivos do SIPAER e o NSCA 3-4 se trata do Plano de Emergência Aeronáutico em Aeródromo.
O anexo da OACI que lida com Proteção da Aviação Civil
Internacional Contra Atos de Interferência Ilícita é o de número 17, enquanto o número 6 se trata da Operação de Aeronaves, o número 13 sobre Investigação de Acidentes de Aviação, e o número 19 sobre o Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional.
Após buscas oficiais terem sido suspensas e nenhum destroço ter
sido encontrado, uma aeronave foi declarada desaparecida. Essa situação se classifica como Acidente Aeronáutico (relacionado à operação de uma aeronave, tripulada, entre o momento que uma pessoa embarca com intenção de voar até o momento que todos tenham desembarcados. No caso de aeronave não tripulada, do momento que está pronta para se movimentar até o fim do voo, com sistema de propulsão (o que faz a máquina se deslocar pra frente) desligado. Exemplos a partir do 0:40 do vídeo.
Fumar a bordo é estritamente proibido.
O Anexo da ICAO que trata da Investigação de Acidentes na Aviação é o número 13, enquanto o Anexo 1 trata das Licenças de Pessoal, o 3 de Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional e o Anexo 10 sobre Telecomunicações Aeronáuticas.
Os 3 fatores contribuintes com ocorrências aeronáuticas que
englobam os conceitos do SIPAER são: • Fatores humanos: sistemas biológicos, fisiológicos, psicológicos • Fatores materiais: aeronave e seus componentes, fabricação, manuseio, projeto e fadiga de material • Fatores operacionais: ações humanas no desempenho das atividades aeronáuticas, como por exemplo: indisciplina, esquecimento, inexperiência, condições meteorológicas adversas, deficiências na infraestrutura, manutenção, controle de tráfego aéreo, coordenação de cabine, julgamento, planejamento, supervisão
O CENIPA divide o índice de acidentes aeronáuticos em: 20% pra
fatores humanos, 5% pra fatores materiais e 75 pra fatores operacionais. O CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos) é o órgão central da SIPAER (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos). O Relatório Preliminar – RP é o documento formal destinado ao registro e a divulgação de informações preliminares a respeito das circunstâncias de um acidente aeronáutico. Tem como objetivo agilizar a adoção de medidas preventivas até que se conclua a investigação final, enquanto o RELIAA é o documento formal, resultado da coleta e análise de fatos, dados e circunstâncias relacionadas a um acidente aeronáutico. Apresenta conclusão da ocorrência e as recomendações de segurança para que não haja reincidência de acidentes semelhantes, ou a minimização dos efeitos daqueles que vierem a ocorrer. O RF é o documento destinado a divulgar a conclusão oficial do Ministério da Aeronáutica e as recomendações de segurança relativas a um acidente aeronáutico. É emitido pelo Chefe do Estado Maior da Aeronáutica. Tem como objetivo a divulgação da conclusão e das recomendações de segurança específica a um acidente aeronáutico. O Relatório de Incidente (RELIN) é o documento formal resultante da coleta e da análise de fatos, dados e circunstâncias relacionadas a um incidente aeronáutico. É regulado pela NSMA 3-6 “Investigação de Acidente e de Incidente Aeronáutico”.
Protocolos após um acidente
- Comunicação imediata para a organização da Aeronáutica mais próxima ou pelo meio mais rápido - Comunicação cabe ao comandante da aeronave ou ao membro mais graduado da tripulação (caso CMTE esteja incapacitado) Ação inicial conduzida por investigador - preservação de indícios e evidências (nenhuma aeronave acidentada deve ser vasculhada a menos que seja para salvar alguém, a não ser em presença ou autorização do Investigador Encarregado, junto com o CBA) - Prestação de informações pelo operador ou proprietário da aeronave, quando solicitadas pelo Investigador-Encarregado, sendo essas: dados, documentos específicos ou qualquer outro meio de informação disponível, e após a liberação por parte do Investigador- Encarregado e do responsável pela investigação policial, será responsabilidade do operador/proprietário da aeronave a REMOÇÃO DE BENS/DESTROÇOS e HIGIENIZAÇÃO DO LOCAL, evitando assim prejuízos à natureza, segurança e saúde, ou propriedades e coletividade.