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Resumo dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo cpc (comitê de pronunciamentos contábeis) e

normas contábeis internacionais ifrs (international accounting regulatory standards)

SUSANA BATISTA DE OLIVEIRA Contadora


Sumário

PREFÁCIO.................................................................................................................................................... 4

PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS...............................................................................................................5

CPC 00 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-


FINANCEIRO............................................................................................................................................5
CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS (IAS 36 - Impairment of Assets).....................9
CPC 02 - EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS (IAS 21 -The Effects of Changes in Foreing Exchange Rates)..............................................12
CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (IAS 7 - Statement of Cash Flows)..........................16
CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL (IAS 38 - Intangible Assets).......................................................................20
CPC 05 - DIVULGAÇÃO SOBRE PARTES RELACIONADAS (IAS 24 - Related Party Disclosures)................24
CPC 06 - OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (IFRS 16 - Leases)...........................................26
CPC 07 - SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS (IAS 20 - Accouting for Government Grants
and Disclosure of Government Assitance).............................................................................................30
CPC 08 - CUSTOS DE TRANSAÇÃO E PRÊMIOS NA EMISSÃO DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (IAS
39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement).................................................................31
CPC 09 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)..................................................................34
CPC 10 - PAGAMENTO BASEADO EM AÇÕES (IFRS 2 - Share-based Payment)......................................35
CPC 11 - CONTRATOS DE SEGURO (IFRS 4 - Insurance Contracts).........................................................37
CPC 12 - AJUSTE A VALOR PRESENTE.....................................................................................................37
CPC 13 - ADOÇÃO INICIAL DA LEI Nº. 11.638/07 E DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº. 449/08.....................39
CPC 14 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO (FASE I)
- TRANSFORMADO EM OCPC 03............................................................................................................39
CPC 15 - COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS (IFRS 3 - Business Combination)...............................................40
CPC 16 - ESTOQUES (IAS 2 - Inventories)...............................................................................................43
CPC 17 - CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO (REVOGADO A PARTIR DE 1º/01/2018) (IAS 11 - CONTRATOS
DE CONSTRUÇÃO).................................................................................................................................46
CPC 18 - INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO
EM CONJUNTO (IAS 28 - Investments in Associates and Joint Ventures)..............................................46
CPC 19 - NEGÓCIOS EM CONJUNTO (IFRS 11 - Joint Arrangements).....................................................49
CPC 20 - CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS (IAS 23 - Borrowing Costs)...........................................................50
CPC 21 - DEMONSTRAÇÃO INTERMEDIÁRIA (IAS 34 - Interim Financial Reporting)..............................50
CPC 22 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO (IFRS 8 - Operating Segments).............................................51
CPC 23 - POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO (IAS 8 -
Accouting Policies, Changes in Accouting Estimates and Errors)...........................................................52
CPC 24 - EVENTO SUBSEQUENTE (IAS 10 - Events after the Reporting Period).....................................54
CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES (IAS 37 - Provisions,
Contingent Liabilites and Contingent Assets)........................................................................................56
CPC 26 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (IAS 1 - Presentation of Financial
Statements)...........................................................................................................................................60
CPC 27 - ATIVO IMOBILIZADO (IAS 16 - Property, Plant and Equipment)..............................................63
CPC 28 - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO (IAS 40 - Investment Property).....................................67
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CPC 29 - ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA (IAS 41 - Agriculture)............................................68
CPC 30 - RECEITAS (REVOGADO A PARTIR DE 1º / 01 / 2018) (IAS 18 - RECEITA)..................................69
CPC 31 - ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA (IFRS 5 -
Non Current Assets Held for Sale and Discontinued Operations)..........................................................69
CPC 32 - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (IAS 12 - Disclosure of Interests in Other Entities).......................71
CPC 33 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS (IAS 19 - Employee Benefits).....................................................74
CPC 34 - EXPLORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS (NÃO EDITADO)..................................75
CPC 35 - DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS (IAS 27 - Separate Financial Statement)................................75
CPC 36 - DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS (IFRS 10 - Consolidated Financial Statements)................76
CPC 37 - ADOÇÃO INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS 1 - First-time
Adoption of International Financial Reporting Standards)....................................................................77
CPC 38 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO (REVOGADO A PARTIR
DE 1º/01/2018) IAS 39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement).................................79
CPC 39 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: APRESENTAÇÃO (IAS 32 - Financial Instruments:
Presentation).........................................................................................................................................82
CPC 40 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: EVIDENCIAÇÃO (IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosure). 82
CPC 41 - RESULTADO POR AÇÃO (IAS 33 - Earnings per Share).............................................................82
CPC 42 - CONTABILIDADE E EVIDENCIAÇÃO EM ECONOMIA ALTAMENTE INFLACIONÁRIA (NÃO
EDITADO)..............................................................................................................................................82
CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 41...................................................82
CPC 44 - DEMONSTRAÇÕES COMBINADAS...........................................................................................83
CPC 45 - DIVULGAÇÃO DE PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS ENTIDADES (IFRS 12 - Disclosure of Interest in
Other Entities).......................................................................................................................................83
CPC 46 - MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO (IFRS 13 - Fair Value Measurement)...................................84
CPC 47 - RECEITA DE CONTRATO COM CLIENTE (IFRS 15).....................................................................85
CPC 48 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS (IFRS 9 - Financial Instruments)..............................................86
CPC PME - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS COM GLOSSÁRIO DE TERMOS
(IFRS FOR SMES - IFRS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS)............................................................87
9REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................................88

BIOGRAFIA................................................................................................................................................88

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PREFÁCIO

Esta apostila é uma coletânea dos pontos principais de todos os pronunciamentos contábeis emitidos
pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis, em conformidade com as normas contábeis
internacionais IFRS - International Financial Reporting Standards, com base nos sites indicados no item
Referências Bibliográficas.

Este material visa estudantes e profissionais da área de finanças que gostariam de fazer uma revisão nos
pronunciamentos contábeis, mas não dispõem de muito tempo para ler os pronunciamentos. Além dos
pontos principais dos pronunciamentos, a apostila apresenta exercícios para fixação dos conceitos.

O conhecimento e acompanhamento das normas contábeis é importante para todos que atuam no
ramo da ciência contábil, pois ao longo do tempo o patrimônio de uma empresa sofre alterações
quantitativas e qualitativas.

Tais alteração são mensuradas e registradas através dos lançamentos contábeis, que devem ser
realizados de acordo com normas e regras contábeis emitidas pelos órgãos reguladores e normas
contábeis internacionais, para que seja possível avaliar os resultados alcançados pela empresa, bem
como, comparar seu desempenho em relação às demais empresas do setor a nível mundial.

Os lançamentos contábeis feitos de forma correta e criteriosa geram informações úteis e necessárias
para a tomada de decisões de todos que se relacionam com a empresa, como gestores, funcionários,
clientes, investidores e fornecedores.

Quando tudo começa certo, há menos esforço na correção e, assim, a energia é direcionada para o que
realmente faz a diferença, que é a análise e a correta tomada de decisões.

Desejo a todos uma ótima leitura e recomendo, fortemente, a resolução dos exercícios que muito
ajudarão na fixação dos conceitos aqui apresentados.

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PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

CPC 00 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-


FINANCEIRO

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis foi criado pela Resolução CFC nº 1.055/05 e tem por objetivo:
"o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e
a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade
reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando
sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".

O comitê foi idealizado a partir da união de esforços das entidades abaixo e seus pronunciamentos tem
aplicabilidade depois deregulamentados pelo CFC Conselho Federal de Contabilidade:

 ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas;


 APIMEC NACIONAL - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de
Capitais;
 BMF &BOVESPA - Bolsa de Valores;
 CFC - Conselho Federal de Contabilidade;
 FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras; e
 IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

Este pronunciamento inicial preconiza que as demonstrações financeiras devem prover informações
contábeis fidedignas e relevantes, consideradas características qualitativas fundamentais.

Toda informação é relevante quando faz diferença na tomada de decisão. Quanto à representação
fidedigna, a informação deve ser: completa, neutra e livre de erros.

Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, imparcial.
As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas
induzirem a tomada de decisão ou um julgamento, visando atingir um resultado ou desfecho
predeterminado.

As demais características qualitativas são consideradas de melhoria da informação contábil:


comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.

Os Elementos das Demonstrações Contábeis são:

Ativo: é um recurso resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade.

Passivo: é uma obrigação presente decorrente de eventos passados, cuja liquidação se espera que
resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

Patrimônio Líquido: é o interesse residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus
passivos.

Receitas: são aumentos nos benefícios econômicos sob a forma da entrada de recursos ou do aumento
de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido.

Despesas:são decréscimos nos benefícios econômicos sob a forma da saída de recursos ou da redução
de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido.
Observação: em caso de conflito, o disposto nos pronunciamentos específicos tem prevalência sobre o
disposto na estrutura conceitual deste pronunciamento.

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QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: Petrobras / Prova: Profissional Junior-Ciências Contábeis

Os termos do Pronunciamento Conceitual Básico (R1) contemplam as características qualitativas da


informação contábil útil. Nesse aspecto, são características qualitativas fundamentais da
informação contábil útil:

(a) Comparabilidade e Materialidade


(b) Materialidade e Verificabilidade
(c) Compreensão e Representação Tempestiva
(d) Relevância e Representação Fidedigna
(e) Tempestividade e Anualidade

Resposta: letra d

Ano: 2011 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: Petrobras / Prova: Contador Júnior

O Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das


Demonstrações Contábeis, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), estabelece
as características qualitativas dessas mesmas demonstrações.

A característica qualitativa que diz respeito à influência das informações nas decisões econômicas
dos usuários, ajudando-os a avaliar os impactos de eventos passados, presentes e futuros, é a:

(a) Comparabilidade
(b) Competência
(c) Compreensibilidade
(d) Confiabilidade
(e) Relevância

Resposta: letra e

Ano: 2011 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: Petrobras / Prova: Técnico de Contabilidade

Em função das necessidades de:

 convergência internacional das normas contábeis;

 centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);

 representação e processos democráticos na produção dessas informações. No Brasil, o


Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é composto por seis entidades.

Nessa perspectiva, considere as entidades a seguir.

I - ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas


II - APIMEC NACIONAL - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de
Capitais
III - BACEN - Banco Central do Brasil
IV - BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo
V - CFC - Conselho Federal de Contabilidade
VI - CVM - Comissão de Valores Mobiliários

Fazem parte do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) APENAS as entidades

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(a) I, II e III.
(b) I, IV e VI.
(c) II, III e VI.
(d) I, II, IV e V.
(e) II, III, V e VI.

Resposta: letra d.

O BACEN não integra o Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

Ano: 2015 / Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP / Prova: Auditor Tributário
Municipal - Gestão Tributária

A Estrutura Conceitual da Contabilidade, aprovada pelo Pronunciamento Técnico 00 do CPC, define-


o como um recurso controlado pela entidade, decorrente do resultado de eventos passados , e do
qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. A Estrutura está se
referindo ao

(a) Ativo
(b) Passivo
(c) Resultado Abrangente
(d) Resultado do Exercício
(e) Patrimônio Líquido.

Resposta: letra a

Ano: 2015 / Banca: CESPE / Órgão: FUB / Prova: Contador

Com respeito à legislação e à normatização contábil brasileira vigentes, julgue o item subsequente.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) integra o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),


logo os pronunciamentos do CPC têm aplicabilidade imediata para todos os profissionais
supervisionados pelo CFC.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: errado.

Os pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC tem aplicação após regulamentados pelo CFC Conselho
Federal de Contabilidade:

Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: ANTAQ / Prova: Analista Administrativo - Ciências Contábeis

No que diz respeito ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e à estrutura conceitual para
elaboração e divulgação do relatório contábil-financeiro, julgue os itens que se seguem.

As características qualitativas fundamentais da informação contábil são comparabilidade,


compreensibilidade, confiabilidade e tempestividade.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: errado.

As características fundamentais da informação contábil são: Relevência e Representação Fidedigna. As


demais características qualitativas são consideradas de melhoria: comparabilidade, verificabilidade,
tempestividade e compreensibilidade.

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Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Em 31.12.2015, uma Sociedade Empresária contratou uma empresa que presta serviços de jardinagem
para efetuar a manutenção de seus jardins.

O contrato firmado prevê pagamento total de R$60.000,00 pela prestação de serviços de jardinagem
durante o período de 1º.1.2016 a 30.6.2016.

A Sociedade Empresária pagou, no ato da contratação, o valor total de R$60.000,00.

Ambas as entidades apropriam mensalmente despesas e receitas. De acordo com a NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO
CONTÁBIL-FINANCEIRO e considerando-se todas as informações apresentadas, assinale a alternativa
CORRETA.

(a) Em 31.12.2015, a contratante registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Ativo Circulante.


(b) Em 31.12.2015, a contratante registra, no resultado, Despesas com Jardinagem no valor de
R$60.000,00.
(c) Em 31.12.2015, a contratada registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Passivo
Circulante.
(d) Em 31.12.2015, a contratada registra, no resultado, Receita com Prestação de Serviços no valor
de R$60.000,00.

Resposta: letra c

Registro contábil na empresa contratante em 31/12/2015, pelo valor de R$ 60.000,00:


D - Despesa Paga Antecipadamente (aumenta conta do ativo circulante)
C -Caixa (diminui conta do ativo circulante)

Registro contábil na empresa contratada em 31/12/2015, pelo valor de R$ 60.000,00:


D - Caixa (aumenta conta do ativo circulante)
C - Provisão com Serviços a Prestar (aumenta conta do passivo circulante)

CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS (IAS 36 - Impairment of Assets)

O objetivo do pronunciamento é assegurar que o Ativo não seja registrado por valor superior àquele que
poderia ser recuperado no tempo de sua utilização na entidade ou sua possível venda.

Para aferir o valor recuperável do ativo, a entidade deve efetuar testes de recuperabilidade (impairment
test). Caso a empresa identifique que o ativo esteja registrado por valor não recuperável, deverá
promover o registro de provisão para perdas.

Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda
respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
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Valor depreciável, amortizável e exaurível: é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo
nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.

Depreciação, amortização e exaustão: é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e


exaurível de ativos durante sua vida útil.

Vida útil é:

a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou

b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a empresa espera obter do


ativo."

Valor Contábil Líquido é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de
toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e provisão para perdas.

Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as
despesas estimadas de vendas.

Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um
ativo ou de uma unidade geradora de caixa.

Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:

(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;
(b) expectativas sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa futuros;
(c) o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;
(d) o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e
(e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao
determinar os fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com o ativo.

Valor recuperável de um ativo: é o MAIOR montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda
e o seu valor em uso.

Observação: nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda
de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do
ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

1º Passo:

Apurar o valor recuperável do ativo, mediante comparação entre o valor líquido de venda x valor em uso
(considerar o maior valor como Valor Recuperável do Ativo).
2º Passo :

Comparar o valor recuperável do ativo X contábil (considerar o menor valor).

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Uma Sociedade Empresária, no seu Balanço Patrimonial em 1º.1.2015, possui dois terrenos, “A” e “B”,
no valor contábil de R$38.400,00 e R$64.000,00, respectivamente. Em 31.12.2015, diante de um
indicativo de perda, realizou testes de recuperabilidade que lhe proporcionaram as seguintes
conclusões:

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Se o terreno “A” fosse vendido, obter-se-ia um valor líquido das despesas de venda de R$48.000,00 e,
pelo uso, poderia gerar benefícios econômicos no valor de R$32.000,00.

Se o terreno “B” fosse vendido, obter-se-ia um valor líquido das despesas de venda de R$57.600,00 e,
pelo uso, poderia gerar benefícios econômicos no valor de R$51.200,00.

O Ativo Imobilizado dessa Sociedade Empresária é composto apenas por essas duas Unidades Geradoras
de Caixa.

Considerando-se os dados apresentados e o CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS, o


Valor Contábil do Ativo Imobilizado a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31.12.2015 é de:

(a) R$83.200,00
(b) R$96.000,00
(c) R$102.400,00
(d) R$105.600,00

Resposta: letra b

1º Passo:
Apurar o valor recuperável do ativo, mediante comparação entre o valor líquido de venda x valor em uso
(considerar o maior valor como Valor Recuperável do Ativo).

2º Passo :
Comparar o valor recuperável do ativo x valor contábil (considerar o menor valor).

Terreno Valor Líquido Valor em Valor Contábil Provisão p/ Valor Contábil após
Venda Uso antes Provisão Perda Provisão
A 48.000,00 32.000,00 38.400,00 Não há 38.400,00
B 57.600,00 51.200,00 64.000,00 (6.400,00) 57.600,00
102.400,00 (6.400,00) 96.000,00

Ano: 2010 / Banca: FEPESE / Órgão: SEFAZ-SC / Prova: Auditor Fiscal da Receita Estadual - Parte III -
Tributação e Fiscalização

Quais os elementos que devem ser considerados no cálculo do valor em uso do ativo?

(a) Estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; e o valor do
dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco; inflação e taxa de
câmbio.

(b) Expectativas sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa futuros;
o valor do dinheiro no tempo, representado pela taxa de juros livre de risco; e o preço
decorrente da incerteza inerente ao ativo; inflação e taxa de câmbio.

(c) Estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; e outros
fatores, tais como falta de liquidez que participantes do mercado iriam considerar, ao
determinar os fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com o ativo.

(d) Expectativas presentes dos fluxos de caixa futuros; taxa de juros ajustada e livre de risco; o
preço decorrente da incerteza inerente ao ativo e ao setor empresarial; e outros fatores, tais
como falta de liquidez, inflação, taxa de câmbio, etc.

(e) Estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; expectativas
sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa futuros; o valor do
dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco; o preço decorrente da

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incerteza inerente ao ativo; e outros fatores, tais como falta de liquidez que participantes do
mercado iriam considerar, ao determinar os fluxos de caixa futuros que a entidade espera
obter com o ativo.

Resposta: letra e

Ano: 2010 / Banca: FEPESE / Órgão: SEFAZ-SC / Prova: Auditor Fiscal da Receita Estadual - Parte III -
Tributação e Fiscalização

De acordo com o CPC-01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, Vida Útil é definida como:

(a) Apenas o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo, independentemente do
número de unidades de produção que a entidade espera obter ou produzir com esse ativo.

(b) o período de tempo, não superior ao ciclo operacional da entidade, no qual a entidade espera
usar um ativo

(c) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo ou o número de unidades de
produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.

(d) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo com objetivo de gerar benefícios
presentes e futuros, respeitando sua vida remanescente além do ciclo operacional especifico da
atividade.

Resposta: letra c

CPC 02 - EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES


CONTÁBEIS (IAS 21 -The Effects of Changes in Foreing Exchange Rates)

O objetivo é como registrar transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas


demonstrações contábeis de uma entidade no Brasil, registrar as variações cambiais dos ativos e
passivos em moeda estrangeira e como converter as demonstrações contábeis de uma entidade de uma
moeda para outra.

Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas:

 Pode ter transações em moedas estrangeiras; ou

 Pode ter operações no exterior

Determina que uma entidade com operações no exterior ou uma entidade no exterior devedeterminar
sua moeda funcional (a moeda do ambiente econômico primário no qual a entidade opera). A entidade
deve converter os saldos expressos em moeda estrangeira para sua moeda funcional e reportar os
efeitos das diferenças cambiais no patrimônio líquido.

Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de reporte.

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Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de unidades em uma
moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

Item monetário: a característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de
entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Exemplos: qualquer direito ou
obrigação a ser liquidado financeiramente.

Item não monetário: a característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber
(ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Exemplos:
goodwill, ativos intangíveis e estoques.

Para conversão do saldo do Estoque, deve ser considerada a cotação da moeda estrangeira na data da
compra.

Para conversão do saldo de Fornecedores em aberto no encerramento do exercício social,deve ser


considerado a cotação da moeda estrangeira na data do encerramento da demonstração contábil.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2013 / Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: Colégio Pedro II / Prova: Contador

De acordo com o CPC 02 (R2), item 8, qual é a moeda do ambiente econômico principal no qual a
entidade opera?

(a) Moeda econômica


(b) Moeda estrangeira
(c) Moeda de apresentação
(d) Moeda funcional
(e) Moeda de Fechamento

Resposta: letra d

Ano: 2013 / Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: Colégio Pedro II / Prova: Contador
O direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de
moeda é característica essencial de qual das alternativas abaixo, de acordo com o CPC 02 (R2), item
16?

(a) Goodwill
(b) Entidades individuais
(c) Item monetário
(d) Grupo econômico
(e) Ativos intangíveis

Resposta: letra c

Ano: 2013 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 1º Exame

Uma sociedade empresária adquiriu, em 16.11.2012, mercadorias de um fornecedor estrangeiro


por US$100,000.00 para pagamento no prazo de 90 dias. A moeda funcional da entidade é o Real.

A cotação do dólar era de R$2,25, em 16.11.2012, e de R$2,42, em 31.12.2012. Até o


encerramento do balanço, as mercadorias permaneciam em estoque, e o saldo de fornecedores
permanecia em aberto.

Considerando o que determina a NBC TG 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e
Conversão de Demonstrações Contábeis, em 31.12.2012, os saldos de Estoque de Mercadorias e
Fornecedores no Balanço Patrimonial eram, respectivamente:
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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 12
(a) R$ 225.000,00 e R$ 225.000,00.
(b) R$ 225.000,00 e R$ 242.000,00.
(c) R$ 242.000,00 e R$ 225.000,00.
(d) R$ 242.000,00 e R$ 242.000,00.

Resposta: letra b.

Para conversão do saldo da conta de Estoque, deve ser utilizada a cotação do dólar na data da compra.
Para a conversão do saldo da conta de Fornecedores, deve ser utilizada a cotação do dólar na data do
encerramento das demonstrações contábeis 31.12.2012.
Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Uma Construtora, cuja moeda funcional é o Real (R$), importou um guindaste para utilização em sua
atividade de construção civil, pelo período de 10 anos.

Considere que a moeda de realização da transação de compra é uma moeda hipotética denominada
Estrangeiro (ES$).

O guindaste foi adquirido por ES$15.000,00, com pagamento previsto para 31.8.2016.
Por ocasião do desembaraço aduaneiro, em 30.6.2016, a Construtora incorreu em gastos no valor total
de R$5.000,00, referentes a impostos de importação, não recuperáveis, pagos à vista.

O guindaste foi colocado em uso em 1º.7.2016. As cotações do ES$ no período foram:

Data Cotação do ES$


30.06.2016 1ES$ = R$ 4,00
01.07.2016 1ES$ = R$ 5,00
31.08.2016 1ES$ = R$ 6,00

Considerando-se somente as informações apresentadas, e o disposto na NBC TG 02 (R1) - EFEITOS DAS


MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS e NBC TG 27 (R3) -
ATIVO IMOBILIZADO, é CORRETO afirmar que:

(a) em 30.6.2016, o Passivo Circulante da empresa apresentou valor total de R$90.000,00.


(b) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante - Imobilizado totalizou o valor de R$55.000,00.
(c) em 30.6.2016, no Resultado, deve ser considerado como despesa com imposto de importação
o valor de R$5.000,00.
(d) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante - Imobilizado totalizou o valor de R$65.000,00

Resposta: letra d

30/06/2016: desembaraço aduaneiro (imposto de importação no valor de R$ 5.000,00)


01/07/2016: guindaste colocado em uso
31/08/2016: pagamento previsto no valor de ES$ 15.000,00

A empresa passa a ter controle do imobilizado na data do desembaraço aduaneiro 30/06/2016: ES$
15.000,00 x ES$ 4,00 = R$ 60.000,00

Todos os gastos necessários para colocar o imobilizado em uso devem ser considerados no custo do
imobilizado. Dentre os gastos, temos o imposto de importação no valor de R$ 5.000,00.

Ano: 2010 / Banca: FEPESE / Órgão: SEFAZ-SC / Prova: Auditor Fiscal da Receita Federal

As definições descritas estão de acordo com o CPC 02 ou Res. 1.120/08 do CFC, exceto:

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(a) Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
(b) Taxa de fechamento é a taxa de câmbio vigente no momento em que a operação é realizada,
ou seja, no momento em que a receita é ganha e ou no momento em que a despesa é gerada.
(c) Itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e
obrigações a serem liquidadas em dinheiro.
(d) Itens não-monetários são aqueles representados por ativos e passivos que não serão recebidos
ou liquidados em dinheiro.
(e) Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um valor em uma moeda para um
valor em outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

Resposta: letra b

Ano: 2012 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências contábeis

Em 22.12.201, uma sociedade efetuou uma exportação de mercadorias, no valor de U$470.000,00,


com recebimento previsto para 15 dias. Na data da transação, o valor da venda correspondia a
R$900.000,00. Considerando que o valor a receber da empresa varia de acordo com a cotação da
moeda americana e, considerando, ainda, os Princípios de Contabilidade estabelecidos na
Resolução 750/93 e alterações posteriores, é CORRETO afirmar que o valor a receber:

(a) na data da transação será registrado pelo seu valor histórico e a diferença na variação da
moeda deverá ser reconhecida no resultado somente na data da liquidação da operação com o
recebimento do valor alterado.
(b) na data da transação deverá ser registrado, considerando a previsão da taxa de câmbio na data
da liquidação e, dessa forma, se houver uma previsão na redução da taxa de câmbio a receita
da venda a ser reconhecida será reduzida por esta variação.
(c) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional, devendo ser
reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da alteração na taxa de câmbio
de acordo com Princípio da Competência.
(d) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda estrangeira, devendo ser
reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da alteração na taxa de câmbio
de acordo com Regime de Caixa.

Resposta: letra c

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 14
CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (IAS 7 - Statement of Cash Flows)

Exigir que as empresas forneçam informações acerca das alterações no caixa e os equivalentes de caixa,
segregadas em: atividades operacionais, de investimento e financiamento.

Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente
conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança
de valor.

Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades
que não são de investimento e tampouco de financiamento.

Exemplos: venda de mercadorias, royalties, honorários, comissões, pagamento a fornecedores,


pagamentos a empregados,

Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

Exemplos: pagamento de aquisição de ativo imobilizado, recebimento de caixa pela venda de


ativo imobilizado, etc

Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do


capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

Exemplos: empréstimos adquiridos, pagamentos de empréstimos, emissão de ações, etc

A demonstração do fluxo de caixa pode ser elaborada de duas formas:

Método Direto: apresenta os pagamentos e recebimentos efetuados pela entidade.

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Método Indireto: parte do lucro ou prejuízo ajustados pelos efeitos das transações que não afetaram o
caixa, ou seja, entradas e saídas registradas pelo regime de competências mas que não afetaram o saldo
do caixa da entidade.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2008 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: TJ-RO / Prova: Agente Judiciário - Contabilidade

De acordo com o Inciso 8 da NBC T 3.8 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, aprovada pela
Resolução do CFC nº 1.125 / 08, os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de

(a) alavancar investimentos de longa maturação.


(b) atender a compromissos de caixa de curto prazo.
(c) garantir compromissos de caixa de longo prazo.
(d) maximizar os ganhos das disponibilidades temporárias.
(e) minimizar o prejuízo com a perda do poder aquisitivo da moeda.

Resposta: letra b

Ano: 2017 / Banca: FCM / Órgão: IF Baiano / Prova: Técnico em Contabilidade


A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) passou a ser obrigatória a partir de 2008 com a adoção
das IFRS. No último ano, a JM Mineração e Siderurgia apresentou o seguinte papel de trabalho para
a elaboração da DFC pelo método direto .

R$
Pagamento a Fornecedores 50
Pagamentos de Empréstimos e Financiamentos 10
Recebimento de Clientes 140
Pagamento de Obrigações Tributárias 15
Recebimento de Aumento de Capital dos Sócios 30
Recebimento de Dividendos 5
Pagamento de Dividendos 10
Pagamento de Obrigações Sociais e Trabalhistas 25
Aquisição de Imobilizado 15
Novas Participações Societárias Permanentes 30

Os Fluxos de Caixa gerados/consumidos pelas Operações (FCO), pelos Investimentos (FCI) e pelos
Financiamentos (FCF) foram, respectivamente,

(a) 45 / (35) / 15 milhões


(b) 45 / (40) / 20 milhões
(c) 50 / (30) / 20 milhões
(d) 50 / (40) / 10 milhões
(e) 55 / (45) / 10 milhões

Resposta: letra e

Atividade operacional = 55
Pagamentos a Fornecedores (50)
Recebimento de Clientes 140
Pagamento de Obrigações Tributárias (15)
Recebimento de dividendos 5
Pagamento de Obrigações Sociais e Trabalhistas (25)

Atividade investimento = (45)


Aquisição de Imobilizado (15)
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Novas Participações Societárias Permanentes (30)

Atividade financiamento = 10
Pagamentos de Empréstimos e Financiamentos (10)
Recebimento de Aumento de Capital dos Sócios 30
Pagamento de dividendos (10)
Ano: 2016 / Banca: CESPE / Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP / Prova: Analista Judiciário - Contabilidade

A partir dessas informações, extraídas da demonstração do fluxo de caixa de determinada


companhia referente ao exercício de 2015, assinale a opção correta, de acordo com o método
indireto.
R$
Adições no imobilizado 274
Adições no intangível 6
Adições nos ativos biológicos 818
Aumento em estoques 220
Aumento em fornecedores 179
Depreciação, exaustão e amortização 1.050
Empréstimos captados 1.566
Liquidação de operações com derivativos 40
Pagamento de empréstimos 497
Pagamento do imposto de renda e contribuição social 40
Prejuízo líquido do período 1.006
Resultado positivo da equivalência patrimonial 104

(a) Enquanto cada uma das atividades de investimento consumiu o fluxo de caixa, cada uma das
atividades de financiamento gerou caixa no período.

(b) O caixa líquido gerado pelas atividades de investimento foi de R$ 280 mil.

(c) O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 107 mil.

(d) O montante da depreciação, exaustão e amortização do período reduz o fluxo de caixa das
atividades operacionais.

(e) caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento foi de R$ 1.029 mil.

Lucro Ajustado = Lucro líquido do período (-1.006) + Despesas não pagas (1.050) - Receitas não
recebidas (104) = - 60

Fluxo Operacional = Lucro Ajustado - (aumento no ativo) + (diminuição no ativo) + (aumento no


passivo) - (diminuição no passivo) = - 60 - 220 + 179 = 101

Fluxo de Investimentos: adições no imobilizado (274) + adições no intangível (6) + adições nos ativos
biológicos (818) = 1.098 consumido Observação: o REP não gera caixa nem consome caixa

Fluxo de Financiamento: empréstimos captados 1.566 - liquidação de operações com derivativos (40) -
pagamento de empréstimos (497) = 1.029 gerado

Resposta: letra e

Ano: 2017 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis

Uma Sociedade Empresária comercial apresentou os seguintes dados para elaboração da


Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao ano de 2016:

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 17
Entradas de Caixa
Recebimento por vendas de mercadorias à vista 120.000,00
Recebimento por venda de imóvel registrado como Ativo Imobilizado 50.000,00
Recebimento por integralização de capital 140.000,00
Saídas de Caixa
Pagamento a fornecedores por compra de mercadorias 90.000,00
Pagamento de despesas administrativas 16.000,00
Pagamento por aquisição de veículo para uso 72.000,00
Pagamento do valor principal de empréstimo obtido 120.000,00

O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa era de R$12.800,00, em 31.12.2015.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 03 (R3)-


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA, em relação à Demonstração dos Fluxos de Caixa é
CORRETO afirmar que:
(a) o caixa líquido gerado pelas Atividades Operacionais é de R$14.000,00.
(b) o caixa líquido gerado pelas Atividades de Investimento é de R$68.000,00.
(c) o caixa líquido consumido pelas Atividades de Financiamento é de R$120.000,00.
(d) o caixa líquido consumido por todas as atividades em conjunto é de R$12.000,00.

Atividades operacionais:
Recebimento por vendas de mercadorias à vista 120.000,00
Pagamento a fornecedores por compra de mercadorias (90.000,00)
Pagamento de despesas administrativas (16.000,00)
14.000,00
Atividades de investimento:
Recebimento por venda de imóvel registrado como Ativo Imobilizado 50.000,00
Pagamento por aquisição de veículo para uso (72.000,00)
(22.000,00)
Atividades de financiamento:
Recebimento por integralização de capital 140.000,00
Pagamento do valor principal de empréstimo obtido (120.000,00)
20.000,00
Caixa líquido consumido por todas as atividades: saldo inicial de caixa 12.800,00 + 14.000,00 -
22.000,00 + 20.000,00 = 24.800,00
Resposta: letra a

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis
Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes eventos em 2015:
Eventos Valor
Aquisição de imóveis para uso à vista 20.000,00
Venda à vista de imóvel de uso 200.000,00
Baixa do valor contábil do imóvel de uso vendido 80.000,00
Venda de mercadorias à vista 55.000,00
Compra de mercadorias à vista 30.000,00

Considerando-se o reflexo desses eventos nas atividades apresentadas na Demonstração dos


Fluxos de Caixa, é CORRETO afirmar que:
(a) os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$175.000,00.
(b) os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de
R$180.000,00.
(c) os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$205.000,00.
(d) os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de
R$255.000,00.

Atividades operacionais:
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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 18
Venda de mercadoria à vista 55.000,00
Compra de mercadoria à vista (30.000,00 )
25.000,00
Atividades de investimento:
Aquisição de imóveis para uso à vista (20.000,00)
Venda à vista de imóvel de uso 200.000,00
180.000,00
Observação: a baixa contábil do imóvel não afeta o caixa.
Resposta: letra b
CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL (IAS 38 - Intangible Assets)

Estabelece que uma entidade deve reconhecer um ativo intangível apenas se determinados critérios
forem atendidos:

 for separável (capaz de ser separado da entidade),

 resultar de direitos contratuais ou legais, provável que os benefícios do ativo sejam gerados em
favor da entidade; e

 o custo do ativo possa ser mensurado.

O Ativo Intangível é não monetário, é identificável, não possui substância física, gera prováveis
benefícios futuros e seu custo pode ser mensurado com confiabilidade.

São exemplos de atividades de desenvolvimento a serem reconhecidas no Ativo Intangível:

(a) projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-utilização;


(b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia;
(c) projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala
economicamente viável para produção comercial; e
(d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos,
processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados.

O ativo intangível será registrado pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva
amortização acumulada.

Nenhum ativo intangível proveniente de pesquisa deve ser reconhecido. O dispêndio com pesquisa deve
ser reconhecido como uma despesa quando for incorrido.

Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de
ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos devem ser
reconhecidos como despesas, quando incorridos.

São exemplos de atividades de pesquisa:

(a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;


(b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros
conhecimentos;
(c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e
(d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais,
dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2017 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 19
Como parte de suas operações regulares do dia a dia que envolvem controle de pragas na
agricultura, uma Sociedade Empresária reuniu informações suficientes para a construção de uma
base de dados.

Os custos relacionados à obtenção dos dados não puderam ser segregados das operações
regulares, de forma que fossem identificados.

Ainda que esses dados precisem ser classificados e organizados sistemicamente para formar, de
fato, uma base de dados, estima-se com confiabilidade que seu desenvolvimento em modelo
estruturado proporcionará benefício econômico futuro da ordem de R$20.000.000,00, já trazidos a
valor presente.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 04 (R3) - ATIVO


INTANGÍVEL, acerca dos gastos relacionados à obtenção dos dados elencados é CORRETO afirmar
que:

(a) a base de dados deve ser reconhecida, de imediato, como ativo intangível, pelo valor de
R$20.000.000,00, cuja estimativa é confiável.

(b) nenhum ativo intangível deve ser reconhecido até esse momento; os gastos anteriores devem
ser tratados como despesa.

(c) somente poderá ser reconhecido o ativo intangível pela Sociedade Empresária que possui, até
então, os dados, caso haja proposta de aquisição de controle da entidade que se configure
como combinação de negócios, ainda que esta não se efetive.

(d) um ativo intangível será reconhecido pela Sociedade Empresária que reuniu os dados, se
houver mercado ativo para a comercialização da base de dados, com compradores e
vendedores dispostos a negociar, e se os preços forem públicos e conhecidos.

Resposta: letra b. Observação: não pode ser reconhecido como Ativo Intangível porque não é
identificável.

Ano: 2013 / Banca: CESPE / Órgão: CNJ / Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

Como na fase de pesquisa a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível,
os gastos, quando incorridos, devem ser reconhecidos em contas de resultado.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2014 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis

Segundo a NBC TG 04(R1) - Ativo Intangível, são exemplos de atividades de pesquisa, EXCETO:
(a) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia.
(b) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento.
(c) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros
conhecimentos.
(d) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços.

Resposta: letra a

Ano: 2014 / Banca: FEPESE / Órgão: Prefeitura de Florianópolis / Prova: Auditor Fiscal de Tributos
Municipais

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 20
A Empresa de Transportes Manezinhos S/A adquiriu equipamentos de informática e softwares
aplicativos de gestão no valor total de R$ 100.000.

Sabendo-se que 60% do valor total refere-se ao aplicativo citado, 10% ao software específico para
funcionamento dos equipamentos e 30% aos equipamentos, assinale a alternativa correta do
registro contábil dessa aquisição.
(a) Intangível = R$ 100.000

(b) Imobilizado = R$ 100.000

(c) Imobilizado = R$ 40.000


Intangível = R$ 60.000

(d) Imobilizado = R$ 70.000


Intangível = R$ 30.000

(e) Imobilizado = R$ 30.000


Intangível = R$ 60.000
Despesas = R$ 10.000

Resposta: letra c. Observação: como o aplicativo (60%) para processar precisa do software específico
(10%), este é parte integrante daquele.

Ano: 2014 / Banca: FEPESE / Órgão: MPE-SC / Prova: Analista-Auditor

Para que um item possa ser reconhecido como ativo intangível, a legislação exige que a organização
demonstre que ele é:

(a) identificável, não controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.


(b) identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.
(c) identificável, controlável, não gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.
(d) identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e não mensurável.
(e) não identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.

Resposta: letra b

Ano: 2013 / Banca: VUNESP / Órgão: ITESP / Prova: Analista de Gestão Organizacional - Contabilidade
Classifique as afirmações seguintes com V (quando verdadeiras) ou F (quando falsas).

Um ativo intangível deve ser reconhecido no balanço se, e apenas se:

( ) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo sejam gerados em
favor da entidade;
( ) for condicionado a um projeto, independentemente de sua realização ou não;
( ) o custo do ativo puder ser mensurado com segurança;
( ) for desenvolvido internamente;
( ) for identificável e separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido,
licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo ou passivo
relacionado.

Assinale a classificação correta, de cima para baixo


(a) V, V, V, F, F
(b) F, F, V, F, V
(c) F, V, F, V, V
(d) V, V, V, V, V
(e) V, F, V, F, V

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 21
Resposta: letra e
Ano: 2014 / Banca: ESAF / Órgão: MTur / Prova: Contador

A respeito do reconhecimento e contabilização dos ativos intangíveis, é correto afirmar:

(a) ativos intangíveis podem ser produzidos internamente pela entidade.


(b) a mensuração do custo não é fator primordial no seu reconhecimento.
(c) os ativos intangíveis podem ser inseparáveis da entidade que o possui.
(d) a especialização do corpo técnico pode ser reconhecida como ativo intangível.
(e) ativos intangíveis não podem estar contidos em elementos que contêm substância física.

Resposta: letra a

Ano: 2014 / Banca: FCC / Órgão: SABESP / Prova: Analista de Gestão - Contabilidade

A empresa Boas Ideias adquiriu, em 02/01/2013, uma Marca por R$ 300.000 à vista. Adicionalmente, a
empresa incorreu em gastos de R$ 50.000 para registro dessa Marca. Na data da aquisição, a empresa
Boas Ideias estimou que a vida útil da Marca era indefinida.

Em 31/12/2013, ao realizar o teste de recuperabilidade do ativo (impairment), a empresa Boas Ideias


obteve as seguintes informações:

Valor em uso da Marca: R$ 320.000.


Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 290.000

Pela análise do teste de impairment, a empresa Boas Ideias

(a) não faz nenhum a juste.


(b) reconheceu uma perda de R$ 10.000.
(c) reconheceu um ganho de R$ 20.000.
(d) reconheceu uma perda de R$ 60.000.
(e) reconheceu uma perda de R$ 30.000.

Resposta: letra e

1º Passo: apurar o valor recuperável do ativo, mediante comparação entre o valor líquido de venda R$
290.000 x valor em uso R$ 320.000 (considerar o maior).

2º Passo: comparar o valor recuperável do ativo R$ 320.000 x valor contábil R$ 350.000 (valor pago R$
300.000 + gastos registro R$ 50.000 (considerar o menor valor R$ 320.000). Reconhecer perda de R$
30.000

Ano: 2016 / Banca: CESPE / Órgão: FUNPRESP-EXE / Prova: Analista - Área Contabilidade e Finanças

Como na fase de pesquisa a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível,
os gastos, quando incorridos, devem ser reconhecidos em contas de resultado.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

CPC 05 - DIVULGAÇÃO SOBRE PARTES RELACIONADAS (IAS 24 - Related Party Disclosures)

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 22
Parte relacionada é uma pessoa jurídica ou pessoa física, ou ainda um membro próximo da família desta
pessoa física que tenha relacionamento com a entidade que reporta as demonstrações financeiras.

A transação com parte relacionada consiste em uma transferência de recursos, serviços ou obrigações
entre as partes, independente da cobrança de preço em contrapartida.

A pessoa física está relacionada à entidade que reporta a informação nas seguintes situações:

 Se tiver o controle pleno ou compartilhado da entidade que reporta a informação


 Se tiver influência significativa sobre a entidade
 Se for membro do pessoal chave da administração da entidade ou da controladora da entidade
que reporta a informação.

A pessoa jurídica está relacionada à entidade que reporta a informação em diversas situações, dentre
elas:

 Ambas são membros do mesmo grupo econômico ou são coligadas ou controladas em conjunto
(joint venture)

 Estão sob controle conjunto (joint ventures) de uma terceira entidade

 É coligada ou controlada em conjunto da entidade que reporta ou de entidade membro do


grupo econômico do qual a entidade que reporta é membro.

Para quaisquer transações entre partes relacionadas, é necessária a divulgação das condições em
que as mesmas foram efetuadas. Transações atípicas com partes relacionadas após o
encerramento do exercício ou período também devem ser divulgadas.

Palavras chaves: controle, influência significativa, grupo econômico, coligadas, controladas e pessoal-
chave

Seguem exemplos de transações que devem ser divulgadas, se feitas com parte relacionada:

(a) compras ou vendas de bens (acabados ou não acabados);


(b) compras ou vendas de propriedades e outros ativos;
(c) prestação ou recebimento de serviços;
(d) arrendamentos;
(e) transferências de pesquisa e desenvolvimento;
(f) transferências mediante acordos de licença;
(g) transferências de natureza financeira (incluindo empréstimos e contribuições para capital em
dinheiro ou equivalente);
(h) fornecimento de garantias, avais ou fianças;
(i) assunção de compromissos para fazer alguma coisa para o caso de um evento particular ocorrer ou
não no futuro, incluindo contratos a executar1 (reconhecidos ou não); e
(j) liquidação de passivos em nome da entidade ou pela entidade em nome de parte relacionada.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2016 / Banca: CESPE / Órgão: FUNPRESP-EXE / Prova: Analista - Área Contabilidade e Finanças

A respeito da divulgação de transações com partes relacionadas, julgue o próximo item.


Entre as transações que devem ser divulgadas se realizadas pelas partes relacionadas incluem-se os
arrendamentos, as compras de bens não acabados, as vendas de propriedades e as transferências
de pesquisa e desenvolvimento.

( ) Certo ( ) Errado

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Resposta: certo

Ano: 2016 / Banca: CESPE / Órgão: FUNPRESP-EXE / Prova: Analista - Área Contabilidade e Finanças

A respeito da divulgação de transações com partes relacionadas, julgue o próximo item.

As transações atípicas com partes relacionadas ocorridas após o encerramento do exercício em


divulgação devem ser evidenciadas nas notas explicativas.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2014 / Banca: FUNCAB / Órgão: PRODAM-AM / Prova: Analista de contabilidade

Uma transação com partes relacionadas é a transferência de recursos, serviços ou obrigações entre
partes relacionadas, independentemente de haver ou não um valor alocado à transação. Constitui
exemplo de parte relacionada:

(a) Os departamentos governamentais, em virtude dos seus negócios com a entidade.

(b) Uma joint venture em que a entidade seja um investidor.

(c) Dois investidores que partilharam o controle conjunto sobre uma joint venture

(d) O cliente com quem a entidade mantém volume significativo de negócios em razão da
resultante dependência econômica.

(e) O distribuidor ou agente geral com quem a entidade mantém volume significativo de negócios
em razão da resultante dependência econômica.

Resposta: letra b

CPC 06 - OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (IFRS 16 - Leases)

1. Conceito de Arrendamento Mercantil (Leasing)

É um contrato celebrado entre duas partes, sendo uma das partes o Arrendador (locador) e a outra
parte o Arrendatário (locatário).

O contrato consiste na locação de um Ativo feita pelo Arrendador ao seu cliente o Arrendatário, em que
no final do contrato o locatário pode optar em adquirir o bem ou devolvê-lo ao Arrendador.
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Exemplos de Ativos objeto de Arrendamento: Imóvel, Veículos, Notebooks, Computadores, etc.

2. CPC 06 adaptado à antiga norma internacional IAS 17 (em vigor até 31/12/2018)

O CPC 06 adaptado à norma internacional IAS 17 estava em vigor até 31/12/2018 e consistia na
classificação dos contratos de locação em dois tipos de arrendamento:

Arrendamento Operacional

Nesta modalidade, o Arrendatário alugava o bem e, no final do contrato, não tinha a intenção de
adquirir o bem, o qual era devolvido ao Arrendador. Nesta modalidade de arrendamento, não havia
transferência dos riscos inerentes ao bem para o Arrendatário e o custo mensal do aluguel era
registrado em Despesa, não ocorrendo o registro do bem no Ativo.

Exemplo: contrato de locação de 36 meses, em que o valor do aluguel era R$ 10.000,00, sendo o valor
total R$ 360.000. Neste caso, a empresa registrava, mensalmente, o valor do aluguel R$ 10.000,00 em
conta de Despesa.

Arrendamento Financeiro

Nesta modalidade, o Arrendatário alugava o bem e, no final do contrato, tinha a intenção de adquiri-lo,
havendo a transferência dos riscos inerentes ao bem para o Arrendatário.

A entidade arrendatária reconheciano início do contrato de arrendamento financeiro, os Ativos e


Passivos decorrentes da operação, pelo menor valor entre:

 Valor justo do bem


 Valor presente das parcelas mensais do aluguel.

Exemplo: contrato de locação de 36 meses, em que o valor das parcelas era R$ 10.000,00, sendo o valor
nominal total R$ 360.000,00.

Valor presente das parcelas: R$ 310.000,00


Valor do bem no mercado: R$ 340.000,00

Neste exemplo, o Ativo será registrado pelo valor presente das parcelas R$ 310.000,00, que
correspondia ao menor valor.

3. CPC 06 adaptado à nova norma internacional IFRS 16 (em vigor a partir de 01/01/2019)

Os stakeholders do mercado (investidores, analistas, auditores, etc) perceberam que, independente da


intenção do Arrendatário em adquirir ou não o bem no final do contrato, muitas empresas que haviam
optado pelo Arrendamento Operacional, apesar de apresentar um montante elevado de parcelas a
pagar, não eram obrigadas a demonstrar tais valores em seu passivo no Balanço Patrimonial. Como os
stakeholders não enxergavam esse Passivo, não tinham como fazer uma avaliação adequada da
empresa.

Em função desta fragilidade da norma internacional anterior IAS 17, foi editada uma nova norma a IFRS
16, que está em vigor desde 01/01/2019.

De acordo com o IFRS 16, as empresas terão que analisar seus contratos de locação e avaliar se está
diante de um contrato de Arrendamento ou não, independente da intenção da empresa em adquirir ou
não aquele bem no final do contrato.

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Em se classificando o contrato como Arrendamento, a empresa registrará o bem em seu Ativo e as
parcelas a pagar em seu Passivo, atualizados a valor presente pela taxa de juros implícita no
arrendamento. Se essa taxa não puder ser determinada imediatamente, o arrendatário deverá utilizar a
taxa incremental sobre empréstimo do arrendatário.

A taxa de juros implícita no arrendamento é a taxa de juros que faz com que o valor presente:
(a) dos pagamentos do arrendamento; e
(b) do valor residual não garantido seja igual à soma:

(i) do valor justo do ativo subjacente; e


(ii) de quaisquer custos diretos iniciais do arrendador.

A taxa incremental sobre empréstimo do arrendatário é a taxa de juros que o arrendatário teria que
pagar ao pedir emprestado, por prazo semelhante e com garantia semelhante, os recursos necessários
para obter o ativo com valor similar ao ativo de direito de uso em ambiente econômico similar.

Na mensuração subsequente, o saldo do Ativo será afetado pela depreciação do bem, a ser registrada
em Despesa, e o saldo do Passivo será afetado pelo encargo de juros, a ser registrado em Despesa de
Juros.

O contrato de locação será considerado Arrendamento quando atingir duas condições:

Direito de Substituição do Ativo

O fornecedor não tem o direito de substituir o Ativo, cuja condição está presente na maioria dos
contratos de locação de imóveis, já que a substituição do imóvel pelo Arrendador seria inviável de
operacionalizar.

Mesmo que o Arrendador tenha o direito de substituir o Ativo, caso a substituição não lhe gere
benefícios econômicos, estará presente o elemento do Ativo Identificado. No caso, por exemplo, de
salas de escritórios compartilhadas em que o Arrendador, mesmo tendo direito de substituir as salas
não irá exercê-lo, pois lhe traria muitos custos econômicos.

Controle do Ativo

O controle do Ativo está presente quando:

O Arrendatário tem o direito de obter os benefícios econômicos pelo uso do Ativo. No caso, por
exemplo, da locação de frota de veículos, em que a circulação dos carros irá gerar benefícios
econômicos para o Arrendatário e não para o Arrendador.

O Arrendatário tem o direito de direcionar o controle do Ativo. No mesmo exemplo da locação de frota
de veículos, em que o Arrendatário irá decidir por onde os veículos irão circular, quais funcionários
poderão dirigir os veículos, etc, ou seja, a gestão dos veículos é do Arrendatário e não do Arrendador.

Critérios de Isenção da norma IFRS 16

Caso o ativo apresente uma das condições abaixo, a Arrendatária poderá incluir o Bem no critério de
isenção da norma IFRS 16 e, assim, não registrar o bem no Ativo e as parcelas a pagar no Passivo. Esta é
uma opção para a empresa e não uma obrigatoriedade. Caso a empresa queira, poderá efetuar o
registro contábil no Passivo e Ativo.

1. Ativos de baixo valor (valor referência US$ 5.000)

2. Contratos de locação de Curto Prazo (até 12 meses)

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QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: ANTAQ / Prova: Analista Administrativo - Ciências Contábeis

No que diz respeito ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e à estrutura conceitual para
elaboração e divulgação do relatório contábil-financeiro, julgue os itens que se seguem.

Uma empresa arrendatária deve reconhecer contabilmente, no início de um contrato de


arrendamento financeiro, ativos e passivos decorrentes da operação, pelo valor justo da
propriedade arrendada ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos do contrato, se este
último for o menor valor.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2014 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Técnico em Contabilidade

Uma Sociedade Empresária celebrou um contrato de arrendamento mercantil, na condição de


arrendatária, com as seguintes informações:

Bem arrendado: Máquina


Prazo do arrendamento: 48 meses
Valor mensal das prestações: R$1.000,00
Valor residual a ser pago no final dos 48 meses: R$1.200,00
Valor presente das prestações mais valor presente do valor residual: R$38.700,00
Valor do bem no mercado para compra à vista: R$39.000,00

De acordo com os critérios da NBC TG 06 (R1) Arrendamento Mercantil, a operação foi classificada
como arrendamento mercantil financeiro.

Conforme as informações acima, o reconhecimento inicial irá gerar um registro no ativo imobilizado
no valor de:

(a) R$ 38.700,00.
(b) R$ 39.000,00.
(c) R$ 48.000,00.
(d) R$ 49.200,00.

Resposta: letra a. (Comparar o Valor Justo e o Valor Presente das parcelas e selecionar o menor Valor).

Ano: 2014 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis
Uma sociedade empresária é arrendatária em um contrato de Arrendamento Mercantil Financeiro.
O valor presente das contraprestações é de R$280.000,00 e o valor justo do bem arrendado é de
R$285.000,00. O contrato estabelece o pagamento de 36 parcelas mensais de R$10.000,00.

O reconhecimento inicial da operação de arrendamento resultará em:


(a) aumento de R$280.000,00 no Ativo e de R$280.000,00 no Passivo.
(b) aumento de R$285.000,00 no Ativo e de R$285.000,00 no Passivo.
(c) reconhecimento de R$280.000,00 como Despesa e de R$280.000,00 no Passivo
(d) reconhecimento de R$360.000,00 como Despesa e de R$360.000,00 no Passivo

Resposta: letra a.

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 27
Ano: 2014 / Banca: FCC / Órgão: SABESP / Prova: Analista de Gestão - Contabilidade
Em uma aquisição de ativo por meio de um contrato de arrendamento mercantil financeiro, na
data de início do contrato de arrendamento, a empresa arrendatária
(a) deve registrar um ativo pelo valor presente das obrigações assumidas ou pelo valor justo
nesta data, dos dois o menor valor.
(b) deve registrar um ativo pelo valor presente das obrigações assumidas ou pelo valor justo
nesta data, dos dois o maior valor.
(c) deve registrar um ativo pelo valor correspondente à soma das obrigações assumidas.
(d) não deve fazer qualquer registro
(e) deve registrar um ativo pelo custo incorrido

Resposta: letra a.

Ano: 2014 / Banca: FCC / Órgão: SABESP / Prova: Analista de Gestão - Contabilidade
Em 01/01/2013, a empresa Full S.A. adquiriu um caminhão pipa por meio de arrendamento
mercantil financeiro. O caminhão será pago em 4 prestações anuais, iguais e consecutivas de R$
50.000 cada, vencendo a primeira em 31/12/2013. Na data da aquisição o valor justo era R$
170.000 e o valor presente das prestações era R$ 173.000.

Sabendo que a taxa efetiva de juros era de 6,83% ao ano, que a vida útil do caminhão pipa era 10
anos e que a empresa pretende ficar com o bem no final do contrato, a empresa Full S.A.
reconheceu, no ano de 2013, uma despesa.
(a) Financeira de R$ 13.660
(b) Financeira de R$ 11.611
(c) Financeira de R$ 11.816
(d) De depreciação de R$ 17.300
(e) Financeira de R$ 7.500

Resposta: letra b.

1º Passo: apurar o menor valor entre o valor justo R$ 170.000 x valor presente R$ 173.000
2 Passo: calcular a taxa de juros de 6,83% a.a. sobre o menor valor = 6,83% * 170.000 = 11.611
CPC 07 - SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS (IAS 20 - Accouting for Government Grants
and Disclosure of Government Assitance)

Prescrever o registro contábil e a divulgação das subvenções e assistências governamentais para


investimento e para custeio.Observação: tanto a subvenção para investimento como para custeio
transitam pelo resultado.

No Brasil, apenas as subvenções para investimento tinham tratamento contábil, com reconhecimento
direto em reserva de capital no patrimônio líquido, por força da Lei 6.404 / 76. Com o advento às
normas contábeis internacionais, todas as subvenções passam a ter que transitar pelo resultado.

A subvenção governamental deve ser reconhecida prioritariamente pelo Valor Justo, porém se houver
impossibilidade de determinar o valor justo, podem ser registrados pelo valor nominal. Se uma entidade
receber um terreno do governo pelo valor de R$ 300.000,00 e o seu valor justo for R$ 100.000,00, não
adiantaria registrá-lo pelo valor nominal. O que deve prevalecer é o registro do valor justo de R$
100.000,00.

QUESTÕES DE PROVAS
De acordo com o CPC-07 (Subvenção e Assistência Governamentais), quando da contabilização,
pode-se afirmar:
(a) Uma subvenção governamental pode ser reconhecida como receita, ao longo do período,
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que
atendidas as condições do CPC-07. A subvenção governamental pode ser creditada
diretamente no patrimônio líquido.

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 28
(b) Uma subvenção governamental pode ser reconhecida como receita, ao longo do período,
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática. A subvenção
governamental deve ser creditada diretamente no patrimônio líquido.

(c) Uma subvenção governamental não pode ser reconhecida como receita, ao longo do período,
confrontada com as despesas que pretende compensar. A subvenção governamental deve ser
creditada diretamente no patrimônio líquido.

(d) Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita, ao longo do período,
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que
atendidas as condições do CPC-07. A subvenção governamental não pode ser creditada
diretamente no patrimônio líquido.

(e) Uma subvenção governamental pode ser reconhecida como uma receita ou despesa ao longo
do período confrontada com as despesas ou receitas que pretende compensar, em base
sistemática. A subvenção governamental pode eventualmente ser creditada diretamente no
patrimônio líquido, desde de que atendidas as exigências do CPC-07
Resposta: letra d

Ano: 2010 / Banca: FEPESE / Órgão: SEFAZ-SC / Prova: Auditor Fiscal da Receita Estadual - Parte III -
Tributação e Fiscalização
De acordo com o CPC-07 (Subvenção e Assistência Governamentais), Como deve ser reconhecido
contabilmente uma Subvenção Governamental em forma de Ativo Não Monetário?
(a) Valor justo
(b) Valor Presente
(c) Valor Presente Líquido
(d) Valor de Mercado
(e) Custo de Reposição
Resposta: letra a
CPC 08 - CUSTOS DE TRANSAÇÃO E PRÊMIOS NA EMISSÃO DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (IAS
39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement)
Prescrever o tratamento contábil dos custos incrementais na distribuição pública primária de ações ou
bônus de subscrição, na aquisição e alienação das próprias ações, na captação de recursos por meio de
emissão de títulos de dívida, bem como dos prêmios na emissão de debêntures e outros títulos
patrimoniais e de dívida

Captações de recursos para o capital próprio


Os custos incorridos na obtenção de recursos próprios serão registrados em conta redutora do
patrimônio líquido e não mais em conta de despesa. Os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em
conta de reserva de capital.

Aquisição de ações de emissão própria


Os custos incorridos na aquisição de ações de emissão própria são incorporados ao custo das ações em
tesouraria na sua aquisição ou como redução na sua venda, tudo em contas de patrimônio líquido.

Captações de recursos de terceiros


Os custos incorridos na captação de recursos de terceiros serão registrados como ajuste da conta do
passivo, e não em contas de resultado. Entretanto os custos de captação de uma operação não
efetivada deverão ser baixados, imediatamente, como perda.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2010 / Banca: FEPESE / Órgão: SEFAZ-SC / Prova: Auditor Fiscal da Receita Estadual - Parte III -
Tributação e Fiscalização
Quanto ao CPC-08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, a
entidade deve divulgar as seguintes informações, para cada natureza de captação de recursos
(títulos patrimoniais ou de dívida):
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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 29
(a) a identificação de cada processo de captação de recursos, agrupando-os conforme sua
natureza; o montante dos custos de transação incorridos em cada processo de captação; o
montante de quaisquer prêmios obtidos no processo de captação de recursos, por intermédio
da emissão de títulos de dívida ou de valores mobiliários; a taxa de juros efetiva (ter) de cada
operação; o montante dos custos de transação e prêmios (se for o caso) a serem apropriados
ao resultado em cada período subsequente.

(b) o montante dos custos de transação incorridos em cada processo de captação; o montante de
quaisquer prêmios obtidos no processo de captação de recursos, por intermédio da emissão de
títulos de dívida ou de valores mobiliários; a taxa de juros nominal (TIR) de cada operação; o
montante dos custos de transação e prêmios a serem apropriados ao patrimônio líquido; os
valores das emissões e os ganhos.

(c) o montante dos custos de transação incorridos em cada processo de captação; a taxa de juros
composto de cada operação; o montante dos custos de transação e prêmios (se for o caso) a
serem apropriados ao patrimônio líquido.

(d) o montante de quaisquer prêmios obtidos no processo de captação de recursos por intermédio
da emissão de títulos de dívida ou de valores mobiliários; a taxa de juros nominal de cada
operação; e o montante dos custos de transação.

(e) Os custos de transação; os juros compostos das operações; e o retorno sobre o investimento
provável.

Resposta: letra a
Ano: 2009 / Banca: FGV / Órgão: SEFAZ-RJ / Prova: Fiscal de Rendas

A Cia. Três Corações abriu seu capital em 2008, por meio de emissão de títulos patrimoniais,
autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários. A empresa incorreu em $ 2.000.000 de custos de
transação diretamente atribuíveis à emissão efetuada.

De acordo com o CPC 08, aprovado pelo CFC, esse valor deve ser reconhecido como:
(a) Despesa Financeira
(b) Ativo Intangível
(c) Ativo Diferido
(d) Redutor do Patrimônio Líquido
(e) Despesa Antecipada

Resposta: letra d

Ano: 2012 / Banca: FCC / Órgão: MPE-AP / Prova: Analista Ministerial - Ciências Contábeis

Os custos de captação de recursos (aumento de capital com emissão de ações) efetivamente


realizada, como gastos com advogados, contratação de agente financeiro e outros, realizados para
a captação de recursos por meio de emissão de títulos e valores mobiliários devem ser registrados
na conta
(a) de despesa do exercício em que ocorrer a capitalização
(b) redutora do capital social no patrimônio líquido.
(c) de reserva de capital no patrimônio líquido.
(d) redutora de investimento para o qual o recurso for capitado
(e) de despesa do ano em que o gasto for realizado.

Resposta: letra b

Ano: 2014 / Banca: FCC / Órgão: SABESP / Prova: Analista de Gestão - Contabilidade

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 30
Uma empresa obteve recursos por meio da emissão de debêntures no valor de R$ 40.000.000. As
debêntures apresentaram as seguintes características:

- Data da emissão: 31/12/2011.


- Taxa de juros contratada: 12% ao ano.
- Prazo total de resgate: 8 anos.
- Pagamentos: parcelas anuais de R$ 8.052.114.

Para a colocação das debêntures no mercado a empresa incorreu em custos de serviços de assessoria
jurídica e financeira que totalizaram R$ 800.000. A taxa de custo efetivo da emissão foi 12,6% ao ano. O
valor dos encargos financeiros apropriados no resultado de 2012 foi, em reais,

(a) 4.800.000.
(b) 5.040.000.
(c) 4.704.000.
(d) 8.052.114
(e) 4.939.200.

Resposta: letra e

D - Caixa (ATIVO pela captação líquida) 39.200.000


D - Custo de transação a Amortizar (REDUTORA DO PASSIVO) 800.000
C - Debêntures a Resgatar (PASSIVO) 40.000.000

Saldo líquido da conta de Debêntures a Resgatar = 40.000.000 - 800.000 = 39.200.000

Taxa de juros efetiva calculado sobre o valor líquido das Debêntures = 39.200.000 * 12,6% = 4.939.200

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CPC 09 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

Estabelecer critérios para elaboração e divulgação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), cuja
demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela empresa e sua distribuição da
seguinte forma:

(a) Pessoal e encargos


(b) Impostos, taxas, e contribuições
(c) Juros e alugueis
(d) Juros sobre o capital próprio e dividendos
(e) Lucros retidos / prejuízos do exercício

No caso especial das instituições financeiras bancárias, as despesas de remuneração da captação de


recursos são consideradas de natureza operacional e consideradas como redutoras das receitas de
aplicações de recursos. Este diferencial (Resultado da Intermediação financeira) é considerado Geração
de Recursos.

Nas entidades não bancárias, as receitas financeiras são consideradas valor adicionado recebido em
transferência e as despesas financeiras são consideradas distribuição do valor adicionado.

Portanto, nas instituições bancárias é apurado o net (receitas x despesas) e ambas consideradas geração
de recursos.

Estrutura da DVA - Demonstração do Valor Agregado:

1-RECEITAS

1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços (incluídos todos os valores dos tributos sobre essas
receitas)
1.2) Provisão p/devedores duvidosos - Reversão/(Constituição)
1.3) Não operacionais

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

(incluídos todos os valores dos tributos, recuperáveis ou não)


2.1) Matérias-Primas consumidas
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 32
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

4 - RETENÇÕES
4.1) Depreciação, amortização e exaustão

5 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA


6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras

7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO


8.1) Pessoal e encargos
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.3) Juros e aluguéis
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício

Observação: o total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2011 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: Transpetro / Prova: Técnico de Contabilidade

O pronunciamento técnico CPC 09 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovado pela


Deliberação CVM n o 557, de 12 de novembro de 2008, apresenta o seguinte conceito:

De forma geral é a medida da diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de
terceiros. Inclui também o valor recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e
transferido à entidade.

Tal conceito, de acordo com o CPC 09, indica o

(a) valor adicionado


(b) valor adicionado ampliado
(c) valor agregado recebido em transferência
(d) montante do resultado operacional bruto
(e) total da receita líquida de mercadorias, produtos e serviços

Resposta: letra a

Ano: 2015 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharelem Ciências Contábeis

Uma Sociedade Empresária, tributada pelo lucro real, realizou as seguintes operações com
mercadorias:

✓ Aquisição de 400 unidades de mercadoria pelo valor total de R$80.000,00, neste valor incluídos
ICMS na alíquota de 18%; e PIS e Cofins na alíquota de 1,65% e 7,6%, respectivamente.

✓ Venda de 200 unidades de mercadoria por R$70.000,00.

✓ Sobre a venda, incidiram tributos nas alíquotas de: ICMS - 18%; PIS - 1,65%; e Cofins - 7,6%.

A empresa não apresentava estoque inicial.

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 33
A contribuição dessas transações para o Valor Adicionado a Distribuir, apurada em conformidade
com a NBC TG 09 - Demonstração do Valor Adicionado, é de:

(a) R$ 40.900,00
(b) R$ 37.200,00
(c) R$ 30.000,00
(d) R$ 21.825,00

Resposta: letra c
CPC 10 - PAGAMENTO BASEADO EM AÇÕES (IFRS 2 - Share-based Payment)

Exige que a entidade reconheça pelo valor justo as transações com pagamento baseado em ações,
incluindo transações com empregados, independente da forma de liquidação (dinheiro, ações, opções
de ações ou outros ativos).

O pronunciamento exige que o valor justo dos instrumentos seja correspondente ao preço de mercado,
quando disponível. Na ausência do preço de mercado, o valor justo será apurado utilizando-se técnicas
de avaliação para estimar a que preço os ativos poderiam ser trocados em uma transação sem
favorecimentos.

A entidade tem 3 opções para registro da transação:

I. recebeu um bem ou serviço que não se qualifica como Ativo => registro em despesa;

II. recebeu um bem ou serviço (que se qualifica como Ativo) com ações emitidas para este fim =>
reconhece um aumento no Patrimônio Líquido;

III. recebeu um bem ou serviço (que se qualifica como Ativo) e pagou com ações em tesouraria
=>reconhece um passivo, pois não pode mais registrar no patrimônio líquido.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: FGV / Órgão: DPE-MT / Prova: Contador

De acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 10 (R1)- Pagamento Baseado em Ações, os


produtos recebidos em transação, com pagamento baseado em ações, que não se qualifiquem para
fins de reconhecimento como ativos, devem ser reconhecidos como

(a) Passivo.
(b) reserva de capital.
(c) outros resultados abrangentes.
(d) receita do período.
(e) despesa do período.

Resposta: letra e

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 34
CPC 11 - CONTRATOS DE SEGURO (IFRS 4 - Insurance Contracts)

A seguradora não deve reconhecer como passivo provisões para sinistros originados de contratos de
seguro que ainda não existem ou não estejam vigentes. A seguradora deve efetuar teste de adequação
para avaliar se o passivo está adequado, utilizando estimativas de fluxo de caixa futuros de seus
contratos de seguro. Somente deve remover o passivo quando o contrato de seguro estiver extinto.

CPC 12 - AJUSTE A VALOR PRESENTE

Todos os ativos e passivos que tenham sido negociados sem a previsão de encargos estão sujeitos ao
ajuste a valor presente. Aqueles negociados com previsão de encargos, sendo que com taxas não
condizentes àquelas praticas no mercado, também estão sujeitos a ajuste a valor presente.

As taxas de desconto utilizadas devem ser as que mais se aproximam com o risco da entidade envolvida
na data inicial do contrato. Para fins de desconto a valor presente, a taxa a ser aplicada não deve
ser líquida de efeitos fiscais, e, sim, antes dos impostos.

Formas de Avaliação no Balanço Patrimonial:

Disponibilidades Valor Original


Contas a Receber Valor Original - Perdas Estimadas Liquidação Duvidosa
Estoques Valor de Custo ou Valor Realização Líquido (menor valor)

Aplicações Financeiras
Mantido até o Vencimento Valor Original + Encargos (não varia ao valor justo)
Negociação Valor Justo (conta de resultado)
Disponíveis para Venda Valor Justo (conta do patrimônio líquido)

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2013 / Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: Colégio Pedro II / Prova: Contador

De acordo com o CPC 12, item 29, preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.

Para fins de desconto ____________________ de ativos e passivos, a taxa a ser aplicada não deve
ser ____________________, e sim, ____________________.

(a) temporários / não contratual / contratual


(b) provisionados / uma obrigação justa / construtiva
(c) não contratual / no ambiente contábil / no ambiente econômico
(d) fixos / avaliada patrimonialmente / ser equivalente ao patrimônio
(e) a valor presente / líquida de efeitos fiscais / antes dos impostos

Resposta: letra e

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 35
Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Uma Sociedade Empresária vendeu um equipamento no dia31.12.2015. As condições de venda não


explicitam cobrança de juros e definem que, do total de R$28.125.000,00 cobrado, 18% serão recebidos
à vista e o saldo restante dividido em três parcelas anuais iguais e sucessivas, vincendas ao final do
primeiro,segundo e terceiro anos, respectivamente.
Apesar da não explicitação das condições de venda, é observada uma taxa de juros imputada de 10% ao
ano, quando comparada com a condição de mercado, que, se aplicada, deve utilizar a tabela de
coeficientes multiplicadores de desconto a seguir

Considerando-se a NBC TG 12 - AJUSTE A VALOR PRESENTE, a NBC TG 30 - RECEITAS e as informações


apresentadas, o valor da receita com vendas desse equipamento, em 31.12.2015, é de,
aproximadamente:

(a) R$30.431.250,00.
(b) R$26.028.388,13.
(c) R$24.180.159,39.
(d) R$22.389.586,88.

Resposta: letra c

• Valor recebido à vista = 28.125.000,00*0,18 = R$ 5.062.500,00


• Valor a receber = 28.125.000,00 - 5.062.500,00 = R$ 23.062.500,00
• Valor das prestações: 23.062.500,00/3 = R$ 7.687.500,00

Prestações Valor Futuro Fator de Período Valor Presente


1ª Parcela R$ 7.687.500,00 0,90909 R$ 6.988.629,38
2 Parcela R$ 7.687.500,00 0,82645 R$ 6.353.334,38
3 Parcela R$7.687.500,00 0,75131 R$ 5.775.695,63
Total a Receber a Prazo R$ 19.117.659,38
Valor Recebido à Vista R$ 5.062.500,00
TOTAL DE RECEITAS R$ 24.180.159,38

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 36
CPC 13 - ADOÇÃO INICIAL DA LEI Nº. 11.638/07 E DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº. 449/08

A entidade deve aplicar o pronunciamento caso suas demonstrações financeiras , elaboradas de acordo
com as novas práticas adotadas no Brasil, se refiram a um período ou exercício social iniciado a partir de
1 de janeiro de 2008.

CPC 14 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO (FASE I)


- TRANSFORMADO EM OCPC 03

Tem como premissa o reconhecimento dos instrumentos financeiros de acordo com sua natureza
econômica, a sua classificação de acordo com a finalidade para a qual estão sendo utilizados, a
mensuração pelo valor justo de todas as operações com derivativos e dos instrumentos financeiros
classificados como “mensurados pelo valor justo através do resultado” e “disponíveis para venda”, a
contabilidade das operações de hedge e ampla evidenciação das operações realizadas.

CPC 15 - COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS (IFRS 3 - Business Combination)

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Uma combinação de negócios é o resultado de transações ou outros eventos em que a adquirente
obtém o controle de um ou mais negócios (conjunto integrado de atividades e ativos gerenciado para
gerar retorno aos investidores), independente da forma jurídica da operação.

Uma das partes da combinação de negócios precisa ser identificada como adquirente, a qual é a
entidade que obtem controle dos negócios da adquirida.

A formação de empreendimentos controlados em conjunto (joint venture) estão fora do alcance deste
pronunciamento.

Reconhecimento

A partir da data de aquisição, o adquirente deve reconhecer, separadamente do ágio por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill), os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e quaisquer
participações de não controladores na adquirida.

As condições de reconhecimento pelo adquirente podem resultar no reconhecimento de alguns ativos e


passivos que não tenham sido anteriormente reconhecidos nas demonstrações contábeis da adquirida,
como por exemplo, ativos intangíveis como marca ou patente desenvolvido internamente.

Mensuração

O adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos


respectivos valores justos da data da aquisição.

Uma vez reconhecidos os ativos adquiridos, o pronunciamento exige que o adquirente identifique
eventual diferença entre a soma do valor justo e a soma dos ativos identificáveis.

A diferença positiva será reconhecida como ágio por rentabilidade futura (goodwill). Em sendo negativa,
o adquirente deve reconhecê-la como ganho proveniente de uma compra vantajosa no resultado do
período.

Exemplo Numérico e Contábil:

Diferença Positiva entre o Valor Justo e Valor Contábil R$ 3.000.000,00


Patrimônio Líquido da Adquirida: R$ 10.000.000,00
Valor Pago pela Adquirente: R$ 14.000.000,00

D - Goodwill (valor pago - valor justo) R$ 1.000.000,00


D - Mais Valia (valor justo - valor contábil) R$ 3.000.000,00
D - Investimento (valor contábil adquirida) R$ 10.000.000,00
C - Caixa R$ 14.000.000,00

Exceções no Reconhecimento e Mensuração

Este pronunciamento prevê exceções ao reconhecimento e mensuração de alguns ativos e passivos,


que irá resultar na mensuração por montante diferente do seu valor justo na aquisição:

1. Passivo contingente (obrigação possível que resulta de eventos passados e será confirmada somente
quando da ocorrência de eventos futuros incertos): Diferente do CPC 25 - Provisões, Passivos e
Ativos Contingentes, que diz que o passivo contingente não deve ser registrada e sim divulgada pela
entidade, o CPC 15 preconiza que o adquirente deve reconhecer o passivo contingente pelo maior
valor entre:

 O montante pelo qual seria reconhecido em provisão pelo disposto no CPC 25; e
 O montante pelo qual seria reconhecido pelo CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente.

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2. Tributos sobre o Lucro: O adquirente deve reconhecer e mensurar os ativos e passivos fiscais
diferidos de acordo com o CPC 32 - Tributos sobre o Lucro, ou seja, calculados pelas alíquotas que se
espera aplicar no período quando realizado o ativo ou liquidado o passivo (alíquotas vigentes na data
da liquidação e não na data da realização do fato gerador).
l
3. Benefícios a Empregados: O adquirente deve reconhecer e mensurar os ativos e passivos fiscais
diferidos de acordo com o CPC 33 - Benefícios a Empregados.

4. Ativos de Indenização: O adquirente deve mensurar qualquer ativo de indenização nas mesmas
bases do ativo ou passivo indenizável, sujeito a qualquer limite contratual sobre seu valor.

5. Arrendamento em que a adquirida é Arrendatária: O adquirente deve reconhecer o ativo de direito


de uso e passivos de arrendamento de acordo com o CPC 06 - Arrendamento.

6. Direito Readquirido: O adquirente deve mensurar o direito readquirido com base no prazo
remanescente do contrato que lhe deu origem.

7. Transações com pagamento baseado em ações: O adquirente deve reconhecer este passivo com
base no método previsto no CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações.

8. Ativo Mantido para Venda: O adquirente deve reconhecer o ativo classificado como Mantido para
Venda com base no CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operações Descontinuada ,
pelo seu valor justo menos as despesas de vendas.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: Contabilidade Geral / Órgão: UFES / Prova: Técnico em Contabilidade

Analise as afirmações a seguir com base no que prevê a NBC TG 15 - COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS.

I. A NBC TG 15 não se aplica à formação de empreendimentos controlados em conjunto (joint


ventures).

II. O adquirente deve registrar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos
respectivos valores contábeis da data da aquisição.

III. As incorporações e as fusões realizadas entre partes independentes são exemplos de


combinação de negócios.

É CORRETO o que se afirma em:


(a) I apenas
(b) II apenas
(c) I e II apenas
(d) I e III apenas
(e) I, II e III

Resposta: letra d

Ano: 2009 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: BNDES / Prova: Ciências Contábeis

Nos estritos termos do Apêndice A do Pronunciamento Técnico CPC 15 do Comitê de


Pronunciamentos Contábeis que trata de combinação de negócios, aprovado pela Deliberação CVM

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 39
nº 580 de 31 de julho de 2009, entende-se por combinação de negócios a(o)

(a) operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais
negócios, independente da forma jurídica da operação.
(b) negócio ou conjunto de negócios que são efetivamente controlados por uma entidade,
independente da forma jurídica utilizada para tal.
(c) conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e gerenciado para gerar
retorno, na forma de dividendos, redução de custos ou outros benefícios econômicos,
diretamente a seus investidores ou outros proprietários, membros ou participantes.
(d) poder para governar a política financeira e operacional de outra entidade de forma a obter
benefícios de suas atividades.
(e) valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do
negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação
da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

Resposta: letra a

CPC 16 - ESTOQUES (IAS 2 - Inventories)

Exige que os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos
dois o menor. Devem ser incluídos todos os custos de aquisição, de transformação e outros custos
incorridos, sendo composto pelo preço de compra, impostos de importação e outros tributos (que não
sejam os impostos recuperáveis pela empresa), custos de transporte, seguro e materiais. Os descontos
comerciais, abatimentos, e outros itens semelhantes devem ser deduzidos do preço de custo.

Estoques são ativos:

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 40
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

(b) em processo de produção para venda; ou

(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de


produção ou na prestação de serviços.

Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos
estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: TJ-SE / Prova: Analista Administrativo - Contabilidade

Com base nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os
itens a seguir.

Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor apurado entre o valor realizável líquido e o
valor de custo, que inclui todos os custos incorridos para trazer os estoques à condição de venda.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

De acordo com o CPC 16, na determinação do Valor Realizável Líquido, o valor estimado das comissões
da equipe de vendas necessárias para se concretizar a venda dos itens estocados deve ser tratado como:

(a) Adição ao Custo


(b) Não relacionado ao Valor Realizável Líquido
(c) Redução ao Custo
(d) Redução do Valor Realizável Líquido

Resposta: letra d

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Uma Sociedade Empresária adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor total de
R$25.000,00. Nesse valor, estão incluídos R$4.250,00 relativos a ICMS Recuperável.

O transporte das mercadorias, no valor de R$2.000,00, foi pago pela empresa vendedora, sem
reembolso pela adquirente.

A Sociedade Empresária apura PIS e Cofins pelo Regime de Incidência Não Cumulativo.

Considerando-se o disposto na (R1) - Estoques, e que as alíquotas a serem utilizadas para cálculo do
valor recuperável de PIS e Cofins no Regime de Incidência Não Cumulativo são, respectivamente, 1,65%
e 7,6%, o Custo de Aquisição das mercadorias é de:

(a) R$ 18.437,50
(b) R$ 18.830,62
(c) R$ 20.437,50
(d) R$ 20.830,62
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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 41
Resposta: letra a

Custo de Aquisição: 25.000,00

(-) Tributos Recuperáveis


ICMS (17%) 4.250,00
Pis (1,65%) 412,50
Cofins (7,60%) 1.900,00
Total dos tributos recuperáveis 6.562,50

(=) Valor líquido 18.437,50

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Em 15.8.2016, uma Sociedade Empresária comprou mercadorias para revenda, no valor de


R$156.000,00, para pagamento em 31.8.2016. No valor de R$156.000,00, está incluído o ICMS
recuperável calculado à alíquota de 17%.

A empresa adota o Regime de Incidência Cumulativo de PIS e Cofins, com as alíquotas de 0,65% e 3%,
respectivamente.

Considerando-se as informações apresentadas, assinale a opção que apresenta o lançamento contábil


CORRETO dessa operação.

(a) Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$ 129.480,00


Débito: ICMS a Recuperar R$ 26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$ 156.000,00

(b) Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$ 150.306,00


Débito: PIS a Recuperar R$ 1.014,00
Débito: Cofins a Recuperar R$ 4.680,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$ 156.000,00

(c) Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$ 128.466,00


Débito: PIS a Recuperar R$ 1.014,00
Débito: ICS a Recuperar R$ 26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$ 156.000,00

(d) Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$ 123.786,00


Débito: PIS a Recuperar R$ 1.014,00
Débito: Cofins a Recuperar R$ 4.680,00
Débito: ICMS a Recuperar R$26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$ 156.000,00

Resposta: letra a

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 42
CPC 17 - CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO (REVOGADO A PARTIR DE 1º/01/2018) (IAS 11 - CONTRATOS
DE CONSTRUÇÃO)

CPC 18 - INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO


EM CONJUNTO (IAS 28 - Investments in Associates and Joint Ventures)

O investimento em coligada, em empreendimento controlado em conjunto e em controlada deve ser


contabilizado pelo método da equivalência patrimonial, exceto quando classificado como mantida para
venda.

Coligada é a entidade sobre a qual a investidora mantém influência significativa, ou seja, quando tem o
poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida. É presumido que exista
influência significativa quando a empresa possui 20%, ou mais, das ações com direito a voto.

Controlada é a entidade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outra controlada, tem
poder para assegurar preponderância em suas deliberações e de eleger a maioria de seus
administradores

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 43
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as
partes têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo

O resultado da equivalência patrimonial corresponde à participação da investidora no resultado da


coligada, da controlada e da controlada em conjunto.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Ciências Contábeis

Uma Sociedade Empresária Investidora apresentava, em 31.12.2014, as seguintes informações


relativas às suas participações societárias.

Resultado da
Empresa Tipo de Participação Participação no Investida, apurado em
Capital da Investida 31.12.2014
B Sem influência 15% R$ 600.000,00
significativa
C Coligada 25% (R$ 200.000,00)
D Controlada 60% R$ 900.000,00
E Coligada 30% R$ 100.000,00

No ano de 2014, não existiam resultados não realizados de transações entre a sociedade e suas
investidas, e não foi observada nenhuma outra movimentação no Patrimônio Líquido das
investidas, além do Lucro ou Prejuízo apurado em 31.12.2014.

Considerando-se os dados informados, o Resultado de Equivalência Patrimonial apurado pela


Investidora, em 31.12.2014, é de:

(a) R$ 660.000,00
(b) R$ 610.000,00
(c) R$ 540.000,00
(d) R$ 520.000,00

Resposta: letra d
Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Ciências Contábeis

A Sociedade Anônima “A” controla a Sociedade Anônima “B” por meio de uma participação direta de
40% e uma participação indireta de 20%.

Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “B” apurou um lucro líquido de R$200.000,00, dos quais
R$50.000,00 referem-se a lucro com venda de mercadorias para a Controladora.

Na data da apuração do resultado do período, não havia resultados não realizados de operações entre
as duas Sociedades.

Considerando-se os dados apresentados, o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à participação


da Sociedade Anônima “A” na Sociedade Anônima “B” é igual a:

(a) R$ 60.000,00
(b) R$ 80.000,00
(c) R$ 120.000,00
(d) R$ 150.000,00

Resposta: letra b

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 44
Lançamento do Lucro da investida na investidora
D investimentos 80.000
C resultado positivo da equivalência patrimonial 80.000 ( = 200.000 x 0,4)

Lançamento do lucro não realizável na investida


D- resultado não realizável 20.000
C- Investimentos 20.000 (= 50.000 x 0,4)

O resultado da equivalência patrimonial será 80.000 e o valor do investimento 60.000 (80.000 - 20.000).

Ano: 2012 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Técnico em Contabilidade

A empresa investidora A detém 90% do capital votante da empresa B, e avalia os investimentos


pelo método da equivalência patrimonial. Em 31.12.2010, o investimento da empresa A no capital
da empresa B estava avaliado em R$180.000,00. Durante o ano de 2011, a empresa B obteve lucro
de R$45.000,00 e distribuiu dividendos relativos a lucros de períodos anteriores no valor de
R$5.000,00.

Em 31.12.2011, o valor do investimento da empresa A na empresa B era de:

(a) R$ 198.000,00
(b) R$ 216.000,00
(c) R$ 220.500,00
(d) R$ 225.000,00

Resposta: letra b

Lançamento do Lucro da investida na investidora


D investimentos 40.500
C resultado positivo da equivalência patrimonial 40.500 ( = 45.000 x 0,9)

Lançamento dos dividendos na investidora


D- resultado não realizável 4.500
C- Investimentos 4.500 (= 5.000 x 0,9)

O resultado da equivalência patrimonial será 40.500 e o valor do acréscimo no investimento será de


36.000 (40.500 - 4.500). Logo o saldo da conta de investimento será 216.000 (saldo inicial de R$ 180.000
+ 36.000).

Ano: 2011 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Ciências Contábeis

Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua controladora por R$
300.000,00, auferindo um lucro de R$ 50.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da
controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro
não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de:

(a) R$ 25.000,00
(b) R$ 50.000,00
(c) R$ 150.000,00
(d) R$ 300.000,00

Resposta: letra a

Lançamento do Lucro da investida na investidora


D investimentos 50.000
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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 45
C resultado positivo da equivalência patrimonial 50.000

Lançamento do lucro não realizado na investidora


D- resultado não realizável 25.000
C- Investimentos 25.000 (= 50.000 x 50%)

CPC 19 - NEGÓCIOS EM CONJUNTO (IFRS 11 - Joint Arrangements)

Negócio em conjunto é o negócio em que duas ou mais partes têm o controle conjunto e nas quais as
partes estão vinculadas por acordo contratual que dá às partes o controle conjunto do negócio. Pode ser
uma operação em conjunto (joint operation) ou um empreendimento controlado em conjunto (joint
venture), cujo tratamento contábil é distinto.

A operação em conjunto (joint operation) deve reconhecer seus ativos, seus passivos, sua receita de
venda da sua parcela advinda da operação em conjunto, e suas despesas, incluindo sua parcela sobre
quaisquer despesas incorridas em conjunto.

O empreendimento em conjunto (joint venture) deve reconhecer seus interesses em empreendimento


controlado em conjunto como investimento e deve registrar esse investimento pelo método da
equivalência patrimonial.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: Petrobras / Prova: Ciências Contábeis

O CPC 19 (R2), que trata de negócios em conjunto, aprovado pela Deliberação CVM n° 694/2012, no
seu anexo A, quando diz que o negócio em conjunto, segundo o qual as partes que detêm o
controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos e obrigações pelos passivos relacionados
ao negócio, refere-se à(ao):

(a) operação em conjunto


(b) parte integrante de negócio em conjunto
(c) negócio em conjunto
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(d) controle conjunto

Resposta: letra a

CPC 20 - CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS (IAS 23 - Borrowing Costs)


Custos de empréstimos são despesas de juros e outros custos que a entidade incorre para adquirir ou
produzir um ativo qualificável, que leva um período substancial de tempo para ficar pronto para uso ou
venda.

Quando a empresa toma recursos emprestados especificamente para obter o ativo qualificável, deve
determinar o montante de custos como sendo aquele incorrido sobre os empréstimos.

Quando a empresa toma recursos emprestados de forma genérica e os usa para obter o ativo
qualificável, deve utilizar uma taxa de capitalização com base na média ponderada dos custos de
empréstimos da empresa vigentes no período

CPC 21 - DEMONSTRAÇÃO INTERMEDIÁRIA (IAS 34 - Interim Financial Reporting)

Demonstração intermediária é aquela que contem um conjunto de demonstrações condensadas de um


período inferior ao exercício social completo da entidade.

A entidade deve aplicar as mesmas políticas contábeis nas demonstrações intermediárias que aquelas
aplicadas nas demonstrações anuais, exceto as mudanças de políticas contábeis feitas após a data das
demonstrações contábeis anuais que serão refletidas nas próximas demonstrações anuais.

Na decisão de como reconhecer um item na demonstração contábil intermediária, a materialidade deve


ser determinada com relação às informações do período intermediário e, não, às informações anuais
projetadas.

A demonstração intermediária deve ser elaborada em bases consolidadas caso as demonstrações


contábeis anuais mais recentes da entidade tenham sido consolidadas.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2014 / Banca: FUNCAB / Órgão: PRODAM-AM / Prova: Analista de Contabilidade


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As demonstrações intermediárias tempestivas e confiáveis aumentam a habilidade dos
investidores, dos credores e de outros usuários a entender a capacidade de a entidade gerar lucros
e fluxos de caixa e sua condição financeira e de liquidez. Com relação às demonstrações contábeis
intermediárias, é correto afirmar:
(a) É desnecessário que o usuário de demonstração contábil intermediária de uma entidade tenha
acesso à última demonstração contábil anual da mesma.

(b) Os princípios para reconhecimento e mensuração de perdas com baixas dos estoques de
período intermediário não poderão ser os mesmos que seriam adotados se a entidade fosse
preparar somente as demonstrações contábeis anuais

(c) Na decisão de como se reconhecer, mensurar, classificar ou evidenciar um i tem na


demonstração contábil intermediária, a materialidade deve ser estipulada com relação às
informações do período intermediário.

(d) Para uma entidade, cujos negócios não sejam sazonais, podem ser úteis as informações
financeiras para os últimos doze meses terminados no final do período intermediário e para os
doze meses anteriores comparáveis.

(e) Uma demonstração contábil intermediária é preparada em bases consolidadas se as


demonstrações contábeis anuais mais antigas da entidade também forem consolidadas.

Resposta: letra c
CPC 22 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO (IFRS 8 - Operating Segments)

Especifica que a entidade deve divulgar informações sobre seus segmentos operacionais nas
demonstrações contábeis anuais ou intermediárias

O valor de cada item dos segmentos deve corresponder ao valor reportado ao principal gestor das
operações, para fins de tomada de decisões sobre a alocação de recursos e avaliação de desempenho do
segmento.

A entidade deve apresentar para cada segmento o detalhamento das mensurações de seu lucro ou
prejuízo e ativos e passivos.

5. Um segmento operacional é um componente de entidade:

(a) que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas;

(b) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da
entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do
seu desempenho; e

(c) para o qual haja informação financeira individualizada disponível.

Um segmento operacional pode desenvolver atividades de negócio cujas receitas ainda serão obtidas.
Por exemplo, as operações em início de atividade podem constituir segmentos operacionais antes da
obtenção de receitas.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2010 / Banca: ESAF / Órgão: CVM / Prova: Analista - Normas Contábeis e de Auditoria

Entre as opções abaixo, assinale aquela que contém uma resposta errada.

Determinada empresa de capital fechado, que não tem títulos de dívida negociados em mercado de

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capitais, estando interessada em divulgar algumas informações por segmento, nos termos do IFRS 8
e do CPC 22, indagou a um especialista se isto era possível.

A resposta obtida foi no sentido de que essa empresa, por suas características informadas

(a) não está obrigada a divulgar informações por segmento.


(b) não pode divulgar quaisquer informações por segmento.
(c) não pode divulgar “algumas” informações por segmento, apenas.
(d) ou divulga tudo que é requerido ou não divulga qualquer informação
(e) os princípios do CPC 22 / IFRS 8 devem ser aplicados em sua plenitude.

Resposta: letra b

Ano: 2013 / Banca: CESPE / Órgão: MS / Prova: Contador

Conforme disposto no Pronunciamento, para fins de reporte contábil, as operações em início de


atividade podem constituir um segmento operacional

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo
CPC 23 - POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO (IAS 8 - Accouting
Policies, Changes in Accouting Estimates and Errors)

Define os critérios para a seleção, alteração e divulgação de políticas contábeis, bem como, para as
alterações nas estimativas contábeis e para as retificações de erros, cujo objetivo é melhorar a
relevância e confiabilidade das demonstrações da entidade e sua comparabilidade com as
demonstrações de outras entidades.

A entidade deve alterar uma política contábil somente se:

(a) for exigida por um Pronunciamento

(b) permitir que as demonstrações contábeis proporcionem informação confiável e mais relevante.

Quanto aos erros de períodos anteriores tratam-se não só de incorreções como também de omissões
nas demonstrações da entidade de um ou mais períodos anteriores, decorrente da falta de uso ou uso
incorreto das informações.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

De acordo com o disposto na NBC TG 23 (R1) - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e


Retificação de Erro, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. O efeito da mudança de estimativa comporta aplicação retrospectiva, no caso de


aplicação praticável, resultando no ajuste dos saldos anteriores impactados pela
mudança.
II. A mudança na estimativa de vida útil de um ativo depreciável deve ser tratada como
mudança de política contábil com aplicação retrospectiva, quando praticável.
III. Na aplicação da mudança de uma política contábil de forma retrospectiva, quando for
exigida e praticável, a entidade deve ajustar o saldo de abertura de cada componente do
patrimônio líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado.]

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

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(a) I e II, apenas.
(b) I e III, apenas.
(c) I,II e III.
(d) III, apenas.

Resposta: letra d

Ano: 2013 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: BNDES / Prova: Ciências Contábeis

Nos termos do CPC 23 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de políticas contábeis,
mudança de estimativa e retificação de erros, a entidade deve selecionar suas políticas contábeis
e aplicá-las de modo uniforme em transações semelhantes. Entretanto, o próprio CPC oferece à
entidade a probabilidade de fazer mudança nas práticas contábeis.

Nesse aspecto da mudança de práticas contábeis, o CPC informa que a entidade deve alterar uma
política contábil apenas se a mudança

(a) Atender às necessidades gerenciais de ordem interna.


(b) contribuir de forma mais relevante para a evidenciação e segurança dos ativos.
(c) for imposta pela Assembleia Geral dos Acionistas, controladores e não controladores.
(d) resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações contábeis sobre os
efeitos de transações, posição patrimonial e financeira, desempenho ou dos fluxos de caixa
(e) ocorrer por livre decisão dos órgãos administrativos para gerar informações gerenciais mais
confiáveis e relevantes para a tomada de decisão.

Resposta: letra d

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 50
CPC 24 - EVENTO SUBSEQUENTE (IAS 10 - Events after the Reporting Period)

Eventos subsequentes são aqueles eventos, favoráveis ou desfavoráveis, que ocorrem entre a data final
do período referente às demonstrações e a data na qual é autorizada sua emissão, podendo ser de dois
tipos:

(a) condições que já existiam na data final do período. Neste caso, a entidade deverá retroagir e ajustar
os valores em suas demonstrações.

(b) condições que surgiram após o período a que se referem as demonstrações. Neste caso, não geram
ajustes nos valores reconhecidos nas demonstrações. A entidade deverá divulgar, para cada categoria
de eventos subsequentes, as seguintes informações: natureza do evento e estimativa de seu efeito
financeiro.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2014 / Banca: FGV / Órgão: DPE-RJ / Prova: Técnico Superior Especializado - Ciências Contábeis

O departamento de contabilidade da Computerbios finalizou todos os lançamentos e conciliações


contábeis de 31/12/X1 em 16/01/X2. Duas semanas depois, no dia 30/01/X2, o conjunto das
demonstrações contábeis ficaram prontas para apreciação da auditoria externa. A administração
examina e autoriza a emissão das demonstrações contábeis no dia 03/02/X2. As demonstrações são
disponibilizadas aos acionistas em 15/02/X2 que a aprovam na sua reunião anual de 03/03/X2.

Considerando os fatos acima e o CPC 24, os eventos subsequentes ao período contábil a que se
referem as demonstrações contábeis incluem todos os eventos até a data de

(a) 16 / 01 / X2
(b) 03 / 02 / X2
(c) 30 / 01 / X2
(d) 15 / 02 / X2
(e) 03 / 03 / X2

Resposta: letra b

Ano: 2008 / Banca: FGV / Órgão: SEFAZ-RJ / Prova: Fiscal de Rendas

De acordo com o CFC, eventos subsequentes à data do balanço são aqueles, sejam eles favoráveis
ou desfavoráveis, que ocorrem entre a data do balanço e a data na qual é autorizada a conclusão
da elaboração das demonstrações contábeis.

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 51
São apresentados, nas alternativas a seguir, exemplos de eventos que requerem ajustes nas
demonstrações contábeis, considerando o disposto na Resolução 1.088 do CFC, à exceção de uma.
Assinale-a.

(a) O pagamento ou a divulgação de uma decisão definitiva relacionados a um processo judicial,


confirmando que a entidade já tinha uma obrigação presente na data do balanço. A entidade
deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo ou registrar uma nova provisão, de
acordo com as disposições contidas na norma sobre Provisões, Passivos, Contingências Passivas
e Contingências Ativas.

(b) A obtenção de informação indicando que um ativo estava deteriorado na data do balanço ou
que o montante de um prejuízo por deterioração previamente reconhecido em relação àquele
ativo precisa ser ajustado.
(c) A determinação do custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de
ativos vendidos antes da data do balanço.

(d) A determinação do valor referente ao pagamento de participação nos lucros ou referente a


gratificações, no caso de a entidade ter, na data do balanço, uma obrigação presente legal não
formalizada de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela data.

(e) O declínio do valor de mercado de investimentos ocorrido no período entre a data do balanço e
a data de autorização de conclusão da elaboração das demonstrações contábeis.

Resposta: letra e

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 52
CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES (IAS 37 - Provisions,
Contingent Liabilites and Contingent Assets)

Uma provisão (passivo de prazo ou valor incertos) deve ser reconhecida apenas quando:

(a) uma entidade tem uma obrigação presente como resultado de um evento passado;

(b) é provável que uma saída de recursos será necessária para liquidar a obrigação;

(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Quanto ao passivo contingente (obrigação possível que resulta de eventos passados e será confirmada
somente quando da ocorrência de eventos futuros incertos) não deve ser registrada e sim divulgada
pela entidade.

O mesmo tratamento deve ser concedido ao ativo contingente (ativo possível que resulta de eventos
passados e será confirmado somente quando da ocorrência de eventos futuros incertos).

Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão deve ser o valor presente
dos desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidar a obrigação.

Para os fatos geradores futuros que possam causar perdas, constituir-se reversa para contingências por
meio da destinação do lucro líquido para reserva.

ATIVO:
Entrada de benefícios praticamente certa: reconhece o ativo (ativo normal; não é ativo contingente)
Entrada de benefícios provável: divulga ativo contingente.
Entrada de benefícios possível ou Remota: nada faz.

PASSIVO:
Saída de recursos praticamente certa ou provável e estimativa confiável: reconhece provisão.
Saída de recursos possível: divulga o passivo contingente em notas explicativas.
Saída de recursos remota: não registra e não divulga.

ENTRADA DE RECURSO AÇÃO


ATIVO CERTA RECONHECE O ATIVO NORMAL
ATIVO PROVÁVEL DIVULGA ATIVO CONTINGENTE EM NOTA
ATIVO POSSÍVEL NADA FAZ
ATIVO REMOTA NADA FAZ

SAÍDA DE RECURSO AÇÃO


PASSIVO CERTA RECONHECE A PROVISÃO
PASSIVO PROVÁVEL RECONHECE A PROVISÃO
PASSIVO POSSÍVEL DIVULGA O PASSIVO CONTINGENTE EM NOTA
PASSIVO REMOTA NADA FAZ

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 53
QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

O Departamento Jurídico de uma Sociedade Empresária forneceu ao Departamento de Contabilidade a


relação dos processos em julgamento, conforme tabela a seguir:

Estimativa de Perda dos Processos em Julgamento


Processos Tipo de Processo Valor da Causa Julgamento Estimativa
da Perda
1º Trabalhista Relativo a Insalubridade R$ 1.500.000,00 Possível Confiável
2º Trabalhista Relativo a hora extra R$ 860.000,00 Provável Confiável
3º Civil Danos materiais R$ 700.000,00 Remoto Confiável
4º Tributário Discussão da R$ 2.460.000,00 Provável Confiável
constitucionalidade da
Cofins

Considerando-se apenas as condições estabelecidas no CPC 25 e os dados da tabela apresentada, a


Sociedade Empresária irá reconhecer como provisão, na contabilidade:

(a) os processos relativos a Insalubridade, a Hora Extra, a Danos Materiais e a Discussão da


Constitucionalidade da Cofins, que totalizam R$5.520.000,00.

(b) os processos relativos a Insalubridade, a Hora Extra e a Discussão da constitucionalidade da


Cofins, que totalizam R$4.820.000,00.

(c) os processos relativos a Hora Extra e a Discussão da Constitucionalidade da Cofins, que


totalizam R$3.320.000,00.

(d) os processos relativos a Insalubridade e a Danos Materiais, que totalizam R$2.200.000,00.

Resposta: letra c

Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: TJ-SE / Prova: Analista Administrativo - Contabilidade

Julgue os itens seguintes à luz dos pronunciamentos técnicos e das interpretações do CPC 25 -
Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

Na hipótese de ser material o efeito do valor do dinheiro no tempo, o valor de uma provisão deverá
ser estimadoconfiavelmenteutilizando-se o valor futuro dos desembolsos que serão necessários
para liquidar tal obrigação.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: errado

Ano: 2014 / Banca: FGV / Órgão: AL-BA / Prova: Auditor

A Cia. K foi acionada na justiça pelo descumprimento de um


acordo com um cliente. A empresa efetuou um depósito judicial no valor de R$ 200.000,00, o
que, para ela, é considerado material.

Os consultores jurídicos da Cia. K consideram que risco de perda da causa na justiça é remoto.

De acordo com o Comitê dos Pronunciamentos Contábeis CPC 25, a Cia. K


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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 54
(a) deve evidenciar o fato em notas explicativas, já que o valor é material.
(b) deve evidenciar o fato em notas explicativas, já que, mesmo remoto, há risco de perda
(c) deve constituir provisão para contingências, já que o valor é material.
(d) deve constituir provisão para contingências, já que foi feito depósito judicial.
(e) não deve constituir provisão para contingências, já que o risco de perda é remoto.

Resposta: letra e

Ano: 2012 / Banca: CESPE / Órgão: MPE-PI / Prova: Analista Ministerial - Controle Interno

Conforme disposto no CPC 25, a possibilidade de ocorrência de um evento futuro que afete
negativamente o patrimônio de uma entidade deve ser registrada como um passivo dessa entidade.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2008 / Banca: FGV / Órgão: SEFAZ-RJ / Prova: Fiscal de Rendas

O Conselho Federal de Contabilidade CPC 25 define contingência passiva como:

1. uma possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela ocorrência, ou
não, de um ou mais eventos futuros, que não estejam totalmente sob o controle da entidade; ou

2. uma obrigação presente que surge de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

2.1. é improvável que a entidade tenha de liquidá-la; ou

2.2. o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente segurança.

A contingência ativa é um possível ativo, decorrente de eventos passados, cuja existência será
confirmada somente pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros, que não estejam
totalmente sob o controle da entidade. O tratamento a ser dado a elas consta na Resolução 1.066,
que prevê, respeitadas as peculiaridades de cada situação, o disposto nas alternativas a seguir, à
exceção de uma.

Assinale-a.

(a) Quando a chance de ocorrência de uma contingência ativa for classificada como "praticamente
certa", o ativo deverá ser reconhecido.

(b) Quando a chance de ocorrência de uma contingência ativa for classificada como "provável", o
tratamento correto a ser dado é a divulgação.

(c) Quando a chance de ocorrência de uma contingência ativa for classificada como "possível", o
tratamento a ser dado é a divulgação.

(d) Quando a chance de ocorrência de uma contingência passiva for classificada como "provável" e
ela for mensurável com suficiente segurança, deverá ser constituída a provisão.

(e) Quando a chance de ocorrência de uma contingência passiva for classificada como "possível",
deverá ser feita a divulgação.

Resposta: letra c

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 55
Ano: 2009 / Banca: FCC / Órgão: TJ-SE / Prova: Analista Judiciário - Contabilidade

A criação de reservas ocultas, o reconhecimento de todas as contingências trabalhistas e a


determinação de vida útil para um ativo, inferior ao benefício a ser gerado por esse ativo, são
exemplos de

(a) falta de neutralidade no registro contábil.


(b) inaplicabilidade da materialidade no reconhecimento dos fatos.
(c) aplicação do princípio da prudência nas demonstrações.
(d) registro, atendendo o conceito da essência sobre a forma.
(e) procedimentos contábeis exigidos pela estrutura conceitual contábil

Resposta: letra a

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 56
CPC 26 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (IAS 1 - Presentation of Financial
Statements)

Definir a base para a apresentação de demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade com
as demonstrações contábeis de períodos anteriores da entidade, assim como, sua comparabilidade com
as demonstrações de outras entidades.

Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

(a) balanço patrimonial

(b) demonstração do resultado

(c) demonstração do resultado abrangente (inclui as mutações ao patrimônio líquido que não
representam receitas e despesas realizadas, mas que poderão afetar, futuramente, o resultado).

(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido

(e) demonstração dos fluxos de caixa

(f) demonstração do valor adicionado quando exigida legalmente

(g) notas explicativas

A entidade não deve apresentar receitas ou despesas como itens extraordinários ou não operacionais,
na demonstração do resultado abrangente, na demonstração do resultado do período em nas notas
explicativas.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: CESPE / Órgão: MPU / Prova: Analista do MPU - Finanças e Controle

De acordo com as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 26), julgue o
item a seguir, relativos às demonstrações contábeis.

Para disponibilizar informações relevantes, comparáveis e compreensíveis, a entidade deve


apresentar separadamente rubricas de receitas oriundas de itens extraordinários na demonstração
do resultado.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: errado

Ano: 2011 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: Transpetro / Prova: Contador

De acordo com a legislação atual e as normas emanadas pela CVM (Comissão de Valores
Mobiliários) e pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade), oriundas dos Pronunciamentos
Técnicos do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), a demonstração de mutações do
patrimônio líquido, dentre outros itens, deve apresentar

(a) as variações ocorridas nas obrigações de terceiros que deverão ser trazidas a valor presente.
(b) a formação e utilização de todas as reservas, e não apenas as originadas de lucros.
(c) os pagamentos de contratos futuros a termo de opções e swap que não possam ser
classificadas como investimentos
(d) receitas financeiras oriundas de operações do mercado financeiro que não tenham transitado
em resultado.

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(e) resultado líquido dos tributos incidentes sobre operações descontinuadas decorrentes de
mensuração ao valor justo.

Resposta: letra b

Ano: 2014 / Banca: VUNES / Órgão: PC-SP / Prova: Perito Criminal

As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e


financeira e de desempenho. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar
informação acerca da posição patrimonial, financeira e de desempenho. Para satisfazer a esse
objetivo, o conjunto completo das demonstrações contábeis, de acordo com Resolução CFC n.º
1.185/09, são, além do balanço patrimonial e das notas explicativas do período:

demonstração do resultado; demonstração do resultado abrangente; demonstração das mutações do


patrimônio líquido; demonstração de lucros e prejuízos acumulados e demonstração das origens e
aplicações de recursos.

(a) demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração de lucros e prejuízos


acumulados; demonstração das origens e aplicações de recursos; demonstração dos fluxos de
caixa e demonstração do valor adicionado.

(b) demonstração do resultado; demonstração do resultado abrangente; demonstração de lucros e


prejuízos acumulados; demonstração das origens e aplicações de recursos e demonstração do
valor adicionado.

(c) demonstração do resultado; demonstração do resultado abrangente; demonstração das


mutações do patrimônio líquido; demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor
adicionado.
(d) demonstração do resultado abrangente; demonstração de lucros e prejuízos acumulados;
demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração dos fluxos de caixa e
demonstração do valor adicionado.

Resposta: letra d

Ano: 2017 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 1º Exame

Uma Sociedade Empresária apresenta as seguintes informações, referentes ao período de janeiro a


dezembro de 2016, extraídas do seu balancete de verificação em 31.12.2016, das contas de resultado
referentes a operações continuadas

Custo com Venda do Imobilizado R$17.000,00


Custo das Mercadorias Vendidas R$260.000,00
Despesas Administrativas R$15.000,00
Despesas Comerciais R$45.000,00
Faturamento Bruto de Vendas R$400.000,00
ICMS sobre Vendas R$48.000,00
Receita com Venda de Imobilizado R$14.000,00
Receita de Aluguéis R$40.000,00
Receita Financeira R$20.000,00
Vendas Canceladas R$10.000,00

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R4) -


APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, o valor do Resultado antes das Receitas e Despesas
Financeiras a ser evidenciado na Demonstração do Resultado do período é de:

(a) R$ 19.000,00.
(b) R$ 22.000,00.
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(c) R$ 59.000,00.
(d) R$ 62.000,00.

Resposta: letra c

Faturamento Bruto de Vendas R$400.000,00


Vendas Canceladas (R$10.000,00)
ICMS sobre Vendas (R$48.000,00)
Receita Líquida de Venda R$ 342.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$260.000,00
Lucro Bruto R$ 82.000,00
Despesas Administrativas (R$ 15.000,00)
Despesas Comerciais (R$ 45.000,00)
Lucro Operacional R$ 22.000,00
Receita com Venda de Imobilizado R$ 14.000,00
Custo com Venda do Imobilizado (R$17.000,00)
Receita de Aluguéis R$40.000,00
Lucro Antes das Receitas e Desp Financeiras R$ 59.000,00

CPC 27 - ATIVO IMOBILIZADO (IAS 16 - Property, Plant and Equipment)

O ativo imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que é equivalente ao preço à vista na data do
reconhecimento. Os encargos financeiros de empréstimo tomado para sua construção são adicionados
ao custo, conforme Pronunciamento Técnico CPC 200, mas não no momento inicial do empréstimo, e
sim durante o processo de sua construção.

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

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(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a
compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para
seu funcionamento;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local no qual
este está localizado.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de um


item do ativo imobilizado;

(b) custos de preparação do local;

(c) custos iniciais de frete e de manuseamento;

(d) custos de instalação e montagem;

(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente; e

(f) honorários profissionais.

Exemplos de custos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:

(a) custos de abertura de uma nova instalação;

(b) custos incorridos na introdução de um novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);

(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo
custos de treinamento); e

(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

Peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso internosão classificados como ativo


imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período.

O método de depreciação utilizado deve refletir o padrão de consumo, pela entidade, dos benefícios
econômicos futuros do ativo.

O Imobilizado deve ser depreciado pela vida útil estimada do bem. Qualquer valor residual estimado
deve ser subtraído, para que possa ser calculada a depreciação e, assim, representar o valor estimado
correto.
QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: FGV / Órgão: TCM-SP / Prova: Agente de Fiscalização - Ciências Contábeis

A administração da Beta S.A., companhia com sede no município de São Paulo / SP, concluiu que a
utilização ou do custo ou do valor justo para mensurar seus ativos imobilizados, conforme
determina o CPC 27, conduziria a uma apresentação tão enganosa da posição financeira e
patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa da companhia, que entraria em conflito com o
objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual. No entendimento da
administração da companhia, apenas a mensuração pelo custo de reposição poderia satisfazer esse
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objetivo. Nesse caso, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, a administração da Beta S.A.
deverá:

(a) aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado pelo custo, e divulgar a razão pela
qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das
demonstrações contábeis;.

(b) aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado pelo valor justo, e divulgar a razão
pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das
demonstrações contábeis;.

(c) Estrutura Conceitual não é um pronunciamento técnico propriamente dito e, portanto, não
define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de
mensuração ou divulgação; .

(d) deixar de aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado ou pelo custo ou pelo
valor justo, e divulgar a razão pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em
conflito com o objetivo das demonstrações contábeis;.

(e) deixar de aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado ou pelo custo ou pelo
valor justo, a menos que existam outras entidades em circunstâncias similares que cumpram
esses requisitos.

Resposta: letra a

Ano: 2014 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: CEFET-RJ / Prova: Contador

O CPC 27, que trata do ativo imobilizado, estabelece que para um item ser classificado no ativo
imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo. Nesse contexto, uma companhia que adquiriu um
bem (item) para o seu imobilizado, apresentou as seguintes informações relativas, exclusivamente,
à compra desse mesmo bem (item):

Abatimento recebido 20,00


Honorários profissionais 35,00
Manuseio no recebimento 5,00
Preço de aquisição líquido de ICMS 500,00
Testes de funcionamento 25,00

Considerando exclusivamente os dados informados e as orientações do CPC 27 no que se refere à


imobilização de um ativo, o custo do bem (item) imobilizado, em reais, é de:

(a) R$ 480,00
(b) R$ 500,00
(c) R$ 510,00
(d) R$ 520,00
(e) R$ 545,00

Resposta: letra e

Ano: 2014 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: BNDES / Prova: Ciências Contábeis

A Empresa X informou os seguintes dispêndios, em reais, havidos com um equipamento:

Preço de Aquisição 500.000,00


Imposto de Importação 50.000,00
Preparação do local 30.000,00
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Testes de funcionamento 20.000,00
Honorários dos técnicos que realizaram os testes 10.000,00
Custos administrativos 5.000,00

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis,


aprovado pela Deliberação, CVM nº 583 / 2009, o custo do equipamento para efeitos de
imobilização, em reais, é

(a) R$ 560.000,00
(b) R$ 565.000,00
(c) R$ 580.000,00
(d) R$ 610.000,00
(e) R$ 615.000,00

Resposta: letra d

Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: TJ-SE / Prova: Analista Administrativo - Contabilidade

Com base nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os
itens a seguir.

Entidades que adquirem peças de reposição com expectativa de utilizá-las por mais de um período
contábil devem reconhecer essas peças como ativo imobilizado.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Uma Sociedade Empresária adota o Método de Depreciação Linear, de acordo com o CPC 27. As
características do Ativo Imobilizado da empresa estão apresentadas a seguir:

Valor de compra:R$1.600.000,00
Vida útil: 20 anos
Valor residual: R$160.000,00

Considerando-se os dados apresentados, a depreciação acumulada e o valor contábil do Ativo


Imobilizado ao final do quinto ano de disponibilidade para uso são, respectivamente:

(a) R$360.000,00 e R$1.240.000,00


(b) R$360.000,00 e R$1.600.000,00
(c) R$400.000,00 e R$1.200.000,00
(d) R$400.000,00 e R$1.600.000,00

Resposta: letra a

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Uma Sociedade Empresária tem por política substituir cada máquina utilizada na produção após 5 anos
de uso.

Para uma determinada máquina adquirida em julho de 2016, foram apuradas as seguintes informações
de vida útil:

 Vida útil média informada pelo fabricante 15 anos

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 Durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas 12 anos

Existe, na legislação tributária vigente, a possibilidade de se utilizar um período de 3 anos para


depreciação, independentemente do real tempo de uso da máquina pela Sociedade Empresária.

Considerando-se os dados informados, e de acordo com a NBC TG 27 (R3) - ATIVO IMOBILIZADO, a vida
útil da máquina a ser adotada, para fins de registro contábil da depreciação, será de:

(a) três anos, por ser o período de tempo admitido pela legislação tributária vigente, sem revisão
anual.

(b) cinco anos, por ser o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, sujeito
a revisão anual.

(c) doze anos, por ser a durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas,
sujeito a revisão anual.

(d) quinze anos, por ser o prazo médio de vida útil informado pelo fabricante, sem revisão anual

Resposta: letra b

CPC 28 - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO (IAS 40 - Investment Property)

Propriedade para investimento é o imóvel adquirido para obter rendas ou para valorização do capital, e
não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para finalidades administrativas ou
para venda no curso ordinário do negócio.

A propriedade para investimento deve ser inicialmente registrado pelo seu custo. Após o registro inicial,
a entidade pode optar pelo método do valor justo ou método de custo, para avaliar a propriedade para
investimento no decurso do tempo. Mas a entidade que optar pelo método de custo, deve divulgar o
valor justo da sua propriedade em cada balanço patrimonial.

Exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance deste
Pronunciamento:

(a) propriedade destinada à venda (..);


(b) propriedade em construção (..);
(c) propriedade ocupada pelo proprietário (..);
(d) (eliminada);
(e) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

QUESTÕES DE PROVAS

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 63
Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

De acordo com a NBC TG 28 (R3) - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO, NÃO é exemplo de propriedade
para investimento:

(a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.


(b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado.
(c) terreno mantido para valorização de capital a longoprazo.
(d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como
propriedade para investimento

Resposta: letra a

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

De acordo com a NBC TG 28 (R3) - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO, NÃO é exemplo de propriedade
para investimento:

(a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.


(b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado.
(c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo.
(d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como
propriedade para investimento

Resposta: letra a

CPC 29 - ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA (IAS 41 - Agriculture)

O produto agrícola é aquele colhido ou, de alguma forma, obtido a partir de um ativo biológico de uma
entidade. O ativo biológico refere-se a um animal ou a uma planta, vivos, que produz produto agrícola.

O ativo biológico deve ser registrado pelo seu valor justo, que compreende o montante pelo qual o ativo
poderia ser comercializado entre as partesconhecedoras do negócio e independentes entre si, com a
ausência de fatores que pressionem para a liquidação ou a caracterizem como uma transação
compulsória.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2010 / Banca: CESPE / Órgão: MPU / Prova: Técnico de Apoio Especializado - Controle Interno

O valor justo (fair value) deve ser adotado para avaliação dos ativos biológicos classificados no
ativo imobilizado.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 64
CPC 30 - RECEITAS (REVOGADO A PARTIR DE 1º / 01 / 2018) (IAS 18 - RECEITA)

CPC 31 - ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA (IFRS 5 -
Non Current Assets Held for Sale and Discontinued Operations)

Os ativos que satisfaçam os critérios de classificação como mantidos para venda devem ser classificados
no circulante e mensurados pelo menor entre (valor contábil x valor justo menos as despesas de
vendas). Observação: a entidade deve cessar a depreciação desses ativos.

Aplicam-se aos ativos não circulantes mantidos para venda todas as regras relativas à perda do valor
recuperável de ativos (impairment).

Os ativos (e passivos relacionados, se existirem) devem ser apresentados, separadamente, no balanço


patrimonial e os resultados das operações descontinuadas também devem ser apresentados,
separadamente, na demonstração do resultado.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2015 / Banca: FGV / Órgão: DPE-MT / Prova: Contador

Em 01/01/2010, uma empresa adquiriu um terreno por R$ 100.000,00. Na época, a empresa tinha
a intenção de utilizar o terreno em suas operações durante vinte anos e vendê-lo por R$
30.000,00.

Em 31/12/2014, a empresa resolveu vender o terreno. Nesta data, o valor justo do terreno era de
R$ 150.000,00 e a empresa estimava despesas de vendas de R$ 10.000,00.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 - Ativo não Circulante mantido para Venda e
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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 65
Operação Descontinuada, em 31/12/2014 o terreno estava mensurado, no grupo dos Ativos não
Circulantes mantidos para Venda, por

(a) R$ 82.500,00
(b) R$ 90.000,00
(c) R$ 100.000,00
(d) R$ 140.000,00
(e) R$ 150.000,00

Resposta: letra c

Ano: 2014 / Banca: ESAF / Órgão: Receita Federal / Prova: Auditor Fiscal da Receita Federal

Com relação às assertivas a seguir, pode-se afirmar que:

I. Os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda, devem ser depreciados normalmente até a
data da venda, e os encargos financeiros, se verificados, devem ser reconhecidos como custo de
operação e contra postos aos ingressos de caixa obtidos ao final da operação.

II. Os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda, uma vez identificados,devem estar disponíveis
para a venda imediata nas condições em que se encontram desde que a recuperação do seu valor
contábil esteja firmemente atrelada à geração de caixa por uso contínuo.

III. No Balanço Patrimonial os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda e os passivos a eles
relacionados devem ser compensados e apresentados em um único montante no Balanço
Patrimonial.
(a) Todas são verdadeiras.
(b) Somente I é falsa.
(c) Somente III é verdadeira.
(d) Todas são falsas
(e) Apenas a II é verdadeira

Resposta: letra d

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Uma Sociedade Empresária que desenvolve atividades rurais apresentou a seguinte posição em
1.12.2015:

Ativo Não Circulante - Imobilizado


Colheitadeiras R$ 2.600.000,00
Depreciação Acumulada R$ 1.440.000,00

Informações:

 As colheitadeiras foram adquiridas e estavam disponível para uso na mesma data; o valor
residual do grupo de colheitadeiras é de R$200.000,00 e a vida útil prevista é de 10 anos.

 A partir de 1º.1.2016, essas colheitadeiras passaram a ser classificadas no grupo Ativo Não
Circulante Mantido para Venda, pois foram desativadas em função da aquisição de outras
colheitadeiras mais modernas.

 Em 1º.1.2016, o valor justo menos as despesas de venda das antigas colheitadeiras foi estimado
em R$1.500.000,00.

 Em 31.3.2016, as colheitadeiras antigas foram vendidas por R$1.300.000,00 à vista.

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 66
Considerando-se as informações apresentadas e a NBC TG 31 (R3) - ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO
PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA, na venda das colheitadeiras a Sociedade Empresária
apresentou:

(a) perda de R$60.000,00.


(b) ganho de R$140.000,00.
(c) ganho de R$200.000,00.
(d) perda de R$200.000,00.

Resposta: letra b

CPC 32 - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (IAS 12 - Disclosure of Interests in Other Entities)

Os tributos correntes devem ser reconhecidos como passivos. Se o valor já pago exceder o valor devido,
o excesso será reconhecido como ativo.

Um passivo fiscal diferido será reconhecido para todas as diferenças temporárias tributáveis (diferença
entre o valor contábil e sua base fiscal), exceto quando o passivo fiscal diferido advenha de ágio
derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

Um ativo fiscal diferido será reconhecido para todas as diferenças temporárias dedutíveis, na medida
em que seja identificada provável existência de lucro tributável.

Os ativos e passivos fiscais diferidos devem ser calculados pelas alíquotas que se espera aplicar no
período quando realizado o ativo ou liquidado o passivo, ou seja, devem ser aplicadas as alíquotas
vigentes na data da liquidação e não na data da realização do fato gerador.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2013 / Banca: ESAF / Órgão: MF / Prova: Contador

A legislação do Imposto de Renda permite às empresas a postergação, para exercícios futuros, do


pagamento desses impostos relativos a determinados lucros já contabilizados, por meio do imposto
de renda diferido. Sobre este, assinale a opção incorreta.

(a) O diferimento do Imposto de Renda é feito somente para fins fiscais no LALUR, não alterando o
lucro líquido na contabilidade, pois, em função do regime de competência, na contabilidade
não há postergação do reconhecimento do resultado.

(b) O passivo fiscal diferido deve ser reconhecido às alíquotas aplicáveis ao exercício em que o
passivo seria devido.

(c) A entidade deve reconhecer esses efeitos fiscais por meio da contabilização do passivo fiscal
diferido, no exercício em que ocorrer.

(d) Quando a receita ou o lucro se tornarem tributáveis, o valor constante da conta de Provisão
para Imposto de Renda Diferido será transferido para a conta de Provisão para Imposto de
Renda no Passivo Circulante, não alterando o resultado desse período.
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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 67
(e) Constitui exemplo de Imposto de Renda Diferido o ganho de capital na venda a prazo de bens
do ativo imobilizado, cujo preço deva ser recebido, no todo ou em parte, após o término do
ano-calendário subsequente.

Resposta: letra b

Ano: 2016 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 2.1.2015, um equipamento por R$20.000,00.

Estima-se que o equipamento será utilizado por quatro anos, e que seu valor residual é desprezível. A
depreciação é calculada pelo Método Linear.

Para fins fiscais, nesse caso hipotético, a legislação permite a depreciação em dois anos, utilizando-se o
Método Linear.

Em razão da utilização do benefício fiscal, em 31.12.2015, a Sociedade Empresária apurou um Lucro


Antes dos Tributos sobre o lucro de R$100.000,00 e um Lucro Tributável de R$95.000,00.

Considerando-se as disposições da NBC TG 32 (R2) - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO e uma alíquota


hipotética de tributos sobre o lucro de 20%, é CORRETO afirmar que, no exercício de 2015:

(a) a Despesa Tributária Total soma R$19.000,00. Composta de R$20.000,00 de Despesa Tributária
Corrente e R$1.000,00 de Receita Tributária Diferida.

(b) a Despesa Tributária Total soma R$20.000,00. Composta de R$19.000,00 de Despesa Tributária
Corrente e R$1.000,00 de Despesa Tributária Diferida.

(c) a diferença entre depreciação contábil e fiscal gerou uma diferença temporária tributável de
R$5.000,00, a qual resultou no registro de um Ativo Fiscal Diferido de igual valor.

(d) a diferença entre depreciação contábil e fiscal gerou uma diferença temporária dedutível de
R$5.000,00, a qual resultou no registro de um Passivo Fiscal Diferido de igual valor.

Resposta: letra b

DRE Tributário Societário


Lucro Antes da Depreciação 105.000,00 105.000,00 Deduzido do enunciado
(-) Depreciação (10.000,00) (5.000,00) Deduzido do enunciado
= Lucro Antes dos Tributos 95.000,00 100.000,00 Informado no enunciado

Tributos
Corrente (19.000,00) (19.000,00) Com base lucro tributário
Diferido (1.000,00) Diferença Tributo (Lucro
Corrente x Lucro Tributário)
= Lucro Líquido 80.000,00

Ano: 2012 / Banca: CESGRANRIO / Órgão: LIQUIGÁS / Prova: Ciências Contábeis

Uma sociedade anônima que iniciou suas atividades em março de 2010, sujeita à tributação pelo
lucro real e optante pela tributação em bases trimestrais, informou um lucro, no primeiro
trimestre/2010, apurado na parte “A” do LALUR, de R$ 300.000,00.

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 68
Considerando exclusivamente as informações recebidas e as determinações da legislação tributária
vigente, o imposto de renda devido por essa sociedade, em reais, é

(a) R$ 45.000,00.
(b) R$ 69.000,00.
(c) R$ 71.000,00.
(d) R$ 73.000,00.
(e) R$ 75.000,00.

Resposta: letra d

Na parte A do LALUR, ocorre a transcrição da apuração do lucro fiscal, que é feita a partir da
escrituração contábil. Como a questão não nos fornece informações a respeito de despesas a serem
adicionadas ou receitas a serem excluídas, devemos considerar

Lucro fiscal = R$ 300.000,00

Alíquota 15% = R$ 45.000,00


Adicional 10% sobre o que exceder
R$ 20.000,00 por mês (março/2010) = R$ 28.000,00 (300.000 - 20.000) * 20%

Ano: 2009 / Banca: FCC / Órgão: INFRAERO/ Prova: Técnico em Contabilidade

A Cia. Roseiral do Sul optou pela tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido com base no lucro presumido. Foram extraídas as seguintes informações dos registros da
companhia, relativos ao 3o trimestre de 2008 (em R$):

Receita bruta de vendas de mercadorias 300.000,00


Devoluções de vendas 40.000,00
Descontos incondicionais concedidos sobre vendas 20.000,00
Ganho de capital na alienação de bens do ativo permanente 5.000,00
Receitas financeiras de aplicações em renda fixa 8.000,00

Sabe-se que:

Alíquota do Imposto de Renda: 15%


Alíquota da Contribuição Social sobre o lucro líquido: 9%
Coeficiente de determinação do lucro presumido (IR): 8%
Coeficiente de determinação do resultado presumido (CSLL): 12%

O imposto de Renda devido com base no lucro presumido do 3o trimestre de 2008 correspondeu a, em
R$,

(a) R$ 3.036,00.
(b) R$ 3.756,00.
(c) R$ 4.350,00.
(d) R$ 4.830,00.
(e) R$ 5.550,00.

Resposta: letra d

300.000 - 40.000 - 20.000 = 240.000

240.000 * 8% = 19.200 (base de cálculo para apuração do IR)

IR = (19.200 + 5.000 + 8.000 ) * 15% = 4.830,00


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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 69
CPC 33 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS (IAS 19 - Employee Benefits)

A contabilização e divulgação dos benefícios concedidos a empregados requer que a entidade


reconheça:

(a) um passivo, pelos benefícios a serem pagos no futuro quando o empregado presta o serviço a
entidade.

(b) uma despesa, pela utilização do benefício econômico proveniente do serviço prestado pelo
empregado.

Os benefícios são divididos em:

Benefícios de curto prazo: benefícios (exceto benefícios de desligamento) devidos dentro de um período
de doze meses após a prestação do serviço pelo empregado.

Benefícios pós emprego: benefícios que serão pagos ao empregado após o período de emprego.

Benefícios pós-emprego de planos de contribuição definida: benefícios que a entidade patrocinadora


paga contribuições a uma entidade separada (fundo de pensão). O risco atuarial (benefícios inferiores ao
esperado) e o risco de investimento (ativos investidos insuficientes para suportar os benefícios
esperados) recaem sobre o empregado.

Benefícios pós-emprego de planos de benefício definido: a obrigação da entidade patrocinadora é


prover os benefícios acordados com o empregado, cujo risco atuarial recai total ou parcialmente na
entidade patrocinadora.

Benefícios de indenização por desligamento: são benefícios concedidos quando do término do vínculo
empregatício antes da aposentadoria ou benefícios para encorajar demissão voluntária.
QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2013 / Banca: CESPE / Órgão: Telebras / Prova: Contador

Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco de investimento recaem,


substancialmente, sobre o empregado.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: errado

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 70
CPC 34 - EXPLORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS (NÃO EDITADO)

CPC 35 - DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS (IAS 27 - Separate Financial Statement)

Quando as participações societárias de uma investidora têm mais a característica de um portfólio de


investimentos e, não, a de um conjunto de entidades pertencentes a um mesmo grupo que as faz atuar
como um todo, a equivalência patrimonial e a consolidação das demonstrações contábeis podem não
espelhar de forma adequada essa visão gerencial.

A avaliação de tais investimentos pelo valor justo de cada um deles proporciona uma visão mais próxima
de como a investidora os trata e, assim, produz informações mais relevantes.

A entidade deve reconhecer dividendos distribuídos por controladas, coligadas ou empreendimentos


controlados em conjunto, em suas demonstrações separadas, quando o direito ao seu recebimento
estiver garantido.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: ANATEL /Prova: Especialista em Regulação - Contabilidade

Em relação à consolidação das demonstrações contábeis e demonstrações separadas, julgue o item


a seguir.

No caso de uma entidade apresentar demonstrações separadas, os investimentos em controladas


ou coligadas não devem ter sido avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2014 / Banca: CESPE / Órgão: MTE /Prova: Contador

Julgue os próximos itens, referentes à contabilidade societária avançada.

Nas demonstrações contábeis separadas, os investimentos em coligadas e controladas devem ser


avaliados ao custo ou ao valor justo.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2015 / Banca: CESPE / Órgão: Telebras /Prova: Contador

De acordo com a normatização contábil em vigor, julgue o item que se segue com base nas
atualizações da contabilidade brasileira da última década.
Autor Primeira Edição Atualizações: Página
Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 71
Dividendos de controladas devem ser reconhecidos nas demonstrações separadas da entidade
controladora no momento em que se transformarem em caixa.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: errado
CPC 36 - DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS (IFRS 10 - Consolidated Financial Statements)

O grupo econômico de sociedades (controladora e controladas) deve utilizar práticas contábeis


uniformes para registrar e apresentar transações em circunstâncias similares. Se houver diferenças de
práticas contábeis, cabe à controladora refazer, para fins de consolidação, as demonstrações das
controladas antes da consolidação.

O efeito e os saldos das transações entre as entidades do grupo devem ser eliminados nos ativos e
passivos e nas receitas e despesas. Os resultados derivados de operações com ativos que ainda estejam
com uma entidade do grupo econômico precisam ser totalmente eliminados.

A entidade deve divulgar informações sobre a natureza da relação entre a controladora e suas
controladas.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2012 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame

A empresa X é controladora da empresa Y. O controle foi obtido quando a empresa X adquiriu


100% das ações da empresa Y, pelo valor de R$50.000,00.

Em 31.12.2011, a empresa X emprestou R$5.000,00 para a empresa Y.

Sabendo que o ativo da empresa Y é de R$55.800,00 e o ativo da empresa X é de R$100.000,00 e,


ainda, que não existe nenhuma outra transação entre as empresas, além da relatada, assinale a
opção que apresenta o valor do ativo resultante da demonstração contábil consolidada em
31.12.2011.

R$ 100.800,00.
(a) R$ 105.800,00.
(b) R$ 150.800,00.
(c) R$ 155.800,00.

Resposta: letra a

Ativo Empresa Controlada Y 55.800


Investimento Controladora X na Controlada Y (50.000)

Ativo Empresa Controladora X 100.000


Empréstimo Controladora X para Controlada Y (5.000)

Autor Primeira Edição Atualizações: Página


Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 72
CPC 37 - ADOÇÃO INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS 1 - First-time
Adoption of International Financial Reporting Standards)

A entidade deve elaborar e apresentar o balanço patrimonial de abertura de acordo com a IFRS na data
de transição para a IFRS. Esse é o marco inicial de sua contabilidade em conformidade com a IFRS. A
partir deste balanço inicial, a entidade deve usar as mesmas políticas contábeis em todos os períodos
apresentados e não aplicar diferentes versões de IFRS. A entidade pode aplicar uma nova IFRS, ainda
não obrigatória, somente quando essa IFRS assim permitir.

Para estarem de acordo com a IAS 1 (Pronunciamento Técnico CPC 26 - Apresentação das
Demonstrações Contábeis), as primeiras demonstrações da entidade em IFRS devem incluir:

 ao menos três balanços patrimoniais


 duas demonstrações de resultado
 duas demonstrações de fluxos de caixa
 duas demonstrações de mutações do patrimônio líquido
 duas demonstrações do resultado abrangente
 duas demonstrações do valor adicionado (se requeridas pelo órgão regulador ou apresentadas
espontaneamente)
 as respectivas notas explicativas, incluindo a informação comparativa.

O objetivo deste pronunciamento é garantir que as primeiras demonstrações contábeis de uma


entidade de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade contenham informações de alta
qualidade que:

(a) sejam transparentes para os usuários e comparáveis em relação a todos os períodos apresentados;

(b) proporcionem um ponto de partida adequado para as contabilizações de acordo com as IFRSs; e

(c) possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios


QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2014 / Banca: VUNESP / Órgão: SP-URBANISMO / Prova: Analista Administrativo

A adoção inicial das normas internacionais de contabilidade se deu pela aplicação do


Pronunciamento Técnico CPC 37, cujo objetivo é garantir que as primeiras demonstrações
contábeis de uma entidade, de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas
pelo IASB - International Accounting Standards Board, doravante referenciadas como IFRSs -
International Financial Reporting Standards - contenham informações de alta qualidade,
proporcionem um ponto de partida adequado para as contabilizações de acordo com as IFRS, bem
como sejam

(a) exatas, independentemente dos custos de sua geração, devido à sua importância na tomada de
decisão da administração.
(b) uniformes aos períodos anteriores, tempestivas no que tange à sua informação e equitativas
em relação às normas.
(c) transparentes e equitativas em relação a informações, períodos e leitores, e que possam ser
geradas considerando uma equação razoável de seus custos.
(d) transparentes para os usuários e comparáveis em relação a todos os períodos apresentados e
que possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios.
(e) explícitas, concisas, tempestivas e uniformes em relação aos períodos anteriores e legítimas em
relação a projeções futuras.

Resposta: letra d

Autor Primeira Edição Atualizações: Página


Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 73
Ano: 2017 / Banca: FCM / Órgão: IF Baiano/ Prova: Técnico em Contabilidade

A adoção das Normas Internacionais de Contabilidade, realizada após a promulgação da Lei


11.638/07 que alterou a Lei 6.404/76, exigiu das Companhias que fossem publicadas,
obrigatoriamente, as seguintes demonstrações:

(a) Balanço Patrimonial, de Resultado do Exercício, dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, dos Fluxos
de Caixa, do Valor Adicionado (Cias. Abertas) e Notas Explicativas.

(b) Balanço Patrimonial, de Resultado Abrangente, das Mutações do Patrimônio Líquido, de


Origens e Aplicações dos Recursos, do Valor Adicionado e Notas Explicativas.

(c) Balanço Patrimonial, de Resultado do Exercício, das Mutações do Patrimônio Líquido, de


Origens e Aplicações dos Recursos, do Valor Adicionado (Cias. Abertas) e Notas Explicativas.

(d) Balanço Patrimonial, de Resultado do Exercício, dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, de


Origens e Aplicações dos Recursos, do Valor Adicionado (Cias. Abertas) e Notas Explicativas.

(e) Balanço Patrimonial, de Resultado Abrangente, dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, de


Origens e Aplicações dos Recursos, do Valor Adicionado (Cias. Abertas) e Notas Explicativas.

Resposta: letra a

CPC 38 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO (REVOGADO A PARTIR


DE 1º/01/2018) IAS 39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement)

Autor Primeira Edição Atualizações: Página


Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 74
São definidos critérios para o reconhecimento de instrumentos financeiros ativos e passivos. Esses
critérios são baseados no conceito de transferência / manutenção de riscos e benefícios e, não, em sua
propriedade jurídica.

A mensuração inicial de ativos e passivos financeiros deve ser feita pelo valor justo. A mensuração
subsequente dependerá da classificação dos instrumentos financeiros, sendo que todos os derivativos
devem ser mensurados pelo valor justo, assim como os instrumentos em negociação e os instrumentos
disponíveis para a venda. Empréstimos e recebíveis e títulos mantidos até o vencimento não são
mensurados pelo valor justo. O pronunciamento define que preços em mercados organizados são a
melhor estimativa de valor justo.

Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa
e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do
período;

Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadrem como para
negociação nem como mantidos até o vencimento, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à
conta destacada do patrimônio líquido; e

Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os
quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em
carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos em
contrapartida ao resultado do período.

Para as operações com derivativos realizadas com finalidade de hedge, existe uma contabilidade
especial chamada hedge accounting, que tem como objetivo aplicar o regime de competência para essas
operações de forma que as variações no valor justo do instrumento de hedge (derivativo) e do item
objeto de hedge sejam reconhecidas no resultado do exercício simultaneamente.

Para que as operações sejam classificadas como operações de hedge é necessário que atendam a uma
série de requisitos, dentre eles, a correta documentação e o teste de eficácia.

As operações de hedge podem ser classificadas em três categorias:

(i) hedge de valor justo: as variações no valor justo do instrumento de hedge (derivativo) e do item
objeto de hedge devem ser reconhecidas no resultado quando de sua ocorrência e simultaneamente.

(ii) hedge de fluxo de caixa: as variações no instrumento de hedge (derivativo) devem ser registradas no
patrimônio líquido até o momento da realização do item objeto de hedge (venda projetada, por
exemplo).

(iii) hedge de investimento no exterior: a variação do valor justo do instrumento de hedge também é
contabilizada em conta de patrimônio líquido.

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: TRE-PE / Prova: Analista Judiciário - Contabilidade

No que se refere aos instrumentos financeiros e às recomendações descritas no Comitê de


Pronunciamentos Contábeis, assinale a opção correta.

(a) No que se refere aos instrumentos financeiros e às recomendações descritas no Comitê de


Pronunciamentos Contábeis, assinale a opção correta.
(b) Empréstimos não podem ser classificados como ativos financeiros, em razão de seus valores
não serem cotados em mercado ativo.
(c) O valor de reconhecimento inicial do ativo financeiro, deduzido dos reembolsos de capital,
determina o custo de transação.
Autor Primeira Edição Atualizações: Página
Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 75
(d) Derivativos são instrumentos financeiros que derivam em decorrência específica de alterações
das taxas de câmbio, determinando ganho ou perda em relação ao valor de contratação inicial.
(e) Ativo financeiro adquirido com a finalidade de venda em curto espaço de tempo deverá ser
classificado como ativo mantido para negociação.

Resposta: letra e

Ano: 2012 / Banca: CESPE / Órgão: Banco da Amazônia /Prova: Técnico Científico - Contador

O hedger é o participante do mercado de derivativos que opera com a finalidade de proteger os


contratos contra eventuais perdas futuras. O especulador, por sua vez, com o objetivo de auferir
lucros, assume os riscos do hedger, conferindo liquidez aos contratos.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo

Ano: 2014 / Banca: VUNESP / Órgão: PRODEST-ES / Prova: Analista Organizacional - Ciências Contábeis

De acordo com a Lei n.º 6.404/76, as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive em


derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a
longo prazo, serão avaliadas.

(a) pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização
do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for
inferior.

(b) pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; os
elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente,
sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

(c) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis
para venda; e pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme
disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for
inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

(d) pelo valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória
realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo, para um
determinado instrumento financeiro

(e) pelo seu valor de mercado, quando se tratar de aplicações destinadas à alienação; e pelo valor
de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições contratuais,
ajustado ao valor provável de resgate, inclusive pelo valor nominal, quando este for inferior, no
caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

Resposta: letra c

Ano: 2015 / Banca: FCC / Órgão: DPE-SP / Prova: Contador


Uma empresa realizou no ano de 2013 as aplicações financeiras cujas características são
apresentadas na tabela abaixo.

Data da Calor aplicado Taxa de Data de Classificação dos títulos pela


aplicação (R$) Juros vencimento empresa
01/10/2013 500.000,00 1,0% a.m. 01/12/2016 Mantidas até o vencimento
01/11/2013 400.000,00 0,9% a.m. 01/12/2018 Destinados para venda imediata

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 76
01/12/2013 300.000,00 1,3% a.m. 01/12/2018 Destinados para venda futura

Os valores justos destas aplicações, em 31/12/2013, eram os seguintes:

Classificação dos títulos pela empresa Valor Justo (R$)


Mantidos até o vencimento 516.000,00
Destinados para venda imediata 410.000,00
Disponível para venda futura 302.000,00

Todas as aplicações remuneram juros compostos por dia corrido. Adotando-se que os meses são de
30 dias corridos, o valor total que impactou o resultado do ano de 2013, correspondente às três
aplicações realizadas no ano, foi, em reais,

Valor Juros Valor Justo Conta de


Aplicado Resultado
Até Vencto 500.000,00 15.150,50 516.000,00 15.150,50
Venda Imediata 400.000,00 7.200,00 410.000,00 10.000,00
Venda Futura 300.000,00 3.900,00 302.000,00 3.900,00
29.050,50

(a) 28.000,00.
(b) 26.282,90.
(c) 27.132,40.
(d) 27.150,50.
(e) 29.050,50.

Resposta: letra e

CPC 39 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: APRESENTAÇÃO (IAS 32 - Financial Instruments: Presentation)

Para que um instrumento financeiro seja classificado como instrumento patrimonial e, não, como
passivo, é necessário que ele não obrigue a empresa a entregar recurso em dinheiro ou outro ativo
financeiro nem a trocar ativos ou passivos financeiros em condições desfavoráveis. É necessário ainda
que o instrumento possa ser liquidado em ações da própria empresa.

A entidade deve avaliar se o instrumento financeiro emitido possui tanto características patrimoniais
como de dívida. Neste caso, deve segregar apresentar os dois elementos de forma separada. Exemplo:
debênture conversível em um número fixo de ações

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 77
CPC 40 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: EVIDENCIAÇÃO (IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosure)

A entidade deve evidenciar o valor contábil das categorias de instrumentos financeiros no balanço
patrimonial ou em notas explicativas:

(i) ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado
(ii) investimentos mantidos até o vencimento
(iii) empréstimos e recebíveis
(iv) ativos financeiros disponíveis para a venda
(v) passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado
(vi) passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado

A entidade deve realizar evidenciações qualitativas e quantitativas para possibilitar aos usuários a
avaliação da natureza e da extensão dos riscos de crédito, de liquidez, de mercado e outros, dos
instrumentos financeiros.

CPC 41 - RESULTADO POR AÇÃO (IAS 33 - Earnings per Share)

O Resultado por Ação básico é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do período pela média da
quantidade de ações em circulação.

O Resultado por Ação diluído é calculado ajustando-se o lucro ou prejuízo e a média da quantidade de
ações, levando-se em conta a conversão de todas as ações potenciais com efeito de diluição. Ações
potenciais são instrumentos capazes de resultar na emissão de ações, como títulos conversíveis e
opções, incluindo opções de compra de ações por empregados.

CPC 42 - CONTABILIDADE E EVIDENCIAÇÃO EM ECONOMIA ALTAMENTE INFLACIONÁRIA (NÃO


EDITADO)

CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 41

Para a convergência entre as demonstrações consolidadas e individuais, o pronunciamento determina


que a entidade deve primeirofazer a aplicação do pronunciamento CPC 37 (Adoção Inicial das Normas
Internacionais de Contabilidade) às suas demonstrações consolidadas e, a seguir, transpor todos os
ajustes para suas demonstrações individuais, de forma a obter o mesmo patrimônio líquido em ambos
os balanços (consolidado e individual).

CPC 44 - DEMONSTRAÇÕES COMBINADAS

Quando a entidade controlada possui participação societária, direta ou indireta, nas controladas ou
assume riscos e benefícios naquelas entidades, suas demonstrações financeiras são apresentadas de
forma consolidada.

No entanto, a entidade controladora pode ser um indivíduo ou grupo de indivíduos, tais como uma
família. Neste caso, as demonstrações combinadas podem fornecer as informações relevantes sobre
entidades sob controle comum, como um grupo.

As demonstrações combinadas tem como objetivo apresentar as informações contábeis como se as


diversas entidades sob controle comum fossem apenas uma entidade, considerando os mesmos
procedimentos utilizados quando da elaboração de demonstrações contábeis consolidadas.

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 78
A diferença principal é que as demonstrações consolidadas são elaboradas para a controladora e
incluem as demonstrações de suas controladas em que assume a maioria dos riscos e benefícios,
enquanto nas demonstrações combinadas não há uma controladora, e sim um grupo de entidades sob
controle comum.

CPC 45 - DIVULGAÇÃO DE PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS ENTIDADES (IFRS 12 - Disclosure of Interest in


Other Entities)

Exigir que a entidade divulgue informações que permitam aos usuários de suas demonstraçõesavaliar:

(i) a natureza de suas participações em outras entidades e os riscos associados

(ii) os efeitos dessas participações sobre sua situação financeira e seus fluxos de caixa.

A entidade deve divulgar informações que possibilitem aos usuários compreender a composição do
grupo econômico e a participação de sócios não controladores nas atividades e fluxos de caixa do grupo.

CPC 46 - MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO (IFRS 13 - Fair Value Measurement)

O valor justo é uma medida baseada em mercado e não uma medida específica da entidade. Para alguns
ativos e passivos, pode haver informações de mercado disponíveis e para outros pode não haver.
Contudo, o objetivo da mensuração do valor justo é o mesmo: estimar o preço pelo qual uma transação
não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado
na data de mensuração sob condições correntes de mercado.

O pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou o
preço que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado.

As técnicas de avaliação para mensurar o valor justo devem maximizar o uso de dados observáveis e
minimizar o uso de dados não observáveis.

Os requisitos de mensuração e divulgação deste Pronunciamento não se aplicam a:

Autor Primeira Edição Atualizações: Página


Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 79
(a) transações de pagamento baseadas em ações dentro do alcance do CPC 10 - Pagamento Baseado em
Ações;

(b) transações de arrendamento dentro do alcance do CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil;


e

(c) mensurações que não representem o valor justo, como, por exemplo, o valor realizável líquido de
Estoques (CPC 16) e Redução ao Valor Recuperável (CPC 01).

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2013 / Banca: CFC / Órgão: CFC / Prova: Técnico em Contabilidade

De acordo com a NBC TG 46 - Mensuração do Valor Justo, assinale a opção INCORRETA.

(a) O valor justo é uma mensuração baseada em mercado.


(b) Empréstimos não podem ser classificados como ativos financeiros, em razão de seus valores
não serem cotados em mercado ativo.
(c) O valor de reconhecimento inicial do ativo financeiro, deduzido dos reembolsos de capital,
determina o custo de transação.
(d) Derivativos são instrumentos financeiros que derivam em decorrência específica de alterações
das taxas de câmbio, determinando ganho ou perda em relação ao valor de contratação inicial.
(e) Ativo financeiro adquirido com a finalidade de venda em curto espaço de tempo deverá ser
classificado como ativo mantido para negociação.

Resposta: letra c

CPC 47 - RECEITA DE CONTRATO COM CLIENTE (IFRS 15)

Comparativo: Norma Anterior CPC 30 - Receitas (IAS 18 ) x Norma Atual CPC 47 - Receita de Contrato
com Cliente (IFRS 15)

Norma Anterior Normal Atual

CPC 30 CPC 47

Receita Receita

Transferência
Autor dos Riscos e dosPrimeira
Benefícios
Edição Cumprimento de Obrigações de Página
Atualizações:
Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18
Desempenhos com o cliente de acordo80
com o contrato
Pela norma anterior CPC 30, o reconhecimento da receita era feito no momento da transferência dos
riscos e benefícios do bem ou serviço para o cliente. Caso um contrato de 12 meses contemplasse
várias transações (oferecimento de software, manutenção, treinamento, etc), o valor total do contrato
era diferido em conta de receita ao longo do prazo do contrato de 12 meses.

Pela norma atual CPC 47, o reconhecimento da receita é feito no momento do cumprimento das ordens
de desempenho (transações) junto ao cliente. No mesmo exemplo do contrato de 12 meses, o
reconhecimento das transações deve ser reconhecido no momento do cumprimento de cada uma das
obrigações (oferecimento de software, manutenção, treinamento, etc).

Etapas para Reconhecimento da Receita

A nova norma CPC 47 prevê 5 passos importantes para identificar o reconhecimento da receita:

1. Identificar o contrato com o cliente.

2. Identificar as obrigações (ordens de desempenho).

3. Determinar o preço das obrigações do contrato.


Obs: identificar se o contrato prevê contraprestação variável, que são os gastos que variam na
mesma proporção das receitas, como por exemplo: abatimentos, devoluções, descontos,
restituições, incentivos, penalidades, etc. Estes gastos precisam ser estimados, registrados no
ativo no ato da contratação e reconhecidos em resultado à medida que a receita for sendo
reconhecida.

4. Alocar o preço das obrigações.

5. Reconhecer a receita de acordo com o cumprimento da obrigação

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2016 / Banca: FCC / Órgão: SEGEP-MA / Prova: Auditor Fiscal da Receita Federal -Administração
Tributária
Uma empresa recebeu de um cliente o valor de R$ 1.200.000,00 para prestar serviços de manutenção
pelo prazo de um ano. O contrato foi assinado em 01/10/2015, entrou em vigor imediatamente e
estabelecia um total de 10 horas mensais de manutenção ordinária a serem atendidas, limitado a 120
horas no período contratado. Durante 2015, além das 10 horas mensais de manutenção ordinária, no
mês de dezembro de 2015 a empresa aplicou mais 35 horas totais de trabalho em função de problemas
extraordinários que ocorreram com os equipamentos da empresa contratante.

Na empresa contratada, o valor evidenciado na Demonstração do Resultado de 2015 e o saldo da conta


do Balanço Patrimonial em 31/12/2015 decorrentes do contrato citado foram:

(a) Receita de Serviços = R$ 300.000,00; Receitas Antecipadas = R$ 900.000,00.


(b) Receita de Serviços = R$ 650.000,00; Receitas Antecipadas = R$ 550.000,00.
(c) Receita de Serviços = R$ 200.000,00; Receitas Antecipadas = R$ 1.000.000,00.
(d) Receita de Serviços = R$ 550.000,00; Receitas Antecipadas = R$ 650.000,00.
(e) Receita de Serviços = R$ 1.200.000,00.

Resposta: letra b

Registro no ato da formalização do contrato


Autor Primeira Edição Atualizações: Página
Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 81
D - Caixa
C - Receitas Antecipadas 1.200.000

Receita mensal: 1.200.000/120h = 10.000

Receita pela competência: 10.000x30h = 300.000


Receita período extraordinário: 10.000x35h = 350.000
Receita apropriada em 2015: 650.000

Receita antecipada: 1.200.000 - 650.000 = 550.000


CPC 48 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS (IFRS 9 - Financial Instruments)

A entidade deve mensurar os ativos financeiros conforme um dos critérios a seguir:

(a) ao custo amortizado (o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja
manter os ativos para recebimento de fluxos de caixa contratuais). Para classificar os ativos neste
critério, as empresas aplicam o teste SPPI (Solely Payments of Principal and Interest).

(b) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes VJORA (o ativo financeiro for mantido
dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa
contratuais quanto pela venda de ativos financeiros)

(c) ao valor justo por meio do resultado VJR (o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de
negócios cujo objetivo seja atingido pela venda de ativos financeiros)

Ao mensurar os ativos, a entidade deve levar em consideração:

(a) o modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros;

(b) as características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

CPC PME - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS COM GLOSSÁRIO DE TERMOS (IFRS
FOR SMES - IFRS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS)

Este pronunciamento Técnico aplica-se às demonstrações contábeis de empresas de pequeno e médio


porte (PMEs), composto por sociedades fechadas e sociedades que não sejam requeridas a fazer
prestação pública de suas contas.

Pequenas e médias empresas são empresas que:

(a) não têm obrigação pública de prestação de contas; e

(b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos, como por
exemplo,proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e
potenciais, e agências de avaliação de crédito.

As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de


Contabilidade e classificam-se em

 Normas Completas

 Normas Simplificadas para PMEs

 Normas Específicas
NBC TSP - do Setor Público
NBC TA - de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica

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Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 82
NBC TR - de Revisão de Informação Contábil Histórica
NBC TO - de Asseguração de Informação Não Histórica
NBC TSC - de Serviço Correlato
NBC TI - de Auditoria Interna
NBC TP - de Perícia

QUESTÕES DE PROVAS

Ano: 2016 / Banca: COVEST-COPSET / Órgão: UFPE / Prova: Contador

As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica - Geral - são as normas brasileiras de contabilidade


convergentes com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB) e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por necessidades locais, sem
equivalentes internacionais. Elas são segregadas em:

(a) Normas Completas, Normas Simplificadas para as PMEs e Normas Específicas.


(b) Normas Específicas para Grandes Empresas, Normas Completas e Normas Gerais.
(c) Normas simplificadas para as PMEs, Normas específicas para as Grandes Empresas e Normas
Gerais.
(d) Normas Completas, Normas Gerais para as Grandes Empresas e Normas Específicas.
(e) Normas Gerais, Normas Simplificadas para as PMEs e Normas Específicas para as Grandes
Empresas.

Resposta: letra a

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos

https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes

http://www.fecap.br/pos-graduacao/preparacao-cfc/

https://www.ifrs.org/

Canais no You Tube:

IRKONNECTION
https://www.youtube.com/watch?v=wkS-A-xS8Lg

Amcham Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=n39kbFGQufI

Rico Domingues
https://www.youtube.com/watch?v=0riqcr921xY

BIOGRAFIA

Susana Batista de Oliveira é contadora, formada pela UFF - Universidade Federal Fluminense, com pós
graduação em Contabilidade e Finanças pela USP - Universidade de São Paulo e MBA em Contabilidade e
Auditoria pela FGV - Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

Autor Primeira Edição Atualizações: Página


Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 83
Tem sólida experiência no mercado financeiro, tendo atuado na área contábil de diversos bancos dentre
eles: Itaunibanco, Safra e Original. Atualmente atua na FBM Consultoria, no mapeamento de processos
de operações de crédito e implantação de normas contábeis internacionais.

Para maiores informações sobre o conteúdo desta apostila, favor entrar em contato através do e-
mailsusana.oliveira196859@gmail.com ou celular (0**11) 98279-5766

OBSERVAÇÃO

Pronunciamentos mais cobrados em concursos públicos:

CPC 00 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-


FINANCEIRO
CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS
CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL
CPC 06 - OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
CPC 09 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
CPC 12 - AJUSTE A VALOR PRESENTE
CPC 16 - ESTOQUES
CPC 23 - POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO
CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
CPC 26 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
CPC 27 - ATIVO IMOBILIZADO
CPC 36 - DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS
CPC 48 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Autor Primeira Edição Atualizações: Página


Susana Batista de Oliveira 01/02/2018 Mar/18 e dez/18 84

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