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CARTILHA

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BÁSICO
O SEU TÍTULO
CONCEITUAL DE FOLHA
DE PAGAMENTO
SÚBTITULO SE HOUVER
O Departamento de Pessoal serve
como um elo entre o empregado e o
empregador. É desse departamento a
responsabilidade pela admissão,
pagamento e demissão de
colaboradores.

Nesta cartilha, a Group Educa se


aprofundou nos principais conceitos
necessários à elaboração da folha de
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pagamento, uma das funções do


Departamento de Pessoal.
NESTA CARTILHA, CONFIRA:
A legislação Proventos Descontos

Salário Serviço efetivo Faltas e


Elaboração
atrasos
da folha de
Uniforme Troca do dia do
pagamento INSS
feriado
Jornada de
Gratificações IRRF
Convenção trabalho
coletiva e Quebra de Outros
Intervalos
acordo caixa descontos
coletivo de Folgas
GROUP EDUCA

trabalho trabalhadas Adicionais


FGTS
Horas Gorjetas

Salário-família
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AO
LEGISLAÇÃO
SEU TÍTULO
SÚBTITULO SE HOUVER
ELABORAÇÃO DA
FOLHA DE PAGAMENTO

A elaboração da folha de pagamento é uma


tarefa obrigatória para todas as empresas,
definida pelo Art. 464 da Consolidação das
Leis do Trabalho e pelo Art. 225 do Decreto
3.048/1999.

O Art. 225 também detalha como fazer a folha


de pagamento de maneira correta.
Decreto 3.048/99, Art. 225

A empresa é também obrigada a:

I – preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida


ou creditada a todos os segurados a seu serviço, devendo
manter, em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e
recibos de pagamentos;

II – lançar mensalmente em títulos próprios de sua


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contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de


todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as
contribuições da empresa e os totais recolhidos;
CONVENÇÃO COLETIVA E ACORDO
COLETIVO DE TRABALHO
Lei 13.467/17, Art. 611-A. A convenção coletiva (CCT) e o acordo coletivo de
trabalho (ACT) têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:

I Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;

II Banco de horas anual;

Intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para


III
jornadas superiores a seis horas;

Adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei nº 13.189, de


IV
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19 de novembro de 2015;

plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do


V empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como
funções de confiança;

VI Regulamento empresarial;
VII Representante dos trabalhadores no local de trabalho;

VIII Teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;

Remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo


IX
empregado, e remuneração por desempenho individual;

X Modalidade de registro de jornada de trabalho;

XI Troca do dia de feriado;

XII Enquadramento do grau de insalubridade;

Prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das


XIII
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autoridades competentes do Ministério do Trabalho;

Prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em


XIV
programas de incentivo;

XV Participação nos lucros ou resultados da empresa.


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PROVENTOS
O SEU TÍTULO
SÚBTITULO SE HOUVER
SALÁRIO
É a contraprestação devida e paga
diretamente pelo empregador em função do
serviço prestado pelo empregado. Seu valor é
determinado pelo mercado de trabalho, sempre
respeitando o mínimo legal.

O salário constará obrigatoriamente do


contrato do trabalho, que deve especificar,
também, a forma como vai ser pago. O salário
poderá ser pago por unidade-tempo ou por
unidade-produção.
Lei 13.467/17, Art. 457

§ 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as


gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.

§ 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda


de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro,
diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a
remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de
trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo
trabalhista e previdenciário.
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§ 4º Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo


empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a
empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho
superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas
atividades.” (NR)
Lei 13.467/17, Art. 458

§ 5º O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou


odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas
com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses,
órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo
quando concedido em diferentes modalidades de planos e
coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer
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efeito nem o salário de contribuição.


UNIFORME
Lei 13.467/17, Art. 456-A

Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta


no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no
uniforme de logomarcas da própria empresa ou de
empresas parceiras e de outros itens de identificação
relacionados à atividade desempenhada.

Parágrafo único: A higienização do uniforme é de


responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses
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em que forem necessários procedimentos ou produtos


diferentes dos utilizados para a higienização das
vestimentas de uso comum.

Obs: O custeio do uniforme, quando exigido, é feito pela empresa.


JORNADA DE TRABALHO
Com base no limite semanal de 44
horas, as empresas fixarão a
A jornada de trabalho jornada diária normal de seus
corresponde ao período em que o empregados, observando o limite
empregado está obrigado a de 8 horas por dia, salvo se
cumprir as tarefas que lhe foram houver acordo de compensação de
atribuídas pelo empregador. A horário.
fixação da jornada de trabalho
deve estar prevista no contrato de
trabalho celebrado entre as
partes, não podendo
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ultrapassar os limites Como a legislação estabelece a


estabelecidos na legislação jornada máxima de trabalho, a
vigente. empresa, em comum acordo com
seus empregados, poderá fixar
jornada inferior.
A limitação da jornada de trabalho não se
aplica:

✓ Aos empregados que exercem atividade


externa incompatível com a fixação de
horário de trabalho, devendo tal condição
ser anotada na CTPS e no registro de
empregados;

✓ Aos gerentes, assim considerado quem


exerce cargos de gestão, sendo que o salário
do cargo de confiança mais a gratificação, se
houver, seja igual ou superior a 40% ao
salário efetivo.
JORNADA DE TRABALHO 12x36
Lei 13.467/17, Art. 59-A
Em exceção ao disposto no Art. 59 (jornada extra de até 2
horas), é facultado às partes, mediante acordo individual escrito,
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer
horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis
horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os
intervalos para repouso e alimentação.

Parágrafo único: A remuneração mensal pactuada pelo horário


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previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos


pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados
e serão considerados compensados os feriados e as
prorrogações de trabalho noturno, quando houver.
INTERVALOS
O empregador deve conceder ao
empregado período para repouso ou
alimentação, bem como para descanso,
entre as jornadas de trabalho, não sendo
essas interrupções computadas na duração
do trabalho.

Entre duas jornadas de trabalho deve haver


um período mínimo de 11 horas
consecutivas para descanso.
Trabalho aos domingos: deve ser respeitado no mínimo 1 descanso
no domingo a cada 4 semanas. Deve-se verificar qual previsão existe na
Convenção Coletiva de cada categoria sobre as folgas que devem ser
concedidas aos domingos e, também, como deverá ser a remuneração
do empregado quando trabalhar aos domingos. Também se ressalva
que, para os estabelecimentos do comércio, deverá ser observada a
legislação local.

Durante a jornada de trabalho deve ser concedido ao empregado um


período para refeição ou repouso não computado na jornada diária.

Jornada de trabalho Período para refeição ou repouso


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Jornada de até 4 horas Não há descanso


Descanso de 15 minutos e não integrará
Jornada de 4 a 6 horas
remuneração
Descanso de no mínimo 1 hora e no
Jornada acima de 6 horas
máximo 2 e não integrará remuneração
Lei 13.467/17,
Art. 71

A não concessão ou a concessão


parcial do intervalo intrajornada
A Convenção Coletiva ou
mínimo, para repouso e
Acordo Coletivo de Trabalho
alimentação, a empregados
prevalece sobre a lei quando
urbanos e rurais, implica o
dispuser intervalo intrajornada,
pagamento, de natureza
respeitado o limite mínimo de
indenizatória, apenas do período
30 minutos para jornadas
suprimido, com acréscimo de
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superiores a 6 horas.
50% (cinquenta por cento) sobre
o valor da remuneração da hora
normal de trabalho.
FOLGAS TRABALHADAS
O trabalho realizado em dia destinado ao repouso, desde que não
determinado outro dia de folga, é pago em dobro, sem prejuízo da
remuneração relativa ao repouso semanal, conforme a orientação
jurisprudencial dada pela Súmula n.º 146 do Tribunal Superior do
Trabalho (TST).

Súmula n° 146 - Trabalho em domingos e feriados, não


compensado - Nova redação - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003
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O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve


ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao
repouso semanal.
HORAS “IN ITINERE”
Lei 13.467/17, Art. 59-A

O tempo despendido pelo


empregado desde a sua residência
até a efetiva ocupação do posto de
trabalho e para o seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio
de transporte, inclusive o fornecido
pelo empregador, não será
computado na jornada de trabalho,
por não ser tempo à disposição do
empregador.
BANCO DE HORAS
Lei 13.467/17, Art. 59
§ 2° Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de
acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um
dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de
maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das
jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite
máximo de dez horas diárias. (Redação dada pela Medida Provisória nº
2.164-41, de 2001)

§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha


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havido a compensação integral da jornada extraordinária, o trabalhador


terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas,
calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.

§ 6° É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por


acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.
HORAS EXTRAS
Lei 13.467/17

Art. 59 A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas


extras, em número não excedente de duas, por acordo individual,
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por


cento) superior à da hora normal.

Art. 61 Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho


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exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo


de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços
inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
Horas extras habituais: Fazem parte do salário e só
podem ser cortadas com um aviso de no mínimo 30 dias de
antecedência e indenização por supressão.
Horas suplementares: São horas extras feitas quando
existe a necessidade de terminar determinado trabalho.
Quando não compensadas deverão ser pagas com no
mínimo 50% a mais sobre o valor das horas normais
inclusive com o DSR.
Horas extras por motivo de força maior: São horas
extras feitas por ocorrência de sinistro. Inclusive o menor
de 18 anos pode fazer.
Horas extras por serviços inadiáveis: São horas extras
que se deixarem de ser feitas ocasionarão prejuízos para a
empresa. Neste caso os funcionários poderão trabalhar até
4 horas além do expediente normal. Os funcionários
deverão receber o valor da hora normal mais pelo menos
50%.
SERVIÇO EFETIVO
Lei 13.467/17, Art. 4

§ 2º Por não se considerar tempo à disposição do


empregador, não será computado como período extraordinário o
que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de
cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação,
quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal,
em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições
climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da
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empresa para exercer atividades particulares, entre outras: práticas


religiosas; descanso; lazer; estudo; alimentação; atividades de
relacionamento social; higiene pessoal; troca de roupa ou uniforme,
quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
TROCA DO DIA DO FERIADO
(Lei n° 13.467, Art. 611-A, Item XI)

Permite que empregadores e empregados


negociem quando tirar as folgas correspondentes
a esses dias. Dessa forma, um feriado que cai na
segunda-feira, por exemplo, pode ser deslocado
para outro dia da semana, ou até mesmo para
outro mês, mediante acordo.

A negociação direta só vale para a compensação


no mesmo mês. Com acordo coletivo, no entanto
é possível fazer isso até para um outro mês.
GRATIFICAÇÕES
As gratificações podem ser ajustadas tácita ou
expressamente. As gratificações podem ser pagas pelo
exercício de um cargo, pela satisfação dos resultados de
negócio, bem como pela gratificação à colaboração do
empregado.

As gratificações periódicas devem integrar o cálculo do 13º


salário, pelo seu duodécimo por força do Enunciado TST nº.
78.
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A gratificação semestral não repercute nos cálculos das horas


extras, férias e no aviso prévio, ainda que indenizadas por força
do Enunciado TST n. º 253.
QUEBRA DE CAIXA
Pago a pessoas que lidam com dinheiro para
ressarcir eventuais prejuízos sofridos pelo
empregado. Só é devido mediante acordo
coletivo de trabalho ou regulamento
interno. Quando pago habitualmente,
integra a remuneração para cálculo de
verbas trabalhistas (férias, 13º salário,
rescisão contratual etc.) desde que não
existam cláusulas que disciplinem o assunto
no documento coletivo de trabalho.
ADICIONAIS
São parcelas acrescidas ao salário
relacionadas a uma condição especial,
geralmente ocasional e transitória,
em que o trabalho é prestado ou a
uma situação especial em que se
encontre o empregado.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Decreto-Lei 5.452/43 (CLT), Art. 189

Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que,


por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos.

A atividade classificada como insalubre pode ter seu grau diminuído ou


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suprimido com a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs)


concedidos pelo empregador. A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado
de conservação e funcionamento (NR6 – Portaria 3214/78).
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Decreto-Lei 5.452/43 (CLT), Art. 193

São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma


da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a: inflamáveis, explosivos ou
energia elétrica; roubos ou outras espécies de violência física
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nas atividades profissionais de segurança pessoal ou


patrimonial.
§1º O trabalho em condições de periculosidade
assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta
por cento) sobre o salário sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações
nos lucros da empresa.

§2º O empregado poderá optar pelo adicional de


insalubridade que porventura lhe seja devido.

§3° Serão descontados ou compensados do adicional


outros da mesma natureza eventualmente já
concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.

§4° São também consideradas perigosas as


atividades de trabalhador em motocicleta.
ADICIONAL NOTURNO
Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o
trabalho realizado entre as 22 horas de um dia e
as 5 horas do dia seguinte.

Decreto-Lei 5.452/43 (CLT), Art. 73

Salvo nos casos de revezamento semanal ou


quinzenal, o trabalho noturno terá
remuneração superior à do diurno e, para esse
efeito, sua remuneração terá um acréscimo de
20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a
hora diurna.
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
Quando o empregado for transferido em caráter provisório, fará jus ao
adicional de transferência equivalente a 25%, sobre seu salário.

A transferência com direito ao adicional implica em mudança do


domicílio, pois o simples deslocamento não enseja o pagamento do
adicional. As transferências serão permitidas nas seguintes hipóteses:

• Quando prevista em contrato;


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• Pelo tipo de atividade exercida pelo empregado, sem a qual ficará


impossível o exercício do cargo;

• Cargo de confiança.
Enunciado nº 29 do TST

Empregado transferido, por ato unilateral


do empregador, para local mais distante
de sua residência, tem direito a
suplemento salarial correspondente ao
acréscimo da despesa de transporte.

Decreto-lei 5.452/43 (CLT), Art. 469

A empresa não pode abusar do poder da


transferência e tem que demonstrar a real
necessidade do serviço.
ADICIONAIS POR TEMPO DE
SERVIÇO
Não existe qualquer legislação que obrigue as empresas do setor
privado a pagar adicionais por tempo de serviço, como biênios ou
triênios. No entanto, é importante conhecer a Convenção Coletiva
da categoria.

Geralmente estes adicionais são pagos por meio de percentuais, que


também variam de categoria para categoria.
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Se houver a previsão em Convenções ou Acordos Coletivos e não


ocorrer o pagamento aos empregados, a empresa poderá sofrer
sanções também previstas no documento do sindicato.
Para calcular o adicional por tempo de
serviço, o primeiro passo é entender qual
a origem do pagamento deste adicional: se
é decisão própria do condomínio ou se há
previsão na Convenção ou Acordo
Coletivo.

A depender da resposta, é preciso procurar


o documento que contenha a informação
sobre qual o percentual aplicável: a CCT
ou a política interna.
GORJETAS
A gorjeta não constitui receita própria dos
empregadores, mas destina-se aos
trabalhadores e será distribuída segundo
critérios de custeio e de rateio definidos em
CCT ou ACT.

Na hipótese de não existir previsão em CCT


ou ACT, os critérios de rateio e de
distribuição da gorjeta e os percentuais de
retenção serão definidos em assembleia
geral dos trabalhadores.
SALÁRIO-FAMÍLIA
Lei 8.213/91, Art. 65

O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado,


inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do
respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2o do art.
16 desta Lei, observado o disposto no art. 66 (Redação dada pela Lei
Complementar nº 150, de 2015).

Filhos: os legítimos, ilegítimos e adotivos, nos termos da legislação civil.


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Equiparam-se aos filhos: o enteado; o menor que esteja sob sua tutela e não
possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.

Filhos inválidos: deve ser feita prova de invalidez por meio de atestado médico
fornecido pelo órgão previdenciário, com base em exame médico-pericial.
Lei 8.213/91, Art. 67
O pagamento do salário-família é condicionado à
apresentação da certidão de nascimento do filho ou da
documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à
apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e
de comprovação de frequência à escola do filho ou
equiparado, nos termos do regulamento. (Redação Dada
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pela Lei nº 9.876, de 26.11.99).


O salário-família será pago mensalmente:

a) pela empresa ou pelo empregador


doméstico, mensalmente, junto com o
salário, efetivando-se a compensação quando
do recolhimento das contribuições, conforme
dispuser o Regulamento. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 150, de 2015)

b) ao aposentado por invalidez ou por idade e


os demais aposentados com 65 (sessenta e
cinco) anos ou mais de idade, se do sexo
masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se
do feminino, juntamente com a
aposentadoria.
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DESCONTOS
O SEU TÍTULO
SÚBTITULO SE HOUVER
FALTAS E ATRASOS
Decreto-lei 5.452/43 (CLT), Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer
ao serviço sem prejuízo do salário:

Até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,


I descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e
previdência social, viva sob sua dependência econômica;

II Até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

III Por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;

por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de


IV
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sangue devidamente comprovada;

Até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da
V
lei respectiva.

no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar


VI referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do
Serviço Militar).
Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame
VII
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

VIII Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de


IX entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo
internacional do qual o Brasil seja membro.

até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames


X
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira
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por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta
XI
médica.

até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização


XII
de exames preventivos de câncer devidamente comprovada.
Além dos itens do art. 473 da CLT, são
consideradas faltas legais:

a) Se a sua ausência for devidamente justificada e


abonada, segundo critério da administração da
empresa;

b) Quando houver paralisação do serviço nos dias


em que, por conveniência do empregador, não
tenha havido trabalho;

c) Se a falta ao serviço estiver fundamentada na lei


sobre acidente do trabalho;

d) Em caso de doença do empregado,


devidamente comprovada.
INSS
Ao INSS compete promover arrecadação, fiscalização e cobrança de
contribuições sociais e demais recursos arrecadados pela Previdência
Social.

O INSS dos empregados urbanos e rurais será calculado com base na


remuneração que o empregado recebeu no mês. Em nenhuma hipótese
haverá o desconto acima do teto máximo que é estipulado pelo INSS.

Todo empregado da iniciativa privada está sujeito ao desconto para o


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INSS.

Esse desconto será feito de acordo com a tabela vigente na respectiva


data e incidirá sobre verbas pré-determinadas pela legislação pertinente.
IRRF – IMPOSTO DE RENDA
RETIDO NA FONTE
As remunerações pagas aos empregados estão
sujeitas ao desconto do Imposto de Renda
Retido na Fonte, mediante aplicação de
alíquotas progressivas, observando o limite de
isenção fixado na Tabela Progressiva. No caso
dos empregados, são considerados
rendimentos do trabalho assalariado os valores
relativos a todas as espécies de remuneração
por trabalho, serviços prestados no exercício
de empregos, cargos e funções.
Deduções permitidas - (Art. 2º da IN 101 de 30/12/1997)

a) Encargos de família, cujo valor por dependente é fornecido em tabela do IRRF;

b) Contribuições previdenciárias pagas no mês para a Previdência Social da União,


dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

c) As importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das normas do


Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo
homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisórios;

d) As contribuições aos Fundos de Aposentadoria Programada Individual (FAPI),


cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios
complementares assemelhados aos da previdência social, cujo titular ou cotista
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seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador, observadas as


condições e limite estabelecidos no art. 11 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de
1997, com redação dada pela Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, art. 13
(Instrução Normativa SRF nº 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 15, inciso IV);
OUTROS DESCONTOS
• Adiantamentos (art. 168 Código Penal – Súmula 18 do TST)

Descontam-se do salário todos os adiantamentos salariais ou vales


concedidos ao funcionário no período considerado. Entretanto, é proibida a
compensação de dívidas e a cobrança de multas, juros e correção
monetária pelos adiantamentos salariais.

• Pensão alimentícia

Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestação de


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pensão alimentícia aos seus dependentes, por determinação judicial, a


empresa deverá efetuar o desconto em conformidade com o percentual
estabelecido no Ofício a ela endereçado pelo Juiz da ação.
• Habitação e alimentação

Os descontos por fornecimento de


habitação e alimentação para atender aos
fins que se destinam não poderão exceder,
respectivamente, 25% e 20% do salário
contratual, sendo que, no caso da
alimentação o desconto fica limitado ao
custo da alimentação. Quando a
alimentação for preparada pelo próprio
empregador, o seu valor será apurado na
base de até 25% do salário-mínimo.
• Vale Transporte (Decreto 95.247/87, art. 81, item III da CF/88)

O empregado tem o ônus de responder com parcela de até 6% do seu


salário básico ou vencimento, independente dos dias de trabalho
prestados.

• Contribuição sindical (Lei n° 13.467/17, Art. 545)

Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos


seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as
contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados.
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O valor da Contribuição Sindical corresponde a um dia da remuneração do


empregado, não importando a forma de pagamento.
Para efetuar o desconto, considera-se um dia de trabalho o equivalente:

o A uma jornada normal de trabalho, no caso de pagamento por hora,


dia, semana, quinzena ou mês, sem inclusão de horas suplementares;

o A 1/30 da quantia recebida no mês anterior em caso de remuneração


paga por tarefa, empreitada ou comissão;

o Quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o


empregado receba habitualmente gorjetas, a contribuição sindical
corresponde a 1/30 da importância que serviu de base, no mês de
janeiro, para o cálculo da Previdência Social.
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Obs.: O desconto da contribuição sindical corresponde a um dia normal de


trabalho, ou seja, vai ser composto da remuneração que corresponda à
jornada diária normal do empregado. Assim, as horas extras, uma vez que
são realizadas além da jornada normal, não são contabilizadas.
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FGTS
O SEU TÍTULO
SÚBTITULO SE HOUVER
• Criação: instituído pela Lei 5.107/1966, é regido pela Lei 8.036/1990 e
alterações posteriores.

• Obrigatoriedade: todos os empregadores ficam obrigados a depositar,


em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da
remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador,
incluída na remuneração as parcelas de que tratam os artigos 457 e 458
da CLT (comissões, gorjetas, gratificações etc.) e a gratificação de Natal,
a que se refere a Lei 4.090/1962, com as modificações da Lei
4.749/1965.
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• Depósitos: os depósitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente


até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao de sua competência. Quando o
dia 7 não for dia útil, o recolhimento deverá ser antecipado.
O depósito é obrigatório nos casos de
afastamento para prestação do serviço
militar obrigatório e licença por acidente do
trabalho.

Os contratos de aprendizagem terão a


alíquota reduzida para dois por cento.

O FGTS não é descontado do salário, é


obrigação do empregador.
QUANDO SACAR O FGTS
✓ Na demissão sem justa causa;

✓ No término do contrato por prazo determinado;

✓ Na rescisão do contrato por extinção total ou parcial da empresa;

✓ Na rescisão do contrato por falecimento do empregador individual;

✓ Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior,

✓ Na aposentadoria;
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✓ No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de


desastre natural causado por chuvas ou inundações que tenham
atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de
emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido,
por meio de portaria do Governo Federal;
✓ No falecimento do trabalhador;

✓ Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70


anos;

✓ Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV;

✓ Quando o trabalhador ou seu dependente for acometido de neoplasia


maligna - câncer;

✓ Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal,


em razão de doença grave;
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✓ Quando a conta permanecer sem depósito por 3 anos seguidos, cujo


afastamento tenha ocorrido até 13/07/90;
✓ Quando o trabalhador permanecer por
03 anos seguidos fora do regime do
FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a
partir de 14/07/90, podendo o saque,
neste caso, ser efetuado a partir do mês
de aniversário do titular da conta;

✓ Para aquisição de moradia própria,


liquidação ou amortização de dívida ou
pagamento de parte das prestações de
financiamento habitacional.
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