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Moçâmedes, 2022
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E GESTÃO
O DOCENTE
Afonso Muinguilo
DEDICATÓRIA
I
AGRADECIMENTOS
II
RESUMO
III
SÍGLAS E ACRÓNIMOS
AV: Análise Vertical
AH: Análise Horizontal
DRE: Demonstração de Resultados do Exercício
DF: Demonstrações Financeiras
DFC: Demonstração de Fluxo de Caixa
LG: Rácio de Liquidez Geral
LR: Rácio de Liquidez Reduzida
IV
ÍNDICE DE TABELAS
V
ÍNDICE
DEDICATÓRIA..............................................................................................................................I
AGRADECIMENTOS...................................................................................................................II
RESUMO......................................................................................................................................III
SÍGLAS E ACRÓNIMOS.............................................................................................................IV
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................1
Problema de Investigação...........................................................................................................2
Objectivos...................................................................................................................................2
Justificativa.................................................................................................................................2
Hipótese......................................................................................................................................2
CAPÍTULO I- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................3
ANÁLISE FINANCEIRA..............................................................................................................3
MÉTODOS E TÉCNICAS DE ANÁLISE FINANCEIRA............................................................4
Análise horizontal e análise vertical............................................................................................4
Análise Horizontal (AH).............................................................................................................4
Análise Vertical (AV).................................................................................................................5
Método dos rácios.......................................................................................................................5
Tipos de rácios............................................................................................................................7
Principais Indicadores financeiros..............................................................................................7
Indicadores de Liquidez:.............................................................................................................7
Indicadores de Rentabilidade......................................................................................................8
Indicadores de Actividade e Gestão............................................................................................8
ANÁLISE HISTÓRICA.................................................................................................................8
ANÁLISE COMPARATIVA COM A CONCORRÊNCIA E O SECTOR DE ACTIVIDADE.....9
ANÁLISE DE LIQUIDEZ, SOLVABILIDADE E CAPACIDADE DE DEEMBOLSO.............10
Análise de Solvabilidade...........................................................................................................13
Capacidade de reembolso.........................................................................................................14
A INTERPRETAÇÃO DE RÁCIOS........................................................................................14
LIMITAÇÕES..........................................................................................................................15
O RISCO E A ANÁLISE FINANCEIRA.................................................................................15
CAPÍTULO II - METODOLOGIA.......................................................................................16
CONCLUSÕES............................................................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................17
RELATÓRIO DE ELABORAÇAÕ DO TRABALHO DE GESTÃO FINANCEIRA II 2022.33
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................34
VI
RELAÇÃO NOMINAL DO GRUPO
VII
INTRODUÇÃO
Segundo Silva 2008, uma das ferramentas que auxilia na avaliação de uma empresa é a
análise financeira. As oscilações do mercado e a consequente necessidade de trazer
soluções para tais problemas, fez com que os responsáveis pela gestão necessitassem
cada vez mais de números confiáveis e consistentes que demonstrassem o estado real da
empresa, pois assim solucionar eventuais problemas se torna uma tarefa mais rápida, o
que possibilita que o mercado se adeque de maneira mais objectiva.
Para Assaf Neto (2015) a análise financeira tem por objectivo a análise do desempenho
financeiro de uma companhia em determinado momento do passado, para confrontar
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com sua situação actual, a fim de produzir resultados que sirvam de apoio para a
previsão de propensões futuras.
Esta análise pode ser descrita como uma fotografia da empresa num dado momento, não
se conseguindo perceber como a empresa se comporta. (Moreira, 2011, pág. 90), onde
se procura aprender se estão criadas as condições para que a empresa observe o seu
equilíbrio financeiro, olhando a relação entre capitais permanentes e imobilizado.
(Moreira, 2011, pág. 92).
Problema de Investigação
Objectivos
a) Objectivo geral:
b) Objectivos específicos
Justificativa
O sucesso de uma empresa está directamente ligado à capacidade dos seus gestores de
tomarem decisões acertadas, e muitas vezes dispondo de um curto espaço de tempo. Um
dos requisitos para que isso ocorra, é realizar uma análise financeira da empresa, que
além de demonstrar a sua situação actual, permitirá uma projecção de possíveis cenários
futuros e eventuais comparações no sector de actividade.
A análise financeira e os métodos e técnicas podem ser um forte aliado para permitir
que os gestores tomem decisões coerentes com ou sem uma margem de erro de decisão.
2
Daí que abordar este tema constitui um acto de grandes caris para o aprimoramento dos
conhecimentos.
Hipótese
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CAPÍTULO I- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ANÁLISE FINANCEIRA
Por toda a história a análise financeira foi usada para identificar a solidez da empresa,
assim, como seu desempenho. A análise financeira tem por objectivo organizar as
informações contábeis e contribuir com as informações extraídas para o auxílio das
orientações de suas acções, na tomada de decisões, com intuito de suprir as
necessidades de cada usuário, passando o conjunto de informação que melhor vai
atender as necessidades de cada entidade (SILVA, 2008). “A análise de balanços é a
técnica pela qual se determina a capacidade de pagamento da empresa, o grau de
solvência, a evolução da empresa, a estrutura patrimonial e outras” (CREPALDI, 2002,
p. 27).
De acordo com Assaf Neto (2012, p. 105). As duas principais características de análise
de uma empresa são a comparação dos valores obtidos em determinado período com
aqueles levantados em períodos anteriores e o relacionamento desses valores com outros
afins. Dessa maneira, pode-se afirmar que o critério básico que norteia estas análises é a
comparação.
A análise vertical busca entender qual o percentual de cada sector da empresa em seus
resultados, consiste na análise em um mesmo período de tempo. Enquanto a análise
horizontal foca na evolução dos resultados da empresa ao longo do tempo. Portanto ao
fazer uma análise vertical e horizontal de uma Demonstração de Resultados do
Exercício (DRE) é possível tirar conclusões que ajudam o investidor a compreender a
dinâmica de uma empresa.
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mesmo, assim é possível até mesmo observar a evolução da empresa no decorrer do
tempo.
Conforme Iudícibus (2010, p. 83) a análise horizontal tem como principal finalidade
“apontar o crescimento de itens dos Balanços e das Demonstrações de Resultados (bem
como de outros demonstrativos) através dos períodos, a fim de caracterizar tendências”.
AH = Análise Horizontal
Xn = Rubrica em 20xn
X1 = Rubrica em 20x1
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Para calcularmos os percentuais da coluna da análise vertical (AV), dividimos o valor
da rubrica que queremos calcular pelo valor base e multiplicamos o resultado por cem.
Para tanto podemos utilizar a seguinte fórmula:
RUBRICA
AV = X 100
BASE
AV = Análise Vertical
Conforme Santos e Filho (2011, p. 38) “o método é este conjunto de processos, que
etimologicamente tem o significado de caminho para se chegar a um fim”. Para se
chegar a qualquer meta é necessário seguir um caminho, na pesquisa não é diferente. O
método é a maneira ou o caminho usado para obter resultados e respostas para as
perguntas que deram origem a tal pesquisa. De acordo com Lakatos e Marconi (2003), a
metodologia abrange o uso de bibliografias referentes a livros, periódicos e artigos
publicados, os mesmos devem corresponder com a pesquisa projectada, pois dessa
forma será um meio de auxílio para o pesquisador se inteirar sobre o tema.
A metodologia dos rácios é a técnica mais utilizada pela análise financeira, e consiste
em estabelecer relações, ou rácios, entre contas e agrupamentos de contas do balanço
patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. Estas relações constituem um
instrumento de apoio para sintetizar uma quantidade abundante de dados e comparar o
desempenho económico e financeiro das empresas e a sua evolução no tempo.
O conceito de rácio pode afirmar-se como sendo uma relação existente entre duas
grandezas que pode ser expressa, quer sob a forma de quociente, quer sob a forma
de percentagem.
A aplicação dos métodos dos rácios às empresas para apreciação da sua situação
económica e financeira permite salientar correlações importantes existentes entre os
dados contabilísticos e que nem sempre são apercebidos através do exame dos
respectivos valores absolutos. Os rácios são, assim, um valioso instrumento de apoio
para sintetizar os dados e avaliar o desempenho económico-financeiro das empresas, já
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que permitem acompanhar a sua evolução ao longo de vários anos e proceder a
comparações entre empresas do mesmo sector de actividade ou socioprofissional.
Convém, todavia, chamar a atenção para o facto de o cálculo dos rácios só ter
significado após a realização de trabalhos preliminares de preparação e correção dos
elementos contabilísticos da empresa. Por outro lado, a análise de uma empresa não se
deve limitar ao exame da sua situação de momento se quiser emitir um juízo de valor
completo sobre a situação da mesma.
As utilizações dos métodos dos rácios permitem compreender até que ponto os meios
financeiros empregues pela empresa são adequados à manutenção do seu
desenvolvimento estável e lhe permitem fazer face aos seus compromissos à medida que
vençam, dados que os rácios de solvabilidade demonstrarem a aptidão para fazer frente
aos compromissos de médio e longo prazo, os de liquidez a capacidade para fazer frente
aos compromissos de curto prazo e os de estrutura revela a massa de bens que a empresa
dispõe e os meios empregues para os financiar (Finanças para não Financeiros, 2013).
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Tipos de rácios
Podem construir-se inúmeros rácios, mas a sua utilização vai depender dos objectivos
de análise. No estudo que ora se desenvolve irão distinguir-se dois tipos de rácios:
Sendo que outros tipos de rácios podem ser ponderados, como sejam:
Indicadores de Liquidez:
Indicadores de Liquidez
Liquidez Geral
Liquidez Corrente
Liquidez Seca
Liquidez Imediata
Indicadores de Rentabilidade
Giro do Activo
Margem Líquida
Rentabilidade do Activo
Rentabilidade do Património Líquido
ANÁLISE HISTÓRICA
Esse tipo de análise comparativa é uma comparação dos seus produtos, serviços,
processos e métodos com os dos seus concorrentes directos, fornecendo informações
sobre sua posição no mercado e o que você pode fazer para aumentar a produtividade.
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clientes, você precisa analisar qual é a diferença entre o seu produto e descobrir como
melhorar a qualidade dele.
Segundo Assaf (2001, Ep) Os indicadores de liquidez não são indicadores extraídos do
fluxo de caixa que comparam as entradas com as saídas de dinheiro”. Para o autor são
indicadores que, a partir do confronto dos activos correntes com as dívidas, procuram
medir quão sólida é a base financeira de uma entidade. Por sua vez, uma empresa com
bons indicadores de liquidez tem de ter boa capacidade de cumprir com as suas
obrigações financeiras com terceiros, mas fá-lo, obrigatoriamente, em função de outro s
factores como prazo, renovações de dívidas e as vezes também por causa das políticas
de gestão adoptadas”.
Para Marion (2007) índices de liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de
pagamento da empresa considerando em longo prazo, curto prazo e prazo imediato. São
usados três tipos de índices, a liquidez seca, corrente e geral, que são explicados:
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Liquidez corrente – (activo circulante / passivo circulante). Indica quanto de
bens e direitos realizáveis a empresa tem a curto prazo para honrar as
obrigações;
Liquidez geral – (activo circulante + realizável a longo prazo / passivo circulante
+ realizável a longo prazo) Indica o total de bens e direitos realizáveis a curto e
longo prazo para que a empresa honre suas obrigações;
Liquidez imediata – (disponibilidades / passivo circulante). Indica a
disponibilidade que a empresa tem em liquidar suas obrigações de uma só vez,
tanto as vencidas quanto as que irão vencer.
100.000/50.000 = 2, significa que para cada um kz, usd ou euro da dívida geral a
empresa tem 2 em qualquer unidade monetária para liquidar essa mesma dívida.
Rácio de Liquide geral é igual ao Activo Corrente a dividir pelo Passivo Corrente.
Indica quanto à empresa possuí de Activo Circulante para cada kz 1,00 do Passivo
Circulante.
Os activos correntes são aqueles que se espera converter em dinheiro durante o ciclo
normal da actividade e que normalmente incluem: disponível, realizável e existências.
Podem ainda incluir títulos de curto prazo (altamente convertíveis em disponibilidades
no mercado).
O passivo corrente ou exigível de curto prazo são aquelas obrigações que normalmente
se vencem num prazo fixo determinado, nunca superior a um ano, e incluem as dívidas
a pagar a fornecedores correntes, impostos e diferimentos.
Liquidez Reduzida (RLR): O rácio de liquidez reduzida é uma medida mais próxima
da liquidez efectiva da empresa porque elucida a capacidade dos seus activos de maior
liquidez para assegurarem a cobertura do passivo corrente ou exigível de curto prazo.
LR = (AC - E) / PC
Indica quanto à empresa possuí de disponível para cada kz 1,00 do Passivo Circulante.
Este rácio é uma medida mais específica de avaliar a capacidade da empresa em cumprir
as suas obrigações de curto prazo e constitui um teste mais rigoroso da sua liquidez.
Expressa a capacidade de pagar as dívidas correntes, na hipótese das vendas cessarem
de imediato. Deve apresentar valores entre 0,9 e 1,1. Vai permitir uma análise
complementar devido ao elevado peso das existências no Capital Circulante. O nível
médio aceitável é 1,1. Empresas estáveis podem operar com valores um pouco
inferiores.
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Análise de Solvabilidade
Activo geral
Solvência ¿
Passivo exigível
O cálculo admite da mesma forma que o índice de liquidez uma hipótese de liquidação
forçada dos activos, o que sugere ao analista o trabalho com valores actuais. O
profissional deve ter o cuidado de reflectir sobre as variáveis que interferem na
realização e natureza dos activos.
Tendo como referência o valor 1, a Solvabilidade de uma empresa pode assumir dois
resultados:
Valor de Solvabilidade> 1
Estes rácios têm como objectivo avaliar o investimento de uma empresa no médio e
longo prazo e mostram-nos a capacidade financeira da mesma em relação aos seus
credores, demonstrando a sua capacidade de endividamento ou de grau de
independência. Segundo Silva (2013), a solvabilidade de uma empresa depende:
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Capacidade de reembolso
A INTERPRETAÇÃO DE RÁCIOS
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Um dos usos mais úteis de utilização destes rácios é o da sua comparação com os das
empresas similares do mesmo sector de actividade.
LIMITAÇÕES
No entanto, a técnica dos rácios como instrumento de análise financeira tem algumas
limitações, devendo ser usada com prudência, sob pena de se tirarem conclusões com
pouco significado ou mesmo incorrectas. Dentre várias limitações, seguem-se as
seguintes:
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CAPÍTULO II - METODOLOGIA
Esse estudo caracteriza-se quanto aos objectivos como exploratória, quanto as fontes de
informação é bibliográfica e documental.
Pesquisa Bibliográfica
Segundo Cervo e Bervian (1983, p.55), citado por Beuren (2013, p. 86), a pesquisa
bibliográfica: “Explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em
documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa
descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam conhecer e analisar as
contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado
assunto, tema ou problema.”
Nesse estudo foi feita uma vasta pesquisa bibliográfica a respeito do tema em questão,
para que o pesquisador possuísse embasamento teórico suficiente para aplicar essa
teoria em posterior estudo de caso. Deste modo, a pesquisa bibliográfica tornou-se um
procedimento indispensável para esta pesquisa.
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2. CASOS PRÁTICOS SOBRE MÉTODOS E TÉCNICAS DA ANÁTICA
Análise vertical
Demonstração do fluxo de caixa da empresa CFPE
Descrição 2021 Percentagem
2. Demonstração de resultados
Análise vertical
Demonstração de resultados da empresa CFPE
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Análise vertical
Balanço patrimonial
Descrição 2020 Percentagem
Activo
Activo não corrente
Imobilizações corpóreas 17 613 899,00 13%
Imobilizações incorpóreas 9 292 092,00 7%
Investimentos em subsidiárias e associadas 4 641 110,00 4%
Outros activos financeiros 8 469 260,00 6%
Outros activos correntes 4 266 538,50 3%
Sub total 44 282 899,50 34%
Activo corrente 0%
Mercadorias 29 874 872,00 23%
Clientes 1 300 000,00 1%
Banco 46 514 312,00 35%
Caixa 10 182 164,50 8%
Sub total 87 871 348,50 66%
Total do activo 132 154 248,00 100%
Capital próprio + passivo
Capital próprio
Capital social 10 020 616,00 8%
Reservas 22 501 879,00 17%
Resultado transitado 4 737 243,00 4%
Resultado liquido do exercício 49 988 361,00 38%
Total do capital próprio 87 248 099,00 66%
Passivo
Passivo não corrente
Empréstimo de médio e longo prazo 416 666,00 0%
Provisões para outros riscos e encargos 7 867 705,00 6%
Sub total 8 284 371,00 6%
Passivo corrente 0%
Fornecedores 1 000 000,00 1%
Estado 16 662 787,00 13%
Contas a a pagar 18 500 000,00 14%
Outros passivos correntes 458 991,00 0%
Sub total 36 621 778,00 28%
Total do passivo 44 906 149,00 34%
Total do capital proprio e passivo 132 154 248,00 100%
1.2 Balanço patrimonial
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1. Analise horizontal
2.1. Demonstração do fluxo de caixa
Análise horizontal
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actividades de investimento
Fluxo de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos de empréstimos obtido 900 200,00 21% 2 250 400,00 49% 150%
Recebimentos de aumentos de capital
e prestações suplementares 2 667 691,00 62% 1 548 950,00 34% -42%
Recebimentos de subsídios e doações 700 500,00 16% 805 000,00 17% 15%
Total dos recebimentos 4 268 391,00 100% 4 604 350,00 100% 8%
Pagamentos de empréstimos obtidos 0% 0%
Pagamentos de amortizações de
contratos 1 500 540,00 35% 2 667 691,00 58% 78%
Pagamentos de juros e custos
similares 500 400,00 12% 547 000,00 12% 9%
Pagamentos de dividendos 253 341,00 6% 253 341,00 6% 0%
Total dos pagamentos 2 254 281,00 53% 2 921 032,00 63% 30%
Caixa líquida usada nas actividades
de financiamento 2 014 110,00 47% 1 683 318,00 37% -16%
Aumento liquido de caixa e seus
equivalentes 16 553 663,00 100% 10 132 871,00 38% -39%
Caixa e seus equivalentes no inicio
do período - 0 16 553 663,00 62% 100%
Caixa e seus equivalentes no fim do
período 16 553 663,00 100% 26 686 534,00 100% 61%
A empresa teve resultados satisfatórios nos dois anos, registando uma variação de caixa liquida na ordem
de 61% no fim do período, pese embora tenha registado baixas significativas nos três (3) ciclos de fluxo
na ordem de -35%, -22%, -16% respectivamente, comparado com o ano homologo.
O fluxo de caixa das actividades operacionais no ano transato foi de 23% e 17% em 2021 registando uma
variação negativa de -35% de caixa operacional líquido.
O fluxo de caixa ligado às actividades de investimento foi totalmente negativo nos dois anos na ordem
dos -114% e -122% respectivamente, que resultou numa variação negativa de -22%.
O fluxo de caixa das actividades de financeiro registou uma variação liquida negativa de -16%.
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Analise horizontal
Demonstração de resultados da CFPE
Sendo assim, o incremento registado nos proveitos e nos custos aportaram as margens do lucro, ou seja,
resultados operacionais em 2021 que tiveram um aumento na ordem dos 56%, sendo a sua variação de
85% ao período homólogo. Ou seja, a empresa no ano teve um ganho de 56 kz por cada 100 kz vendidos
antes de afectação financeira, extraordinária, não operacionais e os impostos sobre os lucros face aos 46%
do período anterior.
As vendas correspondem a 95% no primeiro ano e 98% no segundo ano dos ganhos operacionais e
tiveram uma variação positiva de 58%.
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2.2. Balanço patrimonial
26
O total do activo teve uma variação positiva de 1% comparativamente ao período anterior, essa variação
foi gerada pela queda do activo não corrente em -10% e pelo aumento do activo corrente em 8%.
O capital próprio aumentou sensivelmente em 7% ao passo que o passivo não corrente apresenta uma
variação negativa de -41%. Entretanto o passivo corrente aumentou em 6% registando igualmente uma
variação de 1% do total do capital próprio mais passivo.
As imobilizações corpóreas tiveram um peso de 13% sobre o total do activo em 2021 contra 15% em
2020. Em termos globais a variação foi negativa em -10%.
A rubrica das disponibilidades, na conta a Ordem teve variação negativa de -2% nos dois períodos ao
passo que o Caixa teve uma variação positiva de 14%, ambos sobre o total do activo.
A rubrica de capital próprio tem um peso de 66% sobre o total do capital próprio mais passivo (Origens) e
obteve um aumento de 7%
EMPRESA CEFP
2.3. GRAU DE AUTÓNOMIA FINANCEIRA
GRAU DE AUTÓNOMIA FINANCEIRA FORMULA
ELEMENTOS 2020 PERCENTAGEM 2021 PERCENTAGEM
CAPITAL PRÓPRIO 81 708 247,50 87 248 099,00 GAF=CP/ACTIVO
0,63 0,66
ACTIVO 130 344 585,50 132 154 248,00
Em termos de autonomia financeira, 63% dos activos em 2020 foram financiados com os capitais
próprios, o mesmo deu-se no ano de 2021, tendo um ligeiro aumento 0,3%.
O rácio de Liquidez Geral foi de 2.34 em 2020 e 2.40 em 2021, significa que as obrigações de curto prazo
nos últimos 2 anos foram cobertas pelos activos que podem ser convertidos em “liquidez” no prazo de um
ano em mais de duas vezes.
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2.5. SOLVABILIDADE
SOLVABILIDADE FORMULA
PERCENTAGE
ELEMENTOS 2020 M 2021 PERCENTAGEM
LR=CP/PT
CAPITAL PROPRIO 81 708 247,00 87 248 099,00
PASSIVO TOTAL 48 636 338,00 1,68 44 906 149,00 1,94
O rácio de Solvabilidade foi de 1.68 em 2020 e 1.94 em 2021, ou seja, a empresa teve capacidade no ano
anterior de pagar o seu passivo com recursos próprios em uma única vez, capacidade essa que foi
acrescida no ano de 2021 com o aumento desse indicador de 26%.
Em 2020 a empresa teve uma capacidade 174% na geração do caixa e o respectivo pagamento das suas
obrigações de curto prazo, ou seja, inferiores a 90 dias, ao passo que em 2021 teve uma capacidade de
158% na geração de caixa e o respectivo pagamento das suas obrigações. Em termos comparativos houve
uma redução de 16%.
Este rácio estima o tempo que a empresa necessita para liquidar todo o seu endividamento, tendo em
consideração um EBITDA estável.
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Este rácio foi de -1,92 e -1,21 nos dois períodos respectivamente, representando que a empresa tem
gerado um caixa acima das dívidas, o que garante para empresa uma margem de segurança de mais de um
ano, ou seja, com o caixa gerado por ela, consegue autofinanciar-se num período de um ano, sem
necessariamente recorrer a empréstimos.
Para se ter uma noção mais concisa sobre a actual e futura posição da empresa CFPE no mercado, em
termos de lucratividade, rentabilidade entre outros aspectos inerentes a vida económica e financeira da
mesma, buscou-se uma outra empresa designada CG, Lda. que se dedica no mesmo ramo de actividade
que a empresa CFPE.
Análise horizontal
Demonstração do fluxo de caixa da empresa CG, Lda
Descrição 2020 Percentagem 2021 Percentagem Percentagem
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3.2. Demonstração de resultados
Análise horizontal
Demonstração de resultados da empresa CG, Lda.
31
3.3. Balanço
Analise Horizontal
Balanço patrimonial da empresa CG, Lda.
Descrição 2020 % 2021 % %
Activo
Activo não corrente
Imobilizações corpóreas 11 200 987,00 15% 10 689 487,00 18% -5%
Imobilizações incorpóreas 7 648 763,00 10% 6 998 987,00 12% -8%
Investimentos em subsidiarias e associadas 941 110,00 1% 641 110,00 1% -32%
Outros activos financeiros 3 469 260,00 5% 3 678 989,00 6% 6%
Outros activos correntes 1 000 600,00 1% 2 266 538,50 4% 127%
Sob total 24 260 720,00 33% 24 275 111,50 41% 0%
Activo corrente
Mercadorias 13 986 789,00 19% 15 648 357,00 26% 12%
Clientes 8 396 087,88 11% 1 090 876,00 2% -87%
Banco 21 279 087,87 29% 17 575 780,00 30% -17%
Caixa 5 695 889,00 8% 490 982,50 1% -91%
Sub total 49 357 853,75 67% 34 805 995,50 59% -29%
Total do activo 73 618 573,75 100% 59 081 107,00 100% -20%
Capital próprio e passivo
Capital próprio
Capital social 8 020 616,00 11% 8 020 616,00 14% 0%
Reservas 11 456 875,00 16% 12 453 838,00 21% 9%
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3.4. RÁCIOS
EMPRESA CG,LDA
O rácio de Liquidez Geral é de 1,97 em 2020 e 0,95 em 2021, significa que as obrigações de curto prazo
nos últimos 2 anos foram cobertas pelos activos que podem ser convertidos em “liquidez” no prazo de um
ano em mais de duas vezes.
Em 2020 a empresa teve uma capacidade 141% na geração do caixa e o respectivo pagamento das suas
obrigações de curto prazo, ou seja, inferiores a 90 dias, ao passo que em 2021 teve uma capacidade de
52% na geração de caixa e o respectivo pagamento das suas obrigações. Em termos comparativos houve
uma redução significativa de 89%.
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SOLVABILIDADE FORMULA
ELEMENTOS 2020 PERCENTAGEM 2021 PERCENTAGEM
CAPITAL PROPRIO 43 752 541,75 43 560 413,75 LR=CP/PT
O rácio de Solvabilidade é de 1,46 em 2020 e 2,81 em 2021, ou seja, a empresa teve capacidade no ano
anterior de pagar o seu passivo com recursos próprios em uma única vez, capacidade essa que foi
acrescida no ano de 2021 com o aumento desse indicador de 135%.
Este rácio estima o tempo que a empresa necessita para liquidar todo o seu endividamento, tendo em
consideração um EBITDA estável.
Em 2020 a empresa teve um rácio de -1,93 representando que a empresa gerou um caixa acima das
dívidas, o que garantiu para empresa uma margem de segurança de mais de um ano. Ao passo que em
2021 a mesma teve um rácio de 1,08 significando que a empresa precisa de um ano para liquidar as
dividas.
Quanto ao desempenho financeiro das duas empresas nos últimos dois anos, chegou-se
as seguintes conclusões:
Autonomia financeira
A empresa CFPE teve uma autonomia financeira de 63% em 2020 e 66% em 2021 e a
empresa CG, Lda teve em 2020 59% e 74% em 2021. No global a empresa CFPE teve
menos autonomia financeira se comparada com a outra empresa concorrente, registando
uma media de 64,5%, contra os 66,5%.
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Liquide Geral
Em termos de liquidez geral a empresa CFPE registou os seguintes índices nos anos de
2020 e 2021, 234% e 240% respetivamente. A empresa CG, Lda teve como índice nos
dois anos, 197% e 95%. Em media global a empresa CFPE esteve melhor que a CG,
Lda com 237% contra 146%.
Solvabilidade
Quanto a solvência o registo foi de 168% em 2020 e 194% em 2021 na empresa CFPE,
com uma media global de 181%. Já na empresa CG, Lda nos dois anos em referência
teve os seguintes índices, 146% e 281% respetivamente, perfazendo no global 213,5%.
Tendo a empresa CG, Lda uma superioridade comparativa.
Liquidez reduzida
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CONCLUSÕES
A meta deve ser a de adquirir e exercer a capacidade de gestão que permita à sua
empresa superar os rácios médios de desempenho publicados.
Esta interpretação deve ser complementada com a análise dos rácios da empresa, ao
longo do tempo. Como já foi referido, esses rácios são instantâneos financeiros da
empresa e é através do exame das tendências ao longo do tempo que se pode detectar
mudanças graduais que de outro modo passariam despercebidas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2002.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços – Abordagem
Gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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ANEXOS
Para uma boa ilustração daquilo que foi o desempenho dos integrantes do grupo
elaborou-se uma planilha no Excel que atribuiu uma média a todos os integrantes de
acordo a contribuição individual.
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RELATÓRIO DE ELABORAÇAÕ DO TRABALHO DE GESTÃO
FINANCEIRA II 2022
O grupo foi constituído inicialmente por 15 indivíduos e que com autorização devida
cresceu para 16 estudantes. Destes, participaram afincadamente na elaboração do
trabalho, com ideias e conteúdos pré elaborados tal como ilustra a tabela de desempenho
anexada neste relatório.
No dia 16 de abril deu-se início do primeiro capítulo e que por insuficiência temporal
deu-se seguimento da sua elaboração nos confortos residenciais, sendo dividida as
tarefas com os presentes neste dia. Neste dia, apenas 5 estudantes se fizeram presentes
sacrificando seus compromissos para cumprir com os deveres escolares em
aproximadamente 5 horas de tempo, tal que no final do dia o interesse é mesmo de cada
um de nós, dentre eles: Adolfo de Oliveira Vieira; Afonso Mendes Katendi;
Agostinho Dungula; António Pedro Camilonga Fortunato; Hélder Cunomo e
Henriqueta Bayeta Paulo; tendo a ausência justificada do estudante Américo
Gravino, ausência injustificada dos demais componentes do grupo.
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Várias foram as sessões de encontro que foram realizadas, com vista a organização do
trabalho. A participação dos membros do grupo foi positiva por um lado e negativa por
outro, por abarcar a ´´componente referente a imprevistos``.
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