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ANHANGUERA EDUCACIONAL

Unidade de Apoio Presencial – Polo Cidade/ESTADO

Curso de Tecnologia em Nome curso xxxx

Nome aluno xxxx – RA: xxxxxxxxx


Nome aluno xxxx – RA: xxxxxxxxx
Nome aluno xxxx – RA: xxxxxxxxx
Nome aluno xxxx – RA: xxxxxxxxx
Nome aluno xxxx – RA: xxxxxxxxx

PROINTER IV – Etapa Parcial

Disciplinas Norteadoras: XXXXXXXXX, XXXXXX, XXXXXXX

Cidade xxxx
2018
NOME ALUNO – RA: XXXXXXXXXXX
NOME ALUNO – RA: XXXXXXXXXXX
NOME ALUNO – RA: XXXXXXXXXXX
NOME ALUNO – RA: XXXXXXXXXXX
NOME ALUNO – RA: XXXXXXXXXXX

PROINTER IV - Etapa Parcial

Disciplinas Norteadoras: XXXXXXX, XXXXXXX, XXXXXX

Prointer apresentado ao curso de


XXXXXXXX da Universidade
Anhanguera Educacional como
requisito à obtenção de nota para
aprovação das disciplinas de
XXXXXXXXXXXX, XXXXXXXXXX,
XXXXXXXX aplicado aos cursos de
Tecnologia XXXXX.

Tutor à Distância: XXXXXXXX


Tutor Presencial: XXXXXXXXX

Cidade xxxx
2018
SUMÁRIO

1 - INTRODUCÃO.........................................................................................................
2 - DESENVOLVIMENTO.............................................................................................
2.1 - Revisão Teórica sobre Gestão Financeira....................................................
2.2 - Análise bibliográfica sobre Administração Financeira...............................
2.3 - Análise da Gestão do Capital de Giro e Planejamento
EstratégicoFinanceiro.............................................................................................
2.4 - Estudo sobre a importância e os critérios de tomada de decisão
dos indicadores......................................................................................................
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................
4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................
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1 - INTRODUÇÃO

Este projeto interdisciplinar parcial realizado para o curso de Tecnologia em


Gestão Financeira tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a
gestão e análise financeira de uma organização e seus critérios de decisão.
As organizações buscam fortalecimento financeiro através de seus
resultados agregados, no sentido de gerir o capital com responsabilidade para que
haja resultados positivos nos negócios, ou seja, o valor dos investimentos supere os
custos.
É identificado que o planejamento estratégico é uma das ferramentas que
possibilita aos empreendedores administrar melhor os seus negócios e
independentemente do tamanho da empresa é necessário estabelecer metas,
parâmetros e estratégias.
Será destacado que a gestão de capital de giro tem participação de grande
importância no desempenho operacional de uma empresa, pois através dele será
financiada as atividades da empresa. Uma má gestão do capital de giro traz sérias e
desastrosas consequências financeiras para empresa, contribuindo para uma
situação de insolvência.
É através dos índices que a organização pode analisar seus relatórios
contábeis, adquirir informações que possam contribuir para o gerenciamento da
mesma no que diz respeito ao comportamento das contas, a identificar as
tendências apresentadas nas suas demonstrações.
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2 - DESENVOLVIMENTO

Nos passos a seguir buscará de forma clara e objetiva explicar o


embasamento teórico sobre os quesitos mais importantes da função de um gestor
financeiro, apresentando sua teoria sobre a gestão financeira, seus índices
financeiros, formulas, importância de do capital de giro e os processos diários da
sistemática financeira de uma empresa.

2.1 Revisão Teórica sobre Gestão Financeira

A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos


que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da
empresa. O Objetivo é melhorar os resultados apresentados pela empresa e
aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido.

Os conhecimentos teóricos e práticos sobre gestão financeira é um assunto


que precisa ser sempre reforçado, pois, o mercado encontra-se em constante
mudanças e os gestores sempre tem que estar preparados para tanto a
concorrência profissional quanto na concorrência empresarial.

Um gestor financeiro tem como responsabilidade analisar demonstrativos


contábeis e créditos, além de fazer uma avaliação da manutenção de estoques e
acompanhar fluxos de caixa e faturamentos.

A importância do Profissional essencial e estratégico para as operações de


qualquer empresa, o gestor financeiro tem um leque de responsabilidades. É ele que
cuida do planejamento das finanças da companhia, gestão da equipe e dos recursos
da área financeira.

2.2 Análise bibliográfica sobre Administração Financeira e Orçamentária

Conceituar Administração Financeira e Orçamentária é simples levando em


consideração básica sobre o que é primordial para nossas vidas, saber organizar os
rendimentos, saber como aplicá-los e separar desejos de necessidades que são
ações comuns para qualquer cidadão, em uma empresa não é diferente para isso o
gestor financeiro é o responsável em informar aos administradores qual melhor rumo
tomar nos processos de decisões. Sendo ligada diretamente à contabilidade que é a
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principal fonte de relatórios de onde serão extraídos os índices financeiros gerando a


origem de informações uteis aos processos financeiros da empresa.

Nos processos podemos destacar eles:

 Operacional: refere-se às atividades pertinentes ao ramo da empresa,


operações viáveis que alcançam um retorno imediato desejado pelos
acionistas e sempre geram receitas, custos e despesas. Sua base é a
demonstração de resultado do exercício, como a produção, as vendas e o
pagamento de salários.
 Investimentos: são as ações derivadas da aplicação de recursos, indicadas
em todo o balanço patrimonial da empresa, como a compra de novos
equipamentos, por exemplo.
 Financiamentos: são atividades resultantes da tomada de decisões e do
planejamento, seja para estancar um problema ou aderir a um projeto de
investimento visando o crescimento. Podemos citar a captação de
empréstimos bancários.

Os benefícios são vários que podem ser gerados nas organizações. Um bom
administrador financeiro é reconhecido e promove verdadeiras revoluções em muitas
organizações. Além disso, deve ter a capacidade de liderar, planejar e tomar boas
decisões estratégicas, sempre com o apoio de seus analistas e dados concretos
provenientes de estudos

2.3 Análise da Gestão do Capital de Giro e Planejamento Estratégico -


Financeiro

Com o desenvolvimento do capitalismo e o surgimento dos bancos


comerciais e as transações comerciais entre as empresas, fez-se necessário que as
mesmas possuam algo que lhes proporcione a possibilidade de medir os devedores
e cumprir com seus compromissos financeiros, conhecido como balanço patrimonial
da situação financeira, porém este passa a não satisfazer as necessidades dos
credores. Surge então um demonstrativo auxiliar, o qual ressalta as mudanças na
posição financeira das empresas e recebe a denominação de demonstração de
fontes e aplicação de recursos.
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O capital de giro é o montante de recursos necessário para que a empresa


possa desempenhar suas atividades do dia-a-dia, ou seja, girar. A quantidade
exigida para o capital de giro dependerá de diversos fatores, como o tamanho da
empresa, o setor em que atua, a sazonalidade do negócio, etc.

Segundo FESS (1966), no mínimo dois tipos de análise podem ser


fornecidos. “A apresentação de um montante do capital de giro, que indica uma
medida da margem ou disponibilidade avaliável para se fazer as obrigações a
vencer no dia a dia (análise estática) e a apresentação do fluxo de capital de giro
para os períodos passados e o fluxo esperado para cobrir períodos futuros (análise
dinâmica) ”.

A Finalidade do capital de Giro é saciar a empresa de recursos financeiros


necessários para a realização de suas operações, e é formado pelos valores em
Caixa, Estoques, Contas a Receber, é fornecido pelos sócios, por meio do Capital
Próprio e Lucros Acumulados, e por meio de terceiros, como Bancos e
Fornecedores. A importância do Capital dentro das empresas é muito grande, pois
este representa o valor fatal e dos recursos demandados pela empresa, para
financiar o seu ciclo de operações, pelo qual englobam as necessidades de
circulação identificadas de aquisição de matérias-primas até a venda e recebimento
de produtos. A eficácia do Capital de Giro transmite equilíbrio, lucratividade, e
vitalidade ao Capital de funcionamento, traz também prosperidade a célula social.

O ciclo operacional representa o intervalo de tempo decorrido entre o


momento que a empresa adquire as matérias-primas ou mercadorias e o momento
em que recebe o dinheiro relativo às vendas. (ARANHA, 2011). Conforme Aranha
(2011), refere-se ao período (em média) que os recursos estão investidos nas
operações sem que tenham ocorridos os correspondentes ingressos de caixa. Parte
desse capital é financiado pelos fornecedores que concederam prazo de pagamento.

O ciclo financeiro indica, em termos médios, o tempo decorrido entre o


momento do pagamento aos fornecedores das matérias primas ou mercadorias
adquiridas e as entradas de caixa referente ao recebimento de vendas. É o tempo
que a empresa necessita ou não financiamento complementar do seu ciclo
operacional. Através da apuração do ciclo financeiro pode se evidenciar qual o prazo
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que a empresa financia seus clientes, com recursos próprios ou de terceiros. Quanto
maior o ciclo financeiro de uma empresa, mais necessidades de obtenção de
financiamentos complementares para giro de seus negócios.

Se for tomada uma decisão de compra em excesso, a empresa deverá ter


uma quantidade maior de recursos financeiros. Se for tomada uma decisão de dar
mais prazo para os clientes nas vendas a prazo, também a empresa precisará de
mais recursos financeiros.

Complementa Assaf Neto (2010), uma administração inadequada do capital


de giro resulta normalmente em sérios problemas financeiros, contribuindo
efetivamente para a formação de uma situação de insolvência.

A gestão inadequada do Capital de Giro resulta naturalmente em sérias e


desastrosas consequências, chegando muitas vezes, até concordata ou falência da
empresa. A imobilização excessiva da empresa é um dos exemplos. Os recursos
que deveriam ser investidos no capital de giro foram desviados para outra finalidade.

Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o


momento atual, as faltas e sobras de recursos financeiros, e os reflexos gerados por
decisões tomadas na empresa em relação a compras, vendas e administração do
caixa.

É nas contas correntes bancárias e no caixa que fica concentrada a parcela


dos recursos financeiros da empresa, disponíveis, ou seja, que a empresa pode
utilizar a qualquer tempo para honrar os seus compromissos diversos. Dependendo
do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer uma falta ou uma sobra
desses recursos em um momento específico, dia ou semana.

O planejamento sempre é recomendado para qualquer tipo de situação,


ajudando a identificar as condições que o ambiente apresenta, pois quanto mais
complexo e incerto for o ambiente organizacional, maior a sua necessidade. “Nos
últimos anos, as atividades de planejamento vêm se tornando cada vez mais
importante tanto para a atuação dos governos como das empresas” (BETHLEM,
1999, p. 103), isso ocorre em função da complexidade do ambiente. Os autores, na
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maioria das vezes, afirmam que o planejamento estratégico possibilita o alcance de


metas, e é capaz de orientar na tomada de decisões, clareando as ações do futuro.

“O termo planejamento estratégico se refere a um conjunto de


conceitos, procedimentos e ferramentas desenvolvidas para
ajudar uma organização a pensar e agir estrategicamente por
meio de um processo que visa promover o consenso” (KERR,
1993, p.07)

O planejamento estratégico objetiva ser uma alternativa para a sobrevivência


e crescimento das organizações num mercado cada vez mais competitivo e
dinâmico.

A função de planejar é definida como a análise de informações relevantes do


presente e do passado e a avaliação dos prováveis desenvolvimentos futuros, de
forma que um curso de ação seja determinado e que torne possível à organização
atingir seus objetivos já determinados.

Pode-se dizer ainda que “o planejamento é uma medição entre o


conhecimento e a ação, com o suporte de recursos. Refere-se a uma estimativa de
impacto no futuro das ações adotadas no presente” (TAVARES, 2000, p. 146).

O planejamento tem alguns tipos, sendo que “Na consideração dos grandes
níveis hierárquicos, pode-se distinguir três tipos de planejamento: planejamento
estratégico; planejamento tático e planejamento operacional. ” (Oliveira, 2006, pg.
45).

Na visão de Lacombe e Heilborn (2003), o planejamento estratégico tem


início no topo da hierarquia e corresponde ao planejamento sistêmico das metas em
longo prazo e dos mecanismos disponíveis para conseguir alcançá-las. O seu
objetivo não é focalizar os mínimos detalhes, mas sim executar aquilo que é
necessário para a empresa, fazendo a coisa certa para alcançar os resultados
esperados.
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Segundo Oliveira (1999) o planejamento tático possui um período de tempo


mais curto do que o planejamento estratégico e tem como objetivo aperfeiçoar
determinada área de resultado e não a empresa como um todo.

O planejamento tático tem como finalidade utilizar os recursos disponíveis da


organização para a elaboração dos objetivos e metas fixados, segundo uma
estratégia predeterminada bem como as políticas orientadas para o processo
decisório da empresa.

O planejamento operacional é realizado através de documentos escritos de


maneira formal e homogênea, apresentando um período de tempo ainda mais curto
do que o planejamento tático (OLIVEIRA, 1999).

Para Lacombe e Heilborn (2003), o planejamento operacional é uma


ferramenta gerencial para identificar os recursos que precisam estar disponíveis
para determinado produto e serviço, podendo ser um planejamento anual, bienal e
com detalhamento semanal, mensal e até trimestral.

Com isso, o Oliveira, resume muito bem a importância do planejamento


estratégico. O processo do planejamento estratégico tem por finalidade definir ou
estabelecer onde a empresa está, o que pretende fazer e onde deseja chegar, tendo
em vista as condições e as realidades internas e ambientais da empresa (OLIVEIRA,
1999).

O Planejamento financeiro é o processo por meio do qual se calcula quanto


de financiamento é necessário para se dar continuidade às operações de uma
companhia e se decide quando e como a necessidade de fundos será financiada.

O aumento no fluxo de caixa admite uma melhor análise sobre quais os


investimentos podem aperfeiçoar seu bem-estar financeiro global. O gestor vai
entender melhor seus resultados, trazer objetivos financeiros mensuráveis, controlar
suas entradas e saídas de recursos e abordar seu orçamento de maneira muito mais
dinâmica e eficaz. Ou seja, ter um planejamento financeiro é um expediente de alta
relevância não só para a manutenção do negócio, mas para seu desenvolvimento.
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2.4 Estudo sobre a importância e os critérios de tomada de decisão dos


indicadores

Um investimento pode ser designado como uma proposta de aplicação de


recursos escassos que possuem aplicações alternativas a um negócio, como
também um sacrifício feito no momento para obtenção de um benefício futuro
(REMER; NIETO, 1995). De acordo com Queiroz (2001), a análise de investimento é
fundamental na alocação eficaz de recursos escassos no ambiente organizacional.
Segundo Securato (2007), as decisões financeiras em condições de risco mostram
se a gestão financeira da empresa foi um sucesso ou um insucesso.

A avaliação básica de um projeto de investimento envolve um conjunto de


técnicas, sendo necessária a análise criteriosa dos métodos para que se possam
compreender os reflexos nos resultados financeiros. Braga (1995), Motta e Calôba
(2002), Souza e Clemente, (2004), Casarotto e Kopittke (2008) e Hoji (2010) citam
como métodos de análise o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno
(TIR), o Prazo de Retorno do Investimento Inicial (Payback), o Índice de
Lucratividade (IL) e a Taxa Mínima de Atratividade (TMA). Constituindo possíveis
formas de analisar os novos investimentos.

O Valor Presente Líquido (VPL) é uma fórmula matemática-financeira


utilizada para calcular o valor presente de uma série de pagamentos futuros
descontando uma taxa de custo de capital estipulada. Ele existe, pois, naturalmente,
o dinheiro que vamos receber no futuro não vale a mesma coisa que o dinheiro no
tempo presente. Isso pode parecer um pouco abstrato, mas não é. Isso acontece,
pela mesma maneira que existe o próprio juro, a incerteza do amanhã. O dinheiro no
futuro, vale menos, justamente por não termos certeza de que vamos recebê-lo.
Portanto, esse cálculo justamente faz esse ajuste, descontando as devidas taxas do
fluxo de caixa futuro. Para Casarotto e Kopittke (2008, p. 116) VPL é composto de
um cálculo simples onde, “Em vez de se distribuir o investimento inicial durante sua
vida (custo de recuperação do capital), deve-se somar os demais termos do fluxo de
caixa para somá-los ao investimento inicial de cada alternativa. Escolhe-se aquela
que apresentar melhor Valor Presente Líquido”
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Uma das maiores vantagens do VPL é que considera o custo do capital e


permite verificar o montante dos fluxos de caixas projetados corrigidos pela TMA.
Ressaltam Brigham e Ehrhardt (2012) que o VPL positivo indica que o capital
investido será recuperado, remunerado na taxa de juros que mede o custo de capital
do projeto, gerará um ganho extra, na data zero, igual ao VPL.

Para identificar se o projeto de investimento vai atender as metas


estabelecidas pelos administradores e acionistas, é fundamental conhecer os
índices retratados pela Taxa Interna de Retorno (TIR) na viabilidade do resultado
financeiro apresentada em forma de taxa. A interpretação desta é por meio de
comparação com a TMA, se o resultado da TIR for maior ou igual à TMA, significa
que o investimento é viável, dentro dos parâmetros estabelecidos pelos gestores.

A TIR, a Taxa Interna de Retorno de um empreendimento, é uma medida


relativa – expressa em percentual – que demonstra o quanto rende um projeto de
investimento, considerando a mesma periodicidade dos fluxos de caixa do projeto.

A TIR é um método que reflete a taxa dos fluxos de caixa líquidos


periódicos, ou seja, as entradas de caixa menos as saídas, dentro de um
determinado período, normalmente um ano, calculado para todo o investimento.
Segundo Hoji (2010), a TIR é conhecida também como taxa de desconto do fluxo de
caixa, é uma taxa de juros implícita numa série de pagamentos (saídas) e
recebimentos (entradas). Quando utilizada como taxa de desconto resulta em Valor
Presente Líquido (VPL) igual a zero.

Normalmente, o cálculo do VPL (também conhecido como valor líquido


atual) é feito em análises de retorno de projetos ou valoração de empresas
(valuation). O termo mais famoso para esse tipo de estudo é viabilidade
econômica com as variações e econômico-financeira ou técnica-econômica.

O cálculo matemático que ocorre de fato é o seguinte:


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No qual, FC significa o fluxo de caixa de cada período, o i é a taxa de


desconto escolhida e j = 1. Assim o que estamos vendo é cada fluxo de caixa ser
dividido pela taxa de desconto elevada ao seu respectivo período, visto que os juros,
neste caso, são compostos.

A TIR é um dos indicadores essenciais em análises de retorno de projetos


ou valoração de empresas (valuation). Os termos mais famosos para estudos do
gênero são viabilidade econômica com as variações e econômico-financeira ou
técnica-econômica.

O cálculo matemático que ocorre de fato é o seguinte:

No qual, F significa o fluxo de caixa de cada período e o  t  é o período em


questão.  Assim o que estamos vendo é cada fluxo de caixa ser dividido pela TIR
elevada ao seu respectivo período, visto que os juros, neste caso, são compostos. E
tudo isso deve ser igual a zero.

A regra para tomada de decisão sobre VPL de projetos independentes pode ser
escrita:

Se o VPL > 0: Aceitar o projeto;

Se o VPL < 0: Rejeitar o projeto.

Para análise deste estudo de caso será utilizado o método VPL. Conforme
Damodaran (2004), o fundamental é manter a coerência ao combinar taxas de
desconto com fluxos de caixa. Uma vez que o valor presente líquido tenho sido
calculado, a regra para tomada de decisão é simples, tendo em vista que a taxa de
desconto já decompõe em fatores o que a empresa precisa fazer sobre o
investimento para encontrar seu ponto de equilíbrio.

Ou seja, os critérios serão: O projeto escolhido será aquele que apresentar o


maior VPL. O projeto escolhido pode não ser o projeto com a maior TIR. Para que o
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método da TIR possa ser utilizado, neste caso, deverá ser aplicado o procedimento
de análise incremental, que irá ajudar a definir qual o melhor projeto.

Assim, a taxa interna de retorno obtida pelo projeto pode ser comparada à
taxa mínima de atratividade desejada, para tomada de decisão de investimento, ou
ainda, atribuída como taxa de retorno para o investidor.

O Payback ou prazo de retorno de um projeto é a extensão de tempo


necessária para que seus fluxos de caixa nominais cubram o investimento inicial.
(DAMODARAN, 2 002)

Tem como principais pontos fracos: não considerar o valor do dinheiro no


tempo, não considerar todos os capitais do fluxo de caixa, não ser uma medida de
rentabilidade do investimento (LAPPONI, 2000) e exigir um limite arbitrário de tempo
para a tomada de decisão (ROSS, W ESTERFIELD e JORDAN, 1998). É possível
incluir o custo de oportunidade no cálculo do payback, resultando no que se
convenciona chamar de payback descontado (LAPPONI, 2000).

Dada as suas limitações e, não obstante a sua Passo - Payback O Payback


ou prazo de retorno de um projeto é a extensão de tempo necessária para que seus
fluxos de caixa nominais cubram o investimento inicial. (DAMODARAN, 2002). Tem
como principais pontos fracos: não considerar o valor do dinheiro no tempo, não
considerar todos os capitais do fluxo de caixa, não ser uma medida de rentabilidade
do investimento (LAPPONI, 2000) e exigir um limite arbitrário de tempo para a
tomada de decisão (ROSS, WESTERFIELD e JORDAN, 1998). É possível incluir o
custo de oportunidade no cálculo do payback, resultando no que se convenciona
chamar de payback descontado (LAPPONI, 2000). Dada as suas limitações e não
obstante a sua simplicidade é muito mais provável que as empresas empreguem o
período de payback de um investimento como uma norma auxiliar na tomada de
decisões sobre investimentos utilizando-o seja como um parâmetro limitador (prazo
máximo de retorno) sobre a tomada de decisões, se já para escolher entre projetos
que tenham desempenho igual em relação à regra básica de decisão
(DAMODARAN, 2002).
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O Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o


investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se
o valor do dinheiro no tempo.

3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo primordial deste estudo foi de estabelecer as bases para a


compreensão do planejamento estratégico, é de fato um processo contínuo a ser
vivenciado pelas empresas nos dias de hoje, pois é preciso ser flexível as possíveis
mudanças que ocorrem a todo o momento no ambiente organizacional.

O capital de giro está diretamente associado às fontes, as quais a empresa


necessita para financiar seu crescimento. Através dos indicadores de atividade
permitem conhecer a política de venda e compra adotada pela empresa, podendo
constatar a eficiência como os recursos alocados estão sendo administrados. A
necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do administrador
financeiro.

O uso dos índices de balanços nas organizações que buscam ter um


controle interno eficaz e que querem se manter competitivas comparando seus
resultados com os índices apresentados por outras empresas no mercado. Percebe-
se então, que os índices das demonstrações contábeis são utilizados para atender
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aspectos relacionados à área de controle da empresa, como também aos processos


que visam o planejamento estratégico, onde outras ferramentas podem ser
agregadas aos mesmos, como os instrumentos da contabilidade de custos.

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Assaf Neto, Alexandre. Administração de Capital de Giro. 3 ed. São Paulo: Atlas,
2010.

Aranha, J. A. Indicadores de ciclos financeiro e operacional: uma abordagem


com enfoque na liquidez e rentabilidade. Campo Grande MS, agosto 2008.
Disponível em:<http://www.neonconcursos.com.br/artigos/moura/Artigo
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BRIGHAM, E. F. & EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática.


13ª. Edição. São Paulo: Thomson Learning, 2012.

BETHLEM, Agrícola de Souza. Estratégia Empresarial: Conceitos, Processos e


Administração Estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

CASAROTTO FILHO, N. C. & KOPITTKE, B. H. Análise de investimentos. 10ª


Edição. São Paulo: Atlas, 2008.

DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos. 2ª Edição. Rio de Janeiro:


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Disponível em:
http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/arquivos_artigos/artigos/210/20080718223625.pdf.
Acesso em 29 de agosto de 2017.

Entenda a importância do planejamento financeiro para sua empresa.


Disponível em: http://syhus.com.br/2015/04/14/entenda-a-importancia-do-
planejamento-financeiro-para-sua-empresa/. Acesso em 29 de agosto de 2017.

GITMAN, Laurence J. Princípios de administração financeira. 3 ed. São Paulo:


Harbra, 1987.

HOJI, M. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira


aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 8ª Edição. São Paulo:
Atlas, 2010.

Indicadores financeiros seus conceitos e finalidades. Disponível em:


https://pt.linkedin.com/pulse/indicadores-financeiros-seus-conceitos-e-finalidades-
neuton. Acesso em 29 de agosto de 2017.

KERR, Jonathan “Práticas para o sucesso, um manual para organizações da


América Latina”, 1.ed. São Paulo: Caribe, 1993.

LACOMBE, Francisco José Masset e HEILBORN, Gilberto Luiz José.


Administração: Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanço. 7ª Edição. São


Paulo: Atlas, 2010.

O que é TIR (Taxa Interna de Retorno)? Disponível em:


http://www.wrprates.com/o-que-e-tir-taxa-interna-de-retorno/. Acesso em 29 de
agosto de 2017.

OLIVEIRA, Djalma de Rebouças “Planejamento Estratégico – Conceitos


Metologia e Práticas”, 22 ed. São Paulo: Atlas, 2006

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Excelência na Administração


Estratégica: A competitividade para administrar o futuro das empresas. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 1999.

Problemas com o Método da TIR. Disponível em:


https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/
LissandraBischoff/Toq_2_LissandraBischoff.pdf. Acesso em 29 de agosto de 2017.

QUEIROZ, J. A. Aplicação do valor no risco (VAR), do modelo de precificação


dos ativos de capitais e da teoria de precificação por arbitragem na avaliação
económica dos projetos de investimento em condições de risco. Dissertação de
Mestrado em Engenharia de Produção Mecânica, Campus de São Carlos, Brasil.
2001.
18

REMER, D. S. & NIETO, A. P. A compendium and comparison of 25 project


evaluation techniques. Part 1: Net present value and rate of return methods.
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SECURATO, J. R. Crédito: análise e avaliação do risco. 4ª Edição. São Paulo:


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TAVARES, Mauro Calixta. Planejamento estratégico. São Paulo: Harbra, 1991.

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