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INTRODUÇÁO

A ciência, como já se sabe, é um conhecimento racional que avança com


método. Representa a busca de segurança e um critério de validade daquilo
que se faz, seja uma experiência, análise ou interpretação.

E esse método é algo fixo, um modelo pronto e definitivo? Não, a natureza do


problema, as hipóteses, a conjuntura, as condições, as habilidades e a
criatividade do pesquisador estão sempre em interacção e abrem novos
“caminhos”, ousados até, no objectivo maior de compreensão e explicação da
realidade.

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Etimologicamente a palavra “método” é de origem grega, methodos (meta +
hodos). Segundo o dicionário Liddell-Scott (grego-inglês) de Oxford, essa
palavra se decompõe em meth + odou. O prefixo “meta” tem dois significados:
“depois” e “com”.

Atribui-se também à expressão “meta” o sentido de mudança, sucessão,


posterioridade, “ir além” ou “movimento de um lugar para outro”. Já hodos ou
odou significa caminho. Assim, o significado mais correto para a palavra
método é “com caminho”. Em latim, método é methodus, que indica um
caminho para chegar a um fim, ou mesmo a um determinado resultado.

Conceito

Método é um conjunto de diversas etapas ou passos que devem ser dados


para a realização da pesquisa. Tem como fim disciplinar o espírito, excluir de
suas investigações o capricho e o acaso, adaptar o esforço a empregar
segundo a exigência do objecto, determinar os meios de investigação e a
ordem da pesquisa. "O método estabelece o que fazer".

O método é fundamental, mas ele sozinho não é suficiente para garantir que a
ciência progrida. Além dele, é preciso criatividade, imaginação e o exercício da
inteligência e da reflexão do pesquisador.

MÉTODOS DE ANÁLISE E SÍNTESE

Devido a complexidade dos objectos e a limitação da inteligência humana, há


necessidade de analisar e dividir as dificuldades para melhor resolve-las.

Sem analise todo o conhecimento é confuso e superficial, e sem a síntese é


fatalmente incompleto. A análise é a divisão e deve proceder a síntese, ao
passo que, a síntese é a adição e só terá validade se não houver nenhuma
lacuna na análise.

O conhecimento de um objecto não se limita ao conhecimento minucioso de


suas diversas partes, deve-se ainda saber o lugar que ele tem no conjunto e a
parte que toma na acção global. Por isso, a análise deve seguir-se a síntese.

A análise deve penetrar, o tanto quanto possível, nos elementos simples e


irredutíveis, e a síntese deve partir dos elementos separados pela análise, sem
omitir nenhum, para reconstituir o composto total.

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1.MÉTODOS DE ANÁLISE

Análise: é uma operação mental e por vezes prática de cada parte de um


todo, tendo em vista conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções,
suas relações, etc. Separação ou desagregação das diversas partes
constituintes de um todo.

Parte do mais complexo (todo) para o menos complexo (suas partes), separa o
objecto nas suas diferentes partes, para revelar os seus componentes
essenciais.

Também conhecidos como “métodos de olhar-e-dizer”, defendem que a leitura


é um acto global e audiovisual. Partindo deste princípio, os seguidores do
método começam a trabalhar a partir de unidades completas de linguagem
para depois dividi-las em partes menores. Por exemplo, a criança parte da
frase para extrair as palavras e, depois, dividi-las em unidades mais simples, as
sílabas.

Elas partem do todo para as partes e procuram romper radicalmente com o


principio da decifração.

MÉTODOS DE SÍNTESE

Síntese: objectividade no que se quer dizer ou escrever, ou seja, consiste em


pegar um todo e transforma-lo em algo menor, buscando destacar em seu
conteúdo somente o que se interessa (pontos principais), isto é, a
reconstituição do todo pela reunião das partes decompostas pela análise.

Parte do mais simples (partes) para o mais complexo (todo). Junta os


componentes essenciais do objecto com o objectivo de fixar as qualidades e
características principais desse objecto.

Algumas pesquisas históricas permitem supor que os primeiros métodos


utilizados no ensino da escrita foram os sintéticos. Vários deles permanecem
até os dias actuais.

Os métodos sintéticos se baseiam num mesmo pressuposto: O de que a


compreensão do sistema de escrita se faz sintetizando/juntando unidades
menores, que são analisados para estabelecer a relação entre a fala e sua
representação escrita, ou seja, a análise fonológica. Dependendo do método,
essas unidades de análise podem ser escolhidas entre letras, fonemas ou
sílabas, que se juntam para formar um todo. A aprendizagem pelos métodos
sintéticos leva à decodificação ou decifração.”

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A título ilustrativo, temos o exemplo da empresa SPACE Lda. constituída em 04
de Agosto de 2018 dedica-se a comercialização de vestuário. A sociedade foi
constituída por quotas, sendo sócios:

Lourenço 1.000.000,00

Fortunato 1.000.000,00

Sousa 2.000.000,00

Rosa 50.000,00

Realização:

O sócio Lourenço realizou integralmente a sua quota com um edifício.

O sócio Fortunato realizou integralmente a sua quota com uma viatura.

O sócio Sousa realizou integralmente a sua quota através de uma transferência


bancaria.

A sócia Rosa realizou integralmente a sua quota em numerários em caixa.

ACTIVO CAPITAL PROPRIO + PASSIVO


ACTIVO NÃO
VALORES CAPITAL PROPRIO VALORES
CORRENTE
11 Imob. Incorpóreas 51 Capital social 4.050.000,00

11.2 Edifício 1.000.000,00


11.4 Viatura 1.000.000,00
SUB TOTAL 2.000.000,00 SUB TOTAL 4.050.000,00

ACTIVO CORRENTE
26 Mercadorias 50.000,00
45. Caixa 2.000.000,00
SUB TOTAL 2.050.000,00
TOTAL DO CP E
TOTAL DO ACTIVO 4.050.000,00 4.050.000,00
PASSIVO

Como exemplo, temos um balanço patrimonial de uma sociedade por quota,


em que na primeira fase temos os elementos patrimoniais separados, de
formas a serem analisados, compreender as suas funções, natureza e a
relação que as mesmas têm dentro do balanço.

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Na segunda, temos os elementos patrimoniais já constituídos, onde houve a
reunião dos elementos decompostos e analisados na primeira fase. Reunião
essa, feita com o plano de fundo de ilustrar as partes essenciais do objecto,
que é o balanço.

Assim, a síntese e a análise devem proceder gradualmente e sem omitir


intermediários. Nada deve ser omisso na análise para que nada tenha que ser
suposto na síntese.

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Conclusão

Contudo, podemos dizer que depois de uma analise aparece sempre uma
síntese, que e o resultado da analise feita, porque a analise separa o objecto e
a síntese reúne o objecto num único objecto como retrata o exemploo da
emPpresa SPACE.

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