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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ECONOMIA

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

AUDITORIA FINANCEIRA NA ÁREA DAS DISPONIBILIDADES DA


EMPRESA

ESTUDO DE CASO: BANCO ANGOLANO DE INVESTIMENTO, SA

Apresentado por:

-Jorge Francisco Mateus

-Ludmila Marquinha Mapa De Oliveira

Orientador: prof. º MSc. Tandu Wulu

Luanda, 2024
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ECONOMIA

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

AUDITORIA FINANCEIRA NA ÁREA DAS DISPONIBILIDADES DA


EMPRESA

ESTUDO DE CASO: BANCO ANGOLANO DE INVESTIMENTO, SA

Monografia submetida ao Departamento de Contabilidade para obtenção do grau de


licenciatura em Contabilidade e Auditória.

Apresentado por:

-Jorge Francisco Mateus

-Ludmila Marquinha Mapa De Oliveira

Orientador: prof. º MSc. Tandu Wulu

Luanda, 2024
Epígrafe

“A auditoria financeira não é apenas uma prática, é uma responsabilidade para com
a verdade e a transparência’’- Autor Desconhecido
Este trabalho não teria sido possível sem o apoio e incentivo de
muitas pessoas. Gostaria de agradecer aos meus pais, familiares e amigos por todo o amor e
suporte que me deram. Agradeço também aos meus professores e orientadores por
compartilharem seus conhecimentos e experiências comigo. Por fim, gostaria de agradecer à
instituição pela oportunidade de realizar este curso e pelo suporte que me foi dado. Mas acima
de tudo, quero agradecer a mim mesmo por ter tido a coragem e determinação para chegar até
aqui. Este trabalho é dedicado a todos aqueles que acreditaram em mim e me ajudaram a
alcançar este objetivo.
INTRODUÇÃO

A auditoria desempenha um papel fundamental como ferramenta para os gestores,


auxiliando na tomada de decisões. Sua finalidade principal é avaliar a confiabilidade dos
eventos contábeis e garantir a conformidade com os Princípios da Contabilidade.

O processo de auditoria desempenha um papel crucial na identificação de possíveis


erros e fraudes em relação aos ativos financeiros, além de verificar a propriedade das contas em
relação à empresa, por meio da análise das demonstrações financeiras. Isso, por sua vez,
contribui para a correção desses problemas e fornece insights valiosos para a tomada de
decisões dos gestores.
A auditoria financeira concentra-se no exame das demonstrações financeiras em sua
totalidade, bem como em seus componentes individuais, elementos, contas ou itens específicos
das entidades responsáveis pela gestão, guarda ou arrecadação de recursos financeiros, seja de
forma transitória ou permanente. O seu propósito primordial é emitir uma opinião sobre a
integridade da situação patrimonial, financeira e contábil do sujeito sob análise. Além disso, a
auditoria financeira visa também à emissão de parecer sobre as demonstrações financeiras de
um projeto em particular.
Os usuários das demonstrações financeiras devem estar seguros de que as
informações e análises fornecidas são dignas de confiança, precisas e apresentadas de forma
honesta, sem distorções. Para avaliar a adequação e a confiabilidade dos registros e das
demonstrações financeiras elaboradas pela contabilidade com base nos Princípios de
contabilidade geralmente aceitos, bem como no processo de auditoria, que envolve a revisão de
documentos, livros e registros, inspeções, obtenção de informações e confirmações internas e
externas, seguindo as normas apropriadas de procedimento, como as normas de auditoria
geralmente aceites, o objetivo é verificar se as demonstrações financeiras estão representadas de
forma precisa e se refletem adequadamente a situação nelas apresentada, em conformidade com
as normas estabelecidas.

A auditoria financeira teve origem em resposta à demanda dos investidores por


informações precisas relativas à exatidão das demonstrações financeiras fornecidas pelas
empresas. Consequentemente, os investidores começaram a requerer que as demonstrações
financeiras das empresas fossem submetidas à análise de um profissional independente,
desprovido de quaisquer vínculos ou laços familiares com a empresa, a fim de assegurar a
imparcialidade em sua avaliação, minimizando qualquer interferência de natureza pessoal em
seu julgamento.

PROBLEMÁTICA DE PESQUISA

No contexto das mudanças significativas no ambiente empresarial recente, a


auditoria financeira desempenha um papel vital na área das disponibilidades das
empresas. À medida que as operações empresariais se tornam cada vez mais complexas,
a necessidade de adotar normas e procedimentos eficientes de gestão se torna
imperativa. Nesse cenário, os auditores têm a responsabilidade de examinar as
demonstrações financeiras a fim de verificar se refletem uma imagem verdadeira e se
estão em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos.

O problema em questão surge da necessidade de confirmar se as contas de


disponibilidades nas demonstrações financeiras elaboradas pelo B.A.I foram registradas
de acordo com os princípios contábeis vigentes. Portanto, a pergunta que guia esta
pesquisa é a seguinte: As contas de disponibilidades nas demonstrações financeiras
da empresa foram lançadas em conformidade com os princípios contábeis,
refletindo uma imagem precisa da situação financeira da empresa?

Objetivos

O objetivo geral desta monografia é verificar, por meio de um processo de auditoria,


se as contas de disponibilidades nas demonstrações financeiras elaboradas pelo B.A.I foram
registradas em conformidade com os princípios contábeis vigentes.
Como objetivos Específicos encontram-se:
1. Descrever os conceitos fundamentais da auditoria;
2. Identificar os procedimentos contábeis e as medidas de controle interno
relacionadas à gestão das disponibilidades;
3. Verificar o saldo das disponibilidades que deve constar no balanço da empresa no
dia 31 de dezembro de 2021.

HIPOTESES DA PESQUISA

O presente estudo demonstra que a implementação de uma auditoria interna eficaz e


sistemas organizados de controle interno são fatores cruciais para aumentar a eficiência e
eficácia de uma empresa.
Portanto, propõem-se as seguintes hipóteses:
H0: As contas de disponibilidades constantes nas demonstrações financeiras
elaboradas pelo B.A.I não foram lançadas em conformidade com os princípios contábeis
vigentes.

H1: As contas de disponibilidades constantes nas demonstrações financeiras


elaboradas pelo B.A.I foram lançadas em conformidade com os princípios contábeis vigentes.

JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

As disponibilidades desempenham um papel crítico na gestão financeira de


empresas, refletindo-se significativamente nas demonstrações financeiras, que são relatórios
essenciais para a avaliação da saúde financeira e do patrimônio de uma organização em um
período específico. Elas fornecem dados essenciais para a tomada de decisões nas organizações,
e, portanto, a gestão eficaz das disponibilidades é um componente indispensável para o sucesso
financeiro de qualquer empresa.
A auditoria financeira é uma ferramenta de extrema importância no cenário
organizacional, sendo fundamental para o entendimento de questões relacionadas à auditoria e
para garantir a integridade da informação financeira. A relevância da auditoria financeira é
indiscutível, pois a informação financeira devidamente estruturada desempenha um papel
crucial nas operações da empresa, permitindo a tomada de decisões fundamentadas e
contribuindo diretamente para o sucesso organizacional. Em essência, a auditoria financeira é
um componente essencial para a eficiência e o êxito de uma organização.

Este estudo justifica-se pela imperativa necessidade de verificar a conformidade das


disponibilidades das empresas com as Normas Contábeis vigentes. Nesse contexto, a presente
pesquisa é pertinente e visa preencher lacunas no conhecimento de gestores, acadêmicos e do
público em geral em relação à auditoria financeira no contexto das disponibilidades. A pesquisa
que ora se propõe contribuirá significativamente para uma compreensão mais profunda e para a
aplicação eficaz das normas de auditoria financeira.
CAPÍTULO 1 – Fundamentação Teórica

1.1. Origem e Evolução Histórica da Auditoria Financeira

Desde o surgimento da auditoria até os dias atuais, diversos acontecimentos marcantes


contribuíram para a evolução significativa dessa temática. Conforme destacado por Attie
(1998), a origem da auditoria está intrinsecamente relacionada à necessidade de confirmação da
realidade económico-financeira das empresas investidas, uma demanda crucial por parte de
investidores e proprietários. Além disso, o surgimento e crescimento das empresas de grande
dimensão desempenharam um papel fundamental nesse desenvolvimento.

Attie (1998) ressalta ainda que a evolução da auditoria, intimamente ligada à


progressão da contabilidade, encontra suas raízes no desenvolvimento econômico dos países.
Esse progresso está diretamente associado ao crescimento econômico das empresas e à
expansão das atividades produtoras. Essa interligação entre a evolução da auditoria e o
desenvolvimento econômico destaca a importância crucial dessa prática para a compreensão e
avaliação contínua das operações empresariais em um contexto global em constante
transformação.

A auditoria financeira é uma prática que remonta a séculos e tem uma longa e rica
história de desenvolvimento. Suas origens podem ser traçadas até as antigas civilizações, como
o Egito, onde os auditores eram encarregados de verificar os registros financeiros dos templos,
garantindo a precisão das transações e a proteção dos ativos das instituições religiosas (Katz,
2002).

A verdadeira expansão da auditoria ocorreu durante a Revolução Industrial nos


séculos XVIII e XIX. A complexidade crescente das operações empresariais exigiu a
necessidade de auditores independentes para verificar registros contábeis à medida que as
empresas se expandiam rapidamente (Bierstaker et al., 2006).

No final do século XIX, houve o desenvolvimento de normas contábeis e relatórios


financeiros padronizados. A "Companies Act" de 1862 no Reino Unido representou um marco
ao estabelecer requisitos para a nomeação de auditores e formalizou ainda mais a prática da
auditoria (Lee, 2017).

O século XX testemunhou a expansão global da auditoria financeira, à medida que


regiões como os Estados Unidos estabeleceram regulamentações mais rígidas para empresas
públicas. A criação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) em 1934 marcou uma
regulamentação mais rigorosa e fortaleceu a função do auditor (Arens et al., 2019).

No início do século XXI, os escândalos financeiros, como o caso Enron, resultaram


em reformas regulatórias mais rigorosas e na adoção de práticas de auditoria mais rigorosas. A
Lei Sarbanes-Oxley de 2002, nos Estados Unidos, introduziu novos padrões para a auditoria de
empresas públicas (Louwers et al., 2020).

Um outro fator importante na história da auditoria citado pelos autores Almeida (2017)
e Costa (2017) foi a criação da lei Sarbanes-Oxley Act (SOA) em 2002 nos Estados Unidos da
América. Esta lei surge devido a uma série de escândalos contabilísticos e financeiros que
ocorreram no final do século XX, com o intuído de restabelecer a confiança dos investidores e
impulsionar o mercado de capitais.

Hoje, a auditoria financeira continua a evoluir com o avanço da tecnologia da


informação, incluindo auditorias baseadas em dados, análise de big data e automação de
processos (Braam & Stoel, 2019).

1.2. Definição de auditoria financeira

Não existe uma definição concreta da auditoria, mas sim deferentes definições
expressas por diversas organizações e auditores. Para MAUTZ, Robert K.; SHARAF, Hussein
A., (1961) a auditoria é:
“O processo sistemático de obtenção e avaliação das evidências relativas às
afirmações econômicas e eventos para determinar o grau de correspondência entre essas
afirmações econômicas e critérios estabelecidos, e comunicar os resultados a todas as partes
interessadas.”
De acordo com Almeida (2017, p.3) a auditoria financeira pode ser definida como:
“Um processo sistemático, efetuado por um terceiro independente, de obtenção e
avaliação de prova em relação às asserções sobre ações e eventos económicos, para verificar o
grau de correspondência entre as asserções e os critérios estabelecidos, comunicando os
resultados aos utilizadores da informação financeira.”
O. Ray Whittington e Kurt Pany(2002) definiram a auditoria como sendo o exame
crítico dos registros e operações de uma entidade para determinar se as demonstrações
financeiras estão em conformidade com os princípios contábeis e refletem adequadamente a
real situação financeira da empresa.

Lawrence B. Sawyer, Mortimer A. Dittenhofer e William H. Scheiner(1952): A


auditoria é o exame independente e crítico de evidências relacionadas às demonstrações
financeiras e outras informações financeiras, com a finalidade de estabelecer a correspondência
entre as demonstrações financeiras e os critérios estabelecidos e comunicar os resultados aos
usuários.

Esses autores contribuíram significativamente para a definição e compreensão da


auditoria, fornecendo diferentes perspetivas sobre o assunto. Suas definições destacam a
importância da independência, da avaliação crítica e da conformidade com padrões contábeis na
atividade de auditoria.

1.3. A importância e a necessidade da auditoria

A auditoria desempenha um papel fundamental em diversas áreas e é de


grande importância para as organizações, governos, investidores e o público em geral. Aqui
estão os principais pontos que destacam a importância e a necessidade da auditoria:

1. Verificação da Precisão Financeira: A auditoria financeira é crucial para


verificar a precisão das demonstrações financeiras de uma organização. Os auditores examinam
os registros contábeis, transações e procedimentos financeiros para garantir que estejam em
conformidade com as normas contábeis e reflitam com precisão a situação financeira da
empresa.
2. Proteção dos Interesses dos Investidores: Os investidores dependem das
informações financeiras precisas para tomar decisões informadas sobre onde investir seu
dinheiro. A auditoria fornece uma camada de segurança, assegurando que as informações
fornecidas pelas empresas sejam confiáveis.
3. Conformidade com Regulamentações: A auditoria ajuda as organizações a
cumprir regulamentações e leis fiscais. Empresas públicas, por exemplo, são geralmente
obrigadas por lei a realizar auditorias para garantir que estejam em conformidade com as regras
de divulgação financeira.
4. Prevenção e Detecção de Fraudes: Os auditores têm a responsabilidade de
identificar possíveis fraudes e erros nas demonstrações financeiras. A auditoria pode ajudar a
prevenir irregularidades financeiras e identificar áreas de risco.
5. Avaliação de Controles Internos: A auditoria interna avalia os controles
internos de uma organização para garantir que os processos de gestão de riscos e operações
sejam eficazes. Isso ajuda a melhorar a eficiência e a eficácia das operações.
6. Melhoria de Processos e Eficiência: As descobertas da auditoria podem ser
usadas para melhorar os processos e procedimentos internos de uma organização, tornando-a
mais eficiente e eficaz em suas operações.
7. Transparência e Prestação de Contas: A auditoria promove a transparência e a
prestação de contas, demonstrando que a organização está comprometida em fornecer
informações confiáveis e precisas aos stakeholders.
8. Base para Tomada de Decisões: Tanto os gestores internos quanto os
investidores usam os resultados da auditoria como base para tomar decisões estratégicas. A
confiabilidade das informações é essencial para decisões sólidas.
9. Redução de Conflitos de Interesses: A auditoria independente é essencial para
evitar conflitos de interesses, uma vez que os auditores não têm vínculos com a organização que
estão auditando, o que garante uma avaliação imparcial.
10.Reforço da Credibilidade: A auditoria reforça a credibilidade da organização
perante os stakeholders, incluindo clientes, fornecedores, instituições financeiras e o público em
geral.

Em resumo, a auditoria é essencial para garantir a integridade das informações


financeiras, proteger os investidores, garantir a conformidade com regulamentações e leis,
identificar e prevenir fraudes, melhorar processos e tomada de decisões, promover a
transparência e a prestação de contas, e reforçar a credibilidade das organizações. Ela
desempenha um papel vital na estabilidade e no sucesso das empresas e das entidades
governamentais.

1.4. A auditoria financeira na área das disponibilidades

A auditoria das disponibilidades de uma empresa é um processo essencial que


requer atenção cuidadosa e metodologia rigorosa. Para realizar uma auditoria bem-sucedida das
disponibilidades, os auditores devem atender a uma série de necessidades específicas e seguir
procedimentos rigorosos, garantindo a integridade das demonstrações financeiras e cumprindo
as normas e regulamentos aplicáveis. Abaixo, descrevem-se as principais considerações
envolvidas no processo de auditoria de disponibilidades:

Compreensão da Entidade e seu Ambiente: Antes de iniciar a auditoria, é


imperativo que os auditores adquiram um entendimento abrangente da entidade e do contexto
em que opera. Isso inclui uma análise da natureza das operações, da estrutura organizacional,
das políticas financeiras e operacionais, bem como do ambiente regulatório em que a empresa
está inserida.
Avaliação de Risco: Os auditores devem conduzir uma avaliação rigorosa dos
riscos associados às disponibilidades e ao ambiente de controle interno da organização. Isso
envolve a identificação de riscos significativos que podem afetar o saldo e a integridade das
disponibilidades.
Planejamento da Auditoria: Com base na compreensão da entidade e na
avaliação de risco, os auditores desenvolvem um plano de auditoria abrangente. Esse plano
detalha os procedimentos de auditoria a serem executados, os objetivos a serem alcançados e os
recursos necessários para conduzir uma auditoria eficaz.
Testes de Controle Interno: A avaliação dos controles internos relacionados às
disponibilidades é essencial. Os auditores devem analisar e testar os controles internos, como
autorizações, segregação de funções e procedimentos de reconciliação, a fim de determinar a
eficácia desses controles.
Testes Substantivos: Os procedimentos substantivos são realizados para obter
evidências confiáveis sobre a validade e a exatidão das disponibilidades. Isso envolve a revisão
de reconciliações de caixa e bancos, confirmação de saldos com instituições financeiras e
análise crítica de investimentos de curto prazo.
Avaliação de Contingências: A auditoria deve abordar a análise de
contingências que possam afetar as disponibilidades, tais como litígios pendentes e obrigações
não reconhecidas.
Documentação e Evidência: Todos os procedimentos de auditoria e descobertas
devem ser devidamente documentados para assegurar que a auditoria tenha sido conduzida de
acordo com as normas e regulamentos aplicáveis.
Relatório de Auditoria: Após a conclusão dos procedimentos de auditoria, o
auditor emite um relatório que inclui sua opinião sobre as demonstrações financeiras da
empresa, bem como quaisquer achados significativos e recomendações pertinentes.
Cumprimento de Normas e Regulamentos: É imperativo que a auditoria seja
conduzida em conformidade com as normas de auditoria geralmente aceites e os regulamentos
locais e internacionais relevantes.
Comunicação de Achados: Caso a auditoria revele questões significativas, os
auditores têm a responsabilidade de comunicar esses achados à administração e, em alguns
casos, aos órgãos reguladores.
Independência e Objetividade: A independência e objetividade dos auditores
são princípios inegociáveis. Os auditores devem evitar qualquer conflito de interesses que possa
comprometer sua capacidade de realizar uma auditoria imparcial.

Uma auditoria das disponibilidades empresariais é fundamental para garantir a


precisão das demonstrações financeiras, proteger os interesses dos investidores e promover a
transparência financeira. Além disso, ela desempenha um papel crucial na conformidade com
regulamentações e normas contábeis, bem como na identificação de riscos e contingências que
podem afetar a saúde financeira da organização. Portanto, é uma atividade de grande
responsabilidade e importância no ambiente empresarial contemporâneo.
Referências bibliográficas

1. Robert K. Mautz e Hussein A. Sharaf. (1961). Auditores e Auditores


2. O. Ray Whittington e Kurt Pany. (2002). Princípios de Auditoria e Outros
Serviços de Asseguração"
3. Lawrence B. Sawyer, Mortimer A. Dittenhofer e William H. Scheiner.(1952).
Auditoria: Princípios e Práticas
4. Katz, J. A. (2002). The role of audit in ancient Egypt. "The Accounting
Historians Journal," 29(1), 75-95.
5. Bierstaker, J. L., Deis, D. R., & Elder, R. J. (2006). The history of auditing. In
"The Handbook of Accounting and Auditing" (pp. 1-28). Wiley.
6. Lee, T. A. (2017). The UK’s historical development of audit and its impact on
culture and law. "Journal of Business & Technology Law," 12, 1-30.
7. Arens, A. A., Elder, R. J., Beasley, M. S., & Hogan, C. E. (2019). "Auditing and
Assurance Services." Pearson.
8. Louwers, T. J., Ramsay, R. J., Sinason, D. H., & Strawser, J. R. (2020).
"Auditing and Assurance Services." McGraw-Hill Education.
9. Braam, G. J., & Stoel, D. (2019). Auditing in a big data world. "Journal of
Accounting, Auditing & Finance," 34(2), 319-336.
10. Attie, W. (1998). Auditoria: Conceitos e Aplicações. Atlas Editora, 3ª edição. São
Paulo

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