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AUDITORIA EMPRESARIAL:
Arapongas – Pr
2018
MATHEUS ANTONIO PIMENTA
AUDITORIA EMPRESARIAL:
Arapongas – Pr
2018
MATHEUS ANTONIO PIMENTA
AUDITORIA EMPRESARIAL:
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
The present study on Corporate Audit, far from exhausting the subject, sought to
understand a little more how the performance of an auditor can be used as a support
tool for companies. The main objective was to demonstrate the main characteristics
of the audit and its concepts regarding the fulfillment of the goals by the
organizations, through literature review. The question raised was: what is the
relevance of the audit in the company for the improvement of equity control? It was
verified that corporate auditing is a support tool for managers and managers of
companies because it seeks and verifies internal accounting, fiscal and procedural
procedures and external comparisons to reduce costs, as well as to review
accounting operations with the purpose of avoid fraud, problems and fines. It was
also concluded that the audit identifies weaknesses in the internal and external
control system by presenting recommendations to improve company performance,
providing reliable data to managers so that they can make sound decisions for
profitability and solidification in a market as competitive as it is today.
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................11
3. AUDITORIA..............................................................................................................17
3.1 CONCEITOS..........................................................................................................17
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................30
REFERÊNCIAS............................................................................................................31
11
1. INTRODUÇÃO
Esclarece Basso (2005, p. 100), que com “a instalação das grandes empresas
para outros países, exportaram-se também os serviços de auditoria, com finalidades
de fiscalizar suas subsidiárias no exterior.” Desta forma, entende-se que os serviços
de auditoria chegaram ao Brasil, como consequência da instalação das filiais de
empresas estrangeiras que aqui se instalaram, com objetivo de informar à matriz no
exterior. Consequentemente, as firmas de auditoria foram abrindo escritórios no
Brasil, divulgando suas técnicas e cultura.
No entanto, de acordo com Crepaldi (2006, p. 123) no Brasil, “a auditoria
surgiu na época colonial, quando o juiz era a pessoa de confiança do rei, designada
pela Coroa portuguesa para conferir o recolhimento dos tributos ao tesouro,
reprimindo e punindo fraudes”. Ainda de acordo com o mesmo autor:
No decurso do sistema capitalista, a expansão comercial e a forte
concorrência, despertaram nas empresas, antes familiares, a necessidades
de aumentar suas instalações, investir em tecnologia e aperfeiçoar os
controles e procedimentos internos, como por exemplo, a redução de
custos, com a intenção de tornar seus produtos mais competitivos no
mercado. Para a consecução desses objetivos, tornou-se necessário atrair
recursos de terceiros, por meio de empréstimos em longo prazo e abertura
do capital social a novos acionistas (CREPALDI, 2006).
por lei. Esse estatuto estabelecia que os auditores deveriam ser designados na
primeira assembleia ordinária de cada ano, e teriam como missão verificar e
vistoriar as contas e os documentos desta Cia.
3. AUDITORIA
3.1 CONCEITOS
Vários autores tratam deste tema. Entre eles destaca-se Hensel apud Gubert
(2001, p.43) que conceitua fraude, pelo “critério do fato gerador”. Comenta que na
fraude há “a ocorrência do fato imponível previsto na norma tributária, e posterior
inadimplemento da obrigação pelo sujeito passivo”.
Para Sá e Hoog (2005, p 37), “a fraude é um ato doloso cometido de forma
premeditada, planejado, com a finalidade de obter proveito com prejuízo de
terceiros”. Destacam também que:
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Interno e externo
Público alvo Interno
(principalmente)
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Ainda conforme Attie (1998, p. 175) “estes profissionais devem executar suas
atribuições com observância total às regras de auditoria e o vinculo empregatício
não lhes deve tirar a independência profissional”, uma vez que sua submissão à
administração da empresa deve ser tão somente com o enfoque operacional. Sabe-
se que este profissional está subordinado diretamente à alta administração, e sua
principal função é acompanhar os negócios da empresa permanentemente.
Conforme afirma Attie (1998, p.174), auditoria externa “é aquela realizada por
profissional liberal, auditor independente, sem vínculo de emprego com a entidade
auditada, e que poderá ser contratado para auditoria permanentemente ou
eventualmente”. Uma das maiores qualidades do auditor externo é a autonomia,
delineada nas determinações das Normas de Independência da Auditoria e ele deve
obrigatoriamente estar registrado no IBRACON.
Em se tratando da independência do auditor externo, Jund (2006, p. 122)
enfatiza:
A independência do auditor externo deve ser absoluta e jamais poderá
aceitar imposições da empresa quanto ao procedimento que deverá adotar
para realização da auditoria, nem quanto às conclusões a que deve dar ao
exame, bem como à procedência e validade das provas, para tirar suas
conclusões e oferecer seu parecer final sobre a matéria examinada. Esta
independência do auditor externo exige grande preparo cultural e técnico,
bem como sólida formação moral.
Vale ressaltar que quando se trata sobre questões contábeis, esses auditores
trabalham no mesmo campo e tanto um como o outro tem interesse na
comprovação da existência de um sistema de controle interno que funcione de forma
satisfatória em concordância com as normas legais e internas da empresa, bem
como de um sistema contábil que forneça dados permitindo a preparação das
demonstrações contábeis. Contudo, mesmo tendo semelhanças em suas atividades
é interessante apontar de que forma se diferem para melhor entende-las. A diferença
da Auditoria Interna e Externa pode ser identificada de acordo com grau de
subordinação, através de vínculos criados entre a empresa e o auditor. No quadro
abaixo se apresenta uma comparação entre Auditoria Interna e Externa., conforme
ilustração de Attie (2007, p.55).
Quadro 2 : Comparação das atividades das auditorias
Auditoria Interna Auditoria Externa
A Auditoria é realizada através da
A Auditoria é realizada por um
contratação De um profissional
funcionário da empresa.
independente.
O objetivo principal é atender as
O objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no que diz
Necessidade da administração. respeito à fidedignidade das informações
financeiras.
A revisão das operações e do
controle interno é principalmente A revisão das operações e do controle
realizada para desenvolver interno é principalmente realizada para
aperfeiçoamento e para induzir ao determinar a extensão do exame e a
cumprimento de políticas e normas fidedignidade das demonstrações
sem estar restrito aos assuntos financeiras.
financeiros.
O trabalho é subdivido em relação às O trabalho é subdividido em relação às
linhas de responsabilidade principais contas do balanço patrimonial e
administrativa. das demonstrações de resultado.
O auditor incidentalmente com a
O auditor diretamente se preocupa intercepção e prevenção de fraude a não
com a intercepção e prevenção de ser que haja possibilidade de
fraude. substancialmente afetar asa
demonstrações financeiras.
O auditor deve ser independente em
relação às pessoas cujo trabalho ele O auditor deve ser independente em
examina, porém subordinado as relação á administração, de fato e de
necessidades e desejos da Alta atitude mental.
Administração.
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Nesse sentido, a auditoria mostra seu papel e sua tamanha importância para
o bom desempenho de qualquer entidade, através de normas e técnicas, que foram
sendo desenvolvidas e elaboradas baseadas em princípios éticos.
Crepaldi (2012, p. 10) afirma que:
Valendo-se de normas e padrões de natureza técnica e ética claramente
determinada, a auditoria torna-se elemento fundamental no sistema de
informações, medição de desempenho e prestação de contas da
administração [...] A auditoria não está para substituir a função da
administração da empresa, portanto, não deve prosperar o raciocínio de que
se há uma estrutura administrativa forte não é necessário o trabalho do
auditor ou, contrario sensu, a empresa tem auditor porque sua estrutura é
fraca.
de auditor interno, [...] que devem ter a responsabilidade de observar e seguir estas
normas pré-estabelecidas, mantendo sempre um alto padrão de honestidade,
objetividade, diligência e lealdade”.
Tem-se então que a auditoria interna deve ser realizada por um profissional
apto e ético. Crepaldi (2009, p. 27) aponta que “o auditor interno é pessoa de
confiança dos dirigentes; está vinculado à empresa por contrato trabalhista
continuado e sua intervenção é permanente”. Demonstrando que todas as áreas da
empresa devem receber atenção do auditor.
visão crítica dos processos, deve estar alicerçada em evidências que propiciem aos
gestores a correta valoração das técnicas utilizadas na gestão do negócio, onde a
aceitação de mudanças de rumos por parte da gestão poderá depender da forma de
expressão oral e escrita do trabalho desenvolvido pelo auditor (TEIXEIRA, 2006).
A finalidade do auditor é emitir uma opinião acerca da idoneidade das
demonstrações financeiras que devem ser elaboradas segundo os princípios de
contabilidade aceites, sendo estes de responsabilidade exclusiva da direção da
entidade (COSTA & ALVES, 2005).
Cruz e Glock (2007, p.86) argumentam que o objetivo e a finalidade da
auditoria interna é exercer uma avaliação independente da adequação e eficácia do
sistema de controle interno adotados da organização, traduzindo-se em serviço de
apoio à administração, ou seja, passa a ser um elemento de controle que mede e
avalia os demais controles.
As atribuições da auditoria interna na área contábil estão caracterizadas na
NBC T 12 que define a atividade de auditoria interna está estruturada em
procedimentos, com enfoque técnico, objetivo sistemático e disciplinado, e tem por
finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o
aprimoramento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da
recomendação de soluções para as irregularidades apontadas nos relatórios.
Segundo Silva (2008), a auditoria interna é responsável por avaliar a
adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle interno e a qualidade do
desempenho das áreas. Fica claro, que a relevância da auditoria interna está em dar
assessoria à administração em relação a sua responsabilidade quanto a política de
controle interno, servindo não somente como controle organizacional, mas, como elo
entre os responsáveis pela implantação de políticas e os responsáveis pela parte
operacional.
A auditoria interna promove melhoramentos na eficiência operacional pelo
exame e avaliação de: políticas e planos; registros e procedimentos; desempenho.
Ainda garante o funcionamento adequado dos controles, inclusive pela
recomendação de medidas corretivas, verificando o grau de: autenticidade dos
dados; proteção dos bens da empresa; conformidade com diretrizes, planos e
procedimentos (SILVA, 2008).
Uma auditoria interna empenhada, independente e eficaz auxilia tanto os
gestores assim como os representantes superiores de supervisão a cumprirem suas
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERENCIAS
ATTIE, William. Auditoria, conceitos e aplicações. 3ª edição. São Paulo: Ed. Atlas,
1998.
_______. Auditoria interna. São Paulo: Atlas, 2007.
_______. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 5. ed. São Paulo – SP: Atlas, 2010.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2004.
__________. Auditoria contábil: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2006.
__________. Auditoria Contábil: teoria e prática. 5. ed. São Paulo – SP: Atlas,
2012.
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CRUZ, Flávio; GLOCK, José O. Controle Interno nos Municípios. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
GIL, Antonio L. Auditoria Operacional e de Gestão. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
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contábil: teoria e prática. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2009.
OLIVEIRA LM, DINIZ FILHO, A. Curso básico de auditoria. São Paulo: Atlas; 2001.
SÁ, Antônio L. de. Curso de Auditoria. 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SÁ, Antônio Lopes de; HOOG, Wilson Alberto Zappa. Corrupção, fraude e
contabilidade. Curitiba: Juruá, 2005