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UNIVERSIDADE WUTIVI

Faculdade de Economia e Ciências Empresariais

Curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA AUDITORIA OPERACIONAL COMO ALAVANCA


DA EFICÁCIA NAS EMPRESAS: CASO CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE (2018-2019)

Projecto submetido em cumprimento dos requisitos para a obtenção do Grau de


Licenciatura

Nome da candidata: Paula Luísa Félix de Barros

Supervisor: Inácio Tsope

Boane, Janeiro de 2022


UNIVERSIDADE WUTIVI-UNITIVA

Faculdade de Economia e Ciências Empresariais

Curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA AUDITORIA OPERACIONAL COMO


ALAVANCA DA EFICÁCIA NAS EMPRESAS: CASO CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE
(2018-2019)

Nome da candidata: Paula Luísa Félix de Barros

Supervisor: Inácio Tsope

Boane, Janeiro de 2022


Universidade Wutivi-Unitiva

Faculdade de Economia e Ciências Empresariais

Curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

DECLARAÇÃO

Declaro por minha honra que este Protocolo que, no presente momento, submeto a
Universidade Wutivi-Unitiva, em cumprimento dos requisitos para a aprovação do Projecto em
Contabilidade e Auditoria, nunca foi apresentado para a obtenção de qualquer outra aprovação
e que constitui o resultado da minha investigação pessoal, tendo indicado no texto e na
bibliografia as fontes que utilizei.

A candidata O supervisor

------------------------------------------- ------------------------------------------

(Paula Luísa Félix de Barros) (Inácio Tsope)


Índice
DECLARAÇÃO...........................................................................................................................................i
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................1
Delimitação do Tema...............................................................................................................................2
Apresentação e Definição do Problema...................................................................................................3
Hipóteses do trabalho..............................................................................................................................4
Perguntas de estudo.................................................................................................................................4
A relevância do Tema..............................................................................................................................5
Justificativa..............................................................................................................................................5
Objectivos do trabalho.............................................................................................................................6
Objectivo Geral...................................................................................................................................6
Objectivos Específicos........................................................................................................................6
Estrutura do Trabalho..............................................................................................................................7
CAPÍTULO I: REVISÃO DA LITERATURA...........................................................................................8
1.1. Auditoria......................................................................................................................................8
1.2 A auditoria operacional.....................................................................................................................9
1.2.1 Objectivos da auditoria operacional..........................................................................................10
1.2.2 A Importância da Auditoria Operacional nas Empresas............................................................11
1.2.3 Papel da Auditoria Operacional no alcance da Eficácia............................................................12
1.2.4 Limitações da Auditoria Operacional na empresa Cimentos de Moçambique S.A...................13
CAPÍTULO II: METODOLOGIA DO TRABALHO...............................................................................15
2.1 Tipos de pesquisa.............................................................................................................................15
2.2. Método de abordagem....................................................................................................................15
2.3. Método de Procedimento................................................................................................................16
2.4. Técnicas e Instrumentos de Colecta de Dados................................................................................17
2.4.1 Entrevista..................................................................................................................................17
2.4.2 Questionário.............................................................................................................................17
2.5 População e Amostra.......................................................................................................................18
2.5.1 Amostra....................................................................................................................................18
3. CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADADES........................................................................................19
4. ORÇAMENTO DO PROJECTO.......................................................................................................20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................21
INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem como objectivo cumprir com um dos requisitos exigidos no âmbito da
avaliação para a conclusão do curso. O mesmo tem como título " Avaliação do impacto da
auditoria operacional como alavanca da eficácia nas empresas: caso Cimentos de Moçambique
(2018-2019).

As mudanças constantes têm acentuado nestes últimos tempos as transformações na área de


negócios no âmbito global, criando novos desafios ao processo de gestão, de tal forma que o
controlo interno ocupa uma posição estratégica nas organizações, constituindo uma ferramenta
de protecção à integridade patrimonial, orientando a manutenção de informações necessárias à
eficiência operacional. (Almeida 2006, p.23).

Para além dos tradicionais objectivos empresariais de optimização de lucros e redução de custos,
num mundo em constante mudança, é cada vez mais importante o factor motivacional no que
concerne às questões de eficácia e eficiência dos recursos.

É neste âmbito que a Auditoria surge como uma importante alavanca de apoio à gestão,
facultando análises, informações e recomendações inerentes às actividades avaliadas, através da
realização de um controlo eficaz. Para isso, o auditor deve identificar os pontos fracos,
determinar as causas, avaliar as consequências e procurar uma solução adequada aos obstáculos
que surjam no caminho, convencendo a Administração a tomar medidas com vista à consecução
dos objectivos previamente definidos. Por conseguinte, a figura do auditor tem vindo a
conquistar o seu espaço e a assumir um papel preponderante no seio das organizações, indo ao
encontro das expectativas, cada vez mais exigentes, de todas as partes interessadas,
nomeadamente, os proprietários, accionistas, colaboradores e a sociedade em geral. O presente
trabalho tem como objectivo principal analisar de que forma é que a auditoria interna contribui
para um bom desempenho organizacional.

Crepaldi (2013, p.1) afirma que valendo-se de normas e padrões de natureza técnica e ética
claramente determinados, a auditoria torna-se elemento fundamental no sistema de informações,

1
medição de desempenho e prestação de contas da administração. A par deste discurso está a
razão de eleição deste tema que figura ser de capital importância na prestação de contas.

A auditoria é classificada de acordo com a forma de intervenção que pode ser interna ou externa.
O estudo aborda as duas classificações, contudo o nosso foco prima mais pela auditoria interna
por estar mais próxima à administração e por ser bastante participativa na tomada de decisão.
Assim, a auditoria operacional tem como principal objectivo avaliar os procedimentos da gestão,
verificando se os processos internos estão sendo realizados conforme previamente estabelecido
no planeamento estratégico da empresa Cimentos de Moçambique, se estão de acordo com as
normas regulatórias, apontando possíveis irregularidades e fragilidades.

Em sentido amplo, pode ser considerada uma ferramenta de alavanca da eficácia na empresa
Cimentos de Moçambique.

Neste campo é necessário estabelecer, actualizar e manter um programa eficaz que previna ou
reduza a perda dos recursos da entidade, pois só assim se atingirá o propósito da empresa. Deve
ser um processo permanente e contínuo que implique uma determinação adequada dos objectivos
a todos níveis para não comprometer a continuidade do fluxo das operações e o alcance dos
resultados desejados.

Delimitação do Tema.

O estudo em alusão decorrá na cidade da Matola, sobre o tema avaliação do impacto da


auditoria operacional como alavanca da eficácia nas empresas: caso Cimentos de Moçambique
(2018-2019). E a escolha da cidade de Matola deve-se ao facto de ser um distrito pelo qual a
empresa está sedeada e é a primeira no ramo de produção de cimento. E pela facilidade de
deslocação que facilitará a realização do estudo. Refira-se que a Cimentos de Moçambique é
uma Sociedade Anónima e será estudada com intuito de se avaliar o impacto da auditoria
operacional como alavanca da eficácia nas suas actividades.

A Cimentos de Moçambique tem como actividade principal a produção e fornecimento de


clinquer, de cimento em saco e a granel, produzindo actualmente cimentos do tipo: CEM II/A; L
42,5 N; CEM II/A-L 32,5 e CEM II/B-M(L-V) 32,5 N.

2
Para o presente estudo, será definido um horizonte temporal de um ano, um período que foi
verificada a crise no País, que afectou de forma significativa o desempenho das empresas no
geral e em particular a Cimentos de Moçambique, S.A.

Apresentação e Definição do Problema

O problema é uma questão não resolvida, algo para o qual se vai buscar uma resposta, através de
pesquisa. Pode estar referindo a alguma lacuna epistemológica ou metodológica percebida, a
alguma dúvida quanto à sustentação de uma afirmação geralmente aceite, à necessidade de pôr à
prova uma suposição, a interesses práticos ou à vontade de compreender e explicar uma situação
do quotidiano (Vergara, 2000, p.45).

A auditoria operacional é uma ferramenta importante à prevenção de situações que possam


configurar alguma fragilidade na performance das empresas, sugerindo mudanças na sua política.
Orientando-se para o futuro da empresa, ajudando a aperfeiçoar suas operações para alcançar
seus objectivos. Esta pesquisa surge como proposta de fazer face às exigências de um mundo
empresarial competitivo e dinâmico. A mesma tem como objectivo apresentar sugestões para
melhorar a gestão dos recursos e identificar os aspectos de ineficiência, desperdícios, desvios,
acções ineficazes e práticas abusivas.

A auditoria operacional, evoluindo dia pós dia, está a ser cada vez mais valorizada nas empresas
por ter um papel fundamental no aumento das receitas e diminuição de práticas ineficazes a
curto, médio e longo prazo.

A Cimentos de Moçambique é a maior empresa do sector de construção no país, tendo iniciado a


sua operação em 1924. A empresa produz e comercializa para distribuidores, produtores de
betão, clientes industriais, entre outros. Com presença nas três regiões do país, concretamente
nas cidades da Matola , Dondo e Nacala.

Na Cimentos de Moçambique o posicionamento em relação a auditoria operacional não se difere


das empresas do mesmo ramo de produção e comercialização porque também estão engajadas
em alcançar os seus objectivos de maneira eficaz e eficiente. A gestão tem também sido
influenciada pela globalização na medida em que, são criados constantemente novos sistemas de
controlo, análise, verificação e contabilização para fazer face as exigências do mercado.

3
A empresa não aplica a auditoria operacional, o que faz com que isso impacte negativamente,
uma vez que a empresa acaba não sendo capaz de controlar o mercado, etc., Isso torna-se, por
outro lado, a principal razão da baixa lucratividade e consequente falência das empresas.
Os processos operacionais da empresa só poderão atingir um índice considerável de qualidade
após se submeter às mudanças ou adequações trazidas pela auditoria operacional. Por essa razão
as empresas recorrem a gestão e aos seus sistemas, dentre os quais, a auditoria operacional para
garantir o seu posicionamento no mercado.

Diante do exposto, este trabalho tem como foco responder a seguinte questão: De que forma a
auditoria operacional impacta nos resultados das empresas?

Hipóteses do trabalho

“Hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e provisórias para o problema de
pesquisa” (Silva & Menezes, 2001, p.88). Elas servem como desenvolvimento do trabalho, pois
trabalhamos com vista a reprová-los ou aprová-los. Neste caso, propusemos:

H1: A auditoria operacional é considerada como uma ferramenta importante para o alcance de
melhores resultados operacionais, melhoria da gestão dos recursos e identificação dos aspectos
de ineficácia na empresa Cimentos de Moçambique.

H2: A auditoria operacional não é considerada como uma ferramenta de grande relevância para o
alcance dos resultados operacionais e menos ainda na melhoria da gestão de recursos na empresa
Cimentos de Moçambique.

Perguntas de estudo

1. Quais as contribuições que a auditoria operacional pode oferecer para uma empresa
prestadora de serviços de pronta resposta, como alavanca da eficácia nas empresas Cimentos
de Moçambique?

2. Qual o Impacto da auditoria operacional como alavanca da eficácia na empresa Cimentos de


Moçambique?

4
3. Qual o Papel das estratégias adoptadas pela Cimentos de Moçambique na garantia da sua
eficácia no Mercado face a não uso da auditoria operacional?

A relevância do Tema

A prior, o tema é relevante na medida em que a auditoria operacional exige profissional qualificado
nos aspectos administrativos, pois trata-se da aplicação de conhecimento prático da estrutura
organizacional e do negócio em que está sendo executado o trabalho. Considera-se ainda que, além
da utilização dos procedimentos e técnicas de uma auditoria contabilística e financeira, uma
auditoria operacional precisa examinar os controlos sobre as operações ou controlos operacionais, a
gestão como um todo da organização e as estratégias, de acordo com o planeamento da empresa ou
organização, para poder avaliar a situação e recomendar melhorias para atender esses planeamentos,
controlos e metas previstos anteriormente.

A definição deste estudo espelhou a relevância do tema, o interesse acadêmico-científico e a


contribuição prática para a organização envolvida nesta pesquisa. A pesquisa em si contribui no
aprofundamento nos conceitos, ferramentas e nas aplicações do processo de Auditoria
Operacional. O grande propósito é esclarecer os benefícios de uma auditoria operacional como
componente que pode melhorar a perfomance da Cimentos de Moçambique nosso objecto de
estudo.

Justificativa

Sá, Maeda & Faria (2009, p.18) «referem que, na justificativa, o pesquisador deve clarificar o
porquê da escolha do tema, tendo em mente a sua actualidade e a sua pertinência quer para a
ciência, quer para a sociedade ou mesmo para outras áreas».
A escolha do tema foi motivada pela necessidade de se evidenciar a importância da Auditoria
Operacional e de sua utilidade em produzir informações úteis ao usuário de auditoria, para o
processo de tomada de decisão, e de salientar a Auditoria Operacional como instrumento
indispensável à gestão empresarial.

5
Em segundo lugar ,a pesquisa mostra-se de grande importância pois, os resultados obtidos nesta
pesquisa irão contribuir para o fortalecimento do debate académico e cientifico visto que poderá
servir de base de consulta para os futuros investigadores e/ou poderá criar ansiedade para os
outros aprimorarem o tema em outras vertentes.
Em terceiro lugar, com este trabalho a pesquisadora espera crescer em termos académicos e
profissionalmente pois, irá colocar um produto que possa ajudar os outros e a instituição que
serviu de campo de recolha de dados a entender em que caminho está.
De ponto de vista científico é relevante falar da Auditoria Operacional na medida em que, torna-
se como elemento indispensável para o contributo da eficácia de qualquer eventualidade dentro
da organização.
Também tem relevância do ponto de vista teórico, justificando-se pela intenção de trazer à tona
de forma mais detalhada, informação sobre a auditoria operacional, alertando as empresas a
disporem de departamentos de auditoria operacional eficientes, de modo a reduzir todos os riscos
inerentes à actividade e garantir que todos os serviços prestados na organização contribuam para
o aumento de resultados positivos e eficazes

Objectivos do trabalho

Os objectivos são os fins ou metas que se pretendem atingir com a elaboração da pesquisa.
Segundo Richardson (1999, p. 12), estes indicam e orientam o pesquisador na actividade de
investigação. E ajudam na tomada de decisões quanto aos aspectos metodológicos da pesquisa, e
definem como proceder para chegar aos resultados pretendidos.

Objectivo Geral

 Avaliar o impacto da auditoria operacional como alavanca da eficácia na empresa Cimentos


de Moçambique (2018-2019).

Objectivos Específicos

1. Identificar os benefícios da auditoria operacional como alavanca da eficácia na empresa-


Cimentos de Moçambique,

6
2. Caracterizar o Impacto da auditoria operacional como alavanca da eficácia na empresa-
Cimentos de Moçambique;
3. Propor estratégias que visam melhorar o Impacto da auditoria operacional como alavanca da
eficácia na empresa- Cimentos de Moçambique.

Estrutura do Trabalho

Com vista a uma melhor compreensão do trabalho, dividiu se a proposta de projecto em 2


capítulos que representam a sequência da organização do trabalho, antecedidos da parte
introdutória composta de apresentação e contextualização do tema, a própria estrutura do
trabalho, relevância do tema, apresentação e definição do problema, hipóteses e os objectivos.

O primeiro capítulo apresenta a revisão da literatura;


No segundo capítulo, apresenta-se a metodologia do trabalho que compõe o tipo de pesquisa, as
fontes de informação, de seguida apresenta-se o orçamento e o respectivo cronograma de
actividades e, por fim, as referências bibliográficas.

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CAPÍTULO I: REVISÃO DA LITERATURA

O capítulo apresenta alguns conceitos mais apropriados para o estudo. As definições visam,
essencialmente, clarificar as concepções teóricas fundamentais, que permitem a compreensão das
ideias-chave que corporizam esta pesquisa.

Especificamente, discutir-se-á os conceitos de Auditoria Operacional , impacto da auditoria


operacional como alavanca da eficácia na empresa Cimentos de Moçambique, e, por último,
caracterizar-se-á a empresa na sua dimensão empresarial.

1.1. Auditoria

De acordo com Baptista da Costa (2010, p. 27); a auditoria consiste num exame às
demonstrações financeiras de uma entidade sendo expressa uma opinião sobre as mesmas. A
opinião dos auditores irá influenciar as tomadas de decisão dos vários utilizadores da informação
financeira (investidores, accionistas, trabalhadores, munícipes, entre outros). A opinião dada
pelos auditores, não oferece a segurança absoluta de que as demonstrações financeiras estão
correctas, que não há distorções ou fraudes e não garante a própria continuidade da entidade em
análise, pelas várias limitações inerentes aos trabalhos dos auditores. Um exemplo desta
limitação são as provas que são apresentadas aos auditores, que são de natureza persuasiva e não
conclusiva. Estas garantias ou responsabilidade são inerentes à gestão da entidade que está a ser
analisada e não dos auditores. Estes dão um parecer, que irá proporcionar uma maior fiabilidade
à informação financeira que foi fornecida pela entidade. A auditoria surge dessa necessidade de
credibilização das demonstrações financeiras dessas entidades, mais especificamente, devido aos
conflitos de interesse entre os vários utilizadores da informação financeira (Agency Theory).
Logo, o auditor ao emitir a sua opinião e ao certificar as contas de uma entidade irá aumentar a
segurança dos credores, dará uma maior confiança aos agentes económicos, que se relacionam
com a entidade e irá satisfazer os interesses da sociedade em geral, tal como é indicado na
International Standard on Auditing 200 do IFAC (International Federation of Accountants).

Presentemente, a auditoria é uma função totalmente regulamentada, que responde a uma grande
parte de questões efectuadas pelos utilizadores da informação financeira e que cada vez é mais

8
necessária devido aos últimos choques financeiros e económicos, que temos sentido, que levou à
descredibilização de vários agentes económicos e financeiros. Apesar da forte regulamentação e
de responder a uma grande parte das questões dos utilizadores da informação financeira, ainda
existe uma margem para serem desenvolvidos novos procedimentos ou regulamentos, que
adaptem a actividade do auditor às várias realidades com que se depara.

1.2 A auditoria operacional

Entende Haller (1986, p.112), que a auditoria operacional define-se: “Revisões metódicas de
programas, organizações, actividades ou segmentos operacionais dos sectores público e privado,
com finalidade de avaliar e comunicar se os recursos da organização estão sendo usados
eficientemente e se estão sendo alcançados os objetivos operacionais”.

A auditoria operacional pode ser considerada como um processo/produto, isto é, relação entre
custos e gastos com bens e serviços de avaliação do desempenho real em comparação com o
desempenho previsto, conduzindo-se a recomendações ou sugestões destinadas a melhorar este
desempenho.

De acordo com Sá (1998, p. 449), a Auditoria Operacional é a “auditoria que visa ao exame do
desempenho administrativo em face do património em gestão”.

Ao debruçar da temática de Auditoria Operacional posso concordar com o pensamento do Sá


porque o mesmo pode ser subsidiado com a validação de que a auditoria operacional auxilia a
administração-gestão na gestão dos resultados, por meio de recomendações ou sugestões que
visem aprimorar parâmetros e procedimentos, melhorar controlo, aumentar e partilhar a
responsabilidade na gestão da Cimento de Moçambique S.A.

Conforme Gil (1999, p. 13), a Auditoria Operacional e de Gestão: “é função organizacional de


revisão, avaliação e emissão de opinião quanto ao ciclo administrativo (planeamento, execução e
controlo) em todos os momentos/ambientes das entidades”. O citado autor entende que os
resultados exercidos em uma linha de negócios, produtos ou serviços, podem ser analisados no

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horizonte temporal passado/presente pela auditoria operacional e no horizonte presente/futuro
pela auditoria de gestão, obtendo-se momentos de auditoria a nível operacional e de gestão.
No interior dos níveis encontram-se processos e resultados; sequências de actividades e tarefas,
produtos e serviços; realização de acções e actividades administrativas, planeamentos e
pesquisas, desenvolvimento de novos sistemas e tecnologias, qualidade de execução, de
informações e de contra informações. Por estes conceitos, ficam demonstradas de maneira
abrangente a importância, as finalidades e os objectivos da Auditoria Operacional dentro das
instituições. Assim, analisando os conceitos mencionados, pode-se afirmar taxativamente que a
auditoria operacional é uma ferramenta ou um instrumento, por utilizar-se de procedimentos e
técnicas específicas, de maneira eficaz e eficiente na administração e na gestão das instituições,
se operacionalizados e realizados adequada e correctamente.
Um dos pontos relevantes da auditoria operacional é por ser um novo enfoque da auditoria,
diferenciando-se da auditoria tradicional, a qual está direcionada somente para detectar se há ou
não a ocorrência de desvios, erros, falhas, fraudes ou irregularidades, por basear-se nas análises e
exame de documentos, de manuais ou rotinas de actividades, bem como na avaliação de
desempenho actual e real da instituição. A auditoria operacional é de suma importância nas
instituições públicas ou privadas por ter uma tendência moderna para melhoria da
operacionalização e da gestão, por meio de uma análise, estudo, exame e verificação minuciosa
mais completa de todo o contexto operacional e organizacional, porque realiza, previamente,
uma revisão avaliativa do passado, presente e futuro das acções e actividades das instituições,
estudando e examinando a estrutura formal e informal, as linhas de comunicação, o fluxo das
informações internas e externas, os ciclos e procedimentos operacionais e a evolução da
capacidade, eficácia, eficiência e produtividade da actividade do pessoal.

1.2.1 Objectivos da auditoria operacional

De acordo com Gil (1999, p. 25), os objectivos da auditoria operacional são definidos como
formas de: “avaliar o nível de operacionalização das unidades consoantes os normativos
vigentes; contribuir para optimização da dinâmica de actuação das unidades via auditoria
preventiva, baseada na aplicação de ckecklist, cobrindo produtos, serviços e infraestruturas;
verificar a adequacidade das normas operacionais das unidades em função da evolução da

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tecnologia de cada organização; estimular a qualidade organizacional”. A auditoria de avaliação
das metas, programas e projectos verificam em que medida as acções implementadas lograram
êxito em produzir os efeitos pretendidos pela gestão administrativa e a de desempenho
operacional busca apurar, além da eficiência operativa, o grau de cumprimento das metas,
programas e projectos, comparando as previstas com as realizadas.

A auditoria de gestão consiste em acompanhar, avaliar e examinar a execução de programas e


projectos específicos, actuando nas áreas inter-relacionadas da organização, a fim de avaliar a
eficácia de seus resultados em relação aos recursos humanos, materiais e tecnológicos
disponíveis. Neste tipo de auditoria é procedida à análise da realização físico -financeira em face
dos objectivos e metas estabelecidos, ainda a análise dos demonstrativos e dos relatórios de
acompanhamento produzidos com vista à avaliação dos resultados alcançados e à eficiência da
gestão da instituição.

Para Duarte (2017, p. 18), “eficácia implica em dispor de definição clara de objectivos,
quantificação de metas, para um determinado tempo, isto é, necessita de um sistema de
informações financeiras e técnicas”. A eficácia está afecta ao grau de alcance dos programas,
projectos ou metas, por realizar as acções e actividades com economicidade e produtividade, em
determinado período de tempo, independente dos custos implicados. A eficácia é fazer o que
deve ser feito, mas a eficiência é fazer algo da melhor forma possível.
Para Teixeira (2006, p. 4), “A eficiência implica em dispor de definição clara de objectivos,
quantificação de metas, para um determinado tempo e um determinado custo, isto é, necessita de
um sistema de informações financeiras e técnicas.”
Eficiência e produtividade são conceitos semelhantes, pois relacionam recursos com resultados,
mas a produtividade considera os recursos em unidades físicas, enquanto a eficiência traduz os
factores de produção em unidades monetárias.

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1.2.2 A Importância da Auditoria Operacional nas Empresas

A evolução da auditoria surgiu com o desenvolvimento econômico-industrial que impulsionou as


grandes empresas, formadas por capitais de diversas pessoas que buscaram nos princípios gerais
de contabilidade e matemática financeira controlar e proteger o seu património. A Revolução
Industrial na segunda metade do século XVIII veio consolidar a necessidade da auditoria nas
instituições tanto privadas quanto públicas devido ao aumento da complexidade societária pela
abertura do capital a terceiros como pela instituição de impostos e taxas às empresas com base
nos lucros para constituir-se as rendas (receitas) do Estado.

As inovações administrativas e gerenciais que decorreram da nova cultura operacional e


organizacional conduzida pelas empresas multinacionais, consideram-se como o grande
incentivo para a auditoria em Moçambique, passando a representar a profissionalização do sector
empresarial e acabou por enraizar-se também no sector público, no qual cada vez mais se impõe
a prática do ciclo da qualidade de organização do processo/produto: planeamento, execução,
controlo e auditoria (The Word Bank, 2017).

Um dos tipos de auditoria é a auditoria operacional e de gestão, as quais conjuntamente


consistem em revisões metódicas de acções, actividades, metas, processos, programas, projectos
ou segmentos operacionais e gerenciais dos sectores público ou privado, com a finalidade de
avaliar, comunicar e examinar (verificar) se os recursos das instituições são utilizados com
economicidade (comprovação da justificativa económica do acto praticado pelo administrador-
gestor), efectividade, eficácia e eficiência, se estão sendo atingidos os objectivos operacionais e
de gestão propostos e desejados, bem como se há produtividade na operacionalização e na gestão
destas instituições.

A auditoria operacional consiste na avaliação dos critérios, mecanismos, parâmetros e


procedimentos de controlo adoptados por uma instituição, certificando a sua regularidade, por
meio de estudos e exames de documentação comprobatória das acções, dos actos e factos
administrativos e a verificação da eficiência dos sistemas de controlo administrativo,
contabilístico operacional e organizacional (Costa, 2010; p.17).

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1.2.3 Papel da Auditoria Operacional no alcance da Eficácia

Segundo Araújo (2004, p. 35) o principal papel da auditoria operacional é elaborar diagnósticos
que permitem avaliar a situação da empresa auditada de acordo com o desempenho relativo ao
funcionamento e desenvolvimento das actividades e a utilização dos recursos e meios de maneira
mais eficiente, com economicidade para atingir a eficácia. A auditoria operacional actua em
todos os sistemas, sectores, órgãos, departamentos, ambientes e áreas das instituições públicas ou
privadas. Deste modo, todos os processos podem ser analisados, avaliados e orientados, passo a
possa ou ponto a ponto, identificando os possíveis desvios, erros, falhas, fraudes ou
irregularidades para emitir recomendações ou sugestões de acção para optimizar as actividades
operacional, organizacional e de gestão das entidades. Uma das funções da auditoria operacional
e de gestão é a aplicação de testes que avaliem se os critérios, procedimentos ou padrões
contidos são efectivamente seguidos pelos funcionários (servidores), se existe a necessidade de
treinamento, capacitação e adequação aos critérios de selecção de pessoal. Ainda recorre-se a
verificação da ocorrência de desvios, erros, falhas, fraudes ou irregularidades nos sectores
operacionais e administrativos. São de suma importância o exame e a avaliação em que o
objectivo geral é assessorar a administração-gestão para analisar se as acções, actividades,
departamentos, órgãos, operações, projectos, programas ou que passaram pela auditoria,
alcançaram ou não os objectivos de economia, eficácia e eficiência.

Em uma auditoria operacional, os critérios ou padrões, pelos quais o desempenho de um


departamento, órgão ou programa público ou privado, serão aferidos com as definições para cada
auditoria. Mas, os critérios podem ser definidos em função de:

a) objectivos e metas fixados em contrato, lei, manual, regulamento ou regimento interno;


b) doutrinas e opiniões de especialistas na área;
c) desempenho de entidades similares.
Assim, como o propósito dessa auditoria é melhorar o desempenho de departamentos, órgãos,
programas e projectos, pois os pareceres ou relatórios produzidos pelo profissional da auditoria

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operacional devem conter recomendações ou sugestões para o aperfeiçoamento da gestão, dos
processos/produtos, dos controlos, dos resultados, entre outros.

1.2.4 Limitações da Auditoria Operacional na empresa Cimentos de Moçambique S.A

Em decorrência das limitações inerentes à própria natureza do trabalho de auditoria, o risco de


distorções relevantes resultantes de fraudes e ou erros não serem detectados é inevitável.
Segundo Intosai (2004, p. 67) a existência de distorções relevantes não reflectidas ou não
corrigidas nas demonstrações contabilísticas resultantes de fraude e ou erros durante o período
coberto pelo parecer do auditor, por si só, não implica necessariamente em se concluir que o
auditor não tenha cumprido as normas de auditoria. O que determina se o auditor cumpriu as
normas ou não, é a adequação dos procedimentos de auditoria adoptados nas circunstâncias em
que o mesmo se encontrava no período, e a análise do seu parecer com base nos resultados
desses procedimentos. Diferentemente das auditorias tradicionais, nas quais os procedimentos e
rotinas são perfeitamente definidos e os auditores executam muitas vezes, programas-padrão, nas
auditorias operacionais o planeamento é dinâmico flexível e contínuo, estendendo-se por todo
curso dos trabalhos.

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CAPÍTULO II: METODOLOGIA DO TRABALHO

Neste campo, são apresentados os aspectos metodológicos conducentes ao estudo, de tantos


destacam-se a descrição do local de estudo, a abordagem metodológica, a população e amostra, a
técnica de recolha e análise de dados, a validade e confiabilidade dos instrumentos de recolha de
dados, os procedimentos de recolha de dados e, por fim, as limitações da pesquisa.
Segundo Marconi e Lakatos (2006, p.15) “a metodologia é o meio pelo qual o pesquisador utiliza
para colher a real situação, e assim, fundamentar suas decisões durante a realização do trabalho
científico. A pesquisa pode ser definida como um procedimento formal, com métodos de
pensamento reflexivo, que requerer um tratamento científico e se constitui no caminho para se
conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais”.

2.1 Tipos de pesquisa

O estudo seguiu o tipo de pesquisa de abordagem mista, de tipo qualitativo e quantitativo, que
para Creswell (2012, p.27), os dados quantitativos, como números e indicadores, podem ser
analisados com auxílio da Estatística (frequência, média, mediana, moda, etc.) e revelar
informações úteis, rápidas e confiáveis a respeito de um grande número de observações.

Segundo o autor, as técnicas qualitativas, como entrevistas abertas, fornecem informações sobre
a própria fala dos entrevistados, oferecendo diferentes perspectivas sobre o tema e delineando os
aspectos subjectivos do fenómeno. O estudo é mais qualitativo que quantitativo, pois, trabalhou
os dados buscando seu significado, tendo como base a percepção do fenómeno dentro do seu
contexto, e quantitativo na análise de dados com base em questionário.

Gil (2002, p.25) afirma ser “a metodologia qualitativa caracterizada por valores, crenças,
representações, hábitos, atitudes e opiniões”.

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2.2. Método de abordagem

A pesquisa teve uma abordagem indutiva, pois foi feito uma análise do particular através do
estudo na empresa Cimentos de Moçambique S.A e a partir daí podendo generalizar os
resultados para situações e contextos similares. Para Marconi & Lakatos (2003, p. 25), indução é
um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.
Uma das fases cruciais deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, que consistiu na procura de livros,
artigos, ensaios que abordam sobre o Papel da Auditoria Operacional no alcance da Eficácia.

2.3. Método de Procedimento

Ainda na perspectiva de Marconi & Lakatos (2003; p .221), método de procedimento se refere às
etapas mais concretas da investigação, com finalidade mais restrita em termos de explicação
geral dos fenómenos e menos abstractos. Este pressupõe uma atitude concreta ao fenómeno e
está limitado a um domínio particular. Entretanto, primeiro aplicamos uma pesquisa bibliográfica
uma vez que todas as investigações precisam de um manancial teórico para a sua materialização.
Em seguida será empregada a Pesquisa de Campo - aquela utilizada com o objectivo de
conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma
resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou ainda, descobrir novos fenómenos ou
as relações entre eles. Consiste na observação de fatos e fenómenos tal como ocorrem
espontaneamente, na recolha de dados a eles referentes e no registo de variáveis que se presume
relevantes, para analisá-los (Idem, 2003, p. 185).
Por fim, a pesquisa documental, que segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 40), é aquela
utilizada na colecta de dados em fontes primárias, como documentos escritos ou não,
pertencentes a arquivos públicos; arquivos particulares de instituições e domicílios, e fontes
estatísticas.
Neste caso vertente, foram consultados diversos documentos internos disponibilizados pelo
órgão em estudo e assim com outros documentos como, regulamentos, mapas estatísticos entre
outros que contribuirão para o conhecimento da Cimentos de Moçambique S.A que é o estudo de
caso.

16
2.4. Técnicas e Instrumentos de Colecta de Dados

Os instrumentos de colecta de dados permitiram a busca de dados para a posterior produção de


informação inerente à pesquisa. No caso vertente, será utilizada o questionário, a entrevista
semi–estruturada.

2.4.1 Entrevista

Segundo Cervo & Bervian (2002, p.10), a entrevista é uma das principais técnicas de colecta de
dados e pode ser definida como conversa realizada face a face pelo pesquisador junto ao
entrevistado, seguindo um método para se obter informações sobre determinado assunto. A
entrevista será de tipo estruturada. As entrevistas estruturadas são aquelas nas quais as questões e
a ordem em que elas comparecem são exactamente as mesmas para todos os respondentes. Todas
as questões devem ser comparáveis, de forma que, quando aparecem variações entre as respostas,
elas devem ser atribuídas a diferenças reais entre os respondentes. Geralmente, abrangem um
número maior de entrevistados, para o que a própria padronização das perguntas auxilie na
tabulação das respostas (Marconi & Lakatos, 1996, p.32).

Portanto, vão ser entrevistados quatro gestores, em função do grau de responsabilidade e posição
hierárquica que ocupam na empresa. Nesta etapa da pesquisa, foi elaborado um guião de
entrevista devidamente estruturado, com perguntas abertas em número de quatro (6) e dirigido
aos gestores da empresa Cimentos de Moçambique S.A. A entrevista terá a duração de
aproximadamente 1 hora e 30 minutos, onde serão levantadas as questões que vão responder os
objectivos da pesquisa.

17
2.4.2 Questionário

Segundo Marconi & Lakatos (2003, p. 201), “o questionário é um instrumento de colecta de


dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e
sem a presença do entrevistador.
Em geral, a pesquisadora envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um portador;
depois de preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo’’.
O questionário será sistemático, com perguntas abertas e fechadas e dirigido aos funcionários
da empresa.

2.5 População e Amostra

O universo, ou população, é o conjunto de elementos que possuem as características que serão


objecto do estudo, e a amostra, ou população amostral, é uma parte do universo escolhido
seleccionada a partir de um critério de representatividade (Vergara, 2000, p.15).

A população para o presente estudo será constituída por todos funcionários da empresa Cimento
de Moçambique S.A, que será composta por, 20 elementos. Concretamente dos sectores de
contabilidade, planificação e recursos humanos.

2.5.1 Amostra

Para Freixo (2011, p.182), “uma amostra é constituída por um conjunto de sujeitos retirados de
uma população, consistindo a amostragem num conjunto de operações que permitem escolher
um grupo de sujeitos ou qualquer elemento representativo da população estudada.
A descrição da população e da amostra faculta uma boa ideia sobre a eventual generalização dos
resultados.

A selecção da amostra obedeceu a amostragem por acessibilidade, que segundo Gil (2008, p.94),
esse tipo de amostragem é destituída de qualquer rigor estatístico. O pesquisador selecciona os
elementos que tem acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma, representar o universo
estudado.

18
A amostra foi constituída por 6 elementos, num universo de 20 elementos1.

3. CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADADES

No Actividades Outubro Novembr Dezembro Janeiro Fevereiro Marco Abril Maio


o

01 Preparação X X
de material

02 Preparação X X
do projecto

03 Revisão da X X
Literária

1
constituem o grupo base Direcção Geral, Departamento de Contabilidade e Departamento de
Recursos Humanos.
19
04 Elaboração X
do relatório

05 Submissão X
do projecto

Fonte: Adaptada pela autora do trabalho.

4. ORÇAMENTO DO PROJECTO

Descrição Valores (MZN)

Recargas Telefónicas e megabytes 1.000,00

Material de prevenção a Covid 19 500,00

Transporte 3.000,00

Alimentação 2.200,00

Impressão e encadernação do projecto 1.000,00

Total 7.700,00

Fonte: Adaptada pela autora do trabalho.

20
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