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A sociedade comercial XPTO.

, com sede em Guimarães, enquadrada no regime normal de


tributação, apurou que o resultado (contabilístico) antes de impostos foi de 50.000,00 €.

Verificou-se que na contabilidade estão registados os seguintes factos:

• Venda de mercadoria no montante de 25 000€, cuja fatura foi emitida sem numero de
identificação fiscal do adquirente
• Aquisição de serviços de solicitadoria, a uma entidade especializada no ramo imobiliário,
no valor de 3.000,00 €, que serão liquidados em fevereiro de n+1, contatou-se que a fatura
o número de identificação fiscal do prestador de serviços está cessado.
• Pelo extrato bancário, constatou-se que foi realizada uma transferência bancária, no
montante de 50.000,00€ e que não é possível identificar qual o destinatário ou quais as
motivações para essa transferência.
• A gerência referenciou uma fatura, no valor de 3.500,00 €, relativa a aquisição bens para
oferta a clientes. Não tendo procedido ao reconhecimento dos beneficiários.
• A APA, Agência Portuguesa do Ambiente, entidade responsável pela implementação das
políticas de ambiente em Portugal, aplicou a coima de 2500€ por incumprimento das
regras ambientais
• Aluguer de uma carrinha ligeira de mercadorias, marca Renault, para substituição da
carrinha que esteve em manutenção.
• Quotização anual, fatura/recibo de janeiro, a favor de Associação Empresarial do Sul no
montante de 5.000,00 €
• Aquisição de 1 viatura ligeira de passageiro, a diesel. O custo de aquisição da viatura
50.000,00 €. Os gastos com conservação e combustível, com a viatura, foram de 3.000,00.
• A viatura teve gastos de 2.000,00€, associados a portagens e seguro automóvel.
• Foram realizados pagamentos por conta no montante de 32 000€

Proceda ao apuramento do IRC a pagar, deverá justificar todas as alíneas/opções com


base na legislação aplicável
Assinale e justifique com a legislação aplicável a opção que considera correta.

No âmbito do IRC e tratando-se de entidade com sede ou direção efetiva em território

português, o período de tributação pode ser:

a) Inferior a um ano, no ano de início da tributação, em que é constituído pelo período


decorrido entre a data em que se inicia a atividade, a sede ou direção efetiva passa a
situar-se em território português ou se começam a obter rendimentos que dão
origem a sujeição a imposto, consoante o caso, e o fim do período de tributação.
b) Superior a um ano relativamente a sociedades em liquidação em que tem a duração
correspondente à desta considerando-se verificado o facto gerador do imposto no 1º
dia do período de tributação.
c) Inferior a um ano no exercício da cessação da atividade em que é constituído pelo
período decorrido entre o início do período de tributação e a data em que a entidade
deixou de praticar operações tributáveis, ainda que haja intenção de continuar a
exercer a atividade.
d) Nenhuma das outras opções está correta.

Existindo mapa que as comprove, as despesas com ajudas de custo não tributadas em IRS e não
faturadas a clientes, no ano em que a empresa apresenta prejuízo fiscal:

a. São aceites como gasto e não estão sujeitas a tributação autónoma.


b. São aceites como gasto mas estão sujeitas a tributação autónoma.
c. Não são aceites como gasto e estão sujeitas a tributação autónoma se a empresa
apresentou prejuízo fiscal no exercício em que suportou tais despesas.
d. Não são aceites como gasto e estão sujeitas a tributação autónoma
independentemente do resultado que a empresa obteve no ano em que suportou
o encargo.
Qual o tratamento fiscal a ser dado às imparidades de clientes para fins de apuração do lucro
tributável e pagamento do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC)?

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