Você está na página 1de 53

Especialização em

Engenharia de Produção

Engenharia Econômica
Professora: Cristina Márcia Barros de Castro

SEMANA 1
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

SEMANA 1
OBJETIVO
✓Explicar o funcionamento de mercado, abordando o
comportamento dos consumidores, das empresas (firmas) e a
interação entre estes agentes, do ponto de vista microeconômico.

PROGRAMA
✓ Introdução à Economia
✓ Microeconomia: Demanda, Oferta e Equilíbrio; Teoria do
Consumidor; Teoria da Firma
2
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro
ASSUNTOS ABORDADOS
SEMANA DATA ASSUNTO REFERENCIAS OBRIGATÓRIAS
1 13/03/23 a Introdução à Economia VICECONTI e NEVES (2013): Pág. 1 a 8 (Capítulo 1 – O
19/03/23 problema econômico fundamental)
Microeconomia: Demanda, VICECONTI e NEVES (2013): Pág.13 a 20 (Capítulo 2 – A
Oferta, Equilíbrio e Teoria do Demanda e a Oferta até o final subitem 2.4.2)
Consumidor VASCONCELOS (2015):
- Pág. 29 a 39 (Capítulo 2 – Demanda, Oferta e
Equilíbrio de Mercado – até final subitem 3.3.1);
- Pág. 49 a 53 (Capítulo 2 – Demanda, Oferta e
Equilíbrio de Mercado – do item 4 até final subitem
4.2);
- Pág. 54 e 55 (Capítulo 2 – Demanda, Oferta e
Equilíbrio de Mercado – de item 5 até final subitem
5.1)
Microeconomia: Teoria da VICECONTI e NEVES (2013): Pág. 91 a 97 (Capítulo 5 –
Firma Teoria da Firma – até o final do item 5.2.2)
3
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

4
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

ECONOMIA

É a ciência social que estuda a produção a circulação


bens e serviços que são utilizados para satisfazer as
necessidades humanas.

5
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

PROBLEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL


ECONOMIA estuda a relação entre os homens e a produção desses bens e serviços.

HOMENS: PROCESSO DE PRODUÇÃO:


Desejos e necessidades recursos produtivos (fatores de produção)
infinitas ou ilimitadas ➔ aquilo que a sociedade conta para
efetuar a fabricação de bens e serviços são
finitos ou limitados.

Assim, a economia pode ser definida como a ciência que estuda a escassez ou a ciência que
estuda o uso de recursos escassos na produção dos múltiplos bens que a sociedade deseja.
6
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP)


Ilustrar o problema da escassez. CUSTO DE OPORTUNIDADE:
quantidade perdida de A
Suponha que uma empresa tenha 10 máquinas para produzir B
e 40 trabalhadores e produza 2 tipos de
produtos: parafuso tipo A e parafuso tipo B.

OBS: Dado um período de tempo, a empresa não


pode comprar mais máquinas ou contratar mais CPP
trabalhadores, não há inovação tecnológica no
processo de fabricação do produto.
7
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

SISTEMA ECONÔMICO
O QUE produzir?
Quais os produtos deverão ser COMO produzir?
produzidos e em que quantidade Quem produzirá os bens e serviços,
deverão ser colocados à disposição com que recursos e de que maneira
dos consumidores. ou processo técnico.

PARA QUEM produzir?


Para quem se destinará a produção

8
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

✓ Fatores de produção ✓ Agentes Econômicos


1) RECURSOS NATURAIS OU TERRA: •Unidades Familiares
elementos da natureza suscetíveis de
serem incorporados às atividades •Empresas
econômicas. •Governo
2) MÃO-DE-OBRA OU TRABALHO: •Resto do Mundo
população em idade ativa.
3) CAPITAL: edifícios, máquinas,
equipamentos e instalações para
efetuar a produção.

9
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

FLUXO CIRCULAR DE RENDA

Fluxo de moeda Fluxo de bens e serviços


10
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

FLUXO CIRCULAR DE RENDA


4 agentes econômicos

11
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

MICROECONOMIA

MACROECONOMIA

12
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

13
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

ou Teoria dos Preços é a parte da teoria econômica que estuda o


comportamento das famílias e das empresas e os mercados nos
quais operam. VASCONCELOS (2020)

14
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

MERCADO
Tipo de mercado ideal e
difícil de ser visualizado na
prática, normalmente os
MERCADOS DE CONCORRÊNCIA PERFEITA mercados são de
concorrência imperfeita
▪ grande número de pequenos vendedores e compradores
▪ produto homogêneo
▪ livre entrada e saída de empresas no mercado
▪ conhecimento perfeito das informações pelos compradores e vendedores
▪ perfeita mobilidade dos recursos produtivos

EX: mercado de produtos agrícolas


15
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

MERCADOS DE CONCORRÊNCIA IMPERFEITA


▪ Monopólio: mercado com um único vendedor Ex: Petrobrás, Correios
▪ Oligopólio: pequeno número de vendedores que domina a maior parte do
mercado. Ex: indústrias automobilísticas e de bebidas
▪ Monopsônio: mercado com apenas um comprador. Ex: região com muitos
pequenos produtores de leite e apenas uma grande empresa de pasteurizar leite
▪ Oligopsônio: mercado com pequeno número de compradores. Ex: poucas
indústrias automobilísticas dada a grande quantidade de indústrias de autopeças
▪ Concorrência Monopolística: grande número de produtores cada um deles é
como se fosse monopolista de seu produto

16
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

DEMANDA
ou PROCURA por um bem X (DX) é a quantidade que os compradores ou
consumidores desejam adquirir estes bens ou serviços, durante um período de
tempo, dada sua renda, seus gastos e preço de mercado.

➢ QUANTIDADE DEMANDADA
➢ PREÇO

17
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

DEMANDA
Depende dos fatores: 𝐷𝑥 = 𝑓(𝑃𝑋 , 𝑌, 𝑃𝑍 , 𝐻, … )
preço do bem X:
se preço abaixar, Hábito e gosto do consumidor:
renda do consumidor: adquire o que mais gosta e aquilo
os consumidores
limita o consumo que está habituado
adquirem mais
quantidades
preço de outros bens:
SUBSTITUTOS: se o consumidor deseja adquirir manteiga, ele olha o
preço da manteiga e de seus substitutos, margarina ou requeijão
cremoso.
COMPLEMENTARES: se o consumidor deseja adquirir arroz, ele também
considera o preço do feijão, já que estes 2 bens já consumidos em
conjunto no Brasil
18
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

TIPOS DE BENS

BENS NORMAIS: bens que se relacionam


negativamente com o preço do bem e
positivamente com a renda do consumidor.

EX: CELULARES, ROUPAS,


SAPATOS, ETC

BENS INFERIORES: bens que se relacionam


positivamente com o preço do bem e
negativamente com a renda do consumidor.

EX: TRANSPORTE PÚBLICO


19
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

OS BENS PODEM SER...

BENS COMPLEMENTARES: A demanda de um bem aumenta quando


a demanda de determinado bem complementar aumenta.

BENS SUBSTITUTOS: se preço de um bem fica mais


caro, a demanda do seu substituto aumenta.

20
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

DEMANDA Demanda do bem X é resultante da ação


conjunta ou combinada de todas essas
𝐷𝑥 = 𝑓(𝑃𝑋 , 𝑌, 𝑃𝑍 , 𝐻, … ) variáveis.
Mas, podemos analisar o efeito da demanda,
dada a mudança variável isolada.

COETERIS PARIBUS
expressão Latina que significa tudo mais permanecendo constante

Para analisar a demanda do bem x se o seu preço aumentar é preciso supor que
todas as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam constantes.

21
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

A QUANTIDADE DEMANDADA DE UM BEM VARIA


INVERSAMENTE COM O SEU PREÇO (COETERIS PARIBUS)
LEI DA DEMANDA ou
LEI DA PROCURA
R$ 1,50 CURVA DE

Preços
MERCADO DE BALAS R$ 1,25 DEMANDA
R$ 1,00 (negativamente
Preço Quantidade Demandada
inclinada)
R$ 0,75
R$ 0,10 20

R$ 0,25 15 R$ 0,50
R$ 0,50 10 R$ 0,25
R$ 1,00 7
R$ -
R$ 1,25 3
0 5 10 15 20
R$ 1,50 0

Quantidade
22
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

UTILIDADE:
grau de satisfação ou bem estar que os consumidores atribuem a bens e serviços que podem
adquirir no mercado.

UTILIDADE TOTAL (UT)

UTILIDADE MARGINAL (Umg)


∆𝑈𝑇 q = quantidade que o
𝑈𝑚𝑔 = consumidor deseja
∆𝑞 consumir

23
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CURVA DE INDIFERENÇA (CI):


• Preferências do consumidor
• Indica a quantidade de dois tipos de bens que o consumidor deseja adquirir, dado um
nível de utilidade ou de bem estar.

Curva Uo: Consumidor


INDIFERENTE em consumir A, B e C.

24
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

MAPA DE INDIFERENÇA:
• Conjunto de várias curvas de indiferença
• Cada curva representa um nível de utilidade (satisfação)
• Quanto mais alta a curva, maior a satisfação que o consumidor obtém ao consumir 2 bens

Grau de satisfação:
U2 > U1 > U0

25
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (RO):


É o montante de renda disponível do consumidor em dado
período de tempo que ele está disposto a gastar com esses bens.

É traçada com base nos preços dos produtos e


renda do consumidor
Representa pontos em que o consumidor gasta
toda a sua renda na compra de 2 bens

𝑃𝑏𝑎𝑡𝑎𝑡𝑎 ∗ 𝑄𝑏𝑎𝑡𝑎𝑡𝑎 + 𝑃𝑐𝑎𝑟𝑛𝑒 ∗ 𝑄𝑐𝑎𝑟𝑛𝑒 = 𝑅𝐸𝑁𝐷𝐴

26
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

EQUILÍBRIO OU ESCOLHA DO Consumidor maximiza utilidade


CONSUMIDOR (EQUILÍBRIO):

RO atingir CI mais alta ➔ RO


tangenciar CI

Dadas essas quantidades de


equilíbrio para cada preço de um
bem ou serviço, tem-se a construção
das curvas de demanda
27
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

DEMANDA DE MERCADO
Resulta da agregação das curvas individuais.
Considere dois consumidores (A e B):

28
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

OFERTA
❖ Os produtores/vendedores determinam a oferta de bens e
serviços no mercado.

❖ A quantidade ofertada de qualquer bem ou serviço é a


quantidade que os vendedores querem e podem vender.

➢ QUANTIDADE OFERTADA
➢ PREÇO
29
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

OFERTA
Depende dos fatores: 𝑂𝑥 = 𝑓(𝑃𝑋 , 𝑃𝑖 , 𝑇, 𝑃𝑍 , … ) preço de outros bens: substitutos
(agricultor de milho e feijão) ou
preço do bem X: complementares (produção de
se preço pneus e automóveis)
aumentar, os preço dos insumos de
produtores produção: preço das
ofertam mais matérias-primas, dos
combustíveis, da
energia e dos outros
Tecnologia: inovações tecnológicas que
reduzam o custo de produção ou
propiciem aumento da produção com
o mesmo custo
30
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

A QUANTIDADE OFERTADA DE UM BEM VARIA


LEI DA OFERTA
DIRETAMENTE COM O PREÇO DO MESMO.

➔ COM TUDO O MAIS MANTIDO


CONSTANTE – COETERIS PARIBUS:

PREÇO QUANTIDADE

PREÇO QUANTIDADE

➔ Oferta de Mercado: somatório das oferta individuais de cada produtor


31
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

EQULÍBRIO DE MERCADO Preço: $ 20,00 ➔ Excedente do Produtor =


90 unidades (150 – 60)

EQUILÍBRIO
Preço: $ 14,00
Quantidade: 100 unidades

Preço: $ 10,00 ➔ Escassez no


mercado = 130 unidades (170 – 40)
32
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

Dadas as curvas de demanda (𝑄𝐷𝑥 ) e oferta lineares


(𝑄𝑠𝑥 ) abaixo, para o bem X (onde, Px refere-se ao preço
do bem X):

Demanda: 𝑄𝐷𝑥 = 280 − 4𝑃𝑥


Oferta: 𝑄𝑠𝑥 = −20 + 2𝑃𝑥

Determine o preço e a quantidade de equilíbrio.


E construa o gráfico.

33
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

➔ Qual o preço e
Demanda: 𝑄𝐷𝑥 = 280 − 4𝑃𝑥 quantidade de equilíbrio?
Oferta: 𝑄𝑠𝑥 = −20 + 2𝑃𝑥

Px QDx (unidades) QSx (unidades) ATENÇÃO:


30,00 280-(4*30,00) = 160 -20+(2*30,00) = 40 Correção do
exercício, livro
Viceconti e Neves
40,00 280-(4*40,00) = 120 -20+(2*40,00) = 60
(2015) – pág. 20
50,00 280-(4*50,00) = 80 -20+(2*50,00) = 80

60,00 280-(4*60,00) = 40 -20+(2*60,00) = 100

OU...
34
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

➔ Qual o preço e
Demanda: 𝑄𝐷𝑥 = 280 − 4𝑃𝑥 quantidade de equilíbrio?
Oferta: 𝑄𝑠𝑥 = −20 + 2𝑃𝑥

𝑄𝐷𝑥 = 𝑄𝑠𝑥
280 − 4𝑃𝑥 = −20 + 2𝑃𝑥
300 = 6𝑃𝑥
𝑃𝑥 = 50,00

𝑄𝐷𝑥 = 280 − 4𝑃𝑥 = 280 − 4 ∗ 50 = 80 unidades


Ou
𝑄𝑠𝑥 = −20 + 2𝑃𝑥 = −20 + 2 ∗ 50 = 80 unidades
35
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

PREÇO Oferta
$70,00

➔ Construindo o gráfico
$50,00 Equilíbrio
Demanda: 𝑸𝑫𝒙 = 𝟐𝟖𝟎 − 𝟒𝑷𝒙
Oferta: 𝑸𝒔𝒙 = −𝟐𝟎 + 𝟐𝑷𝒙

$10,00
Demanda
-20 0 80 280 QUANTIDADE

36
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

TEORIA DA PRODUÇÃO
Função de produção
• Quantidade de um bem x que pode ser fabricada num determinado período de tempo
• Depende dos fatores de produção (insumos) utilizados no processo de produtivo

Suponha que uma produção (Y) dependa de apenas


2 fatores de produção capital (K) e trabalho (L):

37
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

EXEMPLO:
Considere a função de produção . Neste processo de
produção tem-se 81 trabalhadores envolvidos e 16 máquinas.

38
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CURTO PRAZO:
Período de tempo em que pelo menos um dos fatores de produção é fixo.

Exemplo: Em uma empresa não pode alterar a quantidade de máquinas utilizadas


na produção num determinado num período de 6 meses

LONGO PRAZO:
Quando todos os fatores de produção são variáveis.

Exemplo anterior: Período de tempo superior a 6 meses

39
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO:


O que acontece com a produção se variar apenas a quantidade de um insumo?

Lei dos rendimentos decrescentes


Ao adicionarmos quantidades de um fator de produção variável, no curto
prazo, os acréscimos na produção serão inicialmente crescentes, depois se
tornarão decrescentes podendo inclusive ser negativos

Exemplo: Suponha um agricultor com determinado terreno (fator fixo) e que vá


introduzindo em sua produção cada vez mais trabalhadores. Conforme a tabela abaixo.

40
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

Produção Marginal
Produção Total (PT)
por trabalhador:
∆𝑃𝑇
𝑃𝑀𝑔 =
∆𝐿

Produção Média
por Trabalhador:
𝑃𝑇
𝑃𝑀𝑒 =
𝐿

41
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO


Aumento na quantidade de todos os fatores de produção (capital, trabalho e outros).
Exemplo: A empresa altera o tamanho de suas instalações.

FATORES DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO TIPO DE RENDIMENTO


Duplicar os insumos duplica Rendimentos constantes de escala
Duplicar os insumos Menos que duplica Rendimentos decrescentes de escala (ou
deseconomia de escala)
Duplicar os insumos Mais que duplica Rendimentos crescentes de escala (ou
economia de escala)

42
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO


Função de Produção:
𝑌 = 𝑚𝐾 𝛼 𝐿𝛽
Exemplo 1:

𝑌 = 2𝐾𝐿 Triplicando os fatores de produção:


K = 4 máquinas e L = 10 trabalhadores 𝑌 = 2𝐾𝐿
K = 4*3 = 12 máquinas e L = 10*3 = 30 trabalhadores
𝑌 = 2 ∗ 4 ∗ 10 = 80 unid. produzidas 𝑌 = 2 ∗ 12 ∗ 30 = 720 unid. produzidas
A produção mais do que
triplicou ➔ Rendimentos
43
crescentes de escala
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO

Exemplo 2:

𝑌 = 3𝐾 0,5 𝐿0,5
K = 4 máquinas e L = 9 trabalhadores Quadruplicando os fatores de produção:
𝑌 = 2𝐾𝐿
𝑌 = 3(4)0,5 (9)0,5 = 3 ∗ 4 ∗ 9
K = 4*4 = 16 máquinas e L = 9*4 = 36 trabalhadores
𝑌 = 3 ∗ 2 ∗ 3 = 18 unid. produzidas
𝑌 = 3 ∗ 16 ∗ 36 = 3 ∗ 4 ∗ 6
𝑌 = 72 unid. produzidas

A produção quadruplicou ➔
Rendimentos constantes de escala
44
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CUSTOS DE PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO


Dada uma função de produção:

A quantidade de capital será fixa: K = 1 máquina

A produção considerando 10 trabalhadores será:

45
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CUSTOS DE PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO


Custo total dessa produção (290 unidades) considera o preços dos fatores de produção:
• Custo do capital: $1.000,00
• Custo da mão-de-obra: $400,00

Se aumentarmos mais um trabalhador:

➔ PRODUÇÃO AUMENTA (290 ➔ 350 unidades)


➔ CUSTO TOTAL AUMENTA (CT = 5.000,00 ➔ 5.400,00)

46
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO

No exemplo:
CURTO PRAZO
CUSTO FIXO: k= 1 máquina
CUSTO VARIÁVEL: L =10 trabalhadores
47
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CUSTO TOTAL MÉDIO


NO CURTO PRAZO

48
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CUSTO MARGINAL NO CURTO PRAZO

49
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

EXEMPLO DE CÁLCULO DOS CUSTOS NO CURTO PRAZO

50
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

CUSTOS NO LONGO PRAZO

• Todos os custos serão variáveis


• Não terá Custo Fixo

CUSTO TOTAL = CUSTOS VARIÁVEIS

51
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

REFERÊNCIAS:

VASCONCELOS, M. A. S. ECONOMIA: MICRO E MACRO.


6ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2015.

VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. INTRODUÇÃO À ECONOMIA.


12ª. Edição. São Paulo: Saraiva, 2013.

52
ENGENHARIA ECONÔMICA
Profa. Cristina Castro

53

Você também pode gostar