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Observação: existem outras nomenclaturas dessas contas. “Perda por redução ao valor recuperável”, por
exemplo, é uma outra nomenclatura utilizada. O que importa é você saber a essência do registro (debita uma
despesa e credita uma conta redutora do ativo).
Se, por outro lado, o ativo estiver registrado por valor inferior ao valor recuperável, nenhuma providência
deverá ser tomada pela entidade.
Para entender melhor como funciona essa teoria na prática, vamos ver como o assunto é exigido? Vamos ao
primeiro “exemplo real” da aula.
(TRF4) A Cia. Delfim Verde, em obediência às normas brasileiras de contabilidade, fez, em
31/12/2009, o teste de recuperabilidade (impairment test) do valor de uma máquina utilizada na
fabricação de seus produtos. Os dados abaixo foram levantados pelo departamento de
contabilidade da empresa (em R$):
Valor em uso da máquina .......................................... 620.000,00
Valor líquido de venda .............................................. 610.000,00
Custo de aquisição ................................................... 710.000,00
Depreciação Acumulada .............................................. 70.000,00
A companhia deve registrar uma perda no valor do ativo de R$
a) 100.000,00.
b) 90.000,00.
c) 10.000,00.
d) 30.000,00.
e) 20.000,00.
Comentários
Essa é uma típica questão envolvendo aplicação prática do CPC 01. Para resolver questões dessa natureza,
podemos seguir a seguinte lógica:
1º Passo: Calcular o valor contábil.
Assim, temos:
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Prezado(a) estudante, veja que não há segredo! Aplicando os passos acima você certamente vai chegar ao
gabarito! Quer uma notícia boa?
Simplesmente com o conhecimento que estudamos até agora podemos acertar a maioria das questões que
exigem o CPC 01! É isso mesmo...
A seguir separamos algumas questões para fixação, exploradas no Exame do CFC, mas perfeitamente válidas
para o nosso propósito e, na sequência, selecionamos algumas questões CESPE sobre o CPC 01.
De acordo com a NBC TG 27 (R2) – Ativo Imobilizado, a perda por redução ao valor recuperável
complementar a ser reconhecida no resultado, ao final do período de 2014, é de:
a) R$120.000,00.
b) R$240.000,00.
c) R$1.040.000,00.
d) R$1.200.000,00.
Comentários
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Conforme estudamos, para resolvermos questões de teste de recuperabilidade podemos seguir a seguinte
lógica:
1º Passo: Calcular o valor contábil.
Assim, temos:
Valor Contábil = Valor de Aquisição – Depreciação – Ajuste para perdas
Valor Contábil = 3.200.000,00 – 800.000,00 – 240.000,00
Valor Contábil = 2.160.000,00
2º Passo: Verificar qual o valor recuperável.
Assim, temos:
Valor em uso = 2.000.000,00
Valor líquido de venda = 2.040.000,00
Valor Recuperável = 2.040.000,00 (maior entre os dois)
3º Passo: Comparar o valor contábil com o valor recuperável.
Se valor contábil > valor recuperável = efetuar ajuste
Caso contrário, nenhum ajuste é realizado.
Assim, temos:
Valor contábil (2.160.000,00) > Valor Recuperável (2.040.000,00)
Logo, devemos reconhecer uma perda no valor de 120.000,00.
Gabarito: A
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Gabarito: C
Gabarito: A
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h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros
contidos em contrato de seguro; e
i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda.
* O CPC 01 é aplicado a ativos financeiros classificados como controladas, coligadas e empreendimento
controlado em conjunto (item 4, CPC 01).
Gabarito: B
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Se, por outro lado, o ativo estiver registrado por valor inferior ao valor recuperável, nenhuma providência
deverá ser tomada pela entidade.
Gabarito: Certo
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Gabarito: Certo
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Trata-se de uma característica básica. Para que um ativo seja considerado intangível, ele não pode ter
substância física, ou seja, deve ser incorpóreo/imaterial.
Vamos ver como essa definição já foi exigida em prova?
16. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANATEL/2014) Acerca dos ativos intangíveis e do teste de
impairment, julgue o item a seguir.
Um ativo intangível consiste em um direito monetário não identificável e não dotado de substância física.
Comentários
Observe que a questão apresenta dois flagrantes erros: o ativo intangível é não monetário e identificável.
Veja que esse simples conhecimento da definição pode representar um precioso ponto (ou mais a depender
da prova!).
Gabarito: Errado
17. (CESPE/Contador/PF/2014) Acerca das regras contábeis que envolvem ativos intangíveis de
companhias abertas, julgue o item que se segue.
Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos
intangíveis.
Comentários
Conforme estudamos, os ativos intangíveis são não monetários, identificáveis e não possuem substância física
(são incorpóreos/imateriais).
Gabarito: Errado
Para finalizar esse ponto do Pronunciamento que trata da definição de Ativo Intangível, vale destacar o
seguinte:
Caso um item não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna
deve ser reconhecido como despesa quando incorrido.
No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado
da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aquisição (estudaremos melhor esse
ponto na sequência).
Agora que destrinchamos a definição de ativo intangível, vamos estudar os critérios estabelecidos pelo CPC
04 para avaliar se um ativo intangível poderá ou não ser reconhecido (contabilizado) no balanço patrimonial.
2.2. Reconhecimento
Nos termos do CPC 04,
O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele
atende:
(a) a definição de ativo intangível; e
(b) os critérios de reconhecimento.
Este requerimento é aplicável a custos incorridos inicialmente para adquirir ou gerar
internamente um ativo intangível e aos custos incorridos posteriormente para acrescentar algo,
substituir parte ou recolocá-lo em condições de uso.
Desse dispositivo podemos extrair a seguinte conclusão: não são todos os ativos intangíveis que são
reconhecidos no balanço patrimonial.
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Assim, mesmo que o ativo seja não monetário, identificável e sem substância física (satisfaça a definição de
ativo intangível) ele pode não atender os critérios de reconhecimento e, portanto, não deve ser contabilizado.
Beleza, professor... mas, quais são esses critérios de reconhecimento? Obviamente que o CPC 04 nos fornece
isso, senão vejamos:
Bem... vamos esquematizar o que estudamos até o momento sobre o reconhecimento do ativo intangível?
Se o ativo...
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A questão foi mal elaborada. Para que haja o reconhecimento os dois requisitos devem ser atendidos. Apesar
dessa ressalva, apenas a opção “B” descreve um requisito válido.
Gabarito: B
Pessoal, vamos visualizar o que estudamos e esquematizamos acima por meio de um exemplo.
Conforme comentamos anteriormente, a Coca-Cola detém a propriedade ou usa sob licença diversas marcas,
sendo que grande parte foi gerada internamente (Exemplo: Coca-Cola Zero) e outras foram adquiridas
(Exemplo: Guaraná Jesus).
Assim, para sabermos se um ativo intangível deve ser reconhecido, podemos efetuar algumas perguntas,
conforme os requisitos acima estudados. Vamos ver, então como ficaria para as duas marcas exemplificadas
(Coca-Cola Zero e Guaraná Jesus).
A Marca Coca-Cola Zero deve ser reconhecida no balanço patrimonial da Companhia Coca-Cola?
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Para responder essa pergunta, vamos efetuar perguntas acessórias, conforme os requisitos estudados:
Requisito 1: Atender à definição de ativo intangível
1. A Marca Coca-Cola Zero é não monetária, identificável e sem substância física?
A marca é não monetária, ou seja, não é representada por dinheiro. Além disso, não possui substância física,
pois é incorpórea/imaterial. Por fim, ela é identificável, pois é separável. A Companhia Coca-Cola pode
vender, transferir, licenciar essa marca e continuará com suas atividades normalmente, afinal possui centenas
de marcas, não é mesmo?
Logo, o requisito foi atendido. A Marca Coca-Cola Zero enquadra-se na definição de ativo intangível.
Requisito 2: Atender aos critérios de reconhecimento
2. É provável a geração de benefícios econômicos futuros decorrente da Marca Coca-Cola Zero?
Sim. Os benefícios econômicos gerados pela venda dos produtos que utilizam a marca Coca-Cola Zero fluirão
para a Companhia Coca-Cola, não é mesmo?
3. O custo da Marca Coca-Cola Zero pode ser mensurado com confiabilidade?
A resposta a essa pergunta é um sonoro NÃO!
Como assim, professor? Quer dizer que a Marca Coca-Cola Zero não deve ser reconhecida no
balanço patrimonial, pois não atende a esse critério de reconhecimento?
Isso mesmo... e digo mais: QUALQUER marca gerada internamente não deve ser reconhecida como ativo
intangível no balanço patrimonial.
Apesar de algumas marcas geradas internamente valerem bilhões, é difícil mensurar quanto realmente vale
essa marca. Quanto realmente custou para a empresa a geração de valor dessa marca...
Se a Companhia Coca-Cola contratar uma empresa de consultoria para avaliar a marca Coca-Cola Zero,
certamente ela chegará em um valor, estabelecendo alguns critérios objetivos (receita obtida, por exemplo) e
vários outros critérios subjetivos (força no mercado, por exemplo). Porém, se ela contratar outra empresa, o
valor certamente será diferente, haja vista a subjetividade envolvida na mensuração. Logo, não há
confiabilidade suficiente e, portanto, não há reconhecimento desse ativo intangível. Além disso, os gastos
incorridos com a marca não podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio
como um todo.
Assim, vale reiterar: não são todos os ativos intangíveis que são reconhecidos no balanço patrimonial.
Ah, professor, eu não concordo com isso!
Pessoal, não sou eu que cheguei nessa conclu “caras” da Contabilidade, verdadeiros especialistas,
editaram uma Norma (IAS-38) “falando” que as marcas geradas internamente não devem ser reconhecidas e
a principal explicação é essa... falta de confiabilidade na mensuração e dificuldade em separar os gastos
com a marca e o negócio como um todo. Essa norma aplicada internacionalmente foi replicada aqui no Brasil
por meio do CPC 04.
Veja o que esse Pronunciamento estabelece:
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Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente,
não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.
Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens
similares não podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio
como um todo. Dessa forma, esses itens não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.
25. Normalmente, o preço que a entidade paga para adquirir separadamente um ativo
intangível reflete sua expectativa sobre a probabilidade de os benefícios econômicos futuros
esperados, incorporados no ativo, serem gerados a seu favor. Em outras palavras, a entidade
espera que haverá benefícios econômicos a seu favor, mesmo que haja incerteza em relação
à época e ao valor desses benefícios econômicos. Portanto, a condição de probabilidade a que
se refere o item 21(a) [for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao
ativo serão gerados em favor da entidade] é sempre considerada atendida para ativos intangíveis
adquiridos separadamente.
26. Além disso, o custo de ativo intangível adquirido em separado pode normalmente ser
mensurado com confiabilidade, sobretudo quando o valor é pago em dinheiro ou com outros
ativos monetários.
Logo, a Marca Guaraná Jesus deve ser reconhecida no balanço patrimonial da Companhia Coca-Cola.
Atenção! Não podemos generalizar! Não são todos os ativos gerados internamente que não são reconhecidos
no balanço patrimonial.
Se o ativo intangível gerado internamente atender a todos os critérios de reconhecimento, obviamente que ele
será reconhecido no balanço patrimonial, beleza?
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Gabarito: A
23. (CESPE/Contador/CADE/2014) A distinção básica entre ativo intangível e goodwill reside no fato de o
primeiro ser, necessariamente, identificável, ao passo que o ágio derivado da expectativa de rentabilidade
futura (goodwill) não é identificado individualmente apesar de ser um ativo que representa benefícios
econômicos futuros, gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios.
Comentários
Nos termos do CPC 04,
11. A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da
expectativa de rentabilidade futura (goodwill). O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos
futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, que não são identificados
individualmente e reconhecidos separadamente. Tais benefícios econômicos futuros podem advir da sinergia
entre os ativos identificáveis adquiridos ou de ativos que, individualmente, não se qualificam para
reconhecimento em separado nas demonstrações contábeis.
Gabarito: Certo
24. (CESPE/Contador/PF/2014) Acerca das regras contábeis que envolvem ativos intangíveis de
companhias abertas, julgue o item que se segue.
Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos
intangíveis.
Comentários
Conforme estudamos, os ativos intangíveis são não monetários, identificáveis e não possuem substância física
(são incorpóreos/imateriais).
Gabarito: Errado
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Prezado(a) estudante, o CPC 04 é gigante! Tem muito, mas muito detalhe... tentamos extrair o mais importante.
De qualquer forma, no resumo abaixo tem mais alguns detalhes que você pode estudar... está bastante
objetivo, apesar de alguns pontos (exemplo: alcance) não costumar ser explorado em prova. Não se preocupe
em entender além do que está acima... leia o resumo “na paz”...
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3 - CPC 16 – ESTOQUES
3.1. Definições
O CPC 16 destaca os seguintes conceitos, os quais costumam
ser exigidos em prova:
✓ Estoques são ativos:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) em processo de produção para venda; ou
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na
prestação de serviços.
Pessoal, os estoques basicamente são ativos que a empresa mantém para venda, como insumo na produção
de outros bens para venda ou na prestação de serviços.
Interessante notar que os requisitos acima são independentes, ou seja, basta o ativo atender a qualquer um
dos três requisitos para que seja classificado como estoque. Vamos ver alguns exemplos para facilitar a nossa
visualização:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios.
Uma loja de autopeças comprou mercadorias de uma indústria de rolamentos para revenda. Nesse caso, as
mercadorias são consideradas como estoque, pois são mantidas para venda no curso normal dos negócios.
b) em processo de produção para venda.
Uma indústria de eletrônicos adquire matéria-prima para produção de aparelhos telefônicos e posterior
venda. Nesse caso, essa matéria-prima é considerada como estoque, pois representa um ativo em processo de
produção para venda.
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na
prestação de serviços.
Uma indústria cerealista adquire arroz com casca para beneficiamento, embalagem e venda. Nesse caso, o
arroz adquirido é um estoque, pois representa um ativo a ser transformado no processo de produção.
Cabe destacar que os estoques não são somente bens tangíveis. Apesar de ser mais comum esse tipo de
estoque, existem estoques de bens intangíveis e também estoques de serviços.
Nos termos do CPC 16,
Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias
compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também
compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-
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primas e materiais aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e
material de consumo. No caso de prestador de serviços, os estoques devem incluir os custos do serviço, [...] para
o qual a entidade ainda não tenha reconhecido a respectiva receita.
✓ Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos
estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
Exemplo: Uma indústria de televisores possui uma grande quantidade estocada de TVs “Full HD” na qual possui
a perspectiva de venda por R$ 1.000,00. No entanto, sua concorrente lança uma TV com nova tecnologia
“4K”, vale dizer, com definição 4 vezes maior do que a “Full HD”. Nesse sentido, com o surgimento da nova
tecnologia, o valor esperado de venda cai para R$ 750,00, considerando-se todos os custos para concretizar
a venda. Nesse caso, o valor realizável líquido é de R$ 750,00.
✓ Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Exemplo: vamos pegar a situação do exemplo anterior. Um cliente quer aproveitar o surgimento da nova
tecnologia “4K” para adquirir finalmente uma TV “Full HD” (quem nunca fez isso, não é mesmo?), já que os
preços estão mais atraentes fruto da “torra de estoque”. Ao realizar uma pesquisa de preços no mercado,
chegou a um valor médio de R$ 700,00. Esse é o valor justo (as partes são independentes e a transação não
é compulsória... o cliente compra se quiser!).
Observe que o valor realizável líquido não necessariamente é igual ao valor justo.
O CPC 16 destaca que o valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar
com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação
ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque
ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a
entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser
equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda.
Em suma, temos:
Valor realizável líquido → valor que a entidade espera receber pela venda do estoque;
Valor Justo → preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado
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Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais
Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
Outras formas para mensuração do custo: Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como
o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem
do custo.
O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da
mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva.
O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande quantidade
de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais não é praticável usar
outros métodos de custeio.
Camaradas, esses são os principais pontos que devemos saber sobre a mensuração dos estoques. Vale
reiterar que esses pontos acima são os mais exigidos em provas.
Para finalizar esse tópico sobre a mensuração dos estoques, transcrevo abaixo dispositivo da Lei n. 6.404/76
que às vezes é exigido de forma literal:
Art. 183, § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo
valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.
Mercadorias fungíveis = commodities (soja, café, arroz, etc). Os preços das commodities são estabelecidos
pela cotação em bolsa de valores, por isso são facilmente avaliadas pelo valor do mercado.
Vamos ver como esses pontos do CPC 16 são exigidos na prática?
25. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) Com relação aos critérios de avaliação de ativos de
companhias abertas, julgue o item a seguir.
O imposto de importação e os impostos não recuperáveis junto ao fisco, diretamente atribuíveis à aquisição
de mercadorias destinadas à revenda, devem compor o custo de aquisição desses estoques.
Comentários
Trata-se de exigência do item mais importante do CPC 16, abaixo descrito:
Gabarito: Certo
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O CPC 16 informa que a identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um projeto
específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos.
Uma indústria de motores nucleares para submarinos, por exemplo, pode se enquadrar nesses dispositivos do
CPC 16. Veja que um motor nuclear representa um exemplo de bem produzido para um projeto específico.
Nesse caso, a indústria deve possuir um controle específico dos seus custos individuais.
Porém, o mais comum é a existência de grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente
intercambiáveis. Nesse caso, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, o
CPC 16 destaca que um critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado.
Nos termos do CPC 16, o custo dos estoques de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis (regra
geral) deve ser atribuído pelo uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do
custo médio ponderado.
Critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair): pressupõe que os itens de estoque que foram comprados
ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem
em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos.
Critério do custo médio ponderado: o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do
custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos
durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja
recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.
O CPC 16 destaca que a entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que
tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso,
podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
Vale destacar que o critério UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) não é previsto pelo CPC 16.
3.2.3. Valor Realizável Líquido
O CPC 16 destaca alguns pontos a serem considerados na mensuração pelo valor realizável líquido.
Segundo o CPC 16, o custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados,
se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído (o exemplo
da TV “Full HD” se enquadra nessa situação). O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os
custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem
aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido
é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores
àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
Nesse ponto o CPC 16 aplica o princípio da prudência, segundo o qual os ativos devem figurar pelo menor
valor quando estamos diante de duas situações válidas.
O CPC 16 informa, ainda, que as estimativas do valor realizável líquido devem ser baseadas nas evidências
mais confiáveis disponíveis no momento em que são feitas as estimativas do valor dos estoques que se espera
realizar. Essas estimativas devem levar em consideração variações nos preços e nos custos diretamente
relacionados com eventos que ocorram após o fim do período, à medida que tais eventos confirmem as
condições existentes no fim do período.
Finalizando esse tópico, o CPC 16 estabelece que em cada período subsequente deve ser feita uma nova
avaliação do valor realizável líquido.
Quando as circunstâncias que anteriormente provocaram a redução dos estoques abaixo do custo deixarem
de existir ou quando houver uma clara evidência de um aumento no valor realizável líquido devido à alteração
nas circunstâncias econômicas, a quantia da redução deve ser revertida (a reversão é limitada à quantia da
redução original) de modo a que o novo montante registrado do estoque seja o menor valor entre o custo e o
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valor realizável líquido revisto. Isso ocorre, por exemplo, com um item de estoque registrado pelo valor
realizável líquido quando o seu preço de venda tiver sido reduzido e, enquanto ainda mantido em período
posterior, tiver o seu preço de venda aumentado.
3.2.4. Reconhecimento como despesa no resultado
Nos termos do CPC 16, quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido
como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. Trata-se da contabilização do Custo da
Mercadoria Vendida (CMV).
A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques
devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem.
Pessoal, esse dispositivo do CPC 16 é análogo ao que estudamos no CPC 01 – Redução ao Valor recuperável
de Ativos. Na oportunidade, estudamos que aquele CPC não se aplicava aos Estoques, pois havia um
pronunciamento específico para tanto (o CPC 16). É justamente nesse ponto do CPC 16 que o assunto é tratado.
Vale reiterar aqui o que dispõe o CPC 16 sobre a redução ao valor realizável líquido que vimos anteriormente:
A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente
com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se
espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
Veja que para os ativos em geral a redução toma por base o valor recuperável. Já no caso dos estoques, o
valor considerado é o valor realizável líquido
O CPC 16 informa, ainda, que a quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento
no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou
a perda, no período em que a reversão ocorrer.
Vamos ver um exemplo para facilitar nossa visualização desses dispositivos.
Exemplo
A Cia. Cerealista Arrozal Ltda. adquiriu em 31/01/20X1 estoques no valor de R$ 100.000,00, já incluso
todos os custos de aquisição. Ao final do mês de fevereiro, a Cia. estimou um valor realizável líquido de R$
80.000,00. Já ao final do mês de março esse valor era de R$ 90.000,00. Efetuar os lançamentos necessários
para a correta mensuração dos estoques em cada uma das datas (31/01; 28/02; 31/03).
Na data de aquisição (31/01)
D – Estoques
C – Disponível ... 100.000,00
Em 28/02 como houve uma redução no valor realizável líquido devemos reconhecer uma perda por redução
ao valor realizável líquido pelo valor da diferença entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido.
Assim, temos:
Em 31/03 como houve um aumento do valor realizável líquido de 10.000,00, devemos efetuar uma reversão
de parte da perda estimada. Assim, temos:
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Valor realizável líquido: valor que a entidade espera receber pela venda do estoque;
Valor Justo: preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado
Gabarito: Errado
30. (CESPE/Perito Criminal/Ciências Contábeis/PCie PE/2016) Os itens que podem ser reconhecidos como
custo dos estoques incluem
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até a área produtiva.
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38. O valor do estoque baixado, reconhecido como despesa durante o período, o qual é
denominado frequentemente como custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços
vendidos, consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do estoque que agora é
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Lembre-se:
Perdas Normais: apropriadas aos estoques (custo de produção)
Perdas Anormais: apropriadas ao resultado (despesa do exercício)
Gabarito: Certo
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O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação bem como outros
custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e à sua localização atuais.
Comentários
Lembre-se:
Custo do Estoque: O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação,
bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
E o que são custos de aquisição e transformação?
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos
(exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais,
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades
produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a
alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar
os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem
relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção
de edifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os custos de administração da fábrica. Os custos
indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de
produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão-de-obra indireta.
Gabarito: Certo
35. (CESPE/Contador/FUB/2015) O item apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a
ser julgada em relação ao reconhecimento e à mensuração contábil, de acordo com os pronunciamentos
contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Determinada indústria teve gastos extraordinários de estocagem no valor de R$ 4.000 e perdas anormais de
matérias-primas aplicadas na produção no valor de R$ 5.000. Nessa situação, o valor de estoque desses
produtos será reduzido em R$ 1.000.
Comentários
Tanto os gastos extraordinários de estocagem (armazenamento) como as perdas anormais devem ser
reconhecidas no resultado como despesas. Logo, nessa situação, o valor do estoque desses produtos não sofrerá
alteração decorrente dos eventos citados no item. Lembre-se do que dispõe o CPC 16:
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que
são incorridos:
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;
b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase
de produção;
c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e d)
despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
Gabarito: Errado
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De acordo com a NBC TG 27 (R2) – Ativo Imobilizado, a perda por redução ao valor recuperável
complementar a ser reconhecida no resultado, ao final do período de 2014, é de:
a) R$120.000,00.
b) R$240.000,00.
c) R$1.040.000,00.
d) R$1.200.000,00.
2. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Um item do imobilizado foi registrado, ao custo de
aquisição, por R$60.000,00 e tem depreciação acumulada de R$12.000,00. As informações coletadas pela
empresa indicam:
Valor em uso R$47.000,00
Valor justo líquido da despesa de venda R$50.000,00
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que o valor recuperável do ativo é de:
a) R$47.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.
b) R$47.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável negativo de
R$1.000,00.
c) R$50.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.
d) R$50.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável positivo de
R$3.000,00.
3. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma empresa industrial possui um Ativo Imobilizado cujo
custo histórico é igual a R$50.000,00 e cuja depreciação acumulada equivale a R$12.000,00. A empresa
apurou, para esse ativo, um valor justo líquido de despesas de venda de R$10.000,00 e um valor em uso de
R$20.000,00.
Com base nos dados informados, considerando a NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos –, o
valor a ser registrado como perda por desvalorização do Ativo Imobilizado será de:
a) R$18.000,00.
b) R$28.000,00.
c) R$30.000,00.
d) R$40.000,00.
4. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a
todos os ativos a seguir, EXCETO a:
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a) Ativo Intangível.
b) Estoque.
c) Imobilizado.
d) Investimento em Controlada.
5. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Acerca dos itens tratados nos pronunciamentos técnicos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.
Uma empresa aufere benefícios de um ativo com o seu uso ou sua venda, normalmente avaliado pelo seu valor
de troca. Assim, para determinar o valor recuperável de um item considerado como unidade geradora de
caixa, deve-se obter o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso.
6. (CESPE/Contador/MJ/2013) Considerando os pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), julgue o item seguinte.
Para fins de teste do valor recuperável de um ativo, dois valores são considerados para a comparação com
o valor contábil: o valor de venda e o valor em uso desse ativo, devendo ser escolhido o maior entre os dois.
7. (CESPE/Telebras/Contador/2013) O valor contábil corresponde ao valor histórico pelo qual um ativo é
reconhecido no balanço, antes da dedução de toda depreciação, amortização, exaustão acumulada, provisão
para perdas ou teste de impairment.
8. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE- MS/2013/Adaptada) A perda em um imobilizado
decorrente do teste de recuperabilidade significa que o valor contábil excedia o valor recuperável.
9. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-RJ/2012) O valor recuperável é definido como o maior
número absoluto entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de
caixa e o seu valor de uso.
10. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) Determinado ativo imobilizado apresentou resultado
econômico pior que o esperado. A empresa estimou, com base em estudo técnico, que o valor contábil líquido
era maior que o valor recuperável. Nessa situação, no balanço patrimonial, o valor do imobilizado deve ser
reduzido pelas perdas estimadas por valor não recuperável.
11. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) A respeito da mensuração de ativos e da aplicação
dos seus respectivos procedimentos patrimoniais, julgue o item que se segue.
A reversão da perda por irrecuperabilidade de ativos deve ser reconhecida em contas de patrimônio líquido,
em razão de sua natureza.
12. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2015) Situação hipotética: Ao final de 2014,
determinada companhia estimou o valor em uso do seu imobilizado em R$ 2 milhões e o valor líquido de venda
em R$ 1,7 milhão. Na mesma data, o valor contábil líquido desse imobilizado era de R$ 1,5 milhão. Assertiva:
Nesse caso, a companhia deve fazer um lançamento contábil para redução ao valor recuperável, cujo débito
será em conta de resultado, resultando em redução da situação líquida da companhia.
13. (CESPE/Contador/FUB/2015) Com relação a avaliação e mensuração de itens patrimoniais, julgue o item
que se segue.
Considere que uma máquina industrial tenha sido adquirida por R$ 120 mil e, posteriormente, tenha sofrido
depreciação de R$ 20 mil. O valor em uso dessa máquina foi calculado em R$ 95 mil e seu valor líquido de
venda foi apurado em R$ 97,5 mil. Nessa situação, caso a empresa deseje manter o bem em operação,
deveria constituir provisão para redução ao valor recuperável de R$ 5 mil.
14. (CESPE/Auditor Governamental/CGE-PI/Adaptada/2015) Se, após o levantamento dos saldos e antes do
encerramento do balanço, for constatada perda de valor recuperável de ativos imobilizados, essa perda
deverá ser registrada em conta própria do ativo imobilizado e terá impacto negativo no resultado do
exercício.
15. (CESPE/Contador/CADE/2014) A distinção básica entre ativo intangível e goodwill reside no fato de o
primeiro ser, necessariamente, identificável, ao passo que o ágio derivado da expectativa de rentabilidade
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futura (goodwill) não é identificado individualmente apesar de ser um ativo que representa benefícios
econômicos futuros, gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios.
16. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANATEL/2014) Acerca dos ativos intangíveis e do teste de
impairment, julgue o item a seguir.
Um ativo intangível consiste em um direito monetário não identificável e não dotado de substância física.
17. (CESPE/Contador/PF/2014) Acerca das regras contábeis que envolvem ativos intangíveis de companhias
abertas, julgue o item que se segue.
Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos
intangíveis.
18. (FEPESE/Analista/Auditoria/MPE-SC/2014) Para que um item possa ser reconhecido como ativo
intangível, a legislação exige que a organização demonstre que ele é:
a) identificável, não controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.
b) identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.
c) identificável, controlável, não gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.
d) identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e não mensurável.
e) não identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.
19. (FGV/Contador/SUDENE/2013) Quanto ao reconhecimento de um ativo intangível, é correto afirmar que
ocorrerá quando
a) for provável que os benefícios econômicos atribuíveis ao ativo forem gerados em favor da entidade ou
daquela a quem se pretende vender.
b) o custo for mensurado com confiabilidade.
c) o método de custo aplicado for o de recuperabilidade.
d) for pelo valor justo a data de reavaliação com a contrapartida na reserva de reavaliação do patrimônio
líquido.
e) a entidade adquirir o bem intangível pelo custo histórico deduzido da depreciação acumulada.
20. (CESPE/Analista/Finanças e Controle/MPU/2015) O ativo intangível gerado internamente não deve ser
reconhecido nas demonstrações contábeis.
21. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-RO/2013) No reconhecimento inicial, o custo de ativo
intangível adquirido separadamente inclui
a) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.
b) custos de transferência da atividade para nova categoria de clientes.
c) custos administrativos.
d) impostos recuperáveis sobre compra.
e) custos na introdução de novo produto ou serviço.
22. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANATEL/2014) Acerca dos ativos intangíveis e do teste de
impairment, julgue o item a seguir.
Um ativo intangível consiste em um direito monetário não identificável e não dotado de substância física.
23. (CESPE/Contador/CADE/2014) A distinção básica entre ativo intangível e goodwill reside no fato de o
primeiro ser, necessariamente, identificável, ao passo que o ágio derivado da expectativa de rentabilidade
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futura (goodwill) não é identificado individualmente apesar de ser um ativo que representa benefícios
econômicos futuros, gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios.
24. (CESPE/Contador/PF/2014) Acerca das regras contábeis que envolvem ativos intangíveis de companhias
abertas, julgue o item que se segue.
Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos
intangíveis.
25. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) Com relação aos critérios de avaliação de ativos de
companhias abertas, julgue o item a seguir.
O imposto de importação e os impostos não recuperáveis junto ao fisco, diretamente atribuíveis à aquisição
de mercadorias destinadas à revenda, devem compor o custo de aquisição desses estoques.
26. (CESPE/Analista Portuário/EMAP/2018) Relativamente aos procedimentos de mensuração e avaliação
de itens patrimoniais, de acordo com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
julgue o item subsequente.
Para fins de aplicação do pronunciamento CPC 16 (R1), valor realizável líquido é o mesmo que valor justo.
27. (CESPE/Técnico/Contabilidade/EBSERH/2018) A conta perdas estimadas por redução ao valor realizável
líquido, componente do subgrupo estoques, tem natureza credora, apesar de figurar no ativo.
28. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-BA/2017) O valor do custo de aquisição de estoques
compreende o preço de compra
a) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, e os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição,
deduzidos os descontos comerciais.
b) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, deduzidos os custos de transporte e de seguro atribuíveis
à aquisição.
c) deduzidos todos os impostos, os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição e os descontos
comerciais.
d) sem deduções ou acréscimos decorrentes do valor descrito na nota fiscal de aquisição.
e) deduzidos todos os tributos incidentes sobre a mercadoria e acrescidos os custos de armazenagem.
29. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Contabilidade/TCE-PA/2016) No que se refere às principais
demonstrações contábeis previstas em lei, julgue o item que se segue.
Na avaliação dos estoques que uma entidade mantém para a venda, utiliza-se a regra do valor de custo ou
a do valor de mercado, devendo-se optar pelo menor valor.
30. (CESPE/Perito Criminal/Ciências Contábeis/PCie PE/2016) Os itens que podem ser reconhecidos como
custo dos estoques incluem
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até a área produtiva.
b) salários e encargos do almoxarife responsável pelo estoque de produtos em processamento.
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de matérias-primas industrializáveis.
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados.
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias-primas a prazo.
31. (CESPE/Contador/MJ/2013) Considerando os pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), julgue o item seguinte.
Os estoques devem ser avaliados pelo seu valor de custo — que inclui todos os custos de aquisição e de
transformação, assim como outros gastos realizados para trazer os estoques à sua condição e à sua localização
atuais — ou pelo seu valor realizável líquido, dos dois, o menor.
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