Aula 02 Cont. Avcd. ICMS PR Redução Valor Recuperável

Curso: Contabilidade Avançada p/ ICMS PR
Teoria e Questões comentadas

Prof. Luciano Moura - Aula 02
Aula 02
Professor: Luciano Moura
Prof. Luciano Moura 1 de 74

www.exponencialconcursos.com.br
Aula 02 – Redução ao valor recuperável de ativos: Objetivo,

alcance, definições, procedimentos, divulgação e demais aspectos
objeto da Resolução nº 1.292/2010 do CFC. Recuperação do valor
contábil – perda por redução ao valor recuperável de ativos. Baixa e
alienação.
Assunto Página
1. Redução ao Valor Recuperável 3
2. Alienação de Ativos 13
3. Questões Comentadas 16
4. Risco Exponencial 55
5. Lista de Questões 58
6. Gabarito 74
E para facilitar sua referência, abaixo as esquematizações disponíveis nesta

aula:
Esquema 1 – Determinação do Valor Recuperável de ativos ................................................. 4

Esquema 2 – Valor Justo Líquido de Despesa de Venda ........................................................ 5
Esquema 3 – Valor em Uso .............................................................................................. 6
Esquema 4 – Reconhecimento e mensuração da perda por desvalorização ............................. 9
Esquema 5 – Reversão da perda por desvalorização ........................................................... 11
Esquema 6 – Alienação de bens ....................................................................................... 14
Olá querido aluno,

Como está sua motivação para avançar um pouco mais no estudo da
nossa disciplina? Lembre-se que motivação é um sentimento interior e que
você deve buscar manter-se motivado sempre! Pense nos benefícios de ser
aprovado em um concurso para o cargo de Auditor Fiscal do Paraná e,
certamente, você se animará mais para vencer as dificuldades da caminhada.
Então vamos lá, concentre-se e vamos iniciar mais uma aula de Contabilidade
Avançada!
Na aula de hoje, abordaremos os aspectos da Redução a Valor
Recuperável de ativos, assunto este importantíssimo no nosso conteúdo e que
certamente será cobrado no dia da sua prova. Vamos começar então!?
Bons estudos! 

1. Redução ao Valor Recuperável
A Redução ao Valor Recuperável é regulada pelo CPC 01 (Resolução CFC

nº 1.292/10), que tem por objetivo estabelecer procedimentos que a
entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados
contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.
Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor
de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser
recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é
caracterizado como sujeito ao reconhecimento de ajuste para perdas por
desvalorização.
1.1. Identificação de ativo que pode estar desvalorizado

Quando o valor contábil de um ativo excede seu valor recuperável,
dizemos que este ativo está desvalorizado. A entidade deve avaliar, ao fim
de cada período, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido
desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o
valor recuperável do ativo.
Entretanto, independentemente de existir, ou não, qualquer indicação
de redução ao valor recuperável, a entidade deve:
a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um
ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível
ainda não disponível para uso (fase de desenvolvimento),
comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável; e
b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill) em combinação de negócios.
Como, em geral, a capacidade de um ativo intangível gerar benefícios

econômicos futuros suficientes para recuperar seu valor contábil é usualmente
sujeita a maior incerteza na fase de desenvolvimento do ativo, a norma
contábil requer que a entidade proceda ao teste de recuperabilidade, no
mínimo, anualmente.
Além disso, se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido
desvalorização, isso pode indicar que a vida útil remanescente, o método de
depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para o ativo
necessitem ser revisados e ajustados em consonância com as normas
aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja
reconhecida para o ativo.
1.2. Mensuração do valor recuperável

De acordo com o CPC 01, valor recuperável é o maior valor entre o
valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e o seu valor em

uso.
Assim, podemos montar nosso primeiro esquema desta aula:
Valor justo líquido da

despesa de venda
Valor maior
recuperável entre
Valor em uso
Esquema 1 – Determinação do Valor Recuperável de ativos
Vamos resolver a primeira questão da nossa aula, para aquecer

os motores?
1- (FCC / MPE-AM - Contador / 2013) Para realizar o

teste de Recuperabilidade do Ativo (Impairment), faz-se necessário
determinar o valor recuperável do respectivo ativo, que pode ser definido
como
a) a diferença entre o valor justo e o valor contábil do ativo.
b) a diferença entre o valor em uso e o valor justo líquido de despesas de
venda do ativo.
c) o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor
contábil do ativo.
d) o menor valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o custo
histórico do ativo.
e) o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em
uso do ativo.
Resolução:
Essa é bem fácil, não é mesmo!? Conforme vimos há pouco, o valor
recuperável de um ativo é o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo e o seu valor em uso.
Gabarito: E
Continuando, por definição, a norma estabelece que:

 Valor justo líquido de despesa de venda é o montante a ser obtido
pela venda de um ativo em transações em bases comutativas, entre
partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas
estimadas de venda.

Segundo a norma, despesas de venda (ou de baixa) são despesas
incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo,
excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado
gerado.
São exemplos de despesas com a baixa as despesas legais, tributos,
despesas com a remoção do ativo e gastos diretos incrementais para deixar o
ativo em condição de venda. Entretanto, as despesas com demissão de
empregados e as associadas à redução ou reorganização de um negócio em
seguida à baixa de um ativo não são despesas incrementais para baixa do
ativo.
A melhor evidência do valor justo líquido de despesas de venda de um
ativo é o preço de contrato de venda firme, ajustado por despesas
adicionais que seriam diretamente atribuíveis à venda do ativo.
Entretanto, se não houver contrato de venda firme, mas o ativo for
negociado em mercado ativo, tal valor será o preço de mercado do ativo
menos as despesas com a baixa.
Por último, se não houver contrato de venda firme ou mercado ativo
para um ativo, o valor justo líquido de despesas de venda deve ser baseado
na melhor informação disponível para refletir o valor que a entidade
pode obter para a baixa do ativo em transação em bases comutativas,
entre partes conhecedoras e interessadas ao término do período, após deduzir
as despesas com a baixa.
Esquematizando, temos:
•montante obtido pela venda em transações em bases

comutativas;
Valor •entre partes conhecedoras e interessadas.
•preço de contrato de venda firme (melhor evidência); ou
Justo •preço de mercado do ativo; ou
•preço baseado na melhor informação disponível para refletir o
valor que a entidade pode obter para a baixa do ativo.
MENOS
•SIM
•despesas legais
Despesa •tributos
•despesas com a remoção do ativo
de •gastos diretos incrementais para deixar o ativo em condição de venda
•NÃO
Venda •despesas com demissão de empregados
•despesas associadas à redução ou reorganização de um negócio em
seguida à baixa de um ativo
Esquema 2 – Valor Justo Líquido de Despesa de Venda

 Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros
esperados que devem advir de um ativo.
A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos:
a) Estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso
contínuo do ativo e de sua baixa final; e
b) Aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa
futuros.
A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos, que reflita as
avaliações atuais de mercado acerca:
a) Do valor do dinheiro no tempo; e
b) Dos riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de
fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.
Assim, temos os seguintes passos na determinação do Valor em

Uso:
•Estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso

Valor contínuo do ativo e de sua baixa final;
em Uso •Aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa
futuros.
Esquema 3 – Valor em Uso
Contudo, nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de

despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer um dos
montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.
Além disso, em alguns casos, não é possível determinar o valor justo
líquido de despesas de venda porque não há base para se fazer estimativa
confiável do valor a ser obtido pela venda do ativo em transação em bases
comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas. Nesses casos, o valor
em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável.
Já no caso de um ativo que é mantido para alienação, no qual os
futuros fluxos de caixa do uso contínuo do ativo (valor em uso), até sua
baixa, provavelmente serão irrisórios, não há razão para acreditar que esse
valor exceda o valor justo líquido de despesas de venda do ativo, motivo
pelo qual este último valor pode ser considerado como o valor recuperável
do ativo.

1.3. Reconhecimento e mensuração de perda por desvalorização
O CPC 01 define perda por desvalorização como o montante pelo
qual o valor contábil de um ativo excede seu valor recuperável. Assim,
toda vez que o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor
contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável.
Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo, a
qual deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a
menos que o ativo tenha sido reavaliado.
No caso de ativo reavaliado, qualquer desvalorização deve ser tratada
como diminuição do saldo da reavaliação, sendo tal perda reconhecida em
outros resultados abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em
que a perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação
reconhecida para o mesmo ativo.
Além disso, depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a
despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser
ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do
ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de
sua vida útil remanescente.
O registro contábil da perda por desvalorização é feito da seguinte
maneira:
Reconhecimento da Perda em Ativos não reavaliados
D Perda por Desvalorização (D)
C (–) Perda por Redução ao Valor Recuperável (ANC)
Reconhecimento da Perda em Ativos reavaliados
D (–) Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável (PL)1
Vamos resolver mais duas questões, para compreender bem

esses conceitos:
2- (FCC / SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas -

Gestão Tributária / 2009) A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado
ativo, identifica as seguintes características:
Valor Líquido de Venda R$ 5.100.000,00
Valor em Uso R$ 5.000.000,00
Valor Contábil Bruto R$ 8.000.000,00
1 Convém que a diminuição do saldo da reavaliação, registrada quando do reconhecimento da

Perda por Desvalorização de ativos reavaliados, ocorra em conta retificadora do PL, para que a
entidade possa controlar o saldo líquido da Reserva de Reavaliação correspondente a cada ativo
reavaliado.

Depreciações Acumuladas R$ 2.000.000,00
Provisões para Perdas Registradas R$ 600.000,00
O valor recuperável desse ativo é, em R$,
a) 5.000.000,00.
b) 5.100.000,00.
c) 5.400.000,00.
d) 5.600.000,00.
e) 6.000.000,00.
Resolução:
Recordando o conceito visto há pouco, o valor recuperável de um
ativo é o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de
um ativo e o seu valor em uso. Assim, temos:
 Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 5.100.000,00
 Valor em uso: R$ 5.000.000,00
Portanto, o valor recuperável desse ativo é R$ 5.100.000,00.
Gabarito: B
3- (FCC / SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas -

Gestão Tributária / 2009) A perda por redução ao valor recuperável é, em
R$,
a) 3.000.000,00.
b) 2.600.000,00.
c) 1.000.000,00.
d) 600.000,00.
e) 300.000,00.
Resolução:
A perda por desvalorização, por sua vez, é o montante pelo qual o
valor contábil de um ativo excede seu valor recuperável. Assim, vamos
calcular o valor contábil do ativo dessa companhia:
(–) Depreciações Acumuladas (R$ 2.000.000,00)
(–) Provisões2 para Perdas Registradas (R$ 600.000,00)
(=) Valor Contábil R$ 5.400.000,00
2 Sabemos que o termo “provisão” remete ao conceito de passivos. Contudo, como a questão
data do ano de 2009, vamos dar um desconto ao examinador, rsrs. Hoje, contudo, as perdas
registradas contra ativos não devem ser chamadas de provisões, e sim de perdas estimadas.

Portanto, como o valor contábil registrado para esse ativo é superior
ao valor recuperável, há que se registrar uma perda por redução ao valor
recuperável no valor da diferença, ou seja, R$ 300.000,00 (5.400.000,00 –
5.100.000,00).
Gabarito: E
Esquematizando o reconhecimento da perda por desvalorização,

temos:
Reconhecimento de
perda por
desvalorização
Despesa depreciação,
amortização ou
Valor Contábil exaustão ajustada em
períodos futuros
maior que
Valor
Recuperável Ativo não reavaliado Perda reconhecida no
(regra) resultado
Diminuição do saldo
da reavaliação
Ativo reavaliado
(exceção)
Perda reconhecida em
outros resultados
abrangentes
Esquema 4 – Reconhecimento e mensuração da perda por desvalorização
1.4. Reversão de perda por desvalorização

A entidade deve avaliar, ao término de cada período, se há alguma
indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos
anteriores para um ativo possa não mais existir ou ter diminuído. Se
existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse
ativo.
Ao fazer essa avaliação, a entidade deve considerar, no mínimo, as
seguintes indicações:
I. Fontes externas de informação:
a) O valor de mercado do ativo tenha aumentado significativamente
durante o período;
b) Mudanças significativas, com efeito favorável sobre a entidade,
tenham ocorrido durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo,
no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal no qual

ela opera ou no mercado para o qual o ativo é destinado;
c) As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno
sobre investimentos tenham diminuído durante o período, e essas
diminuições possivelmente tenham afetado a taxa de desconto utilizada
no cálculo do valor em uso do ativo e aumentado seu valor recuperável
materialmente;
II. Fontes internas de informação
d) Mudanças significativas, com efeito favorável sobre a entidade,
tenham ocorrido durante o período, ou se espera que ocorram em
futuro próximo, na extensão ou na maneira por meio da qual o ativo
é utilizado ou se espera que seja utilizado. Essas mudanças incluem
custos incorridos durante o período para melhorar ou aprimorar o
desempenho do ativo ou para reestruturar a operação à qual o ativo
pertence;
e) Há evidência disponível advinda dos relatórios internos que indica que o
desempenho econômico do ativo é ou será melhor do que o
esperado.
Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores
para um ativo deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudança
nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde
a última perda por desvalorização que foi reconhecida.
Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado.
Esse aumento atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve
exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação,
amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse
sido reconhecida para o ativo em anos anteriores (valor contábil
“original”).
Qualquer aumento no valor contábil que exceder o valor contábil
“original” é considerado uma reavaliação, devendo a entidade, nas situações
em que a legislação brasileira permitir, aplicar as normas específicas voltadas
à matéria.
Tal qual ocorre no reconhecimento da perda por desvalorização, sua
reversão deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a
menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outra
norma. Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado
deve ser tratada como aumento de reavaliação conforme tal norma, devendo
ser reconhecida em outros resultados abrangentes sob o título de reserva de
reavaliação. Entretanto, na extensão em que a perda por desvalorização para
o mesmo ativo reavaliado tenha sido anteriormente reconhecida no resultado
do período, a reversão dessa desvalorização deve ser também reconhecida no
resultado do período.
Depois que a reversão de perda por desvalorização é reconhecida, a

despesa de depreciação, amortização ou exaustão para o ativo deve ser
ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo
menos seu valor residual (se houver) em base sistemática sobre sua vida útil
remanescente.
O registro contábil da reversão da perda por desvalorização é feito da
seguinte maneira:
Reversão da Perda em Ativos não reavaliados
D (–) Perda por Redução ao Valor Recuperável (ANC)3
C Reversão da Perda por Desvalorização (R)
Reversão da Perda em Ativos reavaliados
D (–) Perda por Redução ao Valor Recuperável (ANC)
C (–) Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável (PL)
Repare como a sistemática da reversão da perda por

desvalorização é bastante semelhante à da apropriação: 4
Reversão da perda por

desvalorização
amortização ou
exaustão ajustada em
períodos futuros
Perda por Aumento do valor

desvalorização contábil não pode
diminui ou não exceder o valor contábil
existe mais "original"1
Ativo não reavaliado Reversão da perda

reconhecida no
(regra) resultado
Aumento do saldo da
reavaliação
Ativo reavaliado
(exceção) Reversão da perda
reconhecida em outros
resultados
abrangentes
Esquema 5 – Reversão da perda por desvalorização
3 A diminuição da conta Perda por Redução ao Valor Recuperável, retificadora do ativo, só pode
se dar até o limite da perda por desvalorização reconhecida para o mesmo ativo em anos
anteriores.
4 Por valor contábil “original” entende-se o valor contábil que teria sido determinado (líquido de
depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido
reconhecida para o ativo em anos anteriores.

1.5. Divulgação
A entidade deve divulgar as seguintes informações para cada classe de
ativos:
a) O montante das perdas por desvalorização reconhecido no resultado do
período e a linha da demonstração do resultado na qual essas perdas
por desvalorização foram incluídas;
b) O montante das reversões de perdas por desvalorização reconhecido no
resultado do período e a linha da demonstração do resultado na qual
essas reversões foram incluídas;
c) O montante de perdas por desvalorização de ativos reavaliados
reconhecido em outros resultados abrangentes durante o período; e
d) O montante das reversões das perdas por desvalorização de ativos
reavaliados reconhecido em outros resultados abrangentes durante o
período.
Além disso, a entidade deve divulgar as seguintes informações para

cada perda por desvalorização ou reversão material reconhecida durante
o período para um ativo:
a) Os eventos e as circunstâncias que levaram ao reconhecimento ou à
reversão da perda por desvalorização;
b) O montante da perda por desvalorização reconhecida ou revertida;
c) A natureza do ativo;
d) Se o valor recuperável do ativo é seu valor justo líquido de despesa de
venda ou seu valor em uso;
e) Se o valor recuperável for o valor justo líquido de despesas de venda, a
base utilizada para determinar esse valor;
f) Se o valor recuperável for o valor em uso, a taxa de desconto utilizada
na estimativa corrente e na estimativa anterior (se houver) do valor em
uso.
A entidade deve divulgar, ainda, as seguintes informações para as

perdas e reversões de perdas por desvalorização como um todo,
reconhecidas durante o período:
a) As classes principais de ativos afetados por perdas por desvalorização e
as classes principais de ativos afetados por reversões de perdas por
desvalorização; e
b) Os principais eventos e circunstâncias que levaram ao reconhecimento
dessas perdas por desvalorização e reversões de perdas por
desvalorização.

2. Alienação de Ativos
Alienação de um ativo nada mais é que a venda desse ativo a terceiros.

Quando uma empresa aliena bens de seu ativo imobilizado, tal operação pode
gerar ganho de capital ou perda de capital. Quando o preço de venda for
superior ao valor contábil do bem, tem-se o ganho de capital, ao passo que
quando o valor da alienação for inferior ao valor contábil, a empresa registrará
uma perda de capital. Assim, temos:
Preço de Venda > Valor Contábil => Ganho de Capital (R)
Preço de Venda < Valor Contábil => Perda de Capital (D)
No entanto, para que se possa determinar o resultado da alienação,
antes é preciso que a empresa determine contabilmente o Valor Contábil do
bem, ou seja, efetue a baixa da Depreciação Acumulada e de eventual
Perda por Redução ao Valor Recuperável contra o valor registrado do bem
no Ativo Imobilizado, com o seguinte registro:
Apuração do Valor Contábil
D (–) Depreciação Acumulada (ANC)
C Ativo Imobilizado (ANC)
Após a apuração do valor contábil, a empresa deve efetuar o registro da
alienação por meio de dois lançamentos contábeis, conforme abaixo:
Alienação do Bem (Preço de Venda)
D Caixa (AC) – se à vista
C Outras Receitas – Alienação de Bens (R)
ou
D Títulos a Receber (AC) – se a prazo
C Outras Receitas – Alienação de Bens (R)
Baixa do Bem (Valor Contábil)

D Outras Despesas – Alienação de Bens (D)
C Ativo Imobilizado (ANC)
Repare que o lançamento “Alienação do Bem” será efetuado pelo
Preço de Venda, ao passo que o lançamento da “Baixa do Bem” será feito
pelo Valor Contábil do bem. Por isso, a diferença entre os valores
registrados nas contas “Outras Receitas” e “Outras Despesas” será o
resultado com a alienação (ganho de capital ou perda de capital).

Esquematizando, temos:
Alienação de Bens
Valor Contábil Perda de Capital (D)
Menor (<)
Preço de (líquido de Depreciação (Prejuízo na venda)
Acumulada e Perda por
venda Redução ao Valor Ganho de Capital (R)
Maior (>)
Recuperável) (Lucro na venda)
Esquema 6 – Alienação de bens
Para entender melhor, vamos resolver uma questão deste

assunto:
4- (FCC / TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário –

Contabilidade / 2014) Uma máquina foi vendida em 02/01/2013 pelo valor
de R$ 120.000,00. Sabe-se que o custo de aquisição desta máquina foi
R$ 200.000,00 e a depreciação acumulada até a data da venda era
R$ 66.000,00. O valor contabilizado no resultado do mês de Janeiro/2013 pela
venda da máquina foi, em R$,
a) 120.000,00 (positivo).
b) 80.000,00 (negativo).
c) 14.000,00 (negativo).
d) 66.000,00 (negativo).
e) 54.000,00 (positivo).
Resolução:
Do enunciado da questão, extraímos os seguintes dados:
 BC = R$ 200.000,00
 Depr.Ac. = R$ 66.000,00
 Preço de venda = R$ 120.000,00
Com base nesses dados, podemos calcular se houve ganho ou perda
na alienação do bem. Primeiramente, devemos calcular o valor contábil do
ativo:
V.Cont. = BC – Depr.Ac.
V.Cont. = 200.000 – 66.000
V.Cont. = R$ 134.000,00
Calculado o valor contábil do bem, passamos à comparação desse valor
com o preço de venda. Como o preço de venda desse ativo foi R$
120.000,00, ou seja, inferior ao valor contábil (R$ 134.000,00), temos:
Valor de Alienação < Valor Contábil => Perda de Capital (D)

Assim, a operação de venda da máquina registrou um resultado
negativo (prejuízo) no valor de R$ 14.000,00.
Gabarito: C
Bom, caminhamos mais um bocado e chegamos ao final da nossa Aula

02. Estamos na metade do nosso curso. Nesta aula, estudamos a fundo os
principais aspectos do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável. Seguimos
agora para a segunda parte da nossa aula, com os exercícios comentados.
Caso não tenha feito isso ainda, convido você a primeiro tentar resolvê-
las sozinho e, somente depois de sentir a dificuldade das questões, verificar
suas resoluções. Nesta aula, nossa Lista de Questões começa na página 58.
E não se esqueça que qualquer dúvida que tenha ficado pode ser
enviada pelo fórum do nosso curso. Caso tenha sugestões para melhorar o
nosso material, elas também são bem-vindas e podendo ser postadas no
fórum.
Força e Fé, que o sucesso é certo!
Um abraço e bons estudos! 

3. Questões Comentadas
5- (FCC / MPE-AP - Analista Ministerial - Ciências Contábeis /

2012) Para que seja reconhecido uma perda de valor recuperável de um
ativo, o valor
a) de custo estará sempre maior do que o valor em uso.
b) em uso sempre superará o valor de custo.
c) justo encontrado sempre superará o valor de custo.
d) em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo.
e) em uso e o valor justo será sempre inferior ao valor de custo.
Resolução:
Segundo o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável –, um ativo está
registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o
seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela
venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao
reconhecimento de ajuste para perdas por desvalorização.
Mas Luciano, a questão não fala de valor contábil, e sim valor de
custo. São a mesma coisa? Bem, neste caso, sim.
Como os ativos que estão sujeitos à ajustes referentes a perda por
desvalorização são avaliados pelo custo de aquisição, conforme vimos em
nossa primeira aula, o valor contábil desses ativos corresponderá ao valor de
custo deles.
Vamos relembrar os critérios de avaliação desses ativos:
Conta Critério Observação
Investimentos em outras Custo de Ajustado a perdas
sociedades (exceto em Aquisição prováveis permanentes
Coligadas ou Controladas) na realização
Demais investimentos Custo de Deduzidos de perdas

Aquisição prováveis na realização
ou redução ao valor de
mercado, se inferior
Imobilizado Custo de Deduzido da respectiva
Aquisição depreciação,
amortização ou exaustão
Intangível Custo de Deduzido da respectiva

Aquisição amortização

Assim, analisando as assertivas da questão, temos:
Para que seja reconhecido uma perda de valor recuperável de um ativo, o
valor
a) de custo estará sempre maior do que o valor em uso ou o valor justo.
Incorreta
b) em uso sempre superará será inferior ao valor de custo. Incorreta
c) justo encontrado sempre superará será inferior ao valor de custo.
Incorreta
d) em uso de custo tem que ser maior que o custo em uso e o valor justo.
Incorreta
e) em uso e o valor justo será sempre inferior ao valor de custo. Correta
Gabarito: E
6- (FCC / TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Contabilidade

/ 2012) De acordo com a regulamentação vigente, Valor Recuperável de um
ativo ou de uma unidade geradora de caixa é
a) a diferença entre o seu custo histórico e o seu valor de mercado.
b) o menor montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o
seu valor contábil.
c) o maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o
seu valor em uso.
d) a diferença entre o seu valor em uso e o seu custo histórico.
e) o maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histórico.
Resolução:
Recordando o que aprendemos em nossa aula, de acordo com o CPC 01,
valor recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido de despesas
de venda de um ativo e o seu valor em uso. Lembre-se do nosso esquema:

despesa de venda
Valor maior
recuperável entre
Valor em uso
Gabarito: C
7- (FCC / MPE-MA - Contador / 2013) A empresa Flutuação S.A.

registrou a perda de valor recuperável líquido de seus estoques, no ano de

2012. No ano de 2013, a recuperação dos mercados permitiu que os estoques
viessem a se valorizar e, consequentemente, anulou a perda de valor
recuperável contabilizada em 2012. Dessa forma, deve a empresa
a) reverter a perda ou despesa registrada no resultado.
b) reverter a perda registrada no custo dos estoques contra os estoques.
c) estornar a perda de valor recuperável do ativo para os custos dos estoques.
d) transferir a despesa ou perda para outras receitas operacionais no
resultado.
e) transferir a perda para o custo dos estoques no resultado.
Resolução:
Em geral, a perda por desvalorização do ativo é reconhecida
imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo tenha sido
reavaliado. Desta feita, o registro contábil da perda por desvalorização é feito
da seguinte maneira:
Reconhecimento da Perda por Desvalorização
Contudo, caso a entidade avalie, ao término de cada período, que há
alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em
períodos anteriores para um ativo possa não mais existir ou ter
diminuído, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo e
proceder o registro da reversão da perda por desvalorização.
Tal qual ocorre no reconhecimento da perda por desvalorização, regra
geral, sua reversão deve ser reconhecida imediatamente no resultado do
período, a menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo
com outra norma. Assim, o registro contábil da reversão da perda por
desvalorização é feito da seguinte maneira:
Reversão da Perda por Desvalorização
C Reversão da Perda por Desvalorização (R)
Desta feita, repare que nenhum dos lançamentos afeta o custo dos
estoques (Eliminamos as letras B, C e E). Do contrário, é registrada uma
conta retificadora do ativo.
Repare, ainda, que no reconhecimento da perda é registrada uma
despesa e na reversão da perda é registrada uma receita, sem haver
transferência da despesa para receita. Ambas se anularão quando da apuração
do resultado do período. (Eliminamos a letra D)
Gabarito: A

8- (FCC / TRE-AP - Analista Judiciário - Contabilidade / 2011)
Considere as seguintes assertivas sobre a análise de recuperabilidade de
ativos (teste de impairment) estabelecida pela Lei no 6.404/76 e pelo
Pronunciamento Técnico CPC 01.
I. O valor recuperável de um ativo corresponde ao menor valor entre o seu
valor líquido de venda e o seu valor em uso.
II. Se o valor contábil do ativo excede o seu valor recuperável, a entidade
deve reduzir o valor contábil do referido ativo ao seu valor recuperável.
III. A análise de recuperabilidade também deve ser efetuada a fim de que
sejam revisados e ajustados os critérios utilizados para determinar a vida útil
econômica estimada de um ativo e o cálculo da depreciação, amortização e
exaustão.
IV. A entidade deve testar, no mínimo, a cada dois anos, a redução ao valor
recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, somente.
b) II e III, somente.
c) III e IV, somente.
d) II, III e IV, somente.
e) I, II, III e IV.
Resolução:
Analisando cada uma das assertivas separadamente, temos:
I. O valor recuperável de um ativo corresponde ao menor maior valor entre o
seu valor líquido de venda e o seu valor em uso. Incorreta (Eliminamos as
letras A e E)
deve reduzir o valor contábil do referido ativo ao seu valor recuperável. Tal
redução do valor contábil ao valor recuperável se da por meio do
reconhecimento da perda por desvalorização, registrando-se uma conta
retificadora do ativo. Correta (Eliminamos a letra C)
exaustão. Correta
Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor
recuperável, a entidade deve:
a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um

ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível
ainda não disponível para uso (fase de desenvolvimento),
comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável; e
b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill) em combinação de negócios.
Incorreta (Eliminamos a letra D)
Gabarito: B
9- (FCC / SEFAZ-PI – Analista do Tesouro Estadual / 2015) Em

30/09/2012, uma empresa adquiriu veículos pelo valor de R$ 180.000,00.
Todos os veículos têm vida útil econômica de 5 anos para a empresa e o valor
residual estimado para todos os veículos, em conjunto, no final do 5º ano é R$
30.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo
da despesa mensal de depreciação. No final de 2012, a empresa realizou o
teste de recuperabilidade do custo (“impairment") para os bens do ativo
imobilizado e identificou os valores disponíveis, conforme a tabela a seguir,
referentes aos veículos adquiridos em 30/09/2012:
Data Valor Justo Valor em uso
31/12/2012 R$ 155.000,00 R$ 170.000,00
O valor contábil dos veículos, considerados em conjunto, evidenciado no

Balanço Patrimonial de 31/12/2012 foi, em reais:
a) 172.500,00
b) 180.000,00
c) 155.000,00
d) 170.000,00
e) 171.000,00
Resolução:
Primeiramente, vamos identificar os dados importantes apresentados na
questão:
 Base de Cálculo (BC) da depreciação = R$ 180.000,00
 Vida Útil (VU) = 5 anos
 Valor Residual (V.Res.) = R$ 30.000,00
 Método de quotas constantes
 Tempo de depreciação: 30/09/12 a 31/12/12 = 3 meses
 Valor Justo: R$ 155.000,00

 Valor em Uso: R$ 170.000,00
Identificados os dados do enunciado, vamos calcular o valor depreciável
desse bem:
V.Depr. = BC – V.Res
V.Depr. = 180.000 – 30.000
V.Depr. = R$ 150.000,00
Calculado o valor depreciável do bem, o próximo passo é verificarmos a
taxa de depreciação dele, com base no tempo de vida útil:
Depr. = V.Depr. / VU
Depr. = 150.000 / 5 anos
Depr.Ano = R$ 30.000,00 / ano
Depr.Mês = Depr.Ano / 12
Depr.Mês = 30.000 / 12
Depr.Mês = R$ 2.500,00 / mês
Com base na taxa de depreciação mensal, o próximo passo é
calcularmos o valor da depreciação acumulada durante o período de referência
para o teste de recuperabilidade (3 meses). Vejamos:
Depr.Ac. = Depr.Mês * 20
Depr.Ac. = 2.500 * 3
Depr.Ac. = R$ 7.500,00
Portanto, o valor contábil do ativo em 31/12/12, antes do teste de
recuperabilidade, é o seguinte:
Custo de aquisição R$ 180.000,00
(–) Depreciação Acumulada (R$ 7.500,00)
(=) Valor contábil R$ 172.500,00
Sabemos que o teste de recuperabilidade consiste em verificar se os
valores contábeis pelos quais seus ativos se encontram registrados
condizem o valor recuperável do mercado, o qual é definido como o maior
montante entre o valor justo líquido da despesa de venda e o valor em
uso. Sendo assim, temos que:
Valor em uso > Valor justo líquido da despesa de venda, então:
Valor recuperável = Valor em uso
Valor recuperável = R$ 170.000,00
Como o valor contábil registrado para esse ativo é de R$ 172.500,00,
ou seja, superior ao valor recuperável, há que se registrar uma perda por
desvalorização, no valor de R$ 2.500,00 (172.500,00 – 170.000,00).
Assim, o valor contábil do ativo em 31/12/12, após do teste de

(–) Perda por desvalorização (R$ 2.500,00)
Gabarito: D
10- (FCC / CNMP - Analista - Controle Interno / 2015) Um

equipamento foi adquirido por uma empresa pelo valor de R$ 1.000.000,00 e
o pagamento foi realizado à vista. A aquisição ocorreu em 30/06/2013, a
empresa definiu sua vida útil em 5 anos e o valor líquido de venda do
equipamento no final do 5º ano foi estimado em R$ 400.000,00. A empresa
adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal
de depreciação, tendo em vista que o equipamento é utilizado 24 horas por
dia, ininterruptamente. Sabe-se, ainda, que para fins fiscais a vida útil é
definida em 10 anos. No final de 2013 a empresa realizou o teste de
recuperabilidade do custo (impairment) para o equipamento, utilizando-se dos
seguintes valores disponíveis em 31/12/2013:
− Valor justo líquido das despesas de venda = R$ 930.000,00
− Valor em uso = R$ 945.000,00
O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial de
31/12/2013 foi, em reais,
a) 950.000,00.
b) 940.000,00.
c) 945.000,00.
d) 930.000,00.
e) 970.000,00.
Resolução:
Essa questão é semelhante à anterior. Vejamos os dados importantes
apresentados no enunciado:
 BC = R$ 1.000.000,00
 VU = 5 anos
 V.Res. = R$ 400.000,00
 Tempo de depreciação: 30/06/13 a 31/12/13 = 6 meses (0,5 ano)
 Valor Justo: R$ 930.000,00
 Valor em Uso: R$ 945.000,00

desse bem:
V.Depr. = 1.000.000 – 400.000
V.Depr. = R$ 600.000,00
Depr. = 600.000 / 5 anos
Depr.Ano = R$ 120.000,00 / ano
Com base na taxa de depreciação anual, podemos calcular o valor da
depreciação acumulada durante o período de referência para o teste de
recuperabilidade (6 meses, ou 0,5 ano). Vejamos:
Depr.Ac. = Depr.Ano * 0,5
Depr.Ac. = 120.000 * 0,5
Depr.Ac. = R$ 60.000,00
Custo de aquisição R$ 1.000.000,00
Após isso, aplicamos o teste de recuperabilidade:
ou seja, inferior ao valor recuperável, nenhum registro contábil deverá ser
feito, pois os ativos só devem ser ajustados quando a entidade constate que
há ativos registrados por valores superiores àqueles economicamente
recuperáveis.
recuperabilidade, permanece o mesmo, ou seja, R$ 940.000,00.
Gabarito: B
11- (FCC / TRE-RO - Analista Judiciário - Contabilidade / 2013) A Cia.

WZL adquiriu uma máquina para ser utilizada em seu processo produtivo pelo
valor de R$ 1.440.000,00 em 01/03/2012, data em que tal máquina foi
colocada em uso. A vida útil econômica estimada da máquina, no momento da
aquisição, foi de 8 anos e o seu valor residual de R$ 240.000,00. Em

31/12/2012, ao realizar o teste de impairment, verificou-se que o valor em
uso da máquina era R$ 1.380.000,00 e o seu valor justo líquido das despesas
de venda era R$ 1.300.000,00.
Considerando que a Cia. WZL utiliza o método das quotas constantes, o valor
contábil da máquina em 31/12/2012 era, em reais,
a) 1.075.000,00
b) 1.290.000,00
c) 1.300.000,00
d) 1.315.000,00
e) 1.380.000,00
Resolução:
Outra questão no mesmo formato da anterior, mas um pouco mais
antiga. Vejamos os dados importantes apresentados no enunciado:
 BC = R$ 1.440.000,00
 VU = 8 anos
 V.Res. = R$ 240.000,00
 Tempo de depreciação: 01/03/12 a 31/12/12 = 10 meses
 Valor em Uso: R$ 1.380.000,00
 Valor Justo Líquido das Despesas de Venda: R$ 1.300.000,00
desse bem:
V.Depr. = 1.440.000 – 240.000
V.Depr. = R$ 1.200.000,00
Depr. = 1.200.000 / 8 anos
Depr.Ano = R$ 150.000,00 / ano
Depr.Mês = 150.000 / 12
Depr.Mês = R$ 12.500,00 / mês
calcularmos o valor da depreciação acumulada durante o período de referência
para o teste de recuperabilidade (10 meses). Vejamos:

Depr.Ac. = 12.500 * 10
Depr.Ac. = R$ 125.000,00
(=) Valor contábil R$ 1.315.000,00
Valor recuperável = R$ 1.380.000,00
Como o valor contábil registrado para esse ativo é de R$ 1.315.000,00,
ou seja, inferior ao valor recuperável, nenhum registro contábil deverá ser
feito, pois os ativos só devem ser ajustados quando a entidade constate que
há ativos registrados por valores superiores àqueles economicamente
recuperáveis.
recuperabilidade, permanece o mesmo, ou seja, R$ 1.315.000,00.
Gabarito: D
12- (FCC / TRE-PR - Analista Judiciário - Contabilidade / 2012) O

auditor da Secretaria de Controle Interno verificou, em auditoria realizada
numa empresa controlada por um ente federado, que a referida entidade tinha
efetuado o teste de recuperabilidade do valor de ativos, obedecendo às novas
normas contábeis brasileiras instituídas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº
11.941/2009. Constatou a existência física de um ativo imobilizado, adquirido
pela entidade em julho de 2009 por R$ 250.000,00 e imediatamente colocado
em operação, cuja vida útil foi estimada em 10 anos e seu valor residual, em
R$ 30.000,00. Em 31-12-2010, o departamento de contabilidade da entidade
estimou os seguintes valores para esse ativo:
Valor em Uso................................................................... R$ 182.000,00
Valor justo.......................................................................R$ 180.000,00
O auditor constatou que o valor contábil do referido ativo foi escriturado
corretamente pela entidade pelo valor (em R$) de
a) 182.000,00.
b) 181.000,00.
c) 187.000,00.
d) 180.000,00.

e) 184.500,00.
Resolução:
Novamente, vamos extrair os dados importantes apresentados no
enunciado da questão:
 BC = R$ 250.000,00
 VU = 10 anos
 V.Res. = R$ 30.000,00
 Tempo de depreciação: jul/2009 a 31/12/10 = 1,5 ano
 Valor em Uso: R$ 182.000,00
 Valor Justo: R$ 180.000,00
desse bem:
V.Depr. = 250.000 – 30.000
V.Depr. = R$ 220.000,00
Depr. = 220.000 / 10 anos
Depr.Ano = R$ 22.000,00 / ano
Com base na taxa de depreciação anual, o próximo passo é calcularmos
o valor da depreciação acumulada durante o período de referência (1 ano e
meio). Vejamos:
Depr.Ac. = 22.000 * 1,5
Depr.Ac. = R$ 33.000,00
Valor em uso > Valor justo, então:
ou seja, superior ao valor recuperável, há que se registrar uma perda por

desvalorização no valor da diferença, isto é, R$ 35.000,00 (217.000,00 –
182.000,00).
Gabarito: A
13- (FCC / TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário -

Contabilidade / 2014) Determinada empresa adquiriu, em 31/12/2010, um
equipamento por R$ 300.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada do
equipamento, na data da aquisição, foi de 10 anos e o valor residual esperado
era R$ 20.000,00. Em 01/01/2012, a empresa reavaliou a vida útil do
equipamento e determinou que a vida útil remanescente era de 6 anos e o
valor residual reestimado de R$ 41.000,00. Em 31/12/2012, antes de encerrar
o exercício social, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo e
obteve as seguintes informações:
 Valor em uso: R$ 230.000,00.
 Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 225.000,00.
Com base nestas informações, o valor da Perda por Desvalorização
(impairment) reconhecida em 2012 e o valor contábil apresentado no Balanço
Patrimonial da empresa, em 31/12/2012, foram, respectivamente, em reais,
a) zero; 233.500,00.
b) 3.500,00; 230.000,00.
c) 8.500,00; 225.000,00.
d) zero; 226.000,00.
e) zero; 192.500,00.
Resolução:
Essa questão apresenta três cenários: o da aquisição do bem
(31/12/2010), o da reavaliação dele (01/01/2012) e o teste de
recuperabilidade do bem (31/12/2012). Novamente, para responder a
questão, temos de analisar cada cenário separadamente.
Vejamos, pois, os dados relativos ao primeiro deles:
 BC = R$ 300.000,00
 VU = 10 anos
 V.Res. = R$ 20.000,00

 Tempo de depreciação (de 31/12/2010 a 01/01/2012): 1 ano
desse bem antes de sua reavaliação:
V.Depr. = 300.000 – 20.000
V.Depr. = R$ 280.000,00
taxa de depreciação dele, com base no tempo de vida útil inicial:
Depr. = 280.000 / 10 anos
Depr.Ano = R$ 28.000,00 / ano
Assim, como o bem foi utilizado por apenas um ano antes de ter sido
reavaliado, a Depreciação Acumulada registrada foi de R$ 28.000,00. Seu
valor contábil era então:
V.Cont. = 300.000 – 28.000
V.Cont. = R$ 272.000,00
Vejamos, agora, os mesmos dados com base no segundo cenário, o da
reavaliação ocorrida em 01/01/2012:
 BC = R$ 272.000,00
 VU = 6 anos
 V.Res. = R$ 41.000,00
 Tempo de depreciação (de 01/01/2012 a 31/12/2012): 1 ano
Calculando o valor depreciável no segundo cenário, temos:
V.Depr. = 272.000 – 41.000
V.Depr. = R$ 231.000,00
Com base no novo valor depreciável, passamos ao cálculo da nova taxa
de depreciação do bem, após a reavaliação:
Depr. = 231.000 / 6 anos
Depr.Ano = R$ 38.500,00 / ano
Portanto, durante o ano de 2012 foi registrado o valor de R$ 38.500,00
na conta Depreciação Acumulada, relativo ao bem. Assim, o valor total da
Depreciação Acumulada do bem, registrada até 31/12/2012, é de
R$ 66.500,00 (R$ 28.000,00 + R$ 38.500,00). Portanto, o valor contábil
desse bem, em 31/12/2012, será de:

V.Cont. = 300.000 – 66.500
V.Cont. = R$ 233.500,00
Por fim, a questão afirma que, em 31/12/2012, foi realizado o Teste de
Recuperabilidade do bem, obtendo-se os seguintes valores:
 Valor em uso: R$ 230.000,00.
Vimos em nossa aula que o valor recuperável de um bem é o maior
valor entre o valor justo líquido da despesa de venda e o valor em uso.
Assim, o valor recuperável do bem em questão será R$ 230.000,00.
Vimos, também, que o montante pelo qual o valor contábil de um ativo
excede seu valor recuperável é chamado de Perda por Desvalorização, o
qual deve ser registrado contra a conta Perda por Redução ao Valor
Recuperável, retificadora do ativo, ajustando o valor contábil desse ativo.
Recordando esse lançamento, temos:
C (-) Perda por Redução ao Valor Recuperável (ANC)
Dessa forma, podemos calcular o valor da perda por desvalorização:
Perda por Desvalorização = V.Cont. – V.Recup.
Perda por Desvalorização = 233.500 – 230.000
Perda por Desvalorização = R$ 3.500,00
Gabarito: B
14- (FCC / TCM-GO - Auditor / 2015) A Cia. PAR possuía, em

31/12/2013, um ativo imobilizado para o qual as seguintes informações, após
o reconhecimento da despesa de depreciação para o ano de 2013, eram
conhecidas:
Custo de aquisição: ........................................................ R$ 700.000,00
(-) Depreciação acumulada: ............................................ R$ 300.000,00
(=) Valor contábil do ativo: .............................................. R$ 400.000,00
Nesta mesma data (31/12/2013) a Cia. realizou o Teste de Recuperabilidade
do Ativo (teste de impairment) e obteve as seguintes informações:
Valor em uso do ativo: ................................................... R$ 380.000,00.
Valor justo líquido das despesas de venda: ......................... R$ 350.000,00.
Ao elaborar as Demonstrações Contábeis referentes ao ano de 2013, o valor
contábil deste ativo que a Cia. PAR evidenciou em seu Balanço Patrimonial de
a) 350.000,00.

b) 700.000,00.
c) 370.000,00.
d) 400.000,00.
e) 380.000,00.
Resolução:
Nesta questão, o enunciado afirma que o valor contábil do ativo em
31/12/13, antes do teste de recuperabilidade, é de R$ 400.000,00.
Além disso, temos:
 Valor em uso: R$ 380.000,00.
 Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 350.000,00.
Aplicando o teste de recuperabilidade em 31/12/13, a empresa verifica
que o valor recuperável do ativo, o qual é definido como o maior montante
entre o valor justo líquido da despesa de venda e o valor em uso, é de
R$ 380.000,00 (Valor em uso).
ao valor recuperável, há que se registrar uma perda por desvalorização no
valor da diferença, ou seja, R$ 20.000,00 (400.000,00 – 380.000,00).
Gabarito: E
15- (FCC / TRT - 13ª Região (PB) - Analista Judiciário -

Contabilidade / 2014) A Cia. Verde & Amarelo S.A. possuía, em
31/12/2013, um ativo imobilizado (equipamentos), cujo valor contábil, após o
reconhecimento da depreciação de 2013, era composto por:
Custo de aquisição:......................................................... R$ 420.000,00
Depreciação acumulada:................................................... R$ 120.000,00
Perda por desvalorização reconhecida (em 2012):................... R$ 50.000,00
Em 31/12/2013, antes de elaborar suas demonstrações contábeis, a Cia.
realizou o Teste de Recuperabilidade desse ativo e obteve as seguintes
informações:
Valor em uso:.................................................................. R$ 235.000,00
Valor justo líquido de despesa de venda:............................. R$ 210.000,00
O valor recuperável para este ativo imobilizado, em 31/12/2013, era, em
reais,

a) 210.000,00
b) 250.000,00.
c) 235.000,00.
d) 300.000,00.
e) 40.000,00.
Resolução:
Esta questão é semelhante à anterior. Incialmente, o enunciado afirma
que o valor contábil do ativo em 31/12/13, antes do teste de
recuperabilidade, é de R$ 250.000,00 (420.000,00 – 120.000,00 –
50.000,00).
Além disso, em 31/12/2013, a empresa realizou o Teste de
Recuperabilidade desse ativo e obteve as seguintes informações:
 Valor em uso: R$ 235.000,00.
Aplicando o teste de recuperabilidade, verificamos que o valor
recuperável do ativo, o qual é definido como o maior montante entre o
valor justo líquido da despesa de venda e o valor em uso, é de R$
235.000,00 (Valor em uso).
ao valor recuperável, há que se registrar uma perda por desvalorização no
valor da diferença, ou seja, R$ 15.000,00 (250.000,00 – 235.000,00).
Gabarito: C
16- (FCC / TRT - 16ª REGIÃO (MA) – Analista Judiciário -

Contabilidade / 2014) A empresa Marcas & Patentes S.A. possuía, em
31/12/12, um ativo intangível com vida útil indefinida (correspondente ao ágio
derivado da expectativa de rentabilidade futura), cujo valor contábil de
R$ 280.000,00 era composto por:
 Custo de aquisição: R$ 320.000,00.
 Perda por desvalorização (impairment) reconhecida em 2012:
R$ 40.000,00.

Em 31/12/13, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo
(impairment) e obteve as seguintes informações:
 Valor em uso: R$ 240.000,00.
Com base nas informações acima, a empresa Marcas & Patentes, em
31/12/13,
a) não fez nenhum registro contábil.
b) reconheceu um ganho no valor de R$ 50.000,00.
c) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 40.000,00.
d) reverteu a perda por desvalorização reconhecida no valor de R$ 40.000,00.
e) reverteu a perda por desvalorização reconhecida no valor de R$ 40.000,00
e reconheceu um ganho no valor de R$ 10.000,00.
Resolução:
Primeiramente, devemos relembrar o critério de avaliação dos ativos
intangíveis, segundo a Lei nº 6.404/76: Os direitos classificados no
intangível, pelo custo de aquisição deduzido do saldo da respectiva conta
de amortização.
Como o nosso ativo possui vida útil indefinida, não deve ser calculada
taxa de amortização dele.
Continuando, passaremos a analisar os aspectos relativos ao teste de
recuperabilidade efetuado em 31/12/13. Vejamos os dados do enunciado:
 Valor contábil: R$ 280.000,00, registrado da seguinte maneira:
(-) Perda por desvalorização (R$ 40.000,00)
 Valor em uso: R$ 240.000,00.
Sabemos que o teste de recuperabilidade consiste em verificar se os
valores contábeis pelos quais seus ativos encontram-se registrados
condizem o valor recuperável do mercado, o qual é definido como o maior
montante entre o valor justo líquido da despesa de venda e o valor em
uso. Sendo assim, temos que:
Valor justo líquido da despesa de venda > Valor em uso, então:
Valor recuperável = Valor justo líquido da despesa de venda
ou seja, inferior ao valor recuperável, nenhum registro contábil deverá

ser feito, pois os ativos só devem ser ajustados quando a entidade constate
que há ativos registrados por valores superiores àqueles economicamente
recuperáveis.
Gabarito: A
17- (FCC / SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas - Gestão Tributária /

2013) O Balanço Patrimonial da Cia. Conservadora, apurado em 31/12/2012,
após o reconhecimento da depreciação do exercício social de 2012 e antes de
proceder aos testes de recuperabilidade de seus ativos, apresentou:
Ativo Imobilizado R$
Máquina 45.000,00
Depreciação Acumulada (25.000,00)
Valor Contábil 20.000,00
Para realizar o teste de recuperabilidade da máquina, foram identificados:

- Valor justo da máquina em 31/12/2012: R$ 19.000,00
- Gastos estimados para a retirada e venda da máquina (despesa de venda)
em 31/12/2012: R$ 2.000,00
- Tempo de vida útil remanescente estimado para a máquina em 31/12/2012:
3 anos
- Valor em uso em 31/12/2012: R$ 18.000,00
- Valor de venda estimado da máquina, no final de sua vida útil: R$ 1.500,00
- Gastos estimados para a retirada e venda da máquina (despesa de venda),
no final de sua vida útil: R$ 500,00.
- Taxa de desconto: 10% a.a.
Nessas condições, o valor registrado como perda por redução ao valor
recuperável foi, em 31/12/2012, em R$:
a) 0,00.
b) 1.000,00.
c) 1.248,69.
d) 2.000,00.
e) 3.000,00
Resolução:
Esta questão é um ótimo exemplo de questão que não é difícil, mas que
o enunciado apresenta tanta informação “inútil”, que acaba por assustar e
desconcentrar o candidato, fazendo-o errar a questão. Observe:

O enunciado cita, expressamente, que o valor contábil apresentado (R$
20.000,00) foi apurado no BP em 31/12/2012, após o reconhecimento da
depreciação do exercício social de 2012 e antes de proceder aos testes de
recuperabilidade de seus ativos. Além disso, questiona-se o valor registrado
como perda por redução ao valor recuperável registrada em 31/12/2012.
Assim, a única coisa que precisamos fazer é apurar o valor
recuperável do ativo em 31/12/2012. Para isso, precisaremos do valor
justo líquido da despesa de venda e do valor em uso, ambos também em
31/12/2012!
Dito isso, vamos extrair apenas os dados importantes do enunciado da
questão:
 Valor justo da máquina em 31/12/2012: R$ 19.000,00;
 Gastos estimados para a retirada e venda da máquina (despesa de
venda) em 31/12/2012: R$ 2.000,00; e
 Valor em uso em 31/12/2012: R$ 18.000,00.
Repare que as informações acerca de depreciação não são relevantes,
pois o enunciado já apresentou o valor contábil do bem após o
reconhecimento da despesa de depreciação do período.
Assim, em 31/12/2012, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade
do ativo e obteve as seguintes informações:
 Valor em uso: R$ 18.000,00.
 Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 17.000,00 (19.000,00
– 2.000,00).
recuperável do ativo (maior entre os dois acima), é de R$ 18.000,00
(Valor em uso).
ao valor recuperável, há que se registrar uma perda por redução ao valor
recuperável no valor da diferença, ou seja, R$ 2.000,00 (20.000,00 –
18.000,00).
Gabarito: D
18- (FCC / DPE-RS - Analista - Contabilidade / 2013) A Cia. Inoxidável

possuía, em 31/12/2012, em seu ativo imobilizado, um Auto Forno utilizado
na produção de aço, com as seguintes informações, após o reconhecimento da
despesa de depreciação referente ao exercício de 2012:
Custo de aquisição: R$ 1.000.000,00
(–) Depreciação acumulada: R$ 200.000,00
(=) Valor contábil do ativo: R$ 800.000,00

Ao realizar o teste de impairment, a Cia. obteve as seguintes informações:
Valor em uso do Auto Forno: R$ 720.000,00.
Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 500.000,00.
Ao elaborar as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício financeiro de
2012, a Cia. Inoxidável
a) não fez nenhum ajuste (não reconheceu perda por impairment).
b) reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 80.000,00.
c) reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 280.000,00.
d) reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 300.000,00
e) reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 500.000,00.
Resolução:
Novamente, a questão apresenta a bola na marca do pênalti para você
marcar o gol. O enunciado afirma que o valor contábil do ativo em 31/12/12,
após o reconhecimento da despesa de depreciação, é de R$ 800.000,00.
Em 31/12/2012, ao realizar o teste de impairment, a Cia. obteve as
seguintes informações:
 Valor em uso: R$ 720.000,00.
recuperável do ativo (maior entre os dois valores acima) é de R$
720.000,00 (Valor em uso).
Portanto, fruto do teste de recuperabilidade, a empresa reconheceu
uma perda por impairment, ao elaborar as Demonstrações Contábeis de 2012,
no valor de R$ 80.000,00, uma vez que o valor contábil registrado para o
ativo é superior ao seu valor recuperável, havendo que se registrar uma
perda por desvalorização no valor da diferença (800.000,00 – 720.000,00).
Gabarito: B
19- (FCC / TRE-CE - Analista Judiciário - Contabilidade / 2012)

Considere os dados abaixo.
Dados
Valor histórico da máquina R$ 1.300.000,00
Reavaliação da máquina R$ 200.000,00
Perda de valor recuperável do ativo contabilizada R$ 130.000,00
Novo valor da perda de valor recuperável calculada R$ 230.000,00
O registro contábil complementar que deverá ser efetuado com relação a

perda do valor recuperável é:

a) Débito: Ativo - Perda de valor recuperável - R$ 100.000,00 e Crédito:
Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 100.000,00.
b) Débito: Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 100.000,00 e Crédito:
Ativo - Perda de valor recuperável - R$ 100.000,00.
c) Débito: Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 70.000,00, Débito:
Patrimônio Líquido - Reserva de Reavaliação - Perda de Valor Recuperável - R$
30.000,00 e Crédito: Ativo - Perda de valor recuperável - R$ 100.000,00.
d) Débito: Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 30.000,00, Débito:
e) Débito: Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 230.000,00 e Crédito:
Resolução:
Inicialmente, vamos entender como a empresa chegou a ter os saldos
apresentados no enunciado, ou seja, as contabilizações efetuadas
anteriormente:
Aquisição da máquina
D Máquinas (ANC)
C Disponibilidades (AC) ou Fornecedores (PC) 1.300.000,00
Reavaliação da máquina
D Máquinas – Reavaliação (ANC)
C Reserva de Reavaliação (PL) 200.000,00
Perda por Redução ao Valor Recuperável já contabilizada
D (–) Reserva de Reavaliação – Perdas por Desvalorização (PL)
C (–) Perda por Redução ao Valor Recuperável (ANC) 130.000,00
Assim, conforme demonstrado acima, antes de fazer o reconhecimento
do aumento da Perda por Redução ao Valor Recuperável para R$ 230.000,00
(aumento de R$ 100.000,00 na conta retificadora do ativo imobilizado), note
que a empresa possui um saldo líquido registrado na conta Reserva de
Reavaliação, do PL, no valor de R$ 70.000,00 (200.000 – 130.000).
Desta feita, por ser um ativo reavaliado, o aumento da desvalorização
deve ser registrado como diminuição do saldo da reavaliação, mas
somente até o montante líquido disponível (R$ 70.000,00), ou seja, na
extensão em que a perda por desvalorização não exceder o saldo da
reavaliação reconhecida para o mesmo ativo. O restante deve ser
reconhecido contra o resultado do período. Assim, teremos a seguinte
contabilização:
Aumento da Perda por Redução ao Valor Recuperável
D (–) Res. de Reavaliação – Perda de Valor Recup. (PL) 70.000,00

D Perda por Desvalorização (D) 30.000,00
C (–) Perda por Redução ao Valor Recuperável (ANC) 100.000,00
Gabarito: D
20- (FCC / TRE-PR - Analista Judiciário - Contabilidade / 2012) Em

relação à avaliação dos elementos patrimoniais, considere:
I. O valor contábil de imóvel de R$ 500.000,00, cujo teste
de impairment indicou valor de mercado de R$ 510.000,00 e valor em uso de
R$ 490.000,00, deve ser alterado.
II. A empresa deve fazer uma provisão para ajustar o valor do estoque
avaliado pelo custo de aquisição por R$ 800.000,00 ao constatar que o seu
valor de mercado é R$ 780.000,00.
III. O valor contábil de um veículo adquirido por R$ 100.000,00 com vida útil
estimada de 5 anos e valor residual de R$ 20.000,00, após o primeiro ano de
uso, é R$ 84.000,00 se a depreciação for pelo método das quotas constantes.
IV. A empresa deve reconhecer um aumento no valor dos investimentos em
controladas de R$ 100.000,00, se as investidas tiverem tido um lucro de igual
valor, independentemente do percentual de participação no capital social das
mesmas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
Resolução:
Vamos analisar cada uma das assertivas separadamente:
de impairment indicou valor de mercado (valor justo) de R$ 510.000,00 e
valor em uso de R$ 490.000,00, deve ser alterado.
recuperável do imóvel (maior entre os dois valores acima) é de R$
510.000,00 (Valor Justo). Como o valor contábil do ativo é de R$
500.000,00, ou seja, inferior ao valor recuperável, nenhum registro
contábil deverá ser feito. Incorreta (Eliminamos as letras A e D)

De acordo com a Lei nº 6.404/76, os direitos que tiverem por objeto
mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como os estoques,
serão avaliados pelo custo de aquisição (ou produção), deduzido de
provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior.
Portanto, a empresa deve fazer o ajuste do valor do estoque. Correta
(Eliminamos a letra C)
Calculando a depreciação desse veículo no primeiro ano de uso, temos:
V.Depr. = 100.000,00 – 20.000,00
V.Depr. = R$ 80.000,00
Depr. = 80.000,00 / 5 anos
Depr.Ano = R$ 16.000,00 / ano
Portanto, após o primeiro ano de uso, o valor contábil do veículo é o
seguinte:
Correta (Confirmamos uma das letras B ou E)
mesmas.
Vimos na nossa primeira aula que os investimentos em controladas
são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial, pelo qual os
resultados das variações patrimoniais (lucros ou prejuízos) ocorridos na
controlada devem ser contabilizados na investidora proporcionalmente,
com base no percentual de participação da investidora no capital social da
investida.
Assim, para que a empresa investidora reconhecesse um aumento no
valor dos investimentos em controladas de R$ 100.000,00, tendo as investidas
tido um lucro de igual valor, obrigatoriamente a investidora deveria ter
100% de participação no capital social da investida. Incorreta (Eliminamos a
letra E)
Gabarito: B

21- (FCC / Prefeitura de São Paulo – SP - Auditor Fiscal do Município
/ 2012) Em relação à avaliação dos elementos patrimoniais, considere:
I. O valor contábil de um terreno de R$ 300.000,00, cujo teste
de impairment indicou valor justo líquido da despesa de venda de R$
290.000,00 e valor em uso de R$ 280.000,00, deve ser reduzido em R$
20.000,00.
II. As obrigações de curto prazo com fornecedores devem ser ajustadas ao seu
valor presente, quando houver efeito relevante.
III. Uma patente adquirida que expira em 10 anos e com valor residual igual a
zero gera despesa de amortização de 10% do seu valor de aquisição em cada
ano, se a empresa utilizar o método linear de amortização.
IV. O investimento em controlada, que representa participação no capital
votante de 60% e no capital social de 50%, deve ser aumentado em R$
60.000,00 se a investida tiver apurado lucro no exercício de R$ 100.000,00.
a) I e II.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.
Resolução:
Vamos analisar cada uma das assertivas separadamente:
20.000,00.
recuperável do imóvel (maior entre os dois valores acima) é de R$
290.000,00 (Valor Justo). Como o valor contábil registrado para o ativo é
superior ao seu valor recuperável, a empresa deve registrar uma perda por
desvalorização no valor da diferença, ou seja, R$ 10.000,00 (300.000,00 –
290.000,00). Incorreta (Eliminamos as letras A e B)
De acordo com a Lei nº 6.404/76, as obrigações, os encargos e os
riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo os demais (passivo circulante) ajustados quando houver
efeito relevante. Correta (Eliminamos a letra E)

Como a patente não possui valor residual, o valor amortizável será
igual ao custo de aquisição. A taxa de amortização, por sua vez, que no
método linear é dada pela divisão do valor depreciável pela vida útil,
corresponderá a 10% a cada ano. Correta (Confirmamos uma das letras C ou
D)
Os investimentos em controladas são avaliados pelo Método da
Equivalência Patrimonial, pelo qual os resultados das variações
patrimoniais (lucros ou prejuízos) ocorridos na controlada devem ser
contabilizados na investidora proporcionalmente, com base no percentual de
participação da investidora no capital social da investida.
Assim, uma investidora que possui 50% do capital social da investida
terá seu ativo aumentado em R$ 50.000,00 se a investida tiver apurado
lucro no exercício no valor de R$ 100.000,00. Incorreta (Eliminamos a letra
D)
Gabarito: C
22- (FCC / TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo

/ 2012) A empresa Inovação S.A. fez um novo investimento em uma nova
unidade de negócios, no nordeste brasileiro, no valor de R$ 1.000.000,00.
Após um ano de funcionamento houve alagamento na região e inundação da
fábrica. O valor contábil da unidade de negócios, neste momento era de R$
900.000,00, já considerando as perdas e gastos com recuperação. Seu valor
de venda apurado, mediante propostas formais de interessados a comprá-la,
apresentava valor médio de R$ 1.500.000,00 e o valor do fluxo de caixa
descontado da unidade sugeria a recuperação do valor de R$ 800.000,00.
Neste caso a empresa deverá
a) registrar uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00.
b) registrar uma complementação do valor de custo pelo valor justo de R$
600.000,00.
c) manter o valor de custo de R$ 900.000,00.
d) restabelecer o valor de aquisição de R$ 1.000.000,00.
e) registrar pelo valor de mercado de R$ 1.500.000,00.
Resolução:

De acordo com o enunciado da questão, o valor contábil do ativo após
o alagamento era de R$ 900.000,00. Na mesma data, a empresa apurou o
valor justo líquido de despesas de venda em R$ 1.500.000,00 e o valor
em uso em R$ 800.000,00.
Com base nesses dados, aplicando o teste de recuperabilidade,
verificamos que o valor recuperável do investimento (maior entre os dois
valores acima) é de R$ 1.500.000,00 (Valor Justo).
Portanto, como o valor contábil do ativo é de R$ 900.000,00, ou seja,
inferior ao valor recuperável, nenhum registro contábil deverá ser feito,
mantendo-se o valor de custo de R$ 900.000,00.
Gabarito: C
23- (FCC / INFRAERO - Auditor / 2011) A Cia. Cruzeiro do Sul possui

um equipamento, cujo valor contábil está demonstrado a seguir:
Valor de aquisição ......................................R$ 475.000,00
(-) Depreciação Acumulada .........................(R$ 255.000,00)
(=) Valor contábil ........................................R$ 220.000,00
Procedendo-se ao teste de recuperabilidade do valor desses equipamentos
(impairment test), foram obtidas as seguintes estimativas:
Valor em Uso..............................................R$ 218.500,00
Valor Justo..................................................R$ 216.750,00
Em consequência, a companhia deverá registrar uma perda de ativos no valor,
em R$, de
a) 3.250,00.
b) 0,00.
c) 2.000,00.
d) 1.500,00.
e) 2.375,00.
Resolução:
Novamente, de acordo com o enunciado da questão, o valor contábil
do equipamento na data em que o Teste de Recuperabilidade foi realizado era
de R$ 220.000,00. Na mesma data, a empresa apurou um valor em uso de
R$ 218.500,00 e um valor justo líquido de despesas de venda de R$
216.750,00.
Com base nesses dados, aplicando o teste de recuperabilidade,
verificamos que o valor recuperável do investimento (maior entre os dois
valores acima) é de R$ 218.500,00 (Valor em Uso).

Portanto, fruto do teste de recuperabilidade, a empresa deve registrar
uma perda por desvalorização no valor de R$ 1.500,00, que é a diferença
entre o valor contábil e o valor recuperável (220.000,00 – 218.500,00).
Gabarito: D
24- (FCC / TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Contabilidade /

2010) A Cia. Delfim Verde, em obediência às normas brasileiras de
contabilidade, fez, em 31/12/2009, o teste de recuperabilidade (impairment
test) do valor de uma máquina utilizada na fabricação de seus produtos. Os
dados abaixo foram levantados pelo departamento de contabilidade da
empresa (em R$):
Valor em uso da máquina: 620.000,00
Valor líquido de venda: 610.000,00
Custo de aquisição: 710.000,00
Depreciação Acumulada: 70.000,00
A companhia deve registrar uma perda no valor do ativo de R$
a) 100.000,00.
b) 90.000,00.
c) 10.000,00.
d) 30.000,00.
e) 20.000,00.
Resolução:
Inicialmente, vamos calcular o valor contábil da máquina, em
31/12/2009:
Na mesma data, a empresa apurou os seguintes valores:
 Valor em uso: R$ 620.000,00.
recuperável do ativo (maior entre os dois valores acima) é de R$
620.000,00 (Valor em uso).
Portanto, fruto do teste de recuperabilidade, a empresa deve registrar
uma perda no valor do ativo no valor de R$ 20.000,00, ou seja, no valor da
diferença entre o valor contábil e o valor recuperável (640.000,00 –
620.000,00).
Gabarito: E

25- (FCC / DPE-RR - Técnico - Contabilidade / 2015) Uma empresa
adquiriu, em 30/06/2013, uma máquina para ser utilizada no seu processo de
produção pelo valor total de R$ 20.000.000,00. A empresa definiu que a
máquina será utilizada por 8 anos e o valor residual esperado no final deste
prazo é R$ 4.000.000,00. A vida útil fiscal para a máquina é definida em 5
anos e a empresa adota o método das quotas constantes para a determinação
da despesa de depreciação.
Sabendo-se que não houve necessidade de ajuste por impairment, o valor
contábil desta máquina evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2014
para fins societários foi, em reais,
a) 17.000.000,00.
b) 16.250.000,00.
c) 13.000.000,00.
d) 14.000.000,00.
e) 15.200.000,00.
Resolução:
Extraindo-se os dados importantes do enunciado da questão, temos:
 BC = R$ 20.000.000,00
 VU = 8 anos5
 V.Res. = R$ 4.000.000,00
 Tempo de depreciação: 30/06/13 a 31/12/14 = 1,5 ano
desse bem:
V.Depr. = 20.000.000 – 4.000.000
V.Depr. = R$ 16.000.000,00
Depr. = 16.000.000 / 8 anos
Depr.Ano = R$ 2.000.000,00 / ano
o valor da depreciação acumulada durante o período de referência (1 ano e
meio). Vejamos:
5 Se a questão apresentar a vida útil econômica (ou contábil) e a vida útil fiscal, deve-se utilizar
a primeira, exceto se a questão tratar da apuração do lucro real ou outro assunto intimamente
ligado à vida útil fiscal.

Depr.Ac. = 2.000.000 * 1,5
Depr.Ac. = R$ 3.000.000,00
Portanto, o valor contábil do ativo em 31/12/14 é o seguinte:
(–) Depreciação Acumulada (R$ 3.000.000,00)
Gabarito: A
26- (FCC / TRF - 4ª REGIÃO – Técnico Judiciário - Contabilidade /

2010) Uma máquina foi adquirida, em 31/12/2010, pelo valor de R$
3.000.000,00 e a empresa definiu que a vida útil econômica seria 8 anos. No
final deste prazo de utilização, a empresa estimou que a máquina poderia ser
vendida por R$ 300.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes
para o cálculo da despesa de depreciação e pelas regras fiscais a máquina é
depreciada em 10 anos.
Sabendo-se que o teste de recuperabilidade do custo da máquina indicou que
não houve necessidade de ajuste por “impairment”, o saldo contábil da
máquina a ser apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em
reais,
a) 2.190.000,00.
b) 1.987.500,00.
c) 2.100.000,00.
d) 1.875.000,00.
e) 2.400.000,00.
Resolução:
Essa questão é muito parecida com a anterior. Vejamos:
 BC = R$ 3.000.000,00
 VU = 8 anos
 V.Res. = R$ 300.000,00
 Tempo de depreciação: 31/12/10 a 31/12/13 = 3 anos
desse bem:
V.Depr. = 3.000.000 – 300.000
V.Depr. = R$ 2.700.000,00

Depr. = 2.700.000 / 8 anos
Depr.Ano = R$ 337.500,00 / ano
o valor da depreciação acumulada durante o período de referência (3 anos).
Vejamos:
Depr.Ac. = Depr.Ano * 3
Depr.Ac. = 337.500 * 3
Depr.Ac. = R$ 1.012.500,00
Portanto, o valor contábil do ativo em 31/12/13 é o seguinte:
(–) Depreciação Acumulada (R$ 1.012.500,00)
Gabarito: B
27- (FCC / TCM-GO - Auditor de Controle Externo / 2015) Uma

máquina foi adquirida, em 31/12/2010, pelo valor de R$ 10.000.000,00 e a
empresa que a adquiriu definiu que a sua vida útil econômica seria 10 (dez)
anos, estimando que a máquina seria vendida ao final de sua vida útil por R$
2.000.000,00, valor líquido das despesas estimadas de venda.
Em 02/01/2013, a empresa alterou sua política de substituição de
equipamentos e definiu que somente utilizaria a máquina por mais 4 (quatro)
anos e que, ao final deste período, o seu valor líquido de venda seria R$
3.000.000,00.
A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa
de depreciação e sabe-se que não houve necessidade de ajuste por perda de
valor recuperável (“impairment”).
O valor da despesa de depreciação apresentado na Demonstração do
Resultado de 2013 e o valor contábil do ativo evidenciado no Balanço
Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais,
a) 1.350.000,00 e 6.850.000,00.
b) 1.350.000,00 e 7.050.000,00.
c) 1.000.000,00 e 7.000.000,00
d) 800.000,00 e 7.600.000,00.
e) 800.000,00 e 6.650.000,00.
Resolução:

Essa questão é um pouco mais complexa que as anteriores, pois
referencia várias datas e você deve estar atento a isso. Inicialmente, temos de
determinar o valor pelo qual o ativo fora inicialmente reconhecido no
patrimônio da entidade, que no caso corresponde ao seu custo de aquisição,
ou seja, R$ 10.000.000,00.
Após isso, vamos apurar o valor contábil do ativo em 02/01/2013, data
em que a empresa alterou sua política de substituição de equipamentos.
Assim, temos:
 BC = R$ 10.000.000,00
 VU = 10 anos
 V.Res. = R$ 2.000.000,00
 Tempo de amortização: 2 anos (31/12/2010 a 02/01/2013)
dessa máquina:
V.Depr. = 10.000.000 – 2.000.000
V.Depr. = R$ 8.000.000,00
Depr. = 8.000.000 / 10 anos
Depr.Ano = R$ 800.000,00 / ano
O próximo passo é calcularmos o valor da depreciação acumulada
durante o período de referência (2 anos). Vejamos:
Depr.Ac. = 800.000 * 2
Depr.Ac. = R$ 1.600.000,00
Assim, temos, em 02/01/2013:
Ativo Imobilizado 10.000.000,00
(–) Depreciação Acumulada (1.600.000,00)
(=) Valor Contábil 8.400.000,00
Entretanto, segundo o enunciado, a empresa alterou sua política de
substituição de equipamentos em 02/01/2013, definindo que somente
utilizaria a máquina por mais 4 (quatro) anos e que, ao final deste período, o
seu valor líquido de venda seria R$ 3.000.000,00. Assim, calculando-se
novamente a taxa de depreciação, temos:
 BC = R$ 8.400.000,00
 VU = 4 anos
 V.Res. = R$ 3.000.000,00

 Tempo de amortização: 1 ano (02/01/2013 a 31/12/2013)
dessa máquina:
V.Depr. = 8.400.000 – 3.000.000
V.Depr. = R$ 5.400.000,00
Depr. = 5.400.000 / 4 anos
Depr.Ano = R$ 1.350.000,00 / ano
Portanto, o valor da despesa de depreciação apresentado na
Demonstração do Resultado de 2013 foi de R$ 1.350.000,00. (Eliminamos
as letras C, D e E)
Continuando, temos o seguinte valor contábil, em 31/12/2013:
Assim, o valor contábil do ativo evidenciado no Balanço Patrimonial de
31/12/2013 foi de R$ 7.050.000,00. (Eliminamos a letra A)
Gabarito: B
28- (FCC / TCE-CE - Analista de Controle Externo / 2015) Uma

empresa adquiriu uma máquina pelo valor de R$ 11.000.000,00. A compra
ocorreu em 31/12/2011, a empresa definiu a vida útil econômica em dez anos
e estimou que a máquina será vendida ao final de sua vida útil por R$
2.000.000,00 (valor líquido das despesas estimadas de venda).
Em 02/01/2014, a empresa redefiniu sua política de substituição de
equipamentos e estabeleceu que utilizaria a máquina por apenas mais cinco
anos. No final deste período adicional de cinco anos o valor líquido de venda
da máquina foi estimado em R$ 3.500.000,00.
de depreciação e sabe-se que não houve necessidade de ajuste por redução
ao valor recuperável (“impairment”).
Patrimonial de 31/12/2014 foram respectivamente, em reais,
a) 1.100.000,00 e 7.700.000,00.
b) 1.140.000,00 e 8.060.000,00.

c) 1.140.000,00 e 6.060.000,00.
d) 740.000,00 e 6.460.000,00.
e) 900.000,00 e 8.300.000,00
Resolução:
Repare que essa questão possui o mesmo formato da anterior,
alterando-se apenas os valores (isso é muito comum na FCC). Vamos
novamente então!?
Inicialmente, determinamos o custo de aquisição do ativo, que foi de R$
11.000.000,00. Após isso, apuramos o valor contábil do ativo em 02/01/2014,
data em que a empresa alterou sua política de substituição de equipamentos.
Assim, temos:
 BC = R$ 11.000.000,00
 VU = 10 anos
 V.Res. = R$ 2.000.000,00
 Tempo de amortização: 2 anos (31/12/2011 a 02/01/2014)
Calculando o valor depreciável dessa máquina, temos:
V.Depr. = 11.000.000 – 2.000.000
V.Depr. = R$ 9.000.000,00
Depr. = 9.000.000 / 10 anos
Depr.Ano = R$ 900.000,00 / ano
Depr.Ac. = 900.000 * 2
Depr.Ac. = R$ 1.800.000,00
Assim, temos, em 02/01/2014:
Entretanto, segundo o enunciado, a empresa alterou sua política de
substituição de equipamentos em 02/01/2014, definindo que somente
utilizaria a máquina por mais 5 (cinco) anos e que, ao final deste período, o
seu valor líquido de venda seria R$ 3.500.000,00. Assim, calculando-se
novamente a taxa de depreciação, temos:
 BC = R$ 9.200.000,00
 VU = 5 anos

 V.Res. = R$ 3.500.000,00
 Tempo de amortização: 1 ano (02/01/2014 a 31/12/2014)
dessa máquina:
V.Depr. = 9.200.000 – 3.500.000
V.Depr. = R$ 5.700.000,00
Depr. = 5.700.000 / 5 anos
Depr.Ano = R$ 1.140.000,00 / ano
Portanto, o valor da despesa de depreciação apresentado na
Demonstração do Resultado de 2014 foi de R$ 1.140.000,00. (Eliminamos
as letras A, D e E)
Continuando, temos o seguinte valor contábil, em 31/12/2014:
Assim, o valor contábil do ativo evidenciado no Balanço Patrimonial de
31/12/2014 foi de R$ 8.060.000,00. (Eliminamos a letra C)
Gabarito: B
29- (FCC / TCE-PI – Auditor Fiscal de Controle Externo / 2014) Em

31/12/2011 a empresa Estruturada S.A. adquiriu uma máquina por
R$ 500.000,00 à vista. A empresa estimou que a vida útil econômica da
máquina, na data de aquisição, era 8 anos e o valor residual esperado para
venda da máquina no final do prazo de vida útil seria R$ 20.000,00. Sabe-se
que a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da
despesa de depreciação e que, em 31/08/2013, vendeu esta máquina por
R$ 390.000,00 à vista. Com base nessas informações, será evidenciado na
Demonstração de Resultados um
a) prejuízo na venda no valor de R$ 110.000,00.
b) lucro na venda no valor de R$ 110.000,00.
c) prejuízo na venda no valor de R$ 10.000,00.
d) lucro na venda no valor de R$ 10.000,00.
e) prejuízo na venda no valor de R$ 30.000,00.
Resolução:

Primeiramente, vamos identificar cada dado apresentado na questão:
 BC = R$ 500.000,00
 VU = 8 anos
 V.Res. = R$ 20.000,00
 Tempo de depreciação: 12 (2012) + 8 (2013) = 20 meses
 Preço de venda: R$ 390.000,00
desse bem:
V.Depr. = 500.000 – 20.000
V.Depr. = R$ 480.000,00
Depr. = 480.000 / 8 anos
Depr.Ano = R$ 60.000,00 / ano
Depr.Mês = 60.000 / 12
Depr.Mês = R$ 5.000,00 / mês
calcularmos o valor da depreciação acumulada durante o período em que o
bem esteve em uso na empresa. Vejamos:
Depr.Ac. = 5.000 * 20
Depr.Ac. = R$ 100.000,00
Por fim, para sabermos se houve ganho ou perda na alienação desse
bem, vamos calcular seu valor contábil:
V.Cont. = 500.000 – 100.000
V.Cont. = R$ 400.000,00
Como o preço de venda desse ativo foi R$ 390.000,00, tivemos:
Ou seja, houve prejuízo na venda no valor de R$ 10.000,00.
Gabarito: C
30- (FCC / METRÔ-SP – Analista - Ciências Contábeis / 2014) Em

31/12/2010 uma empresa adquiriu uma máquina por R$ 3.000.000,00,

pagando à vista. Naquela data a vida útil econômica estimada para a máquina
foi 9 anos e o valor residual esperado no final da vida útil econômica era
R$ 300.000,00. Em 31/08/2013, a empresa vendeu a tal máquina por
R$ 2.000.000,00 à vista. Com base nas informações acima e sabendo-se que
a empresa calcula a despesa de depreciação pelo método das quotas
constantes, o resultado obtido com a venda da máquina, evidenciado na
Demonstração de Resultados de 2013 foi, em reais,
a) zero.
b) 100.000,00 negativo.
c) 200.000,00 positivo.
d) 200.000,00 negativo.
e) 100.000,00 positivo.
Resolução:
Ao perguntar o resultado obtido com a venda da máquina, evidenciado
na Demonstração de Resultados de 2013, a questão quer saber se houve
ganho ou perda com a venda desse bem. Extraindo-se os dados do
enunciado, temos:
 BC = R$ 3.000.000,00
 VU = 9 anos
 V.Res. = R$ 300.000,00
 Tempo de depreciação: 12 (2011) + 12 (2012) + 8 (2013) = 32 meses
 Preço de venda: R$ 2.000.000,00
O próximo passo é calcular o valor depreciável do bem:
V.Depr. = 3.000.000 – 300.000
V.Depr. = R$ 2.700.000,00
Calculado o valor depreciável do bem, verificamos a taxa de depreciação
dele, com base no tempo de vida útil:
Depr. = 2.700.000 / 9 anos
Depr.Ano = R$ 300.000,00 / ano
Depr.Mês = 300.000 / 12
Depr.Mês = R$ 25.000,00 / mês
calcularmos o valor da depreciação acumulada durante o período em que o
bem esteve em uso na empresa. Vejamos:

Depr.Ac. = 25.000 * 32
Depr.Ac. = R$ 800.000,00
Por fim, para sabermos se houve ganho ou perda na alienação do bem,
temos de calcular seu valor contábil:
V.Cont. = 3.000.000 – 800.000
V.Cont. = R$ 2.200.000,00
Como o preço de venda desse ativo foi R$ 2.000.000,00, tivemos:
Gabarito: D
31- (FCC / SABESP - Analista de Gestão - Contabilidade / 2014) A

empresa Sol & Chuva S.A. possuía, em 31/12/2013, em seu ativo imobilizado,
um imóvel com as seguintes informações, após o reconhecimento da despesa
de depreciação para o ano de 2013:
Custo de aquisição ........................................................... R$ 1.000.000
(-) Depreciação acumulada ............................................... R$ 350.000
(-) Perda por impairment .................................................. R$ 250.000
Nesta mesma data (31/12/2013), a empresa vendeu este imóvel por R$
650.000 à vista. O resultado obtido com a venda foi:
a) prejuízo de R$ 350.000.
b) igual a zero.
c) prejuízo de R$ 100.000.
d) lucro de R$ 250.000.
e) lucro de R$ 50.000.
Resolução:
Essa questão é bem tranquila, daquelas que não pode perder no dia da
prova! Ao perguntar o resultado obtido com a venda do ativo, a questão quer
saber se houve ganho ou perda com a venda desse bem.
Primeiramente, vamos apurar o valor contábil desse ativo imobilizado:
Custo de aquisição R$ 1.000.000
(–) Depreciação Acumulada (R$ 350.000)
(–) Perda por impairment (R$ 250.000)
(=) Valor contábil R$ 400.000

Calculado o valor contábil, basta compará-lo com o preço de venda, a
fim de apurarmos se houve ganho ou perda na venda. Vejamos:
Como o preço de venda desse ativo foi R$ 650.000, tivemos:
Ou seja, houve lucro na venda no valor de R$ 250.000.
Gabarito: D
32- (FCC / TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Contabilidade

/ 2013) Uma determinada empresa apresentava, em 31/12/2012, em seu
Balanço Patrimonial, as seguintes informações a respeito de uma máquina:
Custo de aquisição ........................................................ R$ 300.000,00
Depreciação acumulada ................................................. R$ 110.000,00
Perda por Impairment .................................................... R$ 60.000,00
Por motivos operacionais, a empresa decidiu vender esta máquina, em
31/12/2012, por R$ 220.000,00 para serem recebidos em fevereiro de 2013,
sem juros. Com base nestas informações, o resultado obtido com a venda da
máquina foi
a) R$ 130.000,00 de prejuízo.
b) R$ 190.000,00 de prejuízo.
c) R$ 80.000,00 de prejuízo
d) R$ 90.000,00 de lucro.
e) R$ 30.000,00 de lucro.
Resolução:
Esta questão possui o mesmo formato da anterior, ou seja, bem
tranquila também. Vejamos a apuração do valor contábil dessa máquina:
Custo de aquisição R$ 300.000
(–) Depreciação Acumulada (R$ 110.000)
(–) Perda por impairment (R$ 60.000)
(=) Valor contábil R$ 130.000
Ou seja, houve lucro na venda no valor de R$ 90.000.
Gabarito: D

33- (FCC / TST - Analista Judiciário - Contabilidade / 2012) Uma
determinada empresa apresentava, em 31/12/2011, as seguintes informações
a respeito de um imobilizado:
Custo de aquisição: R$ 200.000,00
Depreciação acumulada: R$ 50.000,00
Perda por Impairment: R$ 40.000,00
A empresa decidiu vender este imobilizado, em 31/12/2011, por R$
100.000,00 à vista. Com base nestas informações, o resultado obtido com a
venda do imobilizado foi, em reais,
a) 100.000 de lucro.
b) 50.000 de prejuízo.
c) 60.000 de prejuízo.
d) 10.000 de prejuízo.
e) 0 (zero).
Resolução:
Mais uma questão com o mesmo formato da anterior. Vejamos a
apuração do valor contábil do ativo:
(–) Perda por impairment (R$ 40.000,00)
Preço de Venda < Valor Contábil => Perda de Capital (D)
Gabarito: D

4. Risco Exponencial
 Determinação do Valor Recuperável de ativos

despesa de venda
Valor maior
recuperável entre
Valor em uso
 Valor Justo Líquido de Despesa de Venda
•montante obtido pela venda em transações em bases

comutativas;
Valor •entre partes conhecedoras e interessadas.
•preço de contrato de venda firme (melhor evidência); ou
Justo •preço de mercado do ativo; ou
•preço baseado na melhor informação disponível para refletir o
valor que a entidade pode obter para a baixa do ativo.
MENOS
•SIM
•despesas legais
Despesa •tributos
•despesas com a remoção do ativo
de •gastos diretos incrementais para deixar o ativo em condição de venda
•NÃO
Venda •despesas com demissão de empregados
•despesas associadas à redução ou reorganização de um negócio em
seguida à baixa de um ativo
 Valor em Uso
•Estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso

Valor contínuo do ativo e de sua baixa final;
em Uso •Aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa
futuros.

 Reconhecimento e mensuração da perda por desvalorização
Reconhecimento de
perda por
desvalorização
amortização ou
Valor Contábil exaustão ajustada em
períodos futuros
maior que
Valor
Recuperável Ativo não reavaliado Perda reconhecida no
(regra) resultado
Diminuição do saldo
da reavaliação
Ativo reavaliado
(exceção)
Perda reconhecida em
outros resultados
abrangentes
 Reversão da perda por desvalorização
Reversão da perda por

desvalorização
amortização ou
exaustão ajustada em
períodos futuros
Perda por Aumento do valor

desvalorização contábil não pode
diminui ou não exceder o valor contábil
existe mais "original"1
Ativo não reavaliado Reversão da perda

reconhecida no
(regra) resultado
Aumento do saldo da
reavaliação
Ativo reavaliado
(exceção) Reversão da perda
reconhecida em outros
resultados
abrangentes

 Alienação de bens
Alienação de Bens
Valor Contábil Perda de Capital (D)
Menor (<)
Preço de (líquido de Depreciação (Prejuízo na venda)
Acumulada e Perda por
venda Redução ao Valor Ganho de Capital (R)
Maior (>)
Recuperável) (Lucro na venda)

5. Lista de Questões
1- (FCC / MPE-AM - Contador / 2013) Para realizar o teste de

Recuperabilidade do Ativo (Impairment), faz-se necessário determinar o valor
recuperável do respectivo ativo, que pode ser definido como
a) a diferença entre o valor justo e o valor contábil do ativo.
b) a diferença entre o valor em uso e o valor justo líquido de despesas de
venda do ativo.
c) o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor
contábil do ativo.
d) o menor valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o custo
histórico do ativo.
e) o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em
uso do ativo.

2009) A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as
seguintes características:
Valor Líquido de Venda R$ 5.100.000,00
Valor em Uso R$ 5.000.000,00
Depreciações Acumuladas R$ 2.000.000,00
Provisões para Perdas Registradas R$ 600.000,00
O valor recuperável desse ativo é, em R$,
a) 5.000.000,00.
b) 5.100.000,00.
c) 5.400.000,00.
d) 5.600.000,00.
e) 6.000.000,00.

2009) A perda por redução ao valor recuperável é, em R$,
a) 3.000.000,00.
b) 2.600.000,00.
c) 1.000.000,00.
d) 600.000,00.
e) 300.000,00.

4- (FCC / TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário – Contabilidade /
2014) Uma máquina foi vendida em 02/01/2013 pelo valor de R$
120.000,00. Sabe-se que o custo de aquisição desta máquina foi R$
200.000,00 e a depreciação acumulada até a data da venda era R$
66.000,00. O valor contabilizado no resultado do mês de Janeiro/2013 pela
venda da máquina foi, em R$,
a) 120.000,00 (positivo).
b) 80.000,00 (negativo).
c) 14.000,00 (negativo).
d) 66.000,00 (negativo).
e) 54.000,00 (positivo).
5- (FCC / MPE-AP - Analista Ministerial - Ciências Contábeis /

2012) Para que seja reconhecido uma perda de valor recuperável de um
ativo, o valor
a) de custo estará sempre maior do que o valor em uso.
b) em uso sempre superará o valor de custo.
c) justo encontrado sempre superará o valor de custo.
d) em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo.
e) em uso e o valor justo será sempre inferior ao valor de custo.
6- (FCC / TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Contabilidade

/ 2012) De acordo com a regulamentação vigente, Valor Recuperável de um
ativo ou de uma unidade geradora de caixa é
a) a diferença entre o seu custo histórico e o seu valor de mercado.
b) o menor montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o
seu valor contábil.
c) o maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o
seu valor em uso.
d) a diferença entre o seu valor em uso e o seu custo histórico.
e) o maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histórico.
7- (FCC / MPE-MA - Contador / 2013) A empresa Flutuação S.A.

registrou a perda de valor recuperável líquido de seus estoques, no ano de
2012. No ano de 2013, a recuperação dos mercados permitiu que os estoques
viessem a se valorizar e, consequentemente, anulou a perda de valor
recuperável contabilizada em 2012. Dessa forma, deve a empresa

a) reverter a perda ou despesa registrada no resultado.
b) reverter a perda registrada no custo dos estoques contra os estoques.
c) estornar a perda de valor recuperável do ativo para os custos dos estoques.
d) transferir a despesa ou perda para outras receitas operacionais no
resultado.
e) transferir a perda para o custo dos estoques no resultado.
8- (FCC / TRE-AP - Analista Judiciário - Contabilidade / 2011)

Considere as seguintes assertivas sobre a análise de recuperabilidade de
ativos (teste de impairment) estabelecida pela Lei no 6.404/76 e pelo
Pronunciamento Técnico CPC 01.
I. O valor recuperável de um ativo corresponde ao menor valor entre o seu
valor líquido de venda e o seu valor em uso.
deve reduzir o valor contábil do referido ativo ao seu valor recuperável.
exaustão.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, somente.
b) II e III, somente.
c) III e IV, somente.
d) II, III e IV, somente.
e) I, II, III e IV.
9- (FCC / SEFAZ-PI – Analista do Tesouro Estadual / 2015) Em

30/09/2012, uma empresa adquiriu veículos pelo valor de R$ 180.000,00.
Todos os veículos têm vida útil econômica de 5 anos para a empresa e o valor
residual estimado para todos os veículos, em conjunto, no final do 5º ano é R$
30.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo
da despesa mensal de depreciação. No final de 2012, a empresa realizou o
teste de recuperabilidade do custo (“impairment") para os bens do ativo
imobilizado e identificou os valores disponíveis, conforme a tabela a seguir,
referentes aos veículos adquiridos em 30/09/2012:

Data Valor Justo Valor em uso
31/12/2012 R$ 155.000,00 R$ 170.000,00
O valor contábil dos veículos, considerados em conjunto, evidenciado no

Balanço Patrimonial de 31/12/2012 foi, em reais:
a) 172.500,00
b) 180.000,00
c) 155.000,00
d) 170.000,00
e) 171.000,00
10- (FCC / CNMP - Analista - Controle Interno / 2015) Um

equipamento foi adquirido por uma empresa pelo valor de R$ 1.000.000,00 e
o pagamento foi realizado à vista. A aquisição ocorreu em 30/06/2013, a
empresa definiu sua vida útil em 5 anos e o valor líquido de venda do
equipamento no final do 5º ano foi estimado em R$ 400.000,00. A empresa
adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal
de depreciação, tendo em vista que o equipamento é utilizado 24 horas por
dia, ininterruptamente. Sabe-se, ainda, que para fins fiscais a vida útil é
definida em 10 anos. No final de 2013 a empresa realizou o teste de
recuperabilidade do custo (impairment) para o equipamento, utilizando-se dos
seguintes valores disponíveis em 31/12/2013:
− Valor justo líquido das despesas de venda = R$ 930.000,00
− Valor em uso = R$ 945.000,00
O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial de
a) 950.000,00.
b) 940.000,00.
c) 945.000,00.
d) 930.000,00.
e) 970.000,00.
11- (FCC / TRE-RO - Analista Judiciário - Contabilidade / 2013) A Cia.

WZL adquiriu uma máquina para ser utilizada em seu processo produtivo pelo
valor de R$ 1.440.000,00 em 01/03/2012, data em que tal máquina foi
colocada em uso. A vida útil econômica estimada da máquina, no momento da
aquisição, foi de 8 anos e o seu valor residual de R$ 240.000,00. Em
31/12/2012, ao realizar o teste de impairment, verificou-se que o valor em

uso da máquina era R$ 1.380.000,00 e o seu valor justo líquido das despesas
de venda era R$ 1.300.000,00.
Considerando que a Cia. WZL utiliza o método das quotas constantes, o valor
contábil da máquina em 31/12/2012 era, em reais,
a) 1.075.000,00
b) 1.290.000,00
c) 1.300.000,00
d) 1.315.000,00
e) 1.380.000,00
12- (FCC / TRE-PR - Analista Judiciário - Contabilidade / 2012) O

auditor da Secretaria de Controle Interno verificou, em auditoria realizada
numa empresa controlada por um ente federado, que a referida entidade tinha
efetuado o teste de recuperabilidade do valor de ativos, obedecendo às novas
normas contábeis brasileiras instituídas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº
11.941/2009. Constatou a existência física de um ativo imobilizado, adquirido
pela entidade em julho de 2009 por R$ 250.000,00 e imediatamente colocado
em operação, cuja vida útil foi estimada em 10 anos e seu valor residual, em
R$ 30.000,00. Em 31-12-2010, o departamento de contabilidade da entidade
estimou os seguintes valores para esse ativo:
Valor em Uso................................................................... R$ 182.000,00
Valor justo.......................................................................R$ 180.000,00
O auditor constatou que o valor contábil do referido ativo foi escriturado
corretamente pela entidade pelo valor (em R$) de
a) 182.000,00.
b) 181.000,00.
c) 187.000,00.
d) 180.000,00.
e) 184.500,00.
13- (FCC / TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário -

Contabilidade / 2014) Determinada empresa adquiriu, em 31/12/2010, um
equipamento por R$ 300.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada do
equipamento, na data da aquisição, foi de 10 anos e o valor residual esperado
era R$ 20.000,00. Em 01/01/2012, a empresa reavaliou a vida útil do
equipamento e determinou que a vida útil remanescente era de 6 anos e o
valor residual reestimado de R$ 41.000,00. Em 31/12/2012, antes de encerrar
o exercício social, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo e
obteve as seguintes informações:

 Valor em uso: R$ 230.000,00.
Com base nestas informações, o valor da Perda por Desvalorização
(impairment) reconhecida em 2012 e o valor contábil apresentado no Balanço
Patrimonial da empresa, em 31/12/2012, foram, respectivamente, em reais,
a) zero; 233.500,00.
b) 3.500,00; 230.000,00.
c) 8.500,00; 225.000,00.
d) zero; 226.000,00.
e) zero; 192.500,00.
14- (FCC / TCM-GO - Auditor / 2015) A Cia. PAR possuía, em

31/12/2013, um ativo imobilizado para o qual as seguintes informações, após
o reconhecimento da despesa de depreciação para o ano de 2013, eram
conhecidas:
Custo de aquisição: ........................................................ R$ 700.000,00
(-) Depreciação acumulada: ............................................ R$ 300.000,00
(=) Valor contábil do ativo: .............................................. R$ 400.000,00
Nesta mesma data (31/12/2013) a Cia. realizou o Teste de Recuperabilidade
do Ativo (teste de impairment) e obteve as seguintes informações:
Valor em uso do ativo: ................................................... R$ 380.000,00.
Valor justo líquido das despesas de venda: ......................... R$ 350.000,00.
Ao elaborar as Demonstrações Contábeis referentes ao ano de 2013, o valor
contábil deste ativo que a Cia. PAR evidenciou em seu Balanço Patrimonial de
a) 350.000,00.
b) 700.000,00.
c) 370.000,00.
d) 400.000,00.
e) 380.000,00.
15- (FCC / TRT - 13ª Região (PB) - Analista Judiciário -

Contabilidade / 2014) A Cia. Verde & Amarelo S.A. possuía, em
31/12/2013, um ativo imobilizado (equipamentos), cujo valor contábil, após o
reconhecimento da depreciação de 2013, era composto por:

Custo de aquisição:......................................................... R$ 420.000,00
Depreciação acumulada:................................................... R$ 120.000,00
Perda por desvalorização reconhecida (em 2012):................... R$ 50.000,00
Em 31/12/2013, antes de elaborar suas demonstrações contábeis, a Cia.
realizou o Teste de Recuperabilidade desse ativo e obteve as seguintes
informações:
Valor em uso:.................................................................. R$ 235.000,00
Valor justo líquido de despesa de venda:............................. R$ 210.000,00
O valor recuperável para este ativo imobilizado, em 31/12/2013, era, em
reais,
a) 210.000,00
b) 250.000,00.
c) 235.000,00.
d) 300.000,00.
e) 40.000,00.
16- (FCC / TRT - 16ª REGIÃO (MA) – Analista Judiciário -

Contabilidade / 2014) A empresa Marcas & Patentes S.A. possuía, em
31/12/12, um ativo intangível com vida útil indefinida (correspondente ao ágio
derivado da expectativa de rentabilidade futura), cujo valor contábil de
R$ 280.000,00 era composto por:
 Custo de aquisição: R$ 320.000,00.
 Perda por desvalorização (impairment) reconhecida em 2012:
R$ 40.000,00.
Em 31/12/13, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo
(impairment) e obteve as seguintes informações:
 Valor em uso: R$ 240.000,00.
Com base nas informações acima, a empresa Marcas & Patentes, em
31/12/13,
a) não fez nenhum registro contábil.
b) reconheceu um ganho no valor de R$ 50.000,00.
c) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 40.000,00.
d) reverteu a perda por desvalorização reconhecida no valor de R$ 40.000,00.
e) reverteu a perda por desvalorização reconhecida no valor de R$ 40.000,00
e reconheceu um ganho no valor de R$ 10.000,00.

2013) O Balanço Patrimonial da Cia. Conservadora, apurado em 31/12/2012,
após o reconhecimento da depreciação do exercício social de 2012 e antes de
proceder aos testes de recuperabilidade de seus ativos, apresentou:
Ativo Imobilizado R$
Máquina 45.000,00
Depreciação Acumulada (25.000,00)
Valor Contábil 20.000,00
Para realizar o teste de recuperabilidade da máquina, foram identificados:

- Valor justo da máquina em 31/12/2012: R$ 19.000,00
- Gastos estimados para a retirada e venda da máquina (despesa de venda)
em 31/12/2012: R$ 2.000,00
- Tempo de vida útil remanescente estimado para a máquina em 31/12/2012:
3 anos
- Valor em uso em 31/12/2012: R$ 18.000,00
- Valor de venda estimado da máquina, no final de sua vida útil: R$ 1.500,00
- Gastos estimados para a retirada e venda da máquina (despesa de venda),
no final de sua vida útil: R$ 500,00.
- Taxa de desconto: 10% a.a.
Nessas condições, o valor registrado como perda por redução ao valor
recuperável foi, em 31/12/2012, em R$:
a) 0,00.
b) 1.000,00.
c) 1.248,69.
d) 2.000,00.
e) 3.000,00
18- (FCC / DPE-RS - Analista - Contabilidade / 2013) A Cia. Inoxidável

possuía, em 31/12/2012, em seu ativo imobilizado, um Auto Forno utilizado
na produção de aço, com as seguintes informações, após o reconhecimento da
despesa de depreciação referente ao exercício de 2012:
Custo de aquisição: R$ 1.000.000,00
(–) Depreciação acumulada: R$ 200.000,00
(=) Valor contábil do ativo: R$ 800.000,00
Ao realizar o teste de impairment, a Cia. obteve as seguintes informações:

Valor em uso do Auto Forno: R$ 720.000,00.
Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 500.000,00.
Ao elaborar as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício financeiro de
2012, a Cia. Inoxidável
a) não fez nenhum ajuste (não reconheceu perda por impairment).
b) reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 80.000,00.
c) reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 280.000,00.
d) reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 300.000,00
e) reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 500.000,00.
19- (FCC / TRE-CE - Analista Judiciário - Contabilidade / 2012)

Considere os dados abaixo.
Dados
Valor histórico da máquina R$ 1.300.000,00
Reavaliação da máquina R$ 200.000,00
Perda de valor recuperável do ativo contabilizada R$ 130.000,00
Novo valor da perda de valor recuperável calculada R$ 230.000,00
O registro contábil complementar que deverá ser efetuado com relação a

perda do valor recuperável é:
a) Débito: Ativo - Perda de valor recuperável - R$ 100.000,00 e Crédito:
Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 100.000,00.
b) Débito: Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 100.000,00 e Crédito:
c) Débito: Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 70.000,00, Débito:
d) Débito: Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 30.000,00, Débito:
e) Débito: Despesa - Perda de valor recuperável - R$ 230.000,00 e Crédito:
20- (FCC / TRE-PR - Analista Judiciário - Contabilidade / 2012) Em

relação à avaliação dos elementos patrimoniais, considere:
de impairment indicou valor de mercado de R$ 510.000,00 e valor em uso de
R$ 490.000,00, deve ser alterado.

mesmas.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
21- (FCC / Prefeitura de São Paulo – SP - Auditor Fiscal do Município

/ 2012) Em relação à avaliação dos elementos patrimoniais, considere:
20.000,00.
a) I e II.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.

22- (FCC / TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo
/ 2012) A empresa Inovação S.A. fez um novo investimento em uma nova
unidade de negócios, no nordeste brasileiro, no valor de R$ 1.000.000,00.
Após um ano de funcionamento houve alagamento na região e inundação da
fábrica. O valor contábil da unidade de negócios, neste momento era de R$
900.000,00, já considerando as perdas e gastos com recuperação. Seu valor
de venda apurado, mediante propostas formais de interessados a comprá-la,
apresentava valor médio de R$ 1.500.000,00 e o valor do fluxo de caixa
descontado da unidade sugeria a recuperação do valor de R$ 800.000,00.
Neste caso a empresa deverá
a) registrar uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00.
b) registrar uma complementação do valor de custo pelo valor justo de R$
600.000,00.
c) manter o valor de custo de R$ 900.000,00.
d) restabelecer o valor de aquisição de R$ 1.000.000,00.
e) registrar pelo valor de mercado de R$ 1.500.000,00.
23- (FCC / INFRAERO - Auditor / 2011) A Cia. Cruzeiro do Sul possui

um equipamento, cujo valor contábil está demonstrado a seguir:
Valor de aquisição ......................................R$ 475.000,00
(-) Depreciação Acumulada .........................(R$ 255.000,00)
(=) Valor contábil ........................................R$ 220.000,00
Procedendo-se ao teste de recuperabilidade do valor desses equipamentos
(impairment test), foram obtidas as seguintes estimativas:
Valor em Uso..............................................R$ 218.500,00
Valor Justo..................................................R$ 216.750,00
Em consequência, a companhia deverá registrar uma perda de ativos no valor,
em R$, de
a) 3.250,00.
b) 0,00.
c) 2.000,00.
d) 1.500,00.
e) 2.375,00.
24- (FCC / TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Contabilidade /

2010) A Cia. Delfim Verde, em obediência às normas brasileiras de
contabilidade, fez, em 31/12/2009, o teste de recuperabilidade (impairment
test) do valor de uma máquina utilizada na fabricação de seus produtos. Os

dados abaixo foram levantados pelo departamento de contabilidade da
empresa (em R$):
Valor em uso da máquina: 620.000,00
Valor líquido de venda: 610.000,00
Custo de aquisição: 710.000,00
Depreciação Acumulada: 70.000,00
A companhia deve registrar uma perda no valor do ativo de R$
a) 100.000,00.
b) 90.000,00.
c) 10.000,00.
d) 30.000,00.
e) 20.000,00.
25- (FCC / DPE-RR - Técnico - Contabilidade / 2015) Uma empresa

adquiriu, em 30/06/2013, uma máquina para ser utilizada no seu processo de
produção pelo valor total de R$ 20.000.000,00. A empresa definiu que a
máquina será utilizada por 8 anos e o valor residual esperado no final deste
prazo é R$ 4.000.000,00. A vida útil fiscal para a máquina é definida em 5
anos e a empresa adota o método das quotas constantes para a determinação
da despesa de depreciação.
Sabendo-se que não houve necessidade de ajuste por impairment, o valor
contábil desta máquina evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2014
para fins societários foi, em reais,
a) 17.000.000,00.
b) 16.250.000,00.
c) 13.000.000,00.
d) 14.000.000,00.
e) 15.200.000,00.
26- (FCC / TRF - 4ª REGIÃO – Técnico Judiciário - Contabilidade /

2010) Uma máquina foi adquirida, em 31/12/2010, pelo valor de R$
3.000.000,00 e a empresa definiu que a vida útil econômica seria 8 anos. No
final deste prazo de utilização, a empresa estimou que a máquina poderia ser
vendida por R$ 300.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes
para o cálculo da despesa de depreciação e pelas regras fiscais a máquina é
depreciada em 10 anos.
Sabendo-se que o teste de recuperabilidade do custo da máquina indicou que
não houve necessidade de ajuste por “impairment”, o saldo contábil da

máquina a ser apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em
reais,
a) 2.190.000,00.
b) 1.987.500,00.
c) 2.100.000,00.
d) 1.875.000,00.
e) 2.400.000,00.
27- (FCC / TCM-GO - Auditor de Controle Externo / 2015) Uma

máquina foi adquirida, em 31/12/2010, pelo valor de R$ 10.000.000,00 e a
empresa que a adquiriu definiu que a sua vida útil econômica seria 10 (dez)
anos, estimando que a máquina seria vendida ao final de sua vida útil por R$
2.000.000,00, valor líquido das despesas estimadas de venda.
Em 02/01/2013, a empresa alterou sua política de substituição de
equipamentos e definiu que somente utilizaria a máquina por mais 4 (quatro)
anos e que, ao final deste período, o seu valor líquido de venda seria R$
3.000.000,00.
de depreciação e sabe-se que não houve necessidade de ajuste por perda de
valor recuperável (“impairment”).
Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais,
a) 1.350.000,00 e 6.850.000,00.
b) 1.350.000,00 e 7.050.000,00.
c) 1.000.000,00 e 7.000.000,00
d) 800.000,00 e 7.600.000,00.
e) 800.000,00 e 6.650.000,00.
28- (FCC / TCE-CE - Analista de Controle Externo / 2015) Uma

empresa adquiriu uma máquina pelo valor de R$ 11.000.000,00. A compra
ocorreu em 31/12/2011, a empresa definiu a vida útil econômica em dez anos
e estimou que a máquina será vendida ao final de sua vida útil por R$
2.000.000,00 (valor líquido das despesas estimadas de venda).
Em 02/01/2014, a empresa redefiniu sua política de substituição de
equipamentos e estabeleceu que utilizaria a máquina por apenas mais cinco
anos. No final deste período adicional de cinco anos o valor líquido de venda
da máquina foi estimado em R$ 3.500.000,00.

de depreciação e sabe-se que não houve necessidade de ajuste por redução
ao valor recuperável (“impairment”).
Patrimonial de 31/12/2014 foram respectivamente, em reais,
a) 1.100.000,00 e 7.700.000,00.
b) 1.140.000,00 e 8.060.000,00.
c) 1.140.000,00 e 6.060.000,00.
d) 740.000,00 e 6.460.000,00.
e) 900.000,00 e 8.300.000,00
29- (FCC / TCE-PI – Auditor Fiscal de Controle Externo / 2014) Em

31/12/2011 a empresa Estruturada S.A. adquiriu uma máquina por
R$ 500.000,00 à vista. A empresa estimou que a vida útil econômica da
máquina, na data de aquisição, era 8 anos e o valor residual esperado para
venda da máquina no final do prazo de vida útil seria R$ 20.000,00. Sabe-se
que a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da
despesa de depreciação e que, em 31/08/2013, vendeu esta máquina por
R$ 390.000,00 à vista. Com base nessas informações, será evidenciado na
Demonstração de Resultados um
a) prejuízo na venda no valor de R$ 110.000,00.
b) lucro na venda no valor de R$ 110.000,00.
c) prejuízo na venda no valor de R$ 10.000,00.
d) lucro na venda no valor de R$ 10.000,00.
e) prejuízo na venda no valor de R$ 30.000,00.
30- (FCC / METRÔ-SP – Analista - Ciências Contábeis / 2014) Em

31/12/2010 uma empresa adquiriu uma máquina por R$ 3.000.000,00,
pagando à vista. Naquela data a vida útil econômica estimada para a máquina
foi 9 anos e o valor residual esperado no final da vida útil econômica era
R$ 300.000,00. Em 31/08/2013, a empresa vendeu a tal máquina por
R$ 2.000.000,00 à vista. Com base nas informações acima e sabendo-se que
a empresa calcula a despesa de depreciação pelo método das quotas
constantes, o resultado obtido com a venda da máquina, evidenciado na
Demonstração de Resultados de 2013 foi, em reais,
a) zero.
b) 100.000,00 negativo.

c) 200.000,00 positivo.
d) 200.000,00 negativo.
e) 100.000,00 positivo.
31- (FCC / SABESP - Analista de Gestão - Contabilidade / 2014) A

empresa Sol & Chuva S.A. possuía, em 31/12/2013, em seu ativo imobilizado,
um imóvel com as seguintes informações, após o reconhecimento da despesa
de depreciação para o ano de 2013:
Custo de aquisição ........................................................... R$ 1.000.000
(-) Depreciação acumulada ............................................... R$ 350.000
(-) Perda por impairment .................................................. R$ 250.000
Nesta mesma data (31/12/2013), a empresa vendeu este imóvel por R$
650.000 à vista. O resultado obtido com a venda foi:
a) prejuízo de R$ 350.000.
b) igual a zero.
c) prejuízo de R$ 100.000.
d) lucro de R$ 250.000.
e) lucro de R$ 50.000.
32- (FCC / TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Contabilidade

/ 2013) Uma determinada empresa apresentava, em 31/12/2012, em seu
Balanço Patrimonial, as seguintes informações a respeito de uma máquina:
Custo de aquisição ........................................................ R$ 300.000,00
Depreciação acumulada ................................................. R$ 110.000,00
Perda por Impairment .................................................... R$ 60.000,00
Por motivos operacionais, a empresa decidiu vender esta máquina, em
31/12/2012, por R$ 220.000,00 para serem recebidos em fevereiro de 2013,
sem juros. Com base nestas informações, o resultado obtido com a venda da
máquina foi
a) R$ 130.000,00 de prejuízo.
b) R$ 190.000,00 de prejuízo.
c) R$ 80.000,00 de prejuízo
d) R$ 90.000,00 de lucro.
e) R$ 30.000,00 de lucro.

33- (FCC / TST - Analista Judiciário - Contabilidade / 2012) Uma
determinada empresa apresentava, em 31/12/2011, as seguintes informações
a respeito de um imobilizado:
Custo de aquisição: R$ 200.000,00
Depreciação acumulada: R$ 50.000,00
Perda por Impairment: R$ 40.000,00
A empresa decidiu vender este imobilizado, em 31/12/2011, por R$
100.000,00 à vista. Com base nestas informações, o resultado obtido com a
venda do imobilizado foi, em reais,
a) 100.000 de lucro.
b) 50.000 de prejuízo.
c) 60.000 de prejuízo.
d) 10.000 de prejuízo.
e) 0 (zero).

6. Gabarito
1 E 10 B 19 D 28 B
2 B 11 D 20 B 29 C
3 E 12 A 21 C 30 D
4 C 13 B 22 C 31 D
5 E 14 E 23 D 32 D
6 C 15 C 24 E 33 D
7 A 16 A 25 A
8 B 17 D 26 B
9 D 18 B 27 B


Aula 02 Cont. Avcd. ICMS PR Redução Valor Recuperável

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Aula 02 Cont. Avcd. ICMS PR Redução Valor Recuperável

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Curso: Contabilidade Avançada p/ ICMS PR

Teoria e Questões comentadas

Prof. Luciano Moura 1 de 74

Aula 02 – Redução ao valor recuperável de ativos: Objetivo,

1. Redução ao Valor Recuperável 3

E para facilitar sua referência, abaixo as esquematizações disponíveis nesta

Esquema 1 – Determinação do Valor Recuperável de ativos ................................................. 4

Olá querido aluno,

Prof. Luciano Moura 2 de 74

1. Redução ao Valor Recuperável

A Redução ao Valor Recuperável é regulada pelo CPC 01 (Resolução CFC

1.1. Identificação de ativo que pode estar desvalorizado

Como, em geral, a capacidade de um ativo intangível gerar benefícios

1.2. Mensuração do valor recuperável

Prof. Luciano Moura 3 de 74

Valor justo líquido da

Esquema 1 – Determinação do Valor Recuperável de ativos

Vamos resolver a primeira questão da nossa aula, para aquecer

1- (FCC / MPE-AM - Contador / 2013) Para realizar o

Continuando, por definição, a norma estabelece que:

Prof. Luciano Moura 4 de 74

•montante obtido pela venda em transações em bases

Esquema 2 – Valor Justo Líquido de Despesa de Venda

Prof. Luciano Moura 5 de 74

Assim, temos os seguintes passos na determinação do Valor em

•Estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso

Esquema 3 – Valor em Uso

Contudo, nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de

Prof. Luciano Moura 6 de 74

Vamos resolver mais duas questões, para compreender bem

2- (FCC / SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas -

1 Convém que a diminuição do saldo da reavaliação, registrada quando do reconhecimento da

Prof. Luciano Moura 7 de 74

3- (FCC / SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas -

Prof. Luciano Moura 8 de 74

Esquematizando o reconhecimento da perda por desvalorização,

Esquema 4 – Reconhecimento e mensuração da perda por desvalorização

1.4. Reversão de perda por desvalorização

Prof. Luciano Moura 9 de 74

Prof. Luciano Moura 10 de 74

Repare como a sistemática da reversão da perda por

Reversão da perda por

Perda por Aumento do valor

Ativo não reavaliado Reversão da perda

Esquema 5 – Reversão da perda por desvalorização

Prof. Luciano Moura 11 de 74

Além disso, a entidade deve divulgar as seguintes informações para

A entidade deve divulgar, ainda, as seguintes informações para as

Prof. Luciano Moura 12 de 74

Alienação de um ativo nada mais é que a venda desse ativo a terceiros.

Baixa do Bem (Valor Contábil)

Prof. Luciano Moura 13 de 74

Esquema 6 – Alienação de bens

Para entender melhor, vamos resolver uma questão deste

4- (FCC / TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário –

Prof. Luciano Moura 14 de 74

Bom, caminhamos mais um bocado e chegamos ao final da nossa Aula

Prof. Luciano Moura 15 de 74

5- (FCC / MPE-AP - Analista Ministerial - Ciências Contábeis /

Demais investimentos Custo de Deduzidos de perdas

Intangível Custo de Deduzido da respectiva

Prof. Luciano Moura 16 de 74

6- (FCC / TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Contabilidade