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Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
18 de Julho de 2022
Índice
1) Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários
..............................................................................................................................................................................................3
3) Lista de Questões - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários - Mult
..............................................................................................................................................................................................
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2 e Lucian
SEFAZ-MG (Auditor Fiscal - área Auditoria e Fiscalização) Contabilidade Avançada - 2022 (Pós-Edital) (Prof Julio
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Aula 05
Esquematizemos:
RECONHECIMENTO,
TRATAMENTO
OBJETIVO MENSURAÇÃO E
CONTÁBIL PARA
DIVULGAÇÃO
DOS CUSTOS DE
NA CAPTAÇÃO DE
TRANSAÇÃO E
RECURSOS
PRÊMIOS RECEBIDOS
Podemos adiantar que “dinheiro dos sócios fica no Patrimônio Líquido (PL)”. E dinheiro de terceiros fica no
Passivo Exigível e na Demonstração dos Resultados. Veremos isso com detalhes adiante.
Vamos começar com o básico sobre custo das transações! Para obtenção de empréstimos, financiamentos,
em muitas situações, a empresa incorre em custos, como por exemplo, taxas de abertura de crédito, taxas
para verificação de pendências.
Aqui é crucial entender que o custo de transação deve ser contabilizado ao longo do tempo. Antigamente,
o custo de transação ia diretamente para o resultado imediatamente, no momento inicial dessa operação.
Assim, se uma empresa captasse 10.000 com custo de transação de 800 para pagar em 2 meses, com juros
de 10% ao mês, a contabilização inicial ficava assim:
Observação: vamos usar juros simples, nesse exemplo, mas o correto é usar juros
compostos – método exponencial.
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Dessa forma, ao invés de contabilizar 800 no resultado, vamos contabilizar 400 no primeiro mês e 400 no
segundo mês.
Assim:
Depois de um mês, a empresa contabiliza metade dos custos para o resultado (reforçando que estamos
usando juros simples):
Portanto, os custos de transação vão para o resultado ao tempo do empréstimo, e não de imediato, como
era antigamente. A justificativa é que os efeitos no resultado da entidade serão sentidos ao longo do tempo
e não apenas no momento inicial da operação.
Além dos custos, a empresa também deve contabilizar os juros mensais (no nosso exemplo, de 1.000 por
mês, ou seja, 10% do principal).
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Alcance
Este pronunciamento regula a contabilização e evidenciação dos custos de transação e dos prêmios
recebidos no caso de captação de recursos dos sócios (emissão de ações, compra e alienação de ações
próprias – “ações em tesouraria”) e de terceiros (emissão de debêntures, empréstimos e financiamentos).
Esquematizemos:
Distribuição de ações
Aquisição e alienação
de ações próprias
Custos de
Empréstimos e
transação e Financiamentos
Prêmios
Prêmios de Debêntures
Títulos e valores
mobiliários
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Definições
Para as definições, vale ler e reler o texto do pronunciamento, para o caso das bancas cobrarem literalidade.
São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se
essas transações não ocorressem.
v) custos de transferência;
Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores
mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de
carregamento.
Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação,
prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre
os valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros.
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Taxa interna de retorno (TIR) é a taxa efetiva de juros que iguala o valor presente dos
fluxos de entrada de recursos ao valor presente dos fluxos de saída. Em outros termos, é
a taxa efetiva de juros que faz com que, por exemplo, o valor presente líquido dos fluxos
de caixa de determinado título de dívida ou empréstimo seja igual a zero, considerando-se,
necessariamente, a captação inicial líquida dos custos de transação
Título patrimonial é qualquer contrato (ou título ou valor mobiliário) que evidencie um
interesse residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos. Como
exemplo, citam-se ações, bônus de subscrição, etc.
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre
partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de
fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação
compulsória.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do
mercado na data de mensuração. (Alterada pela Revisão CPC 03)
Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras com custos de transação,
prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados. Trata-se, portanto, de um conceito
mais amplo.
A seguir, um quesito:
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Já mencionamos que o dinheiro dos sócios fica no Patrimônio Líquido, ou seja, transações que envolvem os
sócios da empresa, como regra, NÃO afetam o resultado do exercício, são lançadas diretamente no
Patrimônio Líquido, como veremos.
O registro do montante inicial dos recursos captados por intermédio da emissão de títulos patrimoniais,
como por exemplo, ações, partes beneficiárias, deve corresponder aos valores líquidos disponibilizados para
a entidade, pois essas transações são efetuadas com sócios já existentes e/ou novos, não devendo seus
custos influenciar o resultado da entidade.
Esquematizemos:
Fique atento com isso! Veja o quanto que efetivamente entrou no caixa da empresa pela operação!!
Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais
devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os
eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.
Esquematizemos:
Captação recursos PL
Ou seja, os gastos com emissão de ações (os custos de transação) ficam em conta redutora do Patrimônio
Líquido, e não afetam o resultado do exercício.
Uma empresa lançou ações no valor de 10.000, com gastos de emissão (custos de transação) de 500.
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Razonetes:
Patrimônio líquido R$
Capital Social 10.000
Gastos com emissão (500)
Mas a empresa também pode conseguir um prêmio na emissão das ações. Tal prêmio (o ágio na emissão das
ações) deve ser contabilizado como Reserva de Capital.
Razonetes:
Muito bem. Agora vamos complicar. E se a empresa tiver, ao mesmo tempo, gastos na emissão (custos de
transação) e prêmio?
Nesse caso, abatemos um com o outro (o prêmio com o custo de transação) e só consideramos o que
sobrar.
Exemplo: uma empresa lançou ações no valor de 10.000, com gastos de emissão de 500 e prêmio de 800.
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Razonetes:
Se o valor dos gastos de emissão superar o prêmio, o excesso fica contabilizado no PL, em conta retificadora
do Capital Social.
Se a captação não for concluída, os custos de transação devem ser baixados como perda no resultado do
==a81bb==
exercício.
Retificadora do capital
social
sócios (ações, por exemplo)
Retificadora do capital
Gasto > Prêmio:
social
Prêmio e custo da
transação
Prêmio > Gasto Reserva de capital
(MJ/Contabilidade/2013) A emissão de ações por um preço superior ao seu valor nominal provoca
aumento simultâneo no valor do capital social e das reservas de capital da companhia emissora.
Comentários:
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As ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na tesouraria.
A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de capital da entidade com
seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade.
§ 2º A aquisição das próprias ações pela companhia aberta obedecerá, sob pena de
nulidade, às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, que poderá
subordiná-la à prévia autorização em cada caso.
§ 3º A companhia não poderá receber em garantia as próprias ações, salvo para assegurar
a gestão dos seus administradores.
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A regra geral é que a empresa não pode negociar as próprias ações, para evitar negociação com informações
privilegiada. Ou seja, a empresa não pode negociar suas próprias ações de forma habitual. É permitida,
entretanto, a aquisição, para permanência em tesouraria, sem a diminuição do Capital Social. Para isso, a
compra é suportada pelo saldo das reservas, exceto a Reserva Legal.
Vale ressaltar que é permitida a compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em
dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou igual à importância que deve
ser restituída. Nesse caso, ocorre a diminuição do Capital Social.
Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade devem ser tratados
como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.
Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados como redução
do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses contabilizados diretamente no
patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais ações, não afetando
o resultado da entidade.
Esquematizemos:
(STN/2013) Os gastos com corretagem decorrentes da compra de ações da própria empresa, para
manutenção em tesouraria, devem ser registrados como:
a) outras despesas operacionais, no resultado.
b) acréscimo do custo de aquisição das ações no Patrimônio Líquido.
c) despesa diferida no ativo, sendo apropriada no resultado quando da venda das ações.
d) diminuição do valor do investimento no ativo não circulante.
e) redução do lucro ou prejuízo diretamente no Patrimônio Líquido.
Comentários:
Como dissemos, o gabarito é letra b.
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Art. 182. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da
conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
(Cespe) A contabilização da aquisição de ações da própria empresa reduz o valor do disponível e também
do patrimônio líquido. O oposto ocorre quando os sócios resolvem aumentar o capital da empresa em
dinheiro.
D – Caixa (Ativo)
C – Ações em tesouraria (PL)
Se a alienação se der com lucro, este lucro deve ser registrado à conta de reserva de capital, pelo seguinte
lançamento: (supondo que a empresa vendeu ações em tesouraria que custaram $1000 por $2500).
A previsão para constituir reservas de capital com estes valores encontra respaldo na seguinte legislação:
Dispõe sobre a aquisição por companhias abertas de ações de sua própria emissão, para
cancelamento ou permanência em tesouraria, e respectiva alienação.
Art. 18. O resultado líquido proveniente da alienação de ações em tesouraria será apurado
com base no custo médio ponderado na data da operação e será contabilizado:
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b) se negativo, a débito das contas de reservas ou lucros que registrarem a origem dos
recursos aplicados em sua aquisição.
A compra e a alienação de ações em tesouraria é transação com sócios. E o lucro ou prejuízo (melhor dizer
"ganho ou perda") em transações com sócios fica no PL, não no Resultado.
- Se tiver ganho na venda das ações em tesouraria: fica no PL, numa reserva de capital, semelhante à reserva
de prêmio na emissão de ações.
- Se tiver perda, também fica no PL, e vai diminuir a reserva que serviu de lastro para a aquisição das ações
em tesouraria.
Esquematizemos:
Exemplo de contabilização:
A empresa ABC comprou $10.000 de ações em tesouraria, suportadas por uma reserva estatutária no valor
de $50.000:
Razonetes:
Patrimônio líquido R$
Capital Social xxxxx,xx
Reserva Legal xxx,xx
Reserva Estatutária 50.000
Ações em Tesouraria (10.000)
Total 40.000
Digamos que a empresa venda tais ações por 7.000. A contabilização fica assim:
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Patrimônio líquido R$
Capital Social xxxxx,xx
Reserva Legal xxx,xx
Reserva Estatutária 47.000
Muito bem. Vejamos agora uma questão que propicia uma boa revisão da matéria:
Esquematizemos:
PERDA NA
GANHO NA ALIENAÇÃO: DIMINUI
NÃO AFETA O
ALIENAÇÃO: RESERVA A RESERVA QUE
RESULTADO
DE CAPITAL SERVIU DE LASTRO
NA AQUISIÇÃO
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Trata-se de empréstimos, financiamentos, lançamentos de debêntures e outros títulos de dívidas que não
sejam com sócios.
O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível, deve
corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do
passivo financeiro.
Esquematizemos:
Valor justo
Montante líquido dos
inicial custos de
transação
Uma empresa efetua a captação de $ 1.000.000,00 para pagamento em 8 prestações anuais e consecutivas
de $ 161.035,94. A taxa de juros contratada é de 6,0% ao ano. A empresa incorreu em custos de transações
no montante de $ 108.695,18.
Razonetes:
Passivo $
Empréstimos e Financiamentos: 891.304,82
Ou, analiticamente:
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Passivo $
Empréstimos e Financiamentos: 1.000.000,00
(-) Custos a amortizar (redutora do passivo 108.695,18
Os custos a amortizar são transferidos para o resultado por competência, usando o método do custo
amortizado. Veja item 12 do pronunciamento do CPC 08, abaixo.
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros que iguala as entradas e saídas de um determinado fluxo
de caixa. Ou seja, é a taxa que torna o valor presente do fluxo de caixa igual a zero. É um conceito lá da
Matemática Financeira.
Vamos dar continuidade ao exemplo do item 11, para explicar esse ponto. A empresa captou 1.000.000,00,
com taxa de juros nominal de 6,0 anuais, 8 pagamentos anuais e consecutivos de $ 161.035,94 e custos de
transação de $108.695,18.
Os juros nominais são de 6% ao ano. Se não existissem os custos de transação (ou seja, se a empresa captasse
exatamente $1.000.000), essa seria a taxa interna de retorno, conforme tabela abaixo:
A coluna “efeito na DRE” representa os juros (1000 x 6% = 60). O saldo final é o saldo inicial + juros –
pagamento.
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Repare que o saldo final, no ano 8, é zero. E o efeito na Demonstração de Resultado (DRE) é de 288. Ocorre
que há custos de transação. Assim, o valor recebido pela empresa não foi 1000. Foi de 891 (1000 – 109 de
custos de transação). Assim, a TIR vai ser alterada, como veremos a seguir.
A Taxa Interna de Retorno (TRI) do fluxo acima é de 9% ao ano (calculamos usando o Excel ou uma
Calculadora Financeira). Assim, embora a taxa nominal seja de 6% a.a., a taxa que será usada para apropriar
os encargos financeiros ao resultado será TIR de 9%.
O “Efeito na DRE” aumentou para 397, que é o valor dos juros nominais de 288 mais os custos de transação
de 109.
Muito bem. Os valores que serão apropriados como despesas na DRE somam o total de 397. Para controlar
e contabilizar corretamente, precisamos separar os juros dos custos de transações, para todos os anos.
O valor total pode ser separado facilmente, pois sabemos que os custos de transações são de $ 109. Mas
para separar mês a mês, precisamos calcular os juros, conforme abaixo:
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Partimos do valor nominal da captação e calculamos os juros nominais de 6%. Assim, temos o valor mensal
dos juros. O valor mensal dos custos de transação sai por diferença:
No Pronunciamento, a tabela aparece dessa forma, em milhares, e a contabilização aparece com o valor
completo.
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Passivo $
Empréstimos e Financiamentos 810.486,31
Ou, analiticamente:
Passivo $
Empréstimos e Financiamentos 898.964,06 (1)
(-) Custos a amortizar (88.477,75 (2))
Total 810.486,31 (3)
Para calcular o valor dos encargos (juros, despesas financeiras) do primeiro período, localize o valor inicial
(considerando os custos de transação) e multiplique pela taxa efetiva. No nosso exemplo, seria: $890 x 9% =
$80.
Vamos praticar?
(SEFAZ PI/AFFE/2015) Em 31/12/2013, a Cia. Financiada realizou a emissão de debêntures para captação
de recursos no valor de R$ 10.000.000,00. As debêntures apresentaram as seguintes características:
Prazo total: 5 anos
Taxa de juros: 10% ao ano
Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 2.637.974,81
Para a emissão e colocação das debêntures no mercado, a Cia. incorreu em custos de transação no valor
total de R$ 150.000,00.
No entanto, a expectativa do mercado futuro de juros era que ocorreria um aumento nas taxas de juros nos
próximos anos e a Cia. obteve um valor inferior ao da emissão, vendendo os títulos por R$ 9.500.000,00. A
taxa de custo efetivo da emissão foi 12,6855% ao ano. O valor dos encargos financeiros apropriados no
resultado de 2014 foi, em reais,
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2.637.974,81.
B) 1.150.000,00.
C) 1.268.550,00.
D) 1.355.122,50.
E) 1.186.094,25.
Comentários:
Vamos calcular o valor inicial recebido, e aplicar a taxa de juros efetiva. “Mas é só isso?”
Sim, isso mesmo. Se cair na prova, resolva em um minuto.
Assim:
$9.500.000,00 - $150.000,00 = $ 9.350.000,00
$9.350.000,00 x 12,6855% = $1.186.094,25
O gabarito é letra e.
Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida
(empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores
mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do
instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido. E devem ser apropriados por
competência, pelo tempo da operação.
Já os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na
emissão desse instrumento financeiro, apropriando-se ao resultado também em função do prazo.
A contabilização dos prêmios na emissão de debêntures foi alterada. Antes, ia direto para o PL, como Reserva
de Capital. Supondo emissão de debêntures no valor de 1.000, alienadas com prêmio de 100:
D – Caixa 1.100
C – Debêntures a pagar (Passivo) 1.000
C – Prêmio na emissão de Debêntures (Reserva de Capital-PL) 100
Essa era a contabilização anterior, que foi modificada. Atualmente, os prêmios na emissão de debêntures
são contabilizados no Passivo, como Receita Diferida ou Receitas a Apropriar. Depois, transitam pelo
Resultado do Exercício, apropriados por competência durante o prazo da operação. Finalmente, para que
não tenham efeito fiscal (pagamento de IR), a empresa poderá constituir Reserva Específica de Prêmio de
debêntures. Essa é uma Reserva de Lucro, pois os valores passaram pelo resultado do exercício.
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APROPRIADOS AO
PRÊMIOS NA EMISSÃO "RECEITAS DIFERIDAS",
RESULTADO POR
DE DEBÊNTURES NO PASSIVO
COMPETÊNCIA
D – Caixa 1.100
C - Debêntures a pagar (Passivo) 1.000
C – Prêmio a amortizar ou Receita Diferida (Passivo) 100
Pela apropriação do Prêmio ao resultado (supondo que seja apropriado o valor de 15):
D – Lucros Acumulados 15
C – Reserva Específica – prêmio de debêntures 15
(TRF - 2ª REGIÃO/Analista Judiciário - Contadoria /2012) A partir de 1o de janeiro de 2008, de acordo com
as novas normas brasileiras de contabilidade, o prêmio recebido na emissão de debêntures passou a ser
contabilizado, na data do fato contábil, como
a) receita diferida a apropriar.
b) reserva de capital.
c) receita de aplicações financeiras.
d) resultado positivo da equivalência patrimonial.
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Destacamos que para que a empresa não tenha que “pagar Imposto de Renda”, o saldo dessa reserva só
pode ser destinado para compensação de prejuízos e para aumento de capital social. Caso a empresa queira,
por exemplo, pagar dividendos, deverá pagar o imposto de renda referente a esse saldo, fazendo o devido
ajuste no LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real.
Muito bem. Vejamos agora o tratamento dos encargos financeiros para os Ativos Qualificáveis:
“Ativos qualificado” ou “qualificáveis” são aqueles que levam necessariamente tempo substancial para
ficar pronto para o uso ou venda. Podem ser integrantes do imobilizado ou estoques. No caso de
empréstimos para a construção dos ativos qualificados, a definição dos valores dos juros apropriados são os
mesmos descritos acima. A grande diferença é que os encargos financeiros incorridos durante o período de
formação ou de construção do ativo qualificado são somados ao valor do ativo.
Exemplo: Vamos supor que determinada empresa estime gastar 100.000 reais para construir um ativo
qualificável. A empresa pega um empréstimo para financiar o ativo qualificado. Ao final de um ano, o ativo
foi construído ao custo de 105.000, e a empresa incorreu em encargos financeiros no valor de 7.000.
O ativo será registrado por 112.000 reais (105.000 da construção + 7.000 dos encargos financeiros).
Os custos de transação, enquanto não captados os recursos a que se referem, devem ser apropriados e
mantidos em conta transitória e específica do ativo como pagamento antecipado. O saldo dessa conta
transitória deve ser reclassificado para a conta específica, conforme a natureza da operação, tão logo seja
concluído o processo de captação, ou baixado como despesa se a operação não se concretizar.
Ou seja: a empresa resolve captar dinheiro através de debêntures ou resolve emitir ações, e começa a gastar
para viabilizar tal captação. Gastos com auditores, consultores, advogados, folhetos, estudos de viabilidade
etc.
Quando a operação se concretizar, os gastos vão para o PL (se for o caso de ações, ou seja, “dinheiro dos
sócios”) ou para o Passivo (como “Encargos financeiros a apropriar”).
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E se a captação fracassar? Nesse caso, vão para o Resultado, como perdas (despesas) no período em que se
frustrar a captação.
Esquematizemos:
CAPTAÇÃO DE SÓCIOS:
PL
"PAGAMENTOS
CAPTAÇÃO DE
CUSTOS DE TRANSAÇÃO ANTECIPADOS", NO
TERCEIROS: PASSIVO
ATIVO
CAPTAÇÃO FRUSTADA:
DESPESA NA DRE
Vejamos agora um último ponto. Se a empresa capta recursos de terceiros e tem gastos, a contabilização
inicial fica assim (vamos supor que a empresa lançou debêntures no valor de 20.000, com custos de transação
de 1000):
Se a empresa lançar debêntures com prêmio, temos: (supondo lançamento de Debêntures no valor de
20.000 e prêmio no valor de 2.000):
E se a empresa tiver, ao mesmo tempo, custos de transação e prêmio na emissão de debêntures? Podemos
jogar uma contra a outra, abater e só aparecer a maior?
Prezados, não podemos. No caso de debêntures, o prêmio deve ser contabilizado separadamente dos custos
de transação. Afinal, o prêmio das debêntures pode ser base para constituição da Reserva específica de
prêmio de debêntures, para evitar a tributação do IR.
Assim, se uma empresa lança debêntures com valor de 20.000, com gastos de 500 e prêmio de 2000, a
contabilização inicial fica assim:
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• Emissão de ações (dinheiro dos sócios) com custos de transação e prêmio: abata um do outro e só
considere o excesso (o que sobra do maior deles).
• Emissão de debêntures (dinheiro de terceiros) com custos de transação e prêmio: contabilize
separadamente.
(Auditor Fiscal/ISS SP/2012) Em 30/12/X1, a empresa Beta, sociedade anônima de capital aberto, fez uma
captação de recursos, via debêntures, cujo valor de emissão foi R$ 2,2 milhões com taxa de juros anual
contratada de 5,0% e com prazo de 10 anos. Para isso, incorreu em custos de transação no montante de
R$ 100 mil pagos em 30/12/X1. Todavia, dadas as condições vantajosas em relação ao mercado, houve
prêmio na emissão das debêntures de R$ 200 mil. Com base nessas informações, a empresa Beta
reconheceu, em 30/12/X1,
(A) ativo de R$ 2,1 milhões.
(B) despesa financeira de R$ 100 mil.
(C) passivo de R$ 2,3 milhões.
(D) receita financeira de R$ 200 mil.
(E) reserva de capital de R$ 200 mil.
Comentários:
A contabilização vai ficar, pois, assim:
D – Caixa (ativo) 2.300.000,00
D – Custo da transação a apropriar (retificadora passivo) 100.000,00
C – Debêntures a resgatar (passivo) 2.200.000,00
C – Prêmio na emissão de debêntures (passivo) 200.000,00
Os custos de transação e o prêmio devem ser apropriados ao resultado pró rata temporis, por competência.
Analisemos agora as assertivas:
(A) ativo de R$ 2,1 milhões.
Errado. O ativo reconhecido foi de R$ 2,3 milhões.
(B) despesa financeira de R$ 100 mil.
Errado. A despesa financeira vai ser reconhecida conforme o regime de competência, em contrapartida ao
custo de transação.
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Divulgação
A entidade deve divulgar as seguintes informações para cada natureza de captação de recursos (títulos
patrimoniais ou de dívida):
(a) a identificação de cada processo de captação de recursos agrupando-os conforme sua natureza;
(c) o montante de quaisquer prêmios obtidos no processo de captação de recursos por intermédio da
emissão de títulos de dívida ou de valores mobiliários;
(e) o montante dos custos de transação e prêmios (se for o caso) a serem apropriados ao resultado em cada
período subsequente
Vamos explicar a maneira como esse assunto provavelmente cairá na sua prova, para que você não erre
mais.
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Comentários:
O que importa aqui é o valor efetivamente recebido. Se a empresa esperava receber X, mas só recebeu Y, o
cálculo será em cima de Y.
O empréstimo foi de R$ 1.000.000,00, com custos de transação, pagos no ato do empréstimo, no valor de
R$ 30.000,00.
Serão 6 parcelas no valor de R$ 229.607,00 cada. Os juros devem ser registrados no resultado de acordo com
o período de competência.
Passivo
Empréstimos e Financiamentos 970.000,00
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Ou, analiticamente:
Passivo
Empréstimos e Financiamentos 1.377,642,00
(-) Custos a amortizar (redutora do passivo) 407.642,00
Em 31.12.2016, isto é, após um ano após a contratação do empréstimo, temos que fazer:
Correto.
Para encontrarmos o valor que será apropriado ao resultado (encargos a transcorrer – juros + custo de
transação) temos que multiplicar a taxa efetiva de juros pela captação líquida do empréstimo, ou seja, valor
do empréstimo menos custo de transação. Guardem isso: taxa efetiva!!!
Esquematizemos:
Explicando!
Você pegou o valor líquido e multiplicou pela taxa efetiva da operação, que é a taxa considerando os juros e
o custo de transação! Tudo bem?
Ou seja, valor inicial x juros efetivos. Somando, encontraremos o valor devido atualizado da dívida, que, no
caso, deu R$ 1.076.700.
Esquematizemos:
Empréstimo 1.000.000,00
Custos de transação (300.000,00)
Empréstimo líquido 970.000,00
x Taxa efetiva 11%
Encargos Financeiros de 2016 106.700,00
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a) saldo total apresentado para as contas de passivo (circulante e não circulante) no Balanço Patrimonial de
31/12/2016 foi R$ 847.093,00.
Correto! Esse é o nosso gabarito. É o saldo final que encontramos naquela tabela acima.
Errado. O passivo aumentou em R$ 1.377.642,00 pelo empréstimo a pagar e diminuiu R$ 407.642,00 pelos
encargos a transcorrer. Efeito no passivo = 1.377.642 – 407.642 = 970.000
e) saldo total apresentado para as contas de passivo (circulante e não circulante) no Balanço Patrimonial de
31/12/2016 foi R$ 870.393,00.
Passo 6: Agora, se quiser, pode fazer esse cálculo para os demais períodos.
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Algumas observações:
Algumas questões pedem quanto foi a despesa financeira do período, mas acabam pedindo os encargos
financeiros do período (despesas financeiras + custos de transação)
Esse valor remanescente de R$ 2.545,83 (pago a maior), foi por uma impropriedade da questão.
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Comentários:
A questão fala que houve a emissão de debêntures com ágio, visto que o valor de face dos títulos era de R$
300.000 e o valor total captado foi de R$ 340.000.
O ágio na emissão de debêntures será contabilizado como uma receita antecipada, no passivo, da empresa,
e será apropriado ao resultado como uma receita financeira ou redução da despesa financeira gerada pela
emissão dos títulos.
O lançamento contábil que pode ser feito com os dados da questão apresentada é:
D - Bancos R$ 340.000
C - Debêntures a resgatar (passivo) R$ 300.000
C - Receita Antecipada - Ágio na emissão de debêntures R$ 40.000
Apenas destacamos que, para fugir da tributação, a empresa pode constituir uma reserva de lucros especial
de ágio na emissão de debêntures. Mas é uma possibilidade.
Gabarito: A.
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Comentários:
A questão está solicitando a contabilização inicial do empréstimo e devemos lembrar que NÃO DEVEMOS
RECONHECER NENHUMA DESPESA nesse momento. Apenas por competência, ao longo da operação:
Contabilização:
Gabarito: D.
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(E) 150.000,00.
Comentários:
Para encontrarmos o valor dos encargos financeiros do período, basta pegarmos o saldo devedor do
empréstimo na data determinada e multiplicarmos pela taxa efetiva de juros, vejam:
Esse valor representa a soma das despesas financeiras e dos custos de transação, vejam:
Custos de Transação = Saldo Devedor x (Taxa Efetiva - Taxa Nominal) = 2.900.000 x 0,8 % = R$23.200,00
Gabarito: D.
Comentários:
Dados:
Contabilização Inicial:
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D – Bancos R$29.200.000,00
D – Custos de Transação a apropriar R$ 800.000
C – Empréstimos a pagar R$ 30.000.000
Gabarito: A
Comentários:
Devemos utilizar a taxa efetiva. É só pegar o valor da captação líquida e multiplicar pela taxa de juros efetiva.
A taxa de juros efetiva é composta pelo juros + encargos financeiros e custos das transação.
34 e Lucian
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Gabarito: E.
Comentários:
Para encontrarmos o valor que será apropriado ao resultado temos que multiplicar a taxa efetiva de juros
pela captação líquida do empréstimo, ou seja, Valor do Empréstimo - Custo de transação.
Empréstimo 5.000.000,00
Custos de transação - 300.000,00
Empréstimo líquido 4.700.000,00
x Taxa efetiva 1,82%
Juros de dezembro de 2016 85.540,00
Gabarito: A.
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Comentários:
Vamos relembrar!
O empréstimo foi de R$ 1.000.000,00, com custos de transação, pagos no ato do empréstimo, no valor de
R$ 30.000,00.
Serão 6 parcelas no valor de R$ 229.607,00 cada. O juros deve ser registrado no resultado de acordo com o
período de competência.
Agora podemos fazer a contabilização inicial. Lembrando que no encargos a transcorrer ficam os juros e os
custos de transação
Passivo $
Empréstimos e Financiamentos: 970.000,00
Ou, analiticamente:
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Passivo $
Empréstimos e Financiamentos: 1.377,642,00
(-) Custos a amortizar (redutora do passivo) 407.642,00
Em 31.12.2016, isto é, após um ano após a contratação do empréstimo, temos que fazer:
Para encontrarmos o valor que será apropriado ao resultado (encargos a transcorrer – juros + custo de
transação) temos que multiplicar a taxa efetiva de juros pela captação líquida do empréstimo, ou seja, valor
do empréstimo menos custo de transação.
Explicando! Você pegou o valor líquido e multiplicou pela taxa efetiva, que é a taxa considerando os juros e
o custo de transação! Tudo bem? Ou seja, valor inicial x juros efetivos. Somando, encontraremos o valor
devido atualizado da dívida, que, no caso, deu R$ 1.076.700.
Empréstimo 1.000.000,00
Custos de transação (300.000,00)
Empréstimo líquido 970.000,00
x Taxa efetiva 11%
Encargos Financeiros de 2016 106.700,00
a) saldo total apresentado para as contas de passivo (circulante e não circulante) no Balanço Patrimonial de
31/12/2016 foi R$ 847.093,00.
Correto! Esse é o nosso gabarito. É o saldo final que encontramos naquela tabela acima.
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Errado. O passivo aumentou em R$ 1.377.642,00 pelo empréstimo a pagar e diminuiu R$ 407.642,00 pelos
encargos a transcorrer.
e) saldo total apresentado para as contas de passivo (circulante e não circulante) no Balanço Patrimonial de
31/12/2016 foi R$ 870.393,00.
Errado também.
Passo 6: Agora, se quiser, pode fazer esse cálculo para os demais períodos.
Esse valor remanescente de R$ 2.545,83 (pago a maior), foi por uma impropriedade da questão.
Gabarito: A.
Comentários:
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Título patrimonial é qualquer contrato (ou título ou valor mobiliário) que evidencie um interesse residual nos
ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos. Como exemplos citam-se ações, bônus de
subscrição etc.
Conforme previsão do CPC 08, item 05, os custos de transação incorridos na captação de recursos por
intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta
redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser
reconhecidos em conta de reserva de capital.
Exemplo: uma empresa lançou ações no valor de 10.000, com gastos de emissão (custos de transação) de
500. A contabilização fica assim:
Razonetes:
Patrimônio líquido
Capital Social 10.000
Gastos com emissão (500)
Mas a empresa também pode conseguir um prêmio na emissão das ações. Tal prêmio (o ágio na emissão das
ações) deve ser contabilizado como Reserva de Capital.
Gabarito: D.
39 e Lucian
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Aula 05
e) 280.160,00
Comentários:
Gabarito: B.
10. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) Em 31/12/2013, a Cia. Financiada realizou a emissão de debêntures para
captação de recursos no valor de R$ 10.000.000,00. As debêntures apresentaram as seguintes
características:
Prazo total: 5 anos
Taxa de juros: 10% ao ano
Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 2.637.974,81
Para a emissão e colocação das debêntures no mercado, a Cia. incorreu em custos de transação no valor
total de R$ 150.000,00.
No entanto, a expectativa do mercado futuro de juros era que ocorreria um aumento nas taxas de juros nos
próximos anos e a Cia. obteve um valor inferior ao da emissão, vendendo os títulos por R$ 9.500.000,00. A
taxa de custo efetivo da emissão foi 12,6855% ao ano. O valor dos encargos financeiros apropriados no
resultado de 2014 foi, em reais,
2.637.974,81.
B) 1.150.000,00.
C) 1.268.550,00.
D) 1.355.122,50.
E) 1.186.094,25.
Comentários:
Vamos calcular o valor inicial recebido, e aplicar a taxa de juros efetiva. “Mas é só isso?”
Assim:
40 e Lucian
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Localize, na contabilização inicial, o valor dos juros (encargos financeiros a apropriar) e o valor das
debêntures a pagar.
Gabarito: E.
41 e Lucian
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Comentários:
Lançamento inicial:
Gabarito: A.
12. (FCC/Auditor/TCM GO/2015) Uma empresa fez a emissão de 10.000.000 de debêntures pelo valor
nominal unitário de R$ 3,00 para obtenção de um total de recursos no valor de R$30.000.000,00. As
características dos títulos emitidos foram as seguintes:
− Data da emissão: 31/12/2012
− Prazo total: 10 anos
− Taxa de juros: 10% ao ano
− Pagamentos: parcelas anuais de R$ 4.882.361,85
− Gastos incorridos para a emissão e colocação das debêntures: R$ 666.672,90
Tendo em vista que havia expectativa de que as taxas de juros sofreriam uma queda nos próximos anos,
houve uma grande demanda pelas debêntures emitidas e a empresa conseguiu vendê-las pelo valor total de
R$ 32.000.000,00 e, com isto, a taxa de custo efetivo da emissão foi 9% ao ano.
O valor total das despesas apropriadas no resultado de 2013 e o saldo apresentado no balanço patrimonial
em 31/12/2013 para as debêntures emitidas foram, respectivamente, em reais,
A) 3.666.672,90 e 28.117.638,15.
42 e Lucian
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B) 2.700.000,00 e 27.817.638,15.
C) 2.880.000,00 e 29.997.638,15.
D) 3.546.672,90 e 29.997.638,15.
E) 2.819.999,44 e 29.270.964,69.
Comentários:
Repare que não há valor para as despesas repetido. Portanto, podemos calcular as despesas apropriadas em
2013 e indicar a resposta. Assim:
Já podemos apontar a resposta: letra E. Mas vamos calcular também o saldo do balanço em 31/12/2013:
Contabilização inicial:
Gabarito: E.
43 e Lucian
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Comentários:
Vamos lá: o valor líquido recebido foi de $3.000.000,00 menos os custos de transação de $100.000,00.
Portanto:
A contabilização inicial não envolve as contas de resultado, portanto podemos descartar as letra C, D e E.
Sobram:
Correto. Somando as contas Empréstimo a pagar e a conta retificadora do passivo “Custos de transação a
apropriar”, chegamos ao aumento de 2.900.000.
Gabarito: B.
44 e Lucian
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b) 8.000.000,00 no passivo.
c) 8.160.000,00 no ativo.
d) 8.000.000,00 no passivo e 160.000,00 no resultado do período.
e) 7.840.000,00, no passivo.
Comentários:
Como dissemos na aula, o valor dos recursos capitados por meio de empréstimo é feito do seguinte modo:
Dessa forma, ao invés de contabilizar 800 no resultado, vamos contabilizar 400 no primeiro mês e 400 no
segundo mês. Assim:
Portanto, os custos de transação vão para o resultado de forma proporcional ao tempo do empréstimo, e
não de imediato, como era antigamente. Além dos custos, a empresa também deve contabilizar os juros
mensais (no nosso exemplo, de 1.000 por mês, ou seja, 10% do principal).
Gabarito: E.
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Comentários:
O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível, deve
corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do
passivo financeiro.
Para a obtenção do empréstimo a empresa incorreu em custos de transação no valor total de R$ 850.000,00.
A taxa de custo efetivo da emissão foi 10% ao ano. O valor dos encargos financeiros reconhecido no resultado
de 2012 e o saldo líquido apresentado no balanço patrimonial referente à transação, em 31/12/2012, foram,
respectivamente, em reais,
Passivo $
Empréstimos e Financiamentos: 20.000.000,00
(-) Custos a amortizar (redutora do passivo) 850.000,00
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Os Custos a Amortizar são transferidos para o Resultado por competência, usando o Método do Custo
Amortizado.
A taxa de juros efetiva foi de 10% ao ano. Com efeito, no primeiro ano o valor dos encargos financeiros
(incluindo os custos de transação) serão: 19.150.000,00 x 10% = 1.915.000,00.
Gabarito: C.
16. (FCC/Analista Contábil/SABESP/2014) A Cia. Bem Gelada S.A. obteve, em 01/11/2013, um empréstimo
para financiar seu capital de giro. O valor do empréstimo obtido foi de R$ 5.000.000, para pagamento
integral (principal e juros) em 31/10/2014 e taxa de juros compostos de 7% ao ano. Os custos incorridos
e pagos para a obtenção deste empréstimo foram R$ 125.000. Sabendo-se que este empréstimo é
mensurado pelo custo amortizado, ao reconhecer este empréstimo obtido, em 01/11/2013, a Cia. Bem
Gelada S.A. aumentou o
a) passivo total em R$ 4.875.000.
b) ativo total em R$ 5.000.000.
c) passivo total em R$ 5.000.000.
d) passivo total em R$ 5.350.000 e reduziu o resultado do período em R$ 475.000.
e) ativo total em R$ 4.875.000 e reduziu o resultado do período em R$ 125.000.
Comentários:
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Gabarito: A.
17. (FCC/SABESP/Contabilidade/2014) Uma empresa obteve recursos por meio da emissão de debêntures
no valor de R$ 40.000.000. As debêntures apresentaram as seguintes características:
− Data da emissão: 31/12/2011.
− Taxa de juros contratada: 12% ao ano.
− Prazo total de resgate: 8 anos.
− Pagamentos: parcelas anuais de R$ 8.052.114.
Para a colocação das debêntures no mercado a empresa incorreu em custos de serviços de assessoria jurídica
e financeira que totalizaram R$ 800.000. A taxa de custo efetivo da emissão foi 12,6% ao ano. O valor dos
encargos financeiros apropriados no resultado de 2012 foi, em reais,
A) 4.800.000.
B) 5.040.000.
C) 4.704.000.
D) 8.052.114.
E) 4.939.200.
Comentários:
Gabarito: E.
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III. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de
dívida devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento
financeiro emitido.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I
b) II
c) III
d) I, II e III.
e) II e III.
Comentários:
I. Os custos de transação de captação de recursos de terceiros não efetivada devem ser reconhecidos como
despesa no resultado do período em que se frustrar essa captação. Item correto. Segundo o CPC 08: 17. Os
custos de transação de captação não efetivada devem ser reconhecidos como despesa no resultado do
período em que se frustrar essa captação.
II. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade devem ser
tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações. Item correto. Segundo o CPC 08:
III. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de
dívida devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento
financeiro emitido.
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Portanto, os custos de transação devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente
reconhecido.
Gabarito: D.
19. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2012) Em 30/12/X1, a empresa Beta, sociedade anônima de capital aberto,
fez uma captação de recursos, via debêntures, cujo valor de emissão foi R$ 2,2 milhões com taxa de
juros anual contratada de 5,0% e com prazo de 10 anos. Para isso, incorreu em custos de transação no
montante de R$ 100 mil pagos em 30/12/X1. Todavia, dadas as condições vantajosas em relação ao
mercado, houve prêmio na emissão das debêntures de R$ 200 mil.
Com base nessas informações, a empresa Beta reconheceu, em 30/12/X1,
(A) ativo de R$ 2,1 milhões.
(B) despesa financeira de R$ 100 mil.
(C) passivo de R$ 2,3 milhões.
(D) receita financeira de R$ 200 mil.
(E) reserva de capital de R$ 200 mil.
Comentários:
A contabilização dos prêmios na emissão de debêntures foi alterada. Antes das alterações contábeis, ia direto
para o PL, como Reserva de Capital.
Hodiernamente, os prêmios na emissão de debêntures transitam pelo Resultado do Exercício. Depois, para
que não tenham efeito fiscal (pagamento de IR), a empresa poderá constituir Reserva Específica de Prêmio
de debêntures. Essa é uma Reserva de Lucro, pois os valores passaram pelo resultado do exercício.
O lançamento pela emissão de debêntures, com ágio, se dá do seguinte modo (desconsiderando quaisquer
outras informações).
D – Caixa (Ativo)
C - Debêntures a pagar (Passivo)
C – Prêmio a amortizar (Passivo)
Portanto, parte da questão será resolvida com os lançamentos acima. Já os custos das transações, dispõe o
CPC 08.
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A contabilização dos custos desta transação pode ser feito pelo intermédio do seguinte lançamento:
Os custos de transação e o prêmio devem ser apropriados ao resultado pró rata temporis, por competência.
Errado. A despesa financeira vai ser reconhecida conforme o regime de competência, em contrapartida ao
custo de transação.
Errado. O prêmio é reconhecido no passivo, sendo apropriado ao resultado pelo regime de competência.
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Gabarito: C.
20. (FCC/Analista de Controle Externo/TCE/PR/2012) A Cia. Financia Tudo S.A foi constituída, em
30/06/X10, mediante integralização de 100% de seu Capital Social, no valor de R$ 150.000,00, em
dinheiro.
Durante o mês de julho de X10, a Cia. realizou as seguintes operações:
Data Operação
05/07/X10 Compra de estoque no valor de R$ 27.000,00 para ser pago em 30 dias, sem juros.
12/07/X10 Recebimento de R$ 15.000,00 de um cliente, para entrega futura de mercadorias.
Compra de um veículo, por meio de arrendamento mercantil financeiro, para ser pago em
31/07/X10 36 prestações mensais de R$ 2.500,00 cada. Se a Cia. adquirisse o veículo à vista pagaria R$
75.000,00.
Emissão de 1.000 debêntures a R$ 20,00 cada, com taxa de juros compostos de 8% ao ano,
com prazo de 10 anos e pagamentos anuais de R$ 2.981,00. Os custos de transação
31/07/X10
incorridos e pagos na emissão foram de R$ 600,00. Na emissão desses títulos houve prêmio
no valor de R$ 892,00.
Após o registro das operações acima, o Passivo da Cia. Financia Tudo S.A., em 31/07/X10, era, em reais,
(A) 137.000.
(B) 137.892.
(C) 137.292.
(D) 152.000.
(E) 152.292.
Comentários:
Fornecedores 27.000,00
Adiantamento de clientes 15.000,00
Arrendamento mercantil a pagar 90.000,00
(-) Encargos financeiros a transcorrer (15.000,00)
Debêntures a resgatar (2.981,00 x 10) 29.810,00
(-) Ajuste a valor presente sobre a emissão de debêntures (9.810,00)
(-) Custos da transação a amortizar (600,00)
Prêmio na emissão de debêntures 892,00
Total do passivo 137.292,00
Gabarito: C.
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21. (FCC/APOFP/2010) A empresa Gama S.A. emitiu 1.000 debêntures a R$ 10,00 cada, com taxa de juros
compostos de 6% ao ano, com prazo de 5 anos e pagamentos anuais de R$ 2.374,00. Os custos de
transação incorridos e pagos foram de R$ 100,00 e houve prêmio na emissão desses títulos, no valor
de R$ 278,00. Na data de emissão das debêntures, a empresa:
(A) debitou na conta Disponível o valor de R$ 10.000,00.
(B) debitou na conta Despesa Financeira o valor de R$ 100,00.
(C) creditou no Passivo o valor de R$ 10.000,00.
(D) creditou na conta Receita Financeira o valor de R$ 278,00.
(E) creditou no Passivo o valor de R$ 10.178,00.
Comentários:
Contabilização:
Gabarito: E.
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Comentários:
A questão menciona “títulos patrimoniais”, portanto trata-se de captação de dinheiro dos sócios. Mas se
fossem títulos mobiliários (captação de recursos de terceiros), o tratamento seria o mesmo. Os custos de
transações de captação não efetivadas devem ser reconhecidos no resultado, como perda, no exercício em
que a captação se frustrar
Gabarito: B.
Comentários:
Conforme item 19: “Os custos de transação de que trata este Pronunciamento Técnico, enquanto não
captados os recursos a que se referem, devem ser apropriados e mantidos em conta transitória e específica
do ativo como pagamento antecipado”.
Gabarito: A.
24. (Inédita) Nos itens abaixo, assinale o único que se classifica como “Despesa Financeira”, nos temos no
Pronunciamento CPC 08:
A) Descontos
B) Prêmios
C) Variação cambial
D) Taxas
E) Honorários
Comentários:
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Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus pago ou a pagar
como remuneração direta do recurso tomado emprestado do financiador derivado dos
fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice específico de variação de preços e
assemelhados; incluem, portanto, os juros, a atualização monetária, a variação cambial
etc., mas não inclui taxas, descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc.
Gabarito: C.
25. (Inédita) Uma empresa incorreu em despesas com honorários de advogados e com consultoria
especializada, ao realizar o lançamento de novas ações.
Tais despesas deverão ser contabilizadas:
A) No resultado do exercício em que ocorrerem
B) No Patrimônio Líquido
==a81bb==
C) No Ativo Circulante
D) No Passivo Circulante
E) No Ativo Intangível
Comentários:
Por se tratar de operação com sócios novos ou atuais, os custos de transação na emissão de novas ações não
devem influenciar o resultado do exercício, ficando destacadas em conta redutora do Patrimônio Líquido
Gabarito: B.
A empresa KLR captou recursos de terceiros no valor de R$100.000,00, com taxa de juros nominal de 10,0%
anuais, 3 pagamentos anuais e consecutivos de $ 40.211,00 e custos de transação de $ 6.644,00.
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Comentários:
O valor contabilizado na conta Caixa deve ser o valor líquido disponibilizado para a empresa. No caso, o valor
captado menos os custos de transações.
O diferencial entre os valores efetivamente pagos e a pagar a qualquer título (principal, juros, custos de
transação e outros) deve ser tratado como encargos financeiros, e ser apropriado ao resultado por
competência.
Gabarito: D.
27. (Inédita) O valor dos Encargos financeiros que afetarão a DRE no ano 2 é de:
A) 9.270
B) 9.660
C) 10.230
D) 11.500
E) 12.340
Comentários:
Para calcular o valor dos encargos financeiros que afetarão a DRE, devemos partir do fluxo demonstrado
acima, com TIR de 14%. Assim, temos:
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Gabarito: A.
Comentários:
Para calcular o valor dos juros, devemos partir do valor nominal ($ 100.000) e considerar a taxa nominal de
10% ao ano.
Gabarito: E
Comentários:
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OBS: reproduzimos abaixo os quadros de controle da apropriação dos encargos financeiros e dos juros.
ENCARGOS FINANCEIROS
Ano Principal TIR 14% Total Pagamento Saldo final
1 93.356 13.070 106.426 40.211 66.214
2 66.214 9.270 75.484 40.211 35.273
3 35.273 4.938 40.211 40.211 0
TOTAL 27.278
Gabarito: D.
30. (Questão inédita) O valor dos juros de um empréstimo incorridos durante a construção ou formação
de um ativo imobilizado qualificado deve ser:
A) Lançado como despesa do exercício em que ocorrer.
B) Lançado no Patrimônio Líquido
C) Lançado no Imobilizado
D) Lançado no Intangível
E) Lançado em conta redutora do passivo
Comentários:
Neste caso os encargos financeiros devem ser capitalizados, ou seja, somados ao custo do ativo qualificado.
Gabarito: C.
31. (Questão inédita) A empresa KLS planeja emitir ações e lançar debêntures, para captação de recursos
destinados a financiar a expansão prevista da empresa. No ano de X1, ocorreram os seguintes gastos:
1 – contratação de advogados para analisar e adequar o estatuto da empresa, antes da emissão de ações - $
20.000,00.
2 – Contratação de empresa especializada para orientar sobre o lançamento das debêntures e realizar o
estudo de viabilidade - $ 35.000,00.
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Comentários:
Os custos de transação de que trata este Pronunciamento Técnico, enquanto não captados os recursos a que
se referem, devem ser apropriados e mantidos em conta transitória e específica do ativo como pagamento
antecipado.
Gabarito: D.
32. (Questão inédita) Suponha que em X2 a empresa KLS desistiu da emissão das ações e do lançamento
das debêntures, sem qualquer captação de recursos. Nesse caso, os gastos efetuados com advogados
e empresa de assessoria devem ser:
A) Reconhecidos como perda no resultado do exercício de X2.
B) Contabilizados como Ajustes de Exercícios anteriores, no PL
C) Transferidos de pagamentos antecipados para Ativo intangível.
D) Transferidos para Ajuste de Avaliação Patrimonial
E) Contabilizados como Reserva de Capital
Comentários:
17. Os custos de transação de captação não efetivada devem ser imediatamente baixados
como perda no resultado do período em que se frustrar essa captação.
Gabarito: A.
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10. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) Em 31/12/2013, a Cia. Financiada realizou a emissão de debêntures para
captação de recursos no valor de R$ 10.000.000,00. As debêntures apresentaram as seguintes
características:
Prazo total: 5 anos
Taxa de juros: 10% ao ano
Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 2.637.974,81
Para a emissão e colocação das debêntures no mercado, a Cia. incorreu em custos de transação no valor
total de R$ 150.000,00.
No entanto, a expectativa do mercado futuro de juros era que ocorreria um aumento nas taxas de juros nos
próximos anos e a Cia. obteve um valor inferior ao da emissão, vendendo os títulos por R$ 9.500.000,00. A
taxa de custo efetivo da emissão foi 12,6855% ao ano. O valor dos encargos financeiros apropriados no
resultado de 2014 foi, em reais,
2.637.974,81.
B) 1.150.000,00.
C) 1.268.550,00.
D) 1.355.122,50.
E) 1.186.094,25.
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12. (FCC/Auditor/TCM GO/2015) Uma empresa fez a emissão de 10.000.000 de debêntures pelo valor
nominal unitário de R$ 3,00 para obtenção de um total de recursos no valor de R$30.000.000,00. As
características dos títulos emitidos foram as seguintes:
− Data da emissão: 31/12/2012
− Prazo total: 10 anos
− Taxa de juros: 10% ao ano
− Pagamentos: parcelas anuais de R$ 4.882.361,85
− Gastos incorridos para a emissão e colocação das debêntures: R$ 666.672,90
Tendo em vista que havia expectativa de que as taxas de juros sofreriam uma queda nos próximos anos,
houve uma grande demanda pelas debêntures emitidas e a empresa conseguiu vendê-las pelo valor total de
R$ 32.000.000,00 e, com isto, a taxa de custo efetivo da emissão foi 9% ao ano.
O valor total das despesas apropriadas no resultado de 2013 e o saldo apresentado no balanço patrimonial
em 31/12/2013 para as debêntures emitidas foram, respectivamente, em reais,
A) 3.666.672,90 e 28.117.638,15.
B) 2.700.000,00 e 27.817.638,15.
C) 2.880.000,00 e 29.997.638,15.
D) 3.546.672,90 e 29.997.638,15.
E) 2.819.999,44 e 29.270.964,69.
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b) 8.000.000,00 no passivo.
c) 8.160.000,00 no ativo.
d) 8.000.000,00 no passivo e 160.000,00 no resultado do período.
e) 7.840.000,00, no passivo.
16. (FCC/Analista Contábil/SABESP/2014) A Cia. Bem Gelada S.A. obteve, em 01/11/2013, um empréstimo
para financiar seu capital de giro. O valor do empréstimo obtido foi de R$ 5.000.000, para pagamento
integral (principal e juros) em 31/10/2014 e taxa de juros compostos de 7% ao ano. Os custos incorridos e
pagos para a obtenção deste empréstimo foram R$ 125.000. Sabendo-se que este empréstimo é
mensurado pelo custo amortizado, ao reconhecer este empréstimo obtido, em 01/11/2013, a Cia. Bem
Gelada S.A. aumentou o
a) passivo total em R$ 4.875.000.
b) ativo total em R$ 5.000.000.
c) passivo total em R$ 5.000.000.
d) passivo total em R$ 5.350.000 e reduziu o resultado do período em R$ 475.000.
e) ativo total em R$ 4.875.000 e reduziu o resultado do período em R$ 125.000.
17. (FCC/SABESP/Contabilidade/2014) Uma empresa obteve recursos por meio da emissão de debêntures
no valor de R$ 40.000.000. As debêntures apresentaram as seguintes características:
− Data da emissão: 31/12/2011.
− Taxa de juros contratada: 12% ao ano.
− Prazo total de resgate: 8 anos.
− Pagamentos: parcelas anuais de R$ 8.052.114.
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Para a colocação das debêntures no mercado a empresa incorreu em custos de serviços de assessoria jurídica
e financeira que totalizaram R$ 800.000. A taxa de custo efetivo da emissão foi 12,6% ao ano. O valor dos
encargos financeiros apropriados no resultado de 2012 foi, em reais,
A) 4.800.000.
B) 5.040.000.
C) 4.704.000.
D) 8.052.114.
E) 4.939.200.
19. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2012) Em 30/12/X1, a empresa Beta, sociedade anônima de capital aberto,
fez uma captação de recursos, via debêntures, cujo valor de emissão foi R$ 2,2 milhões com taxa de juros
anual contratada de 5,0% e com prazo de 10 anos. Para isso, incorreu em custos de transação no montante
de R$ 100 mil pagos em 30/12/X1. Todavia, dadas as condições vantajosas em relação ao mercado, houve
prêmio na emissão das debêntures de R$ 200 mil.
Com base nessas informações, a empresa Beta reconheceu, em 30/12/X1,
(A) ativo de R$ 2,1 milhões.
(B) despesa financeira de R$ 100 mil.
(C) passivo de R$ 2,3 milhões.
(D) receita financeira de R$ 200 mil.
(E) reserva de capital de R$ 200 mil.
20. (FCC/Analista de Controle Externo/TCE/PR/2012) A Cia. Financia Tudo S.A foi constituída, em
30/06/X10, mediante integralização de 100% de seu Capital Social, no valor de R$ 150.000,00, em dinheiro.
Durante o mês de julho de X10, a Cia. realizou as seguintes operações:
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Data Operação
05/07/X10 Compra de estoque no valor de R$ 27.000,00 para ser pago em 30 dias, sem juros.
12/07/X10 Recebimento de R$ 15.000,00 de um cliente, para entrega futura de mercadorias.
Compra de um veículo, por meio de arrendamento mercantil financeiro, para ser pago em
31/07/X10 36 prestações mensais de R$ 2.500,00 cada. Se a Cia. adquirisse o veículo à vista pagaria R$
75.000,00.
Emissão de 1.000 debêntures a R$ 20,00 cada, com taxa de juros compostos de 8% ao ano,
com prazo de 10 anos e pagamentos anuais de R$ 2.981,00. Os custos de transação
31/07/X10
incorridos e pagos na emissão foram de R$ 600,00. Na emissão desses títulos houve prêmio
no valor de R$ 892,00.
Após o registro das operações acima, o Passivo da Cia. Financia Tudo S.A., em 31/07/X10, era, em reais,
(A) 137.000.
(B) 137.892. ==a81bb==
(C) 137.292.
(D) 152.000.
(E) 152.292.
21. (FCC/APOFP/2010) A empresa Gama S.A. emitiu 1.000 debêntures a R$ 10,00 cada, com taxa de juros
compostos de 6% ao ano, com prazo de 5 anos e pagamentos anuais de R$ 2.374,00. Os custos de transação
incorridos e pagos foram de R$ 100,00 e houve prêmio na emissão desses títulos, no valor de R$ 278,00.
Na data de emissão das debêntures, a empresa:
(A) debitou na conta Disponível o valor de R$ 10.000,00.
(B) debitou na conta Despesa Financeira o valor de R$ 100,00.
(C) creditou no Passivo o valor de R$ 10.000,00.
(D) creditou na conta Receita Financeira o valor de R$ 278,00.
(E) creditou no Passivo o valor de R$ 10.178,00.
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24. (Inédita) Nos itens abaixo, assinale o único que se classifica como “Despesa Financeira”, nos temos
no Pronunciamento CPC 08:
A) Descontos
B) Prêmios
C) Variação cambial
D) Taxas
E) Honorários
25. (Inédita) Uma empresa incorreu em despesas com honorários de advogados e com consultoria
especializada, ao realizar o lançamento de novas ações.
Tais despesas deverão ser contabilizadas:
A) No resultado do exercício em que ocorrerem
B) No Patrimônio Líquido
C) No Ativo Circulante
D) No Passivo Circulante
E) No Ativo Intangível
A empresa KLR captou recursos de terceiros no valor de R$100.000,00, com taxa de juros nominal de 10,0%
anuais, 3 pagamentos anuais e consecutivos de $ 40.211,00 e custos de transação de $ 6.644,00.
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27. (Inédita) O valor dos Encargos financeiros que afetarão a DRE no ano 2 é de:
A) 9.270
B) 9.660
C) 10.230
D) 11.500
E) 12.340
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30. (Questão inédita) O valor dos juros de um empréstimo incorridos durante a construção ou formação
de um ativo imobilizado qualificado deve ser:
A) Lançado como despesa do exercício em que ocorrer.
B) Lançado no Patrimônio Líquido
C) Lançado no Imobilizado
D) Lançado no Intangível
E) Lançado em conta redutora do passivo
31. (Questão inédita) A empresa KLS planeja emitir ações e lançar debêntures, para captação de recursos
destinados a financiar a expansão prevista da empresa. No ano de X1, ocorreram os seguintes gastos:
1 – contratação de advogados para analisar e adequar o estatuto da empresa, antes da emissão de ações - $
20.000,00.
2 – Contratação de empresa especializada para orientar sobre o lançamento das debêntures e realizar o
estudo de viabilidade - $ 35.000,00.
Indique a contabilização correta dos gastos acima, no balanço de 31.12.X1:
A) Despesa, no Resultado do Exercício
B) No Ativo Intangível
C) No Patrimônio Líquido
D) Como Pagamentos Antecipados, no Ativo
E) Como Ajuste de Avaliação Patrimonial
32. (Questão inédita) Suponha que em X2 a empresa KLS desistiu da emissão das ações e do lançamento
das debêntures, sem qualquer captação de recursos. Nesse caso, os gastos efetuados com advogados e
empresa de assessoria devem ser:
A) Reconhecidos como perda no resultado do exercício de X2.
B) Contabilizados como Ajustes de Exercícios anteriores, no PL
C) Transferidos de pagamentos antecipados para Ativo intangível.
D) Transferidos para Ajuste de Avaliação Patrimonial
E) Contabilizados como Reserva de Capital
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GABARITO
1 A 12 E 23 A
2 D 13 B 24 C
3 D 14 E 25 B
4 A 15 C 26 D
5 E 16 A 27 A
6 A 17 E 28 E
7 A 18 D 29 D
8 D 19 C 30 C
9 B 20 C 31 D
10 E 21 E 32 A
11 A 22 B
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