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453-15
Direito penal
econômico
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Góes, Luciano
SST Direito penal econômico / Luciano Góes
Ano: 2020
nº de p.: 11
Apresentação
Curiosidade
Direito Penal Econômico: É concebido pela doutrina como um ramo
do Direito Penal que visa proteção à atividade econômica dirigida
pelo Estado. Sua intervenção na economia assinala a limitação e
redução dos direitos liberais que pregam a não intervenção estatal
na economia.
Conceito e contextualização
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Atenção
A tutela estatal se faz necessária para tornar a estrutura econômica
e financeira sólida para atender às demandas sociais em busca
da efetividade dos direitos fundamentais básicos, bem como aos
princípios mercadológicos que orientam a economia em nível
internacional.
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2. Princípio da fragmentariedade:
3. Princípio da proporcionalidade:
No Direito Penal Econômico, este princípio tem sentido amplo, por objetivar
a garantia de que direitos fundamentais não sejam violados por ações que
não causem danos, lesões ou ameaças, a bens jurídicos importantes, que
mereçam, de fato, a tutela penal.
Bens e interesses
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Reflita
Você sabia que O Direito Penal Econômico não recai sobre o
fenômeno econômico em si, mas sobre a integridade da ordem a
partir da criação de um rol dos delitos econômicos?
Atenção
O perigo deve ter um potencial lesivo concreto, sob pena
de estarmos diante de um crime impossível por absoluta
impropriedade do meio.
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Em seu art. 1º, a Lei define o que é considerado uma instituição financeira, e, no
parágrafo único, encontramos as instituições financeiras por equiparação.
Curiosidade
Crime de gestão fraudulenta e/ou temerária: É caracterizado
por atos administrativos, diretivos ou de gerência, com dolo em
fraudar, manobrar a instituição ilicitamente, ou, sem os cuidados
devidos em transações de risco (art. 4º, Lei nº 7.492/86).
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Saiba mais
Houve revogação parcial do art. 16 da Lei nº 7.492/86 pelo art.
27-E da Lei n. 6.385/76. Essa revogação decorre da especialidade
da Lei nº 6.385/76, por ela ser restrita ao âmbito de atuação no
mercado de valores mobiliários, ampliando as condutas típicas.
No art. 22, temos o crime de evasão de divisas, que se caracteriza com a remessa
de moeda (divisas) para o exterior através de operações de câmbio sem autorização
legal (a chamada “lavagem de dinheiro”), ou manutenção, no exterior, de depósitos
sem declaração à Receita Federal.
Extinção da punibilidade
Nos delitos tipificados pela Lei nº 8.137/90, existe uma causa de extinção da
punibilidade das ações delituosas de sonegação fiscal, prevista no art. 9º, da Lei n.º
10.684/03.
Em seu art. 61, o CDC estabelece que os crimes elencados ocorrem nas relações
de consumo, ou seja, decorrem da relação entre o “consumidor”, conceituado em
seu art. 2º (sujeito passivo direto, sendo a sociedade o polo passivo indireto), e o
“fornecedor”, sujeito ativo, (art. 3º, caput), envolvendo “produtos” (art. 3º, § 1°) e
“serviços” (art. 3º, § 2°) (BRASIL, 1990).
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1. Individual:
2. Difusos:
3. Coletivos:
4. Individuais homogêneos:
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Nos arts. 4º, 5º e 6º, temos os delitos contra a ordem econômica, que visam tutelar
a livre concorrência e a livre iniciativa. Em seu art. 7º, a lei trata dos delitos contra
as relações de consumo.
Conclusão
O desafio que se coloca é o enfrentamento do poder econômico de grandes
empresas internacionais, multinacionais, aglomerados empresarias, etc., enfim,
uma enorme gama de instituições. Essas estruturas e funcionamento demandam
do Estado um sistema jurídico que consiga proteger sua economia em termos
nacionais e popular.
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Referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
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