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Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
08 de Agosto de 2022
Índice
1) CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamentais
..............................................................................................................................................................................................3
2 e Lucian
SEFAZ-MG (Auditor Fiscal - área Auditoria e Fiscalização) Contabilidade Avançada - 2022 (Pós-Edital) (Prof Julio
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Luciano Rosa, Júlio Cardozo
Aula 12
SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL
As doações e subvenções para investimentos governamentais (tão-somente, excluem-se as
privadas) eram contabilizadas como reserva de capital. Contudo, com as alterações da Lei das S/A,
são agora consideradas receitas, que transitam pelo resultado, podendo ser registradas (depois
da apuração do resultado) em uma reserva de lucros (de incentivos fiscais).
Assim, esses casos valem, por exemplo, para terrenos que sejam doados pelo governo, dinheiro,
veículos, entre outros.
A Doação e Subvenção para investimento era contabilizada como Reserva de Capital, como
mencionamos no início deste tópico. Agora, transita pelo Resultado do Exercício. Isso leva a um
aumento do lucro, que deveria resultar num aumento do Imposto de Renda e da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido. Mas isso iria aumentar a carga tributária, prejudicando as empresas.
Para evitar a tributação, as empresas podem constituir uma reserva de Lucro, chamada reserva de
incentivos fiscais.
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração,
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente
de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser
excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202
desta Lei).
3 e Lucian
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De igual sorte, os valores recebidos a título de doação e subvenção governamental podem ser
excluídos da base de cálculo dos dividendos.
Esquematizemos:
Reserva de
Antes
Capital
Subvenção
Excluída da
Governamental
Pode BC do IR
Vai para Constituir RIF
Agora Pode ser
Resultado (Reserva de
excluída da
Lucros)
BC dos
dividendos
Esse mapa mental acima vale ouro quando estamos falando da contabilidade geral. Sem dúvida,
são os pontos mais cobrados em provas de concursos.
Vejam, por exemplo, um enunciado de uma questão da FCC da prova de Auditor Fiscal da SEFAZ
GO.
Não vamos adentrar aqui no mérito da questão. Apenas mostrar que o candidato, se não soubesse
que os valores recebidos do governo podem ser utilizados para constituição da reserva de
incentivos fiscais e excluídos da base de cálculo dos dividendos, erraria a questão.
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d) Reserva legal.
e) Resultado de exercícios futuros.
Comentários:
Para que não haja inclusão na base de cálculo dos dividendos, a entidade deve constituir reserva
de incentivos fiscais, que faz parte do rol de reservas de lucros. O gabarito é letra c.
(Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2008) Com base nos conceitos e aplicações
concernentes à análise de demonstrações contábeis de empresas, com suporte na legislação
específica e considerando as prescrições da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), julgue o item.
Considerando-se as atuais disposições da Lei das Sociedades por Ações, é correto afirmar que as
subvenções para investimentos passam a integrar o resultado, constituindo, obrigatoriamente,
base de cálculo para os tributos sobre os lucros e para a distribuição dos dividendos.
Comentários:
O item peca ao afirmar que o valor recebido a título de doação/subvenção governamental deve
obrigatoriamente figurar na base de cálculo do IR e dos dividendos. O gabarito é errado.
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Objetivo e Alcance
Definições
Primeiro aspecto digno de nota: a assistência governamental gera benefício econômico específico.
Não se considera assistência os benefícios gerais, como a melhoria por parte do governo de um
centro comercial que beneficiará a todos os empresários do local ou uma obra na cidade, por
exemplo. Deve ser algo específico.
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Portanto, a assistência pode ter várias formas. Por exemplo, o Governo pode doar um terreno
como forma de encorajar determinada indústria a se estabelecer em determinado local e gerar
empregos.
Por isso o CPC diz que o propósito é encorajar a entidade a seguir um rumo que, talvez, sem a
assistência governamental, ela não seguiria.
Nesta parte “a contabilização deve sempre seguir a essência econômica”, a norma apenas previu
o que já dispõe o CPC 00, que diz que a essência deve prevalecer sob a forma na contabilidade.
Tome nota!
Reconhecimento da Subvenção
Então, por exemplo, se o Governo vai doar um terreno para determinada entidade, ela só
contabilizará o valor do terreno no seu ativo se:
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Certeza de que
cumprirá as
condições
Reconhecimento
Subvenção
Subvenção for
realmente
recebida
Portanto, o só fato de recebermos o terreno, por exemplo, do Governo, não assegura que as
condições exigidas para que a terra seja doada serão cumpridas. Pode ser que haja exigências:
gerar tantos empregos, construir uma escola, ou qualquer outra condição.
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Com efeito, se o Governo diz que vai nos dar R$ 10.000.000,00 de subvenção ou se teremos um
benefício de pagar 40% a menos de determinado tributo, a forma de contabilização é a mesma
(estudada a seguir).
Contabilização
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo
do período confrontada com as despesas que pretende compensar, em base
sistemática, desde que atendidas às condições desta Norma. A subvenção
governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.
Esquematizemos:
Reconhecida como
receita ao longo do
período
Subvenção
Governamental Não pode ser
creditada
diretamente no
patrimônio líquido
Exemplificando: uma subvenção que transfira a propriedade definitiva de um terreno pode ter
como condição a construção de uma planta industrial e é apropriada como receita na mesma
proporção da depreciação dessa planta. Isso ficará mais claro logo à frente nesta aula.
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Esquematizemos:
Depreciação: 10%?
Mas por que motivo a subvenção deve ser reconhecida em conta de resultado?
(a) uma vez que a subvenção governamental é recebida de uma fonte que não os acionistas
(recebida do governo) e deriva de ato de gestão em benefício da entidade, não deve ser creditada
diretamente no patrimônio líquido, mas, sim, reconhecida como receita nos períodos apropriados;
(b) subvenção governamental raramente é gratuita. A entidade ganha efetivamente essa receita
quando cumpre as regras das subvenções e cumpre determinadas obrigações. A subvenção, dessa
forma, deve ser reconhecida como receita na demonstração do resultado nos períodos ao longo
dos quais a entidade reconhece os custos relacionados à subvenção que são objeto de
compensação;
(c) assim como os tributos são despesas reconhecidas na demonstração do resultado, é lógico
registrar a subvenção governamental que é, em essência, uma extensão da política fiscal, como
receita na demonstração do resultado
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(Analista TRE BA/2017) Em maio de 2017, determinada companhia aberta recebeu, sem ônus, R$
7.500.000 relativos à subvenção para investimentos no âmbito da Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Superintendência de Desenvolvimento da
Amazônia (SUDAM).
Nessa situação hipotética, a companhia deve registrar a referida subvenção, na data da transação,
em conta de:
a) passivo.
b) receita.
c) reservas de incentivos fiscais.
d) reservas de capital.
e) outros resultados abrangentes.
Comentários:
Neste caso, como o recebimento foi sem ônus, reconheceremos diretamente como receita.
O gabarito é letra b.
(Técnico/Pref. Salvador/2017) Uma entidade recebeu, em 2016, subvenções do governo sem que
houvesse exigência de cumprimento de obrigações adicionais.
Assinale a opção que indica o correto reconhecimento contábil do montante recebido.
a) Reserva de capital.
b) Reserva de incentivos fiscais.
c) Ativo.
d) Passivo.
e) Receita.
Comentários:
Neste caso, como o recebimento foi sem ônus, sem o cumprimento de obrigações adicionais,
reconheceremos diretamente como receita. O gabarito é letra e.
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12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo
do período confrontada com as despesas que pretende compensar, em base
sistemática, desde que atendidas às condições desta Norma. A subvenção
governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.
Agora, um quesito:
Exemplificando! Uma subvenção que transfira a propriedade definitiva de um terreno pode ter
como condição a construção de uma planta industrial e é apropriada como receita na mesma
proporção da depreciação dessa planta. Poderão existir situações em que essa correlação exija
que parcelas da subvenção sejam reconhecidas segundo critérios diferentes.
Vejamos como contabilizar com uma questão cobrada no concurso para Agente Fiscal de Rendas
do Estado de São Paulo: A Cia. Poente recebe da prefeitura do município X um terreno avaliado
em R$ 1.000.000,00, assumindo o compromisso d e instalar nessa propriedade um parque fabril
modular no valor de R$ 15.000.000,00, com vida útil estimada em 10 anos.
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Na questão, o governo efetuou a doação à empresa, mas com condições. A empresa deve instalar
um parque fabril.
Como o terreno ainda não pertence à empresa, pois ela deve instalar um parque fabril, não
podemos reconhecer esta subvenção (doação) no resultado. Se a empresa não instalar o parque
fabril, ela deverá devolver o terreno. Portanto, vamos registrar um passivo!
Razonetes:
Passo 2 – Cumpriu as condições? Transfere do passivo para receita diferida, pois ela “ganhou” o
terreno. Mas a receita só vai para o resultado com o decurso do tempo, por competência.
A receita de subvenção deve ser apropriada conforme vai ser realizando, e não numa única etapa.
Na maioria dos casos essa correlação pode ser feita, e a subvenção é reconhecida em confronto
com as despesas correspondentes.
Semelhantemente, subvenção relacionada a ativo depreciável deve ser reconhecida como receita
ao longo do período da vida útil do bem e na mesma proporção de sua depreciação.
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A subvenção não deve ser reconhecida de imediato em seu recebimento. A receita deve ser
correlacionada com as despesas correspondentes.
Vamos supor que a empresa tenha instalado o parque fabril (ao custo de 15.000.000, e com vida
útil estimada em 10 anos). Após a instalação, a empresa "ganhou" o terreno (cumpriu a condição
necessária).
Razonetes:
Após cumprir as condições, o valor da doação passa para receita diferida (já pertence à empresa).
Mas o reconhecimento da receita deve ser realizado por competência.
Passo 3 – Lança o valor como receita, na mesma proporção das despesas correlatas.
Após um ano, a empresa terá reconhecido como despesa de depreciação da unidade fabril o valor
de $ 1.500.000. E deverá reconhecer também a receita da subvenção (doação do terreno), na
mesma proporção. Portanto:
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Muito bem. A Doação e Subvenção para investimento era contabilizada como Reserva de Capital,
como mencionamos no início deste tópico. Agora, transita pelo Resultado do Exercício. Isso leva
a um aumento do lucro, que deveria resultar num aumento do Imposto de Renda e da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido. Mas isso iria aumentar a carga tributária, prejudicando as empresas.
Para evitar a tributação, as empresas podem constituir uma reserva de Lucro, chamada reserva de
incentivos fiscais.
Então, resumindo o tratamento da subvenção que esteja sujeita à condição. Como resolvemos
questões.
23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário,
como terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse
ativo quanto a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor
justo. Apenas na impossibilidade de verificação desse valor justo pode ser a
atribuição de valor nominal.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na
data de mensuração.
Assim, de nada adianta uma entidade pretender mensurar um terreno recebido do governo a um
valor de R$ 300.000,00, se seu valor justo é notoriamente de R$ 100.000,00. Este último é o que
prevalecerá.
Vamos esquematizar?
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Mensuração
Valor justo!
Subvenção
Valor
Impossível?
nominal
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Se o governo cede determinado benefício a uma empresa sem que haja contrapartida necessária
pelo beneficiário, lançaremos...
Imaginemos uma empresa que receba um terreno de R$ 100.000. Em cima dele, constrói uma
sede no valor de R$ 500.000. A sede será depreciada em 10 anos.
O lançamento, por mais estranho que possa parecer, seria o que se segue:
D - Terreno 100.000
C – Subvenção Governamental - Terreno (100.000)
A norma prescreve: A subvenção deve ser reconhecida como receita durante a vida do ativo
depreciável por meio de crédito à depreciação registrada como despesa no resultado. E vocês
devem estar se perguntando: como vamos reconhecer a receita? Como seria o lançamento?
É simples! Observe:
Agora, o “pulo-do-gato”:
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32. Uma subvenção governamental que tenha que ser devolvida deve ser
contabilizada como revisão de estimativa contábil. O reembolso deve ser aplicado
em primeiro lugar contra qualquer crédito diferido não amortizado relacionado à
subvenção. Na medida em que o reembolso exceda tal crédito diferido, ou
quando não exista crédito diferido, o reembolso deve ser reconhecido
imediatamente como despesa. O reembolso de subvenção relacionada a ativo
deve ser registrado aumentando o valor escriturado do ativo ou reduzindo o saldo
da receita diferida pelo montante reembolsável. A depreciação adicional
acumulada que deveria ter sido reconhecida até a data como despesa na ausência
da subvenção deve ser imediatamente reconhecida como despesa.
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Exemplificando. Certa entidade recebe um terreno, com a condição de que cumpra certas
condições, construção de um parque fabril, por exemplo.
Quando a empresa cumprir a condição, temos duas possibilidades de lançamento, quais sejam:
Lançamento – Ativo
De repente, surpreende-se a empresa com uma determinação estatal para que devolva o terreno.
Qual a contabilização?
Veja o que diz a norma: O reembolso de subvenção relacionada a ativo deve ser registrado
aumentando o valor escriturado do ativo ou reduzindo o saldo da receita diferida pelo montante
reembolsável.
Se tivermos no ativo uma fábrica construída em cima de um terreno doado pelo poder público,
como se segue:
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D – Subvenção 1.000.000
C – Devolução de Subvenção a pagar 1.000.000
O ativo que era no valor de R$ 29.000.000 ficou agora no valor de R$ 30.000.000, ou seja,
aumentou o valor do ativo, como define a norma.
Finalmente, lembramos que uma revisão de estimativa contábil deve ser contabilizada com efeitos
prospectivos, ou seja, vai afetar o exercício corrente e os seguinte. Não afeta os exercícios
anteriores.
Assistência Governamental
34. Certas formas de assistência governamental que não possam ter seu valor
razoavelmente atribuído são excluídas da definição de subvenção governamental
dada nesta Norma, assim como as transações com o Governo que não possam ser
distinguidas das operações comerciais normais da entidade.
Divulgação
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Comentários:
De acordo com o CPC 07 - Subvenção e Assistência Governamentais, a subvenção governamental pode estar
representada por ativo não monetário, como terrenos e outros, para uso da entidade.
Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu
valor justo.
Apenas na impossibilidade de verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção governamental
podem ser registrados pelo valor nominal
O item 24 do mesmo CPC afirma que a subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles
ativos não monetários mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta
de passivo, como receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.
Portanto, nosso gabarito é D. A redação da questão não foi muito feliz, visto que o examinador apresentou
redutor da conta do ativo ou redutor da receita diferida. Não há que se falar em redução de receita diferida,
mas a banca não anulou a questão.
Gabarito: D
2. (FGV/SEFAZ-ES/Auditor Fiscal/2021) Uma entidade necessitava comprar uma ambulância para ser
utilizada por seus empregados em emergências. O valor da ambulância era de R$ 400.000.
Em 01/01/X0, o Governo Estadual concedeu à entidade uma subvenção enquadrada no Pronunciamento
Técnico CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamentais, no valor de R$ 100.000, para a compra da
ambulância. A entidade cumpriu as exigências aplicáveis e adquiriu a ambulância. A vida útil estimada da
ambulância era de 5 anos e ela era depreciada pelo método da linha reta, não sendo considerado valor
residual.
Em relação ao tratamento contábil da subvenção nas demonstrações contábeis da entidade, assinale a
afirmativa correta.
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12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do
período confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática,
desde que atendidas às condições desta Norma. A subvenção governamental não pode
ser creditada diretamente no patrimônio líquido.
A vida útil estimada da ambulância era de 5 anos e ela era depreciada pelo método da linha reta, não sendo
considerado valor residual. Ou seja, a base sistemática de alocação dessa despesa é de 1/5 = 20% ao ano.
Portanto, a receita de subvenção será reconhecida na mesma proporção das despesas correlatas, isto é, a
despesa de depreciação da ambulância. Assim sendo, nosso gabarito é a alternativa A, o reconhecimento da
receita de subvenção será de 100.000 x 0,20 = 20.000,00
Gabarito: A.
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Ágio na emissão de
ações
Produto da alienação de
Reserva de capital
partes beneficiárias
Produto da alienação de
bônus de subscrição
Comentários:
I. Subvenções recebidas por ativos não monetários devem ser reconhecidas pelo seu valor justo.
Correto, vimos que a regra geral é reconhecer tanto esse ativo quanto a subvenção governamental pelo seu
valor justo. Um exemplo de ativo não monetários é o terreno. Ressaltamos que esse pronunciamento prevê
uma exceção nos casos que não for possível verificar o valor justo, hipótese essa que acarreta o
reconhecimento pelo valor nominal.
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II. O método de contabilização a ser adotado para subvenção governamental está diretamente ligado a
forma de recebimento desta.
Errado, o CPC 07 explica que a forma de recebimento não influencia na forma de contabilização. Assim, se o
Governo diz que vai nos dar R$ 10.000.000,00 de subvenção ou se teremos um benefício de pagar 40% a
menos de determinado tributo, a forma de contabilização é a mesma.
III. No Balanço Patrimonial a subvenção pode ser registrada no passivo (receita diferida) ou no ativo (como
redução do ativo relacionado).
Correto, são permitidos duas formas de apresentação: como RECEITA DIFERIDA NO PASSIVO, sendo
reconhecida como receita em base sistemática e racional durante a vida útil do ativo; OU DEDUZINDO A
SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL DO VALOR CONTÁBIL DO ATIVO RELACIONADO COM A SUBVENÇÃO para
se chegar ao valor escriturado líquido do ativo, que pode ser nulo. A subvenção deve ser reconhecida como
receita durante a vida do ativo depreciável por meio de crédito à depreciação registrada como despesa no
resultado.
Correto, a subvenção é algumas vezes apresentada como crédito na demonstração do resultado. Aqui
também temos duas possibilidades de apresentação: quer separadamente sob um título geral tal como
"Outras Receitas", quer, alternativamente, como dedução da despesa, relacionada. Ressaltamos que o
efeito prático do reconhecimento da subvenção como receita ou como dedução da despesa correspondente
é o mesmo.
Errado, essa norma contábil trouxe um caso de registro de decréscimos na demonstração do resultado: se
uma subvenção tenha que ser devolvida e o valor do reembolso exceda o crédito diferido (insuficiente ou
não exista), tal reembolso deve ser reconhecido imediatamente como despesa
Gabarito: E.
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Comentários:
I. Uma subvenção governamental recebida deve ser reconhecida diretamente no patrimônio líquido, desde
que não haja obrigações a serem cumpridas pela entidade.
Item incorreto. A subvenção não deve ser reconhecida diretamente no PL. Lembre-se de que ela vai para o
resultado de acordo com o regime de competência.
II. Subvenção relacionada a ativo depreciável deve ser reconhecida como receita ao longo do período da vida
útil do bem e na mesma proporção de sua depreciação. Item correto.
III. Caso uma subvenção governamental não possa ser distribuída aos acionistas, ela deve ser reconhecida
diretamente na conta Reserva de Incentivos Fiscais, no Patrimônio Líquido.
O erro da assertiva é dizer que a subvenção deve ser reconhecida diretamente no Patrimônio Líquido. Caso
a subvenção não possa ser distribuída aos acionistas, ela deve ser registrada no passivo, depois transitar pelo
resultado e finalmente constituir a reserva de incentivos fiscais.
IV. A subvenção governamental relacionada a ativos não monetários e com obrigações a serem cumpridas
deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como receita diferida, ou deduzindo o
valor contábil do ativo relacionado.
Item correto. Como vimos na aula, essas são as duas formas de se apresentar uma subvenção
governamental: no passivo, como receita diferida, ou reduzindo o valor do ativo respectivo.
Gabarito: C.
De acordo com dispositivos da Lei n.º 6.404/1976 e de legislação complementar, julgue o item a seguir.
Comentários:
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Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar
para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou
subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de
cálculo do dividendo obrigatório.
Portanto, a primeira parte do item está correta, ao afirmar que a parcela do lucro líquido decorrente de
doações ou subvenções governamentais para investimentos poderá ser destinada para a constituição da
reserva de incentivos fiscais. Porém, temos um erro no final da assertiva, pois essa parcela poderá ser
excluída e não deverá ser incluída na base de cálculo do dividendo obrigatório. O gabarito é errado.
Gabarito: Errado.
Comentários:
23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como
terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a
subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na
impossibilidade de verificação desse valor justo pode ser a atribuição de valor nominal.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Assim, de
nada adianta uma entidade pretender mensurar um terreno recebido do governo a um valor de R$
200.000,00, se seu valor justo é notoriamente de R$ 500.000,00. Este último é o que prevalecerá.
Assim sendo, na nossa questão, o terreno será avaliado por R$ 500.000, que é o seu valor justo no momento
inicial, mas não será alterado para R$ 700.000, pois não há previsão de variação a valor justo posterior.
26 e Lucian
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Gabarito: B.
Comentários:
Conforme previsão do CPC 07, a avaliação deve ser feita a valor justo:
23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como
terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a
subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na
impossibilidade de verificação desse valor justo pode ser a atribuição de valor nominal.
Gabarito: D.
Comentários:
Conforme previsão do CPC 07, a avaliação deve ser feita a valor justo:
23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como
terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a
subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na
impossibilidade de verificação desse valor justo pode ser a atribuição de valor nominal.
27 e Lucian
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Gabarito: A.
10. (FGV/Contador/ALERJ/2017) Certa entidade tem uma obrigação tributária a pagar, no montante de
R$ 100.000,00 com juros de 5% ao ano, sem correção monetária, com pagamento em parcela única ao
final de 24 meses. A taxa de juros do mercado é de 10% ao ano.
De acordo com as normas do CPC 12, o valor presente inicial dessa obrigação é:
a) R$ 110.250,00;
b) R$ 109.750,57;
c) R$ 100.000,00;
d) R$ 91.115,70;
e) R$ 82.644,63.
Comentários:
10A. O benefício econômico obtido com um empréstimo governamental por uma taxa de
juros abaixo da praticada pelo mercado deve ser tratado como uma subvenção
governamental. O empréstimo deve ser reconhecido e mensurado de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 48 – Instrumentos Financeiros. O benefício econômico
advindo da taxa de juros contratada abaixo da praticada pelo mercado deve ser mensurado
por meio da diferença entre o valor contábil inicial do empréstimo, apurado conforme o
Pronunciamento Técnico CPC 48, e o montante recebido. O benefício econômico obtido
deve ser contabilizado de acordo com este Pronunciamento Técnico. A entidade deve
considerar as condições e obrigações que foram ou que devem ser atendidas ao identificar
os custos que o benefício do empréstimo pretende compensar.
Portanto, vejam que se trata de uma obrigação tributária a pagar, ou seja, a empresa tem uma obrigação
com o Governo.
Então, se você tem uma obrigação a pagar e a taxa de juros é 10% ao ano e o governo fala para você pagar
com 5%, o que isso significa? Que você está pagando juros abaixo do valor de mercado.
Se você está pagando juros abaixo do valor de mercado, isto é uma subvenção governamental.
Portanto, ao final, com a taxa de 5%, o que ela terá de pagar é: R$ 100.000 x (1,05)2 = R$ 110.250,00.
Todavia, essa taxa não é a taxa de mercado! Ela teve uma subvenção quando o governo usa a taxa não de
mercado. Afinal, o governo não é pai de ninguém, ele em regra cobra pelo menos taxa de mercado (SELIC).
Então, o que acontece? Nós pegamos esse valor a pagar e trazemos a valor presente pela taxa de mercado
(10%).
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Portanto, considerando uma taxa de 10%, para chegar ao montante final de R$ 110.250,00, o valor presente
é R$ 91.115,70. A subvenção é, portanto, de R$ 8.884,00.
Gabarito: D.
11. (FBC/Exame CFC/2017/1) Uma Prefeitura Municipal doou um terreno para uma Sociedade Empresária,
o que foi enquadrado como uma subvenção governamental.
Para esse evento, constam as seguintes informações:
Valor constante do termo de doação: R$1.800.000,00.
Valor Justo do terreno: R$2.000.000,00.
Terreno com as mesmas dimensões já registrado na contabilidade da
Sociedade Empresária: R$1.500.000,00, sobre o qual há estimativa de redução ao valor recuperável de
R$200.000,00.
Os gestores da Sociedade Empresária têm razoável segurança de que cumprirão todas as condições
estabelecidas e de que a Sociedade Empresária receberá a subvenção.
De acordo com a NBC TG 07 (R1) – SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS, o terreno recebido da
Prefeitura deve ser reconhecido pela Sociedade Empresária pelo valor de:
a) R$1.300.000,00.
b) R$1.500.000,00.
c) R$1.800.000,00.
d) R$2.000.000,00.
Comentários:
Já vimos diversas vezes que uma subvenção recebida deve ser mensurada ao valor justo, sendo que, apenas
na impossibilidade, é que registraremos pelo valor nominal. Assim, o gabarito é letra D (R$ 2.000.000,00).
Gabarito: D.
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Comentários:
Errado, pois se a empresa constituir uma Reserva de Incentivos Fiscais com a receita de subvenção, esse
valor não irá compor a base de cálculo do Imposto de Renda. Segundo a Lei 12.973/2014:
§ 2o As doações e subvenções de que trata o caput serão tributadas caso não seja
observado o disposto no § 1o ou seja dada destinação diversa da que está prevista no
caput, inclusive nas hipóteses de: (...)
Imagine que determinada empresa recebeu 100.000.000 de subvenção. Contabilizou 100.000.000 para
Reserva de Incentivos Fiscais - RIF. Ela pode excluir da base de cálculo do IR! Posteriormente, teve 80.000.000
de prejuízos acumulados. Supondo que não haja mais reservas. Vai poder compensar esses 80 milhões com
a RIF.
Todavia, tem que reconstituir imediatamente, quando houver lucro. Por quê? Senão, a reserva poderia ser
utilizada a reserva como simples subterfúgio para não pagar Imposto de Renda.
Gabarito: Errado.
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b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
I. Uma subvenção governamental gratuita deve ser reconhecida diretamente no Patrimônio Líquido.
Item incorreto. Uma subvenção governamental não pode ter contrapartida direta no patrimônio líquido.
Segundo o CPC 07:
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período
e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que
atendidas as condições deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser
creditada diretamente no patrimônio líquido.
II. Uma subvenção governamental não gratuita deve ser reconhecida como receita na demonstração do
resultado nos períodos ao longo dos quais a entidade reconhece os custos relacionados à subvenção que
são objeto de compensação. Item correto.
15. O tratamento contábil da subvenção governamental como receita deriva dos seguintes
principais argumentos:
(a) uma vez que a subvenção governamental é recebida de uma fonte que não os acionistas
e deriva de ato de gestão em benefício da entidade, não deve ser creditada diretamente
no patrimônio líquido, mas, sim, reconhecida como receita nos períodos apropriados;
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III. Caso a subvenção governamental recebida não possa ser distribuída como dividendos, após ser
reconhecida no resultado, deve ser destinada para reserva de Incentivos Fiscais.
Item correto. À opção da companhia, pode ela constituir uma reserva de lucros, chamada reserva de
incentivos fiscais, com o valor recebido das doações e subvenções governamentais.
Gabarito: D.
14. (FCC/Auditor de Controle Externo/TCE CE/2015) A Cia. Patrimonial realizou, durante 2014, as
seguintes operações:
I. Vendeu por R$ 100.000,00 ações em tesouraria que haviam sido adquiridas em 2012 por R$ 30.000,00.
II. Apurou, em 2014, lucro líquido de R$ 230.000,00 e distribuiu dividendos mínimos obrigatórios de R$
50.000,00.
III. Recebeu em doação um terreno com restrições a serem cumpridas. O valor justo do terreno na data do
recebimento era R$ 60.000,00.
IV. Aumentou o capital social em R$ 70.000,00, sendo 50% com Reservas de Lucros existentes em 2013 e
50% com imóveis.
Após o registro dessas operações, o aumento no Patrimônio Líquido da Cia. Patrimonial ocorrido em 2014
foi, em reais,
a) 350.000,00.
b) 285.000,00.
c) 315.000,00.
d) 345.000,00.
e) 375.000,00.
Comentários:
I. Vendeu por R$ 100.000,00 ações em tesouraria que haviam sido adquiridas em 2012 por R$ 30.000,00.
D – Caixa 100.000,00
C – Ações em tesouraria 30.000,00
C – Reserva de capital – lucro na alienação de ações em tesouraria 70.000,00
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II. Apurou, em 2014, lucro líquido de R$ 230.000,00 e distribuiu dividendos mínimos obrigatórios de R$
50.000,00.
III. Recebeu em doação um terreno com restrições a serem cumpridas. O valor justo do terreno na data do
recebimento era R$ 60.000,00.
Aqui não há lançamento no PL, já que a questão não mencionou sobre a constituição de reservas de
incentivos fiscais. Aliás, nem poderia ser constituída, já que há condições a serem cumprias.
IV. Aumentou o capital social em R$ 70.000,00, sendo 50% com Reservas de Lucros existentes em 2013 e
50% com imóveis.
O aumento do PL foi, portanto, de 35.0000,00, já que 35.000,00 (a parte das reservas de lucros) é fato
permutativo do PL.
Gabarito: C.
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Comentários:
Gabarito: D.
Comentários:
23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como
terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a
subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na
impossibilidade de verificação desse valor justo pode ser a atribuição de valor nominal.
Gabarito: C.
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Comentários:
Questão incomum, pois a questão quer saber o tratamento antigo do prêmio na emissão de debêntures e
das doações governamentais e não o atual! O Prêmio na emissão de debêntures era classificado como
reserva de capital. Com o advento da Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser apropriado ao resultado como
receita, conforme o regime de competência.
As doações e subvenções governamentais, antes do advento das mudanças contábeis, eram registradas à
conta de reserva de capital. Pois bem, agora essas doações são registradas como receita (lembrem-se de
que as receitas são contas de resultado).
Gabarito: A.
18. (FGV/DPE RJ/Técnico superior/Ciências Contábeis/2014) Um grupo de pessoas resolveu dar início a um
negócio utilizando a Internet. Os companheiros, agora sócios da mais nova “.com” do território
nacional foram ousados e com menos de 2 anos já haviam realizado I.P.O. na bolsa de valores.
O nome fantasia escolhido diz tudo sobre a empresa: Doefácil Brasil.
Para construir sua sede, a empresa contou com aporte de recursos do governo no montante de R$ 1,5 mil.
O recurso foi depositado na conta da empresa em uma única parcela, no ato da assinatura do termo de
subvenção. O governo brasileiro entendeu que a atividade da empresa seria benéfica para a economia local
e adicionou uma cláusula condicional ao contrato para estimular o seu crescimento.
Caso não cumpra a decisão, o pagamento do empréstimo acontecerá ao final de 36 meses, em cota única.
Em síntese, caso conseguisse empregar 3 presos condenados pela Justiça ao regime semiaberto no prazo de
1 ano, receberia perdão da dívida. O contrato foi celebrado com taxas de juros de 3% ao mês.
Ocorre que a empresa ainda aguarda a decisão do Juiz sobre a oferta de emprego ao terceiro condenado.
Entretanto, o prazo dado pelo governo para cumprir a condição de geração de empregos venceu ontem.
Assim, sobre os recursos provenientes dessa transação, as demonstrações contábeis da Doefácil, hoje
deveriam reportar
(A) uma nota explicativa informando que seu corpo jurídico aconselhou que o passivo não foi reconhecido
por julgar que ainda é possível o perdão da dívida.
(B) R$ 1,5 mil em seu passivo circulante, mensurado a valor justo.
(C) um passivo não circulante, ajustado ao valor presente.
(D) um ativo imobilizado decorrente da aplicação do montante de R$ 1,5 mil, acompanhado de conta
redutora da respectiva subvenção governamental.
(E) uma perda de R$ 1,5 mil em seu resultado, decorrente do descumprimento da condição colocada para
subvenção governamental.
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Comentários:
D – Caixa/bancos (Ativo)
C – Subvenção a pagar (Passivo)
Depois, o Resultado do Exercício vai para o Patrimônio Líquido, e a empresa poderá constituir a Reserva de
Incentivos Fiscais, para evitar a tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL):
D – Lucros acumulados
C – Reserva de incentivos fiscais.
Muito bem. Os “companheiros” conseguiram uma subvenção, com a condição de empregarem três presos
em um ano. Portanto, é subvenção com condição. A contabilização fica assim:
D – Caixa/bancos (Ativo)
D – Ajuste a valor presente (Retificadora do Passivo não circulante)
C – Subvenção a pagar (Passivo não circulante)
O prazo para pagamento da subvenção é de três anos, assim fica no Passivo não circulante e deve ser
ajustado a valor presente.
Após um ano, a empresa não consegue cumprir a condição. Portanto, não poderá transferir o valor do
passivo para o resultado.
Dessa forma, o valor da subvenção permanecerá no Passivo não Circulante, sendo ajustado a valor presente.
Gabarito: C.
No que diz respeito a normas contábeis e a registros/evidenciação das informações contábeis das EPST,
julgue o item que se segue.
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O recebimento de uma subvenção caracteriza prova conclusiva de que as condições a ela associadas sejam
cumpridas, não importando, no método de contabilização a ser adotado, a forma como essa subvenção é
recebida.
Comentários:
Item errado, a Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser
reconhecida até que exista segurança de que a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e a
subvenção será recebida.
Gabarito: Errado.
Comentários:
Item correto:
7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve
ser reconhecida até que exista segurança de que:
Então, por exemplo, se o Governo vai doar um terreno para determinada entidade, ela só contabilizará o
valor do terreno no seu ativo se:
Certeza de que
cumprirá as
condições
Reconhecimento
Subvenção
Subvenção for
realmente recebida
Gabarito: Certo.
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Comentários:
Conforme dissemos, com as modificações recentes ocorridas na contabilidade (Leis 11.638 e 11.941) as
doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não serão mais
classificados como reservas de capital, devendo ser registrados como receitas do exercício, de acordo com
o Princípio da Competência.
Gabarito: Errado.
Comentários:
O item está incorreto. O CFC 1.143/08 que rege o tema dispõe que:
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que
atendidas às condições desta Norma. A subvenção governamental não pode ser creditada
diretamente no patrimônio líquido.
II. Uma obrigação julgada como possível deve ser reconhecida como Provisão, desde que o seu valor exato
possa ser determinado e decorra de evento passado.
38 e Lucian
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(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma
estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a
obrigação; e
(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:
(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não
uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos, ou
Portanto, a questão está incorreta, já que, na provisão, temos uma saída provável (e não possível) de
recursos.
III. Por proposta dos órgãos da administração, a assembleia geral poderá deliberar a retenção de parcela
do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.
Este item está correto. Trata-se da reserva de retenção de lucros. Segundo a Lei das SAs:
Retenção de Lucros
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar
reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela
previamente aprovado.
Gabarito: C.
23. (FCC/SEFAZ SP/AFR/2013) A Empresa Alfa S.A. recebeu do Município Beta uma área de 150.000 metros
quadrados para a construção de uma unidade de produção, cujo valor justo era de R$ 350,00 o metro
quadrado. A lei municipal que autorizou a subvenção governamental (doação) da respectiva área
impôs a seguinte restrição: a empresa deverá gerar 150 empregos diretos, consecutivamente, por um
período, mínimo, de 15 anos. No momento do recebimento da doação, a empresa deve debitar:
A) R$ 52.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no resultado do exercício.
B) R$ 3.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no passivo não circulante.
C) R$ 52.500.000,00 no ativo intangível como direitos sobre subvenções e creditar reservas de lucros no
patrimônio líquido.
39 e Lucian
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D) R$ 3.500.000,00 no ativo intangível como direitos sobre subvenções e creditar receita diferida
(subvenção) no resultado do exercício.
E) R$ 52.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no passivo não circulante.
Comentários:
A doação deve ficar registrada pelo valor justo. Assim, temos: $350,00 x 150.000 metros = $ 52.500.000,00.
Há uma condição que deve ser cumprida: a empresa deverá gerar 150 empregos diretos, consecutivamente,
por um período, mínimo, de 15 anos.
Gabarito: E.
Comentários:
I. Por ser gratuita e não derivar das atividades principais da entidade, a Subvenção, quando do recebimento,
deve ser reconhecida diretamente em conta do Patrimônio Líquido.
40 e Lucian
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Recordamos que são permitidos duas formas de apresentação no balanço patrimonial: como receita diferida
no passivo ou deduzindo a subvenção governamental do valor contábil do ativo relacionado com a
subvenção.
II. Qualquer que seja o tipo de subvenção ou assistência governamental recebida pela entidade deve ser
creditado diretamente na conta Reserva de Capital.
Errado, vimos que a Doação e Subvenção para investimento ERA contabilizada como Reserva de Capital.
Agora, transita pelo Resultado do Exercício. Após esse trânsito a entidade poderá constituir uma reserva de
Lucro, chamada reserva de incentivos fiscais.
III. Se a subvenção ocorrer por doação de imobilizado deve ser registrada diretamente a crédito da conta de
Reserva de Incentivo Fiscal.
Errado, a conta Reserva de Incentivo Fiscal faz parte do grupo Patrimônio Líquido, logo não é permitido
reconhecer diretamente nessa conta do PL. Sendo necessário transitar, respeitando o regime de
competência, pelo Resultado do Exercício antes.
Gabarito: A.
25. (COPS-UEL/SEFAZ PR/Auditor Fiscal/2012) Tendo por base a Lei Federal nº 6.404/1976, em especial as
modificações introduzidas pela Lei nº 11.638/2007, e em consonância com as normas internacionais
de contabilidade, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o tratamento contábil a ser
aplicado aos casos comprovados de incentivos fiscais.
a) O montante deve ser lançado diretamente na conta Reserva de Capital constante do Patrimônio Líquido.
b) O recebimento dos recursos deve ser contabilizado em contrapartida do Capital Social no Patrimônio
Líquido.
c) O total deve ser contabilizado diretamente na conta do Patrimônio Líquido denominada Reserva de
Incentivos Fiscais.
d) O valor deve ser contabilizado em contrapartida da conta Reservas de Lucro existente no Patrimônio
Líquido.
e) O valor recebido deve, obrigatoriamente, transitar pelo resultado.
Comentários:
Lembramos que a Doação e Subvenção para investimento ERA contabilizada como Reserva de Capital. Agora,
transita pelo Resultado do Exercício. Após esse trânsito a entidade poderá constituir uma reserva de Lucro,
chamada reserva de incentivos fiscais.
Gabarito: E.
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Comentários:
23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como
terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a
subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na
impossibilidade de verificação desse valor justo pode ser a atribuição de valor nominal.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Assim, de
nada adianta uma entidade pretender mensurar um terreno recebido do governo a um valor de R$ R$
4.000.000,00, se seu valor justo é notoriamente de R$ 1.500.000,00. Este último é o que prevalecerá.
Agora, como iremos contabilizar essa subvenção? São dois os requisitos estatuídos pelo CPC 07, a saber:
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A questão afirma que a indústria aceitou as contrapartidas impostas pela Prefeitura, mas ainda não as
cumpriu, portanto, a subvenção recebida será registrada em conta de passivo pelo seu valor justo.
Gabarito: C.
27. (FBC/Exame de Suficiência/2012) Uma sociedade empresária recebeu uma subvenção governamental,
destinada a compensar as despesas com contratação, treinamento e manutenção de uma quantidade
mínima de empregados durante os três primeiros anos de funcionamento. O recebimento da
subvenção se deu mediante depósito em conta corrente de livre movimentação, no momento da
assinatura do protocolo com o governo do estado.
De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o valor recebido pela sociedade
empresária deverá ser:
a) reconhecido imediatamente no Patrimônio Líquido, na conta Reserva de Incentivos Fiscais.
b) reconhecido imediatamente no resultado do período e, uma vez apurado o resultado, registrado na conta
Reserva de Incentivos Fiscais.
c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as despesas que
pretende compensar, em base sistemática.
d) registrado no patrimônio líquido e reconhecido como receita ao final do período em que deverão.
Comentários:
Para resolvermos essa questão, vamos recorrer mais uma vez ao CPC 07:
Além disso, conforme previsão do mesmo CPC, deve-se reconhecer a subvenção governamental como
receita diferida no passivo, sendo reconhecida como receita em base sistemática e racional durante a vida
útil do ativo.
Gabarito: C.
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III. Em relação às provisões, a entidade deve reconhecer todas as obrigações presentes prováveis e possíveis,
cujos valores possam ser estimados com confiança, além de reavaliá-las em cada data de balanço, cujas
mudanças impactam o resultado.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
Comentários:
I. A receita reconhecida de uma subvenção governamental recebida e não distribuída na forma de dividendos
foi destinada para a Reserva de Incentivos Fiscais.
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar
para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou
subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de
cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei
nº 11.638, de 2007)
II. Pagamentos de caixa decorrentes do resgate de ações da própria entidade devem ser classificados como
fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento.
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros
títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
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III. Em relação às provisões, a entidade deve reconhecer todas as obrigações presentes prováveis e possíveis,
cujos valores possam ser estimados com confiança, além de reavaliá-las em cada data de balanço, cujas
mudanças impactam o resultado.
O item III também está incorreto. De acordo com o Pronunciamento Contábil 25 do CPC: provisão é um
passivo de prazo ou de valor incertos. Ainda:
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
23. Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não
somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Para a finalidade desta
Norma, uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento
for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o
evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer. Quando não for
provável que exista uma obrigação presente, a entidade divulga um passivo contingente,
a menos que a possibilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja remota.
Portanto, se for somente possível que a entidade reconheça uma obrigação, não se está diante de uma
provisão, mas, sim, de um passivo contingente.
Gabarito: A.
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Comentários:
I. A receita reconhecida de uma subvenção governamental recebida e não distribuída na forma de dividendos
foi destinada para a Reserva de Incentivos Fiscais.
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar
para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou
subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de
cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei
nº 11.638, de 2007)
II. Pagamentos de caixa decorrentes do resgate de ações da própria entidade devem ser classificados como
fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento.
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros
títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
III. Em relação às provisões, a entidade deve reconhecer todas as obrigações presentes prováveis e possíveis,
cujos valores possam ser estimados com confiança, além de reavaliá-las em cada data de balanço, cujas
mudanças impactam o resultado.
O item III também está incorreto. De acordo com o Pronunciamento Contábil 25 do CPC: provisão é um
passivo de prazo ou de valor incertos. Ainda:
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(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
23. Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não
somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Para a finalidade desta
Norma, uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento
for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o
evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer. Quando não for
provável que exista uma obrigação presente, a entidade divulga um passivo contingente,
a menos que a possibilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja remota.
Portanto, se for somente possível que a entidade reconheça uma obrigação, não se está diante de uma
provisão, mas, sim, de um passivo contingente.
Gabarito: A.
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governamental pode eventualmente ser creditada diretamente no patrimônio líquido, desde que atendidas
as exigências do CPC-07.
Comentários:
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período
e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que
atendidas as condições deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser
creditada diretamente no patrimônio
Gabarito: D.
31. (PUC-PR/Contador/COPEL/2009) Segundo o art. 182, § 1º da Lei 6.404/76, com a redação dada pela Lei
11.638/07, serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
( ) A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das
ações, sem valor nominal, que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive
nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias.
( ) O prêmio recebido na emissão de debêntures.
( ) As doações e subvenções para investimento.
a) V, V, V.
b) V, F, F.
c) V, F, V.
d) F, V, F.
e) V, V, F.
Comentários:
O item a representa a reserva de ágio na emissão de ações e é reconhecido como reserva de capital. Por sua
vez, os itens b e c afiguravam como reserva de capital antes das alterações contábeis, mas, hoje, devem ir
para o resultado do exercício, de acordo com o regime de competência. Portanto, a sequência é V, F, F.
Gabarito: B.
32. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) O registro contábil da subvenção deve ser débito em
conta
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(A) de Imobilizado pelo registro do terreno e crédito em conta de Passivo pela obrigação assumida em razão
da subvenção recebida.
(B) do Ativo Intangível pelo registro do terreno e crédito em conta de Provisão Contingencial Passiva pelo
valor do terreno recebido.
(C) de Imobilizado pelo registro do terreno e crédito em conta de Patrimônio Líquido no valor do terreno
recebido.
(D) de Provisão para Contingência Ativa e crédito em conta de Passivo de Longo Prazo pelo valor do terreno
recebido.
(E) de Diferido pelo registro do terreno e crédito em conta de Patrimônio Líquido no valor do terreno
recebido.
Comentários:
Primeiro passo, quando saberemos se uma subvenção será registrada? São dois os requisitos, a saber:
7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve
ser reconhecida até que exista segurança de que:
Na questão, o governo já efetivou a doação à empresa. Pronto, atendeu-se ao requisito b (a subvenção será
recebida). Também, a entidade assumiu o compromisso de cumprir as condições estabelecidas. Temos por
completo os dois requisitos: a) a entidade cumprirá as condições; e b) a subvenção será recebida. Podemos
registrar a subvenção.
Como o terreno ainda não pertence à empresa, pois ela deve instalar um parque fabril, não podemos
reconhecer esta subvenção (doação) no resultado.
Gabarito: A.
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Comentários:
Observemos a norma:
Via de regra, portanto, a receita de subvenção deve ser apropriada conforme vai ser realizando, e não numa
única etapa.
Na maioria dos casos essa correlação pode ser feita, e a subvenção é reconhecida em confronto com as
despesas correspondentes.
Semelhantemente, subvenção relacionada a ativo depreciável deve ser reconhecida como receita ao longo
do período da vida útil do bem e na mesma proporção de sua depreciação.
Esse item 17 é importantíssimo para a prova: A subvenção não deve ser reconhecida de
imediato em seu recebimento. A receita deve ser correlacionada com as despesas
correspondentes.
Vamos supor que a empresa tenha instalado o parque fabril (ao custo de 15.000.000, e com vida útil estimada
em 10 anos). Após a instalação, a empresa "ganhou" o terreno (cumpriu a condição necessária).
Após cumprir as condições, o valor da doação passa para receita diferida (já pertence à empresa). Mas o
reconhecimento da receita deve ser realizado por competência. Ver item 16 do pronunciamento.
Após um ano, a empresa terá reconhecido como despesa de depreciação da unidade fabril o valor de $
1.500.000. E deverá reconhecer também a receita da subvenção (doação do terreno), na mesma proporção.
Portanto:
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Há duas maneiras aceitáveis de reconhecer a receita: como "outras Receitas" ou na própria conta de
depreciação, diminuindo o seu valor.
Gabarito: E.
A Empresa KLS recebeu do Governo Estadual a doação de um terreno, com as seguintes características:
A) Valor do terreno: $10.000.000,00
B) Condições: construção de uma fábrica com a geração de, pelo menos, 500 empregos diretos durante os
primeiros 5 anos de operação. A empresa poderá perder o terreno doado, se não cumprir esta condição. A
verificação será feita ao final deste prazo.
C) A empresa estima que a construção da fábrica custará $ 30.000.000,00.
D) Serão necessários 3 anos para a construção da fábrica, que terá vida útil estimada de 25 anos.
Considerando que o contrato referente a tal doação foi assinado em 31/12/X1, indique:
Comentários:
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Segundo a norma, enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida
da subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta específica do passivo. Assim, até que a
empresa cumpra com a condição, lançaremos:
Uma vez que a verificação será feita ao final do prazo, devemos fazer o registro no PNC.
Gabarito: C.
35. (Autores) A empresa construiu a fábrica durante os anos de X2 a X4. Indique a contabilização referente
à doação do terreno, em dez / X4, data do término da construção da fábrica.
a) D - Doações e subvenções com encargos (PNC) 10.000.000
C – Reserva de incentivos fiscais.(PL) 10.000.000
b) D - Doações e subvenções com encargos (PNC) 10.000.000
C – Outras receitas (resultado) 10.000.000
c) D - Terrenos (imobilizado) 10.000.000
C – Receita Diferida (PNC) 10.000.000
d) A empresa ainda não cumpriu as condições para reconhecimento do terreno. Assim, não será feita
nenhuma contabilização.
e) D – Terrenos (imobilizado) 10.000.000
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 10.000.000
Comentários:
A empresa ainda não cumpriu todas as condições estipuladas, assim não deve ser feita qualquer
contabilização referente à doação do terreno, nada foi dito em relação à geração de empregos na fábrica,
após a construção.
Gabarito: D.
36. (Autores) Considerando que a empresa manteve mais de 500 empregos diretos na fábrica durante os
primeiros 5 anos de operação (X5 a X9), indique a contabilização em dez/X9:
a) D - Receita Diferida (PNC) 10.000.000
C – Reserva de incentivos fiscais (PL) 10.000.000
b) D - Receita Diferida (PNC) 10.000.000
C – Outras receitas (resultado) 10.000.000
c) D - Terrenos (imobilizado) 10.000.000
C – Receita Diferida (PNC) 10.000.000
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Comentários
Já vimos que após o cumprimento da condição, podemos reconhecer tanto como receita diferida, como
redução do ativo.
Gabarito: D.
37. (Autores) Sabendo que a fábrica deprecia em 25 anos, a contar do término da construção, indique a
alternativa incorreta, considerando a data de 31/12/X10 :
a) D - Receita Diferida (PNC) 500.000
C – Despesa de depreciação (resultado) 500.000
b) D - Receita Diferida (PNC) 500.000
C – Outras receitas (resultado) 500.000
c) D - Receita Diferida (PNC) 10.000.000
C – Outras receitas (resultado) 10.000.000
d) A receita será reconhecida durante os próximos 20 anos.
e) No Balanço Patrimonial, o valor da subvenção pode ficar registrado como receita diferida, no passivo, ou
como dedução do valor do terreno, no imobilizado
Comentários
Vimos que existem dois modos para se contabilizar a subvenção depois de adimplida a condição: receita
diferida ou redutora do ativo.
26. Um dos métodos considera a subvenção como receita diferida no passivo, sendo
reconhecida como receita em base sistemática e racional durante a vida útil do ativo.
Já se passaram 5 anos (que foi o período em que a fábrica deveria manter 500 empregos, para ganhar o
terreno). Assim, a fábrica deprecia em 25 anos e já passaram 5, portanto, faltam 20 anos para terminar a
depreciação. O benefício da subvenção será apropriado em 20 anos.
Como o ativo tem vida útil de 20 anos, devemos contabilizar a receita ao longo dessa vida útil, da seguinte
maneira:
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Em X9, todas as condições tinham sido cumpridas, portanto, reconheceremos ao seu término o ativo como
receita diferida por intermédio do seguinte lançamento:
A letra B está correta. Todavia, veja que a norma permite a contabilização da receita seja feita como redutora
da respectiva despesa. Assim, por exemplo, se tivéssemos uma despesa de depreciação de 100.000 e uma
receita a reconhecer de subvenção no valor de 20.000, levaríamos apenas o saldo de 80.000 a balanço.
Vejam que a conta de despesa de depreciação aumenta a débito e diminui a crédito. A letra A está correta.
A letra E e D também estão corretas. A letra C é a incorreta e, portanto, o gabarito da questão, veja o
lançamento proposto pelo enunciado:
Do modo como foi exposto, toda a subvenção seria lançada de uma única vez, porém, já sabemos o que diz
a norma: 24. O reconhecimento de subvenção não pode ser efetuado diretamente em conta de resultado
(...).
Gabarito: C.
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2. (FGV/SEFAZ-ES/Auditor Fiscal/2021) Uma entidade necessitava comprar uma ambulância para ser
utilizada por seus empregados em emergências. O valor da ambulância era de R$ 400.000.
Em 01/01/X0, o Governo Estadual concedeu à entidade uma subvenção enquadrada no Pronunciamento
Técnico CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamentais, no valor de R$ 100.000, para a compra da
ambulância. A entidade cumpriu as exigências aplicáveis e adquiriu a ambulância. A vida útil estimada da
ambulância era de 5 anos e ela era depreciada pelo método da linha reta, não sendo considerado valor
residual.
Em relação ao tratamento contábil da subvenção nas demonstrações contábeis da entidade, assinale a
afirmativa correta.
(A) Reconhecimento de Receita de R$ 20.000 durante cinco anos, a partir de X0.
(B) Reconhecimento de Receita de R$ 100.000, em X0.
(C) Reconhecimento de ativo realizável a longo prazo de R$ 100.000, amortizados em 5 anos.
(D) Reconhecimento de ativo intangível de R$ 100.000, amortizados em 5 anos.
(E) Reconhecimento de ativo imobilizado de R$ 100.000.
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II. O método de contabilização a ser adotado para subvenção governamental está diretamente ligado a
forma de recebimento desta.
III. No Balanço Patrimonial a subvenção pode ser registrada no passivo (receita diferida) ou no ativo (como
redução do ativo relacionado).
IV. Na Demonstração do Resultado a subvenção pode ser apresentada como crédito.
V. Somente as subvenções que represente acréscimo de rendimento devem ser registradas na
Demonstração do Resultado.
Está correto o que consta APENAS de
a) II e IV.
b) I, III e V.
c) II e V.
d) III e V.
==a81bb==
e) I, III e IV.
De acordo com dispositivos da Lei n.º 6.404/1976 e de legislação complementar, julgue o item a seguir.
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10. (FGV/Contador/ALERJ/2017) Certa entidade tem uma obrigação tributária a pagar, no montante de R$
100.000,00 com juros de 5% ao ano, sem correção monetária, com pagamento em parcela única ao
final de 24 meses. A taxa de juros do mercado é de 10% ao ano.
De acordo com as normas do CPC 12, o valor presente inicial dessa obrigação é:
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a) R$ 110.250,00;
b) R$ 109.750,57;
c) R$ 100.000,00;
d) R$ 91.115,70;
e) R$ 82.644,63.
11. (FBC/Exame CFC/2017/1) Uma Prefeitura Municipal doou um terreno para uma Sociedade Empresária,
o que foi enquadrado como uma subvenção governamental.
Para esse evento, constam as seguintes informações:
Valor constante do termo de doação: R$1.800.000,00.
Valor Justo do terreno: R$2.000.000,00.
Terreno com as mesmas dimensões já registrado na contabilidade da
Sociedade Empresária: R$1.500.000,00, sobre o qual há estimativa de redução ao valor recuperável de
R$200.000,00.
Os gestores da Sociedade Empresária têm razoável segurança de que cumprirão todas as condições
estabelecidas e de que a Sociedade Empresária receberá a subvenção.
De acordo com a NBC TG 07 (R1) – SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS, o terreno recebido da
Prefeitura deve ser reconhecido pela Sociedade Empresária pelo valor de:
a) R$1.300.000,00.
b) R$1.500.000,00.
c) R$1.800.000,00.
d) R$2.000.000,00.
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d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
14. (FCC/Auditor de Controle Externo/TCE CE/2015) A Cia. Patrimonial realizou, durante 2014, as seguintes
operações:
I. Vendeu por R$ 100.000,00 ações em tesouraria que haviam sido adquiridas em 2012 por R$ 30.000,00.
II. Apurou, em 2014, lucro líquido de R$ 230.000,00 e distribuiu dividendos mínimos obrigatórios de R$
50.000,00.
III. Recebeu em doação um terreno com restrições a serem cumpridas. O valor justo do terreno na data do
recebimento era R$ 60.000,00.
IV. Aumentou o capital social em R$ 70.000,00, sendo 50% com Reservas de Lucros existentes em 2013 e
50% com imóveis.
Após o registro dessas operações, o aumento no Patrimônio Líquido da Cia. Patrimonial ocorrido em 2014
foi, em reais,
a) 350.000,00.
b) 285.000,00.
c) 315.000,00.
d) 345.000,00.
e) 375.000,00.
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d) registrar uma subvenção no Patrimônio Líquido, de R$ 4,2 milhões, por se tratar de subvenção para
investimento;
e) registrar uma subvenção no Patrimônio Líquido, de R$ 8 milhões, como Reserva de capital.
18. (FGV/DPE RJ/Técnico superior/Ciências Contábeis/2014) Um grupo de pessoas resolveu dar início a um
negócio utilizando a Internet. Os companheiros, agora sócios da mais nova “.com” do território
nacional foram ousados e com menos de 2 anos já haviam realizado I.P.O. na bolsa de valores.
O nome fantasia escolhido diz tudo sobre a empresa: Doefácil Brasil.
Para construir sua sede, a empresa contou com aporte de recursos do governo no montante de R$ 1,5 mil.
O recurso foi depositado na conta da empresa em uma única parcela, no ato da assinatura do termo de
subvenção. O governo brasileiro entendeu que a atividade da empresa seria benéfica para a economia local
e adicionou uma cláusula condicional ao contrato para estimular o seu crescimento.
Caso não cumpra a decisão, o pagamento do empréstimo acontecerá ao final de 36 meses, em cota única.
Em síntese, caso conseguisse empregar 3 presos condenados pela Justiça ao regime semiaberto no prazo de
1 ano, receberia perdão da dívida. O contrato foi celebrado com taxas de juros de 3% ao mês.
Ocorre que a empresa ainda aguarda a decisão do Juiz sobre a oferta de emprego ao terceiro condenado.
Entretanto, o prazo dado pelo governo para cumprir a condição de geração de empregos venceu ontem.
Assim, sobre os recursos provenientes dessa transação, as demonstrações contábeis da Doefácil, hoje
deveriam reportar
(A) uma nota explicativa informando que seu corpo jurídico aconselhou que o passivo não foi reconhecido
por julgar que ainda é possível o perdão da dívida.
(B) R$ 1,5 mil em seu passivo circulante, mensurado a valor justo.
(C) um passivo não circulante, ajustado ao valor presente.
(D) um ativo imobilizado decorrente da aplicação do montante de R$ 1,5 mil, acompanhado de conta
redutora da respectiva subvenção governamental.
(E) uma perda de R$ 1,5 mil em seu resultado, decorrente do descumprimento da condição colocada para
subvenção governamental.
No que diz respeito a normas contábeis e a registros/evidenciação das informações contábeis das EPST,
julgue o item que se segue.
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O recebimento de uma subvenção caracteriza prova conclusiva de que as condições a ela associadas sejam
cumpridas, não importando, no método de contabilização a ser adotado, a forma como essa subvenção é
recebida.
23. (FCC/SEFAZ SP/AFR/2013) A Empresa Alfa S.A. recebeu do Município Beta uma área de 150.000 metros
quadrados para a construção de uma unidade de produção, cujo valor justo era de R$ 350,00 o metro
quadrado. A lei municipal que autorizou a subvenção governamental (doação) da respectiva área
impôs a seguinte restrição: a empresa deverá gerar 150 empregos diretos, consecutivamente, por um
período, mínimo, de 15 anos. No momento do recebimento da doação, a empresa deve debitar:
A) R$ 52.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no resultado do exercício.
B) R$ 3.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no passivo não circulante.
C) R$ 52.500.000,00 no ativo intangível como direitos sobre subvenções e creditar reservas de lucros no
patrimônio líquido.
D) R$ 3.500.000,00 no ativo intangível como direitos sobre subvenções e creditar receita diferida
(subvenção) no resultado do exercício.
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E) R$ 52.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no passivo não circulante.
25. (COPS-UEL/SEFAZ PR/Auditor Fiscal/2012) Tendo por base a Lei Federal nº 6.404/1976, em especial as
modificações introduzidas pela Lei nº 11.638/2007, e em consonância com as normas internacionais
de contabilidade, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o tratamento contábil a ser
aplicado aos casos comprovados de incentivos fiscais.
a) O montante deve ser lançado diretamente na conta Reserva de Capital constante do Patrimônio Líquido.
b) O recebimento dos recursos deve ser contabilizado em contrapartida do Capital Social no Patrimônio
Líquido.
c) O total deve ser contabilizado diretamente na conta do Patrimônio Líquido denominada Reserva de
Incentivos Fiscais.
d) O valor deve ser contabilizado em contrapartida da conta Reservas de Lucro existente no Patrimônio
Líquido.
e) O valor recebido deve, obrigatoriamente, transitar pelo resultado.
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27. (FBC/Exame de Suficiência/2012) Uma sociedade empresária recebeu uma subvenção governamental,
destinada a compensar as despesas com contratação, treinamento e manutenção de uma quantidade
mínima de empregados durante os três primeiros anos de funcionamento. O recebimento da
subvenção se deu mediante depósito em conta corrente de livre movimentação, no momento da
assinatura do protocolo com o governo do estado.
De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o valor recebido pela sociedade
empresária deverá ser:
a) reconhecido imediatamente no Patrimônio Líquido, na conta Reserva de Incentivos Fiscais.
b) reconhecido imediatamente no resultado do período e, uma vez apurado o resultado, registrado na conta
Reserva de Incentivos Fiscais.
c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as despesas que
pretende compensar, em base sistemática.
d) registrado no patrimônio líquido e reconhecido como receita ao final do período em que deverão.
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31. (PUC-PR/Contador/COPEL/2009) Segundo o art. 182, § 1º da Lei 6.404/76, com a redação dada pela Lei
11.638/07, serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
( ) A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das
ações, sem valor nominal, que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive
nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias.
( ) O prêmio recebido na emissão de debêntures.
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32. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) O registro contábil da subvenção deve ser débito em
conta
(A) de Imobilizado pelo registro do terreno e crédito em conta de Passivo pela obrigação assumida em razão
da subvenção recebida.
(B) do Ativo Intangível pelo registro do terreno e crédito em conta de Provisão Contingencial Passiva pelo
valor do terreno recebido.
(C) de Imobilizado pelo registro do terreno e crédito em conta de Patrimônio Líquido no valor do terreno
recebido.
(D) de Provisão para Contingência Ativa e crédito em conta de Passivo de Longo Prazo pelo valor do terreno
recebido.
(E) de Diferido pelo registro do terreno e crédito em conta de Patrimônio Líquido no valor do terreno
recebido.
A Empresa KLS recebeu do Governo Estadual a doação de um terreno, com as seguintes características:
A) Valor do terreno: $10.000.000,00
B) Condições: construção de uma fábrica com a geração de, pelo menos, 500 empregos diretos durante os
primeiros 5 anos de operação. A empresa poderá perder o terreno doado, se não cumprir esta condição. A
verificação será feita ao final deste prazo.
C) A empresa estima que a construção da fábrica custará $ 30.000.000,00.
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D) Serão necessários 3 anos para a construção da fábrica, que terá vida útil estimada de 25 anos.
Considerando que o contrato referente a tal doação foi assinado em 31/12/X1, indique:
35. (Autores) A empresa construiu a fábrica durante os anos de X2 a X4. Indique a contabilização referente
à doação do terreno, em dez / X4, data do término da construção da fábrica.
a) D - Doações e subvenções com encargos (PNC) 10.000.000
C – Reserva de incentivos fiscais.(PL) 10.000.000
b) D - Doações e subvenções com encargos (PNC) 10.000.000
C – Outras receitas (resultado) 10.000.000
c) D - Terrenos (imobilizado) 10.000.000
C – Receita Diferida (PNC) 10.000.000
d) A empresa ainda não cumpriu as condições para reconhecimento do terreno. Assim, não será feita
nenhuma contabilização.
e) D – Terrenos (imobilizado) 10.000.000
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 10.000.000
36. (Autores) Considerando que a empresa manteve mais de 500 empregos diretos na fábrica durante os
primeiros 5 anos de operação (X5 a X9), indique a contabilização em dez/X9:
a) D - Receita Diferida (PNC) 10.000.000
C – Reserva de incentivos fiscais (PL) 10.000.000
b) D - Receita Diferida (PNC) 10.000.000
C – Outras receitas (resultado) 10.000.000
c) D - Terrenos (imobilizado) 10.000.000
C – Receita Diferida (PNC) 10.000.000
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37. (Autores) Sabendo que a fábrica deprecia em 25 anos, a contar do término da construção, indique a
alternativa incorreta, considerando a data de 31/12/X10 :
a) D - Receita Diferida (PNC) 500.000
C – Despesa de depreciação (resultado) 500.000
b) D - Receita Diferida (PNC) 500.000
C – Outras receitas (resultado) 500.000
c) D - Receita Diferida (PNC) 10.000.000
C – Outras receitas (resultado) 10.000.000
d) A receita será reconhecida durante os próximos 20 anos.
e) No Balanço Patrimonial, o valor da subvenção pode ficar registrado como receita diferida, no passivo, ou
como dedução do valor do terreno, no imobilizado
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GABARITO
1 D 20 CERTO
2 A 21 ERRADO
3 ERRADO 22 C
4 E 23 E
5 C 24 A
6 ERRADO 25 E
7 B 26 C
8 D 27 C
9 A 28 A
10 D 29 A
11 D 30 D
12 ERRADO 31 B
13 D 32 A
14 C 33 E
15 D 34 C
16 C 35 D
17 A 36 D
18 C 37 C
19 ERRADO
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