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LUCRO REAL
Contato: marciaramos@mrbconsultoria.com.br
2017
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1) O QUE É LUCRO REAL?
O Lucro Real é a forma de tributação das pessoas jurídicas que tem por base o resultado
contábil, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações previstas na legislação tributária.
O Lucro Real e a base de cálculo da CSLL são calculados através da seguinte operação:
Adições são custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros
valores deduzidos na apuração do lucro (prejuízo) líquido que, de acordo com a legislação
tributária, não são dedutíveis, também devem ser adicionados ao lucro (prejuízo) do exercício
os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do
Lucro Líquido que, de acordo com essa mesma legislação, devam ser computados na
determinação do Lucro Real.
Como regra, todas as deduções permitidas na apuração do Lucro Real, consoante legislação,
são dedutíveis na apuração da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -
CSLL, observadas as normas e limites da legislação específica.
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Ainda que a pessoa jurídica não seja obrigada à tributação com base no Lucro Real, poderá
optar por este regime de tributação. Esta opção é irretratável para todo o ano-calendário, e
somente poderá ser modificada no ano-calendário seguinte.
Atenção:
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Há códigos de DARF’s distintos para empresas obrigadas e optantes:
Nota:
(*) A obrigatoriedade não se aplica à pessoa jurídica que auferir receita da exportação de
mercadorias e da prestação direta de serviços no exterior. Não se considera prestação direta
de serviços aquela realizada no exterior por intermédio de filiais, sucursais, agências,
representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica
que lhes sejam assemelhadas.
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4) PERÍODO DE APURAÇÃO
Para efeito da incidência do IRPJ e da CSLL, o Lucro Real das pessoas jurídicas deve ser
apurado na data de encerramento do período de apuração:
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Embora o período de apuração “oficial” do IRPJ e da CSLL seja trimestral, a legislação
tributária faculta à pessoa jurídica à opção de determiná-lo somente em 31 de dezembro do
ano-calendário.
A pessoa jurídica que optar por determinar o Lucro Real Anual, está obrigada realizar
pagamentos mensais por estimativa, até o último dia útil do mês subsequente ao período de
apuração, que constituirão uma antecipação do imposto devido no final do exercício. A
diferença entre o imposto com base no Lucro Real e o somatório das importâncias pagas por
estimativa será:
1) se positiva, pago em quota única até o último dia do mês de março do ano subsequente,
acrescido de juros SELIC a partir de 1º de fevereiro até o último dia do anterior ao do
pagamento;
2) se negativa, compensado com o imposto devido a partir do mês de janeiro do ano-
calendário subsequente, assegurada a alternativa de requerer a restituição do montante
pago, atualizado pelos mesmos indexadores, a partir do mês subsequente ao do
encerramento do período de apuração até o mês anterior ao da restituição ou
compensação.
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5) SITUAÇÕES ESPECIAIS
A pessoa jurídica que tiver o seu patrimônio parcial ou totalmente absorvido em virtude de
incorporação, fusão ou cisão deve levantar balanço específico para esse fim, no qual os bens
e direitos serão avaliados pelo valor contábil ou de mercado, até 30 dias antes do evento. Os
impostos e contribuições devem ser apurados até a data do evento pela pessoa jurídica
incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida. Considera-se data do evento aquela em
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que houver a deliberação que aprovar a incorporação, fusão ou cisão. O pagamento do IRPJ
e da CSLL correspondente ao período de apuração encerrado deve ser efetuado até o último
dia útil do mês subsequente ao do evento, não se lhes aplicando a opção pelo pagamento em
quotas.
Considera-se data do evento aquela em que houver a deliberação que aprovar a incorporação,
fusão ou cisão. O pagamento do IRPJ e da CSLL correspondente ao período de apuração
encerrado deve ser efetuado até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento, não se
lhes aplicando a opção pelo pagamento em quotas.
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b) Parte B: onde são controlados os valores dos ajustes que influenciarão o Lucro Real de
períodos de apuração futuros e os valores excedentes de deduções do imposto
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(adições/exclusões temporárias e saldos de prejuízos fiscais, para fins de compensação
futura).
As adições e exclusões podem ser temporárias ou definitivas. Uma despesa que não é aceita
agora, nem será num período futuro, é considerada uma adição definitiva. Já uma despesa
não dedutível pelo Fisco num período, por não preencher determinado requisito, que será
atendido em períodos seguintes, é considerada como adição temporária. Esta despesa, na
verdade, será dedutível nos próximos períodos, não sendo agora por determinação da
legislação fiscal. Com a receita, o raciocínio é idêntico.
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A Lei 12.973/14 extinguiu o Regime Tributário de Transição (RTT), criado a partir do ano-
calendário 2008 com o objetivo de neutralizar os efeitos tributários da nova legislação contábil.
Desta forma, até a edição da Lei 12.973/14, todos os eventos criados pela Lei 11.638/07 tiveram
os efeitos tributários neutralizados no LALUR, de forma consolidada e com a rubrica “Ajustes
do RTT”. A extinção do RTT, a principal mudança foi a forma de controle destes ajustes, para
possibilitar a rastreabilidade das operações pelo Fisco.
Para as empresas que não fizeram a opção pela adoção antecipada da Lei em 2014 o RTT foi
extinto a partir do ano-calendário 2015, e todos os ajustes no LALUR deixaram de ter esta
denominação, passando a compor o montante de adições/exclusões ao lucro líquido, nomeados
e controlados de forma individualizada. Há dispensa da entrega do FCONT a partir do ano-
calendário 2015, todavia, as empresas tiveram que elaborar demonstrativo em 01/01/2015
contendo os valores os saldos dos ativos e passivos com base na contabilidade societária e fiscal.
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A despesa e receita financeira decorrentes de AVP não devem ser computados na apuração
do Lucro Real, e por este motivo, devem ser objeto de adição e exclusão na apuração do
Lucro Real e base de cálculo da CSLL, respectivamente.
EXEMPLO:
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VENDA DA MERCADORIA EM 13/03/2015:
D Clientes (Ativo) 120.000
C Receita Bruta (DRE) 120.000
DRE 2015
Receita Bruta de Vendas 120.000
(–) AVP s/ Receita Bruta (20.000)
(=) Receita Líquida 100.000
(–) CMV (70.000)
(=) Lucro Bruto 30.000
(+) Receita financeira 13.000
(=) Lucro líquido antes do IRPJ 43.000
LALUR 2015:
Lucro líquido antes do IR e CS 43.000
(+) AVP s/ Receita Bruta 20.000
(–) Receita financeira (13.000)
(=) Lucro Real 50.000
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O AVJ somente terá efeito na apuração do Lucro Real quando da realização do ativo ou da
liquidação do passivo. O ganho será computado no Lucro Real somente pela realização do
ativo (depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa) ou pela liquidação ou baixa
do passivo, se for evidenciado em subconta distinta. A perda será dedutível pela realização
do ativo (depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa) ou pela liquidação ou
baixa do passivo, se for controlada em subconta distinta.
EXEMPLO:
DRE 2015
Receita Bruta de Vendas 0
(=) Receita Líquida 0
(–) CMV 0
(=) Lucro Bruto 0
(+) AVJ 20.000
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(=) Lucro líq. antes do IRPJ 20.000
LALUR 2015
Lucro líq. antes do IR e CS 20.000
(–) AVJ (20.000)
(=) Lucro Real 0
DRE 2016:
Receita de Vendas 140.000
(-) Custo de Venda 140.000
(=) Lucro Bruto 0
LALUR 2016:
Lucro líq. antes do IR e CS 0
(+) AVJ 20.000
(=) Lucro Real 20.000
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No arrendamento mercantil financeiro, a pessoa jurídica arrendatária deve adicionar os
valores dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão na apuração do Lucro Real e
base de cálculo da CSLL no período em que for apropriado como custo de produção, bem
como as despesas financeiras incorridas pela arrendatária, inclusive o ajuste a valor presente.
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Os juros e outros encargos incorridos poderão ser capitalizados até o momento em que o
ativo estiver pronto para venda ou uso. Neste caso, a dedução fiscal se dará pela realização
do ativo.
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7.5) DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS OU PRÉ-INDUSTRIAIS
De acordo com o artigo 11 da Lei 12.973/14, não são dedutíveis, no período de apuração em
que incorridas, as despesas de organização pré-operacionais ou pré-industriais, inclusive da
fase inicial de operação, quando a empresa utilizou apenas parcialmente o seu equipamento
ou as suas instalações; e de expansão das atividades industriais.
As despesas referidas poderão ser excluídas para fins de determinação do Lucro Real, em
quotas fixas mensais e no prazo mínimo de 5 anos (1/60), a partir do início das operações ou
da plena utilização das instalações; e do início das atividades das novas instalações. Os
valores não computados no Lucro Real deverão ser adicionados na parte A do LALUR e
registrados na parte B para controle da utilizaçao dos saldos.
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As baixas do goodwill, o ganho por compra vantajosa e as reduções de mais ou menos-valia
não possuem efeito fiscal (Adição e Exclusão ao Lucro Real, com controle na parte B do e-
LALUR e e-LACS) até a realização do investimento.
1) Laudo de Mais-Valia
2) Aquisição entre Partes Não Dependentes
3) Registro em Subcontas
O Laudo de mais valia deverá ser elaborado por Perito independente; protocolado na RFB
(via processo eletrônico) ou sumário Registrado em Cartório de Títulos e Documentos até o
13º mês subsequente à aquisição; o nº do processo eletrônico deve ser informado no e-
LALUR / e-LACS.
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7.7) DEPRECIAÇÃO
Quando a quota de depreciação contábil for menor que a fiscal, a legislação tributária permite
a dedutibilidade desta última, devendo ser efetuados os seguintes ajustes:
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Possibilidade de exclusão de gastos com desenvolvimento de inovação tecnológica, quando
registrados no ativo não circulante intangível, no período de apuração em que forem
incorridos (incentivo fiscal).
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Para cálculo do JCP devem ser utilizadas as seguintes contas do PL: capital social; reservas
de capital; reservas de lucros; ações em tesouraria; e prejuízos acumulados. A dedução dos
JCP somente poderá ocorrer no ano-calendário a que se refere o lucro do qual são decorrentes
(vedação de JCP retroativo).
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c) Despesas de depreciação, apropriadas contabilmente, correspondentes à bem já
integralmente depreciado em virtude de gozo de incentivo fiscal previsto na legislação
(depreciação incentivada), a partir do momento em que a depreciação utilizada via
LALUR atingir 100% do custo de aquisição do bem.
f) Variação cambial Ativa (receita) realizada pelo regime de caixa, inclusive o montante
controlado na parte B do LALUR de anos anteriores;
h) Parcela dos Juros sobre Capital Próprio que exceder o limite de dedutibilidade previsto
na legislação.
m) Perdas decorrentes de avaliação de ativo ou de passivo com base no valor justo, para
dedução no cálculo do Lucro Real do período de apuração em que ocorrer a alienação ou
baixa, cujos valores deverão ser controlados em sub-conta distinta para fins de
exclusão futura (Lei 12.973/14).
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o) Despesas de organização pré-operacionais ou pré-industriais, inclusive da fase inicial de
operação, quando a empresa utilizou apenas parcialmente o seu equipamento ou as suas
instalações; e de expansão das atividades industriais, cujos valores deverão ser
controlados na parte B do LALUR (Lei 12.973/14).
p) Dedução da Receita relativa a ajuste a valor presente, a ser excluída quando da realização
do ativo (contas a receber) e baixa a resultado como Receita Financeira, cujo valor deve
ser controlado na Parte B do LALUR (Lei 12.973/14).
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9) EXCLUSÕES
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contratos computadas no resultado e não recebida até a data do balanço de encerramento
do período-base.
e) Variação cambial ativa (receita) registrada no resultado do período (caso a empresa tenha
optado pelo regime de caixa);
f) Variação cambial passiva (despesa) realizada pelo regime de caixa, inclusive o montante
controlado na parte B do LALUR de anos anteriores;
g) Valor dos investimentos em projetos culturais e audiovisuais, observada a legislação de
regência do incentivo (exclusão apenas no cálculo do IRPJ);
i) Ganhos decorrentes de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo, para
dedução no cálculo do Lucro Real do período de apuração em que ocorrer a alienação ou
baixa, desde que controlados em sub-conta distinta (Lei 12.973/14).
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10.1) Despesas Não Dedutíveis
Todo dispêndio feito pela pessoa jurídica para a aquisição de bens, serviços ou utilidades,
é considerado dedutível se for feito com o propósito de manter em funcionamento a fonte
produtora de rendimentos. Neste contexto, o artigo 299 do RIR, estabelece três requisitos
que habilitam determinado gasto a ser considerado como dedutível para fins de IRPJ: que
seja incorrido; que seja necessário ou útil para a manutenção da atividade da pessoa
jurídica; e que seja devida e adequadamente comprovado.
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São dedutíveis na determinação do lucro real, sem qualquer limitação, as retiradas dos
sócios, diretores ou administradores, titular de empresa individual e conselheiros fiscais e
consultivos, desde que escriturados em custos ou despesas operacionais e correspondam a
remuneração mensal e fixa por prestação de serviços.
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6) o salário e respectivos encargos sociais de empregados postos à disposição ou cedidos,
pela empresa, a administradores, diretores, gerentes e seus assessores ou de terceiros;
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Para fins de apuração do Lucro Real, a pessoa jurídica poderá deduzir como despesa
operacional as participações atribuídas aos empregados nos lucros ou resultados, dentro do
próprio exercício de sua constituição (regime de competência). Para tanto, a dedução da
despesa antes do efetivo pagamento pressupõe que o valor das participações a pagar esteja
definitivamente quantificado, pois, caso contrário, tratar-se-á de uma provisão e, como tal,
tem a sua dedução vedada pelo artigo 249, inciso I do RIR.
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Gratificações
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gratificação de sócios, acionistas e administradores, exceto se tais gastos forem enquadrados
e tributados como remuneração indireta (RIR – artigo 303).
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Alimentação
As despesas com alimentação somente poderão ser dedutíveis, para efeito de apuração do
Lucro Real, quando fornecida pela pessoa jurídica, indistintamente, a todos os seus
empregados. A dedutibilidade aplica-se, também, às cestas básicas de alimentos fornecidas
pela empresa, com a mesma condição acima.
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As despesas de viagens são dedutíveis na apuração do Lucro Real desde que seja
comprovada a sua necessidade para o desempenho das atividades da empresa através de
documentos hábeis, tais como contratos, atas de reuniões, etc. Recomenda-se o uso de
relatórios para fins de contraprestação dos valores pagos e gastos, nos quais deve constar a
identificação do usuário de tais despesas (PN CST 10//92).
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Para a dedução das despesas, é necessário que o plano atinja, no mínimo, 50% dos seus
empregados (IN 497/05, art. 3º; RIR – artigo 361 a 363). São equiparáveis aos empregados
ou associados os gerentes, diretores, conselheiros ocupantes de cargo eletivo e outros
dirigentes de patrocinadores e instituidores (IN 497/05, art. 4º).
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Planos de Saúde
São dedutíveis as despesas não compulsórias destinadas a custear seguros e planos de saúde
em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica (Lei 9.249/95 – artigo 13; IN SRF
390/04 – artigo 59 e 60). Para fins de dedutibilidade, a referida despesa não poderá exceder,
em cada período de apuração, a 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração
dos dirigentes da empresa, vinculados ao referido plano. O valor do excesso deverá ser
adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do Lucro Real (RIR – artigo 360).
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Instrução e Treinamento
Poderão ser deduzidas como despesa operacional os gastos efetuados com a formação
profissional de empregados, e desde que comprovada a sua efetiva necessidade e estrita
vinculação com as atividades da pessoa jurídica (artigo 358).
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São dedutíveis os gastos com assistência social, desde que compulsoriamente destinados a
todos os funcionários. Assim, por analogia, o referido prêmio de seguro é uma forma de
assistência social, consequentemente, aplica-se o mesmo tratamento (PN CST 2/86). Quanto
aos prêmios de seguro de vida dos sócios da empresa, é vedada a dedutibilidade destes
gastos, visto que tal dispêndio não é considerado usual ou normal, e ainda, no caso de
indenização, esta não será computada no Lucro Real (PN CST 239/70).
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Conselhos de Classe
Confraternização
As despesas realizadas com confraternização de final de ano não estão sob a égide da
legislação tributária como despesas dedutíveis do lucro operacional, tanto para fins de
apuração do IRPJ como da base de cálculo da CSLL, carecendo assim de fundamentação
legal para sua efetividade. Todavia, o Fisco, através do PN CST nº 322/71, proferiu
entendimento favorável para a dedutibilidade de despesas com relações públicas em geral,
tais como, almoço, recepções, festas de congraçamento, etc.
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Propaganda
São admitidos, como despesas de propaganda, desde que diretamente relacionados com a
atividade explorada pela empresa e respeitado o regime de competência:
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As despesas com amostra grátis de produtos, desde que a distribuição seja contabilizada,
nos livros de escrituração da empresa, pelo preço de custo real; a saída esteja acobertada
por notas fiscais; o valor das amostras distribuídas em cada ano-calendário não ultrapasse
os limites estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, tendo em vista a natureza do
negócio (até o máximo de 5% da receita obtida na venda de produtos).
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Comissões e Assessoramento
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individualizar o beneficiário do rendimento (RIR – artigo 304). Os pagamentos a
beneficiários não identificados ficam sujeitos à retenção do IRRF pela alíquota de 35%.
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Tributos e Contribuições
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Multas
Não são dedutíveis como custo ou despesas operacionais as multas por infrações fiscais,
salvo as de natureza compensatória e as impostas por infrações de que não resultem em
falta ou insuficiência de pagamento de tributo. (PN CST 61/79).
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As multas por infrações de outras naturezas, tais como multas de trânsito e por infração à
legislação trabalhista são indedutíveis (RIR artigo 344).
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De acordo com a Lei 9.430/96, poderão ser registrados como perda (dedutível) os seguintes
créditos:
a) em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença
emanada pelo poder judiciário;
b) sem garantia, respeitados os seguintes limites e condições:
b.1) até R$ 5.000,00 por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
b.2) acima de R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00, por operação, vencidos há mais de um ano,
independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém,
mantida a cobrança administrativa;
b.3) superior a R$ 30.000,00, vencidos há mais de 1 ano, desde que iniciados e mantidos
os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
c) com garantia, ou seja, aqueles provenientes de vendas com reserva de domínio, de
alienação fiduciária em garantia ou de operações com outras garantias reais, vencidos há
mais de 2 anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu
recebimento ou o arresto das garantias;
d) contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária,
relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar.
Com a alteração promovida pela Lei 13.097/15, para os contratos inadimplidos a partir de
08/10/14, poderão ser registrados como perda os créditos:
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c.1) até R$ 50.000,00, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o
seu recebimento ou o arresto das garantias; e
c.2) superior a R$ 50.000,00, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais
para o seu recebimento ou o arresto das garantias; e
d) contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica em concordata ou recuperação
judicial, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a
pagar.
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33
elevada oscilação da taxa de câmbio quando, no período de um mês-calendário, o valor do
dólar dos Estados Unidos da América para venda apurado pelo Banco Central do Brasil
sofrer variação, positiva ou negativa, superior a 10%.
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a) Sociedades controladas;
b) Sociedades coligadas sobre cuja administração a sociedade investidora tenha influência;
c) Sociedades coligadas de que a sociedade investidora participe em 20% ou mais do
capital social.
De acordo com o disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 243 da Lei 6.404/76 (Lei das S/A),
consideram-se coligadas as sociedades quando uma participa, com 10% ou mais, do capital
da outra, sem controlá-la e controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou
através de outras controladas, é titular de direitos dos sócios que lhe assegurem, de modo
permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores.
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O Lucro ou Prejuízo Líquido, depois de ajustado pelas adições e exclusões autorizadas pela
legislação fiscal, poderá ser reduzido pela compensação de prejuízos fiscais e base negativa
da CSLL de períodos de apuração anteriores em até, no máximo, 30% do referido Lucro ou
Prejuízo Líquido ajustado. A compensação está limitada ao valor registrado na parte B do
e-LALUR e do e-LACS.
Os prejuízos não operacionais, somente poderão ser compensados com lucros da mesma
natureza. Devem ser considerados prejuízos ou lucros não operacionais apenas os resultados
decorrentes de alienação de bens ou direitos do ativo não circulante.
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36
12) ALIQUOTAS
A alíquota do IRPJ em vigor é 15% sobre o Lucro Real apurado. Alem do imposto de 15%,
incidente sobre a totalidade do lucro real apurado, as empresas estão sujeitas ao adicional de
10%, de acordo com as seguintes normas:
1) as empresas que apuram o Lucro Real trimestral, estão sujeitas ao adicional de 10%
sobre a parcela do lucro real trimestral que exceder a R$ 60.000,00;
2) as empresas que apuram o Lucro Real anual, estão sujeitas ao adicional de 10% sobre a
parcela: do Lucro Real Anual, que ultrapassar a R$ 240.000,00; do Lucro Real do
período em curso, apurado com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução,
que ultrapassar o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de
meses envolvidos na apuração (ex. para o lucro real acumulado relativo ao período
janeiro a junho, o adicional incidirá sobre a parcela que exceder a: R$ 20.000,00 x 5 =
R$ 120.000,00).
A alíquota da CSLL é:
As alíquotas acima são aplicáveis tanto no Lucro Real Trimestral como no Lucro Real Anual.
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37
13) DEDUÇÃO DE IR/CS RETIDOS NA FONTE
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Do valor do IRPJ normal devido, a empresa poderá deduzir incentivos fiscais, observados os
limites e condições previstos na legislação pertinente:
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b) 100% do valor investido em projetos de caráter cultural e artístico listados no artigo 18
da Lei 8.313/91; 30% do valor investido em patrocínios, e 40% investido em doações
para projetos listados nos artigos 25 e 26 da Lei 8.313/91, até o limite de 4% do imposto
devido;
c) 100% do valor investido em obras audiovisuais, até o limite de 3% do imposto devido;
d) Doações feitas aos Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente, até o limite de 1%
do imposto devido;
e) Atividades de caráter desportivo, até o limite de 1% do imposto devido;
f) Valor despendido na aquisição de vale-cultura distribuído no Âmbito do Programa de
Cultura do Trabalhador;
g) Remuneração da empregada paga no período de prorrogação da licença-maternidade (60
dias).
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Ocorre quando o total das deduções utilizadas no cálculo do IRPJ e da CSLL é superior ao
imposto de renda apurado no período. Este saldo negativo será registrado contabilmente em
conta própria no ativo, e será atualizado mensalmente pela taxa de juros SELIC, a partir do
trimestre seguinte ao de encerramento da apuração do Lucro Anual Trimestral; ou a partir de 1º
de janeiro do ano-calendário seguinte ao de apuração do Lucro Real Anual.
O saldo negativo atualizado poderá ser utilizado para compensar o IRPJ e a CSLL devidos nos
próximos períodos de apuração. Esta compensação deverá ser feita através de PER-DCOMP, e
declarada na DCTF na Ficha “Outras Compensações”.
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Nas vendas de bens do ativo não circulante classificados como investimentos, imobilizado ou
intangível, para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do exercício social
seguinte ao da contratação, o contribuinte poderá, para efeito de determinar o Lucro Real,
reconhecer o lucro na proporção da parcela do preço recebida em cada período de apuração.
Os ganhos decorrentes de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo não integrarão
a base de cálculo do imposto, no momento em que forem apurados.
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40
Como já vimos, a empresa optante ou obrigada ao Lucro Real deverá, mensalmente, efetuar a
apuração e o recolhimento do IRPJ e da CSSL com base na receita bruta (estimativa mensal).
Os valores recolhidos com base neste regime serão considerados como antecipação do IRPJ e
da CSLL devidos com base no lucro real anual.
A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de
conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta
alheia (intermediação e consignação, por exemplo) e demais receitas da atividade ou objeto
principal da pessoa jurídica.
a) as vendas canceladas;
3) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica,
deduzida dos encargos necessários à sua percepção.
4) as variações monetárias ativas (quando a opção for pelo regime de caixa, as liquidadas).
41
A receita bruta para cálculo da estimativa inclui os ajustes a valor presente (AVP). Os valores
do AVP apropriados como receita financeira não deverão ser incluídos na base de cálculo do
imposto. Também não integrarão a base de cálculo do imposto os ganhos decorrentes de
avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo, no momento em que forem apurados
(Lei 12.973/14).
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Nota:
(*) As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras desses serviços, cuja receita bruta anual
seja de até R$ 120.000,00, poderão utilizar, na determinação da base de cálculo do imposto
43
sobre a renda, o percentual de 16%. A pessoa jurídica que houver utilizado acima para o
pagamento mensal do imposto, cuja receita bruta acumulada até determinado mês do ano-
calendário exceder o limite de R$ 120.000,00, ficará sujeita ao pagamento da diferença do
imposto postergado, apurada em relação a cada mês transcorrido, até o último dia útil do mês
subsequente àquele em que ocorrer o excesso.
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1) o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo;
2) o imposto retido na fonte por órgãos públicos federais, entidades da administração pública
federal, e Estados, Municípios e Distrito Federal;
3) os incentivos fiscais, observados os limites e condições previstos na legislação pertinente,
relativos a:
4) Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), através da multiplicação do número
de refeições fornecidas no período de apuração por R$ 1,99, limitado até 4% do
imposto devido;
5) 100% do valor investido em projetos de caráter cultural e artístico listados no artigo
18 da Lei 8.313/91; 30% do valor investido em patrocínios, e 40% investido em
doações para projetos listados nos artigos 25 e 26 da Lei 8.313/91, até o limite de 4%
do imposto devido;
6) 100% do valor investido em obras audiovisuais, até o limite de 3% do imposto devido;
7) Doações feitas aos Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente, até o limite de
1% do imposto devido;
8) Atividades de caráter desportivo, até o limite de 1% do imposto devido;
9) Valor despendido na aquisição de vale-cultura distribuído no Âmbito do Programa de
Cultura do Trabalhador;
44
10) Remuneração da empregada paga no período de prorrogação da licença-maternidade
(60 dias).
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A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro das empresas tributadas com base
no regime de estimativa corresponde à soma dos seguintes valores:
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b) o valor da CSLL retida por outras pessoas jurídicas sobre receitas computadas na
apuração da base de cálculo.
EXEMPLO:
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Quando a pessoa jurídica entender que os recolhimentos mensais por estimativa, calculados
com base na receita bruta e acréscimos, se revelarão indevidos ao final do ano-calendário,
ou que os valores já recolhidos até o mês superam o valor que seria devido com base no
lucro real anual, poderá:
46
1) Suspender o recolhimento mensal, desde que demonstre que o valor do imposto devido,
calculado com base no lucro real do período em curso, é igual ou inferior à soma do
imposto de renda devido, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário,
anteriores àquele a que se refere o balanço ou balancete levantado; ou
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Se o balanço ou balancete tiver como termo final o mês de dezembro do ano-calendário para
apuração da antecipação deste mês, deverão ser efetuadas, se aplicáveis, as seguintes
adições:
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As alíquotas e deduções permitidas são as mesmas aplicáveis à apuração do lucro real anual
ou trimestral. No caso de pagamento mensal com base no resultado de balanço ou balancete
acumulado, o adicional de 10% incide sobre a base de cálculo que exceder a R$ 20.000,00
multiplicado pelo número de meses abrangido pelo balanço ou balancete.
1) dos meses anteriores pago mensalmente com base na receita bruta e acréscimos e/ou
em balanços de suspensão/redução (antecipação);
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As pessoas jurídicas que optaram pelos recolhimentos mensais por estimativa (receita bruta
ou balanço de suspensão/redução), deverão apurar o lucro real anual em 31 de dezembro,
com a finalidade de determinar o imposto efetivamente devido no ano-calendário.
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Legislação Aplicável
• Lei 9.430/96
• Lei 11.638/07
• Lei 12.973/14
• Decreto 3.000/99 (RIR)
• Instrução Normativa SRF 11/96
• Instrução Normativa SRF 267/92
• Instrução Normativa RFB 1.700/17
Bibliografia Sugerida
50
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO
1) A empresa A, optante pelo Lucro Real Trimestral, apresentou os seguintes dados nos
trimestres do exercício de 2015:
51
3) A empresa C, que possui atividade industrial, apresenta os seguintes dados no mês de
janeiro de 2015:
Apurar o IRPJ e CSLL com base na Receita Bruta e Acréscimos (Regime de Estimativa)
Apurar o IRPJ e CSLL com base na Receita Bruta e Acréscimos (Regime de Estimativa)
52
5) Apurar o IRPJ e CSLL através de Balanço/balancete acumulado até fevereiro de 2015
considerando os recolhimentos por estimativa calculados anteriormente com base nos
dados a seguir:
6) Com base nos dados acima, a empresa E pretende investir R$ 10.000,00 em um projeto
cultural para fins de dedução do IRPJ/CSLL, tendo as opções a seguir:
53
7) Considerando as diferenças abaixo identificadas em 01/01/15, data da Adoção Inicial
da Lei 12.973, indique os ajustes de adição e exclusão aplicáveis na apuração do Lucro
Real:
Saldo
Conta Descrição
Societário Fiscal
1.5.03.01.10.001 Veículos 4.560 -
1.5.03.01.10.092.001 Depreciação Acumulada 76 -
2.5.02.01.01 Financ.Arrendamento 5.040 -
2.5.02.01.03 Juros a Apropriar 480 -
3.2.04.01.02.001 Despesa de Juros 10 -
3.2.07.01.10 Despesa de Depreciação 76 -
3.2.03.04 Despesa de Arrendamento - 100