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Aula 05

SEFAZ-MG (Auditor Fiscal - área


Auditoria e Fiscalização e área
Tributação) Direito Tributário II - 2022
(Pós-Edital)

Autor:
Eduardo Da Rocha

23 de Agosto de 2022

78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo


Eduardo Da Rocha
Aula 05

Sumário

1 - Introdução ................................................................................................................................................. 3

2 – A Monofasia Constitucional ..................................................................................................................... 5

2 – Lei Complementar 192/2022.................................................................................................................... 8

Questões Comentadas ..................................................................................................................................... 16

Lista de Questões ............................................................................................................................................. 25

Gabarito............................................................................................................................................................ 29

Atualizações:
25/08/2022 – 17:48h
1) Na pg. 6, terceiro parágrafo, última linha, onde se lia “...com alíquota interna para a origem...”
alterou-se para “....com alíquota interestadual para a origem...”.

2) Na pg. 3, quinto parágrafo, alterou-se a redação da penúltima linha com o intuito de maior clareza. O
mesmo ocorreu com a questão 6.
05/09/2022 – 19:18
1) Na pg. 12, estava escrito “60 dias” quando o correto é “60 meses”.
2) Questão 08, apesar de estar com a resolução correta, apontava, por erro de digitação, a letra C. O
correto é letra D.

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INTRODUÇÃO
Olá, pessoal! Tudo bem?

Temos hoje um tema extremamente recente: a LC 192/2022, que define os combustíveis sobre os quais
incidirá uma única vez o (ICMS).

Trata-se de um assunto que com toda certeza estará na sua prova!

Por ser uma lei pequena, entendo que o custo-benefício é altíssimo!

Vamos nessa!

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1 - Introdução

De acordo com a Constituição Federal, cabe aos Estados e ao Distrito Federal instituir o famoso ICMS,
mediante lei estadual e respeitando norma geral (lei complementar 87/96).

Apesar disso, não concedeu a Carta Magna uma carta branca ao poder de tributar, elencando em diversos
dispositivos limitações quando ao poder concedido.

Nesse contexto, retirou do campo de incidência do imposto algumas operações, dentre elas as operações
com jornais, livros e periódicos e o papel destinado à sua impressão, na chamada imunidade cultural.

Outra limitação, objeto do nosso estudo, se refere às saídas interestaduais com petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica.

Em situações de normalidade, em que os Estados/DF podem tributar operações de saídas interestaduais, o


Estado de origem abocanha 4, 7 ou 12% do ICMS, a depender da situação. 4%, um percentual menos gravoso,
se aplica em operações interestaduais com mercadorias importadas, ou cujo conteúdo de importação supere
40%. A alíquota de 7% é aplicada quando da saída de um Estado do Sul ou Sudeste (exceto Espírito Santo)
com destino a outro Estado do Norte, Nordeste, Centro-Oeste ou ao Espírito Santo. Já a alíquota de 12% se
aplica nos demais casos de operações interestaduais.

É notável que, com essas alíquotas interestaduais, instituídas através das Resoluções do Senado Federal
22/89 e 13/2012, pretende-se repartir o ICMS de forma desigual, favorecendo os Estados mais fracos
economicamente.

Isso ocorre pois quanto menos se onera a saída interestadual, menos ICMS para o Estado de origem e mais
ICMS para o Estado de destino.

Imagine uma operação interestadual de mercadoria nacional para revenda cujo remetente esteja em Minas
Gerais e o destinatário em Pernambuco. O Estado mineiro absorve apenas 7% de carga tributária, enquanto
o restante (débito na futura saída menos o ICMS da entrada com direito a crédito) fica com o Estado de
Pernambuco. Repare dois exemplos e compare.

Exemplo 113) Contribuinte remete R$ 1.000 em mercadorias para contribuinte pernambucano, que revenda
internamente sob alíquota interna de 18% por R$ 2.000.

ICMS para a origem (MG) = R$ 7% x R$ 1.000 = R$ 70

Débito na venda em operação interna pelo contribuinte pernambucano = R$ 18% x R$ 2.000 = R$ 360

ICMS a recolher para o Estado de Pernambuco = Débito da venda - Crédito da compra = R$ 360 - R$ 70 = R$
290.

Perceba que Pernambuco ficou com R$ 290 a título de ICMS e Minas com R$ 70.

Agora repare outro exemplo, se a alíquota interestadual fosse 12%.

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Exemplo 114) Contribuinte remete R$ 1.000 em mercadorias para contribuinte pernambucano, que revenda
internamente sob alíquota interna de 18% por R$ 2.000.

ICMS para a origem (MG) = R$ 12% x R$ 1.000 = R$ 120

Débito na venda em operação interna pelo contribuinte pernambucano = R$ 18% x R$ 2.000 = R$ 360

ICMS a recolher para o Estado de Pernambuco = Débito da venda - Crédito da compra = R$ 360 - R$ 120 = R$
240.

Veja que Pernambuco ficou com R$ 240 a título de ICMS e Minas com R$ 120. Se comparamos com o exemplo
anterior, vemos que Pernambuco perde arrecadação.

No caso específico de saídas interestaduais com petróleo e energia elétrica, a Constituição foi além: retirou
a competência dos Estados para cobrar o ICMS na saída interestadual, deixando o Estado de origem não com
uma alíquota mais branda, mais sem qualquer ICMS, privilegiando o Estado adquirente. Vejamos:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de


transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior;

§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

X - não incidirá:

b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes,


combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

Percebe-se então um tratamento diferenciado para essas mercadorias, privilegiando o Estado de destino.
Isso se deve ao fato de que pouco Estados possuem capacidade de geração de energia em grande escala e
produção de petróleo. Como se trata de bens considerados nacionais, da União, entendeu a CF/88 que os
Estados produtores não poderiam se beneficiar de suas posições geográficas em detrimento de outros
Estados não tão abastados quanto à produção dessas mercadorias.

Desta forma, uma saída de gasolina de São Paulo para ser consumida em Minas Gerais tem todo o seu ICMS
recolhido para o Estado de Minas Gerais.

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2 – A Monofasia Constitucional

A CF/88 atribuiu à lei complementar a definição de quais combustíveis e lubrificantes terão a incidência
apenas uma vez em toda a cadeia. Vejamos:

Art. 155. § 2º. XII - cabe à lei complementar:

h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez,
qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso
X, b;

Diferentemente da tributação habitual do ICMS, que incide em todas as etapas da cadeia abatendo-se como
crédito o ICMS cobrado nas operações anteriores, na monofasia não há creditamento. Isso ocorre pois o
ICMS só incidirá em uma única etapa da cadeia, tornando as demais fases hipóteses de não incidência do
imposto. Por essa razão, não se aplica a não incidência específica na saída interestadual do inciso X, b. É a lei
complementar que irá definir quando ocorrerá a incidência do imposto e, consequentemente, as não
incidências.

Se assemelha, em partes, à substituição tributária, porém guarda diferenças importantes.

Na substituição tributária temos a incidência em todas as etapas da cadeia, porém o recolhimento é


concentrado em um (ou uns) contribuintes. Não há não incidência!

Já no ICMS monofásico o recolhimento é concentrado em somente um contribuinte, porém não por


substituição, mas sim porque somente ele pratica fato gerador do imposto, uma vez que as demais
operações ocorrem com não incidência.

A incidência monofásica não só facilita a fiscalização tributária, como também permitirá a contenção da
sonegação, com possível aumento da arrecadação. Temos uma simplificação tributária, que contribui para
uma maior transparência.

Em que pese a incidência e a arrecadação concentrada em apenas uma etapa da cadeia, tratou a CF/88 de
definir a distribuição do valor arrecadado, ora só para a origem, ora para o destino somente e ora repartido.

Art. 155. § 4º Na hipótese do inciso XII, h , observar-se-á o seguinte:

I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto


caberá ao Estado onde ocorrer o consumo;

II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e
lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será
repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma
proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;

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III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e
combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o
imposto caberá ao Estado de origem;

A própria CF/88, como já afirmado, tratou de definir a repartição do ICMS caso fosse instituída a lei
complementar definindo a monofasia dos combustíveis e lubrificantes.

Quando o imposto for recolhido de maneira monofásica sobre lubrificantes e combustíveis derivados do
petróleo será devido ao Estado onde correr o consumo, mantendo-se a mesma distribuição anterior à
monofasia, quando tínhamos a não incidência em operações interestaduais.

Quando não se tratar de combustíveis e lubrificantes derivados do petróleo, a repartição será feita de
maneira diferente a depender se o destinatário for contribuinte ou não do ICMS. Sendo não contribuinte, o
ICMS ficará todo com o Estado de origem. Sendo contribuinte, a repartição será a mesma que para qualquer
mercadoria, com alíquota interestadual para a origem e a diferença de alíquotas para o destino.

Repare que em qualquer caso não importa em que etapa da cadeia irá incidir o ICMS; aquele que for
responsável pelo recolhimento deverá entregar o ICMS ao Estado de origem ou destino conforme determina
o art. 155, § 4º, independentemente de estar localizado em um ou em outro.

Chama atenção o fato de o inciso III, § 4º, não ter sido atualizado com a EC 87/15. Relembre que após essa
emenda não se tem mais a cobrança de alíquota interna cheia para a origem quando o destinatário for não
contribuinte, como era antigamente. Entendo ter sido um lapso do legislador, mas que deve ser respeitada
a forma como se encontra positivado, ou seja, ICMS todo para a origem quando o destinatário for não
contribuinte em operação interestadual com combustíveis e lubrificantes não derivados do petróleo.

Art. 155. § 4º Na hipótese do inciso XII, h , observar-se-á o seguinte:

IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito


Federal, nos termos do § 2º, XII, g , observando-se o seguinte:

a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por


produto;

b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem , incidindo


sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em
uma venda em condições de livre concorrência;

c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150,
III, b.

§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração


e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do
Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g .

Rotineiramente, os Estados e o Distrito Federal, até a edição da LC 192/2022, definiam suas alíquotas de
ICMS a seu bel prazer. Entretanto, caso se instituísse o ICMS monofásico, a CF/88 já obrigava que as alíquotas
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fossem uniformes em todo o território nacional por produto. Para que a definição seja uniforme, tínhamos
a possibilidade de instituição de alíquotas pelo Senado, pela Câmara ou pelo CONFAZ.

Caso se optasse pela Câmara, alguns Estados teriam peso maior na votação, não sendo uma votação
paritária. No Senado, teríamos uma possibilidade de todos os Estados possuírem o mesmo peso na votação,
mas a desvantagem de ser um processo mais demorado se comparado a uma reunião do CONFAZ (Conselho
Nacional de Política Fazendária), que também conta com paridade de representantes dos Estados/DF. Desta
forma, optou-se por essa última opção, obrigando que o CONFAZ defina as alíquotas do ICMS monofásico.

Importante frisar que essas alíquotas podem ser diferenciadas por produto. Assim, a alíquota da gasolina
pode ser uma e a do diesel outra, desde que seja a mesma para todos os Estados/DF.

Ainda em relação às alíquotas, a CF/88 permitiu que essas alíquotas fossem ad rem (específica) ou ad
valorem.

A alíquota ad valorem é a mais conhecida, que incide em percentual sobre a base de cálculo (exemplo: 18%).

Já a ad rem ou específica, é aquela que não varia sobre o preço em um valor percentual. A tributação se dá
por unidade de medida (exemplo: R$ 1 de ICMS por litro ou R$ 0,50 por cm 3). Nesse caso o valor do
combustível por subir ou descer o quanto for, que o ICMS permanece inalterado.

Repare que a Constituição autorizou as duas formas acima. Não confunda com a decisão da LC 192/22 que
veremos adiante, que optou, usando a possibilidade atribuída pela CF, por utilizar a alíquota ad rem.

Por fim, definiu ainda a Carta Magna que a redução ou reestabelecimento da alíquota para o ICMS
monofásico pode ser feita sem necessidade de obediência ao princípio da anterioridade anual, respeitando-
se apenas o princípio da noventa, que determina que o tributo só poderá ser cobrado após o
reestabelecimento de alíquota após 90 dias.

Mesmo após longos anos de ócio sem edição da lei complementar definindo a monofasia (desde 2001), havia
quem defendesse que a lei complementar 87/96 (Lei Kandir) cumpria esse papel, instituindo o ICMS
monofásico.

Com a edição da lei 192/2022, em 11/03, esse pensamento não pode mais ser defendido, uma vez que tal
lei claramente cria o regime de monofasia para combustíveis, lei essa que passamos a estudar.

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2 – Lei Complementar 192/2022

Depois de anos de espera, em meio à guerra e crescente alta do preço de combustíveis, sancionou-se em
tempo recorde a LC 192/2022, que instituiu a monofasia para determinados combustíveis. Vejamos:

Art. 1º Esta Lei Complementar define, nos termos da alínea h do inciso XII do § 2º do art.
155 da Constituição Federal, os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), ainda que
as operações se iniciem no exterior.

Art. 2º Os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o ICMS, qualquer que seja
sua finalidade, são os seguintes:

I - gasolina e etanol anidro combustível;

II - diesel e biodiesel; e

III - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural.

Interessante notar que embora a CF/88 possibilite a monofasia para lubrificantes e combustíveis, a LC
192/2022 não contemplou os lubrificantes.

Como dito, no momento da publicação da lei o cenário político e econômico não era dos mais favoráveis.
Preferiu-se então tenta conter o preço dos combustíveis através da monofasia, mas para acelerar o processo
de aprovação nas casas do Congresso evitou-se o aumento da discussão para a inclusão dos lubrificantes. O
que urgia era diminuir o preço dos combustíveis e os lubrificantes, assim como o Querosene de Aviação
(QAV) e outros combustíveis, ficaram de fora.

É importantíssimo memorizar as mercadorias que se sujeitaram à monofasia da LC 192/2022.

gasolina

etanol anidro combustível

Combustíveis monofásicos diesel

biodiesel

gás liquefeito de petróleo, inclusive o


derivado do gás natural

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Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

I - não se aplicará o disposto na alínea b do inciso X do § 2º do art. 155 da Constituição


Federal;

II - nas operações com os combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado


onde ocorrer o consumo;

III - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com combustíveis não incluídos no
inciso II deste caput, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino,
mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais
mercadorias;

IV - nas operações interestaduais com combustíveis não incluídos no inciso II deste caput,
destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem;

Repetindo o mandamento constitucional, a LC 192/2022 afirmou que nos casos de ICMS monofásico não
haverá a não incidência na saída interestadual. Isso porque o ICMS incidirá uma única vez em toda a cadeia
e essa incidência pode ser na saída interestadual, desde que respeitadas as regras de repartição do imposto
entre origem e destino. Tal repartição, conforme mostrado acima, é a mesma trazida pela própria CF/88 e já
apresentada nesta aula.

Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

V - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e do


Distrito Federal, nos termos da alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição
Federal, observado o seguinte:

a) serão uniformes em todo o território nacional e poderão ser diferenciadas por produto;

b) serão específicas (ad rem), por unidade de medida adotada, nos termos do § 4º do art.
155 da Constituição Federal; e

c) poderão ser reduzidas e restabelecidas no mesmo exercício financeiro, observado o


disposto na alínea c do inciso III do caput do art. 150 da Constituição Federal.

Uma das grandes novidades de lei 192/2022 foi a definição da utilização de alíquotas ad rem para os
combustíveis sujeitos à monofasia. Perceba que enquanto a CF/88 permitiu que as alíquotas fossem ad
valorem ou ad rem, a lei bateu o martelo para alíquotas ad rem, por unidade de medida.

Importante também observas que as alíneas a e c repetiram o mandamento constitucional, determinando


alíquotas uniformes em todo o país, que podem ser reduzidas ou restabelecidas sem respeitar a
anterioridade anual, devendo apenas observar a noventena. Desta forma, se o ICMS sobre combustível era

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de R$ 1,00 por litro, baixou para R$ 0,50, se os Estados quiserem voltar para R$ 1,00 não precisarão obedecer
a anterioridade anual, mas somente a noventena.

A uniformidade também evitará distorções. Analisando o eixo Rio-SP, encontrávamos um abismo entre a
alíquota interna de etanol. Enquanto em São Paulo a alíquota era de 13%, o Rio de Janeiro mantinha a
alíquota em patamar muito superior: 34%. Diante desse cenário, transparente era a possibilidade de larga
evasão fiscal, em possíveis emissões de notas em São Paulo para comercialização da mercadoria no Rio de
janeiro, trazendo consequências nocivas aos cofres públicos e consequentemente à coisa pública.

Art. 6º. § 4º Na definição das alíquotas, nos termos do inciso V do caput do art. 3º desta Lei
Complementar, deverá ser previsto um intervalo mínimo de 12 (doze) meses entre a
primeira fixação e o primeiro reajuste dessas alíquotas, e de 6 (seis) meses para os
reajustes subsequentes, observado o disposto na alínea c do inciso III do caput do art. 150
da Constituição Federal.

§ 5º Na definição das alíquotas, nos termos do inciso V do caput do art. 3º desta Lei
Complementar, os Estados e o Distrito Federal observarão as estimativas de evolução do
preço dos combustíveis de modo que não haja ampliação do peso proporcional do tributo
na formação do preço final ao consumidor.

Com o intuito de evitar sucessivas revisões das alíquotas estabelecidas pelo CONFAZ, a LC estipulou prazos
mínimos para os reajustes de alíquotas.

Em um primeiro momento, após a primeira definição da alíquota ad rem, haverá um congelamento por 12
meses. Após o primeiro reajuste, as alíquotas não podem ser alteradas antes de 6 meses da última alteração,
devendo ser observada a noventena para esses reajustes.

O § 5º, ao tentar inovar, me parece pouco útil ao exigir que as alíquotas estabelecidas no CONFAZ observem
estimativas de preços futuros dos combustíveis monofásicos com o intuito de estabelecer alíquotas que
observem a proporcionalidade na formação do preço.

Ora, a primeira crítica se refere ao uso da proporcionalidade em um tributo ad rem. Se o ICMS custa R$ 1 por
litro e o litro custa R$ 5, então o ICMS representa 20%. Quando o preço subir para R$ 10, R$ 1 de ICMS
representará 10%, mas o preço baixar para R$ 2 o litro, o ICMS de R$ 1 representará 50%! Para manter a
proporcionalidade se faz necessário adotar novamente alíquotas ad valorem.

A segunda crítica se refere à dificuldade de previsão de preços futuros, uma vez que se trata de mercadorias
totalmente voláteis.

Art. 4º São contribuintes do ICMS incidente nos termos desta Lei Complementar o
produtor e aqueles que lhe sejam equiparados e o importador dos combustíveis.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo alcança inclusive as pessoas que
produzem combustíveis de forma residual, os formuladores de combustíveis por meio de
mistura mecânica, as centrais petroquímicas e as bases das refinarias de petróleo.

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Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS incidente nos termos desta Lei
Complementar no momento:

I - da saída dos combustíveis de que trata o art. 2º do estabelecimento do contribuinte de


que trata o art. 4º desta Lei Complementar, nas operações ocorridas no território nacional;
e

II - do desembaraço aduaneiro dos combustíveis de que trata o art. 2º desta Lei


Complementar, nas operações de importação.

Art. 6º Os Estados e o Distrito Federal disciplinarão o disposto nesta Lei Complementar


mediante deliberação nos termos da alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da
Constituição Federal.

§ 1º Serão admitidas:

I - equiparações a produtores dos combustíveis referidos no art. 2º para fins de incidência


do ICMS nos termos desta Lei Complementar; e

II - atribuição, a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título, da


responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS incidente nos termos desta
Lei Complementar.

O produtor do combustível, ainda que de forma residual (produza outras mercadorias) foi eleito como
contribuinte do ICMS monofásico, sendo o momento da ocorrência do fato gerador a saída do seu
estabelecimento. Permite-se ainda, através do CONFAZ, que os Estados equiparem outros contribuintes a
produtores, tornando-os assim contribuintes do ICMS monofásico.

Na importação, devido às suas características, o contribuinte não pode ser o vendedor em outro país, sob
pena de extraterritorialidade. Desta forma, o importador, assim como nos casos de importações de demais
mercadorias, será contribuinte do ICMS monofásico, considerando-se o desembaraço aduaneiro o momento
da ocorrência do fato gerador.

Por último, a LC 192/2022 também permitiu que o CONFAZ atribua a contribuinte do ICMS ou a depositário
a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS.

Art. 6º. § 2º Os incentivos fiscais sobre as operações com os combustíveis referidos no art.
2º desta Lei Complementar, inclusive aquelas não tributadas ou isentas do imposto, serão
concedidos nos termos da Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, obedecidos
os demais ditames constitucionais e legais.

Tal como qualquer concessão de qualquer benefício fiscal de ICMS, os benefícios fiscais relacionados ao ICMS
monofásico deverão obedecer ao rito da LC 24/75, ou seja, devem ser aprovados por unanimidade dos
Estados e cumprir com demais exigências previstas na referida LC.

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Art. 6º. § 3º Serão instituídos mecanismos de compensação entre os entes federados


referidos no caput deste artigo, tais como câmara de compensação ou outro instrumento
mais adequado, com atribuições relativas aos recursos arrecadados em decorrência da
incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar.

Alguns Estados perderão arrecadação e outros poderão ver sua arrecadação aumentada com o mecanismo
instituído pela LC 192/2022. Para que haja compensação de perdas e ganhos entre os Estados, será criada
pelo CONFAZ formas de compensação.

Art. 7º A base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária em relação às


operações com diesel, será, até 31 de dezembro de 2022, em cada Estado e no Distrito
Federal, a média móvel dos preços médios praticados ao consumidor final nos 60 (sessenta)
meses anteriores à sua fixação.

O art. 7º simplesmente definiu uma base de cálculo temporária para a ST do diesel, sendo a média móvel
dos últimos 60 meses do PMPF (preço médio praticado ao consumidor final).

Art. 8º O disposto nos incisos I e II do caput e no § 2º do art. 14 da Lei Complementar nº


101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), e nos arts.
124, 125, 126, 127 e 136 da Lei nº 14.194, de 20 de agosto de 2021, não se aplica às
proposições legislativas e aos atos do Poder Executivo que entrarem em vigor no
exercício de 2022, relativamente aos impostos e às contribuições previstos no inciso II
do caput do art. 155, no § 4º do art. 177, na alínea b do inciso I e no inciso IV do caput do
art. 195 e no art. 239 da Constituição Federal, nas operações que envolvam biodiesel, óleo
diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo, derivado de petróleo e de gás
natural, gasolina, exceto de aviação, álcool, inclusive para fins carburantes, e gás natural
veicular no referido exercício.

Art. 9º As alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação


do Patrimônio do Servidor Público - Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para
o Financiamento da Seguridade Social - Cofins de que tratam os incisos II e III do caput do
art. 4º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, o art. 2º da Lei nº 10.560, de 13 de
novembro de 2002, os incisos II a IV do caput do art. 23 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de
2004, e os art. 3º e art. 4º da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, ficam reduzidas a zero
até 31 de dezembro de 2022.

§ 1º As alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação


do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou
Serviços - Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Contribuição Social para o
Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou
Serviços do Exterior - Cofins-Importação incidentes na importação de óleo diesel e suas
correntes, de biodiesel e de gás liquefeito de petróleo, derivado de petróleo e de gás
natural, e de querosene de aviação de que tratam o § 8º do art. 8º da Lei nº 10.865, de
2004, e o art. 7º da Lei nº 11.116, de 2005, ficam reduzidas a zero no prazo estabelecido
no caput.

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A Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art. 14, impõe uma série de medidas para a renúncia de receita,
como por exemplo a adoção de medidas de compensação.

Tais medidas devem ser ignoradas, ou seja, não precisam ser respeitadas no ano de 2022, no que tange à
redução de arrecadação decorrente da LC 192/2022 dos seguintes tributos incidentes sobre biodiesel, óleo
diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo, derivado de petróleo e de gás natural, gasolina,
exceto de aviação, álcool, inclusive para fins carburantes, e gás natural veicular: ICMS, CIDE-combustíveis,
PIS/COFINS e PASEP.

Nesta toada, o Governo Federal reduziu a zero, até o fim de 2022, a alíquota de PIS/PASEP/COFINS nas
operações com combustíveis, ainda que importados (PIS/PASEP-importação e COFINS-importação).

Art. 9º § 2º Aplicam-se às pessoas jurídicas atuantes na cadeia econômica dos produtos de


que trata o caput deste artigo:

I - em relação à aquisição de tais produtos, as vedações estabelecidas na alínea b do inciso


I do art. 3º e no inciso II do § 2º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e
na alínea b do inciso I do art. 3º e no inciso II do § 2º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003; e

II - em relação aos créditos de que tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de


2002, e o art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, distintos do crédito referido
no inciso I deste parágrafo, a autorização estabelecida pelo art. 17 da Lei nº 11.033, de 21
de dezembro de 2004.

§ 3º De 11 de março de 2022 até o prazo estabelecido no caput, a pessoa jurídica que


adquirir os produtos de que trata o caput deste artigo para utilização como insumo, nos
termos do inciso II do caput do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e
do inciso II do caput do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, fará jus a
créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição
no mercado interno ou importação de tais produtos em cada período de apuração.

§ 4º O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que


trata o § 3º deste artigo em relação a cada metro cúbico ou tonelada de produto adquirido
no mercado interno ou importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação
das alíquotas das referidas contribuições estabelecidas no caput do art. 2º da Lei nº 10.637,
de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de
2003, sobre o preço de aquisição dos combustíveis. (Incluído pela Lei Complementar nº
194, de 2022)

§ 5º Os créditos presumidos instituídos no § 3º deste artigo:

I - sujeitar-se-ão às hipóteses de vinculação mediante apropriação ou rateio e de estorno


previstas na legislação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins para os créditos de que
tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o art. 3º da Lei nº 10.833,
de 29 de dezembro de 2003, especialmente aquelas estabelecidas no § 8º do art. 3º da Lei
nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no § 8º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de
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dezembro de 2003, e no § 3º do art. 6º, combinado com o inciso III do caput do art. 15
dessa mesma Lei;

II - somente poderão ser utilizados para desconto de débitos da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins, exceto se vinculados a receitas de exportação ou na hipótese
prevista no art. 16 da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005.

§ 6º Durante o prazo estabelecido no caput, fica suspenso o pagamento das contribuições


de que tratam o caput e o § 1º deste artigo incidentes nas aquisições no mercado interno
e nas importações de petróleo efetuadas por refinarias para a produção de
combustíveis.

§ 7º Aplica-se o disposto no § 6º deste artigo aos insumos naftas, com Nomenclatura


Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado - NCM/SH 2710.12.49, outras misturas
(aromáticos), NCM/SH 2707.99.90, óleo de petróleo parcialmente refinado, NCM
2710.19.99, outros óleos brutos de petróleo ou minerais (condensados), NCM 2709.00.10,
e N-Metilanilina, NCM/SH 2921.42.90.

§ 8º A suspensão de pagamento de que tratam os §§ 6º e 7º deste artigo converte-se em


alíquota 0 (zero) após a utilização exigida pelos referidos dispositivos, aplicando-se à
pessoa jurídica que adquire o produto com suspensão o disposto no art. 22 da Lei nº
11.945, de 4 de junho de 2009.

§ 9º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil disciplinará o disposto nos §§ 6º, 7º


e 8º deste artigo, podendo, inclusive, exigir que o adquirente preste declaração ao
fornecedor de petróleo para informar a parcela da aquisição que será utilizada para a
produção dos combustíveis referidos nos §§ 6º e 7º deste artigo.

Art. 9º-A As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição de


Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidentes sobre as operações que envolvam
gasolina e suas correntes, exceto de aviação, de que tratam o inciso I do caput do art. 4º
da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, o inciso I do caput do art. 5º e o art. 9º da Lei
nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, e o inciso I do caput do art. 23 da Lei nº 10.865, de
30 de abril de 2004, ficam reduzidas a 0 (zero) até 31 de dezembro de 2022.

Parágrafo único. As alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de


Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos
Estrangeiros ou Serviços (Contribuição para o PIS/Pasep-Importação) e da Contribuição
Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens
Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Cofins-Importação) incidentes na importação de
gasolina e suas correntes, exceto de aviação, de que trata o § 8º do art. 8º da Lei nº 10.865,
de 30 de abril de 2004, ficam reduzidas a 0 (zero) no prazo estabelecido no caput deste
artigo.

Art. 9º-B Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas das
contribuições de que tratam o caput e o § 1º do art. 9º desta Lei Complementar incidentes

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sobre a receita ou o faturamento na venda ou sobre a importação de gás natural veicular


classificado nos códigos 2711.11.00 ou 2711.21.00 da NCM.

Acima temos diversos dispositivos pouco relevantes para o nosso estudo, pois dizem respeito à tributação
federal, como por exemplo a concessão de créditos presumidos de PIS/COFINS.

Ficamos por aqui!

Um abraço,

Eduardo da Rocha

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QUESTÕES COMENTADAS

01. (Inédita) A lei complementar 192/2022 definiu os combustíveis sobre os quais o ICMS incide uma única
vez. Não está sob a égide da referida LC:

a) gasolina.

b) etanol anidro combustível.

c) gás liquefeito de petróleo.

d) querosene de aviação.

e) biodiesel.

Comentários:

O querosene de aviação (QAV) ficou de fora da LC 192/2022, bem como lubrificantes.

Art. 2º Os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o ICMS, qualquer que seja
sua finalidade, são os seguintes:

I - gasolina e etanol anidro combustível;

II - diesel e biodiesel; e

III - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural.

Gabarito: Letra D.

02. (Inédita) A lei complementar 192/2022 definiu situações sobre as quais o ICMS incide uma única vez.
Não está sob a égide da referida LC:

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a) diesel.

b) biodiesel.

c) lubrificantes.

d) gás liquefeito de petróleo.

e) etanol anidro combustível.

Comentários:

É preciso memorizar esses dois itens que não estão enquadrados na LC 192/2022: lubrificantes e QAV! Vai
cair na sua prova!

Art. 2º Os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o ICMS, qualquer que seja
sua finalidade, são os seguintes:

I - gasolina e etanol anidro combustível;

II - diesel e biodiesel; e

III - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural.

Gabarito: Letra C.

03. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.

I. Para os combustíveis sob regime do ICMS monofásico, não haverá incidência do imposto nas saídas
interestaduais.
II. Nas operações com os combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado remetente.
III. Nas operações interestaduais, entre contribuintes, com combustíveis não derivados do petróleo, o
imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade
que ocorre nas operações com as demais mercadorias.
IV. Nas operações interestaduais com combustíveis não derivados do petróleo, destinadas a não
contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.

b) I e II.

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c) III.

d) III e IV.

e) IV.

Comentários:

(I) Falso. Caso se aplique o ICMS monofásico, não se aplica a não incidência nas saídas interestaduais.

Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

I - não se aplicará o disposto na alínea b do inciso X do § 2º do art. 155 da Constituição


Federal;

(II) Falso. O imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo e não ao Estado de origem.

Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

II - nas operações com os combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado


onde ocorrer o consumo;

(III) Verdadeiro. Quando a operação interestadual se der entre contribuintes com combustíveis não
derivados do petróleo, reparte-se o ICMS entre a origem e o destino.

Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

III - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com combustíveis não incluídos no
inciso II deste caput, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino,
mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais
mercadorias;

(IV) Verdadeiro.

Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

IV - nas operações interestaduais com combustíveis não incluídos no inciso II deste caput,
destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem;

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Gabarito: Letra D.

04. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.

I. As alíquotas do ICMS serão definidas por Resolução do Senado.

II. As alíquotas do ICMS monofásico serão uniformes em todo o território nacional, não podendo ser
diferenciadas por produto.

III. As alíquotas do ICMS monofásico poderão ser específicas ou ad valorem.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.

b) II.

c) III.

d) II e III.

e) nenhum dos itens.

Comentários:

(I) Falso. As alíquotas do ICMS monofásico são definidas pelo CONFAZ e não por Resolução do Senado.

Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

(...)

V - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e do


Distrito Federal, nos termos da alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição
Federal, observado o seguinte:

(II) Falso. De fato, as alíquotas serão uniformes em todo o Brasil, porém podem ser diferenciadas por produto.

Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

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V - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e do


Distrito Federal, nos termos da alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição
Federal, observado o seguinte:

a) serão uniformes em todo o território nacional e poderão ser diferenciadas por produto;

(III) Falso. Segundo a CF/88, as alíquotas do ICMS monofásico podem ser ad rem (específicas) ou ad valorem.
De acordo com a LC 192/2022, as alíquotas do ICMS monofásico só poderão ser ad rem.

Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

V - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e do


Distrito Federal, nos termos da alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição
Federal, observado o seguinte:

b) serão específicas (ad rem), por unidade de medida adotada, nos termos do § 4º do art.
155 da Constituição Federal; e

Gabarito: Letra E.

05. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, assinale a alternativa correta:

a) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, devendo-se respeitar os princípios da


noventena e da anterioridade anual.

b) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, devendo-se respeitar o princípio da


noventena, mas não o da anterioridade anual.

c) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, devendo-se respeitar o princípio da


anterioridade anual, mas não o da noventena.

d) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, sem necessidade de respeito aos princípios
da noventena e da anterioridade anual.

e) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas, mas não restabelecidas, sem necessidade de respeito aos
princípios da noventena e da anterioridade anual.

Comentários:

As alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, devendo-se respeitar apenas o princípio da
noventena.

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Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:

V - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e do


Distrito Federal, nos termos da alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição
Federal, observado o seguinte:

c) poderão ser reduzidas e restabelecidas no mesmo exercício financeiro, observado o


disposto na alínea c do inciso III do caput do art. 150 da Constituição Federal.

Gabarito: Letra B.

06. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, a alíquota de ICMS monofásico deve obedecer
a um prazo mínimo de _____ entre as alterações após o primeiro reajuste.

a) 6 meses.

b) 9 meses.

c) 12 meses.

d) 15 meses.

e) 24 meses.

Comentários:

Para o primeiro reajuste prazo é de 12 meses, para as demais, 6 meses.

Art. 6º. § 4º Na definição das alíquotas, nos termos do inciso V do caput do art. 3º desta Lei
Complementar, deverá ser previsto um intervalo mínimo de 12 (doze) meses entre a
primeira fixação e o primeiro reajuste dessas alíquotas, e de 6 (seis) meses para os
reajustes subsequentes, observado o disposto na alínea c do inciso III do caput do art. 150
da Constituição Federal.

Gabarito: Letra A.

07. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.

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I. São contribuintes do ICMS monofásico o produtor e aqueles que lhe sejam equiparados e o importador
dos combustíveis.

II. Considera-se momento da ocorrência do fato gerador a saída do produtor, quando em operação dentro
do Brasil e no desembaraço aduaneiro, quando de importação.

III. Não se permite a atribuição de responsabilidade pelo recolhimento do ICMS monofásico.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.

b) II.

c) I e II.

d) II e III.

e) nenhum dos itens.

Comentários:

(I) Verdadeiro.

Art. 4º São contribuintes do ICMS incidente nos termos desta Lei Complementar o
produtor e aqueles que lhe sejam equiparados e o importador dos combustíveis.

(II) Verdadeiro.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS incidente nos termos desta Lei
Complementar no momento:

I - da saída dos combustíveis de que trata o art. 2º do estabelecimento do contribuinte de


que trata o art. 4º desta Lei Complementar, nas operações ocorridas no território nacional;
e

II - do desembaraço aduaneiro dos combustíveis de que trata o art. 2º desta Lei


Complementar, nas operações de importação.

(III) Falso. Tanto um contribuinte quando um depositário podem ser eleitos responsáveis pelo recolhimento
de fato gerador praticado por terceiros.

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Art. 6º Os Estados e o Distrito Federal disciplinarão o disposto nesta Lei Complementar


mediante deliberação nos termos da alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da
Constituição Federal.

§ 1º Serão admitidas:

I - equiparações a produtores dos combustíveis referidos no art. 2º para fins de incidência


do ICMS nos termos desta Lei Complementar; e

II - atribuição, a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título, da


responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS incidente nos termos desta
Lei Complementar.

Gabarito: Letra C.

08. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.

I. Os incentivos fiscais de ICMS monofásico prescindem de autorização no âmbito do CONFAZ.

II. Serão instituídos mecanismos de compensação entre os entes federados, tais como câmara de
compensação ou outro instrumento mais adequado, com atribuições relativas aos recursos arrecadados
em decorrência da incidência do ICMS monofásico.

III. Permite-se a equiparação a produtores de combustíveis.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.

b) II.

c) I e II.

d) II e III.

e) nenhum dos itens.

Comentários:

(I) Falso. Os incentivos fiscais de ICMS monofásico devem seguir o mesmo rito dos demais, ou seja, devem
ser aprovados por unanimidade no CONFAZ.

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Art. 6º. § 2º Os incentivos fiscais sobre as operações com os combustíveis referidos no art.
2º desta Lei Complementar, inclusive aquelas não tributadas ou isentas do imposto, serão
concedidos nos termos da Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, obedecidos
os demais ditames constitucionais e legais.

(II) Verdadeiro.

Art. 6º. § 3º Serão instituídos mecanismos de compensação entre os entes federados


referidos no caput deste artigo, tais como câmara de compensação ou outro instrumento
mais adequado, com atribuições relativas aos recursos arrecadados em decorrência da
incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar.

(III) Verdadeiro. Ainda que alguém não seja produtor, para fins de enquadramento como contribuinte,
permite-se a equiparação através do CONFAZ.

Art. 6º Os Estados e o Distrito Federal disciplinarão o disposto nesta Lei Complementar


mediante deliberação nos termos da alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da
Constituição Federal.

§ 1º Serão admitidas:

I - equiparações a produtores dos combustíveis referidos no art. 2º para fins de incidência


do ICMS nos termos desta Lei Complementar; e

II - atribuição, a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título, da


responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS incidente nos termos desta
Lei Complementar.

Gabarito: Letra D.

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LISTA DE QUESTÕES
01. (Inédita) A lei complementar 192/2022 definiu os combustíveis sobre os quais o ICMS incide uma única
vez. Não está sob a égide da referida LC:

a) gasolina.

b) etanol anidro combustível.

c) gás liquefeito de petróleo.

d) querosene de aviação.

e) biodiesel.

02. (Inédita) A lei complementar 192/2022 definiu situações sobre as quais o ICMS incide uma única vez.
Não está sob a égide da referida LC:

a) diesel.

b) biodiesel.

c) lubrificantes.

d) gás liquefeito de petróleo.

e) etanol anidro combustível.

03. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.

V. Para os combustíveis sob regime do ICMS monofásico, não haverá incidência do imposto nas saídas
interestaduais.
VI. Nas operações com os combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado remetente.
VII. Nas operações interestaduais, entre contribuintes, com combustíveis não derivados do petróleo, o
imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade
que ocorre nas operações com as demais mercadorias.
VIII. Nas operações interestaduais com combustíveis não derivados do petróleo, destinadas a não
contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.
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b) I e II.

c) III.

d) III e IV.

e) IV.

04. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.

I. As alíquotas do ICMS serão definidas por Resolução do Senado.

II. As alíquotas do ICMS monofásico serão uniformes em todo o território nacional, não podendo ser
==245596==

diferenciadas por produto.

III. As alíquotas do ICMS monofásico poderão ser específicas ou ad valorem.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.

b) II.

c) III.

d) II e III.

e) nenhum dos itens.

05. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, assinale a alternativa correta:

a) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, devendo-se respeitar os princípios da


noventena e da anterioridade anual.

b) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, devendo-se respeitar o princípio da


noventena, mas não o da anterioridade anual.

c) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, devendo-se respeitar o princípio da


anterioridade anual, mas não o da noventena.

d) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, sem necessidade de respeito aos princípios
da noventena e da anterioridade anual.

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e) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas, mas não restabelecidas, sem necessidade de respeito aos
princípios da noventena e da anterioridade anual.

06. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, a alíquota de ICMS monofásico deve obedecer
a um prazo mínimo de _____ entre as alterações após o primeiro reajuste.

a) 6 meses.

b) 9 meses.

c) 12 meses.

d) 15 meses.

e) 24 meses.

07. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.

I. São contribuintes do ICMS monofásico o produtor e aqueles que lhe sejam equiparados e o importador
dos combustíveis.

II. Considera-se momento da ocorrência do fato gerador a saída do produtor, quando em operação dentro
do Brasil e no desembaraço aduaneiro, quando de importação.

III. Não se permite a atribuição de responsabilidade pelo recolhimento do ICMS monofásico.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.

b) II.

c) I e II.

d) II e III.

e) nenhum dos itens.

08. (Inédita) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.

I. Os incentivos fiscais de ICMS monofásico prescindem de autorização no âmbito do CONFAZ.


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II. Serão instituídos mecanismos de compensação entre os entes federados, tais como câmara de
compensação ou outro instrumento mais adequado, com atribuições relativas aos recursos arrecadados
em decorrência da incidência do ICMS monofásico.

III. Permite-se a equiparação a produtores de combustíveis.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.

b) II.

c) I e II.

d) II e III.

e) nenhum dos itens.

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GABARITO

1. D 4. E 7. C
2. C 5. B 8. D
3. D 6. A

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