Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
l
aprovado nos seguintes concursos da área fiscal: SEFAZ RS
ra
para Técnico Tributário da Receita, Fiscal de Tributos de
Biguaçu-SC e Especialista em Gestão da Tributação,
Arrecadação e Fiscalização (Auditor-Fiscal) de Aracati- CE.
ab
C
@rbrunocabral
o
DIREITO TRIBUTÁRIO II
n
LC 192/22
➢ Tema super importante, uma vez que a Lei Complementar 192/2022 (LC
192/22) veio de forma expressa no nosso Edital, dentro da disciplina Direito
ru
l
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá UMA ÚNICA
ra
VEZ, QUALQUER QUE SEJA A SUA FINALIDADE, hipótese em que não se aplicará o
disposto no inciso X, b;
ab
➢ Tal dispositivo, até a publicação da LC 192/22, NÃO TINHA NENHUMA APLICAÇÃO
PRÁTICA, por falta de regulamentação.
1. DISPOSITIVOS IMPORTANTES:
o
X - não incidirá:
n
energia elétrica;
Federação.
➢ Importante notar que essa imunidade não veio para reduzir a carga tributária de
nenhum Estado ou DF, tendo em vista que a carga tributária continua sendo a
mesma.
l
RJ —------------------------------DF
ra
ICMS QUE FICA PARA DIFAL DEVIDO AO DF
O RJ, NA SAÍDA DE RJ: (DESTINO): R$ 33,00
R$ 21,00 (300*7%) 300*(18% -7%)
ab
➢ Assim, foi percebido que o petróleo, seus derivados e energia elétrica eram
C
produtos de grande consumo por todos os Estados e DF, porém, com poucos entes
produtores. Além disso, aqueles que produziam, acabavam explorando uma
riqueza que não era deles, mas da União (Petróleo).
➢ Dessa forma, concluiu-se que não estava sendo justo que, por exemplo, o RJ, que
o
produz boa parte do petróleo no Brasil, ficasse sempre com o ICMS lá, por ocasião
da saída dessas mercadorias. Isso aumentaria a desigualdade socioeconômica
entre os estados.
n
➢ Logo, decidiram repartir o ICMS sobre petróleo, seus derivados e energia elétrica,
entre os estados consumidores. E como isso seria possível ? Com a criação de
ru
uma imunidade na saída dessas mercadorias para outros estados, isto é, nas
operações interestaduais com as mercadorias citadas.
➢ Dessa forma, foi criada a EC nº 33 de 2001, fazendo com que as operações interestaduais
com petróleo, seus derivados e energia elétrica não fossem tributadas na saída
B
dessas mercadorias:
PREÇO DO PETRÓLEO R$ 1.000,00
RJ —------------------------------DF-------------DF
l
R$ 180,00 (1000*18%)
ra
➢ No exemplo acima, estou considerando a saída do petróleo destinada à
comercialização no DF. Caso a saída do RJ fosse destinada ao consumidor
final, o ICMS já seria devido na entrada do DF.
ab
2. TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA X ST:
REFINARIA-----DISTRIBUIDORA-------POSTO DE GASOLINA—-------CONSUMIDOR
n
➢ Em uma operação “normal”, ou seja, sem ST, cada um dos contribuintes deveriam pagar
ICMS nas operações de saída do combustível. Entretanto, como se trata de ST, a
REFINARIA é contribuinte do ICMS 1 e substituta dos ICMS 2 e ICMS 3. Ou seja,
todo o ICMS é pago por ela, de forma antecipada, antes de ocorrerem os ICMS 2 e
3.
B
➢ Beleza! Agora que você entendeu ou relembrou como funciona uma operação com
ST, fica mais fácil falar sobre o ICMS MONOFÁSICO.
2.1 TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA NA PRÁTICA:
➢ Para quem vende, acaba sendo muito parecido com a ST, pois da mesma forma,
l
o pagamento é feito todo na 1º Operação. Porém, não há substituição relativa às
ra
etapas posteriores, uma vez que o ICMS só é devido uma vez (na 1ª Operação).
ab
REFINARIA-----DISTRIBUIDORA-------POSTO DE GASOLINA—-------CONSUMIDOR
➢ Essa prática teve como objetivo, evitar que houvesse sonegação nas operações
C
posteriores com combustíveis, como acontecia de forma frequente.
com combustíveis e energia elétrica. Mas a minha dúvida é a seguinte: lá atrás você
tinha dito que na saída de petróleo, seus derivados e energia elétrica para outros
ru
➢ A resposta para essa pergunta está prevista na parte final do ART. 155, § 2º, XII, h:
ART. 155, § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:
l
ra
➢ Veja que a parte final do dispositivo (HIPÓTESE EM QUE NÃO SE APLICARÁ O
DISPOSTO NO INCISO X, b) diz, exatamente, que, nos casos de operações que destinem
a OUTROS ESTADOS (OP. INTERESTADUAIS) petróleo, inclusive lubrificantes,
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia ELÉTRICA NÃO OCORRERÁ
ab
A IMUNIDADE.
➢ Então, exclusivamente, para esses casos, vai poder cobrar o ICMS todo de uma vez,
mesmo sobre uma operação que era considerada IMUNE pela constituição.
➢ Só que esta Lei Complementar prevista no inciso XII, § 2º, do Art. 155, nunca tinha
C
sido editada até o dia 11 de março de 2022, quando foi publicada a LC 192/22. Por
isso, não havia aplicabilidade desse dispositivo, mesmo constando na CF/88.
➢ Perceba que a CF/88 fala que a Lei Complementar irá “definir os combustíveis e
lubrificantes”, ou seja, não há restrição apenas aos derivados de petróleo,
o
1988, dizendo que haveria uma Imunidade para garantir que o ICMS ficasse todo no
DESTINO, repartindo o impostos sobre combustíveis para todos os Estados e DF.
ru
RJ —------------------------------DF-------------DF
RJ —------------------------------SP
l
RJ INCIDIRÁ O NO RJ SERÁ TODO
ICMS MONOFÁSICO REPASSADO PARA SP
ra
➢ Isso porque, a própria CF/88, no Art. 155, § 4º, inciso I, diz que o ICMS caberá ao
Estado onde ocorrer o consumo do petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis
ab
líquidos e gasosos dele derivados, e da energia ELÉTRICA. Vejamos:
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e
combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, DESTINADAS A NÃO
CONTRIBUINTE, o imposto caberá ao ESTADO DE ORIGEM;
OP. INTERESTADUAL de gás natural e seus TRIBUTA TUDO UMA ÚNICA VEZ NA
derivados, lubrificantes e combustíveis SAÍDA, MAS O VALOR RECOLHIDO É
NÃO derivados de petróleo entre REPARTIDO ENTRE OS ESTADOS DE
l
CONTRIBUINTES: ORIGEM E DESTINO (DIFAL).
ra
OP. INTERESTADUAL de gás natural e seus TRIBUTA TUDO UMA ÚNICA VEZ NA SAÍDA
derivados, lubrificantes e combustíveis E O VALOR RECOLHIDO FICA TODO NO
NÃO derivados de petróleo para NÃO ESTADO DE ORIGEM.
CONTRIBUINTES:
ab
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito
Federal, nos termos do § 2º, XII, g (CONFAZ) , observando-se o seguinte:
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;
b) poderão ser específicas (Ad Rem. Ex. R$ 1,50 por litro), por unidade de medida
o
➢ As alíquotas “Ad Rem” são aquelas que não variam com valor (FIXAS). Dessa forma,
ru
➢ Já as alíquotas “ad valorem” são aquelas que variam com o valor (VARIÁVEIS).
Sendo assim, se houver um aumento no preço dos combustíveis, por exemplo, o ICMS
B
também irá aumentar, uma vez que o percentual irá incidir sobre a base de cálculo.
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150,
III, b .
➢ Isso é, as alíquotas do ICMS sobre combustíveis e energia elétrica poderão ser
reduzidas e restabelecidas, sem obediência ao princípio da Anterioridade do
Exercício. Ou seja, podem entrar em vigor no mesmo exercício em que foi
restabelecida.
—------------------------------------------------------------------------------------------------------
l
ra
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única
vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no
inciso x, b;
ab
C
n o
ru
B
3. LC 192 DE 11 DE MARÇO DE 2022:
Art. 1º Esta Lei Complementar define, nos termos da alínea h do inciso XII do § 2º do art.
155 da Constituição Federal, os combustíveis (NÃO FALOU NADA SOBRE
LUBRIFICANTES) sobre os quais incidirá uma única vez o Imposto sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), ainda que as operações se iniciem
no exterior.
l
Art. 2º Os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o ICMS, qualquer que seja
ra
sua finalidade, são os seguintes:
ab
II - diesel e biodiesel; e
➢ Outro detalhe, é que o Art. 2º da LC 192/22 fez exatamente o que CF/88 determinou, ao
definir sobre quais combustíveis o ICMS incidirá uma única vez. Veja que temos
o
várias hipóteses que não são derivadas de petróleo, como: etanol, diesel, biodiesel e
GLP.
n
➢ Além disso, é importante salientar que, embora estivesse previsto no projeto de lei, o QAV
(Querosene de aviação) não entrou entre as possibilidades de incidência do ICMS
Monofásico da LC 192/22.
ru
Art. 3º Para a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, será observado o
seguinte:
B
a) serão uniformes em todo o território nacional e poderão ser diferenciadas por produto
(cópia da CF/88);
b) serão específicas (ad rem), por unidade de medida adotada, nos termos do § 4º do art.
155 da Constituição Federal; e
l
disposto na alínea c do inciso III do caput do art. 150 da Constituição Federal.
ra
➢ Conforme falamos anteriormente, as alíquotas do ICMS sobre combustíveis e
energia elétrica poderão ser reduzidas e restabelecidas, sem obediência ao
princípio da Anterioridade do Exercício. Ou seja, podem entrar em vigor no
mesmo exercício em que foi restabelecida. No entanto, deverá observar a
ab
NOVENTENA. C
Art. 4º São contribuintes do ICMS incidente nos termos desta Lei Complementar o
produtor e aqueles que lhe sejam equiparados e o importador dos combustíveis.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo alcança inclusive as pessoas que
produzem combustíveis de forma residual, os formuladores de combustíveis por
o
Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS incidente nos termos desta
Lei Complementar no momento:
ru
l
Lei Complementar, deverá ser previsto um intervalo mínimo de 12 (doze) meses
entre a primeira fixação e o primeiro reajuste dessas alíquotas, e de 6 (seis)
ra
meses para os reajustes subsequentes, observado o disposto na alínea c do inciso
III do caput do art. 150 da Constituição Federal.
ab
ocorrer após 12 MESES da publicação desta LEI. Logo, durante os 12 MESES
seguintes à publicação da LC 192/2022, o ICMS ficará “congelado”.
➢ É uma medida difícil de ser cumprida para as alíquotas específicas. O tributo tem um
peso proporcional na formação do preço, quando a alíquota é Ad Valorem. Uma
n
l
aviação, álcool, inclusive para fins carburantes, e gás natural veicular no referido
exercício.
ra
➢ Esse dispositivo trata da inaplicabilidade das regras de renúncia fiscal.
Aproveitando a publicação da LC 192/2022, o Governo Federal aproveitou para
reduzir a zero a alíquota de PIS e a COFINS e PASEP sobre combustíveis.
ab
➢ Essa redução a zero seria considerada uma renúncia fiscal, conforme a LC
101/2000 (LRF). E para que uma renúncia fiscal seja efetivada, conforme a
LRF, é necessário que sejam cumpridos alguns requisitos, como estimtiva do
impacto orçamentário-financeiro, compensação…
l
QUESTÕES INÉDITAS SEM COMENTÁRIOS
ra
1) (Bruno) A LC 192/2022 regulamentou a incidência monofásica do ICMS sobre
combustíveis, lubrificantes e derivados de petróleo.
(Querosene de Aviação).
ab
3) (Bruno) Entre os combustíveis previstos na LC 192/2022, não foi contemplado o QAV
referida LC:
a) gasolina.
d) querosene de aviação.
e) biodiesel.
6) (Professor Eduardo Da Rocha) A lei complementar 192/2022 definiu situações sobre
as quais o ICMS incide uma única vez. Não está sob a égide da referida LC:
a) diesel.
b) biodiesel.
c) lubrificantes.
l
e) etanol anidro combustível.
ra
7) (Professor Eduardo Da Rocha) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue
os itens abaixo e assinale a opção correta.
III. Nas operações interestaduais, entre contribuintes, com combustíveis não derivados
do petróleo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino,
o
a) I.
b) I e II.
B
c) III.
d) III e IV.
e) IV.
8) (Professor Eduardo Da Rocha) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue
os itens abaixo e assinale a opção correta.
l
a) I.
ra
b) II.
c) III.
d) II e III.
a) 6 meses.
b) 9 meses.
c) 12 meses.
l
ra
d) 15 meses.
e) 24 meses.
ab
11) (Professor Eduardo Da Rocha) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue
os itens abaixo e assinale a opção correta.
a) I.
b) II.
ru
c) I e II.
d) II e III.
B
II. Serão instituídos mecanismos de compensação entre os entes federados, tais como
câmara de compensação ou outro instrumento mais adequado, com atribuições
relativas aos recursos arrecadados em decorrência da incidência do ICMS monofásico.
l
ra
III. Permite-se a equiparação a produtores de combustíveis. Está correto o que se
afirma APENAS em:
a) I.
b) II.
c) I e II.
ab
C
d) II e III.
l
ra
2) (Bruno) Somente combustíveis derivados de petróleo estão inseridos na LC 192/2022.
R: ERRADA. Pois a LC 192/2022 elencou, no seu Art. 2º, os combustíveis sobre os quais o
ICMS incidirá uma única vez, elencando diversas hipóteses que não são derivadas de
petróleo, como: etanol, diesel, biodiesel e GLP.
ab
3) (Bruno) Entre os combustíveis previstos na LC 192/2022, não foi contemplado o QAV
(Querosene de Aviação).
C
R: CORRETA. Embora estivesse previsto no projeto de lei como uma das hipóteses de
combustíveis sujeita à incidência monofásica do iCMS, o QAV (Querosene de aviação) não
entrou entre as possibilidades previstas na LC 192/2022.
o
1,15 por litro. No entanto, para se alinhar às Diretrizes propostas pela Petrobrás, o Governo
decidiu, em julho de x1, aumentar a alíquota da gasolina para R$ 1,50.
ru
a) gasolina.
d) querosene de aviação.
l
ra
e) biodiesel.
ab
monofásica do ICMS. Vejamos o que diz o Art.2º da LC 192/2022 e seus incisos:
Art. 2º Os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o ICMS, qualquer que seja
sua finalidade, são os seguintes:
quais o ICMS incide uma única vez. Não está sob a égide da referida LC:
a) diesel.
ru
b) biodiesel.
c) lubrificantes.
B
l
itens abaixo e assinale a opção correta.
ra
I. Para os combustíveis sob regime do ICMS monofásico, não haverá incidência do
imposto nas saídas interestaduais.
ab
II. Nas operações com os combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao
Estado remetente.
III. Nas operações interestaduais, entre contribuintes, com combustíveis não derivados
do petróleo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino,
mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais
C
mercadorias.
a) I.
n
b) I e II.
ru
c) III.
d) III e IV.
B
e) IV.
R: LETRA D. O item I está incorreto, pois, como vimos, na tributação monofásica o ICMS é
todo cobrado nas saídas interestaduais. O item II, também, está incorreto, uma vez que
nas saídas de combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado de
ORIGEM. Já o item III está correto, pois, conforme o ART. 155, § 4º, II, nas operações
interestaduais, entre contribuintes, com combustíveis não derivados do petróleo, o
imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma
proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias. Por fim, o item IV,
também, está correto, nos termos do ART. 155, § 4º, III.
EM RESUMO
OP. INTERESTADUAL de lubrificantes e TRIBUTA TUDO UMA ÚNICA VEZ NA
combustíveis derivados de petróleo para SAÍDA, MAS O VALOR RECOLHIDO É
CONTRIBUINTE ou NÃO: ENTREGUE TODO PARA O ESTADO DE
DESTINO.
l
entre CONTRIBUINTES: ORIGEM E DESTINO (DIFAL).
ra
OP. INTERESTADUAL de gás natural e TRIBUTA TUDO UMA ÚNICA VEZ NA
seus derivados, lubrificantes e SAÍDA E O VALOR RECOLHIDO FICA
combustíveis NÃO derivados de petróleo TODO NO ESTADO DE ORIGEM.
para NÃO CONTRIBUINTES:
ab
8) (Professor Eduardo Da Rocha) De acordo com a lei complementar 192/2022, julgue os
itens abaixo e assinale a opção correta.
C
I. As alíquotas do ICMS serão definidas por Resolução do Senado.
II. As alíquotas do ICMS monofásico serão uniformes em todo o território nacional, não
podendo ser diferenciadas por produto.
III. As alíquotas do ICMS monofásico poderão ser específicas ou ad valorem. Está
correto o que se afirma APENAS em:
o
a) I.
n
b) II.
ru
c) III.
d) II e III.
R: LETRA E. O item I está errado, pois as alíquotas do ICMS são definidas mediante
deliberação dos Estados e do Distrito Federal, por meio de convênio do CONFAZ (Art. 3º,
V). O item II está incorreto, uma vez que as alíquotas do ICMS monofásico serão uniformes
em todo o território nacional e poderão ser diferenciadas por produto (Art. 3º, V, a). E, por
fim, o item III também está errado, tendo em vista que o Art. 3º, V, b, da LC 192/2022
definiu que as alíquotas do ICMS Monofásico serão específicas (ad rem), por unidade
de medida adotada, nos termos do § 4º do art. 155 da Constituição Federal.
9) (Professor Eduardo Da Rocha) De acordo com a lei complementar 192/2022, assinale a
alternativa correta:
l
c) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, devendo-se respeitar o
ra
princípio da anterioridade anual, mas não o da noventena.
d) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas ou restabelecidas, sem necessidade de
respeito aos princípios da noventena e da anterioridade anual.
ab
e) as alíquotas do ICMS podem ser reduzidas, mas não restabelecidas, sem
necessidade de respeito aos princípios da noventena e da anterioridade anual.
a) 6 meses.
b) 9 meses.
n
c) 12 meses.
ru
d) 15 meses.
e) 24 meses.
B
R: LETRA A. Pois, de acordo com o Art. 6º. § 4º, da LC 192/2022: Na definição das
alíquotas, nos termos do inciso V do caput do art. 3º desta Lei Complementar, deverá ser
previsto um intervalo mínimo de 12 (doze) meses entre a primeira fixação e o
primeiro reajuste dessas alíquotas, e de 6 (seis) meses para os reajustes
subsequentes, observado o disposto na alínea c do inciso III do caput do art. 150 da
Constituição Federal.
11) (Professor Eduardo Da Rocha) De acordo com a lei complementar 192/2022,
julgue os itens abaixo e assinale a opção correta.
l
III. Não se permite a atribuição de responsabilidade pelo recolhimento do ICMS
ra
monofásico. Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I.
ab
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
C
e) nenhum dos itens.
R: LETRA C. O item I está correto, nos termos do ART. 4º, da LC 192/2022. O item II
também está correto, conforme ART. 5º, incisos I e II. E, por fim, o item III está errado,
o
§ 1º Serão admitidas:
II. Serão instituídos mecanismos de compensação entre os entes federados, tais como
câmara de compensação ou outro instrumento mais adequado, com atribuições
relativas aos recursos arrecadados em decorrência da incidência do ICMS monofásico.
l
ra
III. Permite-se a equiparação a produtores de combustíveis. Está correto o que se
afirma APENAS em:
a) I.
b) II.
c) I e II.
ab
C
d) II e III.
R: LETRA C. O item I está incorreto, tendo em vista que os incentivos fiscais de ICMS
monofásico devem seguir o mesmo rito dos demais, ou seja, devem ser aprovados por
unanimidade no CONFAZ (Art. 6º. § 2º). O item II está correto, conforme o Art. 6º. §
n
R: ERRADA. Uma vez que a própria Lei Complementar (LC 192/2022) estabeleceu a
não aplicação de outra Lei Complementar (LRF), não há que se falar em
inconstitucionalidade de norma.
l
ra
Faço um convite para que participem do Grupo “PAPIRÔMETRO FISCAL”
(Telegram: https://t.me/+crk_iq-nYlc4ZDk5).
ab
C
@rbrunocabral
n o
ru
B