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VÍDEO-PROJECÇÕES

––– Vídeo-Projecções ––– 1


2 ––– Vídeo-Projecções –––
Encerramento de contas – 2013

Jorge Manuel Teixeira da Silva


Joaquim Alexandre Oliveira e Silva.
Janeiro/Fevereiro de 2014
APECA

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“GULA” FISCAL
ARTº 66º C.Contributivo-A base contributiva dos MOS corresponde ás
remunerações efectivamente auferidas em cada uma das pessoas colectivas
em que exerçam actividade (a partir de 2014).

´Será compensador um sócio e gerente ter uma retribuição ilíquida anual de


300.000 euros?

Vamos ver:
gastos da empresa valor recebido pelo MOS
Salário 300.000 300.000
Seg social 23,75% +71.250 -33.000-11%
IRS 0 -150.000-50%

Totais 371.250 117.000 39%.

O desgraçado só recebeu 39% do salário. O Fisco e seg. social (está tudo


misturado, porque onde está o dinheiro que eu entreguei, pois já não existe,
Levou 84,75%, isto é. 254.250 euros. Estarei enganado ?????
2 2

“GULA” FISCAL
Vamos agora partir do pressuposto que na situação anterior o LT ´da sociedade
era 0- zero.
Se o ordenado vier para O ( o mínimo é 1 IAS-419,22€), o LT da sociedade será
de 371.250.

Na situação anterior, o triste que passou muitas noites sem dormir (para arranjar
dinheiro para impostos, salários, fornecedores) e que não é nenhum bandido,
receberia 117.000 euros.

Se apenas receber distribuição de lucros, quanto recebo o estado, e o triste?

L.Tributável 371.250
IRC+derrama 24,5% -90.956
Valor disponível p/ distrib. 280.294

Ret. Fonte 28% 78.482


Valor recebido 201.812 euros.
3 3

“GULA” FISCAL
Se fizermos as contas verificamos que o Estado perde de receita 84.812 euros;

O triste se optar pela distribuição DE LUCROS GANHA os 81.812 euros?

Dirão os iluminados:-O Estado está a ser prejudicado!!!

Estará? O problema é que este aumento de segurança social não trará no


futuro qualquer beneficio a quem desconta.

Por isso é um imposto com outro nome.

Estes 3 slides (grande palavra) é só para pensarmos neste assunto.


Eu, se não estivesse na Transp fiscal, tinha de pensar seriamente nisto.

Mas o problema é que na transparência fiscal, há gente que tem taxa global
(IR+SS) de cerca de 64%
4
4

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Apresentação de Declarações

Declaração Mod. 22 - Prazos

♠ Deve ser enviada anualmente até ao último dia do mês de Maio,


independentemente desse dia ser útil ou não útil. (Por transmissão
Electrónica), ou:

No caso de SP com período especial de tributação, até ao


último dia do 5º mês posterior á data do termo desse período (dia útil ou
não útil).

♠ A declaração considera-se apresentada na data em que é submetida, sob


a condição de correcção de eventuais erros no prazo de 30 dias. Se os erros
não forem corrigidos a declaração considera-se como não apresentada.

5 5

Apresentação de Declarações

I.E.S – Declaração Anual – Prazos

♠ Apresentação até dia 15 de Julho, seja ou não dia útil.

♠ O pedido de registo de Prestação de Contas da Sociedade e


EIRL deve ser efectuado até ao 15º dia do 7º mês posterior à
data do termo do exercício económico.

(Alterações introduzidas ao CIRC, CIRS, CRC pelo Decreto n.º 229/2009 de 13/10)

6 6

IES 2012 e 2013???

• Portª 26/2012 de 27/1

• .Foram alterados as folhas de rosto e anexo Q-Imp. Selo.

• .Mantem-se em vigor os restantes anexos.

• .O Anexo F-Beneficios fiscais apenas deve ser utilizado para o


periodo de 2010 e exercicios anteriores.

• -Foi criado um anexo D á mod. 22 de IRC para os beneficios fiscais.

• -Micro entidades-dispensadas de apresentar os anexos L (IVA), M


(op. Em espaço diferente da sede) , e Q (IS).

7
7

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IRS/IRC -Regime Simplificado

• A partir de 2010, ficam abrangidas pelo regime


Simplificado os sujeitos passivos de IRS que no exercício de
actividade, não tenham ultrapassado no período de
tributação imediatamente anterior, um montante anual
ilíquido de rendimentos de Categoria B, de € 150 000.

.- Em 2011 e seguintes não há regime simplificado no IRC.

8 8

Regime Transparência Fiscal – Adiantamento Por Conta de


Lucros

Art.º 20º CIRS

1 - Constitui rendimento dos sócios ou membros das entidades referidas no


artigo 6.º do Código do IRC, que sejam pessoas singulares, o resultante da
imputação efectuada nos termos e condições dele constante ou, quando
superior, as importâncias que, a título de adiantamento por conta de lucros,
tenham sido pagas ou colocadas à disposição durante o ano em causa.
[Redacção dada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro - OE]

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, as respectivas


importâncias integram-se como rendimento líquido na categoria B.

9 9

Regime Transparência Fiscal –Adiantamento Por


Conta de Lucros

3-
4-
5 - No caso de ser aplicável a parte final do n.º 1, o resultado da imputação
efectuada nos anos subsequentes deve ser objecto dos necessários
ajustamentos destinados a eliminar qualquer duplicação de tributação dos
rendimentos que possa vir a ocorrer. [Aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de
31 de Dezembro - OE].

10
10

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Regime Transparência Fiscal –Adinatamento Por
Conta de Lucros

Ex.º - B é sócio de uma sociedade transparente onde tem uma


participação de 10%. Recebeu desta em 2013, a titulo de adiantamento
por conta de lucros 10.000 €. A sociedade apurou nesse ano uma
matéria colectável de 34.000 €, e assim sendo o valor a imputar ao sócio
seria de 3.400 €.
O rendimento a declarar pelo Sr B, é de 10.000 € no anexo D á Mod. 3.
Nos anos subsequentes, há que verificar qual o valor que deverá ser
tributado, e o que efectivamente foi, ou deveria ter sido.
Em minha opinião, se existirem lucros anteriores que não tenham sido
distribuídos, e no ano de 2011, os levantamentos não seja superiores á
matéria colectável imputada acrescidas desses lucros não levantados,
não haverá tributação desses levantamentos a titulo de distribuição de
lucros ainda não recebidos pelo sócio.
11

Benefícios Fiscais
Artigo 70.º do EBF

Medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e


de mercadorias

 Os benefícios previstos neste artigo foram aplicáveis


durante o exercício de 2009, 2010 e 2011 e 2012

12 12

OE 2013
EBF - artigo 70.º

• Medidas de apoio ao transporte rodoviário de


passageiros e de mercadorias

• Não foram renovados as incentivos do artigo 70.° do EBF que


previa entre outros, benefícios de majoração dos gastos com
combustíveis suportados em território nacional, para sujeitos
passivos deste sector de atividade

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IRCIRC– Alterações legislativas
– Alterações legislativas
Lei Lei
n.ºn.º67-A/2007, de21/12
67-A/2007, de 21/12
Remuneração convencional do capital social
Remuneração convencional do capital social
Artigo 81º do OE
Artigo 81º do OE
Dedução, na determinação do lucro tributável do IRC, de uma importância
correspondente à aplicação da taxa de 3% ao montante das entradas
Dedução, na determinação
realizadas, doem
por entregas lucro tributável
dinheiro, pelosdosócios
IRC, no
de uma
âmbitoimportância
da
correspondente
constituição de sociedade ou de aumento de capital social a título daentradas
à aplicação da taxa de 3% ao montante das
realizadas, por entregas
remuneração em
convencional dinheiro,
do capital social. pelos sócios no âmbito da
constituição de sociedade ou de aumento de capital social a título da
remuneração convencional do capital social.

14 14

IRC – Alterações legislativas


IRC – Alterações legislativas 14
Lei n.º 67-A/2007, de 21/12
Lei n.º 67-A/2007, de 21/12
Remuneração convencional do capital social
Artigo 81º do OEdo capital social
Remuneração convencional
Artigo 81º do OE
REQUISITOS:
•A sociedade beneficiária seja qualificada como pequena ou média
REQUISITOS:
empresa, (anexo ao DL n.º 372/2007, de 6/11);
•Os sóciosbeneficiária
•A sociedade que participem na qualificada
seja subscrição sejam
como pessoa simgulares,
pequena ou média
sociedades de capital de risco ou investidores de capital de risco;
empresa, (anexo ao DL n.º 372/2007, de 6/11);
•O lucro tributável não seja determinado por métodos indirectos.
•Os sócios que participem na subscrição sejam pessoa simgulares,
sociedades de capital de risco ou investidores de capital de risco;
•O lucro tributável não seja determinado por métodos indirectos.

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IRCIRC – Alterações legislativas


– Alterações legislativas 15
Lei n.º 67-A/2007, de 21/12
Lei n.º 67-A/2007, de 21/12
Remuneração convencional do capital social
Remuneração convencional
Artigo 81º do OEdo capital social
Artigo 81º do OE
A DEDUÇÃO:

A DEDUÇÃO:
Aplica-se exclusivamente às entradas, no âmbito de constituição de sociedades
ou de aumento de capital social, que ocorram nos anos de 2008 a 2010
(prorrogado até 2013). No reformado código do IRC, ver artº 42-A-5%)
Aplica-se exclusivamente às entradas, no âmbito de constituição de sociedades
ou de aumento
É efectuada de capital social,
no apuramento do lucroque ocorram
tributável, relativonos anos de
ao período detributação
2008 a 2010
(prorrogado atéocorram
em que 2013).asNo reformado
mencionadas código
entradas dodois
e nos IRC, ver artº
períodos 42-A-5%)
seguintes.

É efectuada no apuramento do lucro tributável, relativo ao período de tributação


em que ocorram as mencionadas entradas e nos dois períodos seguintes.16
16

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16
IRC – Alterações legislativas
Lei n.º 67-A/2007, de 21/12
IRC – Alterações legislativas
IRC – Alterações legislativas
LeiLei
n.ºn.º67-A/2007, de21/12
67-A/2007, de 21/12
Remuneração convencional do capital social
Artigo 81º do OE
Remuneração convencional do capital social
Remuneração convencional do capital social
Artigo 81º do OE
Artigo 81º do OE
Este benefício fiscal é cumulável unicamente com os benefícios à
interioridade, desde
Este benefício que,
fiscal é globalmente, não ultrapassem
cumulável unicamente 200.000€à por
com os benefícios
entidade
Este beneficiária,
benefício
interioridade, desde durante
fiscal éque, um período
cumulável nãodeultrapassem
unicamente
globalmente, 3 anos,
com de200.000€
acordo
os com
por as à
benefícios
regras comunitárias
entidade aplicáveis
beneficiária, durante aos
um auxílios
período de 3 de
interioridade, desde que, globalmente, não ultrapassem 200.000€ minimis,
anos, de definidas
acordo com as nopor
Regulamento
regras
entidade (CE) n.ºdurante
comunitárias
beneficiária, 1998/2006,
aplicáveis da
umaos Comissão,
auxílios
período dede3de 15 dede
minimis,
anos, Dezembro.
definidas
acordo no com as
regrasRegulamento (CE) n.º 1998/2006, da Comissão, de 15 de Dezembro.
comunitárias aplicáveis aos auxílios de minimis, definidas no
Regulamento (CE) n.º 1998/2006, da Comissão, de 15 de Dezembro.

17
17 17

Artigo
Artigo136.° doOE
136.° do OE 17

20112011 -Remuneraçãoconvencional
-Remuneração convencional dodo
capital social
capital social

• Prorrogação da vigência do incentivo de remuneração


• Prorrogação da do
convencional vigência do incentivo
capital social de de
para as anos remuneração
2011 a
convencional do capital social para as anos de 2011 a
2013
2013
• O beneficio fiscal produz-se numa dedução ao
rendimento calculada mediante a aplicação da taxa de
• O beneficio fiscal
3% às entradas produz-se
realizadas numa
em dinheiro, dedução
ao
pelos sócios, na
rendimento calculada mediante a aplicação da taxa
constituição ou no aumento do capital socialdeda
3% àssociedade
entradas realizadas em dinheiro, pelos sócios, na
constituição ou no aumento do capital social da
• A sociedade beneficiária tem que ser qualificada como
sociedade
pequena ou média empresa, nos termos previstos no
anexo ao Decreto -Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro
• A sociedade beneficiária tem que ser qualificada18como 18
pequena ou média empresa, nos termos previstos no
anexo ao Decreto -Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro
Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de
Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de
Novembro
Novembro
18

1 - 1A- categoria das


A categoria micro,
das micro,pequenas
pequenas eemédias
médiasempresas
empresas (PME)
(PME) é é
constituída
constituída por por empresasque
empresas queempregam
empregam menos
menosdede250 pessoas
250 e cujo
pessoas e cujo
volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou cujo
volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou cujo balanço balanço
total anual não excede 43 milhões de euros.
total anual não excede 43 milhões de euros.
2- Na categoria das PME, uma pequena empresa é definida como uma
2 empresa
- Na categoria dasmenos
que emprega PME,de uma pequenae cujo
50 pessoas empresa
volumeé de
definida como uma
negócios
empresa
anualque emprega
ou balanço totalmenos de 50
anual não pessoas
excede e cujo
10 milhões devolume
euros. de negócios
anual ou balanço total anual não excede 10 milhões de euros.

Pedir antecipadamente o certificado no site do IAPMEI.


19
Pedir antecipadamente o certificado no site do IAPMEI. 19

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19
Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro

3 - Na categoria das PME, uma micro empresa é definida


como uma
empresa que emprega menos de 10 pessoas e cujo volume de
negócios
anual ou balanço total anual não excede 2 milhões de euros.
N.º Trabalhadores VN
Micro Menos de 10 ≤ 2.000.000 €

Pequena 10 a 49 2.000.001 € a 10.000.000 €

Média 50 a 250 10.000.001 € a 50.000.000 €


20

ENCERRAMENTO DE CONTAS 20

2013

• ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO
COMERCIAL

21 21

Obrigações Especiais dos Comerciantes


(Art. 18.º Código Comercial)

• Adoptar uma firma


• Ter escrituração mercantil
• Fazer inscrever no registo os actos a ele
sujeitos
• Dar balanço e prestar contas

22
22
10 ––– Vídeo-Projecções –––
IRS-Escrituração Mercantil

A determinação dos rendimentos


empresariais e profissionais, faz-se:

Com base na aplicação das regras do


regime simplificado

Com base na contabilidade organizada

23 23

REGIME SIMPLIFICADO-2013

CIRS 2013 CIRC

montante anual ilíquido de Previsto Regime


rendimentos categoria B <= simplificado a partir de
€ 150.000 (200.000 a partir 2014. artº 86-A e 86-B do
código reformado.
de 2014)
Não abrange Só os indicadores acima são
relevantes

Indicador 0,2 (0,15 em 2014)


Vendas mercadorias e (inclui alojamento e
produtos, e sub restauração e micro prod. De
exploração electricidade >5.000€)
Indicador -0,75 a partir de 2013
Restantes proveitos (exclui variação de
produção)Prest.serv. A sócio
de soc transp. Não é aplicável 24

REGIME SIMPLIFICADO-2013
CIRS CIRC

Caso especial
Transparência fiscal

Taxa A que resulta do


englobamento

Montante mínimo
Legal-Ver acetato 2008:2.982
seguinte. 2009-3150
2010-eliminado lim
minimo
Opção pelo regime Contabilidade organizada
Geral (deixou de ser a opção
ano a ano-a opção é
valida por 3 anos desde
2007)
25

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REGIME SIMPLIFICADO-2014
CIRS 2014 CIRC
Artº 28 e 31º CIRS Artº 86-A e 86-B CIRC reformado

Indicador montante anual ilíquido de rendimentos Rendº ano ant-200.000 €


categoria B <= € 200.000 a partir de 2014) Total balanço 500.000 €
Não obrigado á Ver Leg Contas
Cntab.-NCM
Partic. > 20% por entidades não
enquadráveis.
Não tenham renunciado ao reg. Nos 3
anos anteriores
Royalties, rendº capitais, rend. 0,95 0,95
Prediais, mais valias, e restantes
incrementos patrimoniais, tudo
cat B

0,15 em 2014) 0,04


Vendas mercadorias e produtos, (inclui alojamento e restauração e micro prod.
e sub exploração De electricidade >5.000€)

0,75
Rendimentos de activiodade -0,75
profissionais-151º CIRS (excepto PS de socio de sociedade de
profissionais-100%)

26

REGIME SIMPLIFICADO
CIRS CIRC

1º e 2º ano de Redução dos coef-1º ano-50%


actividade/mat. Red. Coef. 2ºano- 25%
Colectal minima Mat. Colect. Minima-60% RMM
Subsidios não 30% 0,30
destinados á (o subsidio é rendimento
exploração em 5 anos; o caso da
cessdaõ de actividade ou
mudança de regime.
Subsidios á 10%
exploração e 10%
restantes rendimentos
da categoria B

Incrementos obtidos 100%


a titulo gratuito

27

Regime Simplificado
Artigo 28º do CIRS

 A aplicação do regime simplificado cessa apenas


quando:

 For ultrapassada em 2 anos consecutivos qualquer dos


limites
Ou
 For ultrapassado em mais de 25% qualquer dos limites
num ano

 Não há aplicação de qualquer coeficiente, no caso de


prestação de serviços por sócio de sociedade de
profissionais jeita ao reg. de transparência fiscal.
28
28

12 ––– Vídeo-Projecções –––


Regime Simplificado
2014

Nº 9.art.177º do OIE 2014:

Até 31 de Janeiro de 2014, os sujeitos passivos de IRS


enquadrados no regime simplificado da categoria B,
podem livremente optar pelo regime de contabilidade
organizada.

29 29

Documentos de Prestação de Contas


• Prazo para apresentação ao Órgão Competente

 Devem ser apresentados ao orgão de administração, e


por este apreciados, no prazo de :

 -3 meses a contar da data do encerrº do exercicio;

 5 meses se se tratar de sociedades que devam


apresentar contas consolidadas ou que apliquem o
método da equivalência patrimonial

30 30

Modelos de Dem. Financeiras (Portaria nº


986/2009 de 7/9)

• balanço;
• demonstração dos resultados por naturezas;
• demonstração dos resultados por funções (facultativa);
• demonstração das alterações no capital próprio;
• demonstração dos fluxos de caixa — método directo;
• Anexo, em que se divulguem as bases de preparação e
politicas contabilisticas adoptadas e outras divulgações
exigidas pelas NCRF.

31
31

––– Vídeo-Projecções ––– 13


Modelos de Dem. Financeiras (Portaria nº
986/2009 de 7/9-PE)

• Para as entidades que, nos termos do artigo 9.º do


Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, apliquem a
«Norma contabilística e de relato financeiro para
pequenas entidades» (NCRFPE) –modelos reduzidos:

• balanço, modelo reduzido;
• demonstração dos resultados por naturezas, modelo
reduzido;
• demonstração dos resultados por funções, modelo
reduzido (facultativa);
• anexo, modelo reduzido.
32 32

Modelos de Dem. Financeiras DL 36-A/2011 de


9/3-NC Microentidades)

• Para as entidades que, apliquem a NCM,–


modelos reduzidos:

• balanço;
• demonstração dos resultados por
naturezas,
• anexo para Microentidades
33 33

Dec. Lei nº 36-A/2011 de 9/3-ESNL


• Quanto às regras que resultam da
aprovação do regime da normalização
contabilística para as ESNL, estas
entidades apresentam:
• - um balanço,
• - a demonstração de resultados por
naturezas ou por funções,
• -a demonstração dos fluxos de caixa e
• -um anexo,
34
34

14 ––– Vídeo-Projecções –––


Dec. Lei nº 36-A/2011 de 9/3-ESNL

• Podem ainda apresentar uma


demonstração de alterações nos fundos
patrimoniais, quer por opção, quer por
exigência das entidades públicas
financiadoras.

35 35

Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto:


conceito de pequena entidade, para efeitos de
aplicação da NCRF-PE

Esta NCRF tem como objectivo estabelecer


os aspectos de reconhecimento, mensuração
e divulgação extraídos dos correspondentes
NCRF, tidos como os requisitos mínimos
aplicáveis às pequenas entidades

36
36

Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto:


conceito de pequena entidade, para efeitos de
aplicação da NCRF-PE

• O conceito de pequenas entidades foi revisto e alargado pela Lei


n.º 20/2010, de 23 de Agosto

• Assim, consideram-se como tal as entidades que não


ultrapassem dois dos três limites seguintes, salvo quando por
razões legais ou estatutárias tenham as suas demonstrações
financeiras sujeitas a certificação legal de contas:

• Total de balanço: € 1 500 000,00;

• Total de vendas liquidas e outros rendimentos: € 3 000 000,00;

• Número de trabalhadores empregados em média durante o


exercício: 50 37
37
––– Vídeo-Projecções ––– 15
Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto:
conceito de pequena entidade, para efeitos de
aplicação da NCRF-PE

• As excepções de carácter contabilístico, aplicáveis às


pequenas entidades e Microentidades, não tem relevância
fiscal, para efeitos de determinação do lucro tributável em
IRC

• O Código do IRC não contempla nenhum capitulo específico


para as pequenas entidades, nem sequer qualquer regra
diferente quanto à determinação do lucro tributável destas
38
38

Lei n.º 35/2010, de 2 de Setembro:


simplificação de obrigações contabilísticas e
fiscais para microentidades

• Consideram-se microentidades, as empresas que, à data


do balanço, não ultrapassem dois dos três limites seguintes:

• Total do balanço: € 500 000,00;


• Volume de negócios líquido: € 500 000,00;
• Número médio de empregados durante o exercício: 5

39

39

Dec. Lei nº 36-A/2011 de 9/3-ENL

• Conceito de ESNL:

• entidades que prossigam, a título principal,


actividades sem fins lucrativos e …….,

40 40

16 ––– Vídeo-Projecções –––


Dec. Lei nº 36-A/2011 de 9/3

• e que não possam distribuir aos seus membros ou


contribuintes qualquer ganho económico ou financeiro
directo,

designadamente associações, pessoas colectivas


públicas de tipo associativo, fundações, clubes,
federações e confederações.

41
41

Dec. Lei nº 36-A/2011 de 9/3

• Exceptuam-se da aplicação da Normalização


contabilistica das ESNL as cooperativas e as
entidades que apliquem as normas
internacionais de contabilidade nos termos do
artigo 6.º

42
42

Peças finais a elaborar

No caso das sociedades sujeitas a


Revisão Legal de Contas o processo de
prestação de contas é acrescido ainda
dos seguintes documentos:

• Certificação Legal de Contas, e


Relatório de conclusões da Auditoria
efectuada pelo ROC.
43
43

––– Vídeo-Projecções ––– 17


Peças finais a elaborar

Nas sociedades com Conselho Fiscal, ou


Fiscal Único, junta-se-lhes, consoante os
casos:

• Relatório e parecer do Conselho Fiscal ou


Relatório e parecer do Fiscal Único.

44 44

Peças finais a elaborar-artº 289 CSC

 Quando se trate da assembleia geral anual prevista no n.º 1 do


artigo 376.º (S.A), os documentos a submeter á apreciação da AG
são:
 o relatório de gestão,
 - as contas do exercício,
 demais documentos de prestação de contas, incluindo:

 - a certificação legal das contas e o parecer do conselho fiscal,


 - relatório da comissão de auditoria,
 - relatório do conselho geral e de supervisão ou da comissão para as
matérias financeiras, conforme o caso, e ainda:
 o relatório anual do conselho fiscal, da comissão de auditoria, do
conselho geral e de supervisão e da comissão para as matérias
financeiras. 45

S.A- Após o Dec. Lei nº 76-A/2006 de 29/3 45

• As sociedades anónimas passaram a poder ser


estruturadas de acordo com uma das seguintes três
modalidades:

• a)Conselho de Administração e Conselho Fiscal;

• b)Conselho de Administração compreendendo uma


comissão de auditoria, e revisor oficial de contas;

• c) Conselho de Administração executivo, conselho


geral e de supervisão( inclui comissão p/ mat.
Financeiras) e Revisor Oficial de Contas.
46 46

18 ––– Vídeo-Projecções –––


MOD.22 / IES- IRC

• Mod. 22
– Data limita apresentação- último dia de Maio 2014

• Anexos:
– -Anexo A – Derrama
– -Anexo B – Regime simplificado (só utilizar para exercicios de
2010 e anteriores.
– -Anexo C – Regiões autónomas
– -Anexo D- Beneficios fiscais

– IES- Data de apresentação- dia 15 do 7º mês após data de


referência das contas. 47

47

MODELO22 DE IRC

• As entidades que não exerçam, a titulo principal, uma


actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, ainda
que beneficiem de alguma isenção ou ainda que, no período de
tributação, apenas tenham obtido rendimentos não sujeitos,
estão obrigadas à apresentação do Modelo 22. (Artigo 117º do
CIRC).


48

48

Derrama

• O anexo A á mod. 22 do IRC é obrigatóriamente apresentado pelos


sujeitos passivosque cumulativamente:

• a) Tenham matéria colectável no periodo superior a 50.000 euros;

• b) Tenham estabelecimentos estáveis ou epresentações locais em


mais do que um municipio.

49

––– Vídeo-Projecções ––– 19

49
Derrama-RETGS
• Apuramento do lucro tributável

• No regime de tributação dos grupos de sociedades a determinação


do lucro tributável do grupo é feita pela forma referida no artº 69º do
CIRC, e corresponde á soma algébrica os lucros tributáveis e dos
prejuizos fiscais apurados nas MOD. 22 individuais.

50

Derrama-RETGS 50

• Calculo da derrama do grupo:

– Para as sociedades que integram o perimetro do grupo abrangido pelo


RETGS, a derrama municipal é calculada e indicada individualmente
por cada uma das sociedades na sua Mod. 22 individual, sendo
preenchido também o anexo A.

– -O somatório das derramas municipais devidas por todas as entidades


do grupo é indicadas no C 364bdo Q 10 da declaração do grupo.

– -o Pagamento é feito pela sociedade dominante.

51
– Ver Ofº circulado nº 20.132 de 14/4/2008.

51

Derrama Estadual 2013-artº 87-A CIRC

• 1 - Sobre a parte do lucro tributável superior a €


1.500.000 sujeito e não isento de imposto sobre o
rendimento das pessoas colectivas apurado por sujeitos
passivos residentes em território português que
exerçam, a título principal, uma actividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola e por não residentes
com estabelecimento estável em território português,
incidem as taxas adicionais constantes da tabela
seguinte:
52
52

20 ––– Vídeo-Projecções –––


Derrama Estadual 2013-artº 87-A CIRC

• 1

• Lucro tributável (em euros) Taxas

• De mais de 1 500 000 até 7 500 000 3%

• Superior a 7 500 000 5%

53 53

Derrama Estadual 2013-artº 87-A CIRC

• 2 - O quantitativo da parte do lucro tributável


que exceda € 1.500.000, quando superior a €
7.500.000, é dividido em duas partes: uma,
igual a € 6.000.000, à qual se aplica a taxa de
3%; outra, igual ao lucro tributável que exceda
€ 7.500.000, à qual se aplica a taxa de 5%

54 54

Derrama Estadual 2013


• 2 - Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos
grupos de sociedades, a taxa a que se refere o número anterior
incide sobre o lucro tributável apurado na declaração periódica
individual de cada uma das sociedades do grupo, incluindo a da
sociedade dominante.

• 3 - Os sujeitos passivos referidos nos números anteriores devem


proceder à liquidação da derrama estadual na declaração periódica
de rendimentos a que se refere o artigo 120.º

55

––– Vídeo-Projecções ––– 21


55
Derrama Estadual 2013

• A sociedade dominante efectua o somatório das


derramas estaduais individualmente calculadas,
indicando-o na declaração do grupo, no campo
373 do Quadro 10 da declaração modelo 22,
incumbindo-lhe o respectivo pagamento

56 56

OE 2013
IRC - artigo 87.°-A

• Derrama estadual:

• O limite a partir do qual passa a ser aplicável a taxa de 5%


passa a ser de € 7.500.000 (antes € 10.000.000)

• Mantem-se a taxa de 3% para os valores de lucro tributável


superior a € 1.500.00,00.

57

OE 2013 57
IRC - artigo 87.°-A

• Derrama estadual - quantificação das diferenças


2012/2013:

• 2012: LT = 11.500.000
• Derrama estadual devida = 8.500.000 X 3% = 255.000
1 .500.000 X 5% = 75.000 = 330.000

• 2013: LT = 11.500.000
• Derrama estadual devida = 6.000.000 X 3% = 180.000
4.000.000 X 5% = 200.000 = 380.000
58

22 ––– Vídeo-Projecções –––

58
Derrama Estadual 2013-Pagam Adicional por contaArtigo 104.º-A-
CIRC

• 1 - As entidades que exerçam, a título principal, uma actividade de


natureza comercial, industrial ou agrícola e os não residentes com
estabelecimento estável devem proceder ao pagamento da derrama
estadual nos termos seguintes:

• a) Em três pagamentos adicionais por conta, de acordo com as regras


estabelecidas para os pag. por conta (Julho, Setembro e 15 de
Dezembro)

• b) Até ao último dia do prazo fixado para o envio da declaração


periódica de rendimentos a que se refere o artigo 120.º, pela diferença que
existir entre o valor total da derrama estadual aí calculado e as
importâncias entregues por conta nos termos do artigo 105.º-A; 59

59

Derrama Estadual 2013-Pagam Adicional por conta

• c) Até ao dia do envio da declaração de substituição a que se


refere o artigo 122.º, pela diferença que existir entre o valor total da
derrama estadual aí calculado e as importâncias já pagas.

• 2- Há lugar a reembolso ao sujeito passivo, pela respectiva


diferença, quando o valor da derrama estadual apurado na
declaração for inferior ao valor dos pagamentos adicionais por
conta.
60

60
Derrama Estadual 2013-Pagam Adicional por conta

• Artigo 104.º-A-CIRC

• 3 - São aplicáveis às regras de pagamento da


derrama estadual não referidas no presente
artigo as regras de pagamento de imposto sobre
o rendimento das pessoas colectivas, com as
necessárias adaptações.
61
61

––– Vídeo-Projecções ––– 23


Derrama Estadual 2013-Pagam Adicional por conta

• Pagamento adicional por conta e efectuar em


2014:
• Lucro tributável taxas PAC taxa Der. Estad.

• >1.500.000 a 7.500.000 2,5 3


• >7.500.000 a 35.000.000 4,5 5
• >35.000.000 6,5 7

• Taxas de acordo com versão do CIRC reformado.


62
62

Pagamentos por conta de quê?????

• Já temos:

• -Pagamento por conta,

-Pagamento especial por conta

-pagamento adicional por conta,

Um dia destes teremos um pagamento a mais por conta de


mais alguma coisa.
63
63

Prestação de Contas - Direcção Geral


Impostos

Dossier Fiscal

• organização até ao termo do prazo para


apresentação da declaração anual
• arquivo - 10 anos

• A partir de 2014, 12 anos.


64

24 ––– Vídeo-Projecções –––

64
Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2.

• 1 – Constituição do dossier- Ver anexo I á Portaria.

• .

• 2- O dossier fiscal pode ainda integrar o ficheiro SAF-T (PT)


relativo à contabilidade, extraído após o encerramento de contas,
gravado em suporte digital não regravável e assinado através de
aplicação informática disponibilizada para o efeito no sítio da
Autoridade tributária e aduaneira, na Internet. 65

Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2. 65

• Artigo 2.º

• Conservação e acesso

• 1- Os documentos que integram o dossier fiscal a que se refere o artigo anterior


são mantidos em suporte papel ou em suporte digital.

• 2- A entrega do dossier fiscal, por imposição legal ou a pedido da administração


fiscal, pode igualmente efectuar-se em suporte papel ou em suporte digital.

• 3- O ficheiro SAF-T (PT) e os mapas de modelo oficial quando processados


66
informaticamente devem ser remetidos em suporte digital.
66

Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2.


Conteudo

• Relatório de gestão, parecer do conselho fiscal e documento de certificação legal de


contas quando legalmente exigidos (Já não é necessário anexo ao balanço e á dem
de resultados, acta de aprovação das contas e balancetes sintécticos antes e após o
apuramento de resultados)
• Lista e documentos comprovativos dos créditos incobráveis

• Mapa, de modelo oficial, de provisões, perdas por imparidade em créditos e


ajustamentos em inventários

• Mapa, de modelo oficial, das mais-valias e menos-valias

• Mapas, de modelo oficial, das depreciações e amortizações


67

––– Vídeo-Projecções ––– 67 25


Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2.

• Mapas, de modelo oficial, das depreciações de bens reavaliados ao abrigo


de diploma legal

• Mapa do apuramento do lucro tributável por regimes de tributação

• Mapa de controlo de prejuízos no Regime Especial de Tributação de


Grupos de Sociedades (artigo 71.º do CIRC)

• Mapa de controlo das correcções fiscais decorrentes de diferenças


temporais de imputação entre a contabilidade e a fiscalidade 68
68

Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2.

• Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação


complementar que devam integrar o processo de documentação
fiscal, nomeadamente, nos termos

• a) Dos artigos 38.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º do Código
do IRC;

• b) Do artigo 78.º do Código do IVA;

• c) Do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 159/2009, de 13 de Julho;

• d) Do artigo 10.º do Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de


Setembro.
69
69

Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2.

• a) Dos artigos

• Do CIRC:
– 38.º-Desvalorizações excepcionais

– 49.º-Instrumentos financeiros derivados


– 63.º - Preços de transferência
– 64.º - Correcções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens
imóveis
– 66.º - Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas a um
regime fiscal privilegiado
70

26 ––– Vídeo-Projecções –––


Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2.

• a) Dos artigos

• Do CIRC:
– 67.º - Subcapitalização

– 78.º- Origações acessórias relacionadas com fusões, cisões e peruta


de acções.

– 120.º -Declaração periódica de rendimentos ( MOd. 22) e respectiva


justificação para acréscimos e deduções no Q 07, e justificação de
todos elementos que culminraram na liquidação e apuramento final do
IRC a pagar/recuperar. 71

Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2.


71

• a) Dos artigos
• Do CIVA:
– -artº 78º -Regularizações de Iva em créditos incobráveis.

• Do artº 5º Dec. Lei nº 159/2009 de 13/7

– Regime transitório POC/SNC

• Do artigo 10.º do Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de


Setembro.
 -Separação do terreno e valor de construção
 Separação do valor do terreno de exploração sujeita a deperecimento 72
72
e parte não sujeita.

Dossier Fiscal-Portaria nº 92-A/2011 de 28/2.

• -64º-Circ

 No caso de existir uma diferença positiva entre o valor


patrimonial tributário definitivo e o custo de aquisição ou
de construção, o sujeito passivo adquirente deve
comprovar no processo de documentação fiscal previsto
no artigo 130.º,, o tratamento contabilístico e fiscal dado
ao imóvel. (se quiser considerar o VPT do imóvel como
custo para efeitos fiscais). Caso nada diga, o custo fiscal
é o custo contabilizado e não o VPT). 73
73
––– Vídeo-Projecções ––– 27
Dossier Preços de Transferência


• A documentação relacionada com os preços
de transferência é considerada como parte
integrante do dossier fiscal. Pela sua
importância aconselhamos a leitura dos artºs
13º a 16º da Portª 1446-C/2001 de 21 de
Dezembro, que definem o conteúdo deste
dossier:

74
74

Preços de transferência: ajustamentos

Ajustamentos

Operações Operações
com não com
residentes residentes

RETGS
Impacto
Correcções positivas
reduzido
Obrigatório Ambas sociedades
lucrativas

Uma sociedade com prejuízo


relevante
Uma sociedade sujeita a
um regime especial 75

75

Quando os termos e condições diferirem dos que seriam


Normalmente acordados entre entidades independentes

Não residente Residente


Contribuinte D-GI

Deve efectuar, na declaração Pode efectuar correcções ao lucro


de rendimentos, correlação tributável
positiva correspondente ao
desvio verificado
Ajustamento correlativo
Proceder a ajustamentos simétricos na
contraparte da operação
76
76

28 ––– Vídeo-Projecções –––


Métodos de determinação dos preços de
transferência
Métodos tradicionais baseados nas transacções
(prioritários: utilizam informações obtidas no mercado, relativas a operações comparáveis):

• método do preço comparável de mercado (prioridade máxima)


Preços
• método do preço de revenda minorado
Margem bruta
• método do custo majorado
Margem bruta 77

Métodos de determinação dos preços de 77


transferência

Métodos baseados nos lucros das operações (utilizam elementos produzidos


pelas empresas):

• método do fraccionamento do lucro


Resultado operacional
• método da margem líquida da operação
Margem líquida

Ênfase: Métodos baseados nas transacções em detrimento dos


78
métodos baseados nos lucros

Preços de transferência 78

Obrigações declarativas (declaração anual: IES, anexo H, Mod. 22)

1. Identificar as operações com entidades relacionadas


2. Declarar os montantes das operações realizadas
3. Indicar os métodos utilizados para determinação dos PT
4. Declarar o valor das operações em que não foram utilizadas
condições substancialmente idênticas às que seriam praticadas
entre operadores independentes
5. Relativamente a estas operações, realizadas com não residentes,
declarar as correcções efectuadas na declaração modelo 22.
6. Declarar se organizou e mantém documentação relativa a preços
de transferência 79

––– Vídeo-Projecções ––– 29


79
Preços de transferência

Operações com entidades relacionadas: (Artº 58º CIRC)

Documentação dos preços de transferência:


• Portaria nº 1446 – C/2001
• dispensado ao SP que, no exercício anterior, tenha
atingido um valor de proveitos < 3 000 000 €

Artº 138º CIRC: Aprova Acordos Prévios de Preços de


Transferência
80

Penalidade-Falta de dossier PT
80
RGIT artº 117º

• 6 - A falta de apresentação no prazo que a


administração tributária fixar da documentação
respeitante à política adoptada em matéria de
preços de transferência é punível com coima
de € 500 a € 10.000. [Redação dada pela Lei
n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE]
81

81
Penalidade-Falta de dossier PT

• RGIT, Artº 26, nº 4 –


• Sem prejuízo do disposto nos números anteriores,
os limites mínimo e máximo das coimas previstas nos
diferentes tipos legais de contra-ordenação, são
elevados para o dobro sempre que sejam aplicadas a
uma pessoa colectiva, sociedade, ainda que
irregularmente constituída, ou outra entidade fiscalmente
equiparada.
• Coima até 20.000 euros. 82

30 ––– Vídeo-Projecções –––


82
IES
-Lei 8/2007 de 17/1 e Port 8/2008 de 3/1
(www.e-financas.gov.pt ou www.ies.gov.pt)

• O IES é uma nova forma de entrega


electrónica e desmaterializada de
informações de natureza contabilística ,
fiscal, e estatística, que as empresas
entregavam a quatro entidades
distintas.

• Assim as empresas estavam sujeitas á


prestação anual a seguinte informação: 83

83
IES
-Lei 8/2007 de 17/1 e Port 8/2008 de 3/1
(www.e-financas.gov.pt ou www.ies.gov.pt)

• 1- a prestação de contas junto da Conservatória do


registo Comercial;

• 2-entrega da declaração anual de informação


contabilística e fiscal , junto da administração fiscal;

• 3-a entrega e elementos estatísticos relacionados


com as contas anuais, junto do Instituto Nacional de
Estatística;

• 4-a entrega de informação estatística ao Banco de


Portugal. 84

84

IES
-Lei 8/2007 de 17/1 e Port 8/2008 de 3/1
(www.e-financas.gov.pt ou www.ies.gov.pt)

• A IES é apresentadas anualmente,até ao 15º


dia do setimo mês após a data de referência
das D.F., considerando-se como data de
apresentação a da respectiva submissão por
via electrónica.

85

––– Vídeo-Projecções ––– 31


85
SAF-TFICHEIRO DE AUDITORIA INFORMÁTICA
TRIBUTÁRIA

A inexistência do modelo de exportação


de ficheiros é punível com coima de €
225 e € 22.500, de acordo com o
previsto no artº 120º do RGIT.

86 86

Depósito das contas


• Estão sujeitas a registo as contas das seguintes
entidades:

• Sociedades por Quotas, Anónimas e em comandita por


acções (alínea n) do nº 1 do artº 3º do CRC);

• Estabelecimentos Individuais de Responsabilidade


Limitada (alínea e) do artigo 8º do CRC);

• Sociedades com sede no estrangeiro e Representação


Permanente em Portugal. (alínea d) do artigo 10º do
CRC); 87

87
Prestação de contas- público (Registo
Comercial)
Portaria nº 562/2007, de 30 de Abril, que altera a Portaria nº
1416 – A/2006, de 19 de Dezembro, relativa aos Registos online
e certidão permanente, estipula que (artº 13º-B):

- é gerada uma referência para pagamento da taxa devida (nº


1);

- O pagamento deve ser efectuado no prazo de 5 dias úteis (nº


2);

- O pedido de registo da prestação de contas só é considerado


validamente submetido após a confirmação do pagamento da
taxa (artº 13º - C);

- A taxa devida pelo registo da prestação de contas é de € 85 ( 88 88


artº 13º - E).
32 ––– Vídeo-Projecções –––
Prestação de contas- (Registo Comercial)
Obrigação legal do registo de contas

DEC- Lei nº 250/12 de 23/11

Obrigação legal de registo de contas

89 89

Decreto-Lei n.° 250/2012


Obrigação legal de registo de contas

• Este diploma procedeu a alterações no Código do Registo


Comercial e ao regime jurídico dos procedimentos administrativos
de dissolução e de liquidação de sociedades (Decreto-Lei n.°76-
A/2006, de 29 de março) que visam garantir o cumprimento do
obrigação legal das empresas de procederem ao registo das contas

90

90

Decreto-Lei n.° 250/2012


Obrigação legal de registo de contas

• O incumprimento da obrigação de registar a prestação de contas obsta


ao registo de outros factos sobre a entidade, com exceção:

– dos registos de designação e cessação de funções, por


qualquer causa que não seja o decurso do tempo, dos membros
dos órgãos de administração e de fiscalização
91

––– Vídeo-Projecções ––– 33


Decreto-Lei n.° 250/2012
Obrigação legal de registo de contas

– das ações, decisões, procedimentos e providências


cautelares, bem como do arresto, arrolamento e penhora de quotas ou
direitos sobre elas,

– outros atos ou providências que afetem a sua livre disposição


e

– quaisquer outros registos a efetuar por depósito


92

92

Decreto-Lei n.° 250/2012


Obrigação legal de registo de contas

• Esta alteração aplica-se aos factos sujeitos a registo obrigatório


em que o termo inicial do prazo de cumprimento da obrigação de
registar ocorreu após a entrada em vigor do Decreto-lei (3 de
Dezembro de 2012).

93

Decreto-Lei n.° 250/2012 93

Obrigação legal de registo de contas

• A omissão do registo da prestação de contas durante dois


anos consecutivos passa a constituir causa de dissolução
autónoma da entidade, para efeitos de instauração oficiosa
de procedimento administrativo de dissolução.

94

34 ––– Vídeo-Projecções –––


Decreto-Lei n.° 250/2012
Obrigação legal de registo de contas

• Esta alteração é aplicável apenas ao incumprimento do registo da


prestação de contas dos exercícios económicos a partir de 2012

95

C. SOC. COMERCIAIS-Artigo 32.º


95
Limite da distribuição de bens aos sócios

• Artigo 32.º

• A seguinte redacção produz efeitos a partir dos exercícios económicos que


se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2010. (Artigo 14.º, n.º 1, do
Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto):

• 1 - Sem prejuízo do preceituado quanto à redução do capital social, não


podem ser distribuídos aos sócios bens da sociedade quando o capital
próprio desta, incluindo o resultado líquido do exercício, tal como resulta
das contas elaboradas e aprovadas nos termos legais, seja inferior à soma
do capital social e das reservas que a lei ou o contrato não permitem
distribuir aos sócios ou se tornasse inferior a esta soma em consequência
96
da distribuição.

C. SOC. COMERCIAIS-Artigo 32.º 96


Limite da distribuição de bens aos sócios

• Artigo 32.º

• 2- Os incrementos decorrentes da aplicação do justo valor


através de componentes do capital próprio, incluindo os da sua
aplicação através do resultado líquido do exercício, apenas relevam
para poderem ser distribuídos aos sócios bens da sociedade, a que
se refere o número anterior, quando os elementos ou direitos que
lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos, liquidados
ou, também quando se verifique o seu uso, no caso de activos fixos
97
tangíveis e intangíveis.
––– Vídeo-Projecções ––– 35
97
C.S.C.-Artigo 65.º
Dever de relatar a gestão e apresentar contas

• 1- Os membros da administração devem elaborar e submeter aos


órgãos competentes da sociedade o relatório de gestão, as contas
do exercício e demais documentos de prestação de contas
previstos na lei, relativos a cada exercício anual.

• 2- A elaboração do relatório de gestão, das contas do exercício e


dos demais documentos de prestação de contas deve obedecer ao
disposto na lei; o contrato de sociedade pode complementar, mas
não derrogar, essas disposições legais. 98

98
C.S.C.-Artigo 65.º
Dever de relatar a gestão e apresentar contas

• 3 - O relatório de gestão e as contas do exercício


devem ser assinados por todos os membros da
administração; a recusa de assinatura por qualquer
deles deve ser justificada no documento a que respeita
e explicada pelo próprio perante o órgão competente
para a aprovação, ainda que já tenha cessado as suas
funções. 99

99

C.S.C.-Artigo 65.º
Dever de relatar a gestão e apresentar contas

• 4 - O relatório de gestão e as contas do exercício são


elaborados e assinados pelos gerentes ou
administradores que estiverem em funções ao tempo da
apresentação, mas os antigos membros da
administração devem prestar todas as informações que
para esse efeito lhes forem solicitadas, relativamente ao
período em que exerceram aquelas funções.
100

36 ––– Vídeo-Projecções –––


100
C.S.C.-Artigo 65.º
Dever de relatar a gestão e apresentar contas

• 5 - O relatório de gestão, as contas do exercício e demais


documentos de prestação de contas devem ser apresentados ao
órgão competente e por este apreciados, salvo casos particulares
previstos na lei, no prazo de três meses a contar da data do
encerramento de cada exercício anual,

• ou no prazo de cinco meses a contar da mesma data quando se


trate de sociedades que devam apresentar contas consolidadas ou
que apliquem o método da equivalência patrimonial.
101

101
C.S.C.-Artigo 66.º
Relatório da gestão

• 1- O relatório da gestão deve conter, pelo menos, uma exposição


fiel e clara da evolução dos negócios, do desempenho e da posição
da sociedade, bem como uma descrição dos principais riscos e
incertezas com que a mesma se defronta.

• 2- A exposição prevista no número anterior deve consistir numa


análise equilibrada e global da evolução dos negócios, dos
resultados e da posição da sociedade, em conformidade com a
dimensão e complexidade da sua actividade. 102

C.S.C.-Artigo 66.º 102


Relatório da gestão

• 3 - Na medida do necessário à compreensão da


evolução dos negócios, do desempenho ou da posição
da sociedade, a análise prevista no número anterior
deve abranger tanto os aspectos financeiros como,
quando adequado, referências de desempenho não
financeiras relevantes para as actividades específicas
da sociedade, incluindo informações sobre questões
ambientais e questões relativas aos trabalhadores.
103
103
––– Vídeo-Projecções ––– 37
C.S.C.-Artigo 66.º
Relatório da gestão

• 4- Na apresentação da análise prevista no n.º 2 o relatório da gestão


deve, quando adequado, incluir uma referência aos montantes inscritos nas
contas do exercício e explicações adicionais relativas a esses montantes.

• 5- O relatório deve indicar, em especial:

• a) A evolução da gestão nos diferentes sectores em que a sociedade


exerceu actividade, designadamente no que respeita a condições do
mercado, investimentos, custos, proveitos e actividades de investigação e
104
desenvolvimento;
104
C.S.C.-Artigo 66.º
Relatório da gestão

• b) Os factos relevantes ocorridos após o termo do exercício;

• c) A evolução previsível da sociedade;

• d) O número e o valor nominal de quotas ou acções próprias adquiridas


ou alienadas durante o exercício, os motivos desses actos e o respectivo
preço, bem como o número e valor nominal de todas as quotas e acções
próprias detidas no fim do exercício;
105

C.S.C.-Artigo 66.º
105
Relatório da gestão

• 5 - O relatório deve indicar, em especial:

• e) As autorizações concedidas a negócios


entre a sociedade e os seus administradores,
nos termos do artigo 397.º;

• f) Uma proposta de aplicação de resultados


devidamente fundamentada.

• g) A existência de sucursais da sociedade.


106
106

38 ––– Vídeo-Projecções –––


C.S.C.-Artigo 66.º
Relatório da gestão

• 5- O relatório deve indicar, em especial:

• h) Os objectivos e as políticas da sociedade em matéria de gestão dos


riscos financeiros, incluindo as políticas de cobertura de cada uma das
principais categorias de transacções previstas para as quais seja utilizada a
contabilização de cobertura,

e a exposição por parte da sociedade aos riscos de preço, de crédito, de


liquidez e de fluxos de caixa, quando materialmente relevantes para a
avaliação dos elementos do activo e do passivo, da posição financeira e
dos resultados, em relação com a utilização dos instrumentos financeiros. 107

107
Anexos ao Relatório da gestão-artºs 447ºe 448º do CSC

• Artº 447º-nº 5
• Em anexo ao relatório de gestão será apresentada, relativamente aos
membros do orgão de administração e de fiscalização, a lista das acções e
obrigações de que são titulares, bem como as aquisições, alienações ou cessão de
titularidade dos titulos referidos da sociedade ou sociedades relacionadas,
mencionando os respectivos montantes negociados ou onerados, a data do facto e a
contrapartida paga ou recebida.

• -artº 448º nº 4
– Em anexo ao relatório anual do órgão de administração será apresentada a lista
dos accionistas que, na data do encerramento do exercício social e segundo os
registos da sociedade e as informações prestadas, sejam titulares de, pelo
menos, um décimo, um terço ou metade do capital, bem como dos accionistas
108
que tenham deixado de ser titulares das referidas fracções do capital.
108

O Relatório de gestão

Os conteúdos previstos no art.º


66º e no artº508-C do CSC, são
conteúdos mínimos, que o contrato de
sociedade pode complementar, mas
não derrogar (art.º 65º n.º 2).

109
109

––– Vídeo-Projecções ––– 39


C.S.C.-Artigo 70.º
Prestação de contas

• A seguinte redacção produz efeitos a partir dos


exercícios económicos que se iniciem em, ou
após, 1 de Janeiro de 2010. (Artigo 14.º, n.º 1,
do Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto):

• 1 - A informação respeitante às contas do


exercício e aos demais documentos de
prestação de contas, devidamente aprovados,
está sujeita a registo comercial, nos termos da
lei respectiva.
110
110

C.S.C.-Artigo 70.º
Prestação de contas

• 2 - A sociedade deve disponibilizar aos interessados, sem encargos, no


respectivo sítio da Internet, quando exista, e na sua sede cópia integral dos
seguintes documentos:

• a) Relatório de gestão;

• b) Relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário,


quando não faça parte integrante do documento referido na alínea anterior;
(*) [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto]

• c) Certificação legal das contas;

111
• d) Parecer do órgão de fiscalização, quando exista.

Cód. Valores Mobiliários-Artigo 245.º 111

Relatório e contas anuais

• 1- As entidades referidas no n.º 1 do artigo 244.º (sociedade cotadas) divulgam,


no prazo de quatro meses a contar da data de encerramento do exercício e mantêm
à disposição do público por cinco anos:

• a) O relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e


demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento, ainda
que não tenham sido submetidos a aprovação em assembleia geral;

• b) Relatório elaborado por auditor registado na CMVM.

112
• 2, 3 –4 –5 –6 -
40 ––– Vídeo-Projecções ––– 112
Cód. Valores Mobiliários-Artigo 245.º
Relatório e contas anuais

• c) Declarações de cada uma das pessoas responsáveis do emitente, cujos


nomes e funções devem ser claramente indicados, onde afirmem que, tanto quanto é
do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) foi elaborada em
conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem
verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos
resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação,
quando for o caso, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos
negócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no
perímetro da consolidação, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas
com que se defrontam.

• 2, 3 –4 –5 –6 - 113

113

Artigo 245.º-A
Relatório anual sobre governo das sociedades
-
• 1 - Os emitentes de acções admitidas à negociação em mercado
regulamentado situado ou a funcionar em Portugal divulgam, em capítulo
do relatório anual de gestão especialmente elaborado para o efeito ou em
anexo a este, um relatório detalhado sobre a estrutura e as práticas de
governo societário, contendo, pelo menos, os seguintes elementos:
[Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto]

• a) Estrutura de capital, incluindo indicação das acções não admitidas à


negociação, diferentes categorias de acções, direitos e deveres inerentes
às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa;

• b) Eventuais restrições à transmissibilidade das acções, tais como


cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade
de acções; 114

Artigo 245.º-A
Relatório anual sobre governo das sociedades
114
-
• 1 - Os emitentes de acções admitidas à negociação em mercado
regulamentado situado ou a funcionar em Portugal divulgam, em capítulo
do relatório anual de gestão especialmente elaborado para o efeito ou em
anexo a este, um relatório detalhado sobre a estrutura e as práticas de
governo societário, contendo, pelo menos, os seguintes elementos:
[Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto]

• ……..
• c) Participações qualificadas no capital social da sociedade;

• d) Identificação de accionistas titulares de direitos especiais e descrição


desses direitos;

• e) Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de


participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de
voto não sejam exercidos directamente por estes; 115

––– Vídeo-Projecções ––– 41


115
Artigo 245.º-A
Relatório anual sobre governo das sociedades
-
• f) Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do
voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de acções, prazos impostos para
o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial;

• g) Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a


restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto;

• h) Regras aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e à


alteração dos estatutos da sociedade;

• i) Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de


aumento do capital;

• j) Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam
alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade na sequência de uma oferta
pública de aquisição, bem como os efeitos respectivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação
dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, excepto se a sociedade for
especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais;

• l) Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração ou trabalhadores que


prevejam indemnizações em caso de pedido de demissão do trabalhador, despedimento sem 116
justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma oferta pública de aquisição;

Artigo 245.º-A 116


Relatório anual sobre governo das sociedades
-
• f) Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do
voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de acções, prazos impostos para
o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial;

• g) Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a


restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto;

• h) Regras aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e à


alteração dos estatutos da sociedade;

• i) Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de


aumento do capital;

• j) Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam
alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade na sequência de uma oferta
pública de aquisição, bem como os efeitos respectivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação
dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, excepto se a sociedade for
especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais;

• l) Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração ou trabalhadores que


prevejam indemnizações em caso de pedido de demissão do trabalhador, despedimento sem 117
justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma oferta pública de aquisição;

Artigo 245.º-A 117


Relatório anual sobre governo das sociedades
-
• m) Principais elementos dos sistemas de controlo
interno e de gestão de risco implementados na
sociedade relativamente ao processo de divulgação de
informação financeira; [Redacção dada pelo Decreto-Lei
n.º 185/2009, de 12 de Agosto]

• n) Declaração sobre o acolhimento do código de


governo das sociedades ao qual o emitente se encontre
sujeito por força de disposição legal ou regulamentar,
especificando as eventuais partes desse código de que
diverge e as razões da divergência; [Aditada pelo
Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto]
118

42 ––– Vídeo-Projecções ––– 118


Artigo 245.º-A
Relatório anual sobre governo das sociedades
-
• 2 - Os emitentes de acções admitidas à negociação em
mercado regulamentado sujeitos a lei pessoal
portuguesa divulgam a informação sobre a estrutura e
práticas de governo societário nos termos definidos em
regulamento da CMVM, onde se integra a informação
exigida no número anterior.

• 3 - O órgão de administração de sociedades emitentes


de acções admitidas à negociação em mercado
regulamentado sujeitas a lei pessoal portuguesa
apresenta anualmente à assembleia geral um relatório
explicativo das matérias a que se refere o n.º 1.
119

119
Artigo 245.º-A
Relatório anual sobre governo das sociedades
-
• 4 - As sociedades cujos valores mobiliários, distintos de acções,
se encontrem admitidos à negociação em mercado regulamentado
situado ou a funcionar em Portugal devem divulgar anualmente a
informação referida nas alíneas c), d), f), h), i) e m) do n.º 1, salvo
se as respectivas acções forem negociadas num sistema de
negociação multilateral, caso em que devem divulgar todas as
informações referidas no n.º 1. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º
185/2009, de 12 de Agosto]

• 5 - O relatório detalhado sobre a estrutura e as práticas de


governo societário não pode conter remissões, excepto para o
relatório anual de gestão. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º
185/2009, de 12 de Agosto] 120

Distribuição de lucros aos sócios 120

 Não podem ser distribuídos aos sócios:


 os lucros do exercício que sejam necessários para
cobrir prejuízos transitados;

 os lucros do exercício que sejam necessários para


formar ou reconstituir reservas impostas pela lei
ou pelo contrato de sociedade [v.g. Reservas
Legais (295º nº1); Reservas de aquisição de
acções próprias (324º n.º 1); Reservas de remição
de acções (345º n.º 6); Reservas de amortizações
de acções (347º n.º 7)];
121
121

––– Vídeo-Projecções ––– 43


Distribuição de lucros aos sócios

• Não podem ser distribuídos aos sócios:

 os lucros do exercício enquanto as despesas


desenvolvimento não estiverem completamente
amortizadas, excepto se o montante das reservas
livres e dos resultados transitados for, pelo menos,
igual ao dessas despesas não amortizadas;

122
122

Distribuição de lucros aos sócios

• Não podem ser distribuídos aos sócios:

 as reservas cuja existência e cujo montante não


figuram expressamente no balanço;

 e em geral as reservas não constituídas a partir


dos lucros e ainda não realizadas, como sejam os
ajustamentos de partes de capital em filiais e
associadas, as reservas de reavaliação, os
prémios de emissão e outros de origem análoga.

123 123

Obrigatoriedade de distribuição de
lucros

Dispõe CSC (cf. art.º 219º para as sociedades


por quotas e art.º 294º para as sociedades
anónimas) que salvo diferente cláusula contratual
ou deliberação tomada por maioria de três quartos
dos votos correspondentes ao capital social em
assembleia geral para o efeito convocada, não
pode deixar de ser distribuído aos sócios metade
do lucro do exercício que, nos termos desta lei,
seja distribuível.
124
124

44 ––– Vídeo-Projecções –––


. Obrigação de Prestar Contas
Documentos de Prestação de Contas

Anexos ao Relatório de gestão (S. A.)

Anexo a que se refere o artº 447º do CSC:


Nº de acções e obrigações da sociedade detidas
(adquiridas e alienadas durante o exercício) pelos membros
dos órgãos de administração e fiscalização (e seus
familiares)

Anexo a que se refere o artº 448º do CSC:


Lista dos accionistas que sejam (ou tenham deixado de ser)
titulares de mais de 10%, 1/3 ou metade do capital. 125
125

Obrigação de Prestar Contas


Documentos de Prestação de Contas
SGPS
4– As SGPS e as sociedades em que estas detenham participações
previstas no nº 2 do artigo 1º e nas alíneas b) e c) do nº 3 do artigo
3º, deverão mencionar, de modo individualizado, nos documentos de
prestação de contas, os contratos celebrados ao abrigo da alínea c)
do nº 1 [concessão de crédito às participadas] e as respectivas posições
credoras ou devedoras no fim do ano civil a que os mesmos
documentos respeitam

(nº 5 do artigo 5º do DL 495/88 de 30/12). 126

O processo de aprovação de contas 126

(Convocatórias)
A responsabilidade pela elaboração dos
documentos de prestação de contas, é do órgão
de gestão.
As sociedades por quotas (cf. artº 263º do
CSC) e as sociedades anónimas (cf. artº 376º do
CSC) devem reunir as assembleias gerais, no
decorrer dos três primeiros meses de cada ano,
para deliberar sobre o relatório de gestão e as
contas do exercício. Caso do Método equivalência
Patrimonial.
127
127
––– Vídeo-Projecções ––– 45
Quem deve assinar os documentos de
prestação de contas
O relatório de gestão e as contas do exercício
devem ser assinados por todos os membros da
administração; devendo a recusa de assinatura
por qualquer deles ser justificada no documento a
que respeita e explicada pelo próprio perante o
órgão competente para aprovação, ainda que já
tenha cessado as suas funções.

Além das assinaturas previstas no art.º 65º


deverão as demonstrações financeiras ser
assinadas pelo Técnico Oficial de Contas (n.º 3,
art.º 24º da LGT).
128
128

Prestação de contas aos sócios


(Assembleia-Geral)
• Assembleia-geral: convocatória
• Sociedades anónimas

01-Mar Contas entregues ao CF e ROC

16-Mar Documentos à disposição accionistas

31-Mar Assembleia-geral

129

129

O processo de aprovação de contas


(Convocatórias)
A responsabilidade pela elaboração dos
documentos de prestação de contas, é do órgão
de gestão.
As sociedades por quotas (cf. artº 263º do
CSC) e as sociedades anónimas (cf. artº 376º do
CSC) devem reunir as assembleias gerais, no
decorrer dos três primeiros meses de cada ano,
para deliberar sobre o relatório de gestão e as
contas do exercício. Caso do Método equivalência
Patrimonial.
130
130

46 ––– Vídeo-Projecções –––


Conteúdo da Convocatória

Quanto ao conteúdo, a convocatória, quer


publicada quer enviada por carta, deve, cf.
disposto no art.º 377º do CSC, conter, pelo
menos:
a) As menções exigidas pelo artigo 171º;
b) O lugar, o dia e a hora da reunião;
c) A indicação da espécie, geral ou especial, da
assembleia;
d) Os requisitos a que porventura estejam
subordinados a participação e o exercício do
direito de voto;
e) A ordem do dia;
131 131

Prazos da Convocatória

Para as sociedades anónimas (art.º 377):


– quando publicada 30 dias de antecedência da
assembleia geral;
– quando efectuada por carta registada expedida
com, pelo menos, 21 dias de antecedência da
assembleia geral (se permitido no pacto e forem
nominativas todas as acções);

Para as sociedades por quotas (art.º 248):


– Carta registada remetida, no mínimo, 15 dias antes
da assembleia geral.

132
132

Obrigação de Prestar Contas


Assembleia Geral

Dispensa de convocatória

assembleias universais (nº 1 artigo 54º do CSC):

”Podem os sócios, em qualquer tipo de sociedade, tomar

deliberações unânimes por escrito e bem assim reunir-se em assembleia

geral, sem observância de formalidades prévias, desde que

todos estejam presentes e todos manifestem a vontade de

que a assembleia se constitua e delibere sobre determinado


133
assunto”.
133
––– Vídeo-Projecções ––– 47
Actas (Art.º 63.º CSC)

⇒ Quem assina
⇒ S.A.
⇒ Soc. quotas
⇒ Elementos que devem conter

⇒ Lista de presenças - Sociedades Anónimas

134
134

LISTA DE PRESENÇAS(ART 382 csc)


elementos que deve conter

• -nome, domicilio de cada presente


• -nome, domicilio do representado e
representante.
• Numero, categoria, valor nominal das
acções.

• Todos os presentes devem rubricar a L.P.


• Fica arquivada na sociedade. 135
135

Sociedades por quotas-Documentos á disposição

• 1 - O relatório de gestão e os documentos de prestação


de contas devem estar patentes aos sócios, nas
condições previstas no artigo 214.º, n.º 4, na sede da
sociedade e durante as horas de expediente, a partir do
dia em que seja expedida a convocação para a
assembleia destinada a apreciá-los; os sócios serão
avisados deste facto na própria convocatória.

136
136
48 ––– Vídeo-Projecções –––
Dispensa de A.G. de aprovação das contas
(sociedades por quotas não sujeitas a Revisão legal das
contas)-artº 263º CSC

• 2 - É desnecessária outra forma de apreciação ou


deliberação quando todos os sócios sejam gerentes e
todos eles assinem, sem reservas, o relatório de gestão,
as contas e a proposta sobre aplicação de lucros e
tratamento de perdas, salvo quanto a sociedades
abrangidas pelos n.ºs 5 e 6 deste artigo. [sociedades
sujeitas á revisão legal das contas ou com conselho
fiscal]

137

137
Assembleia geral anual
Soc. Anónimas-artº 386º CSC
• 1 - A assembleia geral dos accionistas deve reunir no prazo de três
meses a contar da data do encerramento do exercício ou no prazo de cinco
meses a contar da mesma data quando se tratar de sociedades que devam
apresentar contas consolidadas ou apliquem o método da equivalência
patrimonial para:

• a) Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício;

• b) Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;

• c) Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da


sociedade e, se disso for caso e embora esses assuntos não constem da
ordem do dia, proceder à destituição, dentro da sua competência, ou
manifestar a sua desconfiança quanto a administradores;
138
• d) Proceder às eleições que sejam da sua competência.

Assembleia geral anual 138

Soc. anónimas
• 2 - O conselho de administração ou o conselho
de administração executivo deve pedir a
convocação da assembleia geral referida no
número anterior e apresentar as propostas e
documentação necessárias para que as
deliberações sejam tomadas.

• 3 - A violação do dever estabelecido pelo


número anterior não impede a convocação
posterior da assembleia, mas sujeita os
infractores às sanções cominadas na lei
139
139
––– Vídeo-Projecções ––– 49
Soc. quotas-Delib. dos sócios
Competência dos sócios(artº 266º CSC)

• 1 - Dependem de deliberação dos sócios


os seguintes actos, além de outros que a
lei ou o contrato indicarem:

• e) A aprovação do relatório de gestão e


das contas do exercício, a atribuição de
lucros e o tratamento dos prejuízos;

140
140

Soc. quotas-Delib. dos sócios-Assemb. Gerais


(artº 248º CSC)

• 1 - Às assembleias gerais das sociedades por quotas aplica-se o


disposto sobre assembleias gerais das sociedades anónimas, em
tudo o que não estiver especificamente regulado para aquelas.

• 2 - Os direitos atribuídos nas sociedades anónimas a uma minoria


de accionistas quanto à convocação e à inclusão de assuntos na
ordem do dia podem ser sempre exercidos por qualquer sócio de
sociedades por quotas.

• 3 - A convocação das assembleias gerais compete a qualquer dos


gerentes e deve ser feita por meio de carta registada, expedida com
a antecedência mínima de quinze dias, a não ser que a lei ou o
contrato de sociedade exijam outras formalidades ou estabeleçam
prazo mais longo. 141

Soc. quotas-Delib. dos sócios-Assemb. Gerais 141


(artº 248º CSC)

• 4 - Salvo disposição diversa do contrato de sociedade,


a presidência de cada assembleia geral pertence ao
sócio nela presente que possuir ou representar maior
fracção de capital, preferindo-se, em igualdade de
circunstâncias, o mais velho.

• 5 - Nenhum sócio pode ser privado, nem sequer por


disposição do contrato, de participar na assembleia,
ainda que esteja impedido de exercer o direito de voto.

• 6 - As actas das assembleias gerais devem ser


assinadas por todos os sócios que nelas tenham
participado. 142

50 ––– Vídeo-Projecções –––


142
Perda de Metade do Capital

O Art.º 35.º do CSC, foi mais uma vez alterado


pelo DL nº 19/2005 de 18/1, e na sua nova
redacção, reza:

1. Resultando das contas do exercicio ou de contas


intercalares, tal como elaboradas pelo orgão de
gestão, que metade do capital se encontra perdido,
ou havendo em qualquer momento fundadas razões
para admitir que essa perda se verifica, devem:

143
143

Perda de Metade do Capital


-Os gerentes, convocar de imediato a
assembleia geral,

-Os administradores ou directores


requerer prontamente a convocação da
mesma,

a fim de nela se informar os sócios da


situação e de estes tomarem as medidas
julgadas convenientes.
(e se julgarem não tomar qualquer
medida?) 144 144

Perda de Metade do Capital

2. Considera-se estar perdida metade do


capital social quando o capital próprio
constante do balanço do exercício for
inferior a metade do capital social.

2. Do aviso convocatório da assembleia


geral, constarão pelo menos, os
seguintes assuntos para deliberação dos
sócios:
145 145

––– Vídeo-Projecções ––– 51


Perda de Metade do Capital

a) A dissolução da sociedade;

b) A redução do capital social, para montante


não inferior ao capital próprio da sociedade,
com respeito, se fôr caso disso, pelo nº 1 do
artº 96º do CSC (< cap. Min. Com harmónio);

c) A realização pelos sócios de entradas para


reforço da cobertura do capital;
146
146

Perda de Metade do Capital

O artigo 523.º do CSC, estabelece a


responsabilidade criminal da violação do dever de
propor a dissolução da sociedade ou a redução do
Capital:
“O gerente, administrador ou director de
sociedade que, verificando pelas contas do
exercício estar perdido metade do Capital Social,
não der cumprimento ao disposto no Artigo 35.º
n.º 1.º e 2.º, será punido com prisão até 3 meses e
147
multa até 90 dias.”
147

Perda de Metade do Capital

⇒ Que tipo de entradas . Dinheiro ou espécie


⇒ Dissolução/Cessação
⇒ Redução do Capital
⇒ Revalorização de activos
⇒ Cobertura de prejuizos c/ suprimentos
⇒-na proporçao do capital; deliberação unâmine
⇒ Responsabilidade do TOC/ROC
148

52 ––– Vídeo-Projecções ––– 148


Deliberação dos Sócios

 Forma de deliberação
 -unânimes por escrito, e Assembleia geral (reg. Convocada;
expontâneas-artº 54ºCSC)
 Nas S.Quotas-também por voto escrito.
 Votações necessárias
Sociedades por Quotas (maioria, excepto alt.
Contrato, fusões, cisões , transf.ao- ¾ do cap.)
Sociedades Anónimas-regra-Maioria; alt.
Contr:1ª AG-presenças 1/3 cap.; 2ª-qualquer.
 (aprovação sempre c/ 2/3 dos votos emitidos)
149 149

Reservas não distribuíveis (Reservas


Legais)

–Minimos
● Sociedades por Quotas (1/5 cap. Social,
no minimo de 2.500 euros)

● Sociedades Anónimas (20% do capital


social)
150

150

Reservas indisponíveis

 Quotas Próprias (condição prévia á aquisição: existª de reservas


livres de valor não inferior ao valor a pagar)

 Acções Próprias ( condição prévia:reserva livre igual ao valor a


pagar)

• A reserva indisponivel é sempre no minimo igual


ao valor de aquisição das quotas ou acções
próprias.
151 151

––– Vídeo-Projecções ––– 53


Lucros não distribuíveis

1. Se C.P. < Capital Social + Reservas não


distribuíveis
2. Prejuízos Transitados
3. Reservas Legais ou Contratuais
4. Amortização de despesas de
Desenvolvimento.
5. Acções Preferenciais sem voto

152 152

Encerramento de contas
2013

Aspectos Contabilísticos e Fiscais

153 153

Estrutura Conceptual (EC)


Pressupostos subjacentes:

• Acréscimo

A fim de satisfazerem os seus objectivos, as demonstrações financeiras são


preparadas de acordo com o regime contabilístico do acréscimo.

Através deste regime, os efeitos das transacções e de outros acontecimentos


são reconhecidos quando eles ocorram (e não quando caixa ou equivalentes de
caixa sejam recebidos ou pagos) sendo registados contabilisticamente e
relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se
relacionem. 154

54 ––– Vídeo-Projecções –––

154
Estrutura Conceptual (EC)

• Continuidade

As demonstrações financeiras são normalmente preparadas no


pressuposto de que uma entidade é uma entidade em continuidade e de
que continuará a operar no futuro previsível. Daqui que seja assumido
que a entidade não tem nem a intenção nem a necessidade de liquidar
ou de reduzir drasticamente o nível das suas operações; se existir tal
intenção ou necessidade, as demonstrações financeiras podem ter que
ser preparadas segundo um regime diferente e, se assim for, o regime
usado deve ser divulgado. 155

155
Periodização do lucro tributável-Artº 18º CIRC

- Os rendimentos e os gastos, assim como as outras componentes positivas ou

negativas do lucro tributável, são imputáveis ao período de tributação em que sejam


obtidos ou suportados, independentemente do seu recebimento ou pagamento, de
acordo com o regime de periodização económica.

- As componentes positivas ou negativas consideradas como respeitando a períodos


anteriores só são imputáveis ao período de tributação quando na data de
encerramento das contas daquele a que deviam ser imputadas eram imprevisíveis
ou manifestamente desconhecidas.
156

Lançamentos-”Mês 13”-ver N.L. 156

1-Estimativa de férias e encargos, e eventualmente de gratificações a titulo de


participação nos lucros.
• 2-”Regularização de “ devedores e crecores por acréscimos” e de “ diferimentos”
• 3-Perdas por imparidade em dividas a receber e outros activos
• 4-Ajustamentos/imparidades em inventários
• 5- Provisões
• 6-Movimentação de Inventários e activos biológicos
• 7-Depreciações e Amortizações
• 8-Actualizações cambiais
• 9-Revalorizações
• 10-Subsidios do governo
• 11-Redito e contratos de construção
• 12-Activos e passivos por impostos diferidos
• 13--gasto/rendimento por imposto
157
• 14-Apuramento dos resultados
––– Vídeo-Projecções ––– 55
157
Conta a Conta

• Aspectos (ou aspetos) a ter em conta no


fecho das contas-

• Aspetos (ou aspectos) contabilisticos e


fiscais.

158 158

Meios Financeiros Liquidos

• Classe 1 - Meios financeiros líquidos

• Esta classe destina-se a registar os meios financeiros


líquidos, que incluem quer o dinheiro e depósitos
bancários quer todos os activos ou passivos financeiros
mensurados ao justo valor, cujas alterações sejam
reconhecidas na demonstração de resultados.
159

159

Meios Financeiros Liquidos


Instrumento financeiro
• Instrumento financeiro:

• Instrumento financeiro é qualquer contrato que dá origem


simultaneamente a um activo financeiro numa empresa e a um
passivo financeiro ou um instrumento financeiro de capital numa
outra empresa.

160

56 ––– Vídeo-Projecções –––


Activo financeiro
• Activo financeiro:
• -Dinheiro
• -Instrumento de capital de uma outra empresa

• -Um direito contratual de :

– -receber dinheiro ou outro activo financeiro de outra empresa;


– -trocar instrumentos financeiros com outra empresa em
condições que sejam potencialmente favoráveis.
161
161

Activo financeiro
• Activo financeiro (exemplos):
• -acções detidas
• -Dividas a receber:
– -Clientes
– -Estado
– -Empréstimos concedidos
– -Obrigações detidas….

-Derivados (posições favoráveis)


162

Meios Financeiros Liquidos 162

• Itens monetários em moeda estrangeira

• -Caixa, Bancos

• .Reconhecimento inicial

– Aplicação da taxa de câmbio á data da operação

-mensuração subsequente:

Reconhecimento de diferenças de câmbio aplicando a taxa de câmbio de


encerramento ( á data de relato)

Contas a utilizar: 69.2.X-Diferenças de câmbio desfavoráveis


78.6.1-Difernças de câmbio favoráveis 163

––– Vídeo-Projecções ––– 57


163
Meios Financeiros Liquidos

• Itens monetários em moeda estrangeira

• -As diferenças de cambio, são fiscalmente, consideradas como

• -rendimentos.-artº 20º nº 1 alinea c) do CIRC

• -Gastos (artº 23, nº 1 ali. C) do CIRC.

• Neste caso não existem diferenças entre a contabilidade e a


fiscalidade.
164

11. Caixa 164

• Contagem Física

• Moeda Estrangeira (reconhecimento das diferenças de câmbio)


• Selos de correio (281-Gastos a reconhecer)
• Vales de Caixa (conta 23-Pessoal)
• Cheques pré-datados e sem provisão (contas de clientes)
• Sistema de Fundo Fixo de Caixa

• O caso dos saldos elevados de caixa.


165

165

12. Depósitos à Ordem

• Reconciliações Bancárias

• Depositos em Moeda Estrangeira

• Juros das Contas de Depósitos s/


Contabilização

• Não Compensação de Saldos

166 166

58 ––– Vídeo-Projecções –––


LGT-Artº 63-C Contas bancárias
exclusivamente afectas á actividade
empresarial

– 1-Os sujeitos passivos de IRC, bem como os de IRS que


disponham ou devam dispor de contabilidade, estão obrigados a
possuir pelo , menos uma conta bancária através da qual devem
ser exclusivamente, movimentados os pagamentos e
recebimentos respeitantes à actividade empresarial. !!!!!!!!! 167

LGT-Artº 63-C Contas bancárias


167

exclusivamente afectas á actividade


empresarial

• 2-Devem, ainda, ser efectuados através da (s) conta (s) referidas,


todos os movimentos relativos a suprimentos, e outras formas de
empréstimos e adiantamentos de sócios, bem como quaisquer
outros movimentos de ou a favor do sujeito passivo.

168

LGT-Artº 63-C Contas bancárias


exclusivamente afectas á actividade
empresarial 168

• 3-Os pagamentos respeitantes a faturas ou documentos


equivalentes de valor igual ou superior a € 1000 devem
ser efetuados através de meio de pagamento que
permita a identificação do respetivo destinatário,
designadamente transferência bancária, cheque
nominativo ou débito direto. 169

––– Vídeo-Projecções ––– 59


169
LGT-Artº 63-C Contas bancárias
exclusivamente afectas á actividade
empresarial

• 4 - A administração tributária pode aceder a


todas as informações ou documentos bancários
relativos à conta ou contas referidas no n.º 1
sem dependência do consentimento dos
respectivos titulares.
170
170

LGT-Artº 63-C Contas bancárias exclusivamente afectas á


actividade empresarial- EBF, artº 66º nº 3

3- Os donativos em dinheiro de valor superior a € 200


devem ser efectuados através de meio de pagamento
que permita a identificação do mecenas,
designadamente transferência bancária, cheque
nominativo ou débito directo. 171

171
Artigo 63º-C, LGT
Artigo 129º do
Artigo 63º-C, da LGT
RGIT
Contas

bancárias Infracção Punição

exclusivamente n.º 1 (270 a


n.º 1:
27.000€)IRS
possuir conta bancária 540 a 54.000 IRC
afectas à
n.º 2 (€ 180 a €
n.º 2:
4500)-IRS
actividade movimento de suprimentos 360 a 9000-IRC
empresarial. n.º 3
n.º 3:
(180 a 4.500€)-IRS
pagamentos >1000
360 a 9000 IRC 172

––– Vídeo-Projecções ––– 172


60
13-Outros depósitos bancários

• Reconhecimento:

• Classe 1-Equivalentes de caixa (investimentos financeiros a curto


prazo, prontamente convertiveis

– -vencimento menor que três meses ($ 4 da NCRF 2)

• Classe 4- 41.5.1-Outros investimentos financeiros-Detidos até á


maturidade

-Se os depositos tiverem vencimento superior a 3 meses (com base


no indice de carater de permamência. 173

13-Outros depósitos bancários 173

• Juros Obtidos-conta 7911

– -São reconhecidos em resultados, numa base de acréscimo


(especialização temporal)

– São rendimentos fiscais (Contabilidade = Fiscalidade)

• Retenções na fonte
– Débitadas na conta 24.1, deduzidas no Q 10 da Mod. 22 de IRC
– -As declarações, se enviadas pela Banca, integram o dossier
fiscal.
174

174

14-Outros instrumentos financeiros

• 14 Outros instrumentos financeiros

– 141 Derivados

• 1411 Potencialmente favoráveis


• 1412 Potencialmente desfavoráveis

– 142 Instrumentos financeiros detidos para negociação

• 1421 Activos financeiros


• 1422 Passivos financeiros

– 143 Outros activos e passivos financeiros (justo valor através dos


resultados)

• 1431 Outros activos financeiros


175
• 1432 Outros passivos financeiros11 Caixa
––– Vídeo-Projecções ––– 61
175
14-Outros instrumentos financeiros

• Esta conta visa reconhecer todos os instrumentos financeiros que

não sejam caixa (conta 11) ou depósitos bancários que não incluam

derivados (contas 12 e 13) que sejam mensurados ao justo valor,

cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração de

resultados. Consequentemente, excluem-se desta conta os

restantes instrumentos financeiros que devam ser mensurados ao

custo, custo amortizado ou método da equivalência patrimonial

(classe 2 ou conta 41).

176
176

14-Outros instrumentos financeiros

• Incluem-se:

• -Desde mensurados ao JV através de resultados_:

– -Derivados

– Instrumentos financeiros detidos para venda a curto prazo

– Outros activos financeiros.

• Excluem-se os Ins. Financeiros, mensurados ao custo, custo amortizado ou pelo MEP:

– -Investimentos detidos até á maturidade (vencimento)

– -Empréstimos concedidos (conta 41)

– -Contas a receber (classe 2)


177
– -Activos financeiros disponiveis para venda. (classe 4)

177

14-Outros instrumentos financeiros

– Mensuração inicial:

– A mensuração inicial dos instrumentos financeiros é o seu justo

valor inicial.

– Na mensuração inicial , não deve ser de incluir os custos de

transacção, sempre que o activo ou passivo financeiro seja

mensurado ao justo valor com contrapartida em resultados.


178

––– Vídeo-Projecções ––– 178


62
14-Outros instrumentos financeiros

Aspectos fiscais:

• A diferença entre o justo valor do IF e a sua quantia escriturada afecta os

resultados do exercicio, mas nem sempre o resultado fiscal.

• Só afecta os resultados fiscais, no caso previsto no artº 18º nº 9 do CIRC.

179

14-Outros instrumentos financeiros


179

Aspectos fiscais:

– 9- Os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor não


concorrem para a formação do lucro tributável, sendo imputados como
rendimentos ou gastos no período de tributação em que os elementos
ou direitos que lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos
ou liquidados, excepto quando:

– a) Respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo


justo valor através de resultados, desde que

• , tratando-se de instrumentos do capital próprio,


• tenham um preço formado num mercado regulamentado e
• o sujeito passivo não detenha, directa ou indirectamente, uma participação
no capital superior a 5% do respectivo capital social; ou 180

– b) Tal se encontre expressamente previsto neste Código.

180
14-Outros instrumentos financeiros

Aspectos fiscais:

– Nos casos não aceites fiscalmente nos termos do nº


9 do artº 18º do CIRC, aplica-se o principio da
realização para efeitos fiscais, isto é o resultado fiscal
é dado pela diferença entre o valor de realização e o
custo de aquisição do activo financeiro.

181

––– Vídeo-Projecções ––– 63

181
Instrumentos financeiros

A sociedade “Chico fininho, Lda" adquiriu 3.000.000 de acções,


correspondentes a 5,5% do capital social da sociedade “Porto Covo, SA",
cotada em bolsa.

Custo de aquisição - € 6.000.000,00 (valor unitário € 2,00)


Justo valor (cotação) das acções em 31/12: € 6.300.000,00
(valor unitário € 2,10)

Como tratar fiscalmente esta situação?


182

Instrumentos financeiros 182

RESOLUÇÃO:

Contabilisticamente:
 Reconhece a alteração do justo valor por resultados

Fiscalmente:
A alteração do justo valor por resultados, deverá ser desconsiderado p/ efeitos
de apuramento do Lucro tributável, por forçado do artigo 18.°, n.º 9, alínea
a) do CIRC, -> percentagem de participação no capital social superior a
5%)

Dedução no Q 07 da modo 22 de € 300.000,00


(6.300.000 - 6.000.000) 183

Instrumentos financeiros 183

A sociedade “Chico fininho, Lda" adquiriu 3.000.000 de acções,


correspondentes a 5,% do capital social da sociedade “Porto Covo, SA",
cotada em bolsa.

Custo de aquisição - € 6.000.000,00 (valor unitário € 2,00)


Justo valor (cotação) das acções em 31/12: € 6.300.000,00
(valor unitário € 2,10)

Como tratar fiscalmente esta situação?


184

64 ––– Vídeo-Projecções –––

184
Instrumentos financeiros
RESOLUÇÃO:

Contabilisticamente:
 Reconhece a alteração do justo valor por resultados

Fiscalmente:
A alteração do justo valor por resultados, deverá ser considerado p/ efeitos de
apuramento do Lucro tributável, por forçado do artigo 18.°, n.º 9, alínea a)
do CIRC, -> percentagem de participação no capital social não superior a
5%)

-Quadro 07- nada faz. No caso de ganho.


No caso de perda por redução de JV, só deduz 50% (informação vinculativa
Proc. 39/2011 , Desp. 2472/2001 do DG.. 185

Instrumentos FinanceirosAlterações ao CIRC art.ºs: 46.°, n.º 5, b)


185

• 1- Consideram-se mais-valias ou menos-valias realizadas os ganhos obtidos ou


as perdas sofridas mediante transmissão onerosa, qualquer que seja o título por que
se opere e, bem assim, os decorrentes de sinistros ou os resultantes da afectação
permanente a fins alheios à actividade exercida, respeitantes a:

• a) Activos fixos tangíveis, activos intangíveis, activos biológicos que não sejam
consumíveis e propriedades de investimento, ainda que qualquer destes activos
tenha sido reclassificado como activo não corrente detido para venda;

• b) Instrumentos financeiros, com excepção dos reconhecidos pelo justo valor nos
termos das alíneas a) e b) do n.º 9 do artigo 18.º

186
• ………

Instrumentos FinanceirosAlterações ao CIRC art.ºs: 46.°, n.º 5, b)186

• 5- São assimiladas a transmissões onerosas:

• a) A promessa de compra e venda ou de troca, logo que verificada a


tradição dos bens;

• b) As mudanças no modelo de valorização relevantes para efeitos


fiscais, nos termos do n.º 9 do artigo 18.º, que decorram, designadamente,
de reclassificação contabilística ou de alterações nos pressupostos
referidos na alínea a) do n.º 9 deste mesmo artigo.
187

––– Vídeo-Projecções ––– 65


187
Instrumentos FinanceirosAlterações ao CIRC art.ºs: 46.°, n.º 5, b)

São assimiladas a transmissões onerosas:

• As, mudanças de modelo de revalorização relevantes para efeitos


fiscais, dos instrumentos financeiros mensurados ao justo valor

- por reclassificação contabilística

-por alteração nos pressupostos referidos no art.º


18.°., nº 9.

• A mais valia fiscal é tributada


• A menos-valia não é dedutível - art.º 23.°, n.º 5 188

Instrumentos Financeiros 188

• A partir da mudança no modelo de


valorização que passa de fiscalmente
relevante a não relevante (exemplo
participação de 5% para 10%), o justo
valor na data da mudança passa a ser o
“custo de aquisição”, para efeitos de
apuramento do resultado no futuro.
189

Instrumentos Financeiros 189

Exemplo:
Participação de 5%, adquirida no dia 1/1/x0, representando 1000 acções
cotadas ao valor de 2 euros /acção.

• -Em 31.12.x0, a cotação de cada acção era de 3 euros. Reconhece-se uma


valorização de 1000, que é considerada fiscalmente.

• -No inicio de Janeiro de X1 adquire mais 1% de acções da mesma


sociedade ao preço de 3 euros.

• Reconhece-se o ganho de justo valor em 31 de Dezembro de x0, e o justo


valor nessa data passa a ser considerado como custo de Aquisição para o
futuro.

• Não se apura rendimento á data da alteração dos pressupostos. 190

66 ––– Vídeo-Projecções –––


190
Instrumentos Financeiros
Exemplo:
Participação de 6%, adquirida no dia 1/1/x0, representando 1200 acções
cotadas ao valor de 2 euros /acção.

• -Em 31.12.x0, a cotação de cada acção era de 3 euros. Reconhece-se uma


valorização de 1200, que não é considerada fiscalmente.

• -No inicio de Janeiro de X1 vende 1% de acções (200) da mesma


sociedade ao preço de 3,5 euros.

• Fiscalmente reconhece um rendimento á data da alteração (justo valor


nessa data-valor de aquisição=1000 acções *(3,5-2)=1.500 euros.)
• A partir dessa data as variações de justo valor são sobre 3,5 euros/acção.

• Não se aplica o regime de reinvestimento, neste caso porque passam a ser


reconhecidas ao justo valor. 191

191
Contas a receber e a pagar

• Classe 2 - Contas a receber e a pagar

• Esta classe destina-se a registar as operações relacionadas com


clientes, fornecedores, pessoal, Estado e outros entes públicos,
financiadores, accionistas, bem como outras operações com
terceiros que não tenham cabimento nas contas anteriores ou
noutras classes específicas. Incluem-se ainda nesta classe os
diferimentos (para permitir o registo dos gastos e dos rendimentos
nos períodos a que respeitam) e as provisões. 192

Contas a receber e a pagar 192

• 2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR

• 21 Clientes
• 22 Fornecedores
• 23 Pessoal
• 24 Estado e outros entes públicos
• 25 Financiamentos obtidos
• 26 Accionistas/sócios
• 27 Outras contas a receber e a pagar
• 28 Diferimentos
• 29 Provisões
193

––– Vídeo-Projecções ––– 67


193
Contas a receber e a pagar

• Aspectos fiscais comuns:

– -Preços de transferência (artº 63 CIRC)


• -Dossier preços transferência

– Mensuração de activos e passivos financeiros:

• -método do custo e custo amortizado.

194

Contas a receber e a pagar


194

• -Preços de transferência (artº 16, nº 10 CIVA))

Valor tributável em IVA- Regra geral:

- o valor tributável das transmissões de bens e das


prestações de serviços sujeitas a imposto é o valor
da contraprestação obtida ou a obter do
adquirente, do destinatário ou de um terceiro
195

Contas a receber e a pagar 195

-Preços de transferência (artº 16, nº 10 CIVA))-OE 2012

Valor tributável em IVA- Excepções

• nas transmissões de bens ou prestações de


serviços efectuadas por sujeitos passivos que
tenham relações especiais com os respectivos
adquirentes ou destinatários, independentemente
de estes serem ou não sujeitos passivos, o valor
tributável será o valor normal, quando se
verifique qualquer uma das seguintes situações: 196

68 ––– Vídeo-Projecções ––– 196


Contas a receber e a pagar

• -
• a) A contraprestação seja inferior ao valor
normal e o adquirente ou destinatário não tenha
direito a deduzir integralmente o imposto;

• b) A contraprestação seja inferior ao valor


normal e o transmitente dos bens ou o prestador
dos serviços não tenha direito a deduzir
integralmente o imposto e a operação esteja
isenta ao abrigo do artigo 9.º;
197

197
Contas a receber e a pagar

• - c) A contraprestação seja superior ao


valor normal e o transmitente dos bens ou o prestador
dos serviços não tenha direito a deduzir integralmente o
IVA.
• 11 - A derrogação prevista no número anterior
não será aplicada sempre que seja feita prova de
que a diferença entre a contraprestação e o valor
normal não se deve à existência de uma relação
especial entre o sujeito passivo e o adquirente dos
198
bens ou serviços. 198

Contas a receber e a pagar

• -
• 12 - Para efeitos do n.º 10, consideram-se ainda
relações especiais as relações estabelecidas entre
um empregador e um empregado, a família deste
ou qualquer pessoa com ele estreitamente
relacionada.

199

––– Vídeo-Projecções ––– 69

199
Contas a receber e a pagar

• Custo amortizado (artº 18 n5 do CIRC).

• -5 - Os réditos relativos a vendas e a prestações de serviços são


imputáveis ao período de tributação a que respeitam pela quantia
nominal da contraprestação.

• Assim a mensuração dum saldo de clientes a custo amortizado


relacionado com vendas e prestações de serviços, não releva para
efeitos fiscais.
200

21-Clientes
200

• Mensuração do saldo de clientes

• -Mensuração inicial

– -Valor constante do documento de débito deduzido de


descontos comerciais.

– Custo ou custo amortizado (exemplo:Venda sem juros por prazo


dilatado).
201

21-Clientes 201

• Mensuração do saldo de clientes

• -Mensuração subsequente:

– Se se tratar de saldos em moeda estrangeira:Apurar diferenças


de cambio. (Gastos 6928/Rendimentos 7861)-Aceites
fiscalmente.

– Reconhecimento de perdas por imparidade.

202

70 ––– Vídeo-Projecções –––


202
21. Clientes-Outros aspectos

• Cheques pré datados


• Princípio da Não Compensação de Saldos
• Conferência das Contas ( Circularizações )
• Valorimetria. Diferenças de Câmbios.
• Mapa de Antiguidade de Saldos.
• .Imparidades
• Rapel e descontos a conceder.
• .Letras descontadas e não vencidas. 203

203

S.N.C.-Letras descontadas e não vencidas

De acordo com o § 30 da NCRF nº 27, uma entidade deve


desreconhecer um activo financeiro quando:

– A entidade transfere para outra parte todos os riscos


significativos e benefícios relacionados com o activo financeiro.

Assim sendo, o desconto da letra é visto como um financiamento, pelo que


enquanto a letra descontada não for paga no seu vencimento, o Passivo
existe.

204

S.N.C.-Letras descontadas e não vencidas


204

Assim, em SNC, os lançamentos serão os seguintes:

1) Pela recepção da letra:


212 – Clientes - Títulos a receber
a 211 – Clientes c/c

2) Pelo envio para o banco para desconto:


213 – Clientes com letras descontadas (Por cliente)
a 212 – Clientes – Títulos a receber
205

––– Vídeo-Projecções ––– 71


S.N.C.-Letras descontadas e não vencidas

3) Pelo desconto:
12 – Depósitos à Ordem
691 – Juros suportados
a 2514 – Responsabilidade por letras descontadas e não vencidas (Por
banco)

4) Pelo pagamento da letra:


2514 – Resp. por letras descontadas
a 213 – Clientes com letras descontadas

206

CASO PRÁTICO-custo amortizado


206
Efeitos fiscais

Em Dezembro de 2011, uma empresa vendeu a crédito (prazo de


dois anos), sem juros, um determinado bem dos seus
inventários, por € 1.000.000,00.

Sabendo que o justo valor da contraprestação é de € 920.000,00


e que nos anos 2011 e 2012 irá reconhecer em partes iguais, o
rédito de juros,

Quais as consequências deste procedimento em termos fiscais?


207

207

Rédito
RESOLUÇÃO
• Quantia nominal ou bruta da retribuição: 1.000.000 €
• Justo valor da retribuição: 920.000 €

Normativo aplicável: art.º 18.º, n.º 5 do CIRC

Fiscalmente
Anos z Contabilisticamente
Q.07 da modo 22

2010 Reconhece como rédito 920.000 Acresce 80.000

2011 Reconhece como rédito (juros) 40.000 Deduz 40.000

2012 Reconhece como rédito (juros) 40.000 Deduz 40.000 208

72 ––– Vídeo-Projecções ––– 208


Lançamentos (esquecendo impostos diferidos)

• 1-Pela venda:
• D 211 –Clientes 1.000.000
• C 71.xx –Vendas 1.000.000

• 2-Juros implicitos na operação a abater ao valor nominal da venda

• D 71.xx –Desc. E abat. Em vendas 80.000


• C 282 –rendimentos a reconhecer 80.000

• 3-Juros implicitos na operaçao (em cada um dos anos seguintes)


• D 282-rendimentos a reconhecer 40.000
• C 79.1.8-Juros obtidos 40.000 209

209
Perdas por imparidade em clientes-artº 35º CIRC

• 1 - Podem ser deduzidas para efeitos fiscais as seguintes perdas


por imparidade contabilizadas no mesmo período de tributação
ou em períodos de tributação anteriores:

• a) As relacionadas com créditos resultantes da actividade normal


que, no fim do período de tributação, possam ser considerados de
cobrança duvidosa e sejam evidenciados como tal na contabilidade;

• b) As relativas a recibos por cobrar reconhecidas pelas empresas


de seguros;

• c) As que consistam em desvalorizações excepcionais


verificadas em activos fixos tangíveis, activos intangíveis, activos
210
biológicos não consumíveis e propriedades de investimento.
210
Perdas por imparidade em clientes-artº 36º CIRC

• 1 - Para efeitos da determinação das perdas por imparidade previstas na


alínea a) do n.º 1 do artigo anterior, consideram-se créditos de cobrança
duvidosa aqueles em que o risco de incobrabilidade esteja devidamente
justificado, o que se verifica nos seguintes casos:

• a) O devedor tenha pendente processo de insolvência e de recuperação


de empresas ou processo de execução;

• b) Os créditos tenham sido reclamados judicialmente;

• c) Os créditos estejam em mora há mais de seis meses desde a data do


respectivo vencimento e existam provas objectivas de imparidade e de
terem sido efectuadas diligências para o seu recebimento. 211
211
––– Vídeo-Projecções ––– 73
Perdas por imparidade em clientes-artº 36º CIRC

• 2 - O montante anual acumulado da perda por imparidade de créditos


referidos na alínea c) do número anterior não pode ser superior às
seguintes percentagens dos créditos em mora:

• a) 25% para créditos em mora há mais de 6 meses e até 12 meses;

• b) 50% para créditos em mora há mais de 12 meses e até 18 meses;

• c) 75% para créditos em mora há mais de 18 meses e até 24 meses;

• d) 100% para créditos em mora há mais de 24 meses.


212

Perdas por imparidade em clientes-artº 36º CIRC


212

• 3- Não são considerados de cobrança duvidosa:

• a) Os créditos sobre o Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais


ou aqueles em que estas entidades tenham prestado aval;

• b) Os créditos cobertos por seguro, com excepção da importância


correspondente à percentagem de descoberto obrigatório, ou por qualquer
espécie de garantia real;

• c) Os créditos sobre pessoas singulares ou colectivas que detenham


mais de 10% do capital da empresa ou sobre membros dos seus órgãos
sociais, salvo nos casos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1;

• d) Os créditos sobre empresas participadas em mais de 10% do capital,


salvo nos casos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1 213

Imparidade de clientes- 213

alguns esclarecimentos
• Mora: se o risco de incobrabilidade é < à %.

• Ultrapassado periodo mora, não éobrigatória a consttuição.


Avaliação da gestão

• Créditos resultantes da actividade normal

• A imparidade “pode ser utilizada” desde que existam elementos


objectivos que comprovem que o crédito é incobravel.

• Caso das Letras e Acordos nos PERE.

• Perdas por imparidade por mora não aceites fiscalmente no


214
periodo-sua aceitação fiscal em periodos seguintes
74 ––– Vídeo-Projecções –––
214
Perdas por imparidade em clientes

• Reconhecidas em resultados quando o valor


recuperável for inferior á quantia registada.

• Contas:

• 6511-Perdas por imparidade


• 219-Perdas por imparidade acumuladas
• 76211-Reversão de perdas por imparidade
215

215
Créditos incobráveis-artº 41º CIRC

• Os créditos incobráveis podem ser directamente considerados


gastos ou perdas do período de tributação na medida em que tal
resulte de:

• - processo de insolvência e de recuperação de empresas,


• -de processo de execução
• -ou de procedimento extrajudicial de conciliação para viabilização
de empresas em situação de insolvência ou em situação económica
difícil mediado pelo IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e
Médias Empresas e ao Investimento, ou em decisão arbitral

• quando relativamente aos mesmos não tenha sido admitida perda


por imparidade ou, sendo-o, esta se mostre insuficiente. 216

216
IRC (artigo 36.°)
perdas por imparidade em créditos

Passa a considerar-se que o risco de


incobrabilidade se encontra devidamente
justificado quando o credito tenha sido
reclamado judicialmente ou em tribunal
arbitral

217
217
––– Vídeo-Projecções ––– 217
75
IRC (artigo 41.°)-OE 2011
créditos incobráveis
• Os créditos incobráveis passam também a poder
ser considerados como gastos ou perdas do período de
tributação:

• Desde que tal resulte de decisão de tribunal arbitral


no âmbito de litígios emergentes do prestação de
serviços públicos essenciais (por exemplo:
telecomunicações, energia, agua, gás) ou

• de créditos que se encontrem prescritos de acordo


com o
respectivo regime jurídico do prestação de serviços
públicos
essenciais e, neste caso, o seu valor não ultrapasse o
montante de € 750,00 218
218
218

IRC (artigo 41.°)-OE 2011


créditos incobráveis
• A dedutibilidade dos créditos considerados
incobráveis nos termos referidos no nº 1 ao
abrigo do disposto no artigo 36.º

– fica ainda dependente da existência de prova


da comunicação ao devedor do
reconhecimento do gasto para efeitos fiscais,
– o qual deve reconhecer aquele montante
como proveito para efeitos de apuramento do
lucro tributável. 219

219
219
A regularização do IVA e as insolvências até à
entrada em vigor da LOE 2013

• A aplicação no tempo das alterações ao art.º 78.º CIVA



• A Lei n.º 66-B//2012, de 31 de dezembro, entrou em vigor em 1 de
janeiro de 2013 e distingue a regularização do IVA de créditos
vencidos até 31 de dezembro de 2012 e de créditos vencidos
entretanto.

• Aos créditos vencidos até 31 de dezembro de 2012 aplica-se a
disposição transitória do n.º 6 do art. 198º da Lei 66-B/2012,
segundo a qual «disposto nos n.ºs 7 a 12, 16 e 17 do artigo 78.º do
Código do IVA aplica-se apenas aos créditos vencidos antes de 1
220
de janeiro de 2013.»
76 ––– Vídeo-Projecções –––


220
A regularização do IVA e as insolvências até à
entrada em vigor da LOE 2013

• A aplicação no tempo das alterações ao art.º 78.º CIVA

• Assim releva o momento do vencimento do crédito e não o


momento do início do processo de insolvência, da sentença que a
decretou ou da assembleia de credores.

• Para esses créditos com vencimento anterior a 31 de dezembro de
2012,nas regularizações efetuadas em 2013, será obrigatória a
intervenção de ROC, uma vez que essa obrigação consta do n.º 9
do art. 78.º, aplicável por força do já referido art.198.º, n.º 6 da LOE
2013.
221

A regularização do IVA e as insolvências até à


entrada em vigor da LOE 2013 221

• A aplicação no tempo das alterações ao art.º 78.º CIVA


• Nos créditos vencidos após 1 de janeiro de 2013, e que possam ser
regularizados através de processo de insolvência, o regime consta
do art. 78º-A n.º 4, alínea B) CIVA.

• A intervenção do ROC na regularização do IVA de créditos


incobráveis havendo processo de insolvência do devedor ,
obrigatória, tanto para créditos vencidos em 2012 e anos anteriores,
222
como para créditos vencidos em 2013.

A regularização do IVA e as insolvências após 222


a entrada em vigor da LOE 2013

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.

• Regime: Iva debitado a SP. Artº 78º nº 7

• Processos de Insolvência, execução, PER e SIREVE



• “ Os SP podem deduzir o imposto resultante de créditos
considerados incobráveis”

• A)Em processos de execução o registo em “ Registo de Informação
de Execução” dele constando a extinção da execução por
inexistência de bens penhoráveis ( registo a que se refere a alínea
223
c) do nº 2 do artigo 806º do CPCivil).
• ––– Vídeo-Projecções ––– 223 77

A regularização do IVA e as insolvências após
a entrada em vigor da LOE 2013

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.


• Regime: Iva debitado a SP. C Artº 78º nº 7
• Processos de Insolvência, execução, PER e SIREVE

• “ Os SP podem deduzir o imposto resultante de créditos
considerados incobráveis”

• B) Em processo de insolvência, quando a mesmo for decretado de
caracter limitado ou após a homologação da deliberação da
Assembleia de Credores s/ o relatório do Administrador Judicial.
224

A regularização do IVA e as insolvências após


a entrada em vigor da LOE 2013 224

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.


• Regime: Iva debitado a SP. C Artº 78º nº 7
• Processos de Insolvência, execução, PER e SIREVE

• - Insolvência de caracter limitada – Artigo 39º do CIRE
– Concluindo o juiz que o património do devedor não é presumivelmente suficiente
para a satisfação das custas do processo e das dívidas previsíveis da massa
insolvente e não estando essa satisfação por outra forma garantida, faz menção
desse facto na sentença de declaração da insolvência.

• - Homologação da deliberação prevista no artº 156 do CIRE.


– - Deliberação da Assembleia de Credores em que se delibera s/ o encerramento
da empresa ou a manutenção da sua actividade. 225

A regularização do IVA e as insolvências após225


a entrada em vigor da LOE 2013

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.


• Regime: Iva debitado a SP. C Artº 78º nº 7
• Processos de Insolvência, execução, PER e SIREVE

• “ Os SP podem deduzir o imposto resultante de créditos
considerados incobráveis”


• C)Em PER após a homologação do Plano de Recuperação pelo
Juiz ( Artº 17º F do CIRE)

• (Após a aprovação do plano de recuperação pelos credores, este é
enviado para o Tribunal para recusa ou homologação pelo Juiz) 226

78 ––– Vídeo-Projecções ––– 226


A regularização do IVA e as insolvências após
a entrada em vigor da LOE 2013

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.


• Regime: Iva debitado a SP. C Artº 78º nº 7
• Processos de Insolvência, execução, PER e SIREVE

• “ Os SP podem deduzir o imposto resultante de créditos
considerados incobráveis”

• d) Nos termos previstos no SIREVE após a celebração do acordo
previsto no Artº 12º do DL 178/2012 (acordo reduzido a escrito e
assinado pela empresa, pelo IAPMEI, IP e pelos credores que o
aceitem subscrever, os quais não podem representar menos de
50% das dividas apuradas da empresa)
227

• 227

A regularização do IVA e as insolvências após
a entrada em vigor da LOE 2013

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.

• Regime: Iva debitado a SP. C Artº 78º nº 7



• O ROC tem de certificar que se encontram verificados os requisitos
legais para a dedução do imposto respeitante a créditos incobráveis
nos termos do nº 7 do Artº 78º do CIVA ( nº 9 Artº 78º do CIVA)


228

A regularização do IVA e as insolvências após


a entrada em vigor da LOE 2013 228

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.



• Regularização do IVA respeitante a Outros Créditos, nº 8 Artº
78º.

• IVA debitado a S.P.

• os créditos sejam <6000€ e tenham sido reconhecidos em acção de


condenação ou reclamados em processo de execução e o devedor
tenha sido citado editalmente.
229

––– Vídeo-Projecções ––– 79

229
Regularização do IVA respeitante a Outros
Créditos, nº 8 Artº 78º.

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.


• IVA debitado a Particulares ou a S.P. que realiza
exclusivamente operações isentas que não conferem direito à
dedução.

• A) valor do crédito <= 750€, iva incluído e mora no pagamento além de 6 meses,

• B)os créditos sejam >750€ e <8000€ (iva incluído) e o devedor conste de registo
informático de execuções como executado contra quem foi movido processo de
execução anterior entretanto suspenso ou extinto por não se terem encontrado bens
susceptíveis de penhora ou tenha havido aposição de formula executória em
processo de injunção ou reconhecimento na acção da condenação. 230

Regularização do IVA respeitante a Outros 230

Créditos, nº 8 Artº 78º.

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.


• IVA debitado a Particulares ou a S.P. que realiza
exclusivamente operações isentas que não conferem direito à
dedução.

• C) idem alínea b), quando o devedor conste da lista de acesso público de execuções
extinta com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis.

• Não pode haver regularização do IVA ao abrigo do nº 8 do Artº 78º do CIVA se o


adquirente constasse, à data da realização da operação, da lista de acesso público
de execuções extintas com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados
231
bens penhoráveis.
231

Regularização do IVA respeitante a Outros


Créditos, nº 8 Artº 78º.

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.


• IVA debitado a Particulares ou a S.P. que realiza
exclusivamente operações isentas que não conferem direito à
dedução.

• O valor dos créditos referidos no nº8 do Artº 78º do CIVA, o valor
global do imposto a deduzir, a realização de diligências de cobrança
por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais
diligências devem encontrar-se documentalmente comprovados e
ser certificados por R.O.C. 232

80 ––– Vídeo-Projecções –––


232
Regularização do IVA respeitante a Outros
Créditos, nº 8 Artº 78º.

• Créditos vencidos antes de 1/1/2013.


• IVA debitado a Particulares ou a S.P. que realiza
exclusivamente operações isentas que não conferem direito à
dedução.

• - A Certificação deve ser feita p/ cada um dos períodos em que foi
feita a regularização (1 certificação p/ cada período?) e até ao termo
do prazo estabelecido para a entrega de DP ou até à data da s/
apresentação, se anterior.
• 233

Regularização do IVA-Créditos vencidos antes 233


de 1/1/2013.

Comunicação da Regularização

• Nos casos de regularização de IVA em processos de Execução, Processo de
Insolvência, PER e SIREVE e ainda no caso de créditos de valor <6000€ ( IVA
incluído) devidos por S.P. c/ direito à dedução e que tenham sido em acção de
condenação ou reclamados em processo de execução em que o devedor tenha sido
citado editalmente, é comunicado ao adquirente que seja S.P. de IVA, a anulação
total ou parcial para efeitos de rectificação da dedução inicialmente efectuada.

• Se houver recuperação do crédito em que houve regularização do IVA, tem de


se regularizar o IVA a favor do Estado. 234

234
Regularização do IVA-Créditos vencidos antes
de 1/1/2013.

Comunicação da Regularização

• Para créditos vencidos após 1/12013, não existe norma obrigatória de
regularização do IVA pela devedor.

• Contudo, o OE de 2014 prevê que a anulação total ou parcial de oimpostos para


efeitos da dedução inicialmente efectuada, cujo devedor seja um SP de IVA, passa a
estar sujeita a comunicação ao adquirente do bem ou do serviço.
235

––– Vídeo-Projecções ––– 81

235
Regularização do IVA-Créditos vencidos antes
de 1/1/2013.

• Dossier Fiscal

• Os documentos, certificados e comunicações devem ser


integrados no dossier fiscal.

236

IVA 236

• Créditos vencidos após 31.12.2012

– -artºs 78-A a 78-D do CIVA.


• -Portaria 255/2013 de 12/8

237

Regularização do IVA-Créditos vencidos após


237
1/1/2013. -artº 78-A a 78-D CIVA

• Aditados pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro-OE 2013

• Artigo 78.º-A - Créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis -


Dedução a favor do sujeito passivo.
• Artigo 78.º-B - Procedimento de dedução
• Artigo 78.º-C - Retificação a favor do Estado de dedução
anteriormente efetuada
• Artigo 78.º-D - Documentação de suporte

• Aplicável a créditos vencidos após 1 de Janeiro de 2013. 238

82 ––– Vídeo-Projecções –––

238
Regularização do IVA-Créditos vencidos após
1/1/2013. -artº 78-A a 78-D CIVA

• Regularização do IVA em créditos de cobrança duvidosa ou

incobráveis,

– artº 78º A do CIVA 239

Regularização do IVA em créditos de 239

cobrança duvidosa ou incobráveis -


Artigo 78.º-A do CIVA
1) Pode ser regularizado o IVA em:
- créditos de cobrança duvidosa, evidenciados como tal na contabilidade
( sempre sujeito a certificação do ROC nos termos do artº 78º D

- créditos incobráveis sempre que o facto relevante ocorra antes do


prazo de qualificação como cobrança duvidosa ( <24 meses ou se o
crédito < 750€, 6 meses se o devedor foi particular ou S.P isento), nos
seguintes casos:

- nº 4 artº 78.º-A º a), a d)

ou deduz como incobrável ou como cobrança duvidosa, nunca em


duplicado. 240

Regularização do IVA em créditos de


cobrança duvidosa ou incobráveis -
Artigo 78.º-A do CIVA
- nº 4 artº 78.º-A a), a d)
4 - Os sujeitos passivos podem, ainda, deduzir o imposto relativo a créditos
considerados incobráveis nas seguintes situações, sempre que o facto relevante
ocorra em momento anterior ao referido no n.º 2:

a) Em processo de execução, após o registo a que se refere a alínea c) do n.º 2


do artigo 806.º do Código do Processo Civil;

b) Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de carácter


limitado ou após a homologação da deliberação prevista no artigo 156.º do
Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas;
241

––– Vídeo-Projecções ––– 83


Regularização do IVA em créditos de
cobrança duvidosa ou incobráveis -
Artigo 78.º-A do CIVA
- nº 4 artº 78.º-A a), a d) (CONT.)
4 - Os sujeitos passivos podem, ainda, deduzir o imposto relativo a créditos
considerados incobráveis nas seguintes situações, sempre que o facto relevante
ocorra em momento anterior ao referido no n.º 2:

c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de


recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17.º-F do Código da Insolvência e
da Recuperação de Empresas;

d) Nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por


Via Extrajudicial (SIREVE), após celebração do acordo previsto no artigo
12.º do Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de Agosto. 242

Regularização do IVA em créditos de


cobrança duvidosa ou incobráveis -
Artigo 78.º-A do CIVA
2) O que são créditos de cobrança duvidosa:
- nº 2 artº 78.º-A a) e b) :

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se créditos de


cobrança duvidosa aqueles que apresentem um risco de incobrabilidade
devidamente justificado, o que se verifica nos seguintes casos:

a) O crédito esteja em mora há mais de 24 meses desde a data do respectivo


vencimento, existam provas objetivas de imparidade e de terem sido efetuadas
diligências para o seu recebimento e o ativo tenha sido desreconhecido
contabilisticamente;

b) O crédito esteja em mora há mais de seis meses desde a data do respetivo


vencimento, o valor do mesmo não seja superior a € 750, IVA incluído, e o devedor
seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas
que não confiram direito à dedução. 243

Regularização do IVA em créditos de


cobrança duvidosa ou incobráveis -
Artigo 78.º-A do CIVA

3) Quando é que se considera vencimento


- nº 3 artº 78.º-A

Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que o vencimento


do crédito ocorre na data prevista no contrato celebrado entre o sujeito
passivo e o adquirente ou, na ausência de prazo certo, após a interpelação
prevista no artigo 805.º do Código Civil, não sendo oponível pelo adquirente
à Autoridade Tributária e Aduaneira o incumprimento dos termos e demais
condições acordadas com o sujeito passivo.

É conveniente as facturas passarem a ter a data do vencimento e o foro


judicial.
244

84 ––– Vídeo-Projecções –––


Regularização do IVA em créditos de
cobrança duvidosa ou incobráveis -
Artigo 78.º-A do CIVA

4) Exclusões da definição de créditos


incobráveis e de cobrança duvidosa
- nº 6 artº 78.º-A

Não são considerados créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa:

a) Os créditos cobertos por seguro, com exceção da importância correspondente à


percentagem de descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real;

b) Os créditos sobre pessoas singulares ou coletivas com as quais o sujeito


passivo esteja em situação de relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo
63.º do Código do IRC;
245

Regularização do IVA em créditos de


cobrança duvidosa ou incobráveis -
Artigo 78.º-A do CIVA

4) Exclusões da definição de créditos


incobráveis e de cobrança duvidosa
- nº 6 artº 78.º-A (CONT.)

Não são considerados créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa:

c) Os créditos em que, no momento da realização da operação, o adquirente ou


destinatário conste da lista de acesso público de execuções extintas com pagamento
parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis e, bem assim, sempre
que o adquirente ou destinatário tenha sido declarado falido ou insolvente em
processo judicial anterior;

d) Os créditos sobre o Estado, regiões autónomas e autarquias locais ou aqueles


em que estas entidades tenham prestado aval. 246

Regularização do IVA em créditos de


cobrança duvidosa ou incobráveis -
Artigo 78.º-A do CIVA

5) Transmissão de créditos

- nº 7 artº 78.º-A

Os sujeitos passivos perdem o direito à dedução do imposto respeitante a


créditos considerados de cobrança duvidosa ou incobráveis sempre que ocorra
a transmissão da titularidade dos créditos subjacentes.
247

––– Vídeo-Projecções ––– 85


• A regularização do IVA a favor do
credor , no caso de créditos de
cobrança duvidosa e considerados
incobráveis.

248
248

Regularização do IVA-créditos de incobráveis-saldos


vencidos após 1/1/2013

• Condição:

• O facto relevante ocorra antes do prazo de 24 meses


após o vencimento.

• Depois desse prazo, só pela via dos créditos de


cobrança duvidosa, e tem 6 meses adicionais para pedir
autorização de regularização.

• Depois dos 30 meses após o vencimento, ADEUS! 249


249

Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos


após 1/1/2013

• “ Os SP podem deduzir o imposto resultante de créditos


considerados incobráveis”

- Em processos de execução o registo em “ Registo de


Informação de Execução” dele constando a extinção da
execução por inexistência de bens penhoráveis ( registo a
que se refere a alínea c) do nº 2 do artigo 806º do
CPCivil). 250
250

86 ––– Vídeo-Projecções –––


Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos
após 1/1/2013

A Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro veio dar à al.ª b) do n.º 7 do


art.º 78.º do CIVA a seguinte redação. «Os sujeitos passivos podem
deduzir ainda o imposto respeitante a créditos considerados
incobráveis:

b) Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de


caráter limitado ou após a homologação da deliberação prevista no
artigo 156.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas,
aprovado pelo Decreto-Lei n. º53/2004, de 18 de março.»
251

251

Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos


após 1/1/2013

• Por sua vez, o art. 196º da LOE 2013 aditou ao CIVA os artigos

78.º-A a 78.º-D.

• O artigo 78-A n.º 4, alínea b) é idêntico ao referido art.º 78.º, n.º 7,

al.ª b), mas tem aplicação apenas a créditos vencidos após 1 de

janeiro de 2013 (cfr. art. 198.º, n.º 6 Lei 66- B/2012).


252

252

Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos


após 1/1/2013

• O legislador veio assim distinguir de forma clara a


regularização do IVA nos processos de insolvência,
havendo insolvência de caráter limitado e insolvências
com liquidação do passivo.

• Vejamos as diferenças.
253

––– Vídeo-Projecções ––– 253 87


• As insolvências de caráter limitado

• Na insolvência de carater limitado, logo na fase inicial


do processo, constata-se que os bens da entidade são
manifestamente insuficientes para fazer face ao passivo
e nem sequer chegam para cobrir as despesas do
processo judicial .
254

254
Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos
após 1/1/2013

• As insolvências de caráter limitado

• Nas insolvências de caráter limitado basta para a regularização do


IVA a sentença que declare a insolvência, como consta do art. 78.º,
n.º 7, al.ª b), primeira parte do CIVA (aplicável a créditos vencidos
até 31 de dezembro de 2012) e do art.° 78.º-A, n.º4, al.ª b), 1ª parte
CIVA (para créditos vencidos desde 1 de janeiro de 2013).

• Passa, em todas as situações, a ser necessária a intervenção de


um revisor oficial de contas, ao contrário do que ocorria na lei
255
255
anterior.

Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos


após 1/1/2013

• As insolvências sem caráter limitado

• Nas insolvências que prosseguem para liquidação, é


necessário aguardar pela homologação da deliberação
prevista no art.° 156.º do CIRE. Trata-se da deliberação da
assembleia de credores destinada a apreciar o relatório do
administrador de insolvência, relatório que tem anexo uma
lista provisória de credores (art.° 154.º e 155.º, n.º 2 CIRE).
256

88 ––– Vídeo-Projecções –––


256
Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos
após 1/1/2013

• As insolvências sem caráter limitado



• O regime resulta do art.º 78.°, n.º7, al.ª b), segunda
parte do CIVA (para créditos vencidos até 31 de
dezembro de 2012) e do art." 78.º-A, n. 4,al. b), segunda
parte (para créditos vencidos desde 1 de janeiro de
2013).
257

Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos


257

após 1/1/2013

• As insolvências sem caráter limitado

• A assembleia de credores aprecia o referido relatório e


delibera sobre o encerramento ou a manutenção em
atividade do(s) estabelecimento(s) compreendidos na massa
insolvente (art.º 156º, n.º 2);

258

258
Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos
após 1/1/2013

• As insolvências sem caráter limitado

• A assembleia, para além disso pode «cometer ao


administrador de insolvência o encargo de elaborar um plano
de insolvência» (art.° 192.º) , podendo determinar a
suspensão da liquidação e partilha da massa insolvente ( artº
156.º, n.º 3 e 156.°).

259

––– Vídeo-Projecções ––– 89


259
Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos
após 1/1/2013

• A regularização nos processos especiais de


revitalização e no SIREVE

• O CIVA prevê agora expressamente possibilidade de regularização
de IVA nos processos especiais de revitalização e no SlREVE.

• Na redação dada pela LOE 2013 pode ler-se nas alíneas c) e d) do


n.º 7 do art. 78.º do ClVA, aplicável a créditos vencidos até 31 de
dezembro de 2012, que «os sujeitos passivos podem deduzir ainda
o imposto respeitante a créditos considerados incobráveis: 260
260

Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos


após 1/1/2013

• A regularização nos processos especiais de


revitalização e no SIREVE

• c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de
recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17.°-F do Código da Insolvência e da
Recuperação de Empresas;

• d) Nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via


Extrajudicial (SIREVE), após celebração do acordo previsto no artigo 12.° do
Decreto-Lei n . 178/2012, de 3 de agosto.» 261

Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos


261

após 1/1/2013

• A regularização nos processos especiais de revitalização e no SIREVE


• A mesma redação consta das alíneas c) e d) do n.º 4 do art° 78°-A, aplicável a


créditos vencidos desde 1 de janeiro de 2013.

• O legislador não só prevê expressamente a possibilidade de regularização do IVA


naqueles dois casos, como ainda determina em que momento dos referidos
procedimentos deverão os credores solicitar certidão.
• 262

90 ––– Vídeo-Projecções –––


Regularização do IVA-créditos incobráveis-saldos vencidos
após 1/1/2013

• A regularização nos processos especiais de revitalização e no SIREVE



• O processo especial de revitalização consta dos artigos 17°-A a 17°-I do


CIRE, artigos aditados pela Lei 16/2012, de 20 de abril. (20)

• O SIREVE foi criado pelo Decreto- Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto e


substituiu formalmente o processo extrajudicial de conciliação, desde 1 de
setembro de 2012.
263

263

• A regularização do IVA a favor do


credor , no caso de créditos de
cobrança duvidosa.

264

264

Procedimentos de dedução –
Artigo 78.º-B do CIVA
Regularização a favor do Sujeito Passivo
-creditos em mora hámais de 24 meses

I) Para crédito em mora há mais de 24 meses, e desde que à data do vencimento:

- existam provas objectivas de imparidade;

- existam provas objectivas de terem sido feitas diligências p/ o s/


recebimento; e

- o activo tenha sido desreconhecido. 265

––– Vídeo-Projecções ––– 91


Procedimentos de dedução –
Artigo 78.º-B do CIVA
Regularização a favor do Sujeito Passivo
-creditos em mora hámais de 24 meses

A dedução do imposto é efectuada mediante pedido de autorização prévia, por via


electrónica, no prazo de 6 meses contados a partir do momento em que os
créditos sejam considerados de cobrança duvidosa (a partir do vencimento).

A AT deve apreciar o pedido no prazo de 8 meses. Se não se pronunciar neste


prazo é considerado indeferido.

266

Regularização a favor do Sujeito Passivo


-creditos em mora hámais de 24 meses

• A apresentação de um pedido de autorização prévia pelo sujeito passivo


para a dedução do imposto associado a estes créditos de cobrança
duvidosa determina a notificação do adquirente pela AT, por via eletrónica,
para que efetue a correspondente retificação, a favor do Estado, da
dedução inicialmente efetuada.

267

Regularização a favor do Sujeito Passivo


-creditos em mora hámais de 24 meses 267

• Até ao final do prazo para a entrega da declaração periódica em que ocorre a


notificação de rectificaçao, o adquirente pode identificar, por via eletrónica, no Portal
das Finanças, as faturas que já se encontram pagas ou em relação às quais não se
encontra em mora, devendo fazer prova documental dos factos que alega.

268

92 ––– Vídeo-Projecções –––


Regularização a favor do Sujeito Passivo
-creditos em mora hámais de 24 meses

• - Sempre que o adquirente faça prova dos factos previstos no número


anterior, a Autoridade Tributária e Aduaneira notifica o sujeito passivo, por
via eletrónica, do indeferimento do pedido de autorização prévia.

269

Procedimentos de dedução –
Artigo 78.º-B do CIVA 269

Regularização a favor do Sujeito Passivo

A dedução do imposto (regularização a favor do SP) deve ser efectuada na DP


até ao final do período seguinte àquela em que se verifica o diferimento do
pedido de autorização prévia.

O pedido de autorização prévia só pode ser efectuado após a certificação do


Revisor nos termos do artº 78º D. 270

Procedimentos de dedução –
Artigo 78.º-B do CIVA

Regularização a favor do Sujeito Passivo

II) Para créditos em mora há mais de 6 meses após a data do vencimento, em


que o valor do crédito é <= a 750 € ( IVA incluído) e o devedor seja um
Particular ou SP que pratique exclusivamente operações isentas que não
confira direito à dedução ( artº 9 do CIVA), não há necessidade de pedido de
autorização prévia.

A AT tem a faculdade de controlar posteriormente a legalidade da regularização.


271

––– Vídeo-Projecções ––– 93


Retificação a favor do Estado de
dedução anteriormente efetuada -
Artigo 78.º-C
Regularização a favor do Estado

- Nos casos em que o credor pede autorização p/ regularização prévia do IVA, a


AT notifica o adquirente, por via electrónica, para este efectuar a respectiva
regularização a favor do Estado.

- Até final do prazo para entrega da DP o devedor poderá fazer prova,


documental por via electrónica, no Portal das Finanças de que as facturas já
foram pagas ou que não estão em mora.

Nestes casos a AT notifica o S.P. credor, por V.E. de que o pedido foi
indeferido. 272

Retificação a favor do Estado de


dedução anteriormente efetuada -
Artigo 78.º-C
Regularização a favor do Estado

- Se o devedor regulariza o IVA a favor do Estado, fá-lo na DP do período em


que ocorra a notificação. No anexo regularização do Campo 41, identifica as
facturas, o emitente, o valor da factura e o IVA liquidado.

- Se o devedor não regulariza o IVA a favor do Estado e não fizer prova do


pagamento da factura ou de que estas não se encontram em mora, a AT
emite liquidação adicional ao Devedor e comunica o deferimento do pedido 273
ao Credor.

Retificação a favor do Estado de


dedução anteriormente efetuada -
Artigo 78.º-C
Regularização a favor do Estado

- nº 3 artº 78.º-C

Em caso de recuperação, total ou parcial, dos créditos, os sujeitos passivos que


hajam procedido anteriormente à dedução do imposto associado a créditos de
cobrança duvidosa ou incobráveis devem entregar o imposto correspondente ao
montante recuperado com a declaração periódica a apresentar no período do
recebimento, ficando a dedução do imposto pelo adquirente dependente da
apresentação de pedido de autorização prévia, aplicando-se, com as necessárias
adaptações, o disposto no artigo anterior. 274

94 ––– Vídeo-Projecções –––


• A documentação necessária para a regularização do IVA - o papel do
ROC

• Até final de 2012, o legislador exigia a intervenção de ROC apenas nas

situações previstas no nº 8 do art.78º (créditos s/ particulares ou SP

isentos).


275

275
• A documentação necessária para a regularização do IVA - o papel do
ROC

• Com a Lei n.º 66-B/2012, para a regularização de IVA de créditos vencidos


até 31/12/2012, nos termos do n.º 7 do art. 78° CIVA,

• -passa a ser obrigatória a intervenção de um ROC, que deverá certificar


"que se encontram verificados os requisitos legais para a dedução do
imposto respeitante a créditos considerados incobráveis nos termos do n.º
7 deste artigo» (n.º 10 do artigo 78.°. O revisor de contas deverá exigir
certidão judicial contendo os elementos supra enunciados. 276
276

• A documentação necessária para a regularização do IVA - o papel do


ROC

• Relativamente a créditos vencidos desde 1 de janeiro de 2013 o regime é o

mesmo, mas consta dos artigos 78.º.A, n.º 4 e 78º-D, n.º 3 CIVA.

277

––– Vídeo-Projecções ––– 95


• A documentação necessária para a regularização do IVA - o papel do
ROC

• Nas insolvências de caráter limitado deve ser regularizado o IVA com base
na certidão judicial que declare data da sentença, data do trânsito e que se
trata de uma insolvência de caráter limitado. Nestes casos, entendemos
que também bastará uma certidão permanente que contenha estes
elementos.

278

278
• A documentação necessária para a regularização do IVA - o papel do
ROC

• Nas insolvências com liquidação da massa, em que já ocorreu a


assembleia prevista no art.° 156º do CIRE, podem os credores pedir agora
certidão ao tribunal contendo data da sentença que decretou insolvência,
data do trânsito em julgado e data da homologação da deliberação da
assembleia referida no art. 156.°CIRE.

• Por mera cautela, recomenda-se que peçam também o teor dessa


deliberação, e cópia da lista anexa ao relatório do administrador, pese
279
embora a lei pareça bastar-se com a mera homologação da deliberação. 279

• A documentação necessária para a regularização do IVA - o papel do


ROC


• No processo especial de revitalização, bastará certidão contendo a data
da homologação pelo juiz do plano de recuperação (e cópia desse plano).

• Já no âmbito do SIREVE, será necessária cópia do acordo previsto no


artigo 12.º do Decreto- Lei n. 178/2012, de 3 de agosto.

• O art. 78.° do CIVA não refere a possibilidade de regularização quando
o devedor é extinto por força de uma dissolução e liquidação
oficiosas, institutos previstos no RJPADLEC
280

96 ––– Vídeo-Projecções –––


280
Documentos de suporte -
Artigo 78.º-D CIVA

1 - A identificação da fatura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa, a


identificação do adquirente, o valor da fatura e o imposto liquidado, a realização de
diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais
diligências, bem como outros elementos que evidenciem a realização das operações
em causa, devem encontrar-se documentalmente comprovados e ser certificados por
revisor oficial de contas.

2 - A certificação por revisor oficial de contas a que se refere o número anterior é


efetuada para cada um dos documentos e períodos a que se refere a dedução e até à
entrega do correspondente pedido, sob pena de o pedido de autorização prévia não
se considerar apresentado.

3 - O revisor oficial de contas deverá, ainda, certificar que se encontram verificados


os requisitos legais para a dedução do imposto respeitante a créditos considerados
incobráveis, atento o disposto no n.º 4 do artigo 78.º-A. 281

22-Fornecedores

• 221 Fornecedores c/c

• 2211 Fornecedores gerais


• 2212 Fornecedores - empresa-mãe
• 2213 Fornecedores - empresas subsidiárias
• 2214 Fornecedores - empresas associadas
• 2215 Fornecedores - empreendimentos conjuntos
• 2216 Fornecedores - outras partes relacionadas
• ... … 282

282

22-Fornecedores

. 222 Fornecedores - títulos a pagar

• 2221 Fornecedores gerais


• 2222 Fornecedores - empresa-mãe
• 2223 Fornecedores - empresas subsidiárias
• 2224 Fornecedores - empresas associadas
• 2225 Fornecedores - empreendimentos conjuntos
• 2226 Fornecedores - outras partes relacionadas
283
• ... …
––– Vídeo-Projecções ––– 97

283
22-Fornecedores

. 225 Facturas em recepção e conferência *


... …
• 228 Adiantamentos a fornecedores *
• 229 Perdas por imparidade acumuladas *

284

22-Fornecedores
284

• 22 - Fornecedores

• Regista os movimentos com os vendedores de bens e


de serviços, com excepção dos destinados aos
investimentos da entidade.
• Estes são contabilizados na conta 27.1-Fornecedores de
Investimentos e 25.1.3-Financiamentos obtidos-
locações financeiras. 285

22-Fornecedores 285

• 225 - Fornecedores - Facturas em recepção e conferência

• Respeita às compras cujas facturas, recebidas ou não, estão por


lançar nas subcontas da conta 221 por não terem chegado à
entidade até essa data ou não terem sido ainda conferidas. Será
debitada por crédito da conta 221, aquando da contabilização
definitiva da factura.

286

98 ––– Vídeo-Projecções –––


22. Fornecedores
• Aspectos a considerar:

• Conferência das Contas


• Mensuração
– Aplicação das taxas de câmbio (compras/vendas)

• Não Compensação de Saldos


• Imparidades
• Rappel e descontos a obter
• IVA-inversão do sujeito passivo e regime de caixa. 287

287

22-Fornecedores
• Mensuração do saldo de fornecedores

• -Mensuração inicial

– -Valor constante do documento de deduzido de descontos

– Custo ou custo amortizado (exemplo:Compra sem juros por


prazo dilatado).

288

22-Fornecedores 288

• Mensuração do saldo de fornecedores

• -Mensuração subsequente:

– Se se tratar de saldos em moeda estrangeira:Apurar diferenças


de cambio. (Gastos 6928/Rendimentos 7861)-Tem relevância
fiscal.

– Reconhecimento de perdas por imparidade. (estas perdas por


imparidade não são aceites fiscalmente) 289

––– Vídeo-Projecções ––– 99


Custo amortizado

Em Dezembro de 2010, uma empresa comprou a crédito (prazo


de dois anos), sem juros, um determinado bem para os seus
inventários, por € 1.000.000,00.

O justo valor da contraprestação é de € 920.000,00.

Neste caso o Fisco aceita a contabilização da compra por


920.000 e 40.000 de juros em cada um dos anos seguintes. Nas
vendas, é pelos 1.000.000. 290
290

Gastos-custo amortizado

• Artigo 23.º

• 1 - Consideram-se gastos os que comprovadamente sejam


indispensáveis para a realização dos rendimentos sujeitos a imposto ou
para a manutenção da fonte produtora, nomeadamente:

• c) De natureza financeira, tais como juros de capitais alheios aplicados


na exploração, descontos, ágios, transferências, diferenças de câmbio,
gastos com operações de crédito, cobrança de dívidas e emissão de
obrigações e outros títulos, prémios de reembolso e os resultantes da
aplicação do método do juro efectivo aos instrumentos financeiros
valorizados pelo custo amortizado; 291

Lançamentos (esquecendo impostos diferidos)291

• 1-Pela compra:
• D 31 –Compras 1.000.000
• C 22.1 –Fornecedoress 1.000.000

• 2-Juros implicitos na operação a abater ao valor nominal da compra

• D 281-Gastos a reconhecer 80.000


• C 31-Abatimentos em compras 80.000

• 3-Juros implicitos na operaçao (em cada um dos anos seguintes)


• D 691.-Juros suportados 40.000
• C 28.1-Gastos a reconhecer. 40.000 292

100 ––– Vídeo-Projecções –––

292
Perdas por imparidade-Fornecedores

• No caso de adiantamentos a fornecedores, não são


aceites fiscalmente.

• Gastos-6512
• Rendimentos 7612

293

IVA-inversão do sujeito passivo


293

• Lembranças:

• -Aquisição de serviços de construção civil em regime de


empreitada e subempreitada artº 2º nº 1 al. J)

• Aquisições de serviços intracomunitários. a), nº 6, artº


• Aquisições de desperdicios, residuos e sucatas. i), nº 1


do artº 2º 294

294

IVA-inversão do sujeito passivo

• Lembranças:

• Aquisição de direitos de emissão, reduções certificadas de


emissões ou unidades de redução de emissões de gases com efeito
de estufa. l), nº 1 artº 2º

• Aquisição ao exterior de gás natural e electricidade. h), nº 1 artº 2º.

• .adquirentes em transmissões de bens ou prestações de serviços


efectuadas em TN por SP que aqui não tenham sede, est. Estável
ou domicilio, nem disponham de representante g) nº 1 artº 2º. 295

––– Vídeo-Projecções ––– 101

295
• 23 Pessoal
• 63 gastos com pessoal

296
296

23-Pessoal

• 23 Pessoal

• 231 Remunerações a pagar *


• 2311 Aos órgãos sociais
• 2312 Ao pessoal

• 232 Adiantamentos
• 2321 Aos órgãos sociais
• 2322 Ao pessoal
• ……
• 237 Cauções
• 2371 Dos órgãos sociais
• 2372 Do pessoal 297

297
23-Pessoal

• 238 Outras operações


• 2381 Com os órgãos sociais
• 2382 Com o pessoal

• 239 Perdas por imparidade acumuladas

• 23 Pessoal
2722- Credores por acréscimos de gastos
273 -Benefícios pós-emprego 298

102 ––– Vídeo-Projecções –––


63-Pessoal

• 63 Gastos com o pessoal

• 631 Remunerações dos órgãos sociais


• 632 Remunerações do pessoal

• 633 Benefícios pós-emprego


– 6331 Prémios para pensões *
– 6332 Outros benefícios

• 634 Indemnizações
• 635 Encargos sobre remunerações
• 636 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais
• 637 Gastos de acção social
• 638 Outros gastos com o pessoal 299

23-Pessoal 299

• 231 - Remunerações a pagar


• O movimento desta conta insere-se no seguinte esquema normalizado:

• 1.ª fase - pelo processamento dos ordenados, salários e outras


remunerações, dentro do mês a que respeitem: débito, das respectivas
subcontas de 63 - Gastos com o pessoal, por crédito de 231-Rem. A pagar,
pelas quantias líquidas apuradas no processamento e normalmente das
contas 24 - Estado e outros entes públicos (nas respectivas subcontas),
232 - Adiantamentos e 278 - Outros devedores e credores, relativamente
aos sindicatos, consoante as entidades credoras dos descontos efectuados
(parte do pessoal); 300

23-Pessoal

• 231 - Remunerações a pagar 300

• O movimento desta conta insere-se no seguinte esquema normalizado:

• 2.ª fase - pelo processamento dos encargos sobre remunerações (parte


patronal), dentro do mês a que respeitem: débito da respectiva rubrica em
635 - Gastos com o pessoal - Encargos sobre remunerações, por crédito
das subcontas de 24 - Estado e outros entes públicos a que respeitem as
contribuições patronais;

• 3.ª fase - Pelos pagamentos ao pessoal e às outras entidades: debitam-se


• as contas 231, 24 e 278, por contrapartida das contas da classe 1. 301

––– Vídeo-Projecções ––– 103


301
Custos com Pessoal

Estimativa dos custos c/ férias, subsídio


de férias e respectivos encargos.

302

Custos com Pessoal 302

Saldar a conta 2722 – Credores por acrescimos de gastos (anterior 2732-


Remunerações a liquidar), por eventuais diferenças entre a estimativa
dos encargos com férias de 2012 e pagos em 2013.

• Se o saldo existente for devedor - 63 a 2722.


• Se o saldo existente for credor-2722 a 7888 ou 63

• Remunerações a liquidar(Estimativa dos encargos com férias de 2013


a pagar em 2014)
• - 63__ a 2722__

303

Pessoal
303

• Benefícios de empregados são todas as


remunerações dos empregados em troca
do serviço prestado pelos empregados.
• A base de reconhecimento é o
acréscimo.
– O gasto é reconhecido quando os serviços
são prestados e não quando o empregado
ganha o direito a receber. 304

104 ––– Vídeo-Projecções –––

304
Tipos de benefícios

• Os benefícios dos empregados podem


ser:
– Benefícios de curto prazo.
– Outros benefícios de longo prazo.
– Benefícios de cessação de emprego.
– Benefícios de remuneração em capital
próprio.
– Benefícios de pós-emprego. 305

Benefícios a curto prazo 305

• São os benefícios a pagar dentro de 12 meses


da data do balanço após os empregados
prestarem o serviço (que não sejam benefícios
de cessação de emprego e benefícios de
compensação em capital próprio) e podem ser:
– Ordenados e salários e contribuições para a
segurança social.
– Licença anual paga e baixa por doença paga.
Participação nos lucros.
– Benefícios não monetários (cuidados médicos,
habitação, automóveis e bens ou serviços gratuitos
ou subsidiados). 306

306

Benefícios a curto prazo

• Reconhecer quando o serviço é prestado,


como um gasto e passivo não descontado.

• A participação nos lucros dos empregados


deve ser reconhecida no período em que os
empregados prestam o serviço como um gasto
e um passivo se:
– Existir uma obrigação legal ou construtiva de pagar
em consequência de eventos passados.
– E o passivo possa ser estimado com fiabilidade. 307

––– Vídeo-Projecções ––– 307 105


Benefícios a curto prazo

Benefícios de curto prazo

♦ Regime contabilístico
- Gasto do ano em que o trabalho a prestado
- Reconhecimento como gasto dos lucros a atribuir aos empregados
e membros dos órgãos sociais

♦ Regime fiscal

- Segue o regime contabilístico, salvo quanto a participação nos lucros


por empregados e membros dos órgãos sociais, se as respectivas
importâncias não forem colocadas a disposição até ao final do
período de tributação seguinte (mantêm-se o limite do dobro da
remuneração mensal media para os órgãos sociais ). 308
308

Benefícios a curto prazo

Alterações ao CIRC: art.ºs 23º e 45°


 Os gastos relativos à participação nos lucros (gratificações de
balanço) passam a concorrer para formação do lucro tributável do
período a que os lucros respeitam, ou seja, deixam de ser
variações patrimoniais negativas, embora se mantenham as
regras e condições previstas no antigo artigo 24.º do CIRC, desde
que exista obrigação legal ou construtiva.

309

Gastos Participação Lucros (Gratificações de


Balanço)
309
Lucros Deliberação (Ass.Geral)

Ano N Ano N + 1
Circular 9/2011: O tratamento contabilístico e fiscal (no Ano N e no Ano
N+1) a dar aos gastos relativos às participações nos lucros (gratificações
de balanço) vai depender se existe antes da deliberação em Assembleia
Geral , para a entidade:
• Uma obrigação presente legal ou construtiva de fazer tais pagamentos
(constante do relatório de gestão, na parte respeitante á proposta de
afectação de resultados); e
• Pode ser feita uma estimativa fiável da obrigação. 310 310

106 ––– Vídeo-Projecções –––


Gastos Participação Lucros (Gratificações de
Balanço)

Cumpre as Duas Condições Anteriores:


SIM NÃO
Ano N: Ano N:
• Contabilidade: Registo de Gasto • Contabilidade: Não Faz Nada
(D – Conta 63; C – 27) • Fiscalidade: Sem Impacto
• Fiscalidade: Fiscal/ Dedutivel.
Ano N+1 (Deliberação A.G.):
Ano N+1: • Contabilidade: Regista o valor a
• Contabilidade: Registo do débito da conta 56 – Resultados
Pagamento Transitados.
• Fiscalidade: Sem Impacto • Fiscalidade: Fiscalmente Dedutível
Variação patrimonial Negativa
(Q07)seguinte» devendo
A gratificação tem de ser paga «até ao fim do período de tributação
ser entendida, no presente caso, como respeitando ao período de tributação seguinte
àquele a que respeita o lucro e não ao período de tributação seguinte àquele em311 que
ocorreu a variação patrimonial negativa (Portanto, sempre até 31/12/N+1). 311

Gastos Participação Lucros (Gratificações de


Balanço)
Exemplo:
1) O órgão de Gestão propõe gratificações aos empregados no montante de
250.000,00 €. Historicamente, a Assembleia Geral da entidade sempre aprovou
a distribuição proposta pela Gestão.
Lançamento Ano N:
D - 632 – Gastos Pessoal – 250.000,00 €
C – 2722 - Credores por acréscimos de Gastos - 250.000,00 €
Fiscalmente: Gasto Aceite

2) Mesmo não proposto pelo Órgão de Gestão, a Assembleia Geral, decide pela
primeira vez atribuir aos empregados uma gratificação de 250.000,00 €:
Lançamento Ano N+1 (No ano N, não faz nada)
D - 56 – Resultados Transitados – 250.000,00 €
C – 23- Pessoal - 250.000,00 €:
Fiscalmente: Considerar como variação Parimonial Negativa em N+1
312
Tanto no caso 1 e 2, as gratificações têm de ser pagas até 31/12/N+1 312

Gratificações a titulo de participação nos


lucros
CASO PRÁTICO

Uma dada empresa pretende reconhecer como gasto do período


de 2011 e com base numa estimativa fiável, a sua obrigação
construtiva relativa aos benefícios dos empregados, a título de
participação nos lucros, fundamentando-se na prática passada.

A estimativa aponta para um valor de 3% dos lucros.

Efectuados os cálculos do valor a atribuir a cada empregado, com


base na experiência do passado, constatou-se que o valor da
gratificação a receber pelo gerente é 11.000,00 €.

Este beneficiário é também titular de 2% do capital social da


empresa e a sua remuneração mensal é 4.200,00 €.
Quais ás correcções fiscais a efectuar? 313

––– Vídeo-Projecções ––– 313


107
Gratificações a titulo de participação nos
lucros

RESOLUÇÃO
Valor da gratificação a atribuir ao gerente: 11.000
(a ser pago ou colocado à disposição até ao fim de 2012 )
Remuneração mensal média do gerente: 4.200 x 14 : 12 =
4.900

Contabilisticamente:
Reconhece como gasto do período: 11.000

Fiscalmente:
11.000 – 9.800 (2x4.900) =1.200
314
Acresce no Quadro 07 da modelo 22: 1.200 314

Gratificações a titulo de participação nos


lucros

Continua, em nossa opinião a ser possivel a gratificação por aplicação de


resultados atribuida em A.G., que será considerada variação patrimonial
negativa, mas do ano em que foi atribuida, e não no exercicio em que o
traballho é prestado.

O regime é identico ao regime anterior, mas o ano em que a variação


patriminial negativa é considerada é que é diferente. Nste sentido a
circular da DGCI nº 9/2011. 315

315
Adiantamentos ao Pessoal

- Empréstimos ao pessoal/Adiantamentos aos orgãos sociais- Conta


232-

- Perdas/Reversões por imparidade.


6512-Perdas por imparidade
76212-Reversão de perdas por imparidade-Outros devedores

- Estas perdas por imparidade não são aceites fiscalmente (não


resultam da actividade normal).

316

108 ––– Vídeo-Projecções –––


EBF- Artigo 19.º
Criação de emprego
-2012

• 1 - Para a determinação do lucro tributável dos sujeitos


passivos de IRC e dos sujeitos passivos de IRS com
contabilidade organizada, os encargos correspondentes
à criação líquida de postos de trabalho para jovens e
para desempregados de longa duração, admitidos por
contrato de trabalho por tempo indeterminado, são
considerados em 150% do respectivo montante,
contabilizado como custo do exercício.
317

EBF- Artigo 19.º


Criação de emprego
317
-2012
• 1 -2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se:

• a) 'Jovens' os trabalhadores com idade superior a 16 e inferior a 35 anos,


inclusive, aferida na data da celebração do contrato de trabalho, com
excepção dos jovens com menos de 23 anos, que não tenham concluído o
ensino secundário, e que não estejam a frequentar uma oferta de
educação-formação que permita elevar o nível de escolaridade ou
qualificação profissional para assegurar a conclusão desse nível de ensino;

• b) 'Desempregados de longa duração' os trabalhadores disponíveis para o


trabalho, nos termos do Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro, que
se encontrem desempregados e inscritos nos centros de emprego há mais
de 9 meses, sem prejuízo de terem sido celebrados, durante esse período,
contratos a termo por período inferior a 6 meses, cuja duração conjunta não 318
ultrapasse os 12 meses;
318

EBF- Artigo 19.º


Criação de emprego
-2012
• 1 -2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se:

• c) «Encargos» os montantes suportados pela entidade empregadora


com o trabalhador, a título da remuneração fixa e das contribuições para a
segurança social a cargo da mesma entidade;

• d) «Criação líquida de postos de trabalho» a diferença positiva, num


dado exercício económico, entre o número de contratações elegíveis nos
termos do n.º 1 e o número de saídas de trabalhadores que, à data da
respectiva admissão, se encontravam nas mesmas condições.
319

––– Vídeo-Projecções ––– 109


EBF- Artigo 19.º
Criação de emprego
-2012
• 3 - O montante máximo da majoração anual, por posto
de trabalho, é o correspondente a 14 vezes a retribuição
mínima mensal garantida (6.790 euros)

• 4 - Para efeitos da determinação da criação líquida de


postos de trabalho, não são considerados os
trabalhadores que integrem o agregado familiar da
respectiva entidade patronal.
320

EBF- Artigo 19.º


Criação de emprego
-2012 320

• 5 - A majoração referida no n.º 1 aplica-se durante um período de cinco


anos a contar do início da vigência do contrato de trabalho, não sendo
cumulável, quer com outros benefícios fiscais da mesma natureza, quer
com outros incentivos de apoio ao emprego previstos noutros diplomas,
quando aplicáveis ao mesmo trabalhador ou posto de trabalho.

• 6 - O regime previsto no n.º 1 só pode ser concedido uma única vez por
trabalhador admitido nessa entidade ou noutra entidade com a qual existam
relações especiais nos termos do artigo 63.º do Código do IRC. 321

Indemnizações/Compensações por cessação de321


contratos de trabalho

• - tratando-se de gestor público, administrador ou gerente de pessoa


colectiva, bem como de representante de estabelecimento estável de
entidade não residente:
– -tributação em IRS pela sua totalidade. a), nº 4º, artº 2º CIRS.

• Restantes trabalhadores:
– O valor excluido de tributação tem como limite o valor médio mensal
das remunerações regulares com caracter de retribuição sujeotas a
imposto, auferidas nos ultimos 12 meses, mulriplicado pelo nº de anos 322
ou fracção de antiguidade ou de exercicio de funções. b), nº 4º, artº 2º CIRS.
110 ––– Vídeo-Projecções –––
322
Tributações autónomas-artº 88, nº 13 CIRC

• São tributados autonomamente, à taxa de 35% (45% se o SP


apresentar prejuizo fiscal no exercicio)

• a) Os gastos ou encargos relativos a indemnizações ou


quaisquer compensações devidas não relacionadas com a
concretização de objectivos de produtividade previamente definidos
na relação contratual, quando se verifique a cessação de funções
de gestor, administrador ou gerente, bem como…..
323

Tributações autónomas-artº 88, nº 13 CIRC


323
• São tributados autonomamente, à taxa de 35% (45% se o SP
apresentar prejuizo fiscal no exercicio)

• a) bem como…

– os gastos relativos à parte que exceda o valor das


remunerações que seriam auferidas pelo exercício daqueles
cargos até ao final do contrato, quando se trate de rescisão de
um contrato antes do termo, qualquer que seja a modalidade de
pagamento, quer este seja efectuado directamente pelo sujeito
passivo quer haja transferência das responsabilidades inerentes
324
para uma outra entidade;
324
Tributações autónomas-artº 88, nº 13 CIRC
• São tributados autonomamente, à taxa de 35% (45% se o SP
apresentar prejuizo fiscal no exercicio)

• b) Os gastos ou encargos relativos a bónus e outras


remunerações variáveis pagas a gestores, administradores ou
gerentes quando estas representem uma parcela superior a 25% da
remuneração anual e possuam valor superior a € 27.500,

– salvo se o seu pagamento estiver subordinado ao diferimento de uma


parte não inferior a 50% por um período mínimo de três anos e
condicionado ao desempenho positivo da sociedade ao longo desse
período.

325
– Cuidado:inclui gratiificações de balanço, seguros, etc. etc. 325
––– Vídeo-Projecções ––– 111
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• Os FCT e FGCT são fundos destinados a assegurar o direito


dos trabalhadores ao recebimento efectivo de metade do valor
da compensação devida por cessação do contrato de trabalho

326

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT


326

• FCT:
• -É um fundo de capitalização individual,

• -Visa garantir o pagamento até metade da compensação,

• -Responde até ao limite dos montantes entregues pelo empregador e


eventual valorização

• -É de adesão obrigatória a partir do momento em que se verificar a


admissão do primeiro trabalhador abrangido pela Lei nº 70/2013 de 30/08 (
327
Após 1/10/2013) 327

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• Em alternativa ao FCT as entidades empregadoras podem aderir ao


M.E. que funciona como um seguro e que deve determinar garantias
idênticas a conceder aos trabalhadores.

• O empregador pode solicitar o reembolso do FCT com antecedência


máxima de 20 dias relativamente à data da cessação do contrato de
trabalho.

• O FCT implica a comparticipação de 0,925% sobre o salário base e


diuturnidades

• Constitui uma aplicação financeira, que poderá valorizar e trata-se


contabilisticamente como um activo financeiro. 328

112 ––– Vídeo-Projecções –––


328
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT
• FGCT:

• É um fundo com as seguintes características:


• -Tem natureza mutualista.
• -Visa garantir o valor necessário á cobertura de metade do valor da
compensação subtraindo o valor já pago pelo empregador ao trabalhador.
• -Não responde por qualquer valor sempre que o empregador já tenha
pago ao trabalhador um valor >= 50% da compensação devida.

329

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT 329

• FGCT:

• O trabalhador pode accionar o FGCT sempre que o empregador não


efectue o pagamento da compensação abaixo dos 50% do valor total.

• O empregador não tem direito a receber qualquer valor do FGCT.

• O FGCT implica uma comparticipação de 0,075% sobre o salário base


e diuturnidades.

• Os valores a pagar pelo empregador por FCT e FGCT não têm que
constar do recibo do salário. Nada é descontado ao trabalhador
330

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT 330

• Pagamento

• Todos os meses (12 – entregas) tem de ser entregues os


valores para os fundos, entre os dias 10 e 20 do mês seguinte
a que respeitam.

• Contudo ainda é possível efectuar o pagamento até ao dia


8 do mês posterior com o pagamento de juros diários a contar
331
do dia 21 e até ao dia do respectivo pagamento.
––– Vídeo-Projecções ––– 331 113
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT
• Contabilização (resposta da CNC)

• FCT

• As entregas mensais são reconhecidas como activo financeiro,


mensurados pelo justo valor, com as variações do JV
reconhecidas em resultados.

• -O registo é feito numa subconta 415 –Outros


Investimentos Financeiros

• -As variações de JV são registadas na conta 772 – Ganhos por


variação de JV e 662 – Perdas por variação de JV.
332
332

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT


• Contabilização (resposta da CNC)

• FCT

• Se a entidade aplicar o regime NCRF – PE ou NCM, o


recebimento é como activo financeiro mensurado ao
custo. A eventual valorização é reconhecida como
rendimento no ano de reembolso. 333

333

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT


• Contabilização (resposta da CNC)

• FGCT

• As entregas p/FGCT são reconhecidas como gasto do
exercício a que respeitam, quer a entidade aplique o
regime geral do SNC, NCRF – PE ou NCM.
334

114 ––– Vídeo-Projecções –––


LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT
• ASPECTOS FISCAIS-FCT

• O reembolso à entidade empregadora do saldo da conta de registo


individualizado do respectivo trabalhador, é considerado como rendimento
para efeitos fiscais, pelo montante correspondente à valorização positiva
gerada pela aplicações financeiras do FCT, deduzido das respectivas
despesas administrativas (nº 4º do artº 57º da Lei 70/2013)

• A valorização líquida do FCT é considerada rendimento fiscal no ano


do reembolso.
335

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT 335

• ASPECTOS FISCAIS

• FGCT
• As entregas para o FGCT são gasto fiscal no período de
tributação em que são efectuadas (???- Regime do acréscimo
????) ( nº 3 do Artº 57 da Lei 70/2013)
336

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT 336

• Impostos Diferidos ( Se a entidade aplicar NCRF ou IAS)


• FCT

• Uma vez que existem rendimentos/gastos contabilísticos reconhecidos


em cada exercício que apenas relevam fiscalmente no ano de reembolso do
FCT, existem diferenças temporárias que originam activos /passivos por
impostos diferidos.

• No caso da valorização teremos um activo por imposto diferido e no


caso de desvalorização teremos um passivo por impostos diferidos. 337

––– Vídeo-Projecções ––– 337


115
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT
• CONTAS A CRIAR

• 41.5.7 Outros Investimentos Financeiros – FCT


• 41.5.7X Outros investimentos Financeiros – FCT – Trabalhador X
• 2487 – Outras Tributações
• 2487.1 Outras tributações – FCT
• 2487.2 Outras tributações – FGCT
• 6357 – Encargos s/ remunerações – FGCT
• 662 – Perdas por redução JV em Inv. Financeiros
• 6621 - Perdas por redução JV em Inv. Financeiros – FCT
• 772 – Ganhos por aumento de JV – Inv. Financeiros
• 7721 - Ganhos por aumento de JV – Inv. Financeiros – FCT 338 338

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT


• CONTABILIZAÇÃO

• - Pelo Proc. Salários:


• 4157X / 24871 (retenção mensal X 0,925%)
• 6357 / 24872 (retenção mensal X 0,075%)

• -Pelas entregas:
• 24871 / 12XX
339
• 24872 / 12XX 339

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT


• CONTABILIZAÇÃO

• - Pelo aumento/Redução de Justo valor


• 4157XX / 7721 – Pelo aumento de JV ( abate Q 07 Modelo 22)
• 6621 / 4157XX – Pela redução de JV ( acresce Q 07 Modelo 22)
• -
• Pelo reembolso do FCT
• 12XX / 41571 340
• ––– Vídeo-Projecções –––
116
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT
• CONTABILIZAÇÃO

• O valor líquido da valorização é acrescido no Q 07


da Modelo 22, sem ser contabilizado.

• Demonstrar cálculos no Dossier Fiscal.


341

341

• 24-Estado e outros entes públicos

342

342

• 24 Estado e outros entes públicos *


• 241 Imposto sobre o rendimento *
• 242 Retenção de impostos sobre rendimentos *
• 243 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) *
• 2431 IVA - Suportado
• 2432 IVA - Dedutível
• 2433 IVA - Liquidado
• 2434 IVA - Regularizações
• 2435 IVA - Apuramento
• 2436 IVA - A pagar
• 2437 IVA - A recuperar
• 2438 IVA - Reembolsos pedidos
• 2439 IVA - Liquidações oficiosas

343

––– Vídeo-Projecções ––– 117


343
• 245 Contribuições para a Segurança Social
• 246 244 Outros impostos
• Tributos das autarquias locais
• . 2487 – Outras Tributações
• 2487.1 Outras tributações – FCT
• 2487.2 Outras tributações – FGCT
• .. …
• 248 Outras tributações

344

24-Estado e outros entes publicos 344

• Alguns aspectos importantes:


– -Remuneração convencional do capital
– -Regime dos pagamentos por conta
– -Regime dos pagamentos especiais por conta.
– Regime dos pagamentos adicionais por conta
– Regime transitório POC/SNC
– -RFAI.
– Derrama Municipal
– Crédito fiscal extraordinário ao investimento.
345

24-Estado e outros entes publicos 345

• Alguns aspectos importantes:


– -Conferir saldo da conta IVA a Pagar/reembolsos pedidos
– Conferir saldo da conta da retenções de IRS.
– Conferir saldo da conta de imposto de selo
– -conferir saldo da conta da segurança social.

346

118 ––– Vídeo-Projecções –––


IRC – Alterações legislativas
Lei n.º 67-A/2007, de 21/12
Remuneração convencional do capital social
Artigo 81º do OE

Dedução, na determinação do lucro tributável do IRC, de uma importância


correspondente à aplicação da taxa de 3% ao montante das entradas
realizadas, por entregas em dinheiro, pelos sócios no âmbito da
constituição de sociedade ou de aumento de capital social a título da
remuneração convencional do capital social.

347

IRC – Alterações legislativas


Lei n.º 67-A/2007, de 21/12 347

Remuneração convencional do capital social


Artigo 81º do OE

REQUISITOS:
•A sociedade beneficiária seja qualificada como pequena ou média
empresa, (anexo ao DL n.º 372/2007, de 6/11);
•Os sócios que participem na subscrição sejam pessoa simgulares,
sociedades de capital de risco ou investidores de capital de risco;
•O lucro tributável não seja determinado por métodos indirectos.

348

IRC – Alterações legislativas 348

Lei n.º 67-A/2007, de 21/12

Remuneração convencional do capital social


Artigo 81º do OE

A DEDUÇÃO:

Aplica-se exclusivamente às entradas, no âmbito de constituição de sociedades


ou de aumento de capital social, que ocorram nos anos de 2008 a 2010 (
prorrogado até 2013);

É efectuada no apuramento do lucro tributável, relativo ao período de tributação


em que ocorram as mencionadas entradas e nos dois períodos seguintes. 349

––– Vídeo-Projecções ––– 119

349
IRC – Alterações legislativas
Lei n.º 67-A/2007, de 21/12

Remuneração convencional do capital social


Artigo 81º do OE

Este benefício fiscal é cumulável unicamente com os benefícios à


interioridade, desde que, globalmente, não ultrapassem 500.000€ por
entidade beneficiária, durante um período de 3 anos, de acordo com as
regras comunitárias aplicáveis aos auxílios de minimis, definidas no
Regulamento (CE) n.º 1998/2006, da Comissão, de 15 de Dezembro.

350

Artigo 136.° do OE 350


2011 -Remuneração convencional do
capital social
• Prorrogação da vigência do incentivo de remuneração convencional
do capital social para as anos de 2011 a 2013

• O beneficio fiscal produz-se numa dedução ao rendimento


calculada mediante a aplicação da taxa de 3% às entradas
realizadas em dinheiro, pelos sócios, na constituição ou no aumento
do capital social da sociedade

• A sociedade beneficiária tem que ser qualificada como pequena ou


média empresa, nos termos previstos no anexo ao Decreto -Lei n.º
372/2007, de 6 de Novembro 351

Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de


Novembro
351
351

1 - A categoria das micro, pequenas e médias empresas (PME) é


constituída por empresas que empregam menos de 250 pessoas e cujo
volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou cujo balanço
total anual não excede 43 milhões de euros.

2 - Na categoria das PME, uma pequena empresa é definida como uma


empresa que emprega menos de 50 pessoas e cujo volume de negócios
anual ou balanço total anual não excede 10 milhões de euros.
352

120 ––– Vídeo-Projecções –––


Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de
Novembro
3 - Na categoria das PME, uma micro empresa é definida
como uma
empresa que emprega menos de 10 pessoas e cujo volume de
negócios
anual ou balanço total anual não excede 2 milhões de euros.
N.º Trabalhadores VN
Micro Menos de 10 ≤ 2.000.000 €
Pequena 10 a 49 2.000.001 € a 10.000.000 €
Média 50 a 250 10.000.001 € a 50.000.000
€ 353

Pagamento por conta 353

Pagamentos em
Julho (7º mês do período de tributação)
Setembro (9º mês do período de tributação)
até 15 deDezembro ( até ao dia 15 do 12º mês do período de tributação)

Cálculo
(Colecta n-1 – Retenções na fonte) x 80% ou 95%
Dispensa
Colecta do ano anterior inferior a 199,52 euros (2014-200 €)
* VN <= 500.000 80%; VN > 500.000 95%

354

OE 2013
IRC - artigos 105.° e 107.° 354

• Pagamentos por conta:

• Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos que tenham


atingido um volume de negócios no período de tributação
anterior igual ou inferior a € 500.000,00 correspondem a a
80%, da colecta de IRC desse período de tributação,
deduzida das retenções na fonte efetuadas por terceiros
355

––– Vídeo-Projecções ––– 121


OE 2013
IRC - artigos 105.° e 107.°

• Pagamentos por conta:

• Relativamente aos sujeitos passivos com um volume de negócios


superior a € 500.000,00 os pagamentos por conta correspondem a
95% do montante referido

• A limitação aos pagamentos por conta é unicamente possível


relativamente à terceira entrega 356

IRC - PAGAMENTOS POR CONTA 356

Cálculo dos pagamentos por conta-artº 105º Circ

1 - Os pagamentos por conta são calculados com base no imposto liquidado nos
termos do n.º 1 do artigo 90.º relativamente ao período de tributação imediatamente
Anterior àquele em que se devam efectuar esses pagamentos, líquido da dedução a
que se
refere a alínea d) do n.º 2 do mesmo artigo (retenções na fonte).

2 - Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos cujo volume de negócios do


período de tributação imediatamente anterior àquele em que se devam efectuar esses
pagamentos seja igual ou inferior a € 500.000 correspondem a 80% do montante do
imposto referido no número anterior, repartido por três montantes iguais, arredondados, 357
por excesso, para euros.

IRC - PAGAMENTOS POR


357

CONTA

3 - Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos cujo volume de


negócios do período de tributação imediatamente anterior àquele em que se
devam efectuar esses pagamentos seja superior a € 500.000
correspondem a 95% do montante do imposto referido no n.º 1, repartido
por três montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros.

4-,5-,6, 7.- 358

122 ––– Vídeo-Projecções –––


IRC - Limitações aos pagamentos por
conta

1 - Se o sujeito passivo verificar, pelos elementos de que disponha, que o

montante do pagamento por conta já efectuado é igual ou superior ao

imposto que será devido com base na matéria colectável do período de

tributação, pode deixar de efectuar o terceiro pagamento por conta.

359

IRC - Limitações aos pagamentos por


conta 359

2 -Verificando-se, face à declaração periódica de rendimentos do exercício


a que respeita o imposto, que, em consequência da suspensão da terceira
entrega por conta prevista no número anterior, deixou de ser paga uma
importância superior a 20% da que, em condições normais, teria sido
entregue, há lugar a juros compensatórios desde o termo do prazo em que
a entrega deveria ter sido efetuada até ao termo do prazo para o envio da
declaração ou atéà data do pagamento da autoliquidação, se anterior.
360
[Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE]

IRC - Limitações aos pagamentos por


conta
360

3 - Se a terceira entrega por conta a efectuar for superior à diferença

entre o imposto total que o sujeito passivo julgar devido e as


entregas já efectuadas, pode aquele limitar o terceiro pagamento a essa
diferença, sendo de aplicar o disposto nos números anteriores,
com as necessárias adaptações..
361

––– Vídeo-Projecções ––– 123


Pagamento por conta

Quem está sujeito:

-todos os s.p. residentes que exerçam a titulo


principal actividade de natureza com, ind ou agr.,
incluindo os do regime simplificado;

-Os SP não residentes com estabelecimento estável.

362

IRC - Pagamento especial por 362

conta
1- Sem prejuízo do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 104.º, os
sujeitos passivos aí mencionados, ficam sujeitos a um pagamento especial
por conta, a efectuar durante o mês de Março ou, em duas prestações,
durante os meses de Março e Outubro do ano a que respeita ou, no caso de
adoptarem um período de tributação não coincidente com o ano civil, no
3.º mês e no 10.º mês do período de tributação respectivo.

2 - O montante do pagamento especial por conta é igual a 1% do


volume de negócios relativo ao período de tributação anterior, com o limite
mínimo de € 1.000, e, quando superior, será igual a este limite acrescido de
20% da parte excedente, com o limite máximo de € 70.000. 363

IRC - Pagamento especial por 363

conta
3 - Ao montante apurado nos termos do número anterior deduzem-se os
pagamentos por conta calculados nos termos do artigo anterior, efectuados
no período de tributação anterior.

4 - Para efeitos do disposto no n.º 2, o volume de negócios corresponde


ao valor das vendas e dos serviços prestados.

5 -No caso dos bancos, empresas de seguros e outras entidades do


sector financeiro para as quais esteja prevista a aplicação de planos de
contabilidade específicos, o volume de negócios será substituído pelos juros
e rendimentos similares e comissões ou pelos prémios brutos emitidos,
consoante a natureza da actividade exercida pelo sujeito passivo. 364

124 ––– Vídeo-Projecções –––


364
IRC - Pagamento especial por
conta
6 - Nos sectores de revenda de combustíveis, de tabacos, de veículos
sujeitos ao imposto automóvel e de álcool e bebidas alcoólicas podem não
ser considerados, no cálculo do pagamento especial por conta, os impostos
abaixo indicados, quando incluídos nos rendimentos:
a) Impostos especiais sobre o consumo (IEC);
b) Imposto automóvel (IA).

7 - Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, quando não


for possível determinar os impostos efectivamente incluídos nos
rendimentos poderão ser deduzidas as seguintes percentagens:
a) 50% nos rendimentos relativos à venda de gasolina;
b) 40% nos rendimentos relativos à venda de gasóleo; 365

365

IRC - Pagamento especial por


conta
c) 60% nos rendimentos relativos à venda de cigarros;
d) 10% nos rendimentos relativos à venda de cigarrilhas e charutos;
e) 30% nos rendimentos relativos à venda de tabacos de corte fino destinados
a cigarros de enrolar;
f) 30% nos rendimentos relativos à venda dos restantes tabacos de fumar.

8 - Para efeitos do disposto do n.º 2, em relação às organizações de


produtores e aos agrupamentos de produtores do sector agrícola que
tenham sido reconhecidos ao abrigo de regulamentos comunitários, os
rendimentos das actividades para as quais foi concedido o reconhecimento
são excluídos do cálculo do pagamento especial por conta. 366

IRC - Pagamento especial por 366

conta
9-

10 - O disposto no n.º 1 não é aplicável no período de tributação de


início de actividade e no seguinte.

11 - Ficam dispensados de efectuar o pagamento especial por conta:


a) Os sujeitos passivos totalmente isentos de IRC nos termos dos
artigos 9.º e 10.º e do Estatuto Fiscal Cooperativo;

367

––– Vídeo-Projecções ––– 125


IRC - Pagamento especial por
conta
11 - Ficam dispensados de efectuar o pagamento especial por conta:
a) Os sujeitos passivos totalmente isentos de IRC nos termos dos
artigos 9.º e 10.º e do Estatuto Fiscal Cooperativo;
b) Os sujeitos passivos que se encontrem com processos no âmbito
do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, a partir da data de
instauração desse processo;
c) Os sujeitos passivos que tenham deixado de efectuar vendas ou
prestações de serviços e tenham entregue a correspondente declaração de
cessação de actividade a que se refere o artigo 33.º do Código do IVA.

2014-Os SP a quem seja aplicado o Reg simplificado na det. Da mat.


368
Coletavel.
368

IRC - Pagamento especial por


conta
12 - Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos
de sociedades, é devido um pagamento especial por conta por cada uma das
sociedades do grupo, incluindo a sociedade dominante, cabendo a esta
última as obrigações de determinar o valor global do pagamento especial
por conta, deduzindo o montante dos pagamentos por conta que seria devido
por cada uma das sociedades do grupo se este regime não fosse aplicável,
e de proceder à sua entrega.

369

Pagamento especial por conta


369

Quem está sujeito:


-todos os s.p. residentes que exerçam a titulo
principal actividade de natureza com, ind ou agr., excluindo
os do regime simplificado;
-Os SP não residentes com estabelecimento estável.

Prazos de Pagamento:
-Março , ou Março e Outubro
-periodo trib. Diferente ano civil:
-3º mês e 10 mês do periodo de tributação
370

126 ––– Vídeo-Projecções –––


Pagamento especial por conta 2013-Cálculo

1% VN2013

1% VN2013 <1.000 1% VN2013 > 1.000

PEC = 1.000 – PC2013 X = [1.000 + 20% (1% VN2013-1.000)]

X <70.000 X >= 70.000

PEC = X – PC2013 PEC = 70.000 – PC2013


371

371
PEC – Utilização na liquidação do IRC
-Dedução á colecta no proprio exercicio a que respeita ou nos 4
exercicios seguintes

-Após este prazo não há lugar a reembolso a não ser:


-cessação de actividade- pedido no prazo de 90 dias.
-ou, não sendo o caso verificadas as condições do nº 3 do artº
87º CIRC.

Caso das fusões e cisões(pedir reembolso de IVA, idem PEC, e


aguardar reembolso do PC se fôr caso disso) 372

REEMBOLSO DO PAGAMENTO ESPECIAL POR


CONTA  2008, 2009, 2010 e 2011 372

Não sendo por cessação de actividade,

é necessário que se verifiquem cumulativamente as seguintes


situações:

-SP não enquadrado no reg. Simplificado

-reembolso apenas da parte não deduzida á colecta dentro do prazo


legal

-A rentabilidade da empresa não se afaste em mais de 10%, para


menos, da média dos rácios de rentabilidade das empresas do sector;

-Situação de reembolso justificada por acção de inspecção feita a 373


pedido do sujeito passivo
––– Vídeo-Projecções ––– 373
127
PEC - Deduções à Colecta de
2013
Poderão ser abatidos à colecta de 2013:

– PEC 2009
– PEC 2010
– PEC 2011
– PEC 2012
– PEC 2013

– Os saldos de PEC de anos anteriores não


deduzidos, Débito 6881 /crédito 241 .
– Acrescer no Q07 da MOd. 22. 374
374

P.E.C.- algumas situações de dispensa de pagº


- No exercicio de Inicio de actividade e no seguinte

- -Cessão de actividade Of.circ. 82/98 de 18/3


- -Se cessar até ao termo do prazo de pagamento da 2ª prestação. Caso
não cesse efectua a totalidade do PEC até essa data.

– Os sujeitos passivos totalmente isentos de IRC nos termos dos artigos


9.º e 10.º do Código do IRC e do artº 66-A do EBF( Cooperativas
isentas);

- Os sujeitos passivos que se encontrem com processos no âmbito do


C.I.R.E., aprovado pelo Decreto-Lei n.º 53/2001, de 18 de Março, a
partir da data de instauração desse processo.

– Os sujeitos passivos que tenham deixado de efectuar vendas


ou prestações de serviços e tenham entregue a correspondente
declaração de cessação de actividade a que se refere o artigo 33.º do 375
Código do IVA.

375
Pagamento especial por conta

Não cumprimento do artº 106º


O não cumprimento atempado dos PEC´s implica a posterior
liquidação de
• juros compensatórios, à taxa de 4% (artigos 102º CIRC e 35.º, LGT).
• coima nos termos do artigo 114, RGIT

376

128 ––– Vídeo-Projecções –––


PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA 2014
APLICÁVEL AOS PEC RELATIVOS AOS PERIODOS DE
TRIBUTAÇÃO QUE SE INICIEM EM OU APÓS 01/01/2014

• - A dedução do PEC é efectuada ao montante apurado na declaração Mod.


22 do próprio período de tributação a que respeita ou,

• se insuficiente, até ao 6.° período de tributação seguinte,

• depois de efetuadas as deduções relativas á dupla tributação internacional


e aos beneficios fiscais.

• Da dedução do PEC não pode resultar valor negativo. 377

PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA 2014


APLICÁVEL AOS PEC RELATIVOS AOS PERIODOS DE 377
TRIBUTAÇÃO QUE SE INICIEM EM OU APÓS 01/01/2014

• Reembolso do PEC em caso de cessação de actividade;

– Cessação verificada:

• - no próprio período de tributação

-ou até ao 6.° período de tributação posterior àquele a que o pagamento especial
378
por conta respeita.

378
PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA 2014
APLICÁVEL AOS PEC RELATIVOS AOS PERIODOS DE
TRIBUTAÇÃO QUE SE INICIEM EM OU APÓS 01/01/2014

• Formalismo do pedido de reembolso do PEC em caso de cessação:

• mediante requerimento do sujeito passivo, dirigido ao chefe do serviço de finanças


da área da sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável em que estiver
centralizada a contabilidade,

• apresentado no prazo de 90 dias a contar da data da cessação da actividade.


379

––– Vídeo-Projecções ––– 129


PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA 2014
APLICÁVEL AOS PEC RELATIVOS AOS PERIODOS DE
TRIBUTAÇÃO QUE SE INICIEM EM OU APÓS 01/01/2014
• Reembolso do PEC, fora dos casos de cessação:

• Reza o nº 3 do artº 93º do CIRC reformado:

• Os sujeitos passivos podem ainda, sem prejuízo do disposto no


n.º 1, ser reembolsados da parte que não foi deduzida ao
abrigo do mesmo preceito no final do período aí estabelecido,
mediante requerimento do sujeito passivo, dirigido ao chefe do
serviço de finanças da área da sede, direcção efectiva ou
estabelecimento estável em que estiver centralizada a
contabilidade,
• apresentado no prazo de 90 dias a contar do termo
daquele período.
380

PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA 2014


APLICÁVEL AOS PEC RELATIVOS AOS PERIODOS DE
TRIBUTAÇÃO QUE SE INICIEM EM OU APÓS 01/01/2014

• Reembolso do PEC, fora dos casos de cessação:

• Findo o 6º periodo após aquele em que o PEC foi efectuado, o SP


poderá solicitar o reembolso do PEC, mediante requerimento dirigido
ao Chefe do serviço local de finanças, a apresentar no prazo de 90
dias ápós o termo do referido 6º ano.

• Exº PEC pago em 2014. Recuperado até ao exercicio de 2020. Se


virmos que não o conseguimos recuperar temos de pedir o
reembolso até 30 ou 31 de Março de 2021 (depende se o ano é
bissexto ou não), isto é temos que apurar o IRC de 2020 até esta 381
data.
381

DERRAMA MUNICIPAL
Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro – artº 14º
Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro – Artº 18º

• Sujeito passivo
– Sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, o
título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial au
agrícola e não residentes com estabelecimento estável nesse território.

• Matéria Colectável
– Lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das
pessoas colectivas (IRC). 382

130 ––– Vídeo-Projecções –––

382
DERRAMA MUNICIPAL
Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro – artº 14º
Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro – Artº 18º

• Incidência Tributária depende:

– Do número de municípios onde o sujeito passivo


possua estabelecimentos estáveis

– Do valor da matéria colectável (para efeitos de derrama)


< = > a 50.000 euros 383

383

DERRAMA MUNICIPAL
Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro – artº 14º
Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro – Artº 18º

• -Número de municípios onde o sujeito passivo possua


estabelecimentos estáveis ou representações locais – 1

– Sujeitos à taxa fixada pelo município em que se situa a sede ou a


direcção efectiva do sujeito passivo ou, tratando-se de sujeitos passivos
não residentes, no município em que se situa o estabelecimento estável
onde, nos termos do artigo 117º' do Código do IRC, esteja centralizada a
contabilidade. 384

DERRAMA MUNICIPAL
384
Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro – artº 14º
Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro – Artº 18º

• Número de municípios onde o sujeito passivo possua estabelecimentos


estáveis ou representações locais - > 1

• - Se a matéria colectável for inferior ou Igual a 50 mil euros

– Sujeição à taxa fixado pelo município em que se situa a sede ou a


direcção efectiva do sujeito passivo ou, tratando-se de sujeitos passivos
não residentes, no município em que se situa o estabelecimento estável
onde, nos termos do artigo 117º' do Código do IRC, esteja centralizada a
385
contabilidade.
––– Vídeo-Projecções ––– 131
385
DERRAMA MUNICIPAL
Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro – artº 14º
Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro – Artº 18º

• Número de municípios onde o sujeito passivo possua


estabelecimentos estáveis ou representações locais - > 1

• Se a matéria colectável for superior a 50 mil euros, e como


forma de Imputação do rendimento gerado em diferentes
municípios, aplica-se o critério de repartição com base na
massa salarial:
386

386
DERRAMA MUNICIPAL
Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro – artº 14º
Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro – Artº 18º

• O lucro tributável imputável à circunscrição de cada município


é determinado pela proporção entre os gastos com a massa
salarial, correspondente aos estabelecimentos que o sujeito
passivo possua num determinado município, e a massa salarial
correspondente à totalidade dos seus estabelecimentos
situados em território nacional, ficando sujeito á taxa fixada por
cada um dos municípios.
387

DERRAMA MUNICIPAL 387


Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro – artº 14º
Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro – Artº 18º

• Critério supletivo de repartição da derrama entre


municípios:

• Quando o volume de negócios de um sujeito passivo resulte


em mais de 50 por cento da exploração de recursos naturais,
que torne inadequado a utilização do critério principal, podem
os municípios interessados propor (aos membros do Governo
responsáveis pela área das Finanças e Autarquias Locais),
fundamentadamente, a fixação de um critério especifico de
388
repartição da derrama.
388
132 ––– Vídeo-Projecções –––
DERRAMA MUNICIPAL
Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro – artº 14º
Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro – Artº 18º

• Taxa de imposto

• Regime Geral
– (0 a 1,5 por cento), independentemente do volume de negócio.

• Taxa reduzida
– Possibilidade de ser fixada uma taxa reduzida para os sujeitos passivos
com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse 150 mil
euros. 389
389

Derrama

• A obrigatoriedade de apresentação do Anexo A aplica-se aos sujeitos


passivos que, cumulativamente:

a) Tenham matéria colectável no exercício superior a € 50.000,00;


b) Tenham estabelecimentos estáveis ou representações locais em mais
de um município.

390

Derrama 390

• No caso de declarações do grupo, no regime especial de tributação


dos grupos de sociedades, o cálculo da derrama é efectuado de acordo com
as instruções constantes do ofício-circulado n.º 20132/2008, de 14 de Abril .

• Quando seja aplicado este regime de tributação, a derrama é


calculada e indicada individualmente por cada uma das sociedades na sua
declaração, sendo preenchido, também individualmente, o Anexo A, se for
caso disso. O somatório das derramas assim calculadas será indicado no
campo respectivo do Quadro 10 da correspondente declaração do grupo,
competindo o respectivo pagamento à sociedade dominante. 391

––– Vídeo-Projecções ––– 133


391
• Derrama estadual.

392
392

Derrama estadual 2013

Derrama estadual (artigo 87.°-A CIRC)

• Sobre a parte do lucro tributável superior a € 1.500.000,00


sujeito e não isento de IRC, apurado por sujeitos passivos
residentes em território português que exerçam, a título principal,
uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por
não residentes com estabelecimento estável em território português,
incidem as taxas adicionais:

• LT > 1.500.000 té 7.500.000 3%


393
• LT > 7.500.000 5%

393

Derrama estadual 2013

Derrama estadual (artigo 87.°-A CIRC)

O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda €


1.500.000, quando superior a € 7.500.000, é dividido em
duas partes: uma, igual a € 6.000.000, à qual se aplica a
taxa de 3%; outra, igual ao lucro tributável que exceda €
7.500.000, à qual se aplica a taxa de 5%.
394

134 ––– Vídeo-Projecções –––


Derrama estadual 2013

Derrama estadual (artigo 87.°-A CIRC)

• Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos


grupos de sociedades, a derrama estadual incide sobre o lucro
tributável apurado na declaração periódica individual de cada
uma das sociedades do grupo, incluindo a do
sociedade dominante

395

Derrama estadual 2014 395

Derrama estadual (artigo 87.°-A CIRC)

• Sobre a parte do lucro tributável superior a € 1.500.000,00


sujeito e não isento de IRC, apurado por sujeitos passivos
residentes em território português que exerçam, a título principal,
uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por
não residentes com estabelecimento estável em território português,
incidem as taxas adicionais:

• LT > 1.500.000 té 7.500.000 3%


• LT > 7,500.000 até 35.000.000 5%
396
• LT> 35.000.000 7%
396

Derrama estadual 2014


Derrama estadual (artigo 87.°-A CIRC)

O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda €


1.500.000, quando superior a € 35.000.000, é dividido
em três partes: uma, igual a € 6.000.000, à qual se
aplica a taxa de 3%; outra, igual ao lucro tributável que
exceda € 7.500.000 até 35.000 euros, à qual se aplica a
taxa de 5%. Se exceder os 35.000.000 €, ao excesso
aplica-se a taxa de 7%. 397

––– Vídeo-Projecções ––– 135


Pagamentos adicionais por conta

pagamento da derrama estadual (artigo 104.°-A CIRC)

• Para as entidades obrigadas, o pagamento da derrama estadual é efectuado:

• Em três pagamentos adicionais por conta, de acordo com as


regras estabelecidas no alínea a) do n.° 1 do artigo 104.°

• Até ao último dia do prazo fixado para o envio da declaração modelo 22, pela
diferença que existir entre o valor total da derrama estadual aí calculado e as
importâncias entregues por conta

• Até ao dia do envio da declaração de substituição, pela diferença que existir


entre o valor total da derrama estadual aí calculado e as importâncias já pagas
398

398
Pagamentos adicionais por conta

pagamento da derrama estadual (artigo 104.°-A CIRC)

• Há lugar a reembolso ao sujeito passivo, pela respectiva


diferença, quando o valor do derrama estadual apurado na
declaração for inferior ao valor dos pagamentos adicionais por conta

• São aplicáveis as regras de pagamento da derrama estadual as


regras de pagamento de IRC, com as necessárias adaptações

399

CALCULO DOS P.A.C. A EFECTUAR EM 2014 399

ARTº 105-A

O valor dos pagamentos adicionais por conta devidos nos


termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 104.º-A é igual ao
montante resultante da aplicação das taxas previstas na
tabela seguinte sobre a parte do lucro tributável superior
a € 1.500.000 relativo ao período de tributação anterior:
400

136 ––– Vídeo-Projecções –––


CALCULO DOS P.A.C. A EFECTUAR EM 2014
ARTº 105-A

• Lucro tributável(em euros) Taxas % D.E.


• PAC
• De mais de 1 500 000 até 7.500.000 2,5% 3%
• Superior a 7.500 000 até 35.000.000 4,5% 5%
• Superior a 35.000.000 6,5 % 7%

401

CALCULO DOS P.A.C. A EFECTUAR EM 2014


ARTº 105-A 401

O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda € 1.500.000,


quando superior a € 35.000.000, é dividido em três partes:
-uma, igual a € 6.500.000, à qual se aplica a taxa de 2,5%;
-outra, igual ao lucro tributável que exceda € 7.500.000 e stá
35.000.000, à qual se aplica a taxa de 4,5%.
-outra , igual ao excesso sobre os 35.000.000 á qual se aplica
402
a taxa de 6,5%

Pagamentos adicionais por conta


402

pagamento adicional por conta (artigo 105.°-A CIRC)

• Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos


de sociedades, é devido pagamento adicional por conta por
cada uma das sociedades do grupo, incluindo a sociedade
dominante

• À semelhança dos pagamentos por conta, os sujeitos


passivos podem efectuar a suspensão do pagamento, em
relação ao terceiro pagamentos adicionais por
conta, nos termos e condições previstos no artigo 107.º do
403
CIRC
––– Vídeo-Projecções ––– 137

403
IRC-Resultado da liquidação

artigo 92.° CIRC

• Limitação de beneficios fiscais:

• Para as entidades que exerçam, a titulo principal, uma actividade


de natureza comercial, industrial ou agrícola, bem como as não
residentes com estabelecimento estável em território português, o
imposto liquidado nos termos do n.° 1 do
artigo 90.°, líquido das deduções previstas nos alíneas b)
(beneficios fiscais) e d) (retenções na fonte) do n.° 2 do mesmo
artigo, não pode ser inferior a 90% do montante que seria
apurado se o sujeito passivo não usufruísse de benefícios
fiscais, dos regimes previstos no n.° 13 do artigo 43.º e
no artigo 75.° do CIRC 404

IRC-Resultado da liquidação
404

artigo 92.° CIRC

• Limitação de beneficios fiscais:

• n.° 13 do artigo 43.º-encargos com cobertura de responsabilidades


com beneficios de reforma que resultem da aplicação de regimes
transitórios de normas contabilisticas.

• e no artigo 75.° do CIRC-transmissão de prejuizos fiscais em


operações de fusões e cisões com neutralidade fiscal,
405

IRC (artigo 92.°) limitação de benefícios fiscais 2013


405

• Excluem-se da aplicação do artº 92º do CIRC os seguintes benefícios


fiscais:

• a) Os que revistam carácter contratual;

• b) O sistema de incentivos fiscais em investigação e desenvolvimento


• empresarial II (SIFIDE II), previsto no Código Fiscal do Investimento;

• c) Os benefícios fiscais às zonas francas previstos nos artigos 33.º e


seguintes do Estatuto dos Benefícios Fiscais (zona franca da Madeira e Ilha
406
de Sta Maria) e os que operem por redução de taxa;
138 ––– Vídeo-Projecções ––– 406
IRC (artigo 92.°) limitação de benefícios fiscais 2013


• d) Os previstos nos artigos 19.º, 32.º, 32.º-A e 42.º do Estatuto dos
Benefícios Fiscais. (criação de emprego; SGPS, SCR e ICR, e eliminação
da dupla tributação económica dos lucros distrubuidos por sociedades dos
PALOPs e Timor Leste);

• e) O regime fiscal de apoio ao investimento (RFAI), previsto no Código


Fiscal do Investimento.

• F)Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento.


407

IRC (artigo 92º -resultado da liquidação)-2013


407

• Em relação á norma em 2010:

• -Os incentivos á interioriade, passam a estar abrangidos na parte


não respeitante á redução de taxa (são acrescidos para efeitos do
cálculo do iRC sem beneficios)

• -Os beneficios previstos no artº 19º do EBF (Criação de emprego),


são excluidos dos calculos do artº92º (não são acrescidos para
efeitos do calculo do IRC sem beneficios).

-Agravamento de tributação no medida em que a limitação de


usufruição quanto aos benefícios abrangidos e agora de 10% do
408
imposto liquidado (antes era 25%)

408
IRC (artigo 92.°) limitação de benefícios fiscais

Exemplo:

• um sujeito passivo de IRC apresenta em 2012, lucro tributável e matéria


colectável de € 100.000,00 tendo uma dedução à colecta de € 10.000,00
relativa ao SIFIDE 11, bem como uma dedução ao rendimento de €
40.000,00 referente a um donativo e respectiva majoração (artigo 62º do
EBF), e outra de 20.000 euros relativa á remuneração covencional de
capital.

• Liquidação com benefícios Liquidação "sem" benefícios


• 100.000x 25% = 25.000 160.000 X 25%= 40.000

IRC liquidado = 25.000 IRC liquidado = 40.000


40000X90%=36,000
Assim:
acréscimo de 11.000 (36.000- 11.000) no campo 371 do Quadro 10 409
declaração modelo 22
––– Vídeo-Projecções ––– 139
409
Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2013

410

IRC - Tributações Autónomas encargos com viaturas


410

Portª 467/2010 de 7/7

• Limites aplicáveis às viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (alínea


e) do n.º 1 do artigo 34.º do ClRC):

Para períodos de tributação iniciados


Tipo de viatura Antes de A partir de A partir de A partir de
1/1/2010 1/1/2010 1/1/2011 1/1/2012
Ligeiras de
passageiros ou
mistas movidas 29,927.87 € 40,000.00 € 45,000.00 € 50,000.00 €
exclusivamente a
energia eléctrica
Outras ligeiras de
passageiros ou 29,927.87 € 40,000.00 € 30,000.00 € 25,000.00 € 411
mistas

I RC - Tributações Autónomas encargos com


viaturas-2013 411

• Nota muito importante e aplicável a todas as tributações


autónomas incluídas no artigo 88.° do CIRC:

• todas as taxas de tributação autónoma são agravadas em 10


pontos percentuais para sujeitos passivos que apresentem
prejuízo fiscal no período de tributação a que respeitem
quaisquer dos factos tributários que lhes dão origem.

412

140 ––– Vídeo-Projecções –––


Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2013
Taxas
Legislação
Base de Incidência
Agravada aplicável
Normal
(1)

1. Despesas não documentadas, efectuadas por:

a) Sujeitos passivos que exerçam a título


principal actividades de natureza
CIRC - 88°,
comercial, industrial ou agrícola e 50% 60%
n.º 1
sujeitos não isentos (total ou
parcialmente)

b) Sujeitos passivos total ou parcialmente


isentos, ou que não exerçam, a título CIRC - 88°,
70% 80%
principal, actividades de natureza n.º 2
comercial, industrial ou agrícola
413 413

Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012


Taxas

Agravad Legislação
Base de Incidência
Normal a aplicável
(1)

2. Encargos diversos:
a) Encargos com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (tais como depreciações, rendas ou
alugueres, seguros, manutenção e conservação, combustíveis e IUC) (2) suportados por sujeitos
passivos não isentos subjectivamente e que exerçam a título principal, actividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola:

i) Valores de aquisição iguais ou inferiores aos seguintes


valores:
até 2009 <= 29.927,87 euros
2010 <= 40.000 euros
2011 <= 30.000 euros, para outras viaturas CIRC - 88.°,
n.º 3 e
2012 <= 25.000 euros, para outras viaturas 10% 20%
Portaria n°
467/2010
Os veculos movidos exlusivamente a energia electrica de
Valor inferior ao mencionada na referida Portaria, não estão
Sujeitos a Tributaçãoes Autónomas. 414 414

Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012


Taxas
Legislaçã
Base de Incidência Agrava o
Normal da aplicável
(1)
2. Encargos diversos:

ii) Valores de aquisição superiores aos seguintes


valores:
até 2009 > 29.927,87 euros
2010 > 40.000 euros CIRC -
88.°, n.º 4
2011 > 45.000 euros, se movidos exclusivamente a
20% 30% e Portaria
energia eléctrica 2011 > 30.000 euros, para

outras viaturas
467/2010
2012 > 50.000 euros, se movidos exclusivamente a
energia eléctrica 2012 > 25.000 euros, para outras
415
viaturas 415
––– Vídeo-Projecções ––– 141
Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012
Taxas
Legislaçã
Base de Incidência Agravad o
Normal a aplicável
(1)
2. Encargos diversos:

b) Despesas de representação (inclui encargos CIRC -


com recepções, refeições, viagens, passeios e 10% 20%
espectáculos oferecidos a terceiros) 88.°, n.º 7

c) Ajudas de custo e compensação pela


deslocação em viatura própria do trabalhador ao
serviço da entidade patronal, dedutíveis e não
CIRC -
facturadas a clientes, bem como os encargos não 5% 15%
88.°, n.º 9
dedutíveis suportados por entidades que
apresentem prejuízos fiscais no período de
tributação
416 416

Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012


Taxas
Legislação
Base de Incidência
Agravada aplicável
Normal
(1)

3. Despesas pagas ou devidas a pessoas singulares ou colectivas residentes fora do território


português e submetidas a regime fiscal claramente mais favorável (3), se a empresa não puder
provar que correspondem a operações efectivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou
montante exagerado:

a) Por sujeitos passivos que exerçam a título principal


actividades de natureza comercial, industrial ou agrícola e 35% 45%
sujeitos não isentos (total ou parcialmente)

CIRC – 88º,
nº8

b) Por sujeitos passivos total ou parcialmente isentos, ou


que não exerçam, a título principal, actividades de natureza 55% 65%
comercial, industrial ou agrícola
417 417

Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012


Taxas
Legislação
Base de Incidência
aplicável
Agravada
Normal
(1)

4. Lucros distribuídos a sujeitos passivos que


beneficiem de isenção total ou parcial, incluindo
rendimentos de capitais, quando as partes sociais a que
respeitam os lucros não tenham permanecido na CIRC - 88,°
20% 30%
titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo n,º 11
ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação
à disposição e não venham a ser mantidas durante o
tempo necessário para completar esse período

418
418
142 ––– Vídeo-Projecções –––
Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012

Taxas
Legislação
Base de Incidência
aplicável
Agravada
Normal
(1)

5. Indemnizações ou outras compensações


pagas a órgãos de gestão não relacionadas com a
concretização de objectivos definidos previamente
CIRC -
na relação contratual, quando se verifica a
88°,
cessação de funções, bem como os gastos que 35% 45%
n.º13
excedem o valor das remunerações que seriam
auferidas pelo exercício daqueles cargos até ao
final do contrato, quando se trate de rescisão de um
contrato antes do termo

419
419

Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012


Taxas
Legislação
Base de Incidência Agravad aplicável
Normal a
(1)

6. Bónus e outras remunerações variáveis pagas


aos orgãos de gestão quando estas representem
>25% da remuneração anual e sejam superiores a
27.500 euros, excepto se o pagamento estiver CIRC - 88,°
35% 45%
subordinado ao diferimento de uma parte superior a n,º 13
50% por um período mínimo de 3 anos e
condicionado ao desempenho positivo da sociedade
ao longo desse período
420
420

Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012


Taxas
Legislação
Base de Incidência Agravad aplicável
Normal a
(1)

7. Incumprimento das condições de majoração de


encargos com realizações de utilidade social (art° EBF - 18°,
40%
40°, n° 2 do CIRC) no exercício e nos dois exercícios n.º 2, b)
anteriores (4)

421
421
––– Vídeo-Projecções ––– 143
Tributação Autónoma (TA) - IRC - Ano 2012

• Notas:

• (1) As taxas de tributação autónoma são elevadas em 10% se os sujeitos passivos


apresentarem prejuízos fiscais no ano de tributação a que respeitam os factos tributários,

• (2) Excluem-se os encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e


motociclos, afectos à exploração de serviço público de trans-portes, destinados a serem alugados
no exercício da actividade normal do sujeito passivo, bem como as depreciações relacionadas
com viaturas relativamente às quais tenha sido celebrado o acordo previsto no n,º 9 da alínea b)
do n,º 3 do artigo 2,° do CIRS,

• (3) Aplicável a jurisdições incluídas na Portaria n,º 292/2011, de 8 de Novembro,

• (4) As importâncias despendidas pela entidade patronal, relativas a benefícios de reforma,


complemento de reforma, pensão de invalidez ou sobrevivência, obrigatória ou facultativamente,
desde que cumpramos requisitos do artigo 40,° do CIRC. Porém, caso se verifique a
inobservância de alguma das condições enunciadas no artigo 18,° do Estatuto dos Benefícios
Fiscais (EBF), a empresa será tributada autonomamente à taxa de 40%, no exercício do
incumprimento das contribuições, bem como nos dois exercícios anteriores,
422

IRC (artigo 88.°)-OE 2012 422

tributações autónomas

• Os encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros ou


mistas, motos ou motociclos, excluindo os veículos movidos
exclusivamente a energia eléctrica (se de valor abaixo do referido
na Portª 467/2101 de 7/), passam a ser sujeitos a tributação
autónoma independentemente de serem ou não fiscalmente
dedutíveis em sede de IRC

• A base tributável passa a incidir sobre os encargos efectuados ou


suportados por sujeitos passivos não isentos subjectivamente e
que exerçam, a titulo principal, actividade de natureza comercial,
industrial ou agrícola 423

TRIBUTAÇÕES AUTONOMAS - IRS –contabilidade


organizada 423
Normativo Tipo de encargos: Tributação autónoma
Taxa normal Taxa agravada
Artº 73º do CIRS Encargos dedutíveis 10% n. a. 1)
nº2, al. a) com VLPM, c/níveis de
CO2 “normais”

Artº 73º do CIRS Encargos dedutíveis 5% n. a. 1)


nº2, al. b) com VLPM, c/ baixos
níveis de emissão de
CO2 (<120g/km)

Artº 73º do CIRS Despesas de 10% n.a


nº2, al. a) representação

Artº 73º nº 7 Ajudas de custo e KM 5% n-.a. 1)

Artº 73º nº 1 despesas confidenciais 50% 1)Não se aplica ao


regime simplificado
Artº 73º nº 6 Pagamentos a OFF 35%
424
shores

144 ––– Vídeo-Projecções –––


Circular n.º 7/2011
Sistema de Normalização
Contabilística (SNC) – Regime
Transitório

425

Art.º 5.º do Decreto-Lei n.º 159/2009


425

Estabelece que os efeitos nos capitais próprios


decorrentes da adopção, pela primeira vez, dos
normativos contabilísticos, que sejam considerados
fiscalmente relevantes nos termos do Código do IRC e
respectiva legislação complementar, resultantes do
reconhecimento ou do não reconhecimento de activos
ou passivos, ou de alterações na respectiva
mensuração, concorrem, em partes iguais, para a
formação do lucro tributável do primeiro período de
tributação em que se apliquem aqueles normativos e
dos quatro períodos de tributação seguintes.
426

Ajustamentos fiscalmente 426

relevantes

As variações nos capitais próprios que resultarem,


nomeadamente, do reconhecimento, ou não, de activos
ou passivos, bem como das alterações da sua
mensuração, só devem ser relevantes para efeitos
fiscais na medida em que os gastos, os rendimentos
e as variações patrimoniais que venham a ser
reconhecidos, após aquela transição, sejam também
relevantes fiscalmente. 427

––– Vídeo-Projecções ––– 145


Activos intangíveis

• Na transição para o SNC, alguns sujeitos passivos


tiveram de desreconhecer alguns activos que, no âmbito
do POC, estavam registados no imobilizado incorpóreo e
que no âmbito do SNC, não satisfazem as condições para
serem qualificadas como um activo.
• Na contabilidade este movimento foi tratado como um
ajustamento de transição.
• Caso o gasto associado a estes activos seja aceite
fiscalmente (por exemplo, despesas de instalação ou
despesas de investigação), o montante do respectivo
ajustamento é dedutível, em partes iguais em cinco
períodos de tributação, conforme art.º 5 do DL 159/2009. 428

428

Despesas e encargos com


projecção económica plurianual

• Art.º 17.º n.º 4 do DR n.º 2/90:


Embora não sendo imobilizações incorpóreas, devem, contudo, ser
consideradas como custos, em partes iguais, em mais do que um exercício,
as despesas ou encargos de projecção económica plurianual, sendo aquela
repartição feita durante um período mínimo de três anos em relação às
seguintes:
a) Despesas com a emissão de obrigações;
b) Encargos financeiros com a aquisição ou produção de imobilizado,
correspondentes ao período anterior ao da sua entrada em funcionamento,
quando não tenha sido utilizada a faculdade prevista no n.º 6 do artigo 2.º;
c) Diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com o imobilizado e
correspondentes ao período anterior à sua entrada em funcionamento;
(Rectificado pela Declaração publicada no DR 99/90, Série I, 2.º
Suplemento, de 30 de Abril) 429
d) Encargos com campanhas publicitárias.

Despesas e encargos com 429

projecção económica plurianual

• Se o sujeito passivo classificou, no âmbito do


POC, como activo, as despesas ou encargos a
que se referia o n.º 4.º do art.º 17.º do DR 2/90,
é aplicável, no seu desreconhecimento, o
regime transitório previsto no art. 5.º do DL
n.º 159/2009.
430

146 ––– Vídeo-Projecções –––


Despesas e encargos com
projecção económica plurianual

• Se o sujeito passivo os reconheceu, na


integra, como gastos, e estes ainda não foram
aceites fiscalmente, é-lhes aplicável, o regime
transitório referido na alínea f) do art.º 22,º do
DR n.º 25/2009, ou seja, concorrem para a
formação do lucro tributável de acordo com o
regime que vinha sendo adoptado nos termos
do n.º 4 do art.º 17.º do DR 2/90, devendo ser
repartidos, em partes iguais, durante um
período mínimo de três anos. 431

431

Regime Fiscal de Apoio ao Investimento em


2013

O Regime Fiscal de Apoio ao Investimento, aprovado pelo


artigo 13° da Lei n.º 10/2009, de 10 de Março, para vigorar
em 2009 e 2010 vai vigorar até 31 de Dezembro de 2011, de
acordo com o estipulado no artigo 134° da Lei do Orçamento
do Estado para 2011.
Este beneficio foi prorrogado novamente até 31.12.2017.

432

OE 2013 432
benefícios fiscais

• RFAI
• O RFAI é prorrogado por mais um ano (até 31.12.2017).

• O RFAI e o SIFIDE II passam a ser regulados pelo Código Fiscal do


Investimento (anexo ao DL nº 82/2013 de 17/6).

• O SIFIDE II vigora até ao exercicio de 2015 inclusivé.

• O Código Fiscal ao Investimento passa assim a regular:

– -Bem. Fiscais ao inv. Produtivo e a internacionalização previstos no artº


41º do EBF;

– -O RFAI e
433
– -O SIFIDE II.
––– Vídeo-Projecções ––– 147
433
Âmbito de aplicação

• O RFAI dirige-se aos sujeitos passivos de IRC que exerçam, a título


principal, uma actividade:

– nos sectores agrícola, florestal, agro-industrial, energético e


turístico e ainda da indústria extractiva ou transformadora, com
excepção dos sectores siderúrgico, da construção naval e das
fibras sintéticas;

434

Requisitos 434

• O benefício será concedido em relação a investimentos


afectos à exploração da empresa em activo imobilizado
corpóreo, adquirido em estado de novo (excepto
terrenos, viaturas ligeiras de passageiros ou mistas,
algum mobiliário, e outros investimentos não
imprescindíveis á actividade exercida) e em activo
imobilizado incorpóreo constituído por despesas com
transferência de tecnologia, nomeadamente através da
aquisição de direitos de patentes, licenças, 'saber-fazer'
ou conhecimentos técnicos não protegidos por patente. 435

Beneficios fiscais RFAI 435

– Aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português ou

que aí possuam estabelecimento estável, que exerçam a título principal

uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola abrangida pelo

n.º 1 do artigo anterior que efetuem, nos exercícios de 2013 a 2017,

investimentos considerados relevantes, são concedidos os seguintes


436
benefícios fiscais:
148 ––– Vídeo-Projecções –––

436
Beneficios fiscais RFAI

– a) Dedução à coleta de IRC, e até à concorrência de 50% da

mesma, das seguintes importâncias, para investimentos realizados em

regiões elegíveis para apoio no âmbito dos incentivos com finalidade

regional:

– i) 20% do investimento relevante, relativamente ao investimento até ao


montante de 5.000.000,00 EUR;

– ii) 10% do investimento relevante, relativamente ao


investimento de valor superior a 5.000.000,00 EUR; 437

437
Beneficios fiscais RFAI


– b) Isenção de imposto municipal sobre imóveis, por um período
até cinco anos, relativamente aos prédios da sua propriedade que
constituam investimento relevante;

– c) Isenção de imposto municipal sobre as transmissões


onerosas de imóveis relativamente às aquisições de prédios que
constituam investimento relevante;

– d) Isenção de imposto do selo relativamente às aquisições de


prédios que constituam investimento relevante. 438

Requisitos
438

• Quando a dedução à colecta de IRC não possa ser


efectuada integralmente por insuficiência de colecta, a
importância ainda não deduzida pode sê-lo, nas
mesmas condições, nas liquidações dos cinco
exercícios seguintes.

• Para beneficiar destes incentivos fiscais, as empresas


devem preencher cumulativamente as seguintes
condições: 439

––– Vídeo-Projecções ––– 149

439
Requisitos

– Dispor de contabilidade organizada;

– O seu lucro tributável não ser determinado por métodos indirectos;

– Manter na empresa e na região, durante um período mínimo de cinco


anos, os bens objecto do investimento;

– Não serem devedoras ao Estado e à Segurança Social ou ter o


pagamento dos seus débitos devidamente assegurado;

– Não serem consideradas empresas em dificuldade;

– Efectuar investimento relevante que proporcione a criação de postos


de trabalho e a sua manutenção até ao final do período de dedução. 440

440

Requisitos

• A contabilidade dos sujeitos passivos de IRC


beneficiários do RFAI deve evidenciar o imposto que
deixe de ser pago em resultado da dedução à colecta,
mediante menção do valor correspondente no anexo ao
balanço e à demonstração de resultados relativa ao
exercício em que se efectua a dedução.

441

Requisitos 441

Dossier fiscal:

-Deve identificar os investimentos relevantes, o


respectivo montante e outros elementos considerados
relevantes.

-Documento que evidencie o calculo do beneficio fiscal

- -Documento comprovativo de que a empresa não é


devedora ao Fisco e Seg social, com referência ao mês
anterior ao da entrega da Mod. 22- 442
442
150 ––– Vídeo-Projecções –––
Requisitos

• Caso as entidades beneficiárias não mantenham na


empresa e na região durante cinco anos os bens que
foram objecto do investimento, é adicionado ao IRC
relativo ao exercício em que o sujeito passivo alienou
esses bens o imposto que deixou de ser liquidado,
acrescido dos correspondentes juros compensatórios
majorados em cinco pontos percentuais. (artº 30º do
C.F.I.
443

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho 443

• Beneficiários

• Empresas que exerçam a título principal uma actividade de natureza


comercial, industrial ou agrícola e reúnam os seguinte requisitos:
• •
• Contabilidade organizada;

• • Lucro tributável não determinado por métodos indirectos

• • Situação fiscal e contributiva regularizada (certidões com refer~^encia


ao mês anterior ao da apresentação da Mod. 22)

444 444
• (art. 2° da Lei n° 49/2013, de 16.7)

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

Excluem-se:
– Entidades sem fins lucrativos;
– Pessoas colectivas sujeitas ao regime da transparência
fiscal

– Incluem-se:
– -Sujeitos passivos que desenvolvam actividade de
prestação de serviços;
445
– Não residentes com estabelecimento estável;
445
––– Vídeo-Projecções ––– 151
CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-
CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho
• Valor do incentivo

• As empresas poderão deduzir 20% do valor do investimento, até um máximo de


70% da colecta (isto é, a empresa tem de pagar 30% do IRC que estava previsto
antes do apoio).

• Caso não seja possível a dedução total, o restante poderá ser aproveitado nos cinco
anos seguintes (até 2018).

• Estes benefícios não estão sujeitos à restrição do artigo 92.° do CIRC, que coloca
um tecto máximo ao conjunto dos benefícios fiscais de que uma empresa pode
usufruir.

• (art. 3° da Lei n" 49/2013, de 16.7) 446


446

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho
• Duração temporal

• O apoio aplica-se a investimentos realizados entre 1 de junho e 31


de dezembro de 2013, em todos os sectores de actividade, até um
máximo de cinco milhões de euros (o crédito máximo é, assim, de
um milhão de euros).

• Se a empresa investir mais do que cinco milhões, o restante não é


aproveitado para efeitos de benefício fiscal (nem através de outros
regimes, uma vez que os apoios não são acumuláveis sobre o
mesmo investimento).
447
447
• (art. 3°, nºs 1 e 2, e art.5° da Lei n" 49/2013, de 16.7)

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho
• Aplicando-se o regime especial de tributação de grupos de sociedades,
a dedução prevista:

• a) Efetua-se ao montante apurado nos termos da alínea a) do n.º 1 do


artigo 90.º do Código do IRC, com base na matéria coletável do grupo;

• b) É feita até 70% do montante mencionado na alínea anterior e não pode


ultrapassar, em relação a cada sociedade e por cada exercício, o limite de
70% da coleta que seria apurada pela sociedade que realizou as despesas
elegíveis, caso não se aplicasse o regime especial de tributação de grupos
de sociedades. 448

152 ––– Vídeo-Projecções –––


448
CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-
CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• Despesas de investimento elegíveis

– consideram-se despesas de investimento em ativos afetos à exploração


as relativas a ativos fixos tangíveis e ativos biológicos que não sejam
consumíveis, adquiridos em estado de novo e que entrem em
funcionamento ou utilização até ao final do período de tributação que se
inicie em ou após 1 de janeiro de 2014.
449

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
449
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• Despesas de investimento elegíveis


• São ainda elegíveis as despesas de investimento em ativos intangíveis sujeitos a
deperecimento efetuadas nos períodos referidos nos n.ºs 1 e 4 do artigo 3.º,
designadamente:

– a) As despesas com projetos de desenvolvimento;

– b) As despesas com elementos da propriedade industrial, tais como


patentes, marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos
assimilados, adquiridos a título oneroso e cuja utilização exclusiva seja
450
reconhecida por um período limitado de tempo.
450
CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-
CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• Despesas de investimento elegíveis

• Consideram-se despesas de investimento elegíveis as


correspondentes;
– as adições de ativos verificadas nos períodos referidos nos n.ºs 1
e 4 do artigo 3.º e, bem assim,
– as adiçoes que, não dizendo respeito a adiantamentos, se
traduzam em adições aos investimentos em curso iniciados
naqueles períodos.

• Não se consideram as adições de ativos que resultem de


transferências de investimentos em curso. 451

––– Vídeo-Projecções ––– 451 153


CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-
CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• Não são elegíveis

• -os adiantamentos;

• -As transferências de investimentos em curso para as contas de AFT ou


activos intangiveis.
452

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
452
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• São excluídas as despesas de investimento em ativos suscetíveis de utilização na


esfera pessoal, considerando-se como tais:

• a) As viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, barcos de recreio e


aeronaves de turismo, exceto quando tais bens estejam afetos à exploração
do serviço público de transporte ou se destinem ao aluguer ou à cedência
do respetivo uso ou fruição no exercício da atividade normal do sujeito
passivo;

• b) Mobiliário e artigos de conforto ou decoração, salvo quando afetos à


453
atividade produtiva ou administrativa;
453
CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-
CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• São excluídas as despesas de investimento em ativos suscetíveis de utilização na


esfera pessoal, considerando-se como tais:

• b) Mobiliário e artigos de conforto ou decoração, salvo quando afetos à atividade


produtiva ou administrativa;

• c) As incorridas com a construção, aquisição, reparação e ampliação de

quaisquer edifícios, salvo quando afetos a atividades produtivas ou administrativas. 454

154 ––– Vídeo-Projecções –––

454
CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-
CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• São igualmente excluídas do presente regime as despesas efetuadas


em ativos afetos a atividades no âmbito de acordos de concessão ou de
parceria público-privada celebrados com entidades do sector público.

• Considera-se que os terrenos não são ativos adquiridos em estado de novo,
para efeitos do n.º 1.
455

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI 455
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• Não se consideram despesas elegíveis as relativas a ativos intangíveis,


sempre que sejam adquiridos em resultado de atos ou negócios jurídicos do
sujeito passivo beneficiário com entidades com as quais se encontre numa
situação de relações especiais.

456

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho 456

• Obrigações acessórias

• - A dedução a titulo de CFEI é justificada por documento a integrar o


processo de documentação fiscal a que se refere o artigo 130.º do Código
do IRC que identifique discriminadamente as despesas de investimento
relevantes, o respetivo montante e outros elementos considerados
relevantes. 457

––– Vídeo-Projecções ––– 155


CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-
CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• Obrigações acessórias

• - A contabilidade dos sujeitos passivos de IRC beneficiários do CFEI


deve evidenciar o imposto que deixe de ser pago em resultado da dedução
do CFEI, mediante menção do valor correspondente no anexo ao balanço e
à demonstração de resultados relativa ao exercício em que se efetua a
dedução. 458

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
458
Lei 49/2013 de 16 de Julho
• Contabilização das despesas elegiveis:

Os ativos subjacentes às despesas elegíveis devem ser detidos e


contabilizados de acordo com as regras que determinaram a sua
elegibilidade por

- um período mínimo de cinco anos ou, quando inferior, durante o respetivo


período mínimo de vida útil, determinado nos termos do Decreto
Regulamentar n.º 25/2009

-ou até ao período em que se verifique o respetivo abate físico,


desmantelamento, abandono ou inutilização, observadas as regras
459
previstas no artigo 38.º do Código do IRC. 459

CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-


CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• Não acumulação com outros regimes

• Este regime não é cumulável relativamente às mesmas despesas de


investimento elegíveis, com quaisquer outros benefícios fiscais da mesma
natureza, previstos noutros diplomas legais.
460

156 ––– Vídeo-Projecções –––


CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO-
CFEI
Lei 49/2013 de 16 de Julho

• Norma sancionatória:

• Sem prejuízo do disposto no Regime Geral das Infrações Tributárias, o


incumprimento das regras de elegibilidade das despesas de investimento
previstas no artigo 4.º, bem como no artigo 5.º e no n.º 1 do artigo 6.º

• implica a devolução do montante de imposto que deixou de ser liquidado


em virtude da aplicação do presente regime,

• acrescido dos correspondentes juros compensatórios majorados em 15


pontos percentuais. 461

461

• 25 - FINANCIAMENTOS OBTIDOS

462

25-Financiamentos Obtidos 462

• Abrange financiamentos obtidos de:

– -Bancos
– -Locações financeiras
– -Mercado e valores mobiliários
– Participantes de capital (exº suprimentos)
– -Subsidiária, asssociadas e empreendimentos conjuntos

463

––– Vídeo-Projecções ––– 157

463
23.Financiamentos Obtidos

• Conferência

• Classificação Temporal (Correntes/Não correntes)


• Juros a Especializar
• Garantias (notas no Anexo)
• Empréstimos em moeda estrangeira (diferenças de câmbio)
• Rácio Enc. Financeiros/V. Médio dos
Empréstimos
• Obrigatoriedade de divulgação dos passivos financeiros mensurados ao
custo amortizado.
464

SÓCIOS/PREST. 464

SUPLEMETARES

• Acesso a incentivos em projectos investº.


• Melhor imagem para obtenção de crédito.
• Suprimentos vs prestações suplementares
• (contrato, juros, dinheiro e restituição)-emissão
cheques
• Autonomia financeira-Cap. Proprios/Act. Liq.
• Cobertura do imobilizado por capitais permanentes –
465
Capitais permanentes/Imobilizado liquido

Restituição de suprimentos 465

• Decretada a falência ou dissolvida por qualquer causa a sociedade:

• a) Os suprimentos só podem ser reembolsados aos seus


credores depois de inteiramente satisfeitas as dívidas daquela para
com terceiros;

• b) Não é admissível compensação de créditos da sociedade com


créditos de suprimentos.

• 4-

• 5 - O reembolso de suprimentos efectuado no ano anterior à


sentença declaratória da falência é resolúvel nos termos dos artigos
1200.º, 1203.º e 1204.º do Código de Processo Civil.

• (artº 245º CSC) 466


466
158 ––– Vídeo-Projecções –––
RESTITUIÇÕES DAS PRESTAÇÕES
SUPLEMENTARES
(ARTº 213-CSC

• 1 - As prestações suplementares só podem ser restituídas aos


sócios desde que a situação líquida não fique inferior à soma do
capital e da reserva legal e o respectivo sócio já tenha liberado a
sua quota.

• 2 - A restituição das prestações suplementares depende de


deliberação dos sócios.

• 3 - As prestações suplementares não podem ser restituídas


depois de declarada a falência da sociedade.

• 4 - A restituição das prestações suplementares deve respeitar a


igualdade entre os sócios que as tenham efectuado, sem prejuízo
do disposto no n.º 1 deste artigo.
467

467

Artigo 45º, CIRC

1- Não são dedutíveis para efeito de determinação do lucro tributável



j) Os juros e outras formas de remuneração de suprimentos e
empréstimos feitos pelos sócios à sociedade, na parte em que
excedam o valor correspondente à taxa de referência Euribor a 12
meses do dia da constituição da dívida ou outra taxa definida por
portaria do Ministro das Finanças que utilize aquela taxa como
indexante. (Portaria n.º 184/2002, de 4 de Março: 1,5%-alterada pela Lei n.º 55-
A/2010, de 31 de Dezembro - OE).

A taxa é acrescida dum spread de 1,5% ou 6%, conforme adiante veremos.

468

468

Portaria n.º 184/2002


2002-Mar-04

1.º Para os efeitos previstos na alínea j) do n.º 1 do artigo 45.º do


Código do IRC, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 85/2001, de 4
de Agosto, é fixado em 1,5% o spread a acrescer à taxa EURIBOR a
12 meses do dia da constituição da dívida, sem prejuízo do disposto no
artigo seguinte. [Redacção dada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de
Dezembro - OE]
É aceitável uma taxa de juro para suprimentos de 2% para o exercicios
de 2013.

469

––– Vídeo-Projecções ––– 159

469
Portaria n.º 184/2002
2002-Mar-04

2.º Sempre que se trate de juros e outras formas de remuneração


de suprimentos e empréstimos feitos pelos sócios a PME, tal como
definidas no anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro, é
fixado em 6% o spread a acrescer à taxa EURIBOR a 12 meses do dia
da constituição da dívida. [Redacção dada pela Lei n.º 55-A/2010, de
31 de Dezembro - OE]

470

470

Anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro

A categoria das micro, pequenas e médias empresas (PME) é


constituída por empresas que empregam menos de 250 pessoas e
cujo volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou
cujo balanço total anual não excede 43 milhões de euros.

É assim aceitável nestes casos, para 2012 uma taxa de juro de


suprimentos de cerca de 6,5%.

471

471

Portaria n.º 184/2002


2002-Mar-04

3.º Às situações a que seja aplicável o regime estabelecido no


artigo 58.º do Código do IRC e na Portaria n.º 1446-C/2001, de 21 de
Dezembro, e ainda às abrangidas por normas convencionais relativas
a preços de transferência não é aplicável o disposto na alínea j) do n.º
1 do artigo 42.º do Código do IRC.

Neste casos de preços de transparência, o


juro a debitar é o juro corrente de mercado.
472

160 ––– Vídeo-Projecções –––


472
• Os pagamentos de juros a sócios (pessoas
singulares) estão sujeitos a retenção na fonte
(artº 94, nº1 c) do CIRC e c) nº 1 artº 71º do
CIRS..

• 2013:
• Taxa de retenção IRS, 28%.
• taxa de retenção IRC é de 25%.
473

OE 2013 473
IRC - artigo 67.°

• Limitações à dedutibilidade de gastos de financiamento:

1- Os gastos de financiamento líquidos são dedutíveis até à


concorrência do maior dos seguintes limites:
• € 3.000.000, ou
• 30% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento
líquidos e impostos (EBITDA)
• Transitoriamente, este segundo limite será de 70% do EBITDA em
2013, 60% em 2014, 50% em 2015, 40% em 2016, aplicando-se o
limite de 30% apenas nos períodos de tributação iniciados em ou
após 1 de Janeiro de 2017 474

474

OE 2013
IRC - artigo 67º

• Limitações à dedutibilidade de gastos de


financiamento:

• 2-Os gastos de financiamento líquidos não dedutíveis podem


ainda ser considerados na determinação do lucro tributável
de um ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores,
conjuntamente com as gastos financeiros desse mesmo
período, observando-se as limitações referidas 475

––– Vídeo-Projecções ––– 161

475
OE 2013
IRC - artigo 67.°

• Limitações à dedutibilidade de gastos de


financiamento:

• No caso de entidades tributadas no âmbito do RETGS, o disposto


no presente artigo é aplicável a cada uma das sociedades do grupo

476

OE 2013
IRC - artigo 67.°
476

• Limitações à dedutibilidade de gastos de financiamento:

• 8-Para efeitos do presente artigo, consideram-se gastos de


financiamento líquidos as
importâncias devidas ou associadas à remuneração de
capitais alheios, designadamente:

• juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos a


curto e longo prazo,

• juros de obrigações e outros títulos assimilados,amortizações


de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos
obtidos, 477

OE 2013 477
IRC - artigo 67.°

• Limitações à dedutibilidade de gastos de financiamento:

• amortizações de custos acessórios incorridos em ligação com a


obtenção de empréstimos,

• encargos financeiros relativos a locações financeiras,

• bem como as diferenças de câmbio provenientes de empréstimos em


moeda estrangeira, deduzidos dos rendimentos de idêntica natureza 478
478
162 ––– Vídeo-Projecções –––
OE 2013
IRC - artigo 67.°

• Sempre que o montante dos gastos de financiamento

deduzidos seja inferior a 30% do resultado antes de depreciações,

gastos de financiamento líquidos e impostos, a parte não utilizada

deste limite acresce ao montante máximo dedutível, nos termos da

mesma disposição, em cada um dos cinco períodos de tributação

posteriores, até à sua integral utilização. 479

479

OE 2013
IRC - artigo 67.°

• Para mais desenvolvimento desta matéria, ver cirular nº


7/2013 da AT.

480

480

• 26-Accionistas/sócios

481

––– Vídeo-Projecções ––– 163


481
Distribuição de lucross

• Caso prático:

• No ano de 2012, a sociedade “Vira o disco…Lda, teve 75.000 euros de


Resultado liquido.
• O Jorge e o Joaquim, aprovaram as contas por unanimidade, em 31 de
Março, e deliberaram:
– -Reserva legal 10.000
– -Distribuição 15.000
– -o resto mantem-se em resultados transitados.
– Os lucros foram disponibilizados em 30 de junho de 2012, mas o sócios só
apareceram na empresa para os levantar em 15/7..

– Tratamento contabilistico?
482

482

Distribuição de lucross
• Resolução:

1 de Janeiro: D 81-Resultado liquido do periodo


C 56-resultados transitado

Em 31 de Março:
– Pela aprovaçao das contas:

– D 56-resultado transitados 25.000


– C 55.1 Reservas Legais 10.000
C 264-Resultados atribuidos 15.000
483

Distribuição de lucross
483

• Resolução:

Em 30 de Junho:

D-26.4-Resultados atribuidos 15.000


C-26.5- Resultados Disponiveis 10.800
C- 242-Retenção de impostos sobre o rendimento. 4.200

Nesta data os lucros são colocados á disposição. Retenção nesta data.

Em 15 de Julho:

D-26.5 -Resultados disponiveis 10.800


C 12-Depósitos á ordem 10.800 484

164 ––– Vídeo-Projecções –––

484
Distribuição/adiantamento de lucross

Confirmar se houve retenção na fonte:

-taxa de retenção 2013 –artº 94º nº 4 CIRC ou


-no caso de empresa estrangeira a taxa do ADT-mod. 21.-RFI

Se não houve retenção:


-ver se se trata de lucros aos quais se aplica o artº 51º do CIRC
(eliminação dupla trib. Económica)

-Empresa participante sediada na EU- nº 3 do artº 14 CIRC.


485

Empréstimos concedidos-empresa mãe 485

Lançamento: 266/12

Ver questão dos preços de transferência:

-Existem juros? Juros de mercado ?

-Se nãoo existirem juros debitados, é provavel que o Fisco não aceite como gasto
fiscal os juros que foram suportados com o capital emprestado.

486

Empréstimos concedidos-empresa mãe


486

Crédito concedido:

-imposto de selo-Capital

-sujeição-verba 17.1 da TGIS

Liquidação: empresa que concede o empréstimo

Encargo do imposto: utilizador do crédito.

Isenções:
-crédito concedido a SGPS para carência de tesouraria (artº 7º nº 1, g) do CIS)
487

––– Vídeo-Projecções ––– 165

487
Accionistas/sócios

Perdas por imparidade.

Gastos 6512/rendimentos 7612

Não são aceites para efeitos fiscais.


488

488

• 27-Outras contas a receber e a pagar

489

489
27-Outras contas a receber e a pagar

• 27 Outras contas a receber e a pagar

• 271 Fornecedores de investimentos *

• 2711 Fornecedores de investimentos - contas gerais


• 2712 Facturas em recepção e conferência *
• 2713 Adiantamentos a fornecedores de investimentos *

• 272 Devedores e credores por acréscimos (periodização económica) *

• 2721 Devedores por acréscimos de rendimentos


• 2722 Credores por acréscimos de gastos

• 273 Benefícios pós-emprego *


490

166 ––– Vídeo-Projecções –––

490
27-Outras contas a receber e a pagar

• 274 Impostos diferidos *

• 2741 Activos por impostos diferidos


• 2742 Passivos por impostos diferidos

• 275 Credores por subscrições não liberadas *

• 276 Adiantamentos por conta de vendas *


• ... …

• 278 Outros devedores e credores

• 279 Perdas por imparidade acumuladas * 491

491

27-Outras contas a receber e a pagar

• 274 Impostos diferidos *

• Neutro fiscalmente.
• Os movimentos na conta 81.2.2-imp. Diferidos não relevam para
efeitos fiscais.

492

27. 2 - Devedores e credores por


acréscimos 492

Acréscimos de rendimentos

• Juros a receber, Bónus, Rappel obtido, etc…)

• Débito:2721-Devedores por acréscimos de rendimento

• Crédito: contas de rendimentos , ou no caso de Rapel


Descontos e abatimentos em compras. 493

––– Vídeo-Projecções ––– 167

493
27. 2-Devedores e credores por
acréscimos
• Acréscimos de Custos
• Seguros
• Remunerações a liquidar
• Juros
• IMI
• Água, EDP, Telefones, etc…
• Bonus rapel concedidos

• Débito: Gastos, ou descontos e abatimentos em vendas


• Crédito: credores por acrescimos de gastos. 494

Activos e passivos por impostos diferidos 494

Contrapartida: conta 8122-imposto diferido.

O imposto diferido é uma diferença permanente ou definitiva.

Não é aceite como gasto para efeitos fiscais, tal como o


imposto corrente.

A contabilização dos impostos sobre lucros:


-Diferenças temporárias
-Reconhecimento
-Mensuração
495
-Apresentação e divulgação.
495

IRC– Dedução de Prejuízos -2012 e seguintes


• 1- Sem prejuízo do disposto no número seguinte, os prejuízos fiscais
apurados em determinado período de tributação, nos termos das
disposições anteriores, são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os,
de um ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores. [Redação dada
pelo OE 2012]

• 2- A dedução a efectuar em cada um dos períodos de tributação não


pode exceder o montante correspondente a 75% do respectivo lucro
tributável, não ficando, porém, prejudicada a dedução da parte desses
prejuízos que não tenham sido deduzidos, nas mesmas condições e até ao
final do respectivo período de dedução. [Redação dada pelo OE 2012] 496

168 ––– Vídeo-Projecções –––


496
IRC– Dedução de Prejuízos -2012 e seguintes
• 3Nos períodos de tributação em que tiver lugar o apuramento do lucro
tributável com base em métodos indirectos, os prejuízos fiscais não são
dedutíveis, ainda que se encontrem dentro do período referido no n.º 1, não
ficando, porém, prejudicada a dedução, dentro daquele período, dos
prejuízos que não tenham sido anteriormente deduzidos.

• 4- Quando se efectuarem correcções aos prejuízos fiscais declarados


pelo sujeito passivo, devem alterar-se, em conformidade, as deduções
efectuadas, não se procedendo, porém, a qualquer anulação ou liquidação,
ainda que adicional, de IRC, se forem decorridos mais de cinco anos
relativamente àquele a que o lucro tributável respeite. 497

497
IRC– Dedução de Prejuízos -2012 e seguintes

• 7-Os prejuízos fiscais respeitantes às sociedades mencionadas no n.º 1 do


artigo 6.º (sociedades de profissionais) são deduzidos unicamente dos
lucros tributáveis das mesmas sociedades.

• 8- O previsto no n.º 1 deixa de ser aplicável quando se verificar, à data do


termo do período de tributação em que é efectuada a dedução, que, em
relação àquele a que respeitam os prejuízos, foi modificado o objecto social
da entidade a que respeita ou alterada, de forma substancial, a natureza da
actividade anteriormente exercida ou que se verificou a alteração da
titularidade de, pelo menos, 50% do capital social ou da maioria dos direitos
498
de voto.
498

IRC– Dedução de Prejuízos


• •9 -O Ministro das Finanças pode autorizar, em casos especiais de
reconhecido interesse económico e, mediante requerimento a apresentar
na Direcção-Geral dos Impostos, antes da ocorrência das alterações
referidas no número anterior, que não seja aplicável a limitação aí
prevista.

• 10 - Quando as alterações previstas no n.º 8 sejam consequência


da realização de uma operação de fusão, cisão ou entrada de activos à
qual se aplique o regime previsto no artigo 74.º (neutralidade fiscal), o
requerimento referido no número anterior pode ser apresentado até ao fim
do mês seguinte ao do pedido de registo da operação na conservatória do
499
registo comercial. 499
––– Vídeo-Projecções ––– 169
IRC (artigo 52.°)-
dedução de prejuízos fiscais

• Quando estejam em causa prejuízos fiscais relativos


ao exercício imediatamente anterior e ocorram
alterações do objecto social, da natureza da actividade
exercida ou da titularidade de, pelo menos, 50% do
capital social ou da maioria dos direitos de voto e tal
alteração se verifique antes do prazo de entrega da
declaração de rendimentos

• o requerimento a solicitar a manutenção do direito ao


reporte de prejuízos fiscais passa a poder ser entregue
no prazo de quinze dias contados do termo do prazo
de entrega da declaração (esta norma tem carácter interpretativo)
500

IRC (artigo 53.°)-OE 2011 500

dedução de prejuízos fiscais

• No caso de entidades que não exercem a titulo


principal
actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola,
os prejuízos fiscais apurados relativamente ao exercício
de
actividades comerciais, industriais ou agrícolas e as
menos valias passam a só poder ser deduzidos para
efeitos de
determinação do rendimento global, aos rendimentos
das respectivas categorias num ou mais dos cinco
períodos de tributação posteriores . 501

501

IRC (artigo 52.°)


regime fiscal da dedução de prejuízos

• De acordo com a redacção actual do n.º 1 do artigo 52.° do ClRC,


os prejuízos fiscais apurados em determinado exercício são
deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos
quatro exercícios posteriores

• Com o OE 2010:

• Procedeu-se à diminuição temporal do reporte de prejuízos


fiscais de 6 para 4 anos 502

170 ––– Vídeo-Projecções –––


IRC (artigo 52.°)
regime fiscal da dedução de prejuízos

• Relativamente aos prejuízos fiscais apurados pelos sujeitos


passivos em períodos anteriores ao exercício de 2010, os
mesmos continuam a poder ser deduzidos aos lucros tributáveis até
ao sexto exercício posterior.

503

I RC (artigo 52.°)
503
regime fiscal da dedução de prejuízos

• O prazo de quatro anos apenas será aplicado a


prejuízos originados nos exercícios de 2010 e 2011.

504

IRC (artigo 52.°)


regime fiscal da dedução de prejuízos 504

• OE para 2012:

• O prazo de reporte dos prejuízos fiscais gerados em


períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de
Janeiro de 2012 foi alargado para cinco períodos de
tributação

505

––– Vídeo-Projecções ––– 171


IRC (artigo 52.º)
regime fiscal da dedução de prejuízos

Dedução de prejuízos fiscais (anos de 2012 e 2013)

• A dedução a efectuar em cada um dos períodos de tributação não


pode exceder o montante correspondente a 75% do respectivo
lucro tributável não ficando, porém, prejudicada a dedução da
parte desses prejuízos que não tenham sido deduzidos, nas
mesmas condições e até ao final do respectivo período de dedução
( n.º 2 do artigo 52.º CIRC)
• Esta regra é aplicável à dedução dos prejuízos fiscais apurados
em períodos de tributação anteriores a 1 de Janeiro de 2012 ou
em que estejam por deduzir nesta data 506

506
IRC (artigo 71.°)
regime fiscal da dedução de prejuízos no RETGS

• 1 - Quando seja aplicável o RETGS na dedução de prejuízos


fiscais prevista no artigo 52.º, observa-se ainda o seguinte:

• - Os prejuízos das sociedades do grupo verificados em períodos


de tributação anteriores ao do início de aplicação do regime e
durante aplicação do regime, só podem ser deduzidos ao lucro
tributável do grupo, nos termos e condições previstos no n.º 2 do
artigo 52.º, até ao limite do lucro tributável da sociedade a que
respeitam; (só 75% dos prejuízos)

507

IRC (artigo 71.°) 507

regime fiscal da dedução de prejuízos no RETGS

• - Terminada a aplicação do regime relativamente a


uma sociedade do grupo, não são dedutíveis aos
lucros tributáveis do grupo , os prejuízos fiscais
verificados durante os períodos de tributação em que o
regime se aplicou, podendo, porém, ainda ser
deduzidos, nos termos e condições do n.º 1 do artigo
52.º, os prejuízos a que se refere a alínea a) que não
tenham sido totalmente deduzidos ao lucro tributável do
grupo;
508

172 ––– Vídeo-Projecções –––

508
IRC (artigo 71.°)
regime fiscal da dedução de prejuízos no RETGS

• - Quando houver continuidade de aplicação do regime após a


saída de uma ou mais sociedades do grupo, extingue-se o direito à
dedução no grupo da quota-parte dos prejuízos fiscais respeitantes
àquelas sociedades.

• - Quando, durante a aplicação do regime, haja lugar a fusões


entre sociedades do grupo ou uma sociedade incorpore uma ou
mais sociedades não pertencentes ao grupo, os prejuízos das
sociedades fundidas verificados em períodos de tributação
anteriores ao do início do regime podem ser deduzidos os prejuízos,
desde que seja obtida a autorização prevista no artigo 75.º
• -Dedução na base FIFO 509

REPORTE PREJUIZOS FISCAIS


509
Período de tributação Período de dedução Período de tributação
em que o prejuízo é (nº de anos) limite para a dedução
apurado do prejuízo

2007 6 2013

2008 6 2014

2009 6 2015

2010 4 2014

2011 4 2015

2012 5 2017

2013 5 2018
510

regime fiscal da dedução de prejuízos -2014

• - Prejuizos apurados a partir de 2014:

• - período de reporte – 12 anos

• - dedução só de 70%do respectivo lucro tributável.

- se alteração de titularidade de mais de 50% capital, não ´há


dedução. Só com autorização nos casos de reconhecido interesse
económico.

Existem situações em que havendo alteração de titularidade, ela


não é considerda.,
511

––– Vídeo-Projecções ––– 511 173


27 - Outras contas a receber e a pagar

Perdas por imparidade.

Gastos 6512/rendimentos 7612

Não são aceites para efeitos fiscais.

512

27-Outras contas a receber e a pagar 512

Regularizar o saldo da estimativa com férias e encargos com


férias de 2012 a pagar em 2013,

Reconhecer o direito ás férias e encargos com férias de 2013 a


pagar em 2014.

Base:Salários de Dezembro de 2013.

513

513

• 28-DIFERIMENTOS

514

174 ––– Vídeo-Projecções ––– 514


28-DIFERIMENTOS

• 28 Diferimentos *

• 281 Gastos a reconhecer (exºseguros, rendas, etc pagos antecipadamente)


• 282 Rendimentos a reconhecer (exº rendas recebidas antecipadamente)

• São os ex custos diferidos e proveitos diferidos do POC.

• 28 - Diferimentos
• Compreende os gastos e os rendimentos que devam ser reconhecidos nos
períodos seguintes.
515

28-DIFERIMENTOS
515

• Enquadramento fiscal:

• Regime de acréscimo
• Artº 18º do CIRC.

516

28-DIFERIMENTOS 516

-Enquadramento fiscal: artº 18º CIRC

• 1 - Os rendimentos e os gastos, assim como as outras


componentes positivas ou negativas do lucro tributável, são
imputáveis ao período de tributação em que sejam obtidos ou
suportados, independentemente do seu recebimento ou pagamento,
de acordo com o regime de periodização económica.

• 2 - As componentes positivas ou negativas consideradas como


respeitando a períodos anteriores só são imputáveis ao período de
tributação quando na data de encerramento das contas daquele a
que deviam ser imputadas eram imprevisíveis ou manifestamente
desconhecidas. 517

––– Vídeo-Projecções ––– 517 175


• 29-PROVISÕES

518

518
29-PROVISÕES

• 29 Provisões *
• 291 Impostos
• 292 Garantias a clientes
• 293 Processos judiciais em curso
• 294 Acidentes de trabalho e doenças profissionais
• 295 Matérias ambientais
• 296 Contratos onerosos
• 297 Reestruturação
• 298 Outras provisões
519

519

Provisões

• 67 Provisões do período *
• 671 Impostos
• 672 Garantias a clientes
• 673 Processos judiciais em curso
• 674 Acidentes no trabalho e doenças profissionais
• 675 Matérias ambientais
• 676 Contratos onerosos
• 677 Reestruturação
• 678 Outras provisões
520

176 ––– Vídeo-Projecções –––


520
Provisões
• 76-Reversões

• 763 De provisões
• 7631 Impostos
• 7632 Garantias a clientes
• 7633 Processos judiciais em curso
• 7634 Acidentes no trabalho e doenças profissionais
• 7635 Matérias ambientais
• 7636 Contratos onerosos
• 7637 Reestruturação
• 7638 Outras provisões
• …… 521

521
29-PROVISÕES

• 29 - Provisões

• Esta conta serve para registar as responsabilidades cuja natureza esteja


claramente definida e que à data do balanço sejam de ocorrência provável
ou certa, mas incertas quanto ao seu valor ou data de ocorrência (vide
NCRF 21 - Provisões, passivos contingentes e activos contingentes e
NCRF 26 - Matérias ambientais).

• As suas subcontas devem ser utilizadas directamente pelos dispêndios


para que foram reconhecidas, sem prejuízo das reversões a que haja lugar.
522

522
Provisões do periodo

• 67 - Provisões do período

• Esta conta regista os gastos no período


decorrentes das responsabilidades cuja
natureza esteja claramente definida e que à
data do balanço sejam de ocorrência
provável ou certa, mas incertas quanto ao
seu valor ou data de ocorrência.
523

––– Vídeo-Projecções ––– 177


523
Provisões fiscalmente dedutiveis
• Artigo 39.º

• 1- Podem ser deduzidas para efeitos fiscais as seguintes provisões:

• a) As que se destinem a fazer face a obrigações e encargos derivados


de processos judiciais em curso por factos que determinariam a inclusão
daqueles entre os gastos do período de tributação;

• b) As que se destinem a fazer face a encargos com garantias a clientes


previstas em contratos de venda e de prestação de serviços;

• c) As provisões técnicas constituídas obrigatoriamente, por força de


normas emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal, de carácter
genérico e abstracto, pelas empresas de seguros sujeitas à sua supervisão
e pelas sucursais em Portugal de empresas seguradoras com sede em
outro Estado membro da União Europeia; 524
524

Provisões fiscalmente dedutiveis


• Artigo 39.º

• d) As que, constituídas pelas empresas pertencentes ao sector das indústrias


extractivas ou de tratamento e eliminação de resíduos, se destinem a fazer face aos
encargos com a reparação dos danos de carácter ambiental dos locais afectos à
exploração, sempre que tal seja obrigatório e após a cessação desta, nos termos da
legislação aplicável.

• 2- A determinação das provisões referidas no número anterior deve ter por base
as condições existentes no final do período de tributação.

• 3- Quando a provisão for reconhecida pelo valor presente, os gastos resultantes


do respectivo desconto ficam igualmente sujeitos a este regime. 525

525

Provisões fiscalmente dedutiveis


• Artigo 39.º

• 4 - As provisões a que se referem as alíneas a) a c) do


n.º 1 que não devam subsistir por não se terem
verificado os eventos a que se reportam e as que forem
utilizadas para fins diversos dos expressamente
previstos neste artigo consideram-se rendimentos do
respectivo período de tributação.
526

178 ––– Vídeo-Projecções –––

526
Provisões fiscalmente dedutiveis

• Artigo 39.º- provisões para garantias a clientes

• 5 - O montante anual da provisão para garantias a clientes a que


refere a alínea b) do n.º 1 é determinado pela aplicação às vendas e
prestações de serviços sujeitas a garantia efectuadas no período de
tributação de uma percentagem que não pode ser superior à que
resulta da proporção entre a soma dos encargos derivados de
garantias a clientes efectivamente suportados nos últimos três
períodos de tributação e a soma das vendas e prestações de
serviços sujeitas a garantia efectuadas nos mesmos períodos. 527

527

Provisões fiscalmente dedutiveis

• Se as provisões forem consideradas contabilisticamente pelo valor


presente ou actual dos dispendios a suportar no futuro, considera-
se como reforço da provisão o gasto que vier a ser contabilizado
como juro.

528

Provisões 528

• Uma empresa que comercializa electrodomésticos apurou em 2011,


2012 e 2013, os seguintes montantes em termos de vendas e de
custos de garantia:

Vendas Custos de garantia


• 2011 € 110.000 € 5.000
• 2012 € 1 70.000 € 8.500
• 2013 € 120.000 € 12.000

• Sabendo que em 2013, as vendas ascenderam a €120.000 e que


efectuou uma provisão para garantias de clientes de € 12.000,
existe alguma correcção para efeitos de determinação do lucro
tributável? 529

––– Vídeo-Projecções ––– 529 179


Provisões
• RESOLUÇÃO

Somatório das vendas Soma dos custos de garantia

400.000 25.500 €

Provisão fiscalmente aceite em n


• Provisão constituída = 12.000
• Provisão fiscalmente aceite em n: 25.500/400.000 = 6,375%
• 120.000 * 6,375% =7.650
• Acresce 4.350 (12.000-7.650), no Q. 07 da declaração modelo 22
530

Circular 10 /2011 - Provisão para Garantias a


530
Clientes
• O montante anual da provisão é determinado pela aplicação às
vendas e prestações de serviços sujeitas a garantia efectuadas no
período de tributação, de uma percentagem que não pode ser
superior à que resulta da proporção entre a soma dos encargos
derivados de garantias a clientes efectivamente suportados nos
últimos três períodos de tributação e a soma das vendas e prestações
de serviços sujeitas a garantia efectuadas nos mesmos períodos.
Fórmula

Soma dos Encargos Suportados com


Vendas e P.S. do
Garantias nos últimos 3 Períodos
Exercício sujeitas a
garantias a Clientes Soma das Vendas e P.S. sujeitas a
Garantias nos últimos 3 Períodos
Nota: O montante anterior corresponde à dotação anual (dotação da provisão
reconhecida como gasto) e não ao montante acumulado da provisão no fim de 531 531
cada período de tributação.

Provisão para Garantias a Clientes

Na determinação dos montantes, é necessário ter em atenção alguns


aspectos:
Últimos 3 Períodos de Tributação – Permite-se considerar os dados do
período em que se está a constituir ou a reforçar a provisão (ano N) e dos
dois períodos anteriores (anos N-1 e N-2).
No período de tributação em que se inicia a actividade de venda ou P.S.
sujeitas a garantias – A provisão aceite fiscalmente é a que corresponde
aos encargos efectivamente suportados nesse período com as garantias a
clientes.
No período de tributação seguinte ao inicial – A provisão é calculada da
mesma forma que a fórmula referida anteriormente, mas apenas com os
dados deste período e do período anterior. 532

––– Vídeo-Projecções ––– 532


180
Provisão para Garantias a Clientes

Garantias prestadas a clientes em contratos de venda e de


prestação de serviços, inclui:
• A obrigação de garantia constante de contrato escrito
celebrado entre as partes.
• Obrigação legal de prestação de garantia.
• As situações em que o vendedor e ou prestador de serviços
emite uma factura de venda / prestação de serviços
acompanhada de um certificado de garantia do produto
comercializado e ou do serviço prestado.
533

Provisão para Garantias a Clientes 533

REVERSÃO DA PROVISÃO

A parte da provisão que não deva subsistir por não ter sido
accionada a garantia deve ser revertida conforme normativos
contabilísticos e fiscais, sendo considerada rendimento do
respectivo período de tributação.

Quando a reversão da provisão incluir uma parte que foi tributada


(por ter sido acrescida no Q07 em anos anteriores), deve, em
primeiro lugar, ser considerada a provisão que anteriormente foi
tributada, dando lugar à dedução deste montante no quadro 07
da declaração modelo 22. 534

534

Provisões fiscalmente não dedutiveis

- Impostos
- Acidentes no trabalho e doenças profissionais
• - Contratos onerosos
• - Reestruturação
• - Outras provisões

535

––– Vídeo-Projecções ––– 535 181


• Inventário e activos biológicos

536

536

Inventários

• Classe 3 - Inventários e activos biológicos

• Esta classe inclui os inventários (existências):

– -Detidos para venda no decurso da actividade empresarial;


– No processo de produção para essa venda;
– Na forma de materiais consumíveis a serem aplicados no processo de produção
ou na prestação de serviços.

• Integra, também, os activos biológicos (animais e plantas vivos), no âmbito


da actividade agrícola, quer consumíveis no decurso do ciclo normal da
actividade, quer de produção ou regeneração. Os produtos agrícolas
colhidos são incluídos nas apropriadas contas de inventários. 537

537

Inventários

• 3 INVENTÁRIOS E ACTIVOS BIOLÓGICOS *


• 31 Compras
• 32 Mercadorias
• 33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
• 34 Produtos acabados e intermédios
• 35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
• 36 Produtos e trabalhos em curso
• 37 Activos biológicos
• 38 Reclassificação e regularização de inventários e activos
biológicos
• 39 Adiantamentos por conta de compras
538

182 ––– Vídeo-Projecções –––


538
NCRF 18 – Inventários

61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas


611 Mercadorias
612 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
613 Activos biológicos (compras)
65 Perdas por imparidade
652 Em inventários
66 Perdas por redução do justo valor
....
664 Em activos biológicos 539

539

NCRF 18 – Inventários

73 Variação nos inventários de produção


731 Produtos acabados e intermédios
...
734 Activos biológicos
76 Reversões
...
762 De perdas por imparidade
...
7622 Ajustamentos em inventários
77 Ganhos por aumento de justo valor
...
774 Em activos biológicos
540

540

Mensuração
Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável
líquido, dos dois o mais baixo

O custo dos inventários:


todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos
incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição
actuais.

541

––– Vídeo-Projecções ––– 183


541
Mensuração de inventários

No caso das matérias-primas, subsidiárias e de


consumo, se o custo for superior ao actual valor de
reposição, tenho de ver se o custo das matérias,
acrescido dos restantes custos de produção, é inferior
ao preço esperado de venda. Se assim for, não
reconheço qualquer perda por imparidade.
Por exemplo: custo MP: 100
valor de reposição: 60
custo estimado do P.A.: 250
preço de venda: 230
Reconheço uma perda por imparidade de 20 542

542

Fórmulas de custeio

• A NCRF 18 permite a adopção de várias fórmulas de custeio dos


inventários:

– identificação específica, aplicável a inventários segregados


para um projecto específico. Este método não é apropriado para
a generalidade das situações, que envolvem inventários de
grandes quantidades.
– FIFO ou custo médio ponderado.

• Além disso, a NCRF 18 aceita a utilização de técnicas para


mensuração do custo, como o custo-padrão (ou standard) e o
método do retalho, desde que se aproximem do custo.
543

543

Fórmulas de custeio

O método de retalho consiste na redução


da margem normal de lucro ao preço de venda
dos inventários, sendo utilizado com alguma
regularidade por entidades que vendem a
retalho largas centenas ou mesmo milha-res de
artigos.

544

184 ––– Vídeo-Projecções –––


544
Fórmulas de custeio

A entidade deve usar a mesma fórmula de


custeio para a totalidade dos inventários de natureza
e uso similar.

O LIFO deixa de ser um método aceite para a


mensuração dos inventários.

545

545
A capitalização dos encargos financeiros

A NCRF 10 permite que, em circunstâncias limitadas, os


custos com empréstimos obtidos sejam incluídos nos inventários
(opção).

O nº 2 do artº 26 do CIRc, refere que se os inventários requererem um


periodo superior a um ano para atingirem a sua condição de uso ou
venda, incluem-se nos seu custo, o custo do emprestimos obtidos
qude lhes sejam directamente atribuiveis de acordo com a
normalização contabilistica (não é opção).
546

546
Valor Realizável Líquido

Os inventários devem ser valorizados pelo menor


entre o custo de aquisição ou produção e o seu valor de
realização.
Assim, após se determinar o custo dos inventários,
tendo em conta a fórmula de custeio adoptada, teremos
de verificar se este não excede o seu valor realizável
líquido
Se tal acontecer, os inventários devem ser
reduzidos ao seu valor de realização, reconhecendo-se a
respectiva perda por imparidade.
547

––– Vídeo-Projecções ––– 185


547
Decreto-Lei n.º 158/09
Artigo 12.º
Inventário permanente

1 — As entidades a que seja aplicável o SNC ou as normas internacionais de


contabilidade adoptadas pela UE ficam obrigadas a adoptar o sistema de
inventário permanente na contabilização dos inventários, nos seguintes
termos:

a) Proceder às contagens físicas dos inventários com referência ao final do


exercício, ou, ao longo do exercício, de forma rotativa, de modo a que cada
bem seja contado, pelo menos, uma vez em cada exercício;

b) Identificar os bens quanto à sua natureza, quantidade e custos unitários e


globais, por forma a permitir a verificação, a todo o momento, da
correspondência entre as contagens físicas e os respectivos registos
contabilísticos.

2 — A obrigação prevista no número anterior não se aplica às entidades nele


referidas que não ultrapassem, durante dois exercícios consecutivos, dois
dos três limites indicados no n.º 2 do artigo 262.º do Código das Sociedades
Comerciais, deixando essa dispensa de produzir efeitos no exercício
seguinte ao termo daquele período. 548
548

Decreto-Lei n.º 158/09


Artigo 12.º
Inventário permanente

3 — Cessa a obrigação a que se refere o n.º 1, sempre que as entidades nele


referidas deixem de ultrapassar, durante dois exercícios consecutivos, dois
dos três limites referidos no n.º 2 do artigo 262.º do Código das Sociedades
Comerciais, produzindo esta cessação efeitos a partir do exercício seguinte
ao termo daquele período.

4 — Ficam também dispensadas do estabelecido no n.º 1 as entidades nele


referidas relativamente às seguintes actividades:

a) Agricultura, produção animal, apicultura e caça;

b) Silvicultura e exploração florestal;

c) Indústria piscatória e aquicultura;

d) Pontos de vendas a retalho que, no seu conjunto, não apresentem, no


período de um exercício, vendas superiores a € 300 000 nem a 10 % das
vendas globais da respectiva entidade. 549

549

Artigo 23.º do CIRC


Gastos
CIRC - Custos ou perdas

1 - Consideram-se gastos os que comprovadamente sejam


indispensáveis para a realização dos rendimentos sujeitos a
imposto ou para a manutenção da fonte produtora, nomeadamente:
– h) Ajustamentos em inventários, perdas por imparidade e
provisões;

550

186 ––– Vídeo-Projecções –––

550
IRC – GASTOS OU PERDAS – DOCUMENTAÇÃO –
ARTº 23 DO CIRC – REFORMADO-Aplicável a
partir de 1/1/2014

• 3 - Os gastos dedutíveis nos termos dos números


anteriores devem estar comprovados
documentalmente, independentemente da natureza
ou suporte dos documentos utilizados para esse
efeito.

551

IRC – GASTOS OU PERDAS – DOCUMENTAÇÃO – 551

ARTº 23 DO CIRC – REFORMADO-Aplicável a


partir de 1/1/2014

• 4 - No caso de gastos incorridos ou suportados pelo sujeito passivo


com a aquisição de bens
• ou serviços, o documento comprovativo a que se refere o número
anterior deve conter, pelo menos, os seguintes elementos:

• a) Nome ou denominação social do fornecedor dos bens ou prestador


dos serviços e do adquirente ou destinatário;
• (então as facturas simplificadas não dão???) 552

IRC – GASTOS OU PERDAS – DOCUMENTAÇÃO – 552


ARTº 23 DO CIRC – REFORMADO-Aplicável a
partir de 1/1/2014
• b) Números de identificação ao fiscal do fornecedor dos bens ou
prestador dos serviços e do adquirente ou destinatário, sempre que se
tratem de entidades com residência ou estabelecimento estável no
território nacional;

• c) Quantidade e denominação usual dos bens adquiridos ou dos


serviços prestados;

• d) Valor da contraprestação, designadamente o preço;

• e) Data em que os bens foram adquiridos ou em que os serviços foram


realizados. 553 553

––– Vídeo-Projecções ––– 187


IRC – GASTOS OU PERDAS – DOCUMENTAÇÃO –
ARTº 23 DO CIRC – REFORMADO-Aplicável a
partir de 1/1/2014

• 6 - Quando o fornecedor dos bens ou prestador dos serviços


esteja obrigado a emissão de fatura ou documento legalmente
equiparado nos termos do Código do IVA, o documento
comprovativo das aquisições de bens ou serviços previsto no
n.° 4 deve obrigatoriamente assumir essa forma.
554

Artigo 26.º do CIRC


Inventários
CUSTOS PADRÕES - VALORIMETRIA DAS EXISTÊNCIAS - CRITÉRIOS 554
VALORIMETRICOS - CORRECÇÃO DAS VALORIMETRIAS

1 - Para efeitos da determinação do lucro tributável, os rendimentos e gastos dos


inventários são os que resultam da aplicação de métodos que utilizem:
a) Custos efectivos de aquisição ou de produção;

b) Custos padrões apurados de acordo com princípios técnicos e contabilísticos


adequados;

c) Preços de venda deduzidos da margem normal de lucro;

d) Preços de venda dos produtos colhidos de activos biológicos no momento da colheita,


deduzidos dos custos estimados no ponto de venda, excluindo os de transporte e
outros necessários para colocar os produtos no mercado;

e) Valorimetrias especiais para as existências tidas por básicas ou normais.

2 - No caso de os inventários requererem um período superior a um ano para atingirem a


sua condição de uso ou venda, incluem-se no custo de aquisição ou de produção os
custos de empréstimos obtidos que lhes sejam directamente atribuíveis de acordo
com a normalização contabilística especificamente aplicável.
555
555

Artigo 26.º do CIRC


Inventários
CUSTOS PADRÕES - VALORIMETRIA DAS EXISTÊNCIAS - CRITÉRIOS
VALORIMETRICOS - CORRECÇÃO DAS VALORIMETRIAS

3 - Sempre que a utilização de custos padrões conduza a desvios significativos, pode a


Direcção-Geral dos Impostos efectuar as correcções adequadas, tendo em conta o
campo de aplicação dos mesmos, o montante das vendas e das existências finais e o
grau de rotação das existências.

4 - São havidos por preços de venda os constantes de elementos oficiais ou os últimos


que em condições normais tenham sido praticados pela empresa ou ainda os que, no
termo do exercício, forem correntes no mercado, desde que sejam considerados
idóneos ou de controlo inequívoco.

5 - O critério referido na alínea c) do n.º 1 só é aceite nos sectores de actividade em que


o cálculo do custo de aquisição ou do custo de produção se torne excessivamente
oneroso ou não possa ser apurado com razoável rigor, podendo a margem normal de
lucro, nos casos de não ser facilmente determinável, ser substituída por uma dedução
não superior a 20% do preço de venda.

6 - As valorimetrias especiais previstas na alínea e) do n.º 1 carecem de autorização


prévia da Direcção-Geral dos Impostos, solicitada em requerimento em que se
indiquem os critérios a adoptar e as razões que as justificam. 556

188 ––– Vídeo-Projecções ––– 556


Artigo 27.º do CIRC
Mudança de critério valorimétrico
CIRC - MUDANÇA DE CRITÉRIOS VALORIMETRICOS -
VALORIMETRIA DAS EXISTÊNCIAS

1 - Os critérios adoptados para a valorimetria das existências devem ser


uniformemente seguidos nos sucessivos exercícios.

2 - Podem, no entanto, verificar-se mudanças dos referidos critérios


sempre que as mesmas se justifiquem por razões de natureza
económica ou técnica e sejam aceites pela Direcção-Geral
dos Impostos.
557
557
Artigo 28 do CIRC
Ajustamentos em inventários

1 - São dedutíveis no apuramento do lucro tributável os ajustamentos em inventários


reconhecidos no período de tributação até ao limite da diferença entre o custo de
aquisição ou de produção dos inventários e o respectivo valor realizável líquido
referido à data do balanço, quando este for inferior àquele.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por valor realizável líquido o
preço de venda estimado no decurso normal da actividade do sujeito passivo nos
termos do n.º 4 do artigo 26.º, deduzido dos custos necessários de acabamento e
venda.

3 - A reversão, parcial ou total, dos ajustamentos previstos no n.º 1 concorre para a


formação do lucro tributável.

4 - Para os sujeitos passivos que exerçam a actividade editorial, o montante anual


acumulado do ajustamento corresponde à perda de valor dos fundos editoriais
constituídos por obras e elementos complementares, desde que tenham decorrido
dois anos após a data da respectiva publicação, que para este efeito se considera
coincidente com a data do depósito legal de cada edição.

5 - A desvalorização dos fundos editoriais deve ser avaliada com base nos elementos
constantes dos registos que evidenciem o movimento das obras incluídas nos fundos. 558
558

Inventários
Ajustamentos em inventários

• Mantém-se a definição, para efeitos fiscais, de preços de venda


como:

– preços de venda constante de elementos oficiais;

– os últimos preços que em condições normais tenham sido praticados


pelo sujeito passivo; ou

– os preços que, no termo do período de tributação, forem corrente no


mercado, desde que considerados idóneos ou de controlo inequívoco.

• A reversão, parcial ou total, de ajustamentos para inventários que


tenham sido aceites como custo fiscal concorrem para a formação
do lucro tributável. 559
559
––– Vídeo-Projecções ––– 189
Inventários-outros aspectos

Mercadorias em poder de terceiros:

-Mercadorias enviadas á consignação:

Consideram-se transmitas para efeitos de IVA caso não


tenham sido devolvidas do prazo de 1 ano ((artº 7º, nº 6 e 3º nº 3 do
CIVA)

560

Inventários-outros aspectos 560

• Ofício-Circulado n.º 35 264-SIVA


• 1986-Out-24
Desvalorizações excepcionais.

• O artigo 86º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado presume como


transmitidos os bens não encontrados em qualquer dos locais em que o contribuinte
exerce a sua actividade, salvo prova em contrário.

• 3 – Tendo chegado a este Serviço pedidos de esclarecimento sob a forma como os


sujeitos passivos poderão fazer a prova a que se refere o citado artigo 80º sobre a
não transmissão de bens que tenham sido inutilizados ou destruídos, nomeadamente
em virtude de defeitos de fabrico ou obsolescência, foi entendido que: 561
561

Inventários-outros aspectos

Desvalorizações excepcionais.

• 3.1. Não existe obrigação legal de proceder a qualquer prévia diligência ou


participação junto dos serviços de Administração Fiscal.

• No entanto, os sujeitos passivos terão vantagem em ter na sua posse elementos


justificativos das faltas nas suas existências dos bens destruídos ou inutilizados,
como forma mais segura de elidir a presunção prevista no citado artigo 86º pelo que,

• nos casos em que procedam a essa destruição ou inutilização lhes é recomendável


proceder à prévia comunicação desses factos - indicando o dia e a hora - aos
serviços competentes, a fim de que os agentes de fiscalização possam, se assim o
entenderem, exercer o devido controlo. 562
562
190 ––– Vídeo-Projecções –––
Inventários-outros aspectos

Desvalorizações excepcionais.

• 3.2. Em qualquer caso, os sujeitos passivos, no seu próprio interesse, poderão


elaborar e conservar um auto de destruição ou inutilizaçâo dos bens objectos de
abate, testemunhado pelas pessoas estranhas ou não à empresa que presenciaram
aquele acto.

563

IVA – DESTRUIÇÃO DE BENS 563


(Despacho de 30/03/2012 – Proc. 2995)

• - Caso:

• Destruição de bens (Mat.Primas /Produtos) no âmbito de


actividade de restauração, por impróprios para consumo devido a:

• i) - Prazo de validade expirado,

• ii) -Descarga eléctrica que desligou o sistema de frio tornando


impróprio p/consumo o seu conteúdo. 564

564
IVA – DESTRUIÇÃO DE BENS
(Despacho de 30/03/2012 – Proc. 2995)

• Informação vinculativa:

• O IVA suportado na aquisição dos bens inutilizados/destruídos é


dedutível, se a inutilização for considerada em gasto para efeitos de
IRC. Assim não haverá qualquer regularização do IVA deduzido quando
da aquisição.

• Se a inutilização não for aceite para efeitos de IRC a empresa


suporta o IVA, assumindo, neste contexto a função de consumidor final.
• 565

––– Vídeo-Projecções ––– 191


565
IVA – DESTRUIÇÃO DE BENS
(Despacho de 30/03/2012 – Proc. 2995)

• Existe toda a conveniência em “chamar” o Fisco p/ verificar que o valor


realizável líquido dos bens é inferior ao custo de aquisição.

• Ver artigo 86º do CIVA – Deve ser elaborado auto de destruição ou


inutilização assinado por testemunhas que presenciaram o acto.

566

566

• Existe toda a conveniência em “chamar” o Fisco p/ verificar


que o valor realizável líquido dos bens é inferior ao custo de
aquisição.

• Ver artigo 86º do CIVA – Deve ser elaborado auto de


destruição ou inutilização assinado por testemunhas que
presenciaram o acto.
567

567

Activos biológicos

• ACTIVOS BIOLÓGICOS

568

192 ––– Vídeo-Projecções –––

568
CONTAS A UTILIZAR
Cód. Descrição
2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR
27 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR
272 Devedores e credores por acréscimos
2721 Devedores por acréscimo de rendimentos
28 Diferimentos
282 Rendimentos a reconhecer
3 INVENTÁRIOS E ACTIVOS BIOLÓGICOS
31 Compras
313 Activos Biológicos
37 Activos Biológicos
371 Consumíveis
3711 Animais
3712 Plantas
372 De produção
3721 Animais
3722 Plantas
38 Reclassificação e regularização de inventários e activos biológicos
569 569
387 Activos Biológicos

CONTAS A UTILIZAR
Cód. Descrição

6 GASTOS
61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
613 Activos biológicos
66 Perdas por reduções de justo valor
664 Em activos biológicos

7 RENDIMENTOS
71 Vendas
714 Activos biológicos
73 Variações nos inventários da produção
734 Activos biológicos
75 Subsídios à exploração
751 Do estado e outros entes públicos
77 Ganhos por aumentos de justo valor
774 Em activos biológicos 570
570

Activos biológicos-NCRF 17

• Esta norma deve ser aplicada na contabilização do que se relacione com a


actividade agrícola nomeadamente:

- Activos biológicos;
- Produto Agrícola no ponto de colheita; e
- Subsídios Governamentais relacionados com activos biológicos.

• Esta norma não se aplica:

- aos terrenos relacionados com a actividade agrícola (NCRF 7 - Activos Fixos


Tangíveis e NCRF 11 - Propriedades de Investimento); e
- aos activos intangíveis relacionados com a actividade agrícola (NCRF 6 - Activos
Intangíveis).
571

––– Vídeo-Projecções ––– 193


571
Activos biológicos-NCRF 17

• Esta norma é aplicada ao produto agrícola (produto colhido dos


activos biológicos de uma entidade) somente no momento da
colheita. Após a colheita é aplicada a “NCRF 18 - Inventários” ou
outra aplicável. Logo, esta norma não trata do processamento do
produto agrícola após a colheita.

572

572
Produtos resultantes do
Activos biológicos Produção agrícola processamento após a
colheita
- ovelhas - lã - fio, tapete
- árvores numa plantação florestal - toros - tábuas
- plantas - algodão - fio, vestuário
- canas colhidas - açúcar
- gado leiteiro - leite - queijo
- porcos - carcaça -salsichas, presunto
- arbustos - folhas - chá, tabaco
- videiras - uvas - vinho
- árvores de fruto - fruta colhida - fruta processada
573

573

Activos biológicos-NCRF 17

• Os activos biológicos consumíveis são aqueles que, eles próprios,


são colhidos como produção agrícola primária. Um rebanho de
animais para a produção de carne, uma seara anual a partir da qual
se obtêm os grãos ou árvores para madeira ou pasta, são exemplos
deste tipo de activos.

• Os activos biológicos de produção são aqueles que suportam a


produção agrícola para a colheita, são auto regenerativos. Como
exemplos deste tipo de activos podemos ter rebanhos para a
produção de leite, animais reprodutores, árvores de fruto, etc.. 574

194 ––– Vídeo-Projecções –––


574
Activos biológicos-mensuração

• Um activo biológico deve ser mensurado no reconhecimento inicial e em


cada data de balanço, pelo seu justo valor menos encargos estimados de
venda, excepto quando o JV não possa ser fiavelmente mensurado,
situação em que o AB deve ser mensurado pelo custo menos qualquer
depreciação acumulada e qualquer perda por imparidade acumulada.

- O produto agrícola colhido dos activos biológicos deve ser mensurado pelo
seu justo valor menos encargos estimados de venda no momento da
colheita. Esta mensuração é o custo nessa data aquando da aplicação da
NCRF 18 Inventários ou outra Norma.
575

575
Activos biológicos-mensuração

• Se tivermos um mercado activo para um activo biológico


ou produto agrícola, o preço de cotação nesse mercado
é a base apropriada para determinar o justo valor desse
activo. Se tivermos diversos mercados utilizamos o
preço do mercado mais relevante ou o preço do
mercado onde esperamos transaccionar o activo.
576

576
Activos biológicos-mensuração

• Os ganhos ou perdas provenientes do reconhecimento


inicial de activos biológicos ou produtos agrícolas bem
como os ganhos ou perdas relativos ao crescimento,
procriação ou degeneração devem ser incluídos nos
resultados líquidos do exercício em que se verifiquem.

• No caso dos activos biológicos podem surgir ganhos no


reconhecimento inicial por exemplo quando nasce um
vitelo. 577

––– Vídeo-Projecções ––– 195


577
Activos biológicos-mensuração

• Resumindo, os ganhos ou perdas


decorrentes do uso do modelo do justo valor
são incluídos nos resultados do período em
que ocorrem

578

Activos biológicos-aspectos fiscais 578

• Activos biológicos consumíveis:

– O tratamento fiscal é o mesmo que o contabilístico,


i.é, consideram-se rendimentos para efeitos fiscais,
os resultantes da aplicação do justo valor em activos
biológicos consumíveis, que não sejam explorações
silvícolas plurianuais, que são tributadas de acordo
com o nº 7 do artº 18º do CIRC.
579

579

Activos biológicos-aspectos fiscais

• Produtos agrícolas colhidos de activos biológicos:

– São mensurados ao preço de venda no momento da


colheita, deduzido de custos estimados no ponto de
venda, excluindo os de transporte e outros
necessários para colocar os produtos no mercado
(artº 26º nº 1 d) CIRC.

580

196 ––– Vídeo-Projecções –––


580
Activos biológicos-aspectos fiscais

• Activos biológicos de produção:


– Para efeitos fiscais continuam a ser valorizados ao
custo de aquisição (na contabilidade - JV ou CA).
– Nestes activos as variações de justo valor, não
concorrem para a formação do lucro tributável (+ ou –
no Q 07)
– As mais ou menos valias são apuradas com base no
custo histórico e não com base no valor de balanço.

581

581

Activos biológicos-aspectos fiscais

• FICHA DOUTRINÁRIA

– Diploma: CIRC

– Artigo: 29.º

– Assunto: Ativos biológicos de produção mensurados pelo custo:


tratamento fiscal das depreciações contabilizadas em 2010 e 2011

– Processo: 2011 004106, com Despacho de 2012-01-26, do SUBDG,


como substituto legal do DG

582

582

Activos biológicos-aspectos fiscais

– Conteúdo: O sujeito passivo, cuja actividade principal consiste na


exploração agrícola de olival e vinhas, veio requerer informação
vinculativa que confirmasse a aceitação fiscal dos gastos incorridos
com as depreciações do seu activo biológico de produção (vinhas),
mensurado ao custo de aquisição por impossibilidade de determinação
do justo valor, já a partir do período de tributação de 2010 (inclusive).

– Sobre a referida questão foi sancionado o seguinte entendimento:


583

––– Vídeo-Projecções ––– 583 197


Activos biológicos-aspectos fiscais

– 1. As depreciações das vinhas, contabilizadas como gastos nos

períodos de tributação de 2010 e 2011, não concorrem para a formação

do lucro tributável respeitante a esses períodos de tributação, dado que

a redação do n.º 1 do art.º 29.º do CIRC e do art.º 1.º do Decreto

Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de Setembro não incluía, no seu

âmbito, os ativos biológicos não consumíveis.

584

Activos biológicos-aspectos fiscais 584

– 2. Consequentemente, os respetivos montantes tiveram (os de


2010) e vão ter (os de 2011) de ser acrescidos no campo 719 do
quadro 07 das declarações modelo 22 relativas aos períodos de
tributação antes referidos.

– 3. Face à nova redação conferida a estes normativos pela Lei


n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro (OE para 2012), passou a
considerar-se que estes ativos, se contabilizados ao custo
histórico, estão sujeitos a deperecimento.
585
585

Activos biológicos-aspectos fiscais

– 4. E estando sujeitos a deperecimento, são aceites como gastos

as respectivas depreciações, desde que contabilizadas como tal

no mesmo período de tributação ou em períodos de tributação

anteriores (cf. nº 3 do art.º1.º do referido decreto regulamentar).

586

198 ––– Vídeo-Projecções –––

586
Activos biológicos-aspectos fiscais

– 5. Atendendo a que a alínea b) do n.º 2 do art.º 1.º do referido decreto


regulamentar, na sua actual redacção, prevê que as depreciações dos
activos biológicos que não sejam consumíveis sejam consideradas «a
partir da sua aquisição ou do início de actividade», deve ser aplicado,
às depreciações contabilizadas em 2010 e 2011 e não dedutíveis
fiscalmente, o mecanismo previsto no art.º 20.º do citado decreto
regulamentar, admitindo, assim, que possam ser aceites como gastos
fiscais nos períodos de tributação seguintes, na medida em que não se
excedam as quotas máximas de depreciação fixadas naquele diploma.
587
587

Activos biológicos-aspectos fiscais

• Activos biológicos de produção:


– Aplica-se-lhes o regime de reinvestimento (art.º 46.º
n. 1 a) e art.º 48.º CIRC)

588
588

71.4-Vendas-Activos biológicos

• As vendas de activos biológicos não consumíveis (de


produção), originam, a nível fiscal, uma mais ou menos
valia fiscal, sujeita ao regime das mais e menos valias
fiscais (art.º 46.º, n.º 1) e em relação a esta situação
poder-se-á aproveitar do beneficio do reinvestimento
dos valores de realização previsto no art.º 48.º do CIRC.

589

––– Vídeo-Projecções ––– 199


589
71.4-Vendas-Activos biológicos

• Tributação das Mais valias fiscais:

• 100% da mais valia fiscal, ou


• Se manifestar a intenção de reinvestir o valor de
realização:
– 50% da mais valia, nas seguintes condições:
• activos detidos por período não inferior a 1 ano;
• investimento concretizado nos anos anterior, no próprio ano da vendas,
ou nos dois anos seguintes,
590

590

71.4-Vendas-Activos biológicos

• Tributação das Mais valias fiscais:

• Reinvestimento:

– na aquisição de AFT, ABP, PI, desde que, afectos á exploração,

– Com excepção dos bens usados adquiridos a SP de IRC relacionados


nos termos do art.º 63.º do CIRC
591

73-Variação de inventários de produção 591

• 73 - Variações nos inventários da produção

• No caso de ser adoptado o sistema de


inventário permanente considera-se
conveniente subdividir cada uma das suas
contas divisionárias em rubricas de “Produção”
e de “Custo das vendas”, as quais serão
movimentadas por contrapartida das respectivas
contas da classe 3.
592

200 ––– Vídeo-Projecções –––


592
73-Variação de inventários de produção

• Apuramento – sistema de inventário intermitente

• -Pela existência inicial de inventários de produção

– 73/34,35, 36

• -Pela existência final de inventários de produção

• 34,35, 36/73

593

593
73-Variação de inventários de produção

• Movimentação – sistema de inventário permanente

• 1-Pelos custos suportados para a produção

• Débito de 61, 62,63….. Crédito de Terceiros/disponibilidades

• 2-Pela produção e respectivo custo

• Débito de 34, 35, 36…………… crédito de 731,732 e 733

594

594

73-Variação de inventários de produção

• Movimentação – sistema de inventário permanente

• 3-pelo custo dos produtos vendidos

• Débito de 73.X……….. Crédito de 34, 35, 36

• 4-Pela venda

• Debito: 21…….. Crédito 71

595

––– Vídeo-Projecções ––– 201


595
73-Variação de inventários de produção

• Movimentação – o caso do activos biológicos de


produção.

• Se temos controlo individuas dos AFT, então


deveremos ter controlo individual dos ABP.
Devemos então trabalhar com estes ABP, em
sistema de inventário permanente.

596

73-Variação de inventários de produção 596

• Movimentação – o caso dos activos biológicos de produção ao


JV.
• Sujeito ao regime das mais valias fiscais e do reinvestimento.
• 1-Pela compra - D 313/C 221
• 2-Registo da entrada em Inventário - D 372_X/ C 313---9.!!!!!!
• 3-Reconhecimento do ganho por aumento de justo valor
• D 372X / C 774
• 4-Venda do ABP - D 21.1./ C 714
• 5-Ajustamento JV (dia venda) 372 / 774
• 6-Pelo custo da venda D 73 4 / C 372 X

(O ganho da operação refere-se sempre na actualização do JV) 597

597

73-Variação de inventários de produção

• Movimentação – o caso dos activos biológicos de produção ao


custo.
• Sujeito ao regime das mais valias fiscais e do reinvestimento.
• 1-Pela compra - D 313/C 221
• 2-Registo da entrada em Inventário - D 372_X/ C 313---9.!!!!!!
• 4-Venda do ABP - D 21.1./ C 7871_X (alienações)
• 6-Anulação ABP ao custo D 7871 / C 372 X

(O ganho da operação refere-se à mais valia na conta 7871)

598

202 ––– Vídeo-Projecções –––

598
73-Variação de inventários de produção

• Movimentação – o caso do nascimento de activos biológicos.


• (exº vitela para produção de leite)

• 1-Reconhecimento do nascimento (ganho por aumento de justo)


valor
• D 372X / C 774

• 2- Aumento de justo valor pelo crescimento do vitelo

– 372X / C 774

599

73-Variação de inventários de produção 599

• Movimentação – o caso dos activos biológicos consumíveis.


• -não está sujeito ao regime fiscal das mais valias

• 1-Pela registo da compra - D 313/C 221

• 2-Reconhecimento inicial pelo justo valor - D 3711 / C 313

• 4-Rec. de ganho por aumento de justo valor no final do ano D 3711/ C


774

• 4-Venda do ABC - D 21.1./ C 714

• 5-Pelo custo da venda D 73/ C 3711 X

600

600

Equipamentos biológicos
• São activos fixos tangíveis.

– 436 - Equipamentos biológicos

– Serão registados nesta conta os animais e plantas vivos que


reúnam os requisitos de reconhecimento como investimento e
que não se enquadrem na NCRF 17 - Agricultura.

– Exemplo: Cavalo de circo, tigre da malásia equilibrista…

601

––– Vídeo-Projecções ––– 203


601
• 4-INVESTIMENTOS

602
602

INVESTIMENTOS

• Classe 4 - Investimentos
• Esta classe inclui os bens detidos com
continuidade ou permanência e que não se
destinem a ser vendidos ou transformados no
decurso normal das operações da entidade,
quer sejam de sua propriedade, quer estejam
em regime de locação financeira.
603

INVESTIMENTOS 603

• Compreende:

• 41 Investimentos financeiros
• 42 Propriedades de investimento
• 43 Activos fixos tangíveis
• 44 Activos intangíveis
• 45 Investimentos em curso
• 46 Activos não correntes detidos para venda 604

204 ––– Vídeo-Projecções –––


604
Investimentos

• Classe 4 - Investimentos

• No caso de ser utilizado o modelo de revalorização nos


activos fixos tangíveis e activos intangíveis, poderão ser
utilizadas subcontas que evidenciem o custo de
aquisição/produção e as revalorizações (positivas ou
negativas). 605

Investimentos 605

• Classe 4 - Investimentos

• Se a revalorização originar uma diminuição do valor do activo essa diminuição deve


ser reconhecida em conta apropriada de gastos (subcontas da conta 65) na parte em
que seja superior ao excedente de revalorização que porventura exista.

• Se originar um aumento do valor do activo esse aumento é creditado directamente


na conta apropriada do capital próprio (58 - Excedentes de revalorização de activos
fixos tangíveis e intangíveis).

• Contudo esse aumento será reconhecido em resultados (subcontas da conta 762)


até ao ponto que compense um decréscimo de revalorização anteriormente
registado em gastos. 606

606

• 41-Investimentos financeiros

607

––– Vídeo-Projecções ––– 205


607
Contas utilizadas

• 41 Investimentos financeiros *

• 411 Investimentos em subsidiárias


– 4111 Participações de capital - método da equivalência patrimonial
– 4112 Participações de capital - outros métodos
– 4113 Empréstimos concedidos
• ... ...

• 412 Investimentos em associadas


– 4121 Participações de capital - método da equivalência patrimonial
– 4122 Participações de capital - outros métodos
– 4123 Empréstimos concedidos
• ... ... 608

Contas utilizadas
608

• ... ...
• 413 Investimentos em entidades conjuntamente
controladas

– 4131 Participações de capital - método da equivalência


patrimonial
– 4132 Participações de capital - outros métodos
– 4133 Empréstimos concedidos
• ... ...
• 414 Investimentos noutras empresas
– 4141 Participações de capital
– 4142 Empréstimos concedidos
• ... ... 609

609

Contas utilizadas

• ... ...
• 415 Outros investimentos financeiros
• 4151 Detidos até à maturidade
• ……
• 4158 Outros
• ... ...
• 419 Perdas por imparidade acumuladas *
610

206 ––– Vídeo-Projecções –––


610
Contas utilizadas

• 57 Ajustamentos em activos financeiros *


– 571 Relacionados com o método da equivalência patrimonial
• 5711 Ajustamentos de transição *
• 5712 Lucros não atribuídos *
• 5713 Decorrentes de outras variações nos capitais próprios
das participadas *

• ... ... 611

Contas utilizadas 611

• 65 Perdas por imparidade


– 653 Em investimentos financeiros

• 66 Perdas por reduções de justo valor


– 662 Em investimentos financeiros

• 76 Reversões
– 762 De perdas por imparidade
– 7623 Em investimentos financeiros

• 77 Ganhos por aumentos de justo valor


– 772 Em investimentos financeiros 612
612

Investimentos financeiros
• Associada: é uma entidade (aqui se incluindo as entidades que não sejam
constituídas em forma de sociedade, como, p. ex., as parcerias) sobre a qual o
investidor tenha influência significativa e que não seja nem uma subsidiária nem um
interesse num empreendimento conjunto (+ de 20% do poder de voto, directa ou
indirectamente)

• Empreendimento conjunto: é uma actividade económica empreendida por dois ou


mais parceiros, sujeita a controlo conjunto destes mediante um acordo contratual.

• Empresa-mãe: é uma entidade que detém uma ou mais subsidiárias.

• Subsidiária: é uma entidade (aqui se incluindo entidades não constituídas em forma


de sociedade, como, p. ex., as parcerias) que é controlada por uma outra entidade
(designada por empresa-mãe).
613

––– Vídeo-Projecções ––– 207


613
Investimentos financeiros

• 41 - Investimentos financeiros

• Os investimentos financeiros que representem participações


de capital são mensurados de acordo com os métodos
indicados no quadro seguinte, conforme NCRF 13 -
Interesses em empreendimentos conjuntos e investimentos
em associadas, NCRF 15 - Investimentos em subsidiárias e
consolidação e NCRF 27 - Instrumentos financeiros:

614

INVESTIMENTOS FINANCEIROS
NOTAS À CONTA 41 614

Os investimentos financeiros que representem participações de capital


são mensurados de acordo com os métodos indicados no quadro
seguinte, conforme NCRF 13 – Interesses em empreendimentos
conjuntos e investimentos em associadas, NCRF 15 – Investimentos em
subsidiárias e consolidação e NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
Participações Nas contas individuais Nas contas consolidadas

Em subsidiárias Por regra método da Método da consolidação integral


equivalência patrimonial

Em associadas Por regra método da Método da equivalência


equivalência patrimonial patrimonial

Em empreendimentos Método da consolidação Método da consolidação


conjuntos (entidades proporcional ou método da proporcional
conjuntamente controladas) equivalência patrimonial

Noutras entidades Método do custo ou método do Método do custo ou método do


justo valor (conta14) justo valor 615

615

Investimentos financeiros

• De acordo com o método da equivalência patrimonial, o


custo de aquisição de uma participação será acrescido
ou reduzido:

– Da quantia correspondente à proporção nos resultados líquidos


da entidade participada;
– Da quantia correspondente à proporção noutras variações nos
capitais próprios da entidade participada;
– Da quantia dos lucros distribuídos à participação; e
– Da quantia da cobertura de prejuízos que tenha sido deliberada.
616

208 ––– Vídeo-Projecções –––

616
Investimentos financeiros

• A participação numa entidade conjuntamente controlada poderá ser


mensurada ou pelo método da consolidação proporcional ou pelo
método da equivalência patrimonial se o empreendedor não tiver de
elaborar contas consolidadas. Se o empreendedor elaborar contas
consolidadas, então terá de, nas suas contas individuais, mensurar
a participação na entidade conjuntamente controlada pelo método
da equivalência patrimonial.
617

Investimentos financeiros
617

• Aquando da primeira aplicação do método da equivalência


patrimonial, devem ser atribuídas às partes de capital as
quantias correspondentes à fracção dos capitais próprios que
elas representavam no início do período, por contrapartida da
conta 5711 - Ajustamentos em activos financeiros -
Relacionados com o método da equivalência patrimonial -
Ajustamentos de transição.
618

EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E ASSOCIADAS


618

O método da equivalência patrimonial

O método da equivalência patrimonial é definido pela NCRF 13 como o


método de contabilização pelo qual o investimento ou interesse é
inicialmente reconhecido pelo custo e, posteriormente, ajustado em
função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte do
investidor ou do empreendedor nos activos líquidos da investida ou da
entidade conjuntamente controlada. Os resultados do investidor ou
empreendedor incluem a parte que lhe corresponda nos resultados da
investida ou da entidade conjuntamente controlada.
619

––– Vídeo-Projecções ––– 209


619
EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E ASSOCIADAS
O método da equivalência patrimonial

O investimento é inicialmente registado pelo seu custo, mas as participações


financeiras são subsequentemente ajustadas, em cada período, pelas alterações
ocorridas no capital próprio das participadas. Contrariamente ao método de
custo, o valor do investimento é, em cada balanço, alterado, tendo em conta as
variações nos capitais próprios da investida e, em particular, os lucros ou
prejuízos da investida.

O principal argumento para o uso deste método é que o investimento


evidenciado nas demonstrações financeiras da investidora está de acordo com a
quota-parte da investidora nos capitais próprios da investida. 620

EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E ASSOCIADAS 620

O método da equivalência patrimonial

Apresentam-se abaixo os lançamentos a efectuar nas principais


alterações ao capital próprio das participadas
Natureza da alteração Debita-se Credita-se

Lucro do exercício 4121 – Participações 7851 – Rendimentos e


financeiras – MEP ganhos
Prejuízo do exercício 6852 – Gastos e perdas 4121 - Participações
financeiras – MEP
Reavaliação 4121 - Participações 5713 – Capital Próprio
financeiras – MEP
Distribuição de dividendos 12 – Depósitos à ordem 4121 - Participações
financeiras – MEP
Aumento de capital por N/A N/A
incorporação de reservas
Aumento de capital em 4121 - Participações 12 – Depósitos à ordem 621
dinheiro financeiras – MEP
621

Método da Equivalência Patrimonial


nas Contas Individuais
Esquema de movimentação de contas
(segundo o POC)

411/2/3 Investºs em sub/assoc/ent conj controladas

(1) Valor de aquisição Prejuízos (3)


apurados
(2) Lucros apurados
Diminuições dos (5)
(4) Aumento dos capitais próprios
capitais próprios
Lucros (6)
(7) Cobertura distribuídos
de prejuízos 622
622
210 ––– Vídeo-Projecções –––
Método da Equivalência Patrimonial
nas Contas Individuais
6852 - Perdas em subsidiarias
associadas/empr, conj.

(3) Prejuízos
apurados

7852 - Ganhos em subsidiarias


associadas/emp. conjuntos

Lucros apurados (2)


623

Método da Equivalência Patrimonial 623

nas Contas Individuais

56 - Resultados Transitados

(8) Lucros não


atribuídos

5712 - Lucros não atribuídos

Lucros não (8)


atribuídos 624

Método da Equivalência Patrimonial 624

nas Contas Individuais


653-Perdas por imparidade-I.F.

(9) Diferenças entre o


valor contabilístico e
o valor de mercado

-419 Perds por imparidade


acumuladas –inv. Financeiros

Diferenças entre o (9)


valor contabilístico e
o valor de mercado 625

––– Vídeo-Projecções ––– 625 211


Método da Equivalência Patrimonial
nas Contas Individuais

5713 –decorrentes de outras variações nos CP

(5) Diminuições dos Aumento dos (4)


capitais próprios capitais próprios

626

Método da Equivalência Patrimonial 626


nas Contas Individuais

Meios financeiros liquidos

(6) Lucros (1)


Valor de aquisição
distribuídos

Cobertura (7)
de prejuízos
627

627

Efeitos fiscais do MEP-artº 18 nº 8 do CIRC

• Os rendimentos e gastos, assim como quaisquer


outras variações patrimoniais, relevados na
contabilidade em consequência da utilização do método
da equivalência patrimonial não concorrem para a
determinação do lucro tributável, devendo os
rendimentos provenientes dos lucros distribuídos ser
imputados ao período de tributação em que se adquire o
direito aos mesmos. 628

212 ––– Vídeo-Projecções –––

628
Efeitos fiscais do MEP-artº 18 nº 8 do CIRC

• Impacto Fiscal:

• Ganhos Financeiros (conta 785)-Deduzir Q 07

• .Perdas financeiras (conta 685)-Acrescer Q07

• .Variações patrimoniais (conta 571)-neutra fiscalmente

• .Dividendos recebidos-Acrescer Q 07 e
• -Dedução da eliminação da dupla tribut. Económica
dos lucros distribuidos (1OO % ou nada.). Não afecta a D.resultados.
629

Investimentos financeiros-participações de 629


capital
• Impacto Fiscal:

• Alienações - artº 23, nº 5 do CIRC:

• 5 - Não são, igualmente, aceites como gastos do período de tributação,


os suportados com a transmissão onerosa de partes de capital, qualquer
que seja o título por que se opere, a entidades com as quais existam
relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º, ou a entidades
residentes em território português sujeitas a um regime especial de
tributação,

• bem como as menos-valias resultantes de mudanças no modelo de


valorização relevantes para efeitos fiscais, nos termos do n.º 9 do artigo
18.º, que decorram, designadamente, de reclassificação contabilística ou
de alterações nos pressupostos referidos na alínea a) do n.º 9 deste artigo. 630

630

Investimentos financeiros-participações de
capital
• Impacto Fiscal:

• Alienações )- artº 23, nº 3 do CIRC:

• 3 - Não são aceites como gastos do período de tributação os


suportados com a transmissão onerosa de partes de capital,
qualquer que seja o título por que se opere, quando detidas pelo
alienante por período inferior a três anos e desde que:

– a) As partes de capital tenham sido adquiridas a entidades com


as quais existam relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º;

– b) As partes de capital tenham sido adquiridas a entidades


residentes em território português sujeitas a um regime especial de
tributação. 631

––– Vídeo-Projecções ––– 631 213


Investimentos financeiros-participações de
capital

• Impacto Fiscal:

• Variações de justo valor:

– -As variações de justo valor reflectidas no resultados não tem


relevancia fiscal (são gastos e rendimentos potenciais), excepto
no caso previsto no nº 9 do artº 18º do CIRC:

• -Participação não relevante –menor ou igual a 5%

• As acções estejam cotadas em bolsa. 632

632
Investimentos financeiros-participações de
capital
• Impacto Fiscal:
• Alienações -outras situações- artº 45, nº 3 do CIRC:

• 3 - A diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias


realizadas mediante a transmissão onerosa de partes de capital,
incluindo a sua remição e amortização com redução de capital, bem
como outras perdas ou variações patrimoniais negativas relativas a
partes de capital ou outras componentes do capital próprio,
designadamente prestações suplementares, concorrem para a
formação do lucro tributável em apenas metade do seu valor.
633

633

Investimentos financeiros-participações de
capital
• Impacto Fiscal:
• Alienações (Não SGPS)-:

• -No caso de mais valias fiscais relacionadas com partes de capital,


estas são acrescidas no Q 07 (nº 4 do artº 48º CIRC):

• -Na totalidade no caso de não reivestimento


• -em 50% no caso de manifestar intenção de reinvestimento.

634

214 ––– Vídeo-Projecções –––

634
Investimentos financeiros-participações de
capital
• Regime de reinvestimento do valor de realização:
– -activos detidos pelo menos 1 ano,
– Correspndentes a pelo menos 10% do capital.

• Concretizado em:
– Em partes de capital, AFT, PI, ou activos biológicos de
produção, afectos á exploração, e que venham a ser detidos
pelo menos 1 ano.
– Dentro do prazo.
– Exceptuam as aquisições com entidades relacionadas ou “lista
negra” 635

635

Investimentos financeiros-Prestações
suplementares

Nº 3 do artº 45º CIRC:

-Perdas na transmissão:
-dedutiveis em 50%.

636

IRC (artigo 45.°) – 636

perdas relativas a partes de capital

• Sem prejuizo do nº 3 do artº 45º CIRC, deixam de


concorrer para a formação do lucro tributável as menos-
valias e outras perdas relativas a partes de capital, no
parte do valor que corresponda aos lucros distribuídos
que tenham beneficiado da dedução prevista no artigo
51.º nos últimos quatro anos

Se distribuir lucros, posso vender mais barato.


637

––– Vídeo-Projecções ––– 215


637
Investimentos financeiros-Perdas por
imparidade

-Reconhecidas em resultados, mas:

-Constituição ou reforço –conta 653-Acrescer Q 07

-Reversão –conta 7623- deduzir no quadro 07.

Não tem relevância fiscal. 638

638

• Eliminação da dupla tributação económica


dos lucros distribuidos. (artº 51º CIRC)

639

639

IRC (artigo 51.°)


dupla tributação económica de lucros distribuídos

• O valor de aquisição ser ou não superior a 20 milhões de euros, não


releva parar efeitos da aplicação do artº 51º o CIRC.

• Foi revogada a possibilidade da eliminação parcial (50%) da


dupla tributação económica, nos casos de dividendos obtidos
de participadas detidas em menos de 10%.

• Passam a ser integralmente tributados


640

216 ––– Vídeo-Projecções –––


dupla tributação económica de lucros distribuídos-regime

aplicável a 2011 e ss.

As condições de aplicação do regime, são a ser apenas estas:

• Participação directa igualou superior a 10% na sociedade que


distribui os lucros e

• Detenção da participação durante o ano anterior à data da


colocação à disposição dos lucros ou, se detida há menos
tempo, desde que a participação seja mantida durante o tempo
necessário para completar aquele período e

• Os rendimentos provenham de lucros que tenham sido sujeitos a


tributação efectiva
641

641

Activos fixos tangiveis

642

activos fixos tangiveis


642

• 43 Activos fixos tangíveis

• 431 Terrenos e recursos naturais


• 432 Edifícios e outras construções
• 433 Equipamento básico
• 434 Equipamento de transporte
• 435 Equipamento administrativo
• 436 Equipamentos biológicos *
• 437 Outros activos fixos tangíveis
• 438 Depreciações acumuladas
• 439 Perdas por imparidade acumuladas *
643

––– Vídeo-Projecções ––– 217


643
Introdução

• Activos fixos tangíveis:


– São aqueles que são usados na produção ou fornecimento
de bens e serviços, para arrendamento a outros, ou para
fins administrativos.
– E que se espera que sejam usados por mais de um
período.

• Edifícios ou terrenos para arrendamento ou valorização são


sempre “propriedades de Investimento” – mensuração ao custo
ou justo valor.
644

644

• Não há conta para ferramentas e utensílios (é tudo


433). Podemos abrir subcontas para as diversas
naturezas.

• Diz-se “depreciação” de activos fixos tangíveis e


“amortização “ de activos intangíveis.

645

Reconhecimento 645

• Um activo fixo tangível deve ser reconhecido como activo


quando:

– For provável que benefícios económicos futuros associados


ao activo provenham para a empresa (o que acontece
quando os riscos e recompensas passarem para a empresa)-
o que interessa é o controlo e não a propriedade que conta.

– O custo do activo para a empresa possa ser mensurado com


fiabilidade (a transacção de troca que prova a compra
identifica o custo). 646
646
218 ––– Vídeo-Projecções –––
Mensuração inicial

• No reconhecimento inicial um activo fixo tangível é mensurado a


custo;

• O custo de um activo fixo tangível compreende:


– O preço de compra que inclui direitos de importação e
impostos não recuperáveis menos os descontos comerciais;
– Custos directamente atribuíveis para colocar o activo apto na
localização e condição necessárias para que seja capaz de
funcionar da forma pretendida (custos de instalação,
montagem , etc.
– A estimativa inicial dos custos de desmantelamento e
remoção do item e de restauração do local no qual este está
localizado. 647

647
Mensuração inicial

• Exemplos de custos directamente atribuíveis:


– Custos de benefícios de empregados decorrentes da compra
ou construção;
– Custo de preparar o local;
– Custos iniciais de entrega e manuseamento;
– Custos de instalação e montagem;
– Custos de testar se o activo funciona correctamente menos o
valor de venda de qualquer elemento produzido enquanto se
coloca o activo nessa localização e condição;
– Honorários (arquitectos, engenheiros, informáticos, …).
648

Mensuração inicial 648

• Exemplos de custos que não fazem parte do custo do


activo:
– Custos de abertura de novas instalações. (ex.:
recepção, festas);
– Custos de introdução de novos produtos;
– Custos de condução de novos negócios ou com
novos clientes;
– Custos administrativos ou gerais.
649

––– Vídeo-Projecções ––– 649 219


Dec Reg 25/09 d 14/9

• -Artigo 1.º

• Condições gerais de aceitação das depreciações e amortizações

• 1 - Podem ser objecto de depreciação ou amortização os


elementos do activo sujeitos a deperecimento, considerando-se
como tais os activos fixos tangíveis, os activos intangíveis, os
activos biológicos que não sejam consumíveis e as propriedades
de investimento contabilizados ao custo histórico que, com
carácter sistemático, sofrerem perdas de valor resultantes da
sua utilização ou do decurso do tempo. 650

Dec Reg 25/09 d 14/9


650

• 2- Salvo razões devidamente justificadas e aceites pela Direcção-Geral dos


Impostos, as depreciações e amortizações só são consideradas:

• a) Relativamente a activos fixos tangíveis e a propriedades de investimento,


a partir da sua entrada em funcionamento ou utilização;

• b) Relativamente aos activos biológicos que não sejam consumíveis e aos


activos intangíveis, a partir da sua aquisição ou do início de actividade, se
posterior, ou ainda, no que se refere aos activos intangíveis, quando se trate de
elementos especificamente associados à obtenção de rendimentos, a partir da
sua utilização com esse fim.

• 3- As depreciações e amortizações só são aceites para efeitos fiscais desde


que contabilizadas como gastos no mesmo período de tributação ou em 651
períodos de tributação anteriores.
651

DR 25/09-Peças e componentes de substituição


ou de reserva

• Artigo 14.º

• 1- As peças e componentes de substituição ou de reserva, que


sejam perfeitamente identificáveis e de utilização exclusiva em
activos fixos tangíveis, podem ser excepcionalmente depreciadas, a
partir da data da entrada em funcionamento ou utilização destes
activos ou da data da sua aquisição, se posterior, durante o mesmo
período da vida útil dos elementos a que se destinam ou, no caso
de ser menor, no decurso do respectivo período de vida útil
calculado em função do número de anos de utilidade esperada. 652

220 ––– Vídeo-Projecções –––

652
DR 25/09-Peças e componentes de substituição
ou de reserva

• Artigo 14.º

• 2 - O regime referido no número anterior não se


aplica às peças e componentes que aumentem
o valor ou a duração esperada dos elementos
em que são aplicados . (neste caso seria “Grande reparação” e
seria depreciado em função do periodo de utilidade esperada)
653

653
Custos subsequentes

• Os custos de reparação e manutenção deverão ser


reconhecidos como um gasto.
• Os custos que deverão ser capitalizados são:
– Adições ao activo.
– Recolocação ou melhorias de componentes de um
activo.
– Inspecções importantes que sejam regulares.

654

654
Custos subsequentes

• A quantia escriturada das peças que são substituídas é


desreconhecida independentemente de ter sido depreciada
separadamente ou não. Caso não se consiga determinar a
quantia escriturada da parte substituída pode-se usar o
custo do novo.
• A quantia escriturada da inspecção anterior é
desreconhecida mesmo que não tenha sido identificada no
início, podendo usar-se o custo de uma futura inspecção
semelhante.
655

––– Vídeo-Projecções ––– 221

655
Desreconhecimento

• Um activo fixo tangível deve ser desreconhecido quando for


vendido ou quando ele não gerar mais benefícios económicos
futuros pelo uso ou venda.

• O desreconhecimento de um activo fixo tangível implica o


reconhecimento de uma perda (outros gastos e perdas em
investimentos não financeiros (687)) ou de um ganho (outros
rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros (787) a
apresentar na demonstração dos resultados.
656

Mensuração subsequente 656

• A mensuração após o reconhecimento inicial pode


ser:

– Pelo modelo do custo


– Pelo modelo da revalorização

657

Revalorização
657

• Justo valor: é a quantia pela qual um activo pode ser trocado ou


um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a
isso, numa transacção em que não exista relacionamento entre
elas.
• O justo valor pode ser determinado:
– No caso de edifícios e terrenos a partir de provas com base
no mercado por avaliação que deverá ser realizada por
avaliadores profissionais qualificados e independentes.
– No caso de outros activos fixos tangiveis geralmente o seu
valor de mercado determinado por avaliação. Se não
consegue determinar o justo valor com base no mercado
porque o activo é muito especifico ou raramente é vendido
então não se pode revalorizar. 658

222 ––– Vídeo-Projecções –––

658
Revalorização

• A frequência das revalorizações depende das


alterações dos justos valores

• Se o justo valor diferir de forma material para a sua


quantia escriturada deve revalorizar o activo. No caso
em que tal não sucede pode-se revalorizar apenas a
cada 3 anos ou a cada 5 anos.

659

Revalorização 659

• Quando se revaloriza um activo devem-se revalorizar todos os


outros que tenham a mesma natureza e uso.
• Dois métodos de reconhecer a revalorização.
-Ajustamento das depreciações acumuladas bem como do
custo de forma a que a quantia do activo após revalorização
corresponda ao justo valor. Método usado no caso de aplicação
de índice.
– Substituição do custo e eliminação das depreciações
acumuladas. Método geralmente usado para edifícios e
terrenos.
660

Revalorização-Metodos
660

• -Revalorização por acréscimo;


• -Revalorização por decréscimo.

• 1-revalorização por acréscimo utilizando o modelo de reexpressão:

– Débito de 43 / crédito de 438 e 5891/7625

2-Revalorização por acréscimo utilizando o modelo de eliminação:

-Débito 438/ cred. 43 pelo valor do depreciações efectuadas, e


-débito de 43 /credito de 5891/7625

3-Revalorização por decréscimo utilizando o modelo de reexpressão

débito de 5891/655 e 438 /e crédito de 43

4-revalorização por decréscimo utilizando o modelo de eliminação

débito de 438/credito de 43
661
débito 655/5891 e crédito de 43.
––– Vídeo-Projecções ––– 661
223
Revalorização

• Os ganhos da revalorização deverão ser reconhecidos:


– Em capital próprio (excedentes de revalorização de activos
fixos tangíveis e intangíveis (58)).
– Mas se revertem uma perda reconhecida em resultados
devem ser reconhecidos também em resultados (reversões
de perdas por imparidade em activos fixos tangíveis (7625)).
– A perda por imparidade é reconhecida 1º nos capitais
próprios até esgotar o excedente e só depois nos resultados.

662

Revalorização 662

• As perdas por imparidade na revalorização:

– Em resultados (perdas por imparidade em activos


fixos tangíveis (656)).

– A não ser se, com respeito a esse activo, a conta


de capital próprio tiver saldo (excedentes de
revalorização de activos fixos tangíveis e
intangíveis (58)).
663

Revalorização 663

• O ganho de revalorização deve ser transferido para


resultados transitados (56) quando for realizado.

• O ganho é realizado:
– Na base do uso, a diferença entre a depreciação com
base no justo valor e a depreciação com base no
custo histórico.
– Na base de venda, o ganho ou perda é a mais ou
menos valia.

– Associado com a revalorização temos sempre


Impostos Diferidos. 664

224 ––– Vídeo-Projecções ––– 664


Revalorização

• O modelo de revalorização é permitido pela NCRF-


PE, apenas nos casos em que existam diferenças
significativas entre a quantia escriturada pelo modelo
de custo e o justo valor dos activos.

665

Contabilidade/Fiscalidade do AFT
665

• -Mensuração:

• Imputação dos juros e diferenças de câmbio:

– -Contabilidade:Podem ser levados ao custo de aquisição/


produção enquanto estiver em curso.

– Fiscalidade: São incluídos no custo de aquisição ou


produção, os custos de empréstimos obtidos
directamente atribuíveis à aquisição ou produção dos
elementos depreciáveis, que respeitem ao período
anterior à entrada em funcionamento ou utilização e desde
que esse período seja superior a um ano. art.º 2.º, n.º 5
do DR n.º 25/2009 666
666

Contabilidade/Fiscalidade do AFT

• -depreciação:

• Inicio:

– -Contabilidade:A partir do momento em que o bem está


disponivel para uso.

– Fiscalidade:Desde a sua entrada em funcionamento ou


utilização.
667

––– Vídeo-Projecções ––– 225


667
73-Variação de inventários de produção

• Movimentação – o caso do activos biológicos de


produção.

• Se temos controlo individuas dos AFT, então


deveremos ter controlo individual dos ABP.
Devemos então trabalhar com estes ABP, em
sistema de inventário permanente.

668

Contabilidade/Fiscalidade do AFT
596

• Depreciação de viaturas 2012:



• 1 - Não são aceites como gastos as depreciações de viaturas
ligeiras de passageiros ou mistas, na parte correspondente ao custo
de aquisição superior a (ver tabela) € 40.000, bem como dos barcos de
recreio e aviões de turismo e todos os gastos com estes relacionados.

• 2 - Exceptuam-se do disposto no número anterior os bens que


estejam afectos à exploração de serviço público de transportes, ou
que se destinem a ser alugados no exercício da actividade normal do
sujeito passivo. 669

669

Fiscalidade do AFT

• Viaturas. Depreciação aceite fiscalmente: (Port. 467/2010 de


7/7)

• Nos termos do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º do


Código do IRC, não são aceites como gastos, para efeitos fiscais,
as depreciações das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas,
incluindo os veículos eléctricos, na parte correspondente ao custo
de aquisição ou ao valor de reavaliação excedente ao montante a
definir por portaria do membro do Governo responsável pela área
das finanças. 670

226 ––– Vídeo-Projecções –––

670
LIMITE FISCAL - VLPM

Tipo de viatura Limite fiscalmente aceite para o valor de


aquisição

Anterior a 2010 2011 2012 e


2009 2013

Viaturas ligeiras de passageiros € 29 928 € 40 € 30 € 25 000


ou mistas 000 000
Viaturas movidas a energia n. a. € 40 € 45 € 50 000
eléctrica 000 000

671

Fiscalidade do AFT 671

• Viaturas. Depreciação aceite fiscalmente: (Port.


467/2010 de 7/7)

• Artigo 1.º

• Custo de aquisição ou valor de reavaliação de veículos

• 1 - Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas adquiridas


no período de tributação iniciado em 1 de Janeiro de 2010 ou após
essa data, o montante a que se refere a alínea e) do n.º 1 do artigo
34.º do Código do IRC é fixado em € 40.000. 672
672

Fiscalidade do AFT

• Viaturas. Depreciação aceite fiscalmente: (Port. 467/2010 de


7/7)

• 2 - Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas adquiridas


no período de tributação que se inicie em 1 de Janeiro de 2011 ou
após essa data, o montante referido no n.º 1 passa a ser de:

• a) € 45.000 relativamente a veículos movidos exclusivamente a


energia eléctrica;

• b) € 30.000 relativamente às restantes viaturas não abrangidas


na alínea a). 673

––– Vídeo-Projecções ––– 673


227
Fiscalidade do AFT

• Viaturas. Depreciação aceite fiscalmente: (Port. 467/2010 de


7/7)

• 3 - Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas adquiridas


nos períodos de tributação que se iniciem em 1 de Janeiro de 2012
ou após essa data, o montante referido no n.º 1 passa a ser de:

• a) € 50.000 relativamente a veículos movidos exclusivamente a


energia eléctrica;

• b) € 25.000 relativamente às restantes viaturas não abrangidas


na alínea a). 674

674
Elementos de reduzido valor

– Foi actualizado para € 1.000,00 o limite dos elementos


de reduzido valor, aceite como dedução fiscal no
período de tributação, do respectivo custo de aquisição
ou de produção.

– A aceitação como dedução fiscal, da totalidade do custo


de aquisição ou de produção, num só período de
tributação, implica que o mesmo tenha sido, igualmente,
considerado na íntegra como gasto contabilístico num
só período de tributação (Depreciado á taxa de 100%. .
Implica a sua contabilização em AFT, e não
directamente na classe 6. 675

675
Fiscalidade do AFT

Amortização/Vida útil (cont.)

• As amortizações na parte correspondente aos custos de


desmantelamento e remoção, incluídos no custo do
activo, não deverão ser fiscalmente relevantes (excepto
se abrangidas pelo e provisão para reparação de danos
de carácter ambiental).

• Deixa de ser necessário proceder à regularização


contabilística para considerar como gasto fiscal as
amortizações não aceites fiscalmente em exercícios
anteriores, desde que não sejam ultrapassadas as
quotas máximas admitidas no período de regularização. 676
676
228 ––– Vídeo-Projecções –––
Fiscalidade do AFT

Amortização/Vida útil (cont.)

• Em relação a cada elemento dos activo fixo tangível é possível alterar


o método de amortização durante a sua vida útil em situações
devidamente justificadas e aceites pela ATA.

• Deixa de ser necessário obter autorização prévia da DGCI para


aplicação de método de depreciação e amortização diferente do
métodos das quotas constantes e degressivas quando dai não resulte
quota anual de depreciação superior às previstas no respectivo
diploma (caso contrário deverá ser obtida autorização prévia da ATA).
677

Fiscalidade do AFT 677

Amortização/Vida útil (cont.)

• Possibilidade, mediante autorização prévia da DGCI, de


utilização de quotas de depreciação inferiores às quotas
mínimas, excepto relativamente aos activos não
correntes detidos para venda.

678

Fiscalidade dos AFT


678

Regime das depreciações: CIRC e D.R. n.º 25/2009

• Elementos depreciáveis ou amortizáveis

• Depreciações e amortizações tributadas

Passa a ser permitida a dedutibilidade fiscal de depreciações


que tenham sido contabilizadas como gastos mas não aceites
em períodos anteriores art.º 1.º, n.º 3 do D.R. n.º 25/2009
 Foi eliminada a obrigatoriedade de proceder à regularização
contabilística.

• Consideração da desvalorização excepcional como perda por


imparidade - art.º 38º do CIRC 679

––– Vídeo-Projecções ––– 679


229
Fiscalidade do AFT

Depreciação:

.Contabilidade: Em função da vida util do bem

Fiscalidade: De acordo com DR 25/2009.

-Salvaguarda das quotas minimas.


Se não contabilizadas no
periodo não são aceites salvo
prévia autorização da DGCI
(quotas perdidas) 680
680

Fiscalidade do AFT

Imparidade

• As perdas por imparidade em activos tangíveis


amortizáveis que não sejam aceites fiscalmente como
desvalorizações excepcionais, são consideradas
dedutíveis, em partes iguais, durante o período de vida
útil remanescente desse activo ou até ao exercício da
sua transmissão ou abate.
681

Fiscalidade do AFT 681

Desvalorizações excepcionais

• O regime das desvalorizações excepcionaiestá previsto


no Código do IRC (artº 38º) e é alargado a
desvalorizações excepcionais provenientes de
alterações significativas, com efeito adverso, no
contexto legal.
682

230 ––– Vídeo-Projecções –––


682
Fiscalidade do AFT

Desvalorizações excepcionais:

Podem ser aceites como perdas por imparidade as


desvalorizações excepcionais referidas na alínea c) do
n.º 1 do artigo 35.º (As que consistam em desvalorizações excepcionais
verificadas em activos fixos tangíveis, activos intangíveis, activos biológicos não

consumíveis e propriedades de investimento . )provenientes de causas


anormais devidamente comprovadas, designadamente,
desastres, fenómenos naturais, inovações técnicas
excepcionalmente rápidas ou alterações significativas,
com efeito adverso, no contexto legal. 683

Fiscalidade do AFT 683

Desvalorizações excepcionais:

.No caso de o abate fisico, desmantelamento, abandono ou


inutilização, não ocorrer no mesmo periodo em que ocorreu o
facto:

-Requerimento á ATA, durante o mês de Janeiro seguinte ao


exercicio de ocorrência dos factos para obter a aceitação da
depreciação excepcional;

-Elementos a anexar ao requerimento:


-Documentos/elementos comprovativos dos factos:
-Decisão do orgão de gestão (acta) que confirme os
684
factos e indique o destino a dar aos bens (exº abate)
684

Fiscalidade do AFT

Desvalorizações excepcionais:

.No caso de o abate fisico, desmantelamento, abandono ou


inutilização, ocorrer no mesmo periodo em que ocorreu o
facto:

-não é necessário o Requerimento á DGCI.

685

––– Vídeo-Projecções ––– 231


685
Fiscalidade do AFT

Desvalorizações excepcionais:

.Em ambas as situações referidas anteriormente, existe a


necessidade de anexar prova ao dossier fiscal, de modo a que:

• -a) Seja comprovado o abate físico,


desmantelamento, abandono ou inutilização dos bens, através do
respectivo auto, assinado por duas testemunhas, e identificados e
comprovados os factos que originaram as desvalorizações
excepcionais;

686

Fiscalidade do AFT 686

Desvalorizações excepcionais:

.Em ambas as situações referidas anteriormente,


existe a necessidade de anexar prova ao dossier
fiscal, de modo a que:


• b) O auto seja acompanhado de relação discriminativa
dos elementos em causa, contendo, relativamente a
cada activo, a descrição, o ano e o custo de aquisição,
bem como o valor líquido contabilístico e o valor líquido
fiscal; 687

Fiscalidade do AFT
687

Desvalorizações excepcionais:

.Em ambas as situações referidas anteriormente,


existe a necessidade de anexar prova ao dossier
fiscal:


• c) Seja comunicado ao serviço de finanças da área do
local onde aqueles bens se encontrem, com a
antecedência mínima de 15 dias, o local, a data e a hora
do abate físico, o desmantelamento, o abandono ou a
inutilização e o total do valor líquido fiscal dos mesmos. 688

232 ––– Vídeo-Projecções ––– 688


Fiscalidade do AFT

Mais e menos-valias fiscais

• Inclui ganhos obtidos ou perdas sofridas relativamente a activos


biológicos não consumíveis.

• As mais e menos-valias fiscais são dadas pela diferença entre o


valor de realização, líquido dos encargos que lhe sejam inerentes, e
o valor de aquisição deduzido das perdas por imparidade e das
amortizações fiscalmente aceites, sem prejuízo das quotas
mínimas.

• O regime das quotas mínimas não é aplicável no caso dos


elementos que sejam reclassificados como activos não correntes
detidos para venda. 689

Fiscalidade do AFT
689

Mais e menos-valias fiscais

• Não são fiscalmente relevantes as menos-valias


decorrentes da alienação de barcos de recreio, aviões
de turismo (estas nunca são aceites), e
• viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, não afectos
à exploração de serviço público de transportes nem se
destinem a ser alugados no exercício da actividade
normal do sujeito passivo,
– excepto na parte correspondente à depreciação fiscalmente
aceite ainda não reconhecida como gasto do exercício. 690

690

Fiscalidade do AFT
• A sociedade “Carros sem rodas, Lda" adquiriu em 2011,
uma viatura ligeira de passageiros a gasolina que se
encontra registada na sua contabilidade como activo fixo
tangível, pelo valor de € 50.000,00.

• A taxa máxima de depreciação do bem, prevista no


Decreto Regulamentar é 25%.

• A sociedade depreciou o bem àquela taxa durante os


períodos de 2011, 2012.

• Que tratamento dar a esta situação?


691

––– Vídeo-Projecções ––– 233


691
Fiscalidade do AFT

• Depreciações praticadas (contabilidade):



• 2011: 12.500 (50.000 X 25%)
• 2012: igual

• Depreciações aceites:
• 2011: 7.500 (30.000* X 25%)
• 2012: 7.500 (30.000* X 25%)

• Enquadramento fiscal:
• 2011: acréscimo 5.000 no Q. 07 modelo 22
• 2012: acréscimo 5.000 no Q. 07 modelo 22 (portaria n.º 467/2010)
.. 692

Fiscalidade do AFT 692

• Em 2103 procedeu á venda da viatura por 10.000


euros.

• o coeficiente de desvalorização da moeda constante da


port. 376/2013 de 31/12 é de 1,03.

• efectuar o cálculo da menos-valia fiscal e tratamento ao
nível do Q07.
693

Fiscalidade do AFT 693

• Depreciações praticadas (contabilidade):


• 2011 e 2012: 12.500 (50.000 X 25%)

• Depreciações aceites:
2011: 7.500 (30.000* X 25%)
• 2012: 7.500 (30.000* X 25%)

• mv contabilística: 10.000 - (50.000 - 25.000) = - 15.000 Acresce

• mv fiscal: 10.000 - (50.000 – 25.000) x 1,0 = -15.750 acresce


no quadro 07

• mv fiscal aceite:
• (15.750 x 30.000/50.000 ) = 9.450 euros - deduz no quadro 07 694

234 ––– Vídeo-Projecções –––

694
Fiscalidade do AFT

Formula para cálculo da mais e menos valia fiscal no


caso de viaturas ligeiros de passageiros ou mistas.

• Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo valor de


aquisição ou de reavaliação exceda aquele limite, deve observar-
se o seguinte:

– No cálculo da mais ou menos valia fiscal devem-se considerar


as depreciações praticadas (valor das depreciações que
releva é o das praticadas na contabilidade)
695

Fiscalidade do AFT 695

Formula para cálculo da mais e menos valia fiscal no caso de viaturas


ligeiros de passageiros ou mistas.

• Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo valor de


aquisição ou de reavaliação exceda aquele limite, deve observar-se o
seguinte:

– No caso de se apurar uma menos valia fiscal, deve ser aplicado o


disposto na alínea l) do n.º 1 do art.º 45.º do Código do IRC,
considerando-se que a parcela da menos valia fiscal passível de ser
deduzida como gasto é a proporcional ao valor fiscalmente depreciável,
ou seja:

mv fiscal dedutível = valor limite / valor de aquisição x mv


fiscal 696

696

Fiscalidade do AFT
Reinvestimento dos valores de realização:

-A diferença positiva entre mais valias fiscais e menos valias fiscais, realizadas mediante
transmissão onerosa, consequencia de indeminizações relacionadas com AFT, PI e ABP
(ainda que reclassificados como AnCDV),

é considerada por 50% do seu valor, se

o seu valor de realização, for reinvestido, no periodo anterior, no próprio ou nos dois
peridos seguintes, na aquisição, produção ou construção de :

AFT, PI, ABP, afectos á exploração.

Excepção:bens adquiridos em estado de uso a sujeitos passivos com relações especiais.


697

––– Vídeo-Projecções ––– 235


697
Fiscalidade do AFT

Reinvestimento dos valores de realização:

- No caso de se verificar apenas o reinvestimento


parcial do valor de realização, o disposto
anteriormente é aplicado à parte proporcional da
diferença entre as mais-valias e as menos-valias a
que o mesmo se refere.

698

Fiscalidade do AFT
698

Reinvestimento dos valores de realização:

Os mesmo regime se aplica no caso de transmissão onerosa de partes de capital,


desde que:

• a) O valor de realização correspondente à totalidade das partes de capital


deve ser reinvestido, total ou parcialmente:

- na aquisição de participações no capital de sociedades comerciais ou


civis sob forma comercial ou

-na aquisição, produção ou construção de activos fixos tangíveis, de


activos biológicos que não sejam consumíveis ou em propriedades de
investimento,

• afectos à exploração, nas condições referidas (afectos à exploração e 699


não adquiridos em estado de uso a entidades relacionadas.)
699

Fiscalidade do AFT

Reinvestimento dos valores de realização:


O mesmo regime se aplica no caso de transmissão onerosa de
partes de capital, desde que:

• b) As participações de capital alienadas devem ter sido detidas por


período não inferior a um ano e corresponder a, pelo menos, 10% do
capital social da sociedade participada , devendo as partes de capital
adquiridas ser detidas por igual período;
700

236 ––– Vídeo-Projecções –––

700
Fiscalidade do AFT
Reinvestimento dos valores de realização:
Os mesmo regime se aplica no caso de transmissão onerosa de partes
de capital, desde que:

• c) As transmissões onerosas e aquisições de partes de capital não podem


ser efectuadas com entidades:

• 1) Residentes de país, território ou região cujo regime de tributação se


mostre claramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do
Ministro das Finanças; ou

• 2) Com as quais existam relações especiais, excepto quando se destinem à


realização de capital social, caso em que o reinvestimento se considera
totalmente concretizado quando o valor das participações de capital assim
realizadas não seja inferior ao valor de mercado daquelas transmissões. 701
701

Fiscalidade do AFT
Reinvestimento dos valores de realização:

-Declarar intenção de reinvestir e controlo do reinvestimento na IES.

-Não sendo concretizado, total ou parcialmente, o reinvestimento até


ao fim do segundo período de tributação seguinte ao da realização,
considera-se como rendimento desse período de tributação,
respectivamente, a diferença ou a parte proporcional da diferença
prevista nos n.ºs 1 e 4 não incluída no lucro tributável majorada em
15%.
702

REINVESTIMENTO DOS VALORES DE REALIZAÇÃO –


702
AQUISIÇÃO EM LEASING
Despacho nº 16368/2013 GSEAF de 09/12/2013

• É importante a classificação da locação como financeira ou operacional.

• É revogado o Despacho nº 503/2004 – XV de 27/02 do SEAF

• “Contudo, por forma a garantir a consistência da classificação das


operações de locação por locador e locatário, mantem-se a
obrigatoriedade de menção expressa da respectiva classificação no
contrato de locação, sob pena de a classificação atribuída pelas partes no
plano contabilístico não ser relevante para efeitos fiscais, nomeadamente
em matéria de aplicação do regime de reinvestimento dos valores de
realização actualmente previstos no artigo 48º do CIRC”. 703

––– Vídeo-Projecções ––– 703


237
Fiscalidade do AFT
• Artigo 64.º-CIRC
• Correcções ao valor de transmissão de direitos reais sobre
bens imóveis

• 1 - Os alienantes e adquirentes de direitos reais sobre bens


imóveis devem adoptar, para efeitos da determinação do lucro
tributável nos termos do presente Código, valores normais de
mercado que não podem ser inferiores aos valores patrimoniais
tributários definitivos que serviram de base à liquidação do imposto
municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) ou que
serviriam no caso de não haver lugar à liquidação deste imposto.
704

Fiscalidade do AFT 704

• Artigo 64.º-CIRC
• Correcções ao valor de transmissão de direitos reais sobre
bens imóveis

• 2 - Sempre que, nas transmissões onerosas previstas no


número anterior, o valor constante do contrato seja inferior ao
valor patrimonial tributário definitivo do imóvel, é este o valor a
considerar pelo alienante e adquirente, para determinação do
lucro tributável.

705

705
Fiscalidade do AFT
• Artigo 64.º-CIRC
• Correcções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens
imóveis

• 3- Para aplicação do disposto no número anterior:

• a) O sujeito passivo alienante deve efectuar uma correcção, na


declaração de rendimentos do período de tributação a que é imputável
o rendimento obtido com a operação de transmissão, correspondente
à diferença positiva entre o valor patrimonial tributário definitivo do
imóvel e o valor constante do contrato;

• b) O sujeito passivo adquirente adopta o valor patrimonial tributário


definitivo para a determinação de qualquer resultado tributável em IRC
relativamente ao imóvel.
706

238 ––– Vídeo-Projecções –––


706
Fiscalidade do AFT
• Artigo 64.º-CIRC
• Correcções ao valor de transmissão de direitos reais sobre
bens imóveis

• 4 - Se o valor patrimonial tributário definitivo do imóvel não


estiver determinado até ao final do prazo estabelecido para a
entrega da declaração do período de tributação a que respeita
a transmissão, os sujeitos passivos devem entregar a
declaração de substituição durante o mês de Janeiro do ano
seguinte àquele em que os valores patrimoniais tributários se
tornaram definitivos.
707

Fiscalidade do AFT
707

• Artigo 64.º-CIRC
• Correcções ao valor de transmissão de direitos reais sobre
bens imóveis

• 5 - No caso de existir uma diferença positiva entre o valor


patrimonial tributário definitivo e o custo de aquisição ou de
construção, o sujeito passivo adquirente deve comprovar no
processo de documentação fiscal previsto no artigo 130.º, para
efeitos do disposto na alínea b) do n.º 3, o tratamento
contabilístico e fiscal dado ao imóvel, pelo sujeito passivo
adquirente.
708

708

Fiscalidade do AFT

• Artigo 64.º-CIRC
• Correcções ao valor de transmissão de direitos reais sobre
bens imóveis

• 6 - O disposto no presente artigo não afasta a possibilidade


de a Direcção-Geral dos Impostos proceder, nos termos
previstos na lei, a correcções ao lucro tributável sempre que
disponha de elementos que comprovem que o preço
efectivamente praticado na transmissão foi superior ao valor
considerado
709

––– Vídeo-Projecções ––– 239


709
AFT-outros aspectos fiscais

• -Limitação á dedução de IVA-artº 21º CIVA

• Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à


utilização, à transformação e reparação de viaturas de turismo, de
barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É
considerado viatura de turismo qualquer veículo automóvel, com
inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e
equipamento, não seja destinado unicamente ao transporte de
mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial
ou industrial ou que, sendo misto ou de transporte de passageiros,
não tenha mais de nove lugares, com inclusão do condutor;
710

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC 710

Esclarecimento de alguns aspectos


específicos relativos aos activos fixos
tangíveis

CIRC:
Artigos 21.º, 24.º, 29.º, 34.º,
35.º, 45.º, 46.º e 64.º

Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14/09:


Artigos 2.º, 3.º e 15.º 711

711

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC


Razão das instruções

• O Sistema de Normalização Contabilística prevê o reconhecimento de um activo


fixo tangível (AFT), se o activo obedecer aos critérios neles previstos

• O Código do IRC, na adaptação a estes normativos, acolheu o modelo de


dependência parcial, o qual se caracteriza por aceitar o tratamento contabilístico
sempre que não estejam estabelecidas regras fiscais próprias.

– Circular destina-se a esclarecer algumas dúvidas relacionadas com o


enquadramento fiscal deste tipo de activos 712

240 ––– Vídeo-Projecções –––

712
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Modelo do Custo

• Os AFT devem ser contabilisticamente mensurados no


reconhecimento inicial pelo seu custo

• Também para efeitos fiscais devem ser valorizados ao custo (art.º


2.º, n.º 1, alínea a) do Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14
de Setembro).

713

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC 713

Modelo do Custo
• No entanto, o custo pode ser diferente para efeitos
contabilísticos e fiscais decorrentes das componentes
admitidas:
– No normativo contabilístico [§§ 17 a 23 da Norma
Contabilística e de Relato Financeiro (NCRF) 7 – Activos fixos
tangíveis]
– E no fiscal (art.º 2.º, n.ºs 2 a 6 do Decreto Regulamentar n.º
25/2009)

714

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC 714

Aquisição com pagamento diferido


• No caso de aquisição de um AFT com pagamento
diferido para além das condições normais de crédito:
– a diferença entre o equivalente ao preço a dinheiro e o
pagamento total é reconhecida como juro durante o período de
crédito
– a não ser que esse juro seja reconhecido na quantia escriturada do
item de acordo com a NCRF 10 – Custos dos Empréstimos
Obtidos, sendo o AFT mensurado pelo equivalente ao preço a
dinheiro.
• Neste caso:
– As depreciações são efectuadas com base neste valor do
equivalente ao preço a dinheiro.

– O juro é reconhecido como gasto nos respectivos períodos,


conforme decorre da utilização do método do custo amortizado. 715

––– Vídeo-Projecções ––– 715


241
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Aquisição com pagamento diferido

• Pese embora o n.º 2 do art.º 2.º do Decreto


Regulamentar n.º 25/2009 indicar que o custo de
aquisição para efeitos fiscais é o preço de compra,
deve este, no presente caso, ser interpretado como o
valor pelo qual o AFT foi mensurado, por duas ordens
de razões:

– O art.º 23.º, n.º 1, alínea c) do Código do IRC admite como


gastos de natureza financeira os resultantes da aplicação do
método do juro efectivo aos instrumentos financeiros
valorizados ao custo amortizado; 716

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC 716

Aquisição com pagamento diferido

– O art.º 1.º, n.º 3 do Decreto Regulamentar n.º 25/2009


estabelece que as depreciações e amortizações só são
aceites para efeitos fiscais desde que contabilizadas como
gastos no mesmo período de tributação ou em períodos de
tributação anteriores.

717

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC


Aquisição com pagamento diferido 717

• CONCLUSÃO:

– São aceites fiscalmente as depreciações reconhecidas e


calculadas sobre o valor presente da dívida ao fornecedor
do investimento, bem como os gastos dos juros que vão
sendo reconhecidos anualmente por força da mensuração da
dívida ao custo amortizado.

– Determinação da mais valia ou menos valia fiscal: Pela


transmissão do activo e para efeitos de determinação da mais
valia ou menos valia fiscal o valor de aquisição deve também
corresponder ao valor inicialmente reconhecido em AFT. 718

242 ––– Vídeo-Projecções –––


718
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Modelo de Revalorização

• Como fiscalmente se adoptou, para os AFT, o modelo do custo, os


efeitos de qualquer revalorização efectuada e não suportada por
diploma legal não têm qualquer consequência de natureza fiscal.

• O acréscimo de depreciações não é considerado gasto para efeitos


fiscais.

• Dado que a “reserva” de revalorização não foi tributada na data da sua


constituição por se encontrar excepcionada na alínea b) do n.º 1 do art.º
21.º do Código do IRC, qualquer perda por imparidade que se venha
a apurar, correspondente à revalorização, também não é dedutível
para efeitos fiscais. 719

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC 719


Reavaliação Fiscal

• No SNC está prevista a conta:


– 58 – Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e
intangíveis
• 581 – Reavaliações decorrentes de diplomas legais.

• O SNC não impede que se mantenha o reconhecimento para efeitos


contabilísticos das reservas de reavaliação efectuadas com base em
diplomas anteriores.

• Se o sujeito passivo decidir anular, no período da transição as reservas


constituídas com base em diplomas legais, essa anulação não se
enquadra na adopção pela primeira vez no SNC, ou seja não se
enquadra no art.º 5.º do Decreto Lei n.º 159/2009, de 13 de Julho. 720

720

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC


Reavaliação Fiscal

• Eventual anulação da reserva: consequências fiscais

– A variação patrimonial negativa não é dedutível para


efeitos fiscais, nos termos da alínea b) do art.º 24.º do Código
do IRC, do mesmo modo em que a variação patrimonial
positiva apurada aquando da constituição da reserva de
reavaliação não foi tributada, face ao disposto na alínea b) do
n.º 1 do art.º 21.º do mesmo diploma.

721

––– Vídeo-Projecções ––– 243

721
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Reavaliação Fiscal

• Eventual anulação da reserva: consequências fiscais

– Com a anulação desta reserva de reavaliação, as


depreciações passam a ser reconhecidas com base no
valor de aquisição originário.

– A anulação do aumento ocorrido nas depreciações


acumuladas em resultado da reavaliação e que foi
considerado como gasto fiscal é tributada, na íntegra, no
período de tributação em que a reserva seja anulada. 722

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC


Alteração do método de depreciação 722

• Método de depreciação:
– Deve reflectir o modelo por que se espera que os futuros benefícios
económicos associados a esses activos sejam consumidos pela
empresa
– devendo ser usado de forma consistente de período para período, a
menos que ocorra alguma alteração significativa no referido modelo
(cf. § § 60 e 61 da NCRF 7) ou que exista uma prova objectiva de que
a estimativa estava errada.
• Alteração do método de depreciação: revisão de estimativa:
– a passagem de quotas constantes para degressivas não corresponde
a uma alteração de política mas sim a uma alteração de estimativa
– A revisão de uma estimativa não se relaciona com períodos
anteriores. Na data de transição para o SNC, no caso ter havido
alteração, a mesma deveria ter sido feita prospectivamente e não
723
retrospectivamente (cf. § 31 da referida NCRF 4).
723

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC


Alteração do método de depreciação

• Alteração retrospectiva do método de depreciação: No


caso do sujeito passivo ter alterado o método de depreciação (por
exemplo de quotas decrescentes para quotas constantes), mas o tenho
feito de uma forma retrospectiva, as consequências fiscais são:

– A variação patrimonial positiva gerada pela anulação de depreciações


que tinham sido contabilizadas e fiscalmente aceites nos períodos
anteriores concorre, na íntegra, para a formação do lucro tributável
respeitante ao período de tributação em que ocorreu a anulação;

– As depreciações que vierem a ser praticadas pelo método das quotas


constantes são fiscalmente dedutíveis, desde que não sejam
excedidas as quotas máximas nem seja ultrapassado o período
724
máximo de vida útil.
244 ––– Vídeo-Projecções –––
724
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Anulação reserva reavaliação antigo 58-A
CIRC

• Tratamento fiscal da anulação da reserva de reavaliação


correspondente à diferença positiva entre o valor patrimonial
tributário definitivo e o custo de aquisição dos imóveis e das
depreciações em excesso

– Possibilidade de acordo com o anterior artigo 58º-A do CIRC


(actual artigo 64º) de reconhecer uma reserva de reavaliação
correspondente à diferença entre VPT e o Valor do contrato

– Possibilidade de calcular as depreciações com base nesse valor


apurando gastos contabilísticos e fiscais superiores aos que
apuraria se tivesse contabilizado o imóvel pelo valor do contrato 725

725
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Anulação reserva reavaliação antigo 58-A
CIRC
Transição para o SNC
• O sujeito passivo teve que anular a reavaliação efectuada,
uma vez que o normativo contabilístico não prevê a
revalorização para o VPT:
– a quantia escriturada do imóvel é reduzida por
contrapartida da reserva anteriormente constituída
– a anulação das depreciações em excesso e da reserva
de reavaliação não deve ser considerada como um
ajustamento de transição relevante para efeitos fiscais
(sendo assim, aquele ajustamento não deve concorrer para a
726
formação do lucro tributável)

726

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC


Anulação reserva reavaliação antigo 58-A
CIRC

Transição para o SNC

• Calculo da mais ou menos valia fiscal: Quando for


efectuada a venda do activo, as depreciações que foram anuladas na
transição e que foram aceites fiscalmente nos períodos de tributação
anteriores a 2010 devem ser consideradas no cálculo da mais valia ou
menos valia fiscal
727

––– Vídeo-Projecções ––– 245

727
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Quotas mínimas de depreciação ou
amortização

• O n.º 2 do art.º 18.º do Decreto Regulamentar n.º 25/2009


permite a utilização de quotas inferiores à mínima:
– «quando a Direcção Geral dos Impostos conceda
previamente autorização», mediante requerimento
em que se indiquem as razões que as justificam.

• A apresentação do requerimento que deve ser prévia


ao registo da primeira depreciação ou amortização
inferior à quota mínima 728

728
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Viaturas ligeiras de passageiros ou
mistas

Valor de aquisição limite

• A Portaria n.º 467/2010, de 7 de Julho, fixou, no seu artigo


1.º, n.º 1, em € 40.000,00, o montante a que se refere a
alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º do Código do IRC, para as
viaturas ligeiras de passageiros ou mistas adquiridas no
período de tributação iniciado em 1 de Janeiro de 2010 ou
após essa data
729

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC 729

Viaturas ligeiras de passageiros ou


mistas

Valor de aquisição limite

• Aquele montante é alterado de acordo com os n.ºs 2 e 3


do art.º 1.º da Portaria, respectivamente, para as viaturas
adquiridas no período de tributação que se inicie em 1 de
Janeiro de 2011 ou após essa data e para as adquiridas
no período de tributação que se inicie em 1 de Janeiro de
2012 ou após essa data. 730

246 ––– Vídeo-Projecções –––

730
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas
Cálculo da mais ou menos valia fiscal
• Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo valor de
aquisição ou de reavaliação não exceda o limite fixado, a mais
valia ou menos valia fiscal resulta da:
– diferença entre o valor de realização, líquido dos encargos que lhe
sejam inerentes, e o valor de aquisição deduzido das perdas por
imparidade bem como das depreciações aceites fiscalmente, sem
prejuízo da parte final do n.º 5 do art.º 30.º (cf. art.º 46.º, n.º 2).

• Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo valor de


aquisição ou de reavaliação exceda aquele limite, deve observar-
se o seguinte:
– No cálculo da mais ou menos valia fiscal devem-se considerar as
depreciações praticadas (valor das depreciações que releva é o das
praticadas na contabilidade) 731
731

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC


Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas

• Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo


valor de aquisição ou de reavaliação exceda aquele
limite, deve observar-se o seguinte (continuação)

– No caso de se apurar uma menos valia fiscal, deve ser aplicado o


disposto na alínea l) do n.º 1 do art.º 45.º do Código do IRC,
considerando-se que a parcela da menos valia fiscal passível de
ser deduzida como gasto é a proporcional ao valor fiscalmente
depreciável, ou seja:

mv fiscal dedutível = valor limite / valor de aquisição x mv fiscal


732

732

CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC


Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas

• Como a menos valia fiscal entra no cômputo da diferença positiva ou negativa


entre as mais valias e as menosvalias fiscais, tem de se corrigir
autonomamente, no quadro 07 da declaração de rendimentos de IRC,
Modelo 22, a parcela da menos valia fiscal que não é dedutível, ou seja, a
diferença entre a menos valia fiscal normalmente apurada e a menos valia
fiscal que é dedutível.

733

––– Vídeo-Projecções ––– 247


733
CIRCULAR Nº6/2011 da DSIRC
Barcos de recreio e aviões de turismo

• No que respeita a barcos de recreio e aviões de turismo, que não


estejam afectos à exploração de serviço público de transportes
nem se destinem a ser alugados no exercício da actividade normal
do sujeito passivo, as depreciações praticadas não são aceites
fiscalmente por força da alínea e) do n.º 1 do art.º 34.º do Código
do IRC, sendo estas que devem ser consideradas no cálculo
da mais valia ou menos valia fiscal.

• No caso de ser apurada uma menos valia fiscal, a mesma não


pode ser deduzida para efeitos de determinação do lucro
tributável, por força do disposto na alínea l) do n.º 1 do referido
art.º 45.º. 734

734

Propriedades de
investimento

735

735
42 – Propriedades de investimento
421 – Terrenos e recursos naturais
422 – Edifícios e outras construções
426 – Outras
428 – Depreciações acumuladas (só se aplica no método do custo)
429 – Perdas por imparidade acumuladas (só se aplica no método do
custo)
64 – Gastos de depreciação e de amortização
641 – Propriedades de investimento
65 – Perdas por imparidade
654 – Em propriedades de investimento
66 – Perdas por redução de justo valor
663 – Em propriedades de investimento
77 – Ganhos por aumentos de justo valor
773 – Em propriedades de investimento

No modelo do justo valor não temos depreciações. 736


736
248 ––– Vídeo-Projecções –––
Objectivo, âmbito e definições

• Propriedade de investimento: é a propriedade – terreno,


edifício, parte de edifício ou ambos – detida para obter rendas,
para valorização do capital, a longo prazo, ou ambas, ou ainda
de uso indeterminado.

• Propriedade “multiusos”: as partes podem ser


vendidas/locadas separadamente? Em caso negativo, apenas
deve ser contabilizada como propriedade de investimento se a
porção ocupada pelo proprietário for insignificante.

• Serviços de apoio aos ocupantes da propriedade: apenas é


contabilizado como propriedade de investimento se os serviços
forem um componente relativamente insignificante. 737

737
Objectivo, âmbito e definições

• São propriedades de investimento (PI):

– Terrenos para valorização do capital a longo prazo


– Terrenos para uso futuro ainda não determinado
– Edifício locado numa locação operacional
– Edifício desocupado mas que se destine a locação
operacional
– PI existentes que estejam a ser desenvolvidas de novo
(renovações, melhoramentos) para futuro uso continuado
como PI.
738
738

Objectivo, âmbito e definições

• Não são propriedades de investimento:

1. Propriedades para venda (Inventários – NCRF 18)


2. Propriedades em construção ou desenvolvimento por conta
de 3ºs (Contratos de construção – NCRF 19)
3. Propriedades ocupadas pelo dono (Activos fixos tangíveis –
NCRF 7); inclui:
• Propriedades ocupadas por empregados (mesmo que paguem
rendas a valores de mercado);
• Propriedades ocupadas pelo dono aguardando alienação; (se
cumprir as condições da norma 8 é activo não corrente detido
para venda)
4. Propriedade em construção ou desenvolvimento para futuro
uso como propriedade de investimento (AFT – NCRF 7). 739
739
––– Vídeo-Projecções ––– 249
Propriedades de Investimento

Regime fiscal

• Mantém-se a prevalência do custo de aquisição ou de produção

• Ajustamentos decorrentes da aplicação do modelo de revalorização


ao Justo Valor não concorrem para a formação do lucro tributável

740

- Propriedades de Investimento
740

Regime fiscal

• Modelo do custo

-Depreciação de acordo com o DR 25/2009


-Perdas por imparidade sujeitas à aceitação por parte da
Administração Fiscal ou aceites em partes iguais durante o
período de vida útil remanescente (se referentes a activos
depreciáveis).-Aceites fiscalmente se desvalorizações
excepcionais (artº 35º CIRC e art 38º) 741

741

Propriedades de Investimento

Regime fiscal

• Modelo do Justo Valor

O impacto fiscal nos resultados decorrentes da variação do justo


valor é desconsiderado para efeitos fiscais.

Variações de justo valor reconhecidas em resultados.


-Contas 663 e 773.

Na alienação a mais valia fiscal é sempre calculada sobro valor de


aquisição. 742

250 ––– Vídeo-Projecções –––


742
- Propriedades de Investimento

Desreconhecimento

• Mais e menos-valias fiscais

– As mais e menos-valias fiscais são dadas pela diferença entre o


valor de realização, líquido dos encargos que lhe sejam
inerentes, e o valor de aquisição, deduzido das perdas por
imparidade e das amortizações fiscalmente aceites, actualizado
mediante a aplicação de coeficientes de correcção monetária.

– Mais-valia fiscal abrangida pelo regime de reinvestimento , pelo


que: 743

743

- Propriedades de Investimento

• Mais e menos-valias fiscais

.Tributadas,
1-na totalidade, ou

2-em 50%, no caso de reinvestimento.

As quotas minimas estão sempre salvaguardadas.


744

744

- Propriedades de Investimento

Em 2013, é aplicável o regime fiscal de


reinvestimento previsto no artº 48º do
CIRC.

Em 2014 deixará tal regime de lhes ser


aplicável.

745

––– Vídeo-Projecções ––– 251


745
ACTIVOS INTANGÍVEIS

746

Contas
746

• 44 Activos intangíveis

• 441 Goodwill
• 442 Projectos de desenvolvimento *
• 443 Programas de computador
• 444 Propriedade industrial
• ... ...
• 446 Outros activos intangíveis
• ……
• 448 Amortizações acumuladas
• 449 Perdas por imparidade acumuladas * 747

747

Notas enquadramento

• 442 - Projectos de desenvolvimento

• Serão registados nesta conta os dispêndios


que, nos termos do § 57 da NCRF 6 - Activos
intangíveis, reúnam as condições para se
qualificarem como activos intangíveis.
748

252 ––– Vídeo-Projecções –––

748
Introdução

• Características dos activos intangíveis:


– Identificáveis (separável da empresa como um
todo, tem de se poder vender, trocar ou ter direitos
contratuais).
– Não monetários.
– Sem substância física.
– Controlados pela empresa. (restrição de acesso de
outros, quando há, por exº direitos legais).
– Usados por mais de um período (benefícios
económicos futuros)(ou aumenta do rédito ou
diminui o gasto)
749

749

Reconhecimento

• Para reconhecer um activo intangível é necessário que o


elemento se enquadre:
a. Na definição de activo intangível
b. E cumpra os critérios de reconhecimento

• Um activo intangível deve ser reconhecido se, e apenas se:


a. For provável que futuros benefícios económicos que são
atribuíveis ao activo provenham para a empresa
b. O custo do activo possa ser mensurado com fiabilidade.

750

750

Reconhecimento de activos intangíveis


Recurso Intangível

Sim

Identificável ?
Não

Sim

Controlado ?
Não

Sim

Capaz de gerar
Não B.E.F. ?
Não é um Activo
Sim
Intangível
Poderá ser um A.I.,
mas … 751
751

––– Vídeo-Projecções ––– 253


Reconhecimento de activos intangíveis
Poderá ser um activo
Intangível mas …

Sim

É provável que B.E.F.


Não sejam gerados?

Sim

O custo é mensurado
Não com fiabilidade

Sim

Não é reconhecido Reconhecido como


como Activo Intangível Activo Intangível
752
752

Reconhecimento de activos intangíveis

• Dispêndios reconhecidos como gastos em


anos anteriores, ou no relato financeiro
intercalar, não podem ser capitalizados em
períodos subsequentes.

753

753

A I-Aspectos fiscais

Amortizações:

- São, ainda, incluídos no custo de aquisição ou de produção, de


acordo com a normalização contabilística especificamente aplicável,
os custos de empréstimos obtidos que sejam directamente
atribuíveis à aquisição ou produção de elementos referidos no n.º 1
do artigo anterior(AFT, AI, PI a ch), na medida em que respeitem ao
período anterior à sua entrada em funcionamento ou utilização,
desde que este seja superior a um ano. (Artº 2º nº 5 DR 25/09)
754

- ––– Vídeo-Projecções –––


254

754
A I-Aspectos fiscais

Amortizações:

- Não se consideram no custo de aquisição ou de


produção as diferenças de câmbio relacionadas
com os activos resultantes quer de pagamentos
efectivos, quer de actualizações à data do
balanço, a não ser que relacionadas com o
custo dos empréstimos (nº 6, artº 2º DR 25/09).
755

A I-Aspectos fiscais 755

Amortizações: artº 16 DR 25/09

• 1- Os activos intangíveis são amortizáveis quando sujeitos a


deperecimento, designadamente por terem uma vigência temporal limitada.

• 2- São amortizáveis os seguintes activos intangíveis:

• a) Despesas com projectos de desenvolvimento;


• b) Elementos da propriedade industrial, tais como patentes, marcas,
alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados,
adquiridos a título oneroso e cuja utilização exclusiva seja reconhecida por
um período limitado de tempo. 756

- 756
A I-Aspectos fiscais

Amortizações:

• 3 - Excepto em caso de deperecimento efectivo devidamente


comprovado, reconhecido pela Direcção-Geral dos Impostos, não
são amortizáveis:

• a) Trespasses;

• b) Elementos mencionados na alínea b) do número anterior


(Elementos de propriedade industrial) quando não se verifiquem as
condições aí referidas.
757

––– Vídeo-Projecções ––– 255


757
A I-Aspectos fiscais

• Deixa de ser necessário proceder à regularização


contabilística para considerar como gasto fiscal as
amortizações não aceites fiscalmente em exercícios
anteriores, desde que não sejam ultrapassadas as
quotas máximas admitidas no período de regularização.

758

A I-Aspectos fiscais
758

• Perdas por imparidade:

• - Reconhecidas em resultados:

– Contas 656-Predas por imparaidade-em AI


– Conta 7626- Reversões de perdas por imparidade –Em AI

– Só são aceites fiscalmente se consistirem em desvalorizações


excepcionais.

– Caso contrário, aceites como gastos, durante o perido de vida


útil restante, ou até ao periodo anterior ao do
759
desreconhecimento (por abate, alienação, )

759
A I-Aspectos fiscais

Mais e menos-valias fiscais

• As mais e menos-valias fiscais são dadas pela diferença entre o


valor de realização, liquido dos encargos que lhe sejam inerentes, e
o valor de aquisição deduzido das perdas por imparidade e das
amortizações fiscalmente aceites.

Reinvestimento dos valores de realização

• Está excluída a possibilidade de reinvestimento dos valores de


realização de, e em activos fixos intangíveis. (situação que se irá
alterar a partir de 2014).
760

256 ––– Vídeo-Projecções –––


760
- OE 2011/2 IRC
despesas com equipamentos e software de
facturação

• As desvalorizações excepcionais decorrentes do abate,


nos exercícios de 2010, 2011, 2012 e 2013, de
programas e equipamentos informáticos de facturação
que sejam substituídos em consequência da exigência
de certificação do software nos termos do artigo 123.°
do Código do IRC, são consideradas perdas por
imparidade

• O sujeito passivo fica dispensado de obter a aceitação


prevista no n.°2 do artigo 38.° do Código do IRC 761

761
OE 2011/2/3- IRC
despesas com equipamentos e software de
facturação

• As despesas com a aquisição de programas e


equipamento informáticos de facturação
certificados, adquiridos nos anos de 2010, 2011,
2012 e 2013 , podem ser consideradas como gasto
fiscal no período de tributação em que sejam
suportadas
762

762
SIFIDE II- (artº 33 e ss. Do cód. Fiscal do
investimento)

• Criado pelo artº 133º do OE 2011.


• Alterado pelo OE 2012
• OE 2013 concede autorização legislativa ao governo no sentido de
transferir o SIFIDE II para o Cód. Fiscal do Investimento, o que veio
a acontecer ver artº 33º e seg.s do CFI).
• -idem para o RFAI
• -Foi revisto o artº 92º do CIRC, no sentido de excluir o SIFIDE II da
sua aplicação. 763

––– Vídeo-Projecções ––– 257


763
SIFIDE II -

• tem por objecto o sistema de incentivos fiscais em


investigação e desenvolvimento empresarial II,
abreviadamente designado SIFIDE II, a vigorar
nos períodos de tributação de 2013 a 2015,
764

SIFIDE II- 764

• consideram-se:

• a) 'Despesas de investigação' as realizadas pelo sujeito passivo


de IRC com vista à aquisição de novos conhecimentos científicos
ou técnicos;

• b) 'Despesas de desenvolvimento' as realizadas pelo sujeito


passivo de IRC através da exploração de resultados de trabalhos de
investigação ou de outros conhecimentos científicos ou técnicos
com vista à descoberta ou melhoria substancial de matérias-primas,
produtos, serviços ou processos de fabrico. 765

765

SIFIDE II-
• Consideram-se dedutíveis as seguintes categorias de despesas
desde que se refiram a actividades de investigação e
desenvolvimento:

• a) Aquisições de ativos fixos tangíveis, à exceção de edifícios e


terrenos, desde que criados ou adquiridos em estado novo e na
proporção da sua afetação à realização de atividades de I&D;

• b) Despesas com pessoal com habilitações literárias mínimas do


nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, diretamente envolvido
em tarefas de I&D (se a entidade não fôr micro, pequena ou média
empresa, a dedução desta alínea é só de 90%);
766

258 ––– Vídeo-Projecções ––– 766


SIFIDE II-
• Consideram-se dedutíveis as seguintes categorias de despesas
desde que se refiram a actividades de investigação e
desenvolvimento:

• c) Despesas com a participação de dirigentes e quadros na


gestão de instituições de I&D;

• d) Despesas de funcionamento, até ao máximo de 55% das


despesas com o pessoal com habilitações literárias mínimas do
nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações diretamente envolvido
em tarefas de I&D contabilizadas a título de remunerações,
ordenados ou salários, respeitantes ao exercício;
767

767

SIFIDE II-
• Consideram-se dedutíveis as seguintes categorias de despesas
desde que se refiram a actividades de investigação e
desenvolvimento:

e) Despesas relativas à contratação de atividades de I&D junto


de entidades públicas ou beneficiárias do estatuto de utilidade
pública ou de entidades cuja idoneidade em matéria de
investigação e desenvolvimento seja reconhecida por despacho dos
membros do Governo responsáveis pelas áreas da economia, da
inovação, da ciência, da tecnologia e do ensino superior;

768

768

SIFIDE II-
• Consideram-se dedutíveis as seguintes categorias de despesas
desde que se refiram a actividades de investigação e
desenvolvimento:

f) Participação no capital de instituições de I&D e contributos para


fundos de investimentos, públicos ou privados, destinados a
financiar empresas dedicadas sobretudo a I&D, incluindo o
financiamento da valorização dos seus resultados, cuja idoneidade
em matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecida
por despacho membros do Governo responsáveis pelas áreas da
economia, do emprego, da educação e da ciência;

769
769

––– Vídeo-Projecções ––– 259


SIFIDE II-

• Consideram-se dedutíveis as seguintes categorias de despesas


desde que se refiram a actividades de investigação e
desenvolvimento:

g) Custos com registo e manutenção de patentes (só aplicável a


micro, pequenas e médias empresas);

h) Despesas com a aquisição de patentes que sejam


predominantemente destinadas à realização de atividades de I&D
(só aplicável a micro, pequenas e médias empresas);
770

770

SIFIDE II-
• Consideram-se dedutíveis as seguintes categorias de despesas
desde que se refiram a actividades de investigação e
desenvolvimento:

• i) Despesas com auditorias à I&D (só aplicável a micro,


pequenas e médias empresas);

• j) Despesas com ações de demonstração que decorram de


projetos de I&D apoiados (estas despesas apenas são elegíveis
quando tenham sido previamente comunicadas a entidade
nomeada pelo Governo-artº 38º).
771

771

SIFIDE II-
• Dedução até á concorrência da colecta para:

• Os sujeitos passivos de IRC residentes em território português que exerçam, a título
principal, uma actividade de natureza agrícola, industrial, comercial e de serviços e
os não residentes com estabelecimento estável nesse território,

• Podem deduzir ao montante apurado nos termos do artº 90º do CIRC, e até á sua
concorrência,

• o valor correspondente às despesas com investigação e desenvolvimento, na parte


que não tenha sido objecto de comparticipação financeira do Estado a fundo perdido,
realizadas nos períodos de tributação de 1 de Janeiro de 2013 a 31 de Dezembro de
2015, agora 2020 pelo OE 2014, numa dupla percentagem: 772

260 ––– Vídeo-Projecções ––– 772


SIFIDE II-
• a) Taxa de base - 32,5% das despesas realizadas naquele período;

• b) Taxa incremental - 50% do acréscimo das despesas realizadas naquele


período em relação à média aritmética simples dos dois exercícios anteriores, até ao
limite de € 1 500 000.

• 2- Para os sujeitos passivos de IRC que sejam PME de acordo com a definição
constante do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro, que ainda
não completaram dois exercícios e que não beneficiaram da taxa incremental fixada
na alínea b) do número anterior, aplica-se uma majoração de 15% à taxa base fixada
na alínea a) do número anterior. 773

773

SIFIDE II-
• Dedução:

• 4- As despesas que, por insuficiência de colecta, não possam ser deduzidas no


• exercício em que foram realizadas podem ser deduzidas até ao sexto exercício
• imediato. (gera um activo por impostos diferidos).

• 6- A taxa incremental prevista na alínea b) do n.º 1 é acrescida em 20 pontos


• percentuais para as despesas relativas à contratação de doutorados pelas empresas
• para actividades de investigação e desenvolvimento, passando o limite previsto na
• mesma alínea a ser de € 1.800.000.
774

774
SIFIDE II-

• Condições para beneficiar do SIFIDE II:

Apenas podem beneficiar da dedução a que se refere o artigo anterior os sujeitos

passivos de IRC que preencham cumulativamente as seguintes condições:

a) O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos;

b) Não sejam devedores ao Estado e à segurança social de quaisquer impostos


ou contribuições, ou tenham o seu pagamento devidamente assegurado.

775

––– Vídeo-Projecções ––– 775 261


SIFIDE II-
• Obrigações acessórias

• 1- A dedução deve ser justificada por declaração comprovativa, a requerer pelas


entidades interessadas, com todos os elementos necessáriosou prova da
apresentação do pedido de emissão dessa declaração, de que as actividades
exercidas ou a exercer correspondem efectivamente a acções de investigação ou
desenvolvimento, dos respectivos montantes envolvidos, do cálculo do acréscimo
das despesas em relação à média dos dois exercícios anteriores e de outros
elementos considerados pertinentes, emitida por entidade nomeada por despacho do
Ministro da Economia e Emprego, a integrar no processo de documentação fiscal do
sujeito passivo a que se refere o artigo 130.º do Código do IRC.

776

776

SIFIDE II-
• Obrigações acessórias

• 2- No processo de documentação fiscal do sujeito passivo deve igualmente


constar documento que evidencie o cálculo do benefício fiscal, bem como documento
comprovativo de que se encontra preenchida a condição de não devedores aos
Estado e segurança social, com referência ao mês anterior ao da entrega da
declaração periódica de rendimentos.

• 3- As entidades interessadas em recorrer ao sistema de incentivos fiscais


previsto na presente lei devem submeter as candidaturas até ao final do mês de
Julho do ano seguinte ao do exercício, não sendo aceites candidaturas referentes a
anos anteriores a esse período de tributação.
777

777

SIFIDE II-
• Obrigações acessórias

• 4- As entidades interessadas em recorrer ao sistema de incentivos fiscais


previsto na presente lei devem disponibilizar atempadamente as informações
solicitadas pela entidade referida no n.º 1 e aceitar submeter-se às auditorias
tecnológicas que vierem a ser determinadas.

• 5- O Ministério da Economia e Emprego, através da entidade a que se refere o


n.º 1, comunica por via electrónica à Direcção-Geral dos Impostos, até ao fim do mês
de Fevereiro de cada ano, a identificação dos beneficiários e do montante das
despesas consideradas elegíveis reportadas ao ano anterior ao da comunicação.
778

262 ––– Vídeo-Projecções ––– 778


SIFIDE II -

• Obrigações contabilísticas

• A contabilidade dos sujeitos passivos de IRC beneficiários deste


regime deve dar expressão ao imposto que deixe de ser pago em
resultado da dedução do SIFIODE II, mediante menção do valor
correspondente no anexo ao balanço e à demonstração de
resultados relativa ao exercício em que se efectua a dedução ( pode
ser em mais do que 1 ano)

779

Investimentos em Curso
779

• 45 Investimentos em curso
• 451 Investimentos financeiros em curso
• 452 Propriedades de investimento em curso
• 453 Activos fixos tangíveis em curso
• 454 Activos intangíveis em curso
• 455 Adiantamentos por conta de investimentos *
• ……
• 459 Perdas por imparidade acumuladas *
780

780

45 - Activos em Curso

- Inicio da depreciação:

– §55 DA ncrf 6- a depreciação de um activo começa


quando este esteja disponivel para uso, i.e. quando
estiver na localização e condições necessárias para que
seja capaz deoperar na forma pretendida.

– DR nº 25/09 de 14/9- Relativamente a activos fixos


tangíveis e a propriedades de investimento, a partir da sua
entrada em funcionamento ou utilização; 781

––– Vídeo-Projecções ––– 263


781
45 - Activos em Curso

-Eventuais perdas por imparidade.

-Reconhecidas na conta de resultados:


-Gastos 657
-rendimentos 7627

Estas perdas por imparidade não são aceites para efeitos fiscais.

782

782

• 46 - Activos não correntes detidos para


venda

783

ANCDV 783

• 46 Activos não correntes detidos para venda *


• ……
• 469 Perdas por imparidade acumuladas

65.8 – Perdas por imparidade em activos não correntes detidos


para venda

76.28 – reversões de perdas por imparidade em activos não


correntes detidos para venda

• Liberdade para abrir contas de acordo com a natureza dos ANCDV.

784

264 ––– Vídeo-Projecções –––


784
ANCDV
Mensuração

• Uma entidade deve mensurar um activo não corrente (ou grupo


para alienação) classificado como detido para venda pelo menor
entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de
vender.

• Caso o activo não corrente seja sujeito a depreciação, a


depreciação deve cessar, enquanto estiver classificado como detido
para venda, ou fizer parte de um grupo para alienação classificado
como detido para venda. Portanto deixa de ser depreciado ou
amortizado. 785

ANCDV 785

Mensuração

• Quando um activo não corrente deixe de ser classificado como


"detido para venda" passa a ser mensurado pelo valor mais baixo
entre:
– a sua quantia escriturada antes de o activo (ou grupo para
alienação) ser classificado como detido para venda, ajustada
por qualquer depreciação, amortização ou revalorização que
teria sido reconhecida se o activo (ou grupo para alienação) não
estivesse classificado como detido para venda;

– a sua quantia recuperável à data da decisão posterior de não


vender. 786

786

ANCDV
Regime fiscal:

- O regime fiscal do ANCDV, é o regime fiscal da classificação


anterior do activo.

-A base fiscal do ANCDV é o custo.

-As perdas por imparidade afectam resultados, e não têm


relevância fiscal.

787

––– Vídeo-Projecções ––– 265


787
ANCDV

Regime fiscal:

Mais e menos-valias fiscais

• Diferença entre valor de realização e valor de aquisição liquido de


depreciações fiscalmente aceites, actualizado pelos coeficientes de
correcção monetária. Sómente se os ANCDV resultarem da
reclassificação contabilistica de AFT, AI, ABP e PI a custo.
788

ANCDV 788

Regime fiscal
Mais e menos-valias fiscais

Tributadas:

-Na totalidade, ou
-50%, no caso de intenção de reinvestimento.
-
Não há lugar à consideração de quotas perdidas, quanto às
depreciações não registadas enquanto o bem estiver registado
789
como ANCDV

ANCDV 789

Regime fiscal
Mais e menos-valias fiscais

Se o activo já é adquirido na situação de ANCDV, o


ganho na alienação não é qualificado como mais ou
menos valia fiscal.

790

266 ––– Vídeo-Projecções ––– 790


Circular n.º 8/2011
Sistema de Normalização
Contabilística (SNC) – Activos não
correntes detidos para venda
(ANCDV)
791

Condições para Reconhecimento de 791

ANCDV
- O activo deve estar disponível para venda imediata na sua
condição presente;

- A sua venda deve ser altamente provável; e o que é que


significa venda altamente provável? Para que uma venda
seja considerada altamente provável, é necessário que:

- a) A gestão deva estar empenhada num plano para vender o


activo;

- b) Deva ter sido iniciado um programa para localizar um


comprador; 792

792

Condições para Reconhecimento de


ANCDV

- O activo deve ser amplamente publicitado para venda, a um preço


que seja razoável relativamente ao seu justo valor corrente;

- Espera-se concluir a venda no prazo de um ano após classificação


de activo não corrente detido para venda;

e por ultimo,

- As acções necessárias para concluir o plano da gestão em vender o


activo, devem indicar a improbabilidade de alterações significativas
nesse plano ou desse plano ser retirado.
793
793
––– Vídeo-Projecções ––– 267
NCRF 8
Activo não corrente

Quantia escriturada recuperada através do uso?

sim Não. Quantia recuperada através da venda

A gestão está A gestão iniciou Esta a ser A venda estará


empenhada a procura de publicitada concluída
na sua venda um comprador a sua dentro de um
venda ano

Venda altamente provável

Está disponível para venda imediata


Activo
não
corrente Activo não corrente detido para venda
794 794

Activos não correntes detidos para


venda (ANCDV)
• Os activos não correntes detidos para venda, não são elementos
fiscalmente depreciáveis de acordo com o n.º 1 do art.º 29.º do
Código do IRC e do n.º 1 do art.º 1.º do DR n.º 25/2009.

“1 - São aceites como gastos as depreciações e amortizações de


elementos do activo sujeitos a deperecimento, considerando-se
como tais os activos fixos tangíveis, os activos intangíveis e as
propriedades de investimento contabilizadas ao custo histórico
que, com carácter sistemático, sofram perdas de valor
795
resultantes da sua utilização ou do decurso do tempo.”
795

Activo não corrente reclassificado em


ANCDV

• O ANCDV deixa de ser depreciado, quer para efeitos


contabilísticos quer para efeitos fiscais, não se aplicando a regra da
quota mínima. Na sua transmissão aplica-se os mesmos
regimes fiscais das mais-valias e menos-valias e do
reenvestimento que seriam aplicáveis ao activo antes da sua
reclassificação como ANCDV - art.º 46.º n.º 1, alínea a) e art.º 48.º
n.º 1, do Código do IRC.
796

268 ––– Vídeo-Projecções –––


796
Activo não corrente reclassificado em
ANCDV

• Caso seja registada uma perda por imparidade, pela


aplicação da NCRF 8 – ANCDV, a mesma não é aceite
fiscalmente, por não se enquadrar no art.º 35.º do
Código do IRC, podendo ser recuperada aquando da
transmissão onerosa do activo, pela aplicação do
regime fiscal das mais-valias e menos-valias.
797

Activo não corrente reclassificado em 797

ANCDV

• Se um ANCDV sofrer uma desvalorização excepcional nos


termos do n.º 1 do art.º 38.º do Código do IRC, que implique abate
físico, desmantelamento, abandono ou inutilização, a perda por
imparidade apurada pode ser reconhecida para efeitos fiscais,
desde que verificados os requisitos exigidos nesse artigo. (Como o
activo vai ser objecto de abate físico, já não vai ser vendido, e
portanto, já não cai na definição de ANCDV – ainda que não seja
reclassificado contabilísticamente) 798

Activo não corrente reclassificado 798

em ANCDV
• Caso se verifique alteração dos pressupostos do
reconhecimento do ANCDV e a venda deixar de ser provável,
o sujeito passivo deve cessar de classificar o activo como
detido para venda, devendo reclassificá-lo e reconhecer as
depreciações que teriam sido reconhecidas se o activo não
tivesse sido classificado como detido para venda.

• As depreciações que forem reconhecidas quando


da reclassificação do ANCDV podem, nos termos do n.º 3 do
art.º 1.º do DR n.º 25/2009, ser deduzidas durante o período
de vida útil remanescente, desde que não seja excedida
anualmente, a quota máxima. 799
799
––– Vídeo-Projecções ––– 269
Activo adquirido e reconhecido
inicialmente como ANCDV
• Quando um activo no seu reconhecimento inicial for classificado
contabilisticamente como ANCDV, é apurado um resultado
operacional (Ganho/Perda) e não uma mais-valia ou menos-valia
fiscal.

• Isto porque, cai fora do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 46.º do


Código do IRC, dado que o ANCDV não resultou da
reclassificação de activos fixos tangíveis, activos intangíveis,
activos biológicos não consumíveis ou de propriedades de
investimento. Consequentemente, este activo não pode aproveitar
o regime do reinvestimento.
800

800

• 5 - Capital, reservas e resultados


transitados.

801

801

• 52 - Acções (quotas) próprias

802

270 ––– Vídeo-Projecções –––


802
52-Acções (quotas) próprias

• 52 Acções (quotas) próprias *

• 521 Valor nominal


• 522 Descontos e prémios

803

803

52-Acções (quotas) próprias

• 52 - Acções (quotas) próprias

• A conta 521 - Valor nominal é debitada pelo valor nominal das


acções ou quotas próprias adquiridas. Ainda na fase de aquisição, a
conta 522 - Descontos e prémios é movimentada pela diferença
entre o custo de aquisição e o valor nominal.

• Quando se proceder à venda das acções ou quotas próprias, para


além de se efectuar o respectivo crédito na conta 521, movimentar-
se-á a conta 522 pela diferença entre o preço de venda e o valor
nominal.
804

804

52-Acções (quotas) próprias

• 52 - Acções (quotas) próprias

• Simultaneamente, a conta 522 deverá ser regularizada


por contrapartida da conta 599 - Outras variações no
capital próprio - Outras, de forma a manter os descontos
e prémios correspondentes às acções (quotas) próprias
em carteira.

805

––– Vídeo-Projecções ––– 271


805
54 - Pémios de emissão

- Não concorrem para a formação do lucro tributável (artº 21, nº 1 a)-CIRC.

• Nos termos do nº 2 do artº 295º do CSC, ficam sujeitos ao regime da


Reserva Legal

806

54 - Pémios de emissão 806

• -2 - Ficam sujeitas ao regime da reserva legal as reservas


constituídas pelos seguintes valores:

• a) Ágios obtidos na emissão de acções, obrigações com direito a


subscrição de acções, ou obrigações convertíveis em acções, em troca
destas por acções e em entradas em espécie; [Redacção dada pelo
Decreto-Lei n.º 229-B/88, de 4 de Julho]

• b) Saldos positivos de reavaliações monetárias que forem consentidas


por lei, na medida em que não forem necessários para cobrir prejuízos já
acusados no balanço;

• c) Importâncias correspondentes a bens obtidos a título gratuito, quando


não lhes tenha sido imposto destino diferente, bem como acessões e 807
prémios que venham a ser atribuídos a títulos pertencentes à sociedade.

54 - Pémios de emissão 807

• Artigo 296.º-CSC

• A reserva legal só pode ser utilizada:

• a) Para cobrir a parte do prejuízo acusado no balanço do


exercício que não possa ser coberto pela utilização de outras
reservas;

• b) Para cobrir a parte dos prejuízos transitados do exercício


anterior que não possa ser coberto pelo lucro do exercício nem pela
utilização de outras reservas;

• c) Para incorporação no capital. 808

272 ––– Vídeo-Projecções ––– 808


Variações patrimoniais positivas-artº 21º CIRC

• 1- Concorrem ainda para a formação do lucro tributável


as variações patrimoniais positivas não reflectidas no resultado
líquido do período de tributação, excepto:

• a) As entradas de capital, incluindo os prémios de emissão de


acções, as coberturas de prejuízos, a qualquer título, feitas
pelos titulares do capital, bem como outras variações
patrimoniais positivas que decorram de operações sobre
instrumentos de capital próprio da entidade emitente, incluindo
as que resultem da atribuição de instrumentos financeiros derivados
que devam ser reconhecidos como instrumentos de capital próprio;
809
809

Variações patrimoniais positivas

• 1- Concorrem ainda para a formação do lucro tributável


as variações patrimoniais positivas não reflectidas no resultado
líquido do período de tributação, excepto:

• b) As mais-valias potenciais ou latentes, ainda que expressas na


contabilidade, incluindo as reservas de reavaliação ao abrigo de
legislação de carácter fiscal;

• c) As contribuições, incluindo a participação nas perdas do


associado ao associante, no âmbito da associação em participação
e da associação à quota;

• d) As relativas a impostos sobre o rendimento.


810

810

Variações patrimoniais positivas


• 2 - Para efeitos da determinação do lucro tributável,
considera-se como valor de aquisição dos incrementos
patrimoniais obtidos a título gratuito o seu valor de mercado,
não podendo ser inferior ao que resultar da aplicação das
regras de determinação do valor tributável previstas no
Código do Imposto do Selo.

• A doações são tributadas.

811
811
––– Vídeo-Projecções ––– 273

• 55 Reservas
• 551 Reservas legais
• 552 Outras reservas
• ……
• Não tem efeitos fiscais.

812

56 Resultados transitados 812

DL 159/2009 de 13/7
• Artigo 5.º
• Regime transitório SNC

• 1 - Os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adopção, pela


primeira vez, das normas internacionais de contabilidade que

• -sejam considerados fiscalmente relevantes nos termos do Código do IRC


e respectiva legislação complementar,

• -resultantes do reconhecimento ou do não reconhecimento de activos ou


passivos, ou de alterações na respectiva mensuração,

• -concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável do


primeiro período de tributação em que se apliquem aquelas normas e dos
quatro períodos de tributação seguintes. 813

813

58 Excedentes de revalorização de activos fixos


tangíveis e intangíveis *

• Esta conta é creditada em consequência da revalorização dos


activos fixos e vai sendo debitada por contrapartida da conta 56 -
Resultados transitados, em função da realização da revalorização.
Essa realização ocorre pela depreciação, abate ou venda do bem.

814

274 ––– Vídeo-Projecções –––

814
58 Excedentes de revalorização de activos fixos
tangíveis e intangíveis *

• As diminuições de um activo por revalorização serão debitadas na


conta em epígrafe até ao montante do saldo existente. A parcela da
diminuição que ultrapasse o saldo existente será considerada gasto
do período (subconta apropriada da conta 65), conforme NCRF 6 e
7.

• Se a revalorização do bem originar a reversão de uma perda


reconhecida em períodos anteriores, essa reversão será levada aos
rendimentos do período (subcontas da conta 762). 815

58 Excedentes de revalorização de activos fixos 815


tangíveis e intangíveis *

• Relativamente a reavaliações, após o registo na conta 5811 do valor do


aumento do imobilizado líquido, a conta 5812 será debitada por
contrapartida da conta 2742 - Passivos por impostos diferidos pelo
montante do imposto correspondente à fracção do excedente de
reavaliação não relevante para a tributação.

• Aquando da realização do excedente de reavaliação, a subconta 5812


será creditada pela correspondente fracção do imposto sobre o rendimento,
por contrapartida da conta 56 - Resultados transitados. 816

816

58 Excedentes de revalorização de activos fixos


tangíveis e intangíveis *

• Simultaneamente, a conta 2742 - Passivos por


impostos diferidos será debitada por
contrapartida da conta 241 - Imposto sobre o
rendimento. Para efeitos de apresentação em
balanço, a quantia (saldo devedor) da conta
5812 - Impostos diferidos, será abatida ao saldo
da conta 5811 - Antes de impostos.
817

––– Vídeo-Projecções ––– 817


275
58 Excedentes de revalorização de activos fixos
tangíveis e intangíveis *

• Aspectos fiscais:

• Os excedentes de revalorização não tem relevância fiscal (artº 21º


CIRC)

• Quanto a depreciações temos de considerar 2 situações:

– -revalorização ao abrigo de lei fiscal – consideradas em 60%

– -revalorização livre – não são aceites fiscalmente. 818

818
59 Outras variações no capital
próprio

• 59 Outras variações no capital próprio

• 591 Diferenças de conversão de demonstrações


financeiras *
• 592 Ajustamentos por impostos diferidos
• 593 Subsidios*
• 594 Doações
• ……
• 599 Outras
819
819

59 Outras variações no capital


próprio

• 59.4-Doações

– São consideradas variações patrimoniais positivas-


artº 21, n 2 do CIRC.

– Acrescer Q 07.
– -Valor apurado de acordo com o artº15º do CIS. Até
quando a barbaridade destes valores????? 820

276 ––– Vídeo-Projecções –––


820
59 Outras variações no capital
próprio
• 59.3-Subsidios

• 593 - Subsídios
• Inclui os subsídios associados com activos, que deverão
ser transferidos, numa base sistemática, para a conta
7883 - Imputação de subsídios para investimentos, à
medida em que forem contabilizadas as
depreciações/amortizações do investimento a que
respeitem.
821

821

Subsídios Recebidos
NCRF 22

Aspectos contabilisticos

822

Sessão II

822
Do ponto de vista contabilístico, três aspectos são
importantes:

• Em que momento se devem contabilizar os


subsídios? Quando são atribuídos ou quando
são recebidos?

– Como contabilizar os subsídios?

– Que tipo de divulgações se devem efectuar no


Anexo?
823 823

––– Vídeo-Projecções ––– 277


A NCRF 22 define subsídios como o apoio
dado pelo Governo na forma de transferência de
recursos para uma empresa em troca de
conformidade passada ou futura com
determinadas condições relacionadas com as
actividades operacionais da empresa.
824

824
Tipos de subsídios

• Podemos classificar os subsídios da seguinte forma:

– Subsídios ao investimento
• Em activos depreciáveis ou amortizáveis;
• Em activos não depreciáveis ou amortizáveis;

– Subsídios à exploração
• Relativos a gastos já incorridos;
• Relativos a gastos a incorrer;

– Outros subsídios;

– Empréstimos (sem reembolso ou sem juros). 825

825

Os subsídios ao investimento são aqueles


que se destinam a apoiar a realização de
investimentos .

Os subsídios à exploração são aqueles


que se destinam a compensar gastos incorridos
na exploração.
826

278 ––– Vídeo-Projecções –––


826
Os subsídios para a criação de postos de trabalho
são subsídios à exploração, uma vez que, normalmente, a
empresa compromete-se a manter os postos de trabalho
por três/quatro anos. Outro exemplo muito vulgar são os
subsídios para formação profissional e para contratação de
jovens e desempregados de longa duração.

Os outros subsídios serão todos aqueles que não


se encaixem nas definições anteriores.

827

827

Reconhecimento

• Segundo a NCRF 22, os subsídios do Governo, incluindo


subsídios não-monetários valorizados ao justo valor, só
devem ser reconhecidos após existir segurança de que:
– a empresa cumprirá as condições a eles associados; e
– os subsídios serão recebidos.

• Ainda de acordo com a NCRF 22, os subsídios do Governo


devem ser reconhecidos como rendimentos numa base
sistemática durante o período necessário para serem
"balanceados" com os gastos relacionados que se pretende
que eles compensem.
828

828

Subsídios relacionados com activos


fixos tangíveis e intangíveis

Os subsídios relacionados com activos fixos tangíveis e


intangíveis são inicialmente contabilizados no capital
próprio. Subsequentemente:

– Os subsídios relacionados com activos depreciáveis ou


amortizáveis devem ser imputados como rendi-mentos durante
a vida do activo.

829

––– Vídeo-Projecções ––– 279


829
Subsídios relacionados com activos fixos
tangíveis e intangíveis

• Os subsídios relacionados com activos não


depreciáveis ou não amortizáveis devem ser mantidos
no capital próprio, a menos que seja reconhecida uma
perda por imparidade do activo, sendo nesse caso
transferidos para rendimentos pela parcela necessária
para compensar a perda por imparidade. No entanto,
se a entidade tiver de cumprir certas obrigações, o
subsídio será imputado como rendimentos durante os
períodos que suportam o custo de satisfazer as
obrigações. 830

830
Subsídios relacionados com resultados

• Relativamente aos subsídios relacionados com


resultados, poderão verificar-se três situações:
– os gastos já estão incorridos ou não existem gastos
futuros relacionados;
– os gastos estão parcialmente incorridos; e
– os gastos ainda não estão incorridos.

• Caso os gastos já estejam incorridos ou não existam


gastos futuros relacionados, o subsídio recebido deve
ser levado aos resultados do período. 831

831

Subsídios relacionados com resultados


I

• Se os gastos estão parcialmente incorridos, a parcela relativa ao


montante incorrido deve ser levada aos resultados do período e a
parcela relativa aos gastos a incorrer deve ser contabilizada como
“rendimentos a reconhecer”, para ser transferida para resultados
na mesma medida em que os gastos sejam incorridos.
(Percentagem de acabamento)

• Caso os gastos não estejam ainda incorridos, o subsídio é


registado como “rendimentos a reconhecer” pela totalidade,
sendo transferidos para resultados na mesma medida em que os
gastos sejam incorridos.
832

280 ––– Vídeo-Projecções –––

832
Subsídios do Governo não monetários

Quando a entidade recebe um subsídio do Governo


não monetário, por exemplo, um terreno, deve proceder à
sua avaliação, contabilizando o subsídio e o activo pelo
justo valor. Se o justo valor não puder ser determinado
com fiabilidade, o subsídio e o activo são contabilizados
pelo seu valor nominal.

833

833
Subsídios reembolsáveis

• Os subsídios reembolsáveis são contabilizados no passivo.

• Existem situações em que é atribuído um subsídio reembolsável


mas se a entidade cumprir determinadas condições verificáveis no
futuro, parte desse subsídio transforma-se num subsídio a fundo
perdido. Nesse caso, deve ser estimada a probabilidade de as
condições futuras se verificarem. Caso se considere ser provável o
cumprimento dessas condições, a entidade contabilizará a parcela
correspondente como um subsídio a fundo perdido e não como um
passivo. Essa estimativa terá de ser revista em cada período
futuro, podendo implicar a transferência para o passivo. 834

834

Subsídios reembolsáveis

Outra questão importante tem a ver com a


mensuração. Normalmente, o subsídio
reembolsável não vence juros ou vence juros a
taxa inferior à taxa de mercado. Nesse caso, o
valor a reconhecer como passivo será o valor
actual (descontado) dos pagamentos futuros.

835

––– Vídeo-Projecções ––– 835


281
Apresentação de subsídios relacionados
com activos fixos tangíveis e intangíveis

A NCRF 22 requer que os subsídios relacionados com


activos fixos tangíveis e intangíveis, incluindo os subsídios
não monetários, sejam apresentados no balanço como
componente do capital próprio, sendo imputados como
rendimentos do exercício durante a vida útil do activo.
836

836

Apresentação de subsídios relacionados


com rendimentos

A NCRF 22 requer a apresentação separada


na demonstração dos resultados dos subsídios
relacionados com rendimentos.

837

837

Reembolsos dos subsídios

Subsídios relacionados com activos

o reembolso de um subsídio relacionado com um activo


deve ser contabilizado por contrapartida de qualquer
crédito diferido não amortizado. Caso o reembolso exceda
tal crédito ou não existindo crédito diferido, o reembolso é
contabilizado como um gasto.
838

282 ––– Vídeo-Projecções –––

838
Reembolsos dos subsídios

Subsídios relacionados com resultados

O reembolso de um subsídio relacionado com


resultados deve ser aplicado em primeiro lugar
aos rendimentos diferidos (caso existam). Na
medida em que o reembolso exceda os
rendimentos diferidos, ou quando não existam
rendimentos diferidos, o reembolso deve ser
reconhecido imediatamente como um gasto.
839

839

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com rendimentos (subsídios à


exploração):

• Contabilização:
• Débito: conta 11/12- Caixa/Depósitos à Ordem
• Crédito: conta 751- Subsídios do Estado e outros
entes públicos.
840

840

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com investimentos (em activos do


imobilizado):

• Reconhecimento do subsidio:

• Débito: conta 278 – Outras contas a receber – Outros devedores.


• Crédito: conta 59.3.1– Subsidios antes impostos

• Pelo recebimento do IAPMEI:
• Débito: conta 11/12- Caixa/Depósitos à Ordem
• Crédito: conta 278 – Outras contas a receber – Outros devedores.

• se e apenas se: a)È provavel que a entidade cumprirá as condições associadas ao subsidio, e b)
For provável que os subsidios serão recebidos)
841
841
––– Vídeo-Projecções ––– 283
Impostos diferidos associados ao subsidio

• Um subsidio reconhecido no capital próprio acaba por


implicar que o activo subjacente tenha uma base fiscal
menor que a sua quantia assentada. Assim, um subsidio
de 100, será tributado no futuro, já que ele vai ser
acrescido ao longo da vida do activo depreciavel.

• Por isso, temos de reconhecer o Passivo por impostos


diferidos:

– Débito-59.3.2-Subsidios-passivo p/ ID associado
– Crédito 27.4.2-Passivos por imp. Diferidos. 842

842
EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com investimentos (em activos


do imobilizado):

• Pela aquisição do equipamento industrial, conforme


estipulado no contrato:
• Débito: conta 433 – Activos fixos tangíveis –
Equipamento básico.

• Débito: conta 24322 – IVA dedutível - Investimentos.

• Crédito: conta 2711 – Outras contas a pagar –


Fornecedores de investimentos – contas gerais. 843

843

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com investimentos (em


activos do imobilizado):
• Reconhecimento do passivo por impostos diferidos:

• Por isso, temos de reconhecer o Passivo por


imostos diferidos:
– Débito-59.3.2-Subsidios-passivo p/ ID associado
– Crédito 27.4.2-Passivos por imp. Diferidos.
844

284 ––– Vídeo-Projecções –––

844
EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com investimentos (em activos


do imobilizado):

• Pelo cálculo e contabilização, no final do exercício, das


amortizações do equipamento industrial:
• Débito: conta 642 – Gastos de depreciação e de
amortização – Activos fixos tangíveis.
• Crédito: conta 438 – Activos fixos tangíveis –
Depreciações acumuladas.
845

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
845

(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com investimentos (em


activos do imobilizado):

• Pela imputação a rendimentos do exercício de parte do


subsídio, proporcional aos gastos de depreciação do
equipamento industrial:

• Deb.-59.3.1-Subsidios
• Cred. 78.83-Imp. Subsidios p/ invest. 846

846

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com investimentos (em


activos do imobilizado):

• Uma vez que o subsidio no seu reconhecimento inicial


deu lugar a um passivo por impostos diferidos, á medida
que vai sendo dado a tributar, diminui a carga fiscal
associada, Assim

847

––– Vídeo-Projecções ––– 285


847
EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com investimentos (em activos do


imobilizado):

• Debito- 27.4.2-Passivos por impostos diferidos


• Crédito: 81.2.2-Imp. s/ rendi. –imp. Diferidos

• E simultâneamente:

• Débito: 56-Resultados transitados.


• Crédito5932- Outras var. CP -Subsidios-pass. p/impostos diferidos

• Esta é a posição da CNC através da FAQ 13, com a qual não


concordamos. 848
848

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.
(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC E A NCRF 22)

• Subsídios relacionados com investimentos (em activos do


imobilizado):

Uma vez que de acordo com o § 51 da NCRF nº25, acontabilização


dos efeitos de impostos correntes e diferidos de uma transacção ou
acontecimento, deve ser consistente com a contabilização da
própria transacção ou acontecimento, em nossa opinião bastaria:

Anulação do Passivo por impostos diferidos:

849
2742/5932.
849

Subsídios Recebidos

Aspecctos fiscais

Formação Profissional Equiparada pela OTOC


Acção de Formação 001AEA_ROC
Sessão II
850

286 ––– Vídeo-Projecções ––– 850


Subsídios não destinados à
exploração-artº 22 do circ
Subsídios ou subvenções não
destinados à exploração

Respeitantes a elementos Outros


do activo imobilizado (conta 593)
reintegráveis ou amortizáveis

Sem período de Com período de


inalienabilidade inalienabilidade

Inclusão em resultados, na
Inclusão em resultados,
proporção da amortização, tendo Inclusão em resultados,
em fracções iguais,
como limite mínimo a quota em partes iguais,
durante o período
mínima prevista para os bens durante 10 anos
de inalienabilidade 851
851

IRS – Regime Simplificado – Subsídios


(n 7 e 8 do artº 31 CIRS)


• Os subsídios não destinados à exploração são
considerados em 5 fracções iguais, sendo o inicio da
tributação o ano do recebimento.

• Se no período cessar o regime simplificado, dá-se a


tributar, no último ano do regime simplificado, a parte
ainda não tributada.
852

852

Subsídios não destinados à exploração


IRS

Cessando a determinação do rendimento colectável com


base na contabilidade, no decurso do período de
regularização previsto no artº 22º do CIRC, a parte dos
subsídios ainda não tributada será imputada para
tributação, no último exercício de tributação com base
na contabilidade. ( Artº 36-A do CIRS )

853

––– Vídeo-Projecções ––– 853 287


• DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

• ASPECTOS FISCAIS

854
854

7-Rendimentos

• Classe 7 - Rendimentos

• Inclui os rendimentos e os ganhos respeitantes


ao período.

855

855
7-Rendimentos
• Artigo 20.º
• Rendimentos

• 1 - Consideram-se rendimentos os resultantes de operações de qualquer


natureza, em consequência de uma acção normal ou ocasional, básica ou
meramente acessória, nomeadamente:

• a) Os relativos a vendas ou prestações de serviços, descontos, bónus e


abatimentos, comissões e corretagens;

• b) Rendimentos de imóveis;

• c) De natureza financeira, tais como juros, dividendos, descontos, ágios,


transferências, diferenças de câmbio, prémios de emissão de obrigações e
os resultantes da aplicação do método do juro efectivo aos instrumentos
financeiros valorizados pelo custo amortizado; 856
856
288 ––– Vídeo-Projecções –––
7-Rendimentos

• Artigo 20.º
• d) Rendimentos da propriedade industrial ou outros análogos;

• e) Prestações de serviços de carácter científico ou técnico;

• f) Rendimentos resultantes da aplicação do justo valor em


instrumentos financeiros;

• g) Rendimentos resultantes da aplicação do justo valor em


activos biológicos consumíveis que não sejam explorações
silvícolas plurianuais;
857

857

7-Rendimentos

• Artigo 20.º

• h) Mais-valias realizadas;
• i) Indemnizações auferidas, seja a que título for;
• j) Subsídios à exploração.

• 2 - É ainda considerado como rendimento o valor correspondente


aos produtos entregues a título de pagamento do imposto sobre a
produção do petróleo que for devido nos termos da legislação
aplicável.

858

858

7-Rendimentos

• Artigo 20.º

• 3 - Não concorre para a formação do lucro tributável do


associante, na associação à quota, o rendimento
auferido da sua participação social correspondente ao
valor da prestação por si devida ao associado.

859

––– Vídeo-Projecções ––– 859 289


7-Rendimentos
• Artigo 18.º-Regime de acréscimo.

• 1 - Os rendimentos e os gastos, assim como as outras


componentes positivas ou negativas do lucro tributável, são
imputáveis ao período de tributação em que sejam obtidos ou
suportados, independentemente do seu recebimento ou pagamento,
de acordo com o regime de periodização económica.

• 2 - As componentes positivas ou negativas consideradas como


respeitando a períodos anteriores só são imputáveis ao período de
tributação quando na data de encerramento das contas daquele a
que deviam ser imputadas eram imprevisíveis ou manifestamente
desconhecidas.
860

860

7-Rendimentos

• Artigo 18.º-nº 9-Alterações de justo valor

• Os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor


não concorrem para a formação do lucro tributável,
sendo imputados como rendimentos ou gastos no
período de tributação em que os elementos ou direitos
que lhes deram origem sejam alienados, exercidos,
extintos ou liquidados, excepto quando:
861

861

7-Rendimentos
• Artigo 18.º-nº 9-Alterações de justo valor

• a) Respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo justo


valor através de resultados, desde que, tratando-se de instrumentos
do capital próprio, tenham um preço formado num mercado
regulamentado e o sujeito passivo não detenha, directa ou
indirectamente, uma participação no capital superior a 5% do
respectivo capital social; ou

• b) Tal se encontre expressamente previsto neste Código. 862

290 ––– Vídeo-Projecções –––


862
• 71 - Vendas

863

863
71 - Vendas-Contas

• 71 Vendas *
• 711 Mercadorias
• 712 Produtos acabados e intermédios
• 713 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
• 714 Activos biológicos
• ... ...
• 716 IVA das vendas com imposto incluído
• 717 Devoluções de vendas
• 718 Descontos e abatimentos em vendas
864

864

71 - Vendas
• NCRF nº 20, § 14 Reconhecimento contabilistico:

.O rédito proveniente da venda de bens deve ser reconhecido


quando tiverem sido satisfeitas todas as condições seguintes:

• (a) A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e


vantagens significativos da propriedade dos bens;

• (b) A entidade não mantenha envolvimento continuado de


gestão com grau geralmente associado com a posse, nem o
865
controlo efectivo dos bens vendidos;
––– Vídeo-Projecções ––– 291
865
71 - Vendas

• Reconhecimento contabilistico:

• (c) A quantia do rédito possa ser fiavelmente


mensurada;

• (d) Seja provável que os benefícios económicos


associados com a transacção fluam para a entidade;
e

• (e) Os custos incorridos ou a serem incorridos


referentes à transacção possam ser fiavelmente
mensurados. 866
866

71 - Vendas

• Reconhecimento fiscal:

• Os réditos relativos a vendas consideram-se em


geral realizados, e os correspondentes gastos
suportados, na data da entrega ou expedição dos
bens correspondentes ou, se anterior, na data
em que se opera a transferência de propriedade;
artº 18º nº 3 a)-CIRC
867

71-Vendas
867

• Mensuração contabilistica:

• O rédito deve ser mensurado pelo justo valor da


retribuição recebida ou a receber.

• Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de


dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser
menor do que a quantia nominal de dinheiro recebido ou
a receber. Por exemplo, uma entidade pode conceder
crédito isento de juros ao comprador ou aceitar do
comprador uma livrança com taxa de juro inferior à do
mercado como retribuição pela venda dos bens. 868

292 ––– Vídeo-Projecções –––


868
71 - Vendas

• Mensuração fiscal:

• Artº 18, nº 5 do CIRC - Os réditos relativos a vendas e


a prestações de serviços são imputáveis ao período de
tributação a que respeitam pela quantia nominal da
contraprestação.

869
869

71 - Vendas

• Vendas
• Artº 18, nº 5 do CIRC - Os réditos relativos a vendas e
a prestações de serviços são imputáveis ao período de
tributação a que respeitam pela quantia nominal da
contraprestação.

• 18, nº 6 - A determinação de resultados nas obras


efectuadas por conta própria vendidas fraccionadamente
é efectuada à medida que forem sendo concluídas e
entregues aos adquirentes, ainda que não sejam
conhecidos exactamente os custos totais das mesmas. 870

870

71.4 – Vendas - Activos biológicos

• Os activos biológicos são classificados no SNC como


existências.

• Consequentemente, as suas compras e vendas,


independentemente de se tratar de activos biológicos
consumibeis ou de produção, são classificados em
compras e vendas (contas 31.3, 61.3 e 71.4 ). 871

––– Vídeo-Projecções ––– 293

871
71.4 – Vendas - Activos biológicos

• As vendas de activos biológicos não consumiveis (de


produção), originam, a nivel fiscal, uma mais ou menos
valia fiscal, sujeita ao regime das mais e menos valias
fiscais (artº 46, nº 1) e em relação a esta situação
poder-se-á aproveitar do beneficio do reinvestimento
dos valores de realização previsto no artº 48º do CIRC.

872

872
71.4 – Vendas - Activos biológicos

• Tributação das Mais valias fiscais:

• --100% da mais valia fiscal, ou


• - Se manifestar a intenção de reinvestir o valor de
realização:
– -50% da mais valia, nas seguintes condições:
• -activos detidos por periodo não inferior a 1 ano;
• -investimento concretizado nos anos anterior, no próprio ano da
vendas, ou nos dois anos seguintes, 873

873
71.4-Vendas-Activos biológicos

• Tributação das Mais valias fiscais:


• Reinvestimento:

– -na aquisição de AFT, ABP, PI, desde que, afectos á exploração,

– Com excepção dos bens usados adquiridos a SP de IRC


relacionados nos termos do artº 63º do CIRC
874

294 ––– Vídeo-Projecções –––

874
• 72 - Prestações de Serviços

875

875

72 - Prestações de serviços - Reconhecimento

• NCRF nº 20, § 20 - Quando o desfecho de uma transacção que


envolva a prestação de serviços possa ser fiavelmente estimado, o
rédito associado com a transacção deve ser reconhecido com
referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço.
O desfecho de uma transacção pode ser fiavelmente estimado
quando todas as condições seguintes forem satisfeitas:

• (a) A quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada;


876

72 - Prestações de serviços - Reconhecimento 876

• NCRF nº 20, § 20 -

• (b) Seja provável que os benefícios económicos associados à


transacção fluam para a entidade;

• (c) A fase de acabamento da transacção à data do balanço possa


ser fiavelmente mensurada; e

• (d) Os custos incorridos com a transacção e os custos para


877
concluir a transacção possam ser fiavelmente mensurados.
––– Vídeo-Projecções ––– 295
877
72 - Prestações de serviços - Reconhecimento

• NCRF 20 -Prestação de serviços (parágrafos 20 a 28)

• 21 - O reconhecimento do rédito com referência à fase de


acabamento de uma transacção é muitas vezes referido como o
método da percentagem de acabamento. Por este método, o
rédito é reconhecido nos períodos contabilísticos em que os
serviços sejam prestados. O reconhecimento do rédito nesta base
proporciona informação útil sobre a extensão da actividade de
serviço e desempenho durante um período.

878

878
72 - Prestações de serviços - Reconhecimento

• NCRF 20 -Prestação de serviços (parágrafos 20 a 28)

• A NCRF 19 - Contratos de Construção, também exige


o reconhecimento do rédito nesta base. As exigências
desta Norma são geralmente aplicáveis ao
reconhecimento do rédito e aos gastos associados de
uma transacção que envolva a prestação de serviços.
879

72-Prestações de serviços-Reconhecimento
879

• CIRC-18º nº3 -b)

• Os réditos relativos a prestações de serviços


consideram-se em geral realizados, e os
correspondentes gastos suportados, na data em que
o serviço é concluído, excepto tratando-se de
serviços que consistam na prestação de mais de um
acto ou numa prestação continuada ou sucessiva,
que são imputáveis proporcionalmente à sua
execução; 880

296 ––– Vídeo-Projecções –––


880
72-Prestações de serviços-Reconhecimento

• CIRC-artº 18º nº3 –

• c) Os réditos e os gastos de contratos de


construção devem ser periodizados tendo
em consideração o disposto no artigo 19.º

881
881

72-Prestações de serviços-Reconhecimento

• Mensuração contabilistica:

• O rédito deve ser mensurado pelo justo valor da


retribuição recebida ou a receber.

• Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de


dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode
ser menor do que a quantia nominal de dinheiro
recebido ou a receber. Por exemplo, uma entidade
pode conceder crédito isento de juros ao comprador ou
aceitar do comprador uma livrança com taxa de juro
inferior à do mercado como retribuição pela venda dos
882
bens.
882

72 - Prestações de serviços - mensuração

• CIRC- art 18º nº 5 -

• Os réditos relativos a vendas e a prestações


de serviços são imputáveis ao período de
tributação a que respeitam pela quantia
nominal da contraprestação.

883

––– Vídeo-Projecções ––– 297


883
NCRF 19
Contratos de construção

884

NCRF 19 – Contratos de construção 884

Devido à sua natureza, os contratos de construção têm início e


conclusão em períodos contabilísticos diferentes. (para efeitos fiscais,
que tenha duração superior a 1 ano). Mas se inferior a um ano é %
de acabamento, por força das regras de reconhecimento do rédito nas
prestações de serviços.
885

NCRF 19 – Contratos de construção 885

Principal aspecto na contabilização dos contratos de construção:

• imputação do rédito do contrato e dos custos do contrato aos


períodos contabilísticos em que o trabalho de construção seja
executado. 886

298 ––– Vídeo-Projecções –––


NCRF 19 – Contratos de construção

Um contrato de construção é um contrato especificamente negociado


para a construção de um activo ou de uma combinação de activos
que estejam intimamente inter-relacionados ou interdependentes
em termos da sua concepção, tecnologia e função ou do seu
propósito ou uso final.

887

NCRF 19 – Contratos de construção 887

Um contrato de preço fixado é um contrato de construção em que a


entidade contratada concorda com um preço fixado ou com uma
taxa fixada por unidade de output que, nalguns casos, está sujeito a
cláusulas de custos escalonados.

888

NCRF 19 – Contratos de construção 888

Um contrato de cost plus é um contrato de construção em que a


entidade contratada é reembolsada por custos permitidos ou de
outra forma definidos mais uma percentagem destes custos ou uma
remuneração fixada.

889

––– Vídeo-Projecções ––– 299


889
NCRF 19 – Contratos de construção

Rédito do contrato

O rédito do contrato deve compreender:

a) a quantia inicial de rédito acordada no contrato; e

b) variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do


contrato:

i) até ao ponto que seja provável que resultem em rédito; e


ii) estejam em condições de serem fiavelmente mensurados.
890

890

NCRF 19 – Contratos de construção

Custos do contrato

Os custos do contrato devem compreender:

a) os custos que se relacionem directamente com o


contrato específico;

b) os custos que sejam atribuíveis à actividade do


contrato em geral e possam ser imputados ao contrato; e

c) outros custos que sejam especificamente debitáveis


ao cliente nos termos do contrato. 891

891

NCRF 19 – Contratos de construção

Custos do contrato
Os custos que directamente se relacionem com um contrato específico
incluem:

a) custos de mão-de-obra, incluindo supervisão;


b) custos de materiais usados na construção;
c) depreciação de activos fixos tangíveis utilizados no contrato;
d) custos de movimentar os activos fixos tangíveis e os
materiais para e do local do contrato; 892

300 ––– Vídeo-Projecções –––

892
NCRF 19 – Contratos de construção
Custos do contrato
incluem:
...;
e)custos de alugar instalações e equipamentos;
f) custos de concepção e de assistência técnica que estejam
directamente relacionados com o contrato;
g)custos estimados de rectificar e garantir os trabalhos,
incluindo os custos esperados de garantia; e
h)reivindicações de terceiras partes.
Estes custos devem ser reduzidos por qualquer rendimento inerente que
não esteja incluído no rédito do contrato. (venda de materiais excedentários e
da alienação de instalações e equipamentos no fim do contrato).
893
893

NCRF 19 – Contratos de construção


Custos do contrato
Custos que podem ser atribuíveis à actividade do contrato em geral e que
podem ser imputados a contratos específicos:

a) seguros;
b) os custos de concepção e assistência técnica que não estejam
directamente relacionados com um contrato específico; e
c) gastos gerais de construção.

Imputados, com base no nível normal de actividade, usando métodos


sistemáticos e racionais e aplicados consistentemente a todos os custos
que tenham características semelhantes. 894

894
NCRF 19 – Contratos de construção

Custos do contrato

Os custos que sejam especificamente debitáveis ao cliente segundo


os termos do contrato podem incluir alguns custos gerais administrativos
e custos de desenvolvimento para os quais o reembolso esteja
especificado nos termos do contrato.

895

––– Vídeo-Projecções ––– 301


895
NCRF 19 – Contratos de construção

Reconhecimento do rédito
Desfecho fiavelmente estimado?

Sim Não

Rédito do contrato; e Rédito reconhecido até ao


Gastos do contrato ponto em que os gastos
serão recuperáveis.

Reconhecidos, à data do Custos reconhecidos como


balanço, com base na
percentagem de acabamento um gasto do período
896
896

NCRF 19 – Contratos de construção

Determinação da fase de acabamento

a) a proporção em que os custos do contrato incorridos no trabalho


executado até à data estejam para os custos estimados totais
do contrato;
b) levantamentos do trabalho executado; e
c) conclusão de uma proporção física do trabalho contratado.

Para efeitos fiscais só é aceite o critério da alinea a) 897

NCRF 19 – Contratos de construção 897

Percentagem de acabamento:

Calculada numa em base acumulada


KIn
Percentagem de acabamento ano n =
KIn + KE

K I n+1 KIn
Percentagem de acabamento ano n+1 :
K I n+1 + KE KIn + KE

Qualquer revisão das estimativas tem efeito no exercício da revisão


K I n: custos incorridos até ao final do ano n
K I n+1: custos incorridos até ao final do ano n+1
898
K E: custos estimados a incorrer até ao final do contrato

302 ––– Vídeo-Projecções –––


898
NCRF 19 – Contratos de construção

No momento em que se concluir que provavelmente os custos totais do


contrato excederão os réditos do contrato, a perda deverá ser
imediatamente reconhecida como um gasto.

676 Provisões do exercício – contratos onerosos


296 Provisões - contratos onerosos

Este gasto não é aceite fiscalmente.


899

Contratos de construção-aspectos fiscais899

• - Artigo 19.º

• 1 - A determinação dos resultados de contratos


de construção cujo ciclo de produção ou tempo de
execução seja superior a um ano é efectuada
segundo o critério da percentagem de acabamento.

• (a partir de 2014 será tb aceite pelo Fisco o critério do lucro nulo)


900

900
Contratos de construção-aspectos fiscais

• - Artigo 19.º

• 2 - Para efeitos do disposto no número anterior,


a percentagem de acabamento no final de cada
período de tributação corresponde à proporção
entre os gastos suportados até essa data e a soma
desses gastos com os estimados para a conclusão
do contrato. 901

––– Vídeo-Projecções ––– 303


Contratos de construção-aspectos fiscais

• - Artigo 19.º

• 3 - Não são dedutíveis as perdas esperadas


relativas a contratos de construção
correspondentes a gastos ainda não suportados.

902

Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho: 902

contratos de construção

• Até à entrada em vigor do Decreto-lei n.º 159/2009, de 13 de


Julho, que alterou, renumerou e republicou o Código do IRC,
adaptando-o ao novo referencial contabilístico, o apuramento do
resultado fiscal em relação às designadas obras de carácter
plurianual obedecia ao regime previsto no antigo artigo 19.° do
Código do IRC, regime esse que veio a ser explicitado através do
Circular n.º 5/90, aprovada por Despacho do Secretário de Estado
dos Assuntos Fiscais, de 1990-01-17
903

Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho:


contratos de construção 903

• o Decreto-lei n.º 159/2009, de 13 de Julho, teve por objectivo:

• a adaptação do Código do IRC às normas internacionais de contabilidade


adoptadas pela União Europeia e ao Sistema de Normalização
Contabilística (SNC) e

• como pressuposto básico a aproximação entre a contabilidade e a


fiscalidade

• Neste sentido, o actual artigo 19.º do Código do IRC, passou a aplicar-se


aos contratos de construção cujo ciclo de produção ou tempo de execução
seja superior a um ano, verificando-se assim uma aproximação à NCRF 19 904

304 ––– Vídeo-Projecções –––


904
Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho:
contratos de construção

• Assim, relativamente aos períodos de tributação que se


iniciem em 2010, o tratamento fiscal dos contratos de
construção, na definição dada nos respectivos normativos
contabilísticos, obedece às regras previstas na NCRF 19 ou na
Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 11, consoante o
normativo que é utilizado pelo sujeito passivo

• Em consequência, a determinação dos resultados de contratos


de construção cujo ciclo de produção ou tempo de execução seja
superior a um ano é efectuada segundo o critério da
percentagem de acabamento (n.° 1 do artigo 19.° do Código do
IRC) 905

Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho: 905


contratos de construção

• a percentagem de acabamento no final de cada período de


tributação corresponde à proporção entre os gastos suportados
até essa data e a soma desses gastos com os estimados para a
conclusão do contrato não sendo dedutíveis as perdas
esperadas correspondentes a gastos ainda não suportados

gastos suportados (acumulado) no fim do período


• % acabamento =
906
gastos estimados para a conclusão do contrato

Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho: 906

contratos de construção

Provisão para garantia a clientes


• A provisão para garantias a clientes prevista na alínea b) do
n.º 1 do artigo 39.° do CIRC passa a ser dedutível, com o limite
estabelecido no n.º 5 do mesmo artigo, a partir do período de
tributação que se inicie em 2010

• Esta provisão vai constituir uma das parcelas do numerador da


fracção utilizada para a determinação da percentagem de acabamento,
sendo adicionada aos demais custos incorridos até à data

• no denominador da fracção são também incluídos, a par dos demais


custos estimados do contrato, os custos estimados de rectificar e
907
garantir os trabalhos, incluindo os custos esperados de garantia
––– Vídeo-Projecções ––– 305
907
Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho:
contratos de construção

Provisão para garantia a clientes

• os sujeitos passivos que a data do transição para os novos


normativos contabilísticos, tenham contabilizado a provisão para
garantias a clientes, assumindo que se tratava de uma alteração de
política contabilística (aplicando-a retrospectivamente ao abrigo
do NCRF 3), a quantia - acumulada - registada a débito de
resultados transitados constitui uma variação patrimonial
negativa que não concorre negativamente para a formação do
lucro tributável

• Isto porque nos períodos de tributação anteriores a 2010 tal


provisão não estava prevista no Código do IRC 908

908

Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho:


contratos de construção

• Com a referida convergência entre a contabilidade e a


fiscalidade, deixou de fazer sentido a manutenção da
Circular n.º 5/90 - a qual continha várias regras que
afastavam o regime fiscal das obras de carácter
plurianual do respectivo regime contabilístico -
considerando-se, por conseguinte, revogada

• Assim, as sujeitos passivos deixam de poder


efectuar a comparação entre a percentagem de
acabamento e a percentagem de facturação 909

Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho: contratos de construção 909


Transição contabilística e fiscal
Sujeitos passivos que contabilizavam de acordo com a Circular
n.º 5/90

• Os sujeitos passivos que vinham aplicando as regras da


circular n.º 5/90 as obras de carácter plurianual e que,
por essa razão, tiveram de proceder a ajustamentos
contabilísticos em resultado da adopção pela primeira
vez do NCRF 19 ou do IAS 11, ficam sujeitos a
aplicação do regime transitório previsto no n.º 1 ou 5 do
artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 159/2009, de 13 de Julho

• Os efeitos nos capitais próprios, dos movimentos


contabilísticos de transição concorrem para formação do
lucro tributável do período de 2010 e dos quatro
seguintes 910

306 ––– Vídeo-Projecções –––


910
Circular n.º 8/2010, de 22 de Julho: contratos de
construção
Transição contabilística e fiscal
Sujeitos passivos que contabilizavam de acordo com as
regras contabilísticas

• Quanto aos sujeitos passivos que vinham aplicando a


Directriz Contabilística 3/91 e que procediam as correcções
fiscais exigidas pelo antigo artigo 19.0 do CIRC e pela
Circular n.º 5/90, na declaração modelo 22, não podem
continuar a efectuá-las, dado que se acolheu no Código do
IRC o tratamento contabilístico

• Por esse facto e porque deve ser garantida a igualdade de


tratamento entre estes sujeitos passivos e os que aplicavam
na sua contabilidade as regras fiscais, aplica-se-lhes o
mesmo prazo (de cinco anos) para "reverterem" as
correcções fiscais que vinham efectuando 911
911

• 74-Trabalhos para a própria entidade

912

912

74 - Trabalhos para a própria entidade

• 74 Trabalhos para a própria entidade

• 741 Activos fixos tangíveis


• 742 Activos intangíveis
• 743 Propriedades de investimento
• 744 Activos por gastos diferidos
913

––– Vídeo-Projecções ––– 307

913
74-Trabalhos para a própria entidade

• Trabalhos para a própria entidade:

– -Activos fixos Tangiveis- D 43 / C 74


- Activos intangiveis D 44 / C 74
- Propriedade de Investimento D 42/ C 74

- Gastos levados á classe 6, mas a reconhecer em periodos


futuros.

D 281-gastos a reconhecer/ C 74

Ao nivel do Q 07 Mod. 22- nada fazer.

Necessidade de elaborar fichas de custeio para os diversos trabalhos.


914

914

• 75 - Subsidios á exploração

915

75-Subsidios á exploração 915

• 75 Subsídios à exploração *

• 751 Subsídios do Estado e outros entes públicos


• 752 Subsídios de outras entidades

• 75 - Subsídios à exploração
• Esta conta inclui os subsídios relacionados com o rendimento,
conforme estabelecido na NCRF 22 - Contabilização dos Subsídios
do Governo e Divulgação de Apoios do Governo. 916

308 ––– Vídeo-Projecções –––

916
75-Subsidios á exploração

• Os subsidios á exploração são considerados rendimentos para

efeitos fiscais. ( artº 20, nº 1 alinea f).

917

75-Subsidios á exploração
917

• Subsidio á exploração não reembolsável:

• -Relativos a gastos da exploração do exercicio ou de exercicios


anteriores:

• 12/751

• Relativos a gastos a incorrer ou á exploração de exercicios


seguintes

• Pelo recebimento 12/282


918
• Pela imputação ao exercicio 282/751

75 - Subsidios á exploração 918

• “Subsidio” á exploração reembolsável:

• 1-Rembolsável, mas sem juros- 12 / 25 8-V. Actual descontado

• Transformação de parte em subsidio não reembolsável:

• 258/ 751 919

––– Vídeo-Projecções ––– 309

919
• 76 - Reversões

920

76 - Reversões 920

• 76 Reversões

• 761 De depreciações e de amortizações


• 7611 Propriedades de investimento
• 7612 Activos fixos tangíveis
• 7613 Activos intangíveis
• ……
921

921

76 - Reversões

• 762 De perdas por imparidade

• 7621 Em dívidas a receber


• 76211 Clientes
• 76212 Outros devedores

• 7622 Em inventários
• 7623 Em investimentos financeiros
• 7624 Em propriedades de investimento
• 7625 Em activos fixos tangíveis
• 7626 Em activos intangíveis
• 7627 Em investimentos em curso
• 7628 Em activos não correntes detidos para venda 922

310
• …… ––– Vídeo-Projecções ––– 922
76 - Reversões
• 763 De provisões

• 7631 Impostos

• 7632 Garantias a clientes

• 7633 Processos judiciais em curso

• 7634 Acidentes no trabalho e doenças profissionais

• 7635 Matérias ambientais

• 7636 Contratos onerosos

• 7637 Reestruturação

• 7638 Outras provisões


923
• …… 923

76 - Reversões

Aspectos fiscais:

- Se a reversão está relacionada com situação que foi


considerada dedutivel para efeitos fiscais, então é
considerada fiscalmente.

- Nas outras situações originam correcções ao nivel do Q


07 da Mod 22.
924

924
76 - Reversões

Reversões consideradas rendimento para efeitos fiscais:

– De Perdas por imparidade aceites fiscalmente


• - Créditos de cobrança duvidosoa
• Desvalorizações excepcionais em AFT, AI, PI, ABP (artº 38º CIRC)

– De provisões aceites fiscalmente


• Para processos judiciais em curso
• Para garantias a clientes

– De ajustamentos em inventários aceites fiscalmente


925

––– Vídeo-Projecções ––– 311

925
• 77- Ganhos por aumentos de justo valor

926

926
77- Ganhos por aumentos de justo valor

• 77 Ganhos por aumentos de justo valor

• 771 Em instrumentos financeiros


• 772 Em investimentos financeiros
• 773 Em propriedades de investimento
• 774 Em activos biológicos
927

927
77- Ganhos por aumentos de justo valor

• Artigo 20.º
• Rendimentos
• 1 - Consideram-se rendimentos os resultantes de operações
de qualquer natureza, em consequência de uma acção normal
ou ocasional, básica ou meramente acessória, nomeadamente:

• f) Rendimentos resultantes da aplicação do justo valor em


instrumentos financeiros;

• g) Rendimentos resultantes da aplicação do justo valor em


activos biológicos consumíveis que não sejam explorações
silvícolas plurianuais; 928

312 ––– Vídeo-Projecções –––


928
77- Ganhos por aumentos de justo valor

• Instrumentos financeiros e investimentos financeiros. (artº 18º nº


9 CIRC)

• 9 - Os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor


não concorrem para a formação do lucro tributável, sendo
imputados como rendimentos ou gastos no período de tributação
em que os elementos ou direitos que lhes deram origem sejam
alienados, exercidos, extintos ou liquidados, excepto quando:

929

77- Ganhos por aumentos de justo valor 929

• Instrumentos financeiros e investimentos financeiros.

• a) Respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo justo


valor através de resultados, desde que, tratando-se de instrumentos
do capital próprio, tenham um preço formado num mercado
regulamentado e o sujeito passivo não detenha, directa ou
indirectamente, uma participação no capital superior a 5% do
respectivo capital social; ou

• b) Tal se encontre expressamente previsto neste Código. 930

77- Ganhos por aumentos de justo valor 930

• Propriedade de investimento mensuradas a justo valor

• -As variações de JV, não concorrem para a formação do


lucro tributável.

931

––– Vídeo-Projecções ––– 313

931
77- Ganhos por aumentos de justo valor

Activos biológicos consumiveis e produtos agricolas


colhidos de act. Biológicos no momento da
colheita:

• As variações de justo valor concorrem para a


formação do lucro tributável.

932

77- Ganhos por aumentos de justo valor 932

Activos biológicos de produção:

• As variações de justo valor não concorrem para a


formação do lucro tributável.

933

933

• 78 - Outros rendimento e ganhos

934

314 ––– Vídeo-Projecções ––– 934


78 - Outros rendimento e ganhos

• 7815 Desempenho de cargos sociais noutras empresas

• É rendimento para efeitos de IRC. Sujeito a retenção


na fonte artº 94, nº 1 d)-CIRC. 21,5%

• 7816 Outros rendimentos suplementares. É rendimento


fiscal.
• …
935

78 - Outros rendimento e ganhos 935

• 78 Outros rendimentos e ganhos

• 782 Descontos de pronto pagamento obtidos-tributad em IRC.

• 783 Recuperação de dívidas a receber-

– 219/783, é rendimento fiscal se as perdas por imparidade que lhe


deram origem foram dedutiveis..

• 784 Ganhos em inventários-TRibutados em IRC


• 7841 Sinistros
• 7842 Sobras
• …
936
• 7848 Outros ganhos-idem

CIRE, PER, SIREVE 936


Benefícios relativos a impostos sobre o rendimento das pessoas
singulares e colectivas

• Artigo 268.º

• 1- As mais-valias realizadas por efeito da dação em cumprimento de


bens do devedor e da cessão de bens aos credores estão isentas de
impostos sobre o rendimento das pessoas singulares e colectivas, não
concorrendo para a determinação da matéria colectável do devedor.

• 2- Não entram igualmente para a formação da matéria coletável do


devedor as variações patrimoniais positivas resultantes das alterações das
suas dívidas previstas em plano de insolvência, plano de pagamentos ou
937
plano de recuperação.
––– Vídeo-Projecções ––– 315
937
CIRE, PER, SIREVE
Benefícios relativos a impostos sobre o rendimento das pessoas
singulares e colectivas

• Artigo 268.º

• 3- O valor dos créditos que for objeto de redução, ao abrigo de


plano de insolvência, plano de pagamentos ou plano de
recuperação, é considerado como custo ou perda do respetivo
exercício, para efeitos de apuramento do lucro tributável dos
sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento das pessoas
singulares e do imposto sobre o rendimento das pessoas
coletivas. [Redacção dada pela Lei n.º 66-B,/2012, de 31 de
dezembro] 938

938

78 - Outros rendimento e ganhos

• 785 Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas


e empreendimentos conjuntos

• 7851 Aplicação do método da equivalência patrimonial *

– -Não relevam para efeitos fiscais.


– -Deduzir no do Q 07, Mod. 22
939

939

78 - Outros rendimento e ganhos

• 785 Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas


e empreendimentos conjuntos

• 7851 Aplicação do método da equivalência patrimonial *

– -No caso em que haja atribuição de lucros, acrescer


esse valor no Q 07.
– -Deduzir no Q07 nos termos ao artº 51 do CIRC
(100% ou nada) 940

316 ––– Vídeo-Projecções –––


79 - Juros , dividendos e outros rendimentos similares.

• 792 Dividendos obtidos-Não SGPS

– -Aplicavel a eliminação da DTE-Artº 51º CIRC, nº 1 CIRC.


– -dedução no quadro 07 de 100%, se

941

79 - Juros , dividendos e outros rendimentos similares.


941

792 Dividendos obtidos-Não SGPS


• .
• Beneficiário
– Tenha incluido o rendimento no resultado do periodo
– Residente em PT
– Não sujeotp ao regime de transparência fiscal
– Participação maior ou igual a 10%.
– -manter a participação na sua titularidade por periodo maior ou igual a 1
ano.

• Devedor
– Sediado em PT
– Sujeito e não isento de IRC 942

942

79 - Juros , dividendos e outros rendimentos similares.

792 Dividendos obtidos-


• .

• -dedução em 0% nos restantes casos ( a partir de 2011 inclusivé).

943

––– Vídeo-Projecções ––– 317

943
79 - Juros , dividendos e outros rendimentos similares.

792 Dividendos obtidos-Não SGPS- de entidade não residentes

Artº 51º nº 11- O disposto nos n.ºs 1, 2 e 8 é igualmente aplicável


quando uma entidade residente em território português detenha
uma participação, nos termos e condições aí referidos, em
entidade residente noutro Estado membro do espaço económico
europeu que esteja vinculado a cooperação administrativa no
domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da
União Europeia, desde que ambas essas entidades preencham
condições equiparáveis, com as necessárias adaptações, às
estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do
Conselho, de 30 de novembro.
944

944

• 81- Resultado liquido do periodo

945

945

81 - Resultado liquido do periodo

• 81 Resultado líquido do período

• 811 Resultado antes de impostos *

• 812 Imposto sobre o rendimento do período

– 8121 Imposto estimado para o período *


– 8122 Imposto diferido
• ……
• 818 Resultado líquido
946

318 ––– Vídeo-Projecções –––

946
81 - Resultado liquido do periodo

• 811 - Resultado antes de impostos

• Destina-se a concentrar, no fim do período, os gastos e


rendimentos registados, respectivamente, nas contas
das classes 6 e 7.

• 8121 - Imposto estimado para o período

• Considera-se nesta conta a quantia estimada para o


imposto que incidirá sobre os resultados corrigidos para
efeitos fiscais, por contrapartida da conta 241 - Estado
947

947

81 - Resultado liquido do periodo

• 812 Imposto sobre o rendimento do período

– 8121 Imposto estimado para o período *


– 8122 Imposto diferido

• Não relevam para efeitos fiscais:

– -Acrescer Q07, saldo da conta 8121 e saldo devedor de 8122.


– Abater Q 07 saldo credor da conta 8122.
948

948

• 6 - GASTOS E PERDAS

949

––– Vídeo-Projecções ––– 949 319


6 - GASTOS E PERDAS

• Notas de enquadramento-SNC

• Esta classe inclui os gastos e as perdas


respeitantes ao período.

950

6 - GASTOS E PERDAS 950

• Aspectos fiscais:
• Artigo 23.º

• 1 - Consideram-se gastos os que comprovadamente sejam


indispensáveis para a realização dos rendimentos sujeitos a imposto ou
para a manutenção da fonte produtora, nomeadamente:

• a) Os relativos à produção ou aquisição de quaisquer bens ou


serviços, tais como matérias utilizadas, mão-de-obra, energia e outros
gastos gerais de produção, conservação e reparação;

• b) Os relativos à distribuição e venda, abrangendo os de transportes,


publicidade e colocação de mercadorias e produtos; 951

951

6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:
• Artigo 23.º

• c) De natureza financeira, tais como juros de capitais alheios


aplicados na exploração, descontos, ágios, transferências,
diferenças de câmbio, gastos com operações de crédito, cobrança
de dívidas e emissão de obrigações e outros títulos, prémios de
reembolso e os resultantes da aplicação do método do juro
efectivo aos instrumentos financeiros valorizados pelo custo
amortizado; 952

320 ––– Vídeo-Projecções –––

952
6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:
• Artigo 23.º

• d) De natureza administrativa, tais como remunerações,


incluindo as atribuídas a título de participação nos lucros, ajudas
de custo, material de consumo corrente, transportes e
comunicações, rendas, contencioso, seguros, incluindo os de vida
e operações do ramo «Vida», contribuições para fundos de
poupança-reforma, contribuições para fundos de pensões e para
quaisquer regimes complementares da segurança social, bem
como gastos com benefícios de cessação de emprego e outros
benefícios pós-emprego ou a longo prazo dos empregados;
953
953

6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:
• Artigo 23.º

• e) Os relativos a análises, racionalização, investigação e


consulta;
• f) De natureza fiscal e parafiscal;
• g) Depreciações e amortizações;
• h) Ajustamentos em inventários, perdas por imparidade e
provisões;
• i) Gastos resultantes da aplicação do justo valor em
954
instrumentos financeiros;

954

6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:

• Artigo 23.º

• j) Gastos resultantes da aplicação do justo valor em


activos biológicos consumíveis que não sejam
explorações silvícolas plurianuais;

• l) Menos-valias realizadas;

• m) Indemnizações resultantes de eventos cujo risco


não seja segurável. 955

––– Vídeo-Projecções ––– 321


955
6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:

• Artigo 23.º

• 2 - Não são aceites como gastos as despesas ilícitas,


designadamente as que decorram de comportamentos
que fundadamente indiciem a violação da legislação
penal portuguesa, mesmo que ocorridos fora do alcance
territorial da sua aplicação.

956

956
6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:

• Artigo 23.º

• 3 - Não são aceites como gastos do período de tributação os


suportados com a transmissão onerosa de partes de capital,
qualquer que seja o título por que se opere, quando detidas pelo
alienante por período inferior a três anos e desde que:

• a) As partes de capital tenham sido adquiridas a entidades


com as quais existam relações especiais, nos termos do n.º 4 do
artigo 63.º;

• b) As partes de capital tenham sido adquiridas a entidades


residentes em território português sujeitas a um regime especial 957
de tributação.

957
6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:

• Artigo 23.º

• 4 - Não são também aceites como gastos do período de


tributação os suportados com a transmissão onerosa de partes de
capital, qualquer que seja o título por que se opere, sempre que a
entidade alienante tenha resultado de transformação, incluindo a
modificação do objecto social, de sociedade à qual fosse aplicável
regime fiscal diverso relativamente a estes gastos e tenham
decorrido menos de três anos entre a data da verificação desse
facto e a data da transmissão. 958

322 ––– Vídeo-Projecções –––


958
6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:

• Artigo 23.º

• 5 - Não são, igualmente, aceites como gastos do


período de tributação, os suportados com a transmissão
onerosa de partes de capital, qualquer que seja o título
por que se opere, a entidades com as quais existam
relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º,
ou a entidades residentes em território português
sujeitas a um regime especial de tributação, bem como 959
959

6 - GASTOS E PERDAS

• Aspectos fiscais:

• Artigo 23.º

• ……as menos-valias resultantes de mudanças no


modelo de valorização relevantes para efeitos fiscais,
nos termos do n.º 9 do artigo 18.º, que decorram,
designadamente, de reclassificação contabilística ou
de alterações nos pressupostos referidos na alínea a)
do n.º 9 deste artigo. 960

960
6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 24.º

• Variações patrimoniais negativas

• Nas mesmas condições referidas para os gastos, concorrem ainda


para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais
negativas não reflectidas no resultado líquido do período de
tributação, excepto:

• a) As que consistam em liberalidades ou não estejam


relacionadas com a actividade do contribuinte sujeita a IRC;

• b) As menos-valias potenciais ou latentes, ainda que expressas


na contabilidade; 961

––– Vídeo-Projecções ––– 323

961
6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 24.º

• Variações patrimoniais negativas

• c) As saídas, em dinheiro ou em espécie, em favor dos titulares


do capital, a título de remuneração ou de redução do mesmo, ou
de partilha do património, bem como outras variações
patrimoniais negativas que decorram de operações sobre
instrumentos de capital próprio da entidade emitente ou da sua
reclassificação;

• d) As prestações do associante ao associado, no âmbito da


associação em participação;

• e) As relativas a impostos sobre o rendimento. 962

6 - GASTOS E PERDAS 962

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• 1 - Não são dedutíveis para efeitos da determinação do lucro


tributável os seguintes encargos, mesmo quando contabilizados
como gastos do período de tributação:

• a) O IRC e quaisquer outros impostos que directa ou


indirectamente incidam sobre os lucros;

• b) Os encargos evidenciados em documentos emitidos por


• sujeitos passivos com número de identificação fiscal inexistente
ou inválido ou por sujeitos passivos cuja cessação de actividade
tenha sido declarada oficiosamente nos termos do n.º 6 do artigo 963
8.º;
963

6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• c) Os impostos e quaisquer outros encargos que incidam sobre


terceiros que o sujeito passivo não esteja legalmente autorizado a
suportar;

• d) As multas, coimas e demais encargos pela prática de


infracções, de qualquer natureza, que não tenham origem
contratual, incluindo os juros compensatórios;

• e) As indemnizações pela verificação de eventos cujo risco seja


964
segurável;
324 ––– Vídeo-Projecções –––

964
6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• f) As ajudas de custo e os encargos com compensação pela


deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade
patronal, não facturados a clientes, escriturados a qualquer título, sempre
que a entidade patronal não possua, por cada pagamento efectuado, um
mapa através do qual seja possível efectuar o controlo das deslocações
a que se referem aqueles encargos, designadamente os respectivos
locais, tempo de permanência, objectivo e,
• … no caso de deslocação em viatura própria do trabalhador, identificação
da viatura e do respectivo proprietário, bem como o número de
quilómetros percorridos, excepto na parte em que haja lugar a tributação
em sede de IRS na esfera do respectivo beneficiário; 965
965

6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• g) Os encargos não devidamente documentados;

• h) Os encargos com o aluguer sem condutor de viaturas


ligeiras de passageiros ou mistas, na parte correspondente ao
valor das depreciações dessas viaturas que, nos termos das
alíneas c) e e) do n.º 1 do artigo 34.º, não sejam aceites como
gastos;

• i) Os encargos com combustíveis na parte em que o sujeito


passivo não faça prova de que os mesmos respeitam a bens
pertencentes ao seu activo ou por ele utilizados em regime de 966
locação e de que não são ultrapassados os consumos normais;
966

6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• j) Os juros e outras formas de remuneração de suprimentos e


empréstimos feitos pelos sócios à sociedade, na parte em que
excedam o valor correspondente à taxa de referência Euribor a 12
meses do dia da constituição da dívida ou outra taxa definida por
portaria do Ministro das Finanças que utilize aquela taxa como
indexante;
967

––– Vídeo-Projecções ––– 325

967
6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• l) As menos-valias realizadas relativas a barcos de recreio,


aviões de turismo e viaturas ligeiras de passageiros ou mistas,
que não estejam afectos à exploração de serviço público de
transportes nem se destinem a ser alugados no exercício da
actividade normal do sujeito passivo, excepto na parte em que
correspondam ao valor fiscalmente depreciável nos termos da
alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º ainda não aceite como gasto;

968

968
6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• m) Os gastos relativos à participação nos lucros por membros


de órgãos sociais e trabalhadores da empresa, quando as
respectivas importâncias não sejam pagas ou colocadas à
disposição dos beneficiários até ao fim do período de tributação
seguinte;

• n) Sem prejuízo da alínea anterior, os gastos relativos à


participação nos lucros por membros de órgãos sociais, quando
os beneficiários sejam titulares, directa ou indirectamente, de
partes representativas de, pelo menos, 1% do capital social, na
parte em que exceda o dobro da remuneração mensal auferida no
período de tributação a que respeita o resultado em que 969
participam.
969

6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• 2 - Tratando-se de sociedades de profissionais sujeitas ao


regime de transparência fiscal, para efeitos de dedução dos
correspondentes encargos, poderá ser fixado por portaria do
Ministro das Finanças o número máximo de veículos e o
respectivo valor.
970

326 ––– Vídeo-Projecções –––

970
6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• 3- A diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias


realizadas mediante a transmissão onerosa de partes de capital,
incluindo a sua remição e amortização com redução de capital,
bem como outras perdas ou variações patrimoniais negativas
relativas a partes de capital ou outras componentes do capital
próprio, designadamente prestações suplementares, concorrem
para a formação do lucro tributável em apenas metade do seu
valor. 971

971

6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

• 4 - A Direcção-Geral dos Impostos deve disponibilizar a


informação relativa à situação cadastral dos sujeitos passivos
relevante para os efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1.

• 5 - No caso de não se verificar o requisito enunciado na alínea


m) do n.º 1 (pagamento de participação nos lucros), ao valor do
IRC liquidado relativamente ao período de tributação seguinte
adiciona-se o IRC que deixou de ser liquidado em resultado da
dedução das importâncias que não tenham sido pagas ou
colocadas à disposição dos interessados no prazo indicado, 972
acrescido dos juros compensatórios correspondentes.

972
6 - GASTOS E PERDAS

• Artigo 45.º

• 6 - Para efeitos da verificação da percentagem fixada na alínea


n) do n.º 1, considera-se que o beneficiário detém indirectamente
as partes do capital da sociedade quando as mesmas sejam da
titularidade do cônjuge, respectivos ascendentes ou
descendentes até ao 2.º grau, sendo igualmente aplicáveis, com
as necessárias adaptações, as regras sobre a equiparação da
titularidade estabelecidas no Código das Sociedades Comerciais.
973

––– Vídeo-Projecções ––– 327

973
• 62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS
EXTERNOS

974

974

62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• Gastos, em principio, aceites.

– -Comprovadamente indispensáveis para e realização


de rendimentos sujeitos a imposto (artº 23º)
– Excepções:artº 23º CIRC, nºs 2 a 5, tais como:

975

975
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• - despesas ilicitas;

• - perda na venda de partes de capital, detidas por periodo inferior


a 3 anos, e adquiridas a entidades relacionadas ou sediadas em
paraisos fiscais:

• - perdas na venda de partes sociais de sociedade que tenha


resultado de transformação da sociedade á qual fosse aplicável
regime especial de tributação da venda, desde que entre a data
da venda e a data da tranformação tenhem decorrido pelo menos
3 anos:

• - perda na Venda de partes sociais aquirida a entidades


relacionadas, ou sediadas em paraiso fiscal. 976

328 ––– Vídeo-Projecções –––


976
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• -

• - bem como as menos-valias resultantes de mudanças


no modelo de valorização relevantes para efeitos
fiscais, nos termos do n.º 9 do artigo 18.º, que
decorram, designadamente, de reclassificação
contabilística ou de alterações nos pressupostos
referidos na alínea a) do n.º 9 do artç 23º do CIRC..

• - Encargos não dedutiveis para efeitos fiscais-artº 45º


CIRC 977

977
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• -
• 621 Subcontratos

– -Em principio são dedutiveis para efeitos de IRC

• 622 Serviços especializados

• 6221 Trabalhos especializados

– -Em principio são dedutiveis para efeitos de IRC, mas

– No caso de pagamentos a residentes em paraisos fiscais, tem


condições, conforme artº 65º do CIRC (salvo se o sujeito passivo puder
provar que tais encargos correspondem a operações efectivamente 978
realizadas e não têm um carácter anormal ou um montante exagerado.)

62-FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS-Pagamentos a978


entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado

• -
– Artigo 65.º

– 1- Não são dedutíveis para efeitos de determinação do


lucro tributável as importâncias pagas ou devidas, a qualquer
título, a pessoas singulares ou colectivas residentes fora do
território português e aí submetidas a um regime fiscal
claramente mais favorável, salvo se o sujeito passivo puder
provar que tais encargos correspondem a operações
efectivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou
um montante exagerado. 979

––– Vídeo-Projecções ––– 329


979
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS-Pagamentos a
entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado

• -
– Artigo 65.º
– 2- Considera-se que uma pessoa singular ou colectiva
está submetida a um regime fiscal claramente mais favorável:

– quando o território de residência da mesma constar da lista


aprovada por portaria do Ministro das Finanças

– ou quando aquela aí não for tributada em imposto sobre o


rendimento idêntico ou análogo ao IRS ou ao IRC, ou quando,
relativamente às importâncias pagas

– ou devidas mencionadas no número anterior, o montante de


imposto pago for igual ou inferior a 60% do imposto que seria
devido se a referida entidade fosse considerada residente em
território português. 980

980

62-FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS-Pagamentos a


entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado

• -
– Artigo 65.º
– 3- Para efeitos do disposto no número anterior, os
sujeitos passivos devem possuir e, quando solicitado
pela Direcção-Geral dos Impostos, fornecer os
elementos comprovativos do imposto pago pela entidade
não residente e dos cálculos efectuados para o
apuramento do imposto que seria devido se a entidade
fosse residente em território português, nos casos em
que o território de residência da mesma não conste da
lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças. 981

62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 981


-Pagamentos a entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado

– 4- A prova a que se refere o n.º 1 deve ter lugar após


notificação do sujeito passivo, efectuada com a antecedência
mínima de 30 dias.

– Na ausência de prova, há tributação autónoma (nº 8 do artº


88ºCIRC):

• -35% SP que exerçam a titulo principal actividade de


natureza comercial, industrial ou agricola; ou

• -55%, se SP total ou parcialmente isentos de IRC, ou que


não exerçam a titulo principal actividade de natureza
982
comercial, industrial ou agricola
330 ––– Vídeo-Projecções –––
982
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• 6226 Conservação e reparação

– Reconhecimento Contabilistico- § 13, NCRF 7: gastos do


exercicio

– -Para efeitos fiscais, consideram-se grandes reparações as


que aumentem o valor ou a duração provável dos elementos
a que respeitem -a) nº 5 do artº 5º DReg 25/09, sendo

– As taxa de depreciação calculadas em função do periodo de


utilidade esperada nº 2, c) do mesmo artº 5º)
983

983
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• -

• 6234 Artigos para oferta

– É necessário identificar o beneficiário, e

– -comprovar a sua indispensabilidade para a


obtenção dos rendimentos.
984

62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS


984

• -
• 6234 Artigos para oferta

• 1. As "amostras" deverão ser entendidas como respeitando a bens


comercializados e/ou produzidos pela própria empresa, mas de formato ou
tamanho diferente do produto que se pretende "mostrar" ou apresentadas,
em quantidade, capacidade, peso ou medida, substancialmente inferiores
aos que constituem as unidades de venda, e que, por esse facto, não serão
destinadas a posterior comercialização.

• 2. As ofertas, por sua vez, poderão ser constituídas, quer por bens
comercializados ou produzidos pela própria empresa, quer por bens
adquiridos a terceiros.
985

––– Vídeo-Projecções ––– 331

985
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• -
• 6234 Artigos para oferta

IVA. Liquidação:

-Não sujeitas a tributação desde que cumpram as seguintes condições (artº 3º


CIVA e Portaria 497/2008):

-Valor unitário igual ou inferior a 50 euros e cujo valor global não exceda 5%
do voluma de negócios do ano anterior.

(Não é obrigatória e repercussão do IVA-artº 37º CIVA e inf. Vinculativa Proc. A100
2007 901) 986

986

62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• -
• 6234 Artigos para oferta

IVA. Liquidação:

Sujeitas d tributação, quando não se cumpram as referidas


condições, a não ser que não se tenha deduzido o IVA na aquisição.

987

987

62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• -
• 6234 Artigos para oferta

dedução do IVA.:
- O imposto suportado é dedutivel desde que cumpridas as condições
para a não liquidação.

-Caso contrário, se o iva fôr deduzido tem de ser liquidado IVA


quando da oferta.

988

332 ––– Vídeo-Projecções –––

988
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

-.6242 Combustíveis

- Não são dedutiveis:

Os encargos com combustíveis na parte em que o


sujeito passivo não faça prova de que os mesmos
respeitam a bens pertencentes ao seu activo ou por
ele utilizados em regime de locação e de que não são
ultrapassados os consumos normais; -artº 45º, nº 1 j)
CIRC
989

989

62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

-.6242 Combustíveis

- Quando constituam encargo relacionado com viaturas


ligeiras de passageiros ou mistas, motos ou motociclos:

-Estão sujeitos a tributações autónomas (artº88º CIRC)

990

990
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• - 625 Deslocações, estadas e transportes


• 6251 Deslocações e estadas

• - Com documento passado de forma legal-Aceites p/


efeitos de IRC.

• - pagamento através de ajuda de custo:


• -Condições para aceitação como custo
• -Sujeição a tributações autónimas

991

––– Vídeo-Projecções ––– 333


991
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• -Ajudas de custo: Não são dedutiveis

• f) As ajudas de custo e os encargos com


compensação pela deslocação em viatura própria do
trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não
facturados a clientes, escriturados a qualquer título,

• sempre que a entidade patronal não possua, por cada
pagamento efectuado, um mapa através do qual seja
possível efectuar o controlo das deslocações a que se
referem aqueles encargos,

• designadamente os respectivos locais, tempo de


permanência, objectivo e, 992

992

62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• - Ajudas de custo: Não são dedutiveis

• no caso de deslocação em viatura própria do


trabalhador, mapa com a

• identificação da viatura e do respectivo proprietário,

• bem como o número de quilómetros percorridos,

• excepto na parte em que haja lugar a tributação em sede de


IRS na esfera do respectivo beneficiário; 993

993
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• - Ajudas de custo: Sujeição a tributação autónoma- nº 9 artº 88ºCIRC

• 9 - São ainda tributados autonomamente, à taxa de 5%,

• - os encargos dedutíveis relativos a ajudas de custo e à


compensação pela deslocação em viatura própria do
trabalhador, ao serviço da entidade patronal,

• não facturados a clientes, escriturados a qualquer título,

• excepto na parte em que haja lugar a tributação em sede


de IRS na esfera do respectivo beneficiário. 994

334 ––– Vídeo-Projecções –––


994
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• - Ajudas de custo: Sujeição a tributação autónoma- nº 9 artº 88ºCIRC

• 9 - São ainda tributados autonomamente, à taxa de 5%,

• os encargos não dedutíveis nos termos da alínea f) do n.º 1


do artigo 45.º (ausencia de mapas de ajudas de custo que
satisfaçam os requisitos)

• suportados pelos sujeitos passivos que apresentem


prejuízo fiscal no período de tributação a que os mesmos
respeitam.
995

995

62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• - 6252 Transportes de pessoal

• Os gastos com passes sociais em beneficio


do pessoal do sujeito passivo, desde que
tenham carácter geral e não revistam a
natureza de rendimentos do trabalho
dependente, são realizações de utilidade
social- Nº 15 do artº 43º do CIRC.
996

996
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• - 6252 Transportes de pessoal

• São dedutiveis para efeitos de IRC, os gastos


com subsidios de transporte se fôr intrinseco á
função desepenhada pelo benefeciário, ou se
for considerado rendimento tributado em IRS.

997

––– Vídeo-Projecções ––– 335


997
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• 626 Serviços diversos


• 6261 Rendas e alugueres

• - Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de passageiros ou


mistas:

– Artº 45º n1 h) - Os encargos com o aluguer sem condutor de


viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na parte correspondente
ao valor das depreciações dessas viaturas que, nos termos das
alíneas c) e e) do n.º 1 do artigo 34.º, não sejam aceites como gastos
(por terem ultrapassado o limite máximo ou respeitar a viatura cujo
valor depreciável ultrapasse o limite); (ver circular nº 24/91 DGCI)
998

998
ENCARGOS C/CONTRATOS RENTIG VIATURAS LIGEIRAS
PASSAGEIROS OU MISTAS

• – Aluguer de longa Duração.

• - Contratos até 3 meses renováveis,


• - Contrato de Duração Superior a 3 meses

• Os contratos de Renting enquadram-se na definição de


Contratos de Aluguer de Longa Duração. 999

999
ENCARGOS C/CONTRATOS RENTIG VIATURAS LIGEIRAS
PASSAGEIROS OU MISTAS

• – É aplicável a estes contratos o regime de Aluguer de Longa Duração:

• Temos que:

• 1º Definir o valor da viatura,


• 2º Obter o mapa de serviço de dívida do contrato
• - Parte da renda correspondente à amortização de Capital
• - Parte da renda correspondente a juros e outros encargos

1000

336 ––– Vídeo-Projecções –––

1000
ENCARGOS C/CONTRATOS RENTIG VIATURAS LIGEIRAS
PASSAGEIROS OU MISTAS

• – A parte da renda correspondente a juros e outros encargos é gasto do


exercício.

- A parte da renda correspondente à amortização de capital, apenas é aceite


como gasto fiscal até ao valor das depreciações anuais, que seriam
dedutíveis no caso da viatura ter sido objecto de aquisição directa.

- Caso não exista plano financeiro, toda renda que exceda a depreciação que
seria praticada e fiscalmente dedutível no aquisição directa. 1001

1001
ENCARGOS C/CONTRATOS RENTIG VIATURAS LIGEIRAS
PASSAGEIROS OU MISTAS

• – Os gastos sujeitos a tributação autónoma serão:


• -A totalidade da renda paga está sujeita a tributaçáo autónoma.

• -
• O preço de mercado é o que figura no contrato, ou o que o
locador considerou para o cálculo do aluguer periódico antes da
dedução do valor residual.

1002

ENCARGOS C/CONTRATOS RENTIG VIATURAS LIGEIRAS


1002

PASSAGEIROS OU MISTAS

• - As tributações autónomas a aplicar dependem da data do


contrato e do respectivo “ valor de mercado” da V.L.P.

• Ano v, electrica outras VLPM Trib Aut.


• <= >=
• Antes 2010 29927.87 29.927.87 10% 20%
• 2010 40.000 40.000 10% 20%
• 2011 45.000 30.000 10% 20%
• 2012/2013 50.000 25.000 10% 20%.

• No caso de prejuizos fiscais as T.A. Aumentam 10%. 1003

––– Vídeo-Projecções ––– 337


1003
62 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

• 626 Serviços diversos


• 6261 Rendas e alugueres

• - Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de


passageiros ou mistas:

– Sujeitos a tributações autónomas


1004

1004

• 63 - Gastos com pessoal

1005

1005
63 - Gastos com pessoal

• 63 Gastos com o pessoal


• 631 Remunerações dos órgãos sociais
• 632 Remunerações do pessoal
• 633 Benefícios pós-emprego
• 6331 Prémios para pensões *
• 6332 Outros benefícios
• 634 Indemnizações
• 635 Encargos sobre remunerações
• 636 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais
• 637 Gastos de acção social
• 638 Outros gastos com o pessoal 1006

338 ––– Vídeo-Projecções –––

1006
63 - Gastos com pessoal

• Notas de enquadramento:

• 6331 - Prémios para pensões

– Respeita aos prémios da natureza em epígrafe


destinados a entidades externas, a fim de que estas
venham a suportar oportunamente os encargos com
o pagamento de pensões ao pessoal.

1007

1007
63 - Gastos com pessoal

• Os gastos com pessoal são aceites para efeitos de IRC:

– Remunerãções
– Participações nos lucros
– Ajudas de custo,
– Seguros, contribuições para fundos de pensões,

1008

63 - Gastos com pessoal 1008

• Os gastos com pessoal são aceites para efeitos de IRC:

– Os gastos relativos a:

• beneficios de cessão de emprego


• Beneficios de reforma
• Outos beneficios pós emprego, ou
• Outris a longo prazo dos empregados,

• só são considerados gasto fiscal do periodo de tributação


em que as importancias sejam pagas ou colocadas á
disposição dos respectivos beneficiários, excepto: 1009

––– Vídeo-Projecções ––– 339


1009
63 - Gastos com pessoal

• Os gastos com pessoal são aceites para efeitos de IRC:

• - se forem tributados em IRS;

• - realizações de utilidade social.

1010

1010
63 - Gastos com pessoal
Gastos dedutiveis em IRC

• art-23º Nº 1 d)- De natureza administrativa, tais como


remunerações, incluindo as atribuídas a título de
participação nos lucros, ajudas de custo, material de
consumo corrente, transportes e comunicações, rendas,
contencioso, seguros, incluindo os de vida e operações
do ramo «Vida», contribuições para fundos de
poupança-reforma, contribuições para fundos de
pensões e para quaisquer regimes complementares da
segurança social, bem como gastos com benefícios de
cessação de emprego e outros benefícios pós-emprego
ou a longo prazo dos empregados; 1011

1011

63 - Gastos com pessoal


Pagamentos com base em acções

• Artº 18º Nº 11 -

• Os pagamentos com base em acções, efectuados aos


trabalhadores e membros dos órgãos estatutários, em razão da
prestação de trabalho ou de exercício de cargo ou função,
concorrem para a formação do lucro tributável do período de
tributação em que os respectivos direitos ou opções sejam
exercidos, pelas quantias liquidadas ou, se aplicável, pela
diferença entre o valor dos instrumentos de capital próprio
atribuídos e o respectivo preço de exercício pago. 1012

340 ––– Vídeo-Projecções –––

1012
63-Gastos com pessoal
Imputação a periodo fiscal

• Artº 18º Nº 12 -

• Excepto quando estejam abrangidos pelo disposto no artigo 43.º,


os gastos relativos a benefícios de cessação de emprego,
benefícios de reforma e outros benefícios pós emprego ou a
longo prazo dos empregados que não sejam considerados
rendimentos de trabalho dependente, nos termos da primeira
parte do n.º 3) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do
IRS, são imputáveis ao período de tributação em que as
importâncias sejam pagas ou colocadas à disposição dos
respectivos beneficiários. 1013

63 - Gastos com pessoal 1013

gastos não dedutiveis


• - Artigo 45.º

• 1- Não são dedutíveis para efeitos da determinação do lucro


tributável os seguintes encargos, mesmo quando contabilizados
como gastos do período de tributação:

• m) Os gastos relativos à participação nos lucros por membros


de órgãos sociais e trabalhadores da empresa, quando as
respectivas importâncias não sejam pagas ou colocadas à
disposição dos beneficiários até ao fim do período de tributação
1014
seguinte;

63 - Gastos com pessoal 1014

gastos não dedutiveis


• - Artigo 45.º

• 1 - Não são dedutíveis para efeitos da determinação do lucro


tributável os seguintes encargos, mesmo quando contabilizados
como gastos do período de tributação:

• n) Sem prejuízo da alínea anterior, os gastos relativos à


participação nos lucros por membros de órgãos sociais, quando
os beneficiários sejam titulares, directa ou indirectamente, de
partes representativas de, pelo menos, 1% do capital social, na
parte em que exceda o dobro da remuneração mensal auferida
no período de tributação a que respeita o resultado em que
1015
participam.
––– Vídeo-Projecções ––– 341
1015
63 - Gastos com pessoal
Tributações autónomas

• - pagamento através de ajuda de custo:

• - Condições para aceitação como custo

• - Sujeição a tributações autónomas- 5% de :

- Encargos relativos a ajudas de custo não facturadas


a clientes

- Encargos não dedutiveis (al. f) nº 1 do artº 45 do


CIRC) relativas a ajudas de custo suportadas por empresas que
apresentem prejuizo fiscal no ano a que os mesmos respeitam.
(Não é custo fiscal e está sujeito a tributação autónoma) 1016
1016

63 - Gastos com pessoal


Tributações autónomas

- Bonús e remunerações pagas a gestores, Administradores ou


gerentes- 88º nº 13 – CIRC -

• São tributados autonomamente, à taxa de 35%:

• - Rescisão do contrato no final do mandato:

• a) Os gastos ou encargos relativos a indemnizações ou


quaisquer compensações devidas não relacionadas com a
concretização de objectivos de produtividade previamente
definidos na relação contratual,

• quando se verifique a cessação de funções de gestor,


1017
administrador ou gerente,

63-Gastos com pessoal 1017


Tributações autónomas

- Bonús e remunerações pagas a gestores, Administradores ou gerentes-


88º nº 13 – CIRC -

• São tributados autonomamente, à taxa de 35%:

• - Rescisão do contrato antes do final do mandato:

• Os gastos relativos à parte que exceda o valor das


remunerações que seriam auferidas pelo exercício daqueles
cargos até ao final do contrato, qualquer que seja a
modalidade de pagamento, quer este seja efectuado
directamente pelo sujeito passivo quer haja transferência das
responsabilidades inerentes para uma outra entidade;
[Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE] 1018
1018
342 ––– Vídeo-Projecções –––
63 - Gastos com pessoal
Tributações autónomas
- Bonúse remunerações pagas a gestores,
Administradores ou gerentes - 88º nº 13 – CIRC -

• São tributados autonomamente, à taxa de 35%:

• b) Os gastos ou encargos relativos a bónus e outras


remunerações variáveis pagas a gestores, administradores ou
gerentes

• quando estas representem uma parcela superior a 25% da


remuneração anual e possuam valor superior a € 27.500,

• salvo se o seu pagamento estiver subordinado ao diferimento


de uma parte não inferior a 50% por um período mínimo de três
anos e condicionado ao desempenho positivo da sociedade ao
longo desse período. [Aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de
Abril - OE] 1019
1019

63 - Gastos com pessoal


Gratificações por participação nos lucros

- Passam a ser contabilizados como gasto do


exercicio a que respeitam, se resultarem de
obrigação construtiva e foram mensuráveis com
fiabilidade,

com a limitação referente aos orgãos sociais que


sejam titulares de participações representativas
de pelo menos 1% do capital,

devendo ser pagas ou colocadas á disposição


até final do ano em que são aprovadas em
assembleia geral. 1020

1020

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• Os FCT e FGCT são fundos destinados a assegurar o


direito dos trabalhadores ao recebimento efectivo de metade
do valor da compensação devida por cessação do contrato
de trabalho

1021

––– Vídeo-Projecções ––– 343


1021
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• FCT:
• -É um fundo de capitalização individual,

• -Visa garantir o pagamento até metade da compensação,

• -Responde até ao limite dos montantes entregues pelo empregador e


eventual valorização

• -É de adesão obrigatória a partir do momento em que se verificar a


admissão do primeiro trabalhador abrangido pela Lei nº 70/2013 de
30/08 ( Após 1/10/2013) 1022

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT


1022

• Em alternativa ao FCT as entidades empregadoras podem


aderir ao M.E. que funciona como um seguro e que deve determinar
garantias idênticas a conceder aos trabalhadores.

• O empregador pode solicitar o reembolso do FCT com


antecedência máxima de 20 dias relativamente à data da cessação
do contrato de trabalho.

• O FCT implica a comparticipação de 0,925% sobre o salário


base e diuturnidades

• Constitui uma aplicação financeira, que poderá valorizar e trata-se


contabilisticamente como um activo financeiro. 1023

1023

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• FGCT:

• É um fundo com as seguintes características:


• -Tem natureza mutualista.
• -Visa garantir o valor necessário á cobertura de metade do
valor da compensação subtraindo o valor já pago pelo empregador
ao trabalhador.
• -Não responde por qualquer valor sempre que o empregador já
tenha pago ao trabalhador um valor >= 50% da compensação
devida. 1024

344 ––– Vídeo-Projecções –––


1024
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT
• FGCT:

• O trabalhador pode accionar o FGCT sempre que o


empregador não efectue o pagamento da compensação abaixo dos
50% do valor total.

• O empregador não tem direito a receber qualquer valor do


FGCT.

• O FGCT implica uma comparticipação de 0,075% sobre o


salário base e diuturnidades.

• Os valores a pagar pelo empregador por FCT e FGCT não têm


que constar do recibo do salário. Nada é descontado ao trabalhador
1025

1025

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• Pagamento

• Todos os meses (12 – entregas) tem de ser entregues os


valores para os fundos, entre os dias 10 e 20 do mês seguinte a
que respeitam.

• Contudo ainda é possível efectuar o pagamento até ao dia 8


do mês posterior com o pagamento de juros diários a contar do dia
21 e até ao dia do respectivo pagamento. 1026

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT 1026

• Contabilização (resposta da CNC)

• FCT

• As entregas mensais são reconhecidas como activo financeiro,


mensurados pelo justo valor, com as variações do JV reconhecidas
em resultados.

• -O registo é feito numa subconta 415 –Outros Investimentos


Financeiros

• -As variações de JV são registadas na conta 772 – Ganhos por


variação de JV e 662 – Perdas por variação de JV. 1027

––– Vídeo-Projecções ––– 345


1027
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• Contabilização (resposta da CNC)

• FCT

• Se a entidade aplicar o regime NCRF – PE ou NCM, o


recebimento é como activo financeiro mensurado ao
custo. A eventual valorização é reconhecida como
rendimento no ano de reembolso.
1028

1028

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• Contabilização (resposta da CNC)

• FGCT

• As entregas p/FGCT são reconhecidas como gasto do
exercício a que respeitam, quer a entidade aplique o
regime geral do SNC, NCRF – PE ou NCM.
1029

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT 1029

• ASPECTOS FISCAIS-FCT

• O reembolso à entidade empregadora do saldo da conta de


registo individualizado do respectivo trabalhador, é considerado
como rendimento para efeitos fiscais, pelo montante
correspondente à valorização positiva gerada pela aplicações
financeiras do FCT, deduzido das respectivas despesas
administrativas (nº 4º do artº 57º da Lei 70/2013)

• A valorização líquida do FCT é considerada rendimento fiscal


no ano do reembolso. 1030
1030
346 ––– Vídeo-Projecções –––
LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• ASPECTOS FISCAIS

• FGCT
• As entregas para o FGCT são gasto fiscal no
período de tributação em que são efectuadas (???-
Regime do acréscimo ????) ( nº 3 do Artº 57 da Lei
70/2013)
1031

1031

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• Impostos Diferidos ( Se a entidade aplicar NCRF ou IAS)


• FCT

• Uma vez que existem rendimentos/gastos contabilísticos


reconhecidos em cada exercício que apenas relevam fiscalmente
no ano de reembolso do FCT, existem diferenças temporárias que
originam activos / passivos por impostos diferidos.

• No caso da valorização teremos um activo por imposto


diferido e no caso de desvalorização teremos um passivo por
impostos diferidos.
1032

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT 1032

• CONTAS A CRIAR

• 41.5.7 Outros Investimentos Financeiros – FCT


• 41.5.7X Outros investimentos Financeiros – FCT – Trabalhador X
• 2487 – Outras Tributações
• 2487.1 Outras tributações – FCT
• 2487.2 Outras tributações – FGCT
• 6357 – Encargos s/ remunerações – FGCT
• 662 – Perdas por redução JV em Inv. Financeiros
• 6621 - Perdas por redução JV em Inv. Financeiros – FCT
• 772 – Ganhos por aumento de JV – Inv. Financeiros
• 7721 - Ganhos por aumento de JV – Inv. Financeiros – FCT
1033
1033

––– Vídeo-Projecções ––– 347


LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• CONTABILIZAÇÃO

• - Pelo Proc. Salários:


• 4157X / 24871 (retenção mensal X 0,925%)
• 6357 / 24872 (retenção mensal X 0,075%)

• -Pelas entregas:
• 24871 / 12XX
• 24872 / 12XX 1034

1034

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT

• CONTABILIZAÇÃO

• - Pelo aumento/Redução de Justo valor


• 4157XX / 7721 – Pelo aumento de JV ( abate Q 07 Modelo 22)
• 6621 / 4157XX – Pela redução de JV ( acresce Q 07 Modelo 22)
• -
• Pelo reembolso do FCT
• 12XX / 41571

1035

LEI 70/2013. F.C.T., M. E. e FGCT


1035

• CONTABILIZAÇÃO

• O valor líquido da valorização é acrescido no Q 07 da


Modelo 22, sem ser contabilizado.

• Demonstrar cálculos no Dossier Fiscal.


1036

348 ––– Vídeo-Projecções –––

1036
64 - Gastos de depreciação e amortização

1037

1037

Análise DR 25/2009 de 14/9

Regime das depreciações e amortizações

1038

1038

• Artigo 1.º

• Condições gerais de aceitação das depreciações e


amortizações

• 1 - Podem ser objecto de depreciação ou amortização os


elementos do activo sujeitos a deperecimento,
considerando-se como tais os activos fixos tangíveis, os
activos intangíveis, os activos biológicos que não sejam
consumíveis e as propriedades de investimento
contabilizados ao custo histórico que, com carácter
sistemático, sofrerem perdas de valor resultantes da sua
utilização ou do decurso do tempo.
1039

––– Vídeo-Projecções ––– 349


1039
• 2- Salvo razões devidamente justificadas e aceites pela Direcção-
Geral dos Impostos, as depreciações e amortizações só são
consideradas:

• a) Relativamente a activos fixos tangíveis e a propriedades de


investimento, a partir da sua entrada em funcionamento ou
utilização;

• b) Relativamente aos activos biológicos que não sejam


consumíveis e aos activos intangíveis, a partir da sua aquisição ou
do início de actividade, se posterior, ou ainda, no que se refere aos
activos intangíveis, quando se trate de elementos especificamente
associados à obtenção de rendimentos, a partir da sua utilização
com esse fim. 1040

1040

• 3 - As depreciações e amortizações só são aceites para


efeitos fiscais desde que contabilizadas como gastos no
mesmo período de tributação ou em períodos de
tributação anteriores.

1041

1041
Artigo 2.º
Valorimetria dos elementos depreciáveis ou amortizáveis

• 1 - Para efeitos de cálculo das quotas máximas de depreciação ou


amortização, os elementos do activo devem ser valorizados do seguinte
modo:
• a) Custo de aquisição ou de produção, consoante se trate,
respectivamente, de elementos adquiridos a terceiros a título oneroso ou de
elementos construídos ou produzidos pela própria empresa;
• b) Valor resultante de reavaliação ao abrigo de legislação de carácter
fiscal;
• c) Valor de mercado, à data da abertura de escrita, para os bens objecto
de avaliação para este efeito, quando não seja conhecido o custo de
aquisição ou de produção, podendo esse valor ser objecto de correcção,
para efeitos fiscais, quando se considere excedido.
1042
• tributação posteriores ao da entrada em funcionamento ou utilização.
350 ––– Vídeo-Projecções –––
1042
Artigo 2.º
Valorimetria dos elementos depreciáveis ou amortizáveis

• 5 - São, ainda, incluídos no custo de aquisição ou de


produção, de acordo com a normalização contabilística
especificamente aplicável, os custos de empréstimos
obtidos que sejam directamente atribuíveis à aquisição ou
produção de elementos referidos no n.º 1 do artigo anterior,
na medida em que respeitem ao período anterior à sua
entrada em funcionamento ou utilização, desde que este
seja superior a um ano. 1043

Artigo 3.º 1043

Período de vida útil

• 2- Qualquer que seja o método de depreciação ou amortização


aplicado, considera-se:

• a) Período mínimo de vida útil de um elemento do activo, o que se


deduz da quota de depreciação ou amortização que seja fiscalmente
aceite nos termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo 5.º;

• b) Período máximo de vida útil de um elemento, o que se deduz de


quota igual a metade da referida na alínea anterior.

• 3 - Exceptuam-se do disposto na alínea b) do número anterior as


despesas com projectos de desenvolvimento, cujo período máximo de
vida útil é de cinco anos. 1044

1044

Artigo 3.º
Período de vida útil

• 5 - Não são aceites como gastos para efeitos fiscais


as depreciações ou amortizações praticadas para
além do período máximo de vida útil, ressalvando-se
os casos devidamente justificados e aceites pela
Direcção-Geral dos Impostos.

1045

––– Vídeo-Projecções ––– 351

1045
Artigo 4.º
Métodos de cálculo das depreciações e amortizações

• 1- O cálculo das depreciações e amortizações faz-se, em regra, pelo


método das quotas constantes.

• 2 - Pode, no entanto, optar-se pelo cálculo das depreciações pelo


método das quotas decrescentes, relativamente aos activos fixos tangíveis
novos, adquiridos a terceiros ou construídos ou produzidos pela própria
empresa, e que não sejam:

• a) Edifícios;

• b) Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, excepto quando afectas à


exploração de serviço público de transportes ou destinadas a ser alugadas
no exercício da actividade normal do sujeito passivo;

• c) Mobiliário e equipamentos sociais. 1046


1046

Artigo 4.º
Métodos de cálculo das depreciações e amortizações

• 3 - Quando a natureza do deperecimento ou a actividade


económica do sujeito passivo o justifique podem, ainda, ser
aplicados métodos de depreciação e amortização diferentes
dos indicados nos números anteriores, mantendo-se os
períodos máximos e mínimos de vida útil, desde que,
mediante requerimento, seja obtido o reconhecimento prévio
da Direcção-Geral dos Impostos, salvo quando daí não
resulte uma quota anual de depreciação ou amortização
superior à prevista nos artigos seguintes. 1047

Artigo 5.º 1047

Método das quotas constantes

• Artigo 5.º
• Método das quotas constantes
• 1 - No método das quotas constantes, a quota anual de depreciação
ou amortização que pode ser aceite como gasto do período de
tributação é determinada aplicando-se aos valores mencionados no n.º
1 do artigo 2.º as taxas de depreciação ou amortização específicas
fixadas na tabela I anexa ao presente decreto regulamentar, e que dele
faz parte integrante, para os elementos do activo dos correspondentes
ramos de actividade ou

• , quando estas não estejam fixadas, as taxas genéricas mencionadas


na tabela II anexa ao presente decreto regulamentar, e que dele faz
parte integrante. 1048

352 ––– Vídeo-Projecções –––


1048
Artigo 5.º
Método das quotas constantes

• 2 - As taxas de depreciação ou amortização são calculadas


com base no correspondente período de utilidade esperada, o
qual pode ser corrigido quando se considere que é inferior ao
que objectivamente deveria ter sido estimado, para
• :
• a) Bens adquiridos em estado de uso;

• b) Bens avaliados para efeitos de abertura de escrita;

• c) Grandes reparações e beneficiações;

• d) Obras em edifícios e em outras construções de


propriedade alheia.
1049

Artigo 5.º 1049


Método das quotas constantes

• 4 - Quando, em relação aos elementos adquirios em


estado de uso, for conhecido o ano em que pela primeira
vez tiverem entrado em funcionamento ou utilização, o
período de utilidade esperada não pode ser inferior à
diferença entre o período mínimo de vida útil do mesmo
elemento em estado de novo e o número de anos de
utilização já decorrido. 1050

Artigo 5.º 1050


Método das quotas constantes

• 5 - Para efeitos de depreciação ou amortização,


consideram-se:

• a) «Grandes reparações e beneficiações» as que


aumentem o valor ou a duração provável dos elementos a
que respeitem;

• b) «Obras em edifícios e em outras construções de


propriedade alheia» as que, tendo sido realizadas em
edifícios e em outras construções de propriedade alheia, e
não sendo de manutenção, reparação ou conservação,
ainda que de carácter plurianual, não dêem origem a
elementos removíveis ou, dando-o, estes percam então a
sua função instrumental. 1051

––– Vídeo-Projecções ––– 353

1051
Artigo 6.º
Método das quotas decrescentes

• 1 - No método das quotas decrescentes, a quota anual de


depreciação que pode ser aceite como gasto do período de tributação
determina-se aplicando aos valores mencionados no n.º 1 do artigo 2.º,
que ainda não tenham sido depreciados, as taxas referidas no n.º 1 do
artigo anterior, corrigidas pelos seguintes coeficientes máximos:

• a) 1,5, quando o período de vida útil do elemento seja inferior a cinco


anos;

• b) 2, quando o período de vida útil do elemento seja de cinco ou seis


anos;

• c) 2,5, quando o período de vida útil do elemento seja superior a seis


anos.
1052
1052

Artigo 7.º
Depreciações e amortizações por duodécimos

• 1 - No ano da entrada em funcionamento ou utilização


dos activos, pode ser praticada a quota anual de
depreciação ou depreciação em duodécimos, desde o
mês da entrada em funcionamento ou utilização desses
activos.

• 2 - No caso referido no número anterior, no ano em que


se verificar a transmissão, a inutilização ou o termo de
vida útil dos mesmos activos nas condições do n.º 2 do
artigo 3.º, só são aceites depreciações ou amortizações
correspondentes ao número de meses decorridos até ao
mês anterior ao da verificação desses eventos. 1053

1053
Artigo 10.º
Depreciações de imóveis

• 1- No caso de imóveis, do valor a considerar nos termos do artigo


2.º, para efeitos do cálculo das respectivas quotas de depreciação,
é excluído o valor do terreno ou, tratando-se de terrenos de
exploração, a parte do respectivo valor não sujeita a deperecimento.

• 5- O valor depreciável de um imóvel corresponde ao seu valor de


construção ou, tratando-se de terrenos para exploração, à parte do
respectivo valor sujeita a deperecimento.

1054

354 ––– Vídeo-Projecções –––

1054
Artigo 10.º
Depreciações de imóveis

• 2 - De modo a permitir o tratamento referido no número


anterior, devem ser evidenciados separadamente, no
processo de documentação fiscal previsto no artigo 130.º
do Código do IRC:

• a) O valor do terreno e o valor da construção, sendo o


valor do primeiro apenas o subjacente à construção e o
que lhe serve de logradouro;

• b) A parte do valor do terreno de exploração não sujeita


a deperecimento e a parte desse valor a ele sujeita.

1055

Artigo 10.º
1055
Depreciações de imóveis

• 3- Em relação aos imóveis adquiridos sem indicação expressa do valor


do terreno referido na alínea a) do número anterior, o valor a atribuir a este,
para efeitos fiscais, é fixado em 25% do valor global, a menos que o sujeito
passivo estime outro valor com base em cálculos devidamente
fundamentados e aceites pela Direcção-Geral dos Impostos.

• 4- O valor a atribuir ao terreno, para efeitos fiscais, nunca pode, porém,


ser inferior ao determinado nos termos do Código do Imposto Municipal
sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de
Novembro. 1056

Artigo 11.º 1056

Depreciações de viaturas ligeiras, barcos de recreio e


aviões de turismo

– 1- Não são aceites como gastos as depreciações


de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na parte
correspondente ao custo de aquisição superior aos
valores fixados,

– bem como dos barcos de recreio e aviões de turismo e


todos os gastos com estes relacionados.

– 2- Exceptuam-se do disposto no número anterior


os bens que estejam afectos à exploração de serviço
público de transportes, ou que se destinem a ser
alugados no exercício da actividade normal do sujeito
1057
passivo.
––– Vídeo-Projecções ––– 355
1057
Artigo 13.º
Locação financeira

• 1- As depreciações ou amortizações dos bens objecto de locação


financeira são gastos do período de tributação dos respectivos
locatários, sendo-lhes aplicável o regime geral constante do Código do
IRC e do presente decreto regulamentar.

• 2- A transmissão dos bens locados, para o locatário, no termo dos


respectivos contratos de locação financeira, bem como na relocação
financeira prevista no artigo 25.º do Código do IRC, não determinam
qualquer alteração do regime de depreciações ou amortizações que
vinha sendo seguido em relação aos mesmos pelo locatário. 1058

Artigo 15.º 1058


Depreciações de bens reavaliados

2 - Relativamente às reavaliações ao abrigo de diplomas de


carácter fiscal, é de observar o seguinte:

a) Não é aceite como gasto, para efeitos fiscais, o produto de


0,4 pela importância do aumento das depreciações resultantes
dessas reavaliações;

b) Não é aceite como gasto, para efeitos fiscais, a parte do


valor depreciável dos bens que tenham sofrido desvalorizações
excepcionais nos termos do artigo 38.º do Código do IRC que
corresponda à reavaliação efectuada.
1059

Artigo 16.º 1059

Activos intangíveis

• 1 - Os activos intangíveis são amortizáveis quando sujeitos a


deperecimento, designadamente por terem uma vigência temporal
limitada.

• 2 - São amortizáveis os seguintes activos intangíveis:


• a) Despesas com projectos de desenvolvimento;
• b) Elementos da propriedade industrial, tais como patentes,
marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros
direitos assimilados, adquiridos a título oneroso e cuja utilização
exclusiva seja reconhecida por um período limitado de tempo.

• 3 - Excepto em caso de deperecimento efectivo devidamente


comprovado, reconhecido pela Direcção-Geral dos Impostos, não
são amortizáveis:
• a) Trespasses;
• b) Elementos mencionados na alínea b) do número anterior
quando não se verifiquem as condições aí referidas. 1060

356 ––– Vídeo-Projecções ––– 1060


Artigo 17.º
Projectos de desenvolvimento

• 1 - As despesas com projectos de


desenvolvimento podem ser consideradas
como gasto fiscal no período de tributação
em que sejam suportadas.

1061

Artigo 18.º 1061

Quotas mínimas de depreciação ou amortização

• 1 - As quotas mínimas de depreciação


ou amortização que não tiverem sido
contabilizadas como gastos do período
de tributação a que respeitam, não
podem ser deduzidas dos rendimentos
de qualquer outro período de tributação.
(quotas perdidas)
1062

Artigo 18.º 1062


Quotas mínimas de depreciação ou amortização

• 2 - Para efeitos do disposto no número anterior, as quotas mínimas


de depreciação ou amortização são determinadas através da
aplicação, aos valores mencionados no artigo 2.º das taxas iguais a
metade das fixadas no artigo 5.º, salvo quando a Direcção-Geral dos
Impostos conceda previamente autorização para a utilização de quotas
inferiores, na sequência da apresentação de requerimento em que se
indiquem as razões que as justificam.

• 3 - O disposto nos números anteriores não é aplicável aos activos


não correntes detidos para venda.
1063

––– Vídeo-Projecções ––– 357


1063
Artigo 19.º
Elementos de reduzido valor

• 1 - Os elementos do activo sujeitos a


deperecimento, cujos custos unitários de aquisição
ou de produção não ultrapassem € 1000, podem ser
totalmente depreciados ou amortizados num só
período de tributação, excepto quando façam parte
integrante de um conjunto de elementos que deva
ser depreciado ou amortizado como um todo.
1064

Artigo 19.º 1064


Elementos de reduzido valor

• 2- Considera-se sempre verificado o condicionalismo da parte


final do número anterior quando os mencionados elementos não
possam ser avaliados e utilizados individualmente.

• 3- Os activos depreciados ou amortizados nos termos do n.º 1


devem constar dos mapas das depreciações e amortizações pelo
seu valor global, numa linha própria para os elementos adquiridos
ou produzidos em cada período de tributação, com a designação
«Elementos de custo unitário inferior a € 1000», elementos estes
cujo período máximo de vida útil se considera, para efeitos fiscais,
de um ano. 1065

1065

Artigo 20.º
Depreciações e amortizações tributadas

• As depreciações e amortizações que não sejam


consideradas como gastos fiscais no período de
tributação em que foram contabilizadas, por
excederem as importâncias máximas admitidas, são
aceites como gastos fiscais nos períodos seguintes,
na medida em que não se excedam as quotas
máximas de depreciação ou amortização fixadas no
presente decreto regulamentar. 1066

358 ––– Vídeo-Projecções –––


1066
MAPA DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
Mod.32 – Portaria 94/2013 de 04/03

• No preenchimento do mapa Modelo 32 devem ser observadas as


seguintes recomendações:

• c) Os elementos de reduzido valor que sejam depreciados


contabilisticamente num só período, de acordo com o disposto no
artigo 19.º do DR 25/2009, devem ser evidenciados pelo seu valor
global em linha própria e com a designação "Elementos de reduzido
valor";

• d) Os valores das grandes reparações e beneficiações não devem


ser englobados nos valores de aquisição dos elementos a que
respeitam, devendo figurar em linha diferente a seguir ao(s)
bem(ns) a que se reportam; 1067 1067

MAPA DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES


Mod.32 – Portaria 94/2013 de 04/03

• No preenchimento do mapa Modelo 32 devem ser


observadas as seguintes recomendações:

• e) Os bens adquiridos em estado de uso devem ser


incluídos em último lugar, sob o título, na coluna (2), de
"Bens adquiridos em estado de uso", preferencialmente
desenvolvidos por grupos homogéneos. 1068

687 Gastos e perdas em investimentos não 1068


financeiros

• Alienações, Sinistros:

– -Menos valias contables- acrescer no Q 07

– Menos valias fiscais liquidas das + valias fiscais- abater Q 07.

• No cálculo da menos valia fiscal só são consideradas:

– as depreciações fiscalmente dedutiveis, sem prejuizo das


quotas minimas
– Perdas por imparidade e outras correcções de valor previstas
no artº 35º CIRC.
1069
1069
––– Vídeo-Projecções ––– 359
687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros-Abates

Desvalorizações excepcionais

• O regime das desvalorizações excepcionais passa


a estar previsto no Código do IRC e é alargado a
desvalorizações excepcionais provenientes de
alterações significativas, com efeito adverso, no
contexto legal.

1070

1070
687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros-Abates

Desvalorizações excepcionais:

Podem ser aceites como perdas por imparidade as


desvalorizações excepcionais referidas na alínea c) do n.º 1
do artigo 35.º (As que consistam em desvalorizações excepcionais verificadas
em activos fixos tangíveis, activos intangíveis, activos biológicos não consumíveis e

propriedades de investimento . )provenientes de causas anormais


devidamente comprovadas, designadamente, desastres,
fenómenos naturais, inovações técnicas excepcionalmente
rápidas ou alterações significativas, com efeito adverso, no
contexto legal.
1071

1071
687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros-Abates

Desvalorizações excepcionais:

.No caso de o abate fisico, desmantelamento, abandono ou


inutilização, não ocorrer no mesmo periodo em que ocorreu
o facto:

-Requerimento á DGCI, durante o mês de Janeiro seguinte


ao exercicio de ocorrência dos factos para obter a aceitação da
depreciação excepcional;

-Elementos a anexar ao requerimento:


-Documentos/elementos comprovativos dos factos:
-Decisão do orgão de gestão (acta) que confirme os
factos e indique o destino a dar aos bens (exº abate) 1072
1072
360 ––– Vídeo-Projecções –––
687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros-Abates

Desvalorizações excepcionais:

.No caso de o abate fisico, desmantelamento, abandono ou


inutilização, ocorrer no mesmo periodo em que ocorreu o
facto:

-não é necessário o Requerimento á DGCI.

1073

1073
687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros-Abates

Desvalorizações excepcionais:

.Em ambas as situações referidas anteriormente, existe a


necessidade de anexar prova ao dossier fiscal, de modo a que:

• -a) Seja comprovado o abate físico,


desmantelamento, abandono ou inutilização dos bens, através
do respectivo auto, assinado por duas testemunhas, e
identificados e comprovados os factos que originaram as
desvalorizações excepcionais;
1074

687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros-Abates


1074

Desvalorizações excepcionais:

.Em ambas as situações referidas anteriormente, existe a necessidade


de anexar prova ao dossier fiscal, de modo a que:


• b) O auto seja acompanhado de relação discriminativa dos
elementos em causa, contendo, relativamente a cada activo,
a descrição, o ano e o custo de aquisição, bem como o valor
líquido contabilístico e o valor líquido fiscal;
1075

––– Vídeo-Projecções ––– 361


1075
687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros-Abates

Desvalorizações excepcionais:

.Em ambas as situações referidas anteriormente, existe a


necessidade de anexar prova ao dossier fiscal:


• c) Seja comunicado ao serviço de finanças da área do
local onde aqueles bens se encontrem, com a
antecedência mínima de 15 dias, o local, a data e a hora
do abate físico, o desmantelamento, o abandono ou a
inutilização e o total do valor líquido fiscal dos mesmos. 1076

1076

683 Quotizações

– Artigo 44.º CIRC- Quotizações a favor de associações


empresariais

– 1- É considerado gasto do período de tributação,


para efeitos da determinação do lucro tributável, o valor
correspondente a 150% do total das quotizações pagas
pelos associados a favor das associações empresariais
em conformidade com os estatutos.

– 2- O montante referido no número anterior não


pode, contudo, exceder o equivalente a 2‰ do volume de
negócios respectivo. 1077

1077

6885 Insuficiência da estimativa para impostos

– Não dedutivel fiscalmente.artº 45º nº 1 a)

1078

362 ––– Vídeo-Projecções –––

1078
6888 Outros não especificados

– Temos de analisar a sua natureza.

– As multas e coimas não são dedutiveis fiscalmente.


(al. d) nº 1 do artº 45º CIRC)

1079

1079
69-Gastos e perdas e financiamento

– 69 Gastos e perdas de financiamento

– 691 Juros suportados


• 6911 Juros de financiamentos obtidos
• ……
• 6918 Outros juros

– 692 Diferenças de câmbio desfavoráveis


• 6921 Relativas a financiamentos obtidos
• ……
• 6928 Outras

– 698 Outros gastos e perdas de financiamento


• 6981 Relativos a financiamentos obtidos
• ……
• 6988 Outros 1080
1080

69 - Gastos e perdas e financiamento

– 691 Juros suportados

• - ver juros de suprimentos não dedutiveis (portª


184/2001 de 4/3.

• -Subcapitalização (em 2013 revogada)


• -Retenções na fonte-
» Se houver ver taxa.
» Se não houver, ver motivo ( ex: SGPS, RETGS)
1081

––– Vídeo-Projecções ––– 1081


363
69-Gastos e perdas e financiamento

– 691 Juros suportados SGPS-artº 32º EBF

– As mais-valias e as menos-valias realizadas pelas SGPS


de partes de capital de que sejam titulares, desde que
detidas por período não inferior a um ano, e, bem assim,
os encargos financeiros suportados com a sua aquisição
não concorrem para a formação do lucro tributável destas
sociedades.

1082

1082
69 - Gastos e perdas e financiamento

– 691 Juros suportados SGPS

– O disposto no número anterior não é aplicável relativamente às


mais-valias realizadas e aos encargos financeiros suportados
quando as partes de capital tenham sido adquiridas a entidades
com as quais existam relações especiais, ou a entidades com
domicílio, sede ou direcção efectiva em Paraiso fiscal, ou
residentes em território português sujeitas a um regime especial de
tributação,

– e desde que tenham sido detidas, pela alienante, por período


inferior a três anos e bem assim……., 1083

1083

69 - Gastos e perdas e financiamento

– 691 Juros suportados SGPS

– …….e bem assim,

– quando a alienante tenha resultado de transformação de


sociedade à qual não fosse aplicável o regime previsto
naquele número, relativamente às mais-valias das partes de
capital objecto de transmissão, desde que, neste último
caso, tenham decorrido menos de três anos entre a data da
transformação e a data da transmissão.
1084

364 ––– Vídeo-Projecções –––


1084
69 - Gastos e perdas e financiamento

– Juros de mora e compensatórios

• Não são gastos fiscais.


• Inf. Vinculativa-Proc. 1942/2007.

1085

1085

Encerramento de contas - 2013

Jorge Manuel Teixeira da


Silva

TOC nº 21069 ROC nº 637

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2014
1086

Texto fornecido pelo autor

1086

––– Vídeo-Projecções ––– 365

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