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Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
05 de Agosto de 2022
Índice
1) Ajuste a Valor Presente
..............................................................................................................................................................................................3
2 e Lucian
SEFAZ-MG (Auditor Fiscal - área Auditoria e Fiscalização) Contabilidade Avançada - 2022 (Pós-Edital) (Prof Julio
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Conceitos Básicos
Antes de começarmos a trabalhar com a norma que versa sobre o ajuste a valor presente devemos
nos perguntar: o que é ajuste a valor presente?
Ajustar algo a valor presente é, em lição comezinha, trazer um valor que está previsto para se
realizar em data futura a termos monetários de hoje.
Valor presente também pode ser definido como o montante ajustado em função do tempo a
transcorrer entre as datas da operação e do vencimento, de crédito ou obrigação de
financiamento, ou de outra transação usual da entidade, mediante dedução dos encargos
financeiros respectivos, com base na taxa contratada ou na taxa média de encargos financeiros,
praticada no mercado.
É simples, uma obrigação que custa R$ 110.00,00 e tem R$ 10.000,00 de juros embutidos
(contando de hoje), terá valor presente de R$ 100.000,00. A lógica é esta.
O ajuste a valor presente, chamaremos de AVP, é inovação da Lei 11.638/2007 (que modificou a
contabilidade)? Na verdade, não! A Instrução CVM 64 (hoje sem eficácia) já previa a sua utilização
para companhias abertas.
3 e Lucian
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Ajustados a
Sim valor
Efeito presente
Circulante
Ativo e Relevante? Não é
Elementos Ajustados a Não
Passivo Não ajustado
valor
Circulante
presente
(Auditor Fiscal/ISS SP/2012) As obrigações de curto prazo com fornecedores devem ser ajustadas
ao seu valor presente, quando houver efeito relevante.
Comentários:
Conforme acabamos de salientar, o gabarito é certo.
(Contador/CADE/2014) Quando houver efeito relevante, os itens do ativo e do passivo
decorrentes de operações de curto prazo devem ser ajustados a valor presente.
Comentários:
Com base no que vimos, o quesito está certo.
Assim, a contabilização pelo valor nominal faz com que essas operações sejam demonstradas de
forma superavaliada no Balanço Patrimonial. Fica difícil, também, diferenciar o resultado financeiro
do resultado realmente apurado com operações da atividade empresarial. O ajuste a valor
presente (AVP) veio para que possamos dirimir esse problema.
Assim, se determinada empresa compra mercadorias para pagar daqui a três anos, no montante
de R$ 150.000,00, com encargos de R$ 25.000,00, qual o seu valor presente, isto é, hoje?
Resposta: R$ 150.000,00 – R$ 25.000,00 = R$ 125.000,00. Lógico que não é tão simples assim,
mas segue esta linha.
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OBJETIVO
ALCANCE
Reconhecimento: Mensuração:
quando registrar por quanto registrar
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Envolve a descrição do item, a atribuição do seu valor e a sua inclusão no balanço patrimonial ou
na demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser
registrados no balanço ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento de tais itens
não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem pelas notas ou material
explicativo.
Faz-se necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre
equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são
sinônimos.
Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa dessa
situação, obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a aplicação do
conceito de valor presente com a taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o
ativo, no comprador, a um valor inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece contabilmente o
valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por representar melhor o efetivo custo de
aquisição para o comprador. Em contrapartida o vendedor reconhece a contrapartida do ajuste a
valor presente do seu recebível como redução da receita, evidenciando que, nesse caso, terá
obtido um valor de venda inferior ao praticado no mercado.
Lembram-se do conceito de valor justo que há muito estamos trabalhando? Vamos lá: Valor justo
é valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do
negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da
transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
A seguir, um quesito:
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(Analista do BACEN/Área 4/2013) Ao realizar uma venda a prazo a um cliente especial, a empresa
vendedora efetuou o cálculo das duplicatas a receber, com taxa de juros de 0,50% ao mês.
Normalmente a taxa de juros praticada pelo mercado é de 1% ao mês. Para ajustar a valor
presente a operação de venda a prazo, o responsável pelo reconhecimento contábil da operação
considerou adequado o uso da taxa de 0,50% ao mês. Nessa situação, a decisão do responsável
está correta por refletir fielmente o valor justo da transação de venda a prazo.
Comentários:
A taxa especial utilizada não reflete o valor justo, que é 1%, mas, sim, o valor presente (0,5%).
Portanto, onde se lê: a decisão do responsável está correta por refletir fielmente o valor justo da
transação de venda a prazo.
Deveria estar: a decisão do responsável está correta por refletir fielmente o valor presente da
transação de venda a prazo.
MENSURAÇÃO
Como diretriz geral a ser observada, ativos, passivos e situações que apresentarem uma ou mais
das seguintes características devem estar sujeitos ao ajuste a valor presente:
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1) Transação que dá origem a ativo, passivo, receita, despesa ou mutação do patrimônio líquido,
com recebimento ou pagamento em data diferente da data do reconhecimento desses elementos.
Ou seja, quando o pagamento ou o recebimento ocorrer em data posterior, pode ser necessário
o ajuste a valor presente.
Vamos continuar...
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Em síntese: o ajuste a valor presente auxilia na tomada de decisões na gestão de uma empresa.
Através dele os usuários, administradores, entre outros, podem analisar a melhor forma de se
investir o capital, qual a verdadeira situação de uma empresa, líquida de encargos financeiros.
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Vamos explicar um pouco mais, iniciando pela definição do FIPECAFI, “Manual de Contabilidade
das Sociedades por Ações”, 7ª edição, pg. 557:
1) Itens monetários puros: compostos pelas contas de valor prefixado que não
contêm qualquer forma de reajuste ou atualização, como o próprio caixa em
moeda nacional;
2) Itens monetários prefixados: que também não têm atualização, mas que
possuem embutida alguma expectativa de inflação já inserida em seu valor, como
contas a receber de vendas a prazo;
Os itens não monetários são todos os demais, ou seja, representam bens (estoque,
imobilizado, etc.), despesas antecipadas ou diferidas (seguros a apropriar,
despesas pré-operacionais etc.), adiantamentos a serem liquidados em bens (a
fornecedores, de clientes, etc.), resultado de exercício futuro, etc.
Esquematizemos:
Prefixados:
Contas a receber -
Monetários Expectativa de
vendas a prazo
inflação inserida
Indexados: Sujeitos
Itens à atualização pós-
Empréstimos em
TR/dólar
fixada
Estoques,
Não monetárois Todos os demais
imobilizado
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10. Quando houver Pronunciamento Específico do CPC que discipline a forma pela
qual um ativo ou passivo em particular deva ser mensurado com base no ajuste a
valor presente de seus fluxos de caixa, referido Pronunciamento específico deve
ser observada. A regra específica sempre prevalece à regra geral. Caso especial é
o relativo à figura do Imposto de Renda Diferido Ativo e à do Imposto de Renda
Diferido Passivo, objeto de norma específica, mas que, conforme previsto nas
Normas Internacionais de Contabilidade, não são passíveis de ajuste a valor
presente, o que deve ser observado desde a implementação desta Norma.
Pode ocorrer que determinados custos ou despesas, que já foram apropriados contabilmente no
exercício, sejam dedutíveis para fins de Imposto de Renda somente em exercícios seguintes,
quando forem efetivamente pagos ou incorridos. Neste caso, o Imposto de Renda pago ou a pagar
deve ser apropriado como despesa, no período em que a despesa está contabilizada, apesar de
ainda não ser dedutível, mediante a redução do valor correspondente na contabilização da
despesa do Imposto de Renda, cuja contrapartida será uma conta intitulada Imposto de Renda
Diferido no grupo Realizável a Longo Prazo. O mesmo vale para Imposto de Renda a Pagar
Diferido. Para eles não se aplica o AVP.
Quando as despesas se tornarem dedutíveis nos exercícios seguintes, essa conta de ativo é
baixada a débito de despesa de Imposto de Renda.
Fique Atento! Esse item diz respeito aos empréstimos concedidos pelo BNDES. Os empréstimos
por ele feitos, por contarem com taxa de juros menor do que a concedida usualmente no mercado
por outras instituições financeiras, não estão sujeitos ao AVP.
Esquematizemos:
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Outra questão relevante para fins de mensuração diz respeito à forma pela qual devem ser
alocados em resultado os descontos advindos do ajuste a valor presente de ativos e passivos
(juros). A abordagem corrente deve ser eleita como método de alocação de descontos por
apresentar uma informação de qualidade a um custo desprezível para sua obtenção. Por essa
sistemática, vale dizer, deve ser utilizada para desconto a taxa contratual ou implícita (para o caso
de fluxos de caixa não contratuais) e, uma vez aplicada, deve ser adotada consistentemente até a
realização do ativo ou liquidação do passivo.
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A tarefa de calcular riscos não é das mais simples. Por outro lado, a teoria das finanças oferece
alguns modelos que, apesar de suas limitações (todo modelo tem a sua), podem ser utilizados
para tal fim. Modelos econométricos parcimoniosos puramente estatísticos podem ser do mesmo
modo adotados, desde que suportados por premissas economicamente válidas e reconhecidos no
mercado. Equipe multidisciplinar de profissionais pode ser requerida em determinadas
circunstâncias na execução dessa tarefa.
RELEVÂNCIA E CONFIABILIDADE
desconto observáveis no mercado. Por outro lado, pode ser que em alguns casos
os fluxos de caixa tenham que ser estimados com alto grau de incerteza, e as taxas
de desconto tenham que ser obtidas por modelos voltados a tal fim. O peso dado
para a relevância nesse segundo caso é maior que o dado para a confiabilidade,
uma vez que não seria apropriado apresentar informações com base em fluxos
nominais. Conforme seja o caso, a abordagem tradicional ou de fluxo de caixa
esperado deve ser eleita como técnica para cômputo do ajuste a valor presente.
EFEITOS FISCAIS
Para fins de desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser aplicada não deve ser
líquida de efeitos fiscais e, sim, antes dos impostos.
No tocante às diferenças temporárias observadas entre a base contábil e fiscal de ativos e passivos
ajustados a valor presente, essas diferenças temporárias devem receber o tratamento requerido
pelas regras contábeis vigentes para reconhecimento e mensuração de imposto de renda e
contribuição social diferidos.
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23. As reversões dos ajustes a valor presente dos ativos e passivos monetários
qualificáveis devem ser apropriadas como receitas ou despesas financeiras, a não
ser que a entidade possa devidamente fundamentar que o financiamento feito a
seus clientes faça parte de suas atividades operacionais, quando então as
reversões serão apropriadas como receita operacional. Esse é o caso, por
exemplo, quando a entidade opera em dois segmentos distintos: (i) venda de
produtos e serviços e (ii) financiamento das vendas a prazo, e desde que sejam
relevantes esse ajuste e os efeitos de sua evidenciação.
O item 27 é bem importante. A aplicação do valor presente se dará quer estejamos frente a um
passivo contratual ou frente a um passivo não contratual.
Esses passivos não contratuais resultam de obrigações assumidas pela companhia que não estejam
formalizadas por meio de contrato ou lei, mas sim de limitações morais, éticas, práticas da
empresa, costumes.
Vejamos um quesito:
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A empresa KLS vendeu mercadorias para receber após 24 meses, no valor de 50.000,00.
Informações adicionais:
Observação: 1,02^24 → leia-se “um virgula zero dois elevado à vigésima quarta
potência”.
Que operação é essa? É o chamado juros compostos! E qual a fórmula da matemática financeira
para calcular as variáveis:
Onde:
4) Fazer os lançamentos:
Contabilização:
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▪ No momento inicial
Razonetes:
Receita de vendas
50.000,00
▪ Mês a mês:
Razonetes:
Podemos calcular estes juros, para reconhecê-los mês a mês, da seguinte forma:
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E assim por diante, até reconhecer toda a receita. Essa tabela, ou pelo menos os dados para seu
cálculo, tem que ser fornecida em prova, não se preocupem.
Vamos supor que, após um ano, as condições de mercado se alterem e a taxa de juros passe para
1% ao mês.
Nesse caso, devemos alterar a taxa de juros que será utilizado no restante desta operação? Não.
A taxa de juros é definida no início da operação, e não mais se altera, a não ser que haja uma
renegociação. Naturalmente, as novas operações serão calculadas pela taxa de juros mais
adequada na época do seu reconhecimento.
(Auditor Fiscal da Receita Estadual) A Cia. Esmeralda apresenta os seguintes saldos referentes ao
ano de 2008:
Vendas brutas: ..................................................................................$90.000
Impostos sobre operações financeiras: ..............................................$10.000
Imposto predial da fábrica: ..................................................................$5.000
Comissão de vendas: ..........................................................................$4.000
Devolução de vendas: .........................................................................$2.000
Devolução de compras: .......................................................................$6.000
IPI nas compras: ...............................................................................$20.000
ICMS sobre vendas: ..........................................................................$20.000
Ajuste a valor presente das Duplicatas a Receber de Clientes: ..............$8.000
Ajuste a valor presente de Contas a Pagar: ...........................................$1.000
Considerando que a Cia. Esmeralda não é contribuinte do IPI, mas é contribuinte dos impostos
estaduais e municipais, e considerando que a Cia. Esmeralda adota o CPC 12, aprovado pelo CFC,
assinale a alternativa que indique o valor da Receita Líquida apurada em 2008.
(A) $ 70.000.
(B) $ 56.000.
(C) $ 68.000.
(D) $ 64.000.
(E) $ 60.000.
Comentários:
Na nossa questão, a venda foi efetivada num valor bruto de R$ 90.000,00 (inclui juros e principal).
Os juros equivalem a R$ 8.000,00 nesta operação.
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Lançamentos:
D - Duplicatas a Receber 90.000 AC
D - Redução de Vendas (AVP) 8.000 Dedução de Receita Bruta
C - Receita Bruta de Vendas 90.000 Receita
C - AVP de Dup. a Receber 8.000 Dedutora do AC
Sendo assim, na nossa questão:
Receita bruta de vendas 90.000,00
(-) Devolução (2.000,00)
(-) ICMS sobre vendas (20.000,00)
(-) Ajuste a valor presente sobre clientes (8.000,00)
Receita líquida de vendas 60.000,00
O gabarito é letra e.
(Contador/Ministério da Justiça/2013)O ajuste a valor presente de duplicatas a receber no longo
prazo implica registro a crédito da própria conta de duplicatas a receber e registro a débito de
uma conta de despesa.
Comentários:
O item está incorreto. Os lançamentos são:
1- No momento inicial
D – Contas a Receber (RLP) 50.000
D – Despesa com ajuste a valor presente (Resultado) 18.914
C – Ajuste a VP (ANC – Realizável a LP) 18.914
C – Receita de Vendas (resultado) 50.000
2- Mês a mês:
D – Ajuste a VP (RLP) 622
C – Receita Financiamento de vendas (Resultado) 622
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A empresa KLS comprou mercadorias para pagar após 24 meses, no valor de R$ 50.000,00.
Informações adicionais:
Contabilização:
No momento inicial:
Razonetes:
Mês a mês
Razonetes:
Ao final dos 24 meses, a conta “ajuste a valor presente sobre fornecedores” estará zerada, e todo
o seu valor terá sido transferido para resultado.
Notem que não podemos calcular 18.914/24 = R$ 788, e apropriar este valor para todos os meses.
Devemos usar o método exponencial, pois o mercado dificilmente utilizará juros simples para uma
operação de financiamento.
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Se alguma banca cobrar este assunto, deverá fornecer a tabela de controle, ou pedir uma
informação que possa ser calculada facilmente (por exemplo, qual o valor apropriado como receita
financeira no segundo mês?
Segundo a tabela acima, será 634. Cálculo: 31.086 x 1,02 = 31.708; 31.708 x 0,02 = 634).
(SEFAZ PI/Auditor/2015) A Cia. Vende & Recompra adquiriu, em 30/04/2014, mercadorias para
serem comercializadas. Em função de sua situação financeira, a Cia. fez essa aquisição a prazo,
para pagamento em 30/06/2016. O valor a ser pago na data do vencimento é R$ 380.000,00, mas
se a Cia. tivesse adquirido estas mercadorias à vista teria pagado R$ 330.000,00.
Em 20/05/2014, a Cia. Vende & Recompra vendeu 80% dessas mercadorias por R$ 820.000,00,
para serem recebidos integralmente em 15/07/2016. Se o cliente tivesse adquirido as mercadorias
à vista teria pagado R$ 730.000,00.
Com base nestas informações, é correto afirmar que o resultado bruto com vendas que a Cia.
Vende & Recompra reconheceu, na data da venda, foi, em reais,
A) 400.000,00.
B) 466.000,00.
C) 516.000,00.
D) 426.000,00.
E) 556.000,00.
Comentários:
No caso de compra e venda a prazo, com juros incluídos, temos que considerar o valor à vista.
A regra é a seguinte:
- Ativo não circulante e passivo não circulante = ajusta a valor presente
- Ativo circulante e passivo circulante = só ajusta se produzir efeito relevante.
Lançamento da compra:
D – Mercadorias 330.000,00
D – Ajuste a valor presente 50.000,00
C – Fornecedores 380.000,00
Lançamento da venda:
Pela venda:
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D – Clientes 820.000,00
D – Ajuste a valor presente sobre clientes (despesa) 90.000,00
C – Receita de vendas 820.000,00
C – Ajuste a valor presente sobre clientes (red. Ativo) 90.000,00
Pela baixa das mercadorias:
D – CMV (80% x 330.000,00) 264.000,00
C – Estoque 264.000,00
Demonstração do resultado
Receita de vendas 820.000,00
(-) AVP (90.000,00)
(-) CMV (264.000,00)
Lucro bruto 466.000,00
O gabarito é letra b.
Exemplo 3
Os arts. 183 e 184 da Lei das Sociedades por Ações, alterados pela Lei nº. 11.638/07 e a Lei
11.941/09 fazem referência a elementos de ativos e passivos da entidade. Como esses artigos
interagem com a apuração do resultado de uma entidade?
Embora a nova redação da Lei mencione claramente os ajustes para saldos de ativos e passivos,
esses ajustes têm relação direta com as transações de compra e venda que envolvem,
preponderantemente, as contas do resultado do exercício (por exemplo, AVP de transação de
vendas e o respectivo saldo das contas a receber). Nesse caso, considerando que o reflexo do
AVP de determinado saldo ativo ou passivo tenha contrapartida direta em conta do resultado do
exercício, o AVP também afeta essas linhas do resultado (que é o caso específico da receita bruta
versus o registro do saldo de contas a receber).
Cenário: operação de venda com prazo de seis meses para recebimento, com as seguintes
características:
Observe-se que o AVP guarda relação com a operação de financiamento das contas a receber em
seu todo ($ 100) e não somente sobre o saldo, depois de deduzidos os impostos a recuperar. A
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entidade, ao conceder prazo para o recebimento, está financiando o cliente. Nesse caso, a base
para o cálculo do AVP é o valor que está sendo financiado, ou seja, o valor total da nota fiscal ($
100).
No exemplo anterior, assumindo que uma boa referência do valor presente da transação seja o
valor de venda a vista, a contabilização da transação a prazo ficaria da seguinte forma:
(a) No vendedor:
Com o passar do tempo, a diferença ($ 20) entre o valor presente das contas a receber ($ 80) e o
valor que será recebido no final de seis meses ($ 100) é apropriada ao resultado do período como
receita financeira, utilizando o método da taxa efetiva de juros.
(b) No comprador:
A diferença ($ 20) entre o valor presente das contas a pagar ($ 80) e o valor que será pago no final
de seis meses ($ 100) é apropriada ao resultado do período como despesa financeira, utilizando o
método da taxa efetiva de juros.
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contábil). Dessa forma, essa questão pode ser relevante para algumas entidades. Qualquer que
seja o método utilizado, ele deve ser divulgado em nota explicativa para melhor entendimento do
usuário das demonstrações contábeis e aplicado de maneira uniforme ao longo dos exercícios.
O quadro a seguir ilustra esses efeitos, depois de decorrido todo o período desde a venda até o
recebimento, com apropriação dos juros no prazo da transação:
Esse mesmo conceito é aplicável para os demais tributos incidentes sobre venda, tais como IPI,
PIS e COFINS.
Para algumas entidades, a diferença ($20) entre o valor presente das contas a receber ($80) e o
valor que será recebido no final de seis meses ($100) poderá ser apropriada como receita
financeira comercial, no mesmo grupo que as receitas de vendas, em lugar de receita financeira,
desde que a entidade demonstre que o financiamento feito a seus clientes faça parte de seus
negócios e que opera com, por exemplo, dois segmentos: (i) venda de produtos e serviços e (ii)
financiamento das vendas a prazo. Essa demonstração poderá ser evidenciada por meio da
combinação de algumas das seguintes circunstâncias (na entidade e/ou por ocasião da preparação
das demonstrações contábeis): a atividade financeira é parte de seus negócios; previsão da
atividade de financiamento no estatuto da entidade; organização e condução da atividade de
financiamento como um segmento operacional distinto; portfólio de serviços como oferta de
crédito pessoal e outros serviços correlatos a todos os seus clientes; etc. Observada essa situação,
os custos financeiros com terceiros, decorrentes dos passivos (tais como fornecedores e
financiamentos) utilizados como funding para sustentar a carteira de valores a receber de clientes,
deverão também compor o custo das receitas com vendas, para uma adequada apuração da
margem bruta. Nesses casos, tanto a receita, quanto o custo, devem ser apresentados por
segmento de negócios.
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DIVULGAÇÃO
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Comentários:
Questão literal do CPC 12 - Ajuste a Valor Presente. O item 29 do pronunciamento afirma que, para fins de
desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser aplicada não deve ser líquida de efeitos fiscais
e, sim, antes dos impostos.
A banca considerou o gabarito com "C", é calculada antes dos tributos sobre os lucros. Muitos alunos
entraram com recursos e banca apresentou a seguinte justificativa:
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 12- Ajuste a Valor Presente, Efeitos fiscais:
“29. Para fins de desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser aplicada não
deve ser líquida de efeitos fiscais e, sim, antes dos impostos.
30. No tocante às diferenças temporárias observadas entre a base contábil e fiscal de ativos
e passivos ajustados a valor presente, essas diferenças temporárias devem receber o
tratamento requerido pelas regras contábeis vigentes para reconhecimento e mensuração
de imposto de renda e contribuição social diferidos”.
Ainda, os tributos diretos incidem diretamente sobre a renda. Neles estão incluídos o
imposto de renda, assim como o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores) e o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), entre outros.
Gabarito: C
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B Excluir juros embutidos do custo de aquisição de mercadorias e apropriá-los ao resultado pela fluência do
prazo concedido pelo fornecedor para quitação da dívida.
C Registrar juros embutidos como parte do custo de aquisição de mercadorias, em contrapartida à conta do
passivo que representa dívidas a pagar ao fornecedor.
D Excluir juros embutidos do custo de aquisição de mercadorias e apropriá-los ao resultado na mesma
proporção do valor de parcelas pagas ao fornecedor, até que se dê a liquidação final da operação.
E Excluir de juros embutidos do custo de aquisição de mercadorias e apropriá-los ao resultado na data de
aquisição de mercadorias.
Comentários:
32. A operação comercial que se caracterize como de financiamento, nos termos do item 7
deste Pronunciamento, deve ser reconhecida como tal, sendo que o valor consignado na
documentação fiscal que serve de suporte para a operação deve ser adequadamente
decomposto para efeito contábil. Juros embutidos devem ser expurgados do custo de
aquisição das mercadorias e devem ser apropriados pela fluência do prazo. É importante
relembrar que o ajuste de passivos, por vezes, implica ajuste no custo de aquisição de
ativos. É o caso, por exemplo, de operações de aquisição e de venda a prazo de estoques e
ativo imobilizado, posto que juros imputados nos preços devem ser expurgados na
mensuração inicial desses ativos.
As vendas e as compras, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação, juros e encargos financeiros
referentes à remuneração de um capital no futuro. Assim, a contabilização pelo valor nominal faz com que
essas operações sejam demonstradas de forma superavaliada no Balanço Patrimonial. Fica difícil, também,
diferenciar o resultado financeiro do resultado realmente apurado com operações da atividade empresarial.
O ajuste a valor presente (AVP) veio para que possamos dirimir esse problema.
Assim, se determinada empresa compra mercadorias para pagar daqui a 2 anos, no montante de R$
50.000,00, com encargos de R$ 18.914,00, devemos excluir os juros embutidos do custo de aquisição de
mercadorias e apropriá-los ao resultado pela fluência do prazo concedido pelo fornecedor para quitação da
dívida. Veja:
Informações adicionais:
Contabilização:
No momento inicial:
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Mês a mês
Ao final dos 24 meses, a conta “ajuste a valor presente sobre fornecedores” estará zerada, e todo o seu valor
terá sido transferido para resultado
Gabarito: B
Comentários:
Em regra, devem ser apropriadas como receitas ou despesas financeiras. Ressaltamos que existe a seguinte
exceção: quando o financiamento feito a seus clientes faça parte de suas atividades operacionais, nesse caso
então as reversões serão apropriadas como receita operacional.
23. As reversões dos ajustes a valor presente dos ativos e passivos monetários
qualificáveis devem ser apropriadas como receitas ou despesas financeiras, a não ser que
a entidade possa devidamente fundamentar que o financiamento feito a seus clientes
faça parte de suas atividades operacionais, quando então as reversões serão apropriadas
como receita operacional. Esse é o caso, por exemplo, quando a entidade opera em dois
segmentos distintos: (i) venda de produtos e serviços e (ii) financiamento das vendas a
prazo, e desde que CPC_12 7 sejam relevantes esse ajuste e os efeitos de sua evidenciação.
Gabarito: C
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Comentários:
Ajustar algo a valor presente é, resumidamente, trazer um valor que está previsto para se realizar em data
futura a termos monetários de hoje.
Valor presente também pode ser definido como o montante ajustado em função do tempo a transcorrer
entre as datas da operação e do vencimento, de crédito ou obrigação de financiamento, ou de outra
transação usual da entidade, mediante dedução dos encargos financeiros respectivos, com base na taxa
contratada ou na taxa média de encargos financeiros, praticada no mercado.
É simples, uma obrigação que custa R$ 110.00,00 e tem R$ 10.000,00 de juros embutidos (contando de hoje),
terá valor presente de R$ 100.000,00. A lógica é esta.
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes
critérios:
Esquematizemos:
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Ajustados a
Sim
valor presente
Efeito
Circulante
Relevante?
Ativo e Não é
Elementos Não
Passivo ajustado
Não Ajustados a valor
Circulante presente
Gabarito: E
Com relação ao ajuste a valor presente de itens patrimoniais de companhias abertas, julgue os seguintes
itens.
Comentários:
Agora, o CPC 12, item 9, afirma que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do
ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao
ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.
Assim sendo, o item está errado, pois, na verdade, e esse adiantamento NÃO está sujeito ao ajuste a valor
presente.
Gabarito: Errado
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Comentários:
Item de difícil julgamento! De acordo com o CPC 12 - Ajuste a Valor Presente, anexo 1.
[...]
Cenário: a entidade efetua uma venda a prazo no valor de $ 10.000 mil para receber o valor em parcela única,
com vencimento em cinco anos. Caso a venda fosse efetuada à vista, de acordo com opção disponível, o
valor da venda teria sido de $ 6.210 mil, o que equivale a um custo financeiro anual de 10%.
Verifica-se que essa taxa é igual à taxa de mercado, na data da transação. No primeiro momento, a transação
deve ser contabilizada considerando o seu valor presente, cujo montante de $ 6.210 mil é registrado como
contas a receber, em contrapartida de receita de vendas pelo mesmo montante.
Nota-se que, nesse primeiro momento, o valor presente da transação é equivalente a seu valor de mercado
ou valor justo (fair value). No caso de aplicação da técnica de ajuste a valor presente, passado o primeiro
ano, o reconhecimento da receita financeira deve respeitar a taxa de juros da transação na data de sua
origem (ou seja, 10% ao ano), independentemente da taxa de juros de mercado em períodos
subsequentes. Assim, depois de um ano, o valor das contas a receber, para fins de registros contábeis, será
de $ 6.830 mil, independentemente de variações da taxa de juros no mercado. Ao fim de cada um dos cinco
exercícios, a contabilidade deverá refletir os seguintes efeitos:
O que nós podemos inferir dessa análise: as taxas praticadas pelo mercado são, sim, relevantes, mas na
data inicial, de origem da operação. Variações ocorridas posteriormente não devem afetar a taxa de
desconto, assim sendo, item correto e difícil.
Gabarito: Certo
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Comentários:
Com base no regime de competência, quando o cliente efetua um adiantamento não podemos reconhecer
a receita de vendas. Assim, a empresa irá registrar a entrada de dinheiro no ativo, mas também irá registrar
um Passivo, pois ela agora possui a obrigação de entregar as mercadorias, veja:
Falamos que para classificar em circulante e não circulante, a Lei 6.404/76 adota como marco temporal a
data do encerramento do exercício social. Contudo, se não estivermos falando dessa data, devemos
considerar o período de 12 meses. A seguir, um esquema:
Dado que serviço que será prestado após o término do exercício social seguinte, iremos classificar esse
adiantamento como passivo não circulante. Ainda, devemos ajustá-lo ao valor presente.
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes
critérios:
Obs.: para as contas do não circulante, realizamos o ajuste a valor presente independe dele
ser relevante ou não
Gabarito: A
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8. (AOCP/ ISS CARIACICA – ES/ Fiscal de Tributos Municipais /2020) No Balanço Patrimonial, as
obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo que os demais passivos serão ajustados
(A) pelo custo de aquisição.
(B) pelo método de equivalência patrimonial.
(C) quando houver efeito relevante.
(D) a valor realizável líquido de saídas.
Comentários:
A LSA prevê no Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes
critérios:
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
Gabarito: C
Comentários:
I. Para transações a curto prazo, quando o efeito não é relevante, é permitida a simplificação e dispensa do
cálculo do ajuste a valor presente.
Correto, para transações de curto prazo, o ajuste a valor presente só é feito se o efeito for relevante.
II. Nas transações de longo prazo, com juros implícitos ou explícitos embutidos, deve-se fazer o ajuste a valor
presente.
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Correto, como regra, as operações de longo prazo DEVEM ser ajustadas a valor presente.
III. O método a ser utilizado é o da taxa nominal de juros e a taxa aplicada deve ser líquida de efeitos fiscais.
IV. Os conceitos de ajuste a valor presente e valor justo têm o mesmo significado.
Errado, valor presente, resumidamente, é o valor atual de elementos do ativo ou passivo, isto é, o valor
descontado. O valor justo é valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na
data de mensuração.
Gabarito: C
10. (FCC/SEFAZ BA/Auditor Fiscal/2019) No dia 01/12/2018 a empresa Só no Sapatinho S.A. realizou as
seguintes vendas de mercadorias:
− Vendas à vista: R$ 500.000,00
− Vendas a prazo: R$ 660.000,00
As vendas a prazo serão recebidas integralmente em 01/12/2020 e a empresa estava praticando para elas,
na data da venda, a taxa de juros de 0,398% ao mês, equivalente a 4,88% ao ano e a 10% para o período de
dois anos.
A empresa Só no Sapatinho S.A. reconheceu, na Demonstração do Resultado do ano de 2018,
exclusivamente em relação às vendas efetuadas em 01/12/2018, Receita de Vendas no valor de
a) R$ 1.160.000,00, apenas.
b) R$ 1.100.000,00, apenas.
c) R$ 1.094.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 2.364,12.
d) R$ 1.100.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 2.388,00.
e) R$ 1.160.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 4.616,80.
Comentários:
Gabarito: D
A tabela a seguir mostra os saldos, em valores absolutos, de todas as contas que compõem o balanço
patrimonial de determinada empresa comercial.
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Comentários:
Vimos que a conta Encargos Financeiros a Transcorrer é uma retificadora do passivo, sendo utilizar para
ajustar ao valor presente as contas desse grupo patrimonial. Então:
Gabarito: Certo
Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.
Comentários:
Correto, CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, itens de longo prazo DEVEM ser ajustados a valor presente e itens
de curto prazo QUANDO O EFEITO FOR RELEVANTE.
Gabarito: Certo
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De acordo com a legislação societária e os padrões contábeis do CPC, julgue o item seguinte, a respeito dos
critérios de avaliação de ativos.
Comentários:
Errado, se puder ser calculado o prêmio por risco, deve ser levado em consideração. Isso está previsto no
CPC 12:
14. Em muitas situações não é possível se chegar a uma estimativa confiável para o prêmio
pelo risco ou, em sendo possível, o montante estimado pode ser relativamente pequeno
se comparado a erros potenciais nos fluxos de caixa estimados. Nesses casos,
excepcionalmente, o valor presente de fluxos de caixa esperados pode ser obtido com a
adoção de taxa de desconto que reflita unicamente a taxa de juros livre de risco, desde
que com ampla divulgação do fato e das razões que levaram a esse procedimento.
Gabarito: Errado
Comentários:
Atenção as palavras chaves: “estimar”, “valor corrente”. “Fluxo futuro”. Tais afirmações caracterizam o valor
presente. Vejamos a definição feita pelo CPC n° 12:
Gabarito: E
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15. (Vunesp/CM SJC/Analista/2018) Uma determinada empresa realizou, em 31.01.2018, uma venda no
valor total de R$ 2.000.000,00 nas seguintes condições:
– R$ 800.000,00 foram recebidos à vista;
– O saldo remanescente seria recebido em 31.01.2020.
Se a venda tivesse sido realizada totalmente à vista, o seu valor total seria de R$ 1.800.000,00.
Com base nessas informações e de acordo com as normas contábeis vigentes, a empresa reconheceu, no
momento da venda,
a) receita de vendas de R$ 2.000.000,00.
b) receita de vendas de R$ 1.800.000,00.
c) receita de vendas de R$ 800.000,00.
d) despesa financeira de R$ 200.000,00.
e) receita financeira de R$ 200.000,00.
Comentários:
O Montante foi R$ 2.000.000,00, todavia R$ 800.000,00 foram recebidos à vista e $ 1.200.000,00, a prazo
(2.000.000 – 800.000). Dado que caso a venda total fosse realizada à vista o valor seria diferente, conclui-se
que a venda a prazo engloba juros. Nessa situação, devemos seguir o CPC 12:
9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser
mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o
valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value).
O quesito informou que o valor presente do total vendido seria R$ 1.800.000,00, consequentemente, já
podemos marcar letra b como gabarito. Para fins didáticos, contabilizemos:
Gabarito: B
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Comentários:
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes
critérios:
Gabarito: D
Comentários:
14. Em muitas situações não é possível se chegar a uma estimativa confiável para o prêmio
pelo risco ou, em sendo possível, o montante estimado pode ser relativamente pequeno
se comparado a erros potenciais nos fluxos de caixa estimados. Nesses casos,
excepcionalmente, o valor presente de fluxos de caixa esperados pode ser obtido com a
adoção de taxa de desconto que reflita unicamente a taxa de juros livre de risco, desde que
com ampla divulgação do fato e das razões que levaram a esse procedimento.
Gabarito: Certo
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18. (CEBRASPE/Analista/STM/2018) Os financiamentos obtidos no BNDES, com juros abaixo dos padrões
do mercado, têm de ser ajustados a valor presente com base na média das taxas do mercado de dívidas
de longo prazo.
Comentários:
(a) Financiamentos do BNDES, contratados com taxas de juros diferentes das taxas
praticadas pelo mercado em geral para outras modalidades de empréstimos, estão sujeitos
ao AVP?
Financiamentos BNDES
Ativos e Passivos
Fiscais Diferidos
Gabarito: Errado
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Comentários:
Vimos que os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo devem ser ajustados a valor
presente independente do efeito relevante. Por outro lado, os ativos resultante de transações de curto prazo
somente serão ajustados a valor presente quando forem relevantes.
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
Gabarito: E
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a) 28.654,05
b) 98.033,22
c) 100.000,00
d) 471.345,95
e) 500.000,00
Comentários:
O Montante foi R$ 500.000,00, todavia serão recebidos a prazo. Dado que caso a venda total fosse realizada
à vista o valor seria diferente, conclui-se que a venda a prazo engloba juros. Nessa situação, devemos seguir
o CPC 12:
9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser
mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o
valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value).
O quesito informou que o valor presente do total vendido seria R$ 471.345,95, consequentemente, já
podemos marcar letra D como gabarito. Para fins didáticos, contabilizemos:
Gabarito: D
Comentários:
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A venda recebida à vista, R$ 500.000, não precisa ser ajustada, apenas a venda a prazo:
Essa venda será recebida em 15 meses e a taxa de desconto para o período é de 15%:
D – Bancos 500.000,00
D – Clientes 575.000,00
C – AVP de Clientes (retificadora do ativo) 75.000,00
C – Receita de Vendas 1.000.000,00
Como não temos uma alternativa que apresente essa opção, temos que analisar também o reconhecimento
da receita financeira no ano de 2017, vejam:
Portanto, temos R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de 2016 e Receita Financeira no valor de R$ 59.150,00
no resultado do ano de 2017.
Gabarito: C
22. (FCC/Analista/DPE AM/2018) A Cia. Fantástica possuía em seu estoque um lote de mercadoria e, em
01/12/2016, vendeu 60% desse lote por R$ 650.000,00 para ser recebido em 30/03/2018. Sabe-se que se
o cliente tivesse adquirido as mercadorias à vista teria pago R$ 554.333,00, que não há incidência de
qualquer tributo na compra nem na venda das mercadorias e que a taxa de juros cobrada pela empresa
foi 1% ao mês.
Com base nestas informações, a Cia. Fantástica reconheceu na Demonstração do Resultado de 2016, Receita
de vendas no valor de
a) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 95.667,00.
b) R$ 650.000,00 e Despesa financeira no valor de R$ 95.667,00.
c) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 5.543,33.
d) R$ 650.000,00, apenas.
e) R$ 554.333,00, apenas.
Comentários:
A questão fala que a empresa efetuou uma venda para ser recebida no longo prazo, nesse caso, devemos
efetuar o ajuste a valor presente.
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O valor futuro da venda é de R$ 650.000, mas o valor presente, que é o valor à vista, é de R$ 554.333,00.
A diferença representa os encargos a transcorrer da operação e que serão apropriados como receita
financeira ao longo da operação: R$ 95.667,00
D – Clientes R$ 650.000,00
C – Ajuste a valor Presente – Clientes (retificadora Ativo) R$ 95.667,00
C – Receita de Vendas R$ 554.333,00
Agora, vem o grande detalhe da questão. A venda foi efetuada no dia 01.12.2016 e a questão quer saber o
efeito no resultado na demonstração do resultado do exercício de 2016.
==a81bb==
Qual é a data de referência da DRE de 2016? Dia 31.12.2016, isto é, um mês após a compra!
Se não nos atentarmos a esse detalhe, vamos considerar que temos que reconhecer apenas a receita de
venda, mas, como passou-se um mês, já temos que reconhecer a receita financeira no resultado.
Gabarito: C
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Comentários:
O Ajuste a Valor Presente, previsto no CPC 12, tem como objetivo separar o efeito meramente financeiro das
receitas de vendas. Na venda realizada à vista, podemos reconhecer como Receita de Vendas o valor das
Vendas, isto é, R$ 1.500.000.
Por sua vez, no caso das vendas de longo prazo, o valor reconhecido como receita de vendas é o valor
presente, isto é, R$ 1.000.000. A diferença entre o valor a prazo e à vista, isto é, R$ 608.437,25, será
classificada em conta retificadora, Ajuste a valor presente de clientes, e a cada período de apuração, a
empresa irá reconhecer a receita financeira da operação, vejamos:
D – Bancos R$ 1.500.000
D – Clientes R$ 1.608.437,25
C – AVP Clientes R$ 608.437,25
C – Receita de Vendas R$ 2.500.000,00
Agora, vem o grande detalhe da questão. A venda foi efetuada no dia 01.12.2016 e a questão quer saber o
efeito no resultado na demonstração do resultado do exercício de 2016.
Qual é a data de referência da DRE de 2016? Dia 31.12.2016, isto é, um mês após a venda!
Se não nos atentarmos a esse detalhe, vamos considerar que temos que reconhecer apenas a receita de
venda, mas, como passou-se um mês, já temos que reconhecer a receita financeira no resultado.
Atenção! Os juros incidirão somente sobre o valor presente das vendas realizadas ao longo
prazo e não sobre o total das vendas.
Gabarito: E
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Comentários:
O CPC 12 – Ajuste a Valor Presente está sendo muito cobrado pela FCC e costumam ser questões um pouco
trabalhosas, pois nem sempre a banca alivia nos cálculos. Ademais, é importante que vocês estejam bem
familiarizados com conceitos da Matemática Financeira, como Valor Presente, Valor Futuro, Taxa Efetiva e
Nominal, Série de Pagamentos.
As vendas e as compras, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação, juros e encargos financeiros
referentes à remuneração de um capital no futuro.
Assim, a contabilização pelo valor nominal faz com que essas operações sejam demonstradas de forma
superavaliada no Balanço Patrimonial. Fica difícil, também, diferenciar o resultado financeiro (de juros) do
resultado realmente apurado com operações da atividade empresarial. O ajuste a valor presente (AVP) veio
para que possamos dirimir esse problema.
Assim, se determinada empresa compra mercadorias para pagar daqui a dois anos, no montante de R$
1.200.000,00 e o valor à vista é de R$ 980.000,00, a diferença representa os encargos financeiros a
transcorrer da operação: R$ 1.200.000 – R$ 980.000 = R$ 240.000,000
D – Clientes R$ 1.200.000,00
C – Ajuste a valor Presente – Clientes (retificadora Ativo) R$ 240.000,00
C – Receita de Vendas R$ 980.000,00
Gabarito: E
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Comentários:
O Ajuste a Valor Presente, previsto no CPC 12, tem como objetivo separar o efeito meramente financeiro
das receitas de vendas. Na venda realizada à vista, podemos reconhecer como Receita de Vendas o valor
das Vendas, isto é, R$ 1.500.000. Por sua vez, no caso das vendas de longo prazo, o valor reconhecido como
receita de vendas de 2015 é o valor presente, isto é:
1.650.000
Valor Presente = = 1.500.000
1,10
A diferença entre o valor a prazo e à vista, isto é, R$ 150.000, será classificada em conta retificadora, ajuste
a valor presente de clientes, e em 2016, a empresa irá reconhecer a receita financeira da operação, vejamos:
D – Bancos R$ 1.500.000
D – Clientes R$ 1.650,00
C – AVP Clientes R$ 150.000,00
C – Receita de Vendas R$ 3.000.000,00
Portanto, a empresa irá reconhecer 3.000.000,00 no resultado do ano de 2015 e Receita Financeira no valor
de R$ 150.000,00 no resultado do ano de 2016.
Gabarito: E
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26. (Vunesp/Prefeitura de São José do Rio Preto/Auditor Fiscal/2016) A Cia. Comercial Amazonas vendeu
mercadorias a prazo, em 20 prestações iguais e sucessivas de R$ 1.000,00, a primeira vencendo no mês
posterior ao da venda. A companhia usou uma taxa de juros de 1% ao mês para calcular o ajuste a valor
presente desse fluxo de caixa. Sabe-se que o ajuste a valor presente dessa alienação correspondeu a R$
1.950,00. A companhia efetuou corretamente a contabilização dessa transação segundo as normas
brasileiras de contabilidade, lançando o ajuste como conta redutora de recebíveis. Pode-se concluir que
a) o Ativo da companhia aumentou R$ 20.000,00.
b) a companhia auferiu uma receita de vendas de R$ 18.050,00.
c) a conta de Recebíveis foi creditada em R$ 1.950,00.
d) a conta de Ajustes a Valor Presente foi debitada em R$ 20.000,00.
e) o Passivo da companhia foi aumentado em R$ 1.950,00.
Comentários:
Gabarito: B
Com base no pronunciamento técnico de ajuste a valor presente, do CPC, julgue o item subsequente.
Comentário:
27. O desconto a valor presente é requerido quer se trate de passivos contratuais, quer se
trate de passivos não contratuais, sendo que a taxa de desconto necessariamente deve
considerar o risco de crédito da entidade.
Portanto, o ajuste a valor presente deve ser aplicado aos passivos contratuais e aos passivos não contratuais.
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Gabarito: Errado
28. (FGV/DPE RJ/Técnico superior/Ciências Contábeis/2014) Um grupo de pessoas resolveu dar início a
um negócio utilizando a Internet. Os companheiros, agora sócios da mais nova “.com” do território
nacional foram ousados e com menos de 2 anos já haviam realizado I.P.O. na bolsa de valores.
O nome fantasia escolhido diz tudo sobre a empresa: Doefácil Brasil.
Para construir sua sede, a empresa contou com aporte de recursos do governo no montante de R$ 1,5 mil.
O recurso foi depositado na conta da empresa em uma única parcela, no ato da assinatura do termo de
subvenção. O governo brasileiro entendeu que a atividade da empresa seria benéfica para a economia local
e adicionou uma cláusula condicional ao contrato para estimular o seu crescimento.
Caso não cumpra a decisão, o pagamento do empréstimo acontecerá ao final de 36 meses, em cota única.
Em síntese, caso conseguisse empregar 3 presos condenados pela Justiça ao regime semiaberto no prazo de
1 ano, receberia perdão da dívida. O contrato foi celebrado com taxas de juros de 3% ao mês.
Ocorre que a empresa ainda aguarda a decisão do Juiz sobre a oferta de emprego ao terceiro condenado.
Entretanto, o prazo dado pelo governo para cumprir a condição de geração de empregos venceu ontem.
Assim, sobre os recursos provenientes dessa transação, as demonstrações contábeis da Doefácil, hoje
deveriam reportar
(A) uma nota explicativa informando que seu corpo jurídico aconselhou que o passivo não foi reconhecido
por julgar que ainda é possível o perdão da dívida.
(B) R$ 1,5 mil em seu passivo circulante, mensurado a valor justo.
(C) um passivo não circulante, ajustado ao valor presente.
(D) um ativo imobilizado decorrente da aplicação do montante de R$ 1,5 mil, acompanhado de conta
redutora da respectiva subvenção governamental.
(E) uma perda de R$ 1,5 mil em seu resultado, decorrente do descumprimento da condição colocada para
subvenção governamental.
Comentários:
D – Caixa/bancos (Ativo)
C – Subvenção a pagar (Passivo)
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Depois, o Resultado do Exercício vai para o Patrimônio Líquido, e a empresa poderá constituir a Reserva de
Incentivos Fiscais, para evitar a tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL):
D – Lucros acumulados
C – Reserva de incentivos fiscais.
Muito bem. Os “companheiros” conseguiram uma subvenção, com a condição de empregarem três presos
em um ano. Portanto, é subvenção com condição.
D – Caixa/bancos (Ativo)
D – Ajuste a valor presente (Retificadora do Passivo não circulante)
C – Subvenção a pagar (Passivo não circulante)
O prazo para pagamento da subvenção é de três anos, assim fica no Passivo não circulante e deve ser
ajustado a valor presente.
Após um ano, a empresa não consegue cumprir a condição. Portanto, não poderá transferir o valor do
passivo para o resultado. Dessa forma, o valor da subvenção permanecerá no Passivo não Circulante, sendo
ajustado a valor presente.
Gabarito: C
Comentários:
No tocante aos ativos e passivos monetários, com juros implícitos ou explícitos embutidos o CPC 12 nos
afirma o seguinte:
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9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser
mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este
o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value).
Itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos
e obrigações a serem liquidadas em dinheiro.
Gabarito: C
Comentários:
Na venda para recebimento em longo prazo, devemos fazer o ajuste a valor presente, vejam:
Contabilização:
Informamos que essa contabilização está de acordo com o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente.
Gabarito: B
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Comentários:
Diretrizes gerais
7. A questão mais relevante para a aplicação do conceito de valor presente, nos moldes de
Pronunciamento baseado em princípios como este, não é a enumeração minuciosa de
quais ativos ou passivos são abarcados pela norma, mas o estabelecimento de diretrizes
gerais e de metas a serem alcançadas. Nesse sentido, como diretriz geral a ser observada,
ativos, passivos e situações que apresentarem uma ou mais das características abaixo
devem estar sujeitos aos procedimentos de mensuração tratados neste Pronunciamento:
(a) transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa
(conforme definidos no Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis deste CPC) ou outra mutação do
patrimônio líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo com liquidação financeira
(recebimento ou pagamento) em data diferente da data do reconhecimento desses
elementos;
Gabarito: A
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Comentários:
Gabarito: C
Comentários:
Devemos efetuar o Ajuste a Valor Presente das duplicatas de longo prazo, considerando o seguinte:
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Contabilização:
* A banca usou a rubrica Provisão para Ajuste a Valor Presente, mas, segundo o CPC 25,
Provisão é um Passivo de Prazo ou Valor Incertos, portanto, não temos mais provisões
classificadas no Ativo.
Gabarito: A
34. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2013) NÃO é uma conta que deve ser ajustada a valor
presente:
A) Provisão para passivo previdenciário.
B) Contas a receber não circulante, com juros.
C) Contas a pagar não circulante, indexado.
D) Empréstimos concedidos com juros prefixados de longo prazo.
E) Adiantamento em dinheiro para recebimento em bens.
Comentários:
9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser
mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o
valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando
aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então
a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez
ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no
que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-
monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não
monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o
adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.
Gabarito: E
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35. (COPS UEL/SEFAZ PR/Auditor Fiscal/2012) À luz do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, os ativos
e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos, quando do seu reconhecimento
inicial, devem ser mensurados pelo seu valor
a) de compra.
b) de mercado.
c) de venda.
d) justo.
e) presente.
Comentários:
Vimos que eles devem ser mensurados pelo seu valor PRESENTE. Conforme o CPC 12:
9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser
mensurados pelo seu VALOR PRESENTE quando do seu reconhecimento inicial, por ser
este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando
aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então
a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez
ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no
que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-
monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não
monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o
adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.
Gabarito: E
54 e Lucian
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c) 44.194,50
d) 45.000,00
e) 71.001,00
Comentários:
2) Encontrar juros e prazo (que devem estar na mesma unidade): 61% (0,61)
4) Fazer os lançamentos:
Gabarito: D
Comentários:
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Como deve ser definida a taxa de juros para fins de cálculo do AVP?
Resposta - Há operações cuja taxa de juros é explícita (por exemplo, descrita e conhecida
no contrato da operação) ou implícita (por exemplo, desconhecida, mas embutida na
precificação inicial da operação pela entidade no ato da compra ou da venda). Em ambos
os casos, é necessário utilizar uma taxa de desconto que reflita juros compatíveis com a
natureza, o prazo e os riscos relacionados à transação, levando-se em consideração, ainda,
as taxas de mercado praticadas na data inicial da transação entre partes conhecedoras do
negócio, que tenham a intenção de efetuar a transação e em condições usuais de mercado.
Nos casos em que a taxa é explícita, o processo de avaliação passa por uma comparação entre a taxa de
juros da operação e a taxa de juros de mercado, na data da origem da transação.
Gabarito: B
Comentários:
Ajustados a
Sim valor
Efeito presente
Circulante
Relevante?
Ativo e Não é
Elementos Não
Passivo Ajustados a ajustado
Não
valor
Circulante
presente
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Portanto, o Ativo Intangível será contabilizado pelo custo ajustado a valor presente e diferença de 3.000 será
contabilizado como AVP de Fornecedores:
Gabarito: D
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III. Componentes do ativo decorrentes de operações de curto prazo com efeito relevante.
IV. Componentes do passivo decorrentes de operações de curto prazo com efeito relevante.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 12 - Ajuste a Valor Presente, assinale a opção que indica as
afirmativas que devem ser ajustadas a valor presente.
(A) I e II, somente.
(B) III e IV, somente.
(C) I, II e III, somente.
(D) II, III e IV, somente.
(E) I, II, III e IV.
Com relação ao ajuste a valor presente de itens patrimoniais de companhias abertas, julgue os seguintes
itens.
8. (AOCP/ ISS CARIACICA – ES/ Fiscal de Tributos Municipais/2020) No Balanço Patrimonial, as obrigações,
os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo
que os demais passivos serão ajustados
(A) pelo custo de aquisição.
(B) pelo método de equivalência patrimonial.
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10. (FCC/SEFAZ BA/Auditor Fiscal/2019) No dia 01/12/2018 a empresa Só no Sapatinho S.A. realizou as
seguintes vendas de mercadorias:
− Vendas à vista: R$ 500.000,00
− Vendas a prazo: R$ 660.000,00
As vendas a prazo serão recebidas integralmente em 01/12/2020 e a empresa estava praticando para elas,
na data da venda, a taxa de juros de 0,398% ao mês, equivalente a 4,88% ao ano e a 10% para o período de
dois anos.
A empresa Só no Sapatinho S.A. reconheceu, na Demonstração do Resultado do ano de 2018,
exclusivamente em relação às vendas efetuadas em 01/12/2018, Receita de Vendas no valor de
a) R$ 1.160.000,00, apenas.
b) R$ 1.100.000,00, apenas.
c) R$ 1.094.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 2.364,12.
d) R$ 1.100.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 2.388,00.
e) R$ 1.160.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 4.616,80.
A tabela a seguir mostra os saldos, em valores absolutos, de todas as contas que compõem o balanço
patrimonial de determinada empresa comercial.
contas contábeis saldo (R$)
amortização acumulada 20
bancos 30
capital social 150
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Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.
De acordo com a legislação societária e os padrões contábeis do CPC, julgue o item seguinte, a respeito dos
critérios de avaliação de ativos.
13. (CEBRASPE/TJ-AM/Analista Judiciário - Contabilidade/2019) Para fins contábeis, a taxa de desconto a
ser utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente de elementos patrimoniais decorrentes de operações
de longo prazo deve refletir unicamente a taxa de juros livre de risco, mesmo que se possa estimar o
prêmio por risco desses elementos de forma confiável.
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15. (Vunesp/CM SJC/Analista/2018) Uma determinada empresa realizou, em 31.01.2018, uma venda no
valor total de R$ 2.000.000,00 nas seguintes condições:
– R$ 800.000,00 foram recebidos à vista;
– O saldo remanescente seria recebido em 31.01.2020.
Se a venda tivesse sido realizada totalmente à vista, o seu valor total seria de R$ 1.800.000,00.
Com base nessas informações e de acordo com as normas contábeis vigentes, a empresa reconheceu, no
momento da venda,
a) receita de vendas de R$ 2.000.000,00.
b) receita de vendas de R$ 1.800.000,00.
c) receita de vendas de R$ 800.000,00.
d) despesa financeira de R$ 200.000,00.
e) receita financeira de R$ 200.000,00.
18. (CEBRASPE/Analista/STM/2018) Os financiamentos obtidos no BNDES, com juros abaixo dos padrões
do mercado, têm de ser ajustados a valor presente com base na média das taxas do mercado de dívidas
de longo prazo.
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22. (FCC/Analista/DPE AM/2018) A Cia. Fantástica possuía em seu estoque um lote de mercadoria e, em
01/12/2016, vendeu 60% desse lote por R$ 650.000,00 para ser recebido em 30/03/2018. Sabe-se que se
o cliente tivesse adquirido as mercadorias à vista teria pago R$ 554.333,00, que não há incidência de
qualquer tributo na compra nem na venda das mercadorias e que a taxa de juros cobrada pela empresa
foi 1% ao mês.
Com base nestas informações, a Cia. Fantástica reconheceu na Demonstração do Resultado de 2016, Receita
de vendas no valor de
a) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 95.667,00.
b) R$ 650.000,00 e Despesa financeira no valor de R$ 95.667,00.
c) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 5.543,33.
d) R$ 650.000,00, apenas.
e) R$ 554.333,00, apenas.
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e) 980.000,00.
26. (Vunesp/Prefeitura de São José do Rio Preto/Auditor Fiscal/2016) A Cia. Comercial Amazonas vendeu
mercadorias a prazo, em 20 prestações iguais e sucessivas de R$ 1.000,00, a primeira vencendo no mês
posterior ao da venda. A companhia usou uma taxa de juros de 1% ao mês para calcular o ajuste a valor
presente desse fluxo de caixa. Sabe-se que o ajuste a valor presente dessa alienação correspondeu a R$
1.950,00. A companhia efetuou corretamente a contabilização dessa transação segundo as normas
brasileiras de contabilidade, lançando o ajuste como conta redutora de recebíveis. Pode-se concluir que
a) o Ativo da companhia aumentou R$ 20.000,00.
b) a companhia auferiu uma receita de vendas de R$ 18.050,00.
c) a conta de Recebíveis foi creditada em R$ 1.950,00.
d) a conta de Ajustes a Valor Presente foi debitada em R$ 20.000,00.
e) o Passivo da companhia foi aumentado em R$ 1.950,00.
Com base no pronunciamento técnico de ajuste a valor presente, do CPC, julgue o item subsequente.
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a) D. Equipamentos 715.400,00
C. Bancos c/ Movimento 200.000,00
C. Contas a Pagar 515.400,00
b) D. Equipamentos 715.400,00
D. Juros a Apropriar (redutora de contas a pagar 69.780,00
D. Juros Passivos (despesa) 14.820,00
C. Bancos c/ Movimento 200.000,00
C. Contas a Pagar 600.000,00
c) D. Equipamentos 715.400,00
D. Juros a Apropriar (redutora de contas a pagar) 84.600,00
C. Bancos c/ Movimento 200.000,00
C. Contas a Pagar 600.000,00
d) D. Equipamentos 800.000,00
C. Bancos c/ Movimento 200.000,00
C. Contas a Pagar 600.000,00
e) D. Equipamentos 800.000,00
C. Bancos c/ Movimento 200.000,00
C. Encargos Financeiros Futuros a Pagar 84.600,00
C. Contas a Pagar 515.400,00
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34. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2013) NÃO é uma conta que deve ser ajustada a valor
presente:
A) Provisão para passivo previdenciário.
B) Contas a receber não circulante, com juros.
C) Contas a pagar não circulante, indexado.
D) Empréstimos concedidos com juros prefixados de longo prazo.
E) Adiantamento em dinheiro para recebimento em bens.
35. (COPS UEL/SEFAZ PR/Auditor Fiscal/2012) À luz do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, os ativos
e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos, quando do seu reconhecimento
==a81bb==
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GABARITO
1 C 20 D
2 B 21 C
3 C 22 C
4 E 23 E
5 ERRADO 24 E
6 CERTO 25 E
7 A 26 B
8 C 27 ERRADO
9 C 28 C
10 D 29 C
11 CERTO 30 B
12 CERTO 31 A
13 ERRADO 32 C
14 E 33 A
15 B 34 E
16 D 35 E
17 CERTO 36 D
18 ERRADO 37 B
19 E 38 D
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