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Aula 07 - Somente PDF

BRDE (Analista de Projetos -


Administrador) Demonstrações
Contábeis e Contabilidade Orçamentária
e Gerencial - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo

02 de Fevereiro de 2023

04033413022 - Matheus Panta


Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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Índice
1) Análise de Projetos - Apresentação
..............................................................................................................................................................................................3

2) Avaliação de Projetos de Investimentos


..............................................................................................................................................................................................4

3) Risco, Retorno e Custo de Oportunidade


..............................................................................................................................................................................................
13

4) Custo de Capital
..............................................................................................................................................................................................
17

5) Questões Comentadas - Análise de Projetos - Multibancas


..............................................................................................................................................................................................
22

6) Lista de Questões - Análise de Projetos - Multibancas


..............................................................................................................................................................................................
47

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APRESENTAÇÃO DO CURSO
Olá, meus amigos. Como estão?!

Estamos aqui, para a aula do curso de contabilidade.

Na aula de hoje, falaremos sobre os tópicos relativos ao edital, tópicos que, a princípio, não seriam tratados
neste curso. Contudo, conseguimos colher material e trazer, de modo sucinto, uma alternativa rápida para
que vocês possam estudar este assunto. Obviamente, doutrinas específicas sobre administração financeira
irão além do que falaremos aqui. Porém, trouxemos aqui uma síntese, com aquilo que acreditamos ter
potencial para ser cobrado.

Só nos resta agradecer a confiança no nosso trabalho, muito obrigado!

Grande abraço e sucesso!

Luciano Rosa.

Observação: não abordaremos em vídeo a matéria de finanças (análise de investimento).


Ou seja, esse tópico específico será visto apenas em pdf.

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AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS


Um ponto crítico no sucesso de uma empresa envolve a avaliação de investimentos de capital, que são
investimentos realizados para gerar retorno à longo prazo (mais de um ano, podendo chegar a 5, 10 ou mais
anos).

Uma empresa pode avaliar se irá construir uma fábrica de determinada matéria prima OU se permanecerá
comprando a matéria prima dos atuais fornecedores. Essa é uma decisão que terá impacto por muitos anos
(afinal, quanto tempo dura uma fábrica?)

Pode também avaliar se irá comprar determinada máquina, com vida útil estimada por 5 anos, ou se
permanecerá usando a máquina atual, ou se irá comprar de algum fornecedor externo.

As decisões de investimentos são, em linhas gerais, as seguintes:

--- Substituir (equipamentos, linha de produção etc.)


--- Expandir (aumentar a capacidade de produção)
--- Diversificar (incluir novos produtos, novas linhas de produção)
--- Eliminar (máquinas, produtos, linhas de produção, etc)

Na verdade, as técnicas de análise de investimentos podem ser aplicadas a qualquer tipo de situação com
saídas de caixa no tempo e posteriores entradas de caixa.

Assim, as bancas podem elaborar questões envolvendo a compra de uma máquina, substituição de um
equipamento por outro, campanha publicitária, construção de uma nova fábrica, lançamento de um novo
produto, decisões entre comprar ou alugar, decisões entre comprar ou construir, etc.

Se a decisão for correta, irá aumentar o valor da empresa. Ou seja, a empresa irá investir, digamos, $100.000
para ganhar $150.000 em certo prazo. Isso deverá aumentar o retorno do acionista (o lucro).

Portanto, o sucesso de um investimento é julgado pelo valor; uma boa decisão de investimento consiste na
compra de um ativo que vale mais que seu custo – um ativo que contribui para aumentar o valor da empresa.

Lembramos que o objetivo do gestor é maximizar o retorno do acionista.

As análises de investimentos devem ser baseadas no fluxo de caixa, vale dizer, dinheiro que sai comparado
com o dinheiro que entra. Não deve ser usado o lucro contábil.

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Métodos de Análise de Investimentos

Podemos identificar basicamente dois grupos: os que usam o valor nominal do dinheiro (não levam em conta
o valor do dinheiro no tempo) e os que consideram a variação do valor em função do tempo, através do
critério do fluxo de caixa descontado.

Payback – Período de Recuperação do Investimento.

É o período necessário para que o desembolso do investimento inicial seja recuperado.

Exemplo: A Empresa KLS está analisando o seguinte projeto de investimento:

Desembolso inicial: ($100.000)

Entradas de caixa futuras:

Ano 1 $25.000
Ano 2 $45.000
Ano 3 $60.000
Ano 4 $60.000
Ano 5 $60.000

Nesse exemplo, o período de Payback é de 2,5 anos (dois anos e seis meses).

Ao final do segundo ano, a empresa já recebeu $70.000 (25.000 do ano 1 mais 45.000 do ano 2).

Faltam, ainda, 30.000 para recuperar (100.000 – 70.000 = 30.000).

Como a entrada de caixa do terceiro ano é de $60.000, temos:

(30.000 / 60.000) x 12 meses = 6 meses ou 0,5 ano.

O Payback é considerado uma medida de risco do investimento. Quanto maior o prazo do Payback, maior o
risco.

Pode ser também considerado uma medida de liquidez. Nesse caso, quanto menor o prazo, maior a liquidez.

Quanto maior
Risco o payback,
maior o risco
PAYBACK Medida de
Quanto maior
o payback,
Liquidez
menor a
liquidez

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A grande vantagem do payback é a facilidade para aplicação e entendimento.

Mas apresenta dois sérios problemas:

1) Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Vamos considerar dois projetos de investimento, com
os seguintes fluxos de caixa:

Saída Entradas
Projeto Investimento inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
A 1.000.000 700.000 200.000 100.000 300.000 300.000
B 1.000.000 100.000 200.000 700.000 200.000 200.000

Os dois tem payback de 3 anos. Considerando apenas este indicador, seriam considerados equivalentes. Mas
o projeto A é claramente superior. Apresenta retorno de 70% do investimento após um ano.

2) Não leva em consideração os fluxos de caixa que ocorrem após o período de payback. No exemplo acima,
o projeto A tem entradas de $ 600.000 nos anos 4 e 5, ao passo que o projeto B tem $400.000.

Vejamos algumas questões para gravar o assunto:

(CESPE/TJ-DFT/Administração/2008) Com referência a noções de administração financeira, julgue o item


que se segue.
O tempo necessário para se recuperar um investimento efetuado é chamado de payback.
Comentário:
É a definição de payback.
Gabarito: Certo.
(CESPE/TJ-CE/Engenharia de Produção/ 2014) Como método que trata da análise do retorno de
investimento, o payback
A) é uma medida de liquidez do projeto em que, quanto menor o período de payback, maior será a liquidez.
B) desconsidera o risco do projeto.
C) possui como vantagem a consideração do dinheiro no tempo.
D)considera os fluxos de caixa que ocorrem após decurso do tempo de payback.
E) é de difícil aplicação e interpretação, pois é um método de cunho subjetivo.
Comentário:
Vamos analisar as assertivas:
A) é uma medida de liquidez do projeto em que, quanto menor o período de payback, maior será a liquidez.
CERTO. O playback pode ser considerado medida de liquidez e também medida de risco. Quanto menor o
período, maior a liquidez e menor o risco.
B) desconsidera o risco do projeto.
ERRADO. Como mencionamos acima, o payback também é considerado uma medida do risco do projeto.

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C) possui como vantagem a consideração do dinheiro no tempo.


ERRADO. Essa é uma das desvantagens no payback, não considerar o dinheiro no tempo. As entradas são
somadas pelo valor nominal.
D)considera os fluxos de caixa que ocorrem após decurso do tempo de payback.
ERRADO. Uma desvantagem do método é não considerar os fluxos de caixa que ocorrem após o payback.
E) é de difícil aplicação e interpretação, pois é um método de cunho subjetivo.
ERRADO. O payback é de fácil aplicação e entendimento.
Gabarito → A
Mais uma:
(CESPE/SERPRO/Gestão Empresarial/2008) O método do período de recuperação do investimento
(payback) é largamente utilizado para calcular qual o tempo necessário para que o investimento inicial
seja recuperado. A sua principal vantagem é considerar o valor do dinheiro no tempo, bem como as
entradas de capital produzidas após o período em que o investimento inicial foi recuperado.
Comentário:
Vamos analisar as assertivas:
“O método do período de recuperação do investimento (payback) é largamente utilizado para calcular qual
o tempo necessário para que o investimento inicial seja recuperado.” CERTO. O playback mostra quanto
tempo demora para a empresa recuperar o valor do investimento.
“A sua principal vantagem é considerar o valor do dinheiro no tempo, bem como as entradas de capital
produzidas após o período em que o investimento inicial foi recuperado” ERRADO. Estas são as duas
principais desvantagens, não considerar o valor do dinheiro no tempo e as entradas de capital que ocorrem
após o período de playback.
Gabarito → ERRADO

Payback descontado.

Uma crítica ao método consiste no uso de valores nominais. Mas o Payback pode ser calculado usando o
fluxo de caixa descontado. Supondo uma taxa de desconto anual de 20% ao ano, o Payback no exemplo
acima ficaria assim:

Valor nominal Taxa desconto 20% a.a. Valor presente


Desembolso inicial: - 100.000
Entradas de caixa futuras:
Ano 1 25.000 1,200 20.833
Ano 2 45.000 1,440 31.250
Ano 3 60.000 1,728 34.722
Ano 4 60.000 2,074 28.935
Ano 5 60.000 2,488 24.113

A taxa de desconto em cada ano foi calculada por juros compostos. Ou seja, a taxa do ano 1 é 20% (1,20). No
ano 2, é de 1,2 x 1,2 = 1,44. No ano 3, de 1,2 x 1,2 x 1,2 = 1,728, e assim por diante.

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O valor presente corresponde ao valor nominal dividido pela taxa de desconto.

Usando o fluxo de caixa descontado, o Payback é de 3 anos e 5 meses:

100.000 – 20.833 – 31.250 – 34.722 = 13.194

(13.194 / 28.935) x 12 meses = 5 meses.

Payback = 3 anos e 5 meses.

Normalmente, as empresas estabelecem um período aceitável de Payback, a partir do qual os investimentos


seriam rejeitados. Por exemplo, os investimentos com Payback menor ou igual a três anos seriam aceitáveis,
a depender de outras análises. Os investimentos com Payback maior que 3 anos seriam recusados.

Veremos, a seguir, outros métodos de análise, considerando o valor do dinheiro no tempo.

TIR – Taxa Interna de Retorno

A Taxa Interna de Retorno – TIR – é a taxa que iguala as saídas e as entradas de caixa do investimento. Ou
seja, é a taxa que o investimento rende para a empresa. Vamos aplicar a TIR ao exemplo da Empresa KLS:

Taxa Interna de Retorno (TIR) Valor nominal Taxa desconto 34,54 % a.a. Valor presente
Desembolso inicial: -100.000
Entradas de caixa futuras:
Ano 1 25.000 1,3454 18.582
Ano 2 45.000 1,8101 24.860
Ano 3 60.000 2,4353 24.638
Ano 4 60.000 3,2765 18.312
Ano 5 60.000 4,4082 13.611
TOTAL 100.003

A TIR obtida nesse exemplo foi de 34,54% ao ano. Esta é a taxa que torna o investimento com valor zero,
pois iguala as saídas de caixa com as entradas de caixa.

O método de cálculo da TIR pressupõe que todos os fluxos intermediários são reaplicados à mesma taxa (no
caso, de 34,54% ao ano). Se os valores intermediários forem investidos por taxa menor, a TIR deverá
diminuir.

A TIR pode ser calculada facilmente para projetos com fluxo de caixa convencionais, nos quais ocorre uma
ou mais saída no início e diversas entradas posteriores.

No caso de projeto com fluxo de caixa não convencional, em que ocorra algumas saídas, algumas entradas,
outras saídas, outras entradas etc., pode não ser viável calcular a TIR

Conforme Eliseu Martins e Assaf Neto: “No entanto, esse modelo convencional poderá algumas vezes não
se verificar na prática. É perfeitamente possível ocorrer um investimento que gere diversos fluxos de caixa

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negativos e positivos ao longo de sua duração. Esse tipo de investimento (...) é chamado de não
convencional. (...)

Nesses casos, mediante a aplicação do critério da TIR, poderão ser encontradas múltiplas taxas de retorno
que igualam, num determinado momento, as entradas com as saídas de caixa, ou, até mesmo, pode não se
encontrar nenhuma taxa de retorno.” (Eliseu Martins e Assaf Neto, “Administração Financeira”, pg. 442).

A TIR de retorno deve ser comparada com o custo de capital, para verificar a viabilidade do investimento.
Assim, se o custo de capital for de 20% ao ano, a empresa só deve aceitar investimentos com taxas de retorno
maiores.

A TIR também deve ser comparada com o custo de oportunidade, para verificar a viabilidade do projeto de
investimento. Assim, se a empresa tem custo de oportunidade de 15% ao ano, só irá considerar aceitáveis
os projetos que tiverem TIR maior que 15%. Veremos o custo de oportunidade no item 2.1 desta aula.

ATENÇÂO: a TIR tem que ser calculada usando calculadora financeira ou Excel. Não se
preocupe com o cálculo, não dá para fazer “na mão”. A questão vai informar a TIR e você
deve apenas saber interpretá-la.

VPL – Valor Presente Líquido

O Valor Presente Líquido é a diferença entre as entradas de caixas, trazidas a valor presente pela taxa de
desconto (taxa do custo de capital ou taxa de atratividade ou taxa do custo de oportunidade) adotada e o
investimento (saída de caixa) inicial.

Vamos calcular para o investimento da Empresa KLS, com taxa de juros de 20% ao ano?

Valor Presente Líquido - VPL Valor nominal Taxa desconto 20% a.a. Valor presente
Desembolso inicial: -100.000
Entradas de caixa futuras:
Ano 1 25.000 1,200 20.833
Ano 2 45.000 1,440 31.250
Ano 3 60.000 1,728 34.722
Ano 4 60.000 2,074 28.930
Ano 5 60.000 2,488 24.116
TOTAL 139.851

Valor Presente Líquido = Valor presente líquido das entradas - investimento

Valor Presente Líquido = 139.851 – 100.000

Valor Presente Líquido = 39.851

Os projetos de investimentos podem ser independentes (pode escolher qualquer um, a única limitação é o
valor a ser investido) ou podem ser mutuamente excludentes (pode escolher ou um ou outro, mas não os
dois ao mesmo tempo).

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Os projetos podem também ser dependentes um do outro (só pode investir em X se antes investir em Y).

Pode escolher
qualquer um, a única
Independentes
limitação é o valor a
ser investido

Pode escolher ou um
Projetos de Mutuamente
ou outro, mas não os
Investimentos Exclusivos
dois ao mesmo tempo

Só pode investir em X
Dependentes
==29b06b==
se antes investir em Y

Uma questão sobre o assunto:

(IF SUL/Economista/2019) Na avaliação econômica de projetos são aplicados critérios para a escolha da
melhor alternativa. A formulação de alternativas inicia-se com o levantamento de informações necessárias
à realização de estimativas do fluxo de caixa, ao longo de um intervalo de tempo estabelecido a fim de
identificar os projetos econômica e tecnologicamente viáveis. (BLANK e TARQUIN, 2008).
A partir do excerto, avalie as seguintes afirmativas:
I. As alternativas mutuamente exclusivas competem entre si na avaliação.
II. Projetos mutuamente exclusivos, independentes e imparciais são categorias de projetos usadas na
formulação de alternativas.
III. Se nenhuma alternativa mutuamente exclusiva for considerada economicamente aceitável, é possível
rejeitar todas as alternativas e aceitar a alternativa de não fazer nada.
IV. Todas as alternativas em um estudo de engenharia econômica devem ser do mesmo tipo: de receita,
serviço ou uniforme.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I e III.
B) I e II.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
Comentário:
Vamos analisar as assertivas:
I. As alternativas mutuamente exclusivas competem entre si na avaliação.
CERTO. No caso de alternativas mutuamente exclusivas, podemos escolher ou um ou outro, mas não os dois
ao mesmo tempo.

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II. Projetos mutuamente exclusivos, independentes e imparciais são categorias de projetos usadas na
formulação de alternativas.
ERRADO. Os projetos podem ser mutuamente exclusivos, independentes ou dependentes. Assim, está
errado mencionar “projetos imparciais”.
III. Se nenhuma alternativa mutuamente exclusiva for considerada economicamente aceitável, é possível
rejeitar todas as alternativas e aceitar a alternativa de não fazer nada.
CERTO. A empresa não deve implementar projetos que não sejam economicamente viáveis.
IV. Todas as alternativas em um estudo de engenharia econômica devem ser do mesmo tipo: de receita,
serviço ou uniforme.
ERRADO. Segundo Clóvis Neumann, “A Engenharia Econômica consiste no estudo, formulação, estimação e
avaliação de resultados econômicos, empregados tanto por empresas quanto entidades do governo para
avaliar alternativas para a tomada de decisão. Compreende os métodos, as técnicas relativas à aquisição e à
disposição de bens de capital e os princípios necessários para se tomar decisões entre alternativas de
investimentos” (Clóvis Neumann, “Engenharia de Produção”, Elsevier Editora, 2015, pg. 409).
Assim, devem ser considerados, nos estudos de engenharia econômica, o fluxo de caixa, o tempo
e o taxa de juros, além das características do projeto de investimento.
Gabarito → A
Mais uma:
(ESAF/STN/Contador/2013) A Coluna I traz a nomenclatura das diversas formas de analisar o retorno
financeiro dos projetos. A Coluna II traz o conceito de cada uma dessas formas. Correlacione as Colunas I
e II e, ao final, selecione a opção que expressa a sequência correta para a Coluna II.

A) 1, 2, 3
B) 3, 2, 1

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C) 2, 1, 3
D) 3, 1, 2
E) 2, 3, 1
Comentário:
“Consiste em selecionar os projetos que retornem o capital investido no tempo mais curto.” = Payback.
“Taxa de juros correspondente a um valor nulo para o valor presente líquido” é a Taxa Interna de Retorno.
E o Valor Presente Líquido é o fluxo de caixa descontado.
Gabarito → C

Análise de Sensibilidade

No cálculo do VPL, a empresa trabalha com algumas estimativas, que formam o cenário mais provável para
a quantidade vendida, o preço de venda, o custo da produção. Mas o que ocorreria se as vendas diminuíssem
10%? Se o preço de venda diminuísse 15%? Ou se o custo do produto aumentasse 8%?

A Análise de Sensibilidade consiste em alterar uma variável, mantendo as outras, e verificar o efeito sobre o
resultado. É uma técnica importante para verificar a viabilidade e o risco do investimento.

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RISCO, RETORNO E CUSTO DE OPORTUNIDADE


Digamos que uma empresa esteja analisando 5 diferentes oportunidades de investimento, listadas abaixo:

Investimento Retorno esperado


A 45%
B 36%
C 25%
D 25%
E 10%

O objetivo dos gestores (administradores) é maximizar o valor da empresa, o que significa maximizar a
riqueza dos proprietários (acionistas). O objetivo é, em última análise, ganhar dinheiro.

Assim, vamos escolher o Investimento A, certo? Tem o maior retorno esperado.

Mas não podemos escolher apenas com base no retorno esperado. Temos que considerar o Risco do
investimento.

Suponha que determinada pessoa tenha R$100.000 para investir.

Ele pode comprar tudo em bilhetes de loteria. Se acertar, pode ganhar 1, 2 ou 3 milhões de reais. A taxa de
retorno (se ganhar) é espetacular.

Por outro lado, ele pode aplicar na Caderneta de Poupança, com rendimentos mensais de 0,5 %, o que irá
render 100.000 x 0,5% = $500 no primeiro mês.

Bem, já vimos que não dá para comparar esses dois investimentos. A Caderneta de Poupança tem pouco
risco e pequeno rendimento. A “aplicação” na Loteria tem um nível de risco absurdo (provavelmente, a
pessoa perderia todo o dinheiro “aplicado”). Em compensação, o retorno esperado (em caso de acertar os
números) é altíssimo.

Chegamos assim a um importante conceito:

Quanto maior o risco, maior deve ser o retorno do investimento, para que ele seja escolhido.

Vamos supor que o mercado financeiro ofereça aplicações com retorno de 12% ao ano, com risco muito
pequeno (o risco, nesse caso, seria se o banco escolhido para a aplicação falisse).

O nosso investidor, com seus R$100.000, recebe uma proposta de investir numa pequena empresa, que está
iniciando suas atividades.

Nesse caso, o risco é considerável (a empresa pode fracassar ou apresentar prejuízos). Assim, o investidor
irá exigir retorno esperado acima de certa taxa (digamos, 20% ao ano). Se a retorno esperado for de 12%, a
aplicação financeira será escolhida, pois tem menos riscos.

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Afinal, os resultados de uma empresa estão sujeitos a fatores que ele não controla. O Risco é a medida
quantitativa da incerteza gerada por esses fatores.

Conforme Sanvicente: “Para um investidor qualquer, considerando os fatores retorno e risco e sendo o
desvio-padrão da distribuição de probabilidades dos dividendos futuros a medida do risco, ele preferirá a
alternativa com o menor desvio-padrão, dado um certo nível de retorno esperado, e, para um dado desvio-
padrão, preferirá a alternativa com o maior retorno esperado”. (Antonio Zoratto Sanvivente, “Administração
Financeira”, Atlas, 1ª edição, pg. 38).

Observação: vamos estudar os conceitos de administração financeira. Não vamos examinar


a teoria de Estatística envolvida, pois foge ao objetivo desta aula.

Observação 2: Alguns autores usam a Variância (que é o desvio-padrão elevado ao


quadrado) como medida de dispersão indicativa do risco do investimento
==29b06b==

Assim, considerando o desvio-padrão como a medida do risco, e supondo os seguintes desvios-padrão para
cada investimento, vamos completar a nossa tabela:

Investimento Retorno esperado Desvio-padrão


A 0,45 0,40
B 0,36 0,40
C 0,25 0,20
D 0,25 0,35
E 0,10 0,00

Retorno esperado = centavos por real investido. Na tabela anterior, expressamos essa medida em
percentagem.

Ao analisar a rentabilidade (retorno esperado) e o risco, podemos perceber que o Investimento A é


claramente superior ao investimento B. Ambos têm o mesmo risco (desvio-padrão), mas A tem rentabilidade
superior.

Por outro lado, o investimento C é superior ao D. Ambos possuem o mesmo retorno esperado, mas C
apresenta menos risco.

Ficamos, portanto, com três opções, que listamos abaixo:

Investimento Retorno esperado Desvio-padrão


A 0,45 0,40
C 0,25 0,20
E 0,10 0,00

Qual deve ser o escolhido?

Bem isso depende da propensão ao risco do investidor.

Um investidor bastante conservador irá preferir o investimento E.

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Um investidor arrojado pode optar pelo investimento A, suportando um nível maior de risco pela
possibilidade de lucros maiores.

Assim, cada investidor irá escolher de acordo com as suas preferências em termos da troca entre risco e
retorno. Mas, seja conservador ou arrojado, ele irá exigir um retorno cada vez mais alto, conforme aumente
o risco.

Custo De Oportunidade

CONCEITO: O custo de oportunidade é, sinteticamente, aquilo que a empresa sacrificou por ter preferido
uma alternativa em substituição a outra.

É, repita-se, segundo Eliseu Martins, “o quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter
aplicado seus recursos em uma alternativa ao invés de outra”.

O custo de oportunidade representa, em verdade, um conceito econômico, não-contábil, daí a sua pequena
utilização na contabilidade, seja ela geral, seja ela de custos.

Muito bem. Digamos que uma empresa esteja analisando 5 diferentes oportunidades de investimento,
listadas abaixo:

Investimento Retorno esperado


A 45%
B 36%
C 25%
D 25%
E 10%

Digamos que a empresa optou pelo investimento A.

Qual dos outros investimentos será considerado como o custo de oportunidade?

Antes de responder, temos que analisar o Risco dos investimentos. Como vimos, o nível de risco é
diretamente proporcional ao retorno exigido para um investimento.

Dessa forma, só tem sentido comparar investimentos que possuam nível de risco semelhante.

Nem sempre as empresas conseguem determinar com confiabilidade o nível de risco associado a cada
investimento. Nesse caso, Eliseu Martins aponta duas soluções como viável:

1) Tomar como comparações investimento de mesmo risco (quando possível); ou

2) Tomar sempre como parâmetro investimentos de risco zero (títulos do Governo Federal ou Caderneta de
Poupança).

Vamos supor que todas as alternativas tenham o mesmo nível de risco. Nesse caso, o Custo de Oportunidade
será a melhor alternativa rejeitada, ou seja, o investimento B.

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Assim, podemos definir Custo de Oportunidade como a melhor alternativa abandonada, com risco
semelhante ao investimento escolhido.

Vejamos uma questão:

(FCC/TCE – SP/Auditor/2008) O custo de oportunidade de um projeto é determinado pela


A) identificação do ativo com a melhor relação benefício-custo dentre o grupo de ativos da empresa com o
mesmo nível de risco que o do projeto.
B) identificação do ativo com maior retorno dentre o grupo de ativos do mercado de capitais com o mesmo
nível de risco que o do projeto.
C) diferença entre a TIR (Taxa Interna de Retorno) do projeto em análise e a TIR média dos projetos da
empresa.
D) comparação entre o VPL (Valor Presente Líquido) esperado para o projeto em análise e o VPL médio dos
projetos na carteira da empresa.
E) identificação do ativo com o menor custo de capital dentre os ativos com o mesmo nível de risco que o
do projeto.
Gabarito Letra B.

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CUSTO DE CAPITAL
Mencionamos anteriormente que o Valor Presente Líquido deve ser calculado pela taxa do custo de capital,
e que a Taxa Interna de Retorno (TIR) deve ser comparada com o custo de capital. Bem, este é o nosso
assunto, agora.

Custo de Capital é o preço que a empresa paga pelos fundos obtidos junto às suas fontes
de capital. (Sanvicente, op. Cit, pg. 70)

O custo de capital estabelece um patamar para os investimentos, pois aplicando os recursos com taxa de
retorno acima do custo de capital a empresa maximiza os resultados dos acionistas.

Assim, o custo de capital também pode ser definido como sendo a taxa mínima que os projetos de
investimentos devem oferecer como retorno (taxa mínima de atratividade).

Podemos identificar dois tipos de capital: capital de terceiros e capital próprio, que veremos a seguir.

Captação de Recursos Próprios e de Terceiros de Longo Prazo

Capital Próprio

Uma empresa pode usar recursos próprios para se financiar pela retenção do seu resultado líquido ou pela
emissão de novas ações.

Uma característica importante na emissão de ações é que não há exigência de retorno, uma vez que
representa capital de risco. Ou seja, o acionista terá retorno, na forma de dividendos ou pela valorização da
ação, conforme os resultados da empresa.

Assim, não existe a obrigatoriedade de pagamentos, como no caso dos recursos de terceiros (empréstimos).
Mas os acionistas desejam, no mínimo, retorno igual ao custo de oportunidade, sob pena de mudarem para
outro investimento.

Os recursos próprios também não têm prazo de vencimento. Depois de colocadas no mercado acionário, os
recursos ficam com a empresa indefinidamente. Se o acionista desistir do investimento, ele irá vender suas
ações para outro acionista. Isso não implica em desembolso ou diminuição do capital por parte da empresa.

Por outro lado, uma emissão de novas ações pode fracassar, se as condições não forem atraentes para os
investidores. Afinal, o investidor no mercado acionário tem ações de “N” empresas para escolher.

Assim, para atrair capital próprio adicional, através do lançamento de novas ações, a empresa deve oferecer
perspectiva de retorno adequada em comparação com as alternativas existentes no mercado. Geralmente,
isso é feito através da distribuição regular de dividendos, e de taxas de lucros que propiciem a valorização
da ação.

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Capital de Terceiros

Refere-se aos empréstimos e debêntures. Nessas operações, a empresa recebe um valor, para aplicar como
quiser. O que exceder aos pagamentos do empréstimo ou das debêntures corresponde ao lucro dos
acionistas.

O custo do capital de terceiros é representado pela taxa que iguala o valor recebido aos pagamentos (é
similar ao cálculo da Taxa Interna de Retorno – TIR – aplicada ao empréstimo. Portanto, é a Taxa Interna de
Juros, calculada para cada operação).

Vamos supor que uma empresa contrate um empréstimo de R$200.000, para pagar em 5 prestações anuais
de R$ 55.000. A taxa de juros interna é de 11,65%; é a taxa que iguala o fluxo de pagamento com o
recebimento inicial. Assim, o custo desta operação específica é de 11,65% ao ano.

Principal Juros subtotal prestação saldo


11,65%
200.000 23.300 223.300 - 55.000 168.300
168.300 19.607 187.907 - 55.000 132.907
132.907 15.484 148.391 - 55.000 93.391
93.391 10.880 104.271 - 55.000 49.271
49.271 5.740 55.011 - 55.000 11

Um ponto a destacar é que, de uma forma geral, o capital de terceiros tem um custo menor que o capital
próprio.

Isto se deve ao risco associado a cada tipo de capital. O capital de terceiros tem um nível de risco menor que
o capital próprio. Os empréstimos têm data para pagamento; geralmente, tem garantias (como o ativo da
empresa, que pode ser vendido para pagar os empréstimos); já o capital próprio não tem data de
vencimentos e nem garantias.

Assim, com o nível de risco maior, o capital próprio tem custo maior (veja o ponto “risco e retorno”, no qual
já analisamos esse assunto).

Custo Médio Ponderado de Capital

O custo total de Capital, a partir das operações de captação de terceiros e capital próprio, deve ser calculado
pelo Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC ou WACC, sigla de Weighted Average Cost of Capital).

O cálculo é efetuado pela média das taxas de custos das diversas modalidades usadas, ponderada pela
participação relativa de cada modalidade usada.

Vamos supor que uma empresa tenha apresentado a seguinte estrutura de capital, com os seguintes custos:

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Fonte Valor participação Custo (% ao ano)


Capital Próprio 400.000 50,00% 25%
Empréstimo 300.000 37,50% 20%
Debêntures 100.000 12,50% 18%
Total 800.000 100,00%

O Custo Médio Ponderado de Capital é calculado assim:

Participação x custo = (50% x 25%) + (37,50% x 20%) + (12,50% x 18%)

CMPC = 0,125 + 0,075 + 0,0225 = 0,2225 =22,25%

Outra forma de calcular:

Valor x custo = (400.000 x 25%) + (300.000 x 20%) + (100.000 x 18%) =

CMPC = 100.000 + 60.000 + 18.000 = 178.000

CMPC = 178.000 / 800.000 = 0,2225 = 22,25%

Estudos de Viabilidade

Antes de iniciar um projeto de investimentos, é necessário verificar a sua viabilidade. Quando surge a
oportunidade de investir, a empresa começa a coletar e analisar diversas informações que irão atestar a sua
viabilidade. Aspectos como a localização, a escala (tamanho) do projeto, as fontes de financiamentos, devem
ser considerados para o estudo de viabilidade.

Mas, para questões de concursos, geralmente a viabilidade se refere apenas aos aspectos financeiros.

Assim, a questão estabelece um período aceitável de Payback, a partir do qual os investimentos seriam
rejeitados. Por exemplo, os investimentos com Payback menor ou igual a três anos seriam aceitáveis, a
depender de outras análises. Os investimentos com Payback maior que 3 anos seriam recusados.

Ou a questão pode mencionar a TIR (taxa interna de retorno) mínima para aceitar um projeto.

Veja como isso pode cair:

(IBFC/PREF. CRUZEIRO DO SUL/2019) A firma C precisa decidir se vai introduzir novo produto no mercado
consumidor, mas para isso ela deve investir um valor de R$ 100.000,00 no ano 0. O fluxo de caixa esperado
no ano 1 é de x reais, com fluxo de caixa crescendo a cada ano em 20% com relação ao ano anterior. Seja
a taxa de juros efetiva de referência de 10% a.a e que a venda do produto acontecerá somente até o ano
3, assinale a alternativa correta que apresenta o valor de x para que o Valor Presente Líquido seja nulo.
A) R$ 10.000,00
B) R$ 42.000,00
C) R$ 33.333,33

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D) R$ 33.526,45
Comentário:
Vamos estruturar o problema:
Valor inicial = $100.000
Valor inicial = X, com crescimento de 20% ao ano
Taxa de desconto anual = 10%
Início Ano 1 Ano 2 Ano 3
Saída -100.000
Entrada X 1,2 X 1,44 X
Agora, vamos descontar o valor do Ano 3 (dividir por 1,1), somar com o valor do ano 2 e descontar (dividir
por 1,1), assim por diante, até encontrar a quantidade de X a valor presente.
Ano 3 = 1,44 / 1,1 = 1,31
==29b06b==

Ano 2 = (1,2 X + 1,31 X) / 1,1 = 1,28


Ano 1 = (X + 2,28) / 1,1 = 2,9818
Agora vamos calcular o valor de X:
X = 100.000 / 2,9818 = 33.536,78
A diferença para alternativa D é arredondamento.
Gabarito: D
Mais uma:
(INSTITUTO AOCP/UFPB/Economista/2019) Considerando as técnicas de orçamentação de capital para a
escolha de alternativas de investimento, a partir das seguintes informações, assinale a alternativa correta.
Projetos Alfa Beta Teta Zeta
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 14% 14% 14% 14%
VPL - $ 3.850 $ 6.450 $ 8.150 - $ 3.350
TIR 13% 44% 37% 13%
A) O Projeto Zeta é o mais rentável.
B) O Projeto Alfa é o menos rentável.
C) O Projeto Teta é o menos rentável.
D) O Projeto Beta não é aceitável economicamente.
E) Os projetos Beta e Teta são aceitáveis economicamente.
Comentário:
A rentabilidade de cada projeto é a TIR – taxa interna de retorno.
Vamos analisar as assertivas:
A) O Projeto Zeta é o mais rentável. ERRADO, o mais rentável é Beta, que tem TIR de 44%.
B) O Projeto Alfa é o menos rentável. ERRADO, Alfa e Zeta tem TIR de 13% e, portanto, são os menos
rentáveis.

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C) O Projeto Teta é o menos rentável. ERRADO. Alfa e Zeta são os menos rentáveis.
D) O Projeto Beta não é aceitável economicamente. ERRADO. A taxa mínima de atratividade é de 14% e Beta
tem TIR de 44%.
E) Os projetos Beta e Teta são aceitáveis economicamente. CERTO. Beta e TETA têm TIR maior que a taxa
mínima de atratividade.
Gabarito: E
(IF SUL/2019) Uma universidade privada pretende ofertar um novo curso e, para isso, está avaliando a
viabilidade econômica de três cursos diferentes (mutuamente exclusivos). A tabela abaixo fornece as
informações necessárias para a tomada de decisão econômica, considerando os primeiros cinco anos de
matrículas.
Curso Curso Curso C
Investimento inicial (R$) -80.000 -90.000 -110.000
Lucro ano 1 (R$) 20.000 22.500 27.500
Lucro ano 2 (R$) 34.400 40.500 51.700
Lucro ano 3 (R$) 29.600 35.000 48.500
Lucro ano 4 (R$) 26.400 32.400 44.000
Lucro ano 5 (R$) 24.000 29.000 41.800
Taxa interna de retorno 20,03% 22,14% 25,68%
Com base na análise da taxa interna de retorno e em uma taxa mínima de atratividade de 23% ao ano, a
universidade deve
A) descartar a oferta do curso “C”, pois apresenta o maior investimento inicial.
B) escolher ofertar o curso “A”, pois a taxa mínima de atratividade de 23% ao ano é maior do que a taxa
interna de retorno de 20,03% ao ano.
C) escolher ofertar o curso “C”, pois é o único curso viável economicamente dentre as propostas
apresentadas.
D) fazer uma análise incremental entre os fluxos de caixa dos cursos “A” e “B”, pois ambos são viáveis
economicamente.
Comentário:
A questão menciona a taxa interna de retorno de cada projeto e informa que a taxa mínima de atratividade
é de 23%.
Assim, os projetos com TIR acima de 23% podem ser aceitos; os que tem TIR menor que 23 devem ser
rejeitados.
O único projeto com TIR acima de 23% é o Curso C. Portanto, é o que deve ser escolhido.
Gabarito → C

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QUESTÕES COMENTADAS – ANÁLISE DE PROJETOS -


MULTIBANCAS
1. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Administração/2020 A análise do ponto de equilíbrio (análise
custo-volume-lucro) permite determinar o nível de operação a ser mantido para que uma empresa
cubra todos os seus custos operacionais, bem como avaliar a lucratividade associada a vários níveis de
venda. O referido ponto de equilíbrio operacional é definido quando for zero
a) o custo fixo operacional.
b) o lucro líquido.
c) o lucro antes do imposto de renda.
d) o lucro antes de juros e imposto de renda.
e) a margem de contribuição.

Comentários:

Estamos acostumados com os pontos de equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico. Agora a CEBRASPE veio
com uma novidade: o ponto de equilíbrio Operacional, no qual não se incluem as despesas financeiras. A
fórmula é a seguinte:

(Custo fixo + Despesas Fixas) - Despesas Financeiras


PEOPERACIONAL =
MCU

Todavia, também não incluiremos os tributos sobre o lucro. Por exemplo, Imposto de renda e Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido. Assim, caso o quesito forneça valores para esses tributos sobre o lucro e os inclua,
teremos que adaptar a nossa fórmula:

(Custo fixo + Despesas Fixas) - Despesas Financeiras - Tributos sobre o Lucro


PEOPERACIONAL =
MCU

Tome nota! Ponto de equilíbrio operacional: Não leva em conta as Despesas Financeiras nem IR (Tributos
sobre o lucro). O gabarito é letra d.

2. (IBFC/PREF. CRUZEIRO DO SUL/2019) A firma C precisa decidir se vai introduzir novo produto no
mercado consumidor, mas para isso ela deve investir um valor de R$ 100.000,00 no ano 0. O fluxo de
caixa esperado no ano 1 é de x reais, com fluxo de caixa crescendo a cada ano em 20% com relação ao
ano anterior. Seja a taxa de juros efetiva de referência de 10% a.a e que a venda do produto acontecerá
somente até o ano 3, assinale a alternativa correta que apresenta o valor de x para que o Valor
Presente Líquido seja nulo.
A) R$ 10.000,00
B) R$ 42.000,00

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C) R$ 33.333,33
D) R$ 33.526,45

Comentário:

Vamos estruturar o problema:

Valor inicial = $100.000

Valor inicial = X, com crescimento de 20% ao ano

Taxa de desconto anual = 10%

Início Ano 1 Ano 2 Ano 3


Saída -100.000
Entrada X 1,2 X 1,44 X

Agora, vamos descontar o valor do Ano 3 (dividir por 1,1), somar com o valor do ano 2 e descontar (dividir
por 1,1), assim por diante, até encontrar a quantidade de X a valor presente.

Ano 3 = 1,44 / 1,1 = 1,31


Ano 2 = (1,2 X + 1,31 X) / 1,1 = 1,28
Ano 1 = (X + 2,28) / 1,1 = 2,9818

Agora vamos calcular o valor de X:

X = 100.000 / 2,9818 = 33.536,78

A diferença para alternativa D é arredondamento. O gabarito é letra d.

3. (INSTITUTO AOCP/UFPB/Economista/2019) Considerando as técnicas de orçamentação de capital para


a escolha de alternativas de investimento, a partir das seguintes informações, assinale a alternativa
correta.
Projetos Alfa Beta Teta Zeta
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 14% 14% 14% 14%
VPL - $ 3.850 $ 6.450 $ 8.150 - $ 3.350
TIR 13% 44% 37% 13%
A) O Projeto Zeta é o mais rentável.
B) O Projeto Alfa é o menos rentável.
C) O Projeto Teta é o menos rentável.
D) O Projeto Beta não é aceitável economicamente.
E) Os projetos Beta e Teta são aceitáveis economicamente.

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Comentário:

A rentabilidade de cada projeto é a TIR – taxa interna de retorno.

Vamos analisar as assertivas:

A) O Projeto Zeta é o mais rentável. ERRADO, o mais rentável é Beta, que tem TIR de 44%.

B) O Projeto Alfa é o menos rentável. ERRADO, Alfa e Zeta tem TIR de 13% e, portanto, são os menos
rentáveis.

C) O Projeto Teta é o menos rentável. ERRADO. Alfa e Zeta são os menos rentáveis.

D) O Projeto Beta não é aceitável economicamente. ERRADO. A taxa mínima de atratividade é de 14% e Beta
tem TIR de 44%.

E) Os projetos Beta e Teta são aceitáveis economicamente. CERTO. Beta e TETA tem TIR maior que a taxa
mínima de atratividade.

O gabarito é letra e.

Texto 2A4-I
Os dados a seguir são relativos a uma empresa que fabrica carros elétricos.
• preço de venda: R$ 50.000/unidade
• custos e despesas variáveis: R$ 40.000/unidade
• custos e despesas fixas: R$ 1.000.000 por período
A empresa operou, no período X1, com um volume de vendas de 120 unidades e, no período X2, com 150
unidades.

4. (CEBRASPE/SEFAZ RS/Auditor-Fiscal da Receita Estadual/2019) A partir das informações do texto 2A4-


I, assinale a opção correta, com relação a margem de segurança.
a) No nível de 120 unidades vendidas, a margem de segurança é de 20%.
b) No nível de 120 unidades vendidas, a margem de segurança é superior a 15% e inferior a 20%.
c) No nível de 120 unidades vendidas, a receita total pode ser diminuída em 18% antes de entrar na faixa de
prejuízo.
d) No nível de 150 unidades vendidas, a margem de segurança é superior a 35%.
e) No nível de 150 unidades vendidas, a receita total pode ser diminuída em R$ 2.600.000 antes de entrar na
faixa de prejuízo.

Comentários:

MCU = 50.000 – 40.000 = 10.000

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Custos Fixos = R$ 1.000.000;

Ponto de Equilíbrio = 1.000.000/10.000 = 100 unidades.

Agora podemos encontrar a margem de segurança da empresa: 120 – 100 = 20 unidades

Margem de Segurança = 20/120 = 16, 67%

Nível de 150 unidade:

Margem de Segurança = 150 – 100 = 50

Margem = 50/150 = 1/3, 33,33%

Gabarito (no nível de 120 unidades, a margem de segurança é superior a 15% e inferior a 20%)

O gabarito é letra b.

Para determinada empresa, a margem de contribuição de seu único produto é de R$ 18 e os custos fixos, de
R$ 270.000. Visando aumentar a lucratividade, a empresa decidiu utilizar matéria-prima de melhor
qualidade, o que lhe permitirá, ao mesmo preço de venda e sem aumentar seus custos fixos, ampliar
significativamente suas vendas. A nova matéria-prima aumentará em 5% o total de custos variáveis, que já
somam 60% da receita de vendas.

5. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/Auditor do Estado/2018) Nessa situação hipotética, o ponto de equilíbrio será


atingido se as vendas da empresa aumentarem de i%, em que
a) 3 ≤ i ≤ 5.
b) 5 ≤ i ≤ 7.
c) 7 ≤ i ≤ 9.
d) i ≥ 13
e) i = 0.

Comentários:

O 1ª passo para resolvermos essa questão é encontrar o ponto de equilíbrio:

MCU = 18

Custos Fixos = R$ 270.000;

Ponto de Equilíbrio = 270.000/18 = 15.000 unidades.

O próximo passo é encontrarmos o preço de venda praticado pela empresa. No ponto de equilíbrio a receita
de vendas é igual ao total dos custos. (Variáveis e fixos).

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Receita de Venda = 15.000 x PV (I)

A questão fala que custos variáveis 60% da receita de vendas, isto é:

Custos Variáveis = 0,6 x Receita de Venda = 0,6 x 15.000 x PV = 9.000 x PV

15.000 x PV = 9.000 x PV + 270.000

15.000 x PV - 9.000 x PV = 270.000

6.000 x PV = 270.000→ PV = 270.000/6.000 = R$ 45,00

Com o preço de venda vamos encontrar o Custo Variável Unitário através da Margem de Contribuição
Unitária que é a diferença entre o Preço de Venda e os Custos Variáveis Unitários.

MCU = 45 – CVU→ 18 = 45 – CVU → CVU = 45 – 18 = 27

Agora, com a nova matéria-prima, o CVU vai aumentar em 5%, isto é, de 27 vai passar para 28,35. Mantendo-
se o mesmo pereço de venda de R$ 45, a nova MCU será de 45 – 28,35 = 16,65.

Agora vamos calcular o novo ponto de equilíbrio, com as alterações promovidas pela empresa:

Ponto de Equilíbrio = 270.000/16,65 = 16216 unidades (aproximadamente).

Portanto, para atingirmos o novo ponto de equilíbrio a empresa terá que vender 16.216 – 15.000 = 1.216
unidades a mais, o que significa um aumento de 1.216/15.000 = 8% (aproximadamente).

O gabarito é letra c.

A figura precedente representa três tipos de pontos de equilíbrio que podem ser calculados a partir de
informações contábeis e gerenciais e que expressam valores monetários e quantidades de vendas
diferenciadas.

6. (CEBRASPE/PC-MA/Perito Criminal/2018) Os pontos de equilíbrio P, Q e R, respectivamente, são


a) contábil, econômico e financeiro.

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b) contábil, financeiro e econômico.


c) financeiro, contábil e econômico.
d) econômico, financeiro e contábil.
e) econômico, contábil e financeiro.

Comentários:

Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto no qual a receita total é
igual aos custos e despesas totais. Também chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura ou Ponto
Crítico.

Ponto de equilíbrio = (Custo fixos + despesas fixas)/margem de contribuição unitária

Ponto de equilíbrio financeiro: Não leva em conta a Depreciação, Amortização e Exaustão (que diminuem o
lucro, mas não representam saída de caixa).

Ponto de Equilíbrio Financeiro = (Custos fixos e despesas fixos – depreciação, amortização e exaustão) /
margem de contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio econômico: Considera o Custo de Oportunidade no cálculo do ponto de equilíbrio.

Ponto de equilíbrio econômico: (custos fixos e despesa fixos + custo de oportunidade)/margem de


contribuição

Analisando cada um desses Ponto de equilíbrio, podemos perceber que, considerando que todos possuem a
mesma MCU, terá o maior ponto de equilíbrio aquele que tiver o maior numerador na fração, concordam?

Vejam este exemplo com alguns números aleatórios:

- Gasto Fixo Total: $ 1.000


- Custo Variável Unitário: $5
- Preço de Venda Unitário: $ 10
- Gasto com Depreciação: $ 200
- Custo de Oportunidade: $ 200

Ponto de equilíbrio contábil: custo fixo total/margem de contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio contábil: 1.000/(10 – 5) = 200,00 unidades.

Ponto de equilíbrio econômico: (custo fixo total + custo de oportunidade)/margem de contribuição


unitária.

Ponto de equilíbrio econômico: (1.000 + 200) /(10 – 5) = 240 unidades.

Ponto de equilíbrio financeiro: (custo fixo total – depreciação)/margem de contribuição unitária.

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Ponto de equilíbrio financeiro: (1.000 – 200) /(10 – 5) = 160 unidades.

Portanto, o Ponto de Equilíbrio Econômico é o maior, seguido do ponto de Equilíbrio Contábil, e, por fim,
o Ponto de Equilíbrio Financeiro. O gabarito é letra c.

7. (CEBRASPE/Perito Criminal–Ciências Contábeis/PC/PE/2016) A empresa ABC, que trabalha com a


produção de um único tipo de produto, teve os seguintes custos e despesas no mês de abril de 2016:
- Custos variáveis: R$ 500.000;
- Custos fixos: R$ 200.000;
- Despesas variáveis: R$ 50.000;
- Despesas fixas: R$ 80.000.
Considerando-se essa situação hipotética, a inexistência de estoque anterior e o fato de que a produção do
mês de abril de 2016 alcançou a marca de 1.000 unidades, tendo sido toda ela vendida no mercado a um
preço unitário de R$ 1.200, o valor da margem de contribuição unitária do produto no referido período foi
igual a
A) R$ 920.
B) R$ 370.
C) R$ 500.
D) R$ 650.
E) R$ 700.

Comentários:

Sabemos que:

Margem de contribuição unitária = Preço de venda – (Custos variáveis + Despesas variáveis)

▪ Custo variável unitário = 500.000/1.000 = 500


▪ Despesa variável unitária = 50.000/1.000 = 50

Assim, vamos calcular a Margem de contribuição:

Margem de contribuição unitária = Preço de venda – (Custos variáveis + Despesas variáveis)

Margem de contribuição unitária = 1.200 – (500 + 50) = 1.200 – 550 = 650.

O gabarito é letra d.

8. (CEBRASPE/TJ-CE/Engenharia de Produção/ 2014) Como método que trata da análise do retorno de


investimento, o payback
A) é uma medida de liquidez do projeto em que, quanto menor o período de payback, maior será a liquidez.
B) desconsidera o risco do projeto.

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C) possui como vantagem a consideração do dinheiro no tempo.


D)considera os fluxos de caixa que ocorrem após decurso do tempo de payback.
E) é de difícil aplicação e interpretação, pois é um método de cunho subjetivo.

Comentário:

Vamos analisar as assertivas:

A) é uma medida de liquidez do projeto em que, quanto menor o período de payback, maior será a liquidez.

CERTO. O playback pode ser considerado medida de liquidez e também medida de risco. Quanto menor o
período, maior a liquidez e menor o risco.

B) desconsidera o risco do projeto.

ERRADO. Como mencionamos acima, o payback também é considerado uma medida do risco do projeto.

C) possui como vantagem a consideração do dinheiro no tempo.

ERRADO. Essa é uma das desvantagens no payback, não considerar o dinheiro no tempo. As entradas são
somadas pelo valor nominal.

D)considera os fluxos de caixa que ocorrem após decurso do tempo de payback.

ERRADO. Uma desvantagem do método é não considerar os fluxos de caixa que ocorrem após o payback.

E) é de difícil aplicação e interpretação, pois é um método de cunho subjetivo.

ERRADO. O payback é de fácil aplicação e entendimento.

O gabarito é letra a.

9. (CEBRASPE/SERPRO/Gestão Empresarial/2008) O método do período de recuperação do investimento


(payback) é largamente utilizado para calcular qual o tempo necessário para que o investimento inicial
seja recuperado. A sua principal vantagem é considerar o valor do dinheiro no tempo, bem como as
entradas de capital produzidas após o período em que o investimento inicial foi recuperado.

Comentário:

Vamos analisar as assertivas:

“O método do período de recuperação do investimento (payback) é largamente utilizado para calcular qual
o tempo necessário para que o investimento inicial seja recuperado.” CERTO. O playback mostra quanto
tempo demora para a empresa recuperar o valor do investimento.

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“A sua principal vantagem é considerar o valor do dinheiro no tempo, bem como as entradas de capital
produzidas após o período em que o investimento inicial foi recuperado” ERRADO. Estas são as duas
principais desvantagens, não considerar o valor do dinheiro no tempo e as entradas de capital que ocorrem
após o período de playback.

O gabarito é errado.

10. (IF SUL/2019) Uma universidade privada pretende ofertar um novo curso e, para isso, está avaliando a
viabilidade econômica de três cursos diferentes (mutuamente exclusivos). A tabela abaixo fornece as
informações necessárias para a tomada de decisão econômica, considerando os primeiros cinco anos
de matrículas.
Curso A Curso B Curso C
Investimento inicial (R$) -80.000 -90.000 -110.000
Lucro ano 1 (R$) 20.000 22.500 27.500
Lucro ano 2 (R$) 34.400 40.500 51.700
Lucro ano 3 (R$) 29.600 35.000 48.500
Lucro ano 4 (R$) 26.400 32.400 44.000
Lucro ano 5 (R$) 24.000 29.000 41.800
Taxa interna de retorno 20,03% 22,14% 25,68%
Com base na análise da taxa interna de retorno e em uma taxa mínima de atratividade de 23% ao ano, a
universidade deve
A) descartar a oferta do curso “C”, pois apresenta o maior investimento inicial.
B) escolher ofertar o curso “A”, pois a taxa mínima de atratividade de 23% ao ano é maior do que a taxa
interna de retorno de 20,03% ao ano.
C) escolher ofertar o curso “C”, pois é o único curso viável economicamente dentre as propostas
apresentadas.
D) fazer uma análise incremental entre os fluxos de caixa dos cursos “A” e “B”, pois ambos são viáveis
economicamente.

Comentário:

A questão menciona a taxa interna de retorno de cada projeto e informa que a taxa mínima de atratividade
é de 23%. Assim, os projetos com TIR acima de 23% podem ser aceitos; os que tem TIR menor que 23 devem
ser rejeitados.

O único projeto com TIR acima de 23% é o Curso C. Portanto, é o que deve ser escolhido. O gabarito é letra c.

11. (UFG/2019) Uma universidade decidiu reduzir os custos no restaurante universitário (RU) a partir da
compra de novas máquinas no valor de R$ 20.000,00. Segundo estimativas do setor, as novas
instalações reduzirão o custo da refeição em 20%. No RU, são servidas 5.000 refeições por mês ao custo
unitário de R$ 2,50. Assim sendo, o tempo necessário para recuperar o investimento será de

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A) 8 meses.
B) 10 meses.
C) 12 meses.
D) 14 meses.

Comentário:

O custo mensal é de 5.000 refeições x R$ 2,50 = $ 12.500.

Economia de 20% = $ 12.500 x 20% = $ 2.500.

Investimento (valor das máquinas) = $ 20.000

Playback = $ 20.000 / $ 2.500 = 8 meses

O gabarito é letra b.

12. (ESAF/STN/Contador/2013) A Coluna I traz a nomenclatura das diversas formas de analisar o retorno
financeiro dos projetos. A Coluna II traz o conceito de cada uma dessas formas. Correlacione as Colunas
I e II e, ao final, selecione a opção que expressa a sequência correta para a Coluna II.

A) 1, 2, 3
B) 3, 2, 1
C) 2, 1, 3
D) 3, 1, 2
E) 2, 3, 1

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Comentário:

“Consiste em selecionar os projetos que retornem o capital investido no tempo mais curto.” = Payback.

“Taxa de juros correspondente a um valor nulo para o valor presente líquido” é a Taxa Interna de Retorno.

E o Valor Presente Líquido é o fluxo de caixa descontado.

O gabarito é letra c.

13. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) O custo de oportunidade de um projeto é determinado pela


A) identificação do ativo com a melhor relação benefício-custo dentre o grupo de ativos da empresa com o
mesmo nível de risco que o do projeto.
B) identificação do ativo com maior retorno dentre o grupo de ativos do mercado de capitais com o mesmo
nível de risco que o do projeto.
C) diferença entre a TIR (Taxa Interna de Retorno) do projeto em análise e a TIR média dos projetos da
empresa.
D) comparação entre o VPL (Valor Presente Líquido) esperado para o projeto em análise e o VPL médio dos
projetos na carteira da empresa.
E) identificação do ativo com o menor custo de capital dentre os ativos com o mesmo nível de risco que o
do projeto.

Comentário:

O Custo de Oportunidade é a melhor alternativa abandonada, com risco semelhante ao investimento


escolhido. O gabarito é letra b.

14. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) Na fase de declínio de um produto, depois de tentativas malsucedidas


de reposicionamento, e considerando certa taxa requerida, a empresa recebe uma oferta de compra.
É recomendável que a empresa continue investindo no projeto quando o Valor
A) Presente Líquido for positivo, mas inferior ao Valor Residual do projeto e ao da Oferta de Compra.
B) Futuro Líquido for negativo, mas superior ao do Payback Descontado do projeto e ao da Oferta de
Compra.
C) Futuro Líquido for positivo, mas inferior ao Payback Descontado, independentemente do valor da Oferta
de Compra.
D) Presente Líquido for positivo e superior ao Valor Residual do projeto e ao da Oferta de Compra.
E) Residual do projeto for superior ao da Oferta de Compra, e superior ao Valor Presente Líquido do projeto.

Comentário:

Vamos examinar as alternativas:

A) Presente Líquido for positivo, mas inferior ao Valor Residual do projeto e ao da Oferta de Compra.

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ERRADA. Alternativa absurda, pois o Valor Residual entra para compor o Valor Presente Líquido. Além disso,
se o Valor presente líquido for inferior à oferta de compra, a empresa deve vender o projeto.

B) Futuro Líquido for negativo, mas superior ao do Payback Descontado do projeto e ao da Oferta de
Compra.

ERRADA. Outra alternativa absurda. Valor Futuro líquido negativo deve ser superior ao Payback descontado,
que é uma medida de tempo? Vamos logo para a outra alternativa.

C) Futuro Líquido for positivo, mas inferior ao Payback Descontado, independentemente do valor da Oferta
de Compra.

ERRADA. Valor Futuro Líquido é o montante (o valor que o projeto terá no futuro). E deve ser inferior ao
Payback descontado, que é uma medida de tempo (2 anos, 3 anos e meio)?

D) Presente Líquido for positivo e superior ao Valor Residual do projeto e ao da Oferta de Compra.

CORRETA. Agora sim, uma alternativa que faz sentido. O valor Presente Líquido é positivo, superior ao Valor
Residual e superior ao valor da oferta de compra. Nesse caso, a empresa continua investindo no projeto.

E) Residual do projeto for superior ao da Oferta de Compra, e superior ao Valor Presente Líquido do projeto.

ERRADA. O valor residual entra no cálculo do Valor Presente Líquido.

O gabarito é letra d.

15. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) Uma empresa tem à sua disposição quatro projetos para o próximo ano
cujo custo inicial e VPL estão registrados na tabela.

As relações entre os projetos são as seguintes:


- Os Projetos 1 e 2 são mutuamente excludentes.
- O Projeto 4 é independente.
Considerando o capital disponível de R$ 55.000,00, os melhores projetos são os de números
A) 1 e 4
B) 1 e 3
C) 2 e 3
D) 2, 3 e 4
E) 2 e 4

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Comentário:

De conformidade com os dados da questão, podem ser escolhidos os seguintes projetos - 1 e 3; 1 e 4; 2 e 3;


3 e 4.

Os projetos 1 e 2 são mutuamente excludentes. Os projetos 2 e 4 somados ultrapassam o valor de


R$55.000,00.

Vamos analisar as quatro combinações de projetos listadas acima, quanto aos seguintes aspectos

1) Otimização em termos de utilização integral, evitando ociosidade nos fundos programados para
investimentos.

2) Maior retorno absoluto, através do VPL.

3) Rentabilidade do projeto, através da divisão do VPL pelo Custo inicial.

Projetos 1e3 1e4 2e3 3e4


(1) Custo inicial 42.300 50.500 47.800 53.800
(2) Ociosidade 12.700 4.500 7.200 1.200
(3) VPL 19.300 21.450 20.000 24.750
(4) Rentabilidade 45,60% 42.50% 41,80% 46,00%

Onde:

(2) = 55.000 – (1)

(4) = (3) / (1)

Conforme os cálculos cima, a combinação de projetos que apresenta os melhores resultados (menor
ociosidade de recursos, maior VPL e maior rentabilidade) é a formada pelos projetos 3 e 4.

Ocorre que esta combinação de projetos não consta entre as respostas da questão. A resposta apontada
inicialmente como correta (letra a) corresponde a segunda melhor combinação de projetos.

Vale ressaltar que não há, no enunciado da questão, nada que indique que os projetos 3 e 4 sejam
excludentes OU que deveria ser obrigatoriamente escolhido um dos projetos mutuamente excludentes
(projetos 1 e 2 ).

Portanto, a combinação projeto 3 e projeto 4 é perfeitamente viável. Não havendo gabarito, a questão foi
anulada.

16. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) Em uma decisão de investimento, é recomendável utilizar o método da


TIR em projetos
A) do tipo complexo, pois é certa a existência de mais de uma TIR.

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B) para os quais não for possível determinar a priori a taxa requerida.


C) mutuamente excludentes, com o mesmo prazo de análise.
D) do tipo simples, que asseguram a existência de uma única TIR.
E) nos quais os capitais do fluxo de caixa apresentem mais de uma mudança de sinal.

Comentário:

É recomendável utilizar a TRI nos projetos com fluxos de caixa convencionais, nos quais há uma ou mais
saídas de caixa seguidas pelas entradas de caixa.

Conforme Eliseu Martins e Assaf Neto: “ No entanto, esse modelo convencional poderá algumas vezes não
se verificar na prática. É perfeitamente possível ocorrer um investimento que gere diversos fluxos de caixa
negativos e positivos ao longo de sua duração. Esse tipo de investimento (...) é chamado de não
convencional. (...)

Nesses casos, mediante a aplicação do critério da TIR, poderão ser encontradas múltiplas taxas de retorno
que igualam, num determinado momento, as entradas com as saídas de caixa, ou, até mesmo, pode não se
encontrar nenhuma taxa de retorno.” (Eliseu Martins e Assaf Neto, “ Administração Financeira”, pg. 442).

O gabarito é letra d.

17. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) Mesmo que as estimativas do VPL esperado tenham sido calculadas com
bastante cuidado, o fluxo de caixa de um projeto é, por sua natureza, incerto. Para calcular o risco
inerente a um projeto é correto utilizar a análise
A) do desvio-padrão.
B) incremental.
C) prospectiva.
D) de risco corporativo.
E) de sensibilidade.

Comentário:

Deve ser usada a Análise de Sensibilidade, para calcular o efeito no resultado, caso alguma variável não
alcance o valor esperado. O gabarito é letra E.

18. (IBFC/EMBASA/Analista de Gestão/2017) Uma determinada sociedade empresária apresentou uma


produção de 1.500 unidades de certo produto, sendo que teve R$135.000,00 de custos fixos totais e
R$345.000,00 de custos variáveis totais. Sabendo que a margem de contribuição unitária é de R$340,00
e não houve despesas, assinale a alternativa correta:
a) O preço de venda do produto foi de R$430,00 a unidade
b) O preço de venda do produto foi de R$570,00 a unidade

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c) O preço de venda do produto foi de R$480,00 a unidade


d) O preço de venda do produto foi de R$390,00 a unidade

Comentário:

Margem de Contribuição.

Os custos fixos, por serem rateados aos produtos, podem distorcer o custo total apurado para cada produto,
dependendo do critério de rateio. O custo fixo deve ser apropriado aos produtos para atender ao princípio
da Competência, através do custeio por absorção. Mas para efeito gerencial, as empresas podem usar o
custeio variável (para toda a produção do período) ou a Margem de Contribuição, para calcular a
lucratividade de cada linha de produtos.

A Margem de Contribuição é o preço de venda menos os custos variáveis e as despesas variáveis.

Desse modo, a Margem de Contribuição de um produto é o que resta após diminuir os custos variáveis e as
despesas variáveis. É a quantia com a qual o produto contribui para amortizar os custos fixos mais as
despesas fixas, e para formar o lucro.

Preço de venda (–) custos variáveis e despesas variáveis = margem de contribuição

Margem de Contribuição unitária (MCU) e Margem de Contribuição total: a Margem de contribuição unitária
é a aplicação da fórmula acima para uma unidade do produto. E a margem de contribuição total é a margem
de contribuição unitária multiplicada pela quantidade vendida.

Aplicando essa fórmula, temos:

PV – (Custos Variáveis +Despesas Variáveis) = MCU

PV – (345.000/1.500) = 340

PV – 230 = 340

PV = 570.

O gabarito é letra B.

19. (IBFC/EMBASA/Analista de Gestão/2017) Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados


de produção em determinado período:
• preço de venda de determinado produto: R$850,00/ unidade;
• custos fixos totais: R$1.550.000,00;
• custos variáveis totais: R$15.000.000,00;
• produção acabada e vendida: 25.000 unidades;
• depreciação, inclusa nos custos fixos totais: R$350.000,00.

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Assinale a alternativa correta.


a) O Ponto de Equilíbrio Econômico é de 12.400 unidades no período
b) O Ponto de Equilíbrio Financeiro é de 8.300 unidades no período
c) O Ponto de Equilíbrio Contábil é de 6.200 unidades no período
d) A Margem de Contribuição Unitária é de R$50,00

Comentários:

Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto no qual a receita total é
igual aos custos e despesas totais. Também chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura ou Ponto
Crítico.

Ponto de equilíbrio = (Custo fixos + despesas fixas)/margem de contribuição unitária


• preço de venda de determinado produto: R$850,00/ unidade;

• custos fixos totais: R$1.550.000,00;

• custos variáveis totais: R$15.000.000,00;

• produção acabada e vendida: 25.000 unidades;

• depreciação, inclusa nos custos fixos totais: R$350.000,00.

Margem de contribuição unitária: Preço de venda (-) custos variáveis e despesas variáveis

Margem de contribuição unitária = $ 850,00 – 15.000.000/25.000 = 850 – 600 = 250.

Margem de contribuição unitária = $ 250


Custos fixos + Despesas fixas = $ 1.550.000,00

Ponto de equilíbrio: $ 1.550.000,00/ $ 250 = 6.200.

Ponto de equilíbrio financeiro: Não leva em conta a Depreciação, Amortização e Exaustão (que diminuem o
lucro, mas não representam saída de caixa).

Ponto de equilíbrio: $ (1.550.000,00 – 350.000)/ $ 250 = 4.800

Ponto de equilíbrio econômico: Considera o Custo de Oportunidade no cálculo do ponto de equilíbrio.

Ponto de equilíbrio econômico: (custos fixos e despesa fixos + custo de oportunidade)/margem de


contribuição.

Não temos como obtê-lo, pois não temos informações do lucro ou custo de oportunidade da operação.

O gabarito é letra C.

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20. (IBFC/Polícia Científica/Perito Criminal/2017) Utilize as seguintes informações para responder a


questão. Uma sociedade empresária apresentou em determinado mês os seguintes dados:
• Custos com materiais diretos no valor de R$120,00 por unidade.
• Custos com mão de obra direta no valor de R$80,00 por unidade.
• Custos fixos totais do período de R$500.000,00.
• Preço de venda unitária de R$250,00.
• Sabe-se que a empresa produz no mês 20.000 unidades totalmente acabadas.
Sabendo que a empresa almeja um lucro de R$200.000,00 no mês, assinale a alternativa que apresenta
quantas unidades a empresa necessita vender para atingir seu objetivo:
a) 10.000 unidades
b) 20.000 unidades
c) 14.000 unidades
d) 18.000 unidades
e) 16.000 unidades

Comentários:

Para resolvermos essa questão, vamos usar o ponto de equilíbrio econômico, pois leva em consideração o
lucro almejado – custo de oportunidade – da operação:

Ponto de equilíbrio econômico: (custos fixos e despesa fixos + custo de oportunidade)/ MCU

MCU = 250 – 120 – 80 = 50

PEC = (500.000+200.000)/50 = 14.000

O gabarito é letra C.

21. (IBFC/EMDEC/Contador Jr./2019) Segundo Padoveze (2013) “O modelo de decisão da margem de


contribuição é o modelo decisório fundamental para a gestão dos resultados da empresa...” Considere
a importância do tema mencionado por Padoveze, o Gestor da Indústria Exata Produção Ltda solicitou
ao seu departamento de custos não apenas a margem de contribuição de seu principal produto, mas
o seu ponto de equilíbrio contábil. Analise que no último trimestre o produto vendeu R$ 500.000,00,
seus custos variáveis totais foram R$ 80.000,00; os custos fixos R$ 262.500,00; as despesas variáveis
R$ 45.000,00 e a quantidade vendida no período foi 5.000 unidades, e assinale a alternativa correta.
A) A margem de contribuição total foi de R$ 220.000,00
B) O ponto de equilíbrio contábil foi R$ 375.000,00
C) A margem de contribuição unitária foi de R$ 44,00 e o ponto de equilíbrio contábil de 4.000 unidades
D) A margem de contribuição unitária foi de R$ 75,00 e o ponto de equilíbrio contábil foi 3.500 unidades

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Comentário:

Vamos calcular a margem de contribuição total:

Margem de contribuição total = receita total - custos e despesas variáveis

Margem de contribuição total = $ 500.000 - $ 80.000 - $ 45.000

Margem de contribuição total = $ 375.000

Agora, o ponto de equilíbrio contábil (PEC):

PEC = Custos fixos / Margem de contribuição unitária (MCU)

MCU = margem de contribuição total / quantidade

MCU = $ 375.000 / 5.000 unidades

MCU = $ 75

Ponto de equilíbrio contábil = Custos fixos / MCU

PEC = $ 262.500 / $ 75 = 3.500 unidades

O gabarito é letra D.

22. (FCC/Pref. Recife/Analista/2019) A Cia. Beta, ao analisar o processo de produção e venda de seu único
produto em um determinado mês, obteve as seguintes informações:
− Custos fixos: R$ 330.000,00.
− Custos variáveis:
− Matéria prima: R$ 13,00 por unidade.
− Mão de obra direta: R$ 7,00 por unidade.
− Despesas fixas: R$ 150.000,00.
− Despesas variáveis: R$ 30,00 por unidade.
− Preço bruto de venda: R$ 200,00 por unidade.
− Comissões de venda: 5% da receita bruta de venda.
− Impostos sobre a venda: 10% da receita bruta de vendas.
Considerando os gastos incorridos pela Cia. Beta no processo de produção de seu único produto e que a
empresa adota o custeio por absorção, o ponto de equilíbrio contábil da Cia., em quantidade, é
A) 2.200.
B) 3.200.
C) 2.750.

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D) 4.000.
E) 2.667.

Comentário:

Ponto de Equilíbrio Contábil= (Custos fixos + despesas fixas) / margem de contribuição unitária

Margem de Contribuição Unitária = Preço de venda unitário menos os custos variáveis unitários e as despesas
variáveis unitárias.

Preço de venda 200


Custos variáveis (MP e MOD) -20
Despesas variáveis -30
Comissão de vendas (5% x 200) -10
Impostos s/ venda (10% x 200) -20
Margem de Contribuição 120

Custos + despesas fixas = $ 330.000 + $ 150.000 = $ 480.000

Ponto de equilíbrio Contábil = (Custo fixos + despesas Fixas) / MCU

PEC = $ 480.000 / $ 120 = 4.000 unidades

O gabarito é letra d.

23. (FCC/AFAP/Contador/2019) A Cia. dos Amores, ao analisar o processo de produção e venda de seu
único produto no mês de janeiro de 2019, obteve as seguintes informações:
− Custos fixos: R$ 330.000,00.
− Custos variáveis: R$ 40,00 por unidade.
− Despesas fixas: R$ 60.000,00.
− Despesas variáveis: R$ 15,00 por unidade.
− Preço bruto de venda: R$ 300,00 por unidade.
− Comissões de venda: 5% do preço bruto de venda.
− Impostos sobre a Venda: 10% do preço bruto de vendas.
Sabendo que a Cia. dos Amores deseja obter um lucro de R$ 270.000,00 apurado de acordo com método de
custeio variável, o ponto de equilíbrio econômico da Cia. dos Amores, em unidades, é
A) 1.350.
B) 1.650.
C) 3.000.
D) 3.300.
E) 2.276.

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Comentário:

Ponto de Equilíbrio Econômico = (Custos fixos + despesas fixas + Lucro Desejado) / Margem de Contribuição
Unitária

Preço de venda 300


Custos variáveis (MP e MOD) -40
Despesas variáveis -15
Comissão de vendas (5% x 300) -15
Impostos s/ venda (10% x 300) -30
Margem de Contribuição 200

Custos fixos 330.000


Despesas fixas 60.000
Lucro desejado 270.000
Total 660.000

Ponto equilíbrio econômico (660000 / 200) 3300

O gabarito é letra d.

24. FCC/ICMS-SC/Auditoria e Fiscalização/2018) A Cia. Abre e Fecha produz três tipos de fechaduras: Azul,
Branca e Dourada. As informações referentes a cada fechadura são apresentadas a seguir:

Os custos e despesas fixos são comuns aos três tipos de fechaduras, sendo que os custos fixos são alocados
aos produtos com base nos volumes produzidos e as despesas fixas em função das despesas variáveis
unitárias. A empresa só produz o que é vendido em cada mês, ou seja, não há formação de estoques de
produtos acabados ou em elaboração e, no caso de descontinuidade da produção de qualquer um dos
produtos, não há eliminação de custos fixos e despesas fixas.
Se a Cia. Abre e Fecha deseja descontinuar a produção de um produto de cada vez até a sua completa
paralisação, a ordem de paralisação da produção dos tipos de fechaduras, considerando a maximização do
lucro operacional enquanto estiver em operação, é
(A) Azul, Branca e Dourada.

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(B) Branca, Azul e Dourada.


(C) Branca, Dourada e Azul.
(D) Dourada, Azul e Branca.
(E) Azul, Dourada e Branca

Comentário:

A empresa deve paralisar inicialmente os produtos com a menor Margem de Contribuição.

A Margem de Contribuição unitária (MCU) é o preço de venda unitária menos os custos variáveis unitários e
as despesas variáveis unitárias.

MCU = Preço de venda – (custos variáveis + despesas variáveis)


==29b06b==

Vamos calcular:

Produtos Azul Branca Dourada


Preço líquido de venda (por unidade) 90 80 100
Custos variáveis (por unidade) -20 -15 -30
Despesas variáveis (por unidade) -4 -2 -6
Margem de Contribuição 66 63 64

A ordem em que os produtos devem ser descontinuados é: Branca; Dourada; e Azul. O gabarito é letra c.

25. (FCC/ISS São Luís/AFT/2018) Considere as seguintes informações sobre os dois produtos fabricados
pela Cia. Especializada:
Especial 1 Especial 2
(unidade de 1kg) (unidade de 1kg)
Lucro bruto por unidade R$ 12,00 R$ 15,00
Margem de contribuição unitária R$ 10,00 R$ 12,00
Quantidade de material especial por unidade 5 8
Quantidade demandada pelo mercado 100 unidades por semana 200 unidades por semana
A Cia. Especializada só consegue comprar 1.700 unidades de material especial por semana para a fabricação
dos dois produtos. Considerando o objetivo de maximizar o lucro, a Cia. deve produzir e vender as seguintes
quantidades semanais do produto Especial 1 e do Especial 2, respectivamente,
A) 0 e 200
B) 20 e 200
C) 100 e 200
D) 0 e 212
E) 100 e 150

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Comentário:

Trata-se de Margem de Contribuição com limitação (só dá para comprar 1700 unidades de material especial).
Devemos dividir a Margem de Contribuição pelo fator limitante, para ver qual produto deve ser fabricado
com prioridade.

Especial 1 = Margem de contribuição Unitária (MCU) / Fator limitante

Especial 1 = $ 10,00 / 5 quant. Mat. Especial

Especial 1 = = $ 2,00 / material especial

Especial 2 = MCU / Fator limitante

Especial 2 = $ 12,00 / 8 quant. Mat. Especial

Especial 2 = $1,50 / material especial

Assim, o produto que oferece a maior Margem de Contribuição Unitária por fator limitante é o produto
Especial 1.

A quantidade demandada pelo mercado para o Produto Especial 1 é de 100 por semana.

Especial 1 = 100 unidades x 5 quant. Prod. Especial = 500 / semana

A empresa pode comprar 1700 por semana. Usando 500 para o produto 1, sobra 1200 para ser usada no
produto 2, que tem demanda de 200 por semana.

Especial 2 = 1200 / 8 = 150 unidades por semana.

Portanto, a empresa deve fabricar 100 unidades do Especial 1 e 150 unidades do Especial 2 por semana.

O gabarito é letra e.

26. (FCC/ISS São Luís/AFT/2018) Determinada indústria incorreu nos seguintes gastos para produzir seu
único produto:
Custos fixos: R$ 60.000,00
Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 10,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 5,00/unidade
Despesas fixas: R$ 20.000,00
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões de venda: 3% do preço de venda
Informações sobre a venda do produto:

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Preço de venda: R$ 100,00/unidade


Impostos sobre a Venda: 10% da receita de vendas
Se a empresa deseja obter um lucro de R$ 130.000,00 e adota o método de custeio por absorção, o ponto
de equilíbrio econômico é, em unidades,
A) 1.900
B) 3.000
C) 2.100
D) 2.625
E) 2.715

Comentário:

Vamos calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico (que inclui o Lucro Desejado).

Margem de contribuição Unitária (MCU) = Preço de venda – custos variáveis e despesas variáveis.

Preço de Venda 100,00


(-) Impostos sobre a venda (10%) - 10,00
(-) Comissões de vendas (3%) - 3,00
(-) Matéria-prima - 10,00
(-) Mão de obra direta - 5,00
(-) Despesas Variáveis - 2,00
Margem de Contribuição Unitária (MCU) 70,00

Ponto de equilíbrio Econômico = (PEE) = (Custo fixos + despesas fixas + lucro desejado) / MCU

PEE = ($60.000 + $ 20.000 + $130.000) / $70,00 = $210.000 / $70,00 = 3.000 unidades

O gabarito é letra b.

27. (FGV/SEFIN RO/AFTE/2018) A Cia. Camisaria produz e vende dois tipos de camisas, com dois botões e
com cinco botões. O preço de venda (PV), o custo variável (CV) e a demanda anual, por cada tipo de
camisa, são os seguintes:
Camisa com P unit CV unit Demanda
Cinco botões 100 50 1000
Dois botões 70 30 2000
Além disso, a Cia. Camisaria incorre em custos fixos anuais no valor de R$ 30.000.
Em 2017, a empresa que fornecia botões com exclusividade para a Cia. Camisaria teve problemas e só
forneceu 5.000 unidades. A Cia. Camisaria não possuía botões em estoque e visava obter o maior resultado
possível com os botões disponíveis.
Assinale a opção que indica a margem de contribuição da Cia. Camisaria, em 2017.

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A) R$ 50.000.
B) R$ 60.000.
C) R$ 90.000.
D) R$ 100.000.
E) R$ 130.000.

Comentário:

Questão de margem de contribuição com restrição. Devemos priorizar o produto que apresenta a maior
Margem de Contribuição Unitária dividida pelo fator de restrição.

Camisa com Cinco botões Dois botões


Preço unitário R$ 100 R$ 70
Custo Variável R$ 50 R$ 30
Margem de contribuição unitária R$ 50 R$ 40
Restrição (Botões) 5 2
Margem de contribuição por restrição R$ 10 R$ 20

Assim, devemos priorizar a produção e venda das camisas com dois botões, que apresenta a melhor margem
de contribuição unitária dividida pelo fator de restrição. A demanda é de 2.000 camisas com dois botões.
Assim, temos:

Camisas com dois botões = 2.000 unidades x 2 botões = 4.000 botões

Como a empresa pode comprar 5.000 botões, vamos usar 4.000 para as camisas com dois botões e com os
1.000 botões restantes vamos produzir mais 200 camisas com cinco botões.

Margem de contribuição Total:

Camisa com Cinco botões Dois botões Total


Quantidade 200 2000
Margem de contribuição unitária R$ 50 R$ 40
Margem de contribuição total R$ 10.000 R$ 80.000 R$ 90.000

O gabarito é letra c.

28. (FGV/SEFIN RO/AFTE/2018) A Cia. Camisaria produz e vende dois tipos de camisas, com dois botões e
com cinco botões. O preço de venda (PV), o custo variável (CV) e a demanda anual, por cada tipo de
camisa, são os seguintes:
Camisa com P unit CV unit Demanda
Cinco botões 100 50 1000
Dois botões 70 30 2000

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Além disso, a Cia. Camisaria incorre em custos fixos anuais no valor de R$ 30.000.
Em 2017, a empresa que fornecia botões com exclusividade para a Cia. Camisaria teve problemas e só
forneceu 5.000 unidades. A Cia. Camisaria não possuía botões em estoque e visava obter o maior resultado
possível com os botões disponíveis.
Assinale a opção que indica a margem de contribuição da Cia. Camisaria, em 2017.
A) R$ 50.000.
B) R$ 60.000.
C) R$ 90.000.
D) R$ 100.000.
E) R$ 130.000.

Comentário:

Questão de margem de contribuição com restrição. Devemos priorizar o produto que apresenta a maior
Margem de Contribuição Unitária dividida pelo fator de restrição.

Camisa com Cinco botões Dois botões


Preço unitário R$ 100 R$ 70
Custo Variável R$ 50 R$ 30
Margem de contribuição unitária R$ 50 R$ 40
Restrição (Botões) 5 2
Margem de contribuição por restrição R$ 10 R$ 20

Assim, devemos priorizar a produção e venda das camisas com dois botões, que apresenta a melhor margem
de contribuição unitária dividida pelo fator de restrição. A demanda é de 2.000 camisas com dois botões.
Assim, temos:

Camisas com dois botões = 2.000 unidades x 2 botões = 4.000 botões

Como a empresa pode comprar 5.000 botões, vamos usar 4.000 para as camisas com dois botões e com os
1.000 botões restantes vamos produzir mais 200 camisas com cinco botões.

Margem de contribuição Total:

Camisa com Cinco botões Dois botões Total


Quantidade 200 2000
Margem de contribuição unitária R$ 50 R$ 40
Margem de contribuição total R$ 10.000 R$ 80.000 R$ 90.000

O gabarito é letra c.

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LISTA DE QUESTÕES - ANÁLISE DE PROJETOS -


MULTIBANCAS
1. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Administração/2020 A análise do ponto de equilíbrio (análise
custo-volume-lucro) permite determinar o nível de operação a ser mantido para que uma empresa
cubra todos os seus custos operacionais, bem como avaliar a lucratividade associada a vários níveis de
venda. O referido ponto de equilíbrio operacional é definido quando for zero
a) o custo fixo operacional.
b) o lucro líquido.
c) o lucro antes do imposto de renda.
d) o lucro antes de juros e imposto de renda.
e) a margem de contribuição.

2. (IBFC/PREF. CRUZEIRO DO SUL/2019) A firma C precisa decidir se vai introduzir novo produto no
mercado consumidor, mas para isso ela deve investir um valor de R$ 100.000,00 no ano 0. O fluxo de
caixa esperado no ano 1 é de x reais, com fluxo de caixa crescendo a cada ano em 20% com relação ao
ano anterior. Seja a taxa de juros efetiva de referência de 10% a.a e que a venda do produto acontecerá
somente até o ano 3, assinale a alternativa correta que apresenta o valor de x para que o Valor
Presente Líquido seja nulo.
A) R$ 10.000,00
B) R$ 42.000,00
C) R$ 33.333,33
D) R$ 33.526,45

3. (INSTITUTO AOCP/UFPB/Economista/2019) Considerando as técnicas de orçamentação de capital para


a escolha de alternativas de investimento, a partir das seguintes informações, assinale a alternativa
correta.
Projetos Alfa Beta Teta Zeta
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 14% 14% 14% 14%
VPL - $ 3.850 $ 6.450 $ 8.150 - $ 3.350
TIR 13% 44% 37% 13%
A) O Projeto Zeta é o mais rentável.
B) O Projeto Alfa é o menos rentável.
C) O Projeto Teta é o menos rentável.
D) O Projeto Beta não é aceitável economicamente.
E) Os projetos Beta e Teta são aceitáveis economicamente.

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Texto 2A4-I
Os dados a seguir são relativos a uma empresa que fabrica carros elétricos.
• preço de venda: R$ 50.000/unidade
• custos e despesas variáveis: R$ 40.000/unidade
• custos e despesas fixas: R$ 1.000.000 por período
A empresa operou, no período X1, com um volume de vendas de 120 unidades e, no período X2, com 150
unidades.

4. (CEBRASPE/SEFAZ RS/Auditor-Fiscal da Receita Estadual/2019) A partir das informações do texto 2A4-


I, assinale a opção correta, com relação a margem de segurança.
a) No nível de 120 unidades vendidas, a margem de segurança é de 20%.
b) No nível de 120 unidades vendidas, a margem de segurança é superior a 15% e inferior a 20%.
c) No nível de 120 unidades vendidas, a receita total pode ser diminuída em 18% antes de entrar na faixa de
prejuízo.
d) No nível de 150 unidades vendidas, a margem de segurança é superior a 35%.
e) No nível de 150 unidades vendidas, a receita total pode ser diminuída em R$ 2.600.000 antes de entrar na
faixa de prejuízo.

Para determinada empresa, a margem de contribuição de seu único produto é de R$ 18 e os custos fixos, de
R$ 270.000. Visando aumentar a lucratividade, a empresa decidiu utilizar matéria-prima de melhor
qualidade, o que lhe permitirá, ao mesmo preço de venda e sem aumentar seus custos fixos, ampliar
significativamente suas vendas. A nova matéria-prima aumentará em 5% o total de custos variáveis, que já
somam 60% da receita de vendas.

5. (CESPE/SEFAZ-RS/Auditor do Estado/2018) Nessa situação hipotética, o ponto de equilíbrio será


atingido se as vendas da empresa aumentarem de i%, em que
a) 3 ≤ i ≤ 5.
b) 5 ≤ i ≤ 7.
c) 7 ≤ i ≤ 9.
d) i ≥ 13
e) i = 0.

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A figura precedente representa três tipos de pontos de equilíbrio que podem ser calculados a partir de
informações contábeis e gerenciais e que expressam valores monetários e quantidades de vendas
diferenciadas.

6. (CESPE/PC-MA/Perito Criminal/2018) Os pontos de equilíbrio P, Q e R, respectivamente, são


a) contábil, econômico e financeiro.
b) contábil, financeiro e econômico.
c) financeiro, contábil e econômico.
d) econômico, financeiro e contábil.
e) econômico, contábil e financeiro.

7. (CESPE/Perito Criminal–Ciências Contábeis/PC/PE/2016) A empresa ABC, que trabalha com a produção


de um único tipo de produto, teve os seguintes custos e despesas no mês de abril de 2016:
- Custos variáveis: R$ 500.000;
- Custos fixos: R$ 200.000;
- Despesas variáveis: R$ 50.000;
- Despesas fixas: R$ 80.000.
Considerando-se essa situação hipotética, a inexistência de estoque anterior e o fato de que a produção do
mês de abril de 2016 alcançou a marca de 1.000 unidades, tendo sido toda ela vendida no mercado a um
preço unitário de R$ 1.200, o valor da margem de contribuição unitária do produto no referido período foi
igual a
A) R$ 920.
B) R$ 370.
C) R$ 500.
D) R$ 650.
E) R$ 700.

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8. (CESPE/TJ-CE/Engenharia de Produção/ 2014) Como método que trata da análise do retorno de


investimento, o payback
A) é uma medida de liquidez do projeto em que, quanto menor o período de payback, maior será a liquidez.
B) desconsidera o risco do projeto.
C) possui como vantagem a consideração do dinheiro no tempo.
D)considera os fluxos de caixa que ocorrem após decurso do tempo de payback.
E) é de difícil aplicação e interpretação, pois é um método de cunho subjetivo.

9. (CESPE/SERPRO/Gestão Empresarial/2008) O método do período de recuperação do investimento


(payback) é largamente utilizado para calcular qual o tempo necessário para que o investimento inicial
seja recuperado. A sua principal vantagem é considerar o valor do dinheiro no tempo, bem como as
entradas de capital produzidas após o período em que o investimento inicial foi recuperado.
==29b06b==

10. (IF SUL/2019) Uma universidade privada pretende ofertar um novo curso e, para isso, está avaliando a
viabilidade econômica de três cursos diferentes (mutuamente exclusivos). A tabela abaixo fornece as
informações necessárias para a tomada de decisão econômica, considerando os primeiros cinco anos
de matrículas.
Curso A Curso B Curso C
Investimento inicial (R$) -80.000 -90.000 -110.000
Lucro ano 1 (R$) 20.000 22.500 27.500
Lucro ano 2 (R$) 34.400 40.500 51.700
Lucro ano 3 (R$) 29.600 35.000 48.500
Lucro ano 4 (R$) 26.400 32.400 44.000
Lucro ano 5 (R$) 24.000 29.000 41.800
Taxa interna de retorno 20,03% 22,14% 25,68%
Com base na análise da taxa interna de retorno e em uma taxa mínima de atratividade de 23% ao ano, a
universidade deve
A) descartar a oferta do curso “C”, pois apresenta o maior investimento inicial.
B) escolher ofertar o curso “A”, pois a taxa mínima de atratividade de 23% ao ano é maior do que a taxa
interna de retorno de 20,03% ao ano.
C) escolher ofertar o curso “C”, pois é o único curso viável economicamente dentre as propostas
apresentadas.
D) fazer uma análise incremental entre os fluxos de caixa dos cursos “A” e “B”, pois ambos são viáveis
economicamente.

11. (UFG/2019) Uma universidade decidiu reduzir os custos no restaurante universitário (RU) a partir da
compra de novas máquinas no valor de R$ 20.000,00. Segundo estimativas do setor, as novas
instalações reduzirão o custo da refeição em 20%. No RU, são servidas 5.000 refeições por mês ao custo
unitário de R$ 2,50. Assim sendo, o tempo necessário para recuperar o investimento será de

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A) 8 meses.
B) 10 meses.
C) 12 meses.
D) 14 meses.

12. (ESAF/STN/Contador/2013) A Coluna I traz a nomenclatura das diversas formas de analisar o retorno
financeiro dos projetos. A Coluna II traz o conceito de cada uma dessas formas. Correlacione as Colunas
I e II e, ao final, selecione a opção que expressa a sequência correta para a Coluna II.

A) 1, 2, 3
B) 3, 2, 1
C) 2, 1, 3
D) 3, 1, 2
E) 2, 3, 1

13. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) O custo de oportunidade de um projeto é determinado pela


A) identificação do ativo com a melhor relação benefício-custo dentre o grupo de ativos da empresa com o
mesmo nível de risco que o do projeto.
B) identificação do ativo com maior retorno dentre o grupo de ativos do mercado de capitais com o mesmo
nível de risco que o do projeto.
C) diferença entre a TIR (Taxa Interna de Retorno) do projeto em análise e a TIR média dos projetos da
empresa.
D) comparação entre o VPL (Valor Presente Líquido) esperado para o projeto em análise e o VPL médio dos
projetos na carteira da empresa.

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E) identificação do ativo com o menor custo de capital dentre os ativos com o mesmo nível de risco que o
do projeto.

14. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) Na fase de declínio de um produto, depois de tentativas malsucedidas


de reposicionamento, e considerando certa taxa requerida, a empresa recebe uma oferta de compra.
É recomendável que a empresa continue investindo no projeto quando o Valor
A) Presente Líquido for positivo, mas inferior ao Valor Residual do projeto e ao da Oferta de Compra.
B) Futuro Líquido for negativo, mas superior ao do Payback Descontado do projeto e ao da Oferta de
Compra.
C) Futuro Líquido for positivo, mas inferior ao Payback Descontado, independentemente do valor da Oferta
de Compra.
D) Presente Líquido for positivo e superior ao Valor Residual do projeto e ao da Oferta de Compra.
E) Residual do projeto for superior ao da Oferta de Compra, e superior ao Valor Presente Líquido do projeto.

15. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) Uma empresa tem à sua disposição quatro projetos para o próximo ano
cujo custo inicial e VPL estão registrados na tabela.

As relações entre os projetos são as seguintes:


- Os Projetos 1 e 2 são mutuamente excludentes.
- O Projeto 4 é independente.
Considerando o capital disponível de R$ 55.000,00, os melhores projetos são os de números
A) 1 e 4
B) 1 e 3
C) 2 e 3
D) 2, 3 e 4
E) 2 e 4

16. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) Em uma decisão de investimento, é recomendável utilizar o método da


TIR em projetos
A) do tipo complexo, pois é certa a existência de mais de uma TIR.
B) para os quais não for possível determinar a priori a taxa requerida.
C) mutuamente excludentes, com o mesmo prazo de análise.
D) do tipo simples, que asseguram a existência de uma única TIR.
E) nos quais os capitais do fluxo de caixa apresentem mais de uma mudança de sinal.

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17. (FCC/TCE – SP/Auditor/2008) Mesmo que as estimativas do VPL esperado tenham sido calculadas com
bastante cuidado, o fluxo de caixa de um projeto é, por sua natureza, incerto. Para calcular o risco
inerente a um projeto é correto utilizar a análise
A) do desvio-padrão.
B) incremental.
C) prospectiva.
D) de risco corporativo.
E) de sensibilidade.

18. (IBFC/EMBASA/Analista de Gestão/2017) Uma determinada sociedade empresária apresentou uma


produção de 1.500 unidades de certo produto, sendo que teve R$135.000,00 de custos fixos totais e
R$345.000,00 de custos variáveis totais. Sabendo que a margem de contribuição unitária é de R$340,00
e não houve despesas, assinale a alternativa correta:
a) O preço de venda do produto foi de R$430,00 a unidade
b) O preço de venda do produto foi de R$570,00 a unidade
c) O preço de venda do produto foi de R$480,00 a unidade
d) O preço de venda do produto foi de R$390,00 a unidade

19. (IBFC/EMBASA/Analista de Gestão/2017) Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados


de produção em determinado período:
• preço de venda de determinado produto: R$850,00/ unidade;
• custos fixos totais: R$1.550.000,00;
• custos variáveis totais: R$15.000.000,00;
• produção acabada e vendida: 25.000 unidades;
• depreciação, inclusa nos custos fixos totais: R$350.000,00.
Assinale a alternativa correta.
a) O Ponto de Equilíbrio Econômico é de 12.400 unidades no período
b) O Ponto de Equilíbrio Financeiro é de 8.300 unidades no período
c) O Ponto de Equilíbrio Contábil é de 6.200 unidades no período
d) A Margem de Contribuição Unitária é de R$50,00

20. (IBFC/Polícia Científica/Perito Criminal/2017) Utilize as seguintes informações para responder a


questão. Uma sociedade empresária apresentou em determinado mês os seguintes dados:
• Custos com materiais diretos no valor de R$120,00 por unidade.
• Custos com mão de obra direta no valor de R$80,00 por unidade.
• Custos fixos totais do período de R$500.000,00.
• Preço de venda unitária de R$250,00.

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• Sabe-se que a empresa produz no mês 20.000 unidades totalmente acabadas.


Sabendo que a empresa almeja um lucro de R$200.000,00 no mês, assinale a alternativa que apresenta
quantas unidades a empresa necessita vender para atingir seu objetivo:
a) 10.000 unidades
b) 20.000 unidades
c) 14.000 unidades
d) 18.000 unidades
e) 16.000 unidades

21. (IBFC/EMDEC/Contador Jr./2019) Segundo Padoveze (2013) “O modelo de decisão da margem de


contribuição é o modelo decisório fundamental para a gestão dos resultados da empresa...” Considere
a importância do tema mencionado por Padoveze, o Gestor da Indústria Exata Produção Ltda solicitou
ao seu departamento de custos não apenas a margem de contribuição de seu principal produto, mas
o seu ponto de equilíbrio contábil. Analise que no último trimestre o produto vendeu R$ 500.000,00,
seus custos variáveis totais foram R$ 80.000,00; os custos fixos R$ 262.500,00; as despesas variáveis
R$ 45.000,00 e a quantidade vendida no período foi 5.000 unidades, e assinale a alternativa correta.
A) A margem de contribuição total foi de R$ 220.000,00
B) O ponto de equilíbrio contábil foi R$ 375.000,00
C) A margem de contribuição unitária foi de R$ 44,00 e o ponto de equilíbrio contábil de 4.000 unidades
D) A margem de contribuição unitária foi de R$ 75,00 e o ponto de equilíbrio contábil foi 3.500 unidades

22. (FCC/Pref. Recife/Analista/2019) A Cia. Beta, ao analisar o processo de produção e venda de seu único
produto em um determinado mês, obteve as seguintes informações:
− Custos fixos: R$ 330.000,00.
− Custos variáveis:
− Matéria prima: R$ 13,00 por unidade.
− Mão de obra direta: R$ 7,00 por unidade.
− Despesas fixas: R$ 150.000,00.
− Despesas variáveis: R$ 30,00 por unidade.
− Preço bruto de venda: R$ 200,00 por unidade.
− Comissões de venda: 5% da receita bruta de venda.
− Impostos sobre a venda: 10% da receita bruta de vendas.
Considerando os gastos incorridos pela Cia. Beta no processo de produção de seu único produto e que a
empresa adota o custeio por absorção, o ponto de equilíbrio contábil da Cia., em quantidade, é
A) 2.200.
B) 3.200.
C) 2.750.

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D) 4.000.
E) 2.667.

23. (FCC/AFAP/Contador/2019) A Cia. dos Amores, ao analisar o processo de produção e venda de seu
único produto no mês de janeiro de 2019, obteve as seguintes informações:
− Custos fixos: R$ 330.000,00.
− Custos variáveis: R$ 40,00 por unidade.
− Despesas fixas: R$ 60.000,00.
− Despesas variáveis: R$ 15,00 por unidade.
− Preço bruto de venda: R$ 300,00 por unidade.
− Comissões de venda: 5% do preço bruto de venda.
− Impostos sobre a Venda: 10% do preço bruto de vendas.
Sabendo que a Cia. dos Amores deseja obter um lucro de R$ 270.000,00 apurado de acordo com método de
custeio variável, o ponto de equilíbrio econômico da Cia. dos Amores, em unidades, é
A) 1.350.
B) 1.650.
C) 3.000.
D) 3.300.
E) 2.276.

24. FCC/ICMS-SC/Auditoria e Fiscalização/2018) A Cia. Abre e Fecha produz três tipos de fechaduras: Azul,
Branca e Dourada. As informações referentes a cada fechadura são apresentadas a seguir:

Os custos e despesas fixos são comuns aos três tipos de fechaduras, sendo que os custos fixos são alocados
aos produtos com base nos volumes produzidos e as despesas fixas em função das despesas variáveis
unitárias. A empresa só produz o que é vendido em cada mês, ou seja, não há formação de estoques de
produtos acabados ou em elaboração e, no caso de descontinuidade da produção de qualquer um dos
produtos, não há eliminação de custos fixos e despesas fixas.

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Se a Cia. Abre e Fecha deseja descontinuar a produção de um produto de cada vez até a sua completa
paralisação, a ordem de paralisação da produção dos tipos de fechaduras, considerando a maximização do
lucro operacional enquanto estiver em operação, é
(A) Azul, Branca e Dourada.
(B) Branca, Azul e Dourada.
(C) Branca, Dourada e Azul.
(D) Dourada, Azul e Branca.
(E) Azul, Dourada e Branca

25. (FCC/ISS São Luís/AFT/2018) Considere as seguintes informações sobre os dois produtos fabricados
pela Cia. Especializada:
Especial 1 Especial 2
(unidade de 1kg) (unidade de 1kg)
Lucro bruto por unidade R$ 12,00 R$ 15,00
Margem de contribuição unitária R$ 10,00 R$ 12,00
Quantidade de material especial por unidade 5 8
Quantidade demandada pelo mercado 100 unidades por semana 200 unidades por semana
A Cia. Especializada só consegue comprar 1.700 unidades de material especial por semana para a fabricação
dos dois produtos. Considerando o objetivo de maximizar o lucro, a Cia. deve produzir e vender as seguintes
quantidades semanais do produto Especial 1 e do Especial 2, respectivamente,
A) 0 e 200
B) 20 e 200
C) 100 e 200
D) 0 e 212
E) 100 e 150

26. (FCC/ISS São Luís/AFT/2018) Determinada indústria incorreu nos seguintes gastos para produzir seu
único produto:
Custos fixos: R$ 60.000,00
Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 10,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 5,00/unidade
Despesas fixas: R$ 20.000,00
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões de venda: 3% do preço de venda
Informações sobre a venda do produto:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a Venda: 10% da receita de vendas

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Se a empresa deseja obter um lucro de R$ 130.000,00 e adota o método de custeio por absorção, o ponto
de equilíbrio econômico é, em unidades,
A) 1.900
B) 3.000
C) 2.100
D) 2.625
E) 2.715

27. (FGV/SEFIN RO/AFTE/2018) A Cia. Camisaria produz e vende dois tipos de camisas, com dois botões e
com cinco botões. O preço de venda (PV), o custo variável (CV) e a demanda anual, por cada tipo de
camisa, são os seguintes:
Camisa com P unit CV unit Demanda
Cinco botões 100 50 1000
Dois botões 70 30 2000
Além disso, a Cia. Camisaria incorre em custos fixos anuais no valor de R$ 30.000.
Em 2017, a empresa que fornecia botões com exclusividade para a Cia. Camisaria teve problemas e só
forneceu 5.000 unidades. A Cia. Camisaria não possuía botões em estoque e visava obter o maior resultado
possível com os botões disponíveis.
Assinale a opção que indica a margem de contribuição da Cia. Camisaria, em 2017.
A) R$ 50.000.
B) R$ 60.000.
C) R$ 90.000.
D) R$ 100.000.
E) R$ 130.000.

28. (FGV/SEFIN RO/AFTE/2018) A Cia. Camisaria produz e vende dois tipos de camisas, com dois botões e
com cinco botões. O preço de venda (PV), o custo variável (CV) e a demanda anual, por cada tipo de
camisa, são os seguintes:
Camisa com P unit CV unit Demanda
Cinco botões 100 50 1000
Dois botões 70 30 2000
Além disso, a Cia. Camisaria incorre em custos fixos anuais no valor de R$ 30.000.
Em 2017, a empresa que fornecia botões com exclusividade para a Cia. Camisaria teve problemas e só
forneceu 5.000 unidades. A Cia. Camisaria não possuía botões em estoque e visava obter o maior resultado
possível com os botões disponíveis.
Assinale a opção que indica a margem de contribuição da Cia. Camisaria, em 2017.
A) R$ 50.000.
B) R$ 60.000.

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C) R$ 90.000.
D) R$ 100.000.
E) R$ 130.000.

GABARITO
1 D 15 ANULADA
2 D 16 D
3 E 17 E
4 B 18 B
5 C 19 C
6 C 20 C
7 D 21 D
8 A 22 D
9 ERRADO 23 D
10 C 24 C
11 B 25 E
12 C 26 B
13 B 27 C
14 D 28 C

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