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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTABEIS

ROSIMEIRE FERREIRA DA SILVA

CONTABILIDADE, ORÇAMENTO E
DIREITO EMPRESARIAL

Machadinho D´Oeste
2012

1
ROSIMEIRE FERREIRA DA SILVA

CONTABILIDADE, ORÇAMENTO E DIREITO


EMPRESARIAL

Trabalho apresentado ao Curso Ciencias


Contabeis da UNOPAR - Universidade Norte do
Paraná, para a disciplina de Estatistica,
Contabilidade Empresarial, Direito Empresarial e
Tributario, Administração e Orçamento
Empresarial.

Prof. Equipe de professores do quarto semestre.

Machadinho D´Oeste
2012
SUMARIO

2
1 INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------5

2. CONTABILIDADE, ORÇAMENTO E DIREITO EMPRESARIAL----------------6

2.1 PLANEJAMENTOS------------------------------------------------------------------------6
2.1.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO-----------------------------------------------------6

2.2 ORÇAMENTOS FLEXÍVEIS-------------------------------------------------------------6

2.3 DEMOSTRATIVO CONTABIL LEI 6.404\74----------------------------------------8


2.3.1 DEMOSTRATIVO DO RESULTADO DE EXERCICIOS-----------------------8
2.3.2 DEMOSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO-----------------------------------8
2.3.3 FLUXO DE CAIXA-----------------------------------------------------------------------9
2.3.4 BALANÇO PATRIMONIAL------------------------------------------------------------9
2.3.5 DEMONSTRATIVO DE MUTAÇÃO DE PATRIMÔNIO LIQUIDO---------12

2.4 ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR-----------------------------------------------12

2.5 ESTATITICA DESCRITIVA-------------------------------------------------------------13


2.5.1 AMOSTRA--------------------------------------------------------------------------------13

2.6 MÉTODOS QUANTITATIVOS NAS ATIVIDADES CONTÁBEIS------------14

2.7 SOCIEDADE ANONIMA-----------------------------------------------------------------


15

2.8 ESTABELICIMENTO EMPRESARIAL----------------------------------------------16

2.9 OBRIGAÇÕES TRIBUTARIA LANÇAMENTOS----------------------------------17


2.9.1 TRIBUTOS EMPRESARIAIS---------------------------------------------------------
19
2.9.1.1 ICMS-------------------------------------------------------------------------------------20

3
2.9.1.2 IR------------------------------------------------------------------------------------------
20
2.9.1.3 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL----------------------------------------------------------21

3 CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------23

REFERENCIA-----------------------------------------------------------------------------------24

4
1 INTRODUÇÃO

Na contabilidade de uma empresa ocorrem vários fatos


contábeis, onde precisamos estar intricado nas atividades administrativas e nos
fatos que ocorrem. Neste trabalho veremos algumas atividades necessárias
para as empresas, demonstrativos contábeis obrigatórios, leis complementares
que intrica tributos para empresas, sociedades por ações e algumas
contribuições para pessoas físicas e jurídicas, estatísticas e aplicações de
métodos.

5
2 CONTABILIDADE, ORÇAMENTO E DIREITO EMPRESARIAL

2.1 PLANEJAMENTOS

Planejamento e fundamental na contabilidade para não


haver surpresas desagradáveis e tentar prever as ocorrências futuras na
gestão do empreendimento.

Planejar, numa abordagem geral, é estabelecer com


antecedência as ações a serem executadas, além de estimar recursos e definir
responsabilidades para o alcance dos objetivos,( segundo Sanvicente e Santos
(1983, p. 155)).

2.1.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O planejamento financeiro envolve varias demonstrações


contábeis entre elas a demonstração de resultado e o balanço patrimonial
projetado que as levam as contas da receita quanto maior o numero de
informação as projeções financeiras serão mais concretas e podendo ser uma
arma poderosa o planejamento estratégico que racionaliza os recursos e
potencializa o resultado

Ross et al (2002) afirmam que o planejamento financeiro


estabelece o método pela quais as metas financeiras devem ser atingidas. A
meta mais frequente adotada pelas empresas é o crescimento.
Baseando-se na teoria de que as futuras demonstrações não se
diferem das passadas realizar tais projeções, o administrador faz aproximações
mais simplificadas de demonstrações históricas (Gitman 1997, p. 599).

6
Planejamento financeiro e fundamental para que uma empresa
consiga atingir o seu objetivo porque sem o controle ela nunca saberá o
caminho estará andando.

2.2 ORÇAMENTOS FLEXÍVEIS

Para um funcionamento as empresas alem o planejamento


precisa de um orçamento.
Para execução do plano orçamentário uma pratica tem sido
muito usado a utilização dos dados passados para um orçamento de tendência.
No orçamento flexível os orçamentos podem ser ajustados a
qualquer nível de atividade, a empresa admite uma faixa de nível de atividades,
em que tendencialmente se situarão tais volumes de produção ou vendas a
base para a elaboração do orçamento flexível é a perfeita distinção entre
custos fixos e variáveis. Os custos variáveis seguirão o volume de atividade,
enquanto os custos fixos terão o tratamento tradicional.

Modelo de orçamento flexível retirado do site


http://www.keepandshare.com/ adaptado de Horngren, Sundem e Straton
(1996, p. 296).
Niveis de atividades - Em Unidades 7.000 8.000
9.000
Vendas R$ 3 1,00 217.000 248.000
279.000
Materiais e Componentes R$ 2 1,00 147.000 168.000
189.000
Outros Custos e Despesas Variáveis R$ 0 ,80 5.600 6.400
7.200
Soma - Custos e Despesas Varáveis R$ 2 1,80 152.600 174.400
196.200
Margem de Contribuição R$ 9 ,20 64.400 73.600
82.800
Orçamento - Gastos Mensais

7
Custos Fixos de Manufatura 37.000 37.000
37.000
Despesas Comerciais e Administrativas 33.000 33.000
33.000
Total - Custos e Despesas Fixas 70.000 70.000
70.000
RESULTADO OPERACIONAL -5.600 3.600
12.800

O enfoque do orçamento flexível é possível, então, com os


eventos que têm a possibilidade de uma mensuração unitária, que
correspondem aos dados variáveis, como apresentado na primeira parte da
Tabela 3.1 outro enfoque do orçamento flexível é não assumir nenhuma faixa
de quantidade ou nível de atividade esperado. Faz-se apenas o orçamento dos
dados unitários, e as quantidades a serem assumidas serão as realmente
acontecidas, à medida que ocorrerem. Entendemos que, apesar de ser um
conceito com alguma aplicação, foge ao fundamento do orçamento, que é
prever o que vai acontecer. Esse conceito dificulta, em muito, a continuidade do
processo orçamentário, que são as projeções dos demonstrativos contábeis.
(site http://www.keepandshare.com/).
Para o administrador tenha uma base de orçamento flexível
deve ser basear nos conhecimentos dos padrões de comportamento onde e
preparada uma faixa de nível podendo o conjunto de orçamento ajustável a
qualquer nível de atividade.

2.3 DEMOSTRATIVO CONTABIL LEI 6.404\74

Segundo o art. 176. Ao fim de cada exercício social, a


diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as
seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a
situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício, o
balanço patrimonial, a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, a
demonstração do resultado do exercício, a demonstração dos fluxos de caixa,
se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

8
Conforme o art. 176 § 1º diz: As demonstrações de cada
exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior.

2.3.1 DEMOSTRATIVO DO RESULTADO DE EXERCICIOS

A DRE trata de um relatório contábil e é muito importante


para as empresas, pois nela apresentara toda a situação econômica, seja,
lucro ou prejuízo. Ela e composta de Receitas e Despesas. Ex:

Receitas Despesas
Vendas de mercadorias 45.500,00 Vendas canceladas 15. 450,00
Juros 10.000,00 ICMS s\ vendas 5.108,50
Materiais de consumo 500,00
Ordenados e salários 10.000,00
Descontosconcedidos 1.300,00

Total 55.500,00 Total 32.358,50


Lucro 23.141.50

2.3.2 DEMOSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO

DVA e um relatório contábil econômica que indica as


riquezas geradas pela empresas e o e a sua distribuição. A DVA surgiu na
Europa. Ela atenda as necessidades de todos os tipos de usuários.
Convencionou chamar de balanço social que apresenta um conjunto de
informações que inclui a relação profissional, a evolução de emprego, a
formação profissional, a condição de higiene e de segurança, pagamento de
funcionários pagamento de impostos, etc.

2.3.3 FLUXO DE CAIXA

A demonstração de fluxo de caixa e fundamental e


essencial para um bom funcionamento da empresa onde permite as empresas

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demonstrar todas as operações financeiras realizadas no exercício
possibilitando uma decisão sobre as aplicações e todos os recursos
financeiros.

2.3.4 BALANÇO PATRIMONIAL

É uma demonstração financeira obrigatória segundo a lei


6.404\76, é um dos relatórios mais importantes de uma empresa onde
apresenta todas as peculiaridades das empresas onde os interessados
extraem informações precisas
O balanço patrimonial e composto de contas do ativo, passivo
e patrimônio liquida que deve ser elaborado sem nenhum erro, podendo o seu
erro ser prejudicial para empresa.Existe uma ordenação correta das contas
contábeis conforme a lei 6.404\76 que estabeleceu uma estrutura padrão.
Modelo de um balanço patrimonial conforme a lei 6.404\76.
MODELO DE BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
DISPONÍVEL Fornecedores
Caixa Obrigações Fiscais
Bancos c/
Obrigações Sociais e Trabalhistas
movimento
Bancos c/
Outras Contas a pagar
aplicação
CRÉDITOS
Duplicatas a
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
receber
(-)Duplicatas
Fornecedores a pagar
descontadas
Adiantamentos a
Empréstimos bancários
fornecedores
Adiantamentos a Outras Contas a pagar

10
empregados
Adiantamentos a
sócios
Impostos a
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
recuperar
Outras contas a
Aluguéis Ativos a vencer
receber
ESTOQUES Outras receitas a vencer
Mercadorias
Matérias primas PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Produtos
Capital Social
acabados
DESPESAS DO
EXERCÍCIO Lucro do Exercício
SEGUINTE
Prêmios de
Lucros Acumulados
Seguros a apropriar
Juros Passivos a
(-) Prejuízos acumulados
apropriar
Reservas de Lucros
REALIZÁVEL A
Reserva Legal
LONGO PRAZO
Empréstimos a
sócios
Investimentos
temporários a longo =
prazo
Despesas
antecipadas
Outras contas a
=
receber

11
PERMANENTE =
INVESTIMENTOS
Participações
permanentes em =
outras empresas
Participações em
fundos de
investimentos
Outros
=
investimentos
IMOBILIZADO
Imóveis =
Móveis e
Utensílios
Maquinários =
Veículos
Equipamentos de
=
informática
Instalações
Construção em
=
andamento
Terrenos
(-) Depreciação
=
acumulada
DIFERIDO
Despesas pré-
operacionais

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

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2.3.5 DEMONSTRATIVO DE MUTAÇÃO DE PATRIMÔNIO LIQUIDO

Patrimônio liquido, são os recursos próprios das empresas os que


representam os valores pertencentes aos sócios também e conhecido como
Capital Próprio ou riqueza Liquida. A empresa possui uma obrigação com os
seus sócios no valor do patrimônio liquido. Capital social, reserva de capital,
ajuste de avaliação patrimonial, reservas de lucros, lucros e prejuízos
acumulados, ações em tesourarias são contas pertencentes ao Patrimônio
Liquido. Ex. estrutura de patrimônio liquido:

Ativo Passivo + Pl
Bens Obrigações
Direitos Patrimônio líquido

2.4 ANÁLISES DE REGRESSÃO LINEAR

O objetivo da regressão e possibilitar a previsão de comportamento de


uma variável dependente a partir do conhecimento de uma ou mais variável
independente, usando a forma probabilística, porque nem sempre e possível
saber a medição preciso dos valores.
A regressão linear é uma equação matemática que permite descrever e
compreender a relação entre duas variáveis, sendo, representada por X e Y.
Ex. da equação reta: y= a+b.x n (∑ xy)-( ∑x∑y)
y
b=_______________________

n(∑
x
2 ¿−¿

x ∑y- b ∑x
a=__________
n

13
2.5 ESTATITICA DESCRITIVA

A estática e essencial para um contador, ela o ajudara como também na


seleção de e organização de estratégia a ser adotada no empreendimento e na
avaliação de perca e lucro.
A estática descritiva serve para analise e interpretação de dados com
uma margem de incerteza. Na estática descritiva usamos muito gráficos e
tabelas e com calculo de medida poderemos compreender melhor. A tabela
tem que apresentar cabeçalho, corpo e rodapé, elas podem ser em série
cronológica série geográfica ou de localização, série especifica e distribuição
de freqüência.

2.5.1 AMOSTRA

È um subconjunto de consumidores, ou seja, é retirada da população em


um processo de seleção para estimar algo sobre a população quanto mais
variada for a população, maior será a amostra necessária. As amostras podem
ser probabilísticas e não probabilística.
Amostragem probabilística em que a seleção é aleatória onde todos os
elementos têm probabilidade igual de ser sorteado. Elas podem ser
classificadas em amostragem aleatória simples, amostragem aleatória
sistemática, amostragem estratificada e amostragem por conglomerados.
Amostragem não probabilística não e possível generalizar os resultados
para a população, pois não garantem a representativa da população. Elas
podem ser classificadas em amostragem acidental, amostragem por
julgamento, amostragem intencional e amostragem por quotas.
O censo coleta informações sobre todos os elementos da população e a
amostragem somente de uma parte da população. Para as pesquisas a
amostragem e melhor método do que o censo pode usar uma população
infinita com a vantagem de menor economia, menor tempo, teste destrutivos,
precisão controlada e conclusões obtidas da amostra da população. O censo e
realizada com uma pequena parte da população, que apresenta grande
variabilidade. Formula para calculo de amostragem:

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1 N*no
No=____ n=_______
2
E N+n
0 0

N= tamanho da população;

Eo= erro amostral tolerável;

n0= primeira aproximação do tamanho da amostra;

n= tamanho da amostra.

2.6 MÉTODOS QUANTITATIVOS NAS ATIVIDADES CONTÁBEIS

Técnicas estatísticas e matemáticas que são usadas para solução de


problemas, caracterizam-se pelo emprego de quantificação tanto nas
modalidades de coleta de informações quanto no tratamento dessas por meio
de técnicas estatísticas, (Teixeira e Pacheco (2005, p. 60)).
Para Lima (2005), os métodos quantitativos mais comumente utilizados
pelas ciências sociais em geral são: a programação linear, a análise insumo-
produto, modelos para planejamento e controle de projetos (como o PERT-
CPM), a teoria da decisão, a análise fatorial, a regressão, a correlação entre
variáveis e as séries temporais.
Os métodos quantitativos nos possibilitam uma analise com operações básicas
de aritméticas nos procedimentos contábeis onde utilizamos raízes quadrada,
porcentagem, conceito de juros, logaritmos, potencias razões, fluxos de caixa,
etc. Algumas representações estatísticas que ajudam a comunicar
informações: histogramas, diagrama de setores, ogivas, pictogramas,
polígonos de freqüência. A cada dia o computador vem se tornado uma
ferramenta essencial para o contador, ele possibilita a geração de dados
representativos estatísticas que auxilia na tomada de decisão.

2.7 SOCIEDADES ANONIMA

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Sociedade anônima é uma natureza jurídica regulamentada pela lei nº.
6.404/1976. O seu capital giro e dividido em ações elas podem ser compradas
ou vendidas sem a necessidade de escritura publica. Existem dois tipos de
sociedades anônimas:

Sociedade Anônima de Capital Aberto: gera o capital liberando a venda de


ações para o publico em geral.

Sociedade Anônima de Capital Fechado: o capital também e divido em


ações a diferença que essas ações somente são distribuídas internamente.

A S\A interfere diretamente no mercado financeiro, apesar dela perder em


complexidade para sociedade limitada ela e tão importante quanto a Ltda.De
acordo com a Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 de S\A:
Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em
ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de
emissão das ações subscritas ou adquiridas.

Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo,


não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes.

§ 1º Qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e se rege pelas


leis e usos do comércio.

§ 2º O estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo.

§ 3º A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades;


ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de
realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.

Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das


expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou
abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final.

§ 1º O nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer outro


modo tenha concorrido para o êxito da empresa, poderá figurar na
denominação.
16
§ 2º Se a denominação for idêntica ou semelhante a de companhia já
existente, assistirá à prejudicada o direito de requerer a modificação, por via
administrativa (artigo 97) ou em juízo, e demandar as perdas e danos
resultantes.

2.5 ESTABELICIMENTO EMPRESARIAL

Segundo a lei n. 10.406\2002:


Art. 1.142. Considera–se estabelecimento todo complexo de bens
organizados, para exercícios da empresa, por empresários, ou por sociedade
empresaria (Brasil 2002).
O estabelecimento e fundamental para o empresário e é composto de
duas formas de bens: material (veículos, computadores, moveis, etc.) e
imaterial (marca, invenção, etc.).
O fundo da empresa também e conhecido por aviamento e o seu valor e
mensurado pelo empresário na hora da venda.
Em casos de mais de um estabelecimento um será denominado sede e
os demais filial, agencia, sucursais. Estabelecimento empresarial não e mesmo
que ponto comercial. Quanto ocorrer uma alienação do estabelecimento ou
usufruto ou arrendamento a terceiros devem ser registrados junto a Junta
Comercial. Quando a venda fica assegurado o vendedor a concorrência no
prazo de cinco anos

2.6 OBRIGAÇÕES TRIBUTARIA LANÇAMENTOS

Tributo e toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo


valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada,
conforme a CTN art. 39.
Geralmente os tributos existentes no país, são impostos, taxas,
contribuição de melhoria, contribuição especial e empréstimos compulsórios.
Obrigação tributaria e a relação jurídica o qual o particular tem o dever
de presta dinheiro ao estado, ou de fazer ou não, ou tolerar algo no interesse

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da arrecadação ou das fiscalizações dos tributos. Lei n.1572 de 25 de outubro
de 1966, estabelece:

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou


cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.

Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato


gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por


objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.

§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por


objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância,


converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por


infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do
responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:

I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou


contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração,
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mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa
emitida por quem de direito;

II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja


elementar;

III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo


específico:

a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem


respondem;

b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes,


preponentes ou empregadores;

c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de


direito privado, contra estas.

Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da


infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos
juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada


após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de
fiscalização, relacionados com a infração.

Art. 175. Excluem o crédito tributário:

I - a isenção;

II - a anistia.

Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o


cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal
cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

19
2.6.1 TRIBUTOS EMPRESARIAIS

Contabilidade Tributária, e um campo que se ocupa da contabilização


das empresas sobre lucros e resultados que geram obrigações tributarias. No
Brasil os referidos tributos são de legislação da União, basicamente Imposto de
Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Estados, municípios e
Distrito Federal também exigem outros tributos.

Fabretti (2001:27) conceitua a Contabilidade Tributária como “o ramo da


contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, princípios e
normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea
e adequada.”

Alguns princípios impostos pela legislação nessa área:

 A interpretação da legislação tributária levará em conta os principios de


contabilidade geralmente aceitos somente quando não resultarem em
redução do imposto de renda devido.

 Os gastos das empresas para serem dedutíveis ou indedutíveis do


imposto de renda, devem estar "a priori" registrados como "despesas"
ou "custos" na escrituração contábil.

O tributo brasileiro e muito grande trazendo um enorme custo financeiro pra


as empresas, a cerca de 59 tributos cobrados, entre impostos, taxas e
contribuições.Em outubro de 2001 duas novas contribuições passaram a ser
cobradas das empresas: 10% sobre o montante do FGTS em caso de
despedida sem justa causa e 0,5% sobre o total da folha de pagamento (Lei
Complementar nº 111/2001[1]).

2.6.1.1 ICMS
Por conseqüência do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços), levam muitas empresas a operarem no vermelho. O ICMS é um dos
mais importantes, porque corresponde a maior fatia (47%) de toda a

20
arrecadação do país e é aquele que incide sobre a circulação de mercadorias e
a prestação de serviços de transporte e de comunicação. Cada estado tem a
sua alíquota especifica dependendo do material comercializado.

2.6.1.2 IR

O imposto de renda foi criado em 1922, é cobrado de pessoas físicas e


jurídicas com taxas proporcionais ao patrimônio e rendimentos.

São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):

I – as pessoas jurídicas;

II – as empresas individuais.

Alíquota são diferentes dependendo da renda a base de cálculos em


2010 é:

Isento – até R$1.499.16


7% – de R$1.499,16 até R$2.246,75
15% – de R$2.246,75 até R$2.995,70
22,5% – de R$2.995,70 até R$3.743,19
27,5% – mais de R$3.743,19

Deveram entregar o IR os contribuintes que receberam a R$15.764,28,


incluindo salário, pensões, alugueis, etc., todos que recebeu rendimentos não
tributáveis ou tributáveis apenas na fonte com valor acima R$40 mil, todos que
possui patrimônio no valor total de R$80 mil, todos que teve renda bruta
superior a R$78.821,40 com atividades rurais, participou de uma empresa
como titular ou sócio em qualquer época do ano e obteve ganho através de
operações em bolsas de valores.

O prazo para a entrega o IR geralmente vai de março ate o começo de


abril. A multa para quem faz o envio depois da data de vencimento e no
mínimo, R$165,74 e, no máximo, 20% do valor devido.

21
Os tributos do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas
ou não.

As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de


falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas
jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que
perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do
passivo (Lei 9.430/96, art. 60).

As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como


suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais
pessoas jurídicas (Constituição Federal, art. 173 § 1º).

Os tributos das pessoas jurídicas, por opção ou por determinação legal,


são tributados no simples, lucro presumido, lucro real e lucro arbitrado.

As bases de calculo integram a quaisquer ganhos e rendimentos de


capital independente de sua natureza.

2.6.1.3 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A Contribuição Social é um tributo destinado a custear atividades


estatais especificas que não são inerentes ao Estado. O FGTS, Contribuição
Sindical, etc. são alguns exemplos de contribuição social.

A lei complementar n° 110 de 2001, diz:

Art. 1o Fica instituída contribuição social devida pelos empregadores em caso


de despedida de empregado sem justa causa, à alíquota de dez por de Serviço
– FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescido das
remunerações aplicáveis às contas vinculadas. (cento sobre o montante de
todos os depósitos devidos, referentes ao Fundo de Garantia do Tempo

Art. 2o Fica instituída contribuição social devida pelos empregadores,


à alíquota de cinco décimos por cento sobre a remuneração devida, no mês
anterior, a cada trabalhador, incluídas as parcelas de que trata o art. 15 da Lei
no 8.036, de 11 de maio de 1990..
22
As contribuições são recolhidas pelas redes arrecadadoras e repassada
Caixa Econômica Federal, falta ou o não recolhimento, o infrator sofrera a
multa de 75% calculada de acordo com a contribuição devida.

A lei complementar n° 110 de 2001, diz:

Art. 4o Fica a Caixa Econômica Federal autorizada a creditar nas contas


vinculadas do FGTS, a expensas do próprio Fundo, o complemento de
atualização monetária resultante da aplicação, cumulativa, dos percentuais de
dezesseis inteiros e sessenta e quatro centésimos por cento e de quarenta e
quatro inteiros e oito décimos por cento, sobre os saldos das contas mantidas,
respectivamente, no período de 1o de dezembro de 1988 a 28 de fevereiro de
1989 e durante o mês de abril de 1990.

3. CONCLUSÃO
No dia a dia de uma empresa acontecem vários fatos, onde o
administrador tem que estar informado de tudo o que acontece. Para que a
empresa tenha um bom desenvolvimento o contador juntamente com
administrador é responsável pelas atividades administrativas, e para eles
tomarem o rumo certo e necessário de um orçamento flexível e planejamento
financeiro, è através dele que serão tomadas todas as decisões cabíveis dentro
da lei. Com auxilio da lei complementar n.6.404\76, o contador poderá tomar as
decisões dentro da legalidade para um bom andamento dos demonstrativos da
empresa, sem se esquecer dos tributos e das contribuições sociais que as

23
empresa deverá arcar. È essencial e indispensável um contador bem
informado.

REFERENCIAS
Batistude, Jossan, Direito empresarial e tributário: ciências contábeis IV ̸
Jossan Batistude, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

Costa, Jose Manoel da, pratica e legislação trabalhista: ciências contábeis II ̸


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