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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA

ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO

CURSO: GESTÃO DISCIPLINA: PTP III GESTAO


FINANCEIRA-LABORAL –PÓS LABORAL
DOCENTES: GRUPO
DATA: 12/03/2021
Notas:
a) Duração do Teste: até dia 05/11/18;
b) Responda clara e objectivamente as questões colocadas, o mais legível possível.
c) O Teste é individual e não é permitido qualquer tipo de consulta do material de
Estudo.
Grupo I- Teórica

1. Debruce sobre a relevância do estudo de planeamento e controle financeiro.


O planejamento financeiro é um aspecto importante das operações das empresas porque
fornece um mapa para a orientação, a coordenação e o controle dos passos que a empresa
dará para atingir seus objetivo. É relevante estudar o PCF pois este nos irá guiar em
função dos objectivos empresariais que facilitarão a tomada de decisões futuras de
maneira mais rápida, coerente e eficaz. Assim, a prática sistemática do planeamento
tende a reduzir a incerteza envolvida no processo decisório e, consequentemente,
provocar o aumento da probabilidade de alcance dos objectivos e desafios estabelecidos
para a empresa e efectuar controles no fim para verificar se houveram desvios e se estes
são significativos.
a) O que são modelos de planeamento Financeiro?
São instrumentos técnico-científicos geralmente utilizados para elaboração do plano
financeiro.

1. O método do percentual de vendas


 O método matemático
2. O método de regressão (simples e múltipla)
3. O método do ponto crítico

2. Quando é que os MLB de exploração se identificam-se com RAJIAR?


Os MLBT correspondem ao somatório dos resultados e CFF e imposto (RAJI), e das
amortizações, reintegrações e provisões de exploração e extra-exploração, identificando-
se com resultados anuais antes de amortizações e reintegrações, provisões, CFF e
provisão para impostos futuros (RAJIAR)
OS MLB de exploração identificam-se com RAJIAR na hipótese de não existirem outros
custos ou resultados inorgânicos.
3. Diferencia a viabilidade económica da financeira
O conceito de viabilidade económica da empresa está associado ao de risco económico,
pois, quanto maior for o risco económico da empresa, mais preocupações originará a sua
viabilidade económica e vice-versa; esta bavalia os custos e beneficios associados ao
projecto. Ao passo que a financeira ao risco financeiro com o investimento, estima o total
de montante necessário para colocar o projecto em prática.

4. A Rendibilidade da empresa é um indicador do seu desempenho em gerar resultados,


sendo definida como a relação entre os valores obtidos e os recursos globais afectos à sua
prossecução. Indique os principais indicadores de rendibilidade.
os principais indicadores de rendibilidade são:
De exploração (Resultado de exploração)
Global (Resultados líquidos)
Dos capitais próprios
Contendo os seguintes indicadores:
 Valor acrescentado bruto (VAB);
 Valor acrescentado líquido (VAL);
 Meios libertos brutos totais (MLBT);
 Meios libertos brutos de exploração (MLB);
 Resultados de exploração (RE);
 Resultados antes de custos financeiros de financiamento e de impostos sobre lucros
(RAJI);
 Resultados antes de impostos sobre lucros (RAI);
 Resultados líquidos (RL);
 Meios libertos líquidos totais (MLL);
 Resultados antes de custos financeiros de financiamento e depois de imposto sobre lucros
(RAJDI)
5. Discuta a relevância da margem de contribuição.
margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e o custo variável
(industrial e não industrial), é importante por criar uma vantagem competitiva visto que
pode ser utilizado para reduzir os preços dos produtos da empresa.
6. Discuta o propósito da análise económica e financeira.
A análise financeira tem como propósito a recolha de informações e o seu estudo por
forma a obter respostas seguras sobre a situação financeira da empresa e a comparação
com outras entidades.

7. Análise financeira - Consiste no exame do Balanço e da Demonstração de Resultados de


uma empresa, submetendo-os aos estudos mais críticos no sentido de avaliar a situação
exacta da empresa, no campo financeiro, isto é, analisando a sua tesouraria, situação de
devedores e credores, financiamento do seu imobilizado, os custos e proveitos, etc.
Critique a abordagem tradicional da análise financeira.

R: Esta abordagem possui várias limitações visto que visa dar a conhecer a capacidade da
empresa para satisfazer as suas obrigações com base no balanço contabilístico. Outra limitação
deve se ao facto de seu equilíbrio ocorrer quando o passivo corrente for igual ao activo corrente.
Não faz a análise com base na criação de valor, índices e rácios económico – Financeiros e só
abrange 2 demonstrações financeiras.
8. O nível do fundo de maneio funcional (FMF) ou necessidades de fundo de maneio
funcional (NFMF) pode ser influenciado na prática de negócios pelos diversos factores,
entre os quais, destacam-se: O sector económico em a empresa actua, hábitos e costumes
na concessão de crédito no sector, a tecnologia empregue e as políticas de compra e
venda, no que respeita à pagamentos e cobranças. Explique de que maneira estes factores
afectam a política de fundo de maneio ou necessidade em fundo de maneio dentro dem
empresa específica.
Ocorre fundo de maneio quando a empresa necessita de fundos para manter o ciclo
operacional. Quanto a influência por parte do sector, esta pode ocorrer na medida em que
há determinados sectores onde recorre – se a subcontratações, ou adiantamentos a
fornecedores. A política de concessão de créditos a clientes (PMR) é definida pela
empresa sendo que esta negoceia os seus próprios pazos de pagamentos. A tecnologia
emprege se for de alta qualidade e não apresentar avarias eventuais não aumentará as
políticas de Fundo de Maneio. Para os bancos, existir fundo de maneio é normal e
representa uma oportunidade de negócio, mas também revela que tais necessidades,
quando oriundas da má gestão poderão representar aperto financeiro e consequente risco
de incumprimento daí que deve se manter o fundo de maneio no nível mais baixo
possível
Grupo II Planeamento e controle Financeiro
1. O balanço da empresa Shonga, Lda, apresentava os seguintes elementos em 31/12/2017
em Meticais
Numerário----------------------------------- Fornecedores--------------------------------
50.000,00 60.000,00
D. Ordem------------------------------------ Outros Credores-----------------------------
70.000,00 90.000,00
Clientes-------------------------------------
200.000,00
Activo Circulante--------------------- Passivo Circulante-------------------150.000,00
320.000,00
Activo Fixo-------------------------------- EMLP--------------------------------------
400.000,00 270.000,00
Capital-------------------------------------
300.000,00
A.T-------------------------------------720.000,00 P.T-------------------------------------720.000,00
Dados adicionais
 Prevê-se que as vendas aumentem para 30% em 2018, passando para um total de
2.600.000,00
 A empresaesta a operar em sua plena capacidade; isto é, necessita de investimento em
activos fixos
 As amortizações acumuladas são de 200.000,00
 Estima-se que a margem de lucro seja de 10% e a política dos dividendos é estimado em
50%
Determina as necessidades externas adicionais para o ano de 2018 e interprete o resultado de
encontrado.
AFN pelo Método Matemático

A- Activo

L- Dividas a pagar (Exigível)

S- Vendas

S2- Vendas projectadas equiparadas ao período base

∆S- Variação no volume de vendas: ∆S = S2 – S1 = 600.000

d- percentagem de dividendos distribuídos

M- Margem de lucro = 10%

N.F.E- necessidades de Financiamento Externo


S2 = S + ∆S

2.600.000 = S(1+30%)

S = 2.000.000

N.F.E./AFN = A/S*(∆S) – L/S*(∆S) – M*S2*(1-d)

720.000 420.000
NFE = ∗600.000− ∗600.000−¿ 10%*2.600.000*(1-50%)= - 40.000
2.000.000 2.000 .000

2. Considere os seguintes elementos da empresa XYZ, Lda vocacionada na produção e


venda de trigo.
Descrição Valores em MT
Custos fixos 10.000,00
Custos variáveis unitários (CVU) 600,00
Receitas unitárias (PVU) 1.000,00
Determine:
a) Determine as quantidades de equilíbrio e em valor
R=C
Pvu*Qv = Cvu*Qv + CF
1.000*Qv = 600*Qv + 10.000
Qv = 10.000/400 = 25
b) Calcula o lucro no ponto de equilíbrio
L = R – C = 1.000*25 – (600*25 + 10.000) = 0
c) Determine as quantidades necessárias para que o lucro seja de 1.000.000,00MT.
L = R – C = 1000.Qv – (600*Qv+10.000) = 400Qv – 10.000
1.000.000 = 400Qv – 10.000
Qv = 1.010.000/400 = 2.525

3. O Balanço e a demonstração de resultado para a Damon Company são mostrados a


seguir:
Balanço a 31 de Dezembro de 2013 (Milhares de dolares)
Caixa 80 Fornecedores 160
Contas a receber 240 Outras contas a pagar 40
Inventários 720 Emprestimos obtidos 252
Total de activos corrente. 1040 Total do passivo corrente 452
Activos tangiveis 3200 Emprestimos Obtidos 1244
Total dos activos 4240 Total de Passivo 1696
Ações ordinarias 1605
Lucros acumulados 939
Total do passivo e Fundos Proprio 4240

Demonstração de resultado do exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2013 (Milhares de


dolares)
Receita de vendas 8000
Custos/gastos operacionais 7450
Dados por açao:
Preço da açao ordinaria 16,96
Lucro por açao 1,60
Dividendos por açao 1,04
Notas:
1- A empresa adopta o PGC - NIRF
2- A empresa tem um índice de liquidez na ordem de 2,3;
3- O custo de capital para os empréstimo são de 10%;
4- A Suponha que a taxa de IRPC seja de 40%;

Trabalho a realizar:

a) A empresa operou com sua capacidade total em 2013. Espera-se uma variação positiva
das vendas na ordem de 20% durante 2014. Fruto dessa cifra nas vendas, os dividendos
por acção de 2013 poderão aumentar para 1,10. Use o método da percentagem de vendas
para determinar quanto financiamento externo é requerido, desenvolvendo o balanço e a
demonstração de resultado pro-forma da empresa e use o AFN como item de equilíbrio.
b) Se a empresa deve manter um índice de liquidez de 2,3 e um índice de endividamento de
40%, quanto financiamento, depois da primeira etapa da previsão, será obtido, usando
empréstimos de curto e longo prazo e ação ordinária?

c) Faça a segunda etapa da previsão das demonstrações financeiras, incorporando retro


informações financeiras, usando os índices da letra b). Suponha que a taxa de juros média
sobre a divida mantêm-se inalterável.

Resolução:

Descrição 2013 2014 (1 aprox) Ajustes 2014 (2 aprox)


Activo
Caixa 80 96 96
Contas a receber 240 288 288
Estoques 720 864 864
Total de activos 1040 1.248 1.248
circul.
Activos fixos 3200 3840 3840
Total dos activos 4240 5.088 5.088
Passivo
Fornecedores 160 192 192
Outras contas a pagar 40 48 48
ECP 252 252 +50,6+5,06 307,66
Total do passivo 452 492
circul.
Exigivel de longo 1244 1244 +706,8+70,7 2021,5
prazo
Total de obrigaçoes 1.696 2.228
Ações ordinarias 1605 1605
Lucros acumulados 939 1054.5
Total do passivo e 4256 4.887.5
patr. liquido
NFE / FAN / AFN 0 200,5
(AT - PT)

Mapa de Fontes de Financiamento


Tipo de Capital Peso Montante Taxa de juros Juros
Crédito de c. Prazo (ECP) 50,6 10% 5,06
Crédito de longo Prazo(ELP) 706.8 10% 70,7
Acções ordinárias 1605 --- ---
Total 2.362,40 75,76

2013 1 aprox 2 aprox


Vendas 8000 9600 9600
Custos operacionais (7450) (8940) (8940)
RAIJ 550 660 660
Juros 0 0 (75,76)
RAI 550 660 584,24
IRPC (40%) (220) (264) (233.696)
L. Líquido 330 396 350,554
Dividendos (214.5) (272.25)
Lucro a Reter 115.5 123.75

2013
LPA = Lucro líquido/Acções ordinárias
Acções ordinárias = 330/1.6 = 206.25
DPA = Dividendos pagos a detentores de acções ordinárias/Acções ordinárias a pagar
Dividendos pagos a detentores de acções ordinárias (2013) = 206.25*1.04 = 214.5
2014
LPA = Lucro líquido/Acções ordinárias
Acções ordinárias = 396/1.6 = 247.5
DPA = Dividendos pagos a detentores de acções ordinárias/Acções ordinárias a pagar
Dividendos pagos a detentores de acções ordinárias (2014) = 247.5*1.1 = 272.25

Passivo corrente (máx) = Activo corrente (1 aprox)/LG = 1248/2.3 = 542,6


Passivo Corrente Adicional (créd.c.prazo)=Passivo corrente (máx) – Passivo corrente (1 a aprox.)
= 542,6 – 492= 50,6
Capital Alheio = Passivo Corrente (1 aprox.) + Passivo ñ corrente (ELP)= 542,6 + 1244 =
1.786,6
Capital Alheio Adicional = Total do Activo (1a aprox.)/2 – capital Alheio = 5.088/2 – 1786,6 =
757,4
Passivo de médio e longo prazo(E.l.prazo - Adicional) = Capital Alheio Adicional – passivo
corrente Adicional = 757,4 – 50,6 = 706.8
Capital Social Adicional = NFE – Capital Alheio Adicional = 200,5 – 757,4 = - 557

Grupo III- Rendibilidade da empresa

4. Considere os seguintes elementos refentes a demonstração de resultados e o balanço


patrimonial da empresa CAUP, Lda.
MDR
Descrição 2016 2017
1. Vendas Liquidas 3.000.000,00 6.000.000,00
2. Custos Operacionais ¹ 2.825.000,00 5.590.000,00
3. Receitas de Extra Exploração 15.000,00 30.000,00
4. CFF 75.294,12 157.647,06
5. Imposto (em vigor em Moçambique) ²

Balanço
Descrição 2016 2017
Activo
Disponível 100.000,00 200.000,00
Clientes 2.295.000,00 4.590.000,00
Mercadorias 183.400,00 366.800,00
Imobilizados Bruto 3.107.500,00 6.805.425,00
Amortizações (310.750,00) (561.500)
Imobilizados Líquidos 2.796.750,00 6.243.925,00
Total do activo 5.375.150,00 11.400.725,00
Passivo e Capital Próprio
Passivos
Empréstimos de médio e longo prazo 1.453.750,00 2.907.500,00
Fornecedores 1.097.825,00 2.195.650,00
Credor Estado 1.031.825,00 2.063.650,00
Capital Próprio
Capital Social 1.713.750,00 3.653.175,00
Resultados 78.000,00 580.750,00
Passivo Total e Capital Próprio 5.375.150,00 11.400.725,00
Notas:
¹ Os custos operacionais, incorporam os seguintes itens:
 Custos de matérias-primas: 36% dos custos operacionais para 2016 e
2.034.000,00MT para 2017;
 Remunerações: 27% dos custos operacionais para 2016 e 1.525.500,00MT para 2017;
 Direitos Aduaneiros: 4% dos custos operacionais para 2016 e 226.000,00MT para
2017;
 Amortizações: 310.750,00MT para 2016 e 561.500,00MT para 2017.
 O somatório destes custos deve ser igual ao total dos custos operacionais.
²O imposto s/rendimento corresponde aos respectivos anos 2016 e 2017 para efeito da
elaboração do Mapa de Fluxos Financeiros e Quadro Indicador de Rendibilidade.
Pretende-se:
a) Mapa dos Fluxos Financeiros da empresa CAUP, Lda

Nº de
Rubricas
Ordem
2017

1 Vendas líquidas
6.000.000
2 Variação do crédito concedido
2.1 Clientes c/corrente 2.295.000
3 Recebimentos de exploração (1-2) 3.705.000
4 Custos de M. C. M. Vendidos ou consumidos 2.034.000
5 Outros custos 1.525.500
6 Amortizações do exercício 561.500
7 Provisões para credores duvidosos
8 Provisões para depreciação de stocks
9 Impostos aduaneiros 226.000
10 Custos de exploração (4+5+6+7+8+9) 4.347.000
11 Amortizações do exercício 561.500
12 Provisões para credores duvidosos
13 Provisões para depreciação de stocks
14 Variação de existencias 183.400
15 Despesas de exploração [(10-11-12-13)+14] 3.968.900
16 Variação de crédito obtido
16.1 Credor-Estado 1.031.825
16.2 Fornecedores c/corrente 1.097.825
17 Pagamentos de exploração (15-16) 1.839.250
18 Tesouraria de exploração (3-17) 1.865.750
19 Recebimentos de extra-exploração (20+21+22+23+24) 3.396.175
20 Receitas financeiras e outros proveitos inorgânicos 30.000
21 Outros devedores (∆ de crédito concedido) 0
22 Outros credores (∆ de crédito obtido) 0
23 Exigível a M. e Longo prazos (∆ de crédito obtido) 1.453.750
24 ∆ Capital social 1.939.425
25 Custos financeiros de financiamento 157.647.06
488.112,940
26 Imposto sobre lucro 8
27 Investimento (capital fixo e outros) 3.697.925
28 Lucros distribuídos
29 Amortizações e reintegrações extra-exploração
30 Provisões para outros devedores
Pagamentos extra-exploração 4.343.685
31 [(25+26+27+28)±29±30]
32 Tesouraria de extra-exploração (19-31) - 947.510
33 Tesouraria Global (18+32) 918.240
34 Disponível inicial 200.000
35 Saldo acumulado de tesouraria (33+34) 1.118.240

b) Quadro de indicadores de rendibilidade da empresa CAUP, Lda.


Ordem Descricao 2016 2017
1 Vendas liquidas 3.000.000 6.000.000
2 Custo das mercadorias vendidas 1.017.000 2.034.000
3 Outros custos
3.1 Remuneracoes 762.750 1.525.500
3.2 Direitos Aduaneiros 113.000 226.000
4 Meios liberto brutos de exploracao (1-2-3) 1.107.250 2.214.500
5 Amortizacoes 310.750 561.500
6 Provisoes 0 0
7 Resultados de exploracao (4-5-6) 796.500 1.653.000
8 Amortizacoes extra exploracao 0.00
9 Provisoes extra exploracao 0.00
30.000
10 Outros resultados (Resultado extra-exploracao) 15.000
11 Meios libertos brutos totais (4+8+9+10) 811.500 1.683.000
12 RAJI (7+10) 811.500 1.683.000
13 Custos financeiros de finnanciamento (CFF) 75.294,12 157.647,06
14 RAI =12-13 736.205,88 1.525.352,94
15 Imposto 235.585,8816 488.112,9408
16 Resultado liquido (14-15) 500.620 1.037.240
17 Meios liberto liquidos totais (MLLT) = 16+5 811.370 1.593.740
1.194.887,05
18 RAJDI =12-15 575.914,1184 2
19 Remuneracoes e encargos sociais 762.750 1.525.500
20 Impostos directos 348.585,8816 714.112,9408
2.233.585,88 3.836.412,94
21 VAB = 17+13+15+19+20 3 2
1.922.835,88 3.274.912,94
22 VAL=21-5-6-8-9 3 2

Grupo IV- Analise económica e financeira


1. A FOFA, Sarl teve no ano passado um rendimento por acção de 4 cts e pagou 2 cts de
dividendos. O valor escritural por acção no ano passado foi de 40 cts, ao passo que o
ganho total retido aumentou em 12.000 cts durante o ano. A empresa não possui acções
preferenciais nem foram feitas novas emissões durante o ano. Se o exigível total da
empresa for de 120.000 cts, qual foi no ano passado, o seu grau de dependência?
AT = 40*12.000 = 480.000
GD = C.A/A.T = 120.000/480.000 = 25%
2. Complete o balanço patrimonial e as informações sobre vendas na tabela seguinte para a
KNOW HOW, Lda usando dados financeiros:
 Indice de endevidamento: 50%
 Indice Liquidez Reduzida: 0,80
 Rotacao do Activo Total: 1,50
 Prazo médio de recebimentos: 30 dias
 Rendibilidade das vendas: 30%
 Rotação de stocks: 5

Activo Valores Passivo Valores


Caixa 47.600 Contas a pagar 59.500
Contas a receber 50.000 Emprest. De Longo 50.000
prazo
Inventários 84.000 Ações Ordinárias 220.000
Ativo Tangíveis 218.400 Lucros retidos 90.500
Total do activo 400.000 Total do Passivo 200.000
Vendas 600.000 CMCMVC 420.000

Índice de endividamento = Passivo Total/ Activos totais


Passivo Total = 400.000*50% = 200.000

Índice de Liquidez seco (liquidez reduzida) = [Activo corrente – (Inventários + Activos


Biológicos)]/Passivo corrente
0,8 = (caixa/contas a apagar)
Caixa = 0,8*59.500 = 47.600

Giro de activos totais = Vendas / Activos totais


1,5 = Vendas/400.000
Vendas = 400.000*1,5 = 600.000

Índice de rotação de stock = Custo dos Produtos Vendidos/(Stocks +Activos Biológicos)


5 = CMCV/Inventários
Inventários = 420.000/5 = 84.000

PMR/PMC = Contas a receber / [(Vendas anuais /360)


30 = Contas a receber / [(600.000 /360)
Contas a receber = 50.000

Margem líquida = LL / Vendas


30% = LL/600.000
LL = 180.000
CMVC = Vendas – LL = 600.000 – 180.000 = 420.000

3. A empresa Omega, Lda que se dedica ao comércio geral de artigos vestuários,


apresentava o seguinte balanço patrimonial em 31/12/2018 em Mts: Caixa=303.500,
Fornecedores de imobilizado= 1.850.366, bancos = 200.000, créditos bancários para
meios circulantes = 650.000, provisão p/ clientes e mercadoria 200.000, CP= 4.713.000,
clientes = 1.200.000, Mercadoria= 900.000, créditos bancários M.L. prazo= 1.950.000,
Fornecedores C/C = 600.600, Fornecedores c/T= 850.000, títulos a receber= 709.800,
antecipações activas = 500.666, equipamento= 3.200.000, veículos= 1.800.000, OMB=
2.000.000.
Pretende-se:
a) Com o auxílio do método dos rácios faça a avaliação da situação económica e financeira
da empresa acima citada. Comente sobre o nível de eficiência de gestão e rendibilidade
da empresa.
Ac = 500.666+200.000+303.500 +709.800+1.200.000 + 900.000 – 200.000 = 3.613.966
Pc = 650.000 + 600.600+850.000+1.850.366 = 3.950.966
Índice de liquidez Geral = Activo corrente / Passivo corrente
LG = 3.613.966/3.950.966 = 0,915 < 2, O índice de liquidez geral da Omega, Lda situa-se abaixo
da média do sector, de forma que a sua posição de liquidez é relativamente fraca, e a Omega,
Lda terá dificuldades de atender as suas obrigações correntes, isto é, além de estar abaixo da
media do sector, ela não consegue liquidar totalmente as suas dividas com os credores actuais.

Índice de endividamento = Passivo Total/ Activos totais = 5.900.966/10.613.966 = 0,56>0,3,


Este índice avalia a percentagem dos recursos fornecidos pelos credores; o índice de
endividamento da Omega, Lda é de 56%, isso significa que os seus credores fornecem mais da
metade das fontes de recursos totais da empresa. A média do sector é de 30%, portanto, a
Omega, Lda teria dificuldades em tomar recursos adicionais de empréstimos sem primeiramente
captar mais capital social.
Os credores relutariam em emprestar mais caixa à empresa e a administração da empresa
provavelmente se sujeitaria ao risco de falência se procurasse expandir o índice de
endividamento ainda mais mediante captações adicionais de recurso.
Activo total 4.713 .000
Solvabilidade Total = = =0,8<1,5
Passivo total 5.900.966
O capital próprio da empresa não garante a liquidação do passivo, e esta solvabilidade está
abaixo da média do sector o que indica que a empresa atualmente apresenta pouca estabilidade e
sustentabilidade financeira pois com meios próprios não consegue liquidar a sua dívida total sem
ter de recorrer a financiamento.
Endividamento MLP = Passivo de MLP/AMLP = 1.950.000/7.000.000 = 0,28<0,4, o índice de
endividamento de MLP da Omega, Lda é de 28%, isso significa que os seus credores fornecem
menos da metade das fontes de recursos permanente da empresa. A média do sector é de 40%,
maior que a da empresa, logo a empresa possui uma estrutura de capital de médio e longo prazo
melhor que as demais do sector.

b) Considere os rácios como os ideais para este sector:

Formulas Valores
LG 2
ROV 0,15
RBV 0,5
Solvabilidade Total 1,5
LR 1,5
LI 2
RLV 0,06
AF 0,6
RCP 0,10
DF 0,5
RS 15 Vezes
Endividamento 0,30
RAT 8 Vezes
Endividamento MLP 0,40
PMS 30 Dias
Cobertura dos encargos financeiros 2,0
PMR 30 Dias
Cobertura do serviço da divida 1,5
PMP 60 Dias

IVA= 17%
Compras com IVA= 5.728,00 Mts prestação anual da divida.
(K+J)= 2.116.789,00 Mts

4. Considere os balanços patrimoniais das empresas “A” e “B”, apresentado em milhares de


USD, no final dos seus anos económicos:

Rubricas Empresa A Empresa B

Activo Fixo Líquido 350.000,00 300.000,00

      Existências 50.000,00 50.000,00

      Clientes 80.000,00 80.000,00

     Outros Devedores 15.000,00 15.000,00

      Estado e Outros Entes Públic. 5.000,00 5.000,00

      Disponilbilidades 5.000,00 55.000,00

            Total Activo Circulante 155.000,00 205.000,00

Total Activo 505.000,00 505.000,00

Capital Próprio 140.000,00 200.000,00

Passivo a médio e longo prazo 140.000,00 200.000,00

      Dívidas a Instituições de créd. 125.000,00 5.000,00

      Fornecedores 75.000,00 75.000,00

      Outros credores de exploraç. 15.000,00 15.000,00


      Estado e Outros Entes Públic. 10.000,00 10.000,00

            Total Passivo Circulante 225.000,00 105.000,00

Total Cap.Próp. e Passivo 505.000,00 505.000,00

Atente as seguintes notas:


1. As disponibilidades apresentadas nos balanços resultam da seguinte situação:
Empresa A Empresa B
Caixa 10% 10%
Depositos à ordem 30% 40%
Depositos a prazo (<1 ano) 20% 0%
Depósitos á prazo (>1 ano) 40% 50%

2. A rubrica outros devedores inclui: empresa “A”; 3 000,00 u.m a receber da sua
subsidiária enquanto a empresa “B”; apresenta 3 000,00 u.m. a receber da sua empresa
mãe, como resultados de empréstimos concedidos. O remanescente resulta de actividades
de exploração.

3. Do saldo de clientes nas duas empresas, 7 000,00 u.m correspondem a saldos cuja
antiguidade ascende 365 dias.

4. No activo fixo líquido da empresa “A” inclui um edifício de valor contabilístico de 15


000,00 u.m. que deverá ser vendido no proximo exercício económico.

5. 80% da conta fornecedores refere-se a dívidas de curto prazo mas de carácter renovável,
fazendo parte da actividade de exploração da entidade. O remanescente resulta de
decisões motivadas para aquisição de stock para solução de problemas imediatos.

6. 10% do passivo de médio e longo parzo, correspondem a porção das dívidas a ser
amortizada no próximo exercício económico.

Pretende-se:

a. Avalie cada uma das entidades na perpectiva tradicional do equilíbrio financeiro,


tomando em consideração os seguintes indicadores: (i) solvabilidade; estrutura de capital
alheio; (ii) fundo de maneio [óptica contabilística]; Liquidez e cobertura de imobilizado.

Capital Próprio 140.000


Solvabilidade E.A = = =0,38
Passivo total 365.000
Capital Próprio 200.000
Solvabilidade E.B = = =0,66
Passivo total 305.000

A empresa B possui maior sustentabilidade e capacidade de fazer face a seus passivos com
recurso ao capital próprio.

Índice de endividamento EA = Passivo Total/ Activos totais = 365.000/505.000 = 0,72

Índice de endividamento E.B = Passivo Total/ Activos totais = 305.000/505.000 = 0,6

Apesar de ambas empresas terem mais de 50% de seu activo financiado por terceiros, a
empresa B apresenta uma estrutura de capital alheio melhor visto que a proporção do passivo
total no activo total é menor. Os seus activos cobrem melhor suas dívidas com terceiros.

Liquidez Geral E.A = Activo corrente/Passivo corrente = 155.000/225.000 = 0,69

Liquidez Geral E.B = Activo corrente/Passivo corrente = 205.000/105.000 = 1,95

A Empresa A terá dificuldades de atender as suas obrigações correntes, isto é, além de estar
abaixo da empresa B, ela também não consegue liquidar totalmente as suas dividas com os
credores actuais.
FML E.A = Fundo de Maneio Líquido= Activo Corrente – Passivo Corrente = 155.000 –
225.000 = -70.000
FML E.B = Fundo de Maneio Líquido= Activo Corrente – Passivo Corrente = 205.000 –
105.000 = 100.000

Em relação a empresa A, a empresa B apresenta melhorias na estratégia e planeamento


financeiro, e subida dos saldos dos fluxos financeiros acumulados relativos aos ciclos de
investimento e financiamento.

b. Determine o fundo de maneio funcional, as necessidades de fundo de maneio funcional e


a situação de tesouraria para cada uma das empresas. Tendo em conta a regra do
equilíbrio financeiro mínimo e regra geral de equilíbrio financeiro, diga qual das duas
entidades se encontra financeiramente equilibrada.

Empresa A

Necessidade Cíclicas = Existências + Clientes + Adiantamento a fornecedores + Estado


(a receber) + Outros devedores (exploração) =.50.000+80.000+15.000+5.000= 150.000
Recursos cíclicos = Fornecedores + Adiantamento de clientes + Estado (a pagar|) +
Outros credores (exploração) = 15.000+10.000+75.000=100.000
FMF = Fundo de Maneio Funcional = Capitais permanentes – Activo Fixo = -350.000

NFM E.A. = Necessidades cíclicas – Recursos Cíclicos = 150.000-100.000=50.000

TL=FMF – NFM -350.000-50.000 = -400.000

Empresa B

Necessidade Cíclicas = Existências + Clientes + Adiantamento a fornecedores + Estado


(a receber) + Outros devedores (exploração)
=.50.000,00+80.000,00+15.000,00+5.000,00=150.000
Recursos cíclicos = Fornecedores + Adiantamento de clientes + Estado (a pagar|) +
Outros credores (exploração) = 15.000+10.000+75.000=100.000
FMF = Fundo de Maneio Funcional = Capitais permanentes – Activo Fixo = 0

NFM E.B. = Necessidades cíclicas – Recursos Cíclicos = 150.000-100.000=50.000

TL=FMF – NFM -300.000-50.000 = -350.000

c. Represente esquematicamente a estratégia de financiamento seguida por cada uma das


empresas. Identifique, caracterize e refira-se às vantagens e inconvenientes de cada uma
delas. 

As necessidades de financiamento do ciclo de exploração são as mesmas para ambas


empresas, ambas tem pagamentos necessários a serem efetuados antes de receber dos
clientes.

Há crise ou défict, em termos quantitativos na situação financeira líquida de ambas


empresas, pode dever-se a deficiências existentes na coerência de políticas estratégicas e
operacionais das empresas.

5. Empresas com diferentes políticas ou estratégias de financiamento das necessidades de


fundo de maneio naturalmente têm diferentes actuações de gestão do fundo de maneio.
Uma empresa que prossiga uma estratégia de financiamento agressiva procura financiar
parte das necessidades de fundo de maneio (ou fundo de maneio necessário) com
endividamento a curto prazo, porém ao fazê-lo corre riscos financeiros acrescidos
(relacionados com dificuldades de tesouraria e com a estrutura de endividamento). De
acordo com a personalidade de cada gestor e do grau de aversão ao risco, nas diferentes
estratégias de financiamento do fundo de maneio, procura-se estabelecer um equilíbrio.
Dentro de contexto económicos, e assumindo a informação facultada no exercício
anterior, admita a variação das vendas e das estruturas de custos em função dos seguintes
cenários de crescimento económico:

Vendas Custos Variáveis


Cenários A B A B

Crescimento Acentuado 1.200.000 1.210.000 0,7 * Vendas 0,69 * Vendas

Crescimento Moderado 1.000.000 1.020.000 0,7 * Vendas 0,69 * Vendas

Recessão 900.000 930.000 0,7 * Vendas 0,69 * Vendas

Outras notas: (i) os custos fixos situar-se-ão em USD 250 000 e USD 260 000 para A e B
respectivamente; (ii) actualmente a taxa de juro anual das dívidas a instituições de crédito é de
10%, enquanto que a do passivo a médio e longo prazo é de 12% e a taxa de imposto sobre o
rendimento do exercício é de 32%; (iii) Se o crescimento económico esperado e efectivo seja
moderado ou de recessão, o banco central deverá aplicar uma política monetária restritiva para
ajustar o mercado monetário ao real, o que poderá efectar os juros cobrados em instituições de
crédito em 10% acima da actualmente cobrada.

Pretende-se:
a. Demonstração de resultados considerando os diferentes cenários e respectivos eventos.
A B
Descrição Crescimento Crescimento Recessão Crescimento Crescimento Recessão
Acentuado Moderado Acentuado Moderado
Vendas 1.200.000 1.000.000 900.000 1.210.000 1.020.000 930.000
Custos Variáveis (840.000) (700.000) (630.000) (834.900) (703.800) (641.700)
Custos Fixos (250 000) (250 000) (250 000) (260.000) (260.000) (260.000)
RAI 110.000 50.000 20.000 115.100 56.200 28.300
Imposto (35.200) (16.000) (6.400) (36.832) (17.984) (9.056)
Resultado liquido 74.800 34.000 13.600 78.268 38.216 19.244

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