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Aula 03

SEFAZ-MG (Auditor Fiscal - área


Auditoria e Fiscalização) Contabilidade
de Custos - 2022 (Pós-Edital) (Prof Julio
e Luciano)

Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo

22 de Julho de 2022

00346813379 - Naiara Braz Sidrim Nogueira


Luciano Rosa, Júlio Cardozo
Aula 03

Índice
1) Custeio e Controle dos Materiais Diretos
..............................................................................................................................................................................................3

2) Custeio, Controle e Tratamento Contábil da Mão de Obra Direta e Indireta


..............................................................................................................................................................................................
25

3) Custos Indiretos
..............................................................................................................................................................................................
30

4) Departamentalização
..............................................................................................................................................................................................
34

5) Questões Comentadas - Custos Diretos e Indiretos - Multibancas


..............................................................................................................................................................................................
37

6) Lista de Questões - Custos Diretos e Indiretos - Multibancas


..............................................................................................................................................................................................
71

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CUSTEIO E CONTROLE DOS MATERIAIS DIRETOS: CUSTO DE


AQUISIÇÃO, INVENTÁRIOS, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E
IDENTIFICAÇÃO DO CONSUMO DE MATERIAIS E TRATAMENTO
DAS PERDAS.
Definição
Definição de custo direto e custo indireto:
Custos diretos: Podem ser diretamente apropriados aos produtos. 1
Exemplo: matéria-prima, mão de obra direta, embalagens etc.
Custos indiretos: Não podem ser diretamente apropriados aos produtos. A sua alocação é feita
de maneira estimada e muitas vezes arbitrária.1
Exemplo: Aluguel da fábrica, supervisão, chefia etc.
Vamos expandir um pouco esses conceitos.
A primeira coisa que devemos ter em mente é que custo direto não é o mesmo que custo
variável; e custo indireto não é sinônimo de custo fixo.
Atenção! Custo direto não é sinônimo de custo variável.
Atenção! Custo indireto não é sinônimo de custo fixo.
A classificação custo direto ou custo indireto refere-se à identificação do custo com o produto
elaborado. Os custos que podem ser atribuídos diretamente a um produto são os custos diretos.
Já aqueles que necessitam de um critério de rateio para serem alocados aos produtos são os
custos indiretos.
A classificação entre custos fixos e variáveis refere-se à variação dos custos em relação à variação
da quantidade produzida.
Então, vamos esquematizar?

1
(Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”.)

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Assim, um custo fixo pode ser direto ou indireto. O mesmo ocorre com os custos variáveis. São
duas classificações separadas, com finalidades distintas, e não há relação entre elas. Ou seja,
embora os custos fixos sejam em sua maioria custo indiretos, pode haver custo fixo direto. Com
os custos variáveis ocorre o mesmo. Repetimos, são classificações separadas.
Para tornar mais clara a distinção entre custo direto e indireto, vamos reproduzir um exemplo que
consta no livro “Contabilidade de Custos”, do Prof. Eliseu Martins:
“Suponhamos que os seguintes Custos de Produção de determinado período precisem ser
alocados aos quatro diferentes produtos elaborados pela empresa:

Matéria-prima 2.500.000
Embalagens 600.000
Material de consumo 100.000
Mão-de-obra 1.000.000
Salário da Supervisão 400.000
Depreciação das Máquinas 300.000
Energia Elétrica 500.000
Aluguel do Prédio 200.000
Total 5.600.000
O responsável por custos faz os levantamentos e análises necessárias e verificou o seguinte:
Matéria-prima e embalagens: podem ser apropriadas perfeita e diretamente aos quatro
produtos, já que foi possível identificar quanto cada um consumiu.1
Material de consumo: Alguns são lubrificantes de máquinas, e não há como associá-los a cada
produto diretamente, e outros são de tão pequeno valor que ninguém se preocupou em
associá-los a cada produto.1
Mão-de-obra: é possível associar parte dela diretamente com cada produto, pois o processo não
é muito automatizado e houve uma medição de quanto cada operário trabalhou em cada um e

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quanto custa cada operário para a empresa. Mas parte dela refere-se aos chefes de equipe de
produção, e não há possibilidade de se verificar quanto atribuir diretamente aos produtos
($200.000 dos $1.000.000).1
Salários da Supervisão: muito mais difícil de ainda de se alocar por meio de uma verificação
direta e objetiva do que a mão-de-obra dos chefes de equipe de produção, já que essa
supervisão é a geral da produção. Representa esse custo o gasto da supervisão dos chefes de
equipes e, por isso mesmo, muito mais difícil é a alocação aos produtos.1
Depreciação das máquinas: a empresa deprecia linearmente em valores iguais por período, e não
por produto. Haveria possibilidade de apropriar diretamente a cada produto se a depreciação
fosse contabilizada de outra forma.1
Energia Elétrica: parte dela é possível alocar a três dos quatro produtos, já que a máquina que
mais consome força possui um medidor próprio, e a empresa faz verificações de quanto consome
cada item elaborado. Porém, o resto da energia só é medido globalmente, e não há forma direta
de alocação ($350.000 são alocáveis e $150.000 não).1
Aluguel do prédio: impossível de se medir diretamente quanto pertence a cada produto.”1
Verificamos que alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos. São os custos
diretos com relação aos produtos.
Em outros casos, não há uma medida objetiva, e a alocação tem que ser feita de maneira
estimada e muitas vezes arbitrária. São os custos indiretos com relação aos produtos.
É importante ressaltar que a classificação entre custos diretos e indiretos relacionada acima vale
para as condições descritas. Ou seja, para uma empresa a depreciação pode ser um custo
indireto e para outra pode ser um custo direto. Há que se verificar o que diz a questão.
Alguns custos são irrelevantes e, embora pudessem ser apropriados diretamente (como no caso
de material de consumo, neste exemplo), recebem um tratamento de custo indireto. A relação
“custo-benefício” não justifica um tratamento mais detalhado para custos irrelevantes.
Lembramos que não há um valor objetivo para que um custo seja considerado relevante ou
irrelevante. Segundo o CPC 00 – Procedimento Conceitual Básico, do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer
diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
Alguns custos, como a depreciação, poderiam ser apropriados de forma direta, mas, pela própria
natureza do custo, muitas vezes não é considerado útil esse procedimento.
E, finalmente, alguns custos, como a energia elétrica, embora possam ser relevantes, não são
tratados como diretos, já que seria necessário um sistema de mensuração da quantidade aplicada
em cada produto. Devido ao custo desse sistema, ou por ser de difícil aplicação, ou ainda por
não ser muito diferente o valor assim obtido daquele que se calcularia com base na potência de
cada máquina e no volume de sua utilização, prefere-se fazer a apropriação de forma indireta.
Sempre que é necessário utilizar qualquer fator de rateio para a apropriação ou quando há o uso
de estimativas ao invés de medição direta, fica caracterizado o custo indireto.
Assim, o rol dos custos indiretos inclui custos indiretos propriamente ditos e custos diretos (por
natureza), mas que são tratados como indiretos em função de sua irrelevância ou da dificuldade
de sua medição.

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Com respeito especificamente à mão-de-obra, o Prof. Eliseu Martins ressalta que a mão de obra
direta é aquela que diz respeito ao gasto com pessoal que trabalha e atua diretamente sobre o
produto que está sendo elaborado; a mão de obra indireta é a relativa ao pessoal de chefia,
supervisão ou outras atividades que, apesar de vinculadas à produção, não tem aplicação direta
sobre o produto: manutenção, programação e controle da produção, etc.

MATERIAIS DIRETOS – CUSTO DE AQUISIÇÃO


Regra Geral
Regra geral: Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições
de uso (equipamentos, matérias-primas, ferramentas etc.) ou em condições de
venda (mercadoria etc.) incorporam o valor desse mesmo ativo. (Eliseu Martins, op.
cit.) ==a81bb==

Texto do Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques:

Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.
Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os
impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco),
bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente
atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC
nº. 1, de 8/01/2010)

Assim, o custo de aquisição dos estoques compreende:


1) Preço de compra
2) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis).

Atenção! Os tributos recuperáveis são:

A) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não
cumulativa)
B) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade
não cumulativa)

3) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição.


As devoluções, os descontos comerciais e os abatimentos devem ser deduzidos do custo de
aquisição. Já iremos explicar a diferença entre devolução e abatimentos.
Fique Atento! Algumas considerações importantes!

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1) ICMS sobre frete: para a contabilidade, só destacamos ICMS sobre frete se a questão
mencionar expressamente. Do contrário, não. Não é um aspecto muito usual em questões de
contabilidade, somente em questões de legislação tributária do ICMS.
2) Há diferença no tratamento contábil se o transporte for do fornecedor ou de transportadora?
Não. O frete sobre compras entra no custo do produto transportado, seja por transportadora ou
pelo fornecedor.
3) Qual o lançamento correto relativo à parte que acerta o frete na devolução de mercadorias?
O frete referente às unidades devolvidas deve ser retirado do estoque e vai para o resultado,
como despesa.
O lançamento é o seguinte:
D – Despesa com frete (Resultado)
C - Estoque
4) Este raciocínio vale também para despesas de manuseio, seguros, já que o CPC 16 dá a elas o
mesmo tratamento?
Sim. Do contrário, a empresa ficaria com o estoque maior indevidamente.

- Devoluções
A nota fiscal de devolução deve ser um espelho da nota fiscal de venda, incluindo todos os itens
que nela aparecem.
Exemplo: vamos supor que a empresa KLS vendeu 10 unidades do produto X pelo preço unitário
de $100, com IPI de 10% e ICMS de 18%. Além disso, concedeu um desconto comercial, que
constou na Nota Fiscal, de 20%.
A nota fiscal de venda fica assim:
10 unidades x preço unitário 100 1.000,00
(-) Desconto comercial concedido (200,00)
IPI: ($ 800 x 10%) 80,00
ICMS ($ 800,00 x 18%) 144,00
Valor total da Nota Fiscal: 1.000 + IPI 80 – desconto 200 = $ 880,00
A empresa compradora devolve duas unidades. A nota fiscal de devolução ficará assim:
2 unidades x preço unitário 100 200,00
(-) Desconto comercial concedido (40,00)
IPI: ($ 160 x 10%) 16,00
ICMS ($ 160,00 x 18%) 28,80
Valor total da nota fiscal de devolução:
Valor mercadoria 200 + IPI 16 – desconto 40 = $176,00

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Repare que o total da NF de devolução corresponde a 20% do valor total da NF de venda, o que
está de acordo com a quantidade devolvida (2 unidades de uma venda de 10 unidade).
SE na NF de venda constar desconto incondicional ou comercial, na NF de devolução também
deve constar.
Entretanto, se constar frete na NF de vendas e houver devolução parcial, o frete das unidades
devolvidas deve sair do estoque, sendo transferido para o resultado, como despesa do exercício.

- Descontos Comerciais Ou Incondicionais


São aqueles que são negociados no momento da compra, sem nenhuma condição. Exemplo:
determinada mercadoria custa 100 reais a unidades, mas, na negociação, acaba saindo por 95
reais. O vendedor concede um desconto de 5 reais, para realizar a venda. Esse tipo de desconto
deve ser deduzido do custo do produto. Além disso, quando constar na nota fiscal, o desconto
incondicional é abatido da base de cálculo do ICMS, do PIS/COFINS e do IPI.
Já que falamos em descontos, vamos mencionar também o desconto financeiro ou condicional.
Ocorre quando o vendedor oferece um desconto para antecipar o pagamento. Por exemplo,
numa determinada venda, com vencimento em 30 dias, o vendedor pode oferecer um desconto
de 2% para pagamento em 15 dias.
Esse tipo de desconto é contabilizado como Receita Financeira, para o comprador, e não afeta o
custo do estoque.
Voltando ao Desconto Comercial ou Incondicional: um adendo.

- Descontos Incondicionais e o IPI


Falaremos sobre a incidência do IPI sobre os descontos condicionais e incondicionais.
O professor Ricardo Vale, em artigo publicado no Estratégia Concursos, nos esclareceu:

Nós sabemos que existem dois tipos de descontos: i) os descontos condicionais


(como exemplo, os descontos-fidelidade) e; ii) os descontos incondicionais.
A Lei nº 4.502/64, que trata do IPI, ao dispor sobre a base de cálculo desse
tributo, estabelece que “não podem ser deduzidos do valor da operação os
descontos, diferenças ou abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que
incondicionalmente”. (Art. 14, § 2º). Em outras palavras, a Lei estabelece que
nenhum dos tipos de descontos (condicionais ou incondicionais) pode ser
abatido da base de cálculo do IPI.
Pois bem, o STF reconheceu a inconstitucionalidade parcial desse dispositivo,
estabelecendo que os descontos incondicionais não integram a base de cálculo
do IPI (ou seja, devem ser abatidos do valor da operação).
Link:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/questao-garantida
proximo-concurso-da-receita-federal/

Em 2017, o Senado Federal suspendeu a cobrança do IPI sobre os descontos incondicionais, por
meio da Resolução 01/2017:

O Senado Federal

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Resolve:
Art. 1º É suspensa, nos termos do art. 52, inciso X, da Constituição Federal, a
execução do § 2º do art. 14 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, com a
redação conferida pelo art. 15 da Lei nº 7.798, de 10 de julho de 1989, declarado
inconstitucional por decisão definitiva proferida pelo Supremo Tribunal Federal
nos autos do Recurso Extraordinário nº 567.935, apenas quanto à previsão de
inclusão dos descontos incondicionais na base de cálculo do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI).
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, em 8 de março de 2017

Portanto, ficamos assim:


As questões anteriores à resolução do Senado Federal consideravam que o IPI incidia sobre os
descontos incondicionais;
Exemplo do cálculo anterior: determinada mercadoria custa 100 reais a unidades, mas, na
negociação, acaba saindo por 95 reais. O vendedor concede um desconto de 5 reais, para
realizar a venda. Esse tipo de desconto deve ser deduzido do custo do produto. No entanto, até
esse entendimento do STF, quando constava na nota fiscal, o desconto incondicional era abatido
da base de cálculo do ICMS e do PIS/COFINS, mas não da base de cálculo do IPI.
Exemplo: A empresa KLS vendeu produtos no valor de $10.000, e concedeu um desconto
incondicional de $ 500, com IPI de 10% e ICMS de 18%.
Nota fiscal (como era até 2017)
Valor da mercadoria 10.000
(-) Desconto concedido (500)
Cálculo do IPI: 10.000 x 10% = 1.000,00
Cálculo do ICMS: 9.500 x 18% = 1.710,00
Cálculo do PIS: 9.500 x 1,65 % = 156,75
Cálculo do COFINS: 9.500 x 7,6% = 722,00
Valor total da NF: 10.000 + 1.000 - 500 = 10.500
Como se observa, o desconto incondicional ou desconto comercial não era abatido da base de
cálculo do IPI, mas era abatido da base de cálculo do ICMS, e também do PIS e COFINS. Este
entendimento, agora, conforme o STF e a resolução do Senado Federal, deverá ser diverso. O
desconto incondicional deverá ser descontado também para o IPI.
Assim, atualmente, o cálculo fica assim: a empresa KLS vendeu produtos no valor de $ 10.000, e
concedeu um desconto incondicional de $ 500, com IPI de 10% e ICMS de 18%, PIS de 1,65% e
COFINS de 7,6%.
Nota fiscal:
Valor da mercadoria 10.000
(-) Desconto concedido (500)

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Cálculo do IPI: 9.500 x 10% = 950,00


Cálculo do ICMS: 9.500 x 18% = 1.710,00
Cálculo do PIS: (9.500 – 1.710) x 1,65 % = 128,53
Cálculo do COFINS: 9.500 – 1.710) x 7,6% = 592,04
Valor total da NF: 10.000 + 950 - 500 = 10.450
Observação: A partir de 2017, o ICMS passou a ser excluído da base de cálculo
do Pis/Cofins. Veremos esse assunto com mais detalhes adiante.

Além disso, temos de lembrar uma diferença basilar no que tange ao ICMS e ao IPI. Ambos são
impostos não cumulativos, ou seja, a empresa pode se creditar do imposto cobrado nas
operações anteriores.
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados: É um imposto por fora, o que significa que não
está incluído no preço do produto. Portanto, deve ser acrescentado ao preço. Normalmente, a
questão informa qual a alíquota que deve ser considerada ou o valor do IPI.
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: É um imposto por dentro, ou seja,
já está incluído no preço da mercadoria ou produto. Possui várias alíquotas, sendo que
normalmente a questão informa qual deve ser utilizada.
O IPI aparece na demonstração do resultado do exercício do seguinte modo:
Faturamento bruto (venda bruta + IPI sobre faturamento)
(-) IPI sobre faturamento bruto
Vendas brutas/Receita bruta de vendas/Receita operacional bruta
(-) Deduções da receita bruta
Devoluções e cancelamento de vendas
Abatimentos sobre vendas
Descontos incondicionais concedidos/descontos comerciais
Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (ICMS, ISS, PIS, COFINS)
Ajuste a valor presente sobre clientes
Vendas líquidas/Receita líquida de vendas/Receita operacional líquida
(-) Custo da mercadoria vendida (CMV = Est. inicial + Compras líq. – Est. final)
Lucro bruto/Resultado operacional bruto/Resultado com mercadorias
(...) E a demonstração continua, mas não reproduziremos aqui, pois não vem ao caso.
Vejam que de acordo com a demonstração acima, o IPI incide sobre o valor total da operação, o
que inclui os descontos, mesmo que concedidos no momento da venda.
A legislação que estabelece a base de cálculo do IPI (Lei nº 4.502/64) prescreve:

Art. 14. II - quanto aos produtos nacionais, o valor total da operação de que
decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.
(Redação dada pela Lei nº 7.798, de 1989)

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§ 1º. O valor da operação compreende o preço do produto, acrescido do valor


do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo
contribuinte ao comprador ou destinatário. (Redação dada pela Lei nº 7.798, de
1989)
§ 2º. Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, diferenças
ou abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que incondicionalmente.
(Redação dada pela Lei nº 7.798, de 1989)

Mas, Julio/Luciano, e para provas de contabilidade?


Bem, o examinador pode se apegar ao texto da lei 4.502/64 e continuar com o sistema de
cálculo antigo, sem abater o desconto incondicional da base de cálculo do IPI, ignorando a
resolução do Senado que suspendeu a execução do § 2º.
Assim, devemos ficar atentos a esse ponto.
Tente calcular conforme a posição atual. Se houver resposta, maravilha!
Se não houver resposta para o cálculo atual, tente o antigo (considerando que o desconto
comercial ou incondicional não é excluído da base de cálculo do IPI).
E, finalmente, se houver resposta para os dois cálculos, use o atual, conforme a resolução do
senado federal.

- Abatimento
O abatimento ocorre num momento posterior à compra. Por exemplo, uma loja fecha um pedido
de cadeiras por 100 reais a unidade e, quando recebe a mercadoria, a cor está diferente do que
foi pedido. Nesse caso, o vendedor pode conceder um abatimento para que a mercadoria não
seja devolvida. Digamos, um abatimento de 3 reais por unidade. Nesse caso, a Nota Fiscal é
emitida por 100 reais a unidade, mas deverá entrar para o estoque apenas 97 reais (sem
considerar impostos ou outros custos).

- Tratamento dos Gastos de Fretes e Armazenagem


Fretes: Já mencionamos que o frete sobre compras integra o custo da matéria prima.
Mas vale ressaltar o seguinte ponto: o frete sobre as vendas da empresa (ou seja, o valor gasto
para enviar os produtos acabados aos clientes) deve ser tratado como despesa.
Esquematizemos:

Armazenagem: Com relação à armazenagem, ocorre a mesma distinção. Quando a empresa


compra matéria prima, pode ser necessário armazená-la por algum tempo, antes de utilizá-la na
produção.

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Tais gastos com armazenagem são incluídos no custo da produção.


Mas, quando uma empresa adquire mercadoria, os gastos com armazenagem são considerados
despesas. Pois a mercadoria já está pronta, já foi produzida.
Lembra-se da regra geral?

Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso


(equipamentos, matérias-primas, ferramentas, etc.) ou em condições de venda
(mercadoria, etc.) incorporam o valor desse mesmo ativo. (Eliseu Martins, op.cit.)

As mercadorias adquiridas já estão em condição de venda, quando chegam à empresa. O tempo


de estocagem não ocorre para colocá-las em condições de venda. Portanto, tais gastos vão para
a despesa. O mesmo ocorre com os produtos acabados. Sua armazenagem é despesa, e não
custo.
Esquematizemos:

Agora, dois quesitos:

(TCE – AP/2012 – ADAPTADA) Compõe o custo dos estoques:


Gastos de armazenagem de produtos acabados, em decorrência de parada de exportações por
greve nos portos.
Comentários:
Errado, já que gastos com armazenagem de produtos acabados são classificados como Despesa.
(PC/PE/Perito Criminal–Ciências Contábeis/2016) Os itens que podem ser reconhecidos como
custo dos estoques incluem:
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até a área produtiva.
b) salários e encargos do almoxarife responsável pelo estoque de produtos em processamento.
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de matérias-primas
industrializáveis.
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados.
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias primas a prazo.
Comentários:
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até a área produtiva.
Não é custo do estoque. Trata-se de perda anormal e, portanto, deverá ir para despesa no
resultado.
b) salários e encargos do almoxarife responsável pelo estoque de produtos em processamento.

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Com relação à armazenagem, ocorre a seguinte distinção: quando a empresa compra matéria
prima, pode ser necessário armazená-la por algum tempo, antes de utilizá-la na produção. Tais
gastos com armazenagem são incluídos no custo da produção. Gabarito!
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de matérias-primas
industrializáveis.
Como se trata se atividade administrativa, não é considerado custo, mas sim despesa.
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados.
O frete sobre venda é considerado despesa.
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias primas a prazo.
18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A
negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma
diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa
diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.
O gabarito é letra b.
Vamos falar sobre os impostos recuperáveis?

- Impostos Recuperáveis
São os tributos não cumulativos, ou seja, a empresa pode se creditar (no sentido jurídico) do
imposto cobrado nas operações anteriores. Compreendem o IPI, o ICMS, o PIS e o COFINS.
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados: É um imposto “por fora”, o que significa que não
está incluído no preço do produto. Portanto, deve ser acrescentado ao preço. Normalmente, a
questão informa qual a alíquota que deve ser considerada ou o valor do IPI. Então, portanto, a
questão vai dizer: o preço de venda foi R$ 100,00 e o IPI tem alíquota de 10%. O total será de R$
110,00, correspondente ao preço da mercadoria + IPI, que é por fora.
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: é um imposto “por dentro”, ou
seja, já está incluso no preço da mercadoria ou produto. Possui várias alíquotas, sendo que
normalmente a questão informa qual deve ser utilizada.
PIS – Programa de Integração Social: É um tributo “por dentro”. Existe nas modalidades
cumulativas e não-cumulativas.
As alíquotas são:
Cumulativa: 0,65 %
Não-cumulativa: 1,65 %
COFINS – Contribuição para a Seguridade Social: É um tributo “por dentro”. Existe nas
modalidades cumulativas e não-cumulativas.
As alíquotas são:
Cumulativa: 3,0 %
Não-cumulativa: 7,6 %

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Observação: como estamos interessados nos aspectos contábeis, não entraremos


em maiores detalhes sobre os tributos, os quais podem ser estudados em Direito
Tributário.

A seguir, um quadro resumo dos tributos:

Impostos “por dentro” e “por fora”. Vamos detalhar a forma de cálculo do IPI (por fora) e do
ICMS (por dentro).
Normalmente, as questões informam o “preço da mercadoria” ou o “preço da compra”. O preço
inclui o ICMS (imposto “por dentro”), mas não inclui o IPI (imposto “por fora”).
Exemplo: A empresa KLS adquiriu matéria-prima a prazo, ao preço de $1.000 reais, com
incidência de ICMS de 18% e IPI de 10%. Indique a contabilização.
Cálculo do imposto:
IPI: 1.000 x 10% = 100. Como o IPI não está incluído no preço, deve ser somado.
Valor da Nota Fiscal: 1.000 + IPI 100 = $ 1.100
ICMS: 1.000 x 18% = 180
Contabilização (considerando que os dois impostos são recuperáveis):
D – Estoque matéria prima 820
D – ICMS a recuperar 180
D – IPI a recuperar 100
C – Fornecedores 1.100
Razonetes:

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Já mencionamos que o preço da mercadoria inclui o ICMS, mas não o IPI. Mas devemos atentar
para a seguinte “pegadinha”: se a questão mencionar o “valor da nota fiscal” ou o “valor pago”,
este já inclui o IPI.
Esquematizemos:

1) Empresa comprou 10 unidades de uma determinada mercadoria ao preço total de R$ 1.000,


com ICMS de 18% e IPI de 10%. Qual foi o valor total da Nota fiscal?
R: O preço inclui o ICMS (que é "por dentro") e não inclui o IPI ("por fora").
Assim, o total da NF será: 1.000 + 10% de IPI = 1100
2) Empresa comprou 10 unidades de uma determinada mercadoria pagando o total de 1000,
com ICMS de 18% e IPI de 10%. Qual foi o valor total da Nota fiscal?
R: Se o comprador pagou 1000, este é o valor total da NF, já com 10% de IPI incluso.
Vamos ver, agora, como fica a contabilização do ICMS.
A empresa KLS comprou mercadorias, ao preço de $10.000, as quais foram revendidas por $
15.000. Nas operações de compra e venda, incidiu ICMS à alíquota de 18%. As operações foram
realizadas a vista. Efetue a contabilização das operações, determine o valor do ICMS a Recolher e
apure o lucro bruto.
Comentários:
ICMS sobre as compras: 10.000 x 18% = 1.800
ICMS sobre as vendas: 15.000 x 18% = 2.700
Contabilização da compra da mercadoria:
D – Estoque (Ativo) 8.200
D – ICMS a recuperar (Ativo) 1.800

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C – Caixa/bancos (Ativo) 10.000


Razonetes:

Contabilização da venda:
Baixa do estoque:
D – Custo da mercadoria vendida (resultado) 8.200
C – Estoque (Ativo) 8.200
Razonetes:

Reconhecimento da Receita:
D – Caixa/bancos (Ativo) 15.000
C – Receita de Vendas (Resultado) 15.000
Razonetes:

Contabilização do ICMS sobre as vendas:


D – Despesa com ICMS (Resultado) 2.700
C – ICMS a Recolher (Passivo) 2.700
Razonetes:

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Cálculo do ICMS a recolher: devemos confrontar o saldo das duas contas de ICMS (a recuperar x
a recolher). Se a conta ICMS a recuperar for maior, o saldo passa para o próximo mês. Se a conta
ICMS a recolher for maior, a empresa deve recolher a diferença entre as contas. Para isso, vamos
transferir o saldo do ativo (ICMS a recuperar) para o passivo (ICMS a recolher).
D – ICMS a recolher (passivo) 1.800
C – ICMS a recuperar (Ativo) 1.800
Após esse lançamento, a conta ICMS a recuperar fica com saldo zero, e a conta ICMS a Recolher
fica com saldo de $2.700 - $1.800 = $900.
Pelo recolhimento:
D – ICMS a Recolher 900
C – Caixa/bancos 900
Razonetes:

Repare que a empresa recolheu ICMS apenas sobre a diferença entre o preço de compra e o
preço de venda. Esse é o mecanismo da não-cumulatividade. O imposto destacado nas
operações anteriores é abatido do valor a recolher.
Apuração do Lucro Bruto:

Receita de vendas bruta 15.000


(-) ICMS sobre vendas (2.700)

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Receita líquida 12.300


(-) CMV (8.200)
Lucro Bruto 4.100
As bancas costumam cobrar apenas ICMS e IPI, nas questões sobre compra de matéria-prima
e/ou mercadorias. Mas vamos examinar também a incidência de PIS e COFINS.

MUITO IMPORTANTE! O Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão de


15.03.2017, decidiu que o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) não integra a base de cálculo do PIS e da COFINS, no Recurso
Extraordinário 574.706, com repercussão geral reconhecida.
Foi reconhecida repercussão geral no assunto. Mas isso não foi aceito sem luta.
A União entrou com recurso pedindo para não devolver os valores cobrados no
passado (ou seja, a devolução ocorreria apenas a partir de 2017).
Além disso, foi publicada no site da Receita Federal a Solução de Consulta
Interna Cosit nº 13, de 18 de outubro de 2018, que dispõe sobre os critérios e
procedimentos a serem observados para fins de exclusão do ICMS na base de
cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), no regime cumulativo ou não
cumulativo, à luz do julgamento do Recurso Extraordinário nº 574.706/PR pelo
Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 13 de maio de 2021, o STF decidiu o assunto, determinando que o ICMS
deve ser retirado da base de cálculo do PIS/Cofins a partir de maio de 2017 para
os contribuinte que não entraram com ação de restituição de indébito. Para os
que entraram, a devolução retrocede à data da propositura da ação.

Então ficamos assim:


----- Antes de 2017: o ICMS entrava na base de cálculo do PIS/Cofins.
---- Entre 2017 e 13 de maio de 2021: período de incerteza quanto ao procedimento a ser
adotado. As bancas praticamente não soltaram questões sobre esse assunto.
---- A partir de 13/05/2021: Assunto resolvido! O ICMS deve ser retirado da base de cálculo do
PIS/Cofins.
Quando você estiver estudando questões antigas, atente-se à data da questão.
Vejamos agora o cálculo dos impostos.

Compra De Matéria Prima


A empresa KLS adquiriu matéria-prima a prazo, com preço de $ 100.000,00, com IPI de 10%,
ICMS de 18%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%.
Vale ressaltar que a apuração dos tributos incidentes na compra possui muitos detalhes, mas
alguns pontos são importantes e queremos destacar:
1. Verifiquem se a operação é feita com empresa comercial ou indústria, pois irá fazer toda a
diferença para sabermos se o tributo é recuperável ou não;

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2. Verifiquem também a DESTINAÇÃO da bem adquirido: será utilizado na produção? Vai ser
comercializado? Vai para o Ativo Imobilizado? É para Uso e Consumo? Isso também é
fundamental na apuração dos tributos:
Apuração:

Cálculo excluindo o ICMS da base do PIS/Cofins


IPI (100.000 x 10%) 10.000
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000
ICMS (100.000 x 18%) 18.000
PIS (82.000 x 1,65%) 1.353
COFINS (82.000 x 7,6 %) 6.232

Observação: usaremos sempre esse formato de cálculo. A partir do preço da


mercadoria (segunda linha na tabela), o IPI irá aumentar o valor da nota fiscal (é
“por fora”, lembra?). Por isso, colocamos o cálculo do IPI acima do preço da
mercadoria. Já o ICMS, o PIS e a COFINS estão “dentro” do preço da
mercadoria, assim não afetam o valor total da nota fiscal. Lembramos que
atualmente o ICMS deve ser excluído da base do PIS/Cofins. Repare que a base
do ICMS é 100.000; a base do PIS/Cofins é de 82.000.

Valor da Nota Fiscal: 100.000 + IPI 10.000 = 110.000.


Nesse caso, por se tratar de matéria-prima, portanto, destinada à produção, o IPI, o ICMS, o PIS
e a COFINS são recuperáveis. O valor do estoque é: 110.000 – 10.000(IPI) – 18.000 – 1.353
-6.232 = 74.415
Assim, a contabilização é a seguinte:
D – Estoque 74.415
D – IPI a recuperar 10.000
D – ICMS a recuperar 18.000
D – PIS a recuperar 1.353
D – COFINS a recuperar 6.232
C – Fornecedores 110.000
Dica: para retirarmos o “Imposto por fora” (IPI) do valor total da nota fiscal basta pegarmos o
valor da nota fiscal e dividirmos por (1 + alíquota), vejam:
110.000
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑠𝑒𝑚 𝐼𝑃𝐼 = 1,10
= 100. 000

Compra De Ativo Imobilizado


Exemplo: A empresa LKS adquiriu uma máquina a prazo, para uso na produção, diretamente do
fabricante, com preço de R$ 100.000,00, com IPI de 10%, ICMS de 18%, PIS de 1,65% e COFINS
de 7,6%. Determine a contabilização.

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Conforme previsão da Constituição Federal, o ICMS não compreenderá, em sua base de cálculo,
o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure
fato gerador dos dois impostos.

Atenção! No caso acima, em síntese, ficamos assim. Base de cálculo do ICMS:


- Se a mercadoria foi comprada para industrialização ou comercialização: não
inclui o IPI na BC do ICMS.
- Se a mercadorias foi comprada para consumo/imobilizado: inclui o IPI na BC do
ICMS.
- Uso e consumo não é a mesma coisa do que Imobilizado!!!!!

Esquematizemos:

Neste caso, com se trata de aquisição de Ativo Imobilizado (não é matéria-prima destinada à
industrialização e nem mercadoria destinada à comercialização, nem uso e consumo), o IPI será
incluído na base de cálculo do ICMS.
O IPI também será incluído na base de cálculo do PIS e COFINS, para o adquirente. E o ICMS
será retirado da base de cálculo do PIS e Cofins (arredondando os centavos).
Cálculo excluindo o ICMS da base do PIS/Cofins.
IPI (100.000 x 10%) 10.000
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000
ICMS (110.000 x 18%) 19.800
PIS (90.200 x 1,65%) 1.488
COFINS (90.200 x 7,6 %) 6.855

Vejam que nós somamos o IPI para achar o valor do ICMS e do PIS/COFINS.
Valor da Nota Fiscal: 100.000 + IPI 10.000 = 110.000
Nesse caso, o IPI não é recuperável.
O valor do imobilizado é: 110.000 – 19.800 – 1.488 – 6.855 = 81.857
Assim, a contabilização é a seguinte:

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D – Imobilizado 81.857
D – ICMS a recuperar 19.800
D – PIS a recuperar 1.488
D – Cofins a recuperar 6.855
C – Fornecedores 110.000
A Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir) estabelece que a aquisição de ativo imobilizado também
dá direito aos créditos de ICMS. Mas a compensação deve ser feita em 48 meses, ou seja, o valor
do ICMS na aquisição será compensado na proporção de 1/48 avos por mês.
Com relação ao PIS e COFINS: as máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na produção de
bens destinados à venda ou na prestação de serviços dão direito ao crédito do PIS e COFINS, na
modalidade não cumulativa.
Para as aquisições ocorridas a partir de julho de 2012, o comprador poderá se creditar
imediatamente do PIS/COFINS.

Compra De Mercadoria Por Empresa Comercial (Aquisição De


Indústria)
A empresa KLS adquiriu mercadoria a prazo, diretamente do fabricante, com preço de $
100.000,00, com IPI de 10%, ICMS de 18%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%. Determine a
contabilização.
Neste caso, o IPI não é recuperável. Vejam. Estamos comprando mercadoria de uma indústria
para revender. Como se trata de mercadoria destinada à comercialização, o IPI não entra na base
de cálculo do ICMS. Mas, como será incorporado ao custo do estoque, o IPI entra na base de
cálculo do PIS e do COFINS. Chamamos a atenção para esse caso, em particular.
Esquematizemos:

Vamos aos cálculos:


Cálculo excluindo o ICMS da base do PIS/Cofins.
IPI (100.000 x 10%) 10.000
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000
ICMS (100.000 x 18%) 18.000
PIS (92.000 x 1,65%) 1.518

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COFINS (92.000 x 7,6 %) 6.992

Valor da Nota Fiscal: 100.000 + IPI 10.000 = 110.000


Base do Pis/Cofins: 100.000 + IPI 10.000 – ICMS 18.000 = 92.000
Nesse caso, o IPI não é recuperável. O ICMS e o PIS/COFINS sim.
O valor do estoque é: 110.000 – 18.000 – 1.518 – 6.992 = 83.490
Assim, a contabilização é a seguinte:
D – Estoque 83.490
D – ICMS a recuperar 18.000
D – PIS a recuperar 1.518
D – COFINS a recuperar 6.992
C – Fornecedores 110.000

Compra De Mercadoria Por Empresa Comercial (Aquisição De


Empresa Comercial)
Exemplo: A empresa LKS adquiriu mercadoria a prazo, de uma empresa comercial, com preço de
R$ 100.000,00, ICMS de 18%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%. Determine a contabilização.
Este é o caso mais fácil, por isso deixamos para o final. Como a empresa vendedora é uma
empresa comercial, não há IPI. Os cálculos ficam assim:
Cálculo excluindo o ICMS da base do PIS/Cofins.
100.00
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS)
0
ICMS (100.000 x 18%) 18.000
PIS (82.000 x 1,65%) 1.353
COFINS (82.000 x 7,6 %) 6.232

Valor da Nota Fiscal: 100.000


Nesse caso, não há IPI. O valor do estoque é: 100.000 – 18.000 – 1.353 -6.232 = 74.415
Assim, a contabilização é a seguinte:
D – Estoque 74.415
D – ICMS a recuperar 18.000
D – PIS a recuperar 1.353
D – COFINS a recuperar 6.232
C – Fornecedores 100.000
Os cálculos e a contabilização dos impostos normalmente provocam algumas dúvidas. Mas, com
os esquemas que detalhamos acima, ficou mais fácil, não é?

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Agora, um quesito:

(SEFAZ PE/2015) A empresa Verde & Azul S.A. adquiriu, em 01/12/2014, mercadorias para serem
revendidas aos seus clientes. As mercadorias foram adquiridas à vista por R$ 200.000,00, sendo
que neste valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 30.000,00 e tributos não
recuperáveis no valor de R$ 23.000,00. Adicionalmente, a empresa Verde & Azul S.A. contratou e
pagou o valor de R$ 8.000,00 pelo transporte destas mercadorias adquiridas até o seu depósito,
sendo que neste valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 1.000,00. Em
30/12/2014, a empresa Verde & Azul S.A. revendeu todos estes produtos por R$ 420.000,00, à
vista, e sobre o valor da venda houve incidência de impostos no valor de R$ 63.000,00. Com
base nestas informações, o lucro bruto apurado pela empresa em dezembro de 2014 foi, em
reais,
A) 220.000,00.
B) 357.000,00.
C) 157.000,00.
D) 180.000,00.
E) 203.000,00.
Comentários:
Este tipo de questão já sabemos resolver. Vamos tirar os tributos recuperáveis, somar o frete, o
seguro, tirar o tributo recuperável do frete, e esboçar a Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE). Assim:
Mercadoria R$ 200.000,00
(-) Tributos recuperáveis -R$ 30.000,00
Frete (transporte) R$ 8.000,00
Tributos recuperáveis sobre frete -R$ 1.000,00
Total Mercadoria R$ 177.000,00
Agora a DRE:
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita Bruta de Vendas R$ 420.000,00
(-) ICMS sobre vendas -R$ 63.000,00
Receita líquida R$ 357.000,00
Custo Mercadoria Vendida -R$ 177.000,00
Resultado Bruto com mercadoria (Lucro Bruto) R$ 180.000,00. O gabarito é letra d.

Tratamento Das Perdas


As perdas de material direto na produção podem ser normais, decorrentes do processo
produtivo, ou perdas anormais, decorrentes de algum fato excepcional.
O tratamento contábil é o seguinte:

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a) As perdas normais são apropriadas ao custo do produto. Por exemplo, se uma empresa
usa 1.000 kgs de uma determinada matéria prima e ocorre uma perda de 5% no processo de
produção, o custo dos 1000 kgs será considerado normalmente.
b) As perdas anormais são tratadas como despesa do período, não afetando o custo da
produção. Por exemplo, se ocorre um incêndio e a empresa perde 5.000 kgs do estoque de
matéria prima, não deve incluir o valor desse estoque como custo da produção, e sim como
despesa.
Esquematizemos:

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CUSTEIO, CONTROLE E TRATAMENTO CONTÁBIL DA MÃO


DE OBRA DIRETA E INDIRETA.

Definição

Mão de obra direta: É aquela que pode ser apropriada diretamente ao produto.

Mão de obra indireta: Ocorre quando o custo da mão de obra necessita de algum tipo de rateio
ou estimativa, para ser atribuído aos produtos.

Alguns exemplos mais comuns de Mão de obra Direta são: torneiro, prensista, soldador, cortador,
pintor etc. E de Mão de obra indireta: supervisor, encarregado de setor, pessoal da manutenção,
ajudante etc.

A legislação trabalhista brasileira garante um mínimo de 220 horas por mês, mesmo aos operários
contratados por hora. Assim, considerando o total do mês, a folha de pagamento é um gasto fixo
(pelo menos quando não excede as 220 horas, do contrário teremos gastos com horas extras).

Mas o custo da Mão de obra Direta não é um gasto fixo.

Isso ocorre porque só é considerara mão de obra direta a parte relativa ao tempo realmente
utilizado no processo de produção. O tempo que algum operário deixou de trabalhar diretamente
no produto deixa de ser classificado como mão de obra direta. Se houver um nível normal de
ociosidade, devido a fatores como falta de material, de energia, quebra de máquinas etc., esse
tempo não utilizado será transformado em custo indireto para rateio à produção.

Se, por outro lado, ocorrer uma ociosidade anormal, excepcional, será considerada como perda
do período (como no caso de uma grave prolongada).

Custo da Mão de Obra

- Apuração do Custo da Mão de Obra

O custo da mão de obra deve incluir todos os encargos sociais, a provisão de férias e a provisão
de décimo terceiro salário. Mas, naturalmente, para concursos, a questão pode indicar apenas
alguns encargos. Devemos sempre seguir as instruções da questão.

Vamos ver rapidamente o cálculo das provisões de férias e décimo terceiro, e dos encargos sociais.

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- Encargos Sociais

Os principais encargos são o INSS e o FGTS.

INSS: Há dois tipos de recolhimentos que as empresas realizam, para o INSS:

1) INSS retido do funcionário: as empresas descontam dos funcionários a contribuição


previdenciária sobre o salário recebido, e posteriormente repassa o valor para o INSS. Não é
despesa da empresa. Essa parcela do recolhimento ao INSS é devido pelo empregado. A empresa
apenas desconta e repassa. O percentual de desconto varia de 8% a 11%, conforme a faixa salarial
do funcionário. Este valor não é incluído na provisão para férias, pois não é encargo da empresa.

Vamos ver como ficaria a contabilização do pagamento de salário no valor de R$ 1.000,00, com
retenção do INSS de 9%:

D – Despesa de salário 1.000


C – INSS retido a recolher (Passivo) 90
C – Salários a pagar (Passivo) 910

Razonetes:

Despesa de salário INSS retido a recolher Salários a pagar


1.000,00 90,00 910,00

Pelo pagamento do salário:

D – Salário a pagar 910


C – Caixa 910

Razonetes:

Despesa de salário INSS retido a recolher


1.000,00 90,00

Caixa Salários a pagar


910,00 910,00 910,00

Pelo recolhimento do INSS:

D – INSS retido a recolher 90


C – Caixa 90

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Razonetes:

Despesa de salário INSS retido a recolher


1.000,00 90,00 90,00

Caixa Salários a pagar


910,00 910,00 910,00
90,00

Como se observa, o INSS dos funcionários não é despesa para a empresa; e também não afeta o
valor das despesas de salários (a empresa apenas desconta e repassa, nada mais).

2) INSS patronal: Constitui um encargo da empresa, que deve recolher 20% do valor da folha
salarial ao INSS.

3) FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço): Também é encargo da empresa. Corresponde
a 8% do valor do salário. O FGTS fica depositado numa conta, em nome do funcionário, e pode
ser retirado quando o funcionário é demitido, ou em certos casos: compra de imóvel, doença etc.

Há ainda outras contribuições, como o Seguro de Acidentes de Trabalho, Sebrae, Sesc, Senai, etc.
Algumas são variáveis, como o SAT (seguro de acidente do trabalho), cuja alíquota depende do
grau de risco da atividade.

Mas normalmente as questões informam o percentual de encargos sociais que deve ser
considerado.

Assim, gravemos:

INSS patronal

Encargo da empresa

FGTS

Encargo do
INSS dos funcionários
trabalhador

- Provisão Para Pagamento De Férias

Entre os direitos dos funcionários, encontra-se o direito às férias, após trabalhar um ano.

Mas, contabilmente, deve ser reconhecido 1/12 por mês, para observar o Princípio da
Competência.

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A legislação estabelece que o funcionário tem direito às férias, após um ano de trabalho; se for
demitido antes de um ano, a empresa deve pagar férias proporcionais. Ou seja, o funcionário
demitido após 9 meses de trabalho tem direito a 9/12 do salário, referente às férias proporcionais.

A provisão de férias é dedutível para efeito de Imposto de Renda, e deve ser calculada
individualmente para cada funcionário.

A contagem de dias de férias a que o funcionário tem direito na data do enceramento das
demonstrações financeiras será efetuada da seguinte forma:

1) Nos casos de períodos completos, após 12 meses de trabalho, o funcionário terá direito a férias
na seguinte proporção:

Até 5 faltas → 30 dias corridos ==a81bb==

De 6 a 14 faltas → 24 dias corridos


De 15 a 23 faltas → 18 dias corridos
De 24 a 32 faltas → 12 dias corridos
Acima de 32 faltas → Perde o direito às férias.

2) Período incompleto: deverá ser constituída provisão para pagamento das férias proporcionais,
com base em 1/12 avos do salário mais encargos por mês ou fração superior a 14 dias.

Além do salário, devem ser também provisionados os encargos e o adicional de férias (um terço).

Abono de férias: Ao sair de férias, o funcionário tem direito ao Abono de férias, no valor de 1/3
do salário. O abono deve ser somado ao salário, para cálculo dos encargos sociais.

Exemplo: Vamos considerar um funcionário com salário de R$ 1.000 reais e com direito a 10/12
avos de férias. A provisão de férias, com abono e encargos, ficaria assim

Obs.: vamos calcular apenas o INSS patronal, de 20%, e o FGTS, de 8%, como
encargos.

Salário 1.000,00
Base para provisão (10/12 avos) 833,00
Abono de férias (1/3) 277,67
Subtotal 1.110,67
INSS (20%) 222,13
FGTS (8%) 88,85
Total Provisão férias 1.421,65

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Esse cálculo deve ser feito para todos os funcionários, um a um. A contabilização, para os
funcionários da produção, entra como custo de mão-de-obra; para os outros funcionários, como
despesa:

Funcionários da produção:

D – Custo de Mão de obra – provisão de férias 1.421,65


C – Provisão de Férias (passivo circulante) 1.421,65

Outros funcionários (escritório)

D – Despesa admin. – provisão de férias (resultado) 1.421,65


C – Provisão de Férias (passivo circulante) 1.421,65

Observação: A empresa pode contabilizar separadamente cada parcela da provisão de férias


(férias, abono, INSS a Recolher, FGTS a recolher) ou pode contabilizar um valor total e manter um
controle à parte, extra contábil.

- Provisão Para Pagamento De 13º Salário

É semelhante à provisão para férias. Deve ser apropriado 1/12 avos do salário por mês, mais
encargos.

A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será considerada como mês integral.

A provisão para 13º é contabilizada como custo, para os funcionários da produção; e como
despesa, para os outros funcionários.

Os encargos (INSS e FGTS) também devem ser provisionados.

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CUSTOS INDIRETOS
Definição E Critérios De Rateio
A definição de custos indiretos como aqueles que não podem ser atribuídos diretamente aos
produtos, necessitando de algum critério de rateio.
É o que vamos agora estudar: os critérios de rateio.
Mas, primeiro, vamos ver o esquema básico da Contabilidade de Custos, para uma visão geral do
processo de custo.

Observação: baseado em exemplo do livro “Contabilidade de Custos”, de Eliseu


Martins.

- Esquema Básico Da Contabilidade De Custos


1) A separação entre Custo e Despesas.
Vamos supor que estes sejam os gastos de determinado período da Empresa X:
Comissões de Vendedores 56.000
Salários de Fábrica 84.000
Matéria prima consumida 240.000
Salários da Administração 90.000
Depreciação na fábrica 42.000
Seguros da fábrica 8.000
Despesas Financeiras 35.000
Honorários da Diretoria 28.000
Materiais diversos - fábrica 10.000
Energia elétrica - fábrica 60.000
Manutenção - fábrica 50.000
Despesas de entrega 30.000
Correios, telefone, telex 3.000
Material de consumo - Escritório 4.000
Total gastos/abril 740.000
Iniciamos com a separação entre custos e despesas, da seguinte forma:

Custos de Produção

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Salários de Fábrica 84.000


Matéria-prima consumida 240.000
Depreciação na fábrica 42.000
Seguros da fábrica 8.000
Materiais diversos - fábrica 10.000
Energia elétrica - fábrica 60.000
Manutenção - fábrica 50.000
Total gastos/abril 494.000
Estes gastos integrarão o Custo dos produtos.
Despesas
==a81bb==

Comissões de Vendedores 56.000


Salários da Administração 90.000
Despesas Financeiras 35.000
Honorários da Diretoria 28.000
Despesas de entrega 30.000
Correios, telefone, telex 3.000
Material de consumo - Escritório 4.000
Total de despesas 246.000
As despesas, que não entraram no custo da produção e totalizaram R$246.000,00, serão
contabilizadas diretamente no Resultado do Período, sem serem alocadas aos produtos.
Esquematizemos:

.
2) A apropriação dos Custos Diretos
Digamos que essa empresa elabore dois produtos diferentes, A e B. O próximo passo consiste
em apropriar os custos diretos aos produtos. Vamos supor que, além da matéria prima, sejam
também custos diretos 50% da mão-de-obra (50% x 84.000) e 60% da energia elétrica (60% x
60.000).
Através de controles e apontamentos, a empresa identifica os seguintes valores para o custo
direto dos produtos:

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Custos de Produção Produto A Produto B TOTAL


Salários de Fábrica 30.000 12.000 42.000
Matéria prima consumida 150.000 90.000 240.000
Energia elétrica - fábrica 20.000 16.000 36.000
TOTAL 200.000 118.000 318.000
3) A apropriação dos Custos Indiretos.
Agora, sobraram os custos indiretos:
Custos Indiretos
Salários de Fábrica - indiretos 42.000
Depreciação na fábrica 42.000
Seguros da fábrica 8.000
Materiais diversos - fábrica 10.000
Energia elétrica - fábrica - indir. 24.000
Manutenção - fábrica 50.000
Total gastos/abril 176.000
Quando os custos diretos são maiores que os custos indiretos, uma forma simplista de rateio é
atribuir os custos indiretos proporcionalmente ao que cada produto já recebeu de custos diretos.
Esse critério é usado principalmente quando os custos indiretos são bem menores que os custos
diretos.
Mas há outros critérios, mais sofisticados:

Critérios De Rateio Dos Custos Indiretos


Salários de Fabrica – indireto: pode ser rateado pelo número de funcionários diretos que
trabalham em cada produto.
Manutenção – fábrica: pelo número de horas/máquinas usadas na produção de cada produto.
Depreciação: pela quantidade de horas/máquinas usadas por cada produto.
Aluguel da fábrica: rateado pela área ocupada na produção de cada produto (obs: nesse
exemplo, não incluímos aluguel da fábrica).
Para concursos, a questão deve informar claramente qual será o critério de rateio.
Apenas para finalizar o exemplo, vamos apresentar o quadro completo de apropriação de custos
aos produtos, supondo que as bases de rateio já tenham sido calculadas:
Custos Diretos Produto A Produto B TOTAL

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Salários de Fábrica 30.000 12.000 42.000


Matéria-prima consumida 150.000 90.000 240.000
Energia elétrica - fábrica 20.000 16.000 36.000
Subtotal custos diretos 200.000 118.000 318.000
Custos Indiretos Produto A Produto B TOTAL
Salários de Fábrica - indiretos 25.000 17.000 42.000
Depreciação na fábrica 30.000 12.000 42.000
Seguros da fábrica 5.000 3.000 8.000
Materiais diversos - fábrica 5.000 5.000 10.000
Energia elétrica - fábrica - indir. 15.000 9.000 24.000
Manutenção - fábrica 35.000 15.000 50.000
Subtotal custos indiretos 115.000 61.000 176.000
Total dos custos 315.000 179.000 494.000
Portanto, o esquema básico é:

Com relação aos critérios de rateio dos custos indiretos, para concursos, fica bem simples. A
banca deve dizer exatamente qual o critério a ser utilizado. Devemos apenas seguir o que a
questão indicar.

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Departamento é uma unidade administrativa, representada por pessoas e máquinas que
desenvolvem determinada atividade. O Departamento é um centro de custos, ou seja, os custos
indiretos são acumulados no departamento, e depois são atribuídos aos produtos.

Os Departamentos podem ser classificados de duas formas:

a) Departamentos de produção, nos quais ocorre a atividade produtiva propriamente dita: corte,
montagem, acabamento, pintura, forjaria, ou seja, são os departamentos que atuam
diretamente na produção;
b) Departamentos de serviços, que prestam serviços aos departamentos de produção. Exemplo:
manutenção, almoxarifado, Administração Geral da produção, etc.

Normalmente, os custos acumulados nos departamentos de serviços são apropriados aos


departamentos de produção. Assim, com a utilização dos departamentos, o esquema básico de
custos fica assim:

Apropriar custos
Separar custos de Apropriar custos
indiretos aos
despesas diretos
departamentos

Atribuição dos cursos Rateio dos custos


indiretos dos deptos acumulados nos
de produção aos deptos de serviços aos
produtos deptos de produção

Os custos dos departamentos de serviços podem ser atribuídos aos departamentos produtivos
através de três métodos:

- Método direto: O método direto consiste em atribuir o custo dos departamentos de serviços
diretamente aos departamentos produtivos, ou seja, departamento de serviço não envia custo
para outro departamento de serviço. Só distribui custo aos departamentos produtivos.

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- Método recíproco: Há, também, o método recíproco (os custos recíprocos entre os
departamentos são distribuídos). Método trabalhoso, geralmente só resolvido com
processamento de dados.

- Método sequencial: E há também o sequencial (no qual se escolhe uma ordem para os
departamentos e se distribui os custos naquela ordem). No método sequencial, se começarmos,
por exemplo, com o departamento de Controle de Qualidade, este distribui seus custos para os
outros departamentos até zerar os custos de Controle de Qualidade e não recebe mais nada de
transferência de outros departamentos.

APLICAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO


Quando há necessidade de se conhecer o custo de um produto ou de uma ordem durante a sua
==a81bb==

execução, deve ser usada a técnica de custos indiretos aplicados. Por essa técnica, ao invés de
esperar pelo encerramento do período para ratear os custos indiretos realmente incorridos, a
empresa utiliza uma previsão dos custos indiretos, os quais são aplicados segundo uma taxa de
aplicação pré determinada.

A diferença entre a taxa estimada e a real deve ser ajustada contabilmente, no fim de cada
período, mediante distribuição aos produtos, aumentando ou diminuindo os seus custos, levando-
os aos valores reais.

(ICMS SP/ Fiscal de Rendas/2006) A Cia. Capricórnio tem planejado para o exercício de 2007 os
seguintes dados na área de produção: horas máquinas projetadas anual 240.000,00, MOD unitária
de 22,00, GIF anual projetado 3.600.000,00, GIF unitário projetado de 10,00. A empresa aplica
GIF baseados nas horas máquinas. A taxa de aplicação de GIF para o exercício de 2007 será:
a) 22,00
b) 21,50
c) 19,00
d) 17,00
e) 15,00
Comentários:
O valor dos Gastos Indiretos de Fabricação projetado para o ano é de R$3.600.000,00. Este valor
será aplicado com base nas horas máquinas, que são projetadas em 240.000 horas anuais.

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Taxa de aplicação: R$ 3.600.000 / 240.000 h/m = R$ 15,00. O gabarito é letra e.

CENTRO DE CUSTOS
Geralmente, um Departamento é um Centro de Custos, pois nele são acumulados os Custos
Indiretos para posterior alocação aos produtos (no caso de Departamentos de Produção) ou a
outros Departamentos (no caso de Departamentos de Serviços).

Mas pode ocorrer que exista vários Centros de Custos dentro de um Departamento.

Conforme Eliseu Martins: “O Centro de Custos é a unidade mínima de acumulação de Custos


Indiretos. Mas não é necessariamente uma unidade administrativa, só ocorrendo quando coincide
com o próprio departamento. Vamos, daqui para a frente, sempre falar em departamentos,
partindo da hipótese simplificadora de que a cada departamento corresponde um único Centro
de Custos, Lembremo-nos, porém, de que essa simplificação pode não ocorrer na prática em todas
as empresas.

(...)

Para que possa ser caracterizado como tal, um centro de custos deveria:

a) Ter uma estrutura homogênea;


b) Estar concentrado num único local; e
c) Oferecer condições de coleta de dados de custos.” (Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”,
10ª Edição, Editora Atlas)

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QUESTÕES COMENTADAS - CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS -


MULTIBANCAS
(VUNESP/CM Tatuí/Contador/2019) Quando se trata de custo de mão de obra direta, é correto afirmar
que
a) há necessidade de critérios de rateio para alocação do seu custo.
b) sempre varia proporcionalmente ao volume de produção.
c) por ser um custo fixo, não varia proporcionalmente.
d) sua variação depende do valor total da folha de salários.
e) sempre varia menos que proporcionalmente ao volume do estoque.

Comentários:

A divisão dos custos em diretos e indiretos ocorre em função da necessidade de qualquer fator de rateio
para a apropriação. Basicamente, os custos diretos são diretamente apropriados aos produtos e os custos
indiretos são alocados de maneira estimada.

Lembramos que existe outra divisão, dessa vez decorrente da interação entre variação dos custos e volume
de produção, temos os custos fixos e os variáveis. Em suma, após as alterações do volume de produção:

• Custos Variáveis: sofrem variação


• Custos Fixos: não sofrem variação.

Vimos que um exemplo de custo direto é a mão de obra direta. Ainda, que ela é um custo variável.

a) há necessidade de critérios de rateio para alocação do seu custo.

Errado, pois eles podem ser alocados diretamente aos produtos.

b) sempre varia proporcionalmente ao volume de produção.

Correto, dado que esse custo aumenta/diminui quando a produção aumentar/diminuir.

c) por ser um custo fixo, não varia proporcionalmente.

Errado, já que o MOD também é um custo variável. Ou seja, varia proporcionalmente a produção.

d) sua variação depende do valor total da folha de salários.

Errado, como ele é um custo variável, então sua variação depende do volume de produção.

e) sempre varia menos que proporcionalmente ao volume do estoque.

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Errado, os custos variáveis alteram-se proporcionalmente ao volume da produção.

Gabarito: B

(FGV/SEFIN RO/Técnico Tributário/2018) A Cia. X fabrica três tipos de produtos: simples, de luxo e de
superluxo. As informações em relação ao preço unitário, quantidade fabricada por mês e custo direto
unitário são as seguintes:
Preço custo direto Horas de mão de
Produto unitário Quantidade unitário obra por unidade
simples 30 1.000 10 0,2
luxo 50 800 20 0,5
super luxo 100 500 40 1
Os custos indiretos de produção por mês são de R$ 2.200. Estes são rateados de acordo com o gasto com
mão de obra direta.
Em 01/01/2017, não havia estoque inicial. No primeiro semestre de 2017 foram vendidas 5.000 unidades de
produtos simples, 4.000 unidades de luxo e 2.000 unidades de superluxo.
Em relação ao lucro semestral de cada produto, com base nas informações acima e considerando que a Cia.
X utiliza o custeio por absorção, assinale a afirmativa correta.
a) Do produto simples, é de R$ 19.600.
b) Do produto de luxo, é de R$ 115.600.
c) Do produto de luxo, é de R$ 116.000.
d) Do produto de superluxo, é de R$ 115.600.
e) Do produto de superluxo, é de R$ 120.000.

Comentário:

Vamos ratear o custo indireto no valor de $2.200 para os três produtos, seguindo o critério de rateio
estabelecido pela questão, isto é, o gasto com mão de obra direta:

Produto Horas MOD % CIF


simples 1.000 x 0,2 = 200 18,18% R$ 400,00
luxo 800 x 0,5 = 400 36,36% R$ 800,00
super luxo 500 x 1 =500 45,45% R$ 1.000,00
Total 1.100 100% R$ 2.200,00

Agora, somos capazes de calcular o custo total:

Custo direto
Produto CIF
unitário Custo Total
simples 1.000 x 10 = 10.000 R$ 400,00 R$ 10.400
luxo 800 x 20 = 16.000 R$ 800,00 R$ 16.800
super luxo 500 x 40 =20.000 R$ 1.000,00 R$ 21.000,00

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Fique Atento! O quesito informou que o estoque inicial é zero, consequentemente a entidade produziu todas
as mercadorias vendidas no próprio semestre.

Por fim, apuremos o resultado do semestre:

DRE simples luxo super luxo


*Receita 5.000 x 30 = 150.000 4.000 x 50 = 200.000 2.000 x 100 = 200.000
(-) *Custos 10.400 x (5.000/1.000) = 52.000 16.800 x (4.000/800) = 84.000 21.000 x (2.000/500) = 84.000
Lucro semestral R$ 98.000 R$ 116.000 R$ 116.000
*quantidade vendida x preço unitário
*Custo total mensal x (quantidade vendida /quantidade mensal)

Gabarito: C

(CONSULPLAN/CFC/EXAME 2018-2) O departamento Alfa de produção possui um Custo Indireto total


de R$ 17.000,00 e precisa distribui-lo a três produtos: X, Y e Z. Os seguintes dados foram
disponibilizados:

As horas-máquina (H/M) utilizadas para a fabricação dos produtos X, Y e Z foram de 1.500, 2.000 e 2.500,
respectivamente. Verifica-se, portanto, um total de horas-máquina utilizadas de 6.000.
O custo total do produto X considerando o rateio com base na (MP), o custo total do produto Y utilizando o
rateio com base no (CD) e o custo total do produto Z usando o rateio baseado em (H/M) têm,
respectivamente, os valores:
a) R$ 16.594,59, R$ 19.534,88 e R$ 24.083,33.
b) R$ 16.744,19, R$ 19.513,51 e R$ 23.083,33.
c) R$ 16.594,59, R$ 19.534,88 e R$ 23.083,33.
d) R$ 16.744,19, R$ 19.513,51 e R$ 24.083,33.

Comentários:

Vamos calcular o custo indireto para cada produto, usando o fator de rateio que a questão determinou:

Produto X = rateio com base na Matéria Prima (MP)

Produto X = $10.000 / $ 37.000 = 0,27027 = 27,027%

Custo indireto para X = $17.000 x 27,027% = $4.594,59

Produto Y = rateio com base no Custo Direto (CD)

Produto Y = $14.000 / $ 43.000 = 0,3256 = 32,56%

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Custo indireto para Y = $17.000 x 32,56% = $5.534,88

Produto Z = rateio com base nas horas/máquinas (H/M)

Produto Z = 2.500 h/ 6.000 h = 0,4167 = 41,67%

Custo indireto para Y = $17.000 x 41,67% = $7.083,90

Descrição X Y Z Total
Custo direto 12.000,00 14.000,00 17.000,00
Custo indireto 4.594,59 5.534,88 7.083,33 17.212,8
Custo total 16.594,59 19.534,88 24.083,33

Há um erro na questão, pois os custos indiretos apropriados aos produtos soma 17.212,80, sendo que o total
de tais custos é 17.000. Elaboramos uma sugestão de recurso, mas a banca não aceitou.

Gabarito: A

(FCC/São Luis/ISS/2018) A Cia. Chuva Fina fabrica os produtos A, B e C utilizando um único


departamento. Ao analisar a produção ocorrida no mês de abril de 2018, a Cia. obteve as seguintes
informações.
Gasto com Horas de Mão de Quantidade
Gasto com
Produto Mão de obra obra direta total Preço de venda
Matéria-prima
direta utilizada produzida
A R$ 100/unidade R$ 150/unidade 1h/unidade 2.000 R$ 500/unidade
B R$ 200/unidade R$ 100/unidade 1,6h/unidade 1.000 R$ 700/unidade
C R$ 300/unidade R$ 50/unidade 1,4h/unidade 1.000 R$ 600/unidade
Os custos indiretos totais incorridos no mês de abril de 2018 foram R$ 200.000,00 e são alocados aos
produtos em função da quantidade de horas de mão de obra direta total utilizada, tendo em vista que a Cia.
Chuva Fina utiliza o método de custeio por absorção. Com base nessas informações e sabendo que não havia
estoques iniciais e finais de produtos em processo, os custos unitários de produção do mês de abril de 2018
para os produtos A, B e C foram, respectivamente, em reais,
A) 290,00; 340,00 e 390,00
B) 250,00; 300,00 e 350,00
C) 300,00; 350,00 e 400,00
D) 290,00; 364,00 e 406,00
E) 283,33; 366,67 e 416,67

Comentário:

Vamos calcular o custo indireto unitário. Para isso, vamos ratear o custo indireto no valor de $200.000 para
os três produtos, seguindo o critério de rateio estabelecido pela questão, ou seja, o total de Horas de Mão
de Obra Direta:

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Produto Horas Quantidade Total % Custo Custo ind.


MOD produzida indireto Unitário
A 1 2000 2000 40,0% 80.000 40
B 1,6 1000 1600 32,0% 64.000 64
C 1,4 1000 1400 28,0% 56.000 56
Total 5000 200.000

Agora, é só somar os custos unitários:

Produto Mat. Prima MOD Custo ind. Unitário Total


A 100 150 40 290
B 200 100 64 364
C 300 50 56 406

O custo unitário dos produtos A, B e C são, respectivamente, de 290; 364; e 406.

Gabarito: D

(FCC/ICMS – SC/Auditor/2018) A Cia. Só Novelos produz os produtos X, Y e Z em um único


departamento. Ao analisar o processo produtivo de determinado mês, a Cia. obteve as seguintes
informações:
Mão de obra Quantidade total Horas de mão de
Produto Matéria-prima Preço de venda
direta produzida obra direta
X $ 100/unidade $ 60/unidade 2.000 $ 400/unidade 1h/unidade
Y $ 150/unidade $ 80/unidade 1.000 $ 300/unidade 2h/unidade
Z $ 120/unidade $ 20/unidade 500 $ 500/unidade 2h/unidade
Sabe-se que a Cia. Só Novelos utiliza o custeio por absorção e os custos fixos indiretos totais incorridos nesse
mês foram R$ 175.000,00, os quais são alocados aos produtos em função da quantidade de horas de mão de
obra direta total utilizada. Com base nessas informações e sabendo que não havia estoques iniciais e finais
de produtos em processo, o custo unitário de produção do produto
A) X foi R$ 210,00.
B) Y foi R$ 265,00.
C) Z foi R$ 175,00.
D) X foi R$ 195,00.
E) Y foi R$ 230,00.

Comentário:

Vamos apurar o custo indireto unitário por produto:

Produto Horas Quantidade Total % Custo Custo ind.


MOD produzida indireto Unitário
X 1 2000 2000 40,0% 70.000 35
Y 2 1000 2000 40,0% 70.000 70

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Produto Horas Quantidade Total % Custo Custo ind.


MOD produzida indireto Unitário
Z 2 500 1000 20,0% 35.000 70
Total 5000 175.000

Agora, é só somar os custos unitários:

Produto Mat. Prima MOD Custo ind. Unitário Total


X 100 60 35 195
Y 150 80 70 300
Z 300 20 70 390

Gabarito: D

Com referência à utilização de custos para fins de controle e gestão, julgue o próximo item.
Situação hipotética: Em dado período, uma indústria que apropria custos indiretos a seus produtos à razão
do tempo de mão de obra direta necessário à produção produziu 6 mil unidades do produto A e 4 mil
unidades do produto B, incorrendo em 6 minutos para a produção de cada unidade do produto A e 18
minutos para a produção de cada unidade do produto B.

(CEBRASPE/EBSERH/Contabilidade/2018) Assertiva: Nessa situação, o produto A receberá um terço


dos custos indiretos de produção do período.

Comentários:

1º Passo→ identificar o critério de rateio para apropriação dos custos indiretos: tempo de mão de obra.

Produto A = 6.000 unidades x 6 minutos /unidade = 36.000 minutos ou 36.000/60 = 600 horas

Produto B = 4.000 x 18 = 72.000 minutos ou 72.000/60 = 1.200 horas

Total de Horas de mão de obra = 600 + 1.200 = 1.800

Fazendo a divisão proporcional entre cada produto, acharemos:

• Produto A = 600/1800 = 1/3


• Produto B = 1.200/1.800 = 2/3

Portanto, item correto, pois o produto A receberá um terço dos custos indiretos de produção do período e
o produto B receberá 2/3.

Gabarito: Certo

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(CEBRASPE/CAGE-RS/Auditor do Estado/2018) A departamentalização auxilia na alocação racional de


custos aos produtos, mas exige que seus diversos componentes estejam adequadamente conceituados
e mensurados. Para a contabilidade de custos, um desses componentes é a unidade mínima de
acumulação de custos indiretos, conceito que define
a) os departamentos de serviços.
b) os centros de custos.
c) a gerência de administração da produção.
d) a equipe de contabilidade de custos.
e) os departamentos de produção.

Comentários:

Conforme Eliseu Martins: “O Centro de Custos é a unidade mínima de acumulação de Custos Indiretos. Mas
não é necessariamente uma unidade administrativa, só ocorrendo quando coincide com o próprio
departamento.

Gabarito: B

(FCC/TRT 23/Contabilidade/2016) A empresa Ilha do Marajó S.A. possui um custo indireto de R$


6.000.000,00. Precisa distribuí-lo para três produtos: X, Y e Z. A empresa apurou os seguintes dados
para determinar a atribuição do CIF aos produtos:
X Y Z
Matéria prima aplicada R$ 1.000.000,00 R$1.500.000,00 R$3.500.000,00
MOD aplicada R$ 1.500.000,00 R$1.000.000,00 R$1.500.000,00
Horas máquinas utilizadas 100 hm 500 hm 1400 hm
Com base, unicamente, nos dados apresentados a empresa poderia atribuir como custo indireto ao produto
(A) "Z" o valor de R$ 4.200.000,00.
(B) "X" o valor de R$ 3.000.000,00.
(C) "Y" o valor de R$ 300.000,00.
(D) "Z" o valor de R$ 1.500.000,00.
(E) "X" o valor de R$ 150.000,00.

Comentários:

A base para rateio dos custos indiretos é a quantidade de horas máquinas utilizadas.

Horas máquinas = 100 + 500 + 1400 = 2000 hm

$ 6.000.000 / 2000 hm = $ 3.000 por hm

X = 100 hm x $3.000 = $300.000

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Y = 500 hm x $3.000 = $1.500.000

Z = 1.400 hm x $3.000 = $ 4.200.000

Gabarito: A

(VUNESP/Câmara de Marília/Contador/2016) Uma indústria de acessórios para autos, que fabrica


quatro tipos de produtos (A, B, C, D), apresentou as seguintes informações, fornecidas pela área de
custos, a respeito da produção desses produtos:
Mão de obra e materiais diretos aplicados nos produtos:
Informações sobre os produtos
Mão de obra e materiais diretos aplicados nos produtos:
Informações sobre os produtos
==a81bb==

A B C D
MOD R$ 20,00 R$ 30,00 R$ 40,00 R$ 50,00
MD R$ 40,00 R$ 60,00 R$ 60,00 R$ 80,00
Unid. Produzidas 100 200 300 200
Sabe-se ainda que os gastos gerais de fabricação – GGF totalizaram, no mês, R$ 19.000,00, e o critério
estabelecido para a sua distribuição foi pela MOD. Considerando isso, calcule os custos totais e unitários,
respectivamente, dos produtos A e C.
a) R$ 7.266,67 e R$ 109,00; R$ 32.333,33 e R$ 125,33.
b) R$ 21.800,00 e R$ 109,00; R$ 37.600,00 e R$ 161,67.
c) R$ 7.266,67 e R$ 72,67; R$ 37.600,00 e R$ 125,33.
d) R$ 37.600,00 e R$ 125,33; R$ 7.266,67 e R$ 109,00.
e) R$ 22.360,00 e R$ 72,67; R$ 33.800,00 e R$ 125,60.

Comentários:

Para encontrarmos os custos totais e unitários dos produtos temos que encontrar o total de gastos com Mão
– de – Obra direta, Materiais Diretos e Custos Indiretos de Fabricação (GGF) aplicados a cada um dos
produtos.

Os gastos com MOD e MD já foram fornecidos, nossa primeira tarefa é obter o quanto será aplicado de GGF
a cada produto:

1º Passo - Rateio de GGF

Total de GGF = 19.000

Critério de Rateio = MOD

Total de MOD = A + B + C + D = 20 x 100 + 30 x 200 + 40 x 300 + 50 x 200 = 30.000

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Percentual aplicado no produto A = 2.000/30.000 = 6,67%

GGF aplicado no produto A = 19.000 x 6,67% = 1266,67

Percentual aplicado no produto C = 12.000/30.000 = 40%

GGF aplicado no produto C = 19.000 x 40% = 7600,00

2º Passo - Obter o Custo Total e Unitário de cada produto

Custo Total A = MOD + MD + GGF = 20 x 100 + 40 x 100 + 1266,67 = 7.266,67

Custo Unitário A = 7.266,67/100 = 72,67

Custo Total C = MOD + MD + GGF = 40 x 300 + 60 x 300 + 7.600 = 37.600

Custo Unitário C = 37.600/300 = 125,33

Gabarito: C

(VUNESP/ Câmara Municipal de Guaratinguetá/ Contador/2016) Sabe-se que, em uma empresa de


fabricação de tapetes automotivos, os estoques iniciais de materiais diretos, em 31 de dezembro de
2014, totalizavam R$ 200.000,00. Durante o primeiro semestre de 2015, ocorreram as seguintes
operações na cadeia de suprimentos da empresa:
• foi adquirido, durante o semestre, um total de material direto de R$ 800.000,00;
• a mão direta empregada na fábrica totalizou R$ 358.000,00;
• os encargos sociais sobre essa mão-de-obra direta foi de 198.000,00;
• a depreciação de máquinas foi da ordem de R$ 75.000,00;
• os estoques de material direto, ao final do primeiro semestre, totalizavam R$ 150.000,00.
Dadas essas informações, assinale a alternativa que indica o valor apropriado, em Reais, de materiais diretos
no custo de fabricação dos tapetes automotivos.
A) 800.000,00.
(B) 850.000,00.
(C) 1.208.000,00.
(D) 1.406.000,00.
(E) 1.481.000,00.

Comentários:

Para obteremos o valor do material direto consumido vamos usar a nossa conhecida equação:

Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final

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200.000 + 800.000 – Saídas = 150.000

Saídas = Material Direto consumido = 850.000,00

Gabarito: B

(VUNESP/Câmara de Descalvado - SP - Contador/2015) No mês de agosto de 2014, a indústria


alimentícia Alhópolis Ltda, obteve os seguintes custos e despesas, apresentados nesta tabela:
Salários do mês Valores em (R$)
Mão de Obra Direta – Produtivo 140.000,00
Mão de Obra Indireta – Produtivo 54.500,00
Comercial 39.200,00
Administrativo e Financeiro 64.400,00
Benefícios a funcionários
Mão de Obra Direta – Produtivo 4.900,00
Mão de Obra Indireta – Produtivo 1.900,00
Comercial 1.372,00
Administrativo e Financeiro 2.254,00
Previdência e FGTS
Mão de Obra Direta – Produtivo 50.100,00
Mão de Obra Indireta – Produtivo 19.500,00
Comercial 14.030,00
Administrativo e Financeiro 23.050,00
Informações adicionais:
Os gastos gerais de fabricação totalizaram R$ 140.000,00;
O valor do aluguel mensal da fábrica é de R$ 29.100,00;
As unidades produzidas no mês totalizaram 4.000.
Com base nos dados apresentados, o custo de cada unidade produzida no mês correspondeu a R$
A 67,72.
B 110,00.
C 111,08.
D 138,80.
E 146,08.

Comentários:

O Método de Custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos,
variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados.

Separando apenas os custos de produção, vamos encontrar:

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Apropriação de Custos
Salários do Mês
Mão de Obra Direta - Produtivo R$ 140.000,00
Mão de Obra Indireta - Produtivo R$ 54.500,00
Benefícios a empregados
Mão de Obra Direta - Produtivo R$ 4.900,00
Mão de Obra Indireta - Produtivo R$ 1.900,00
Previdência e FGTS
Mão de Obra Direta - Produtivo R$ 50.100,00
Mão de Obra Indireta - Produtivo R$ 19.500,00
Gastos Gerais de Fabricação R$ 140.000,00
Aluguel da Fábrica R$ 29.100,00
Total dos Custos R$ 440.000,00
Unidades Produzidas 4000
Custo Unitário = 440.000/4.000 R$ 110,00

Gabarito: B

(FGV/DPE RO/Técnico em Contabilidade/2015) A empresa de alimentos congelados Tumbata revende


53 produtos e produz outros cinco.
Em abril de 2015 a empresa produziu 4.000 pizzas, 3.200 lasanhas, 7.100 hambúrgueres, 900 frangos
desfiados e 5.000 kibes com os seguintes custos:
Matéria-prima Mão de obra direta
Custos $ 15 por kg $ 4 por hora
Pizza 800 kg 320 h
Lasanha 1.300 kg 160 h
Hambúrgeres 200 kg 400 h
Frango desfiado 820 kg 270 h
Kibe 1000 kg 450 h
Os custos indiretos totalizam $ 24.000 e a Tumbata apropria-os conforme o tempo de mão de obra direta.
Considerando as informações do texto, o produto que apresenta o maior custo unitário é:
a) pizza;
b) lasanha;
c) hambúrgueres;
d) frango desfiado;
e) kibe.

Comentário:

Para encontrarmos os custos unitários dos produtos temos que encontrar o total de gastos com Matéria-
prima, Mão de obra direta e Custos Indiretos de Fabricação (GGF) aplicados a cada um dos produtos.

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1º Passo - MP

Produto Matéria-prima Custos por kg MP Total


Pizza 800 R$ 15,00 R$ 12.000,00
Lasanha 1.300 R$ 15,00 R$ 19.500,00
Hambúrgeres 200 R$ 15,00 R$ 3.000,00
Frango desfiado 820 R$ 15,00 R$ 12.300,00
Kibe 1000 R$ 15,00 R$ 15.000,00

2 º Passo - MOD

Produto Mão de obra direta Custos por hora MOD Total


Pizza 320 R$ 4,00 R$ 1.280,00
Lasanha 160 R$ 4,00 R$ 640,00
Hambúrgeres 400 R$ 4,00 R$ 1.600,00
Frango desfiado 270 R$ 4,00 R$ 1.080,00
Kibe 450 R$ 4,00 R$ 1.800,00

3 º Passo - CIF

Vamos ratear o custo indireto no valor de $24.000 para os cincos produtos, seguindo o critério de rateio
estabelecido pela questão, ou seja, o tempo de mão de obra direta:

Produto Horas MOD % CIF


Pizza 320 20,00% R$ 4.800,00
Lasanha 160 10,00% R$ 2.400,00
Hambúrgeres 400 25,00% R$ 6.000,00
Frango desfiado 270 16,88% R$ 4.050,00
Kibe 450 28,13% R$ 6.750,00
Total 1600 100% R$ 24.000,00

4 º Passo – Custo unitário

Agora, devemos somar os custos totais e em seguida dividir pela quantidade produzida:

Quantidade Custo
Produto
MP Total MOD Total CIF Custo Total produzida Unitário
Pizza R$ 12.000,00 R$ 1.280,00 R$ 4.800,00 R$ 18.080,00 4.000 R$ 4,52
Lasanha R$ 19.500,00 R$ 640,00 R$ 2.400,00 R$ 22.540,00 3.200 R$ 7,04
Hambúrgeres R$ 3.000,00 R$ 1.600,00 R$ 6.000,00 R$ 10.600,00 7.100 R$ 1,49
Frango desfiado R$ 12.300,00 R$ 1.080,00 R$ 4.050,00 R$ 17.430,00 900 R$ 19,37
Kibe R$ 15.000,00 R$ 1.800,00 R$ 6.750,00 R$ 23.550,00 5.000 R$ 4,71

Nota-se que o custo unitário dos produtos Frango desfiado é o maior.

Gabarito: D

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(FGV/TCM SP/Agente de Fiscalização/Administração/2015) A tabela abaixo apresenta a estrutura de


custos resumida da editora Épsilon, que produz dois produtos, L1 e L2.
CUSTOS L1 L2
Custo de matéria-prima R$50.000 R$30.000
Quantidade produzida 5000 5000
Custo de mão de obra direta R$14.500,00
Custo de mão de obra indireta R$40.000,00
Depreciação R$20.000,00
Outros custos fixos indiretos R$31.000,00
Considere os custos de depreciação como indiretos. Usando como critério de rateio o volume de produção
total, os custos unitários de L1 e de L2 são, respectivamente:
a) R$18,55 e R$18,55;
b) R$15,50 e R$10,05;
c) R$10,00 e R$6,00;
d) R$20,55 e R$16,55;
e) R$17,45 e R$13,45.

Comentário:

Para encontrarmos os custos totais e unitários dos produtos temos que encontrar o total de gastos com
matéria-prima, mão de obra direta e Custos Indiretos de Fabricação (GGF) aplicados a cada um dos produtos.

Os gastos com MOD e MP já foram fornecidos, nossa primeira tarefa é obter o quanto será aplicado de CIF a
cada produto:

Fique Atento! O quesito forneceu um valor de 14.500 como custo de mão de obra direta
(MOD) para os dois produtos, nessa situação alocamos o proporcional a produção. Cada
um obteve uma produção de 5.000 unidades, consequentemente basta dividir por dois
(14.500/2 = 7.250).

1º Passo - Rateio de CIF

Total de CIF = R$40.000,00 + R$20.000,00 + R$31.000,00= R$91.000,00

Critério de Rateio -> o volume de produção total

volume de produção total = 5.000 + 5.000 = 10.000

Percentual aplicado no produto L1 = 5.000/10.000 = 50,00%

CIF aplicado no produto L1 = R$91.000,00 x 50,00% = R$45.500,00

Percentual aplicado no produto L2 = 5.000/10.000 = 50,00%

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CIF aplicado no produto L2 = $91.000,00 x 50,00% = R$45.500,00

2º Passo - Obter o Custo Total e Unitário de cada produto

Custo Total L1 = MP + MOD + CIF = 50.000 + 7.250 + 45.500 = 102.750,00

Custo Unitário L1 = 102.750/5.000 = 20,55

Custo Total L2 = MP + MOD + CIF = 30.000 + 7.250 + 45.500 = 82.750,00

Custo Unitário L2 = 82.750/5.000 = 16,55

Gabarito: D

(FGV/PGE RO/Técnico da Procuradoria/Contabilidade/2015) O departamento de custos da empresa


Controlassado S.A. apresentou no mês de novembro as seguintes informações:

Considerando as informações do texto e que a empresa produziu um único produto no período, o total dos
custos indiretos de fabricação foi de:
a) 0;
b) 310;
c) 510;
d) 630;
e) 920.

Comentário:

A classificação custo direto ou custo indireto refere-se à identificação do custo com o produto elaborado. Os
custos que podem ser atribuídos diretamente a um produto são os custos diretos. Já aqueles que necessitam
de um critério de rateio para serem alocados aos produtos são os custos indiretos.

Se ela produz um único produto, então a apropriação é feita diretamente aos produtos. Ou seja, todos os
seus custos são diretos. Por conta disso, o custo indireto de fabricação é zero.

Gabarito: A

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(FGV/PGE RO/Técnico da Procuradoria/Contabilidade/2015) Com base nos dados do texto,


considerando que os custos fixos da Companhia Arrozmontese Ltda. foram rateados em razão da
quantidade vendida, o produto mais lucrativo é:
a) A;
b) B;
c) C;
d) D;
e) E.

Comentário:

1º Passo - Rateio de CIF

Total de CIF = 500.000

Critério de Rateio -> quantidade vendida

quantidade vendida = 1.600 + 1.350 + 1.140 + 1.350 + 1.610 = 7.050

Percentual aplicado no produto A = 1.600/7.050 = 22,69%

CIF aplicado no produto A = R$500.000,00 x 22,69% = R$113.450,00

Percentual aplicado no produto B = 1350/7.050 = 19,14%

CIF aplicado no produto B = R$500.000,00 x 19,41% = R$97.050,00

Percentual aplicado no produto C = 1.140/7.050 = 16,17%

CIF aplicado no produto C = R$500.000,00 x 16,17% = R$80.850,00

Percentual aplicado no produto D = 1.350/7.050 = 19,14%

CIF aplicado no produto D = R$500.000,00 x 19,41% = R$97.050,00

Percentual aplicado no produto E = 1610/7.050 = 22,83%

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CIF aplicado no produto E = R$500.000,00 x 22,83% = R$144.150,00

2º Passo – Calcular a Lucratividade

DRE A B C D E Total
Receita R$ 1.000.000,00 R$ 1.100.000,00 R$ 1.200.000,00 R$ 1.200.000,00 R$ 1.300.000,00 R$ 5.800.000,00
(-) Custos Fixos R$ 113.450,00 R$ 97.050,00 R$ 80.850,00 R$ 97.050,00 R$ 144.150,00 R$ 532.550,00
(-) Custos Variáveis R$ 400.000,00 R$ 500.000,00 R$ 600.000,00 R$ 650.000,00 R$ 800.000,00 R$ 2.950.000,00
(-) Despesas Variáveis R$ 200.000,00 R$ 250.000,00 R$ 300.000,00 R$ 250.000,00 R$ 400.000,00 R$ 1.400.000,00
Resultado antes das DF R$ 286.550,00 R$ 252.950,00 R$ 219.150,00 R$ 202.950,00 -R$ 44.150,00 R$ 917.450,00
(-) Despesa Fixas R$ 300.000,00
Lucro R$ 617.450,00

Gabarito: A

(FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) Um lote de mercadorias para revenda foi adquirido com pagamento à vista,
em 30/10/2013, pelo valor de R$ 1.000.000,00. A empresa compradora retirou as mercadorias no
depósito do fornecedor que se localiza a 1.500 km da sua sede e incorreu em gastos com o frete para
levar estas mercadorias até o seu depósito, no valor total de R$ 20.000,00. A empresa compradora
incorreu também em gastos no valor de R$ 10.000,00 na contratação de um seguro contra roubo das
mercadorias durante o transporte do depósito do fornecedor até o seu depósito.
Sabendo-se que, em 25/11/2013, a empresa vendeu 80% do lote de mercadorias que havia comprado em
30/10/2013 pelo valor de R$ 950.000,00 e supondo que não há incidência de qualquer tributo na compra e
na venda das mercadorias, a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de 2013, em relação
exclusivamente à compra e à venda deste lote de mercadorias, os seguintes efeitos, em reais:
a) Resultado Bruto com Vendas = 150.000,00; Despesa com Vendas = 30.000,00
b) Resultado Bruto com Vendas = 150.000,00; Despesa com Frete = 20.000,00; Despesa com Seguro =
10.000,00
c) Resultado Bruto com Vendas = 134.000,00; Despesa com Seguro = 10.000,00
d) Resultado Bruto com Vendas = 126.000,00
e) Resultado Bruto com Vendas = 142.000,00; Despesa com Frete = 20.000,00

Comentários:

Vamos calcular o valor pelo qual as mercadorias entram no estoque:

Mercadoria R$ 1.000.000,00
Frete R$ 20.000,00
Seguro R$ 10.000,00
Total custo mercadoria R$ 1.030.000,00

Agora, vamos esboçar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), lembrando que o Custo da
Mercadoria Vendida será de: R$1.030.000,00 x 80% = 824.000,00

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Demonstração do Resultado do Exercício R$


Receita de vendas R$ 950.000,00
Custo Mercadorias Vendidas (CMV) -R$ 824.000,00
Lucro Bruto R$ 126.000,00

O Lucro Bruto também é chamado de Resultado com Mercadoria ou Resultado Bruto com Vendas.

Gabarito: D

(FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A empresa Comercializadora de Bugigangas S.A. atua na compra e venda


de produtos populares e é contribuinte unicamente do ICMS. No início do ano de 2013, a empresa não
tinha estoque de produtos e durante o ano de 2013 as seguintes transações de compra e venda de
mercadorias foram realizadas:
1. Compra de mercadorias no valor total de R$ 115.000,00, estando incluídos neste preço os valores de R$
15.000,00 de IPI e R$ 12.000,00 de ICMS.
2. A empresa vendeu 60% do estoque total disponível pelo preço de R$ 74.000,00 e, neste preço, já está
incluído o valor de R$ 8.880,00 de ICMS incidente sobre a venda.
O valor do Resultado Bruto com Vendas apresentado na Demonstração do Resultado de 2013 foi, em reais,
A) 5.000,00.
B) 3.320,00.
C) 3.880,00.
D) 12.320,00.
E) 21.200,00.

Comentários:

Na compra de mercadorias, o IPI não é recuperável. Apenas o ICMS é recuperável e deve ser excluído do
custo do estoque.

Mercadoria 115.000,00
(-) ICMS (12.000,00)
Compra líquida 103.000,00

A empresa vendeu 60% do estoque por $ 74.000,00. Podemos agora esboçar a Demonstração do Resultado
do Exercício (DRE):

Demonstração do Resultado do Exercício R$


Receita Bruta de Vendas R$ 74.000,00
(-) ICMS sobre vendas -R$ 8.880,00
Receita líquida R$ 65.120,00
Custo Mercadoria Vendida (103.000 x 60%) -R$ 61.800,00
Resultado Bruto com mercadoria (Lucro Bruto) R$ 3.320,00

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Gabarito: B

(FCC/SEFAZ PI/ATE/2015) Em 30/09/2012, uma empresa adquiriu mercadorias para revenda pelo valor
de R$ 800.000,00. A empresa ficou responsável pela retirada das mercadorias no depósito do
fornecedor e incorreu em gastos com frete no valor total de R$ 3.000,00 e também em gastos no valor
de R$ 2.000,00 pela contratação de um seguro contra roubo das mercadorias durante o transporte do
depósito do fornecedor até o seu depósito.
Sabe-se que, em 20/11/2012, a empresa vendeu 90% do lote de mercadorias que havia comprado em
30/09/2012 pelo valor de R$ 850.000,00. O valor do Estoque referente a este lote evidenciado no Balanço
Patrimonial de 31/12/2012 foi, em reais:
A) 80.000,00
B) 80.300,00
C) 80.200,00
D) 80.500,00
E) 85.000,00

Comentários:

Vamos calcular o valor pelo qual as mercadorias entram no estoque:

Mercadoria R$ 800.000,00
Frete R$ 3.000,00
Seguro R$ 2.000,00
Total custo mercadoria R$ 805.000,00

Agora, vamos calcular o estoque final. Lembramos que 90% do estoque já foi vendido.

R$ 805.000,00 x 90% = $ 724.500,00

Valor do estoque final: 805.000,00 - $ 724.500,00 = $80.500,00

Gabarito: D

(FCC/TCM GO/Auditor/2015) A Cia. Comerciante S.A. adquiriu mercadorias para serem comercializadas
e pagou os seguintes valores:
Fornecedores de Mercadorias: R$ 390.000,00
Frete para transporte até a empresa: R$ 17.000,00
Seguro das mercadorias: R$ 7.000,00
Nos valores pagos estavam incluídos tributos recuperáveis pela empresa no valor de R$ 48.000,00 e tributos
não recuperáveis no valor de R$ 24.000,00.

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Com base nestas informações, o valor reconhecido como estoque referente às mercadorias adquiridas foi,
em reais,
A) 320.000,00.
B) 342.000,00.
C) 344.000,00.
D) 366.000,00.
E) 414.000,00.

Comentários:

Vamos excluir os tributos recuperáveis do valor da mercadoria, somar o frete e o seguro. Assim:

Mercadoria R$ 390.000,00
(-) Tributos recuperáveis -R$ 48.000,00
Frete R$ 17.000,00
Seguro R$ 7.000,00
Total reconhecido como estoque R$ 366.000,00

Gabarito: D

(FCC/SEFAZ PE/2015) A empresa Verde & Azul S.A. adquiriu, em 01/12/2014, mercadorias para serem
revendidas aos seus clientes. As mercadorias foram adquiridas à vista por R$ 200.000,00, sendo que
neste valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 30.000,00 e tributos não
recuperáveis no valor de R$ 23.000,00. Adicionalmente, a empresa Verde & Azul S.A. contratou e pagou
o valor de R$ 8.000,00 pelo transporte destas mercadorias adquiridas até o seu depósito, sendo que
neste valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 1.000,00. Em 30/12/2014, a
empresa Verde & Azul S.A. revendeu todos estes produtos por R$ 420.000,00, à vista, e sobre o valor
da venda houve incidência de impostos no valor de R$ 63.000,00. Com base nestas informações, o lucro
bruto apurado pela empresa em dezembro de 2014 foi, em reais,
A) 220.000,00.
B) 357.000,00.
C) 157.000,00.
D) 180.000,00.
E) 203.000,00.

Comentários:

Este tipo de questão já sabemos resolver. Vamos tirar os tributos recuperáveis, somar o frete, o seguro, tirar
o tributo recuperável do frete, e esboçar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

Assim:

55 e Lucian
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Mercadoria R$ 200.000,00
(-) Tributos recuperáveis -R$ 30.000,00
Frete (transporte) R$ 8.000,00
Tributos recuperáveis sobre frete -R$ 1.000,00
Total Mercadoria R$ 177.000,00

Agora a DRE:

Demonstração do Resultado do Exercício R$


Receita Bruta de Vendas R$ 420.000,00
(-) ICMS sobre vendas -R$ 63.000,00
Receita líquida R$ 357.000,00
Custo Mercadoria Vendida -R$ 177.000,00
Resultado Bruto com mercadoria (Lucro Bruto) R$ 180.000,00

Gabarito: D

Descrição do produto custos diretos (em R$) horas de mão de obra (em %)
Sabonetes infantis 100.000 20
Sabonetes masculinos 200.000 45
Sabonetes femininos 150.000 35
Total 450.000 100
Uma fábrica de sabonetes, que utiliza o método de custeio por absorção, produz três tipos de produtos:
infantis, masculinos e femininos. Estudos e pesquisas mostraram que a melhor base para alocação dos custos
indiretos de fabricação seria as horas de mão de obra direta despendidas em cada produto. Os custos
indiretos do período somaram R$ 200.000,00. A tabela acima mostra as horas de mão de obra, em termos
percentuais, e os custos diretos já alocados aos produtos.
Com base nas informações e na tabela apresentadas, julgue o item que se segue.

(CEBRASPE/CGE-PI/2015) A soma dos custos totais dos sabonetes infantis e dos masculinos será de R$
360.000,00.

Comentários:

Para sabermos a soma dos custos totais dos sabonetes infantis e dos masculinos, temos que somar os custos
diretos e os custos indiretos de produção.

Custos Diretos = 100.000 + 200.000 = 300.000

Agora, precisamos saber quanto, do total de R$ 200.000 de custos indiretos (CIFs), são apropriados a esses
produtos.

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Temos que nos perguntar qual é o critério de rateio dos CIFs para cada produto. A questão nos forneceu,
concorda? Mão de obra direta!!! Além disso, a questão já nos informou o percentual de mão de obra que
cada produto consome.

Queremos saber o total de CIFs apropriados aos produtos sabonetes infantis e sabonetes masculinos:

Sabonetes infantis = 20% de 200.000 = 40.000


Sabonetes masculinos = 45% de 200.000 = 90.000
Total de CIFs = 130.000

Agora, vamos sabemos o total de custos dos dois produtos:

Custo Direto + Custo Indireto = 300.000 + 130.000 = 430.000

Gabarito: Errado

Com relação aos custos, julgue o item.

(CEBRASPE/ANATEL/Contabilidade/2014) Um custo comum, por ser utilizado na geração de diferentes


produtos, é um custo indireto de cada um desses produtos e requer a aplicação de algum critério de
rateio para a atribuição de seu valor aos produtos finais.

Comentários:

Item correto, é o caso do aluguel, que é um custo comum a toda produção, nesse caso, deve apropriado aos
produtos por meio de rateio.

Gabarito: Certo

A respeito dos conceitos e técnicas utilizados na análise de custos, julgue o item que se segue.

(CEBRASPE/FUB/Tecnólogo/2014) No método dos centros de custos, os custos diretos são distribuídos


de forma proporcional entre os departamentos.

Comentários:

Pessoal, pegadinha do CEBRASPE, muito cuidado! “O Centro de Custos é a unidade mínima de acumulação
de Custos Indiretos. Mas não é necessariamente uma unidade administrativa, só ocorrendo quando coincide
com o próprio departamento. O item erra ao afirmar que nos centros de custos, os custos diretos são
distribuídos de forma proporcional (rateio). Como são custos diretos, a apropriação é feita diretamente aos
produtos, sem necessidade de rateio.

Gabarito: Errado

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(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto/Auditor Fiscal Tributário Municipal/2014) Foram


extraídos os seguintes dados, em R$, da contabilidade da Cia. Industrial Tamoio, relativos ao ano-
calendário de 2013:
Receita bruta de vendas de produtos industrializados (sem o IPI) 1.200.000,00
IPI incidente sobre a venda 96.000,00
ICMS, PIS e COFINS incidentes sobre a receita bruta de vendas 259.800,00
Custo da produção acabada 600.000,00
Estoque final de produtos acabados 120.650,00.
O lucro bruto por ela obtido nas operações de venda equivaleu a 50% do custo dos produtos vendidos. O
estoque inicial de produtos acabados, nesse exercício, correspondeu, em R$, a:
A 90.650,00
B 146.800,00
C 93.850,00.
D 147.450,00.
E 112.750,00.

Comentários:

Para resolvermos essa questão, usaremos o Métodos do três razonetes “de trás para frente”, especialmente
o Estoque de produtos acabados:

Saldo inicial ???


+ entradas = é a produção acabada, que é a saída do estoque de produtos em elaboração = 600.000,00
(-) Saídas = é o Custo dos Produtos Vendidos = vamos encontrar na DRE.
= Saldo final = estoque final = 120.650.

1º Passo – Apurar o CPV na Demonstração do Resultado

Receita bruta de vendas de produtos industrializados (sem o IPI) 1.200.000,00


(-) ICMS, PIS e COFINS incidentes sobre a receita bruta de vendas 259.800,00
Receita Líquida 940.200,00
(-) CPV x
= Lucro Bruto (50% do custo dos produtos vendidos) 0,50 x

Resolvendo a equação, encontramos o valor do CPV:

940.200,00 – x = 0,5x →1,5x = 940.200 → 940.200/1,5 = 626.800,00

Observação: o IPI é um imposto “por fora” e não integra a Receita Bruta de Vendas.

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2º Passo – Apurar o Estoque Inicial de Produtos em Elaboração

• Custo da produção acabada = 600.000,00


• Estoque final de produtos acabados = 120.650,00.

Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Estoque Final

Saldo Inicial + 600.000 – 626.800 = 120.650 = 147.450

Gabarito: D

(FCC/TCE GO/ACE/2014) O departamento Zetta da Empresa Montevideo S.A. possui um custo indireto
de R$ 9.000.000,00. Precisa distribuí-lo para três produtos: A, B e C por horas/máquinas. A empresa
apurou os seguintes dados para o custeio:
A B C
Matéria prima aplicada R$1.500.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 3.000.000,00
MOD Aplicada R$2.000.000,00 R$ 1.000.000,00 R$ 2.500.000,00
Horas máquinas utilizadas 1000 hm 500 hm 1500 hm
Dessa forma, é correto afirmar que os produtos A, B e C receberão, respectivamente, de custo indireto:
A) R$ 1.500.000,00, R$ 3.000.000,00 e R$ 3.500.000,00
B) R$ 2.000.000,00, R$ 1.000.000,00 e R$ 2.500.000,00
C) R$ 3.000.000,00, R$ 1.500.000,00 e R$ 4.500.000,00
D) R$ 4.500.000,00, R$ 1.500.000,00 e R$ 3.000.000,00
E) R$ 5.000.000,00, R$ 2.500.000,00 e R$ 7.000.000,00

Comentários:

Basta ratear o custo indireto de R$ 9.000.000,00 usando como critério de rateio as horas máquinas.

Produto Horas máquinas Percentual Custo indireto


A 1000 33,3% R$ 3.000.000,00
B 500 16,7% R$ 1.500.000,00
C 1500 50,0% R$ 4.500.000,00
Total 3000 100,0% R$ 9.000.000,00

Gabarito: C

(FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/RJ/2014) A Cia. Comerciante adquiriu, em 01/07/2013, mercadorias para


serem revendidas. As mercadorias foram adquiridas, à vista, por R$ 150.000,00, sendo que neste valor
estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$ 22.000,00 e os tributos não recuperáveis de R$
15.000,00. Adicionalmente, a Cia. Comerciante contratou e pagou frete e seguro, para transporte das
mercadorias adquiridas até a empresa, no valor de R$ 5.000,00, sendo que neste valor estavam

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inclusos tributos recuperáveis de R$ 600,00. Em 31/07/2013, a empresa Comerciante revendeu todas


estas mercadorias por R$ 300.000,00, à vista. Sobre o valor da venda houve incidência de ICMS −
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços no valor de R$ 45.000,00 e
pagamento de comissão para os vendedores no valor de R$ 9.000,00. Com base nestas informações, o
valor do lucro bruto apurado pela Cia. Comerciante no mês de julho de 2013 foi
(A) R$ 100.000,00.
(B) R$ 122.600,00.
(C) R$ 113.600,00.
(D) R$ 150.000,00.
(E) R$ 127.000,00.

Comentários:

Compra bruta 150.000,00


(-) Tributos recuperáveis (22.000,00)
+ Frete 5.000,00
- Tributos recuperáveis (600,00)
Compras líquidas 132.400,00

Lucro bruto = 300.000,00 – 45.000,00 – 132.400,00 = 122.600,00.

A comissão sobre venda é despesa operacional.

É interessante que, nessa questão, a banca informou expressamente o valor do ICMS sobre Frete.

Gabarito: B

(FCC/TRT 18º/Analista Contabilidade/2013) A Cia. Vende Água adquiriu mercadorias para serem
revendidas, à vista, por R$ 80.000,00. Neste valor estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$
13.000,00 e os tributos não recuperáveis de R$ 8.000,00.
Adicionalmente, a Cia. Vende Água pagou seguro no valor de R$ 6.000,00 referente à aquisição dessas
mercadorias. Com base nestas informações, o valor reconhecido no estoque de mercadorias referente a esta
compra foi
(A) R$ 59.000,00.
(B) R$ 80.000,00.
(C) R$ 67.000,00.
(D) R$ 73.000,00.
(E) R$ 65.000,00.

Comentários:

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Vale lembrar que os impostos recuperáveis não entram no custo da mercadoria; os impostos não
recuperáveis e o seguro da aquisição entram.

Custo da mercadoria: 80.000 – impostos recuperáveis 13.000 + seguro 6.000


Custo: 80.000 – 13.000 + 6.000 = $73.000,00

Gabarito: D

(CEBRASPE/SEFAZ-ES/AFRE-ES/2013) Suponha que uma indústria produza três produtos — calças,


camisas e camisetas — e que apresente custos totais conjuntos de R$ 80.000,00. Suponha, ainda, que
os custos conjuntos sejam distribuídos aos produtos, tendo-se como base de rateio o volume de vendas
no mercado conforme a tabela a seguir.
Preço de venda QTD produzida/vendida receita total de vendas
Calças R$ 120,00 500 R$ 60.000,00
Camisas R$ 80,00 600 R$ 48.000,00
Camisetas R$ 40,00 800 R$ 32.000,00
De acordo com a situação hipotética e a tabela apresentadas, assinale a opção em que são indicados,
respectivamente, os custos conjuntos unitários dos três produtos.
a) R$ 68,57; R$ 45,71 e R$ 22,86
b) R$ 45,32; R$ 32,75 e R$ 32,80
c) R$ 52,47; R$ 32,75 e R$ 22,86
d) R$ 68,57; R$ 45,71 e R$ 32,80
e) R$ 52,47, R$ 45,71 e R$ 22,86

Comentários:

1º Passo→identificar o critério de rateio para apropriação dos custos conjuntos: volume de vendas.

Total de vendas = R$ 60.000,00 + R$ 48.000,00 + R$ 32.000,00 = R$ 140.000

Agora faremos o rateio desses custos conjuntos a cada produto:

Calças = 60.000/140.000 = 0,4285 x 80.000 = R$ 34.285,71; agora, em termos unitários = 34.285,71/500 = R$


68,57

Camisas = 48.000/140.000 = 0,3429 x 80.000 = R$ 27.428,57; agora, em termos unitários = 27.428,57/600 =


R$ 45,71

Camisetas = 32.000/140.000 = 0,2285 x 80.000 = R$ 18.285,71; agora, em termos unitários = $ 18.285,71/800


= R$ 22,86

Gabarito: A

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Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão
empresarial, julgue o item que se segue.

(CEBRASPE/TCE-ES/Ciências Contábeis/2012) Departamento consiste na unidade mínima


administrativa — representada, em geral, por homens e máquinas — em que são contabilizados os
custos e o setor em que são desenvolvidas atividades homogêneas.

Comentários:

Departamento é uma unidade administrativa, representada por pessoas e máquinas que desenvolvem
determinada atividade. O Departamento é um centro de custos, ou seja, os custos indiretos são acumulados
no Departamento, e depois são atribuídos aos produtos.

Gabarito: Certo

Em relação à classificação e à terminologia de custos, julgue o item a seguir.

(CEBRASPE/ANAC/ERAC/2012) O gasto com mão de obra durante um período de greve e a sobra de


material proveniente da produção são considerados perda.

Comentários:

Errado, pessoal, o gasto com mão de obra em um período de greve é considerado, sim, uma perda e
contabilizado como despesa no resultado. Por sua vez, a sobra de material da produção é contabilizada
como custo, já é esperada no processo produtivo.

Gabarito: Errado

(FCC/Bahiagás/Contabilidade/2010) Gastos com operários de fabrica relativos à SENAI, SESI, Salário


Educação, Incra, Sebrae, Férias, Adicional de Férias e gratificação natalina são custos apropriáveis como
a) Serviços de Terceiros.
b) Matéria-Prima.
c) Custos Indiretos de Fabricação.
d) Mão de Obra Direta.
e) Mão de Obra Indireta.

Comentários:

Os encargos acompanham a classificação da mão de obra. Como são operários de fábrica, a classificação é
como custo direto (ou, como consta na questão, mão de obra direta).

Gabarito: D

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(FCC/ALESP/Agente Técnico Legislativo/2010) A empresa Uirapuru S.A. contabiliza a depreciação de


seus ativos, registrando 50% nos custos dos produtos e 50% para a conta de despesa de depreciação
no resultado. A depreciação é absorvida nos produtos proporcionalmente.
Considerando que o Estoque Inicial dos Produtos Acabados em 2008 era zero; no final do ano de 2008 só
existiam Produtos Acabados e que as vendas foram de 40% dos estoques, é correto afirmar que
a) 20% da depreciação registrada na formação dos estoques estão contabilizadas.
b) 20% da depreciação total do período estão registradas nos Custos dos Produtos Vendidos.
c) 25% da depreciação total estão registradas nos Estoques de Produtos Acabados.
d) Somente os 50% registrados na conta de despesa de depreciação estão afetando o resultado.
e) 80% da depreciação total estão consideradas no resultado.

Comentários:

50% da depreciação é atribuída aos produtos. Nessa questão, o estoque inicial era zero e as vendas foram
de 40% dos estoques. Portanto, o percentual de gasto com depreciação que foi lançado ao resultado foi de
50% x 40% = 20%.

Gabarito: B

(FCC/Infraero/Técnico em Contabilidade/2009) Dados extraídos da escrituração contábil da Cia.


Industrial Maringá no exercício de 2008, em R$:
Aquisição de material direto...................................................................................... 500.000,00
Estoque inicial de produtos em elaboração................................................................ 200.000,00
Mão de obra direta ..................................................................................................... 540.000,00
Despesas financeiras na aquisição de material direto ................................................ 130.000,00
Estoque final de produtos acabados ........................................................................... 300.000,00
Custos indiretos de fabricação ................................................................................... 960.000,00
Estoque final de produtos em elaboração................................................................... 240.000,00
Estoque inicial de material direto................................................................................ 100.000,00
Despesa com fretes de venda...................................................................................... 120.000,00
Estoque inicial de produtos acabados......................................................................... 400.000,00
Estoque final de material direto....................................................................................140.000,00
O valor do material direto consumido na produção no exercício de 2008 foi, em R$,
A) 590.000,00
B) 540.000,00
C) 500.000,00
D) 460.000,00

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E) 420.000,00

Comentários:

A questão apresenta muitas informações. E pede apenas o valor do material direto consumido na produção.

Vamos resolver com a fórmula abaixo, aplicada ao estoque de materiais diretos:

Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final

100.000 + 500.000 – saídas = 140.000

Resolvendo, temos saídas = $ 460.000.

As saídas do estoque de materiais diretos representam o que foi usado na produção (é uma entrada da conta
Estoque em Elaboração).

Gabarito: D

(FCC/Infraero/Técnico em Contabilidade/2009) Dados extraídos da escrituração contábil da Cia. Delta,


em R$:
-... Estoque inicial de Produtos em Elaboração............ 160.000,00
-... Estoque final de Produtos Acabados .................... 100.000,00
-... Custo dos Produtos Vendidos............................... 700.000,00
-... Estoque Final de Produtos em Elaboração.............. 130.000,00
-... Estoque Inicial de Produtos Acabados..................... 40.000,00
-...Mão de Obra Direta............................................. 150.000,00
-... Custos Indiretos de Fabricação............................ 380.000,00
O consumo de material direto da companhia nesse exercício foi, em R$,
A) 230.000,00
B) 220.000,00
C) 200.000,00
D) 190.000,00
E) 180.000,00

Comentários:

Vamos resolver com a velha fórmula:

Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final

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Mas não vamos aplicar ao estoque de materiais diretos. A questão não apresenta informações suficientes
para isso.

Vamos ter que resolver “de trás para diante”, começando com o estoque de produtos acabados:

Estoque de produtos acabados:

Saldo inicial 40.000

+ entradas = é a produção acabada, que é a saída do estoque de produtos em elaboração

(-) Saídas = é o Custo dos Produtos Vendidos = 700.000

= Saldo final = estoque final = 100.000

Portanto: 40.000 + entradas -700.000 = 100.000

Resolvendo, temos entradas = $760.000

Vamos ao Estoque de Produtos em Elaboração:

Estoque inicial = 160.000

+ entradas:

Material direto =??? (é o que queremos descobrir)

Mão de Obra Direta = 150.000

Custo indireto de fabricação = 380.000

(-) saídas = 760.000 (é a entrada do estoque de produtos acabados, que já calculamos acima).

= estoque final = 130.000

Resolvendo, temos:

160.000 + 150.000 +380.000 + Material direto – 760.000 = 130000

Material Direto = $200.000

Dica: tente resolver com razonetes, talvez seja mais rápido.

Gabarito: C

(FCC/ICMS SP/AFR/2006) Considere que uma empresa aloca custos departamentais aos produtos,
utilizando-se do método "Direto".

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Com base nos dados contidos no quadro acima, o custo unitário, em R$, dos produtos A e B são,
respectivamente,
A) 120,00 e 162,50
B) 125,00 e 156,25
C) 149,00 e 126,25
D) 145,00 e 135,00
E) 150,00 e 125,00

Comentários:

O método direto consiste em atribuir o custo dos departamentos de serviços diretamente aos
departamentos produtivos. Fica assim:

Controle de Qualidade:

Custo: $350.000, rateado na seguinte proporção:

Maquinário: 21.000 horas

Montagem: 7.000 horas

Repare que ignoramos as horas utilizadas pelo Depto de Manutenção. É nisso que consiste o método direto:
departamento de serviço não envia custo para outro departamento de serviço. Só distribui custo aos
departamentos produtivos.

Há, também, o método recíproco ou método de alocação reflexiva (os custos recíprocos entre os
departamentos são distribuídos). Nesse exemplo, Controle de Qualidade distribui custos referente a 7.000
horas para a Manutenção; depois, Manutenção deveria distribuir custos de 10.000 horas para Controle de
Qualidade, e assim por diante. Método trabalhoso, geralmente só resolvido com processamento de dados.

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E há também o sequencial (no qual se escolhe uma ordem para os departamentos e se distribui os custos
naquela ordem). No método sequencial, se começarmos com o departamento de Controle de Qualidade,
este distribui seus custos para os outros departamentos (Manutenção, Maquinário e Montagem) até zerar
os custos de Controle de Qualidade e não recebe mais nada de transferência de outros departamentos.

Vamos continuar com a resolução:

Distribuição dos custos do Depto de Controle de Qualidade:


Maquinário: 350.000 x (21.000 hs./ 28.000 hs.)
Maquinário = $ 262.500,00
Montagem: 350.000 x (7.000 hs./ 28.000 hs.)
Montagem = $ 87.500,00

Distribuição dos custos do Depto de Manutenção:

Foram consumidas 18.000 horas pelo Departamento de Maquinário e 12.000 horas pelo Departamento de
Montagem.

A distribuição fica assim:

Maquinário: 200.000 x (18.000 hs./ 30.000 hs.)


Maquinário = $ 120.000,00
Montagem: 200.000 x (12.000 hs./ 30.000 hs.)
Montagem = $ 80.000,00

Agora, vamos distribuir os custos dos departamentos produtivos aos produtos A e B.

Maquinário: $400.000 + $262.500 + $ 120.000


Maquinário = $ 782.500,00
Montagem: $300.000 + $87.500 + $ 80.000
Montagem = $ 467.500,00

Atribuição de custos aos produtos:

Maquinário:

Horas máquinas:

Produto A = 5.000 unids. X 6 hs = 30.000 horas


Produto B = 4.000 unids. X 4 hs = 20.000 horas
Produto A = $782.000 x (30.000 hs / 50.000 hs)
Produto A = $469.500

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Produto B = $782.000 x (20.000 hs / 50.000 hs)


Produto B = $313.000

Montagem:

Horas mão de obra direta:

Produto A = 5.000 unids. X 3 hs = 15.000 horas


Produto B = 4.000 unids. X 2,5 hs = 10.000 horas
Produto A = $467.500 x (15.000 hs / 25.000 hs)
Produto A = $280.500
Produto B = $467.500 x (10.000 hs / 25.000 hs)
Produto B = $187.000

Finalmente, vamos calcular o custo unitário de cada produto:

Produto A = ($469.500 + $280.500) / 5.000 unids. = $ 150


Produto B = ($313.000 + $187.000) / 4.000 unids. = $ 125

O gabarito é, portanto, letra E.

Outra forma de resolver:

Horas máquinas:

Produto A = 5.000 unids. X 6 hs = 30.000 horas


Produto B = 4.000 unids. X 4 hs = 20.000 horas

Horas mão de obra direta:

Produto A = 5.000 unids. X 3 hs = 15.000 horas


Produto B = 4.000 unids. X 2,5 hs = 10.000 horas

Repare que o produto A corresponde a 60% e o produto B a 40%, nos dois critérios (horas máquinas e horas
mão de obra). Portanto, podemos já partir do total do custo e atribuir aos produtos de acordo com esses
percentuais.

Assim:

Produto A = ($1.250.000 x 60%) / 5.000 unids. = $150


Produto B = ($1.250.000 x 40%) / 4.000 unids. = $125

Gabarito: E

68 e Lucian
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Aula 03

(FCC/Infraero/Contador/2009) Os gerentes da Indústrias Reunidas Ltda. estão discutindo as formas de


alocar o custo dos departamentos de serviços, o Controle de Qualidade e a Manutenção para os
departamentos produtivos. Para a reunião o Controller providenciou o seguinte relatório:

Se a Indústrias Reunidas Ltda. usa o método direto para alocar os custos dos departamentos de serviços, o
total dos custos indiretos alocados pelos departamentos de serviços para o departamento de montagem
deveria ser
(A) R$ 80.000,00
(B) R$ 87.500,00
(C) R$ 120.000,00
(D) R$ 167.500,00
(E) R$ 467.500,00

Comentários:

Já resolvemos na questão anterior. Fica assim:

Distribuição dos custos do Depto de Controle de Qualidade:

Montagem: 350.000 x (7.000 hs./ 28.000 hs.)


Montagem = $ 87.500,00

Distribuição dos custos do Depto de Manutenção:

Montagem: 200.000 x (12.000 hs./ 30.000 hs.)


Montagem = $ 80.000,00
Total: $ 87.500,00 + $ 80.000,00 = $ 167.500,00

Gabarito: D

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Aula 03

A respeito da contabilidade de custos, julgue o item subsequente.

(CEBRASPE/SEFAZ-AL/AFRE/2002) Aluguel e depreciação pelo método linear são dois exemplos de


custos indiretos, incluídos nos gastos gerais de fabricação, para apropriação aos produtos por meio e
critério de rateio.

Comentários:

Item perfeito, não podemos apropriar diretamente aos produtos o aluguel da fábrica, bem como a
depreciação das máquinas e equipamentos. A não ser que a questão mencionasse que a empresa produz um
único tipo de produto, o que não era o caso. Assim sendo, esses gastos representam custos indiretos e a
apropriação aos produtos é feita por meio de rateios.

Gabarito: Certo

A respeito da contabilidade de custos, julgue o item subsequente.

(CEBRASPE/SEFAZ-AL/AFRE/2002) Um produto que receba mais custo de mão-de-obra direta que


outro em um mesmo processo deverá, obrigatoriamente, receber proporção maior de gastos indiretos
de fabricação.

Comentários:

Pessoal, item errado, não existe essa relação obrigatória, cada processo produtivo deve ser analisado
individualmente. Se um produto receber mais custos de mão de obra direta, poderá receber menos custos
indiretos de fabricação. Imagine um produto que seja intenso em mão de obra, mas que consuma pouca
energia elétrica, por exemplo.

Gabarito: Errado

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LISTA DE QUESTÕES - CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS -


MULTIBANCAS
(VUNESP/CM Tatuí/Contador/2019) Quando se trata de custo de mão de obra direta, é correto afirmar
que
a) há necessidade de critérios de rateio para alocação do seu custo.
b) sempre varia proporcionalmente ao volume de produção.
c) por ser um custo fixo, não varia proporcionalmente.
d) sua variação depende do valor total da folha de salários.
e) sempre varia menos que proporcionalmente ao volume do estoque.

(FGV/SEFIN RO/Técnico Tributário/2018) A Cia. X fabrica três tipos de produtos: simples, de luxo e de
superluxo. As informações em relação ao preço unitário, quantidade fabricada por mês e custo direto
unitário são as seguintes:
Preço custo direto Horas de mão de
Produto unitário Quantidade unitário obra por unidade
simples 30 1.000 10 0,2
luxo 50 800 20 0,5
super luxo 100 500 40 1
Os custos indiretos de produção por mês são de R$ 2.200. Estes são rateados de acordo com o gasto com
mão de obra direta.
Em 01/01/2017, não havia estoque inicial. No primeiro semestre de 2017 foram vendidas 5.000 unidades de
produtos simples, 4.000 unidades de luxo e 2.000 unidades de superluxo.
Em relação ao lucro semestral de cada produto, com base nas informações acima e considerando que a Cia.
X utiliza o custeio por absorção, assinale a afirmativa correta.
a) Do produto simples, é de R$ 19.600.
b) Do produto de luxo, é de R$ 115.600.
c) Do produto de luxo, é de R$ 116.000.
d) Do produto de superluxo, é de R$ 115.600.
e) Do produto de superluxo, é de R$ 120.000.

(CONSULPLAN/CFC/EXAME 2018-2) O departamento Alfa de produção possui um Custo Indireto total


de R$ 17.000,00 e precisa distribui-lo a três produtos: X, Y e Z. Os seguintes dados foram
disponibilizados:

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As horas-máquina (H/M) utilizadas para a fabricação dos produtos X, Y e Z foram de 1.500, 2.000 e 2.500,
respectivamente. Verifica-se, portanto, um total de horas-máquina utilizadas de 6.000.
O custo total do produto X considerando o rateio com base na (MP), o custo total do produto Y utilizando o
rateio com base no (CD) e o custo total do produto Z usando o rateio baseado em (H/M) têm,
respectivamente, os valores:
a) R$ 16.594,59, R$ 19.534,88 e R$ 24.083,33.
b) R$ 16.744,19, R$ 19.513,51 e R$ 23.083,33.
c) R$ 16.594,59, R$ 19.534,88 e R$ 23.083,33.
d) R$ 16.744,19, R$ 19.513,51 e R$ 24.083,33.

(FCC/São Luis/ISS/2018) A Cia. Chuva Fina fabrica os produtos A, B e C utilizando um único


departamento. Ao analisar a produção ocorrida no mês de abril de 2018, a Cia. obteve as seguintes
informações.
Gasto com Horas de Mão de Quantidade
Gasto com
Produto Mão de obra obra direta total Preço de venda
Matéria-prima
direta utilizada produzida
A R$ 100/unidade R$ 150/unidade 1h/unidade 2.000 R$ 500/unidade
B R$ 200/unidade R$ 100/unidade 1,6h/unidade 1.000 R$ 700/unidade
C R$ 300/unidade R$ 50/unidade 1,4h/unidade 1.000 R$ 600/unidade
Os custos indiretos totais incorridos no mês de abril de 2018 foram R$ 200.000,00 e são alocados aos
produtos em função da quantidade de horas de mão de obra direta total utilizada, tendo em vista que a Cia.
Chuva Fina utiliza o método de custeio por absorção. Com base nessas informações e sabendo que não havia
estoques iniciais e finais de produtos em processo, os custos unitários de produção do mês de abril de 2018
para os produtos A, B e C foram, respectivamente, em reais,
A) 290,00; 340,00 e 390,00
B) 250,00; 300,00 e 350,00
C) 300,00; 350,00 e 400,00
D) 290,00; 364,00 e 406,00
E) 283,33; 366,67 e 416,67

(FCC/ICMS – SC/Auditor/2018) A Cia. Só Novelos produz os produtos X, Y e Z em um único


departamento. Ao analisar o processo produtivo de determinado mês, a Cia. obteve as seguintes
informações:
Mão de obra Quantidade total Horas de mão de
Produto Matéria-prima Preço de venda
direta produzida obra direta
X $ 100/unidade $ 60/unidade 2.000 $ 400/unidade 1h/unidade
Y $ 150/unidade $ 80/unidade 1.000 $ 300/unidade 2h/unidade
Z $ 120/unidade $ 20/unidade 500 $ 500/unidade 2h/unidade
Sabe-se que a Cia. Só Novelos utiliza o custeio por absorção e os custos fixos indiretos totais incorridos nesse
mês foram R$ 175.000,00, os quais são alocados aos produtos em função da quantidade de horas de mão de
obra direta total utilizada. Com base nessas informações e sabendo que não havia estoques iniciais e finais
de produtos em processo, o custo unitário de produção do produto

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A) X foi R$ 210,00.
B) Y foi R$ 265,00.
C) Z foi R$ 175,00.
D) X foi R$ 195,00.
E) Y foi R$ 230,00.

Com referência à utilização de custos para fins de controle e gestão, julgue o próximo item.
Situação hipotética: Em dado período, uma indústria que apropria custos indiretos a seus produtos à razão
do tempo de mão de obra direta necessário à produção produziu 6 mil unidades do produto A e 4 mil
unidades do produto B, incorrendo em 6 minutos para a produção de cada unidade do produto A e 18
minutos para a produção de cada unidade do produto B.

(CEBRASPE/EBSERH/Contabilidade/2018) Assertiva: Nessa situação, o produto A receberá um terço


dos custos indiretos de produção do período.

(CEBRASPE/CAGE-RS/Auditor do Estado/2018) A departamentalização auxilia na alocação racional de


custos aos produtos, mas exige que seus diversos componentes estejam adequadamente conceituados
e mensurados. Para a contabilidade de custos, um desses componentes é a unidade mínima de
acumulação de custos indiretos, conceito que define
a) os departamentos de serviços.
b) os centros de custos.
c) a gerência de administração da produção.
d) a equipe de contabilidade de custos.
e) os departamentos de produção.
(FCC/TRT 23/Contabilidade/2016) A empresa Ilha do Marajó S.A. possui um custo indireto de R$
6.000.000,00. Precisa distribuí-lo para três produtos: X, Y e Z. A empresa apurou os seguintes dados
para determinar a atribuição do CIF aos produtos:
X Y Z
Matéria prima aplicada R$ 1.000.000,00 R$1.500.000,00 R$3.500.000,00
MOD aplicada R$ 1.500.000,00 R$1.000.000,00 R$1.500.000,00
Horas máquinas utilizadas 100 hm 500 hm 1400 hm
Com base, unicamente, nos dados apresentados a empresa poderia atribuir como custo indireto ao produto
(A) "Z" o valor de R$ 4.200.000,00.
(B) "X" o valor de R$ 3.000.000,00.
(C) "Y" o valor de R$ 300.000,00.
(D) "Z" o valor de R$ 1.500.000,00.
(E) "X" o valor de R$ 150.000,00.

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(VUNESP/Câmara de Marília/Contador/2016) Uma indústria de acessórios para autos, que fabrica


quatro tipos de produtos (A, B, C, D), apresentou as seguintes informações, fornecidas pela área de
custos, a respeito da produção desses produtos:
Mão de obra e materiais diretos aplicados nos produtos:
Informações sobre os produtos
Mão de obra e materiais diretos aplicados nos produtos:
Informações sobre os produtos
A B C D
MOD R$ 20,00 R$ 30,00 R$ 40,00 R$ 50,00
MD R$ 40,00 R$ 60,00 R$ 60,00 R$ 80,00
Unid. Produzidas 100 200 300 200
Sabe-se ainda que os gastos gerais de fabricação – GGF totalizaram, no mês, R$ 19.000,00, e o critério
estabelecido para a sua distribuição foi pela MOD. Considerando isso, calcule os custos totais e unitários,
respectivamente, dos produtos A e C.
a) R$ 7.266,67 e R$ 109,00; R$ 32.333,33 e R$ 125,33.
b) R$ 21.800,00 e R$ 109,00; R$ 37.600,00 e R$ 161,67.
c) R$ 7.266,67 e R$ 72,67; R$ 37.600,00 e R$ 125,33.
d) R$ 37.600,00 e R$ 125,33; R$ 7.266,67 e R$ 109,00.
e) R$ 22.360,00 e R$ 72,67; R$ 33.800,00 e R$ 125,60.

(VUNESP/ Câmara Municipal de Guaratinguetá/ Contador/2016) Sabe-se que, em uma empresa de


fabricação de tapetes automotivos, os estoques iniciais de materiais diretos, em 31 de dezembro de
2014, totalizavam R$ 200.000,00. Durante o primeiro semestre de 2015, ocorreram as seguintes
operações na cadeia de suprimentos da empresa:
• foi adquirido, durante o semestre, um total de material direto de R$ 800.000,00;
• a mão direta empregada na fábrica totalizou R$ 358.000,00;
• os encargos sociais sobre essa mão-de-obra direta foi de 198.000,00;
• a depreciação de máquinas foi da ordem de R$ 75.000,00;
• os estoques de material direto, ao final do primeiro semestre, totalizavam R$ 150.000,00.
Dadas essas informações, assinale a alternativa que indica o valor apropriado, em Reais, de materiais diretos
no custo de fabricação dos tapetes automotivos.
A) 800.000,00.
(B) 850.000,00.
(C) 1.208.000,00.
(D) 1.406.000,00.
(E) 1.481.000,00.

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(VUNESP/Câmara de Descalvado - SP - Contador/2015) No mês de agosto de 2014, a indústria


alimentícia Alhópolis Ltda, obteve os seguintes custos e despesas, apresentados nesta tabela:
Salários do mês Valores em (R$)
Mão de Obra Direta – Produtivo 140.000,00
Mão de Obra Indireta – Produtivo 54.500,00
Comercial 39.200,00
Administrativo e Financeiro 64.400,00
Benefícios a funcionários
Mão de Obra Direta – Produtivo 4.900,00
Mão de Obra Indireta – Produtivo 1.900,00
Comercial 1.372,00
Administrativo e Financeiro 2.254,00
Previdência e FGTS
Mão de Obra Direta – Produtivo 50.100,00
Mão de Obra Indireta – Produtivo 19.500,00
Comercial 14.030,00
Administrativo e Financeiro 23.050,00
Informações adicionais:
Os gastos gerais de fabricação totalizaram R$ 140.000,00;
O valor do aluguel mensal da fábrica é de R$ 29.100,00;
As unidades produzidas no mês totalizaram 4.000.
Com base nos dados apresentados, o custo de cada unidade produzida no mês correspondeu a R$
A 67,72.
B 110,00.
C 111,08.
D 138,80.
E 146,08.

(FGV/DPE RO/Técnico em Contabilidade/2015) A empresa de alimentos congelados Tumbata revende


53 produtos e produz outros cinco.
Em abril de 2015 a empresa produziu 4.000 pizzas, 3.200 lasanhas, 7.100 hambúrgueres, 900 frangos
desfiados e 5.000 kibes com os seguintes custos:
Matéria-prima Mão de obra direta
Custos $ 15 por kg $ 4 por hora
Pizza 800 kg 320 h
Lasanha 1.300 kg 160 h
Hambúrgeres 200 kg 400 h
Frango desfiado 820 kg 270 h
Kibe 1000 kg 450 h
Os custos indiretos totalizam $ 24.000 e a Tumbata apropria-os conforme o tempo de mão de obra direta.

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Considerando as informações do texto, o produto que apresenta o maior custo unitário é:


a) pizza;
b) lasanha;
c) hambúrgueres;
d) frango desfiado;
e) kibe.

(FGV/TCM SP/Agente de Fiscalização/Administração/2015) A tabela abaixo apresenta a estrutura de


custos resumida da editora Épsilon, que produz dois produtos, L1 e L2.
CUSTOS L1 L2
Custo de matéria-prima R$50.000 R$30.000
Quantidade produzida 5000 5000
Custo de mão de obra direta R$14.500,00
Custo de mão de obra indireta R$40.000,00
Depreciação R$20.000,00
Outros custos fixos indiretos R$31.000,00
Considere os custos de depreciação como indiretos. Usando como critério de rateio o volume de produção
total, os custos unitários de L1 e de L2 são, respectivamente:
a) R$18,55 e R$18,55;
b) R$15,50 e R$10,05;
c) R$10,00 e R$6,00;
d) R$20,55 e R$16,55;
e) R$17,45 e R$13,45.

(FGV/PGE RO/Técnico da Procuradoria/Contabilidade/2015) O departamento de custos da empresa


Controlassado S.A. apresentou no mês de novembro as seguintes informações:

Considerando as informações do texto e que a empresa produziu um único produto no período, o total dos
custos indiretos de fabricação foi de:
a) 0;
b) 310;

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c) 510;
d) 630;
e) 920.

(FGV/PGE RO/Técnico da Procuradoria/Contabilidade/2015) Com base nos dados do texto,


considerando que os custos fixos da Companhia Arrozmontese Ltda. foram rateados em razão da
quantidade vendida, o produto mais lucrativo é:
a) A;
b) B;
c) C;
d) D;
e) E.

(FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) Um lote de mercadorias para revenda foi adquirido com pagamento à vista,
em 30/10/2013, pelo valor de R$ 1.000.000,00. A empresa compradora retirou as mercadorias no
depósito do fornecedor que se localiza a 1.500 km da sua sede e incorreu em gastos com o frete para
levar estas mercadorias até o seu depósito, no valor total de R$ 20.000,00. A empresa compradora
incorreu também em gastos no valor de R$ 10.000,00 na contratação de um seguro contra roubo das
mercadorias durante o transporte do depósito do fornecedor até o seu depósito.
Sabendo-se que, em 25/11/2013, a empresa vendeu 80% do lote de mercadorias que havia comprado em
30/10/2013 pelo valor de R$ 950.000,00 e supondo que não há incidência de qualquer tributo na compra e
na venda das mercadorias, a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de 2013, em relação
exclusivamente à compra e à venda deste lote de mercadorias, os seguintes efeitos, em reais:
a) Resultado Bruto com Vendas = 150.000,00; Despesa com Vendas = 30.000,00
b) Resultado Bruto com Vendas = 150.000,00; Despesa com Frete = 20.000,00; Despesa com Seguro =
10.000,00
c) Resultado Bruto com Vendas = 134.000,00; Despesa com Seguro = 10.000,00
d) Resultado Bruto com Vendas = 126.000,00
e) Resultado Bruto com Vendas = 142.000,00; Despesa com Frete = 20.000,00

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(FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A empresa Comercializadora de Bugigangas S.A. atua na compra e venda de


produtos populares e é contribuinte unicamente do ICMS. No início do ano de 2013, a empresa não
tinha estoque de produtos e durante o ano de 2013 as seguintes transações de compra e venda de
mercadorias foram realizadas:
1. Compra de mercadorias no valor total de R$ 115.000,00, estando incluídos neste preço os valores de R$
15.000,00 de IPI e R$ 12.000,00 de ICMS.
2. A empresa vendeu 60% do estoque total disponível pelo preço de R$ 74.000,00 e, neste preço, já está
incluído o valor de R$ 8.880,00 de ICMS incidente sobre a venda.
O valor do Resultado Bruto com Vendas apresentado na Demonstração do Resultado de 2013 foi, em reais,
A) 5.000,00.
B) 3.320,00.
C) 3.880,00.
D) 12.320,00.
E) 21.200,00.

(FCC/SEFAZ PI/ATE/2015) Em 30/09/2012, uma empresa adquiriu mercadorias para revenda pelo valor
de R$ 800.000,00. A empresa ficou responsável pela retirada das mercadorias no depósito do
fornecedor e incorreu em gastos com frete no valor total de R$ 3.000,00 e também em gastos no valor
de R$ 2.000,00 pela contratação de um seguro contra roubo das mercadorias durante o transporte do
depósito do fornecedor até o seu depósito.
Sabe-se que, em 20/11/2012, a empresa vendeu 90% do lote de mercadorias que havia comprado em
30/09/2012 pelo valor de R$ 850.000,00. O valor do Estoque referente a este lote evidenciado no Balanço
Patrimonial de 31/12/2012 foi, em reais:
A) 80.000,00
B) 80.300,00
C) 80.200,00
D) 80.500,00
E) 85.000,00

(FCC/TCM GO/Auditor/2015) A Cia. Comerciante S.A. adquiriu mercadorias para serem comercializadas
e pagou os seguintes valores:
Fornecedores de Mercadorias: R$ 390.000,00
Frete para transporte até a empresa: R$ 17.000,00
Seguro das mercadorias: R$ 7.000,00
Nos valores pagos estavam incluídos tributos recuperáveis pela empresa no valor de R$ 48.000,00 e tributos
não recuperáveis no valor de R$ 24.000,00.
Com base nestas informações, o valor reconhecido como estoque referente às mercadorias adquiridas foi,
em reais,

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A) 320.000,00.
B) 342.000,00.
C) 344.000,00.
D) 366.000,00.
E) 414.000,00.

(FCC/SEFAZ PE/2015) A empresa Verde & Azul S.A. adquiriu, em 01/12/2014, mercadorias para serem
revendidas aos seus clientes. As mercadorias foram adquiridas à vista por R$ 200.000,00, sendo que
neste valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 30.000,00 e tributos não
recuperáveis no valor de R$ 23.000,00. Adicionalmente, a empresa Verde & Azul S.A. contratou e pagou
o valor de R$ 8.000,00 pelo transporte destas mercadorias adquiridas até o seu depósito, sendo que
neste valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 1.000,00. Em 30/12/2014, a
empresa Verde & Azul S.A. revendeu todos estes produtos por R$ 420.000,00, à vista, e sobre o valor
da venda houve incidência de impostos no valor de R$ 63.000,00. Com base nestas informações, o lucro
bruto apurado pela empresa em dezembro de 2014 foi, em reais,
A) 220.000,00.
B) 357.000,00.
C) 157.000,00.
D) 180.000,00.
E) 203.000,00.

Descrição do produto custos diretos (em R$) horas de mão de obra (em %)
Sabonetes infantis 100.000 20
Sabonetes masculinos 200.000 45
Sabonetes femininos 150.000 35
Total 450.000 100
Uma fábrica de sabonetes, que utiliza o método de custeio por absorção, produz três tipos de produtos:
infantis, masculinos e femininos. Estudos e pesquisas mostraram que a melhor base para alocação dos custos
indiretos de fabricação seria as horas de mão de obra direta despendidas em cada produto. Os custos
indiretos do período somaram R$ 200.000,00. A tabela acima mostra as horas de mão de obra, em termos
percentuais, e os custos diretos já alocados aos produtos.
Com base nas informações e na tabela apresentadas, julgue o item que se segue.

(CEBRASPE/CGE-PI/2015) A soma dos custos totais dos sabonetes infantis e dos masculinos será de R$
360.000,00.

Com relação aos custos, julgue o item.

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(CEBRASPE/ANATEL/Contabilidade/2014) Um custo comum, por ser utilizado na geração de diferentes


produtos, é um custo indireto de cada um desses produtos e requer a aplicação de algum critério de
rateio para a atribuição de seu valor aos produtos finais.

A respeito dos conceitos e técnicas utilizados na análise de custos, julgue o item que se segue.

(CEBRASPE/FUB/Tecnólogo/2014) No método dos centros de custos, os custos diretos são distribuídos


de forma proporcional entre os departamentos.

(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto/Auditor Fiscal Tributário Municipal/2014) Foram


extraídos os seguintes dados, em R$, da contabilidade da Cia. Industrial Tamoio, relativos ao ano-
calendário de 2013:
Receita bruta de vendas de produtos industrializados (sem o IPI)
==a81bb==

1.200.000,00
IPI incidente sobre a venda 96.000,00
ICMS, PIS e COFINS incidentes sobre a receita bruta de vendas 259.800,00
Custo da produção acabada 600.000,00
Estoque final de produtos acabados 120.650,00.
O lucro bruto por ela obtido nas operações de venda equivaleu a 50% do custo dos produtos vendidos. O
estoque inicial de produtos acabados, nesse exercício, correspondeu, em R$, a:
A 90.650,00
B 146.800,00
C 93.850,00.
D 147.450,00.
E 112.750,00.
(FCC/TCE GO/ACE/2014) O departamento Zetta da Empresa Montevideo S.A. possui um custo indireto
de R$ 9.000.000,00. Precisa distribuí-lo para três produtos: A, B e C por horas/máquinas. A empresa
apurou os seguintes dados para o custeio:
A B C
Matéria prima aplicada R$1.500.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 3.000.000,00
MOD Aplicada R$2.000.000,00 R$ 1.000.000,00 R$ 2.500.000,00
Horas máquinas utilizadas 1000 hm 500 hm 1500 hm
Dessa forma, é correto afirmar que os produtos A, B e C receberão, respectivamente, de custo indireto:
A) R$ 1.500.000,00, R$ 3.000.000,00 e R$ 3.500.000,00
B) R$ 2.000.000,00, R$ 1.000.000,00 e R$ 2.500.000,00
C) R$ 3.000.000,00, R$ 1.500.000,00 e R$ 4.500.000,00
D) R$ 4.500.000,00, R$ 1.500.000,00 e R$ 3.000.000,00
E) R$ 5.000.000,00, R$ 2.500.000,00 e R$ 7.000.000,00

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(FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/RJ/2014) A Cia. Comerciante adquiriu, em 01/07/2013, mercadorias para


serem revendidas. As mercadorias foram adquiridas, à vista, por R$ 150.000,00, sendo que neste valor
estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$ 22.000,00 e os tributos não recuperáveis de R$
15.000,00. Adicionalmente, a Cia. Comerciante contratou e pagou frete e seguro, para transporte das
mercadorias adquiridas até a empresa, no valor de R$ 5.000,00, sendo que neste valor estavam
inclusos tributos recuperáveis de R$ 600,00. Em 31/07/2013, a empresa Comerciante revendeu todas
estas mercadorias por R$ 300.000,00, à vista. Sobre o valor da venda houve incidência de ICMS −
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços no valor de R$ 45.000,00 e
pagamento de comissão para os vendedores no valor de R$ 9.000,00. Com base nestas informações, o
valor do lucro bruto apurado pela Cia. Comerciante no mês de julho de 2013 foi
(A) R$ 100.000,00.
(B) R$ 122.600,00.
(C) R$ 113.600,00.
(D) R$ 150.000,00.
(E) R$ 127.000,00.

(FCC/TRT 18º/Analista Contabilidade/2013) A Cia. Vende Água adquiriu mercadorias para serem
revendidas, à vista, por R$ 80.000,00. Neste valor estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$
13.000,00 e os tributos não recuperáveis de R$ 8.000,00.
Adicionalmente, a Cia. Vende Água pagou seguro no valor de R$ 6.000,00 referente à aquisição dessas
mercadorias. Com base nestas informações, o valor reconhecido no estoque de mercadorias referente a esta
compra foi
(A) R$ 59.000,00.
(B) R$ 80.000,00.
(C) R$ 67.000,00.
(D) R$ 73.000,00.
(E) R$ 65.000,00.
(CEBRASPE/SEFAZ-ES/AFRE-ES/2013) Suponha que uma indústria produza três produtos — calças,
camisas e camisetas — e que apresente custos totais conjuntos de R$ 80.000,00. Suponha, ainda, que
os custos conjuntos sejam distribuídos aos produtos, tendo-se como base de rateio o volume de vendas
no mercado conforme a tabela a seguir.
Preço de venda QTD produzida/vendida receita total de vendas
Calças R$ 120,00 500 R$ 60.000,00
Camisas R$ 80,00 600 R$ 48.000,00
Camisetas R$ 40,00 800 R$ 32.000,00
De acordo com a situação hipotética e a tabela apresentadas, assinale a opção em que são indicados,
respectivamente, os custos conjuntos unitários dos três produtos.

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a) R$ 68,57; R$ 45,71 e R$ 22,86


b) R$ 45,32; R$ 32,75 e R$ 32,80
c) R$ 52,47; R$ 32,75 e R$ 22,86
d) R$ 68,57; R$ 45,71 e R$ 32,80
e) R$ 52,47, R$ 45,71 e R$ 22,86

Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão
empresarial, julgue o item que se segue.

(CEBRASPE/TCE-ES/Ciências Contábeis/2012) Departamento consiste na unidade mínima


administrativa — representada, em geral, por homens e máquinas — em que são contabilizados os
custos e o setor em que são desenvolvidas atividades homogêneas.

Em relação à classificação e à terminologia de custos, julgue o item a seguir.

(CEBRASPE/ANAC/ERAC/2012) O gasto com mão de obra durante um período de greve e a sobra de


material proveniente da produção são considerados perda.

(FCC/Bahiagás/Contabilidade/2010) Gastos com operários de fabrica relativos à SENAI, SESI, Salário


Educação, Incra, Sebrae, Férias, Adicional de Férias e gratificação natalina são custos apropriáveis como
a) Serviços de Terceiros.
b) Matéria-Prima.
c) Custos Indiretos de Fabricação.
d) Mão de Obra Direta.
e) Mão de Obra Indireta.

(FCC/ALESP/Agente Técnico Legislativo/2010) A empresa Uirapuru S.A. contabiliza a depreciação de


seus ativos, registrando 50% nos custos dos produtos e 50% para a conta de despesa de depreciação
no resultado. A depreciação é absorvida nos produtos proporcionalmente.
Considerando que o Estoque Inicial dos Produtos Acabados em 2008 era zero; no final do ano de 2008 só
existiam Produtos Acabados e que as vendas foram de 40% dos estoques, é correto afirmar que
a) 20% da depreciação registrada na formação dos estoques estão contabilizadas.
b) 20% da depreciação total do período estão registradas nos Custos dos Produtos Vendidos.
c) 25% da depreciação total estão registradas nos Estoques de Produtos Acabados.
d) Somente os 50% registrados na conta de despesa de depreciação estão afetando o resultado.
e) 80% da depreciação total estão consideradas no resultado.
(FCC/Infraero/Técnico em Contabilidade/2009) Dados extraídos da escrituração contábil da Cia.
Industrial Maringá no exercício de 2008, em R$:

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Aquisição de material direto...................................................................................... 500.000,00


Estoque inicial de produtos em elaboração................................................................ 200.000,00
Mão de obra direta ..................................................................................................... 540.000,00
Despesas financeiras na aquisição de material direto ................................................ 130.000,00
Estoque final de produtos acabados ........................................................................... 300.000,00
Custos indiretos de fabricação ................................................................................... 960.000,00
Estoque final de produtos em elaboração................................................................... 240.000,00
Estoque inicial de material direto................................................................................ 100.000,00
Despesa com fretes de venda...................................................................................... 120.000,00
Estoque inicial de produtos acabados......................................................................... 400.000,00
Estoque final de material direto....................................................................................140.000,00
O valor do material direto consumido na produção no exercício de 2008 foi, em R$,
A) 590.000,00
B) 540.000,00
C) 500.000,00
D) 460.000,00
E) 420.000,00

(FCC/Infraero/Técnico em Contabilidade/2009) Dados extraídos da escrituração contábil da Cia. Delta,


em R$:
-... Estoque inicial de Produtos em Elaboração............ 160.000,00
-... Estoque final de Produtos Acabados .................... 100.000,00
-... Custo dos Produtos Vendidos............................... 700.000,00
-... Estoque Final de Produtos em Elaboração.............. 130.000,00
-... Estoque Inicial de Produtos Acabados..................... 40.000,00
-...Mão de Obra Direta............................................. 150.000,00
-... Custos Indiretos de Fabricação............................ 380.000,00
O consumo de material direto da companhia nesse exercício foi, em R$,
A) 230.000,00
B) 220.000,00
C) 200.000,00
D) 190.000,00
E) 180.000,00
(FCC/ICMS SP/AFR/2006) Considere que uma empresa aloca custos departamentais aos produtos,
utilizando-se do método "Direto".

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Com base nos dados contidos no quadro acima, o custo unitário, em R$, dos produtos A e B são,
respectivamente,
A) 120,00 e 162,50
B) 125,00 e 156,25
C) 149,00 e 126,25
D) 145,00 e 135,00
E) 150,00 e 125,00

(FCC/Infraero/Contador/2009) Os gerentes da Indústrias Reunidas Ltda. estão discutindo as formas de


alocar o custo dos departamentos de serviços, o Controle de Qualidade e a Manutenção para os
departamentos produtivos. Para a reunião o Controller providenciou o seguinte relatório:

Se a Indústrias Reunidas Ltda. usa o método direto para alocar os custos dos departamentos de serviços, o
total dos custos indiretos alocados pelos departamentos de serviços para o departamento de montagem
deveria ser
(A) R$ 80.000,00
(B) R$ 87.500,00

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(C) R$ 120.000,00
(D) R$ 167.500,00
(E) R$ 467.500,00

A respeito da contabilidade de custos, julgue o item subsequente.

(CEBRASPE/SEFAZ-AL/AFRE/2002) Aluguel e depreciação pelo método linear são dois exemplos de


custos indiretos, incluídos nos gastos gerais de fabricação, para apropriação aos produtos por meio e
critério de rateio.

A respeito da contabilidade de custos, julgue o item subsequente.

(CEBRASPE/SEFAZ-AL/AFRE/2002) Um produto que receba mais custo de mão-de-obra direta que


outro em um mesmo processo deverá, obrigatoriamente, receber proporção maior de gastos indiretos
de fabricação.

GABARITO
1 B 14 A 27 D
2 C 15 A 28 A
3 A 16 D 29 CERTO
4 D 17 B 30 ERRADO
5 D 18 D 31 D
6 CERTO 19 D 32 B
7 B 20 D 33 D
8 A 21 ERRADO 34 C
9 C 22 CERTO 35 E
10 B 23 ERRADO 36 D
11 B 24 D 37 CERTO
12 D 25 C 38 ERRADO
13 D 26 B

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