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Aula 03

SEFAZ-MG (Auditor Fiscal - área


Auditoria e Fiscalização) Contabilidade
Avançada - 2022 (Pós-Edital) (Prof Julio
e Luciano)

Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo

12 de Julho de 2022

00346813379 - Naiara Braz Sidrim Nogueira


Luciano Rosa, Júlio Cardozo
Aula 03

Índice
1) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
..............................................................................................................................................................................................3

2) Questões Comentadas - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábei 34
..............................................................................................................................................................................................

3) Lista de Questões - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
..............................................................................................................................................................................................
78

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CPC 02 – EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO


E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Para os itens que consideramos mais importantes, vamos apresentar o texto do pronunciamento
e uma explicação detalhada para reforçar o entendimento.

Para outros itens, apresentaremos apenas o texto do pronunciamento, pois, em alguns casos, a
explicação seria mera repetição da norma. O texto é importante, caso resolvam cobrar literalidade.

E, finalmente, deixamos alguns (pouco) itens de lado, pois são assuntos muito específicos e que
dificilmente serão cobrados. Muito bem, vamos começar!

Objetivos

Segundo o CPC 02:

1. Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas.


Ela pode ter transações em moedas estrangeiras ou pode ter operações no
exterior. Adicionalmente, a entidade pode apresentar suas demonstrações
contábeis em uma moeda estrangeira. O objetivo deste Pronunciamento Técnico
é orientar acerca de como incluir transações em moeda estrangeira e operações
no exterior nas demonstrações contábeis da entidade e como converter
demonstrações contábeis para moeda de apresentação.

2. Os principais pontos envolvem quais taxas de câmbio devem ser usadas e como
reportar os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio nas demonstrações
contábeis.

Esquematizemos:

Transações em
moeda estrangeira
Atividades em
moeda estrangeira
Operações no
exterior

Fique Atento! Uma companhia pode conduzir operações no exterior (e, portanto, ser afetada pelas
alterações na taxa de câmbio) de duas formas:

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a) Pode ter transações em moeda estrangeira. Ocorre quando a empresa realiza importações,
exportações, empréstimos, ou quaisquer outras transações vinculadas à moeda estrangeira.

b) Pode possuir operações no exterior por meio de investimento direto em uma entidade
localizada no exterior. É o caso de empresas brasileiras que abrem filial, agência ou mesmo uma
empresa controlada no exterior.

Esquematizemos:

Atividade Exemplo
Transações em moeda estrangeira Importações, exportações, empréstimos
Operações no exterior Filial, agência, controlada no exterior

O pronunciamento detalha os procedimentos contábeis que devem ser observados, em cada caso.

Definições

Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico com os


significados abaixo descritos:

Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de


reporte.

Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico


de unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago
pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração (ver Pronunciamento Técnico
CPC 46). (Alterada pela Revisão CPC 03)

Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.

Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, coligada,


empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma
entidade que reporta informação, por meio da qual são desenvolvidas atividades
que estão baseadas ou são conduzidas em um país ou em moeda diferente
daquelas da entidade que reporta a informação.

Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade


opera.

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Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas.

Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a


serem recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de
moeda.

Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o


interesse (participação na maior parte das vezes) da entidade que reporta a
informação nos ativos líquidos dessa entidade.

Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são


apresentadas.

Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação


imediata das operações de câmbio.

Esquematizemos:

Taxa/Moeda Conceito
Taxa de câmbio Relação de troca entre duas moedas
Moeda funcional Moeda do ambiente econômico principal
Moeda estrangeira Qualquer moeda diferente da moeda funcional
Moeda de apresentação Moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas
Taxa de fechamento Taxa de câmbio à vista vigente ao término do exercício social
Taxa de câmbio à vista Taxa da data em que ocorre a transação

Algumas definições serão mais detalhadas adiante, pelo Pronunciamento. Chamamos a atenção
para os seguintes pontos:

1) Taxa de fechamento e taxa de câmbio à vista:

Taxa de fechamento é a taxa de câmbio da data de encerramento (fechamento) do balanço.

Taxa de Câmbio à vista é a taxa da data em que ocorre a transação.

Esquematizemos:

Fechamento Data do balanço

Taxa
de Câmbio à Data da
Vista transação

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2) Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. Por
exemplo:

Moeda funcional Brasil Real

3) No Pronunciamento, há uma explicação mais detalhada sobre itens monetários e não


monetários, confira:

16. A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a


obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda.
Alguns exemplos incluem: passivos de planos de pensão ou outros benefícios a
empregados a serem pagos com caixa; provisões que devem ser liquidadas em
caixa; e dividendos a serem distribuídos com caixa, que são reconhecidos como
passivos. Da mesma forma, um contrato que preveja o direito a receber (ou a
obrigação de entregar) um número variável de instrumentos patrimoniais da
própria entidade ou uma quantidade variável de ativos, cujo valor justo a ser
recebido (ou a ser entregue) iguala-se a um número fixo ou determinável de
unidades de moeda, é considerado item monetário.

Por outro lado, a característica essencial de item não monetário é a ausência do


direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável
de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: adiantamento a fornecedores
de mercadorias; adiantamento a prestadores de serviços; aluguéis antecipados;
goodwill; ativos intangíveis; estoques; imobilizado; e provisões a serem liquidadas
mediante a entrega de ativo não monetário.

Vamos explicar um pouco mais, iniciando pela definição do FIPECAFI, “Manual de Contabilidade
das Sociedades por Ações”, 7ª edição, pg. 557:

Os itens monetários são compostos pelas contas de disponibilidades e de direitos


e obrigações a serem liquidados com disponibilidades.

Podem ser subdivididos em:

1) Itens monetários puros: compostos pelas contas de valor prefixado que não
contêm qualquer forma de reajuste ou atualização, como o próprio caixa em
moeda nacional;

2) Itens monetários prefixados: que também não têm atualização, mas que
possuem embutida alguma expectativa de inflação já inserida em seu valor, como
contas a receber de vendas a prazo;

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3) Itens monetários indexados: que são as contas monetárias sujeitas à atualização


por índice pós-fixado, como os empréstimos em TR (taxa referencial) ou dólar.

Os itens não monetários são todos os demais, ou seja, representam bens (estoque,
imobilizado, etc.), despesas antecipadas ou diferidas (seguros a apropriar,
despesas pré-operacionais etc.), adiantamentos a serem liquidados em bens (a
fornecedores, de clientes, etc.), resultado de exercício futuro, etc.

Esquematizemos:

Puros: Não contém


Caixa
ajuste/reavaliação

Prefixados:
Contas a receber -
Monetários Expectativa de
vendas a prazo
inflação inserida

Indexados: Sujeitos à Empréstimos em


Itens atualização pós-fixada TR/dólar

Não monetárois Todos os demais Estoques, imobilizado

Essa terminologia era usada quando havia altas taxas de inflação, na aplicação da técnica da
correção monetária integral.

Os itens monetários perdiam valor, quando expostos à inflação, pois não possuíam "valor
intrínseco". Valor intrínseco de um ativo é o valor que esse ativo tem, independentemente de tal
valor estar expresso no ativo.

Por exemplo, os bens, tais como estoques, ou equipamentos, podem ser avaliados a preço de
mercado, não importando o valor que custaram. O mesmo não ocorre com os itens monetários.
Uma nota de cem reais tem valor nominal de cem reais, hoje ou daqui a um mês.

Bem que pode ser avaliado por valor de mercado – valor intrínseco
Tabela FIPE (por exemplo)

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Bem que não pode ser avaliado pelo valor de mercado – não tem valor intrínseco –
Caixa (por exemplo)

E se houver uma forte inflação?

Dinheiro no caixa:

O valor nominal da nota continua cem reais, ainda que o valor real tenha diminuído (perda em
ativo monetário exposto à inflação).

Duplicatas a receber:

Da mesma forma, uma duplicata a receber com valor de R$ 20.000 é um ativo monetário, pois, em
caso de inflação, continuará com o valor nominal de R$ 20.000, gerando perda.

Estoques e máquinas:

Suponha, por outro lado, que uma empresa adquiriu estoques no valor de R$ 10.000 e, em virtude
de uma inflação de 10% ao mês, tais estoques valem R$ 11.000 no mês seguinte.

O estoque que a empresa adquiriu continua contabilizado por R$ 10.000, mas, vale R$ 11.000. Por
ser um item não monetário, não perde valor quando exposto à inflação. Houve, aqui, um "ganho
de estocagem" que será reconhecido quando o estoque for vendido.

O mesmo ocorre com máquinas do imobilizado, possuem valor intrínseco.

Adiantamento:

Quanto ao adiantamento: Se corresponder a uma quantidade fixa de produtos, é item não


monetário.

Exemplo: Uma loja faz um adiantamento de R$ 10.000 para uma indústria, para comprar 10
televisores, a serem entregues no mês seguinte. Se, durante o mês, a indústria reajustar em 5% o
preço dos televisores, a loja ainda irá receber 10 unidades. Portanto, trata-se de um adiantamento
com características de item não monetário.

Por outro lado, as empresas que trabalham com produtos agrícolas costumam realizar
adiantamentos aos produtores rurais, vinculados a um contrato para compra da safra. Ocorre que
o preço de venda é o preço da data da entrega. O adiantamento é abatido, não em quantidade
de produto, mas em valor monetário. Neste caso, o adiantamento assume características de item
monetário.

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Agora, duas questões:

(FEPESE/Auditor Fiscal/ICMS SC/2010) As definições descritas estão de acordo com o CPC 02 ou


Res. 1.120/08 do CFC, exceto:
a. Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
b. Taxa de fechamento é a taxa de câmbio vigente no momento em que a operação é realizada,
ou seja, no momento em que a receita é ganha e ou no momento em que a despesa é gerada.
c. Itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e
obrigações a serem liquidadas em dinheiro.
d. Itens não-monetários são aqueles representados por ativos e passivos que não serão recebidos
ou liquidados em dinheiro.
e. Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um valor em uma moeda para um
valor em outra moeda, a diferentes taxas cambiais.
Comentários:
Todas as definições estão de acordo com o pronunciamento CPC 02 original, exceto esta:
Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de reporte.
Gabarito → B.
(CESGRANRIO/Contador/CEFET/RJ/2014) O Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis trata das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de
demonstrações contábeis. De acordo com o acima citado CPC, a expressão “é a relação de troca
entre duas moedas” indica a definição de:
a) Taxa de câmbio
b) Moeda funcional
c) Variação cambial
d) Moeda estrangeira
e) Taxa de fechamento
Comentários:
Lembre-se da tabela que apresentamos acima:
Taxa/Moeda Conceito
Taxa de câmbio Relação de troca entre duas moedas
Moeda funcional Moeda do ambiente econômico principal
Moeda estrangeira Qualquer moeda diferente da moeda funcional
Moeda de apresentação Moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas
Taxa de fechamento Taxa de câmbio à vista vigente ao término do exercício social
Taxa de câmbio à vista Taxa da data em que ocorre a transação
Gabarito → A.

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Moeda Funcional

9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente


aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve
considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:

(a) a moeda:

(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a


moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e
são liquidados); e

(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na


determinação dos preços de venda para seus bens e serviços;

(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros
custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual
tais custos estão expressos e são liquidados).

10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar
a moeda funcional da entidade:

(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de
financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).

(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais
são usualmente acumulados.

11. Os seguintes fatores adicionais devem ser considerados na determinação da


moeda funcional de entidade no exterior, e também devem sê-los para avaliar se
a moeda funcional dessa entidade no exterior é a mesma daquela utilizada pela
entidade que reporta a informação (no caso em tela, a entidade que reporta a
informação é aquela que possui uma entidade no exterior por meio de controlada,
filial, sucursal, agência, coligada ou empreendimento controlado em conjunto):

(a) se as atividades da entidade no exterior são executadas como extensão da


entidade que reporta a informação e, não, nos moldes em que lhe é conferido um
grau significativo de autonomia. Um exemplo para ilustrar a primeira figura é
quando a entidade no exterior somente vende bens que são importados da
entidade que reporta a informação e remete para esta o resultado obtido. Um
exemplo para ilustrar a segunda figura é quando a entidade no exterior acumula

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caixa e outros itens monetários, incorre em despesas, gera receita e angaria


empréstimos, tudo substancialmente em sua moeda local;

(b) se as transações com a entidade que reporta a informação ocorrem em uma


proporção alta ou baixa das atividades da entidade no exterior;

(c) se os fluxos de caixa advindos das atividades da entidade no exterior afetam


diretamente os fluxos de caixa da entidade que reporta a informação e estão
prontamente disponíveis para remessa para esta;

(d) se os fluxos de caixa advindos das atividades da entidade no exterior são


suficientes para pagamento de juros e demais compromissos, existentes e
esperados, normalmente presentes em título de dívida, sem que seja necessário
que a entidade que reporta a informação disponibilize recursos para servir a tal
propósito.

12. Quando os indicadores acima estão mesclados e a determinação da moeda


funcional não é um processo tão óbvio, a administração deve se valer de
julgamento para determinar a moeda funcional que representa com maior
fidedignidade os efeitos econômicos das transações, eventos e condições
subjacentes. Como parte dessa abordagem, a administração deve priorizar os
indicadores primários do item 9 antes de levar em consideração os indicadores
enumerados nos itens 10 e 11, os quais são fornecidos para servirem como
evidência adicional para determinação da moeda funcional da entidade.

13. A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as


condições subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez determinada,
a moeda funcional não deve ser alterada a menos que tenha ocorrido mudança
nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes.

14. Se a moeda funcional é a moeda de economia hiperinflacionária, as


demonstrações contábeis da entidade devem ser reelaboradas nos moldes do
Pronunciamento Técnico CPC 42 – Contabilidade e Evidenciação em Economia
Altamente Inflacionária (pelo método da correção integral enquanto não emitido
esse Pronunciamento). A entidade não pode evitar a reapresentação nos moldes
requeridos pelo Pronunciamento Técnico CPC 42 mediante, por exemplo, a
eleição de outra moeda que não seja aquela determinada em consonância com
este Pronunciamento Técnico como sua moeda funcional (tal como a moeda
funcional de sua controladora).

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O aspecto mais importante, com relação à moeda funcional, é que se trata da moeda em que a
empresa gera e desembolsa caixa.

Geralmente, é a moeda do país em que ocorrem as operações e está apresentando as


demonstrações contábeis. Por exemplo, a moeda funcional de uma empresa localizada na França
normalmente será o Euro.

Todavia, a moeda funcional de uma empresa situada no Brasil, mas que tenha sua sede na França,
será o real.

Fique Atento! Uma vez determinada, a moeda funcional não deve sofrer alteração, a não ser que
as transações, eventos e condições subjacentes (que determinam qual é a moeda funcional)
também tenham se alterado.

Esquematizemos:

Moeda funcional

(CONSULPLAN/Exame CFC/2018.1) A definição de moeda funcional é detalhada no


Pronunciamento Técnico CPC (02). A entidade deve considerar os seguintes fatores na
determinação de sua moeda funcional, exceto:
a) O ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
b) Se é a que mais influencia os custos para o fornecimento de produtos ou serviços.
c) Que esta determinação pode ser livremente alterada pela Administração da Sociedade.
d) Se é aquela por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento da
Sociedade.
Comentários:

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Questão que exige um pouco de conhecimento do CPC 02, mas que também pode ser resolvida
com um pouco de bom senso. Senão vejamos.
Vimos que a moeda funcional é a moeda em que a empresa gera e desembolsa caixa.
A moeda funcional não é livremente escolhida pela administração da entidade.
Se tenho uma empresa no Brasil, não posso, a meu dispor, apresentar as demonstrações contábeis
em libras esterlinas.
Gabarito → C.
(CONSULPLAN/Exame CFC/2018.2) A NBC TG 02 detalha as definições de moeda funcional.
Conforme previsto pelo NBC TG 02, a moeda funcional da entidade pode ser determinada por
vários fatores. Todos os critérios a seguir podem ser utilizados como evidência para definir a
moeda funcional, EXCETO:
a) A moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços.
b) A moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento.
c) A moeda na qual a flutuação cambial é a menor possível quando comparada ao dólar norte-
americano.
d) A moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente
acumulados.
Comentários:
De posse do que foi dito acima, o gabarito é a letra c. Não há correlação necessária da moeda
funcional com o dólar norte americano.
Gabarito → C.
(FGV/Contador/MPE AL/2018) De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) - Efeitos
das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, a administração
de uma entidade deve se valer de julgamento para determinar a moeda funcional que representa
com maior fidedignidade os efeitos econômicos das transações, eventos e condições subjacentes.
As opções a seguir listam os fatores que podem servir como evidência para determinar a moeda
funcional de uma entidade, à exceção de uma. Assinale-a.
a) A moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços.
b) A moeda do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos
preços de venda para seus bens e serviços.
c) A moeda que mais influencia fatores, como mão de obra, matéria prima e outros custos, para o
fornecimento de bens ou serviços.
d) A moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento.
e) A moeda do país de residência dos sócios da entidade.

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Comentários:
Da mesma forma que na questão anterior, podemos resolver essa questão com um pouco de bom
senso. A moeda funcional é aquela em que a empresa gera e desembolsa caixa. Portanto, a moeda
de país de residência dos sócios não influencia na determinação da moeda funcional. O que nos
interessa é a empresa e não a pessoa dos sócios.
Gabarito → E.
(FGV/Analista/Banestes/2018) Analise os seguintes fatores considerados na determinação da
moeda funcional de uma entidade, conforme definições do Pronunciamento CPC 02 (R2) - Efeitos
das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis:
I. a moeda do país sede da entidade;
II. a moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços;
III. a moeda que mais influencia fatores como mão de obra e matéria-prima;
IV. a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento.
Está correto somente o que consta em:
a) I e II;
b) II e III;
c) III e IV;
d) I, II e III;
e) II, III e IV.
Comentários:
Como já dissemos:
9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que
principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na
determinação de sua moeda funcional:
(a) a moeda:
(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na qual os
preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e
(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços
de venda para seus bens e serviços;
(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o
fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e
são liquidados).
10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda
funcional da entidade:

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(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo:
emissão de títulos de dívida ou ações).
(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente
acumulados.
Analisemos, assim, as alternativas:
a moeda do país sede da entidade;
Incorreto. Se, por exemplo, temos uma rede de supermercados de origem francesa apresentando
suas demonstrações contábeis no Brasil, relativamente às empresas situadas aqui, a moeda
funcional, para essas empresas, será o real.
II. a moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços;
III. a moeda que mais influencia fatores como mão de obra e matéria-prima;
IV. a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento.
Os itens II, III e IV estão corretos.
Gabarito → E.

Filiais, Agências, Sucursais ou Dependências no Exterior

A Revisão 02 (R2) do pronunciamento retirou este item. Mas, como os conceitos apresentados
continuam válidos, vamos manter o texto e a explicação da versão 01 do Pronunciamento.

4. As filiais, agências, sucursais ou dependências e mesmo uma controlada no


exterior que não se caracterizam como entidades independentes mantidas por
investidoras brasileiras no exterior, por não possuírem, por exemplo, corpo
gerencial próprio, autonomia administrativa, não contratarem operações próprias,
utilizarem a moeda da investidora como sua moeda funcional e funcionarem, na
essência, como extensão das atividades da matriz, devem normalmente ser
consideradas para fins do reconhecimento das variações cambiais de um
investimento no exterior (ver item 41(a)) como extensão das atividades da
investidora. Nesse caso, é provável que a moeda funcional dessa atividade no
exterior seja a mesma da investidora (ver itens 11 a 14 deste Pronunciamento).
(NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010).

Assim, caso a filial, agência ou sucursal não seja uma entidade independente, será considerada
como uma extensão das atividades da investidora. Nesse caso, as variações cambiais de tal
investimento líquido deverão ser reportadas como receita ou despesa do período, ou seja, como
resultados integrados à contabilidade da matriz no Brasil como qualquer outra filial, agência,
sucursal ou dependência mantida no próprio País.

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5. Quando, todavia, tais filiais, agências, sucursais ou dependências se


caracterizarem na essência, como um investimento no exterior por possuírem, por
exemplo, suficiente corpo gerencial próprio, autonomia administrativa,
contratarem operações próprias, inclusive financeiras, caracterizando-se, assim,
como entidade autônoma nos termos do item 13, a matriz, no Brasil, deve
reconhecer os resultados apurados, observando os critérios contábeis de
conversão previstos no presente Pronunciamento reconhecendo as variações
cambiais como um investimento no exterior (item 41(b)). (NR) (Nova Redação dada
pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010).

Comentários:

Quando as filiais, agências, sucursais e dependências se caracterizarem como entidades


autônomas, as variações cambiais de tal investimento líquido deverão ser registradas em conta
específica do patrimônio líquido para serem reconhecidas em receita ou despesa quando da venda
ou baixa do investimento líquido.

Veremos com detalhes essa contabilização, mas já podemos adiantar que a conta específica do PL
é denominada ajuste acumulado de conversão.

Filial, agência, sucursal ou dependência no exterior:

1) Não tem autonomia → É considerada uma extensão das atividades da


investidora → Variação cambial vai para resultado;

2) Tem autonomia → É entidade autônoma → Variação cambial vai para conta


específica do patrimônio líquido, e é reconhecida no resultado apenas quando da
alienação ou baixa do investimento no exterior.

Esquematizemos:

Variação
Não tem
cambial no
autonomia
Filial no resultado
exterior Variação
Tem autonomia cambial vai
para o PL

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Observação: não há necessidade jurídica de saber a diferença entre filial, agência


e sucursal. Muito menos para provas de concursos de contabilidade.

Transações Em Moeda Estrangeira

20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer


sua liquidação em moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas
quando a entidade:

(a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira;

(b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são


fixados em moeda estrangeira; ou

(c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida


passivos fixados em moeda estrangeira.

Esquematizemos:

Compra ou venda bens e serviços, fixados em moeda estrangeira


Operações em Empréstimos obtidos ou concedidos em moeda estrangeira
moeda
estrangeira Aquisição ou venda de ativos e passivos em moeda estrangeira

Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial,
pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e
a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de reconhecimento,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

- Reconhecimento Inicial

O reconhecimento inicial é simples. Aplicamos a taxa de câmbio à vista (portanto, a taxa do dia
do reconhecimento da transação) ao valor em moeda estrangeira.

Quanto à data de reconhecimento, para compra de ativos, a regra geral é que deve ser observada
a data em que o ativo está pronto para o uso.

Assim, no caso de estoque (que já podem ser usados ou vendidos imediatamente), usamos a data
da entrada no estabelecimento.

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Para imobilizado, a data que ele está pronto para uso, nas condições pretendidas pela
administração.

No pronunciamento consta que “a taxa média de uma semana ou um mês pode ser usada para
todas as transações, em cada moeda estrangeira, ocorridas durante aquele período”.

Seria o caso, por exemplo, de uma empresa que realiza diversas exportações durante o mês e
converte todas elas pela taxa média do mês (taxa inicial + taxa final)/2.

Isto era muito útil antigamente, no tempo em que as operações eram controladas manualmente.
Agora, com o uso dos computadores, as empresas podem efetuar a conversão de cada operação
usando a taxa do dia da operação.

Mas a possibilidade do uso da taxa média permanece, e pode ser cobrada em questões de
concursos.

Esquematizemos:

Taxa de câmbio à vista Pode ser utilizada


Reconhecimento inicial
(data da operação) taxa média

- Mensuração Subsequente

Vamos estudar agora como ficam as transações em moeda estrangeira nos balanços subsequentes
ao reconhecimento inicial.

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término de cada período de reporte:

(a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se


a taxa de câmbio de fechamento;

(b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda
estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data
da transação; e

(c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda
estrangeira devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas
datas em que o valor justo tiver sido mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03)

Esquematizemos:

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ITEM AVALIAÇÃO
Itens monetários Taxa de fechamento
Itens não monetários mensurados ao custo histórico Taxa na data da transação
Itens não monetários mensurados ao valor justo Taxa da data em que valor justo foi mensurado

Ficou difícil de entender? Vamos exemplificar!

Nos balanços encerrados após o reconhecimento inicial, as transações vinculadas à moeda


estrangeira são avaliadas assim:

1) Itens monetários: são convertidos usando a taxa da data do balanço (taxa de fechamento), e,
portanto, irão gerar variação cambial.

Taxa de fechamento Geram variação


Item monetário
(data do balanço) cambial

Exemplifique-se.

- Uma empresa contrata um empréstimo, no valor de 100.000 dólares, em outubro/X1, quando a


taxa era de R$ 2,00.

- Em dezembro de X1, o empréstimo ainda está em aberto e a taxa do câmbio do dólar passou
para R$ 2,10.

- Isso iria gerar a seguinte contabilização: US$ 100.000 x R$ 2,10 = 210.000.

Na contratação, em outubro:

D – Banco 200.000
C – Empréstimos do exterior a pagar 200.000

Razonetes:

Banco Empréstimo a pagar


R$ 200.000,00 R$ 200.000,00

Em dezembro/X1

D – Despesa financeira – variação cambial (resultado) 10.000


C – Empréstimos do exterior a pagar 10.000

Razonetes:

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Variação cambial (despesa) Empréstimo a pagar


R$ 10.000,00 R$ 200.000,00
R$ 10.000,00

2) Itens não-monetários mensurados ao custo histórico:

São convertidos usando a taxa da data da transação.

Item não monetário ao Taxa da data da Não geram variação


custo histórico transação cambial

Exemplo:

- Uma empresa importa uma máquina, no valor de 100.000 dólares, a qual entrou em
funcionamento em outubro/X1, quando a taxa era de R$ 2,00.

- O pagamento foi efetuado também em outubro/X1. Em dezembro de X1, a taxa de câmbio do


dólar passou para R$ 2,10.

Isso iria gerar a seguinte contabilização:

Em outubro, quando a máquina entrou em uso e o pagamento foi efetuado:

D – Imobilizado 200.000
C – Bancos 200.000

Razonetes:

Imobilizado Bancos
R$ 200.000,00 R$ 200.000,00

Em dezembro/X1, não haverá nenhuma contabilização, pois os itens não-monetários são


convertidos pela taxa da data da transação. Portanto, o valor da máquina em reais continuaria
sendo de 200.000, mesmo com a variação da taxa de câmbio.

3) Itens não-monetários mensurados ao valor justo:

São convertidos usando a taxa da data em que o valor justo foi mensurado.

Portanto, a partir daí, não geram mais variação cambial.

No reconhecimento da variação cambial referente às transações em moeda estrangeira, os pontos


acima são os mais importantes.

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(FCC/Auditor Fiscal/ICMS SC/2018) Em 15/12/2017, uma empresa realizou uma venda a prazo no
valor total de US$ 300.000,00. Sabendo que a taxa de câmbio em 15/12/2017 era R$ 3,00/US$,
em 31/12/2017 era R$ 3,50/US$ e a taxa de câmbio média do mês de dezembro de 2017 foi R$
3,20/US$, a empresa reconheceu, no mês de dezembro de 2017, uma Receita de Vendas de
(A) R$ 960.000,00 e Receita Financeira de R$ 90.000,00.
(B) R$ 900.000,00 e Receita Financeira de R$ 150.000,00.
(C) R$ 900.000,00 e Receita Financeira de R$ 60.000,00.
(D) R$ 1.050.000,00, apenas.
(E) R$ 960.000,00, apenas.
Comentários:
Para a DRE, utilizamos a taxa da data da transação. Apenas se não tivéssemos é que utilizaríamos
a taxa média.
Receita de vendas: 300.000 x 3,00 = 900.000
Agora, o valor da variação até o final do mês é considerado variação monetária e será reconhecido
como receita financeira: (3,50 – 3,00) x 300.000 = 150.000,00.
Portanto, teremos 900.000 de receita de vendas e 150.000 de receita financeira.
Gabarito → B.
(FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2013) Em 31/10/2012, a Cia. Endividada, com operações
apenas no Brasil, obteve um empréstimo em moeda estrangeira no valor de US$ 100.000,00. Este
empréstimo deve ser apresentado no Balanço Patrimonial, em 31/12/2012, à taxa de câmbio:
(A) do dia da obtenção do empréstimo.
(B) da data do Balanço Patrimonial.
(C) média do mês em que o empréstimo foi obtido.
(D) do dia da obtenção do empréstimo mais correção monetária.
(E) determinada entre as partes envolvidas.
Comentários:
Como se trata de um item monetário, vamos usar a data do balanço patrimonial, taxa da data do
balanço (taxa de fechamento) .
Gabarito → B.

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- Reconhecimento De Variação Cambial

28. As variações cambiais advindas da liquidação de itens monetários ou da


conversão de itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram
convertidos quando da mensuração inicial, durante o período ou em
demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas na demonstração
do resultado no período em que surgirem, com exceção daquelas descritas no
item 32.

29. Quando itens monetários são originados de transações em moeda estrangeira


e há mudança na taxa de câmbio entre a data da transação e a data da liquidação,
surge uma variação cambial. Quando a transação é liquidada dentro do mesmo
período contábil em que foi originada, toda a variação cambial deve ser
reconhecida nesse mesmo período. Entretanto, quando a transação é liquidada
em período contábil subsequente, a variação cambial reconhecida em cada
período, até a data de liquidação, deve ser determinada pela mudança nas taxas
de câmbio ocorrida durante cada período.

Comentários:

Os itens 28 e 29, acima, esclarecem que a variação cambial deve ser apropriada seguindo o regime
de competência. Ou seja, se determinada transação é contratada em outubro/X1 e deverá ser
liquidada em julho/X2, a variação cambial ocorrida entre outubro/X1 e dezembro/X1 deve ser
contabilizada no ano de X1 (supondo, naturalmente, que a entidade encerra seus demonstrativos
em 31/12 de cada ano).

30. Quando um ganho ou uma perda sobre itens não monetários for reconhecido
em conta específica de outros resultados abrangentes, qualquer variação cambial
atribuída a esse componente de ganho ou perda deve ser também reconhecida
em conta específica de outros resultados abrangentes. Por outro lado, quando um
ganho ou uma perda sobre item não monetário for reconhecido na demonstração
do resultado do período, qualquer variação cambial atribuída a esse ganho ou
perda deve ser também reconhecida na demonstração do resultado do período.

Portanto, o acessório acompanha o principal, vale dizer, se o ganho ou perda do item não
monetário for reconhecido no PL, a variação cambial também o será. Se o ganho ou perda sobre
itens não monetário for reconhecido no resultado, a variação cambial também deverá ser
reconhecida no resultado.

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Alteração da Moeda Funcional

35. Quando há alteração na moeda funcional da entidade, a entidade deve aplicar,


prospectivamente, os procedimentos de conversão requeridos à nova moeda
funcional a partir da data da alteração.

Esquematizemos:

Alteração Moeda Funcional Aplicação Prospectiva

36. Conforme ressaltado no item 13, a moeda funcional da entidade reflete as


transações, os eventos e as condições subjacentes que são relevantes para a
entidade. Portanto, uma vez determinada a moeda funcional, ela somente pode
ser alterada se houver mudança nas transações, nos eventos e nas condições
subjacentes. Por exemplo, uma alteração na moeda que influencia fortemente os
preços de venda de bens e serviços pode conduzir a alteração na moeda funcional
da entidade.

37. O efeito da alteração na moeda funcional deve ser tratado contabilmente de


modo prospectivo. Objetivamente, a entidade deve converter todos os itens para
a nova moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio observada na data da
alteração. Os montantes resultantes da conversão, no caso dos itens não
monetários, devem ser tratados como se fossem seus custos históricos. Variações
cambiais advindas da conversão da entidade no exterior, previamente
reconhecidas em outros resultados abrangentes, de acordo com os itens 32 e
39(c), não devem ser transferidas do patrimônio líquido para a demonstração do
resultado até a baixa da entidade no exterior.

Fique Atento! É importante destacar que pode haver mudança na moeda funcional, se houver
alteração nas transações, nos eventos e nas condições em que a empresa opera.

Se ocorrer a alteração da moeda funcional, a entidade deverá converter todos os itens (monetários
e não-monetários) para a nova moeda, usando a cotação da data da alteração (data em se adotou
a nova moeda funcional).

Os efeitos da alteração devem ser tratados contabilmente de forma prospectiva, ou seja, da data
da alteração em diante, sem alterar as demonstrações passadas.

Continuando...

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- Uso De Moeda De Apresentação Diferente Da Moeda Funcional

- Conversão Para A Moeda De Apresentação

Acredito que esses pontos (na prática) sejam os mais cobrados em prova! Atente-se mais aos
detalhes do que à letra do Pronunciamento. Vamos lá!

38. A entidade pode apresentar suas demonstrações contábeis em qualquer


moeda (ou moedas). Se a moeda de apresentação das demonstrações contábeis
difere da moeda funcional da entidade, seus resultados e sua posição financeira
devem ser convertidos para a moeda de apresentação. Por exemplo, quando um
grupo econômico é composto por entidades individuais com diferentes moedas
funcionais, os resultados e a posição financeira de cada entidade devem ser
expressos na mesma moeda comum a todas elas, para que as demonstrações
contábeis consolidadas possam ser apresentadas.

39. Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é


moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de
apresentação diferente, adotando-se os seguintes procedimentos:

(a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo os


balanços comparativos) devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio de
fechamento na data do respectivo balanço;

(b) receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou


demonstração do resultado apresentada (incluindo as demonstrações
comparativas) devem ser convertidas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de
ocorrência das transações; e

(c) todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros


resultados abrangentes.

40. Por razões práticas, uma taxa que se aproxime das taxas de câmbio vigentes
nas datas das transações, por exemplo, a taxa média para o período, pode ser
normalmente utilizada para converter itens de receita e despesa. Entretanto, se as
taxas de câmbio flutuarem significativamente, o uso da taxa de câmbio média para
o período é inapropriado.

41. As variações cambiais mencionadas no item 39(c) são decorrentes de:

(a) conversão de receitas e despesas pela taxas de câmbio vigentes nas datas de
ocorrência das transações e conversão de ativos e passivos pela taxa de câmbio
de fechamento;

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(b) conversão dos saldos de abertura de ativos líquidos (patrimônio líquido) pela
taxa de câmbio de fechamento atual, que difere da taxa de câmbio de fechamento
anterior.

Essas variações cambiais não devem ser reconhecidas na demonstração do


resultado porque as mudanças nas taxas de câmbio têm pouco ou nenhum efeito
direto sobre os fluxos de caixa atuais e futuros advindos das operações. O
montante acumulado das variações cambiais deve ser apresentado em conta
específica separada do patrimônio líquido até que ocorra a baixa da entidade no
exterior. Quando as variações cambiais são relacionadas a uma entidade no
exterior que é consolidada, porém não é controlada integralmente, as variações
cambiais acumuladas advindas da conversão e atribuídas às participações de não
controladores devem ser a estas alocadas e devem ser, dessa forma, reconhecidas
no balanço patrimonial consolidado.

Abaixo, uma questão para explicar em detalhes como fazer a conversão de demonstrações
contábeis em moeda estrangeira para real. Deverá esclarecer, também, o cálculo do ajuste
acumulado de conversão.

Questão – Investimento no exterior e conversão de demonstrações contábeis


A Cia KLS, sediada em São Paulo, constituiu a empresa ABC em Paris, e integralizou o Capital
Social, no valor de 20.000 euros, no dia 01/11/X1.
Cotação em 01/11/X1: 1 euro = 2 reais
Lançamento na KLS após o investimento:
Capital social: 20.000 euros x 2 reais = 40.000 reais
D - Investimentos no Exterior 40.000 reais
C – Caixa / bancos 40.000 reais
Razonetes:
Investimentos - Exterior Caixa
R$ 40.000,00 R$ 40.000,00

Balanço inicial da empresa ABC (em euros) 01/11/X1


Caixa 20.000
Capital Social 20.000
Durante os meses de novembro e dezembro de X1, a empresa ABC não efetuou nenhuma
operação, permanecendo com o mesmo balanço inicial.
Cotação de 31/12/X1: 1 euro = 1,90 reais

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1. Indique o lançamento contábil na empresa KLS, em 31/12/X1:


a) D – Caixa / bancos 2.000
C – Capital Social 2.000
b) Não houve lucro ou prejuízo na Controlada Abc no Exterior; portanto, não há lançamento na
controladora KLS
c) D – Variação cambial (resultado) 2.000
C – Investimentos no exterior (ANC) 2.000
d) D – Ajustes acumulados de conversão (PL) 2.000
C – Investimentos no exterior (ANC) 2.000
e) D – Variação cambial ( resultado) 2.000
C – Ajustes acumulados de conversão (ANC) 2.000
Durante o ano de X2, a controlada ABC realizou diversas operações, apresentando os seguintes
demonstrativos em 31/12/x2:
Balanço Patrimonial em 31/12/X2
Ativo Euros Passivo Euros
Caixa/Bancos 16.000 Fornecedores 7.000
Clientes 8.000 Aluguéis a pagar 500
Estoque 6.500 Tributos a recolher 750
Capital Social 20.000
Lucro Líquido 2.250
Total Ativo 30.500 Total Passivo+PL 30.500
Demonstração do Resultado do Exercício
Vendas 12.000
(-) CMV -4.500
Lucro bruto 7.500
Salários -2.000
Despesas vendas -1.500
Despesas aluguéis -1.000
Lucro antes Tributos 3.000
Tributos -750
Lucro líquido 2.250
Considerando as cotações abaixo, responda às questões:
Cotação de 31/12/X1: 1 euro = 1,90 reais
Cotação de 31/12/X2: 1 euro = 2,40 reais
Cotação média de X2: 1 euro = 2,20 reais
2. Indique o valor em reais a ser reconhecido no resultado do exercício da Cia KLS em 31/12/X2
a) 8.450

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b) 7.140
c) 6.259
d) 4.950
e) 3.549
3. Indique o valor em reais da conta ajuste acumulado de conversão na Cia KLS em 31/12/X2
a) 8.450
b) 7.140
c) 6.259
d) 4.950
e) 3.549
4. Indique o valor do investimento na Cia KLS, em 31/12/X2
a) 38.000
b) 40.000
c) 53.400
d) 63.500
e) 73.200
Resolução das questões:
Para converter demonstrações contábeis de uma moeda estrangeira para o Real, usamos os
seguintes procedimentos:
1. Ativo e passivo: usamos a taxa de fechamento da data do balanço
2. Patrimônio líquido: usamos a taxa histórica, ou seja, a taxa de conversão da data em que foi
contabilizado o item no PL.
3. Demonstração do resultado do exercício: deve ser usada a taxa da data da transação. Mas é
aceitável usar uma taxa média (por exemplo, converter todas as vendas de um mês pela taxa média
do mês), desde que as vendas sejam distribuídas normalmente e a taxa também não apresente
alterações que possam distorcer os dados.
4. Depois de efetuarmos os cálculos acima, o valor do ativo não irá bater com o valor do passivo
+ PL. A diferença (que era chamada de “ganhos ou perdas na conversão”) constituirá o chamado
“ajuste acumulado de conversão”, e será contabilizado no PL.
Esquematizemos:
Grupo Taxa utilizada
Ativo e Passivo Taxa de fechamento
PL Taxa histórica (taxa de conversão)
DRE Taxa da data da transação (ou taxa média)

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Parece complicado, mas, com a resolução da questão, ficará mais fácil.


Questão de n. 1
Vamos resolver a primeira questão:
Ativo Euros Cotação Reais Patrimônio Líquido Euros Cotação Reais
Caixa/bancos 20.000 1,9 38.000 Capital Social 20.000 2 40.000
Ganhos/perdas na conversão -2.000
Total ativo 38.000 Total do patrimônio líquido 38.000

Para o ativo (que só tem a conta caixa) usamos a taxa de fechamento de 1,90.
Para o PL, usamos a taxa histórica de 2,00.
Assim, obtemos um ativo de R$ 38.000 e um PL de R$ 40.000. A diferença (perda de R$ 2000)
refere-se à perda na conversão (que chamaremos de ajuste acumulado de conversão). Essa perda
não decorre de atividades da empresa, que, aliás, não teve nenhuma atividade neste ano,
==a81bb==

conforme dados da questão.


É puramente cambial, em virtude da variação do euro de R$ 2,00 para R$ 1,90, e, portanto, não
afeta o resultado do exercício.
Repare que o valor do investimento (ativo da controladora) passou de R$ 40.000 reais para R$
38.000 reais.
O lançamento na controladora fica assim:
D – Ajuste Acumulado de Conversão (PL) 2.000
C – Investimentos no exterior (AÑC) 2.000
Razonetes:
Ajuste Acumulado Conv. Investimen. Exterior
R$ 2.000,00 R$ 2.000,00

Gabarito → D
Continuando a resolução das outras questões, vamos converter as demonstrações acima, de euros
para reais:
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/X2
Ativo Euros Cotação Reais Passivo Euros Cotação Reais
Caixa / bancos 16.000 2,4 38.400 Fornecedores 7.000 2,4 16.800
Clientes 8.000 2,4 19.200 Aluguéis a pagar 500 2,4 1.200
Estoque 6.500 2,4 15.600 Tributos a recolher 750 2,4 1.800
Total Passivo 8.250 19.800
Capital Social 20.000 2 40.000
Lucro Líquido 2.250 4.950
Ganho/perda conversão 8.450
Total PL 22.250 53.400
Total Ativo 30.500 73.200 Total Passivo + PL 30.500 73.200

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Euros Cotação Reais


Vendas 12.000 2,2 26.400
(-) CMV -4.500 2,2 -9.900
Lucro bruto 7.500 16.500
Salários -2.000 2,2 -4.400
Despesas vendas -1.500 2,2 -3.300
Despesas aluguéis -1.000 2,2 -2.200
Lucro antes Tributos 3.000 6.600
Tributos -750 2,2 -1.650
Lucro líquido 2.250 4.950
Questão de n. 2
A DRE deve ser convertida pela taxa da data da transação, sendo aceitável o uso de taxa média.
Acima, convertemos toda a DRE, mas podemos usar o seguinte cálculo:
Lucro líquido 2.250 euros x taxa média de R$ 2,20 = R$ 4.950 reais.
Este valor refere-se a um lucro efetivo, apurado pela controlada no exterior.
Como é uma controlada integral (a controladora tem 100% de participação), reconhecemos este
lucro na controladora pela equivalência patrimonial:
D – Investimento no Exterior (ativo) 4.950
C – Resultado da equivalência Patrimonial (resultado) 4.950
Gabarito → D.
Questão de n. 3
O ativo, convertido pela taxa de fechamento (2,40), é de R$ 73.200.
O passivo, convertido pela taxa de fechamento (2,40), é de R$ 19.800.
O capital social, convertido pela taxa histórica (2,00), é de R$ 40.000.
E o lucro do exercício (taxa média de 2,20) é de R$ 4.950.
A diferença (73.200 – 19.800 – 40.000 – 4.950 = 8450) é o valor do ajuste acumulado de conversão.
Vejamos a contabilização.
A conta de Investimentos no Exterior apresenta o seguinte saldo: 40.000 – 2.000 + 4.950 = R$
42.950.
O valor do PL em reais da empresa no exterior é de 53.400 (ativo de 73.200 reais - passivo de
19.800).
Assim, temos que complementar essa conta (investimento) no valor de 53.400 – 42.950 = R$
10.450,00.
D – Investimento no Exterior (ativo) 10.450
C – Ajuste acumulado de conversão (PL) 10.450

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A conta ajuste acumulado de conversão apresentava um saldo de R$ 2.000,00 devedor (veja


questão 1, acima).
Com o crédito de 10.450 nesta conta, o saldo passa para 8.450 credor.
Este valor “bate” com o ganho de conversão (ajuste acumulado de conversão) apurado no balanço
convertido de 31/12/X2 (veja acima o balanço completo convertido).
Vem daí o nome da conta. Ela sempre irá bater com a posição acumulada, e não apenas com a
perda ou ganho de conversão auferido no ano (o ganho de conversão do ano foi de 10.450, mas
o saldo mostra 8.450).
Gabarito → A.
Questão de n. 4
Este item foi explicado na questão anterior. Passemos a contabilização completa.
1. Pelo investimento
D – Investimentos no exterior (ANC) 40.000
C – Caixa/bancos 40.000
2. Pela conversão em 31/12/X1
D – Ajustes de conversão acumulados (PL) 2.000
C - Investimentos no exterior (ANC) 2.000
3. Pela equivalência Patrimonial em 31/12/X2
D – Investimentos no exterior (ANC) 4.950
C – Resultado da Equivalência Patrimonial 4.950
4. Pela variação cambial (ganhos / perdas na conversão)
D – Investimentos no exterior (ANC) 10.450
C - Ajustes de conversão acumulados (PL) 10.450
OBS: Para a prova, não há necessidade de se fazer todos esses cálculos. Calcule diretamente.
Assim: Ativo – passivo = 22.250 euros x 2,40 = 53.400 reais
Lucro líquido: 2.250 euros x 2,2 = 4.950 reais (vai para resultado)
Capital: 20.000 euros x 2,00 = 40.000 reais
Ajuste acumulado de conversão: 53.400 – 4950 – 40.000 = 8.450 reais.
O valor do Ajuste Acumulado de Conversão também pode ser calculado diretamente, da seguinte
forma:
PL: Diferença de taxa x PL → (2,40 – 2,00) x US$ 20.000 = R$ 8.000 (1)
Lucro do exercício: (2,40 – 2,20) x US$ 2.250 = R$ 450 (2)

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Soma (1) + (2) = 8.000 + 450 = R$ 8.450.


Vimos acima como calcular o valor da variação cambial que vai para o PL, na conta Ajuste
Acumulado de Conversão, bem como os procedimentos para a conversão das demonstrações
contábeis para moeda estrangeira. Aliás, os pontos estudados acima são os mais importantes.
Gabarito → C.

(FCC/ICMS-SC/Auditoria e Fiscalização/2018) A empresa Brasil Investe S.A., cuja moeda funcional


é o Real, é controladora da empresa Ronald Corporation, que atua nos Estados Unidos da América
e tem como moeda funcional o dólar americano. O Balanço Patrimonial da empresa Ronald
Corporation, em 31/12/2017, apresentava os seguintes saldos, expressos em dólar americano:

O resultado líquido obtido em 2017 pela empresa Ronald Corporation, após a conversão para a
moeda funcional da empresa brasileira, foi R$ 5.940,00, e a conta Reservas de Lucros da empresa,
em 31/12/2016, convertida para reais, apresentava o saldo de R$ 3.360,00.
As seguintes informações adicionais são conhecidas:
− Os Estoques foram adquiridos em 31/10/2017.
− O Capital foi integralizado em 31/12/2014.
As cotações do dólar para diversas datas são as seguintes:

Após a conversão do Balanço Patrimonial da empresa Ronald Corporation para reais, o

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A) Capital Social é R$ 40.000,00.


B) total dos Ajustes Acumulados de Conversão é R$ 10.250,00.
C) Patrimônio Líquido é R$ 39.300,00.
D) total dos Ajustes Acumulados de Conversão é R$ 11.900,00.
E) total do Ativo é R$ 85.140,00.
Comentário:
Ativo e Passivo
• Taxa de Fechamento
PL
• Taxa histórica (taxa de conversão)
DRE
• Taxa da data da transação (ou taxa média)

Vamos converter o balanço, usando a taxa de fechamento para o ativo e passivo, taxa histórica
para o capital social e reservas e taxa da data da transação ou taxa média para o resultado do
exercício. Nesta questão, a banca já forneceu o valor em Reais para a conta Reserva de Lucros e
o Resultado do Exercício. Vamos lá:

Pela equação fundamental da Contabilidade (Ativo = Passivo + PL), podemos calcular que o valor
do PL em reais deve ser de R$ 51.200.
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
103.200 = 52.000 + PL
PL = 51.200,00
O Capital Social foi integralizado em 31/12/2004, quando a taxa do dólar era de $ 3,00 reais.
Capital Social = US$ 10.000 x R$ 3,00 = R$ 30.000
Segundo informado pela questão, as Reservas de Lucros já convertidas somam R$ 3.360 e o
Resultado do Exercício é de R$ 5.940. Então ficamos assim:
PL = Capital + Reserva + Resultado + Ajuste Acum. de Conversão
51.200 = 30.000 + 3.360 + 5.940 + AAC
Ajuste Acumulado de Conversão = R$ 11.900.

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Gabarito → D

Divulgação

51. Nos itens 53 e 55 a 57, as referências à "moeda funcional" aplicam-se, no caso


de grupo econômico, à moeda funcional da controladora.

52. A entidade deve divulgar:

(a) o montante das variações cambiais reconhecidas na demonstração do


resultado, com exceção daquelas originadas de instrumentos financeiros
mensurados ao valor justo por meio do resultado, de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 48; e (Alterada pela Revisão CPC 12)

(b) variações cambiais líquidas reconhecidas em outros resultados abrangentes e


registradas em conta específica do patrimônio líquido, e a conciliação do
montante de tais variações cambiais, no início e no final do período.

53. Quando a moeda de apresentação das demonstrações contábeis for diferente


da moeda funcional, esse fato deve ser relatado juntamente com a divulgação da
moeda funcional e da razão para a utilização de moeda de apresentação diferente.

54. Quando houver alteração na moeda funcional da entidade que reporta a


informação ou de entidade no exterior significativa, esse fato e a razão para a
alteração na moeda funcional devem ser divulgados.

55. Quando a entidade apresentar suas demonstrações contábeis em moeda que


é diferente da sua moeda funcional, ela só deve mencionar que essas
demonstrações estão em conformidade com as práticas contábeis adotadas no
Brasil se elas estiverem de acordo com todas as exigências de cada
Pronunciamento Técnico, Orientação e Interpretação do CPC aplicáveis, incluindo
o método de conversão definido nos itens 39 e 42.

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QUESTÕES COMENTADAS - CPC 02 – MULTIBANCAS


1. (FGV/PC AM/Investigador de Polícia/4ª Classe/2022 Em relação à conversão dos resultados e da posição
financeira de entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia hiperinflacionária, para moeda de
apresentação diferente, analise os seguintes procedimentos:
I. Todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes.
II. Ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado devem ser convertidos, utilizando-se as taxas
de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações.
III. As receitas e as despesas para cada demonstração do resultado apresentada, incluindo as demonstrações
comparativas, devem ser convertidas pela taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva
demonstração do resultado.
Com base no CPC 02 (R2) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações
contábeis, está correto o que se afirma em
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II, somente.
e) II e III, somente.

Comentários:

Questão que exigiu o item 39 do CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de
Demonstrações Contábeis.

Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia
hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de apresentação diferente, adotando-se os seguintes
procedimentos:

(a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo os balanços comparativos) devem
ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo balanço;

(b) receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou demonstração do resultado
apresentada (incluindo as demonstrações comparativas) devem ser convertidas pelas taxas de câmbio
vigentes nas datas de ocorrência das transações; e

(c) todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes.

Vamos analisar cada assertiva:

I. Todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes.

Correto, conforme item c.

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II. Ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado devem ser convertidos, utilizando-se as taxas
de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações.

Errado, ativos e passivos serão convertidos usando a taxa do câmbio de fechamento do respectivo balanço.

III. As receitas e as despesas para cada demonstração do resultado apresentada, incluindo as demonstrações
comparativas, devem ser convertidas pela taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva
demonstração do resultado.

Errado, receitas e despesas usam as taxas vigentes nas datas de ocorrências das transações.

Portanto, apenas a assertiva I está correta, gabarito A.

2. (FGV/SEFAZ ES/Consultor do Tesouro Estadual/Ciências Contábeis/2022) A Cia. A, situada no Brasil, tem


o real como moeda funcional. O balanço inicial da sociedade empresária, em 31/12/X0, era o seguinte:
Ativo Circulante Patrimônio Líquido
Caixa 8.000 Capital Social 8.000
Total 8.000 Total 8.000
Com o objetivo de gerar informações mais relevantes para os usuários residentes em outros países, a
sociedade empresária decidiu evidenciar também suas demonstrações contábeis em uma moeda de
apresentação diferente da moeda funcional, como abordado na NBC TG 02 (03) – Efeitos das Mudanças nas
Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Desse modo, a Cia. A converteu suas
demonstrações contábeis para a moeda dólar dos Estados Unidos.
No dia 31/12/X1, a Cia. A auferiu receitas de R$ 5.500 e despesas de R$ 1.100, ambas à vista. As cotações do
dólar, em 31/12/X0 e em 31/12/X1, eram, respectivamente, de R$ 5,00 e de R$ 5,50.
Assinale a opção que indica o valor do ajuste acumulado de conversão em dólares, apresentado no balanço
patrimonial da Cia. A, em seu patrimônio líquido, em 31/12/X1.
A Zero.
B US$145.
C US$800.
D US$1,455.
E US$1,600.

Comentários:

Fique Atento! Para converter demonstrações em moeda estrangeira para real:

Ativo e Passivo: use a Taxa de Fechamento (taxa da data do balanço)


PL: use a taxa histórica (taxa da data em que o valor foi incluído no PL)
DRE: use a taxa da data da transação OU taxa média.

A diferença (ATIVO – (PASSIVO + PL)) é o Ajuste Acumulado de Conversão.

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Nesse quesito vamos converter suas demonstrações contábeis para a moeda dólar dos Estados Unidos, assim
basta dividir pela cotação apropriada para cada item. Vejamos:

• Ativo: (Saldo Anterior + Valores do exercício)/taxa de fechamento = (R$ 8.000 4.400)/$ 5,50 = R$
12.400/$ 5,5 = $ 1.455,00
• Passivo = $ 0,00
• Capital social: R$ 8.000/$5,00 = $ 1.600,00
• Lucro Líquido = (Receitas – Despesas)/taxa da data da transação = (R$ 5.500 - R$ 1.100)/$ 5,50 = R$
4.400/$ 5,50 = $ 800

Já temos os valores do Ativo e do Passivo, agora vamos encontrar o do PL:

PL = Capital Social + Lucro Líquido + Ajuste Acumulado de Conversão

PL = 1.600 + 800 + Ajuste Acumulado de Conversão

PL = 2.400 + Ajuste Acumulado de Conversão

Por fim é só aplicarmos a equação fundamental:

Ativo = Passivo + PL

$ 2.255 = 0 + $ 2.400 + Ajuste Acumulado de Conversão

$ 2.255 - $ 2.400 = Ajuste Acumulado de Conversão

Ajuste Acumulado de Conversão = - $ 145

O gabarito é letra B.

3. (FGV/FunSaúde CE/Analista Administrativo/Contabilidade/2021) Quando a moeda de apresentação das


demonstrações contábeis difere da moeda funcional da entidade, os resultados e a posição financeira da
entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para
moeda de apresentação diferente em cada demonstração apresentada, adotando-se os seguintes
procedimentos:
A Os ativos e os passivos devem ser convertidos pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das
transações e as receitas e as despesas a taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva demonstração
do resultado.
B Os ativos e os passivos devem ser convertidos pela taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo
balanço e as receitas e as despesas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações
C Os ativos, os passivos, as receitas e as despesas devem ser convertidos utilizando-se as taxas de câmbio
vigentes nas datas de ocorrência das transações.
D Os ativos, os passivos, as receitas e as despesas devem ser convertidos utilizando-se a taxa de câmbio de
fechamento na data das respectivas demonstrações.

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E Os ativos, os passivos, as receitas e as despesas devem ser convertidos utilizando-se a taxa média do
período.

Comentários:

Consoante o CPC 02 (R2):

39. Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é moeda
de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de apresentação
diferente, adotando-se os seguintes procedimentos:

(a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo os balanços
comparativos) devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio de fechamento na
data do respectivo balanço;

(b) receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou


demonstração do resultado apresentada (incluindo as demonstrações comparativas)
devem ser convertidas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das
transações; e

(c) todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados
abrangentes.

40. Por razões práticas, uma taxa que se aproxime das taxas de câmbio vigentes nas datas
das transações, por exemplo, a taxa média para o período, pode ser normalmente
utilizada para converter itens de receita e despesa. Entretanto, se as taxas de câmbio
flutuarem significativamente, o uso da taxa de câmbio média para o período é
inapropriado.

O gabarito é letra b.

4. (Consulplan/Exame de Suficiência/2021.1) Considere as seguintes operações realizadas por empresa


brasileira de capital aberto, altamente dependente de importação de maquinários para o seu processo
produtivo:
a) Aquisição, com pagamento à vista, em fevereiro de 2020, de um fornecedor localizado no Estados Unidos
da América, de uma máquina no valor de US$ 100.000,00. O prazo de entrega e instalação da máquina,
marcado para maio do mesmo ano, foi honrado pelo fornecedor.
b) Contratação e pagamento de seguro com custo de 2,5% do valor da máquina.
c) Contratação e pagamento de frete internacional com custo de 6% do valor da máquina.
As taxas de câmbio, no ano em questão, foram as seguintes:

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Com base apenas nas informações anteriores e, portanto, desconsiderando os lançamentos referentes à
tributação ou quaisquer outros gastos incorridos em virtude da referida importação, para fins de
simplificação, os seguintes lançamentos contábeis deverão ser efetuados pela empresa:
A) Importação de Máquina do Exterior:
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 324.490,00
Pagamento de frete internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 19.469,40
Pagamento de Seguro internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 8.112,25
Transferência de Saldo da Conta “Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado”
Máquinas e Equipamentos
a Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado R$ 352.071,65
B) Importação de Máquina do Exterior:
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Fornecedores Estrangeiros – To Drill Products-Inc R$ 100.000,00
Pagamento de frete internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 6.000,00
Pagamento de Seguro internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 2.500,00
Transferência de Saldo da Conta “Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado”
Máquinas e Equipamentos
a Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado R$ 108.500,00
C) Importação de Máquina do Exterior:
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Fornecedores Estrangeiros – To Drill Products-Inc R$ 387.480,00
Transferência de Saldo da Conta “Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado”
Máquinas e Equipamentos
a Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado R$ 387.480,00
D) Importação de Máquina do Exterior:

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Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado


a Fornecedores Estrangeiros – To Drill Products-Inc R$ 319.000,00
Pagamento de frete internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 19.140,00
Pagamento de Seguro internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 7.975,00
Transferência de Saldo da Conta “Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado”
Máquinas e Equipamentos
a Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado R$ 346.115,00

Comentários:

O custo com seguros e fretes devem ser agregados ao custo do imobilizado. Além disso, devemos utilizar a
taxa de câmbio da data da operação.

Valor ($) Taxa de Câmbio


Máquina $ 100.000,00 3,2449 R$ 324.490,00
Seguro 2,5% $ 2.500,00 3,2449 R$ 8.112,25
Frete 6% $ 6.000,00 3,2449 R$ 19.469,40
Total R$ 352.071,65

Importação de máquina do Exterior

D – Importação em andamento de bens do ativo imobilizado R$ 324.490,00


C – Bancos – conta movimento R$ 324.490,00

Frete

D – Importação em andamento de bens do ativo imobilizado R$ 19.469,40


C – Bancos – conta movimento R$ 19.469,40

Seguro

D – Importação em andamento de bens do ativo imobilizado R$ 8.112,25


C – Bancos – conta movimento R$ 8.112,25

Transferência para o imobilizado

D – Máquinas e equipamentos R$ 352.071,65


C - Importação em andamento de bens do ativo imobilizado R$ 352.071,65

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O gabarito é letra a.

5. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2021.1) A empresa brasileira MITNARO S/A, em abril de 2020, importou


maquinário da empresa americana Strong Products-Inc, no valor de US$ 100.000,00. O maquinário foi
instalado e ficou pronto para entrar em operação no mesmo mês, quando a taxa de câmbio vigente era:
US$ 1,00 = R$ 3,3098. Nas condições negociais, ficou estabelecido que o pagamento seria a prazo e deveria
ser efetuado no dia 02 de maio de 2020. No dia do efetivo pagamento da máquina importada, verificou- -se
que a taxa de câmbio era US$ 1,00 = R$ 3,5418 e que a empresa estava isenta do pagamento de IOF.
Considerando as informações disponibilizadas anteriormente, assinale o lançamento a ser efetuado em
virtude do efetivo pagamento ao fornecedor estrangeiro.
A) D – Fornecedores estrangeiros – Strong Products-Inc (Passivo Circulante) R$ 330.980,00
D – Variações cambiais (Conta de resultado) R$ 23.200,00
C – Bancos – Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 354.180,00
B) D – Fornecedores estrangeiros – Strong Products-Inc (Passivo Circulante) R$ 354.180,00
C – Bancos – Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 354.180,00
C) D – Fornecedores estrangeiros – Strong Products-Inc (Passivo Circulante) R$ 307.780,00
D – Variações cambiais (Conta de resultado) R$ 23.200,00
C – Bancos – Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 330.980,00
D) D – Fornecedores estrangeiros – Strong Products-Inc (Passivo Circulante) R$ 354.180,00
C – Variações cambiais (Conta de resultado) R$ 23.200,00
C – Bancos – Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 330.980,00

Comentários:

Fornecedores: US$ 100.000,00 X R$ 3,3098 = R$ 330.980,00

Pagamento: US$ 100.000,00 X R$ 3,5418 = R$ 354.180,00

Variação Cambial: R$ 23.200,00 (R$ 330.980,00 – R$ 354.180,00)

Débito: Fornecedores estrangeiros R$ 330.980,00


Crédito: Caixa R$ 354.180,00
Débito: Variação Cambial Negativa R$ 23.200,00

O gabarito é letra a.

6. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2020.2) Determinada empresa agrícola de grande porte exporta a totalidade


de sua produção para clientes localizados na China. Num contexto como esse, o significado de moeda
funcional é de grande importância. Esse conceito corresponde:

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Aula 03

A À relação de troca entre duas moedas.


B À moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
C À taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação imediata das operações de câmbio.
D Às unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou pagos em um número
fixo ou determinado de unidades de moeda.

Comentários:

Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico com os significados abaixo descritos:

Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de reporte.

Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de


unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do
mercado na data de mensuração (ver Pronunciamento Técnico CPC 46). (Alterada pela
Revisão CPC 03)

Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.

Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, coligada, empreendimento
controlado em conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma entidade que reporta
informação, por meio da qual são desenvolvidas atividades que estão baseadas ou são
conduzidas em um país ou em moeda diferente daquelas da entidade que reporta a
informação.

Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.

Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas.

Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem
recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda.

Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o interesse


(participação na maior parte das vezes) da entidade que reporta a informação nos ativos
líquidos dessa entidade.

Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são


apresentadas.

Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação


imediata das operações de câmbio.

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Aula 03

Esquematizemos:

Taxa/Moeda Conceito
Taxa de câmbio Relação de troca entre duas moedas
Moeda funcional Moeda do ambiente econômico principal
Moeda estrangeira Qualquer moeda diferente da moeda funcional
Moeda de apresentação Moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas
Taxa de fechamento Taxa de câmbio à vista vigente ao término do exercício social
Taxa de câmbio à vista Taxa da data em que ocorre a transação

Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. Por exemplo:

Moeda funcional Brasil Real

O gabarito é letra b.

7. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2020.2) Um contador que queira refletir nas demonstrações contábeis,


negócios celebrados em moeda estrangeira e operações no exterior de determinada entidade deve
consultar o CPC 02. Nos termos deste CPC, a taxa a ser utilizada – caso o contador queira converter ativos e
passivos celebrados por esta entidade – é aquela:
A Da média do exercício.
B Da data de ocorrência das transações.
C Da data do fechamento na data do respectivo balanço.
D Livremente estipulada pelo contador, dentro de critérios razoáveis.

Comentários:

Fique Atento! Para converter demonstrações em moeda estrangeira para real:

Ativo e Passivo: use a Taxa de Fechamento (taxa da data do balanço)


PL: use a taxa histórica (taxa da data em que o valor foi incluído no PL)
DRE: use a taxa da data da transação OU taxa média.

O gabarito é letra c.

8. (CAE CFC/21º EQT/Cadastro Nacional de Auditores Independentes /CVM/2020) Qual é a definição de


moeda estrangeira?
A Qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.
B Qualquer moeda diferente da moeda de apresentação da entidade.
C Qualquer moeda diferente das moedas funcional e de apresentação da entidade.

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D Qualquer moeda diferente da moeda utilizada no país sede da entidade.

Comentários:

Conforme o CPC 02:

Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.

O gabarito é letra a.

9. (Instituto AOCP/PC ES/Perito Oficial Criminal//2019) Acerca da apresentação de transações em moeda


estrangeira na moeda funcional, analise a seguinte situação:
A empresa X obteve, em 31/12/2015, um empréstimo bancário internacional, no valor de 20 mil dólares,
com vencimento para 05 anos, sabendo que não há incidência de juros sobre o empréstimo. Dados
complementares da transação:
Cotação do dólar em 31/12/2015 R$ 3,10
Cotação do dólar em 31/12/2016 R$ 3,20
Cotação do dólar em 31/12/2017 R$ 3,50
Cotação média do dólar R$ 3,27
Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta o valor do empréstimo registrado no
balanço patrimonial em 31/12/2017.
A R$ 70.000,00.
B R$ 65.400,00.
C R$ 64.000,00.
D R$ 62.000,00.
E R$ 60.000,00.

Comentários:

Empréstimo é item monetário. Os itens monetários ficam registrados pela taxa de fechamento, ou seja, a
taxa vigente no dia do encerramento do balanço ou no dia que a questão mencionar.

Em 31.12.2017, o valor do empréstimo: US$ 20.000,00 x R$ 3,50 = R$ 70.000,00. O gabarito é letra a.

10. (FCC/Prefeitura de São Luís/Auditor Fiscal da Receita Municipal/2018) A empresa American Products
Corporation atua nos Estados Unidos da América e sua moeda funcional é o dólar americano. Esta empresa
é controlada da empresa brasileira Brasil Importados S.A., cuja moeda funcional é o Real. O Balanço
Patrimonial da empresa American Products Corporation, em 31/12/2016, apresentava os seguintes saldos
nas diversas contas, com os valores expressos em dólar americano:

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O resultado líquido obtido em 2016 pela empresa American Products Corporation, após a conversão para a
moeda funcional da empresa brasileira, foi R$ 6.000,00, e a conta Reservas de Lucros da empresa, em
31/12/2015, convertida para Reais, apresentava o saldo de R$ 4.000,00.
As seguintes informações adicionais são conhecidas:
− Os Estoques foram adquiridos em 30/11/2016.
− O Imobilizado e os Intangíveis foram adquiridos em 31/12/2015.
− O Capital foi integralizado em 31/12/2012.
As cotações do dólar para diversas datas são as seguintes:

Após a conversão do Balanço Patrimonial da empresa American Products Corporation para Reais, o valor
(A) Total do Ativo é R$ 68.000,00.
(B) da conta Ajustes Acumulados de Conversão é R$ 18.000,00.
(C) do Patrimônio Líquido é R$ 37.400,00.
(D) da conta Ajustes Acumulados de Conversão é R$ 28.000,00.
(E) do Patrimônio Líquido é R$ 29.560,00

Comentários:

Fique Atento! Para converter demonstrações em moeda estrangeira para real:

Ativo e Passivo: use a Taxa de Fechamento (taxa da data do balanço)


PL: use a taxa histórica (taxa da data em que o valor foi incluído no PL)
DRE: use a taxa da data da transação OU taxa média.

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A diferença (ATIVO – (PASSIVO + PL)) é o Ajuste Acumulado de Conversão.

• Ativo = $ 20.000 x 4,00 = R$ 80.000,00


• Passivo = $ 9.000 x 4,00 = R$ R$ 36.000,00

PL = Capital Social + Reservas de Lucros + Lucro Líquido + AAC

PL = 8.000 x 2,00 + 4.000 + 6.000 + AAC

PL = 26.000 + AAC

Agora é só aplicarmos a equação fundamental:

Ativo = Passivo + PL

80.000 = 36.000 + 26.000 + AAC

80.000 – 62.000 = AAC

AAC= 18.000

O gabarito é letra b.

11. (FGV/BANESTES/Analista Econômico-Financeiro/Gestão Contábil/2018) Analise os seguintes fatores


considerados na determinação da moeda funcional de uma entidade, conforme definições do
Pronunciamento CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações
contábeis:
I. a moeda do país sede da entidade;
II. a moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços;
III. a moeda que mais influencia fatores como mão de obra e matéria-prima;
IV. a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento.
Está correto somente o que consta em:
A I e II;
B II e III;
C III e IV;
D I, II e III;
E II, III e IV.

Comentários:

Nesse quesito vamos recorrer a literalidade do CPC 02 (R2):

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Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.

[...]

Detalhamento das definições

Moeda funcional

9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em


que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes
fatores na determinação de sua moeda funcional:

(a) a moeda:

(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na
qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e ITEM
II

(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos
preços de venda para seus bens e serviços;

(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos
para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão
expressos e são liquidados). e ITEM III

10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda
funcional da entidade:

(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento
(exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações). e ITEM IV

(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são
usualmente acumulados.

Não temos a “moeda do país sede da entidade” como um fator considerado. Seria necessário enquadra nos
itens acima. Assim, está correto somente o que consta em II, III e IV. O gabarito é letra e.

12. (FGV/MPE AL/ Contador/2018) De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) - Efeitos das
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, a administração de uma
entidade deve se valer de julgamento para determinar a moeda funcional que representa com maior
fidedignidade os efeitos econômicos das transações, eventos e condições subjacentes.
As opções a seguir listam os fatores que podem servir como evidência para determinar a moeda funcional
de uma entidade, à exceção de uma. Assinale-a.
A A moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços.

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B A moeda do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de
venda para seus bens e serviços.
C A moeda que mais influencia fatores, como mão de obra, matéria prima e outros custos, para o
fornecimento de bens ou serviços.
D A moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento.
E A moeda do país de residência dos sócios da entidade.

Comentários:

Nesse quesito vamos recorrer a literalidade do CPC 02 (R2):

Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.

[...]

Detalhamento das definições

Moeda funcional

9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em


que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes
fatores na determinação de sua moeda funcional:

(a) a moeda:

(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na
qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e
LETRA A

(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos
preços de venda para seus bens e serviços; LETRA B

(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos
para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão
expressos e são liquidados). e LETRA C

10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda
funcional da entidade:

(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento
(exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações). e LETRA D

(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são
usualmente acumulados.

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Não temos a “moeda do país de residência dos sócios da entidade” como um fator considerado. Seria
necessário enquadra nos itens acima. O gabarito é letra e.

13. (FGV/MPE AL/Auditor/2018) Em 04/01/2016, uma entidade contraiu um empréstimo bancário em um


banco localizado nos Estados Unidos no valor de US $ 200,000, com vencimento em cinco anos. Na data, a
cotação do dólar era de R$ 4,00.
Em 31/12/2016, a cotação do dólar era de R$ 3,00 e, em 31/12/2017 de R$ 3,60.
Assinale a opção que indica o valor pelo qual o empréstimo é contabilizado no passivo das demonstrações
contábeis da entidade, de 31/12/2017.
A R$ 424.000,00.
B R$ 600.000,00.
C R$ 640.000,00.
D R$ 720.000,00.
E R$ 800.000,00.

Comentários:

Empréstimo é item monetário. Os itens monetários ficam registrados pela taxa de fechamento, ou seja, a
taxa vigente no dia do encerramento do balanço ou no dia que a questão mencionar.

Em 31.12.2017, o valor do empréstimo: US$ 200.000,00 x R$ 3,60 = R$ 720.000,00. O gabarito é letra d.

14. (FGV/ALERO/Analista Legislativo/Contabilidade/2018) Em 31/12/2015, uma entidade obteve um


empréstimo bancário no valor de 100 mil dólares, com vencimento em 5 anos. Na data de obtenção do
empréstimo, a cotação do dólar era de R$ 3,90. Já o dólar projetado para a data de vencimento do
empréstimo era de R$ 5,00.
Em 31/12/2016, a cotação do dólar era de R$ 3,20 e, em 31/12/2017, era de R$ 3,30.
Assinale a opção que indica o valor apresentado referente ao empréstimo bancário no passivo da empresa,
no balanço patrimonial de 31/12/2017.
A R$ 170.000.
B R$ 320.000.
C R$ 330.000.
D R$ 390.000.
E R$ 500.000.

Comentários:

Empréstimo é item monetário. Os itens monetários ficam registrados pela taxa de fechamento, ou seja, a
taxa vigente no dia do encerramento do balanço ou no dia que a questão mencionar.

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Em 31.12.2017, o valor do empréstimo: US$ 100.000,00 x R$ 3,30 = R$ 330.000,00. O gabarito é letra c.

15. (FCC/DRE-RS/Contabilidade/2017) Em 1/7/2017 uma empresa realizou uma venda a prazo, para um
cliente no exterior, no valor total de US$ 200.000,00. Sabendo que a taxa de câmbio em 1/7/2017 era R$
3,20/US$, em 31/7/2017 era R$ 3,00/US$ e a taxa de câmbio média do mês de julho de 2017 foi R$ 3,10/US$,
a empresa reconheceu no resultado do mês de julho de 2017 Receita de vendas de
a) R$ 600.000,00, apenas.
b) R$ 640.000,00, apenas.
c) R$ 620.000,00 e despesa financeira de R$ 20.000
d) R$ 640.000,00 e despesa financeira de R$ 40.000,00
e) R$ 620.000,00, apenas.

Comentários:

No momento da venda, vamos reconhecer a receita de vendas pela taxa na data da transação:

US$ 200.000,00 x R$ 3,20/US$ = R$ 640.000,00. Esse é o valor da receita de vendas!

Contabilização:

D – Clientes no Exterior R$ 640.000,00


C – Receita de Vendas R$ 640.000,00

Porém, ao longo do mês de julho, houve variações na taxa de câmbio, que vão gerar efeitos no resultado.
Devemos fazer um ajuste na conta “Clientes no Exterior” utilizando a taxa de fechamento, conforme prevê
o CPC 02:

23. Ao término do cada período de reporte:

(a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de
câmbio de fechamento;

“Clientes no Exterior” representa um item monetário, portanto, devemos utilizar a taxa de fechamento para
conversão, isto é, R$ 3,00. Percebam que houve uma variação cambial negativa para e empresa, que será
reconhecida como uma despesa financeira: US$ 200.000,00 x (3,20 – 3,00) = R$ 40.000,00. Esse é o valor da
despesa financeira!

Contabilização:

D – Variação Cambial Passiva – Despesas Financeiras R$ 40.000,00


C – Clientes no Exterior R$ 40.000,00

O gabarito é letra d.

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16. (FCC/TRT-20/Analista Judiciário/Contabilidade/2016) Em 30/12/20x1, a Cia Endividada contrata um


empréstimo de U$ 3 milhões, nas seguintes condições: prazo total de 60 meses, juros de 1% ao mês, com
carência de principal e juros de 2 anos e pagamento em 3 parcelas anuais de principal e juros, após o período
de carência pagos no primeiro dia útil do período seguinte. Nessas condições a empresa deverá
a) registrar como Despesa Financeira os juros incidentes sobre o contrato a partir de 30/12/20x3 logo após
a extinção do período de carência dos juros.
b) somente atualizar o saldo devedor e iniciar o registro da variação cambial do contrato por ocasião do
efetivo pagamento do principal e dos juros.
c) reconhecer a variação cambial do valor do principal como encargos a apropriar no período de carência.
d) identificar e registrar a variação cambial incidente sobre os valores da operação apropriando mensalmente
os juros contratuais mesmo quando não pagos.
e) no período de carência de juros, registrar em conta devedora de juros a apropriar o valor mensal desses
encargos.

Comentários:

Vejam este exemplo de contabilização de empréstimos. Nos balanços encerrados após o reconhecimento
inicial, as transações vinculadas à moeda estrangeira são avaliadas assim:

- Uma empresa contrata um empréstimo, no valor de 100.000 dólares, em outubro/X1, quando a taxa era
de R$ 2,00.

- Em dezembro de X1, o empréstimo ainda está em aberto e a taxa do câmbio do dólar passou para R$ 2,10.

- Isso iria gerar a seguinte contabilização: US$ 100.000 x R$ 2,10 = 210.000.

Na contratação, em outubro:

D – Banco 200.000
C – Empréstimos do exterior a pagar 200.000

Razonetes:

Banco Em préstim o a pagar


R$ 200.000,00 R$ 200.000,00

Em dezembro/X1

D –Despesa financeira – variação cambial (resultado) 10.000


C – Empréstimos do exterior a pagar 10.000

Razonetes:

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Variação cam bial(despesa) Em préstim o a pagar


R$ 10.000,00 R$ 200.000,00
R$ 10.000,00

Percebam que a empresa deve identificar e registrar a variação cambial incidente sobre os valores da
operação apropriando mensalmente os juros contratuais mesmo quando não pagos.

O gabarito é letra d.

17. (FCC/AL-MS/Contabilidade/2016) Em 10/05/2016, a Cia. Brasileira realizou uma venda a prazo no valor
total de US$ 200.000,00. Sabendo que a taxa de câmbio em 10/05/2016 era R$ 3,50/US$, em 30/05/2016
era R$ 3,30/US$ e a taxa de câmbio média do mês de maio de 2016 foi R$ 3,40/US$, a Cia. Brasileira
reconheceu, no mês de maio de 2016, Receita de Vendas de
a) R$ 700.000,00, apenas.
b) R$ 660.000,00 apenas.
c) R$ 680.000,00 apenas.
d) R$ 680.000,00 e despesa financeira de R$ 20.000,00.
e) R$ 700.000,00 e despesa financeira de R$ 40.000,00.

Comentários:

Os itens de receita são reconhecidos inicialmente pela taxa na data da operação, ou seja:

Receita de Vendas = US$ 200.000 x 3,50 = R$ 700.000,

Posteriormente, usaremos a taxa de fechamento para verificarmos se houve variação cambial positiva ou
negativa:

Fechamento = US$ 200.000 x 3,30 = R$ 660.000

Percebam que a empresa deve reconhecer a variação cambial negativa de 660.000 – 700.000 = (40.000).

O gabarito é letra e.

18. (FCC/Prefeitura de Teresina/Auditor Fiscal da Receita Municipal/2016) A Cia. Brasileira atua no


mercado nacional e sua moeda funcional é o Real. Em 30/11/2015 a Cia. Brasileira constituiu a subsidiária
Cia. Americana para atuar nos Estados Unidos, e integralizou 100% do Capital Social no valor de
US$100.000,00 (cem mil dólares). A moeda funcional da Cia. Americana é o dólar e, em 31/12/2015,
apresentou o seguinte Balanço Patrimonial:

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A receitas e despesas da Cia. Americana ocorreram de maneira uniforme no mês de dezembro de 2015 e as
informações sobre a taxa de câmbio são as seguintes:

Com base nestas informações, o saldo credor da conta Ajustes Acumulados de Conversão apresentado no
Balanço Patrimonial da Cia. Americana em 31/12/2015 foi, em reais,
a) 28.000,00.
b) 14.000,00.
c) 4.000,00.
d) 24.000,00.
e) 20.000,00.

Comentários:

Para converter demonstrações em moeda estrangeira para real:

Ativo e Passivo: use a Taxa de Fechamento (taxa da data do balanço)


PL: use a taxa histórica (taxa da data em que o valor foi incluído no PL)
DRE: use a taxa da data da transação OU taxa média.

A diferença (ATIVO – (PASSIVO + PL)) é o Ajuste Acumulado de Conversão.

• Ativo = $ 200.000 x 4,00 = R$ 800.000,00


• Passivo = $ 60.000 x 4,00 = R$ 240.000,00

PL = Capital Social + Lucro Líquido + AAC

PL = 100.000 x 3,80 + 40.000 x 3,90 + AAC

PL = 536.000 + AAC

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Agora é só aplicarmos a equação fundamental:

Ativo = Passivo + PL

800.000 = 536.000 + 240.000 + AAC

24.000 = AAC

O gabarito é letra d.

19. (FCC/CNMP/Analista/2015) No dia 01/12/2013 a empresa Endividada S.A. obteve um empréstimo do


exterior no valor total de US$ 1.000.000,00 (um milhão de dólares), para ser pago integralmente (principal
e juros) em 01/12/2014. A taxa de juros contratada foi 1% ao mês e as informações sobre as cotações da
taxa de câmbio, em várias datas, eram as seguintes:

Com base nestas informações, o valor apresentado no Balanço Patrimonial da empresa Endividada S.A., em
31/12/2013, referente a este empréstimo foi, em reais,
a) 2.650.000,00.
b) 2.727.000,00.
c) 2.706.800,00.
d) 2.676.500,00.
e) 2.929.000,00.

Comentários:

O saldo devedor do empréstimo em 31.12.2013 será de 1.000.000 + 1% de juros, isto é: US$ 1.010.000 e
deverá ser convertido pela taxa de fechamento, isto é, 2,70: US$ 1.010.000 x 2,70 = 2.727.000,00.

O gabarito é letra b.

20. (FCC/SEFAZ PE/Julgador Administrativo Tributário/2015) A Cia. Empréstimos S.A. obteve, em


01/12/2014, um empréstimo de US$ 500.000,00, para ser pago integralmente em 01/12/2015. Não há
incidência de juros sobre o empréstimo e na data da obtenção a taxa de câmbio era R$ 2,65/US$ 1,00. Em
31/12/2014, a taxa de câmbio era R$ 2,70/US$ 1,00 e a taxa de câmbio média do mês de dezembro de 2014
foi R$ 2,68/US$ 1,00.

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Em 31/12/2014, a taxa de câmbio projetada para 01/12/2015 era R$ 2,90/US$ 1,00. Com base nestas
informações, o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Empréstimos S.A. referente a este
empréstimo foi
(A) R$ 1.325.000,00, em 31/12/2014.
(B) R$ 1.350.000,00, em 31/12/2014.
(C) R$ 1.340.000,00, em 31/12/2014.
(D) R$ 1.450.000,00, em 31/12/2014.
(E) R$ 1.340.000,00, em 01/12/2014.

Comentários:

Empréstimo é item monetário. Os itens monetários ficam registrados pela taxa de fechamento, ou seja, a
taxa vigente no dia do encerramento do balanço ou no dia que a questão mencionar.

Em 01/12/2014, o valor do empréstimo era: US$ 500.000,00 x R$ 2,65 = R$ 1.325.000,00

Podemos descartar a letra E.

Em 31.12.2014, o valor do empréstimo era: US$ 500.000,00 x R$ 2,70 = R$ 1.350.000,00

O gabarito é letra b.

21. (Instituto AOCP/EBSERH HE-UFPEL/Técnico Contabilidade/2015) A diferença resultante da conversão


de um número específico de unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais, é a
A Taxa de Fechamento.
B Taxa de Câmbio.
C Variação Monetária.
D Variação Cambial.
E Variação de Moeda Funcional.

Comentários:

De acordo com o CPC 02 (R2):

Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de


unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

O gabarito é letra d.

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22. (FCC/TRT-16/Analista Judiciário – Contabilidade/2014) A Cia. Internacional S.A. obteve, em


31/12/2013, um empréstimo de US$300.000,00 atualizado apenas pela variação cambial, para ser liquidado
em uma única parcela em 31/12/2015. Na data da obtenção do empréstimo a taxa de câmbio era
R$2,40/US$1,00 e em 31/01/2014, a taxa de câmbio era R$2,45/US$1,00. A taxa de câmbio média do mês
de janeiro de 2014 foi R$2,50 /US$1,00.
Sabendo que em 31/01/2014 a taxa de câmbio projetada para 31/12/2015 era R$2,35/US$1,00, é correto
afirmar que o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Internacional S.A., referente a este
empréstimo, foi
A) R$ 705.000,00, em 31/01/2014.
B) R$ 705.000,00, em 31/12/2013.
C) R$ 720.000,00, em 31/01/2014.
D) R$ 735.000,00, em 31/01/2014.
E) R$ 750.000,00, em 31/01/2014.

Comentários:

Variação cambial de empréstimo, é transação de item monetário, vamos usar a taxa de fechamento (data do
balanço).

A banca forneceu taxas para todos os gostos: taxa da data da obtenção do empréstimo, taxa de 31.01.2014,
taxa média de janeiro de 2014, taxa projetada para 31.12.2015....e pergunta o valor do empréstimo em
31.12.2013 (letra B) e 31.01.2014 (as demais alternativas). Vamos calcular:

Valor em 31.12.2013: $300.000 x 2,40 = R$ 720.000,00

Valor em 31.01.2014: $300.000 x 2,45 = R$ 735.000,00

O gabarito é letra d.

Com base nos pronunciamentos do CPC e nos seus reflexos na elaboração e divulgação das demonstrações
contábeis, julgue o item a seguir.

23. (CEBRASPE/CADE/Contador/2014) Empresas que possuem itens não monetários mensurados pelo
valor justo em moeda estrangeira devem realizar a conversão monetária utilizando as taxas de câmbio
vigentes nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado e for evidenciado no balanço patrimonial em
moeda funcional.

Comentários:

Assertiva correta. Cópia do pronunciamento CPC 02 (R2):

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23. Ao término da cada período de reporte:

(a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de
câmbio de fechamento;

(b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda
estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da
transação; e

(c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira
devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor
justo tiver sido mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03)

24. (CETRO/ISS-SP/AFTM/2014) Uma sociedade empresária adquiriu, em 22/06/2013, mercadorias para


revenda de um fornecedor estrangeiro no valor de US$200.000,00 para pagamento em 15/07/2013, sendo
que a sua moeda funcional é o Real.
Informações complementares:
TAXAS DE CÂMBIO:
22/06/2013 – R$2,10.
30/06/2013 – R$2,25.
15/07/2013 – R$2,15.
Com base somente nas informações apresentadas, admitindo que não ocorreu venda dos estoques, e
considerando o que determina a NBC TG 02 – Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão das
Demonstrações Contábeis –, o saldo apresentado nas contas Mercadorias e Fornecedores, no balanço de
30/06/2013, foi, respectivamente, de
R$430.000,00 e R$430.000,00.
B) R$420.000,00 e R$430.000,00.
C) R$450.000,00 e R$450.000,00.
D) R$420.000,00 e R$450.000,00.
E) R$420.000,00 e R$420.000,00.

Comentários:

Vamos resolver rapidamente:

Compra de mercadoria em 22/06/2013, pagamento em 15/07/2013, valor da Mercadoria e Fornecedores


em 30/06/2013.

Mercadoria = item não monetário = taxa da data da compra (na verdade, deveria ser a data em que a
mercadoria ficou nas condições desejada para venda. Mas, nesse tipo de questão, a banca geralmente só
informa a data da compra).

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Mercadoria = US$ 200.000 x 2,10 = R$ 420.000,00

Empréstimo = item monetário. Avaliada pela taxa de fechamento (taxa da data do balanço).

Empréstimo = US$ 200.000 x 2,25 = R$450.000,00

O gabarito é letra d.

25. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/Profissional Júnior/2014) Na data do levantamento das demonstrações


contábeis de encerramento do exercício social, uma entidade tem, em seus registros contábeis, itens
monetários em moeda diferente da funcional.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2), aprovado pela Deliberação CVM no 640/2010, sobre
os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações, essa entidade deverá proceder
à conversão desses itens para a moeda funcional com a utilização da taxa de câmbio
a) de abertura
b) de fechamento
c) do dia da aquisição dos itens
d) média do período de reporte
e) média da data de aquisição e data do balanço

Comentários:

Segundo o CPC 02 – Taxa de câmbio:

Apresentação ao Término de Períodos de Reporte Subsequentes

23. Ao término de cada período de reporte:

(a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de
câmbio de fechamento;

(b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda
estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da
transação; e

(c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira
devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor
justo tiver sido mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03)

A questão fala de itens monetários, portanto, usaremos a taxa de câmbio de fechamento.

O gabarito é letra b.

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26. (CESGRANRIO/CEFET-RJ/Contador/2014) O Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) do Comitê de


Pronunciamentos Contábeis trata das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações
contábeis. De acordo com o acima citado CPC, a expressão “é a relação de troca entre duas moedas” indica
a definição de:
a) Taxa de câmbio
b) Moeda funcional
c) Variação cambial
d) Moeda estrangeira
e) Taxa de fechamento

Comentários:

Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico com os significados abaixo descritos:

Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de reporte.

Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de unidades em uma


moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração (ver
Pronunciamento Técnico CPC 46). (Alterada pela Revisão CPC 03)

Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.

Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, coligada, empreendimento controlado em
conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma entidade que reporta informação, por meio da qual são
desenvolvidas atividades que estão baseadas ou são conduzidas em um país ou em moeda diferente
daquelas da entidade que reporta a informação.

Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.

Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas.

Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou pagos
em um número fixo ou determinado de unidades de moeda.

Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o interesse (participação na


maior parte das vezes) da entidade que reporta a informação nos ativos líquidos dessa entidade.

Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas.

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Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação imediata das operações
de câmbio; no Brasil, a taxa a ser utilizada é a divulgada pelo Banco Central do Brasil.

Taxa/M oeda Conceito


Taxa de câm bio Relação de troca entre duas m oedas
M oeda funcional M oeda do am biente econôm ico principal
M oeda estrangeira Q ualquerm oeda diferente da m oeda funcional
M oeda de apresentação M oeda na qualas dem onstrações contábeis são apresentadas
Taxa de fecham ento Taxa de câm bio à vista vigente ao térm ino do exercício social
Taxa de câm bio à vista Taxa da data em que ocorre a transação

O gabarito é letra a.

27. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contabilidade/2014) A companhia P, matriz no Brasil, possui um único


investimento, numa empresa coligada, sediada nos Estados Unidos da América (EUA), avaliado pelo método
da equivalência patrimonial (MEP), no balanço individual da companhia P, em 31 de dezembro de 2013,
com a cotação do dólar a R$ 1,80.
Em abril de 2013, a companhia P (investidora) recebeu os dividendos de USD 100.000,00 (cem mil dólares),
pela sua participação acionária, remetidos pela investida. A cotação do dólar no dia do recebimento dos
dividendos era de R$ 1,85.
Desconsiderando qualquer tipo de imposto no exterior e no Brasil, o registro contábil desses dividendos, no
dia do recebimento, foi feito pela investidora por débito à conta Banco conta Movimento / Banco Y, e por
crédito como segue:
a) Reais (R$)- 180.000,00 /Conta a crédito - Investimento em coligadas no Exterior /Classificação - Ativo não
Circulante
b) Reais (R$) -180.000,00 /Conta a crédito - Ajuste de Avaliação Patrimonial / Classificação - Patrimônio
Líquido
c) Reais (R$) - 185.000,00 / Conta a crédito - Ajuste de Avaliação Patrimonial / Classificação - Patrimônio
Líquido
d) Reais (R$) - 185.000,00 / Conta a crédito - Dividendos / Classificação - Resultado do Exercício
e) Reais (R$) - 185.000,00/ Conta a crédito - Investimentos em Coligadas no Exterior / Classificação - Ativo
não Circulante

Comentários:

Pessoal, pelo Método da Equivalência Patrimonial, o recebimento de dividendos é contabilizado a débito na


conta Bancos e a contrapartida é o lançamento a crédito na conta de Investimentos. Vale ressaltar que a
banca não solicitou o lançamento da receita pela Equivalência Patrimonial, mas o recebimento dos
dividendos. Vejam este resumo:

Dividendos:

4.1. De investimentos avaliados pela equivalência patrimonial: São convertidos pela taxa da data do efetivo
recebimento e reduzidos do valor do investimento

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Contabilização:

D – Bancos
C – Investimento

4.2. De investimentos avaliados pelo custo: são convertidos pela taxa da data do efetivo recebimento e
reconhecidos como receita, exceto se forem referentes a resultados pré-existentes. Nesse último caso,
diminuem o valor do investimento.

Contabilização

D – Bancos
C – Receita de dividendos

OU

D – Bancos
C - Investimento

Se os dividendos forem referentes a resultados pré-existentes. Na nossa questão, usaremos a cotação do


dólar no dia do recebimento dos dividendos era de R$ 1,85.

100.000 USD x 1,85 = R$ 185.000,00

Contabilização:

D – Bancos R$ 185.000,00
C - Investimentos em Coligadas no Exterior /Ativo não Circulante R$ 185.000,00

O gabarito é letra e.

28. (FCC/TRE-RO/Analista/2013) Desconsiderando economia hiperinflacionária, em relação ao processo de


conversão das demonstrações contábeis, é correto afirmar que:
A) o balanço patrimonial e a demonstração de resultados são convertidos à taxa de câmbio de fechamento
na data da respectiva demonstração.
B) as receitas e as despesas devem ser convertidas à taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva
demonstração.
C) os ativos e os passivos devem ser convertidos às taxas de câmbio históricas nas datas das respectivas
operações.
D) os ativos e os passivos devem ser convertidos à taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo
balanço.
E) os aumentos de capital devem ser convertidos à taxa média anual em que a operação foi realizada.

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Comentários:

Uma empresa pode ser afetada pela mudança na taxa de câmbio de duas maneiras: conduzindo uma
operação no exterior (filial, agência, coligada ou controlada) ou tendo transações com o exterior
(exportando, importando, pegando empréstimos em moeda estrangeira).

No caso das operações, a regra é a seguinte:

4. Para converter demonstrações em moeda estrangeira para real (que não seja economia
hiperinflacionária):

4.1. Ativo e Passivo: use a Taxa de Fechamento (taxa da data do balanço)

4.2. PL: use a taxa histórica (taxa da data em que o valor foi incluído no PL)
==a81bb==

4.3. DRE: use a taxa da data da transação OU taxa média.

4.4. A diferença (ATIVO – (PASSIVO + PL)) é o Ajuste Acumulado de Conversão.

4.5. O lucro ou prejuízo apurado vai para o Resultado, via Equivalência Patrimonial.

4.6. O valor calculado conforme item 4.4 acima vai para o PL (Ajuste Acumulado de
Conversão).

O gabarito é letra d.

29. (FCC/AFR SP/Gestão Tributária/2013) A Cia. ABC (Investidora) adquiriu, em 01 de dezembro de 20x1,
90% das ações da Cia. XYZ (Investida), que se encontra instalada em Portugal. Em 31 de dezembro de 20x1,
a Cia. XYZ apresentou a seguinte posição financeira:
Contas Saldo (€ euros)
Ativos 40.000,00
Passivos 30.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social 8.500,00
Lucro líquido, referente a dezembro de 20x1 1.500,00

Taxas Cotação € euro Observações


Taxa Histórica R$ 2,00 em 01/12/20x1
Taxa Média R$ 2,25 de 01/12 a 31/12/20x1
Taxa de Fechamento R$ 2,50 em 31/12/20x1
A conversão do Balanço Patrimonial da Cia. XYZ (para Reais), em 31/12/20x1, gera um registro na Conta
Ajuste Acumulado de Conversão, na Cia. ABC, no valor de, em R$,
A) 1.912,50.
B) 2.500,00.

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C) 4.162,50.
D) 4.500,00.
E) 5.000,00.

Comentários:

O Ativo e Passivo devem ser convertidos pela taxa de fechamento (taxa da data do balanço).

O Lucro Líquido, pela taxa média. E o PL pela taxa histórica.

A diferença é o Ajuste Acumulado de Conversão. Podemos calcular assim:

Ativo 40.000 – Passivo 30.000 = 10.000 euros.

10.000 x taxa de fechamento 2,50 = R$ 25.000,00

PL 8.500 x taxa histórica 2,00 = R$ 17.000,00

Lucro líquido 1.500 x taxa média 2,25 = R$ 3.375,0

Ajuste Acumulado de Conversão: R$ 25.000,00 – R$ 17.000,00 – R$ 3.375,00 = R$4.625,00

Como a participação é de 90%, temos: R$ 4.625 x 90% = R$4.162,50. O gabarito é letra c.

30. (FCC/AFR SP/Gestão Tributária/2013) A Cia. ABC (Investidora) adquiriu, em 01 de dezembro de 20x1,
90% das ações da Cia. XYZ (Investida), que se encontra instalada em Portugal. Em 31 de dezembro de 20x1,
a Cia. XYZ apresentou a seguinte posição financeira:
Contas Saldo (€ euros)
Ativos 40.000,00
Passivos 30.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social 8.500,00
Lucro líquido, referente a dezembro de 20x1 1.500,00

Taxas Cotação € euro Observações


Taxa Histórica R$ 2,00 em 01/12/20x1
Taxa Média R$ 2,25 de 01/12 a 31/12/20x1
Taxa de Fechamento R$ 2,50 em 31/12/20x1
Com base nos dados contábeis fornecidos pela Cia. XYZ (Investida) e as cotações do € euro após a conversão,
o valor do investimento da Cia. ABC (investidora) é, em 31 de dezembro de 20x1, em R$,
a) 15.300,00.
b) 18.000,00.
c) 19.125,00.

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d) 22.500,00.
e) 25.000,00.

Comentários:

O valor do Investimento é 90% do valor do PL convertido. Assim:

PL 8.500 + Lucro Líquido 1.500 = 10.000 euros

$10.000 euros x 2,50 = R$ 25.000,00

R$ 25.000,00 x 90% = R$ 22.500,00

O gabarito é letra d.

31. (FCC/ICMS SP/Agente Fiscal de Rendas/2013) A Empresa Devedora S.A. adquiriu um financiamento de
US$ 10,000.00 (dez mil dólares), em 1 de dezembro de 2012, e deverá quitá-lo, em 1 de outubro de 2013.
Na data da aquisição do financiamento, a taxa do dólar (cotação) era R$ 1,70. Sabendo-se que, em 31 de
dezembro de 2012, o dólar estava cotado a R$ 1,45, a variação cambial, referente ao período de 01/12/2012
a 31/12/2012, foi:
(A) ativa de R$ 2.500,00, que aumenta o ativo circulante da empresa.
(B) ativa de R$ 2.500,00, que reduz o passivo circulante da empresa.
(C) passiva de R$ 2.500,00, que reduz o passivo circulante da empresa.
(D) passiva de R$ 2.500,00, que aumenta o passivo circulante da empresa.
(E) ativa de R$ 2.500,00, que reduz o saldo da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial.

Comentários:

Na contratação em dezembro:

D – Bancos (ativo) 17.000,00


C – Empréstimos em moeda estrangeira a pagar 17.000,00

No fechamento do exercício, houve uma variação cambial. Senão vejamos.

Variação: 17.000 – 10.000 x 1,45 = 17.000 – 14.500 = 2.500,00.

Essa variação foi positiva. Logo, reduzirá o montante do meu passivo.

D – Empréstimo em moeda estrangeira a pagar 2.500,00


C – Variação monetária ativa 2.500,00

O gabarito é letra b.

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32. (FCC/ICMS/SP/Agente Fiscal de Rendas/2013) Em 31/10/2012, a Cia. Endividada, com operações


apenas no Brasil, obteve um empréstimo em moeda estrangeira no valor de US$ 100.000,00. Este
empréstimo deve ser apresentado no Balanço Patrimonial, em 31/12/2012, à taxa de câmbio:
(A) do dia da obtenção do empréstimo.
(B) da data do Balanço Patrimonial.
(C) média do mês em que o empréstimo foi obtido.
(D) do dia da obtenção do empréstimo mais correção monetária.
(E) determinada entre as partes envolvidas.

Comentários:

Segundo o CPC 02 – Taxa de câmbio:

Apresentação ao Término de Períodos de Reporte Subsequentes

23. Ao término de cada período de reporte:

(a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de
câmbio de fechamento;

(b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda
estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da
transação; e

(c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira
devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor
justo tiver sido mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03)

Como o empréstimo em moeda estrangeira é item monetário, será convertido pela taxa de fechamento (taxa
da data do Balanço Patrimonial). O gabarito é letra b.

No item a seguir é apresentada uma situação hipotética acerca do processo contábil de reconhecimento,
mensuração e evidenciação, seguida de uma assertiva a ser julgada.

33. (CEBRASPE/BACEN/Analista – área 4/2013) Para conversão de participações de entidades no exterior,


deve-se utilizar a taxa de câmbio mais próxima da taxa vigente na data da transação, que pode ser expressa
pela taxa média semanal ou mensal, mesmo em períodos de significativa flutuação de câmbio.

Comentários:

Assertiva errada. Para converter o Ativo e o Passivo, deve-se usar a taxa de fechamento (taxa da data do
balanço). Para o PL: use a taxa histórica (taxa da data em que o valor foi incluído no PL)

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Para a DRE: use a taxa da data da transação OU taxa média. Por razões práticas, uma taxa que se aproxime
das taxas de câmbio vigentes nas datas das transações, por exemplo, a taxa média para o período, pode ser
normalmente utilizada para converter itens de receita e despesa. Entretanto, se as taxas de câmbio
flutuarem significativamente, o uso da taxa de câmbio média para o período é inapropriado.

No item a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

34. (CEBRASPE/PF/ÁREA 1/2013) Uma companhia brasileira é investidora de uma companhia estrangeira,
que elabora suas demonstrações financeiras usando o dólar norte-americano. Nessa situação, para realizar
a conversão das demonstrações para a moeda funcional da investidora, utilizando o método da taxa
corrente, a investidora deverá converter os valores dos ativos e passivos pela taxa de fechamento do dólar
na data do respectivo balanço. As receitas e as despesas deverão ser convertidas pelas taxas cambiais em
vigor nas datas das transações ou pela taxa média do período, sendo reconhecidas as variações cambiais
resultantes em conta específica do patrimônio líquido.

Comentários:

Vejamos as instruções para conversão de balanço:

4. Para converter demonstrações em moeda estrangeira para real:

4.1. Ativo e Passivo: use a Taxa de Fechamento (taxa da data do balanço)

4.2. PL: use a taxa histórica (taxa da data em que o valor foi incluído no PL)

4.3. DRE: use a taxa da data da transação OU taxa média.

4.4. A diferença (ATIVO – (PASSIVO + PL)) é o Ajuste Acumulado de Conversão.

4.5. O lucro ou prejuízo apurado vai para o Resultado, via Equivalência Patrimonial.

4.6. O valor calculado conforme item 6.4 acima vai para o PL (Ajuste Acumulado de
Conversão).

O gabarito é certo.

Julgue o item a seguir, referente aos impactos provocados por fatos contábeis no patrimônio de uma
companhia aberta.

35. (CEBRASPE/MJ/Contabilidade/2013) No caso de disponibilidades em moeda estrangeira, a variação


cambial decorrente do ajuste do saldo em moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data de atualização
da demonstração contábil deve ser reconhecida na conta ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio
líquido.

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Comentários:

Moeda estrangeira é item monetário. Segundo o pronunciamento CPC 02 (R2):

28. As variações cambiais advindas da liquidação de itens monetários ou da conversão de


itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram convertidos quando da
mensuração inicial, durante o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem
ser reconhecidas na demonstração do resultado no período em que surgirem, com
exceção daquelas descritas no item 32.

O item 32 refere-se ao tratamento das variações de itens monetários que fazem parte do investimento
líquido em entidade no exterior.

O gabarito é errado.

Julgue o item a seguir, referente à avaliação de itens patrimoniais.

36. (CEBRASPE/TCE – RO/ACE/2013) Considere que, em novembro de 2012, determinada empresa tenha
comprado mercadoria do exterior pelo valor de 50.000 euros, com a paridade da moeda de €1,00 = R$ 3,00.
Considere, ainda, que, no final do exercício, essa mercadoria continue em estoque e que a cotação do euro
tenha sido igual a R$ 2,80. Nessa situação, é correto afirmar que, no final do exercício, período em que foi
realizado um lançamento para registrar o efeito da variação cambial, o balanço patrimonial evidenciou o
estoque da referida mercadoria no valor de R$ 140.000,00.

Comentários:

Assertiva errada. Uma companhia pode conduzir operações no exterior (e, portanto, ser afetada pelas
alterações na taxa de câmbio) de duas formas:

a) Pode ter transações em moeda estrangeira. Ocorre quando a empresa realiza importações, exportações,
empréstimos, ou quaisquer outras transações vinculadas à moeda estrangeira.

b) Ou pode possuir operações no exterior por meio de investimento direto em uma entidade localizada no
exterior. É o caso de empresas brasileiras que abrem filial, agência ou mesmo uma empresa controlada no
exterior.

Compra de estoque é uma transação com o exterior.

No caso das transações, o reconhecimento inicial é simples. Aplicamos a taxa de cambio à vista (portanto, a
taxa do dia do reconhecimento da transação) ao valor em moeda estrangeira.

Nos balanços encerrados após o reconhecimento inicial, as transações vinculadas à moeda estrangeira são
avaliadas assim:

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Itens monetários: são convertidos usando a taxa da data do balanço (taxa de fechamento),
e, portanto, irão gerar variação cambial.

Itens não-monetários mensurados ao custo histórico: São convertidos usando a taxa da


data da transação.

Estoque são itens não monetários. Assim, não geram variação monetária, pois ficam avaliados pela taxa da
data da transação (no caso, por $3,00, e, portanto, permanecem com o valor de 50.000 euros x R$3,00 = R$
150.000,00. O gabarito é errado.

37. (UEL/ICMS PR/Auditor Fiscal/2012) A moeda funcional reflete as transações, os eventos e as condições
subjacentes que são relevantes para a entidade. Portanto, uma vez que ela seja determinada, somente pode
ser alterada se houver mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como o efeito da alteração na moeda funcional deve ser
tratado, contabilmente, pela entidade.
a) Converter todos os itens para a nova moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio observada na data da
alteração.
b) Manter a escrituração pelo valor contábil histórico, considerando que a moenda funcional inaltera a
estrutura contábil.
c) Manter inalteradas as demonstrações contábeis, pois a legislação vigente proíbe o uso de outra moeda
que não o real.
d) Preparar duas demonstrações contábeis, uma demonstrando os valores na moeda funcional antiga e a
outra com a nova moeda funcional.
e) Preparar suas demonstrações contábeis, apresentando, em colunas distintas, os valores em moeda de
apresentação e em moeda funcional.

Comentários:

Dissemos durante a aula que:

35. Quando há alteração na moeda funcional da entidade, a entidade deve aplicar,


prospectivamente, os procedimentos de conversão requeridos à nova moeda funcional a
partir da data da alteração.

É importante destacar que pode haver mudança na moeda funcional, se houver alteração nas transações,
nos eventos e nas condições em que a empresa opera.

Se ocorrer a alteração da moeda funcional, a entidade deverá converter todos os itens (monetários e não-
monetários) para a nova moeda, usando a cotação da data da alteração (data em se adotou a nova moeda
funcional).

Os efeitos da alteração devem ser tratados contabilmente de forma prospectiva, ou seja, da data da
alteração em diante, sem alterar as demonstrações passadas. O gabarito é letra a.

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38. (FEMPERJ/Analista de Controle Externo/TCE RJ/2012) A Cia. Import In fez uma compra de matérias-
primas por US$ 10.000 no dia 10/12/X1 e pagará ao fornecedor estrangeiro no dia 10/01/X2. As matérias-
primas adquiridas ficarão armazenadas para serem utilizadas ao longo de X2.
Considerar as seguintes cotações do Dólar:
Em 10/12/X1: US$ 1,00 = R$ 2,00;
Em 31/12/X1: US$ 1,00 = R$ 2,20;
Em 10/01/X2: US$ 1,00 = R$ 1,80.
Com base nas informações acima, o lançamento feito pela Cia em 10/12/X1 foi:
Débito – estoques (ativo) – R$ 20.000,00
Crédito – fornecedores estrangeiros (Passivo) – R$ 20.000.
Para elaborar as demonstrações contábeis anuais, em 31/12/X1, a Cia. deverá fazer em relação à operação
supracitada os seguintes lançamentos:
A) débito - estoques (ativo) - R$ 2.000,00
crédito - fornecedores estrangeiros (passivo) - R$ 2.000;
B) débito - variação cambial (DRE) - R$ 2.000,00
crédito - fornecedores estrangeiros (passivo) - R$ 2.000,00;
C) débito - variação cambial (DRE) - R$ 2.000,00
crédito - estoques (ativo) - R$ 2.000,00;
D) débito - variação cambial (ativo) - R$ 2.000,00
crédito - fornecedores estrangeiros (passivo) - R$ 2.000,00;
E) débito - estoques (ativo) - R$ 2.000,00
crédito - variação cambial (passivo) - R$ 2.000.

Comentários:

O Estoque é item não monetário. Portanto, ficará registrado no Balanço pela taxa da data da entrada no
estabelecimento. Já a conta Fornecedores é item monetário. Deverá ser atualizada pela taxa da data do
balanço (taxa de fechamento).

U$ 10.000 x R$ 2,20 = R$ 22.000

Valor em 31/12 R$ 22.000 – valor em 10/12 R$20.000 = R$ 2.000

Contabilização:

D – Variação cambial (resultado – DRE) 2.000


C – Fornecedores (Passivo) 2.000

O gabarito é letra b.

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39. (FCC/Infraero/Contador/2009) Na ocasião da elaboração do balanço, os saldos de passivos, tomados


em moeda estrangeira, cujo contrato seja efetuado com cláusula de paridade cambial deverão ser:
(A) vertidos em reais pela taxa de câmbio funcional na data da operação.
(B) convertidos em reais pela variação média da taxa de apresentação.
(C) transformados em reais à taxa de fechamento da operação.
(D) convertidos em reais à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.
(E) atualizados pelo valor médio do período encerrado da taxa funcional.

Comentários:

Neste tipo de questão, tente encontrar a resposta sem ler as alternativas. Pois as alternativas são redigidas
para confundir o candidato. Vamos analisar o caput da questão:

“Na ocasião da elaboração do balanço, os saldos de passivos, tomados em moeda estrangeira, cujo contrato
seja efetuado com cláusula de paridade cambial deverão ser”

Trata-se de TRANSAÇÂO em moeda estrangeira, e não de conversão de balanço. Trata-se, ainda, de item
monetário. (Saldo de passivo, tomado em moeda estrangeira, refere-se a empréstimo ou contas a pagar em
moeda estrangeira).

No caso de transação em moeda estrangeira, os itens monetários são valorizados pela taxa de fechamento
(taxa da data do balanço) e a variação cambial vai para o resultado.

Portanto, a resposta correta é a letra D.

40. (FCC/Infraero/Contador/2009) Os dividendos distribuídos decorrentes de investimentos societários no


exterior reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial devem ser
(A) reconhecidos pelo valor de mercado e registrados a débito da conta de investimentos pelo valor recebido
em moeda estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio média do período.
(B) registrados como redução da conta de investimentos pelo valor recebido em moeda estrangeira
convertido para reais à taxa de câmbio vigente na data do recebimento.
(C) lançados como receitas pelo valor recebido em moeda estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio
vigente na data do recebimento.
(D) reconhecidos pelo valor de mercado e registrados a débito de investimentos pelo valor recebido em
moeda estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio funcional.
(E) creditado em conta de receita não operacional pelo valor recebido em moeda estrangeira convertido
para reais à taxa de câmbio média do mercado.

Comentários:

Aqui, temos: “Os dividendos distribuídos decorrentes de investimentos societários no exterior reconhecidos
pelo método de equivalência patrimonial devem ser”

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Todos os dividendos decorrentes de investimentos societários no exterior serão convertidos pelo câmbio da
data do efetivo recebimento. Nos investimentos avaliados pelo Método Da equivalência Patrimonial serão
diminuídos da conta de investimentos. Já no caso de investimentos avaliados ao custo de aquisição, os
dividendos serão reconhecidos como receita, a menos que se trate da distribuição de lucros pré-existentes.
Nesse caso, serão deduzidos do valor do investimento.

O gabarito é letra b.

41. (FCC/Infraero/Contador/2009) No processo de conversão, a moeda do ambiente econômico principal


no qual a entidade opera é denominada moeda
(A) equivalente.
(B) externa.
(C) de apresentação.
(D) funcional.
(E) do fechamento

Comentários:

O gabarito da questão é letra d - moeda funcional.

42. (FCC/Infraero/Auditor/2009) A Cia. Omega importou uma máquina no valor CIF (Cost, Insurance and
Freight) de 100.000,00 dólares americanos. Na ocasião do desembaraço da mercadoria, houve incidência de
imposto de importação à alíquota 10% sobre o valor aduaneiro, este último correspondente a R$
215.000,00. Todos os demais impostos pagos sobre a importação são recuperáveis para a companhia. Houve
pagamento de despesas de armazenagem e outras taxas no valor de R$ 23.000,00. A Cia. gastou de frete e
seguro internos para remoção da mercadoria do local de entrada no Brasil para suas instalações fabris o
valor de R$ 38.000,00. A importação foi feita a prazo e, no vencimento, o fornecedor estrangeiro cobrou
juros de 2%, no período, sobre o valor da aquisição em dólares. Na data do pagamento ao credor, a taxa de
câmbio era U$ 1.00 = R$ 2,36. Ao final da operação, o valor da máquina no Ativo da companhia ficou
registrado por, em R$,
(A) 323.220,00.
(B) 318.500,00.
(C) 303.220,00.
(D) 307.500,00.
(E) 297.500,00.

Comentários:

O cálculo é o seguinte:

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US$ 100.000 x 2,36 = 236.000


(+) II 10% 215000 = 21.500
(+) despesas armazenagem = 23.000
(+) fretes e seguros = 38.000
Total: 318.500

A dúvida se refere ao valor da taxa de câmbio a ser usada: Se a taxa do momento do desembaraço da
mercadoria (2,15) ou a taxa da data de pagamento ao credor: 2,36.

Para encontrar a resposta, a FCC considerou a taxa de pagamento ao credor.

Vamos analisar esse entendimento da FCC.

Conforme o CPC 02 – Efeito das mudanças na taxa de câmbio e conversão das demonstrações contábeis:

24. Uma transação em moeda estrangeira deve ser contabilizada, no seu reconhecimento
inicial, na moeda funcional, aplicando-se, à importância em moeda estrangeira, a taxa de
câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira na data da transação.

25. A data da transação é a data na qual a transação se qualifica para reconhecimento de


acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Muito bem. A questão agora é determinar a data na qual uma importação se qualifica para reconhecimento.
Conforme o livro “Normas e Práticas Contábeis no Brasil”, FIPECAFI e ARTUR ANDERSEN, Editora Atlas,2ª.
Edição, 1994, pg. 247:

IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO:

10.90 A conta Importações em Andamento normalmente engloba o custo dos produtos


importados, inclusive frete, desembaraço, armazenagem e recebimento pela empresa,
bem como o imposto de importação e imposto sobre operações financeiras relativo à
operação de câmbio. A variação cambial apurada até a data da entrada dos bens
importados na empresa constitui parte do seu custo de aquisição e, a partir daí, tal variação
é considerada como despesa financeira.

No FIPECAFI (Manual de contabilidade das Sociedades por Ações, 7ª. Edição, 2009) consta:

Importações em andamento de bens do Imobilizado: Essa conta registra todos os gastos incorridos relativos
aos equipamentos, máquinas, aparelhos e outros bens até sua chegada, desembaraço e recebimento pela
empresa, considerando-se as modalidades de importação, CIF ou FOB.

Nesse momento, se passar ainda por fase de montagem e instalação de construção em andamento, é
transferida, por seu custo total, para a conta de Construção em Andamento.

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Se, por outro lado, já entrar em operação logo após a chegada, sua transferência é feita diretamente para a
conta correspondente de Bens em operação (Pg. 196).

“Os encargos financeiros decorrentes de empréstimos e financiamentos para a aquisição de bens do Ativo
Imobilizado não devem ser incluídos no custo dos bens adquiridos, mas lançados como despesas
financeiras”. Op. Cit., pg. 197.

O critério, portanto, é o momento de entrada em operação do bem importado: até essa data, a variação
cambial constitui custo do equipamento; após a entrada em operação, a variação cambial, se houver, deve
ir para resultado (despesa ou receita financeira).

A questão falha ao informar a cotação da data do pagamento. Deveria informar a cotação da data em que o
bem entrou em operação. O gabarito é letra b.

Para responder às questões a seguir, considere as seguintes instruções:


A empresa brasileira ABC possui 100 % da controlada EFG, localizada na França. A controlada EFG apresentou
as seguintes demonstrações contábeis, em euros:
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/X2
Ativo Euros Passivo Euros
Caixa / bancos 6.500 Fornecedores 8.500
Clientes 18.000 Aluguéis a pagar 1.100
Estoque 10.000 Tributos a recolher 900
Capital Social 15.000
Lucro Líquido 9.000
Total Ativo 34.500 Total Passivo + PL 34.500

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Vendas 32.000
(-) CMV -16.450
Lucro bruto 15.550
Salários -3.150
Despesas vendas -1.500
Despesas aluguéis -1.000
Lucro antes Tributos 9.900
Tributos -900
Lucro líquido 9.000
COTAÇÃO DO EURO
Data Valor R$
Maio/X1 1,50
31/12/X1 1,60
Taxa média X2 1,70
31/12/X2 2,00

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O Capital Social foi integralizado em maio de X1.

43. (Questões inéditas) O valor a ser lançado no Resultado do Exercício da Controladora ABC em Reais:
A) 10.200
B) 15.300
C) 18.000
D) 48.000
E) 69.000

Comentários:

O que vai para o resultado é o Lucro apurado pela controlada, convertido pela taxa da data da transação OU
pela taxa média. Assim, temos: Lucro Líquido de X2 = 9000 euros x taxa média X2 1,70 = R$ 15.300

O gabarito é letra b.

44. (Questões inéditas) O valor do Investimento da Controladora ABC em reais é:


A) 10.200
B) 15.300
C) 18.000
D) 48.000
E) 69.000

Comentários:

O valor total do investimento é o PL da controlada, convertido pela taxa de fechamento.

PL = 15.000 + 9.000 = 24.000 euros x taxa fechamento 2,00 reais = R$ 48.000. O gabarito é letra d.

45. (Questões inéditas) O valor da conta Ajuste Acumulado de Conversão na Controladora ABC em reais é
de:
A) 10.200
B) 15.300
C) 18.000
D) 48.000
E) 69.000

Comentários:

Convertemos o ativo e passivo pela taxa do fechamento, o Capital pela taxa histórica (da data em que foi
reconhecido o CS) e o lucro pela taxa média. A diferença entre estes valores é o Ajuste Acumulado de
Conversão.

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Ativo: 34.500 x 2,00 = 69.000 reais


Passivo: 20.500 x 2,00 = 21.000 Reais
Lucro: 9.000 x 1,70 = 15.300 Reais
Capital social: 15.000 x 1,50 = 22.500 Reais
Ajuste de conversão acumulado: + 69.000 – 21.000 – 15.300 – 22.500 = R$ 10.200

O gabarito é letra a.

46. (Questões inéditas) O valor do Ativo Total da Controlada EFG, convertido para reais, é de:
A) 10.200
B) 15.300
C) 18.000
D) 48.000
E) 69.000

Comentários:

Vamos simplesmente converter o ativo pela taxa do fechamento do balanço: 34.500 euros x 2,00 = R$ 69.000.

O gabarito é letra e.

Uma empresa foi constituída em julho/X1 com capital social de 100.000 reais, totalmente integralizado em
dinheiro.
Em setembro, a empresa importou um equipamento no valor de 20.000 dólares, para pagamento em
fevereiro / X2.
Em outubro, a empresa importou mercadorias para revenda, no valor de 8.000 dólares, para pagamento em
janeiro /X2.
Considere as seguintes taxas de câmbio:
Julho/X1 1,60
Setembro/X1 1,75
Outubro/X1 1,85
Dezembro/X1 2,00

47. (Questões inéditas) O valor total do ativo é de:


A) 49.800
B) 56.000
C) 100.000
D) 149.800

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E) 156.000

Comentários:

Caixa 100.000
Estoque 14.800 (8.000 x 1,85)
Equipamento 35.000 (20.000 x 1,75)
Total Ativo 149.800

O gabarito é letra d.

48. (Questões inéditas) O valor da variação cambial será


A) 1.200
B) 5.000
C) 6.200
D) 8.400
E) 10.200

Comentários:

Apresentamos abaixo o balanço patrimonial em 31/12/X1, antes dos lançamentos de variação cambial:

Ativo Passivo e PL
Caixa 100.000,00 Importações a pagar/Equipamento 35.000,00
Estoque 14.800,00 Importações a pagar/Estoque 14.800,00
Equipamentos 35.000,00 Capital Social 100.000,00
Total Ativo 149.800,00 Total Passivo 149.800,00

Estoques e equipamentos são itens não-monetários, e, portanto, são convertidos pela taxa de câmbio da
data da transação. Assim, não geram variação cambial. Já o passivo é item monetário, e deve ser convertido
pela taxa da data do fechamento do balanço (2,00).

Importação a pagar / estoque: 8.000 x 2,00 = 16.000 – 14.800 = 1.200


Importação a pagar / equipamento: 20.000 x 2,00 = 40.000 – 35.000 = 5.000
Total variação cambial: 5.000 + 1.200 = 6.200. O gabarito é letra c.

49. (Questões inéditas) O lançamento da variação cambial será:


A) D - Estoque
D – Ativo imobilizado
C - Receita com variação cambial

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B) D – Ativo
C – Ajuste acumulado de conversão
C) D – Despesa com variação cambial
C – Ajuste acumulado de conversão
D) D – Ajuste acumulado de conversão
C – ativo
E) D – Despesa com variação cambial
C – Passivo (importações a pagar)

Comentários:

A variação cambial foi gerada pelo passivo (importações a pagar). Portanto, a contabilização será:

D – Despesa (resultado)
C – Passivo – importações a pagar.

O gabarito é letra e.

50. (Questão inédita) Assinale a alternativa incorreta:


a) Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas.
b) Taxa de câmbio a vista é a taxa de câmbio vigente na data do balanço.
c) Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração
d) Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas.
e) Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou
pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda.

Comentários:

Todas parecem corretas. Todavia, leia-se novamente a alternativa B. Trata-se da definição da Taxa de
Fechamento, e não da taxa de câmbio à vista. As demais definições foram reproduzidas fielmente.

O gabarito é letra b.

51. (Questão inédita) Assinale a alternativa incorreta:


A) Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas.
B) Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.
C) Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
D) Investimento líquido em uma entidade no exterior é o montante que representa o interesse (participação
na maior parte das vezes) da entidade investida nos ativos líquidos dessa entidade.

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E) Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de unidades em uma


moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

Comentários:

A alternativa incorreta é a D. Não é o “interesse da entidade investida”, o correto é “interesse da entidade


que reporta a informação”. Ou seja, a investidora. Confira a definição correta: “Investimento líquido em
entidade no exterior é o montante que representa o interesse (participação na maior parte das vezes) da
entidade que reporta a informação nos ativos líquidos dessa entidade.”.

52. (FGV/Auditor/TCM RJ/2008) Com base na Resolução CFC 1.120/08, analise as afirmativas a seguir:
I. As variações cambiais resultantes de conversão das demonstrações contábeis para moeda diferente da
moeda funcional devem ser reconhecidas em conta específica no resultado não-operacional.
II. As variações cambiais que surgem da liquidação de itens monetários ao converter itens monetários por
taxas diferentes daquelas pelas quais foram inicialmente convertidas durante o período, ou em
demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas como receita ou despesa no período em que
surgirem, com exceção das variações cambiais de itens monetários que fazem parte do investimento líquido
da entidade que reporta em uma entidade no exterior.
III. Uma entidade pode apresentar suas demonstrações contábeis em qualquer moeda (ou moedas).
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente a afirmativa II estiver correta.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentários:

I) INCORRETA. Devem ser reconhecidas em conta específica do PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

II) CORRETA. Veja item 28 do texto do Pronunciamento:

28. As variações cambiais advindas da liquidação de itens monetários ou da conversão de


itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram convertidos quando da
mensuração inicial, durante o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem
ser reconhecidas na demonstração do resultado no período em que surgirem, com exceção
daquelas descritas no item 32.

III) CORRETA. Cópia literal do início do item 38 do pronunciamento. Confira: “38. Uma entidade pode
apresentar suas demonstrações contábeis em qualquer moeda (ou moedas).” O gabarito é letra e.

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LISTA DE QUESTÕES - CPC 02 – MULTIBANCAS

1. (FGV/PC AM/Investigador de Polícia/4ª Classe/2022 Em relação à conversão dos resultados e da posição


financeira de entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia hiperinflacionária, para moeda de
apresentação diferente, analise os seguintes procedimentos:
I. Todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes.
II. Ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado devem ser convertidos, utilizando-se as taxas
de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações.
III. As receitas e as despesas para cada demonstração do resultado apresentada, incluindo as demonstrações
comparativas, devem ser convertidas pela taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva
demonstração do resultado.
Com base no CPC 02 (R2) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações
contábeis, está correto o que se afirma em
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II, somente.
e) II e III, somente.

2. (FGV/SEFAZ ES/Consultor do Tesouro Estadual/Ciências Contábeis/2022) A Cia. A, situada no Brasil, tem


o real como moeda funcional. O balanço inicial da sociedade empresária, em 31/12/X0, era o seguinte:
Ativo Circulante Patrimônio Líquido
Caixa 8.000 Capital Social 8.000
Total 8.000 Total 8.000
Com o objetivo de gerar informações mais relevantes para os usuários residentes em outros países, a
sociedade empresária decidiu evidenciar também suas demonstrações contábeis em uma moeda de
apresentação diferente da moeda funcional, como abordado na NBC TG 02 (03) – Efeitos das Mudanças nas
Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Desse modo, a Cia. A converteu suas
demonstrações contábeis para a moeda dólar dos Estados Unidos.
No dia 31/12/X1, a Cia. A auferiu receitas de R$ 5.500 e despesas de R$ 1.100, ambas à vista. As cotações do
dólar, em 31/12/X0 e em 31/12/X1, eram, respectivamente, de R$ 5,00 e de R$ 5,50.
Assinale a opção que indica o valor do ajuste acumulado de conversão em dólares, apresentado no balanço
patrimonial da Cia. A, em seu patrimônio líquido, em 31/12/X1.
A Zero.

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B US$145.
C US$800.
D US$1,455.
E US$1,600.

3. (FGV/FunSaúde CE/Analista Administrativo/Contabilidade/2021) Quando a moeda de apresentação das


demonstrações contábeis difere da moeda funcional da entidade, os resultados e a posição financeira da
entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para
moeda de apresentação diferente em cada demonstração apresentada, adotando-se os seguintes
procedimentos:
A Os ativos e os passivos devem ser convertidos pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das
transações e as receitas e as despesas a taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva demonstração
do resultado.
B Os ativos e os passivos devem ser convertidos pela taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo
balanço e as receitas e as despesas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações
C Os ativos, os passivos, as receitas e as despesas devem ser convertidos utilizando-se as taxas de câmbio
vigentes nas datas de ocorrência das transações.
D Os ativos, os passivos, as receitas e as despesas devem ser convertidos utilizando-se a taxa de câmbio de
fechamento na data das respectivas demonstrações.
E Os ativos, os passivos, as receitas e as despesas devem ser convertidos utilizando-se a taxa média do
período.

4. (Consulplan/Exame de Suficiência/2021.1) Considere as seguintes operações realizadas por empresa


brasileira de capital aberto, altamente dependente de importação de maquinários para o seu processo
produtivo:
a) Aquisição, com pagamento à vista, em fevereiro de 2020, de um fornecedor localizado no Estados Unidos
da América, de uma máquina no valor de US$ 100.000,00. O prazo de entrega e instalação da máquina,
marcado para maio do mesmo ano, foi honrado pelo fornecedor.
b) Contratação e pagamento de seguro com custo de 2,5% do valor da máquina.
c) Contratação e pagamento de frete internacional com custo de 6% do valor da máquina.
As taxas de câmbio, no ano em questão, foram as seguintes:

Com base apenas nas informações anteriores e, portanto, desconsiderando os lançamentos referentes à
tributação ou quaisquer outros gastos incorridos em virtude da referida importação, para fins de
simplificação, os seguintes lançamentos contábeis deverão ser efetuados pela empresa:
A) Importação de Máquina do Exterior:
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado

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a Bancos – Conta Movimento R$ 324.490,00


Pagamento de frete internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 19.469,40
Pagamento de Seguro internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 8.112,25
Transferência de Saldo da Conta “Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado”
Máquinas e Equipamentos
a Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado R$ 352.071,65
B) Importação de Máquina do Exterior:
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Fornecedores Estrangeiros – To Drill Products-Inc R$ 100.000,00
Pagamento de frete internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 6.000,00
Pagamento de Seguro internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 2.500,00
Transferência de Saldo da Conta “Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado”
Máquinas e Equipamentos
a Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado R$ 108.500,00
C) Importação de Máquina do Exterior:
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Fornecedores Estrangeiros – To Drill Products-Inc R$ 387.480,00
Transferência de Saldo da Conta “Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado”
Máquinas e Equipamentos
a Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado R$ 387.480,00
D) Importação de Máquina do Exterior:
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Fornecedores Estrangeiros – To Drill Products-Inc R$ 319.000,00
Pagamento de frete internacional ref. à importação da máquina
Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 19.140,00

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Pagamento de Seguro internacional ref. à importação da máquina


Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado
a Bancos – Conta Movimento R$ 7.975,00
Transferência de Saldo da Conta “Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado”
Máquinas e Equipamentos
a Importação em Andamento de Bens do Ativo imobilizado R$ 346.115,00

5. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2021.1) A empresa brasileira MITNARO S/A, em abril de 2020, importou


maquinário da empresa americana Strong Products-Inc, no valor de US$ 100.000,00. O maquinário foi
instalado e ficou pronto para entrar em operação no mesmo mês, quando a taxa de câmbio vigente era:
US$ 1,00 = R$ 3,3098. Nas condições negociais, ficou estabelecido que o pagamento seria a prazo e deveria
ser efetuado no dia 02 de maio de 2020. No dia do efetivo pagamento da máquina importada, verificou- -se
que a taxa de câmbio era US$ 1,00 = R$ 3,5418 e que a empresa estava isenta do pagamento de IOF.
Considerando as informações disponibilizadas anteriormente, assinale o lançamento a ser efetuado em
virtude do efetivo pagamento ao fornecedor estrangeiro.
A) D – Fornecedores estrangeiros – Strong Products-Inc (Passivo Circulante) R$ 330.980,00
D – Variações cambiais (Conta de resultado) R$ 23.200,00
C – Bancos – Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 354.180,00
B) D – Fornecedores estrangeiros – Strong Products-Inc (Passivo Circulante) R$ 354.180,00
C – Bancos – Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 354.180,00
C) D – Fornecedores estrangeiros – Strong Products-Inc (Passivo Circulante) R$ 307.780,00
D – Variações cambiais (Conta de resultado) R$ 23.200,00
C – Bancos – Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 330.980,00
D) D – Fornecedores estrangeiros – Strong Products-Inc (Passivo Circulante) R$ 354.180,00
C – Variações cambiais (Conta de resultado) R$ 23.200,00
C – Bancos – Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 330.980,00

6. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2020.2) Determinada empresa agrícola de grande porte exporta a totalidade


de sua produção para clientes localizados na China. Num contexto como esse, o significado de moeda
funcional é de grande importância. Esse conceito corresponde:
A À relação de troca entre duas moedas.
B À moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
C À taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação imediata das operações de câmbio.
D Às unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou pagos em um número
fixo ou determinado de unidades de moeda.

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7. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2020.2) Um contador que queira refletir nas demonstrações contábeis,


negócios celebrados em moeda estrangeira e operações no exterior de determinada entidade deve
consultar o CPC 02. Nos termos deste CPC, a taxa a ser utilizada – caso o contador queira converter ativos e
passivos celebrados por esta entidade – é aquela:
A Da média do exercício.
B Da data de ocorrência das transações.
C Da data do fechamento na data do respectivo balanço.
D Livremente estipulada pelo contador, dentro de critérios razoáveis.

8. (CAE CFC/21º EQT/Cadastro Nacional de Auditores Independentes /CVM/2020) Qual é a definição de


moeda estrangeira?
A Qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.
B Qualquer moeda diferente da moeda de apresentação da entidade.
C Qualquer moeda diferente das moedas funcional e de apresentação da entidade.
D Qualquer moeda diferente da moeda utilizada no país sede da entidade.

9. (Instituto AOCP/PC ES/Perito Oficial Criminal//2019) Acerca da apresentação de transações em moeda


estrangeira na moeda funcional, analise a seguinte situação:
A empresa X obteve, em 31/12/2015, um empréstimo bancário internacional, no valor de 20 mil dólares,
com vencimento para 05 anos, sabendo que não há incidência de juros sobre o empréstimo. Dados
complementares da transação:
Cotação do dólar em 31/12/2015 R$ 3,10
Cotação do dólar em 31/12/2016 R$ 3,20
Cotação do dólar em 31/12/2017 R$ 3,50
Cotação média do dólar R$ 3,27
Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta o valor do empréstimo registrado no
balanço patrimonial em 31/12/2017.
A R$ 70.000,00.
B R$ 65.400,00.
C R$ 64.000,00.
D R$ 62.000,00.
E R$ 60.000,00.

10. (FCC/Prefeitura de São Luís/Auditor Fiscal da Receita Municipal/2018) A empresa American Products
Corporation atua nos Estados Unidos da América e sua moeda funcional é o dólar americano. Esta empresa
é controlada da empresa brasileira Brasil Importados S.A., cuja moeda funcional é o Real. O Balanço
Patrimonial da empresa American Products Corporation, em 31/12/2016, apresentava os seguintes saldos
nas diversas contas, com os valores expressos em dólar americano:

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O resultado líquido obtido em 2016 pela empresa American Products Corporation, após a conversão para a
moeda funcional da empresa brasileira, foi R$ 6.000,00, e a conta Reservas de Lucros da empresa, em
31/12/2015, convertida para Reais, apresentava o saldo de R$ 4.000,00.
As seguintes informações adicionais são conhecidas:
− Os Estoques foram adquiridos em 30/11/2016.
− O Imobilizado e os Intangíveis foram adquiridos em 31/12/2015.
− O Capital foi integralizado em 31/12/2012.
As cotações do dólar para diversas datas são as seguintes:

Após a conversão do Balanço Patrimonial da empresa American Products Corporation para Reais, o valor
(A) Total do Ativo é R$ 68.000,00.
(B) da conta Ajustes Acumulados de Conversão é R$ 18.000,00.
(C) do Patrimônio Líquido é R$ 37.400,00.
(D) da conta Ajustes Acumulados de Conversão é R$ 28.000,00.
(E) do Patrimônio Líquido é R$ 29.560,00

11. (FGV/BANESTES/Analista Econômico-Financeiro/Gestão Contábil/2018) Analise os seguintes fatores


considerados na determinação da moeda funcional de uma entidade, conforme definições do
Pronunciamento CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações
contábeis:
I. a moeda do país sede da entidade;
II. a moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços;
III. a moeda que mais influencia fatores como mão de obra e matéria-prima;

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IV. a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento.
Está correto somente o que consta em:
A I e II;
B II e III;
C III e IV;
D I, II e III;
E II, III e IV.

12. (FGV/MPE AL/ Contador/2018) De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) - Efeitos das
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, a administração de uma
entidade deve se valer de julgamento para determinar a moeda funcional que representa com maior
fidedignidade os efeitos econômicos das transações, eventos e condições subjacentes.
==a81bb==

As opções a seguir listam os fatores que podem servir como evidência para determinar a moeda funcional
de uma entidade, à exceção de uma. Assinale-a.
A A moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços.
B A moeda do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de
venda para seus bens e serviços.
C A moeda que mais influencia fatores, como mão de obra, matéria prima e outros custos, para o
fornecimento de bens ou serviços.
D A moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento.
E A moeda do país de residência dos sócios da entidade.

13. (FGV/MPE AL/Auditor/2018) Em 04/01/2016, uma entidade contraiu um empréstimo bancário em um


banco localizado nos Estados Unidos no valor de US $ 200,000, com vencimento em cinco anos. Na data, a
cotação do dólar era de R$ 4,00.
Em 31/12/2016, a cotação do dólar era de R$ 3,00 e, em 31/12/2017 de R$ 3,60.
Assinale a opção que indica o valor pelo qual o empréstimo é contabilizado no passivo das demonstrações
contábeis da entidade, de 31/12/2017.
A R$ 424.000,00.
B R$ 600.000,00.
C R$ 640.000,00.
D R$ 720.000,00.
E R$ 800.000,00.

14. (FGV/ALERO/Analista Legislativo/Contabilidade/2018) Em 31/12/2015, uma entidade obteve um


empréstimo bancário no valor de 100 mil dólares, com vencimento em 5 anos. Na data de obtenção do
empréstimo, a cotação do dólar era de R$ 3,90. Já o dólar projetado para a data de vencimento do
empréstimo era de R$ 5,00.

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Em 31/12/2016, a cotação do dólar era de R$ 3,20 e, em 31/12/2017, era de R$ 3,30.


Assinale a opção que indica o valor apresentado referente ao empréstimo bancário no passivo da empresa,
no balanço patrimonial de 31/12/2017.
A R$ 170.000.
B R$ 320.000.
C R$ 330.000.
D R$ 390.000.
E R$ 500.000.

15. (FCC/DRE-RS/Contabilidade/2017) Em 1/7/2017 uma empresa realizou uma venda a prazo, para um
cliente no exterior, no valor total de US$ 200.000,00. Sabendo que a taxa de câmbio em 1/7/2017 era R$
3,20/US$, em 31/7/2017 era R$ 3,00/US$ e a taxa de câmbio média do mês de julho de 2017 foi R$ 3,10/US$,
a empresa reconheceu no resultado do mês de julho de 2017 Receita de vendas de
a) R$ 600.000,00, apenas.
b) R$ 640.000,00, apenas.
c) R$ 620.000,00 e despesa financeira de R$ 20.000
d) R$ 640.000,00 e despesa financeira de R$ 40.000,00
e) R$ 620.000,00, apenas.

16. (FCC/TRT-20/Analista Judiciário/Contabilidade/2016) Em 30/12/20x1, a Cia Endividada contrata um


empréstimo de U$ 3 milhões, nas seguintes condições: prazo total de 60 meses, juros de 1% ao mês, com
carência de principal e juros de 2 anos e pagamento em 3 parcelas anuais de principal e juros, após o período
de carência pagos no primeiro dia útil do período seguinte. Nessas condições a empresa deverá
a) registrar como Despesa Financeira os juros incidentes sobre o contrato a partir de 30/12/20x3 logo após
a extinção do período de carência dos juros.
b) somente atualizar o saldo devedor e iniciar o registro da variação cambial do contrato por ocasião do
efetivo pagamento do principal e dos juros.
c) reconhecer a variação cambial do valor do principal como encargos a apropriar no período de carência.
d) identificar e registrar a variação cambial incidente sobre os valores da operação apropriando mensalmente
os juros contratuais mesmo quando não pagos.
e) no período de carência de juros, registrar em conta devedora de juros a apropriar o valor mensal desses
encargos.

17. (FCC/AL-MS/Contabilidade/2016) Em 10/05/2016, a Cia. Brasileira realizou uma venda a prazo no valor
total de US$ 200.000,00. Sabendo que a taxa de câmbio em 10/05/2016 era R$ 3,50/US$, em 30/05/2016
era R$ 3,30/US$ e a taxa de câmbio média do mês de maio de 2016 foi R$ 3,40/US$, a Cia. Brasileira
reconheceu, no mês de maio de 2016, Receita de Vendas de
a) R$ 700.000,00, apenas.
b) R$ 660.000,00 apenas.

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c) R$ 680.000,00 apenas.
d) R$ 680.000,00 e despesa financeira de R$ 20.000,00.
e) R$ 700.000,00 e despesa financeira de R$ 40.000,00.

18. (FCC/Prefeitura de Teresina/Auditor Fiscal da Receita Municipal/2016) A Cia. Brasileira atua no


mercado nacional e sua moeda funcional é o Real. Em 30/11/2015 a Cia. Brasileira constituiu a subsidiária
Cia. Americana para atuar nos Estados Unidos, e integralizou 100% do Capital Social no valor de
US$100.000,00 (cem mil dólares). A moeda funcional da Cia. Americana é o dólar e, em 31/12/2015,
apresentou o seguinte Balanço Patrimonial:

A receitas e despesas da Cia. Americana ocorreram de maneira uniforme no mês de dezembro de 2015 e as
informações sobre a taxa de câmbio são as seguintes:

Com base nestas informações, o saldo credor da conta Ajustes Acumulados de Conversão apresentado no
Balanço Patrimonial da Cia. Americana em 31/12/2015 foi, em reais,
a) 28.000,00.
b) 14.000,00.
c) 4.000,00.
d) 24.000,00.
e) 20.000,00.

19. (FCC/CNMP/Analista/2015) No dia 01/12/2013 a empresa Endividada S.A. obteve um empréstimo do


exterior no valor total de US$ 1.000.000,00 (um milhão de dólares), para ser pago integralmente (principal
e juros) em 01/12/2014. A taxa de juros contratada foi 1% ao mês e as informações sobre as cotações da
taxa de câmbio, em várias datas, eram as seguintes:

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Com base nestas informações, o valor apresentado no Balanço Patrimonial da empresa Endividada S.A., em
31/12/2013, referente a este empréstimo foi, em reais,
a) 2.650.000,00.
b) 2.727.000,00.
c) 2.706.800,00.
d) 2.676.500,00.
e) 2.929.000,00.

20. (FCC/SEFAZ PE/Julgador Administrativo Tributário/2015) A Cia. Empréstimos S.A. obteve, em


01/12/2014, um empréstimo de US$ 500.000,00, para ser pago integralmente em 01/12/2015. Não há
incidência de juros sobre o empréstimo e na data da obtenção a taxa de câmbio era R$ 2,65/US$ 1,00. Em
31/12/2014, a taxa de câmbio era R$ 2,70/US$ 1,00 e a taxa de câmbio média do mês de dezembro de 2014
foi R$ 2,68/US$ 1,00.
Em 31/12/2014, a taxa de câmbio projetada para 01/12/2015 era R$ 2,90/US$ 1,00. Com base nestas
informações, o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Empréstimos S.A. referente a este
empréstimo foi
(A) R$ 1.325.000,00, em 31/12/2014.
(B) R$ 1.350.000,00, em 31/12/2014.
(C) R$ 1.340.000,00, em 31/12/2014.
(D) R$ 1.450.000,00, em 31/12/2014.
(E) R$ 1.340.000,00, em 01/12/2014.

21. (Instituto AOCP/EBSERH HE-UFPEL/Técnico Contabilidade/2015) A diferença resultante da conversão


de um número específico de unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais, é a
A Taxa de Fechamento.
B Taxa de Câmbio.
C Variação Monetária.
D Variação Cambial.
E Variação de Moeda Funcional.

22. (FCC/TRT-16/Analista Judiciário – Contabilidade/2014) A Cia. Internacional S.A. obteve, em


31/12/2013, um empréstimo de US$300.000,00 atualizado apenas pela variação cambial, para ser liquidado
em uma única parcela em 31/12/2015. Na data da obtenção do empréstimo a taxa de câmbio era
R$2,40/US$1,00 e em 31/01/2014, a taxa de câmbio era R$2,45/US$1,00. A taxa de câmbio média do mês
de janeiro de 2014 foi R$2,50 /US$1,00.
Sabendo que em 31/01/2014 a taxa de câmbio projetada para 31/12/2015 era R$2,35/US$1,00, é correto
afirmar que o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Internacional S.A., referente a este
empréstimo, foi
A) R$ 705.000,00, em 31/01/2014.

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B) R$ 705.000,00, em 31/12/2013.
C) R$ 720.000,00, em 31/01/2014.
D) R$ 735.000,00, em 31/01/2014.
E) R$ 750.000,00, em 31/01/2014.

Com base nos pronunciamentos do CPC e nos seus reflexos na elaboração e divulgação das demonstrações
contábeis, julgue o item a seguir.

23. (CEBRASPE/CADE/Contador/2014) Empresas que possuem itens não monetários mensurados pelo
valor justo em moeda estrangeira devem realizar a conversão monetária utilizando as taxas de câmbio
vigentes nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado e for evidenciado no balanço patrimonial em
moeda funcional.

24. (CETRO/ISS-SP/AFTM/2014) Uma sociedade empresária adquiriu, em 22/06/2013, mercadorias para


revenda de um fornecedor estrangeiro no valor de US$200.000,00 para pagamento em 15/07/2013, sendo
que a sua moeda funcional é o Real.
Informações complementares:
TAXAS DE CÂMBIO:
22/06/2013 – R$2,10.
30/06/2013 – R$2,25.
15/07/2013 – R$2,15.
Com base somente nas informações apresentadas, admitindo que não ocorreu venda dos estoques, e
considerando o que determina a NBC TG 02 – Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão das
Demonstrações Contábeis –, o saldo apresentado nas contas Mercadorias e Fornecedores, no balanço de
30/06/2013, foi, respectivamente, de
R$430.000,00 e R$430.000,00.
B) R$420.000,00 e R$430.000,00.
C) R$450.000,00 e R$450.000,00.
D) R$420.000,00 e R$450.000,00.
E) R$420.000,00 e R$420.000,00.

25. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/Profissional Júnior/2014) Na data do levantamento das demonstrações


contábeis de encerramento do exercício social, uma entidade tem, em seus registros contábeis, itens
monetários em moeda diferente da funcional.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2), aprovado pela Deliberação CVM no 640/2010, sobre
os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações, essa entidade deverá proceder
à conversão desses itens para a moeda funcional com a utilização da taxa de câmbio
a) de abertura
b) de fechamento

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c) do dia da aquisição dos itens


d) média do período de reporte
e) média da data de aquisição e data do balanço

26. (CESGRANRIO/CEFET-RJ/Contador/2014) O Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) do Comitê de


Pronunciamentos Contábeis trata das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações
contábeis. De acordo com o acima citado CPC, a expressão “é a relação de troca entre duas moedas” indica
a definição de:
a) Taxa de câmbio
b) Moeda funcional
c) Variação cambial
d) Moeda estrangeira
e) Taxa de fechamento

27. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contabilidade/2014) A companhia P, matriz no Brasil, possui um único


investimento, numa empresa coligada, sediada nos Estados Unidos da América (EUA), avaliado pelo método
da equivalência patrimonial (MEP), no balanço individual da companhia P, em 31 de dezembro de 2013,
com a cotação do dólar a R$ 1,80.
Em abril de 2013, a companhia P (investidora) recebeu os dividendos de USD 100.000,00 (cem mil dólares),
pela sua participação acionária, remetidos pela investida. A cotação do dólar no dia do recebimento dos
dividendos era de R$ 1,85.
Desconsiderando qualquer tipo de imposto no exterior e no Brasil, o registro contábil desses dividendos, no
dia do recebimento, foi feito pela investidora por débito à conta Banco conta Movimento / Banco Y, e por
crédito como segue:
a) Reais (R$)- 180.000,00 /Conta a crédito - Investimento em coligadas no Exterior /Classificação - Ativo não
Circulante
b) Reais (R$) -180.000,00 /Conta a crédito - Ajuste de Avaliação Patrimonial / Classificação - Patrimônio
Líquido
c) Reais (R$) - 185.000,00 / Conta a crédito - Ajuste de Avaliação Patrimonial / Classificação - Patrimônio
Líquido
d) Reais (R$) - 185.000,00 / Conta a crédito - Dividendos / Classificação - Resultado do Exercício
e) Reais (R$) - 185.000,00/ Conta a crédito - Investimentos em Coligadas no Exterior / Classificação - Ativo
não Circulante

28. (FCC/TRE-RO/Analista/2013) Desconsiderando economia hiperinflacionária, em relação ao processo de


conversão das demonstrações contábeis, é correto afirmar que:
A) o balanço patrimonial e a demonstração de resultados são convertidos à taxa de câmbio de fechamento
na data da respectiva demonstração.
B) as receitas e as despesas devem ser convertidas à taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva
demonstração.

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C) os ativos e os passivos devem ser convertidos às taxas de câmbio históricas nas datas das respectivas
operações.
D) os ativos e os passivos devem ser convertidos à taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo
balanço.
E) os aumentos de capital devem ser convertidos à taxa média anual em que a operação foi realizada.

29. (FCC/AFR SP/Gestão Tributária/2013) A Cia. ABC (Investidora) adquiriu, em 01 de dezembro de 20x1,
90% das ações da Cia. XYZ (Investida), que se encontra instalada em Portugal. Em 31 de dezembro de 20x1,
a Cia. XYZ apresentou a seguinte posição financeira:
Contas Saldo (€ euros)
Ativos 40.000,00
Passivos 30.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social 8.500,00
Lucro líquido, referente a dezembro de 20x1 1.500,00

Taxas Cotação € euro Observações


Taxa Histórica R$ 2,00 em 01/12/20x1
Taxa Média R$ 2,25 de 01/12 a 31/12/20x1
Taxa de Fechamento R$ 2,50 em 31/12/20x1
A conversão do Balanço Patrimonial da Cia. XYZ (para Reais), em 31/12/20x1, gera um registro na Conta
Ajuste Acumulado de Conversão, na Cia. ABC, no valor de, em R$,
A) 1.912,50.
B) 2.500,00.
C) 4.162,50.
D) 4.500,00.
E) 5.000,00.

30. (FCC/AFR SP/Gestão Tributária/2013) A Cia. ABC (Investidora) adquiriu, em 01 de dezembro de 20x1,
90% das ações da Cia. XYZ (Investida), que se encontra instalada em Portugal. Em 31 de dezembro de 20x1,
a Cia. XYZ apresentou a seguinte posição financeira:
Contas Saldo (€ euros)
Ativos 40.000,00
Passivos 30.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social 8.500,00
Lucro líquido, referente a dezembro de 20x1 1.500,00

Taxas Cotação € euro Observações


Taxa Histórica R$ 2,00 em 01/12/20x1
Taxa Média R$ 2,25 de 01/12 a 31/12/20x1
Taxa de Fechamento R$ 2,50 em 31/12/20x1

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Com base nos dados contábeis fornecidos pela Cia. XYZ (Investida) e as cotações do € euro após a conversão,
o valor do investimento da Cia. ABC (investidora) é, em 31 de dezembro de 20x1, em R$,
a) 15.300,00.
b) 18.000,00.
c) 19.125,00.
d) 22.500,00.
e) 25.000,00.

31. (FCC/ICMS SP/Agente Fiscal de Rendas/2013) A Empresa Devedora S.A. adquiriu um financiamento de
US$ 10,000.00 (dez mil dólares), em 1 de dezembro de 2012, e deverá quitá-lo, em 1 de outubro de 2013.
Na data da aquisição do financiamento, a taxa do dólar (cotação) era R$ 1,70. Sabendo-se que, em 31 de
dezembro de 2012, o dólar estava cotado a R$ 1,45, a variação cambial, referente ao período de 01/12/2012
a 31/12/2012, foi:
(A) ativa de R$ 2.500,00, que aumenta o ativo circulante da empresa.
(B) ativa de R$ 2.500,00, que reduz o passivo circulante da empresa.
(C) passiva de R$ 2.500,00, que reduz o passivo circulante da empresa.
(D) passiva de R$ 2.500,00, que aumenta o passivo circulante da empresa.
(E) ativa de R$ 2.500,00, que reduz o saldo da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial.

32. (FCC/ICMS/SP/Agente Fiscal de Rendas/2013) Em 31/10/2012, a Cia. Endividada, com operações


apenas no Brasil, obteve um empréstimo em moeda estrangeira no valor de US$ 100.000,00. Este
empréstimo deve ser apresentado no Balanço Patrimonial, em 31/12/2012, à taxa de câmbio:
(A) do dia da obtenção do empréstimo.
(B) da data do Balanço Patrimonial.
(C) média do mês em que o empréstimo foi obtido.
(D) do dia da obtenção do empréstimo mais correção monetária.
(E) determinada entre as partes envolvidas.

No item a seguir é apresentada uma situação hipotética acerca do processo contábil de reconhecimento,
mensuração e evidenciação, seguida de uma assertiva a ser julgada.

33. (CEBRASPE/BACEN/Analista – área 4/2013) Para conversão de participações de entidades no exterior,


deve-se utilizar a taxa de câmbio mais próxima da taxa vigente na data da transação, que pode ser expressa
pela taxa média semanal ou mensal, mesmo em períodos de significativa flutuação de câmbio.

No item a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

34. (CEBRASPE/PF/ÁREA 1/2013) Uma companhia brasileira é investidora de uma companhia estrangeira,
que elabora suas demonstrações financeiras usando o dólar norte-americano. Nessa situação, para realizar

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a conversão das demonstrações para a moeda funcional da investidora, utilizando o método da taxa
corrente, a investidora deverá converter os valores dos ativos e passivos pela taxa de fechamento do dólar
na data do respectivo balanço. As receitas e as despesas deverão ser convertidas pelas taxas cambiais em
vigor nas datas das transações ou pela taxa média do período, sendo reconhecidas as variações cambiais
resultantes em conta específica do patrimônio líquido.

Julgue o item a seguir, referente aos impactos provocados por fatos contábeis no patrimônio de uma
companhia aberta.

35. (CEBRASPE/MJ/Contabilidade/2013) No caso de disponibilidades em moeda estrangeira, a variação


cambial decorrente do ajuste do saldo em moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data de atualização
da demonstração contábil deve ser reconhecida na conta ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio
líquido.

Julgue o item a seguir, referente à avaliação de itens patrimoniais.

36. (CEBRASPE/TCE – RO/ACE/2013) Considere que, em novembro de 2012, determinada empresa tenha
comprado mercadoria do exterior pelo valor de 50.000 euros, com a paridade da moeda de €1,00 = R$ 3,00.
Considere, ainda, que, no final do exercício, essa mercadoria continue em estoque e que a cotação do euro
tenha sido igual a R$ 2,80. Nessa situação, é correto afirmar que, no final do exercício, período em que foi
realizado um lançamento para registrar o efeito da variação cambial, o balanço patrimonial evidenciou o
estoque da referida mercadoria no valor de R$ 140.000,00.

37. (UEL/ICMS PR/Auditor Fiscal/2012) A moeda funcional reflete as transações, os eventos e as condições
subjacentes que são relevantes para a entidade. Portanto, uma vez que ela seja determinada, somente pode
ser alterada se houver mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como o efeito da alteração na moeda funcional deve ser
tratado, contabilmente, pela entidade.
a) Converter todos os itens para a nova moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio observada na data da
alteração.
b) Manter a escrituração pelo valor contábil histórico, considerando que a moenda funcional inaltera a
estrutura contábil.
c) Manter inalteradas as demonstrações contábeis, pois a legislação vigente proíbe o uso de outra moeda
que não o real.
d) Preparar duas demonstrações contábeis, uma demonstrando os valores na moeda funcional antiga e a
outra com a nova moeda funcional.
e) Preparar suas demonstrações contábeis, apresentando, em colunas distintas, os valores em moeda de
apresentação e em moeda funcional.

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38. (FEMPERJ/Analista de Controle Externo/TCE RJ/2012) A Cia. Import In fez uma compra de matérias-
primas por US$ 10.000 no dia 10/12/X1 e pagará ao fornecedor estrangeiro no dia 10/01/X2. As matérias-
primas adquiridas ficarão armazenadas para serem utilizadas ao longo de X2.
Considerar as seguintes cotações do Dólar:
Em 10/12/X1: US$ 1,00 = R$ 2,00;
Em 31/12/X1: US$ 1,00 = R$ 2,20;
Em 10/01/X2: US$ 1,00 = R$ 1,80.
Com base nas informações acima, o lançamento feito pela Cia em 10/12/X1 foi:
Débito – estoques (ativo) – R$ 20.000,00
Crédito – fornecedores estrangeiros (Passivo) – R$ 20.000.
Para elaborar as demonstrações contábeis anuais, em 31/12/X1, a Cia. deverá fazer em relação à operação
supracitada os seguintes lançamentos:
A) débito - estoques (ativo) - R$ 2.000,00
crédito - fornecedores estrangeiros (passivo) - R$ 2.000;
B) débito - variação cambial (DRE) - R$ 2.000,00
crédito - fornecedores estrangeiros (passivo) - R$ 2.000,00;
C) débito - variação cambial (DRE) - R$ 2.000,00
crédito - estoques (ativo) - R$ 2.000,00;
D) débito - variação cambial (ativo) - R$ 2.000,00
crédito - fornecedores estrangeiros (passivo) - R$ 2.000,00;
E) débito - estoques (ativo) - R$ 2.000,00
crédito - variação cambial (passivo) - R$ 2.000.

39. (FCC/Infraero/Contador/2009) Na ocasião da elaboração do balanço, os saldos de passivos, tomados


em moeda estrangeira, cujo contrato seja efetuado com cláusula de paridade cambial deverão ser:
(A) vertidos em reais pela taxa de câmbio funcional na data da operação.
(B) convertidos em reais pela variação média da taxa de apresentação.
(C) transformados em reais à taxa de fechamento da operação.
(D) convertidos em reais à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.
(E) atualizados pelo valor médio do período encerrado da taxa funcional.

40. (FCC/Infraero/Contador/2009) Os dividendos distribuídos decorrentes de investimentos societários no


exterior reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial devem ser
(A) reconhecidos pelo valor de mercado e registrados a débito da conta de investimentos pelo valor recebido
em moeda estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio média do período.
(B) registrados como redução da conta de investimentos pelo valor recebido em moeda estrangeira
convertido para reais à taxa de câmbio vigente na data do recebimento.

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(C) lançados como receitas pelo valor recebido em moeda estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio
vigente na data do recebimento.
(D) reconhecidos pelo valor de mercado e registrados a débito de investimentos pelo valor recebido em
moeda estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio funcional.
(E) creditado em conta de receita não operacional pelo valor recebido em moeda estrangeira convertido
para reais à taxa de câmbio média do mercado.

41. (FCC/Infraero/Contador/2009) No processo de conversão, a moeda do ambiente econômico principal


no qual a entidade opera é denominada moeda
(A) equivalente.
(B) externa.
(C) de apresentação.
(D) funcional.
(E) do fechamento

42. (FCC/Infraero/Auditor/2009) A Cia. Omega importou uma máquina no valor CIF (Cost, Insurance and
Freight) de 100.000,00 dólares americanos. Na ocasião do desembaraço da mercadoria, houve incidência de
imposto de importação à alíquota 10% sobre o valor aduaneiro, este último correspondente a R$
215.000,00. Todos os demais impostos pagos sobre a importação são recuperáveis para a companhia. Houve
pagamento de despesas de armazenagem e outras taxas no valor de R$ 23.000,00. A Cia. gastou de frete e
seguro internos para remoção da mercadoria do local de entrada no Brasil para suas instalações fabris o
valor de R$ 38.000,00. A importação foi feita a prazo e, no vencimento, o fornecedor estrangeiro cobrou
juros de 2%, no período, sobre o valor da aquisição em dólares. Na data do pagamento ao credor, a taxa de
câmbio era U$ 1.00 = R$ 2,36. Ao final da operação, o valor da máquina no Ativo da companhia ficou
registrado por, em R$,
(A) 323.220,00.
(B) 318.500,00.
(C) 303.220,00.
(D) 307.500,00.
(E) 297.500,00.

Para responder às questões a seguir, considere as seguintes instruções:


A empresa brasileira ABC possui 100 % da controlada EFG, localizada na França. A controlada EFG apresentou
as seguintes demonstrações contábeis, em euros:
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/X2
Ativo Euros Passivo Euros
Caixa / bancos 6.500 Fornecedores 8.500
Clientes 18.000 Aluguéis a pagar 1.100
Estoque 10.000 Tributos a recolher 900

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/X2


Ativo Euros Passivo Euros
Capital Social 15.000
Lucro Líquido 9.000
Total Ativo 34.500 Total Passivo + PL 34.500

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Vendas 32.000
(-) CMV -16.450
Lucro bruto 15.550
Salários -3.150
Despesas vendas -1.500
Despesas aluguéis -1.000
Lucro antes Tributos 9.900
Tributos -900
Lucro líquido 9.000
COTAÇÃO DO EURO
Data Valor R$
Maio/X1 1,50
31/12/X1 1,60
Taxa média X2 1,70
31/12/X2 2,00
O Capital Social foi integralizado em maio de X1.

43. (Questões inéditas) O valor a ser lançado no Resultado do Exercício da Controladora ABC em Reais:
A) 10.200
B) 15.300
C) 18.000
D) 48.000
E) 69.000

44. (Questões inéditas) O valor do Investimento da Controladora ABC em reais é:


A) 10.200
B) 15.300
C) 18.000
D) 48.000
E) 69.000

45. (Questões inéditas)O valor da conta Ajuste Acumulado de Conversão na Controladora ABC em reais é
de:

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A) 10.200
B) 15.300
C) 18.000
D) 48.000
E) 69.000

46. (Questões inéditas) O valor do Ativo Total da Controlada EFG, convertido para reais, é de:
A) 10.200
B) 15.300
C) 18.000
D) 48.000
E) 69.000

Uma empresa foi constituída em julho/X1 com capital social de 100.000 reais, totalmente integralizado em
dinheiro.
Em setembro, a empresa importou um equipamento no valor de 20.000 dólares, para pagamento em
fevereiro / X2.
Em outubro, a empresa importou mercadorias para revenda, no valor de 8.000 dólares, para pagamento em
janeiro /X2.
Considere as seguintes taxas de câmbio:
Julho/X1 1,60
Setembro/X1 1,75
Outubro/X1 1,85
Dezembro/X1 2,00

47. (Questões inéditas) O valor total do ativo é de:


A) 49.800
B) 56.000
C) 100.000
D) 149.800
E) 156.000

48. (Questões inéditas) O valor da variação cambial será


A) 1.200
B) 5.000
C) 6.200
D) 8.400

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E) 10.200

49. (Questões inéditas) O lançamento da variação cambial será:


A) D - Estoque
D – Ativo imobilizado
C - Receita com variação cambial
B) D – Ativo
C – Ajuste acumulado de conversão
C) D – Despesa com variação cambial
C – Ajuste acumulado de conversão
D) D – Ajuste acumulado de conversão
C – ativo
E) D – Despesa com variação cambial
C – Passivo (importações a pagar)

50. (Questão inédita) Assinale a alternativa incorreta:


a) Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas.
b) Taxa de câmbio a vista é a taxa de câmbio vigente na data do balanço.
c) Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração
d) Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas.
e) Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou
pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda.

51. (Questão inédita) Assinale a alternativa incorreta:


A) Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas.
B) Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.
C) Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
D) Investimento líquido em uma entidade no exterior é o montante que representa o interesse (participação
na maior parte das vezes) da entidade investida nos ativos líquidos dessa entidade.
E) Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de unidades em uma
moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

52. (FGV/Auditor/TCM RJ/2008) Com base na Resolução CFC 1.120/08, analise as afirmativas a seguir:
I. As variações cambiais resultantes de conversão das demonstrações contábeis para moeda diferente da
moeda funcional devem ser reconhecidas em conta específica no resultado não-operacional.
II. As variações cambiais que surgem da liquidação de itens monetários ao converter itens monetários por
taxas diferentes daquelas pelas quais foram inicialmente convertidas durante o período, ou em
demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas como receita ou despesa no período em que

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surgirem, com exceção das variações cambiais de itens monetários que fazem parte do investimento líquido
da entidade que reporta em uma entidade no exterior.
III. Uma entidade pode apresentar suas demonstrações contábeis em qualquer moeda (ou moedas).
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente a afirmativa II estiver correta.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

GABARITO
1 A 19 B 37 A
2 B 20 B 38 B
3 B 21 D 39 D
4 A 22 D 40 B
5 A 23 CERTO 41 D
6 B 24 D 42 B
7 C 25 B 43 B
8 A 26 A 44 D
9 A 27 C 45 A
10 B 28 D 46 E
11 E 29 C 47 D
12 E 30 D 48 C
13 D 31 B 49 E
14 C 32 B 50 B
15 D 33 ERRADO 51 D
16 D 34 CERTO 52 E
17 E 35 ERRADO
18 D 36 CERTO

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