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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................02

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS.......................03

Identificação da Moeda Funcional.....................................................................................03

Conversão de Demonstrações Contábeis para a Moeda Funcional da Investidora...........05

JOINT VENTURE - EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO....................06

Acordo entre Parceiros....................................................................................................06

Busca do Benefício Comum............................................................................................06

Divisão dos Resultados...................................................................................................07

Limitação de Objeto e Duração.......................................................................................07

Processo de Formação da Joint Venture.........................................................................07

Modalidades da Joint Venture.........................................................................................07

INVESTIMENTO EM COLIGADAS E CONTROLADORAS....................................09

Sociedade Controlada......................................................................................................10

Indicadores de Controle..................................................................................................10

Sociedades Coligadas......................................................................................................10

INVESTIMENTO ENTRE PARTES RELACIONADAS.........................................................12

Partes envolvidas...............................................................................................................12

Exemplo.............................................................................................................................13

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL........................................................................14

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................16

REFERÊNCIAS..........................................................................................................................17
INTRODUÇÃO

As empresas buscam uma maior fatia do mercado para que esta lhe traga maior
rentabilidade e tranquilidade financeira. Umas das Maiores maneiras de atingir essa meta é
adquirindo outras empresas, o que na soma final de aquisição poderá fortalecer lhe no
mercado, ampliar o cenário e principalmente aumentar a carteira de cliente.

Os conceitos básicos e os critérios de avaliação e de classificação dos investimentos


em participações societárias, com ênfase no método de equivalência patrimonial.
Primeiramente é necessário entender que a equivalência patrimonial é o método que permite
que a atualização do valor contábil de um investimento para o valor referente a participação
da sociedade investidora sobre o patrimônio líquido da sociedade investida, permitindo assim,
o reconhecimento de todos seus efeitos na DRE.

O valor do investimento será determinado de acordo com a aplicação de uma


porcentagem de participação do capital social sobre o patrimônio líquido de cada empresa
coligada ou empresa controlada. As participações societárias serão as classificadas no ativo
não circulante, os investimentos.

Dependendo da situação e da ocasião, as participações poderão ser avaliadas de duas


maneiras: pelo método de custo ou pelo método de equivalência patrimonial.

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AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS

Quando as empresas possuem investimentos societários no exterior, como, por


exemplo, filiais, coligadas ou controladas, seus resultados são afetados pelas mudanças na
taxa de câmbio, especialmente no que diz respeito à variação cambial oriunda de tais
investimentos.

O método de Equivalência Patrimonial Foi instituído pela lei 6404/1976 e


posteriormente regulada pelo Decreto Lei 1598/1977.

Para realizar a avaliação de investimento em participações societárias, primeiramente a


investidora deve verificar se os investimentos em filiais, agências, dependências ou sucursais
se enquadram ou não dentre aqueles que obrigatoriamente serão avaliados pelo Método de
Equivalência Patrimonial(MEP). No caso de avaliação de investimentos no exterior pelo
MEP, a investidora deverá efetuar as seguintes etapas:

a) elaborar as demonstrações contábeis da investida na moeda funcional da mesma,


porém com base nas normas e procedimentos contábeis adotados pela investidora;

b) efetuar a conversão das demonstrações contábeis elaboradas conforme o item


acima, para a moeda funcional da investidora;

c) reconhecer o resultado da investida por equivalência patrimonial com base na


Demonstração de Resultado levantada;

d) reconhecer os ganhos ou perdas cambiais no investimento em uma conta específica


no Patrimônio Líquido;

e) finalmente, caso seja um investimento em controlada, a investidora deverá


consolidar as Demonstrações Contábeis dessa investida.

Assim, o primeiro passo é ajustar as Demonstrações Contábeis da investida para as


normas contábeis da investidora. Isso se torna relevante, pois as informações contábeis
produzidas pela investidora e investidas devem ter como base os mesmos critérios contábeis,
mantendo, assim, a uniformidade dos procedimentos e garantindo a comparabilidade, além de
permitir a adequada consolidação das Demonstrações Contábeis. A investidora terá que
reconhecer duas variações patrimoniais em seus investimentos no exterior: resultado da
equivalência patrimonial e variação cambial originada da conversão das demonstrações
contábeis, ambas com base na sua participação na investida.

Identificação da moeda funcional


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A Moeda Funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade
opera e servirá como parâmetro para os procedimentos de mensuração das transações e
eventos econômicos da entidade. Os itens 9 a 14 do Pronunciamento Técnico CPC 02
apresentam um conjunto de fatores que determinam a identificação da moeda funcional.
Dentre os fatores listados no referido pronunciamento, podemos destacar que a moeda
funcional será aquela:

a) que, mais fortemente, influencia os preços dos bens ou serviços;

b) do país cujas forças competitivas e reguladoras influenciam a estrutura de


precificação da empresa;

c) que influencia os custos e despesas da empresa;

d) na qual os fundos (financeiros) são gerados;

e) na qual os recebimentos das atividades operacionais são obtidos.

Para as empresas que operam no Brasil, somente em situações consideradas raríssimas


a moeda funcional poderá ser diferente do “Real”. Mesmo para o caso de empresas que, por
exemplo, tenham suas atividades inteiramente voltadas para a exportação, é difícil que se
possa utilizar uma moeda diferente do Real como moeda funcional dependendo dos demais
fatores envolvidos. Afinal, as exportações e fixações de preço em moeda estrangeira são
apenas um dos itens a serem observados. As condições dadas devem ser atendidas
cumulativamente.

O fato de um desses itens ser atendido não implica que a moeda funcional estará
definida. Para a moeda funcional de uma empresa não ser a moeda local é necessário que
praticamente todas as condições dadas, ou pelo menos a fortíssima maioria delas, estejam
atendidas. Não só uma. Se uma empresa exporta mais de 90% de seus produtos, que têm seus
preços internacionalmente fixados em dólar, possui bem mais do que metade dos seus custos
totais também em dólares, obtém do exterior a maior parte de seus financiamentos, seu capital
também é negociado muito mais fora do Brasil do que dentro dele, e, o que é muito
importante, gerencia-se em dólar porque isso garante um processo administrativo mais
consentâneo com sua realidade e isso assegura melhores chances de sucesso, daí talvez tenha
mesmo o dólar como sua moeda funcional.

Quanto a este último aspecto, parece-nos ele fundamental. Se a empresa se administra


em reais, faz seus orçamentos nessa moeda, todos os seus relatórios gerenciais são em reais,

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as avaliações dos gestores, em todos os níveis, são em reais, então ela usa o real como moeda
de sua gestão, logo ele é sua moeda funcional. Já, se todos os relatórios gerenciais são em
euro, o orçamento é em euro, todas as decisões são tomadas com base em relatórios montados
nessa moeda, suas gratificações são com base em desempenhos medidos nessa moeda, então o
euro provavelmente será sua moeda funcional.

Conversão de Demonstrações Contábeis para a Moeda Funcional da Investidora

O método de conversão adotado pelo Pronunciamento CPC 02(R2), inspirado na IAS


21 (International Accounting Standard), é o método da taxa corrente. Por esse método, a
conversão será realizada da seguinte forma, a partir de suas demonstrações na moeda
estrangeira, já ajustadas aos critérios brasileiros:

a) os ativos e passivos serão convertidos utilizando-se a taxa de fechamento


(denominada também de taxa corrente) na data do respectivo balanço;

b) o patrimônio líquido inicial será o patrimônio líquido final do período anterior


conforme convertido à época;

c) as mutações no patrimônio líquido ocorridas durante o período, como por exemplo,


pagamentos de dividendos e aumentos de capital, deverão ser convertidas pelas respectivas
taxas históricas, ou seja, as taxas cambiais das datas em que ocorreram as transações;

d) todas as receitas e despesas da demonstração do resultado serão convertidas


utilizando-se as taxas cambiais em vigor nas datas das transações ou, quando possível, pela
taxa média do período; e

e) as variações cambiais resultantes dos itens “a” até “d” acima serão reconhecidas em
conta específica no patrimônio líquido.

Conversão do Balanço Patrimonial e as Taxas Cambiais

Todos os itens do Ativo e do Passivo são convertidos pela mesma taxa, a taxa
corrente, daí a origem da nomenclatura desse método (Método da Taxa Corrente). Os itens do
Patrimônio Líquido são, inicialmente, convertidos por outras taxas (históricas), diferentes da
taxa corrente; por isso surgem as variações cambiais resultantes dos itens “a” até “d” acima
descritos e que são representadas em conta específica no patrimônio líquido, denominada
Ajuste Acumulado de Conversão. É mister ressaltar que caso as variações cambiais
decorrentes de investimento em uma entidade no exterior resultem em diferenças temporárias
para efeitos tributários, elas deverão ser contabilizadas de acordo com as regras próprias sobre
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os tributos sobre o lucro. Conforme o item 50 do Pronunciamento Técnico CPC 02(R2), o
Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro deve ser aplicado no tratamento
desses efeitos fiscais.

JOINT VENTURE – EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO

As Joint Ventures são parcerias empresariais entre duas ou mais empresas já


existentes, cujo objetivo é iniciar uma atividade econômica comum por um determinado
período de tempo visando lucro.

Através da CPC 19, houve liberação da mudança da pratica contábil brasileira em


relação a utilização compulsória do método de consolidação proporcional, passando a admitir
agora o uso da equivalência patrimonial.

Considerando que a contabilidade tem a missão de fornecer dados e informações


relevantes aos usuários para auxilia-los na tomada de decisão, os administradores deverão
sempre manter atualizadas as informações referentes a assuntos econômicos e financeiros. A
contabilidade assume, portanto, um papel de grande importância, pois:

- Deverá relatar todos os fatos contábeis ocorridos na organização;

- Acompanhará todos os programas da entidade;

- Orientará e fará analises e avaliações dos setores das organizações que atendem a
contabilidade;

São características típicas desse mecanismo de parceria e fomento econômico:

Acordo entre Parceiros

A joint venture implica na concordância entre as partes a fim de buscar um objetivo,


almejar resultados que muitas vezes, caso o fizessem sozinhos, não teriam condições ou
ficariam demasiadamente expostos a altíssimos riscos.

O contrato escrito é a forma mais comum de acordo entre as partes, por meio de um
acordo de associação, que estabelece as regras para a formação da joint venture, através de
um acordo de acionistas, que regerá o relacionamento entre os parceiros, na hipótese de
constituição de uma nova empresa, durante o prazo de duração dessa associação.

Busca do Benefício Comum

Outra característica essencial das joint ventures, presente em todas as suas


modalidades, é a busca do objetivo comum.
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As joint ventures carregam esse traço fundamental, representam verdadeiras
integrações entre as partes, sendo que todas elas se associam a fim de conduzir um
empreendimento que foi assumido em comum em busca da geração de resultados positivos e
mitigação dos riscos e despesas entre os integrantes dessa estrutura.

Divisão dos Resultados

A busca por resultados altamente lucrativos é uma importante razão de existência


das joint ventures até os dias atuais. O ingresso em empreendimentos de risco, com alto nível
de retorno ainda é um dos motivos mais fortes que levam os empreendedores a utilizarem
mecanismos como as joint ventures.

Limitação de Objeto e Duração

Outra característica comum às espécies de joint ventures é a própria limitação do


objeto dessas, bem como a previsão de um prazo de duração determinado, sendo que essa
última, apesar de ser bastante comum, pode não existir.

Processo de Formação da Joint Venture

No processo de formação das Joint Venture, existem várias etapas que são diretamente
ligadas para o sucesso da empresa.

Dentro do primeiro passo que se refere a assinatura do contrato, estão:

- Divisão de poderes entre as controladas;

- Clareza quanto a contribuição de cada participante;

- Determinar normas internas;

- Possibilitar a agregação de novos investidores.

Como a característica fundamental da Joint Venture é o controle conjunto, o poder da


igualdade deverá ser reconhecido pelos controladores, independente das porcentagens de
participação de cada uma das empresas, ou seja, a paridade no controle da empresa deve
existir mesmo se uma controladora detém mais do que a outra controladora.

Modalidades da Joint Venture

As Joint Venture possui três modalidades básicas:

- Operações controladas em conjunto, neste caso não há criação de uma nova empresa,
mas sim a exploração de um empreendimento temporário de vida curta e definida.

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- Ativos controlados em conjunto, neste caso, o que ocorre é a assinatura de um acordo
de parceria, devendo ter os registros contábeis de cada parte individualizados.

- Sociedades controladas em conjunto, neste caso, a complexidade da operação é


maior e ocorre a constituição de uma nova empresa com suas estruturas administrativas,
financeiras e operacionais, seus próprios registros e demonstrações.

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INVESTIMENTO EM COLIGADAS E CONTROLADORAS

Podemos entender que a participação societária é a aplicação de recursos quando uma


determinada empresa injeta valor monetário em outra empresa mediante aquisição de ações
ou cotas, com os seguintes objetivos:

- Garantir uma atividade complementar aumentando seu leque e buscando


automaticamente alavancagem de lucros

- Garantir fornecimento de matéria prima, tecnologia e serviços

- Aumentar a participação do mercado

- Manter os clientes estratégicos

Normalmente, as atividades da investidos e da investida se relacionam por vários


motivos, sendo o principal, a formalização de segmento do mesmo setor. Pode acontecer
ainda de a investidos adquirir a investida como meio de investimento financeiro.

Nas sociedades de responsabilidade limitadas, com algumas exceções legais, os sócios


não respondem pelas obrigações da empresa e podem ser constituídas por sociedade por cotas
de responsabilidade limitada.

A sociedade limitada tem como característica principal ter seu capital dividido em
cotas, já as sociedades por ações como o nome fiz, possuem características, o capital por
ações.

Essas ações poderão ser de participações de lucro ou de poder de voto: preferenciais e


ordinárias.

As ações ordinárias tem como característica permitir ao acionista o direito de voto na


empresa, na realização da assembleia. O poder de negociação dessas ações é menor que o das
ações preferenciais, além de possuir menor liquidez.

As ações preferenciais, por sua vez, devolvem aos acionistas maior participação no
resultado da empresa e possuem maior poder de negociação, tendo assim uma maior liquidez.

A controlada precisa ter o controle na administração deve ter de 21 a 80% de


participação na empresa (neste caso, consolida o balanço)

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A coligada influencia na administração e não no controle, deve ter de 1 a 20% de
participação em outra empresa (neste caso, se reconhece a equivalência patrimonial)

Sociedade Controlada

Para definir sociedade controlada, é necessário definir o conceito de controle. Controle


é a possibilidade de dirigir as políticas financeiras e operações de uma empresa a fim de obter
os benefícios e riscos de suas atividades.

- Dirigir: poder de tomar decisões

- Politicas financeiras: políticas estratégicas que direcionam as políticas de dividendos,


aprovações de orçamento, condições de credito, emissão de dividas, gestão de caixa e
dispêndios de capital e políticas contábeis.

- Políticas operacionais: políticas estratégicas que direcionam a atividade, como


vendas, marketing, recursos humanos e aquisições e alienações de investimento.

Benefícios e riscos: consequências econômicas associadas às políticas financeiras e


operacionais existentes.

Indicadores de Controle

Presume-se que uma controladora controla uma empresa quando ela detém direta ou
indiretamente mais da metade do poder do voto.

A essência do negócio deve ser levada em consideração. Há o poder de dirigir


obedecendo o estatuto e há o poder de nomear e afastar a maioria dos membros do conselho,
além de angariar a maioria dos votos em reunião do conselho.

Sociedades Coligadas

Caso um investidor possua influência significativa sobre sua investida, o investidor


contabilizará seu investimento na investida utilizando o método de equivalência patrimonial.
A influência significativa é geralmente evidenciada em uma ou mais dar seguintes formas:

- Representação ao conselho de administração ou órgãos equivalentes da investida;

- Participação no processo de criação de políticas;

- Transações relevantes entre investidor e investida;

- Intercambio de pessoal administrativo;


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- Fornecimento de informações técnicas;

Se um investidor detiver direta ou indiretamente 20% ou mais do poder de voto de


uma investida, presume-se que ele possua influência significativa a manos que ele possa ser
claramente demonstrado que esse não é o caso.

Se um investidor detiver direta ou indiretamente menos de 20% do poder de voto de


uma investida, presume-se que ele não possua influência significativa a manos que ele possa
ser claramente demonstrado que esse não é o caso.

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INVESTIMENTO ENTRE PARTES RELACIONADAS

A IAS 24 Divulgações de Partes Relacionadas exige divulgações sobre transações e


saldos pendentes com partes relacionadas de uma entidade. A norma define várias classes de
entidades e pessoas como partes relacionadas e estabelece as divulgações necessárias em
relação a essas partes, incluindo a remuneração do pessoal-chave da administração.

A IAS 24 foi reeditada em Novembro de 2009 e aplica-se a períodos anuais com início
em ou após 1 de Janeiro de 2011.

Uma transação com partes relacionadas é um negócio ou acordo entre duas partes que
se juntam a uma relação especial antes do acordo. Por exemplo, uma transação comercial
entre um acionista majoritário e a corporação, como um contrato para a empresa do acionista
para realizar reformas nos escritórios da corporação, seria considerada uma transação entre
partes relacionadas.

As transações com partes relacionadas são uma ocorrência comum no mercado de


negócios. Muitas vezes, as empresas procuram negócios com entidades com as quais estão
familiarizados ou foram referidos por meio de relacionamentos passados. Embora esses tipos
de transações sejam legais e éticos, a relação especial inerente entre as partes envolvidas cria
potenciais conflitos de interesse, que devem ser regulamentados porque podem resultar em
ações que beneficiam as pessoas envolvidas em oposição aos acionistas.

Uma série de procedimentos regulatórios estão em vigor para garantir que as


transações com partes relacionadas são livres de conflitos e não afetam negativamente o valor
para os acionistas. As empresas públicas americanas são obrigadas a divulgar todas as
transações com partes relacionadas, tais como executivos, associados e membros da família
em seus relatórios anuais de 10 K. Como resultado dessa exigência de relatórios adicionais,
muitas empresas têm políticas especiais e procedimentos de conformidade corporativa
implementados para garantir que as transações com partes relacionadas sejam devidamente
documentadas e promulgadas.

Partes envolvidas

Partes relacionadas e serviços empresariais podem assumir muitas formas diferentes.


Alguns dos tipos mais comuns de partes relacionadas incluem filiais de negócios, grupos de
acionistas, subsidiárias da empresa e empresas pertencentes a minorias. As transações com

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partes relacionadas podem incluir vendas, arrendamentos, contratos de serviços e contratos de
empréstimo.

A gestão de políticas e procedimentos que rastreiam transações com partes


relacionadas e negócios inclui uma série de fatores. Esses fatores são regulados pelas normas
de contabilidade e auditoria da indústria e, em muitos casos, essas transações especiais devem
ser aprovadas por consenso de administração ou pelo conselho de administração da empresa.
Alguns padrões e procedimentos específicos estabelecidos para transações com partes
relacionadas incluem o monitoramento da competitividade de pagamento, condições de
pagamento, transações monetárias e despesas autorizadas. Em geral, todas as transações com
partes relacionadas devem ser transparentemente informadas para garantir que todas as ações
sejam legais e éticas e não prejudiquem o valor para os acionistas.

Exemplo

Um exemplo de uso fraudulento de transações com partes relacionadas inclui o famoso


escândalo da Enron. Nesse caso, as transações com partes relacionadas com "entidades de
propósito específico" foram usadas para ajudar a empresa a informar erroneamente seus
números contábeis.

Em grandes situações empresariais, as empresas públicas são, muitas vezes, minorias


ou maioritariamente detidas por outras entidades. Essas entidades podem ter interesses
empresariais semelhantes devido a pontos comuns de negócios. Nesses casos, as transações
com partes relacionadas podem ocorrer naturalmente, tais como relações de fornecedor ou
fornecedor, para benefício mútuo de ambas as empresas.

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AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

Valor justo é o preço que duas partes estão dispostas a pagar por um ativo ou passivo,
preferencialmente em um mercado ativo. Uma medida justa do valor justo é quando há um
mercado ativo para um item semelhante, enquanto o método de medição menos preciso é usar
os fluxos de caixa descontados associados ao desempenho futuro de um item.

Uma venda em liquidação não é considerada como resultado de preços que reflitam
adequadamente o valor justo, uma vez que a transação é muito apressada para atrair um
número suficiente de licitantes.

As regras contábeis relativas ao valor justo são detalhadas no tópico 820 (Medição de
Valor Justo) da Codificação de Normas Contábeis.

Na contabilidade, o valor justo é usado como uma certeza do valor de mercado de um


ativo (ou passivo) para o qual um preço de mercado não pode ser determinado (geralmente
porque não há mercado estabelecido para o ativo). De acordo com o US GAAP (FAS 157), o
valor justo é o preço que seria recebido para vender um ativo ou pago para transferir um
passivo em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Esta é utilizada para ativos cujo valor contabilístico se baseia em avaliações de valor a
mercado; Para os ativos registrados pelo custo histórico, o valor justo do ativo não é utilizado.
Um exemplo de onde o valor justo é um problema é uma cozinha universitária com um custo
de US $ 2 milhões que foi construído há cinco anos. Se os proprietários queriam colocar uma
medida de valor justo na cozinha seria uma estimativa subjetiva, porque não há mercado ativo
para esses itens ou itens semelhantes a este.

Em outro exemplo, se a ABC Corporation adquiriu uma área de dois acres de terra em
1980 por US $ 1 milhão, então uma demonstração financeira de custo histórico ainda
registraria a terra em US $ 1 milhão no balanço da ABC. Se a XYZ adquiriu um terreno
semelhante de dois acres em 2005 por US $ 2 milhões, então a XYZ reportaria um ativo de
US $ 2 milhões em seu balanço patrimonial. Mesmo se os dois pedaços de terra fossem
virtualmente idênticos, ABC relataria um recurso com metade do valor da terra de XYZ;
Histórico é incapaz de identificar que os dois itens são semelhantes. Este problema é agravado
quando numerosos ativos e passivos são relatados ao custo histórico, levando a um balanço
que pode ser muito desvalorizado. Se, entretanto, ABC e XYZ informassem informações

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financeiras usando contabilidade de valor justo, então ambos relatariam um ativo de US $ 2
milhões. O balanço patrimonial fornece informações aos investidores que estão interessados
no valor atual dos ativos e passivos e não do custo histórico.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os mercados de capitais são uma ampla categoria de mercados que facilitam a compra
e venda de instrumentos financeiros. Em particular, existem duas categorias de instrumentos
financeiros que o capital em que os mercados estão envolvidos. Estes são títulos de capital,
que são muitas vezes conhecidos como ações e títulos de dívida, que são muitas vezes
conhecidos como títulos. Os mercados de capitais envolvem a emissão de ações e títulos para
períodos de médio e longo prazos, em termos gerais de um ano ou mais.

Os mercados de capitais são supervisionados pela Securities and Exchange


Commission nos Estados Unidos ou outros reguladores financeiros em outros lugares. Embora
os mercados de capitais estejam geralmente concentrados em centros financeiros em todo o
mundo, a maioria dos negócios que ocorrem nos mercados de capitais ocorre através de
sistemas eletrônicos de negociação eletrônica. Alguns destes são acessíveis pelo público e
outros são mais rigorosamente regulamentados.

Além da distinção entre capital e dívida, os mercados de capitais também são


geralmente divididos em duas categorias de mercados, sendo o primeiro dos quais os
mercados primários. Nos mercados primários, ações e títulos são emitidos diretamente de
empresas para investidores, empresas e outras instituições, muitas vezes através de
subscrição. Os mercados primários permitem que as empresas a levantar capital sem ou antes
de realizar uma oferta pública inicial, a fim de fazer o máximo de lucro direto possível. Após
este ponto no desenvolvimento de uma empresa, pode optar por realizar uma oferta pública
inicial de forma a gerar mais capital líquido. Nesse caso, a empresa geralmente venderá suas
ações para alguns bancos de investimento ou outras empresas.

Neste ponto, as ações se movem para o mercado secundário, onde os bancos de


investimento, outras empresas, investidores privados e uma variedade de outras partes
revendem suas ações e títulos de dívida para os investidores. Isso acontece no mercado de
ações ou no mercado de títulos, que ocorre em bolsas de todo o mundo, como a Bolsa de
Valores de Nova York ou NASDAQ; Embora muitas vezes é feito através de sistemas de
negociação informatizada também. Quando os títulos são revendidos no mercado secundário,
os vendedores originais não ganham dinheiro com a venda. No entanto, esses vendedores
originais provavelmente continuarão a deter algum montante de participação na empresa,

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muitas vezes sob a forma de capital próprio, de modo que o desempenho da empresa no
mercado secundário continuará a ser importante para eles.

REFERÊNCIAS

SOARES, Maria Cecilia Palácio - AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM


PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS

http://portal.toledoprudente.edu.br/upload/usuarios/1159/avisos/Avalia%C3%A7%C3%A3o
%20de%20Investimentos%20em%20Participa%C3%A7%C3%B5es%20Societ
%C3%A1rias.pdf

AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL: CONCEITO E APLICAÇÃO

http://www.afixcode.com.br/ajuste-de-avaliacao-patrimonial-conceito-aplicacao/

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL – Portal de Contabilidade

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/equivalenciapatrimonial.htm

Pronunciamento IBRACON VI - INVESTIMENTOS – PARTICIPAÇÕES EM


OUTRAS SOCIEDADES

http://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/pronunciamento06_04.htm

NBC TSP 7 - INVESTIMENTO EM COLIGADA E EM CONTROLADA

http://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TSP_7_audiencia.pdf

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