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NORMAS INTERNACIONAIS DE

CONTABILIDADE

UNIDADE III: Efeitos das mudanças nas taxas de


câmbio e conversão de Demonstrações Contábeis
 Procedimentos de acordo com o CPC 02-R2 e NBC TG 02 – R2;
 Metodologia de Conversão das Demonstrações Contábeis;
 Modelos de Conversão das Demonstrações Contábeis;
 Conversão das Demonstrações Contábeis;

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PROCEDIMENTOS DE ACORDO COM O CPC 02-R2 e NBC
TG 02 – R2;
Existem diversas empresas que exercem suas atividades com o exterior,
mas há ainda empresas que trabalham com moeda estrangeira estando
assim, sujeitas ao CPC 02-R2, ou seja, há as que se relacionam com o
estrangeiro e há as que mantém suas operações no Brasil praticamente
em moeda estrangeira.

 A aplicação do CPC 02-R2 ocorre:


a.) na contabilização dessas transações e saldos em moeda estrangeira,
exceto às relacionadas a derivativos, pois estas se submetem ao CPC 48:
Instrumentos Financeiros;

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PROCEDIMENTOS DE ACORDO COM A IAS 21, CPC 02-R2 e NBC TG 02 – R2;
b.) na conversão de resultados e posição financeira, pois a empresa pode
ter investimentos no exterior;

c.) na conversão de resultados e posição financeira de uma entidade para


uma moeda de apresentação;

Vejamos alguns termos específicos e essenciais sobre o assunto:

 Moeda Funcional: é aquela na qual a maior parte das operações da


entidade é realizada.

Acerca da identificação da moeda funcional de uma empresa, alguns


fatores devem ser levados em consideração:

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PROCEDIMENTOS DE ACORDO COM A IAS 21, CPC 02-R2 e NBC TG 02 – R2

1.) A moeda funcional é aquela que mais influencia os preços de


bens e serviços da companhia;

2.) A moeda que mais influencia fatores do negócio, tais como, mão
de obra, matéria prima, custos, etc;

3.) A origem do financiamento do capital da empresa;

4.) A moeda mais utilizada no giro operacional;

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PROCEDIMENTOS DE ACORDO COM A IAS 21, CPC 02-R2 e NBC TG 02 – R2
 Como apresentar essa transação em moeda estrangeira?
1.) Reconhecimento inicial no Balanço Patrimonial;
Reconhecer pela moeda funcional, ou seja, a mais utilizada e fazer a
aplicação de taxas de câmbio à vista nas datas das transações.

 Apresentação de transação em moeda estrangeira


Exemplo: aquisição de uma máquina importada, no valor de US$ 100.000.
Taxa de câmbio quando o ativo estiver pronto para o uso a R$ 2,00.

Lançamento inicial, no momento da aquisição:

D – Máquinas R$ 200.000
C – Fornecedores R$ 200.000

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E nos períodos subsequentes ao Balanço Patrimonial?

Itens Monetários: devem ser convertidos pela taxa de câmbio de


fechamento do período.

Itens Não-Monetários: mantém-se ao custo histórico utilizando-se


a taxa de câmbio na data da transação.

Itens Não-Monetários mensurados a valor justo: utiliza-se a taxa de


câmbio na data em que o valor justo foi mensurado.

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PROCEDIMENTOS DE ACORDO COM A IAS 21, CPC 02-R2 e NBC TG 02 – R2
Exemplo:
Uma empresa possui em seus ativos moeda estrangeira (dólar) no valor
de US$ 15.000 e um imóvel em moeda estrangeira no valor de US$
50.000.
As taxas de câmbio foram R$ 2,10 para moeda e R$ 2,50 para o imóvel.

Lançamentos iniciais:
Moeda estrangeira:
D – Disponibilidades – moeda estrangeira = R$ 31.500
C – Banco = R$ 31.500

Imóvel:
D – Imóvel = R$125.000
C – Banco = R$ 125.000
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Lançamentos no Balanço subsequente:


Taxa final à R$ 2,45

Moeda estrangeira:
D – Disponibilidades -moeda estrangeira = R$ 5.250
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) = R$ 5.250

Portanto, devemos converter apenas o ativo “moeda”, tendo em


vista que trata-se de item monetário. Em contrapartida, o “imóvel”
por ser item não-monetário permanece com seu valor da
conversão inicial.
Devemos manter no PL, pois só será transferido para o resultado
do exercício na liquidação da moeda.
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METODOLOGIA DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis por meio da consolidação devem apresentar


dados concretos a quem de direito e a quem possa interessar.

Nesse sentido, é necessário que as demonstrações contábeis das


subsidiárias/investidas/investidoras estejam na mesma moeda e de
acordo com os mesmos princípios e critérios contábeis.

Há duas maneiras de se adequar as demonstrações para a consolidação,


por meio da Conversão de Demonstrações Contábeis ou a Contabilidade
em Moeda Estrangeira, e esses procedimentos são bastante distintos.

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METODOLOGIA DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Na Conversão de Demonstrações Contábeis, a empresa mantém sua
contabilidade em moeda nacional e apenas no final do exercício, após o
encerramento, aplica os procedimentos de conversão.

Já na elaboração da Contabilidade em Moeda Estrangeira, as operações


são convertidas para a moeda estrangeira à medida que ocorrem e
registradas em sistema contábil, apurando ao término do exercício as
demonstrações contábeis em moeda estrangeira, não havendo a
necessidade de conversão.

No primeiro caso, há a Conversão das Demonstrações em Moeda


Nacional para a Moeda Estrangeira e, no segundo há a Conversão das
Operações para a Moeda Estrangeira e sua contabilização nessa moeda.

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METODOLOGIA DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de


duas formas: realizando transações em moedas estrangeiras ou
pode ter operações no exterior.

Em ambos os casos é preciso escolher a taxa a ser utilizada. As


taxas que podem ser utilizadas são as seguintes:

Taxa Histórica- Taxa de câmbio vigente na data de ocorrência do


fato.

Taxa Corrente- Taxa de câmbio na data em que determinada


operação está sendo realizada ou em que o exercício social está
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METODOLOGIA DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Taxa de Fechamento- Taxa de câmbio na data de encerramento das
demonstrações contábeis.

Taxa Média- Média aritmética ponderada das taxas vigentes durante


determinado período, normalmente o período utilizado é o mês, apurada
por média aritmética ponderada, de forma que melhor represente a
evolução das taxas durante o período, a utilização de uma média anual
não é recomendada, pois distorce as demonstrações contábeis.

Taxa Projetada ou Prevista- Algumas empresas podem utilizar taxas


projetadas para datas futuras, quando essas empresas atuam em
economias hiper inflacionárias. Essas taxas são utilizadas para converter
itens com valor fixo em moeda nacional e vencimento futuro.

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METODOLOGIA DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Muitas entidades que reportam a informação são compostas por
um número de entidades individuais.

Variados tipos de entidades, sejam estas membros de um grupo


econômico ou não, podem ter investimentos em coligadas ou
empreendimentos controlados em conjunto. Elas podem ter
também filiais, agências, sucursais ou subsidiárias.

É necessário que os resultados e a posição financeira de cada


entidade individual incluída na entidade que reporta a informação
seja convertida para a moeda segundo a qual essa entidade que
reporta a informação apresenta suas demonstrações contábeis.

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METODOLOGIA DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Para a conversão das Demonstrações Contábeis para moeda estrangeiras,
alguns critérios devem ser adotados:

1.) As variações provenientes das conversões deverão ficar registradas no


PL na conta “ Ajuste Acumulado de Conversão”;
2.) Ativos e passivos deverão ser convertidos pela taxa de câmbio de
fechamento, na data do Balanço;
3.) O patrimônio líquido inicial será igual ao saldo final do patrimônio
líquido do período anterior;
4.) Os dividendos e ingressos de capital devem ser convertidos pela taxa
histórica, ou seja da época;
5.) O resultado do período (receitas e despesas) deve ser convertido para
taxa histórica ou pela taxas média (quando esta puder ser aplicada);

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METODOLOGIA DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

MODELOS DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES


CONTÁBEIS
São três os métodos de conversão de demonstrações contábeis :

• Câmbio de fechamento: neste método todos os itens são convertidos


pela taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações
contábeis, isto é, pela taxa corrente. Normalmente o câmbio de
fechamento é utilizado onde a economia é estável, com baixíssima taxa
de inflação.

• Monetário e não monetário: neste caso, os itens das demonstrações


contábeis são classificados em:

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MODELOS DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

– Monetários: Disponibilidades ou obrigações que serão realizadas ou


exigidas em dinheiro (caixa, duplicatas, etc.) – itens convertidos pela taxa
corrente

– Não monetários: São os direitos e obrigações que serão exigidos em


bens ou serviços (estoques, investimentos permanentes, etc.) – itens
convertidos pela taxa histórica.

• Temporal: neste, os itens patrimoniais são classificados de acordo com


a base de valor adotada para avaliação, que pode ser a valor passado,
valor presente ou valor futuro, sendo classificados da seguinte forma:

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MODELOS DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

– Itens monetários prefixados: convertidos pela taxa corrente ou prevista


(duplicatas, etc.)

– Itens monetários pós-fixados: taxa corrente (contas a receber e a pagar,


aplicações financeiras indexadas, etc.)

– Itens não monetários realizáveis: taxa histórica (estoques, avaliados ao


custo histórico, etc.)

– Itens não monetários permanentes e PL (Patrimônio Líquido): taxa


histórica.

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GANHOS E PERDAS NA CONVERSÃO
Os ganhos e perdas na conversão decorrem das variações nas taxas de câmbio
sobre os itens monetários.

Exemplo: Empresa ABC com Duplicatas a receber perda:

Valor
Data Valor em R$ US$ Valor US$

Venda 31/7 1.000 1,50 1.500

Recebimento 31/8 1.000 1,10 1.100

Perda 400,00
Ocorreu uma perda para a Empresa ABC que diante do direito de recebimento
adquirido na data da venda, diminuiu.
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GANHOS E PERDAS NA CONVERSÃO

Exemplo: Fornecedores da empresa ABC ganho:

Data Valor em R$ Valor US$ Valor US$

Venda 31/7 1.000 1,50 1.500

Recebimento 31/8 1.000 1,10 1.100

Ganho 400,00

Ocorre um ganho pois a dívida da Empresa ABC com o Fornecedor


diminui: menos desembolso de caixa da empresa

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TRABALHANDO A CONVERSÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO
Exemplo: Compra de mercadorias no exterior:

Dados:
Data do recebimento da mercadoria: 15/02/2017
Valor da mercadoria: US$: 40.000,00
Prazo: 30/60 dias
Cotações de Câmbio R$
15/02/2017 = 3,30
Taxas de Câmbio
28/02/2017 = 3,34
15/03/2017 = 3,40
31/03/2017 = 3,38
15/04/2017 = 3,42

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TRABALHANDO COM TAXA DE CÂMBIO
1ª Contabilização pelo recebimento da mercadoria em15/02/2017:
Atualização da dívida:
US$ 40.000 x 3,30 (câmbio da data de entrada da mercadoria) =
conversão em R$ = R$ 132.000,00

D – Estoques = R$ 132.000,00
C – Fornecedores-mercado externo = R$ 132.000,00

2ª Contabilização pelo encerramento do mês em 28/02/2017:


US$ 40.000 x 3,34 (câmbio da data de encerramento do mês) =
atualização do mês em R$ = R$ 133.600,00

D – Variação cambial (DRE) = 1.600,00


C – Fornecedores-mercado externo = 1.600,00
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TRABALHANDO COM TAXA DE CÂMBIO
3ª Contabilização pelo pagamento da 1ª parcela em15/03/2017:

US$ 40.000 x 3,40 = R$ 136.000,00 dívida atualizada


136.000,00–133.600,00=R$ 2.400,00 variação cambial do período

D – Variação cambial (DRE) = 2.400,00


C – Fornecedores-mercado externo = 2.400,00

Agora com a atualização da dívida faremos o pagamento:


US$ 20.000 x 3,40 = R$ 68.000,00

D – Fornecedores-mercado externo = R$ 68.000,00


C – Banco ou Caixa = R$ 68.000,00

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TRABALHANDO COM TAXA DE CÂMBIO
4ª Contabilização pela atualização do período em 31/03/2017:
US$ 20.000 x 3,38 = R$ 67.600,00 dívida atualizada

67.600,00 – R$ 68.000,00 = - R$ 400,00 variação cambial negativa

Neste fechamento a taxa de câmbio está menor que a taxa anterior


(15/03/2017 = 3,40), por este motivo têm-se um ganho cambial, o qual
será contabilizado a crédito. Trata-se de um ganho cambial porque a
dívida diminuiu.

Contabilizando a variação cambial, teremos:


D – Fornecedores-mercado externo = R$ 400,00
C – Variação cambial (DRE) = R$ 400,00

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5ª Contabilização pelo pagamento da segunda parcela em 15/04/2017:
US$ 20.000 x 3,42 = R$ 68.400,00 dívida atualizada

68.400,00 – R$ 67.600,00 = R$ 800,00 variação cambial do período

Contabilizando a variação cambial, teremos:


D – Variação cambial (DRE) = R$ 800,00
C – Fornecedores-mercado externo = R$ 800,00

Agora que a dívida está atualizada, faz-se o pagamento:


D - Fornecedores-mercado externo = R$ 68.400,00
C – Banco ou Caixa = R$ 68.400,00

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

 Passo a passo:
- contabilização na entrada da mercadoria;
- atualização cambial a cada período; e,
- atualização da dívida.
 Estoques:
- não recebe atualização pois é item não-monetário;
- sofre apenas a conversão na data de aquisição;
- atende assim, a determinação da NBC TG 02-R2;

 Conversão das DC’s:


- realizamos a conversão da moeda ao final do período;
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VARIAÇÕES MONETÁRIAS: ATIVA E PASSIVA
Se a moeda nacional se desvalorizar em comparação à moeda
estrangeira, os direitos geram variação cambial ativa e as obrigações
geram variação cambial passiva.
Receitas: variações cambiais ativas (direitos)
Despesas: variações cambiais passivas (obrigações)

Exemplo:
D - Clientes no exterior (AC)
C – Variação cambial ativa (Resultado)

D – Variação cambial passiva (Resultado)


C – Empréstimos no exterior (PC)

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VARIAÇÕES MONETÁRIAS: ATIVA E PASSIVA
Se, no período a que se referir a atualização cambial, a moeda nacional se
valorizar diante da moeda estrangeira, o comportamento da variação
será ao contrário, isto é, os direitos geram variação cambial passiva e as
obrigações geram variação cambial ativa.

Exemplo:
D - Variação cambial passiva (Resultado)
C – Clientes no exterior (AC)

D – Empréstimos no exterior (PC)


C – Variação cambial ativa (Resultado)

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