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A Normalização Contabilística em Cabo Verde

Narcelindo Brito
Contabilidade
A normalização contabilística Cabo-verdiana
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 Em Cabo Verde, até princípios da década de 50, a profissão de


contabilista era exercida pelos guarda-livros.
 A criação da Escola Industrial e Comercial do Mindelo, em 1956,
principiou-se a formação de profissionais de contabilidade.
 Em 1984, introduziu-se o PNC – Plano Nacional de Contabilidade,
através do Decreto Lei nº 4/84 de 30 de Janeiro.
 O PNC assentava sobretudo em regras de movimentação das
contas.

Não acompanhou a evolução económica mundial (efeitos da


globalização) e nem sequer a própria realidade empresarial nacional,
não produzindo uma informação financeira que se adequasse às
novas exigências do mercado.
Narcelindo Brito
Contabilidade
O processo de normalização contabilística nacional
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 A normalização contabilística nacional é marcada


por dois grandes períodos:
O período, Plano Nacional de Contabilidade (PNC), de
1984 a 2008 e, (Decreto nº 4/84 de 30 de Janeiro)
 O período, Sistema de Normalização Contabilística e
de Relato Financeiro – SNCRF, a partir de 2009.
(Decreto-Lei nº 5/2008 de 4 de Fevereiro)

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Contabilidade
Transição do PNC para SNCRF
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 Porquê esta mudança?


 Tendo desempenhado durante anos um papel fundamental no
panorama nacional, o PNC tem-se revelado, insuficiente para as
entidades com maiores exigências qualitativas de relato financeiro,
para além de carecer de revisão técnica no que concerne,
nomeadamente:
 a aspectos conceptuais,
 critérios de reconhecimento e mensuração,
 conceito de resultados,
 relação aos modelos das demonstrações financeiras individuais e
consolidadas.
 Surgimento de mercado finaceiro e bolsa de valores,
 Liberalização do comércio e globalização,
 Internacionalização das empresas,
 Criação de subsidiárias,
 Fusões e aquisições,
 Necessidade de alinhamento e coerência das Normas nacionais com as
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directivas e regulamentos contabilísticos internacionais
Contabilidade
Transição do PNC para SNC
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 Porquê esta mudança? (cont.)


 Tendo por base os modelos alternativos de contabilização
dos factos económicos/patrimoniais, muitos países têm vindo
a adoptar procedimentos que vão de encontro aos seus
interesses individuais.
 Daí, surge a necessidade da harmonização contabilística
internacional, de modo a dotar as demonstrações
financeiras de diferentes países, de critérios de
comparabilidade, de maior rigor e maior credibilidade.

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Contabilidade
Transição do PNC para SNC
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A Normalização Contabilística em Cabo Verde
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 Justificativa
 Dinâmica desenvolvimnto de Cabo Verde, com impacto
significativo na economia:
 Graduação a país de desenvolvimento médio,
 Parceria especial com UE,
 Entrada para o OMC.
 Evolução, à escala global, do nível de contabilidade e de
relato financeiro
 Harmonização das Normas de contabilidade de Cabo
Verde com as normas internacionais o que constitui um
factor importante de competitividade e internacionalização
da economia Cabo-Verdiana.

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A Normalização Contabilística em Cabo Verde
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 Instrumentos e âmbitos de aplicação


O SNCRF é o novo modelo de normalização
contabilística aprovado em 2009.
 Tem como objectivo principal a convergência internacional
em matéria de relato financeiro.
 Para manter actualizado este sistema e resolver
problemas que possam surgir – foi criada a Comissão
Nacional de Normalização Contabilístcia (CNNC)

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Organismos
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 Nacional:
 CNNC – Comissão Nacional de Normalização Contabilística:
 organismo independente que entre outras atribuições é responsável por emitir normas
contabilísticas e interpretativas que sejam, nos termos do SNCRF, de efeito obrigatório.
Por outro lado ainda tem responsabilidades no domínio da regulação e controlo.
 Internacional:
 IASB – International Accounting Standards Board- 1973:
 Organismo privado composto por membros de vários países cujo objectivo é de
desenvolver normas de relato financeiro de elevada qualidade, baseadas em
princípios claramente definidos, de aplicabilidade mundial (NIC,IAS e IFRS).
 Foi fundada pela: Austrália, Canadá, França, Japão, México, Holanda, Reino Unido,
EUA, Alemanha.
 FASB- Financial Accounting Standards Board :
 Entidade normalizadora dos EUA. O IASB e o FASB têm vindo a trabalhar juntamente
com o objectivo comum de produzir um único conjunto de normas contabilísticas
globais.
 Publicação de normas de contabilidade baseadas em princípios e não
regras.

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O que é SNCRF?
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 SNCRF
 é um conjunto de normas de contabilidade e de relato
financeiro interligadas e interdependentes, que prefigura um
modelo assente mais em princípios orientadores do que em
regras explícitas de escrituração.
 Contém um conjunto de:
 DFs estruturadas e código de contas,
 Estrutura Conceptual e um conjunto de Normas - Normas de
Relato Financeiro
 Sistema que veio alterar decisivamente a forma de fazer a
contabilidade;
 É um instrumento de gestão;
 É um instrumento de comunicação a um conjunto externo de
utilizadores de informação – stakeholdres (principalmente
devido a dinamização dos mercados de capitais e a
globalização da economia). Narcelindo Brito
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O que é SNCRF?
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 O SNCRF está em harmonia com a legislação


contabilística da União Europeia (UE), associada com as
normas internacionais de contabilidade:
 International Accounting Standards (IAS) e;
 Normas Internacional de Relato Financeiro - International
Financial Reporting Standards (IFRS),
emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB).
 Mantém, no entanto, algumas características próprias,
como é o exemplo de um código de contas auxiliar.
 É um modelo flexível que se adapta às diferentes
necessidades de relato financeiro de cada empresa.
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Surgimento e Composição - SNCRF
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 Em 2008, com a revogação do Decreto nº4/8414, entrou em


vigor, pelo DecretoLei 5/2008, de 4 de Fevereiro, o Sistema
Nacional de Contabilidade E Relato Financeiro – SNCRF –
que deriva sobretudo da transposição, para o normativo
nacional, de normas contabilistas emanadas do IASB,
ajustadas à dimensão e realidade nacionais. É um sistema
composto pelos seguintes instrumentos:
 A Estrutura conceptual;
 Normas de Relato Financeiro (NRF), que inclui os modelos de
demonstrações financeiras;
 Regime especial para pequenas entidades (REPE), que inclui a
Norma de Relato Financeiro para as Pequenas Entidades (NRF-PE);
 Normas Interpretativas (NI);
 Código de contas (CC). Narcelindo Brito
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Surgimento e Composição - SNCRF
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 A Estrutura Conceptual
 Documento que suporta e apoia a elaboração e a
apresentação das DFs para o exterior da entidade.

 Define as linhas orientadoras bases para elaboração


das normas de relato financeiro e ajuda na utilização
da norma e na divulgação da informação financeira
com qualidade.

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Surgimento e Composição - SNCRF
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A Estrutura Conceptual
 Composição:

 Parágrafo 1: define alcance da informação financeira


 Indispensável na tomada de decisões económicas
respondendo às necessidades comuns da maior parte dos
utentes;
 Parágrafo 2 a 5: define a “Finalidade” e o “Âmbito”
 Nomeadamente “ajudar os preparadores das DFs na
aplicação das Normas de Relato Financeiro e no tratamento
de tópicos que ainda tenham de constituir assunto de uma
dessas Normas
 Parágrafo 6: Conjunto completo das DFs
 Inclui o Balanço, DR, DFC, DACP, Anexo…
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Surgimento e Composição - SNCRF
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A Estrutura Conceptual
 Composição:
 Parágrafo 7 e 8: Utentes e suas necessidades de informação
 Consideram-se utentes do relato financeiro (DFs) os investidores atuais e
potenciais, empregados, mutuantes, fornecedores e outros credores, clientes,
Governo e seus departamentos e o público.
 Eles utilizam as DFs a fim de satisfazerem algumas das suas diferentes
necessidades de informação para a tomada de decisão.
 Parágrafo 9 a 16: define a “Objetivos das DFs”
 Proporcionar informação acerca da posição financeira, do desempenho e
das alterações na posição financeira de uma entidade que seja útil a um
vasto leque de utentes na tomada de decisões.
 Parágrafo 17 e 18: pressupostos subjacentes
 Regime de acréscimo;
 Princípio de Continuidade: (…) as DFs são preparadas no pressuposto de
que uma entidade é uma entidade em continuidade e de que continuará a
operar no futuro previsível. Ou seja, assume-se que a entidade não tem nem
a intenção nem a necessidade deNarcelindo
liquidarBrito
ou de reduzir drasticamente o
nível das suas operações.
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Surgimento e Composição - SNCRF
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A Estrutura Conceptual
 Composição:
 Parágrafo 19 a 43: Caraterísticas Qualitativas das DFs
 Apresenta os atributos que tornam a informação proporcionada nas
DFs úteis aos utentes, que são:
 Compreensibilidade; relevância; fiabilidade e comparabilidade.
 Estas caraterísticas, conjuntamente com os Elementos das DFs, são
determinantes para o “Reconhecimento e mensuração dos elementos
das DFs”.
 Parágrafo 44 a 79: Elementos das DFs
 Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da
posição financeira no balanço são os ativos, passivos e os capitais
próprios. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração
do desempenho na DRs são os rendimentos e os gastos.
 Parágrafo 80 a 96: Reconhecimento dos elementos das DFs
 Reconhecimento é o processo de incorporar no balanço e na DRs um
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item que satisfaça a definição de um elemento e satisfaça os critérios
de reconhecimento estabelecidos no parágrafo 81.
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Surgimento e Composição - SNCRF
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A Estrutura Conceptual
 Composição:

 Parágrafo 97 a 99: Mensuração dos elementos das


DFs
 Mensuração é o processo de determinar as quantias
monetárias pelas quais os elementos das DFs devam ser
reconhecidos e relatados no balanço e na DRs. Isto envolve
a seleção da base particular de mensuração (custo histórico,
custo corrente, valor realizável líquido, valor presente e
justo valor).
 Parágrafo 100 a 108: Conceitos de capital e
mensuração de capital,Narcelindo
incluindo
Brito o conceito de
determinação do lucro.
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Surgimento e Composição – SNCRF (cont.)
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 Normas de Relato Financeiro (NRF)


 que inclui os modelos de demonstrações financeiras não são
mais do que um universo de regras e princípios essenciais a
que deve obedecer um conjunto completo de demonstrações
financeiras.
 vem definir o tratamento, reconhecimento e divulgação desses factos
 Os Modelos de Demonstrações Financeiras
 consagram a necessidade de existência de formatos
padronizados mas flexíveis para as demonstrações de
balanço, de resultados (por funções e por naturezas), das
alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa assim
como um modelo orientador para o ABDR (Anexo ao
Balanço e Demonstração de Resultados).
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Surgimento e Composição – SNCRF (cont.)
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 O Código de Contas é estrutura codificada e uniforme de


contas que no entanto, visa acautelar as necessidades dos
distintos utilizadores da informação contabilística, públicos e
privados bem como as necessidades de informação de bases
de dados oficiais e particulares.
 Regime especial para pequenas entidades (REPE), que inclui a
Norma de Relato Financeiro para as Pequenas Entidades (NRF-
PE);
Considera-se pequenas entidades, para efeitos da aplicação do
artigo 5º do Decretolei nº 5/2008 de 4 de Fevereiro, todas as
sociedades comerciais cujo volume de negócios realizado no exercício
imediatamente anterior, ou esperado no exercício em curso, seja
inferior ou igual a 10.000.000$00 (dez milhões de escudos) ”.
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Vantagens do SNCRF
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 Vantagens claras decorrentes da implementação do


Novo SNCRF:
 Relato financeiro mais moderno;
 Potencial redução do risco de informação, pois o SNCRF
aumenta a transparência, numa perspectiva de políticas de
divulgação da informação bastante detalhadas e
transparentes;
 Facilita as transacções comerciais e circulação de capitais;
 Potencial melhoria da organização interna;
 Potencial facilitador de negócios atendendo à linguagem
“internacional”, eliminando muitas diferenças (melhor
comunicação empresarial e diminuição de ambiguidades na
interpretação da informação financeira)

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Desvantagens do SNCRF
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 Diminui importância dos interesses de grupos


específicos dos países;
 Resistência dos países;

 Ausência de organismos profissionais fortes em diversos


países, que influenciam o processo de desenvolvimento
da contabilidade internacional.

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Objectivos do SNC
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 Aproximação ao modelo IASB adoptado pela EU.


 Atender a diferentes exigências de relato financeiro.

 Permitir comunicabilidade horizontal e vertical.

 Flexibilizar actualizações.

 Eliminar dupla contabilidade nas cotadas e empresas


estrangeiras.

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Objectivos do SNC
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 Com a normalização contabilística define-se um


conjunto de regras e princípios que visam a:
 Elaboração de um quadro de contas;
 Definição de regras de mensuração e de
reconhecimento dos elementos das DFs;
 Definição do conteúdo, regras de movimentação e
articulação das contas;
 Concepção de mapas-modelo para as DFs;
 Definição dos princípios contabilísticos a serem
seguidos.

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Sistema de Normalização Contabilística e de Relato Financeiro –
SNCRF
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 O SNCRF estabelece que uma entidade deve


apresentar no final de cada período contabilístico
um conjunto de demonstrações financeiras composto
por:
 Um balanço;
 Uma demonstração dos resultados (por naturezas e
funções);
 Uma demonstração de alterações no capital próprio:
 Uma demonstração de fluxos de caixa; e
 Um Anexo.

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Demonstrações Financeiras
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Demonstrações Financeiras
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Demonstrações Financeiras
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Demonstrações Financeiras
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Contabilidade
Demonstrações Financeiras
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Equação Fundamental da
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Contabilidade
Equação Fundamental da
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Contabilidade
Contabilidade
Principais elementos estruturantes SNCRF
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 Ativos (§ 48 SNCRF)
É um recurso controlado pela entidade como resultado
de acontecimentos passados e do qual se espera que
fluam para a entidade benefícios económicos futuros
(contribua para os rendimentos da entidade).
 Segundo o PNC:
o processo de reconhecimento e mensuração era de
certa forma demasiado simplista.
 Os ativos e passivos eram mensurados pelo seu custo,
pontualmente corrigido pelo processo de reavaliação,
derrogando o custo histórico.
Contabilidade
Principais elementos estruturantes SNCRF
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 Ativos (§ 48 SNCRF)
 Computador.
 É um ativo porque a sua utilização irá naturalmente contribuir para o
bom desempenho das atividades que nele se vão desenvolver, e
desta forma existe um contributo para os benefícios económicos
globais da entidade.
 A entidade controla o computador, pois ela que decide onde o
coloca, quem vai trabalhar com ele, que tipo de aplicações vão ser
instaladas, quando deve este computador ser substituído, etc.
Já quando se contrata uma pessoa para trabalhar, apesar de ser um
recurso, a entidade não o controla, pois a pessoa contratada não se
submete a todo o tipo de ordens e pode ir embora quando quiser
(rescisão de contrato).
Contabilidade
Principais elementos estruturantes SNCRF
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 Ativos (§ 48 SNCRF) – cont.


 Os ativos são adquiridos tendo em consideração um conjunto de
circunstâncias e de opções que geralmente são analisadas e que
determinam as decisões e posteriormente os contratos de
aquisição. Entre os aspetos a considerar incluem-se o histórico da
entidade, a área de negócio e as modalidades de aquisição.

 Isto é, a presença dos ativos na empresa resultou de


acontecimentos passados
Contabilidade
Principais diferenças PNC e SNCRF
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 Reconhecimento de elementos no Balanço


 processo de incorporar no Balanço um item que satisfaça
simultaneamente a definição de ativo ou passivo e os critérios
de reconhecimento.
 Hoje em dia (SNCRF), para que possam ser reconhecidos, os
activos deverão satisfazer os critérios de reconhecimento. Um item
só poderá ser reconhecido se satisfizer os seguintes critérios:
 a) For provável que qualquer benefício económico futuro
associado com o item flua para a entidade; e
 b) O item tiver um gasto ou um valor que possa ser mensurado
com fiabilidade.

Narcelindo Brito
Contabilidade
Regras para reconhecimento dos elementos das DFs
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 Reconhecimento (CONT.):
 Regra geral, um activo (§§ 48 a 55) só deve ser reconhecido
quando (i) for provável que gere benefícios económicos futuros e
(ii) puder ser mensurado (valorizado) de forma fiável.
 De realçar também o aspecto essencial do “controlo do activo”,
i.e., é necessário que o activo seja controlado pela entidade
como resultado de acontecimentos passados para que possa ser
reconhecido nas DFs.
Reconhecer um elemento nas DFs é, pois, proceder ao registo numa classe
de valores, isto é numa conta.

Ex: Aquisição de uma máquina pelo valor de 500.000 ECV. Este activo irá
gerar benefícios económicos futuros com a sua utilização, sob o controlo da
empresa, sabendo-se ainda com exatidão (mensuração fiável) o valor da
aquisição do mesmo. Narcelindo Brito
Contabilidade
Regras para reconhecimento dos elementos das DFs
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 Reconhecimento (cont.):
 Regra geral, um passivo (§§ 56 a 61) é uma obrigação
presente da entidade proveniente de acontecimentos
passados, da liquidação da qual se espera que resulte um
exfluxo de recursos da entidade incorporando benefícios
económicos.
 O mesmo é reconhecido no balanço quando for provável que um
exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos resulte
da liquidação de uma obrigação presente e que a quantia pela
qual a liquidação tenha lugar possa ser mensurada com
fiabilidade.
 Capital Próprio (§§ 62 a 66) é o interesse residual nos
activos da entidade depois de deduzir todos os seus
passivos.
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Principais elementos estruturantes SNCRF
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 Mensuração:
 É o processo de determinar as quantias monetárias pelas
quais os elementos das DFs devam ser reconhecidos e
relatados no balanço e na DR, i.e., atribuição de valor.
 Envolve a selecção da base e/ou critério de mensuração, quer na
mensuração inicial quer na subsequente (Custo histórico, Custo
corrente, Valor realizável, Valor presente e Justo valor).
 Custo histótico:
 É a base de mensuração mais utilizada, não só porque é do
ponto de vista técnico a mais simples de aplicar, como também é
a mais priviligiada pelas diferentes Normas.
 Esta base de mensuração implica reconhecer o ativo e passivo,
pelas quantias que constam no documento de suporte ao mesmo.
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Principais elementos estruturantes SNCRF
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 Mensuração (cont.):
 O Custo corrente, o valor realizável (de
liquidação) e o Justo Valor são bases de
mensuração que implicam uma avaliação, que
deve ser efectuada ou por peritos ou por
terceiros não interessados.
 Nestas opções os registos das quantias não estão
relacionados com o custo de aquisição (como
acontece no custo histórico) mas sim, relacionados
com os valores de mercado desses itens.
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Conceito de Justo Valor (JV)
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 EXEMPLO:
A NMB, S.A, tem um edifício adquirido há dois anos
cuja quantia escriturada é de 5.000.000 ECV. A
administração entendeu avaliar o edifício recorrendo
aos serviços de um perito. Segundo o relatório deste, o
edifício foi avaliado em 5.010.000 ECV.
 Se esta entidade pretender aplicar o JV como base de
mensuração deveria acrescer à quantia escriturada
10.000EVC, para que deste modo o valor final
reconhecido fosse de 5.010.000 ECV.

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Contabilidade
Conceito de Justo Valor
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 Justo Valor
 Quantia pela qual um ativo pode ser trocado ou um
passivo liquidado, entre partes conhecedoras e
dispostas a isso, numa transação em que não exista
relacionamento entre elas.

O justo valor traz assim uma informação mais relevante, sobretudo pela
adequação ao mercado, assim como informação mais útil para o processo de
tomada de decisão. Contudo, tem como aspecto menos positivo o facto de a
informação ser menos fiável que no custo histórico

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Contabilidade
CUSTO CORRENTE (CC)
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 EXEMPLO:
 Suponha que existe uma dívida de 10.000 ECV a um
forenecedor. De acordo com o contrato essa dívida
deveria ser liquidada no prazo de 6 meses.
 Como o fornecedor pretende receber mais cedo, no
prazo de um mês, pois necessita de dinheiro, está
disposto a considerar a dívida liquidada por 9000
ECV.
 Se a entidade devedora utilizar como base de
mensuração o CC deveria diminiuir a quantia em
dívida em 1.000 ECV, para deste modo refletir os
9000 ECV necessários para a liquidar no novo prazo.
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Valor Realizável (VR)
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 EXEMPLO:
 Admita que uma entidade tem veículo de passageiros, cuja
quantia escriturada é de 2.200.000 ECV.
 Para determinar o valor dessa viatura, contactou vários
stands de carros usados. Segundo a informação recolhida
apurou que o melhor preço para este ativo correspondia a
2.000.000 ECV.
 Se a entidade estivesse a aplicar como método de
mensuração o VR (de liquidação) deveria diminuir a quantia
escriturada deste item em 200.000 ECV.
VR é Preço de venda estimado menos os custos estimados de
acabamento e os custos estimados Narcelindo
necessáriosBrito para efetuar a venda
Contabilidade
Valor Presente (VP)
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 EXEMPLO:
 Admita que a entidade NB, Lda tem de liquidar uma
obrigação na quantia de 150.000 ECV daqui a 5
anos. Sabendo que a taxa de juro líquida anual é de
5% a quantia a reconhecer na contabilidade em N
corresponde a:
 VP= Valor Futuro/ (1+i)^n

Narcelindo Brito
Contabilidade
Demonstração dos resultados
45

 Demonstração dos resultados


 A principal finalidade da demostração de resultados é
mostrar a expressão monetária dos rendimentos, gastos e
resultado da entidade num dado período (desempenho).
 A informação pode ser apresentada de acordo com dois
tipos de análise:
 Por naturezas (obrigatória)
 Por funções (opcional mas não substitui a anterior)

 Não se apresentam na demonstração de resultados (nem no


anexo) itens de rendimento e de gasto como itens
extraordinários (ao contrário do PNC).
Contabilidade
Demonstração dos resultados
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 No modelo da demonstração de resultados por natureza


adoptado no SNCRF pretendeu-se proporcionar informação
quanto às diferentes fases de formação do resultado
líquido do período, identificando métricas geralmente
usadas na análise financeira:
 Resultado antes de depreciações, amortizações, perdas/ganhos
de financiamento (juros) impostos e (correspondente à sigla anglo
saxónica EBITDA- Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation,
and Amortization)
 Resultado operacional ou resultado antes perdas/ganhos de
financiamento (juros) e impostos - (correspondente à sigla anglo
saxónica EBIT- Earnings Before Interest and Taxes)
 Resultado antes de impostos (correspondente à sigla anglo
saxónica EBT- Earnings Before Taxes).
Contabilidade
Demonstrações Financeiras
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Contabilidade
Demonstrações Financeiras
48

 Rendimentos (§ 70)
 “aumentos dos benefícios económicos durante o período contabilístico na
forma de influxos ou aumentos de activos ou diminuições de passivos
que resultem em aumentos no capital próprio, que não sejam os
relacionados com as contribuições dos participantes no capital próprio”.
 réditos das vendas de bens ou da prestação de serviços + outros
rendimentos.

A definição dos rendimentos engloba dois outros conceitos, a saber:


 Réditos: Provêm do decurso das actividades correntes (ou ordinárias) de uma
empresa (Por exemplo: vendas, prestação de serviços, juros, dividendos, rendas,
etc).
 Ganhos: “Representam outros itens que satisfaçam a definição de rendimentos e
podem, ou não, provir do decurso das actividades correntes (ou ordinárias) de uma
entidade”.
Por exemplo, são ganhos os que provêm da alienação de activos não correntes.
Contabilidade
Demonstrações Financeiras
49

 Gastos (§ 75)
 “diminuições nos benefícios económicos durante o período contabilístico na
forma de exfluxos ou deperecimentos de activos ou na incoerência de
passivos que resultem em diminuições no capital próprio, que não sejam as
relacionadas com distribuições aos participantes no capital próprio”.
 Utilização/consumo de recursos pela entidade para gerar os seus
rendimentos.
 resultam do decurso das actividades ordinárias ou correntes da
entidade; por exemplo, incluem o custo das vendas, os salários, as
depreciações, etc.
A definição do gasto engloba as perdas.
 Perdas: representam outros itens que satisfaçam a definição de gastos e que
podem, ou não, surgir no decurso das actividades correntes da entidade.
 incluem, por exemplo, as que provêm da alienação de activos não correntes, as
resultantes de sinistros, entre outras.
Síntese
50
Contabilidade
Demonstração das alterações no capital próprio
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 Demonstração das alterações no capital próprio


 A principal finalidade desta demonstração é a
apresentação das modificações ocorridas na expressão
monetária e na composição do capital próprio e das
suas várias rubricas, em cada período.
 As alterações ocorridas são divididas em três grupos:
 As que resultam de operações com detentores de capital
 As que derivam do resultado líquido do período

 As que resultam de outras alterações no capital próprio


52
Contabilidade
Demonstração dos fluxos de caixa
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 Demonstração dos fluxos de caixa


 A principal finalidade desta demonstração é a apresentação das
alterações ocorridas em caixa e seus equivalentes em cada período.
 As alterações são divididas por actividades:
 Operacionais (recebimento de clientes e pagamento a fornecedores)
 Investimento (Recebimento e Pagamento respeitante a activos fixos tangíveis)
 Financiamento (Recebimento e pagamento respeitante a um financiamento
obtido)
 O SNC obriga que esta demonstração seja elaborada pelo método directo
(ao contrário do PNC que previa os métodos directo e indirecto).
 Não exige um anexo à demonstração dos fluxos de caixa (como acontecia
no PNC), uma vez que as informações nele contidas são apresentadas no
anexo.
Caixa: compreende o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem.
Equivalentes de caixa: são investimentos financeiros a curto prazo, altamente líquidos que
sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a
um risco insignificante de alterações de valor.
54
Contabilidade
Anexo
55

 Anexo
 As principais finalidades do anexo são divulgar as bases de
preparação e as políticas contabilísticas adoptadas, divulgar outras
informações exigidas pelas NCRF e informação adicional
considerada relevante.
 O anexo deve estar dividido em notas numeradas sequencialmente.
Cada entidade deve criar a sua própria sequência numérica, tendo
em conta as divulgações que deva efectuar. No entanto, as primeiras
4 notas terão obrigatoriamente o seguinte conteúdo:
 1. Identificação da entidade
 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações
financeiras
 3. Principais políticas contabilísticas
 4. Fluxos de caixa (modelo geral) ou Políticas contabilísticas, alterações
nas estimativas contabilísticas e erros (modelo reduzido)
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Demonstrações Financeiras e suas
57
interligações
Contabilidade
Principais diferenças PNC e SNCRF
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Narcelindo Brito
Contabilidade
Principais diferenças PNC e SNCRF
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Narcelindo Brito
Contabilidade
Principais diferenças PNC e SNCRF
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Narcelindo Brito
Contabilidade
Principais diferenças PNC e SNCRF
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Narcelindo Brito
Contabilidade
Principais diferenças PNC e SNCRF
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Narcelindo Brito
Estrutura e conteúdo das Demonstrações Financeiras

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Narcelindo Brito
Bases para a apresentação das demonstrações
financeiras
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 As Bases para a Apresentação das Demonstrações


Financeiras (BADF) são um dos instrumentos do SNCRF,
que visa estabelecer os requisitos globais que permitem
garantir a comparabilidade das Demonstrações
Financeiras (DF´s).
 As DF´s são uma representação estruturada que
fornece informação com finalidades gerais, ou seja,
que se destina a satisfazer as necessidades de
informação dos utilizadores que não estão em posição
de exigir relatórios específicos que fossem de encontro
as respetivas necessidades especificas de informação
para a tomada de decisão.

Narcelindo Brito
Bases para a apresentação das demonstrações
financeiras
65

 O SNCRF identifica os seguintes 6 conceitos como


BADF:
 Continuidade

 Regime de Acréscimo (periodização económica)


 Consistência de Apresentação

 Materialidade e Agregação

 Compensação

 Informação Comparativa

Narcelindo Brito
Bases para a apresentação das demonstrações
financeiras
66

 As duas primeiras BADF correspondem aos Pressupostos Subjacentes às


Demonstrações Financeiras constantes da Estrutura Conceptual

Narcelindo Brito
Bases para a apresentação das demonstrações
financeiras
67

Narcelindo Brito
Bases para a apresentação das demonstrações
financeiras
68

Narcelindo Brito
Contabilidade
Principais utilizadores das informações contabilísticas
69

 Internos:  Externos:
 Gestores/Contabilistas  Investidores

 Para:  Credores
 Planeamento  Bancos
 Controle  Fornecedores
 Tomada de decisão  Clientes
 Administração  Concorrência
 Investidores / Sócios /  Empregados
Accionistas  Público
 Trabalhadores  Estado
Contabilidade
Utilidade da contabilidade:
70

 Relato financeiro
 Determinação dos custos dos produtos e serviços

 Sistemas de informação para a gestão

 Determinação dos impostos

 Planeamento fiscal

 Consultoria de gestão

 Auditoria

 Contas públicas nacionais

 Preparação dos orçamentos


Contabilidade
Requisitos da informação financeira
71

 Objectividade – Corresponder a factos, não depender


da informação pessoal do informador;
 Inteligibilidade – Ser perceptível para os utilizadores;
senão é inútil.
 Relevância – A informação deve ser pertinente para a
tomada de decisão, ou seja, deve estar relacionada
com a mesma;
 Oportunidade – Estar disponível no memento em que é
necessária;
 Rendibilidade – O custo de obter a informação não
deve ser superior ao proveito de utilizar a mesma;
 Credibilidade – Deve ser credível para que todos os
utentes a quem ela se destina possam retirar conclusões
idóneas.
Contabilidade
Requisitos da informação financeira (Cont.)
72

 A informação contabilística deve :


 Ser relevante e comunicada oportunamente para
poder ser útil à tomada de decisões.
 qualidade que a informação contabilística tem para
influenciar as decisões dos seus utentes
 Conter dados fiáveis, que sejam credíveis e neutros, de
modo a assegurar a qualidade da decisão.
 Permitir a comparação, quer da empresa, ao longo dos
vários exercícios económicos, quer das empresas entre
si.
Contabilidade
Características qualitativas das DF’s
73

 As características qualitativas são os atributos que


tornam a informação proporcionada nas
demonstrações financeiras útil aos utentes.
 As quatro principais características qualitativas são:
a compreensibilidade,
 a relevância,
 a fiabilidade e,
 a comparabilidade.
Contabilidade
Características qualitativas das DF’s (§§ 19 a 43)
74

 As características qualitativas são os atributos que tornam


a informação proporcionada nas demonstrações
financeiras útil aos utentes.
 As quatro principais características qualitativas são:
 a compreensibilidade (§ 20),
 a relevância (§§ 21 a 25),
 Materialidade (§ 25)
 a fiabilidade (§§ 26 a 34) e,
 Representação fidedigna (§§ 29 e 30)
 Substância sobre a forma (§ 31)
 Neutralidade (§ 32)
 Prudência (§ 33)
 Plenitude (§ 34)
 a comparabilidade (§§ 35 a 38).
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Contabilidade
Características qualitativas das DF’s (§§ 19 a 43)
75

 A compreensibilidade (§ 20),
 rapidamente compreensível pelos utentes, i.e, os utilizadores com
conhecimento razoável dos negócios e da contabilidade têm de ser
capazes de compreender rapidamente as demonstrações financeiras de
uma entidade.
 A relevância (§§ 21 a 25),
 Para ser útil, a informação tem de ser relevante para a tomada de
decisões dos utentes. A informação tem a qualidade da relevância
quando influencia as decisões económicas dos utentes ao ajudá-los a
avaliar os acontecimentos passados, presentes ou futuros ou confirmar, ou
corrigir, as suas avaliações passadas (§ 21).
 Materialidade (§ 25)
 A informação é material se a sua omissão ou inexactidão influenciarem as
decisões das utentes tomadas na base das demonstrações financeiras.
 A materialidade depende da dimensão do item ou do erro julgado nas
circunstâncias particulares da sua omissão ou distorção.

Narcelindo Brito
Contabilidade
Características qualitativas das DF’s (§§ 19 a 43)
76

 Fiabilidade (§§ 26 a 34)


 Para que seja útil, a informação também deve ser fiável.
 A informação tem a qualidade da fiabilidade quando estiver
isenta de erros materiais e de preconceitos, e os utentes dela
possam depender ao representar fidedignamente o que ela ou
pretende representar ou pode razoavelmente esperar-se que
represente.
 A informação pode ser relevante mas tão pouco fiável.
 Para que a informação se considere fiável ela deve atender
também:
 à sua representação fidedigna;
 à sua substância e realidade económica e não meramente com a sua
forma legal;
 à sua neutralidade;
 à aplicação de prudência na sua preparação e;
 à sua plenitude. Narcelindo Brito
Contabilidade
Características qualitativas das DF’s (§§ 19 a 43)
77

 Representação fidedigna (§§ 29 e30)


 Representar com fidelidade todos os acontecimentos e situações
que afetem a composição e a quantia monetária.
Por ex: A omissão das informações nas DFs apesar de não ser
materialmente relevante impede que as mesmas apresentem uma
representação fidedigna das operações da entidade.
 Substância sobre a forma (§ 31)
 Se a informação deve representar fidedignamente as transações
e outros acontecimentos que tenha por fim representar, é
necessário que eles sejam contabilizados e apresentados de
acordo com a sua substância e realidade económica e não
meramente com a sua forma legal.
 Por ex: Um empresa que adquire viaturas em regime de leasing.
Apesar das viaturas, durante o período do contrato, pertencerem
juridicamente à entidade locadora, é a empresa que as utiliza e
suporta os gastos associados à sua utilização. Por isso, trata-se de
uma aquisição (AFT) e não um aluguer.
Narcelindo Brito
Contabilidade
Características qualitativas das DF’s (§§ 19 a 43)
78

 Neutralidade (§ 32)
 Para que seja fiável, a informação contida nas
demonstrações financeiras tem de ser neutra, isto é, livre de
preconceitos.
 Prudência (§ 33)
 Os preparadores das demonstrações financeiras têm,
porém, de lutar com as incertezas que inevitavelmente
rodeiam muitos acontecimentos e circunstâncias, tais como a
cobrabilidade duvidosa de contas a receber, a vida útil
provável activos fixos tangíveis e o número de reclamações
de garantia que possam ocorrer.
 Plenitude (§ 34)
 As informações contidas nas DFs devem ser completas, tendo
presente a materialidade e oNarcelindo
custo.Brito
Contabilidade
Características qualitativas das DF’s (§§ 19 a 43)
79

 Comparabilidade (§§ 35 a 38)


 Os utentes têm de ser capazes de comparar as
demonstrações financeiras de uma entidade ao longo do
tempo a fim de identificar tendências na sua posição
financeira, no seu desempenho e das alterações na
posição financeira.
 Os utentes têm também de ser capazes de comparar as
demonstrações financeiras de diferentes entidades a fim
de avaliar de forma relativa a sua posição financeira, o
seu desempenho e as alterações na posição financeira.

Narcelindo Brito
Contabilidade
Características qualitativas das DF’s (Síntese)
80

 Globalmente pretende-se que a informação constante


nas DFs tenham as caraterísticas acima referidas. No
entanto, na prática é necessário encontrar um
compromisso entre a escolha da solução mais adequada.
 Pretende-se que a informação seja completa. No
entanto a premência de fornecer determinadas
informações em tempo útil (informação relevante) leva-
nos a optar por ceder informação eventualmente
incompleta ou aguardar por ter toda a informação, com
o risco de se tornar inútil.
 Nestes casos há que balancear a existência de eventuais
omissões de informação e a sua tempestividade.
Narcelindo Brito
Contabilidade
Características qualitativas das DF’s (Síntese)
81

 Estas opções cabem ao gestor, eventualmente


aconselhado pelo Técnico de Contas no sentido de
enquadrar contabilisticamente as operações e
ajuizar das soluções mais adequadas.
 A EC estabelece as grandes regras que balizam as
opções possíveis no processo contabilístico, no sentido
de garantir maior comparabilidade entre as contas
das diversas entidades.

Narcelindo Brito
Contabilidade
Análise das transações (regras das movimentações contabilísticas)
82

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Contabilidade
Análise das transações (regras das movimentações contabilísticas)
83
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Análise das transações (regras das movimentações contabilísticas)
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Análise das transações (regras das movimentações contabilísticas)
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