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31/10/2019 Disciplina Portal

Contabilidade e Mercado de
Trabalho

Aula 8 - Processo de internacionalização da


Contabilidade – Brasil e Normas Internacionais
de Contabilidade
INTRODUÇÃO

O crescente e acelerado desenvolvimento tecnológico de diversas áreas – notadamente da informação e das


comunicações – facilita a mobilidade internacional do capital, o que permite a mudança da estrutura econômica dos
países e o surgimento de novos mercados.

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Nesse contexto, a padronização internacional de regras e normas contábeis, que devem ser seguidas pelos países, tem
se tornado cada vez mais necessária.

Atualmente, não basta ao pro ssional de Contabilidade conhecer apenas as técnicas e a legislação do país em que
está atuando. Os contadores precisam estar atentos aos padrões internacionais mencionados.

Esta aula trata do processo de convergência da Contabilidade brasileira para padrões internacionais.

OBJETIVOS

Reconhecer o processo de internacionalização dos procedimentos contábeis.

Identi car os principais re exos decorrentes da aderência do Brasil às Normas Internacionais de Contabilidade.

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INTERNACIONALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS


A linguagem sempre constituiu uma di culdade para a comunicação entre os povos.

Como linguagem dos negócios, a Contabilidade sofre forte in uência do meio no qual está inserida e também
apresenta di culdades de entendimento por parte de seus muitos usuários, espalhados ao redor do planeta.

Além disso, por ser uma ciência social, a Contabilidade é diretamente in uenciada por aspectos culturais, econômicos
e sociais, o que, para além das barreiras impostas pela linguagem, assevera ainda mais as di culdades de
entendimento das informações divulgadas através das demonstrações contábeis.

Com a globalização da economia, muitas organizações


espalharam unidades por diferentes países e passaram a
ser apropriadamente rotuladas como “Multinacionais”.

Nesse cenário global, tornou-se fundamental a adoção de uma linguagem que permita o mesmo entendimento sobre
as informações geradas pela Contabilidade.

A nal, as práticas contábeis e os sistemas de contabilização variam de país para país, e o processo de convergência
tem por objetivo exatamente minimizar tais diferenças.

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Atualmente, quando mencionamos a internacionalização dos procedimentos contábeis, não estamos nos referindo
apenas à
Contabilidade internacional (glossário).

Internacionalizar a Contabilidade signi ca buscar sua convergência para um padrão que seja adotado pelos diferentes
países, de forma a superar as diferenças decorrentes de múltiplos idiomas, culturas e condições (econômicas e
sociais).

A necessidade de estabelecimento de um padrão contábil internacional teve origem nos mercados de capitais, nos
quais as
informações geradas e divulgadas através das demonstrações contábeis (glossário) são fundamentais para a tomada
de decisão por parte dos investidores e demais interessados.

E é exatamente a Contabilidade que tem como objetivo fornecer a seus usuários informações úteis para a avaliação
econômica e nanceira da entidade.

Iudícibus (2010, p. 71) enfatiza:

“[...] uma das nalidades da Contabilidade é a avaliação de


desempenho de períodos passados, além de fornecer
informações hábeis para tomada de decisões gerenciais a
respeito do futuro”.
Dessa forma, tornou-se indispensável o estabelecimento de um padrão internacional de Contabilidade que constitua
um ponto comum entre as demonstrações contábeis produzidas nos contextos de diferentes países.

ESTRUTURA DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE


As Normas Internacionais de Contabilidade são estruturadas por cinco diferentes tipos de pronunciamentos técnicos.
São eles:

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ORGANISMOS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE


Em nível internacional, os esforços para elaboração de normas de Contabilidade harmônicas e aceitas entre os países
são conduzidos por diversas instituições, entre as quais duas se destacam:

1- Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB);

2 - Federação Internacional de Contadores – International Federation of Accountants (IFAC).

A diferença entre a atuação das duas entidades é que o IASB se dedica ao estudo e a edição de normas de
Contabilidade, enquanto a IFAC tem como principal foco o estudo e a edição de normas de auditoria.

IASB

International Accounting Standards Board

O IASB é um órgão independente e privado que desenvolve e aprova Normas Internacionais


de Contabilidade (IFRS), bem como opera sob a supervisão da Fundação IFRS (Entidade
governada por um conselho composto de 22 membros).

O IASB foi fundado em 2001 para substituir o Comitê Internacional de Normas Contábeis
(IASC) e assumiu suas responsabilidades técnicas a partir dessa data.

A criação do IASB teve o objetivo de melhorar a qualidade dos pronunciamentos contábeis


internacionais que eram emitidos pelo IASC e buscar a convergência das normas nacionais
dos países para padrões internacionais.

O IASB é responsável por todos os assuntos técnicos da Fundação IFRS, incluindo:

• Total liberdade no desenvolvimento e na implementação de sua agenda técnica;


• Elaboração e emissão de IFRS (EXCETO interpretações), bem como de planos de
exposição;
• Aprovação e emissão de interpretações desenvolvidas pelo Comitê de Interpretação das
IFRS.

IFRIC

International Financial Reporting Interpretations Committe

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O IFRIC é responsável pela elaboração de interpretações das IFRS em casos de dúvidas.

IFAC

International Federation of Accountants – Federação Internacional de Contadores

A IFAC é composta por mais de 175 membros e associados de mais de 130 países,
representando quase 3 milhões de contadores.

Os membros e associados da IFAC são organizações pro ssionais de Contabilidade


legalmente constituídas ou entidades que tenham consenso geral quanto ao
reconhecimento, em seus respectivos países, como organizações nacionais com atuação
substancial na área contábil.

A IFAC tem o objetivo de proteger e servir o interesse público, desenvolvendo, promovendo e


impondo padrões internacionais de alta qualidade para auditoria, educação, ética e
Contabilidade do setor público.

Esses aspectos são considerados essenciais para garantir a credibilidade de informações


sobre as quais investidores e outros usuários têm interesse.

Como resultado da sua atuação, a IFAC suporta as seguintes instâncias independentes:

• Conselho Internacional de Normas de Auditoria e Garantia;


• Conselho Internacional de Normas de Educação Contábil;
• Conselho Internacional de Normas de Ética para Contadores;
• Conselho Internacional de Normas de Contabilidade do Setor Público.

A IFAC promove a convergência para os padrões emitidos pelos conselhos, bem como para
as IFRS estabelecidas pelo IASB.

CILEA

Comité de Integración Latino Europa-América

O CILEA foi formado por:

• 4 países da América – Argentina, Brasil, México e Uruguai;


• 4 países da Europa – Espanha, França, Itália e Portugal;
• 1 representante da Associação Americana de Contabilidade.

O CILEA tem por nalidade facilitar a comunicação entre os países latinos, visando à
convergência do exercício contábil para padrões internacionais.

ISAR

International Standards of Accounting and Reporting

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O ISAR tem por nalidade auxiliar os países em desenvolvimento e as economias


emergentes a aplicarem as melhores práticas de transparência corporativa e Contabilidade,
a m de facilitar os uxos de investimento e desenvolvimento econômico.

GLENIF

Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera

O GLENIF trabalha em parceria com o IASB em aspectos técnicos, respeitando a soberania


nacional de cada país membro.

Seus objetivos são:

• Promover a adoção da convergência das normas internacionais emitidas pelo IASB;


• Cooperar com governos, reguladores e outras organizações regionais, nacionais e
internacionais que contribuam para a melhor qualidade das demonstrações contábeis;
• Colaborar com a difusão das normas emitidas pela IASB.

AIC

Associação Interamericana de Contabilidade

A AIC é reconhecida como a organização de Contabilidade internacional mais antiga do


mundo. Ela foi concebida e fundada com os seguintes objetivos:

• Integrar os contadores do continente americano;


• Assumir o compromisso de sua representação;
• Promover o constante aprimoramento da quali cação dos pro ssionais, seus
conhecimentos e deveres sociais.

Com mais de 60 anos de atividade, a AIC tem contribuído para fortalecer as organizações
pro ssionais de contadores nos países americanos que a patrocinam, além de participar
ativamente no desenvolvimento harmônico da prática livre da Contabilidade.

Disponível em: http://cfc.org.br/tecnica/assuntos-internacionais/


(http://cfc.org.br/tecnica/assuntos-internacionais/). Acesso em: 3 ago. 2017.

Saiba Mais
, Antes de dar continuidade a seus estudos, veja a evolução histórica das Normas Internacionais de Contabilidade
(galeria/aula8/docs/a08_01.pdf).

CONVERGÊNCIA DO BRASIL PARA PADRÕES INTERNACIONAIS DE


CONTABILIDADE

No Brasil, o processo de convergência da Contabilidade para padrões internacionais teve início em 1990.

Nessa época, por iniciativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foram formadas comissões para avaliar as

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necessidades de atualização de diversos aspectos das Leis nº 6.404/1976 e nº 6.385/1976, inclusive a parte contábil,
para a qual foi proposta a adoção de conceitos utilizados por países desenvolvidos.

As propostas de alteração foram encaminhadas para


apreciação do Poder Executivo, mas, após discussão,
foram aprovados apenas os dispositivos relativos às
questões societárias.
A parte referente aos aspectos contábeis cou para posterior apreciação, o que só veio a ser formalmente tratado no
ano 2000 através do Projeto de Lei nº 3.741.

Logo depois da publicação da Lei nº 11.638, no último dia útil do mês de dezembro de 2007, em 1º de janeiro de 2008,
a Contabilidade brasileira iniciou, de fato, o processo de convergência para padrões internacionais de Contabilidade,
seguindo o mesmo caminho de diversos países.

No início, a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade cou restrita às Sociedades Anônimas e às Empresas
de Grande Porte.

Posteriormente, a partir de 2010, a implantação das normas alinhadas às IFRS passou a ser aplicada às pequenas e
médias empresas (Resolução CFC nº 1.255/2009).

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Para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (glossário), o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou
a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Resolução do CFC nº 1.418/2012).

Trata-se de um módulo simpli cado de Contabilidade destinado às empresas desses portes, que tem o objetivo de
criar padrões contábeis baseados nas IFRS.

Mas foi somente a partir do ano de 2010 que as empresas brasileiras começaram a seguir efetivamente as IFRS, em
observância às recomendações dos seguintes órgãos normativos:

O Comunicado BACEN nº 14.259/2006 divulgou os procedimentos para convergência das normas de Contabilidade e
auditoria aplicáveis às instituições nanceiras e às demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, com as
normas internacionais promulgadas pelo IASB e pela IFAC.

Foi solicitado que as demonstrações contábeis das


instituições brasileiras inseridas no escopo do referido
comunicado fossem elaboradas e publicadas com base no
padrão contábil internacional estabelecido pelo IASB.
De forma alinhada com o BACEN, a CVM, através da Instrução CVM nº 457/2007 (glossário), determinou que as
sociedades abertas elaborassem e publicassem, a partir de 2010, suas demonstrações contábeis consolidadas,
adotando o padrão contábil internacional estabelecido pelo IASB.

Nessa mesma direção, a SUSEP, através da Circular SUSEP nº 357/2007 (glossário), determinou que, no âmbito de sua
atuação, fossem desenvolvidas ações com o objetivo de identi car as necessidades de convergência às Normas
Internacionais de Contabilidade, emitidas pelo IASB, aplicáveis às sociedades seguradoras, resseguradores locais,
sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.

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A ideia era adotar procedimentos para a elaboração e publicação das demonstrações nanceiras consolidadas,
referentes ao exercício ndo em 31 de dezembro de 2010, em consonância com o padrão contábil internacional
estabelecido pelo IASB.

O processo de convergência da Contabilidade brasileira para padrões internacionais se materializa a partir do Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que promove a tradução e a adaptação das IFRS às especi cidades brasileiras.

Em seguida, o CPC emite um Pronunciamento Técnico formal sobre a norma, que posteriormente segue para
aprovação pelo CFC, pela CVM, pelo BACEN e por outros órgãos reguladores, nas suas respectivas áreas de
competência, de acordo com a matéria tratada.

Após aprovada e publicada pelo órgão regulador, a norma passa a integrar o arcabouço normativo brasileiro, tornando-
se de observância obrigatória por parte das entidades sob seu alcance.

CONSEQUÊNCIAS DA ADOÇÃO DAS IFRS NO BRASIL

As autoridades scais, o CPC, o CFC, a CVM e o BACEN, continuam participando do esforço de adaptação da
Contabilidade brasileira à nova realidade.

Desde 2007, o CFC tem editado Resoluções, a m de tratar das adaptações necessárias aos padrões internacionais de
Contabilidade, visando à adequação às IFRS para as companhias em geral.

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Também no campo das sociedades de capital aberto, a CVM editou as Instruções CVM, correlacionadas com as
Resoluções do CFC, entre as quais destacamos:

• A estrutura conceitual para a elaboração das demonstrações contábeis;


• A Demonstração do Fluxo de Caixa;
• O tratamento de partes relacionadas;
• As operações de arrendamento mercantil;
• A subvenção e assistência governamental;
• Os pagamentos com ações;
• Os contratos de seguros; • A atividade imobiliária etc.

Uma das principais consequências da aderência às IFRS foi a signi cativa alteração da qualidade da informação
contábil, utilizada por investidores, contadores, analistas nanceiros, economistas e demais interessados.

Com a adoção de normas contábeis alinhadas com padrões internacionais, o Brasil se afastou da visão contábil
meramente voltada para as questões scais.

O País passou, então, a aplicar à Contabilidade tratamentos que permitem aos gestores dispor de informações
contábeis de caráter gerencial – fundamentais no processo de tomada de decisão.

ATIVIDADE
1 - Ao adentrarmos no ambiente internacional da Contabilidade, deparamo-nos com muitas siglas além daquelas que
utilizamos no Brasil.

Identi que a entidade, o documento ou o sistema aos quais as siglas da tabela abaixo se referem:

1. AIC
2.BACEN
3. CFC
4. CILEA
5. CPC
6. CVM
7. GLENIF
8. IAS
9. IASB
10. IASC
11. IFAC
12. IBRACON
13. IFRIC

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14. IFRS
15. ISAR
16. SIC
17. SUSEP

Resposta Correta

2 - Que fenômeno gerou a necessidade de estabelecimento de um padrão contábil internacional?

a) A edição da Lei nº 11.638/2007, que determinou a criação de um padrão contábil internacional.


b) Os prejuízos causados pelas fraudes contábeis descobertas em empresas norte-americanas na década de 1990.
c) O movimento de padronização da Contabilidade, promovido pela Federação Internacional de Contadores.
d) A globalização, que implicou a necessidade de informações padronizadas por parte dos mercados de capitais.
e) As sucessivas crises econômicas, que evidenciaram a necessidade de união das Contabilidades dos países.

Justi cativa

3 - O IASB é a entidade responsável por:

a) Elaborar e editar as Normas Internacionais de Contabilidade.


b) Elaborar e editar Normas Internacionais de Auditoria.
c) Elaborar e editar as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.
d) Fiscalizar a adesão dos países às Normas Internacionais de Contabilidade e Auditoria.
e) Elaborar e editar as Normas Internacionais voltadas para a regulamentação dos mercados de capitais.

Justi cativa

4 - No processo de convergência da Contabilidade brasileira para padrões internacionais, que entidade promove a
tradução e a adaptação das IFRS às especi cidades brasileiras?

a) CFC
b) CVM
c) CPC
d) BACEN
e) SUSEP

Justi cativa

5 - Considere as seguintes a rmativas:

I. Uma das principais consequências da aderência às IFRS foi a signi cativa alteração da qualidade da informação
contábil, utilizada por investidores, contadores, analistas nanceiros, economistas e demais interessados.

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II. No início, a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade cou restrita às Sociedades Anônimas e às
Empresas de Grande Porte.

III. As Normas Internacionais de Contabilidade são estruturadas por cinco diferentes tipos de pronunciamentos
técnicos.

Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S):

a) Apenas I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III

Justi cativa

6 - Considerando a adoção pelo Brasil de normas contábeis alinhadas com padrões internacionais, é CORRETO a rmar
que:

a) As empresas brasileiras tiveram assegurada uma linha especial de nanciamento junto ao Banco Mundial e ao Fundo
Monetário Internacional.
b) O País passou a aplicar à Contabilidade tratamentos que permitem aos gestores dispor de informações contábeis de caráter
gerencial, e não meramente voltadas para as questões scais.
c) A Contabilidade tornou-se mais fácil para as empresas de todos os países, que passaram a compreender, de forma clara e
objetiva, as informações contidas nas demonstrações contábeis emitidas por empresas brasileiras.
d) O governo brasileiro cou em posição confortável diante da comunidade nanceira internacional, demonstrando a intenção
de dar total transparência às demonstrações contábeis emitidas pelas empresas de sua nacionalidade.
e) As empresas brasileiras – principalmente aquelas de capital aberto – caram mais bem posicionadas na avaliação das
agências de classi cação de risco.

Justi cativa

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Glossário
CONTABILIDADE INTERNACIONAL

Esta tem como principal objetivo equalizar as informações contábeis provenientes de diferentes países, harmonizando-as e
adaptando-as aos padrões da Contabilidade da nação na qual a holding ou o segmento empresarial interessado na informação
está localizado.

INFORMAÇÕES GERADAS E DIVULGADAS ATRAVÉS DAS


DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Exemplos
• Resultados (econômicos e nanceiros);
• Capacidade de geração de caixa;
• Nível de endividamento;
• Composição do capital;
• Características patrimoniais;
• Grau de liquidez etc.

MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

Sociedade empresária, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada ou empresário a que se refere o artigo
966 da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), que tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites
previstos na Lei Complementar nº 123/2006.

INSTRUÇÃO CVM Nº 457/2007

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Aquela que dispõe sobre a elaboração e divulgação das demonstrações nanceiras consolidadas com base nos padrões
contábeis internacionais emitidos pelo IASB.

CIRCULAR SUSEP Nº 357/2007

Aquela que dispõe sobre o processo de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade.

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