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31/10/2019 Disciplina Portal

Contabilidade e Mercado de
Trabalho

Aula 6 - Contabilidade e legislação


INTRODUÇÃO

A Contabilidade funciona sob um amplo e variado ordenamento jurídico-normativo, dividido em dois grandes ramos:
Contabilidade Empresarial e Contabilidade Pública.

Essas áreas são conduzidas tecnicamente pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) – este último, aglutinador de diversas outras
entidades que têm interesse direto no processo de normatização contábil.

Atuando como agente de ligação das informações econômicas, nanceiras e patrimoniais das organizações com os

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grupos interessados e, de forma mais ampla, com a própria sociedade, o contabilista deve pautar seu exercício
pro ssional em elevados padrões éticos e morais, alinhados com os superiores valores humanos e sociais.

Esta aula trata da legislação contábil, dos órgãos normativos da Contabilidade e das responsabilidades dos
pro ssionais que atuam na área.

OBJETIVOS

Listar os principais pontos da legislação aplicável à Contabilidade.

Reconhecer as responsabilidades imputadas aos contabilistas pelo Código Civil e pelo


Código de Ética da categoria.

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INTERNACIONALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE

No exercício da soberania, os países adotam, entre muitos outros aspectos, diferentes leis, idiomas, políticas
tributárias, scais e previdenciárias, o que torna heterogênea a linguagem da informação contábil.

A globalização, que quebrou as fronteiras impostas pelas distâncias, tornou inexorável (glossário) o estabelecimento
de uma linguagem comum para o mundo dos negócios, dentro do qual a Contabilidade tem papel de destaque,
notadamente no que se refere às demonstrações nanceiras, principal meio através do qual as organizações trocam
informações relativas ao patrimônio e aos resultados da gestão.

O objetivo do processo de convergência é que os países adotem os mesmos princípios básicos de Contabilidade, a m
de tornar cada vez mais inteligível a troca de informações.

Atenção
, No Brasil, o marco inicial do processo de convergência da Contabilidade às normas internacionais foi estabelecido com a edição
da Lei nº 11.638/2007, que alterou e revogou alguns dispositivos da Lei nº 6.404/1976, e fez com que o País passasse a adotar as
Normas Internacionais de Contabilidade – International Financial Reporting Standards (IFRS).

Isso deu início ao alinhamento da normatização brasileira às legislações de países da Europa e dos Estados Unidos, inovando
aspectos referentes as demonstrações e as práticas contábeis.

O Brasil não está isolado nesse processo de convergência.

De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a crescente importância da internacionalização das
normas contábeis vem levando inúmeros países a caminhar para uma convergência que tenha como consequência:

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ORGANISMOS DE NORMALIZAÇÃO CONTÁBIL

Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

No Brasil, o CFC é o órgão que tem, dentre outras nalidades, nos termos da legislação em vigor, principalmente:

Em 2010, foi sancionada pelo Presidente da República a Lei nº 12.249/2010, que institui a obrigatoriedade do
Exame de Su ciência na área contábil.

Atenção
, O CFC é uma Autarquia Especial Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público.

Criado e regido por legislação especí ca, o Decreto-Lei nº 9.295/1946, o CFC possui estrutura, organização e funcionamento
regulamentados pela Resolução CFC nº 1.370/2011, que aprova o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade.

O CFC é integrado por um representante de cada estado e mais o Distrito Federal, no total de 27 conselheiros efetivos e igual
número de suplentes (Lei nº 11.160/2005).
A estrutura das NBCs está regulamentada na Resolução CFC nº 1.328/2011. Essas normas se classi cam como:

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Saiba Mais
,
Antes de continuar seus estudos, clique aqui (galeria/aula6/docs/a02.pdf) para saber mais sobre as NBCs.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC)

O CPC é uma entidade autônoma criada pela Resolução CFC nº 1.055/2005 a partir da união de seis entidades que têm
interesse no processo de normatização da Contabilidade.

São entidades que compõe o CPC:

Atenção
, Cada entidade participa com dois representantes.

Além dessas, são sempre convidados a participar do CPC representantes de mais quatro entidades.

São entidades que participam do CPC como convidadas:

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É possível que você esteja se perguntando:


Qual é o objetivo do CPC?

O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação


de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à
centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da
Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.”

Disponível em: http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC (glossário). Acesso em: 20 jul. 2017.

E suas atribuições, quais são?

Estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redação de Pronunciamentos Técnicos.

O CPC pode emitir Orientações e Interpretações, além dos Pronunciamentos Técnicos, sendo que todos poderão ser
consubstanciados em NBC pelo CFC e em atos normativos pelos órgãos reguladores brasileiros, visando dirimir
dúvidas quanto à implementação desses Pronunciamentos Técnicos.

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No processo de criação do CPC, o CFC apresentou as seguintes alegações em relação às seis entidades que
reivindicaram tal medida:

A crescente importância da Contabilidade, que levou à tendência mundial de se contar, no processo de emissão de
pronunciamentos contábeis, com a participação não só dos Contadores preparadores das informações dessa natureza
e dos seus Auditores Independentes, mas também com a dos usuários dessas informações, como os pro ssionais de
investimentos e órgãos reguladores, dos que scalizam esse processo e dos que pesquisam e estudam,
academicamente, a Ciência Contábil;

A con abilidade nas Demonstrações Contábeis por toda a sociedade interessada torna-se maior quando uma entidade
for responsável pelo preparo e pela emissão e divulgação das regras que as regem;

A tendência da grande maioria dos países desenvolvidos e dos países de economia mais relevantes em
desenvolvimento de adotar uma entidade única com a participação de todos os interessados na informação contábil,
inclusive sendo esse o modelo adotado pelos órgãos internacionais de maior relevância no mundo de hoje, como o
IASB;

O fato de que, no Brasil, diversas entidades representativas dos segmentos de preparadores de informações contábeis,
seus auditores, pro ssionais de investimentos, usuários, scalizadores e pesquisadores acumulam experiência
su ciente para formalizar a implantação de um comitê que as reúna e possa, de maneira central, elaborar
pronunciamentos técnicos contábeis;

Algumas dessas entidades, que buscam as melhores práticas nos seus respectivos segmentos de atuação, vêm
demonstrando interesse em se bene ciar do processo de elaboração de pronunciamentos contábeis, para posterior
deliberação em suas áreas de competência, bem como vêm incentivando a criação de um comitê aglutinador dos
diversos interessados;

A con ança depositada no CFC pelas referidas entidades na criação e na manutenção de um comitê autônomo,
democrático e independente e que deverá representar, de maneira mais ampla, os pensamentos e os interesses da
coletividade em relação às normas contábeis.

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

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Criada através do Decreto nº 95.452/1986, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é vinculada ao Ministério da
Fazenda e tem a atribuição de editar, para aplicação pelas entidades do Setor Público Federal, normas, manuais e
instruções de procedimentos, contábeis.

A STN edita também o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, de uso obrigatório pela União, Estados, Municípios e
pelo Distrito Federal.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA APLICADA À CONTABILIDADE

No Brasil, o ordenamento jurídico aplicável à Contabilidade é amplo e se divide em dois grandes ramos: Contabilidade
Empresarial e Contabilidade Pública.

CONTABILIDADE EMPRESARIAL

É amplo o arcabouço legal da Contabilidade Empresarial, variando em alguns casos conforme o tipo de sociedade,
como ocorre, por exemplo, com as Sociedades por Ações, as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que
possuem legislações especí cas.

São as seguintes as principais normativas aplicáveis à Contabilidade Empresarial:

Lei nº 6.404/1976

Conhecida como Lei das Sociedades por Ações, ou simplesmente como Lei das S.A.,
promoveu uma verdadeira revolução contábil no Brasil.

Lei nº 6.385/1976

Aquela que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a CVM.

Lei nº 11.638/2007

Aquela que altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404/1976 e da Lei nº 6.385/1976, e


estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de
demonstrações nanceiras.

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As alterações que a Lei nº 11.638/2007 promoveu em dispositivos da Lei nº 6.404/1976


tiveram por objetivo adequá-la à nova realidade decorrente de um ambiente empresarial
globalizado e dar maior transparência às atividades desenvolvidas pelas empresas
brasileiras, através da atualização das demonstrações nanceiras e da introdução de novos
conceitos contábeis dentro da legislação societária brasileira, de forma compatível com as
normas internacionais.

Lei Complementar nº 123/2006

Aquela que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte


que estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser
dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Lei nº 10.406/2002 (Código Civil)

Aquela que contém diversas matérias relacionadas com a atuação dos contabilistas: direito
de empresa, empresário, sociedade, estabelecimento e escrituração.

Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs)

Aquelas editadas pelo CFC, que representam um importante marco na normatização da


Contabilidade Empresarial.

Normas Gerais sobre Contabilidade Tributária

Aquelas de responsabilidade da Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, em


âmbito federal, e das Secretarias de Fazenda dos Estados e Municípios.

Normas de Funcionamento do Mercado de Capitais

Aquelas editadas pela CVM.

CONTABILIDADE PÚBLICA

Em 2004, o CFC deu o primeiro passo dentro do processo de convergência da Contabilidade Aplicada ao Setor Público
para os padrões internacionais estabelecidos pela IFAC.

Em 2007, com a criação do Comitê Gestor da Convergência no Brasil, sob a coordenação do CFC, com a participação
do IBRACON e da STN, o movimento de convergência ganhou força.

Logo no ano seguinte, 2008, como resultado desse processo, o CFC editou as dez primeiras Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Púbicas (NBCASP T16), que foram internalizadas, em tempos diferentes, pelos entes
públicos brasileiros da administração pública federal, estadual, municipal ou distrital.

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A continuidade do processo de convergência da Contabilidade Pública para padrões internacionais tem provocado uma
rápida e constante dinâmica de atualização das normas do Setor Público.

A Contabilidade Pública, também conhecida como Contabilidade Governamental, tem como principais atos
regulatórios:

Lei nº 4.320/1964

Conhecida como Lei Geral de Finanças Públicas, estatui normas gerais de direito
nanceiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal.

Lei Complementar nº 101/2000

Conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelece normas de nanças


públicas voltadas para a responsabilidade na gestão.

Decreto nº 6.976/2009

Aquela que dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal, que tem como objetivo
evidenciar a situação orçamentária, nanceira e patrimonial da União.

Códigos de Administração Financeira

Aqueles que compõem a legislação que trata de matéria contábil, nanceira e orçamentária,
nas esferas estadual e municipal, de forma complementar à Lei nº 4.320/1964.

Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T SP)

Aquelas editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, representam um importante


marco na normatização da Contabilidade do setor público.

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)

Aquele de uso obrigatório pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. É editado pela
Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda (MF), desenvolvido com
conteúdo alinhado às NBC T SP.

PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE

As transformações do mercado de trabalho têm provocado constantes mudanças nas competências necessárias ao
exercício da pro ssão de contabilista, exigindo a permanente atualização dos pro ssionais que atuam na área.

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Quando há comprovação de que a Contabilidade apresentou informações divergentes da realidade, o contador é


colocado sob suspeição, e pode ser civilmente responsabilizado por eventuais danos a terceiros e instado a reparar as
vítimas.

RESPONSABILIDADE DO CONTABILISTA – CÓDIGO CIVIL

Fonte da Imagem:

Os artigos 1177 e 1178 da Lei nº 10.406/2002 (glossário) (Código Civil) tratam


das responsabilidades do contador.

De acordo com Fiuza (2006 apud SANTOS, 2011):

“[...] como regra geral de responsabilidade na relação de preposição, em virtude de ato culposo que o preposto
(contabilista) venha causar, ele será pessoalmente responsável perante o preponente e haverá responsabilidade
objetiva da empresa, cabendo a esta indenizar os prejuízos causados, enquanto no caso de ato doloso ocorrerá
situação de solidariedade, de modo que será exigido do preponente juntamente com o preposto o ressarcimento de
prejuízos provocados a terceiros. [...]

[Portanto], “o preponente responderá pelos atos que seus prepostos pratiquem dentro do estabelecimento, havendo
sempre a presunção de que estes estão autorizados [...]”.

Entretanto, se os atos forem praticados fora do estabelecimento:

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“[...] o preponente somente responderá pelas obrigações contraídas pelo preposto que expressamente constarem em
documentos” (FIUZA, 2006 apud SANTOS, 2011).

Em outras palavras, não será exigida indenização do preponente se o contabilista exceder os limites de seus poderes,
causando eventuais prejuízos a terceiros (FIUZA, 2006, p. 964).

Desse modo, comparando as mudanças ocorridas no código civil percebe-se que a escrituração efetuada de má-fé
pelo contabilista é considerada ine caz em relação à empresa, e que este deverá responder solidariamente perante
terceiros.

RESPONSABILIDADE DO CONTABILISTA – CÓDIGO DE ÉTICA

O exercício da pro ssão de contabilista deve estar fortemente alinhado com os mais elevados padrões éticos.

“A humanidade encontra-se em crise moral re etida pela violência, egoísmo, indiferença para com o seu semelhante,
desejo desenfreado pelo poder, não respeitando as diferenças entre os indivíduos, causando assim uma crise ética
tanto no âmbito pessoal quanto no pro ssional” (SILVA, 2003, p. 9).

Fonte da Imagem:

A intensi cação do relacionamento do pro ssional da Contabilidade com a sociedade e com o próprio grupo
pro ssional exige uma atualização dos conceitos éticos na área da atividade contábil.

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Considerando isso, o CFC editou a Resolução CFC nº 803/1996, aprovando Código de Ética Pro ssional do Contador
(CEPC), que tem por objetivo xar a forma pela qual se devem conduzir os pro ssionais da Contabilidade, quando no
exercício pro ssional e nos assuntos relacionados à pro ssão e à classe.

Sá ([s.d.] apud SILVA, 2003) destaca algumas virtudes como básicas, que são comuns a quase todas as pro ssões, ao
a rmar:

“Virtudes básicas pro ssionais são aquelas indispensáveis, sem as quais não se consegue a realização de um
exercício ético competente, seja qual for a natureza do serviço prestado”.

Destacam-se algumas virtudes referenciais a qualquer pro ssão e que podem ser consideradas imprescindíveis para
todo
pro ssional da Contabilidade.

ATIVIDADE
1 - Analise, a seguir, algumas Normas Brasileiras de Contabilidade e descubra sobre o que cada uma dispõe:

1. NBC PG 200 ( ) Elaboração e divulgação de informação contábil de


2. ITG 1000 propósito geral pelas entidades do setor público.
3. OTG 1000 ( ) Perícia contábil.
4. NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL ( ) Auditoria interna.
5. NBC TSP 01 ( ) Contadores que prestam serviços (contadores
6. NBC TA 210 (R1) externos).
7. NBC TO 3000 ( ) Modelo contábil para Microempresa e Empresa de
8. NBC TSC 4400 Pequeno Porte.
9. NBC TI 01 ( ) Trabalhos de procedimentos previamente acordados
10. NBC TP 01 sobre informações contábeis.
( ) Trabalhos de asseguração diferente de auditoria e
revisão.
( ) Receita de transação sem contraprestação.
( ) Concordância com os termos do trabalho de
auditoria.
( ) Modelo contábil para Microempresa e Empresa de
Pequeno Porte.

Após relacionar as colunas de acordo com a descrição de cada norma, assinale a opção que apresenta a sequência
CORRETA:

a) 3, 9, 2, 1, 7, 8, 6, 5, 4, 10
b) 2, 8, 1, 3, 6, 7, 5, 4, 10, 9
c) 4, 10, 9, 1, 2, 8, 7, 5, 6, 3

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d) 5, 4, 7, 9, 10, 3, 1, 2, 8, 6
e) 7, 9, 5, 3, 4, 1, 2, 6, 10, 8

Justi cativa

2 - No Brasil, o ordenamento jurídico aplicável à Contabilidade é amplo e se divide em dois grandes ramos. São eles:

a) Contabilidade Gerencial e Contabilidade de Custos


b) Contabilidade Empresarial e Contabilidade Pública
c) Contabilidade Geral e Contabilidade Empresarial
d) Contabilidade Financeira e Contabilidade Patrimonial
e) Contabilidade Empresarial e Contabilidade de Custos

Justi cativa

3 - Considere as seguintes a rmativas:

I. A Lei nº 4.320/1964 é conhecida como Lei Geral de Finanças Públicas.


II. As NBC T SP são editadas pela CVM.
III. A LC nº 123/2006 institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S):

a) Apenas I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III

Justi cativa

4 - O CPC é uma entidade autônoma que foi criada:

a) Para dirimir con itos entre o CFC e a CVM no que se refere ao conteúdo técnico das normas contábeis.
b) Para auxiliar o governo federal no processo de scalização das sociedades de capital aberto.
c) Pela STN em face da necessidade de obter maior segurança quanto ao conteúdo técnico das normas contábeis.
d) Em decorrência do processo de globalização, que obrigou os países a instituírem comitês dessa natureza.
e) A partir da união de seis entidades que têm interesse no processo de normatização da Contabilidade.

Justi cativa

5 - Editado pela STN, o PCASP é:

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a) De uso obrigatório pela União, e facultativo para Estados, Distrito Federal e Municípios.
b) De uso obrigatório pela União e pelos Estados, e facultativo para Distrito Federal e Municípios.
c) De uso obrigatório pela União, pelos Estados e Municípios, e facultativo para o Distrito Federal.
d) De uso obrigatório pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.
e) De uso facultativo para todos os entes da federação, porque um plano de contas deve ser personalizado.

Justi cativa

6 - Assinale a opção que NÃO representa uma atribuição do CFC:

a) Manter o Cadastro Único de Contadores aptos ao exercício da pro ssão contábil.


b) Orientar, normatizar e scalizar o exercício da pro ssão contábil por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade.
c) Decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais.
d) Regular acerca dos princípios contábeis, do cadastro de quali cação técnica e dos programas de educação continuada.
e) Editar NBCs de natureza técnica e pro ssional.

Justi cativa

Glossário
INEXORÁVEL

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Aquilo cujo rigor não pode ser amenizado.

LEI Nº 10.406/2002

Art. 1177. Os assentos lançados nos livros ou chas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua
escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.

Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos
culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.

Art. 1178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos
à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.

Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos
poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor.

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