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1. Antecedentes
A internacionalização da economia é, segundo Hoarau (1995), um fenómeno antigo, ao
passo que a harmonização contabilística é umas preocupações recentes. O movimento
para a integração das economias nacionais começou no século XVI, assumindo uma
maior preponderância no século XIX. O estádio seguinte de desenvolvimento ocorreu
após a 2ª Guerra mundial, com a criação do GATT. De acordo com Tua (2000), o inicio
da harmonização internacional da informação financeira começa a gerar-se nos
Congressos Mundiais de profissionais de contabilidade, tendo o primeiro sido realizado
em 1904 em San Louis, nos EUA, e celebrados regularmente, de cinco em cinco anos,
desde então. É, no entanto, em meados do século XX que se situa a origem do processo
de harmonização.
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1.3 Vantagens e Desvantagens da Harmonização Contabilistica
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De facto a vertente privada ou Professional desempenhou um papel relevante no
processo de desenvolvimento das normas internacionais de contabilidade. De entre as
instituições privadas que se destacaram foram:
a) A primeira fase durou desde 1973 até 1989 a qual foi considerada como
antagónica, “período adormecido e flexível” em virtude desta fase descritiva, em
que foram emitidas 26 normas que incluíam, para quase os temas abordados,
duas ou mais alternativas aceitáveis de contabilização, razão pela qual esta fase
foi caracterizada pela elevada flexibilidade, isto é, um pais usava as normas do
IASB também podia usar as suas normas internas para registo de uma transacção
quando julgasse conveniente.
b) A segunda fase vigorou de 1989 a 1995 que foi apelidada como o “período
normativo” pelo facto de ser neste período em que foi criada a estrutura
conceptual para a preparação e apresentação das demonstrações financeiras, isto
é, foi introduzidos modelos que deviam ser adoptados para apresentação de
informação contabilística, oferecendo assim uma base para a redução de formas
diferenciadas de tratamentos contabilísticos alternativos que outrora permitidos.
Começa-se aqui, a elaboração de normas que substituem as anteriores.
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c) A terceira fase decorreu de 1995 a 2001, que foi apontada como o ”período de
reestruturação” foi caracterizada pela reelaboração de algumas normas existentes
com objectivo de tratar aspectos insuficientes nas normas anteriores, como o
caso de investimentos financeiros, despesas de investigação e de
desenvolvimento, leasing, valores imobiliários, etc.
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Bibliografia
Choi, Frederich, et al (2002). International Accounting. 4th edition, peintice Hall, USA.